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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista UFMBB Notícias do Brasil Batista Programa Seja Luz retorna em 2017 mais dinâmico e interativo Página 07 Primeira Igreja Batista em Piúma - ES completa 52 anos Página 13 Confira os detalhes da 94 a Assembleia Geral da UFMBB Página 08 Bahia realiza mais uma edição do Congresso Regional Multiplique Página 13 ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 20 Domingo, 14.05.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Segundo domingo de maio: Dia das Mães Mãe, colo de um amor incondicional

Segundo Dia das Mães - Convenção Batista Brasileira · o animal de estima-ção. Pensamos no bem-estar, queremos sempre estar por perto, dividir momentos de alegria e também de

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o jornal batista – domingo, 14/05/17

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

UFMBB

Notícias do Brasil Batista

Programa Seja Luz retorna em 2017 mais dinâmico e interativo

Página 07

Primeira Igreja Batista em Piúma - ES completa

52 anos Página 13

Confira os detalhes da 94a Assembleia

Geral da UFMBB Página 08

Bahia realiza mais uma edição do Congresso Regional Multiplique

Página 13

ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 20Domingo, 14.05.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Segundo domingo de maio: Dia das Mães

Mãe, colo de um amor

incondicional

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2 o jornal batista – domingo, 14/05/17 reflexão

E D I T O R I A L

Um amor diferenciado

Todos nós amamos alguém: amigos, pa-rentes, até mesmo o animal de estima-

ção. Pensamos no bem-estar, queremos sempre estar por perto, dividir momentos de alegria e também de tristeza. Isso é amor. Agora, pense nessas questões citadas, mas vistas na ótica de uma mãe. Não dá para mensurarmos o quão grande isso é.

Só o fato de gerar uma ou-tra pessoa explica a grandio-sidade desse amor diferen-ciado. A barriga crescendo, a criança movimentado-se dentro da mulher, os “chu-tes”, a apreensão para des-cobrir o sexo do bebê (hoje em dia tem até o tal “chá revelação”), depois vem o chá de bebê, decoração do quarto, pré-natal e até, final-mente, chegarmos ao parto e conhecermos aquele que é tão esperado (a). Tudo isso faz com que o amor de mãe cresça cada vez mais.

A criança nasce e, com ela, se vão as noites de sono.

Os choros são constantes e dificilmente sabemos o real motivo dele. Mas a mãe sabe; ela sente. É diferente! Muitas abrem mão da carreira pro-fissional, dos sonhos, para viver a dádiva e o desafio de ser mãe. De dar vida a uma nova vida.

Até na hora de usar a vara, o amor está ali, presente, com o objetivo de ensinar, corrigir. Quando o filho quer fazer um curso, facul-dade, e a situação financeira não ajuda, ela sempre tenta dar um jeito, aperta as con-tas para realizar o sonho daquele a quem tanto ama. Felicidade de mãe é ver o filho feliz. Difícil vermos um amor assim nos dias de hoje, onde as pessoas pensam apenas na própria felicidade em detrimento das outras.

E chega o dia em que o filho vai para longe, seja por motivo de trabalho, estudo, ou para formar uma nova fa-mília. Mesmo que doa deixá--lo alçar voo sozinho, a mãe

se alegra por vê-lo crescer. Ela sempre estará por perto, mesmo que fisicamente lon-ge. As conquistas já não são vivenciadas tão de perto, o abraço consolador em meio a uma angústia às vezes não é possível, o colo para um cho-ro de frustração torna-se um pouco tardio, mas ela sempre estará ao lado, mesmo que seja pelas lembranças dos momentos vividos, dos con-selhos que foram dados ao longo da caminhada ou por meio da tecnologia, com as conversas ao telefone, skype e whatsapp. O valor e a pre-ciosidade de uma mãe não se comparam, não têm limites, é eterno.

Mãe não se escolhe, é um presente personalizado. O Pai do céu sabe exatamente o que cada filho precisa e quais caminhos irá trilhar ao longo da vida. Deus escolhe a dedo a mãe que cada filho vai ter. Ele as orienta e, por mais inexperiente que sejam, Ele capacita, derrama sabedoria e amor inigualáveis. Se você

ainda tem a sua mãe, ame, cuide, valorize, proteja, e ouça com atenção os conse-lhos dela, por mais esperto que se ache. Ela vai errar, sim, pois também é um ser humano pecador, embora às vezes até pareça heroína, mas a conexão dela com o Pai é, literalmente, sobrena-tural. Não deixe de valorizar os ensinos e conselhos de sua mãe. E se porventura ela já partiu, lembre-se dela com carinho e viva tudo o que ela ensinou a você nos tempos em que esteve presente fisi-camente.

E caso você não consiga sentir esse amor vindo de sua mãe, caso sinta-se rejei-tado, saiba: Deus também sabe dar colo como de uma mãe. “Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, con-tudo eu não me esquecerei de ti” (Is 49.15). Que Deus abençoe você e sua família!

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

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bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Algumas datas pos-suem o poder má-gico de fazer revi-ver na mente lem-

branças que o tempo não consegue apagar. O Dia das Mães, apesar do fator comer-cial que o deturpa, é uma delas. Queiramos ou não, todo filho lembra saudoso de sua mãe; dos tempos da infância, onde tudo era lin-do e desafiador. O passar dos dias, o contar dos anos, não conseguem apagar da mente o que ali foi gravado. Algumas gravações trazem ruídos. Outras são limpas, sem qualquer interferência. É possível ouvi-las em tempo real. Embora gravadas em outra época, bem diferente da atual, continuam vigentes.

Tenho saudades da mamãe; da sua perspicácia e sabe-doria na educação de oito filhos. Um pequeno exército

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe.” (Sl 139.13)

Um dos luga re s mais extraordiná-rios que existe é o ventre materno.

Uma vez que ali é o lugar designado por Deus para o prosseguimento da raça humana. É ali que o milagre da vida acontece: dentro de um ser humano, outro ser

barulhento, mas, jamais des-controlado. Sob seu coman-do, todos entravam em forma e seguiam a direção propos-ta. A individualidade de cada filho era respeitada. Não ha-via preferência por um em detrimento dos outros.

Mamãe era pedagoga nata. Jamais frequentou a univer-sidade, tinha a Bíblia como vade-mécum na educação dos filhos. Sua interpretação de texto era literal. A Bíblia dizia que a vara devia ser aplicada no filho desobe-diente (Provérbios 29.15. “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entre-gue a si mesmo envergonha sua mãe” (Pv 29.15). Leitura literal e vara literal. Corrigia com amor. Esse era o seu de-ver de mãe. Não lhe passava pela mente ser envergonhada por um filho. “Leis humanas não alteram os princípios bí-

humano é formado. Isso é maravilhoso!

Davi, no Salmo 139, além de falar acerca da onisciên-cia e onipresença de Deus, mostra-nos também o Senhor como o nosso Criador. No versículo 13, a expressão “formaste” pode ter outras traduções, como “entreteces-te” ou “teceste”. No hebraico é o mesmo verbo usado para o tecelão quando este faz os seus cestos. O salmista fala de um trabalho pessoal, manual, não algo industrial. Podemos crer então que nós não somos produto de linha

blicos”, dizia. Todos os filhos experimentaram e sentiram o poder educador da vara. Ninguém cresceu traumati-zado. Nenhum filho ficou revoltado, mas todos ficaram agradecidos pela correção no tempo próprio.

Mamãe entendia de psico-logia. Ela cria que o nosso passado exerce influência no futuro de nossas vidas. Concordava ipsis litteris com o apóstolo Paulo ao escrever Romanos 3.10: “Não há um justo, nem um sequer.” Ama-va os filhos e os defendia com bravura e amor. Sabia que a natureza humana é má pela herança recebida de Adão. Aqueles meninos e meninas “bonzinhos e obe-dientes” eram capazes de travessuras, as mais variadas. Nascemos com o estigma do pecado. Crescemos e apren-demos a cometer novas mal-

de montagem. Fomos feitos por Deus enquanto estáva-mos no ventre das nossas mães. Valorizar a mãe é enal-tecer o amor e o cuidado de Deus para conosco.

Infelizmente, há filhos que são causadores de inúmeros sofrimentos às suas mães. Decisões equivocadas e par-tidas de um coração rebelde são como flechas que ferem gravemente os sentimentos de qualquer progenitora. A Palavra de Deus é clara quando diz que a mãe deve ser honrada (Êxodo 20.12). Desonrar a mãe é estar em

dades. Somente a Graça de Cristo possibilita mudanças no caráter humano. Não se erradica o mal para sem-pre, é preciso um caminhar constante sob a direção do Espírito Santo para amenizar a força do pecado. Ela conse-guia ver nos semblantes dos filhos os erros cometidos. Corrigia-os.

Mamãe era sábia. Emitia conceitos que marcaram a vida dos filhos. No meu primeiro dia de escola, na fazenda, voltei feliz por ter encontrado um cotoco de lápis. Questionado, disse-lhe que o havia achado. Com um sorriso maternal colo-cou a mão no meu ombro e disse-me: “Filho, ninguém acha nada. Se você o achou, alguém o perdeu. Tem dono. Amanhã você vai procurar o colega que perdeu e de-volver. Caso contrário...”.

desobediência à Palavra de Deus.

Em contrapartida, há tam-bém mulheres que não amam ou não cuidam dos seus fi-lhos. Ou aquelas que não sabem (ou fingem não saber) que, entre os amigos, o seu filho que é a má companhia, como na canção “O meu guri”, de Chico Buarque. Na carta endereçada a Tito, o apóstolo Paulo diz que as mulheres devem amar seus maridos e seus filhos. Aqui, o verbo “amar” é o termo gre-go “phileoteknos”, dando às mães o ensinamento de que

Consegui encontrar o colega e devolver o resto do lápis. Aprendi a lição. Quando alguém me pergunta o que acho de determinado assun-to, respondo: “Tenho uma surra prometida, caso ache algo”. Portanto, não acho. É sim ou não. Após 73 anos continuo ouvindo: “Se você achou, alguém perdeu. Tem dono. Portanto, não acho, e isso me impede de emitir juízos temerários.

Ao ver as mães modernas dominadas por bebês cho-rões, crianças pirracentas que envergonham os pais em público, sinto saudades da mamãe e da vara que usava com maestria.

Feliz Dia das Mães! Felici-dade maior se sua mãe sabe usar e usa a vara como auxi-liar na educação dos filhos. A recompensa é afirmada por Provérbios 29.17.

as mesmas devem “cuidar” de seus filhos, “alimentá-los”, “abraçá-los” com amor e “sa-tisfazer suas necessidades”, entendendo que seus filhos são dádivas do Criador.

Deus espera, simplesmen-te, que as mães amem e cui-dem dos seus filhos e que os filhos façam o mesmo por suas mães. Isso deve ser visto como um privilégio. Para-béns às mamães! Que Jesus Cristo continue abençoando a vida de todas. E que Ele sempre esteja presente na relação entre vocês e seus filhos.

O que Deus espera das mães e dos filhos?

Saudades da mamãe

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Uma mãe exemplar

reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Quando confiar é difícil

“Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.” (Sl 27.3)

Confiar em bons re-sultados, quando tudo ao redor pa-rece ajudar, é coisa

muito fácil, sem grandes en-volvimentos. A experiência do rei Davi com o seu Deus lhe ensinou uma postura inusitada: “Ainda que um exército inteiro me cerque, não terei medo. Ainda que os meus inimigos me ataquem, continuarei confiando em Deus” (Sl 27.3).

O verbo usado pelo salmista - “continuarei confiando” - revela a continuidade de sua experiência. Ele não escreveu –“começarei a confiar”. “Con-tinuar” significa que já houve, no passado de experiências, situações de dificuldade nas

quais Davi decidiu confiar no seu Deus, em vez de no seu exército. Neste passado, apesar da força e da quanti-dade dos inimigos, depender do Poder de Deus garantiu os resultados construtivos de vitórias. Por causa disso, o sal-mista raciocinou: se o Senhor já me salvou, não há razão para Ele deixar de me salvar.

Testar as promessas de Deus em nossa vida cristã é o caminho da vitória e do bem--estar espiritual. No verso 10, o salmo declara: “Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o Senhor cuida-rá de mim”. Deixar de confiar na providência divina é mais impensável e absurdo do que achar que pais amoráveis tenham a coragem de aban-donar seu próprio filho. Vale a pena testar o Poder de Deus em nossas vidas. E vale muito a pena o continuar a confiar neste poderoso Senhor.

Francisco Mancebo Reis, pastor, colaborador de OJB

Corre-se o risco de uma subestima a quem possui méri-tos dignos de apreço

e imitação, como é o exem-plo da genitora do Senhor Jesus, reconhecidamente vir-tuosa e agraciada como berço humano do divino Verbo. O que aprendemos com ela?

1. Piedade - Importa aqui seu aspecto religioso: devoção, respeito pelas coisas sagradas. A notícia do anjo sensibilizou seu coração e provocou o ma-vioso cântico. Vale observar que a “aparência de pieda-de”, seja no cântico, seja em qualquer outra manifestação da vida cristã, não conta com aprovação bíblica (II Timóteo 2.23), mas a piedade autêntica “para tudo é proveitosa” (I Ti-móteo 4.8). Como componen-te da religiosidade em família, incluindo o amor, tem lugar especial na instrução bíblica: “Se alguma viúva tiver filhos, ou netos, aprendam eles pri-meiro a exercer piedade para com a sua própria família, e a recompensar a seus proge-nitores; porque isso é bom e agradável diante de Deus” (I Tm 5.4).

2. Submissão - “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra--se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). Para uma tarefa de tantas honras como a de ser mãe de Jesus, que vantagem havia nessa sub-missão? Qual a virgem israe-lita que não gostaria de estar desposada por José naquelas circunstâncias sobrenatural-mente privilegiadas? (Quan-to à dignidade para aquela posição, creio que não era exclusividade de Maria, mas Deus precisava apenas de

uma virgem; como a nome-ação de apenas 12 apóstolos não significava que houvesse somente 12 dignos desse pri-vilégio). Ensina-se nas Igrejas que é preciso submissão ao divino querer para o desem-penho de qualquer missão cristã, não é assim? Ser um obreiro, por exemplo, é alto privilégio que solicita cons-tante submissão.

3. Humildade - Maria rece-beu as honras sem exaltação própria, nem mesmo sinto-mas de exibição. Exaltou ao Senhor, porque Ele “Atentou na condição humilde de sua serva” (Lc 1.46-48). Consi-derou-se pequena diante da grandeza do infante que em seu ventre seria formado. “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos hu-mildes” (Tg 4.6). A sede de poder e de glórias faz sofrer a obra e ofende o dono da obra. Jesus reprovou o fariseu cheio de si próprio (Lucas 18.11-14), mas o pior foi ter que repreender dois discí-pulos pleiteando lugares de honra (Marcos 10.35-38). Autorretrato afetado. É invul-gar e desafiador o padrão de grandeza oferecido aos discí-pulos, quando queriam saber quem era o maior no Reino de Deus (Mateus 18.1-4). Censuramos as pretensões de antigos imperadores da Roma política e de atuais imperado-res da Roma religiosa. Mais estranho, porém, é haver líderes com ambições insa-ciáveis no meio evangélico.

4. Prudência - Maria guar-dou silêncio a respeito do que não entendia. Mediante a palavra divulgada pelos pas-tores na visita à manjedoura, causando admiração a “to-dos os que a ouviram”, qual o comportamento daquela

mãe? “Guardava todas estas coisas, meditando-as em seu coração” (Lc 2.17-19). Atitu-de parecida se repetiu quan-do o menino foi encontrado no templo e lhe deu curiosa explicação da aparente desa-tenção aos pais (Lucas 2.51). Pronunciamentos apressados resultam facilmente em erros. Por meditarmos pouco no que nos envolve, deixamos de acertar na interpretação e nas atitudes assumidas. Pro-ceder sem refletir comprome-te a idoneidade (Provérbios 19.2). Guardar no coração, como fez Maria (Lucas 2.19-51), é policiamento necessá-rio para que a boca não fale apressadamente.

Outro aspecto da prudên-cia é o que Paulo coloca para o jovem obreiro Timóteo, aconselhando-o a rejeitar as questões desassisadas (II Tm 2.23). Desassisado é o que não tem siso. Em Provérbios 1.4 e 2.11 é sugerido o siso, que significa juízo, bom sen-so, prudência, maturidade. Como a sensatez é útil no re-lacionamento familiar, social e eclesiástico.

5. Informação - Refiro-me ao conhecimento das Escritu-ras, cada dia mais necessário aos lares, particularmente às mães como educadoras pri-meiras e excepcionais. Lucas 1.46, onde começa o cântico de Maria, liga-se a I Samuel 2.1; Salmos 34.2-3; 35.9. Sua familiaridade com o An-tigo Testamento enriquece o hino com que ela louva e adora ao Senhor. Lucas 1.49 faz recordar o Salmo 126. O verso 50 identifica-se com o Salmo 103.17. Os versículos 54 e 55 desse memorável cântico informam sobre pro-vidências de Deus em favor do povo escolhido. Tem-se atribuído aos versos 51 a 53

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Nunca aceitei com naturalidade o se-gundo domingo de maio como o Dia

das Mães, pois entendo que a mãe precisa ser homenageada todo dia.

Um filho exemplar, um filho de caráter ilibado é o orgulho de sua mãe, está honrando a sua

mãe. Aliás, é este o conselho do Apóstolo Paulo em Efésios 6.2: “Honra a teu pai e a tua mãe”.

Quando olho para as Escri-turas Sagradas vejo Maria (mãe de Jesus) como uma mãe exem-plar. Ela sempre foi fiel a Deus, entendeu o plano dEle em sua vida e nunca deixou de servir a Cristo.

Certa ocasião, Jesus e sua família estavam em um casa-mento. Em um determinado

momento, sua mãe percebeu que havia acabado o vinho, imediatamente procurou Jesus e explicou a situação. Gosto do verso 5 que diz: “Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2.5). Maria sabia que ela não poderia resolver o problema, ela sabia que a solução não estava em suas mãos, por isso procurou a pessoa certa, no momento certo e na hora certa.

Nunca e em nenhum verso da Bíblia temos a orientação para adorar ou venerar Maria, mas temos ordens para adorar a Deus. Maria foi uma mãe exemplar porque nunca quis e glória para si, ela sabia que era preciso obedecer a Jesus. A frase: “Fazei tudo o que ele vos disser” resume como ela entendeu quem era Jesus.

Maria, em seu cântico no livro de Lucas 1.46-56, diz:

“Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salva-dor”. Ela adora Jesus como seu Senhor e Salvador.

A minha oração e meu desejo é que todas as mães busquem a Jesus Cristo para O servir e O adorar. Siga o exemplo de Maria, que jamais reivindicou a glória para si. Por isso, não te-nho receio de dizer que Maria foi uma mãe exemplar.

Modelo de mãe

uma predição de teor revo-lucionário sob três aspectos: moral (v. 51), social (v. 52) e econômico (v. 53). Até hoje, Cristo revoluciona o mundo com mudanças nesses três ní-veis, dispensando armas que destroem e usando o poder construtivo do amor.

O que dizer da indiferença de crentes ao estudo da Bí-blia? Dedicação só à oração e ao louvor?

As cinco virtudes alistadas atestam o caráter da bem--aventurada mãe do Salva-dor, notável não apenas pela maternidade por “Obra e Graça do Espírito Santo”, mas porque essa ilustre mulher nos contagia com estímulos e exemplos de valor permanen-te. Ela não pede nem merece culto, mas tornou-se digna de apreço pelas inesquecíveis lições às mães e ao mundo.

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5o jornal batista – domingo, 14/05/17reflexão

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ, colaborador de OJB

Eu li no livreto de me-ditações diárias “Pão Diário” sobre uma professora da 2ª sé-

rie do Ensino Fundamental

Leila Matos, ministra de Educação Cristã, membro da Igreja Batista Vida em Niterói - RJ

Mãe só tem umaE por isso merece todo carinho.

Mãe só tem umaMas é muitas para o seu filhinho.

Mãe só tem umaÉ um milagre de Deus.

Mãe só tem umaQue cuida com amor dos filhos seus.

Mãe só tem uma A Deus quero louvar

Pela minha mãe Que a Bíblia soube me ensinar.

Mãe só tem umaFruto do cuidado do Deus criador.

Obrigada mamãePor todo seu amor.

Mãe só tem umaMas faz de tudo um pouco e muito além

Que Deus continue a abençoá-laHoje e para sempre, amém!

que ensinava sobre o ímã e perguntou: “Meu nome tem três letras. Uma delas é “m” e tenho o acento “til”, pego e ajunto coisas. Quem sou eu?” Ao receber os testes, ela se surpreendeu ao descobrir que quase metade dos alunos respondeu: mãe.

E não é verdade que toda mãe “ajunta muitas coisas”,

sendo parecido, em certo sentido, com o ímã que, se-gundo significado na inter-net, é “Metal composto por um polo de atração e outro de repulsão, sendo capaz de atrair e repelir outros metais (como o Magneto do filme “X-men”); algo ou alguém que provoca atração”. E essa pessoa não seria a mãe?

Toda mãe tem o dom de ajuntar sim. Não somente objetos espalhados pela casa, mas bem mais que isso: atrai a família, dando amor, carinho e compreensão. Dá conselhos e apoio que os filhos precisam, seja em que idade estiverem. Quando criança, cuida da do-ença; quando adulto, sempre dá um toque de esperança.

Atrai com seu abraço gos-toso e único, que derrete até gelo do coração. E provoca lágrimas quando Deus a cha-ma e não mais está presente na vida do filho fisicamente, mas apenas no coração eter-namente.

“Honre a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou” (Dt 5.16).

Zeli Bertassoni Rende, membro da Igreja Batista Serrana - Teresópolis - RJ

Mãe de filho pequeno.Fraldas, cólicas, pediatra.

Banho de sol, parquinho, comidinhas,Noites mal dormidas, dias sem descanso.

Maternal, jardim, CA,Já está a terminar.Amigos, festinhas,

Deveres de casa, nataçãoE preguiça de acordar.

Mãe de adolescente, criança crescida.Teimosia, gritaria, mal humor.

Mau criação, te magoa,Mas volta logo: mamãe, me perdoa?

Mãe de filho pequeno. Fraldas, cólicas, pediatra

Banho de sol, parquinho, comidinhas,Noites mal dormida, dias sem descanso.

E o que mais?Sorrisos, olhares e sinais.

Lágrimas, amor e esperança.És mãe especial de uma especial criança.

Duas palavras que atraem:

mãe e ímã

Mãe só tem umaMãe

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Ivone Boechat, membro da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

Porque a humanidade não soube ou não teve tempo de se pre-parar emocionalmen-

te, agora está sendo bom-bardeada com as ferramen-tas da informação criadas por ela mesma. A Internet abriu espaço para bilhões de internautas se comunica-rem, mas comunicar o quê? Massacres, tufões, vulcões, “disse-me-disse”, corrupção, vendavais, catástrofes, men-tiras, muitas mentiras, tudo em tempo real. Analfabetos funcionais estão eufóricos e criaram a linguagem do anal-fabetismo virtual. Aumentou a responsabilidade das mães.

Hoje, muito mais do que outrora, as mães carregam nos braços, empresas e filhos. Bebês de fraldas, mochila e agenda estão matriculados nas escolas, porém, a maioria delas não se preparou ainda para receber e educar essa precocidade toda. A criança chega ao recinto escolar com uma experiência traumática de 6 mil horas de TV vio-lenta. Criança é criança, ela quer ouvir histórias, brincar de roda, soltar pipas, mas dá de cara com uma sala de informática, porque dá status,

Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

“Meu filho, cuidado quando for atravessar a rua” - minha mãe.“O amor jamais acaba” - Paulo (I Co 13.8).

Se eu tivesse mãe,Em algum suporte seguro, bem seguro Seus conselhos a mim em prata gravaria Seus gestos em meu favor registraria Seus sorrisos largos em uma imagem congelaria Aos seus abraços todos certamente corresponderiaPara durar pelas gerações Aqueles livros com que me presenteou eu encadernaria Aquelas roupas que ela costurou para mim eu plastificaria Aqueles sapatos que me comprou a prestações eu manteria Aqueles pratos especialmente feitos para mim eu fossilizariaComo resposta de gratidão Os cantos com que me ninava nas noites eu cantaria Os versículos bíblicos de sua escolha eu memorizaria As lições que fez comigo para me ajudar eu desencavaria Os bilhetes com que puxou minhas orelhas eu celebrariaPara não perder um segundo de sua companhia E sorver todos os néctares de sua simples sabedoria Todos os dias que conseguisse eu a veria Todos os momentos que pudesse eu a abraçaria Todas as vezes que quisesse eu a beijaria Uma vez por semana, pelo menos, com ela almoçaria Todas as noites ao seu lado em oração me ajoelhariaSe eu tivesse mãe? Eu tenho mãe, só que agora apenas guardada No corpo da minha memória, Porque seu corpo habita na mente empoeirada Mas não, não a sua bem viva história, Carinhosamente registrada.Ainda ouço sua voz me aconselhando, Suas mãos me alimentando, Seus olhos me acompanhando, Seus sonhos para mim me embalando.Tendo partido, não partirá. Para sempre em mim ficará Porque o amor jamais acabará.

os empresários da educação entenderam assim. Os pim-polhos disparam na direção do iPad, laptop e tablet. A educação, ah! essa sim, en-gatinha.

Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação! Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozi-nhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades fazendo um curso novo, para não saí-rem da roda da concorrência e, assim, conseguir recursos para continuar a ajudar os fi-lhos, netos, sobrinhos, mãe e avó. Tempo e amor têm que ter qualidade total.

Qual é o perfil da mãe nes-te novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os filhos precisam aprender a reagir positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar! Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de

um pulso forte para estabe-lecer a disciplina no uso da informação. E aí se pergunta: cadê a mãe?

Mãe, receba o reconheci-mento desta sociedade an-tenada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carim-bada como era da metainfor-mação. No texto sagrado, a mãe virtuosa é relevante e “o seu valor excede ao de muitas joias preciosas”.

Quem escreveu as verda-des abaixo, teve uma espe-cial inspiração:

“Para ensinar a andar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar por onde andar, - a mãe. Para ensinar a falar, pode ser qualquer um, para falar com sabedoria, - a mãe. Para ensinar a abraçar, pode ser qualquer amigo, para ensinar a sinceridade, - a mãe! Para ensinar a orar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar a confiar em Deus, - a mãe”.

Dia das Mães

Se eu tivesse mãe

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7o jornal batista – domingo, 14/05/17missões nacionais

Deus tem feito gran-des coisas no ser-tão nordestino! O missionário pastor

Rafael Lucchiari relatou re-centemente como foi inicia-da uma nova base missioná-ria no interior da cidade de Petrolina - PE.

“De sol a sol, incansavel-mente, temos percorrido po-voados, comunidades, peque-nos vilarejos, onde a escas-sez de água, de saneamento básico, saúde, educação é bem visível. Porém, diante de um cenário tão triste e de uma realidade tão chocante, encontramos um povo amado

A Junta de Missões Nacionais não tem medido esforços e investimentos para

compartilhar as maravilhas que Deus tem operado nos campos missionários e o nú-mero de pessoas que tive-ram as vidas transformadas através dos nossos projetos e da permissão do Senhor. Foi com esse propósito que Missões Nacionais lançou, em 2012, o programa “Seja Luz”, que retorna em 2017, reformulado e com novas atrações.

A nova temporada está pre-vista para entrar no ar no

por Deus e que tem sido alvo de Sua misericórdia e amor. Encontramos o típico serta-nejo, trabalhador, esforçado, sempre com um sorriso no rosto e pronto para ouvir a mensagem da Cruz”, contou o pastor Rafael.

E foi assim que ocorreu na nova base missionária em um povoado do Sertão de Petroli-na - PE. Maria do Carmo, uma discípula de Jesus, voltada à oração e comprometida com o Evangelho, era líder de uma comunidade de cerca de 120 moradores, a 50 Km da cidade. A Igreja Batista mais próxima daquela comunidade ficava a

fim do mês de maio e terá um formato mais dinâmico, interativo e moderno, com divulgação exclusiva pelas nossas redes sociais. O di-

30 Km, o que dificultava para ela e para os demais morado-res da comunidade congregar e ter a oportunidade de adorar a Deus em comunhão com demais irmãos.

Há tempos ela orava para que Deus enviasse missio-nários Batistas para aquele povoado. Um certo dia, em que ela clamou a Deus com mais duas irmãs, elas foram atendidas. Em pouco tempo, Deus foi usando o pastor Rafael para fazer discípu-los e formar líderes naquela comunidade e hoje, para a Glória de Deus, uma Igreja está sendo plantada naquela

retor executivo, pastor Fer-nando Brandão, irá dialogar diretamente com as Igrejas, os parceiros, intercessores, vocacionados e voluntários

localidade.Treze irmãos já foram ba-

tizados, líderes têm sido treinados e vidas têm sido

que participam ativamente da grande comissão.

Um novo estúdio foi mon-tado com equipamentos de ponta na sede administrativa, na cidade do Rio de Janeiro, para registrar e divulgar com qualidade e excelência as atividades e projetos que têm contribuído com a expansão do Reino de Deus.

Cada um dos investimentos reforça um dos nossos prin-cipais valores institucionais: ética, transparência e integri-dade, que agora retornam de forma ainda mais acessível para os Batistas e lares brasi-leiros. Toda semana, sempre

transformadas pelo Poder e Amor de Deus. Vale a pena clamar ao Senhor e investir no avanço do Reino!

às terças-feiras, às 21h, vamos levar até você um pouco de tudo que acontece no avanço da obra de Missões Nacionais. Como certeza, você vai ser ins-pirado a conhecer, se envolver e promover todas as maravi-lhas que Deus tem realizado, nunca esquecendo de que o chamado é para todos nós!

Você pode acompanhar a estreia através da página do Facebook da Junta de Mis-sões Nacionais e do nosso canal no YouTube, onde o programa será veiculado. Aproveite para se inscrever e receber um aviso assim que a primeira edição for ao ar!

Nova base missionária em Petrolina - PE é resposta de oração para cristãos que viviam a 30 Km de distância da Igreja

Programa Seja Luz retorna em 2017 mais dinâmico e interativo

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8 o jornal batista – domingo, 14/05/17 notícias do brasil batista

Anunciando o Reino com o Poder de Deus94a Assembleia Anual da UFMBB

Aildes Pereira Secretária de Promoção UFMBBLis Ruama Estagiária UFMBB

No dia 19 de Abril de 2017, mais de 1.500 mulheres cristãs em missão, re-

presentando 32 UFMB Estadu-ais chegaram a Belém, no es-tado do Pará, Região Norte do Brasil, para participar da 94ª Assembleia Geral da UFMBB, que foi realizada no Centro de Convenções da Amazônia. Foi uma Assembleia inesque-cível, repleta de momentos marcantes e emotivos. Somos gratas ao Senhor, pois você faz parte dessa história.

Na abertura da Assembleia, a presidente da UFMBB, Neusa Maria Resende Soares, con-vocou todas as presidentes e executivas presentes das UF estaduais, para receberem flores em gratidão pelo serviço realizado para o Rei no Reino. As flores entregues, de dife-rentes características e cores, simbolizaram a diversidade do grupo e revelaram a impor-tância do trabalho em equipe realizado em unidade, pois as flores, quando unidas, formam um lindo buquê e exalam uma doce fragrância. Assim é o trabalho das líderes em seus estados: juntas são mais fortes.

A 94ª Assembleia Geral da UFMBB foi a última sob a direção da até então Diretora Executiva, Lucia Margarida Pereira de Brito. Lucia serviu ao Senhor durante 32 anos

através da UFMBB. Sua tra-jetória ficou registrada em um vídeo apresentado como homenagem pelo tempo que passou liderando as mulhe-res batistas do Brasil. Mas sua missão não acabou, pois ela nunca acaba até que Ele venha! Assim, a UFMBB lhe designou para uma missão –

Ir à Índia e entregar bonecas missionárias para as crianças atendidas pelos projetos da Junta de Missões Mundiais. Ela embarcará junto com as bonecas MEMIS em novem-bro deste ano.

Imediatamente após a ho-menagem, Marli de Fátima

Pereira da Silva González tomou posse como nova di-retora executiva da União Feminina Missionária Batista do Brasil. Marli é casada com o pastor Victor Alexis Gonzá-lez e mãe de Samuel Alejan-dro González (4). A família completa-se com seus dois enteados, Manoel Alexander

González (20) e Daniel Alon-so González (18). Natural de Francisco de Sá, interior de Minas Gerais, nascida em 24 de agosto de 1970, teve sua experiência de conversão e chamada missionária na organização Mensageiras do Rei. Funcionária da UFMBB desde 2004, passando pelos cargos de Auxiliar de romo-ção e Coordenadora de Cur-sos, Marli hoje é mestranda em Missiologia pelo CIEM.

A assembleia destacou ain-da as duas escolas batistas vinculadas a UFMBB: CIEM e SEC. A Dra. Maria Bernadete da Silva, reitora do CIEM, ressaltou o valor da educa-ção cristã missionária para a formação dos vocacionados. O SEC, através de sua reitora, Profa. Solange Maria Ribeiro de Araújo, celebrou o primei-ro Centenário desta casa que forma vocacionados.

No encerramento, após a pre-gação proferida por Neusa, todas as mulheres presentes participaram do momento de colagem do adesivo de dizia: “Você foi selado” enquanto recitavam Efésios 1. 13 e 14: “Quando vocês ouviram e creram na palavra da ver-dade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados em Cristo com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus, para o louvor da sua glória”. Foi com base nesta promessa que a reunião chegou ao fim, na certeza que Deus conduzirá os passos desta instituição.

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9o jornal batista – domingo, 14/05/17notícias do brasil batista

Raquel Zarnotti dos Santos Redatora, UFMBB

No dia 4 de abril d e 2 0 1 7 , a UFMBB rece-beu pastores, educadores e

líderes para um painel de apresentação de sua nova proposta educacional pa-ra mulheres. A atividade ocorreu na capela do Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), no Rio de Janeiro, RJ, e reuniu mais de 200 participantes.

O público conheceu em de-talhes a proposta de Mulher Cristã em Missão, os perfis de cada um dos grupos es-pecíficos que compõem a or-ganização – Jovem, Singular, Mãe e Plena, e a dinâmica de trabalho na igreja local.

UFMBB realiza painel para apresentação de nova Proposta Educacional

Além disso, foram apresen-tadas as motivações que levaram a UFMBB a elabo-rar uma proposta de ensino atualizada para este tempo.

Após a apresentação, re-alizada por Marli Pereira da Silva González, atual diretora executiva, e Raquel Zarnotti dos Santos, da equi-pe de Redação da UFMBB, os participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas. Os questionamen-tos foram respondidos pela equipe da UFMBB.

Além do painel, a UFMBB tem divulgado amplamente sua nova proposta educa-cional para mulheres, por meio de sua literatura e em capacitações nos mais diver-sos campos do Brasil. Para conhecer a proposta, acesse ufmbb.org.br/novaproposta.

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10 o jornal batista – domingo, 14/05/17 notícias do brasil batista

Acom CBPE

A Convenção Batis-ta de Pernambuco, através da Área de Desenvolvimento

de Educação Cristã (ADEC), realizou no dia 08 de abril de 2017, o Encontro Pedagógico - Capacitando líderes para uma ação estratégica, Região Metropolitana.

A capacitação aconteceu no Seminário Teológico Ba-tista do Norte do Brasil (STB-NB) e contou com grupos para “Professores de crianças entre 0 e 4 anos, 5 e 6 anos, 7 e 8 anos, 9 aos 12 anos”; “Adolescentes”; “Jovens”;

Priscila Mariano da Silva Mota, educadora religiosa, membro da Igreja Batista Nova Canaã - RJ, presidente da AERCBC

Os educadores reli-giosos e os envol-vidos com a obra missionária estão

inquietos pelo esvaziamento, e até esgotamento dos espaços educacionais para o ensino missionário que era promovi-do pelas Escolas Missionárias nas Igrejas, que foram subs-tituídos por outras ações em busca de uma modernização.

Para sair da preocupação passiva e iniciar uma discus-são que nos conduza à prá-tica reflexiva desta questão, a Associação de Educadores Religiosos Batistas Cariocas (AERBC) realizou em março o Simpósio de Educação Cristã Missionária, na Primeira Igreja Batista de Jacarepaguá - RJ, com o tema “Educação Cris-tã: a construção de espaços que possibilitem a prática da evangelização”, operaciona-lizando a proposta do Plano Diretor da Educação Religio-sa (PDER), que apresenta a necessidade de um projeto educacional que considere as diversidades no contexto Batista brasileiro, evitando a

“Adultos” e “Terceira Ida-de”; “Elaboração de Projeto Pedagógico para Secretários e Coordenadores da EBD”; “Líderes de Pequenos Grupos

oferta conteudista, contem-plando, dentre outros fatores, a ação missionária através de um currículo de educação missionária que possibilite o conhecimento e a prática do testemunho e evangelização.

No painel sobre Ministério Comunitário, a educadora e assistente social Dulce Helena da Silva Mota (IB Vila Nova - Nova Iguaçu), destacou a realidade do nosso país de contrastes sociais que desafiam a Igreja à ações práticas que amenizam os conflitos sociais, exigindo uma pregação concre-ta do Evangelho, atendendo o ide e construindo valores que transformem a realidade da comunidade que a cerca, não alimentando a cultura da po-breza. Atendendo o indivíduo não só pelo socorro imediato

Multiplicadores (PGMs)”; “Capacitação para líderes do Ministério Infantil (Reali-zação de EBFs; Sugestão de Culto Infantil; Campanha de

da pobreza (assistencialismo), mas permitindo a mudança da condição financeira e espiritual do indivíduo (ação social).

No painel sobre desperta-mento e preparo de vocacio-nados, Raquel Brum Zarnotti dos Santos (UFMBB), nos dire-cionou a um olhar cuidadoso sobre o que é ultrapassado e o que precisa mesmo ser reformulado, referindo-se a nossa perspectiva sobre as organizações missionárias. Destacou que “O compromis-so do crente com a evangeliza-ção e o Evangelho dependem da construção processual do conhecimento missiológico”, considerando quais os espa-ços para esse conhecimento missiológico em nossas Igrejas, e a necessidade de ir além dos momentos missionários para

Missões Estaduais 2017)”; “Promotores de Missões”; “Comunicação na Igreja” e “Ministério com Surdos”.

Ao todo, 305 participantes de 46 Igrejas e Congregações e 15 Associações Batistas estiveram presentes.

Ubiratan Costa, da Igreja Ba-tista Memorial Jardim Paulista, participou da “Capacitação para Terceira Idade” e achou “Uma inciativa bastante pro-digiosa”, que “Pode ajudar bastante as Igrejas a desenvol-verem o trabalho da EBD”.

Já Elienai Almeida, da Pri-meira Igreja Batista Sirinha-ém, que esteve em “Adoles-centes” e “Culto Infantil”,

despertar um coração disposto a vivenciar missões.

Precisamos perceber a difi-culdade gerada por essa “bus-ca pelo novo” que nos fez perder o ambiente de ensino missionário e reformular nos-sas metodologias, a exemplo da UFMBB, que se adequou para alcançar as mulheres con-temporâneas sem abandonar o ensino missionário.

E, por fim, no painel sobre investimento nos vocaciona-dos, o pastor Ulisses Souza Torres (coordenador de Mis-sões Rio) encerrou fazendo o destaque para a prática do relacionamento que possibilita a motivação de vocacionados para uma vida que testemunhe do Amor de Deus expresso através da Igreja, demonstra-do pela compaixão com os

informou que já é a segunda participação no Encontro Pe-dagógico e revela que “A ma-neira de trabalhar é diferente. Eu acho muito importante que a Convenção esteja aqui capacitando os líderes”.

Elaine Cristina Gomes, da Primeira Igreja Batista Rosá-rio, no Cabo de Santo Agos-tinho, fez “Culto Infantil” e “Elaboração e gestão do Pro-jeto Pedagógico para a Igre-ja” e conclui que a iniciativa é “Importante para o cresci-mento das Igrejas, trazendo uma nova visão, ajustando o programa de forma que as Igrejas estão entendendo como trabalhar melhor”.

de fora, sem descuidar dos de dentro. Encerrou este Sim-pósio refletindo sobre nosso amor pela Igreja e o reconhe-cimento do que ela é capaz de fazer na realidade da nossa sociedade quando é ensinada a amar a Deus e é estimulada a realizar a obra missionária, demonstrando sua preocupa-ção com o próximo.

O retorno à prática de en-sino missionário terá que ser lento e com um senso crítico mais consistente para que não percamos de vez a visão dos espaços ainda existentes e suas possibilidades de construção da vocação missionária. Que a educação cristã considere as diversidades contextuais, como realmente deve ser, sem esquecer a relevância da educação missionária.

Associação de Educadores Cariocas realiza Simpósio de Educação Cristã

Área de Educação Cristã segue capacitando lideranças em Pernambuco

Alunos se capacitaram em diversos grupos, abrangendo todas as idades

Foto: Acom CBPE

Educadores falaram a respeito do espaço dado ao ensino missionário Evento aconteceu na PIB em Jacarepaguá - RJ

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11o jornal batista – domingo, 14/05/17missões mundiais

Redação de Missões Mundiais

A terceira edição do Vocare reuniu mais de 1.500 jovens de todo o Brasil entre

os dias 21 e 23 de abril, na Unicesumar, em Maringá-PR. E Missões Mundiais estava presente com uma equipe li-derada pela missionária Anal-zira Nascimento, uma das principais palestrantes deste movimento, organizado pela Associação de Missões Trans-culturais Brasileiras (AMTB) e voltado para jovens com idade entre 16 e 26 anos. O objetivo do Vocare é mobi-lizar e conectar a juventude cristã na missão de Deus, en-corajando-a a descobrir seu chamado e aproximando-a das oportunidades de serviço que Deus tem dado à Igreja brasileira.

O evento reúne organiza-ções, agências missionárias e ministérios com trabalho efetivo em diversos lugares do Brasil e do mundo, nas mais diferentes áreas de atu-ação. Essas entidades levam a sério a experiência espi-

Anatoliy Shmilikhovskyy – Missionário especial na Ucrânia

No últ imo mês , nos dedicamos mais ao trabalho local em nossa

cidade, Lviv, no oeste da Ucrânia. A Igreja Batista Transformação, da qual fa-zemos parte da liderança, tem passado por mudanças. Sentimos que chegamos a certo ponto no qual, se não tomarmos certas decisões, o crescimento e a dinâmica podem parar.

Nos últimos anos tivemos uma média de dez batismos por ano, o que é bastante razoável em nosso contex-to. Há várias melhorias no trabalho social, infantil e no ministério com jovens. Aos

ritual do chamado de Deus encorajando a juventude a cumprir o Ide de Cristo em seu ambiente de estudo, tra-balho ou, especificamente, em um campo missionário transcultural.

O Vocare contou com mais de 40 oficinas sobre temas variados, palestras, painéis de discussão, reflexões, expe-riências que permitiram aos jovens vocacionados fazer conexões reais com oportu-nidades de serviço cristão.

poucos, a Igreja começou a aprender a orar por missões, especificamente pelos países da Janela 10/40.

Porém, queremos ir além, pois sentimos que podemos fazer mais para o Reino de Deus nesta região. Pela pri-meira vez em nossa comu-nidade de fé, nós sentamos e começamos a fazer um planejamento estratégico para os próximos cinco a dez anos. Percebi que, no contexto pós-soviético, essa é uma tarefa nada fácil. O povo não se acostumou a pensar estrategicamente, e toda tentativa de fazer certo planejamento é encarada como possível invasão ao trabalho exclusivo do Espí-rito Santo. Mas Deus tem levantado as pessoas certas e estimulado no coração da

Com preleções, pequenos grupos, Hangout (conversas individuais com gente sábia), Connect (exposições de ser-viços missionários) e muito mais, o Vocare é uma ex-periência de encontros com Deus, com gente experiente e com pessoas da mesma ida-de, que possuem os mesmos sonhos, convicções, além da oportunidade de se unir para glorificar a Deus. Oferece também ao participante uma vivência do campo missio-

Igreja o desejo de viver um despertamento espiritual.

Aos poucos, começamos a trabalhar a visão da Igreja, a estratégia, os valores e os propósitos. Começamos a analisar os pontos fortes e

nário de um jeito dinâmico, apresentando contextos e realidades diferentes das vi-vidas no Brasil.

Missões Mundiais não fi-cou de fora deste movimento e com a participação de Anal-zira Nascimento, missionária coordenadora do Com.Voca-ção e uma das mentoras do evento, também responsável pelo Hangout e palestrante em uma das oficinas. Analzi-ra falou sobre vocação e resi-liência, contando um pouco

fracos, e, com isso, come-çamos a também fazer uma mudança apropriada na es-trutura da Igreja. Confesso que não tem sido fácil, pois temos encarado certa oposi-ção, o que aceitamos como algo óbvio. Aquilo que na Igreja brasileira se faz com naturalidade, aqui se exige muito esforço.

Também levamos dez im-portantes pessoas na Igreja para passar uma noite nas montanhas, somente para orar, adorar a Deus e fazer uma avaliação do nosso ministério. Por isso digo que estamos vivendo um momento crucial na vida da Igreja. Pessoalmente, encaro esta tarefa como um desafio antes de poder par-tir para a abertura da nova Igreja. Por favor, ore pela IB

de sua história na Angola, onde atuou por 17 anos du-rante a guerra. Ela pôde então passar sua experiência e com muito respaldo falar sobre o tema. Analzira também fez um link entre a vocação que temos e o poder de voltarmos ao nosso estado original (re-siliência) mesmo depois de passar por situações que não são confortáveis. Como ela mesma diz, todos somos vo-cacionados e, por isso, temos que ser flexíveis às mudan-ças para que, como agentes de Deus, possamos levar o Amor de Jesus ao mundo.

Missões Mundiais se fez presente também com um estande, podendo levar ao jovem o conceito de entre-ga. Nesse caso, a entrega de seu tempo como resposta de Deus às Nações. Em nosso estande, os jovens puderam encontrar alguns dos projetos destinados a sua vocação. Foi apresentado o Programa Radical, o Voluntários Sem Fronteiras e o Com.Vocação. Todos com focos diferentes, mas com o objetivo de alcan-çar os povos para a Glória de Deus.

Transformação e pela nos-sa missão de mudar a nós mesmos, para poder mudar o mundo!

Também, no último mês, eu tive a possibilidade de trabalhar com a lideran-ça da juventude do estado onde fica Lviv, e ali pude perceber certo mover de Deus na vida dos jovens. A guerra que a Ucrânia ainda vive em sua fronteira com a Rússia tem levado o povo a repensar os valores da Igreja e do Reino de Deus. Além do trabalho com refugiados - ajuda humanitária que é feita com regularidade -, uma das principais ênfases é dada à mudança da relação de cada jovem com a Pala-vra de Deus. Justamente na Bíblia é que se deve buscar orientação.

Planejamento da Igreja local para crescer

Vocare: na missão de Deus

Anatoliy Shmilikhovskyy fala a jovens de Lviv, Ucrânia

Analzira Nascimento durante uma das plenárias do Vocare

Analzira Nascimento ministrou uma das oficinas do Vocare

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Junnia Rodrigues, comunicação PIB Piúma - ES

A Primeira Igreja Batis-ta em Piúma - ES vi-venciou dias de festa para celebrar os 52

anos de atuação na cidade. O cantor Fernandinho esteve presente em um dos dias de comemoração junto a muitas pessoas que compareceram para prestigiar o aniversário.

A PIB Piúma realizou dois dias de celebração para agra-decer a Deus pelos seus anos de existência. O dia 17/04 reu-niu cerca de duas mil pessoas que cantaram e adoraram com o Fernandinho, um dos prin-cipais cantores evangélicos da atualidade, que possui 16 anos de carreira e 10 CDs gravados.

Nenhuma Igreja do sul do Espírito Santo havia recebido o cantor, por isso, muitas pes-soas de toda a região estive-ram presentes. Entre eles, Yan

Lidiane Ferreira, Gerência de Comunicação e Marketing da Convenção Batista Baiana

Com mais de 500 participantes por plenária, o Con-gresso Regional

Multiplique marcou a Bahia Batista. O evento, realiza-do pela Convenção Batista Baiana (CBBA) e a Junta de Missões Nacionais, foi reali-zado de 07 a 09 de abril, na Igreja Batista Filadélfia, em Salvador-BA.

O movimento de Igreja Multiplicadora tem feito os Batistas brasileiros voltarem aos princípios, àquilo que é realmente o centro da mis-são da Igreja: fazer e mul-tiplicar discípulos de Jesus Cristo. Por isso, a CBBA tem vivenciado cada vez mais essa visão, inclusive com a promoção do Congresso, que contou com 67 Igrejas representadas, de 28 cidades da Bahia e com 308 inscritos, além de representantes de Recife-PE e Aracaju-SE. Esse

Rocha, membro da Primeira Igreja Batista em Itaipava, que comenta a sua percepção so-bre o evento:

“Já tive oportunidade de ver vários shows do Fernandinho, mas o que aconteceu naquele dia não foi apenas um show, mas sim um culto, embora tivesse um grande público. Achei muito legal a organiza-ção do evento. Havia pessoas instruídas para receber aqueles que estavam chegando, desde o estacionamento até a ajuda para se acomodar, ir ao ba-nheiro e beber água. Apesar de ter muita gente, não tive dificuldade de me acomodar e nem de sair. O evento foi muito bom. Quero parabeni-zar a PIB Piúma pela coragem de fazer uma programação tão grande e que tem um impacto de forma geral na comunidade e nos municípios vizinhos”.

A ideia da programação era fazer uma linda festa para agra-

alinhamento se confirma tam-bém pelo tema da Campanha de Missões Estaduais 2017 da CBBA: “Multiplicando Discípulos”, bem como a realização da 94ª Assem-bleia Anual da CBBA, em Itamaraju-BA, que abordará a visão de Igreja Multiplicado-ra, em parceria com a Junta de Missões Nacionais (JMN). Ainda nesta direção, a CBBA decidiu, em Diretoria e Con-selho Geral, que a visão de IM será norteadora das ações missionárias, evangelísticas e discipuladoras que adotará.

decer a Deus pelas bênçãos recebidas nesses 52 anos de existência e poder abenço-ar a vida de muitas pessoas. Marileide Miranda, membro da PIB Piúma transmite o sen-timento dos irmãos da Igreja: “Para mim, como membro desta Igreja, foi um momento muito especial ter recebido o cantor Fernandinho na PIB Piúma. Nós pudemos sentir o cuidado e o agir de Deus em

Desta maneira, toda a equipe do escritório, missionários e liderança de Associações Regionais de Igrejas têm as-similado esta visão.

A programação foi dividida em três blocos: as plenárias, com mensagens dos pastores Márcio Tunala (Igreja Batista Bacacheri, em Curitiba-PR), pastor Roosevelt Arantes (JMN-RJ) e pastor Matheus Guerra (Igreja Batista da Pi-tuba, em Salvador-BA, 1º vice-presidente da CBBA), versando sobre os temas “Li-derando a visão de Deus nes-

nossa Igreja. Eu amei! Eu fui abençoada!”.

Havia um ambiente de ado-ração a Deus no local, e além de cantar, Fernandinho pôde compartilhar uma palavra evangelística com o fim de levar outras vidas a firmarem um compromisso com Jesus.

No dia 23/04, a festa con-tinuou. Uma atmosfera de gratidão e alegria preenchia o local e apresentações de

ta Geração” (tema do even-to); “A Agenda do Líder”; “Transformando membros em líderes”; “Erros que um líder não pode cometer” e “Um Conselho de Deus”.

Houve também painéis com os preletores citados e mediação do pastor Erival-do Barros, secretário-geral da CBBA, acerca dos temas “O RD na Multiplicação da Liderança” e “08 Hábitos de um líder eficaz de Pequenos Grupos Multiplicadores”.

O terceiro bloco foram as oficinas, com os já citados pastor Márcio Tunala (Pe-queno Grupo Multiplicador) e pastor Roosevelt Arantes (Raízes - Elementos do Rela-cionamento Discipulador), além de Dilana Veiga – Pri-meira Igreja Batista Ibicuí-BA (PGM Infantil), Meg Matos - Gerente de Educação Cristã da CBBA (Escola Bíblica Dis-cipuladora) e pastor Raphael Scotelaro - coordenador da Cristolândia Bahia (Projeto Viver).

A participação musical fi-cou por conta do cantor Ed-

dança e música e abrilhan-tavam a ocasião. Como em todo aniversário, teve bolo e “parabéns” para marcar essa data especial.

O pastor Edson Cunha, pas-tor sênior da PIB Piúma, ressal-tou a atuação de Deus nesses dias de celebração: “O aniver-sário da nossa Igreja teve dois aspectos vivenciados: foi uma festa extraordinária de comu-nhão e alegria, mas também de nível sobrenatural no as-pecto espiritual. Deus, na Sua infinita bondade, derramou sobre nós a sua abundante chuva de bênçãos”.

Após o sucesso das progra-mações há uma expectativa daquilo que Deus ainda fará neste e nos demais. O senti-mento presente no corpo de liderança da Igreja é que a PIB Piúma impacte e abençoe mui-tas vidas levando uma mensa-gem de salvação e esperança à luz da Palavra de Deus.

son Levi, da Primeira Igreja Batista Jequié e do ministério de louvor da Igreja Batista Filadélfia, além da participa-ção do coral da Cristolândia Bahia, que emocionou os presentes com testemunhos de fé e restauração de vidas.

“Foi uma grande benção, graças a Deus! A Bahia Batis-ta está alinhada com a Junta de Missões Nacionais na multiplicação de discípulos! Agradecemos a Deus pela realização deste Congresso, à Igreja Batista Filadélfia e ao pastor Jorge Bezerra pelo modo maravilhoso como nos hospedou, a todas as equipes de trabalho da Igreja, a equi-pe da CBBA pela dedicação e garra de sempre, pelos vo-luntários de Missões Nacio-nais, pelos preletores, pela parceria com a JMN, pelos congressistas das Igrejas da Bahia e de outros estados e pelo apoio da diretoria e de toda liderança da Convenção Batista Baiana. Louvado seja o Senhor!”, salientou o pastor Erivaldo Barros, secretário--geral da CBBA.

Primeira Igreja Batista em Piúma - ES completa 52 anos

Bahia realiza mais uma edição do Congresso Regional Multiplique

Mais de 500 pessoas participaram das plenárias

Fernandinho foi uma das atrações da programação

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14 o jornal batista – domingo, 14/05/17 ponto de vista

“Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo sal-vação a todos os homens e ensinando-nos para que, re-nunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa.” (Tt 2.11-12)

A Graça de Deus se manifestou plena-mente na Pessoa e Obra do Senhor

Jesus Cristo. Ele veio bus-car e salvar o perdido (Lu-cas 19.10). A graça trouxe salvação (ato), santificação (processo) e glorificação (consumação e perfeição em Cristo). A Graça de Deus nos salvou em Cristo, com o objetivo de renunciarmos à impiedade ou injustiça e às paixões mundanas, e assim vivermos neste mundo (que jaz no maligno - I João 5.19),

de maneira sóbria, justa e piedosa. Sabemos que a sobriedade, a justiça e a pie-dade estão em Cristo Jesus. Portanto, a graça nos ensina a caminhar na contramão do mundo, vivendo uma vida de santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14).

A Graça de Deus é uma pedagoga muito eficaz e eficiente. Ela traz a revela-ção do Amor e da Justiça de Deus em Cristo Jesus. O Espírito Santo revela a graça que se fez carne e ha-bitou entre nós (João 1.14). O ministério fundamental do Espírito Santo é revelar toda a vontade de Deus em Cristo Jesus. O Espírito Santo revela ao homem perdido a suficiência da Obra de Cristo para que ele seja salvo (Efé-sios 2.8-10). A salvação pela graça é mérito unicamente

de Cristo; não há nenhuma obra humana que ajude a salvação. Toda a iniciativa para salvar o homem partiu de Deus, o Pai, Autor da nossa salvação (II Coríntios 5.18-20).

A Graça de Deus nos en-sina que somos inabilitados plenamente, por nós mes-mos, para a salvação. Foi Deus quem nos atraiu em Seu amor incomparável. Fomos trazidos por Deus à experiência da salvação. O Senhor nos presenteou com a fé (ela é um dom - Eféios 2.8-9) para crermos na Obra de Cristo na cruz e na ressur-reição. Pela Graça de Deus, aqueles que estão em Cristo são novas criaturas, pois as coisas velhas já passaram, e tudo se tornou novo (II Coríntios 5.17). A Graça de Deus nos traz tudo novo em Cristo Jesus.

A Graça de Deus é impres-sionante, pois ela nos atrai, salva, educa, prepara-nos para viver sabiamente nes-te mundo perverso e tene-broso. Somos desafiados a vivermos uma vida de teste-munho do Evangelho (Atos 1.8). Devemos, todos os dias, marcar a nossa presen-ça de maneira sóbria, justa e piedosa. Os Santos de Deus são homens e mulheres la-vados, redimidos no Sangue de Cristo, prontos a darem a sua publica profissão de fé. Somos cristãos pela Graça de Deus que salva e que santifica, que nos habilita a vivermos uma vida seme-lhante à de Cristo. A rele-vância da Obra do Senhor nos torna relevantes como crentes neste mundo.

A Graça de Deus salvado-ra nos educa para a esperan-ça concretizada pela obra

consumada de Cristo em nossa história e na História. O Verbo que se fez carne entrou em nossa história e deu sentido e direção às nossas vidas. A Glória de Cristo é a glória do nosso testemunho contundente neste mundo. Somos cha-mados a vivermos uma vida consagrada a Deus como um culto lógico ou racional (Romanos 12.1-2). A nossa conformidade com Cristo levou-nos à inconformidade em relação ao mundo. Pela Graça de Deus, agora é Cris-to em nós, a esperança da glória (Colossenses 1.27). Cristo agora é tudo em nós (Colossenses 3.11). Somos fi lhos de Deus, vivendo sempre debaixo da Sua gra-ça, com o objetivo de trans-formar o mundo. Bendita graça salvadora, educadora e transformadora!

A Graça de Deus nos ensina

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15o jornal batista – domingo, 14/05/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Em minhas viagens em todo país tenho sido abordado por pasto-res, líderes e membros

de Igrejas, com a inquietação de que é necessário ampliar a qualidade do ministério e do pastoreio. Em geral, este ape-lo tem incluído questões tais como melhoria na qualidade dos sermões, no atendimen-to às ovelhas, no trato dos relacionamentos, no apro-fundamento do conhecimen-to bíblico e doutrinário, na busca de respostas seguras a dilemas éticos contemporâ-neos (abortamento, ideologia de gênero, drogas, dilemas matrimoniais e familiares, etc.), planejamento e gestão da Igreja e descentralização na liderança da Igreja.

Mas também quanto ao que chamamos em liderança de turnover, isto é, tempo de permanência do ministério em uma Igreja, que, muitas vezes, é curto e mal dá para implantar um plano estratégi-co. Mas também a lista inclui dilemas de comportamento, “destempero” no tempera-

mento, ausência de exem-plos de vida, seja na área financeira, seja na área do trato matrimonial e familiar e mesmo na vida devocional, como já demonstramos nesta coluna que mais de 70% de pastores pesquisados em 2011 demonstraram estar descontentes com sua vida devocional e nem desenvol-vem culto doméstico em seu lar. Enfim, a cada dia a lista se amplia.

Hoje já não basta dizer “Eu sou pastor” e pronto, todos vão lhe seguir. Talvez até um adolescente poderá dizer: “E daí, meu pai dá o dizimo e paga o seu salário!”. Diante de tudo isso, torna-se neces-sário profunda e urgente re-visão no sentido e qualidade do ministério e pastoreio para reconquistarmos a credibi-lidade antes notória. Com quase 40 anos de ministério, creio que posso deixar aqui algumas sugestões para que isso possa se concretizar.

1. Considerar as priorida-des de Deus para sua vida.

Veja Efésios 5.17-6.20. Te-mos aqui uma escala indica-tiva do que vem primeiro e a sequência:

• Eu e Deus - 5.17-20• Eu e meu matrimônio

- 5.21-33• Eu e minha família -

6.1-4• Eu e meu trabalho

(aqui entra a profissão, a vocação, o ministé-rio) - 6.5-6

• Eu e a guerra espiritual - 6.10-20

Algumas dicas: podemos estar lembrando da obra de Deus e esquecendo do Deus da obra; podemos estar es-quecendo do cuidado da vida pessoal de oração, de-vocional, do cuidado pesso-al da saúde (física, mental, emocional, espiritual); po-demos estar esquecendo de cuidar do nosso cônjuge e família, perdendo perante eles a autoridade, pois são nosso primeiro rebanho; aí e, somente aí, é que o nosso envolvimento com o trabalho entra como resultado das nossas anteriores prioridades

cumpridas. E mais, estaremos preparados para enfrentar a batalha espiritual contra nos-so maior inimigo - Satanás.

2. O seu preparo bíblico e teológico é fundamental, pois além de lhe dar conteúdo, vai lhe fornecer ferramentas para saber como lidar com as diversas situações do minis-tério. Já é possível notar que a qualidade do seu preparo vai influenciar diretamente na qualidade dos sermões, palestras, bem como da ma-neira de trabalhar no ministé-rio, de lidar com os dilemas ministeriais, de liderança e até no trato de situações éticas que surgem no aconse-lhamento e na vida da Igreja. Então, a qualidade ministerial depende também diretamen-te da qualidade de sua forma-ção bíblico-teológica. Além disso, também tenho notado que o tempo de permanência de um pastor ou ministro em uma Igreja ou ministério, em geral, está ligado à qualidade de sua formação. Perguntam--me sempre, como manter e

saber da qualidade de oferta de ensino bíblico-teológico Batista no Brasil diante de tantos seminários espalhados pelo país. Esse é um dilema sobre o qual já escrevi muitas vezes aqui em nossa Coluna. Quem garante a qualidade? Muitas vezes temos o dilema do local em que o estudante mora, outras vezes opta-se mais pelo custo e nem sem-pre pela qualidade. Enfim.

3. O cuidado com a cons-trução de sua personalidade, de estilo de vida e relaciona-mento passa a ser fundamen-tal. Quem não quer ter um líder compreensível, tratável, flexível, amigo, que saiba ter uma escuta atenta, seja um bom conselheiro, discipula-dor, etc.? Isso produz frutos permanentes na convivência com seus liderados, amplia a credibilidade, constrói sólida história ministerial e de vida.

A sugestão de Paulo aqui ajuda muito: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo!” (I Coríntios 11.1).

Como melhorar a qualidade do ministério

e pastoreio?

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