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SEGUNDA FASE DO MODERNISMO Duração 1930 a 1945. Primeira obra Alguma Poesia. Primeiro autor Carlos Drummond de Andrade.

Segunda fase do modernismo By: Elayne Farias!

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SEGUNDA FASE DO

MODERNISMODuração – 1930 a 1945. Primeira obra – Alguma Poesia.

Primeiro autor – Carlos Drummond de Andrade.

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Equipe:

Elayne Farias

Humberto Araújo

Jailson Gonçalves Júnior Cordeiro

Angello Rodrigues

Pedro Ramos

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2ª Fase Modernista

A poesia percorreu um caminho de

amadurecimento. No aspecto formal, o verso

livre foi o melhor recurso para exprimir

sensibilidade do novo tempo, se caracteriza

como uma poesia de questionamento: da

existência humana, do sentimento de “estar-

no-mundo”, inquietação social, religiosa,

filosófica e amorosa.

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CONTEXTO HISTÓRICO

Conturbado momento histórico:

Vive-se a depressão econômica;

O avanço do nazifascismo;

II Guerra Mundial;

Getúlio Vargas ascende ao poder e se

consolida como ditador, no Estado Novo.

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CARACTERÍSTICAS

Amadurecimento e solidificação da poesia e

da prosa modernista.

Mistura do verso livre com formas tradicionais

de compor poemas.

Mistura da temática cotidiana com temática

histórico-social.

Revalorização da poesia simbolista.

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Portinari, O larador de Café (1939)

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MARCO INICIAL

Refletindo as preocupações

sociais e políticas que

agitavam o Brasil na época,

desenvolveu-se um tipo de

ficção que encaminhou

para o documentário social

e romance político. A

publicação, em 1928, de A

bagaceira, de José Américo

de Almeida.

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JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA

José Américo de Almeida nasceu em Areia, Paraíba, a 10 de janeiro de

1887. Era filho de Inácio Augusto de Almeida e de Josefa Leopoldina

Leal de Almeida. Faleceu na cidade de João pessoa a 10 de março de

1980. Membro da Academia Brasileira de Letras em 27 de outubro de

1966, foi empossado em 28 de junho de 1969.

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RACHEL DE QUEIROZ

Nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de

novembro de 1910. Em 1917, após uma

grande seca, muda-se com seus pais para o Rio

de Janeiro e logo depois para Belém do Pará.

Retornou para Fortaleza dois anos depois.

Publicou um volume de memórias em 1998.

Transforma a sua "Fazenda Não Me Deixes",

propriedade localizada em Quixadá, estado

do Ceará, em reserva particular do patrimônio

natural. Morreu em 4 de novembro de 2003,

vítima de problemas cardíacos, no seu

apartamento no Rio de Janeiro, dias antes de

completar 93 anos.

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JOSÉ LINS DO REGO

Nascido no Engenho Corredor, município paraibano de Pilar, filho de

João do Rego Cavalcanti e de Amélia Lins Cavalcanti, fez as primeiras

letras no Colégio de Itabaiana, no Instituto N. S. do Carmo e no

Colégio Diocesano Pio X na então cidade da Paraíba atual João

Pessoa. Em 1935, mudou-se para o Rio de Janeiro. Homem atuante,

participava ativamente da vida cultural de seu tempo. Em 1957, José

Lins morreu. Encontra-se sepultado no Cemitério de São João

Batista no Rio de Janeiro.

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JORGE AMADO

Jorge Leal Amado de Faria, nasceu em Itabuna –

Bahia no dia 10 de agosto de 1912 e faleceu

em Salvador – Bahia no dia 6 de agosto de 2001.

Ele é o autor mais adaptado da televisão brasileira,

verdadeiros sucessos como Tieta do

Agreste, Gabriela, Cravo e Canela. Foi para o Rio de

Janeiro, então capital da república, para estudar na

Faculdade de Direito da então Universidade do Rio

de Janeiro. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai ,

em Paris e em Praga. Escritor profissional, viveu

exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros.

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CARLOS DRUMMOND DE

ANDRADE

Nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em

31 de outubro de 1902. De uma família de

fazendeiros em decadência, estudou na

cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no

Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de

onde foi expulso por "insubordinação mental".

De novo em Belo Horizonte, começou a

carreira de escritor como colaborador

do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos

locais do incipiente movimento modernista

mineiro.

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Carlos Drummond De Andrade

NO MEIO DO CAMINHO

No meio do caminho tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

tinha uma pedra

meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento

na vida de minhas retinas tão fatigadas.

Nunca me esquecerei que no meio do

[caminho

tinha uma pedra

tinha uma pedra no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra.

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Vinicius de Moraes

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e

tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu

pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu

canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me

procure

Quem sabe a morte, angústia de quem

vive

Quem sabe a solidão, fim de quem

ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é

chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

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Cecília Meireles

Retrato

"Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

Em que espelho ficou perdida a minha face?"

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ASA BRANCA - (Luis Gonzaga)

Quando "oiei" a terra ardendo

Qual a fogueira de São João

Eu perguntei a Deus do céu, ai

Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornaia

Nem um pé de "prantação"

Por farta d'água perdi meu gado

Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca

Bateu asas do sertão

"Intonce" eu disse, adeus Rosinha

Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua

Numa triste solidão

Espero a chuva cair de novo

Pra mim vortar pro meu sertão

Quando o verde dos teus "óio"

Se "espaiar" na prantação

Eu te asseguro não chore não, viu

Que eu vortarei, viu

Meu coração

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FONTES

http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo

http://pensador.uol.com.br

http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil2-fase.htm

http://www.slideshare.net/clauheloisa/modernismo-11375938