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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010 III SÉRIE — Número 44 3.º SUPLEMENTO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o reconhe- cimento do Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique como pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis, cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e no disposto no n.° 1 do artigo 5 da Lei n.° 8/91, de 18 de Julho, e artigo 1 do Decreto n. o 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecida como pessoa jurídica a Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambique. Ministério da Justiça, em Maputo, 23 de Abril de 2008. — A Ministra da Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy. Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 28 de Setembro de 2010. — O Director Nacional, Eduardo Alexandre. ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS Direcção Nacional de Minas AVISO Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro, publicado no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento, faz-se saber que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos Minerais, de 23 de Setembro de 2010, foi atribuída à favor da Sociedade Aurora 2000, Limitada, a concessão Mineira n.º 3395C, válida até 16 de Setembro de 2035, para ouro, no distrito de Guro, província de Manica, com as seguintes coordenadas geográficas: IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». Vértices 1 2 3 4 5 6 7 8 Longitude 16º 59’ 00.00’’ 16º 59’ 00.00’’ 17º 01’ 00.00’’ 17º 01’ 00.00’’ 17º 02’ 00.00’’ 17º 02’ 00.00’’ 17º 00’ 00.00’’ 17º 00’ 00.00’’ 33º 10’ 00.00’’ 33º 12’ 00.00’’ 33º 12’ 00.00’’ 33º 11’ 00.00’’ 33º 11’ 00.00’’ 33º 09’ 00.00’’ 33º 09’ 00.00’’ 33º 10’ 00.00’’ Latitude Direcção de Assuntos Religiosos CERTIDÃO Certifico, que no livro A, folhas quatro do Registo das Confissões Religiosas, encontra-se registada por depósito dos estatutos sob número quatro, a Igreja Presbiteriana de Moçambique cujos titulares são: Jonas Ruben Ngomane – Presidente do Sínodo;Oriente Sibane – Presidente Interino do Conselho Sinodal; Mário Nyamuxwe – Vice-Presidente do Conselho Sinodal;Ernesto Langa – Adminis- trador da IPM. A presente certidão destina-se a facilitar os contactos com os organismos estatais, governamentais e privados, abrir contas bancárias, aquisição de bens e outros previstos nos estatutos da Igreja. Por ser verdade mandei passar a presente certidão que vai por mim assinada e seladas, com selo branco em uso nesta. Maputo, 2 de Fevereiro de 2007. — O Director Substituto, Simão Cananeu Chachuaio. Igreja Presbiteriana de Moçambique – SÍNODO Resolução n. o 1/2008, de 8 de Novembro Considerando a missão histórica que a Igreja Presbiteriana de Moçambique – doravante designada por IPM ou simplesmente Igreja – tem desempenhado no país e no mundo, na evangelização e no ecumenismo, na promoção da paz, da solidariedade, justiça e dignidade humana;

Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010 III SÉRIE — Número 44 ... · (Autonomia), a liderança da Igreja passou para ... Bíblia aberta, representativa da sua ... acção cristã:

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BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010 III SÉRIE — Número 44

3.º SUPLEMENTO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos requereu à Ministra da Justiça, o reconhe-cimento do Fórum dos Desmobilizados de Guerra de Moçambiquecomo pessoa jurídica, juntando ao pedido os estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verifica-se que se trata de umaassociação que prossegue fins lícitos, determinados e legalmente possíveis,cujo acto de constituição e os estatutos da mesma cumprem o escopo e osrequisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento.

Nestes termos e no disposto no n.° 1 do artigo 5 da Lei n.° 8/91, de 18de Julho, e artigo 1 do Decreto n.o 21/91, de 3 de Outubro, vai reconhecidacomo pessoa jurídica a Fórum dos Desmobilizados de Guerra deMoçambique.

Ministério da Justiça, em Maputo, 23 de Abril de 2008. — A Ministrada Justiça, Maria Benvinda Delfina Levy.

Direcção Nacional de Minas, em Maputo, 28 de Setembro de 2010. —

O Director Nacional, Eduardo Alexandre.

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS

Direcção Nacional de Minas

AVISO

Em cumprimento do disposto no artigo 14 do Regulamento da Lei de

Minas, aprovado pelo Decreto n.º 62/2006, de 26 de Dezembro,

publicado no Boletim da República, n.º 51, 1.ª série, 8.º suplemento,

faz-se saber que por despacho de S. Ex.ª a Ministra dos Recursos

Minerais, de 23 de Setembro de 2010, foi atribuída à favor da Sociedade

Aurora 2000, Limitada, a concessão Mineira n.º 3395C, válida até 16 de

Setembro de 2035, para ouro, no distrito de Guro, província de Manica,

com as seguintes coordenadas geográficas:

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetidaem cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, dondeconste, além das indicações necessárias para esse efeito, oaverbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicaçãono «Boletim da República».

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Vértices

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Longitude

16º 59’ 00.00’’16º 59’ 00.00’’17º 01’ 00.00’’17º 01’ 00.00’’17º 02’ 00.00’’17º 02’ 00.00’’17º 00’ 00.00’’17º 00’ 00.00’’

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Latitude

Direcção de AssuntosReligiosos

CERTIDÃO

Certifico, que no livro A, folhas quatro doRegisto das Confissões Religiosas, encontra-seregistada por depósito dos estatutos sob númeroquatro, a Igreja Presbiteriana de Moçambiquecujos titulares são:

Jonas Ruben Ngomane – Presidente doSínodo;Oriente Sibane – Presidente Interino doConselho Sinodal;

Mário Nyamuxwe – Vice-Presidente doConselho Sinodal;Ernesto Langa – Adminis-trador da IPM.

A presente certidão destina-se a facilitar oscontactos com os organismos estatais,governamentais e privados, abrir contasbancárias, aquisição de bens e outros previstosnos estatutos da Igreja.

Por ser verdade mandei passar a presentecertidão que vai por mim assinada e seladas,com selo branco em uso nesta.

Maputo, 2 de Fevereiro de 2007. — ODirector Substituto, Simão Cananeu Chachuaio.

Igreja Presbiteriana deMoçambique – SÍNODO

Resolução n.o 1/2008, de 8 deNovembro

Considerando a missão histórica que a IgrejaPresbiteriana de Moçambique – doravantedesignada por IPM ou simplesmente Igreja –tem desempenhado no país e no mundo, naevangelização e no ecumenismo, na promoçãoda paz, da solidariedade, justiça e dignidadehumana;

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (106)

Considerando as profundas transformaçõesocorridas no seio da Igreja, no país e no mundoem geral, desde a aprovação da anteriorconstituição da IPM, a 3 de Agosto de 1963;

Havendo necessidade de prosseguir com amaterialização do princípio presbiteriano IgrejaReformada sempre se Reformando;

Havendo necessidade de adequar a estrutura,organização e demais princípios aos desafiosactuais da missão de anunciar a Boa Nova àactual dinâmica;

Usando da competência que lhe é atribuídapelo artigo 116 da constituição da IPM, de 3 deAgosto de mil novecentos e sessenta e três, oSínodo determina:

1. É aprovada a Constituição da IPM, anexaà presente Resolução e que dela faz parteintegrante.

2. É revogada a Constituição da IPMaprovada em 3 de Agosto de 1963 e todos osdemais dispositivos que contrariem a presenteconstituição.

A presente constituição entra imediatamenteem vigor.

Maputo, oito de Novembro de 2008. – OPresidente do Sínodo, Rev. Jonas RubenNgomane.

Igreja Presbiterianade Moçambique

(Aprovada pela Resolução do Sínodon.o 1/2008, de 8 de Novembro)

E da parte de Jesus Cristo, que é a fieltestemunha, o primogénito dos mortos e oPríncipe dos reis da terra! Àquele que nos ama,e no seu sangue nos lavou dos nossos pecados,e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai;a Ele glória e poder, para sempre! Ámen.(Apocalipse 1:5-6)

Prefácio

A Igreja Presbiteriana de Moçambique(IPM), fundada como “Missão Suíça”, em miloitocentos e oitenta e sete, foi obra demissionários, filhos da nossa terra, entãoemigrantes na região do Transval, onde tiveramcontacto com o Evangelho e converteram-se.Em contacto com a família e a gente da sua terra,eles entregaram-se ao trabalho missionário efundaram as primeiras comunidades do que viriaa ser a IPM. Josefa Mhalamhala, LoiceXintomana, Eliachibe Madlakusasa, JimboyXimungana, entre outros, contam-se entre osabnegados primeiros missionários a quem sedeveu a emergência dessas comunidades. Maistarde, a pedido destes missionários africanos,missionários suíços que já actuavam na regiãodo Transval vieram apoiar as pequenascomunidades cristãs no Sul de Moçambique.

Assim, a IPM desenvolveu-se tambémgraças ao trabalho missionário das IgrejasReformadas da Suíça Romande, particularmentedos Cantões de Vaud e Nauchatêl, através dosprimeiros enviados, Ernest Creux e PaulBerthoud, em mil oitocentos e setenta e cinco, e

mais tarde, Paul Berthoud, Arthur Grandjean eHenri-Alexandre Junod que vieram estabelecer-se nos anos mil oitocentos e oitenta e sete a miloitocentos e oitenta e nove. Mas desde milnovecentos e quarenta e oito, ano do “Lumuku”(Autonomia), a liderança da Igreja passou paraas mãos dos moçambicanos, embora atransferência completa dos meios da “MissãoSuíça” para a IPM tenha se concretizado muitomais tarde, com a Convenção de mil novecentose setenta.

O trabalho evangelístico com recurso alínguas locais, a educação formal e informal, e oenvolvimento profundo em empreendimentossociais contribuíram grandemente para aformação duma consciência de cidadania entreos membros da IPM. Esta peculiar acçãoevangelística da IPM num tempo em que o paísainda estava sob a dominação colonial tem sidoreconhecida ao nível nacional, como tendocontribuído para a emergência do nacionalismoem Moçambique. Com efeito, os esforços eprogramas educacionais da Igreja contribuíramnão somente para suprir as imensasnecessidades educacionais mas também paraoferecer uma formação alternativa ao do sistemacolonial, tendo contribuído para o despertar devárias lideranças nacionalistas. EduardoMondlane, arquitecto da nação moçambicana,permanece um símbolo e marco inspirador dessaobra.

Foi por esse empenho e ambienteevangelístico que a IPM atraiu também a atençãoe a perseguição da polícia política colonial (aPIDE), que resultou em prisões de membros edirigentes da Igreja. O pastor ZedequiasManganhela, primeiro presidente do ConselhoSinodal, e o ancião José Sidumo acabarammártires, tendo morrido em prisão, sob torturasinfringidas pela PIDE, em mil novecentos esetenta e dois.

Hoje, a IPM continua a proclamar o Reinode Deus, um Reino de Paz e de Justiça paratodos e representa uma maneira moçambicanade caminhar como igreja cristã reformada,comprometida com a fé ecuménica e promotorado testemunho engajado do Evangelho de JesusCristo. Para isso fortalece os fundamentosessenciais da vida eclesial e promove a formaçãocontínua de sua identidade doutrinária, litúrgicae evangelística e busca o estabelecimento deparcerias que viabilizem a sua acção.

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

Àquele que é poderoso para fazer tudo muitomais abundantemente, além daquilo que pedimosou pensamos, segundo o poder que em nósopera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo,em todas as gerações, para todo o sempre, Ámen.(Ef. 3: 20-21).

ARTIGO PRIMEIRO

(Igreja)

A Igreja Presbiteriana de Moçambique,adiante designada IPM:

a) É um ramo da Igreja Universal de JesusCristo que se governa, sustenta e sepropaga por si mesma;

b) Aceita, defende e promove a tradiçãopresbiteriana conforme incorporadanos Credos da Igreja Universal,representadas nas confissõeshistóricas das igrejas reformadas.

ARTIGO SEGUNDO

(Natureza e sede)

Um) A IPM é uma pessoa colectiva, dedireito privado, sem fins lucrativos, comautonomia administrativa, financeira epatrimonial que se rege pelas disposições dapresente constituição, seus regulamentos edemais legislação em vigor na República deMoçambique.

Dois) A IPM é constituída por um conjuntode paróquias implantadas em todo o país eadopta, na sua gestão, a forma representativa,participativa e conciliar.

Três) A IPM tem a sua sede na AvenidaAhmed Sekou Touré, número mil oitocentos evinte e dois, na cidade de Maputo.

ARTIGO TERCEIRO

(Símbolo)

O símbolo da IPM é constituído por:

a) Mapa de Moçambique, representativoda sua abrangência nacional;

b) Cruz, representativa da morte vicáriade Cristo;

c) Pomba branca, representativa da suainspiração no Espírito Santo;

d) Bíblia aberta, representativa da suabase nas Escrituras Sagradas;

e) Cálice, representativo da comunhãocom os santos;

f) Mar, representativo da abertura da Igrejapara o mundo; e

g) IPM, sigla da Igreja Presbiteriana deMoçambique.

ARTIGO QUARTO

(Representação)

Um) A IPM é representada em juízo e foradele, activa e passivamente, pelo presidente doConselho Sinodal.

Dois) Nas suas ausências e impedimentos,o presidente do Conselho Sinodal é substituídopelo vice-presidente do Conselho Sinodal.

ARTIGO QUINTO

(Missão)

A missão da IPM traduz-se na grandecomissão de Jesus, quando disse: “Ide, ensinaitodas as nações, baptizando-as em nome doPai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-

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902 — (107)8 DE NOVEMBRO DE 2010

-as a guardar as coisas que eu vos tenhomandado e eis que eu estou convosco todos osdias, até à consumação dos séculos” (Mt 28:18-20).

ARTIGO SEXTO

(Objectivos)

Os objectivos da IPM são:

a) Proclamar a Boa Nova em JesusCristo, ao indivíduo e à sociedade;

b) Celebrar o culto a Deus Pai, Filho eEspírito Santo, em espírito everdade;

c) Ministrar os sacramentos do Baptismoe da Santa Ceia;

d) Preparar, através do ensino e dadoutrina, os seus membros para asua missão no mundo;

e) Promover a unidade e a comunhão detodos os cristãos;

f) Participar com acções concretas napromoção e desenvolvimento dajustiça, da paz e da valorização doser humano e da vida.

ARTIGO SÉTIMO

(Posições doutrinárias e litúrgicas)

A IPM valoriza a primazia da prática doEvangelho e a prioridade do amor e da justiçasobre as formulações teológicas e adopta,entretanto, algumas posições doutrinárias e deacção cristã:

a) Proclama a obra redentora de Deusexpressa na vida, na morte e naressurreição de Jesus Cristo comodom supremo do amor de Deus aomundo;

b) Afirma que esta obra redentora de Deusse expressa na Igreja, o corpo deCristo, uma comunidade de fé, amore esperança; de reconciliação efraternidade, de perdão e ajudamútua; de liberdade e alegria; decomunhão e de serviço ao serhumano;

c) Conforme a tradição apostólica, adoptadois sacramentos, o Baptismo e aSanta Ceia, ambos meios de graçaeficaz pela actualização da morte eressurreição de Jesus Cristo; oBaptismo para o indivíduo, uma sóvez, e a Santa Ceia para acomunidade;

d) Adopta o Baptismo por aspersão masreconhece outras formas quando setratar de admissão de novosmembros em sua comunhão pormotivo de transferência;

e) Adopta o Baptismo de criançassustentando que é por ele que acomunidade e pais assumem aincorporação da criança no Corpode Cristo;

f) Celebra o culto comunitário e adopta aProfissão de Fé como confirmaçãodos votos baptismais por aqueles

que foram baptizados e comoexpressão de seu desejo de inserir--se livremente nos diversosministérios da Igreja;

g) Reconhece que o ministério da Igrejatotal não pode ser reduzido aoministério pasto-ral, mas que adiversidade de dons e vocações doEspírito é concedida a todos osmembros do povo de Deus, semexclusão de nenhum deles pormotivo de sexo, raça, etnia, filiaçãopolítica, e de posição social;

h) Reconhece a necessidade de orientaçãopastoral e pedagógica maisuniforme, para mais eficientetestemunho do Reino de Deus eedificação das comunidades;

i) Admite a bênção matrimonial e tambémcelebra casamento com efeito civilnos termos da lei;

j) Entende que a cerimónia do funeraldeve ser um culto de acção de graçase louvor a Deus pela vida da pessoafalecida, enfatizando, nestacelebração, a eficácia da mortevicária de Jesus Cristo e a crença naressurreição como ponto central detoda celebração litúrgica. Por isso,não pratica cultos nem missas aosdefuntos.

ARTIGO OITAVO

(Ministérios)

A IPM procura vivificar a pessoa humanaem todos os aspectos, levando a cabo osseguintes Ministérios:

a) Ministério Pastoral, proclamando oEvangelho e convidando os homensa viver segundo as EscriturasSagradas;

b) Ministério ao Serviço dos Doentes,visitando, confortando, assistindomaterial e espiritualmente os doentese orando pela melhoria do seuestado de saúde;

c) Ministério das Actividades Sociais, nosdomínios da saúde, educação ecombate ao alcoolismo e às drogas;

d) Ministério da Solidariedade,promovendo acções debenemerência e de caridade para comtodas as pessoas moralmenteabatidas em virtude de doença,morte, pobreza ou qualquer outrotipo de adversidades, calamidades eperturbações sociais.

ARTIGO NONO

(Cultos especiais)

Um) A IPM celebra cultos especiais porocasião dos seguintes dias festivos:

a) Natal;b) Domingo de Ramos;c) Sexta-feira Santa;d) Páscoa;

e) Ascensão do Senhor;f) Pentecostes;g) Acção de Graças.

Dois) São ainda considerados cultosespeciais, nomeadamente, os que se celebrampor ocasião do dia de:

a) Animação Teológica;b) Oração das Senhoras;c) Cruz Azul;d) Criança;e) Madodana;f) Juventude;g) Activistas;h) Reforma;i) Bíblia;j) Evangelização.Três) A IPM poderá ainda, no seu calendário

litúrgico, institucionalizar outras datas festivasque se mostrem necessárias por virtude docrescimento do Ministério.

CAPÍTULO II

Dos membros

Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é olavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto,a tira; e limpa toda aquela que dá fruto. Vós jáestais limpos, pela palavra que vos tenho falado.Estais em mim, e eu em vós; como a vara de simesma não pode dar fruto, se não estiver navideira, assim também vós, se não estiverdesem mim. Eu sou a videira, vós as varas; quemestá em mim, e eu nele, esse dá muito fruto;porque sem mim, nada podeis fazer. (João 15:1-5).

ARTIGO DÉCIMO

(Qualidade de membro)

Um) É membro da IPM toda a pessoa quetenha recebido o Baptismo em nome do Pai, doFilho e do Espírito Santo, regularmente admitidanos termos da presente Constituição.

Dois) Os membros da IPM podem sercomungantes ou não comungantes.

Três) É membro comungante aquele que, paraalém do baptismo, tiver feito a profissão de fé.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Aquisição da qualidade de membro)

A qualidade de membro da IPM adquire-sepor uma das formas seguintes:

a) Baptismo em criança;b) Profissão de Fé e Baptismo em adulto;c) Transferência de outras comunhões

reconhecidas, nos termos do artigodécimo, da presente Constituição;

d) Reabilitação de membro que houversido excomungado.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Perda de qualidade de membro)

Um) São causas da perda de qualidade demembro da IPM as seguintes:

a) Renúncia;b) Abandono por um período superior a

um ano;

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c) Excomunhão;d) Aquisição da qualidade de membro

de outra confissão religiosa; ee) Morte.

Dois) A perda de qualidade de membro comfundamento nas alíneas b) e c) do númeroanterior, só poderá ocorrer por decisão doConsistório, devendo esta ser comunicada atodas as paróquias.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Direitos dos membros)

Um) Todos os membros da IPM têm direito a:

a) Participar dos cultos e de actividadesespirituais, sociais, recreativas eculturais;

b) Receber instrução religiosa, orientaçãoe assistência espiritual.

Dois) Somente aos membroscomungantes têm o direito a:

a) Participar da Santa Ceia;b) Participar, tomar palavra e votar em

Assembleia Geral da Paróquia;c) Eleger e ser eleito para desempenhar

funções de liderança e de direcçãoem todos os níveis, nos termos doregulamento eleitoral;

d) Celebrar cultos de domingo, oraçõese demais actos solenes;

e) Auxiliar o Pastor na celebração desacramentos.

Três) Os direitos mencionados no númeroprecedente podem ser suspensos por decisãodisciplinar ou por medida administrativa, quandose chegar à conclusão de que o membro nãomais conserva a fé professada.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Deveres dos membros)

Todos os membros da IPM devem:a) Obedecer aos princípios da presente

constituição, estatutos e demaisregulamentos;

b) Testemunhar, por palavras e obras, oReino de Deus no mundo,trabalhando para a paz, justiça,liberdade e promoção da dignidadehumana;

c) Responder ao chamamento de Deuspara o serviço aos outros;

d) Levar uma vida irrepreensível, empalavras e obras, dentro e fora daIgreja, conforme os princípios dasSagradas Escrituras;

e) Participar activamente das reuniõessemanais de orações na zona,estudos bíblicos e demaisactividades;

f) Contribuir material e/ou financeira-mente para a sustentação dasactividades da Igreja;

g) Testemunhar e disseminar a fé cristã,dentro e fora da Igreja;

h) Levar ao Baptismo, seus filhos edependentes.

CAPÍTULO III

Dos oficiais

Porque nós somos cooperadores de Deus.Apascentai o rebanho de Deus que está entrevós, tendo cuidado dele, não por força, masvoluntariamente; nem por torpe ganância, masde ânimo pronto. Se alguém deseja o episcopado,excelente obra deseja. Convém, pois, que oobreiro seja irrepreensível, cônjuge de umapessoa, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro,apto para ensinar, não dado ao vinho, nãoespancador, não cobiçoso de torpe ganância, masmoderado; não contencioso, não avarento. (ICor. 3: 9, I Ped. 5: 2-3 e I Tim. 3:1-3).

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Disposições gerais)

Um) Todos os membros da IPM participamdos ministérios que Jesus Cristo concedeu àIgreja e exercitam os dons espirituais para aedificação da comunidade.

Dois) A Igreja exerce as suas funções naesfera da doutrina, gestão e assistência espiritual,mediante oficiais que se classificam em Obreirose Anciãos.

Três) Os Obreiros da IPM são oficiaisvocacionados especialmente para o serviço doEvangelho, consagrados vitaliciamente pelaIgreja, e compreendem:

a) Pastores;b) Evangelistas; ec) Instrutores.

Quatro) O Pastor é consagrado pelo SínodoGeral; o Evangelista e o Instrutor peloPresbitério, com consentimento do SínodoGeral; e o Ancião pelo Pastor da Paróquia, comconsentimento do Presbitério.

Cinco) Estes ofícios, de Obreiros e Anciãos,são perpétuos, mas as funções de Ancião sãotemporárias.

Seis) Os diversos ofícios indicam funçõesdiversas e não graus diferentes de dignidade noserviço pelo Evangelho.

Sete) Os obreiros – Pastor, Evangelista ouInstrutor – independentemente do local ouresponsabilidades específicas que realizam,estão a serviço de todos os ministérios da Igreja,realizando tarefas que se julgarem necessáriaspara a materialização da missão da Igreja.

Oito) Podem ser consagrados homens oumulheres para exercer os ofícios estipulados nonúmero dois do presente artigo.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Pastor)

O Pastor preside à celebração dossacramentos, é servidor da apostolicidade e daunidade do ensino, do culto e da vidacomunitária. Tem a responsabilidade de direcçãona missão da Igreja. Sempre em comunhão comos anciãos e toda a comunidade, zela peloexercício regular dos vários ministérios daIgreja.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Evangelista)

O Evangelista, sob a supervisão de umPastor, é responsável pelo ensino da Palavra e,juntamente com os anciãos, vela pela vidaespiritual e disciplinar e pela administração daIgreja.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Instrutor)

O Instrutor, sob a supervisão de um pastor,é responsável pelo ensino da Palavra e pelaEducação Cristã direccionadas às crianças,adolescentes e jovens.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Ancião)

Um) O Ancião é responsável, juntamentecom o pastor pela vida espiritual e disciplinar epela administração da igreja e constitui, com oPastor e os demais Obreiros, o Consistório.

Dois) O Ancião será eleito, em escrutíniosecreto, por uma assembleia de membroscomungantes em plena comunhão, para ummandato de cinco anos, podendo ser reeleito,conforme os procedimentos regulares.

Três) As funções de Ancião cessam quando:a) Terminar o mandato e não for reeleito;b) Mudar-se para lugar que o

impossibilite de exercer o cargo;c) Faltar sem justificação, durante seis

meses, nas reuniões do Consistório;d) For exonerado administrativamente

pelo Consistório ou a seu pedido,ouvida a Assembleia da Paróquia;

e) Perder a qualidade de membro daIgreja; e

f) Renunciar ao ofício.Quatro) O Ancião que tenha cessado as

funções pelas razões indicadas nas alíneas a) eb) do número anterior passa à disponibilidadeactiva, podendo, no gozo dos privilégios do seuofício:

a) Tomar parte na consagração deoficiais;

b) Ser convidado para participar nasreuniões do Consistório; e

c) Integrar comissões de trabalho daIPM.

Cinco) O Ancião conserva os privilégios donúmero anterior, ainda que transferido paraoutra paróquia.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Candidatos a obreiros)

O candidato a Obreiro da IPM deve satisfazeras seguintes exigências:

a) Ter formação teológica adequada eminstituição reconhecida pela IPM;

b) Declarar que aceita e se submete àposição teológica, doutrinária elitúrgica da IPM;

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902 — (109)8 DE NOVEMBRO DE 2010

c) Submeter-se a um estágio probatório,definido nos termos regulamentaresda respectiva carreira; e

d) Reunir os demais requisitos estabe-lecidos pelo Sínodo Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Carreira dos obreiros)

Um) Os Obreiros da IPM podem serenquadrados em três carreiras profissionaisespecíficas, designadamente:

a) Carreira de Pastor;b) Carreira de Evangelista; ec) Carreira de Instrutor.

Dois) Os demais trabalhadores da IPM serãoenquadrados em carreiras profissionais emregime geral aplicável na República deMoçambique.

Três) O qualificador de funções das carreirasreferidas no número um do presente artigo seráestabelecido em regulamento a ser aprovado peloSínodo Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Incompatibilidade)

Um) Todos os Obreiros da IPM estãointerditos de, enquanto estiverem no activo,exercer em paralelo, as seguintes actividades:

a) Funções em órgão de soberania;b) Funções ou liderança político-

-partidária; ec) Militância em forças de Defesa e

Segurança.Dois) Pretendendo exercer as funções

estipuladas no número anterior, o Obreiro deverásolicitar a sua escusa do ministério da Igrejapelo período que durar tal exercício.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Colégio de obreiros)

Os obreiros da IPM poderão se associar,conforme a carreira profissional de cada um, emColégios de Pastores, de Evangelistas ou deInstrutores.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

(Competências dos Colégiosde Obreiros)

Um) Os membros de cada um dos colégiosreúnem-se pelo menos três vezes por ano, coma finalidade de:

a) Auxiliarem-se mutuamente, por meiode discussões, de estudos emcomum, sobre assuntos de Teologia,de Doutrina e de prática doministério;

b) Exortarem-se mutuamente numespírito fraterno, perante tentações;

c) Pronunciar-se sobre matérias deDisciplina relativos a seus membrose outros assuntos, a pedido dosórgãos da Igreja.

Dois) Cabe especificamente ao Colégio dePastores pronunciar-se sobre matérias deDoutrina e Liturgia a pedido dos órgãos da Igreja.

Três) Os Colégios de Obreiros têm apossibilidade de apresentar propostas no SínodoGeral, mas não podem tomar decisões.

Quatro) Cada Colégio de Obreiros indicadois representantes para o Sínodo Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Eleições e convocação dos Colégios)

Um) Os Colégios elegem, por mandatos decinco anos, seus próprios presidentes, vice--presidentes e secretários.

Dois) Os Colégios são convocados pelosseus respectivos presidentes, por meiosconsiderados mais expeditos e com umaantecedência mínima de trinta dias.

CAPÍTULO IV

Da organização

Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que teassentas só, e todo o povo está em pé diante deti, desde a manhã até à tarde? Não é bom o quefazes. Totalmente desfalecerás, assim tu, comoeste povo que está contigo. Este negócio é muitodifícil para ti; tu, só, não o podes fazer. Procurahomens capazes e põe-nos sobre eles pormaiorais de mil, maiorais de cem, maiorais decinquenta e maiorais de dez. (Êxodo 18:14-21)

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Enumeração dos órgãos)

Os órgãos da IPM são os seguintes:a) O Sínodo Geral;b) O Conselho Sinodal; ec) O Conselho de Verificação.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Caracterização e composiçãodos órgãos)

Um) O Sínodo Geral é o órgão deliberativoconstituído pelos seguintes elementos:

a) Obreiros que são presidentes dosConsistórios Gerais;

b) Um ou mais delegados por cadaParóquia, conforme estabelecido noartigo trigésimo quinto da presenteconstituição;

c) Dois representantes das sociedadesinternas;

d) Presidentes e secretários dascomissões de trabalho; e

e) Dois representantes de cada Colégiode Obreiros.

Dois) O Conselho Sinodal é o órgãoexecutivo e de administração da IPM,constituído pelos seguintes elementos:

a) Presidente, que é um Pastor;b) Vice-presidente, que é um Pastor;c) Presidentes dos Presbitérios;d) Presidentes das sociedades internas;e) Representante dos delegados;f) Chefe do Departamento de

Administração e Finanças;g) Chefe do Departamento de Evan-

gelização e Missões; e

h) Chefe do Departamento dePlanificação e Desenvolvimento.

Três) O Conselho de Verificação é o órgãode fiscalização da IPM, constituído pelosseguintes elementos:

a) Presidente, que é Pastor;b) Vice-Presidente, que é Ancião;c) Contabilista ou auditor encartado há

mais de cinco anos;d) Jurista encartado há mais de cinco

anos; ee) Relator, que é Ancião.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Concílios)

Um) Os Concílios da IPM são assembleiasconstituídas por Obreiros e Anciãos.

Dois) Estes Concílios são: Consistório,Presbitério, Sínodo e Sínodo Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Autoridade da Igreja)

Um) A autoridade da IPM é exercida pelosConcílios, constituídos por Obreiros e Anciãos.

Dois) Os Concílios estabelecem-se emgradação hierárquica ascendente:

a) O Consistório, que exerce autoridadesobre a paróquia;

b) O Presbitério, que exerce autoridadesobre os Consistórios que ointegram;

c) O Sínodo, que exerce autoridadesobre os Presbitérios que ointegram;

d) O Sínodo Geral, que exerce autoridadesobre todos os Concílios e Oficiaisda Igreja.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Competências dos Concílios)

Compete aos Concílios:a) Supervisionar, a seu nível, o trabalho

da Igreja, garantindo a suaconformidade com a constituição edemais normas da IPM;

b) Exigir obediência à Palavra de Deus;c) Admitir pessoas ao gozo de privilégios

eclesiásticos ou deles privá-las;d) Examinar as actas dos concílios que

lhes são imediatamente inferiores,compelindo-os à sua apresentaçãopara tal fim;

e) Rever, em grau de recurso, asdeliberações dos que lhes sãoimediatamente inferiores.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Outros organismos)

Um) À semelhança do nível do SínodoGeral, existem ao nível dos outros Concílios (oSínodo, o Presbitério e o Consistório) asinstâncias de execução, realizadas porComissões Executivas, e de fiscalização,realizadas por Comissões de Verificação.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (110)

Dois) Tanto as Comissões Executivas comoas Comissões de Verificação subordinam-sedirectamente ao respectivo Concílio, a quemprestam contas.

Três) Ao nível da paróquia existe ainda aAssembleia da Paróquia, composta por todosos membros comungantes em plena comunhão,a quem o Consistório e a Comissão deVerificação a este nível prestam contas.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Comissões Executivas)

Um) A Mesa do Presbitério e a Mesa doSínodo constituem-se, no intervalo entre asreuniões dos respectivos Concílios, emComissões Executivas.

Dois) Os Concílios, no intervalo entre suasreuniões, são representados pelas suasComissões Executivas, a quem compete, velarpela fiel observância e execução dasdeliberações conciliares, podendo decidir sobrecasos urgentes, que entretanto deverão sersubmetidos à homologação do respectivoConcílio.

Três) As Comissões Executivas, ou qualquerum dos seus integrantes poderão cessar asfunções antes do fim do seu mandato, pordeliberação do respectivo Concílio, sendonecessário o voto favorável de dois terços dosseus membros e, nomeadamente, nos seguintescasos:

a) Falta grave que ponha em causa ofuncionamento normal ou a imageme o bom nome da IPM;

b) Quando a sua actuação viole osprincípios estabelecidos na presenteconstituição.

Quatro) Os oficiais que individualmentesejam responsabilizados nos termos do númeroanterior tornam-se, assim, inelegíveis a qualquerórgão da IPM, por cinco anos, se período maiornão for deliberado pelo respectivo Concílio.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Conselho de Verificação)

Um) São competências do Conselho deVerificação as seguintes:

a) Verificar a conformidade com a lei ecom a presente constituição, dasdeliberações e demais actosnormativos dos órgãos da Igreja;

b) Auditar a execução orçamental daIgreja;

c) Emitir parecer sobre o relatório deactividades, balanço e de contasantes da sua apresentação ao SínodoGeral.

Dois) As competências descritas no númeroanterior aplicam-se, com as necessáriasadaptações, cada uma a seu nível, às Comissõesde Verificação.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Comissões de trabalho)

Um) Os Concílios poderão nomearcomissões de trabalho, que os assistem narealização de matérias especializadas.

Dois) Distinguem-se entre comissões decarácter permanente, aquelas que têm duraçãoigual ao mandato dos Concílios, e as comissõesad hoc, aquelas que se dissolvem quandotermina o trabalho para o qual foram criadas.

Três) Todas as comissões deverão prestarcontas do seu trabalho a cada reunião ordináriado respectivo Concílio, ou quando este o exigir.

Quatro) As funções, competências eatribuições das comissões permanentes serãoindicadas no regulamento apropriado, aprovadopelo Sínodo Geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Delegados aos Concílios)

Um) Os delegados são Anciãos eleitos para,junto com os Obreiros, representarem aParóquia no Presbitério, no Sínodo, e no SínodoGeral.

Dois) Os delegados serão eleitos peloConsistório, dentre os seguintes oficiais:

a) Vice-presidente;b) Secretário ou secretário adjunto;c) Tesoureiro ou tesoureiro adjunto;d) Presidente de Zona; ee) Presidente da Comissão de

Evangelização.Três) O número de delegados de cada

Paróquia aos Concílios será proporcional aonúmero de membros comungantes que tiver,correspondendo a um delegado por cadaduzentos e cinquenta membros.

Quatro) O número mínimo de delegados éum e o máximo quatro, independentemente donúmero dos membros comungantes.

Cinco) Outras pessoas poderão serconvidadas aos Concílios, mas não terão direitoa voto.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Paróquia)

Um) O estabelecimento de uma Paróquia éprerrogativa do Sínodo Geral, sob proposta dacomunidade interessada, que tenha o aval dorespectivo Presbitério.

Dois) Poderá constituir-se numa Paróquia,quando a comunidade reunir:

a) Um número estável de membros quepermita realizar as funçõesfundamentais duma Paróquia;

b) Estabilidade orçamental e financeiraque permita cobrir, pelo menos, asdespesas correntes, incluindosalários de Obreiros.

ARTIGO TRIGÉSIMO SÉTIMO

(Consistório)

Um) O Consistório tem como suas principaisatribuições:

a) Admitir, transferir, disciplinar edemitir membros;

b) Velar pela fé e conduta da comunidadesob sua direcção, para que nenhum

membro negligencie o ensino e asnormas da Igreja, e para que os paisnão se descuidem de levar seusfilhos ao Baptismo;

c) Organizar e supervisionar o ensinoaos catecúmenos;

d) Organizar a eleição de Anciãos,discipliná-los e velar para quecumpram os seus deveres;

e) Eleger a Mesa do Consistório; o(s)delegado(s) ao Presbitério, Sínodo,e Sínodo Geral; os presidentes dasComissões de trabalho doConsistório;

f) Receber os Obreiros designados peloSínodo;

g) Supervisar toda a administraçãopatrimonial e financeira da Paróquia,examinando as actas e contas detodas as organizações internas daParóquia;

h) Cumprir e fazer cumprir asdeliberações dos Concíliossuperiores, designadamente, oPresbitério, o Sínodo e o SínodoGeral;

i) Manter registos actualizados de todoo movimento eclesiástico,nomeadamente, a admissão,transferência e demissão demembros; o registo, em actas, dasdeliberações do Consistório e daAssembleia da Paróquia;

j) Organizar e manter em boa ordem osarquivos, registos e estatística daIgreja;

k) Organizar e manter em dia o registode membros;

l) Criar, acompanhar, juntar, agruparzonas e igrejas locais;

m) Elaborar e executar o plano anual deactividades e orçamento daParóquia;

n) Submeter à apreciação da Assembleiada Paróquia o relatório deactividades e contas, incluindoinformações sobre o movimentogeral eclesiástico do ano findo.

Dois) O Consistório é presidido por umpastor, nomeado pelo Sínodo Geral, que écoadjuvado por um vice-presidente, eleito peloConsistório dentre os seus membros.

Três) A Mesa do Consistório é constituída,pelo menos, pelo presidente, vice-presidente,secretário, e presidente da Comissão deFinanças.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Assembleia Geral da Paróquia)

Um) A Assembleia Geral da Paróquia é umareunião de todos os membros comungantes, emplena comunhão, que se encontram,ordinariamente, duas vezes por ano para, dentreoutros assuntos:

a) Aprovar o plano anual e o relatórioanual de actividades da Paróquia;

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902 — (111)8 DE NOVEMBRO DE 2010

b) Avaliar o desempenho do Consistórioe Obreiros da Paróquia;

c) Receber os Obreiros que o Sínodoconfia à Paróquia;

d) Receber os Anciãos eleitos pelasZonas e assistir à sua consagração.

Dois) A Assembleia Geral da Paróquia éconvocada pelo Consistório, com umaantecedência mínima de trinta dias, e presididapor um membro de pleno direito, que não sejaAncião, escolhido por esta Assembleia.

Três) Na convocatória da Assembleia Geralda Paróquia devem ser claramente indicados ospontos de agenda sobre os quais incidirão todasas discussões.

Quatro) Todos os Anciãos e Obreiros emserviço na Paróquia deverão estar presentes nassessões da Assembleia Geral.

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Presbitério)

Um) O Presbitério é o concílio constituídopor Obreiros e anciãos, representando paróquiasde uma região determinada pelo Sínodo Geral.

Dois) O Presbitério é convocado com umaantecedência mínima de trinta dias e é presididopelo seu presidente.

Três) Para o estabelecimento e funcionamentode um Presbitério será exigido um númeromínimo de quatro Paróquias.

Quatro) O Presbitério elegerá, dentre osAnciãos das Paróquias que o integram, umsecretário e um tesoureiro.

Único. Tanto o secretário como o tesoureironão devem acumular as suas funções com iguaisfunções ao nível da Paróquia, do Sínodo, ou doSínodo Geral.

Cinco) Os Obreiros aposentados podemparticipar das sessões do Presbitério da áreaonde residem habitualmente, sendo-lhes, porém,vedado o direito de voto.

Seis) A Mesa do Presbitério é compostapelos seguintes membros:

a) Presidente;b) Vice-presidente;c) Secretário;d) Tesoureiro.

Sete) O Presbitério tem como suas principaisatribuições:

a) Analisar e acompanhar o andamentoda missão evangelística nas suasparóquias;

b) Analisar e acompanhar todo omovimento eclesiástico e financeirodas paróquias do presbitério;

c) Ouvir, analisar e decidir sobreassuntos que lhe são apresentadospelos Consistórios das paróquias;

d) Submeter ao Sínodo os assuntos que,sendo apresentados pelosConsistórios Gerais, não puderemser dirimidos a seu nível ouultrapassem as suas competências;

e) Velar pela execução das decisões doSínodo ou Sínodo Geral que devamser implementadas pelos Consis/tórios;

f) Executar tarefas que lhe sãoacometidas pelo Sínodo;

g) Examinar as actas dos Consistórios ecomissões sob sua supervisão,verificando a conformidade de suasactividades e actos com aConstituição da IPM e demaisdeliberações dos Concíliossuperiores;

h) Mobilizar meios para o progresso dotrabalho geral;

i) Auxiliar o sustento pastoral dasParóquias com recursos escassos;

j) Estabelecer e sustentar trabalho deevangelização dentro do seuterritório;

k) Propor aos Concílios superiores asmedidas que julgue vantajosas paratoda a Igreja.

Oito) O Presbitério reúne-se ordinariamentequatro vezes por ano.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Sínodo)

Um) O Sínodo é a assembleia de Obreiros eAnciãos representantes de cada Presbitério sobsua jurisdição, que se reúne ordinariamente umavez por ano.

Dois) Para a organização de um Sínodo seráexigido um número mínimo de três Presbitérios.

Três) A Mesa do Sínodo é composta pelopresidente, primeiro vice-presidente, segundovice-presidente, secretário, secretário-adjunto etesoureiro, eleitos dentre os seus membros.

Quatro) O Sínodo tem como suas principaisatribuições:

a) Analisar e aprovar o relatório anualde actividades da ComissãoExecutiva Sinodal;

b) Analisar e aprovar o relatório anualde actividades das diferentesComissões do Sínodo;

c) Analisar e aprovar o relatório de contasdo ano findo;

d) Analisar e aprovar o orçamento doano seguinte;

e) Debruçar-se sobre o cumprimento damissão evangélica ao nível dosPresbitérios que o integram;

f) Tratar e deliberar sobre qualquerassunto relativo à vida da Igreja edos seus Obreiros sob suajurisdição;

g) Deliberar sobre os recursoshierárquicos interpostos dos órgãosinferiores.

Cinco) O Sínodo é convocado, com umaantecedência mínima de noventa dias e presididopelo respectivo presidente.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Sínodo Geral)

Um) O Sínodo Geral é o Concílio Superiore o órgão de unidade da IPM.

Dois) O Sínodo Geral tem como suasprincipais atribuições:

a) Decidir, com fundamento nasSagradas Escrituras, sobre questões

de doutrina e prática, bem comoestabelecer regras de governo,disciplina e liturgia;

b) Organizar, disciplinar, fundir oudissolver Sínodos, Presbitérios eParóquias;

c) Examinar as actas dos Sínodos;d) Fazer cumprir as suas próprias

deliberações e velar para que sejaprestigiada a autoridade dosconcílios inferiores;

e) Concertar planos para o interessegeral do trabalho, instituir esupervisar os organismosnecessários ao trabalho geral,nomear Obreiros, com anuência deseus Concílios, bem como Anciãos,para o desempenho de diferentesfunções;

f) Promover os meios de sustento dosorganismos da IPM, mediantearrecadação percentual das receitasdas paróquias;

g) Deliberar sobre questões decooperação com outras igrejas eorganizações eclesiásticas e não-eclesiásticas;

h) Supervisionar e gerir todas asactividades da Igreja;

i) Organizar e supervisionar o ensinoteológico e a educação cristã;

j) Deliberar sobre a aquisição oualienação de bens imóveis da Igreja;

k) Examinar as actas e homologar asdeliberações do Conselho Sinodal;

l) Receber e consagrar novos Obreirosao serviço da Igreja;

m) Deliberar sobre a colocação dosObreiros, sob proposta doConselho Sinodal; e

n) Aprovar Regulamentos e demaisdiplomas normativos da IPM.

Três) A Mesa do Sínodo Geral compõe-sede presidente, vice-presidente, segundo vice-presidente, secretário e secretário adjunto, eleitosdentre seus membros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Convocação Sínodo Geral)

Um) O Sínodo Geral reúne-se ordinaria-mente de dois em dois anos, por convocatóriado seu presidente, depois de consultado oConselho Sinodal.

Dois) Poderá ainda, o Sínodo Geral serconvocado a pedido de um terço dos seusmembros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO TERCEIRO

(Funcionamento do Sínodo Geral)

Um) O Sínodo Geral é convocado com umaantecedência mínima de noventa dias e épresidido pela Mesa do Sínodo Geral.

Dois) O Sínodo Geral só pode funcionare deliberar validamente, se estiveremrepresentados, mais de metade dos seusmembros.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (112)

Três) As deliberações do Sínodo Geral sãotomadas, após suficiente discussão do assunto,por maioria simples.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUARTO

(Actos normativos do Sínodo Geral)

Designa-se por Resolução o acto normativodo Sínodo Geral, que deve ser identificado pelonúmero de ordem e pelo ano da sua aprovação.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUINTO

(Competências do Conselho Sinodal)

Um) O órgão executivo da IPM designa-sepor Conselho Sinodal e tem as seguintesatribuições principais:

a) Preparar a agenda de trabalho doSínodo Geral em coordenação coma Mesa deste Concílio, após teranalisado todos os assuntos quedevem ser a ele submetidos;

b) Tratar de todos os assuntos que lhesejam transmitidos pelo SínodoGeral e velar pela execução dasdeliberações deste órgão;

c) Tomar decisões sobre assuntos que,pelo seu carácter urgente, nãopossam esperar a sessão seguintedo Sínodo Geral devendo, nestecaso, submeter a decisão tomada àsua homologação;

d) Nomear os chefes dos departamentoscentrais;

e) Dirigir, em coordenação com a Mesado Sínodo Geral, a cooperação como Estado, e com outras igrejas eorganizações ou instituiçõeseclesiásticas ou não-eclesiásticas;

f) Propor para aprovação do SínodoGeral a colocação e transferência dosObreiros.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO

(Funcionamento do Conselho Sinodal)

Um) O Conselho Sinodal reúne-seordinariamente quatro vezes ao ano.

Dois) O Conselho Sinodal tem uma DirecçãoExecutiva composta pelos seguintes membros:

a) Presidente do Conselho Sinodal;b) Vice-presidente do Conselho Sinodal;c) Chefe do Departamento de Adminis-

tração e Finanças;d) Chefe do Departamento de Evange-

lização e Missões; ee) Chefe do Departamento de Plani-

ficação e Desenvolvimento.Três) A Direcção Executiva do Conselho

Sinodal reúne-se ordinariamente uma vez pormês.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SÉTIMO

(Enumeração das Comissões do SínodoGeral)

Um) O Sínodo Geral terá pelo menos asseguintes comissões permanentes, que o

assistem nas suas deliberações sobre os diversosdomínios e supervisão da acção da Igreja nessasáreas:

a) Comissão de Ética, Doutrina eDisciplina;

b) Comissão de Culto e Hinologia;c) Comissão de Evangelização e Missões;d) Comissão dos Ministérios;e) Comissão de Assuntos Constitucio-

nais e de Legalidade;f) Comissão de Animação Teológica e

Educação Cristã;g) Comissão de Administração e

Finanças;h) Comissão de Planificação e Desen-

volvimento;i) Comissão da Cruz Azul; ej) Comissão de Cooperação e Ecume-

nismo.Dois) A presidência das Comissões descritas

nas alíneas a), b), c), d), e) e f) estarão a cargode pastores.

Três) As funções, competências, atribuiçõese composição destas e de outras Comissões doSínodo Geral serão estabelecidas noRegulamento das Comissões a ser aprovado peloSínodo Geral sob proposta do Conselho Sinodal.

Quatro) A nomeação, substituição oudemissão dos membros das Comissões doSínodo Geral são competência deste, sobproposta da Comissão dos Ministérios.

Cinco) Os presidentes e secretários dasComissões de Trabalho são nomeados por ummandato de cinco anos, que pode ser renovadoconsecutivamente apenas uma vez.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO OITAVO

(Departamentos Centrais)

A Administração Central da IPM terá pelomenos os seguintes departamentos:

a) Administração e Finanças;b) Evangelização e Missões; ec) Planificação e Desenvolvimento.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO NONO

(Chefia e subordinação dosDepartamentos Centrais)

Um) Os chefes dos departamentos centraissubordinam-se ao Conselho Sinodal.

Dois) Os chefes dos departamentos sãonomeados pelo Conselho Sinodal, seguindoprincípios claros de competência e experiênciaprofissional e observando um processotransparente de selecção.

Três) Os chefes de departamento serãoseleccionados dentre os Obreiros com pelomenos cinco anos de serviço, com formaçãosuperior e experiência relevantes para o exercíciodas funções.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO

(Grupos de Trabalho)

Um) O Conselho Sinodal pode criar Gruposde Trabalho para tratar de questões que julgarpertinentes, no âmbito das suas atribuições.

Dois) Os Grupos de Trabalho referidos nonúmero anterior terão carácter ad hoc e o seucampo de actuação não deverá sobrepor-se aodas comissões criadas pelo Sínodo Geral.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO PRIMEIRO

(Cargos de liderança)

Um) Todos os cargos de liderança na IPMdeverão ser preenchidos por membros sobre osquais a Igreja tem bom testemunho, e deinquestionável dedicação à missão da Igreja einequívoco compromisso com os princípios,normas e fé professada pela IPM, conformeestabelecido na presente Constituição e em outrosinstrumentos normativos da IPM.

Dois) De modo particular, a presidência dosórgãos deve ser preenchida por membros deelevado sentido de serviço à Igreja, capacidadede moderação, isenção e reconhecida experiênciae competência para as matérias específicas nosdomínios para que forem eleitos ou nomeados.

Três) O perfil e outros requisitos serãodefinidos em Regulamento do Sínodo Geral apropor pelo Conselho Sinodal.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEGUNDO

(Presidência dos órgãos)

Um) O presidente do Sínodo Geral, doConselho Sinodal, do Conselho de Verificaçãoe do Sínodo, o primeiro vice-presidente doSínodo Geral, do Conselho Sinodal e do Sínodoserão pastores com pelo menos dez anos deserviço efectivo, contados a partir da suaconsagração.

Dois) O segundo vice-presidente do SínodoGeral e do Sínodo serão Anciãos com pelomenos dez anos de serviço, contados a partir dasua consagração.

Três) O presidente do Presbitério será umPastor, com pelo menos cinco anos de serviçoefectivo, contados a partir da data da suaconsagração.

Quatro) O vice-presidente do Presbitério seráum Ancião, com pelo menos cinco anos deserviço efectivo, contados a partir da data dasua consagração.

Cinco) O presidente do Consistório Geralserá um Pastor.

Seis) Excepcionalmente e por determinaçãodo Presbitério, a presidência do ConsistórioGeral poderá, ser exercida por um Evangelistaum instrutor ou um Ancião.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO TERCEIRO

(Eleições)

Um) A Igreja Presbiteriana de Moçambiqueguia-se pelo princípio electivo para a designaçãodos titulares dos órgãos da Igreja.

Dois) As eleições na IPM devem serorganizadas de forma transparente, livre e justade modo a assegurar uma realização eficaz dosistema representativo e participativoestabelecido na presente Constituição.

Três) A direcção e supervisão das eleições atodos os níveis estão a cargo de ComissõesEleitorais independentes.

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902 — (113)8 DE NOVEMBRO DE 2010

Quatro) A organização das eleições é feitanos termos do Regulamento das Eleiçõesaprovado pelo Sínodo Geral.

CAPÍTULO V

Do funcionamento

Há um só corpo e um só Espírito, comotambém fostes chamados em uma só esperançada vossa vocação, um só Senhor, uma só fé, umsó baptismo, um só Deus e Pai de todos, o qualé sobre todos, e por todos, e em todos. (Efésios4: 4-6)

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUARTO

(Origem dos fundos da IPM)

Para a angariação de fundos necessários parao seu funcionamento, a IPM recorrenomeadamente a qualquer uma das seguintesfontes:

a) Donativos e contribuições de seusmembros;

b) Donativos de seus simpatizantes eorganizações parceiras;

c) Projectos;d) Venda de bens e serviços próprios; ee) Arrendamento de seus imóveis.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO QUINTO

(Línguas de evangelização e de trabalhona IPM)

Um) A IPM consagra a língua portuguesacomo língua de trabalho nas relações comterceiros, bem como no relacionamento entreparóquias de diferentes regiões do país.

Dois) A IPM consagra as línguas faladasnas zonas de implantação, como línguas deevangelização, de culto e de trabalho.

Três) Existindo na mesma comunidade,membros oriundos de diferentes regiões do país,poderão ser criados serviços de culto dominicalem língua portuguesa ou outra que se mostrarnecessária.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SEXTO

(Sociedades Internas)

Um) A Sociedade Presbiteriana de Jovens;a Sociedade Presbiteriana de Activistas; aSociedade Presbiteriana de Mulheres deCaridade e a Sociedade Presbiteriana de Homens(Madodana), são Sociedades Internas da IPM,tuteladas pelo Sínodo Geral, que congregamseus sócios sob critérios definidos nos seusestatutos, sendo orientadas e supervisionadaspelo Consistório.

Dois) São objectivos comuns dasSociedades Internas:

a) Cooperar com a Igreja, como parteintegrante da mesma, nos seusobjectivos de servir a Deus e aopróximo em todas as suasactividades, promovendo a plenaintegração de seus membros;

b) Promover o ensino da Bíblia e dosprincípios doutrinários e da IPM;

c) Incentivar os seus membros a seapresentarem ao Baptismo eProfissão de Fé e ao Matrimóniocristão;

d) Incentivar o cultivo sadio deactividades espirituais, evange-lísticas, missionárias, culturais,artísticas, sociais e desportivas;

e) Promover uma salutar convivênciacom os outros Departamentos eOrganizações da IPM e tambémcom denominações cristãs fraternas.

Três) À excepção da Juventude, o presidentee o secretário de cada Sociedade Interna serãoescolhidos dentre os Anciãos membros darespectiva sociedade.

Quatro) Os regulamentos, normas deprocedimentos e condições de cada grupo sãodeterminados pelos estatutos aprovados peloSínodo Geral.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO SÉTIMO

(Direcção das Sociedades Internas)

Um) Cada Sociedade Interna será dirigidapor uma Direcção Geral, subordinada ao SínodoGeral e eleita nos termos do regulamento daseleições.

Dois) A representação das SociedadesInternas nos Concílios será feita por doisrepresentantes, a indicar pelas assembleias decada sociedade.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO OITAVO

(Doutrina, ética e disciplina)

Um) Pela autoridade recebida de Cristo, aIgreja tem o poder disciplinar sobre seusmembros, oficiais e Concílios.

Dois) No exercício do poder disciplinar, aIPM aplica as sanções previstas no Código deDisciplina.

Três) No exercício da disciplina, a Igreja visapreservar a integridade dos seus membros, aremoção de escândalos, erros ou faltas, a bemdos infractores e à honra e glória de Deus.

Quatro) A Comissão de Doutrina, Ética eDisciplina, é responsável pela supervisão dacorrecta aplicação dos princípios doutrinários,da ética e de disciplina na IPM.

Cinco) Os assuntos de ordem ética,doutrinária, litúrgica e outros, que exijamresolução para preservar a unidade da Igreja e aplenitude da vida cristã, são encaminhados paraa Comissão de Doutrina, Ética e Disciplina daIPM. Se os Pastores, Paróquias e Presbitériosdiscordarem das resoluções desta Comissão, osassuntos serão encaminhados para discussão edecisão do Sínodo Geral da IPM.

Seis) Questões de natureza disciplinar dosObreiros serão encaminhados à Comissão deDoutrina, Ética e Disciplina que, apósauscultação e exame apropriados recomendaráao Sínodo Geral para devida deliberação.

Sete) Podem encaminhar processos oupedidos de análise e deliberação de casosdisciplinares de Obreiros os seguintes órgãos:

a) Consistórios;b) Comissões Executivas dos

Presbitérios;

c) Comissões Executivas do Sínodo; ed) Conselho Sinodal.

Oito) Em caso de faltas graves que atentemcontra a integridade do ministério pastoral, aComissão de Doutrina, Ética e Disciplina poderátomar iniciativa de instaurar processos, podendoinclusivamente decidir, ouvido o ColégioPastoral, pela suspensão do arguido até que oSínodo Geral possa deliberar em definitivo.

ARTIGO QUINQUAGÉSIMO NONO

(Campo de Missão)

Um) Para a execução do plano da IPM nasregiões de Missão ou naquelas que ainda nãoreúnam condições para constituir Concílios, éestabelecida uma unidade administrativa doCampo de Missão, sediada numa dessas regiõese integrada no Departamento de Evangelizaçãoe Missões.

Dois) O Conselho Sinodal deve submeterpara aprovação do Sínodo Geral, no prazo deum ano após a aprovação da presenteconstituição a estrutura e funcionamento daUnidade do Campo de Missão.

ARTIGO SEXAGÉSIMO

(Comunhão com outras Igrejas)

Tendo em conta o princípio da comunhãouniversal, a IPM:

a) Promove relações fraternas com todasas Igrejas Cristãs, particularmentecom aquelas da família Reformada;

b) Mantém relações fraternas com todasIgrejas que fazem parte do ConselhoCristão de Moçambique (CCM), daSociedade Bíblica de Moçambique(SBM), do Seminário Unido deRicatla (SUR), da Conferência dasIgrejas de Toda a África (CITA),do Conselho Mundial das Igrejas(CMI), da Comunidade de Igrejasem Missão (CEVAA) e da AliançaReformada Mundial (ARM);

c) Pode ainda filiar-se a organizaçõesnacionais e internacionais, quandoisso puder contribuir para amaterialização da sua missão;

d) A filiação da IPM a qualquer dasorganizações referidas no númeroprecedente carece de aprovação doSínodo Geral, sob proposta doConselho Sinodal.

CAPÍTULO VI

Das disposições finais e transitórias

Eis que cedo venho, e o meu galardão estácomigo, para dar a cada um segundo a sua obra.Eu sou o Alfa, e o Ómega, o princípio e o fim, oprimeiro e o derradeiro. (Apocalipse 22, 12-13)

ARTIGO SEXAGÉSIMO PRIMEIRO

(Sobre o Sínodo Geral)

Enquanto existir apenas um único Sínodo:a) O Sínodo exercerá autoridade sobre

toda a Igreja, portanto, sobre seusOficiais e Concílios; e

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (114)

b) O Conselho Sinodal é simultanea-mente o órgão executivo do Sínodoe do Sínodo Geral.

ARTIGO SEXAGÉSIMO SEGUNDO

(Assunção das atribuições do SínodoGeral)

Um) De dois em dois anos, ou quandomatéria relevante o exigir, o Sínodo assume asatribuições do Sínodo Geral.

Dois) Nos casos indicados no númeroanterior a convocatória do Sínodo deveráclarificar as razões para assunção das atribuiçõesdo Sínodo Geral.

ARTIGO SEXAGÉSIMO TERCEIRO

(Impugnação das deliberaçõesdos órgãos)

Um) A toda e qualquer deliberação dosórgãos da IPM cabe recurso hierárquiconecessário.

Dois) As deliberações do Sínodo Geral sãodefinitivas.

Três) Sem prejuízo de legislação específicaem vigor na República de Moçambique, sópoderão ser impugnadas judicialmente asdeliberações do Sínodo Geral.

ARTIGO SEXAGÉSIMO QUARTO

(Propositura de regulamentos)

Um) Compete ao Conselho Sinodalapresentar propostas, no prazo de um ano, dosregulamentos previstos na presenteConstituição.

Dois) Enquanto não forem aprovados osinstrumentos referidos no número anterior,compete ao Conselho Sinodal emitir instruçõesde execução para a efectiva implementação dapresente Constituição.

ARTIGO SEXAGÉSIMO QUINTO

(Quórum necessário para alteraçãoda constituição)

Um) A alteração de algumas disposições dapresente Constituição poderá ser feita desde quetal seja por voto concordante de dois terços dosmembros do Sínodo Geral, após pronunciamentode pelo menos um terço dos presbitérios.

Dois) Se as alterações implicarem umarevisão geral desta Constituição, exigir-se-á, ovoto concordante de dois terços dos membrosdo Sínodo Geral, após pronunciamentofavorável de pelo menos metade dospresbitérios.

ARTIGO SEXAGÉSIMO SEXTO

(Traduções)

Um) A presente Constituição poderá sertraduzida em línguas nacionais e internacionais.

Dois) A presente versão em portuguêsprevalecerá em caso de dúvidas na interpretação.

Sonda Desminagem, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que por

escritura pública de onze de Outubro de dois mil

e dez, lavrada de folhas cento vinte e oito acento e trinta e uma do livro de notas paraescrituras diversas número duzentos e noventae cinco traço A do Quarto Cartório Notarial deMaputo, perante Fátima Juma Achá Baronet,técnica superior dos registos e notariado N1 enotária do referido cartório, comparecereu comooutorgante na sociedade em epígrafe, a divisãoe cessão de quotas, da sociedade SondaDesminagem, Limitada, em que os sócios AbdulAzzis e Mahomed Salim Abdul Carimo Omar,cedem a totalidade das suas quotas pelo seupreço de seis mil dólares norte-americanos ouequivalente em meticais ao câmbio de venda doBIM por quotas a favor dos sócios JoséPhahlane Moyane e Sousa Salvador Pelembe,que esta cessão de quotas é feita com todos oscorrespondentes direitos e obrigações inerentesàs quotas cedidas.

Em consequência da cessão de quotas oraoperada fica alterado o artigo quarto dosestatutos, que passa ter a seguinte nova redacção:

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,corresponde à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) Uma no valor nominal de dez milmeticais, correspodente a cinquentapor cento do capital social,pertencente ao sócio José PhahlaneMoyane;

b) Uma no valor nominal de dez milmeticais, correspodente a cinquentapor cento do capital social,pertencente ao sócio Sousa SalvadorPelembe.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.Maputo, vinte e seis de dois mil e dez. —

O Ajudante, Ilegível.

State Holdings, LimitadaCertifico, para efeitos de publicação, que no

dia dezanove de Outubro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória dos Registos deEntidades Legais sob NUEL 100183633, umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial entre:

Primeira: Natália Marzena Fechner, solteira,maior, de nacionalidade polaca, com residênciahabitual na Polónia, acidentalmente nacidade de Inhambane, portador de Passaporten.º AS8866471, emitido aos trinta de Maio dedois mil e sete na Polónia;

Segundo: Carlos José Marçal Teixeira daSilva, de nacionalidade portuguesa, casado comSara Emanuela Castro Nunes da Silva, sob oregime de separação de bens, natural de Portugale residente na província de Sofala, cidade daBeira, portador do DIRE n.º 018750, emitidoaos dez de Julho de dois mil e nove em Sofala,outorgando neste acto em representação dasociedade Zevra Holdings — Sociedade

Unipessoal, Limitada, com a sede no BairroConguina, Praia de Barra, na cidade deInhambane, na qualidade de sócio da mesma,conforme a certidão apresentada.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que se regerá pelascláusulas dos seguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação de StateHoldings, Limitada, com sede na Praia da Barra,Bairro Conguina, na cidade província deInhambane.

Parágrafo único. A gerência poderá deslocara sede social para qualquer outro bairro, cidade,distrito ou província, bem como poderão serestabelecidas e encerradas, em território nacionalou estrangeiro, sucursais, agências, delegaçõese escritórios, por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SEGUNDO

O objecto da consiste na participação emoutras sociedades, como o objecto socialanálogo ou diferente, e ainda em sociedadesreguladas por leis especiais e em agrupamentoscomplementares de empresas.

Parágrafo único. Podendo ainda a sociedade,sem prévia deliberação da assembleia geral,explorar directa ou indirectamente, quaisqueroutros ramos do comércio, indústria, ou serviçosque sejam legais.

ARTIGO TERCEIRO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cinquenta mil dólaresamericanos, o equivalente a um milhão esetecentos e cinquenta mil meticais,correspondentes a duas quotas, uma no valor detrinta mil dólares americanos, o equivalente aum milhão e cinquenta mil meticais, pertencenteà sociedade unipessoal por quotas, de direitomoçambicano, Zevra Holdings – SociedadeUnipessoal, Limitada e outra no valor de vintemil dólares americanos, o equivalente asetecentos mil meticais, pertencente a NatáliaMarzena Fechner, solteira, maior, comresidência habitual na Polónia, portadora doPassaporte n.º AS8866471, emitido peloConsulado da Polónia em Lisboa, em Portugal,em trinta de Maio de dois mil e sete.

ARTIGO QUARTO

A administração da sociedade será exercidapelo gerente ou gerentes a designar emassembleia geral sendo necessária e suficiente aassinatura de um gerente para obrigar a sociedadeem todos os seus actos e contratos.

Parágrafo único. Fica desde já nomeadogerente, não remunerado pela sociedade CarlosJosé Marçal Teixeira da Silva, casado, comresidência habitual em Moçambique, portadordo Documento de Identificação e Residênciapara Estrangeiros (DIRE) n.º 033902, comAutorização de Residência Temporária n.º01875011, e portador do Passaporte n.ºJ525600, emitido pelo Governo Civil do Portoem Portugal, em sete de Abril de dois mil e oito.

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902 — (115)8 DE NOVEMBRO DE 2010

ARTIGO QUINTO

À gerência fica permitido comprar ou venderveículos automóveis, bem como comprar ouvender qualquer outro tipo de bens móveis ouimóveis, sem a prévia deliberação da assembleiageral.

ARTIGO SEXTO

Os sócios ficam obrigados a prestaçõessuplementares de capital, até ao montante quefor fixado em assembleia geral, e mediante ovoto favorável da maioria do capital social.

ARTIGO SÉTIMO

É livre a cessão de quotas, desde que emobservância de todos os requisitos legais,devendo, no entanto, ser dado preferência aosócio maioritário.

Parágrafo primeiro. O sócio cedente deveráapresentar ao sócio maioritário proposta porescrito, que contenha o preço, forma e prazo depagamento, e ainda identificação do eventualcomprador, devendo ser dada resposta porescrito no prazo de trinta dias subsequentes arecepção da proposta.

Parágrafo segundo. É permitida a divisão dequotas para efeitos de cessão.

ARTIGO OITAVO

Os sócios não poderão dar de penhor, ou dequalquer outra forma onerar a respectiva quota,salvo se aprovado em assembleia geral.

Parágrafo único. Em caso de penhora, asociedade poderá efectuar a respectivaamortização pelo valor que vier a ser apuradoem balanço efectuado para este fim.

ARTIGO NONO

A sociedade poderá amortizar qualquer quotanos seguintes casos:

a) Por acordo com o respectivo titular;b) Quando a quota for objecto de arresto

ou adjudicação em juízo, falência oucessão gratuita não autorizada;

c) Quando o respectivo sócio praticaractos que violem o pacto social ouas obrigações sociais;

d) Em caso de morte do respectivo sócio,e aquém não sucedam herdeiroslegítimos;

e) Quando em partilha, a quota sejaadjudicada a quem não seja sócio;

f) Por interdição ou inabilitação dorespectivo sócio;

g) Por exoneração ou exclusão dorespectivo sócio; e

h) Quando a quota tiver sido cedida aterceiros sem prévio o consenti-mento da sociedade, decidido pormaioria em assembleia geral.

Parágrafo primeiro. Os sócios podemdeliberar que a quota amortizada figure nobalanço, e que, posteriormente, sejam criadasuma ou varias quotas, destinadas a seremalienadas a um ou mais sócios, e ou a terceiros.

Parágrafo segundo. Salvo acordo emcontrário, ou disposição legal imperativa, a

contrapartida da amortização será o valor queresultar do último balanço aprovado por maioriaem assembleia geral.

Parágrafo terceiro. Se por falecimento de umsócio, a respectiva quota não for amortizada noprazo de noventa dias, a contar da data dofalecimento, os herdeiros deverão designar entresi um representante comum.

ARTIGO DÉCIMO

Sem detrimento de outras disposições legais,serão apresentadas aos sócios, em assembleiageral anual de aprovação de contas, as contas eo relatório de gestão, relativos a actividade dasociedade em cada ano civil.

Parágrafo único. Aos lucros líquidos quevierem a ser apurados anualmente pelas contasda sociedade, e depois de deduzido o montantenecessário a constituição de reservas legais, serádado o destino que vier a ser deliberado pormaioria na assembleia geral anual de aprovaçãode contas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

As assembleias gerais serão convocadas porsimples carta revistada, com aviso de recepção,salvo aquelas para as quais a lei exija ou prevejaoutras formalidades.

Conservatória dos Registos de Inhambane,dezanove de Outubro de dois mil de dez. — OAjudante, Ilegivel.

Enterprise Solutions, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia oito de Outubro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100182041 umaentidade denominada Enterprise Solutions,Limitada.

Entre:Primeiro: Wilson Osório Gaspar, de

nacionalidade moçambicana, maior, solteiro comdomicílio habitual na Avenida Amílcar Cabral,número oitocentos e oitenta e nove, segundoandar, Maputo, portadora do Bilhete deIdentidade n.º 110100126439A, emitido a vintee quatro de Março de dois mil e dez, peloArquivo de Identificação da Cidade de Maputo;

Segundo: Paulo Sérgio Mabota Tezinde, denacionalidade moçambicana, maior, solteiro comdomicílio habitual na Eduardo Mondlane,número mil setecentos e sessenta e oito, segundoandar E, Maputo, portadora do bilhete deidentidade n.º 110100322380N, emitido a quinzede Julho de dois mil e dez, pelo Arquivo deIdentificação da cidade de Maputo;

Terceiro: António Jorge do RosárioGrispos, de nacionalidade moçambicana, maior,solteiro com domicílio habitual na AvenidaJulius Nyerere, número três mil e trezentos esetenta, Maputo, portadora do Passaporte n.ºAF 07695957, emitido a onze de Dezembro dedois mil e nove, pelo Arquivo de DirecçãoNacional da Migração de Maputo.

As partes acima identificadas têm, entre si,justo e acertado o presente Contrato desociedade, que se regerá pelos termos e condiçõesseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação deEnterprise Solutions, Limitada e constitui-se soba forma de sociedade por quotas deresponsabilidade limitada.

Dois) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo, na Avenida Armando Tivanenúmero cento e vinte, podendo abrir delegações,sucursais, agências ou outras formas derepresentação social, quando a administração ojulgar conveniente.

Três) Mediante simples deliberação, oconselho de administração poderá transferir asede da sociedade para qualquer outro local doterritório nacional.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto principalo exercício de actividade relacionado com aprestação de serviços e fornecimento deprodutos de apoio a gestão empresarial na suaglobalidade bem como,

a) Assistência técnica,b) Intermediação e ou agenciamento

comercial;c) Consultoria, auditoria nas áreas

jurídica, financeira, contabilidade,marketing, e afins;

d) Construção, gestão e intermedeioimobiliário;

e) Gestão de jardins e parques;f) Gestão de transporte de carga e

manuseamento de equipamento;g) Representação de franquias e Gestão

de marcas;h) Importação de exportação e

comercialização a grosso e a retalhode bens e produtos;

i) Gestão hoteleira, turismo erestauração;

j) Aquisição de negócios, gestão departicipações e investimentos;

k) Gestão agrícola e mineira..Dois) A sociedade poderá, mediante

deliberação da assembleia geral, exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares aoseu objecto principal, desde que se encontredevidamente autorizada para tal.

Três) Mediante deliberação da assembleiageral a sociedade poderá participar, directa ou

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (116)

indirectamente, no desenvolvimento de projectosque de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social, bem como,com o mesmo objectivo, aceitar concessões,adquirir participações no capital de quaisquersociedades, independentemente do respectivoobjecto social, ou ainda participar em empresas,associações empresariais, agrupamentos deempresas ou outras formas de associação.

CAPÍTULO II

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social integralmente subscritoe realizado em dinheiro é de dezoito mil meticaise encontra-se dividido em duas quotasdistribuídas da seguinte forma:

a) uma quota no valor de seis milmeticais, e sessenta e sete centavos,equivalente a 33.33 por cento docapital, pertencente a Wilson OsórioGaspar;

b) outra quota no valor de seis milmeticais, e sessenta e sete centavos,pertencente a Paulo Sérgio MobataTezinde;

c) outra quota no valor de seis milmeticais, e sessenta e sete centavos,pertencente a António do RosárioGrispos.

Dois) A assembleia geral poderá decidirsobre o aumento do capital social, definindo asmodalidades, termos e condições da suarealização.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Um) Não serão exigíveis prestações suple-mentares de capital, mas os sócios poderãoconceder à sociedade os suprimentos de quenecessite, nos termos e condições a determinarpela assembleia geral.

Dois) Entendem-se por suprimentos asimportâncias complementares que os sóciospossam adiantar, no caso de o capital se revelarinsuficiente, constituindo tais suprimentosverdadeiros empréstimos à sociedade.

Três) Os investimentos ou empréstimosefectuados pelos sócios a sociedade devem serratificados em assembleia geral assim como asmodalidades de pagamento ao credito concedido.

ARTIGO SEXTO

(Transmissão de quotas)

Um) A sociedade em primeiro lugar e ossócios posteriormente, na proporção dasrespectivas quotas, gozam do direito depreferência em caso de transmissão de quotasentre vivos.

Dois) O sócio que pretende alienar a suaquota informará por escrito a sociedade, comum mínimo de trinta dias de antecedência, porcarta registada ou outro meio de comunicaçãoque deixe prova escrita, dando a conhecer oprojecto de venda e as respectivas condiçõescontratuais.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais e representaçãoda sociedade

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne-se ordinaria-mente na sede social ou qualquer outro sítio aser definido pela assembleia geral na sua primeirareunião, uma vez por ano, nos três mesesimediatos ao termo de cada exercício, para aapreciação do balanço anual de contas e doexercício, e, extraordinariamente, quandoconvocada pelo concelho de administração,sempre que for necessário, para deliberar sobrequaisquer outros assuntos para que tenha sidoconvocada.

Dois) É dispensada a reunião da assembleiageral quando todos os sócios declarem porescrito o sentido do seu voto no documento queinclua a proposta de deliberação dirigido àsociedade.

Três) A assembleia geral pode reunir-se semobservância de quaisquer formalidades préviasdesde que todos os sócios estejam presentes ourepresentados e todos expressem a vontade deconstituição da assembleia e de que esta deliberesobre determinado assunto, considerando-seválidas, nessas condições, as deliberaçõestomadas, ainda que realizadas fora da sede socialem qualquer ocasião e qualquer que seja o seuobjecto.

Quatro) Exceptuam-se as deliberações queimportem modificações dos estatutos edissolução da sociedade.

Cinco) A assembleia geral será convocadapelo conselho de administração por cartaregistada com aviso de recepção, ou outro meiode comunicação que deixe prova escrita, a todosos sócios da sociedade com a antecedênciamínima de quinze dias, dando-se a conhecer aordem de trabalhos e a informação necessária àtomada de deliberação, quando seja esse o caso.

ARTIGO OITAVO

(Representação em assembleia geral)

Um) O sócio que for pessoa colectiva far--se-á representar na assembleia geral pela pessoafísica para esse efeito designada, mediantesimples carta dirigida ao conselho deadministração e por este recebida até às dezassetehoras do último dia útil anterior à data da sessão.

Dois) Qualquer dos sócios poderá aindafazer-se representar na assembleia geral poroutro sócio, mediante comunicação escritadirigida pela forma e com a antecedênciaindicadas no número anterior.

ARTIGO NONO

(Votação)

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída para deliberar quando,estejam presentes ou devidamente representadoscinquenta e um por cento do capital social.

Dois) Sem prejuízo do número três seguinte,as deliberações da assembleia geral serãotomadas por maioria simples dos votos presentesou representados.

Três) As deliberações da assembleia geralque importem a modificação dos estatutos ou adissolução da sociedade, serão tomadas pormaioria qualificada de setenta e cinco por centodos votos do capital social.

ARTIGO DÉCIMO

(Administração e representação)

Um) A administração e representação dasociedade são exercidas por um directorexecutivo, a ser eleito pela assembleia geral.

Dois) O administrador é eleito por umperíodo de quatro anos, renováveis, salvodeliberação em contrário da assembleia geral,podendo a eleição recair em pessoas estranhas àsociedade, sendo dispensada a prestação dequalquer caução para o exercício do cargo.

Três) A sociedade obriga-se pela assinaturado administrador ou pela assinatura domandatário a quem o administrador tenhaconfiado os necessários e bastantes poderes pormeio de procuração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Balanço e prestação de contas)

Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,e carecem de aprovação da assembleia geral, arealizar-se até ao dia trinta e um de Março doano seguinte.

Três) O Administrador apresentará àaprovação da assembleia geral o balanço decontas de ganhos e perdas, acompanhados deum relatório da situação comercial, financeira eeconómica da sociedade, bem como a propostaquanto à repartição de lucros e perdas.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemlegal estabelecida para a constituição do fundode reserva legal, enquanto se não encontrarrealizada nos termos da lei, ou sempre que fornecessário reintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que forem aprovados pelaassembleia geral.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Dissolução e liquidação da sociedade)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei, ou por deliberação unânimedos seus sócios.

Dois) Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á à sua liquidação, gozando osliquidatários nomeados pela assembleia geraldos mais amplos poderes para o efeito.

Três) Dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos eles serão os liquidatários.

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902 — (117)8 DE NOVEMBRO DE 2010

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Disposições finais)

As omissões aos presentes estatutos serãoreguladas e resolvidas de acordo com o CódigoComercial em vigor, aprovado por Decreto-Leinúmero doze barra dois mil e cinco, de vinte esete de Dezembro, e demais legislação aplicável.

Maputo, cinco de Novembro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Malamba Beach Lodge,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de vinte e quatro de Setembro dedois mil e dez, exarada de folhas cinquenta versoe seguintes do livro de notas para escriturasdiversas número trinta e um da Conservatóriados Registos e Notariado de Vilankulo, a cargode Orlando Fernando Messias, Conservador B,em pleno exercício de funções Notariais, foiconstituída por Américo Maluzane Malate, umasociedade unipessoal por quotas deresponsabilidade limitada, que se regerá nascláusulas e condições constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominaçãoMalamba Beach Lodge, Limitada, sociedadeunipessoal de responsabilidade limitada com suasede em Madzene, distrito de Massinga,província de Inhambane.

Dois) A sociedade poderá por decisão dosócio único, transferir a sua sede para qualquerponto do País ou no estrangeiro, incluindo aabertura ou encerramento de agências, filiais,sucursais, delegações ou outra forma derepresentação social

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da assinatura da escritura pública.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto social:Exploração de estância turística (compre-

endendo a actividade hoteleira ou similar);promoção de pesca desportiva; fomentação demergulho; aluguer de barcos de recreio e veículosautomóveis; construção de casas de férias;construção de casa de mergulho para fins depreparação e instruções; comercialização devários artigos nacionais e estrangeiros;importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá ainda desenvolveroutras actividades complementares ousubsidiárias do objecto principal, desde que seobtenham as devidas autorizações.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) Capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de trinta mil meticais,equivalente a cem por cento do capital social,pertencente a Américo Maluzane Malate.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor contribuição em dinheiro ou bens, de acordocom novos investimentos, ou por incorporaçãode reservas

ARTIGO QUINTO

(Decisão do sócio único)

Um) Caberá ao sócio único que se mostrenecessário o exercício dos autos seguintes:

a) Apreciação, aprovação ou rejeição dobalanço e das contas do exercício;

b) Decisão sobre a aplicação dosresultados;

c) Designação dos gerentes edeterminação da sua remuneração.

Dois) Compete ao sócio único, sempre quenecessário, decidir sobre assuntos da actividadeda sociedade que ultrapassam a competência dosgerentes.

Três) Em caso de sua ausência de condiçõesfavoráveis para a contratação de gerentes, agerência da sociedade ficará sob cargo do sócioúnico.

Quatro) É de exclusiva competência do sócioúnico deliberar sobre a alienação dos principaisactivos da sociedade.

ARTIGO SEXTO

(Gerência e representação da sociedade)

A gerência da sociedade, sem caução e comremuneração ou sem ela, fica a cargo do sócioúnico que poderá delegar os seus poderes emuma ou mais pessoas, por meio de uminstrumento legal.

ARTIGO SÉTIMO

(Casos omissos)

Em tudo quanto fica omisso, regular-se-ápela legislação aplicável nas sociedades porquotas e em vigor na República de Moçambique.

Está conforme.Conservatória dos Registos e Notariado de

Vilankulo, vinte e quatro de Setembro de doismil e dez. — O Ajudante, legível.

Athena Investimentos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia três de Novembro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100186055 umasociedade denominada Athena Investimentos,Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro: Alberto Joaquim ChipandeJúnior, solteiro, maior, de nacionalidade

moçambicana, natural da cidade de Maputo, emMoçambique, titular do Bilhete de Identidaden.º 110100014611P, emitido em vinte e cincode Novembro de dois mil e nove, pela DirecçãoNacional de Identificação Civil em Maputo, edo NUIT 103127165, residente na cidadeMaputo;

Segundo: Rizuane Mubarak, solteiro, maior,de nacionalidade moçambicana, natural deMucojo, distrito de Macomia, província de CaboDelgado, em Moçambique, titular do Bilhete deIdentidade n.º 070100012161N, emitido em,nove de Novembro de dois mil e nove, pelaDirecção Nacional de Identificação Civil daBeira, e do NUIT 103640636 residente na Beira;

Terceiro: Luela Saide, solteiro, maior, denacionalidade moçambicana, natural da cidadede Pemba, província de Cabo Delgado, emMoçambique, titular do Bilhete de Identidaden.º 070022704D, emitido em dezasseis deJunho de dois mil e seis, pela Direcção Nacionalde Identificação Civil em Maputo, e doNUIT 102966181, residente na Beira.

Que pelo presente contrato de sociedade queoutorgam e constituem entre si uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada,denominada Athena Investimentos, Limitada.

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

CLÁUSULA PRIMEIRA

(Denominação)

A sociedade adopta a denominação AthenaInvestimentos, Limitada.

CLÁUSULA SEGUNDA

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, considerando-se o seu início apartir da data da sua constituição.

CLÁUSULA TERCEIRA

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo, podendo, por deliberação daassembleia geral, ser deslocada para qualquerponto dentro ou fora do país.

Dois) A sociedade poderá ainda criarsucursais, delegações, filiais, agências ou outraforma de representação social, dentro ou forado território nacional, desde que os sóciosacordem em assembleia geral e obtidas asnecessárias autorizações.

CLÁUSULA QUARTA

(Objecto)

Um) Constituem objecto da sociedade:

a) Exercício de actividade na área deeducação e investigação científica;

b) Importação e exportação de artigosdiversos;

c) Despacho aduaneiro;

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (118)

d) Aquisição, gestão e administração departicipações sociais de sociedadesnacionais e internacionais;

e) Exercício de actividade na áreafinanceira e procurement;

f) Administração e/ou compra, venda earrendamento de bens imobiliáriose/ou material de construção;

g) Comissões, consignações erepresentações comerciais;

h) Consultoria, assessoria e prestação deserviços multidisciplinares;

i) Quaisquer outras actividadessubsidiárias ou conexas àsactividades principais acimadescritas.

Dois) Por deliberação do conselho deadministração, a sociedade podem:

a) Constituir sociedades bem assimadquirir participações sociais emquaisquer outras sociedades ouentidades, sujeitas ou não à leisespeciais, com objecto igual oudiferente do seu;

b) Associar-se à outras pessoas jurídicaspara formar, nomeadamente, novassociedades, agrupamentoscomplementares de empresas,agrupamentos de interesseeconómico, consórcios e associa/ções em participação.

CAPÍTULO II

Do capital social

CLÁUSULA QUINTA

(Subscrição)

Um) O capital social, integralmente realizadoem dinheiro, é de um milhão de meticais),correspondente, à soma desigual de quatroquotas assim distribuídas:

a) Uma quota no valor nominal deseiscentos mil meticais, pertencenteao sócio Alberto Joaquim ChipandeJúnior, representativa de sessentapor cento do capital social dasociedade;

b) Uma quota no valor nominal detrezentos mil meticais, pertencenteao sócio Rizuane Mubarak,representativa de trinta por cento docapital social da sociedade;

c) Uma quota no valor nominal de cento ecinquenta mil meticais reservada aSociedade, representativa de quinzepor cento do capital social dasociedade;

d) Uma quota no valor nominal de cemmil meticais, pertencente ao sócioLuela Saide, representativa de dezpor cento do capital social dasociedade.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor uma ou mais vezes, com ou sem entrada denovos sócios.

Três) No aumento do capital social a que serefere o número precedente, poderão serutilizados dividendos acumulados e reservas.

Quatro) Desde que represente vantagens paraa sociedade, poderão ser admitidos novos sócios,pessoas singulares ou colectivas, nos termos dalegislação em vigor, mediante deliberação daassembleia geral seguida de autorizaçãocompetente.

Cinco) Não são exigíveis prestaçõessuplementares de capital social mas os sóciospoderão fazer suplementos de que a sociedadecarecer, mediante condições a estabelecer emassembleia geral.

Seis) Os suplimentos feitos pelos sócios àsociedade serão efectuados de acordo com aproporção do capital detido, salvo quando outraforma for deliberada.

Sete) Os suplimentos acima referidosconstarão de acordo reduzido a escrito, devendoconstar, obrigatoriamente, a possibilidade deconversão do suprimento em entrada de capital,sem embargo das disposições legais aplicáveis.

CLÁUSULA SEXTA

(Divisão e cessão de quotas)

Um) A divisão e cessão de quotas bem comoa constituição de qualquer ónus ou encargossobre a mesma carece de autorização prévia dasociedade, dada por deliberação da assembleiageral.

Dois) O sócio que pretenda alienar a suaprópria quota informará à sociedade com ummínimo de trinta dias de antecedência, por cartaregistada com aviso de recepção, dando aconhecer o projecto de venda e as respectivascondições, gozando a sociedade, em primeirolugar, do direito de preferência na aquisição daquota em alienação.

Três) Caso a sociedade não queira exercer odireito que lhe é conferido pelo númeroprecedente, o mesmo poderá ser exercido pelossócios individualmente ou por seus herdeiros.

Quatro) Compete a assembleia geral estipularos termos e condições que regulam o exercíciodo direito de preferência, incluindo osprocedimentos que estimarão o valor de qualquerprémio a ser dado na cessão de quotas.

Cinco) É nula qualquer divisão, cessão oualienação de quota que não observe opreceituado nos números anteriores.

CLÁUSULA SÉTIMA

(Obrigações)

Um) A sociedade poderá emitir nos termosprecisos da lei aplicável, qualquer título dedívida, nomeadamente, obrigações convertíveis.

Dois) A sociedade poderá adquirir obrigaçõespróprias e efectuar sobre elas as operações quesejam necessárias e convenientes aos interessessociais.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

CLÁUSULA OITAVA

(Composição dos órgãos sociais)

São órgãos sociais os seguintes:a) Assembleia geral;b) Conselho de administração;c) Conselho fiscal.

CLÁUSULA NONA

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral é o órgão supremoda sociedade e é formada pelos sócios.

Dois) A assembleia geral é dirigida por umpresidente nela eleito.

Três) A assembleia geral reunirá em sessãoordinária uma vez por ano, para apreciação oumodificação do balanço de contas do exercíciobem como para deliberar sobre quaisquer outrosassuntos constantes da respectiva convocatóriae em sessão extraordinária, sempre que sejustifique.

Quatro) A assembleia geral será convocadapelo presidente do conselho de administraçãoou pelo presidente da assembleia geral se a elefor conferido um mandato duradouro ou ainda,por sócios que representem, pelo menos doisterços do capital social, por meio de cartaregistada, com aviso de recepção, com umaantecedência mínima de cinco dias úteis.

Cinco) As assembleias extraordinárias dossócios serão convocadas a pedido de qualquerum dos sócios e comunicadas por carta, fax oucorreio electrónico, com antecedência mínimade cinco dias úteis.

Seis) A assembleia geral reunirá, emprincípio, na sede da sociedade devendo seracompanhada da ordem de trabalhos e dosdocumentos necessários à tomada dedeliberações quando seja o caso.

Sete) Quando circunstâncias aconselharem,a assembleia geral ordinária ou extraordináriapoderá reunir-se em local fora da sede social, setal facto também não prejudicar os direitos e oslegítimos interesses de qualquer dos sócios.

Oito) São dispensadas de formalidades deconvocação, contanto que todos os sóciosconvenham por escrito na deliberação ouconcordem por esta forma que as deliberaçõesnela tomadas serão validamente consideradas,salvo as que importem deliberações consagradasno número dez deste artigo.

Nove) Qualquer dos sócios poderá fazer-serepresentar na assembleia geral por qualqueroutro sócio, ou estranho, mediante uma carta ouprocuração.

Dez) Quanto às deliberações que importemmodificação do contrato social, fusão, cisão oudissolução da sociedade, a procuração só seráválida quando contenha poderes especiais parao efeito.

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902 — (119)8 DE NOVEMBRO DE 2010

Onze) Para além de outros actos que a leidetermine, estão sujeitos de deliberção daassembleia geral os seguintes actos:

a) Alteração do objecto social;b) Admissão de novos sócios;c) Aprovação das propostas da comissão

de remunerações para salários ehonorários dos membros dos órgãossociais;

d) Aprovação dos princípios de políticafinanceira da sociedade, criação ealocação de lucros e reservas e suautilização, constituição de provisões,distribuição de dividendos e ainda aaprovação de princípios conta-bilísticos, sem prejuízo das normaslegais aplicáveis sobre estasmatérias;

e) Emissão de garantias, fianças, avaisou assumpção de responsabilidadepor danos para além das que semostrarem necessárias no decursoda gestão corrente do negócio ou demontante superior ao que venha aser fixado pela assembleia geral;

f) Contracção de empréstimos, incluindoos seus termos e condições;

g) Cessão, transferência, venda ou outrasformas de alienação do negócio dasociedade;

h) Criação e encerramento de quaisquerfiliais, sucursais, agências,delegações ou qualquer outra formade representação social e afiliaçãoem outras sociedades e/ou fusão;

i) Liquidação e dissolução da sociedade;j) Decisão de iniciar ou entrar em acordo

para resolver qualquer disputa ouprocedimentos com qualquerterceira parte no que respeita aassuntos que tenham impactosubstancial na actividade dasociedade.

k) Alteração do contrato de sociedade;l) Eleger presidente da assembleia geral;m) Eleger presidente do conselho fiscal.

CLÁUSULA DÉCIMA

(Conselho de administração)

Um) A administração da sociedade e suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente, na ordem jurídica interna comointernacionalmente, dispondo dos mais amplospoderes consentidos para a prossecução erealização do objecto social, designadamente,quanto ao exercício de gestão corrente dosnegócios sociais, pertence ao conselho deadministração que é composto por três elementosdesignados pela assembleia geral, que ficamdesde já, investidos de poderes de gestão comdispensa de caução e dispondo dos mais amplospoderes consentidos para a execução do objectosocial.

Dois) A assembleia geral designará opresidente do conselho de administração.

Três) Os administradores poderão delegar,entre si ou a um sócio, os seus poderes de gestão

mas, em relação a estranhos, depende doconsentimento da assembleia geral e em tal casodeve conferir os respectivos mandatos.

Quatro) Para que a sociedade fiquevalidamente obrigada nos seus actos e contratosé necessária:

a) Assinatura do presidente do conselhode administração; ou

b) Assinatura conjunta de dois membrosdo respectivo conselho de adminis-tração; ou ainda;

c) Assinatura de um dos membros doconselho de administração com a deum mandatário especialmenteconstituído nos termos e limitesespecíficos do respectivo mandato.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por qualquer dos administradoresdevidamente autorizado.

Seis) Em caso algum os administradores e//ou mandatários poderão obrigar a sociedadeem actos e contratos ou documentos alheios aosnegócios da sociedade, designadamente letrasde favor, fianças, avales e abonações, sob penade indemnizar a sociedade pelo dobro daresponsabilidade assumida, mesmo que taisobrigações não sejam exigidas à sociedade, que,em todo o caso, as considera nulas e de nenhumefeito.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA

(Fiscalização)

A fiscalização dos negócios será exercidapelo conselho fiscal, nos termos da lei, podendomandar um ou mais auditores para o efeito.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA

(Balanço)

Um) O exercício social corresponde ao anocivil económico.

Dois) O balanço e as contas de resultadofechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro do ano correspondente e serãosubmetidas à apreciação da assembleia geralordinária, dentro dos limites impostos pela lei.

Três) Os resultados do exercício, quandopositivos, poderão ser aplicados em cincoporcento) ou mais, para a constituição do fundode reserva legal enquanto não estiver realizado,nos termos da lei ou sempre que seja necessário.

Quatro) Cumprido o disposto no númeroprecedente, o remanescente terá aplicação quefor determinada pela assembleia geral.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA

(Morte ou Interdição)

Por morte ou interdição de qualquer sócio,os herdeiros ou representantes do falecidoexercerão em comum os respectivos direitosenquanto a quota permanecer indivisa, devendoentre eles nomear um que a todos represente nasociedade.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

(Dissolução)

Um) A sociedade só se dissolve nos casosfixados pela lei.

Dois) Serão liquidatários os membros doconselho de administração em exercício na datada dissolução, salvo deliberação diferente daassembleia geral.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA

(Omissões)

Um) Todos os casos omissos serãoregulados pelas disposições legais aplicáveis eem vigor na República de Moçambique.

Dois) O presente contrato é celebrado nacidade de Maputo, em de Junho de dois mil edez, em quatro exemplares de igual valor econteúdo, e em língua portuguesa, cabendo umexemplar a cada contratante e o quarto reserva-se para efeitos de registo do presente acto juntoda conservatória competente.

Maputo, três de Novembro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Fórum dos Desmobilizadosde Guerra de Moçambique

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede,duração e objectivos

ARTIGO UM

(Denominação, natureza)

É constituído o Fórum dos Desmobilizadosde Guerra de Moçambique, abreviadamente asigla FDGM que é uma pessoa colectiva dedireito privado, sem fins lucrativos e dotada deautonomia administrativa, patrimonial efinanceira, que se rege pelos presentes estatutose demais legislação aplicável.

ARTIGO DOIS

(Âmbito e representação)

Um) O FDGM tem a sua sede na provínciado Maputo, Machava-Sede e é de âmbitonacional.

Dois) O FDGM poderá, por deliberação doConselho de Direcção, criar delegações ou outraforma de representação social nas diversasprovíncias do país, sempre que tal sejaconsiderado necessário para o desenvolvimentodas suas actividades.

ARTIGO TRÊS

(Duração)

A sua duração é de tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data do seureconhecimento jurídico.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (120)

ARTIGO QUATRO

(Objectivos)

Um) O FDGM tem como objecto geral, apromoção e participação em actividades deindóle social, técnico-ciêntífico, cultural e dedesenvolvimento económico dos desmo-bilizados, e essencialmente contribuir em acçõescom vista a erradicação da pobreza absoluta.

Dois) O FDGM tem ainda como objectivoespecífico o seguinte:

a) Ajudar a defender os direitos dosdesmobilizados integrados depoisde sete de Setembro de milnovecentos e setenta e quatro;

b) Providenciar mecanismos comuns paraa discussão de assuntos práticos deinteresse para os desmobilizados;

c) Apoiar os seus membros na busca desoluções concretas para o seu bem-estar social;

d) Promover e apoiar os seus membrosna formação professional paramelhor pratiar em plenos dedesenvolvimento urbanísticomunicipais, distritais e nacionais aonível de todo país;

e) Estimulr uma maior cooperação ecoordenação entre osdesmobilizados e o Governo deMoçambique na busca de soluçõesconcretas aos seus membros.

Três) Na prossecução dos seus fins, oFDGM assenta a sua actuação nos princípiosde apio ao desenvolvimento humano sustentável,de respeito pelos direitos, hábitos, custumes etradições locais e de dialogo permanente com osseus principais interlocutores, nomeadamente oGoverno, as comunidades locais.

Quatro) O FDGM oriena as suas acçõestambém de acordo com os princípios da ordemdemocrática.

CAPÍTULO 11

Dos membros

ARTIGO CINCO

(Requisitos de admissão)

Um) Podem ser membros do FDGM aspessoas colectivas devidamente reconhecidas esingulares; nacionais ou estrangeiras que adiramaos ideais do FDGM aceitem os presentesestatutos.

Dois) Podem ser membros do FDGM todosos desmobilizados de guerra.

ARTIGO SEIS

(Categorias dos membros)

O FDGM tem as seguintes categorias demembros:

a) Fundadores – os subscritores daescritura pública da constituição doFDGM;

b) Efectivos – as pessoas singulares oucolectivas que podendo sê-lo sejamcomo tal admitidas;

c) Honorários – as personalidades ouinstituições que de forma relevantetenham providenciado apoio àcomissão ou a causa do FDGM.

ARTIGO SETE

( Formas de admissão)

Um) A admissão de candidatos a membrosefectivos é aprovada pelo Conselho de Direcçãoe ractificada pela Assembleia Geral, medianteproposta de dois membros efectivos.

Dois) A qualificação para membro honorárioe feita pela Assembleia Geral, mediante propostade qualquer órgão social ou a pedido de, pelomenos, vinte membros efectivos e pode ter lugara qualquer altura do ano.

ARTIGO OITAVO

(Direitos)

Um) São direitos dos membros os seguintes:

a) Frequentar as intalações do FDGM eparticipar nas sessões da Assem-bleia Geral;

b) Eleger e ser eleito para os orgãossociais;

c) Receber esclarecimentos dos orgãossociais sobre quaisquer questõesrespeitantes a actividade e a vidado FDGM;

d) Requerer a convocação de sessõesextrardinárias da Assembleia Geral;

e) Propor a admissão, exclusão ereadmissão de membros.

Dois) Os membros honorários gozam detodos os direitos dos membros, salvo o devotarem e serem votados em assuntos e paracargos de natureza administrativa, a não ser quesejam simultaneamente membros efectivos

ARTIGO NOVE

(Deveres)

São deveres dos membros:

a) Agir em conformidade com osestatutos, regulamentos edeliberações dos corpos directivos;

b) Participar em actividades do FDGM ;c) Defender os bens e intereces do

FDGM;d) Pagar pontualmente a jóia as cotas e as

outras contribuições que foremestipuladas.

ARTIGO DEZ

(Perda de qualidade de membro)

Perdem a qualidade de membro do FDGM:

a) Os que por escrito o requeram aoconselho de direcção;

b) Os interditos, os insolventes ou os quesendo pessoas colectivas, foremdisolvidos;

c) Os que pela sua conduta concoram parao desprestígio ou prejuízo doFDGM.

ARTIGO ONZE

(Regime disciplinar)

Um) Os membros efectivos do FDGM queviolarem os deveres estatutários ou asdeliberações da Assembleia Geral incorreramas penas seguintes:

a) Advertência simples;b) Advertência pública;c) Advertência registada;d) Suspensão da qualidade de membro;e) Expulsão.

Dois) A aplicação das penas das alíneas b) ad), carecem de um processo disciplinar econtraditório.

Três) A decisão deve ser imediatamentecomunicada ao membro por meio de cartaregistada, com aviso de recepção.

CAPÍTULO III

Dos órgãos sociais

ARTIGO DOZE

(Órgãos)

São órgãos sociais do FDGM os seguintes:

a) A Assembleia Geral;b) O Conselho de Direcção;c) O Conselho Fiscal.

ARTIGO TREZE

(Mandato)

O mandato dos titulares dos orgãos sociais ede cinco anos.

ARTIGO CATORZE

(Asembleia Geral)

Um) A Assembleia Geral é o órgão supremodo FDGM é composta por todos os membrosem pleno gozo dos seus direitos associativos.

Dois) As deliberações da Assembleia Geral,tomadas em conformidade com os presentesestatutos e com a lei, são obrigatorias para todosos membros.

ARTIGO QUINZE

(Mesa da Assembleia Geral)

Um) A Mesa da Assembleia Geral ecomposta por três membros, sendo:

a) Um presidente;b) Um vice presidente;c) Um secretário.

Dois) Compete à Mesa, representar e dirigira Assembleia Geral, orientar e disciplinar osseus trabalhos, designadamente:

a) Conferir posse aos membros dosorgãos sociais;

b) Tomar decisões sobre os protestos ereclamaçõe respeitantes aos actoseleitorais em conformidade com oque estabelecer em regulamentoeleitoral, e outros.

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902 — (121)8 DE NOVEMBRO DE 2010

ARTIGO DEZASSEIS

(Reuniões)

Um) A Assembleia Geral do FDGM reúne-se uma vez por ano durante o mês de Março eextraordinariamente a qualquer altura do ano, apedido de qualquer dos seu órgãos sociais oude pelo menos mais de metade dos seusmembros.

Dois) Em cada reunião da Assembleia Geralserá lavrada uma acta a que se considera válidaapós assinado pelo presidente, pelo secretário emais um dos membros presentes.

ARTIGO DEZASSETE

(Compentências)

Um) Assembleia Geral é convocada pelopresidente da mesa por meio de convocatóriaatravés do jornal de maior circulação no país,telefax, e-mail ou uma carta de que consta aordem de trabalho, o dia, a hora e o local doinvento, com pelo menos quinze dias deantecedência em relação a data designada para asua realização.

Dois) A Assembleia Geral concidera-selegalmente constituída quando se encontrarempresentes ou representados pelo menos a maioriados membros e, em caso de a Assembleia Geralnão poder reunir e deliberar validamente porfalta de quórum, sem justa causa, a mesmareunir-se-á uma hora e meia depois da horamarcada, com quaquer número de membrospresentes.

ARTIGO DEZOITO

(Competência)

São competências da Assembleia Geral asseguintes:

a) Deliberar sobre a alteração dosestatutos;

b) Eleger os títulos dos órgãos sociais;c) Fixar os quantitativos da jóias e quotas;d) Apreciar votar anualmente a proposta

de orçamento e o programa de acçãopara o exercício seguinte, bem comoo relatório de contas do Conselhode Direcção;

e) Deliberar sobre a expulsão e readmiçãode membros;

f) Deliberar sobre os recursos asdeliberações do órgãos;

g) Deliberar sobre a abertura dedelegações ou representações;

h) Deliberar sobre a adesão do FDGMoutras organizações;

i) Deliberar sobre a disolução doCODEGMO, formas de liquidaçãoe distino dos seus bens;

j) Deliberar todas questões que lhe sejamapresentadas pelos outros órgãossociais quando não seja dacompentência destes, ou pelosmembros, quando sejam de interessedo FDGM.

ARTIGO DEZANOVE

(Conselho de Direcção)

Um) O conselho de direcção é o corpo degestão permanente do FDGM e é compostopelos seguintes membros, todos eleitos:

a) Um presidente;b) Um vice-presidente;c) Um director executivo;d) Um secretário;e) Um tesoureiro.

Dois) O presidente do Conselho de Direcçãoé o presidente da FDGM.

ARTIGO VINTE

(Competências)

Um) São competências do Conselho deDirecção as seguintes:

a) Elaborar programas de acção e dirigiras actividades do FDGM;

b) Zelar pelo cumprimento das normasestatutárias e regulamentos, bemcomo das intruções produzidaspelos órgãos do FDGM;

c) Excutar e mandar executar asdeliberações da Assembleia Geral;

d) Elaborar propostas de regulamentosinternos;

e) Apresentar relatórios anuais de contase de actividades;

f) Decidir sobre os projectos a realizar;g) Propor a convocação de assembleias

gerais extraordinárias;h) Articular com os potenciais

interlocutoras na difinição erealização de acções em queparticipa;

i) Executar as demais funcoes atribuidasou competências delegadas pelaAssembleia Geral.

Dois) Compete especialmente ao presidente:

a) Convocar e presidir as reunioes doConselho de Direcção;

b) Representar o FDGM em actos econtractos , em juízo e fora dele;

c) Dirigir as actividades de administraçãodo FDGM ;

d) Elaborar relatorios financeiros esubmetê-los para análise àAssembleia Geral;

e) Certificar-se a regularidade da escrita edocumntação do FDGM.

Três) Compete especialmente ao presidente:

a) Assistir o presidente e substituí-lodurante as suas ausências ouimpedimentos;

b) Realizar as funções que lhe foramdirigidas por ordem ou pordelegação de competências.

ARTIGO VINTE E UM

(Conselho fiscal)

Um) O Conselho Fiscal é o orgão deauditória interna do FDGM.

Dois) O Conselho Fiscal é composto portrês membros dos quais:

a) Um presidente;b) Um secretário;c) Um vogal.

ARTIGO VINTE E DOIS

(Competências)

São competências do Conselho Fiscal asseguintes:

a) Apreciar e pronuciar-se continuamentesobre a contabilidade do FDGM;

b) Elaborar pareceres sobre o relatório decontas do Conselho de Direcção,

c) Fiscalizar os actos de Administraçãodo Conselho de Direccao;

d) Pedir a convocação da AssembleiaGeral extraordinária quando oentender necessário;

e) Apresentar em Assembleia Geralparecer sobre as contas e relatóriosde gerencia do Conselho deDirecção;

f) Colaborar com o conselho de Direcçãona elboração de projectos deregulamentos interno;

g) Exercer as demais copentências quelhe forem incumbidas pela aAssembleia Geral.

ARTIGO VINTE E TRÊS

(Reuniões)

Um) O Conselho fiscal reúne-se a qualqueraltura do ano sempre que tal se afigurarnecessário, a ordem do seu presidente que oconvoca ou a pedido do conselho de Direcçãoou de pelo menos três dos seus membros.

Dois) Das reuniões do Conselho fiscal seremsempre lavradas acta em livros próprio, pelosecretário.

CAPÍTULO IV

Dos fundos sociais

ARTIGO VINTE E QUATRO

(Fundos)

Constituem fundos sociais do FDGM osseguintes:

a) As jóias e quotas dos membros;b) As receitas provenientes do exercício

de actividades convista a angariçãode fundos;

c) As doações donativos, legados,subsídios e quaisquer outras receitasque lhe sejam atribuídas para aprossecução dos seus fins.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO VINTE E QUATRO

(Eleições)

Um) As candidaturas para titulares dosórgãos sociais são feitas por listas.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (122)

Dois) Considera-se vencedora a lista queobtiver a maioria simples dos votos expressos.

Três) As eleições dos titulares dos órgãossociais só serão válidas quando realizadas emAssembleia Geral.

Quatro) Em regulamento específico fixar-se-ão os demais princípios e regras relativas aorganização de processos eleitorais internos.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

(Dissolução)

Um) O FDGM só poderá ser dissolvida porvoto favorável de maioria absoluta dos seusmembros em pleno gozo dos seus direitosassociativos, reunidos em Assembleia Geralconvocada especialmente para o efeito.

Dois) Dissolvida o FDGM a AssembleiaGeral deverá nomear imediatamente umacomissão liquidatária que deverá saldar oscompromissos existentes e dar destino aoremanescente de bens, se o houver.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão resolvidos pordeliberação da Assembleia Geral naimpossibilidade de que se aplicarão as regrasdo direito moçambicano.

Devine Favuor, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e dois de Outubro de dois mile dez, lavrada de folhas oitenta e seis e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas,número duzentos e sessenta e nove traço D doSegundo Cartório Notarial de Maputo, peranteAntonieta António Tembe, notária do referidocartório, entre Joel Nzewi, Kingsley ChikezieChigbo e Collins Anayo Nkemjika foiconstituída uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada denominada DevineFavuor, Limitada, com sede na cidade deMaputo, que se regerá pelas cláusulas constantesdos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A sociedade adopta a denominação deDevine Favuor, Limitada, sendo uma sociedadepor quotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelos seguintes estatutos e demaislegislação em vigor no país, com sede na cidadede Maputo.

Dois) Quando devidamente autorizada pelasentidades competentes, a sociedade poderá abrirou fechar filiais, sucursais, agências ou outrasformas de representação em território nacionalou no estrangeiro, de acordo com a deliberaçãotomada para esse efeito pela assembleia geral.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade é por tempoindeteminado, contando-se o seu começo a partirda data da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

A soceidade tem por objecto:

a) Comércio a grosso e a retalho de:

- Electrodomésticos;- Material eléctrico;- Material de construção;- Mobiliário doméstico e suas

decorações;- Cosméticos.

b) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades comerciais, subsidiáriasou complementares do seu objectoprincipal, desde que dividamenteautorizadas e aprovadas pelaassembleia geral e que se obtenhamas necessárias autorizações para oefeito.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é de vinte e cinco mil meticaisdivididos em três quotas desiguais, assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor nominal de oitomil e seiscentos meticais,correspondente a trinta e quatrovírgula quatro por cento do capital,pertencente ao sócio Joel Nzewi;

b) Uma quota no valor nominal de oitomil e duzentos meticais, corres-pondente a trinta e dois vírgula oitopor cento do capital, pertencente aosócio Kingsley Chikezie Chigbo; e,

c) Uma quota no valor nominal de oitomil e duzentos meticais, correspon-dente a trinta e dois vírgula oito porcento do capital, pertencente aosócio Collins Anayo Nkemjika.

ARTIGO QUINTO

Aumento e redução do capital social

O capital pode ser aumentado ou reduzidomediante deliberação em assembleia geral,alterando-se em qualquer dos casos o pactosocial para o que se observarão as formalidadesestabelecidas por lei:

a) O aumento ou redução será rateadopelos sócios existentes naproporção das suas quotas;

b) Poderá a sociedade deliberar, aconstituição de novas quotas até aolimite ao aumento do capital,oferecendo aos sócios existentes apreferência na sua aquisição, ouadmitindo novos sócios a quematribuirá as respectivas quotas.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Não são exigíveis prestações suplementares

de capital, mas os sócios poderão fazer

suprimentos de que a sociedade achar, com ou

sem carecer de juros e demais condições a

estabelecer em assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão e divisão de quotas

A cessão e divisão de quotas, assim como a

sua oneração em garantia de quaisquer

obrigações dos sócios, dependem do

consentimento da sociedade, sendo nulos

quaisquer actos de tal natureza que contrariem o

disposto no presente número e só produzirão

efeitos na data da respectiva escritura.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral, gerência

e representação

Parágrafo primeiro. A assembleia geral

reunirá ordinariamente, de preferência na sede e

a sua convocação será feita por um dos gerentes,

por meio de carta com aviso de recepção,

expedida com antecedência mínima de quinze

dias, uma vez por ano, para deliberar sobre o

balanço e o relátorio de contas do exercício,

analisar a eficiência de gestão, exonerar ou

nomear corpos gerentes, definir a política

empresarial observar nos exercícios

subsequentes, modificação do pacto social,

dissolução da sociedade, variações do capital

social, divisão ou cessão de quotas, pronunciar-

se sobre qualquer aspecto da vida da sociedade

que os sócios venham a propor.Parágrafo segundo. É dispensada a reunião

da assembelia geral e dispensadas asformalidades da sua convocação quando todossócios concordam por escrito na deliberação ouconcordem que por esta forma se delibere,considerando-se válida nessas condições asdeliberações tomadas ainda que realizadas forada sede em qualquer ocasião que seja o seuobjecto.

Parágrafo terceiro. Os sócios poderão fazer-se representar nas assembleias gerais por outrossócios mediante poderes para tal fim conferidospor procuração, carta, telegrama, telefone, faxou pelos legais representantes, nomeados deacordo com os estatutos.

Parágrafo quarto. As deliberações daassembleia geral serão tomadas por maioriasimples de votos presentes ou representados,excepto nos casos em que a lei e ou os estatutosexijam maioria qualificada.

Parágrafo quinto. Das reuniões da assembleiageral será lavrada acta em que constem os nomes

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902 — (123)8 DE NOVEMBRO DE 2010

dos sócios presentes ou representantes, capitalde cada um e as deliberações que forem tomadasdevendo ser assinada por todos sócios ou seusrepresentantes legais que a ela assistam.

ARTIGO NONO

Administração, gerência e representação

A administração e gerência da sociedade e asua representação, em juízo e fora dele activa epassivamente serão exercidas pelo sócio JoelNzewi.

ARTIGO DÉCIMO

Obrigações da sociedade

A sociedade obriga-se pela assinatura dosócio Joel Nzewi. As assinaturas bancárias sãoda responsabilidade do mesmo sócio.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Balanço e prestação de contas

Um) O ano social conicide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fecham a atrinta e um de Dezembro de cada anoe carece de aprovação da assembleia geral e arealizar-se até ao dia quatro do mês seguinte.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Resultados e sua aplicação

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á a percentagem legal estabelecidapara constitução do fundo de reserva legal,enquanto não se encontrar realizadas, nos termosda assembleia geral para necessária reintegração,bem como a percentagem a ser definida pelaassembleia geral para a constituição de qualquerfundo de reserva especial.

Dois) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que forem aprovados pelaassembelia geral;

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dissolução e liquidação da sociedade

A sociedade somente se dissolve nos termosfixados na lei.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Amortização de quotas

A sociedade poderá amortizar qualquer quota,bastando para o efeito a decisão da assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Disposições finais

Surgindo divergência entre a sociedade e umou mais sócios, não podem estes recorrer ainstância judicial sem que previamente o assuntotenha sido submetido à apreciação da assembeliageral.

Parágrafo único. Igual procedimento seráadoptado antes de qualquer sócio requerer aliquidação.

Sociedade Moçambicanade Investimentos, S.A.

CONVOCATÓRIA

Nos termos do n.º 2 do artigo 7° dos

estatutos, convoca-se a Assembleia Geral da

Sociedade Moçambicana de Investimentos, S.A.

para reunir, em sessão, no dia 16 de Novembro

de 2010, pelas 15.00 horas, no n.º 877 - 1°

andar, na Avenida Armando Tivane, em

Maputo, com a seguinte ordem de trabalhos:

Ùnico - Apreciação, discussão e delibe-

ração sobre o balanço e Contas do

primeiro semestre de 2010.

Os adequados documentos estão à

disposição dos accionistas para

consulta, na sede social, a partir da

data da publicação desta convo-

catória.

Maputo, 16 de Outubro de 2010. —

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Ilegível.

Bevepe, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de doze de Outubro de dois mil e dez,exarada a folhas dez a seis e seguintes do livrode notas número duzentos e oitenta e três daConservatória dos Registos e Notariado deChimoio, a meu cargo conservador ArmandoMarcolino Chihale, licenciado em Direito,técnico superior dos registos e notariado N1,em pleno exercício de funções notariais que:

Primeiro: Bernardo Moisés Avista Abujate,solteiro, maior, natural de Maquival, portadordo Bilhete de Identidade n.º 110100032266S,emitido a vinte e oito de Dezembro de dois mil enove, pelos Serviços de Identificação Civil deMaputo, e residente em Maputo, eacidentalmente na cidade de Chimoio;

Segunda: Dalila Lheiasse Sitoe, solteira,maior, natural de Maputo, onde reside, no BairroVinte e Cinco de Junho A, e acidentalmente nacidade de Chimoio, portadora do Bilhete deIdentidade n.º 110271084E;

Terceiro: Délson Silvano Muianga, solteiro,maior, natural da Manhiça, portador do Bilhetede Identidade n.º 110843077M, emitido adezasseis de Outubro de dois mil e seis, pela

Direcção de Identificação Civil de Maputo, eresidente em Maputo, e acidentalmente na cidadede Chimoio.

Pela referida escritura, constituíram entre siuma sociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada, denominada Bevepe,Limitada, que se rege nos termos dos seguintesestatutos e legislação aplicável:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

A sociedade adopta a denominação deBevepe Limitada, e é uma sociedade comercialpor quotas de responsabilidade limitada, que seregerá pelos presentes estatutos e demaislegislação aplicável

ARTIGO SEGUNDO

Sede social

Um) A sociedade tem a sua sede social naRua Dr. Araújo de Lacerda, número mil trezentose setenta e seis, Bairro Dois, na cidade deChimoio.

Dois) Por deliberação do conselho deadministração e observadas as disposiçõeslegais aplicáveis, a sociedade poderá transferira sua sede bem como abrir e encerrar delegações,sucursais ou quaisquer outras formas derepresentação em qualquer parte do territórionacional ou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Duração

A sociedade é constituída, por um tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da respectiva escriturapública.

ARTIGO QUARTO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto social, oexercício de actividades de prestação de serviçosde consultoria e empreitadas nas áreas de:

a) Construção de edifícios e monumentos;b) Construção e manutenção de estradas

e pontes;c) Pesquisas geológico-mineiras;d) Construção e reabilitação de fontes de

água;e) Estudos Hidrogeológicos e pesquisas

geofísicas;f) Saneamento e participação e educação

comunitária;g) Estudos ambientais.

Dois) A sociedade poderá ainda exerceroutras actividades subsidiárias e conexas aoobjecto principal, desde que obtenha para tal asnecessárias autorizações.

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social integralmente subscrito erealizado em dinheiro e bens, é de quarenta ecinco mil meticais, correspondente a soma detrês quotas de valores nominais de quinze milmeticais cada uma, equivalente a trinta e trêsvírgula três por cento do capital cada,

Em tudo o que ficou omisso será regulado eresolvido de acordo com a lei das sociedadescomerciais e demais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo vinte e cinco de Outubro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (124)

pertencentes aos sócios Bernardo Moisés AvistaAbujate, Delson Silvano Muianga e DalilaLheiasse Sitoe, respectivamente.

ARTIGO SEXTO

Aumento de capital

O capital social, poderá ser aumentado poruma ou mais vezes por deliberação expressa daassembleia geral, alterando-se o pacto socialanterior para o que se observarão asformalidades estabelecidas no código comercialpara as sociedades por quotas.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão e divisão de quotas

Um) É livre a cessão ou divisão total ouparcial de quotas entre os sócios com justa causae o seu valor será o que resultar do últimobalanço aprovado.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecede consentimento da sociedade, a qual ficareservado o direito de preferência na suaaquisição.

Três) No caso de nem a sociedade e nem ossócios, exercerem o seu direito de preferência,o sócio cedente poderá ceder a sua quota a queme pelo preço que julgar conveniente.

ARTIGO OITAVO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente estará a cargo de umconselho de administração, composto por todossócios e presidido pelo sócio Bernardo MoisésAvista Abujate, que desde já fica nomeadopresidente do conselho, com dispensa de cauçãocom ou sem remuneração conforme vier a serdeliberado pela assembleia geral.

Dois) O presidente do conselho, terá os maisamplos poderes legalmente cometidos a execuçãoe realização do objecto da sociedade.

Três) Para a gestão diária dos negócios dasociedade e de acordo com o seu nível dedesenvolvimento, o conselho de administração,poderá designar um director-geral e gerentesque julgar conveniente bem como especificar assuas competências.

Quatro) O director-geral, será consideradopara todos os efeitos, um convidado permanentenas reuniões do conselho, mas sem direito avoto.

Cinco) Para obrigar a sociedade em todosseus actos e contratos, serão necessárias nomínimo duas assinaturas dos membros doconselho, sendo indispensável a do presidente.

ARTIGO NONO

Assembleia Geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente uma vez por ano para apreciaçãodo relatório balanço e de contas do exercício e

extraordinariamente sempre que for necessáriopara deliberar sobre quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada, sendo convocadopelo respectivo presidente do conselho.

Dois) A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando estejampresentes ou devidamente representados doisterços, reunindo a totalidade do capital social eem segunda convocação, seja qual for o númerode sócios presentes.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço e distribuição de resultados

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e as contas de resultadosachar-se-ão com referência a data de trinta e umde Dezembro de cada ano e serão submetidos àapreciação da assembleia geral.

Três) Deduzidos os encargos gerais,amortizações e outros encargos, dos resultadosobtidos, o remanescente terá a seguintedistribuição:

a) Constituição do fundo de reserva legal,enquanto não estiver constituído nostermos da lei ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo.

b) Constituição de outras reservas,necessárias para garantir oequilíbrio económico, financeiro dasociedade.

c) Distribuição pelos sócios na proporçãodas suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Dissolução

A sociedade dissolver-se-á nos termos e noscasos determinados na lei e por mútuoconsentimento dos sócios. Dissolvendo-se pormútuo consentimento todos serão liquidatáriosnos termos estabelecidos pela assembleiageral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Casos omissos

Em tudo quanto fica omisso nestes estatutos,regularão as disposições do Código Comercial,e demais legislação aplicável e em vigor naRepública de Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, onze de Outubro de dois mil e dez. —O Conservador, Ilegível.

ATOZ-Consultoria e Serviços,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia seis de Julho de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo de

Entidades Legais sob NUEL 100183145 umasociedade denominada Atoz-Consultoria eServiços, Limitada.

Primeiro: Adérito Zeca Albazino Notiço,natural de Maputo-cidade, portador do Bilhetede Identidade n.º 110431065S, emitido aos trezede Setembro de dois mil e nove, válido até trezede Setembro de dois mil e catorze, casado, comLídia Baptista Nhanombe Notiço sob regime decomunhão geral de bens, residente na Rua deMonapo, número cento vinte e três Bairro daLiberdade, Município da Matola;

Segundo: Inocêncio Jaime Luís Bernardo,natural de Niassa-Lichinga, portador do Bilhetede Identidade n.º 110095738M, emitido aosvinte e seis de Setembro de dois mil e sete,válido até vinte e seis de Setembro de dois mil edoze, casado, com Ivone Baptista NhanombeBernardo, sob regime de comunhão geral debens, residente na Avenida Emília Daússe,Praceta dos Dadores de Sangue, número sessentarés-do-chão dois, Bairro Central, cidade deMaputo.

Uma sociedade por quotas de responsa-bilidade limitada, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a designação deAtoz-Consultoria e Serviços, com sede naAvenida da Namaacha, parcela setecentos etrinta, número nove, Maputo/Matola, primeiroandar, segundo escritório.

Dois) A sociedade poderá estabelecerdelegações ou outras formas de representaçãonoutros pontos da província ou de interesse ouainda transferir a sua sede para outro lugar dentroou fora do país, mediante autorização dasautoridades competentes.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade tem duração por tempoindeterminado e o seu início conta-se a partir daassinatura da escritura pública de constituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem como objecto aprestação de serviços e consultoria.

Dois) Na área de prestação de serviçosexerce as seguintes actividades:

a) Assessoria no processo delicenciamento;

b) Tramitação de expedientes;c) Tradução de documentos (Inglês

Português Inglês);d) Gestão de contratos;e) Avaliação imobiliária.

Três) Na área de consultoria exerce asseguintes actividades:

a) Arquitectura e projectos de construção;b) Estratégias de publicidade e marketing

empresarial;c) Planificação estratégica de negócios.

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902 — (125)8 DE NOVEMBRO DE 2010

Quatro) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas ou subsidiárias dasactividades principais desde que sejadevidamente autorizada.

Cinco) A sociedade poderá sob qualquerforma legal associar-se com outras pessoas paraformar sociedade ou agrupamentos comple-mentares de empresas, além de poder adquirirou alienar participações de capital de outrassociedades.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O Capital social integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais:

a) Adérito Zeca Albazino Notiço, comdez mil meticais, equivalente acinquenta por cento;

b) Inocêncio Jaime Luís Bernardo comdez mil meticais equivalente a cin-quenta por cento.

ARTIGO QUINTO

(Cessão de quotas)

Um) Sem prejuízo das disposições legaisem vigor, a cessão de quotas deverá ser decomum acordo entre os sócios, gozando estesdo direito de preferência.

Dois) Caso não se demonstre interesse entreos sócios pela quota do cedente, este decidirá asua alienação a quem e pelo preço que acharconveniente.

ARTIGO SEXTO

(Gerência)

Um) A administração da sociedade e suarepresentação em juízo dentro e fora delacompete aos sócios gerentes.

Dois) O sócios gerentes ficam autorizados aadmitir, exonerar, ou demitir todo o pessoal daempresa bem como constituir mandatários paraa prática de actos determinados ou dedeterminada categoria.

ARTIGO SÉTIMO

.

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação e aprovação do balanço e contas doexercício findo e repartição dos lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes for necessáriodesde que as circunstâncias assim o exijam paradeliberar sobre qualquer assunto que digarespeito à sociedade.

Três) As decisões da assembleia geral sãotomadas por consenso.

ARTIGO OITAVO

(Formas de obrigar)

A sociedade obriga-se pela assinatura dequalquer um dos sócios gerentes.

ARTIGO NONO

(Balanço)

Anualmente será feito um balanço fechadocom a data de trinta e um de Dezembro e meioslíquidos apurados em cada balanço, depois dededuzidos cinco por cento para o fundo dereserva geral e feitas quaisquer outras deduçõesem que a sociedade acorde, sendo os lucrosdivididos pelos sócios na proporção dasrespectivas quotas.

ARTIGO DÈCIMO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospela lei ou por comum acordo entre os sócios,quando assim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Normas supletivas)

Nos casos omissos regularão as disposiçoesda lei vigente na República de Moçambique querespeite a matéria, e demais legislação aplicável.

Maputo, vinte de Outubro de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

IC Imobiliária e Construção,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de vinte e sete de Setembro de doismil e dez, lavrada a folhas oitenta a oitenta eduas do livro de notas para escrituras diversasnúmero setecentos sessenta e nove, do PrimeiroCartório Notarial de Maputo, perante mimArnaldo Jamal de Magalhães, licenciado emDireito, técnico superior dos registos e notariadoN1 e notário do referido cartório, compareceramcomo outorgantes, Rodrigues Ernesto Paruquee Adelino Silva Santos, na qual constituíramentre si uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que passará a reger-se pelas disposições constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duração,objecto e capital social

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A entidade adopta o nome de IC –Imobiliária e Construção, Limitada, sendo umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada e rege-se pelos presentes estatutos elegislação comum aplicável.

Dois) Na presente sociedade a sigla IC,Limitada corresponde à designação abreviadade I de imobiliária, C de Construção e Limitadade Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Único. A sociedade tem a sua sede , nacidade de Maputo, e a sua acção abrange todo oterritório nacional, podendo abrir delegações e

outras formas de representação, desde quedevidamente autorizada pelos sócios e cumpridasque sejam os requisitos legais.

ARTIGO TERCEIRO

Único) A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da presente escritura.

ARTIGO QUARTO

Um) A presente sociedade tem como objectosocial as seguintes actividades:

a) Promoção imobiliária;b) Avaliação patrimonial de imóveis;c) Realização de estudos relacionados com

projectos de arquitectura,planeamento físico e engenhariacivil;

d) Execução de trabalhos de medições eorçamentos;

e) Assistência técnica e fiscalização deobras públicas e privadas;

f) Execução de obras públicas e deconstrução civil;

g) Promover a introdução de novastecnologias e novos materiais deconstrução;

h) Quaisquer outras actividades denatureza complementar deengenharia civil, hidráulica eelectrotécnica.

Dois) A presente sociedade pode explorarramos da mesma natureza ou outra actividadede prestação de serviços tal como a de venda dematerias de construção, de serviços de limpezae recolha de resíduos sólidos, fumigações eoutras que sejam permitidas pela lei.

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social da presente sociedadeé de vinte mil meticais que corresponde à somadas quotas dos dois sócios abaixodescriminados:

Uma de doze mil meticais detida pelosócio Rodrigues Ernesto Paruque,correspondente a sessenta por centodo capital social e outra quota dequarenta por cento do capital socialdetida pelo sócio Adelino SilvaSantos, correspondente a um valorde oito mil meticais.

Dois) O capital poderá ser aumentado oureduzido uma ou mais vezes por deliberação dasociedade.

Três) O capital poderá ser alterado de comumacordo entre os sócios e mediante a autorização,nos termos da legislação em vigor, sendorealizado por forma a manter actual proporçãoentre as quotas, nos termos da sociedade porquotas.

Quatro) O capital social deverá ser realizadoem cinquenta por cento no acto da constituiçãoda sociedade devendo o restante no prazo dedoze meses. Salienta-se que o mesmo de serrealizado em numerário ou bens.

Cinco) No aumento do capital social nostermos do número anterior a que a sociedadehaja que proceder, poderão ser utilizadosdividendos acumulados e reservados.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (126)

ARTIGO SEXTO

Único) A cessão das quotas é livre entre ossócios, mas a estranhos depende doconsetimento da sociedade que goza de primaziae os sócios individualmente em segundo lugar.

ARTIGO SÉTIMO

Um) Por falecimento ou interdição dequalquer dos sócios a sociedade contiuará entreos sócios sobreviventes ou capazes e osherdeiros ou representante legal do sóciofalecido.

Dois) Quanto aos herdeiros do sóciofalecido, estes nomearão um entre si que a todosrepresente na sociedade, enquanto a quota semantiver indivisa.

ARTIGO OITAVO

Um) A sociedade poderá amortizar a quotados seus sócios nos seguintes casos:

a) Quando for declarada falida ouinsolvente;

b) Quando a quota for arrastada,penhorada ou por qualquer formafor objecto de apreensão judicial;

c) Quando qualquer dos sócios prejudicarou lesar gravemente a sociedade.

Dois) Nos casos referidos anteriormente aquota do sócio será liquidada pelo valorcontabilístico apurado no balanço aprovado.

CAPÍTULO II

Da assembleia geral, conselhode gerência e representação

da sociedade

ARTIGO NONO

Um) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano afim de apreciaro balanço e as contas de exercício, bem comopara deliberar sobre qualquer assunto previstona ordem de trabalho.

Dois) A assembleia geral será convocadapelo presidente do conselho de gerência por meiode carta registada em protocolo, fax ou correioelectrónico, com uma antecedência de quinzedias, desde que não seja outro procedimentoexigido por lei.

Três) Para as assembleias geraisextraordinárias o período indicado poderá serreduzido a sete dias, reunindo por convocaçãopor presidente do conselho de gerência a pedidode qualquer sócio.

ARTIGO DÉCIMO

Único) As deliberações da assembleia geralserão tomadas por simples maioria de votospresentes ou representados salvo nos casos emque a lei exige maioria mais qualificada.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade será dirigida eadministrada por um conselho de gerênciaconstituída pelos membros da sociedade quedesignarão entre si o presidente.

Dois) A sociedade designará de entre ossócios um gerente que passará a designar-se dedirector geral a quem caberá a gestão correnteda sociedade, definindo os respectivos poderese atribuições sem prejuízo do preceituado noartigo décimo.

Três) O conselho de gerência dispensa decaução renumerada conforme a sociedadedeliberar.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

O conselho de gerência terá os mais amplospoderes para administrar a sociedadenomeadamente:

a) Orientar superiormente a actividade dasociedade e fixar despesas de gestãoe administração;

b) Arrendar instalações para o funcio-namento da sociedade;

c) Negociar e contrair empréstimos juntoa terceiros ou sócios, pautar comodeveres em juízo ou fora dele,desistir, transigir, confessar emquaisquer acções em que seja autorou réu;

d) Assinar, aceitar, sacar, endossar,receber letras, cheques e livrançasou quaisquer outros títulosmercantes;

e) Prestar caução e avales;f) celebrar e executar contratos e praticar

actos relativos a aquisição deequipamentos, a prestação deserviços e programas de trabalho àsociedade;

g) Estabelecer a organização dos serviçosda sociedade e aprovar osrespectivos regulamentos;

h) Admitir novos sócios em conformidadecom a lei da sociedade por quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Único. Ao director da sociedade sãoatribuídas as funções e os poderes seguintes:

a) Garantir a gestão corrente diária dasociedade;

b) Assegurar a efeciência e a correntegestão dos meios materiais ehumanos;

c) Assegurar a máxima rentabilidade dopatrimónio;

d) Representar a sociedade em juízo e foradele, passiva e activamente, aoterritório nacional e internacional.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) Para obrigar a sociedade será necessáriaa assinatura do sócio maioritário.

Dois) os documentos de mero expedientedeverão ser assinados pelo director-geral.

Três) É vedada ao director-geral obrigar asociedade em finanças, abonações, letras defavor ou em quaisquer outros actos estranhosem negócios sociais.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) O conselho de gerência reunir-se-ásempre que seu presidente determinar.

Dois) As reuniões do conselho de gerênciaserão anunciadas com antecedência de três diase indicando o local de realização e a respectivaagenda.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) O ano social é o ano civil, devendo serdado um balanço anual com referência a trinta eum de Dezembro de cada ano.

Dois) Efectuado o balaço anual, os lucroslíquidos apurados terão a seguinte aplicação:

a) Cinco por cento para a constitução dofundo de reserva legal, enquantonão estiver preenchido ou sempreque seja necessária reintegrálo;

b) O remanescente para dividir entre ossócios na proporção das suasquotas, salvo o conselho de gerênciapor acordo unânime deliberará suaafectação na reconstrução doreforço de outras reservas que hajaresolvido criar.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Único) A fiscalização da sociedade cabe aum orgão independente.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Um) A sociedade dissolve-se nos casosestabelecidos por lei.

Dois) É de exclusiva competência dasociedade ocupar-se da dissolução e liquidaçãoda sociedade, nomear os liquidatários eestabelecer os procedimentos, nos termos dalegislação em vigor.

ARTIGO NONO

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições legais em vigor na República deMoçambique no referente a sociedade porquotas.

Está conforme

Maputo, trinta de Setembro de dois mile dez. — A Ajudante do Notario, Ilegível.

J. Blocos SociedadeUnipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia doze de Outubro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100182297, umasociedade denominada J. Blocos SociedadeUnipessoal, Limitada.

Nos termos do artigo noventa do CódigoComercial:Edgar Adriano Matos Sumbana, casado,com a

Judite Ali, em comunhão de bens adquiridos,natural de Maputo, de nacionalidademoçambicana, residente em Maputo, BairroCentral, cidade de Maputo, portador doBilhete de Identidade n.º 11013990692I,emitido aos vinte e dois de Dezembro dedois mil e nove.

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902 — (127)8 DE NOVEMBRO DE 2010

Pelo presente contrato de sociedade, outorgae constitui uma sociedade por quotas unipessoallimitada, denominada J.Blocos SociedadeUnipessoal,Limitada, que se regerá pelos artigosseguintes, e pelos preceitos legais em vigor naRepública de Moçambique.

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A sociedade adopta a denominaçãoJ. Blocos Sociedade Unipessoal, Limitada,criada por tempo indeterminado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede social emMaputo, cita na Avenida Eduardo Mondlane,número mil trezentos e quatro, primeiro Andar,Bairro Central.

Dois) Mediante simples decisão do sócioúnico, a sociedade poderá deslocar a sua sedepara dentro do território nacional, cumprindoos necessários requisitos legais.

Três) O sócio único poderá decidir a aberturade sucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação no país e no estrangeiro, desdeque devidamente autorizada.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto a

i) Fabrico de blocos;ii) Venda de material de construção;iii) Prestação de serviço na mesma área.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas com o seu objecto principale desde que para tal obtenha aprovação dasentidades competentes.

Três) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedades aconstituir ou constituidas, ainda que com objectodiferente da sociedade, assim como associar-secom outras sociedades para a persecução deobjectivos comerciais no âmbito ou não do seuobjecto.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de dez mil meticais,correspondente à uma quota do único sócioEdgar Adriano Matos Sumbana e equivalente àcem por cento do capital social.

ARTIGO QUINTO

(Transmissão de quotas)

É livre a transmissão total ou parcial dequotas.

ARTIGO SEXTO

(Prestações suplementares)

O sócio poderá efectuar prestaçõessuplementares de capital ou suprimentos asociedade nas condições que foremestabelecidas por lei.

ARTIGO SÉTIMO

(Administração, representaçãoda sociedade)

Um) A sociedade será administrada pelosócio único que fica desde já nomeado gerentebastando a sua assinatura, para validamenteobrigar asociedade em todos os seus actos econtratos.

Dois) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do administrador, ou ainda porprocurador especialmente designado para oefeito.

Três) A sociedade pode ainda se fazerrepresentar por um procurador especialmentedesignado pela administração nos termos elimites específicos do respectivo mandato.

CAPÍTULO III

Das disposições gerais

ARTIGO OITAVO

(Balanço e contas)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e contas de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano.

ARTIGO NONO

(Lucros)

Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-ão, em primeiro lugar, a percentagemlegalmente indicada para constituir a reserva legal,enquanto não estiver realizada nos termos da leiou sempre que seja necessária reintegrá-la.

ARTIGO DÉCIMO

(Dissolução)

A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Disposições finais)

Um) Em caso de morte ou interdição de únicosócio a sociedade continuará com os herdeirosou representantes do falecido ou interdito, osquais nomearão entre sí um que a todosrepresente na sociedade, enquanto a quotapermanecer indivisa.

Dois) Em tudo quanto for omisso nospresentes estatutos aplicar-se-ão as disposiçõesdo Código Comercial e de mais legislação emvigor na República de Moçambique.

Maputo, onze de Outubro de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

BCA & Spares, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia oito de Outubro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100181959 umasociedade denominada BCA & Spares, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeiro: Casimiro Armando Matlasse,solteiro, natural de Maputo distrito de Boane,residente no Bairro Central, Avenida EduardoMondlane, número mil seiscentos e noventa equatro, décimo andar esquerdo, portador doBilhete de Identidade n.º 110300011915Q,emitido pela Direcção Nacional de Identificaçãoem Maputo, aos dezoito de Novembro de doismil e nove;

Segundo: Bento Dádivas Zefanias, solteiro,natural de Inhambane, distrito de Homoine,residente no Bairro do Alto Maé, AvenidaAhmed S. Touré, número três mil seiscentos eseis, quarto andar esquerdo, portador do Bilhetede Identidade n.º 080033599Q, emitido pelaDirecção Nacional de Identificação em Maputo,aos vinte e dois de Maio de dois mil e sete;

Terceiro: Alfredo Malambique José,solteiro, natural de Sofala, cidade da Beira,residente no Bairro de Momemo distrito deMarracuene número quinhentos e sessenta e seis,portador do Bilhete de Identidaden.º 110733896M, emitido pela DirecçãoNacional de Identificação de Maputo, aos vintee um de Novembro de dois mil e cinco.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem ente si uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada, que-regerá pelosseguintes artigos:

ARTIGO PRIMEIRO

Tipo e firma

A sociedade é comercial e adopta o tipo desociedade por quotas com a firma BCA &Spares, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem sede em Maputo, naAvenida Eduardo Mondlane, número milseiscentos e noventa e quatro traço décimoandar, direicto, cidade de Maputo.

Dois) A gerência pode livremente deliberarmudar a sede para outro local dentro da cidadede Maputo.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) O objecto da sociedade consiste naactividade de venda de acessórios, importação eexportação e prestação de serviços.

Dois) A sociedade pode associar-se ouparticipar no capital de outras empresas aindaque com objecto social diferente do seu.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (128)

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social é de dez mil meticais, eencontra-se integralmente realizado em dinheiro,e está representado pelas seguintes três quotas:

a) Uma quota com o valor nominal detrês mil meticais, pertencente aCasimiro Armando Matlasse;

b) Uma quota com o valor nominal dequatro mil meticais, pertencente aBento Dádivas Zefanias;

c) Uma quota com valor nominal de Trêsmil meticais, pertencente a AlfredoMalambique José.

ARTIGO QUINTO

Cessão de quotas

Um) São livres as transmissões de quotasefectuadas entre sócios.

Dois) A cessão de quotas a terceiros, queronerosa quer gratuita, fica sujeita aoconsentimento da sociedade a prestar emassembleia geral especialmente convocada parao efeito.

Três) Na cessão onerosa de quotas a terceirosterão direito de preferência os sócios e asociedade sucessivamente.

ARTIGO SEXTO

Amortização de quotas

Um) A sociedade poderá deliberar amortizarquotas com o acordo dos seus titulares, desdeque não existam impedimentos legais a essaamortização.

Dois) A sociedade poderá, ainda, nos termose condições estabelecidos na lei, desde que nãoexistam impedimentos legais, deliberar amortizarquotas, mesmo sem o consentimento dos seustitulares, quando ocorram os seguintes factos:

a) Se a quota for cedida sem prévioconsentimento da sociedade, noscasos em que o mesmo é exigível;

b) Se o sócio detentor da quota utilizar asinformações obtidas através doexercício do direito de informaçãoque lhe assiste para fins estranhos àsociedade e com prejuízo desta oude algum outro sócio;

c) Se a quota for transmitida emconsequência de qualquer processojudicial ou administrativo ou ficarde qualquer modo subtraída à livredisposição do sócio, em termos deser alienada independentemente dasua vontade;

d) Se a quota através de partilha dos bensdo casal motivada por divórcio ouseparação judicial ficar a pertencerao ex - cônjuge do sócio.

Três) Nos casos previstos na alínea c) donúmero anterior, se a amortização recair sobrequotas arroladas, arrestadas, penhoradas ouincluídas na massa falida ou insolvente, adeterminação e o pagamento da contrapartidaobedecerá ao disposto na lei.

Quatro) Nos restantes casos de amortização,quer voluntária quer compulsiva, as quotas serãoamortizadas pelo seu valor contabilísticoapurado através do último balanço aprovado,sendo a contrapartida da amortização paga pelasociedade nos termos e condições a deliberarem assembleia geral, mas nunca num prazosuperior a dois anos.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleias gerais

Um) A assembleia geral reúne ordina-riamente, no primeiro trimestre de cada ano, paradeliberar sobre o relatório de gestão, as contasdo exercício e a proposta de aplicação dosresultados apresentados pela gerência eextraordinariamente, sempre que qualquergerente ou sócio solicitem a sua realização.

Dois) As assembleias gerais serãoconvocadas por qualquer gerente através de cartaregistada enviada para a morada dos sócios, coma antecedência miníma de quinze dias.

Três) Qualquer sócio pode fazer-serepresentar na assembleia por outro sócio oupor um procurador mediante simples carta derepresentação a apresentar na assembleia geralrespectiva.

Quatro) As deliberações são tomadas pormaioria dos votos representativos do capitalsocial excepto nas deliberações em que a leiexija uma maioria qualificada superior.

Cinco) É dispensada a reunião da assembleiageral e dispensadas as formalidades da suaconvocação quando todos os sóciosconcordarem por escrito na deliberacao ouconcordem que por esta forma se delibere,considerando-se válidas, nessas condições, asdeliberações tomadas, ainda que realizadas forada sede social em qualquer ocasião e qualquerque seja o seu objecto.

ARTIGO OITAVO

Gerência

Um) A gerência da sociedade e a suarepresentação incubem a dois ou mais gerentes,sócios ou não, eleitos em assembleia geral.

Dois) Aos gerentes são atribuídos ospoderes necessários para assegurar a gestãocorrente da sociedade e em especial para:

a) Celebrar os contratos comerciaisnecessários à prossecução doobjecto da sociedade;

b) Contratar e despedir pessoal;c) Abrir e movimentar contas bancárias;d) Comprar e vender bens móveis;e) Aceitar, sacar e endossar letras e outros

efeitos comerciais;f) Contratar os empréstimos de

financiamento que tenham sidodeliberados pela assembleia geral desócios.

Três) A sociedade fica vinculada com aassinatura de dois gerentes ou de um procuradordesignado pela totalidade dos gerentes para aprática de acto certo e determinado.

Quatro) Para actos de mero expediente bastaa assinatura de um gerente.

ARTIGO NONO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos termos fixadospor lei ou por deliberação tomada por três quartosdos votos representativos do capital social.

ARTIGO DÉCIMO

Derrogação

Por deliberação dos sócios podem serderrogadas as normas legais dispositivas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelalegislação vigente e aplicável na República deMoçambique.

Maputo, doze de Outubro de dois mils dez. —O Técnico, Ilegível.

Centro de Estudos deMigrações Inter – EtinicidadeTransnacionalismo – CEMT

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezoito de Maio de dois mil e dez,exarada a folhas cinquenta e duas a cinquenta equatro do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e sessenta e seis traço D doSegundo Cartório Notarial de Maputo, perantemim Antonieta António Tembe, licenciada emDireito, técnica superior dos registos e notariadoN1e notária do referido cartório, foi constituídauma associação que regerá a seguinte redacção:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e natureza)

Um) É adoptada a denominação de Centrode Estudos de Migrações Inter-EtinicidadeTransnacionalismo, adiante designado porCEMIT ou associação.

Dois) O CEMIT é uma pessoa colectiva dedireito privado, sem fins lucrativos, que gozade personalidade jurídica, com autonomiaadministrativa, patrimonial, científica efinanceira, regendo-se pelos presentes estatutose demais legislação aplicável.

Três) O CEMIT integra todas as pessoassingulares ou colectivas, nacionais ouestrangeiras que nela adiram, sem qualquerdiscriminação.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) O CEMIT é de âmbito nacional e comsede na Cidade de Maputo.

Dois) O CEMIT poderá abrir delegaçõesou outras formas de representação em qualquerponto do território nacional.

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902 — (129)8 DE NOVEMBRO DE 2010

ARTIGO TERCEIRO

(Filiação)

O CEMIT poderá filiar-se ou estabelecerrelações com outras associações nacionais,estrangeiras ou internacionais, que prossigamfins consentâneos com os seus.

ARTIGO QUARTO

(Duração)

O CEMIT constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da autorização pela entidade competente.

CAPÍTULO II

Dos objectivos

ARTIGO QUINTO

(Objectivos)

O CEMIT tem como objectivos:

a) Desenvolver projectos de investigaçãoteórica e aplicada nas áreas demigrações, inter-etnicidade etransnacionalismo;

b) Assistir tecnicamente, socialmente,civicamente e aconselhar aosmigrantes;

c) Promover publicações científicas inter--disciplinares sobre migrações,inter-etnicidade etransnacionalismo;

d) Estabelecer parcerias com as univer-sidades, institutos de investigaçãocientífica nas áreas de formação einvestigação;

e) Desenvolver investigação inter-disci-plinar e em áreas científicas afins;

f) Organizar debates, conferências;g) Mobilizar recursos financeiros e

materiais junto aos parceiros para aprossecução das suas actividades;

h) Promover a solidariedade social entreos seus membros;

i) Velar pelos problemas sociais dos seusassociados e dos migrantes;

j) Elaborar projectos sociais.

CAPÍTULO III

Dos membros

ARTIGO SEXTO

(Quem pode ser membro)

Pode ser membro do CEMIT qualquerpessoa singular ou colectiva, sem distinçãoétnica, credo, raça desde que aceiteexpressamente e se prontifique a cumprir ospresentes estatutos.

ARTIGO SÉTIMO

(Categorias)

Um) O CEMIT compreende as seguintescategorias de membros:

a) Fundadores;b) Efectivos;c) Honorários ou beneméritos.

Dois) São membros:

a) Fundadores, todos aqueles queoutorgarem a escritura constitucionaldo CEMIT, e aqueles que, no prazode seis meses após a constituiçãoassim o desejarem;

b)Efectivos, são todos aqueles que participam efectiva e activamente nasactividades da instituição;

c) Membros beneméritos, serão todosaqueles que singular oucolectivamente contribuam para oCEMIT, com quaisquer donativosque não revistam a natureza daquantificação normal e destaquem--se na promoção da inovação.

d) Membros honorários, todos aquelesque a associação os distinga comqualificações para sua atribuição.

ARTIGO OITAVO

(Admissão dos membros)

Um) A admissão dos membros efectivos éda competência do Conselho de Direcçãomediante proposta justificada assinada pelocandidato e por um membro fundador, e com oparecer do Conselho Científico.

Dois) O Conselho de Direcção pronunciar--se-á, no prazo de um mês após a recepção daproposta devendo no prazo de quinze dias apósa decisão final comunicá-lo directamente aomembro admitido se for o caso disso, ou aomembro proponente no caso da rejeição, o qualpoderá recorrer da decisão para a assembleiageral.

Três) Cada membro ordinário pagará umajóia inicial no acto de admissão, e ainda umaquota mensal nos montantes que forem fixadospela Direcção.

Quatro) A qualidade de membro prova-sepela inscrição no respectivo livro.

ARTIGO NONO

(Admissão de membros honoráriose beneméritos)

A admissão de membros honorários ebeneméritos é da competência da AssembleiaGeral, mediante proposta devidamentejustificada ao Conselho de Direcção.

SECÇÃO II

Dos deveres e direitos dos membros

ARTIGO DÉCIMO

(Deveres)

São deveres dos membros:

a) Honrar a instituição em todas as cir-cunstâncias e contribuir quantopossível para o seu prestígio;

b) Observar e fazer cumprir as dispo-sições estatutárias e regulamentarese as deliberações dos corposgerentes;

c) Exercer com dedicação, zelo e eficácia,as suas funções;

d) Zelar pelos interesses do CEMIT,comunicando por escrito aoConselho de Direcção qualquerirregularidade de que tenhamtomado conhecimento;

e) Comparecer às reuniões da assembleiageral;

f) Pagar pontualmente as quotas tratando-se de membros fundadores eordinários.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Direitos)

São direitos dos membros:

a) Participar nas reuniões da assembleiageral;

b) Eleger e ser eleito para qualquer cargoque for confiado;

c) Propor medidas que visam ocrescimento e desenvolvimento doCEMIT.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Perda da qualidade de membro)

Perdem a qualidade de membro:

a) Os que solicitarem a sua demissão;b) Os que tenham falecido, sendo pessoas

singulares ou sido extintas, tratando--se de pessoas colectivas;

c) Os que tenham sido expulsos;d) O que desenvolverem investigações

fraudulentas;e) Os que estejam suspensos, mas apenas

durante o período de suspensão;f) Os membros dos Conselhos de

Direcção e Fiscal só poderãodesvincular-se após aprovação, pelaassembleia geral, das contas erelatórios de gestão referentes ao seuexercício.

CAPÍTULO IV

Da estrutura interna

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Estrutura interna)

Um) O CEMIT estrutura-se internamenteem:

a) Pólos institucionais;b) Grupos de investigação.

Dois) Os pólos institucionais do CEMIT sãounidades de organização interna que congregamos membros do CEMIT em função dasInstituições e áreas de parceirias, devendo cadapólo institucional integrar, pelo menos, ummembro fundador.

Três) Os grupos de investigação do CEMITsão formas de organização científica interna,orientadas para o desenvolvimento de grandesáreas de investigação temática, podendo acolhermembros de diferentes pólos institucionais.

Quatro) Cada grupo de investigação teráum investigador responsável, com funções decoordenação.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (130)

CAPÍTULO V

Da estrutura orgânicae funcionamento

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Órgãos)

São órgãos do CEMIT:

a) Assembleia Geral;b) Conselho de Direcção;c) Conselho Científico;d) Conselho Fiscal.

SECÇÃO I

Da Assembleia Geral

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Composição)

Um) A Assembleia Geral é constituídapor todos os membros em pleno gozo dos seusdireitos e é dirigida pela respectiva Mesa,composta de um presidente, um vice- presidente,um secretário e dois vogais.

Dois) Na falta ou impedimento o presidenteé substituído pelo vice presidente nas suasfunções.

Três) Na falta ou impedimento o vice--presidente e substituído pelo secretário.

Quatro) Na falta de todos os membros daMesa da Assembleia, competirá ao elementomais categorizado do Conselho de Direcçãopresente eleger os substitutos de entre osmembros presentes.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Competência da assembleia geral)

Compete à Assembleia Geral :

a) Aprovar os estatutos, definir as linhasgerais da política associativa eestratégias;

b) Deliberar sobre todas as matérias nãocompreendidas nas atribuiçõeslegais ou estatutárias dos outrosórgãos;

c) Definir as linhas fundamentais deactuação da instituição;

d) Eleger e destituir por votação secretaos membros da respectiva Mesa e atotalidade ou maioria dos membrosda direcção ou do Conselho Fiscal;

e) Apreciar e votar anualmente oorçamento e programa de acçãopara o exercício seguinte, bem comoo relatório e contas da Direcção;

f) Fixar a jóia e quota mensal;g) Aprovar os regulamentos internos;h) Ratificar e aprovar os acordos de

cooperação com organizaçõesnacionais ou estrangeiras;

i) Deliberar sobre a alteração dosestatutos, extinção e fusão doCEMIT;

j) Apreciar e votar o relatório e balançoanual de contas, contas daadministração e o parecer doConselho Fiscal;

k) Decidir sobre a aquisição onerosa debens imobiliários e ou a suaalienação;

l) Decidir no caso de extinção, o destinoa dar ao património.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Reuniões da Assembleia Geral)

Um) A assembleia geral reunirá em sessõesordinárias e extraordinárias.

Dois) A Assembleia Geral ordinária reuniráem Dezembro de cada ano para:

a) Realizar eleição de órgãos sociais doCEMIT, apreciação e votação deorçamento e programar acção parao ano seguinte;

b) Discussão e votação do relatório econtas do Conselho de Direcção eparecer do Conselho Fiscal,referentes ao ano fiscal em exercício;

c) A Assembleia Geral reunirá extraor-dina-riamente, quando convocadapelo respectivo presidente, a pedidodo Conselho de Direcção ou doConselho Fiscal ou a requerimentode, pelo menos vinte por cento dosmembros em pleno gozo dos seusdireitos.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Convocação)

Um) A Assembleia Geral deve ser convo-cada com, pelo menos quinze dias deantecedência pelo presidente nos termos doartigo anterior.

Dois) A convocatória é feita por meio deaviso postal, expedido a cada um dos associadosou por anúncio no jornal de maior circulação nopais, devendo nela constar o dia, local e arespectiva ordem de trabalho da AssembleiaGeral.

Três) A convocatória da assembleia geralextraordinária, nos termos da alínea c) do artigodezasseis, deve ser feita no prazo de quinze diasapós o pedido, devendo a reunião realizar-se noprazo máximo de trinta dias a contar da data darecepção do pedido.

ARTIGO DÉCIMO NONO

(Quórum)

Um) A Assembleia Geral reunirá à hora mar-cada na convocatória se estiverem presentesmais de metade dos membros com direito a votoou uma hora depois com qualquer número depresenças.

Dois) Na falta de qualquer membro daMesa da Assembleia, competirá a esta eleger osrespectivos substitutos de entre os membrospresentes, os quais cessarão as suas funções notérmino da reunião.

Três) A assembleia geral extraordinária queseja convocada a requerimento dos membros,só poderá reunir se estiverem três quartos dosmembros que a convocaram.

ARTIGO VIGÉSIMO

(Deliberações)

Um) São anuláveis todas as deliberaçõestomadas sobre matérias que não constam daordem de trabalho constantes da convocatória,salvo se estiverem presentes ou representadostodos os membros e concordarem com a inclusãode matéria fora da agenda.

Dois) Salvo o disposto no númeroanterior, as deliberações da Assembleia Geralsão aprovadas por maioria dos votos dosmembros presentes.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competência do presidente da Mesa)

Compete ao presidente da Mesa:

a) Convocar as reuniões da Assembleia edirigir os respectivos trabalhos;

b) Assinar os termos de abertura doencerramento e rubricar os livrosdas actas;

c) Dar posse aos membros dos órgãosdo CEMIT eleitos;

d) Verificar a elegibilidade dos candidatos;e)Decidir sobre os protestos e

reclamações respeitantes aos actoseleitorais, sem prejuízo do recursonos termos legais;

f) Convocar os respectivos substitutos nocaso de impedimento prolongadosou pedidos de escusa justificada dequalquer dos membros dos corposgerentes;

g) Exercer as competências que lhes sejamconferidas ou por deliberação daAssembleia Geral.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

(Competência do secretário)

Compete ao secretário:

a) Preparar todo o expediente da Mesa edar-lhe seguimento;

b) Servir de escrutinador dos actoseleitorais;

c) Tomar nota do número de membros edos que durante a sessão pedirem apalavra pela respectiva ordem;

d) Enviar as entidades competentes osnomes dos membros eleitos para oscorpos gerentes e dos que tomaremposse no prazo de trinta dias a contarda data das eleições.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

(Voto)

Um) Salvo disposição legal em contrário,as deliberações dos órgãos do CEMIT, sãotomadas por maioria de votos dos titularespresentes tendo o presidente, além dos seusvotos, direito a votos de desempate.

Dois) As votações respeitantes a eleiçõesdos órgãos sociais ou assuntos de incidênciapessoal dos seus membros serão feitas porescrutínio secreto.

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902 — (131)8 DE NOVEMBRO DE 2010

Três) Serão sempre lavradas actas dasreuniões de qualquer órgão da instituição, queserão obrigatoriamente assinadas por todos osmembros presentes ou quando respeitarem areuniões de Assembleia pelos membros darespectiva Mesa.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Remunerações dos corpos gerentes)

Um) Os membros dos corpos gerentes,exercerão as suas funções voluntariamente.

Dois) As despesas planificadas quando hajasuporte financeiro, serão por conta do CEMIT.

Três) Caso se verifique a necessidade de ummembro da direcção se dedicar a tempo plenoao serviço do CEMIT, o mesmo poderá serremunerado, quando haja suporte financeiro.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

(Calendário das eleições)

Um) As eleições dos órgãos sociais terãolugar na primeira quinzena de Dezembro.

Dois) A duração do mandato dos membrosdos órgãos do CEMIT, é de quatro anos, osmesmos poderão ser reeleitos para um segundoe último mandato.

Três) O mandato inicia-se com a tomada deposse perante o presidente da Mesa daAssembleia ou seu substituto, o que deverá terlugar até a primeira quinzena do mês imediatoao das eleições.

Quatro) Caso as eleições não sejam realizadasantecipadamente considera-se prorrogado omandato em curso, até a posse dos novosmembros dos órgãos do CEMIT.

Cinco) As eleições poderão ser extraor-dinárias fora de Dezembro.

Seis) Na condição do número anterior, atomada de posse deverá ter lugar dentro do prazode trinta dias após as mesmas, observando-seos números dois e três do presente artigo.

SESSÃO II

Do Conselho de Direcção

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

( Composição do Conselho de Direcçãodo CEMIT)

O Conselho de Direcção do CEMIT écomposto por:

a) Um presidente;b) Um vice-presidente;c) Um director executivo;d) Um tesoureiro ee) Um secretário.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

(Competência do Conselho de Direcção)

Compete ao Conselho de Direcção:

a) Executar e fazer executar todas asdeliberações tomadas pela Assem-bleia Geral;

b) Tomar as decisões necessárias para quesejam atingidos os fins estatutários;

c) Elaborar até trinta de Novembro decada ano o relatório e contascorrespondentes ao exercício do anoem curso, e submetê-lo à apreciaçãoda Assembleia Geral em Dezembrode cada ano;

d) Elaborar anualmente o orçamentogeral e suplementar, julgadosnecessários e submetê-los àaprovação da Assembleia Geral;

e) Zelar pelo bom funcionamento dosserviços dependentes,nomeadamente, das delegações;

f) Deliberar sobre aceitação deheranças, doações, legados eprovidências sobre outras receitas;

g) Recolher dados e elementos quepermitam avaliar a actividadeexercida e elaborar anualmente orelatório geral.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

(Director executivo)

O Conselho de Direcção deverá designar umdos membros como director executivo comatribuições e competências que julgarconveniente conferir-lhes.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

(Reuniões do Conselho de Direcção)

O Conselho de Direcção reunirá mensalmentee sempre que julgar conveniente e necessáriopara o cumprimento das funções que lhes sãopróprias.

ARTIGO TRIGÉSIMO

(Deliberações do Conselho de Direcção)

As deliberações do Conselho de Direcçãoserão tomadas pela maioria dos votos dos seusmembros presentes na sessão em que foremvotados.

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

(Competência do presidente

do Conselho de Direcção)

Compete ao presidente do Conselho deDirecção:

a) Representar o CEMIT, em todos osactos públicos e em juízo;

b) Presidir e dirigir as reuniões daDirecção;

c) Solicitar a reunião da AssembleiaGeral extraordinária segundo aalínea c) artigo dezasseis.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

(Competências do vice-presidente

do Conselho de Direcção)

O vice – presidente assumirá as competênciase deveres do presidente na ausência deste.

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

(Competência do director executivo)

Compete ao director executivo:

a) Coordenar a execução de todas asactividades da associação;

b) Responsabilizar-se pela implementaçãodas decisões do Conselho deDirecção;

c) Superintender todo o expediente daassociação;

d) Lavrar actas nas reuniões da Direcçãosubmetendo-as à aprovação nareunião seguinte.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

(Competência do tesoureiro)

Compete ao tesoureiro:a) Apresentar mensalmente à direcção o

balancete em que se discriminarãoas receitas e despesas do mêsanterior;

b) Pagar as despesas autorizadas;c) Assinar a autorização de pagamento e

as receitas conjuntamente com opresidente do Conselho de Direcção;

d) A orientação e controlo da escrituraçãode todos livros de receitas edespesas conferindo frequen-temente o caixa e as contasbancárias;

e) Efectuar o necessário provimento defundos para que, a CEMIT possaresolver os seus compromissos emdatas estabelecidas.

f) A efectivação do inventário do patri-mónio da instituição.

SESSÃO III

Do Conselho Científico

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

(Conselho Científico)

O Conselho Científico é constituído portodos os membros em pleno gozo dos seusdireitos, é dirigido por um presidente.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEXTO

(Competências do Conselho Científico)

Compete ao Conselho Científico:

a) Propor à Direcção as políticascientíficas do Centro;

b) Pronunciar-se sobre os planos dedesenvolvimento plurianual doCentro.

ARTIGO TRIGÉGIMO SÉTIMO

(Reuniões do Conselho Científico)

O Conselho Científico reúne ordinariamenteuma vez por ano e, extraordinariamente, apedido da Direcção.

ARTIGO TRIGÉSIMO OITAVO

(Convocação)

As convocatórias do Conselho Científicoserão publicadas pelo Conselho de Direcção comantecedência mínima de oito dias e deverãoespecificar a ordem de trabalho.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (132)

ARTIGO TRIGÉSIMO NONO

(Deliberações)

As deliberações do Conselho Científico sãotomadas por maioria simples de votos.

SECÇÃO III

Do Conselho Fiscal

ARTIGO QUADRAGÉSIMO

(Conselho Fiscal)

O Conselho Fiscal será constituído por umPresidente, um vice-presidente, um secretário,um adjunto secretário e três vogais eleitos portrês anos pela Assembleia Geral.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO

(Competência do Conselho Fiscal)

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Acompanhar os actos de gestãoordinária do CEMIT;

b) Participar nas reuniões do Conselhode Direcção como observador;

c) Dar parecer sobre o relatório e contasanuais;

d) Emitir pareceres sobre actosexcepcionais do Conselho deDirecção no âmbito de gestãofinanceira;

e) Examinar as contas, a situaçãofinanceira, a proposta de plano deactividades e do orçamento para oano seguinte e demais documentosdo CEMIT emitindo o respectivoparecer;

f) Verificar a rigorosa observância daescrita contabilística e dos registosda contabilidade.

CAPÍTULO VI

Do património e fundos

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEGUNDO

(Fundos)

Constituem fundos do CEMIT:

a) As quotas das contribuições quevierem a ser fixadas aos seusmembros;

b) Donativos de pessoas singulares oucolectivas;

c) Doações atribuídas ao CEMIT;d) Heranças e legados;e) Receitas das suas publicações;f) Outros bens legais e estatutariamente

permitidos.

ARTIGO QUARDAGÉSIMO TERCEIRO

(Património)

O património do CEMIT é constituído pelauniversalidade de bens, direitos e obrigaçõesque adquira ou contraia na prossecução dos seusfins sociais.

CAPÍTULO VII

Das disposições gerais

ARTIGO QUARDAGÉSIMO QUARTO

( Proponente de emendas)

A emenda de estatutos só será feita porproposta da Direcção, ou do Conselho Fiscal,ou por iniciativa de um terço do membros daCEMIT em Assembleia Geral ordinária ouextraordinária convocada para esse fim.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO QUINTO

(Extinção do CEMIT)

Um) O CEMIT só será extinto pelo votofavorável de três traço dos membros presentesou por decisão judicial.

Dois) No caso de extinção, os bens daCEMIT terão o destino que a Assembleia Geralque a extinguir entender dar-lhes.

ARTIGO QUADRAGÉSIMO SEXTO

(Omissões)

Os casos omissos serão regulados:

a) Por normas específicas em forma deregulamento;

b) Por deliberação da Assembleia Geral;c) Pela legislação aplicável ao caso

vigente.

Esta Conforme.

Maputo, sete de Julho de dois mil e dez. —A Ajudante,Catarina Pedro João Nhampossa

Farouk Brothers Mining, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia sete de Novembro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100184052 umasociedade denominada Farouk Brothers Mining,Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:Mohamad Farouk Bachir Agamad, solteiro,

maior, natural da Índia de nacionalidadeindiana com o Passaporte n.º H8412234,emitido aos doze de Janeiro de dois mil edez e valido até onze de Janeiro de dois edois mil e vinte;

Armando da Rocha Ambrósio, solteiro, maior,natural de Quelimane, Província daZambézia, de nacionalidade moçambicana,com o passaporte n.º AB395622, emitidoem Nampula aos seis de seis de Agosto dedois mil e sete válido até trinta e um deAgosto de dois mil e doze; e

Akbar Ali Mohamed Salik, solteiro maior,natural da India de nacionalidade indiana como passaporte n.º C70797528, emitido naIndia aos dois trinta de Março de dois mil edez e válido até vinte e nove de março dedois mil e dez.

Pelo presente contrato de sociedade outorgae constituem entre si uma sociedade por quotas,que se regerá pelas cláusulas seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objectivo

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade passa a denominar-seFarouk Brothers Mining,Limitada, constituídasob forma de sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, com sede na cidadeem Maputo.

Dois) Por decisão dos sócios, a sociedadepode constituir, transferir ou extinguirestabelecimentos, sucursais, filiais, delegaçõesou qualquer outra forma de representação social,dentro do território nacional ou no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciodas actividades de prospecção, extracção eexploração, comercialização de recursosminerais, minerais e metais preciosos e semipreciosos e outros associados, bem como rochasornamentais, lapidação, importação e exportaçãode equipamentos, prestação de serviços,assistência técnica, aluguer e venda deequipamento industrial.

Dois) Dedicar-se-á em outras actividades taiscomo: comércio e indústria, conexas ousubsidiárias da actividade principal, desde queestejam devidamente autorizadas, podendo aindaparticipar no capital das outras sociedades..

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social integralmente subscritoe realizado em dinheiro é de quinhentos milmeticais, correspondente a soma de três quotasdesiguais assim distribuídas:

– Uma quota de noventa por centopertencente ao sócio MohamadFarouk Bachir Agamad;outra quotade cinco por cento pertecente aosocio Akbar Ali Mohamed Salik,outra quota de cinco por centopertecente ao sócio Armando daRocha Ambrosio.

Dois) Os sócios poderam decidir sobre oaumento do capital social, definindo asmodalidades, termos e condições da suarealização.

ARTIGO QUINTO

Um) Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital, mas os sócios poderãoconceder à sociedade os suprimentos de quenecessite, nos termos e condições por elesfixados.

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902 — (133)8 DE NOVEMBRO DE 2010

CAPÍTULO III

Da administração e representaçãoda sociedade

ARTIGO SEXTO

(Administração)

Um) A administração e representação dasociedade são exercidas pelo sócio MohamadFarouk Bachir Agamad.

Dois) Para que a sociedade fique obrigada,basta que os respectivos actos e documentossejam praticados e assinados pelo sócioMohamad Farouk Bachir Agamad.

Três) A sociedade poderá nomear, por meiode procuração dos sócios, mandatários ouprocuradores da mesma para a prática dedeterminados actos ou categoria de actos.

ARTIGO SÉTIMO

(Balanço e prestação de contas)

Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,e carecem de aprovação dos sócios, a realizar--se até trinta e um de Março do ano seguinte.

ARTIGO OITAVO

(Resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemestabelecida para a constituição do fundo dereserva legal, enquanto se não encontrar realizadanos termos da lei, ou sempre que for necessárioreintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que foram aprovados pelossócios.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO NONO

(Negócios com a sociedade)

Os sócios podem celebrar negócios com asociedade, sujeitos a forma escrita e asformalidades prescritas na lei para celebraçãode tais negócios.

ARTIGO DÉCIMO

(Fusão, cessão, transformação,

dissolução e liquidação da sociedade)

Um) Os sócios podem decidir sobre a fusão,cessão das quotas, transformação, dissolução eliquidação da sociedade, nas condições que lhesaprouver e de acordo com o formalismo legalem vigor.

Dois) Na eventualidade de declarada adissolução da sociedade, proceder-se-á à sualiquidação, gozando os liquidatários nomeadospelos sócios mais amplos poderes para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Disposições finais)

As omissões aos presentes estatutos serãoreguladas e resolvidas de acordo com o CódigoComercial em vigor, aprovado pelo Decreto-Lei número dois barra dois mil e cinco, de vintee sete de Dezembro e demais legislação aplicávelà matéria.

Maputo, cinco de Novembro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

CF Comunicação MoçambiqueLimitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia cinco de Novembro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100160560 umasociedade denominada CF ComunicaçãoMocambique Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial, entre:

Primeira:Cristina Maria Ribeiro SalesDantas, solteira, de nacionalidade portuguesa;

Segundo: José António Simões Rodrigues,solteiro, nacionalidade portuguesa;

Terceiro: Pável Cristóvão Mondlane,solteiro, de nacionalidade moçambicana.

Pelo presente contrato de sociedade outorgame constituem entre si uma sociedade por quotas,que se regerá pelas cláusulas seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação social e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação deCF Comunicação Mocambique Limitada, e é umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, regendo-se pelos presentes estatutos epela legislação aplicável na República deMoçambique.

Dois) A sociedade tem sua sede na cidade deMaputo, podendo por deliberação da assembleiageral, transferir a sua sede para qualquer outrolocal do território nacional.

Três) Por deliberação da assembleia geral, asociedade pode abrir delegações, filiais,sucursais, agências e outras formas derepresentação.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração da escritura da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principal:informação e comunicação financeira, gestão dederivados da bolsa de valores, comercio geral,brindes, comunicação e imagem,marketing,

representação, importação e exportação,representações e consignações nacionais eestrangeiras.

Dois) Para além destas actividades asociedade poderá exercer outras actividades deque estejam directa ou indirectamenterelacionadas com o seu objecto principal desdeque a assembleia geral assim o delibere e quepara tal se encontrem devidamente autorizadospelas entidades competentes.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em bens e dinheiro, é de cem milmeticais, correspondente à soma de três quotasdesiguais, assim distribuídas:

a) Uma no valor de quarenta mil meticais,pertencente à sócia Cristina MariaRibeiro Sales Dantas, correspodentea quarenta por cento do capitalsocial;

b) Outra no valor de quarenta mil meticaiscorrespondente a quarenta por centodo capital social, pertencente aosócio José António SimõesRodrigues;

c) Outra no valor de vinte mil meticais,correspodente a vinte por cento docapital social pertencente ao socioPável Cristóvão Mondlane.

Dois) O capital social poderá ser alterado,conforme deliberação social neste sentido,tomada em reunião da assembleia geral ordináriaou extraordinária, e de acordo com o preceituadonos artigos constantes da lei das sociedades porquotas.

ARTIGO QUINTO

(Prestações suplementares)

Não serão exigíveis prestaçõessuplementares de capital social. Os sóciospoderão efectuar a sociedade suprimentos deque ela carecer, nos termos e condições fixadaspor deliberação da assembleia geral.

ARTIGO SEXTO

(Divisão e cessão de quotas)

Um) Sem prejuízo das disposições legaisem vigor a cessação ou alienação de toda a partede quotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade, nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes a sua participação nasociedade.

ARTIGO SÉTIMO

(Gerência e representação da sociedade)

Um) A administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo e fora dela, activa

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (134)

e passivamente, passarão a cargo da CristinaMaria Ribeiro Sales Dantas, até a realização daprimeira reunião da assembleia geral.

Dois) Para obrigar a sociedade em todos osactos, assinaturas de contratos ou outrosdocumentos serão feitos com as assinaturas decontratos dos sócios gerentes ou porprocuradores legalmente constituídos.

ARTIGO OITAVO

(Assembleia Geral)

Um) As assembleias gerais serãoconvocadas pelos sócios gerentes por meio decartas registadas, com aviso de recepção, dirigidoaos sócios com antecedência mínima de quinzedias salvo os casos em que a lei prescreveformalidades sobre a convocação.

ARTIGO NONO

(Disposições finais)

A sociedade poderá dissolver-se de acordocom o que estiver legalmente estabelecido, e asua liquidação será feita conforme deliberaçãounânime dos sócios.

Em tudo quanto os presentes estatutos semostrem omissos, regularão as disposiçõeslegais em vigor na República de Moçambique.

Maputo, quatro de Junho de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível

Universal Plásticos, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura de treze de Outubro de dois mil edez, lavrada a folhas trinta e quatro a trinta ecinco do livro de notas para escrituras diversasnúmero setecentos e setenta e um traço B doPrimeiro Cartório Notarial de Maputo, perantemim Arnaldo Jamal de Magalhães, licenciadoem Direito, técnico superior dos registos enotariado N1 e notário do referido cartório, foiconstituída uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que passará a reger--se pelas disposições constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto

ARTIGO PRIMEIRO

É constituída uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada sob a denominaçãode Universal Plásticos, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade é constituída por tempoindeterminado e tem a sua sede na cidade deMaputo, podendo sempre que se justifique criare/ou extinguir por de deliberação da assembleiageral, delegações, sucursais ou outra forma derepresentação social em qualquer ponto do país.

ARTIGO TERCEIRO

O objectivo principal da sociedade é aindústria de plásticos, com importação,exportação e prestação de serviços conexos.A sociedade poderá eventualmente exerceroutras actividades relacionadas directa ouindirectamente com o objecto principal desdeque devidamente autorizadas e os assim odeliberem.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito e arealizar em dinheiro, é de cinquenta mil meticais,correspondente à soma de três quotas desiguaisassim distribuídas: uma quota de trinta milmeticais, correspondente a sessenta por centodo capital social, pertencente ao sócio MussaRashid Mwamwetta; uma quota de dez milmeticais, correspondente a vinte por cento docapital social, pertencente ao sócio NathanMwamwetta e outra de dez mil meticais,correspondente a vinte por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio Ahmed Iqbal.

CAPÍTULO III

Da cessão, alienação, oneraçãoou divisão de quotas

ARTIGO QUINTO

Um) A divisão e/ou cessão total ou parcialde quotas a sócios ou terceiros, assim como asua oneração em garantia de quaisquerobrigações, dependem da autorização previa dasociedade, dada por deliberação da assembleiageral e aprovada por unanimidade.

Dois) A sociedade reserva-se o directo depreferência em caso de cessão ou alienação dequotas, e, quando não quiser usar dele, é estedireito atribuído aos sócios.

CAPÍTULO V

Da assembleia geral e representaçãoda sociedade

ARTIGO SEXTO

Um) A assembleia geral reunirá-seordinariamente uma vez por ano, paraapreciação, aprovação e/ou modificação dobalanço e contas do exercício e para deliberarsobre quaisquer outros assuntos para que tenhasido convocado, e, extraordinariamente sempreque for necessário.

Dois) A assembleia geral será convocadapelo presidente em exercício ou porrepresentantes de mais de cinquenta porcentodo capital social, por meio de carta registradacom aviso de recepção, dirigida aos sócios comantecedência mínima de trinta dias que poderáser reduzida para quinze dias em caso deassembleia geral extraordinária.

Três) A assembleia geral reunirá na sede dasociedade, podendo ter lugar noutro local quando

as circunstâncias o aconselhem, desde que talfacto não prejudique os direitos e legítimosinteresses dos sócios.

Quatro) A assembleia geral considera-seregularmente reunida quando, em primeira

convocatória estejam presentes representantesde mais de cinquenta porcento do capital social,e, em segunda convocatória, seja qual fôr onúmero de sócios presentes e independente docapital que representem, devendo sempreobservar-se o disposto no número dois.

Cinco) A assembleia geral designará pormaioria de dois terços de votos, dois sóciospara membros do concelho de gerência, os quaisnomearam entre si, por maioria simples de votoso presidente da assembleia geral que serácumulativamente o gerente da sociedade, ao qual

competirá exercer os mais amplos poderes,representando a sociedade em juízo e fora dele,activa e passivamente, e, praticando todos edemais actos tendentes a realização do objectosocial que os estatutos não reservaram áassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Um) As decisões da assembleia geral serão

tomadas por maioria simples de votos presentes

ou representados, excepto nos casos seguintes

em que se exige a unanimidade dos votos

correspondentes a todo o capital social:

a) A modificação de qualquer artigo dos

estatutos da sociedade;

b) A decisão sobre a participação em

outras sociedades ou empreen-

dimentos;

c) A contratação de financiamentos e

constituição de garantia, a favor de

terceiros que incida sobre o

património da sociedade;

d) A admissão de novos sócios;

e) A criação de reservas; e

f) A dissolução da sociedade.

Dois) As actas da assembleia geral deverão

ser lavradas e assinadas por todos os sócios

presentes ou representados.

ARTIGO OITAVO

A sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura do gerente da

sociedade;

b) Os actos de mero expediente poderão

ser assinados por qualquer

funcionário devidamente creden-

ciado para tal por forca das suas

funções.

ARTIGO NONO

E proibido ao gerente ou seus mandatários

obrigarem a sociedade em actos estranhos aos

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902 — (135)8 DE NOVEMBRO DE 2010

compromissos sociais tais como letras de favor,fianças, avales e outros procedimentossemelhantes.

CAPÍTULO V

Da aplicação de resultados

ARTIGO DÉCIMO

O exercício fiscal coincide com o ano civil.A anualmente será dado um balanço com

data de trinta e um de Dezembro e será submetidoa assembleia geral conforme o que havendolucros:

a) Se deduzirá em primeiro lugar apercentagem legalmente indicadapara constituir o fundo de reservalegal em quanto não estiver realizadonos termos da lei ou sempre queseja necessário reintegrá-lo;

b) A parte restante será distribuída na porpoção das quotas e paga no prazomáximo de noventa dias a contar dadata da deliberação da assembleiageral.

CAPÍTULO VI

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade não se dissolve por morte ouinterdição de qualquer sócio, antes pelocontrario, continuara com os representantes dofalecido ou representantes legais do interditoque nomearão entre se um que a todos representena sociedade assumindo este a sua quota.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Em tudo quanto for omisso regularão as leisda Republica de Moçambique.

Está conforme.

Maputo, quinze de Outubro de dois mile dez. — A Ajudante do Notário, Ilegível.

Agência Renova, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia dois de Novembro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100185849 umasociedade denominada Agência Renova,Limitada.

Murzamilo Momed Abubakar Ussene, solteiro,maior, natural de Maputo, residente nestaCidade, portador do Bilhete de Identidaden.º 110100321457B, de doze de Julho dedois mil e dez, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo;

Ben-Hur Mahomed, solteiro, maior, natural deMaputo, residente nesta cidade, portadordo Talão de pedido de Bilhete de Identidaden.º 0016611000, de vinte e cinco de Marçode dois mil e oito, emitido pelo Arquivo deIdentificação Civil de Maputo.

É celebrado nos termos do artigo noventadoCódigo Comercial, um contrato de sociedadeque se regerá pelos termos constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação social)

A sociedade adopta a denominação deAgência Renova, Limitada, e será regida pelospresentes estatutos e demais legislação aplicávelna República de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede social)

Um) A sociedade tem a sua sede social naAvenida Maguiguana, número novecentos edezanove, rés-do-chão, cidade de Maputo.

Dois) Por simples deliberação da adminis-tração, poderá a sede social ser transferida paraoutro local dentro da mesma cidade ou para outracidade, bem como, criar e encerrar sucursais,agências, filiais, delegações, ou outras formasde representação em território nacional ou noestrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando - se o seu inicio, paratodos os efeitos legais, a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO QUARTO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Imobiliária;b) Reabilitação de imóveis;c) Prestação de serviços.

Dois) A sociedade poderá igualmente exercerqualquer outra actividade de natureza comercialou industrial por lei permitida ou para queobtenha as necessárias autorizações, conformedeliberação dos sócios.

Três) Por deliberação da assembleia geral, asociedade poderá adquirir participações,maioritárias ou minoritárias, no capital de outrassociedades, nacionais ou estrangeiras,independentemente do ramo de actividade.

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente realizadoe subscrito em dinheiro é de dez mil meticais, ecorresponde à soma de duas quotas iguais como valor nominal de cinco mil meticais, cada umae pertencentes aos sócios Murzamilo MomedAbubakar Ussene e Ben-Hur Mahomed.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor uma ou mais vezes, com ou sem entrada denovos sócios, por decisão unânime daassembleia geral dos sócios.

ARTIGO SEXTO

(Cessão de quotas)

Um) É livremente permitida a cessão, totalou parcial, de quotas entre os sócios, ficando,desde já, autorizadas as divisões para o efeito;porém, a cessão a estranhos depende sempre doconsentimento da sociedade, sendo, neste caso,reservado à sociedade, em primeiro lugar, e aossócios não cedentes em segundo lugar, o direitode preferência, devendo pronunciar-se no prazode trinta dias a contar da data do conhecimento,se pretendem ou não usar de tal direito.

Dois) Para os efeitos do disposto no númeroum deste artigo, o sócio cedente notificará asociedade, por carta registada com aviso derecepção, da projectada cessão de quota ou partedela.

Três) No caso de a sociedade ou dos sóciospretenderem exercer o direito de preferênciaconferido nos termos do número um do presenteartigo deverão, comunicá-lo ao cedente no prazode trinta dias contados da data da recepção dacarta, referida no número dois deste artigo.

Quatro) A falta de resposta pela sociedade epelos restantes sócios no prazo que lhes incumbedá-la, entende-se como autorização para a cessãoe renúncia por parte da sociedade e dos restantessócios aos respectivos direitos de preferência.

ARTIGO SÉTIMO

(Amortização de quotas)

A sociedade poderá amortizar quotas nostermos previstos na lei.

ARTIGO OITAVO

(Assembleias gerais)

Um) As assembleias gerais serãoconvocadas por comunicação escrita enviada aossócios com, pelo menos quinze dias deantecedência, salvo nos casos em que a lei exijaoutras formalidades, e sem prejuízo das outrasformas de deliberação dos sócios legalmenteprevistas.

Dois) O sócio, impedido de comparecer àreunião da assembleia geral, poderá fazer-serepresentar por qualquer pessoa, mediante cartapor ele assinada.

ARTIGO NONO

(Administração e representação)

Um) A administração da sociedade e a suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente, será exercida por ambos sócios,que desde já são nomeados administradores comou sem remuneração, conforme for deliberado.

Dois) Os administradores são investidos dospoderes necessários para o efeito de assegurar agestão corrente da sociedade.

Três) Os administradores poderão delegarentre si poderes de representação da sociedadee para pessoas estranhas a delegação de poderesserá feita mediante deliberação da assembleiageral.

Quatro) Para que a sociedade ficar valida-mente obrigada nos seus actos e contratos, será

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (136)

necessária a assinatura de ambos adminis-tradores, ou de um procurador da sociedade compoderes para o efeito.

Cinco) Os actos de mero expediente serãoassinados por qualquer um dos sócios ou porempregado da sociedade devidamenteautorizado.

ARTIGO DÉCIMO

(Morte ou interdição)

No caso de morte ou interdição de algunssócios e quando sejam vários os respectivossucessores, estes designarão entre si um que atodos represente perante a sociedade enquanto adivisão da respectiva quota não for autorizadaou se autorização for denegada.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Balanço)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e as contas de resultadofechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro do ano correspondente e serãosubmetidas a apreciação da assembleia geralordinária dentro dos limites impostos pela lei.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei, dissolvendo-se por acordo dossócios resultando serem todos eles liquidatários.

ARTIGO DECIMO TERCEIRO

(Legislação aplicável)

Todas as questões não especialmentecontempladas pelos presentes estatutos serãoreguladas pelo Código Comercial e pela demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Maputo, dois de Novembro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Hindmoz, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia quatro de Novembro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 10018586 umasociedade denominada Hindmoz, Limitada.

Mohammad Yahya Mohammad ZakariyaPunjani, casado, com Saima Abdul Gafoor,sob o regime de comunhão geral de bens,natural da Índia, de nacionalidade Indiana,residente em Maputo, portador de DIREn.º 05510599, de vinte e dois de Agosto dedois mil e três, emitido pela DirecçãoNacional de Migração;

Riaz Ahmad, solteiro, maior, natural deMaputo, de nacionalidade moçambicana,residente nesta cidade, portador do Bilhetede Identidade n.º 110100381563S, de novede Agosto de dois mil e dez, emitido peloArquivo de Identificação Civil de Maputo.

É celebrado nos termos do artigo noventa doCódigo Comercial, um contrato de sociedadeque se regerá pelos termos constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação social)

A sociedade adopta a denominação deHindmoz, Limitada, e será regida pelos presentesestatutos e demais legislação aplicável naRepública de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu inicio, paratodos os efeitos legais, a partir da data da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto:

a) Construção Civil;b) Prestação de serviços;c) Importação e exportação.

Dois) A sociedade poderá igualmente exercerqualquer outra actividade de natureza comercialou industrial por lei permitida ou para queobtenha as necessárias autorizações, conformedeliberação dos sócios.

Três) Por deliberação da assembleia geral asociedade poderá adquirir participações,maioritárias ou minoritárias, no capital de outrassociedades, nacionais ou estrangeiras,independentemente do ramo de actividade.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social integralmente realizadoe subscrito em dinheiro é de dez mil meticais, ecorresponde à soma de duas quotas iguais como valor nominal de cinco mil meticais, cada umae pertencente aos sócios, Mohammad YahyaMohammad Zakariya Punjani e Riaz Ahmad.

Dois) O capital social poderá ser aumentadopor uma ou mais vezes, com ou sem entrada denovos sócios, por decisão unânime daassembleia geral dos sócios.

ARTIGO QUINTO

(Cessão de quotas)

Um) É livremente permitida a cessão, totalou parcial, de quotas entre os sócios, ficando,desde já, autorizadas as divisões para o efeito;porém, a cessão a estranhos depende sempre doconsentimento da sociedade, sendo, neste caso,reservado à sociedade, em primeiro lugar, e aossócios não cedentes em segundo lugar, o direitode preferência, devendo pronunciar-se no prazode trinta dias a contar da data do conhecimento,se pretendem ou não usar de tal direito.

Dois) Para os efeitos do disposto no númeroum deste artigo, o sócio cedente notificará asociedade, por carta registada com aviso derecepção, da projectada cessão de quota ou partedela.

Três) No caso de a sociedade ou dos sóciospretenderem exercer o direito de preferênciaconferido nos termos do número um do presenteartigo deverão, comunicá-lo ao cedente no prazode trinta dias contados da data da recepção dacarta, referida no número dois deste artigo.

Quatro ) A falta de resposta pela sociedade epelos restantes sócios no prazo que lhes incumbedá-la, entende-se como autorização para a cessãoe renúncia por parte da sociedade e dos restantessócios aos respectivos direitos de preferência.

ARTIGO SEXTO

(Amortização de quotas)

A sociedade poderá amortizar quotas nostermos previstos na lei.

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleias gerais)

Um) As assembleias gerais serãoconvocadas por comunicação escrita enviada aossócios com, pelo menos, quinze dias deantecedência, salvo nos casos em que a lei exijaoutras formalidades, e sem prejuízo das outrasformas de deliberação dos sócios legalmenteprevistas.

Dois) O sócio, impedido de comparecer àreunião da assembleia geral, poderá fazer-serepresentar por qualquer pessoa, mediante cartapor ele assinada.

ARTIGO OITAVO

(Administração e representação)

Um) A administração da sociedade e a suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente serão exercidas pelo sócio, RiazAhmad, que desde é nomeado administradorcom ou sem remuneração, conforme fordeliberado.

Dois) O administrador é investido dospoderes necessários para o efeito de assegurar agestão corrente da sociedade.

Três) O administrador poderá delegarpoderes de representação da sociedade para outrosócio, e, para pessoas estranhas a delegação depoderes será feita mediante deliberação daassembleia geral.

Quatro) Para que a sociedade fiquevalidamente obrigada nos seus actos e contratos,será necessária a assinatura do administrador,ou de um procurador da sociedade com poderespara o efeito.

Cinco) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por qualquer um dos sócios oupor empregado da sociedade devidamenteautorizado.

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902 — (137)8 DE NOVEMBRO DE 2010

ARTIGO NONO

(Morte ou interdição)

No caso de morte ou interdição de algunssócios e quando sejam vários os respectivossucessores, estes designarão entre si um que atodos represente perante a sociedade enquanto adivisão da respectiva quota não for autorizadaou se autorização for denegada.

ARTIGO DÉCIMO

(Balanço)

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e as contas de resultadofechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro do ano correspondente e serãosubmetidas a apreciação da assembleia geralordinária dentro dos limites impostos pela lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Dissolução)

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei, dissolvendo-se por acordo dossócios resultando serem todos eles liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Legislação aplicável)

Todas as questões não especialmentecontempladas pelos presentes estatutos serãoreguladas pelo Código Comercial e pela demaislegislação aplicável na República deMoçambique.

Maputo, quatro de Novembro de dois mile dez. — O Técnico, Ilegível.

Blue Water Beach Lodge,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Novembro de dois mil eseis, exarada de folhas oitenta e quatro verso eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número quinze da Conservatória dosRegistos de Vilankulo, a cargo de OrlandoFernando Messias, conservador e com funçõesnotariais, na sociedade em epígrafe, procedeu-se uma cessão total de quotas, saída e entrada denovos sócios e alteração parcial do pacto social,em que os sócios Hendry Vivian Van Tonder eVictor Pack Seek Won, cederam na totalidadeas suas quotas no valor global de cinquenta milmeticais a Koen Alixe Mauritz Marie Dhooge ea Hester Maria Petro Louw, pelo mesmo valornominal incluindo todos os direitos e obrigaçõese apartaram-se da sociedade, consequentementeos artigos quarto e quinto que regem a ditasociedade ficaram alterados para uma novaredacção seguinte:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cinquenta

mil meticais, correspondente à soma deduas quotas iguais, sendo cinquenta porcento do capital social, equivalente a vintee cinco mil meticais, para cada um dossócios Koen Alixe Mauritz Marie Dhoogee Hester Maria Petro Louw,respectivamente.

...................................................................

ARTIGO SEXTO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência dasociedade e sua presentação, em juízo efora dele, activa e a passivamente,pertencem a ambos sócia.Dois) Os gerentes poderão delegar totalou parcialmente os seus poderes empessoas de sua escolha, desde que para tallhe confire um instrumento com todos ospoderes de competência.

Que o mais não alterado por esta escritura,continuam a vigorar às disposições do pactosocial anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,vinte e oito de Outubro de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Casa Jamabalaya, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Outubro do corrente ano,exarada de folhas noventa e quatro e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerotrinta e um da Conservatória dos Registos deVilankulo, a cargo de Orlando FernandoMessias, conservador e com funções notariais,na sociedade em epígrafe, procedeu-se umacessão total de quota, saída, entrada de novosócio e alteração parcial do pacto social, em queo sócio Andries Stephanus Du Plessis, cedeuna totalidade a sua quota no valor de sete mil equinhentos meticais a Andries Stephanus Smith,pelo mesmo valor nominal incluindo todos osdireitos e obrigações e apartou-se da sociedade,consequentimente, os artigos quarto e sétimoque regem a sociedade passem a ostentar aseguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizadoe subscrito em dinheiro, é de trinta milmeticais, correspondente à soma de quatroquotas, sendo vinte e cinco por cento docapital social, equivalente a sete mil equinhentos meticais, para cada um dossócios Andries Stephanus Smith, MarindaDu Plessis, Charl Jacob Reitz e RethaReitz, respectivamente.

...........................................................

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerênciada sociedade

A administração e gerência dasociedade e sua representação, em juízo efora dele, activa e passivamente, pertencemaos sócios Charl Jacob Reitz e AndriesStephanus Smith, cujas assinaturasobrigam a sociedade para todos os seusactos ou contratos, queira em conjunto ouseparadamente.

Que o mais não alterado continuam a vigoraras disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,vinte e dois de Outubro de dois mil e dez. —O Ajudante Ilegível.

Dolphin Beach Lodge, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de seis de Novembro de dois mil eseis, exarada de folhas oitenta e seis verso eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número quinze da Conservatória dosRegistos de Vilankulo, a cargo de OrlandoFernando Messias, conservador e com funçõesnotariais, na sociedade em epígrafe, procedeu-se uma cessão total de quotas, saída e entrada denovos sócios e alteração parcial do pacto social,em que os sócios Hugo Enrique ValdesRiquelme e Clara Susanna Van Tonder, cederamna totalidade as suas quotas no valor global decinquenta mil meticais a Koen Alixe MauritzMarie Dhooge e a Hester Maria Petro Louw,pelo mesmo valor nominal incluindo todos osdireitos e obrigações e apartaram-se dasociedade, consequentemente os artigos quartoe quinto que regem a dita sociedade ficaramalterados para uma nova redacção seguinte:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cinquentamil meticais, correspondente à soma deduas quotas iguais, sendo cinquenta porcento do capital social, equivalente a vintee cinco mil meticais, para cada um dossócios Koen Alixe Mauritz Marie Dhoogee Hester Maria Petro Louw,respectivamente.

...........................................................

ARTIGO SEXTO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência da sociedadee sua presentação, em juizo e fora dele, activa epassivamente, pertencem a ambos sócios.

Dois) Os gerentes poderão delegar total ouparcialmente os seus poderes em pessoas desua escolha, desde que para tal lhe confire uminstrumento com todos os poderes decompetência.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (138)

Que o mais não alterado por esta escritura,continuam a vigorar as disposições do pactosocial anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo, svinte e oito de Outubro de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Sunrise Beach Lodge, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Novembro de dois mil eseis, exarada de folhas oitenta e duas verso eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número quinze da Conservatória dosRegistos de Vilankulo, a cargo de OrlandoFernando Messias, conservador e com funçõesnotariais, na sociedade em epígrafe, procedeu-se uma cessão total de quotas, saída e entrada denovos sócios e alteração parcial do pacto social,em que os sócios Hendry Vivian Van Tondere Clara Susanna Van Tonder, cederam natotalidade as suas quotas no valor globalde cinquenta mil meticais a Koen AlixeMauritz Marie Dhooge e a Hester Maria PetroLouw, pelo mesmo valor nominal incluindotodos os direitos e obrigações e apartaram-se dasociedade, consequentemente os artigos quartoe quinto que regem a dita sociedade ficaramalterados para uma nova redacção seguinte:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cinquentamil meticais, correspondente à soma deduas quotas iguais, sendo cinquenta porcento do capital social, equivalente a vintee cinco mil meticais, para cada um dossócios Koen Alixe Mauritz Marie Dhoogee Hester Maria Petro Louw,respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência dasociedade e sua representação, em juízo efora dele, activa e apassivamente, pertencema ambos sócios.

Dois) Os gerentes poderão delegar totalou parcialmente os seus poderes empessoas de sua escolha, desde que para tallhe confire um instrumento com todos ospoderes de competência.

Que o não mais alterado por esta escritura,continuam a vigorar as disposições do pactosocial anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,vinte de Outubro de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Conservatória dos Registose Notariado de Vilankulo

RECTIFICAÇÃO

Na publicação feita no Boletim da Repúblicanúmero 42, suplemento, III série, de 21 deOutubro de 2010, página 840-(2), publicou-seo extracto da sociedade Gwala Gwala, Limitada,onde se lê: <<Stephanus Du Plessis>>, rectifica--se e passa a ler-se: <<Stephan Du Plessis.>>

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,vinte e oito de Outubro de dois mil e dez. —O Ajudante, Ilegível.

Bon Espoir, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e oito de Outubro do correnteano, exarada de folhas setenta e três e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerotrinta e um da Conservatória dos Registos deVilankulo, a cargo de Orlando FernandoMessias, conservador e com funções notariais,na sociedade em epígrafe, procedeu-se umacessão total de quotas, saída, entrada de novossócios e alteração parcial do pacto social, emque os sócios Patrick Jean Francois Harel eAletta Maria Oosthuizen, cederam na totalidadeas suas quotas no valor de sessenta mil meticaisa Willem Petrus Du Plessis; Johannes NicolaasHermanus Grobler; Oliver Webb Grobler e JanAntonie Botha, pelo mesmo valor nominalincluindo todos os direitos e obrigações eapartaram-se da sociedade, consequentementeos artigos quinto e sétimo que regem a ditasociedade ficaram alterados para uma novaredacção seguinte:

ARTIGO QUINTO

Capital social

O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de sessenta milmeticais, correspondente à soma de quatroquotas desiguais, sendo quarenta por centodo capital social, equivalente a vinte e quatromil meticais, para o sócio Jan AntonieBotha, vinte por cento do capital social,equivalente a doze mil meticais, para cadaum dos sócios Willem Petrus Du Plessis;Johannes Nicolaas Hermanus Grobler;Oliver Webb Grobler, respectivamente.

..........................................................

ARTIGO SÉTIMO

Administração e gerência

Um) A administração e gerência dasociedade e sua representação, em juízo efora dele, activa e apassivamente, pertencemao conselho de administração, o qualconferirá poderes a um dos sócios atravésde uma acta de assembleia geral e ou a ummandatário através de um instrumento compoderes de competências, desde já fica

indicado Gerente da sociedade JeanAntonie Botha, com poderes de director-

-geral, cuja sua assinatura obriga a

sociedade para todos os actos e contratos.

Dois) Os gerentes poderão delegar total

ou parcialmente os seus poderes em

pessoas de sua escolha, desde que para tal

outorgue um intrumento notarial com

todos os poderes de competências, depois

de ouvida a assembleia geral e anexar-se

uma acta para tal efeito.

Três) Os gerentes poderão delegar total

ou parcialmente os seus poderes em

pessoas de sua escolha, desde que para tal

confiram um intrumento devidamente e

com todos os poderes de competência.

Que o mais não alterado por esta escritura,

continuam a vigorar as disposições do pacto

social anterior.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Vilankulo,

vinte e oito de Outubro de dois mil e dez. —

O Ajudante, Ilegível.

Trespasse

Certifico, para efeitos de publicação, que por

escritura de vinte e nove de Outubro de dois mil

e dez, exarada de folhas noventa e oito verso a

noventa e nove do livro de notas para escrituras

diversas número trinta e um da Conservatória

dos Registos de Vilankulo, a cargo de Orlando

Fernando Messias, conservador em pleno

exercício de funções notariais, foi feito um

trespasse de uma licença entre Ricardo Majoque

Chemane e Philippus Markram, para exploração

da actividade de prestação de serviços,

contabilidade e consultoria na área de construção

civil.

O referido trespasse engloba tudo quanto

faz parte da referida licença com excepção

porém das dívidas passivas e activas que ficam

a cargo do senhor Ricardo Majoque Chemane.

Está conforme.

Conservatória de Registos deVilankulo,

vinte e oito de Outubro de dois mil e dez. —

O Ajudante, Ilegível.

Passport Travel, SociedadeUnipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Novembro de dois mil edez, exarada de folhas setenta e oito a folhassessenta e nove do livro de notas para escrituras

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902 — (139)8 DE NOVEMBRO DE 2010

diversas número setecentos e setenta traço D

do Terceiro Cartório Notarial de Maputo, a cargo

de Antonieta Antonio Tembe, licenciada em

Direito, técnica superior de registos e notariado

N1 e notária em exercício no referido cartório,

foi constituída entre Faira Ussene Adamo Narcy

uma sociedade unipessoal por quotas de

responsabilidade limitada, que se regerá pelos

termos constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade adopta a denominação de

Passport Travel, Sociedade Unipessoal,

Limitada.

Dois) É uma sociedade comercial por quotas

de responsabilidade limitada, e tem a sua sede

na cidade de Maputo, podendo ainda transferí-

la, abrir e manter ou encerar sucursais, agências,

escritórios ou qualquer outra forma de

representação comercial onde e quando os sócios

acharem vantagem, em Moçambique ou no

exterior.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A sociedade tem seu início a partir da data da

elaboração da escritura pública notarial e a sua

duração é por tempo indeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

A sociedade tem por objecto social:

a) O exercício de actividade de agência

de viagem, turismo e serviços;

b) O exercício de actividade de transporte

de passageiros, incluindo os

serviços de aluguer de todo o tipo

de viaturas;c) A representação de empresas nacionais

e estrangeiras em feiras nacionais einternacionais;

d) Consultoria, intermediação enegociação de agentes de viagens eturismo, cruzeiros e todo tipo denegócios na área do turismonacional e estrangeiro, serviços demensageiros e correio;

e) Representação de empresas,participação em outras sociedadesdo ramo, no território nacional eestrangeiro;

f) O exercício de outras actividadesdistintas de todas acima referidasdesde que se tenham as referidasautorizações de acordo com alegislação vigente.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de cem mil meticais,correspondente a uma única quota e pertencenteà sócia Faira Ussene Adamo Narcy.

Dois) Com a deliberação da sócia, poderá ocapital social ser aumentado em dinheiro ou embens, com ou sem admissão de novos sócios,procedendo a respectiva alteração do pactosocial.

ARTIGO QUINTO

(Assembleia geral)

A assembleia geral reunirá ordinariamente,uma vez por ano para apreciação ou modificaçãodo balanço e contas do exercício ou para deliberarsobre qualquer assunto e, extraordinariamente,quando achar-se necessário.

ARTIGO SEXTO

(Administração e gerência)

Um) A administração e gerência dasociedade, bem como a sua representação emjuízo ou fora dele, activa e passivamente,pertencerá a única sócia.

Dois) Para obrigar a sociedade em todos actose contratos bastará a assinatura da sócia gerenteou seus mandatários.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A sociedade somente se dissolverá noscasos previstos na lei.

Dois) Dissolvendo-se por acordo seráliquidada conforme a sócia decidir.

ARTIGO OITAVO

A sociedade poderá elaborar regulamentointerno, para o seu funcionamento sem ferir alei laboral e outras legislações vigentes no estadomoçambicano.

ARTIGO NONO

Em tudo que fica omisso, regularão aslegislações vigentes aplicáveis na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, quatro de Novembro de dois mile dez. — Ajudante, Ilegível.

Ojas Energy, SociedadeUnipessoal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte de Outubro de dois mil e dez, foimatriculada na Conservatória do Registo deEntidades Legais sob NUEL 100171651 umasociedade denominada Onjas Energy –Sociedade Unipessoal, Limitada.

É celebrado o presente contrato de sociedade,nos termos do artigo noventa do CódigoComercial.Harsha Varrdhan Shanmugan, solteiro, maior,

natural da Índia, de nacionalidade indiana,

com o Passaporte n.º G8922495, emitidoaos doze de Agosto de dois mil e oito e vá-lido até onze de Agosto de dois mil e dezoito.Pelo presente contrato de sociedade outorga

e constitue entre si uma sociedade unipessoalpor quotas, que se regerá pelas cláusulasseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objectivo

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e sede)

Um) A sociedade passa a denominar-se OjasEnergy, Sociedade Unipessoal, Limitada,constituída sob forma de sociedade por quotasunipessoal de responsabilidade limitada, comsede em Maputo.

Dois) Por decisão do sócio único, a sociedadepode constituir, transferir ou extinguirestabelecimentos, sucursais, filiais, delegaçõesou qualquer outra forma de representação social,dentro do território nacional ou no estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

(Duração)

A duração da sociedade é por tempoindeterminado.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto)

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciodas actividades de prospecção, extracção eexploração, comercialização de recursosminerais, minerais e metais preciosos e semi-preciosos e outros associados, bem como rochasornamentais, lapidação, importação e exportaçãode equipamentos, prestação de serviços,assistência técnica, aluguer e venda deequipamento industrial.

Dois) Dedicar-se-á em outras actividades taiscomo: comércio e indústria, conexas ousubsidiárias da actividade principal, desde queestejam devidamente autorizadas, podendo aindaparticipar no capital das outras sociedades.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é de vinte milmeticais, correspondente a uma quota de cempor cento e pertencente ao único sócio HarshaVarrdhan Shanmugam.

Dois) O sócio único poderá decidir sobre oaumento do capital social, definindo asmodalidades, termos e condições da suarealização.

ARTIGO QUINTO

Não serão exigíveis prestações suple-mentares de capital, mas o sócio único poderáconceder à sociedade os suprimentos de quenecessite, nos termos e condições por ele fixados.

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III SÉRIE — NÚMERO 44902 — (140)

CAPÍTULO III

Da administração e representaçãoda sociedade

ARTIGO SEXTO

(Administração)

Um) A administração e representação dasociedade são exercidas pelo sócio único.

Dois) Para que a sociedade fique obrigada,basta que os respectivos actos e documentossejam praticados e assinados pelo sócio único.

Três) A sociedade poderá nomear, por meiode procuração do sócio único, mandatários ouprocuradores da mesma para a prática dedeterminados actos ou categoria de actos.

ARTIGO SÉTIMO

(Balanço e prestação de contas)

Um) O ano fiscal coincide com o ano civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

fecham a trinta e um de Dezembro de cada ano,e carecem de aprovação do sócio único, arealizar-se até trinta e um de Março do anoseguinte.

ARTIGO OITAVO

(Resultados)

Um) Dos lucros apurados em cada exercíciodeduzir-se-á, em primeiro lugar, a percentagemestabelecida para a constituição do fundo de

reserva legal, enquanto se não encontrar realizadanos termos da lei, ou sempre que for necessárioreintegrá-la.

Dois) A parte restante dos lucros seráaplicada nos termos que forem aprovados pelosócio único.

CAPÍTULO IV

Das disposições finais

ARTIGO NONO

(Negócios com a sociedade)

O sócio único pode celebrar negócios com asociedade, sujeitos a forma escrita e asformalidades prescritas na lei para celebração

de tais negócios.

ARTIGO DÉCIMO

(Fusão, cessão, transformação,dissolução e liquidação da sociedade)

Um) O sócio único pode decidir sobre afusão, cessão da quota única, transformação,dissolução e liquidação da sociedade, nascondições que lhe aprouver e de acordo com oformalismo legal em vigor.

Dois) Na eventualidade de declarada, adissolução da sociedade, proceder-se-á à sualiquidação, gozando os liquidatários, nomeadospelo sócio único mais amplos poderes para oefeito.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Disposições finais)

As omissões aos presentes estatutos serãoreguladas e resolvidas de acordo com o CódigoComercial em vigor, aprovado pelo Decreto--Lei número dois barra dois mil e cinco, de vintee sete de Dezembro e demais legislação aplicávelà matéria.

Maputo, vinte de Outubro de dois mil e dez. —O Técnico, Ilegível.

Preço — 18,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.