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Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF: 09.248.608/0001-04

Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF ... · SEGURO DPVAT: O SEGURO DO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF:

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Page 1: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF ... · SEGURO DPVAT: O SEGURO DO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF:

Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A.CPNJ/MF: 09.248.608/0001-04

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17.108

81.641

76.888

92.352

71.496

10.741

3.006

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000

0 A 7 ANOS

8 A 17 ANOS

18 A 24 ANOS

25 A 34 ANOS

35 A 44 ANOS

45 A 64 ANOS

65 ANOS OU MAIS 5%

23%

22%

26%

20%

3%

1%

SEGURO DPVAT:O SEGURO DO ACIDENTE DE TR ÂNSITO.

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - 2019

A Administração da Seguradora Líder do Consórcio DPVAT (“Seguradora”) submete à apreciação de seus acionistas, seguradoras consorciadas e sociedade, o Relatório da Administração e as respectivas Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes, do resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2019.

Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A.CPNJ/MF: 09.248.608/0001-04

Destaques Econômicos da Seguradora Líder

A Seguradora Líder, como administradora do Consórcio, apresentou lucro líquido no exercício de 2019 no montante de R$ 427 mil (R$ 1.112 mil em 2018). O lucro por ação foi de R$ 28,47 no ano de 2019 (R$ 74,11 em 2018).

Os ativos totalizam R$ 369 milhões em 31 de dezembro de 2019 (R$ 254 milhões em 31 de dezembro de 2018) e o patrimônio líquido totaliza R$ 16.370 mil em 31 de dezembro de 2019 (R$ 16.836 mil em 31 de dezembro de 2018).

De acordo com o estatuto da Seguradora, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado, os quais são determinados por ocasião do encerramento do exercício.

Prêmios emitidos, frota DPVAT e bilhetes processados:

Os prêmios tarifários variam de acordo com a categoria do veículo e são definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). A Resolução CNSP nº 332, de 2015 e suas alterações, e a Resolução CNSP nº 371, de 2018, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2019, definem as dotações do prêmio, que foram assim distribuídas:

36,12% 45,00%

5,00%11,87%

2,00% 0,01%Prêmio Puro + IBNR 36,12%

Repasses ao Denatran 5,00%

Margens de resultado 2,00%

Repasses ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) 45,00%

Despesas Administrativas 11,87%

Corretagem média 0,01%

Em 2019, a arrecadação bruta do Consórcio foi de R$ 2,1 bilhões (R$ 4,7 bilhões em 2018), uma redução de 55,3% em relação ao ano anterior, em decorrência da redução de 63,3%, em média, do prêmio tarifário do Seguro DPVAT em 2019.

Foram processados 68.546.363 bilhetes do Seguro DPVAT, um acréscimo de 5,1% em relação ao ano de 2018. A parcela destinada ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) totalizou R$ 929,7 milhões no ano de 2019 (R$ 2,1 bilhões em 2018) e a parcela do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) totalizou R$ 103,3 milhões em 2019 (R$ 233,5 milhões em 2018). Esses recursos são transferidos diretamente pela rede bancária arrecadadora para os cofres da União, sem transitar pelo caixa da Seguradora Líder.

Considerando o total da frota DPVAT, ou seja, a base de veículos com potencial para pagamento do Seguro DPVAT, que estão sujeitos ao licenciamento anual, a inadimplência em 2019 foi de 21,7% (21,0% em 2018). Se considerada a frota circulante no país com idade até 20 anos, o percentual de inadimplência é de 6,1% em 2019 (4,3% em 2018).

Perfil das vítimas em 2019

Em 2019, a maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino, mantendo o mesmo comportamento dos anos anteriores.

A faixa etária mais atingida no período foi a de 18 a 34 anos, representando 46% do total das indenizações pagas, o que corresponde a 163.848 pagamentos.

Tolerância Zero às Fraudes

Durante o ano de 2019, as ações estratégicas da Seguradora Líder para prevenir e combater fraudes contra o Seguro DPVAT contribuíram para a detecção de 6.435 pedidos de indenização indevidos, representando perdas evitadas de mais de R$ 43 milhões. Do total de casos detectados em 2019, 75% foram referentes a cobertura de invalidez permanente; 16% de reembolso de despesas médicas (DAMS) e 9% de morte.

Quando uma fraude é detectada, a Seguradora Líder encaminha uma notícia-crime aos órgãos competentes. De janeiro a dezembro de 2019, essas iniciativas resultaram em 48 sentenças condenatórias, 68 condenados, 46 cancelamentos, suspensões ou cassações de registros em órgãos de classe e 17 prisões em todo o Brasil.

Com todo o trabalho estratégico executado pela Companhia nos últimos dois anos, houve um desestímulo de ataques de quadrilhas contra o Seguro DPVAT na ordem de 80%, considerando o volume de fraudes identificadas após o pagamento no período. Atualmente, os indicadores apontam que apenas 2% dos sinistros teriam origem fraudulenta.

Todos os pedidos de indenização do Seguro DPVAT recebem monitoramento contínuo, sendo avaliados por mecanismos de inteligência artificial, que contêm ferramentas de filtros sistêmicos de ocorrências suspeitas. Os casos considerados merecedores de apuração mais detalhada são enviados, ainda, para uma equipe que investiga in loco a existência de irregularidades, garantindo que as indenizações sejam pagas aos reais beneficiários do Seguro DPVAT.

Em 2019, foram pagas 353.232 indenizações a acidentados de trânsito e a seus beneficiários nas três coberturas previstas em lei, correspondendo a R$ 1,452 bilhão. A maior parte dos pagamentos (67%) foi para casos de invalidez permanente, com 235.456 benefícios pagos. As indenizações por morte representaram 11% do total, com 40.721 casos, enquanto os reembolsos por despesas de assistência médica e suplementares (DAMS) chegaram a 77.055, cerca de 22% dos pagamentos.

A categoria de motocicletas continuou à frente do número de acidentes com vítimas indenizadas. Em 2019, foram 273.667 pagamentos, ou seja, 77% do total indenizado. Os automóveis ficaram em segundo lugar, com 58.109 indenizações. Com 201.874 indenizações, os motoristas representaram 57% do total de indenizados, seguidos pelos pedestres, com 30%, somando 106.435 indenizações, e os passageiros, com 44.923 indenizações, sendo 13% do total.

Em 2019, o saldo dos ativos garantidores apresentou uma redução de 6,64% em relação ao ano de 2018, e o saldo das provisões técnicas apresentou uma redução de 6,73% no mesmo período, em razão da queda do prêmio e utilização de parte do excedente técnico.

Indenizações Pagas

Ativos Garantidores e Provisões Técnicas

Desempenho do Consórcio do Seguro DPVAT

Indenizações Pagas por Tipo de Veículo e NaturezaJan a Dez/2019

MORTE INVALIDEZ PERMANENTE

TOTAL GERALDESPESAS MÉDICAS (DAMS)

Automóveis 14.018 30.559 13.532 58.109

Ônibus/Micro ônibus

e vans1.249 3.049 1.776 6.074

Ciclomotores 198 1.237 314 1.749

Motocicletas 20.665 194.264 58.738 273.667

Caminhões 4.591 6.347 2.695 13.633

Total Geral 40.721 235.456 77.055 353.232

75%25%

Distribuição das Indenizações por SexoJan a Dez/2019

Total de Indenizações Pagas por Tipo de VítimaJan a Dez/2019

57%

30%

13%

MOTORISTA

201.874

PEDESTRE

106.435

PASSAGEIRO

44.923

2018

8.995.159

2019

8.435.080

Ativos Garantidoresem R$ mil

2018

8.988.759

2019

8.421.770

Provisões Técnicasem R$ mil

2018

4.669.088

2019

2.065.670

2018

65.204.604

2019

68.546.363

Número de BilhetesProcessados

Prêmios Emitidosem R$ mil

5,1%-55,8%

Frota de Veículos de 2019 do Seguro DPVAT - por Idade x Categoria

Idade Automóveis Ônibus / Micro Ônibus e Vans Ciclomotor Motocicletas Caminhões e

Pick-Ups Total Geral

0 1.480.110 17.726 2.163 692.190 399.195 2.591.384

1 1.933.223 24.220 4.462 864.700 523.932 3.350.537

2 1.784.347 16.714 4.383 769.470 437.133 3.012.047

3 1.548.428 15.024 7.664 784.439 389.441 2.744.996

de 4-10 19.121.751 328.051 268.251 10.590.517 4.485.681 34.794.251

de 11-15 8.939.353 167.585 7.482 7.109.149 1.618.198 17.841.767

de 16-20 6.040.076 133.217 13.851 3.181.800 880.664 10.249.608

de 21-40 10.611.291 174.213 8.541 1.695.710 410.314 12.900.069

mais de 40 72.641 17 3 410 634 73.705

TOTAL 51.531.220 876.767 316.800 25.688.385 9.145.192 87.558.364

58,9% 1,0% 0,4% 29,3% 10,4% 100%

6,6% 6,7%

R$ 8.421.770

IBNR7.500.519

89%

PSL836.902

10%

PDA84.350

1%

Provisões Técnicas - 2019em R$ mil

%

17PRISÕES

46CANCELAMENTOS, SUSPENSÕES OU CASSAÇÕES DE REGISTROS EM ÓRGÃOS DE CLASSE

68CONDENADOS

48SENTENÇASCONDENATÓRIAS

6.435FRAUDES IDENTIFICADASEM 2019

Títul

o do

Grá

fico

75,1

28,

6115

,27

75,12%

16,27%

8,61%MORTE

INVALIDEZ PERMANENTE

DESPESAS MÉDICAS (DAMS)

FRAUDESPOR NATUREZA

De janeiro a dezembro de 2019,as iniciativas proativas da Seguradora Líder

já resultaram em:

PERDAS EVITADASR$43MILHÕES

Combate às Fraudes

Indenizações Pagas por Faixa Etária - 2019

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SEGURO DPVAT:O SEGURO DO ACIDENTE DE TR ÂNSITO.

Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A.CPNJ/MF: 09.248.608/0001-04

continuação

Despesas Gerais e Administrativas do Consórcio

Nos últimos três anos, foi implantada uma série de iniciativas com o objetivo de aumentar a eficiência financeira do consórcio, ações estas que trouxeram benefícios econômicos relevantes em 2018 e 2019.

Destacam-se: (i) a renegociação com as empresas de perícia médica, por meio de uma nova tabela variável, inversamente proporcional ao volume de perícias realizadas; (ii) a redução de custos com serviços de sindicância administrativa e judicial, resultado do aumento da eficácia e eficiência na prevenção e detecção de fraudes; (iii) a elaboração de nova proposta de contratação e renovação dos contratos de sindicância, com o objetivo de descentralizar os serviços, reduzir os custos e mitigar o risco de interrupção do negócio; (iv) a internalização dos serviços de AMD – Análise Médica Documental; Perícia Médica; Análise de Despesas Médicas; Análise e Combate às fraudes; e o NCP-Núcleo de Conciliação Prévia, com o objetivo de reduzir os prazos de liquidação de sinistros, otimizar os custos dos processos administrativos e judiciais, melhorar a qualidade do atendimento médico ao beneficiário, controlar e reduzir as despesas da operação; e (v) os avanços tecnológicos em várias frentes de negócio, como, por exemplo, a mudança da plataforma tecnológica para um novo provedor de serviços, denominado Projeto Migração. O projeto teve como objetivo a contratação de serviços especializados em Data Center, incluindo o fornecimento de infraestrutura, segurança física e lógica, banda internet, telecomunicações, aumento da capacidade computacional (CPU, memória, disco e backup sob demanda) e moving de seu ambiente de TI, elevando os padrões atuais de qualidade e eficiência dos custos do escopo dos serviços recebidos pela Seguradora Líder. Os principais benefícios foram: (a) a redução de custos da ordem de R$ 78 milhões no ano de 2019, uma redução de R$ 419 milhões estimada em cinco anos; (b) a internalização e retomada do conhecimento tecnológico do negócio; (c) a centralização das comunicações; (d) a implementação de segurança, e; (e) aprimoramento do controle e governança dos processos de tecnologia envolvidos na operação de arrecadação dos prêmios e liquidação de sinistros do Seguro DPVAT.

Todas essas iniciativas possibilitaram a redução das Despesas Gerais e Administrativas em 40,4% no ano de 2019, em relação ao ano de 2018. O índice de despesas administrativas sobre os prêmios brutos passou de 6,7% em 2018 para 8,8% em 2019, devido à redução na tarifa do seguro em 2019, mas inferior ao índice de 11,87% autorizado pelo órgão regulador para o ano de 2019 e de 6,90% autorizado para 2018.

Avanços Tecnológicos

Em 2019, a Seguradora seguiu investindo em tecnologia, importantíssimo pilar para o desenvolvimento do negócio. Em 2018, foi realizada a transição do ambiente tecnológico e de processos para um novo provedor de serviços, implementando segurança, controle e governança. Essa migração colocou a Seguradora em outro patamar de eficiência e segurança e o ano de 2019 marcou um ano desta conquista e o amadurecimento deste ambiente.

O aplicativo do Seguro DPVAT também completou um ano com a marca de 138 mil downloads e mais de 10 mil pedidos do Seguro DPVAT recebidos. Ele foi criado para facilitar ainda mais o acesso da população ao Seguro DPVAT, permitindo o envio dos pedidos de indenização e reembolso diretamente para a Seguradora Líder.

No mês de dezembro de 2019, foi lançada mais uma importante ferramenta para a simplificação dos processos de pedido do Seguro DPVAT. O site da Seguradora Líder passou a disponibilizar um recurso para o envio de documentações pendentes por nossos beneficiários. Até 31 de dezembro de 2019, foram enviadas novas documentações de cerca de 2.372 pedidos do Seguro DPVAT por meio da plataforma.

Também em 2019 foi implementado o SAP Ariba, uma ferramenta online que possibilita uma visão sistêmica em relação à gestão de contratos e fornecedores, além de reduzir o fluxo de papéis e contribuir para a eficiência nos processos administrativos.

A Seguradora Líder também substituiu, em 2019, a sua ferramenta de detecção e prevenção de fraudes para o fornecedor SAS, pioneiro no mundo em business intelligence. Com o objetivo de prevenir, detectar e investigar as fraudes de forma cada vez mais tecnológica e automatizada, o sistema FCM do SAS conta com machine learning e inteligência artificial, que trazem diversos benefícios, tais como: possibilidade de aumentar a eficácia de prevenção de fraudes através de modelos matemáticos avançados; criação de regras estratégicas com dados estruturados e não estruturados; redução do tempo da criação de regras com a autonomia da área de negócios; possibilidade da criação de modelos preditivos com inteligência artificial; elaboração de estratégias de prevenção e detecção e investigação com a rede de relacionamentos.

Seguro DPVAT – Fatos Relevantes

O Governo Federal editou, em 11 de novembro de 2019, a Medida Provisória nº 904, que extingue o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) a partir de 1º de janeiro de 2020. No dia 20 de dezembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF), ao examinar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 6.262-MC, concedeu uma liminar suspendendo os efeitos da MP 904, com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que alterações no seguro só podem ser efetivadas por meio de lei complementar. Até a data da divulgação deste relatório, os efeitos da MP 904 continuam suspensos.

A Seguradora Líder entende que o fim do Seguro DPVAT é uma perda para a sociedade, notadamente para as inúmeras vítimas de acidentes de trânsito. Conforme pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está entre os 10 países que apresentam os mais elevados números de óbitos por acidentes de trânsito no mundo, responsáveis também por sequelas físicas e psicológicas, principalmente entre a população jovem e em idade produtiva. A cada 15 minutos, uma pessoa morre em um acidente de trânsito no Brasil. Esse cenário devastador só não é pior porque a sociedade pode contar com a indenização do Seguro DPVAT, constituindo um instrumento de proteção social sem igual no mundo, tamanha a sua abrangência e importância no contexto brasileiro. Muitos são os países, desenvolvidos e em desenvolvimento, que, de formas distintas, estabeleceram a obrigatoriedade do Seguro de Responsabilidade Civil para Veículos, alguns deles com coberturas ilimitadas. Não é o caso do Brasil. Além disso, o seguro de RC (Responsabilidade Civil) pressupõe que o veículo causador seja identificado. Já o Seguro DPVAT indeniza vítimas de acidentes mesmo sem a identificação do veículo e independente de culpa.

A indenização do Seguro DPVAT tem caráter social e protege os mais de 210 milhões de brasileiros em casos de acidentes de trânsito, especialmente os de renda mais baixa, em um contexto em que menos de 30% da frota brasileira está segurada por meio de seguros facultativos tradicionais. De cada 10 veículos na rua, menos de 3 possuem seguro facultativo, e, ainda que parte deles também conte com cobertura a eventual responsabilidade civil contra danos pessoais, as importâncias seguradas são definidas pelo contratante, ou seja, podem ser menores que os valores cobertos pelo DPVAT. Portanto, mais de 70% dos veículos brasileiros transitam somente com o Seguro DPVAT.

Cabe também destacar que, dos mais de 40% de beneficiários que informaram a renda em todos os pedidos de indenização já computados pela administração do Consórcio do Seguro DPVAT até 2019 (mais de 4,5 milhões de indenizados), cerca de 80% possuem até 1 salário mínimo.

A universalidade e abrangência do Seguro DPVAT são possíveis mesmo com custos anuais acessíveis, devido à contribuição de mais de 68,5 milhões de proprietários de veículos. Seguramente pode ser considerado como uma das mais bem sucedidas experiências de micro seguros do mundo.

A Seguradora Líder, na qualidade de administradora do DPVAT, tem a convicção que o atual modelo de operação e gestão do Seguro DPVAT pode e deve ser aperfeiçoado no âmbito do Congresso Nacional, após ampla discussão com a Sociedade. Ressalta, ainda, que sempre esteve disposta a debater, num esforço conjunto entre Estado, Sociedade e Seguradoras, um modelo de administração do Seguro DPVAT que seja sustentável, eficiente e ágil, para garantir o amparo e a proteção às milhares de vítimas de acidente de trânsito.

A administração do Consórcio DPVAT realizou um estudo, em 2018, com participação de uma das maiores consultorias internacionais, no qual foram analisados os modelos de seguro de acidentes de trânsito adotados em 36 países. O estudo mostra similaridades e divergências entre o modelo adotado no Brasil e em outros países.

A partir desse estudo e da realidade socioeconômica brasileira, foi produzido um documento com propostas para o aprimoramento do modelo de gestão do Seguro DPVAT, que incluem, entre outras, melhorias no sistema de governança corporativa, nas rotinas operacionais, alternativas para melhorar a competitividade e proposta de aumento significativo da indenização. Este documento foi entregue ao Ministério da Economia e à SUSEP, em 2018 e 2019, e a todos os candidatos à Presidência da República, em 2018.

Cabe destacar, ainda, que, diante da importância social deste seguro, existem, hoje, 100 projetos na Câmara dos Deputados e 7 projetos no Senado Federal que tratam diretamente do Seguro DPVAT, abordando várias de suas dimensões, como, por exemplo: o aumento da parcela destinada ao SUS; a correção dos valores pagos como indenização; e o aumento dos recursos para campanhas de prevenção e educação do trânsito; entre outros.

A Administração acompanha, com atenção e expectativa, as decisões sobre os rumos do Seguro DPVAT, o seguro social do acidente de trânsito do Brasil. Enquanto isso, com a dedicação e energia dos 800 colaboradores que fazem parte da Equipe DPVAT, e das Seguradoras Consorciadas, segue atendendo normalmente todas as vítimas de trânsito, que são a razão da existência do Consórcio DPVAT.

Movimentação de Consorciadas no Consórcio e de Acionistas na Seguradora

O Consórcio DPVAT finalizou o ano de 2018 com 76 seguradoras consorciadas, dentre as quais 56 também eram acionistas da Seguradora Líder. Em 2019, foi formalizada a saída de três delas, numa representatividade total de participação de 4,0%, finalizando o ano com 73 consorciadas, das quais, 55 acionistas da Seguradora Líder.

No decorrer de 2019, 17 seguradoras solicitaram a sua saída do Consórcio a partir de 1º de janeiro de 2020, das quais, 11 acionistas da Seguradora Líder (vide detalhamento na nota explicativa 22 – Eventos Subsequentes).

Agradecimentos

A Seguradora Líder agradece aos acionistas, às consorciadas, à SUSEP e às demais autoridades públicas, aos seus colaboradores e parceiros comerciais, reforçando o seu compromisso com a eficiência operacional e a transparência em todas as suas ações na gestão do Seguro DPVAT.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2020 A Administração

A Seguradora Líder do Consórcio DPVAT mantém uma ampla estrutura de relacionamento e de informação dedicada ao cidadão, que conta com diversos canais como a Central de Atendimento, SAC, e-mail e chat. E as redes sociais da Companhia também são importantes canais para divulgação de informações sobre o Seguro e apoio com dúvidas e esclarecimentos.

Em 2019, foram mais de 1,1 milhão de esclarecimentos prestados a toda a população brasileira por todos esses canais. Apenas na Central de Atendimento telefônica, mais de 1 milhão de ligações foram atendidas, sendo cerca de 75% relacionadas ao acompanhamento do andamento de pedidos do Seguro DPVAT, 8% para esclarecimentos de como dar entrada no benefício e 17% sobre o processo de arrecadação do prêmio do Seguro DPVAT, por parte dos proprietários de veículos. A Ouvidoria também conta, desde novembro de 2018, com uma célula telefônica dedicada aos seus atendimentos. No último ano, foram cerca de 18.036 ligações atendidas.

É importante destacar que nenhuma outra seguradora tem tantos segurados e recepciona tantos pedidos de indenização quanto a Seguradora Líder. E mesmo com tantos clientes, em 2019, a Companhia recebeu 9.307 reclamações registradas na entidade que supervisiona o Seguro. São 0,014% de reclamações, comparado ao número total de 68.546.363 bilhetes emitidos. Se comparadas as reclamações frente ao volume de avisos de acidentes recepcionados pela Administração do Consórcio DPVAT em todo ano de 2019 (600.717 avisados), o índice é de 1,55%. Outro importante dado é o número de reclamações não procedentes comparado ao de procedentes, sendo que das 9.307 reclamações computadas, 883 foram procedentes, o equivalente a 9,5% do total.

Atendimento à Sociedade

Além disso, a Seguradora Líder tem a excelente taxa de 99,2% de questionamentos respondidos na plataforma Consumidor.gov. O portal é monitorado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e, através dele, os beneficiários e segurados podem enviar dúvidas acerca do Seguro DPVAT, bem como avaliar o atendimento recebido. Também prestamos esclarecimentos por meio da plataforma “Reclame Aqui” e encerramos o ano de 2019 com nota 7.9 (BOM) e 100% das reclamações respondidas.

A Seguradora Líder também oferece um Atendimento Online que realizou 63.952 atendimentos no último ano. Já o e-mail [email protected] foi acionado mais de 52 mil vezes durante todo o ano. E as redes sociais da Companhia registraram 38.591 atendimentos de janeiro a dezembro, sendo 25.383 deles com dúvidas sobre indenizações e 4.172 sobre o pagamento do prêmio do Seguro. Destacam-se o volume de elogios recebidos na rede, que somaram 1.958 interações nesse período. Além dos canais citados, é possível acompanhar o processo de indenização através do site da Seguradora Líder, que foi acessado mais de 4 milhões de vezes em 2019.

2018

312.523

2019

186.223

Despesas Gerais e Administrativas - em R$ mil

% de Despesas Gerais e Administrativas / Prêmio Bruto

2018

6,7%

2019

8,8%

-40,4%

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continua

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 e 2018(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

(*) Após repasses obrigatórios ao Denatran, FNS e Consórcio.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

Nota Capital social Reserva legalDividendos adicionais

propostosLucros

acumulados Total

Saldo em 31 de dezembro de 2017 15.000 988 14.080 - 30.068

Lucro líquido do exercício 16 – – – 1.112 1.112

Dividendos adicionais (Aprovado em AGEO em 29/03/2018 - R$ 96,09 por lote de mil ações) – – (1.441) – (1.441)

Dividendos adicionais (Aprovado em AGEO em 29/03/2018 - R$ 842,60 por lote de mil ações) – – (12.639) – (12.639)

Destinação do Lucro do Exercício

Reserva legal 16 – 56 – (56) –

Dividendos obrigatórios (R$ 17,60 por lote de mil ações) 16 – – – (264) (264)

Dividendos adicionais aos obrigatórios (R$ 52,80 por lote de mil ações) 16 – – 792 (792) –

Saldo em 31 de dezembro de 2018 15.000 1.044 792 – 16.836

Dividendos adicionais (Aprovado em AGEO em 28/03/2019 - R$ 52,80 por lote de mil ações) – – (792) – (792)

Lucro líquido do exercício 16 – – – 427 427

Destinação do Lucro do Exercício

Reserva legal 16 – 21 – (21) –

Dividendos obrigatórios (R$ 6,77 por lote de mil ações) 16 – – – (101) (101)

Dividendos adicionais aos obrigatórios (R$ 20,30 por lote de mil ações) 16 – – 305 (305) –

Saldo em 31 de dezembro de 2019 15.000 1.065 305 – 16.370

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Nota 2019 2018

Prêmios emitidos (*) 19 (a) 7.944 17.461

Variações das provisões técnicas de prêmios 19 (b) (473) (67)

Prêmios ganhos 7.471 17.394

Receita com emissão de bilhetes 19 (c) 2.188 2.511

Sinistros ocorridos 19 (d) (5.739) (14.146)

Custos de aquisição 19 (e) (2) (210)

Outras receitas e despesas operacionais 19 (f) (1.475) (2.438)

Despesas administrativas 19 (g) (2.309) (2.017)

Despesas com tributos 19 (h) (71) (454)

Resultado financeiro 19 (i) 877 1.497

Resultado operacional 19 (j) 940 2.139

Perdas com ativos não correntes - (52)

Resultado antes dos impostos e participações 940 2.087

Imposto de renda 17 (264) (479)

Contribuição social 17 (176) (401)

Participações sobre o resultado (73) (95)

Lucro líquido do exercício 427 1.112

Quantidade de ações (em unidades) 16 15.000.000 15.000.000

Lucro por lote de mil ações básico e diluído - R$ 28,47 74,11

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2019 2018 Lucro líquido do exercício 427 1.112 Outros resultados abrangentes – – Resultado abrangente do exercício 427 1.112

DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

ATIVIDADES OPERACIONAIS 2019 2018Lucro líquido do exercício 427 1.112 Depreciação e amortização 24 42 Perdas com ativos não correntes – 52 Outros ajustes - baixa de imobilizado 96 – Variação nas contas patrimoniaisAplicações 4.199 6.135 Outros créditos operacionais (78) 311 Despesas Antecipadas (690) – Impostos e contribuições 401 499 Débitos de operações com seguros 869 3 Provisões técnicas - seguros (3.817) 6.977 Impostos sobre o lucro pagos (375) (572)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 1.056 14.560 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODividendos pagos (1.056) (14.560)Caixa líquido consumido nas atividades de financiamento (1.056) (14.560)Aumento de caixa e equivalentes de caixa – – Caixa e equivalente de caixa no início do exercício – – Caixa e equivalente de caixa no final do exercício – –

BALANÇOS PATRIMONIAIS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

ATIVO Nota 2019 2018

Circulante 329.400 231.090

Disponível 2.333 5.603

Bancos - Consórcio DPVAT 2.333 5.603

Aplicações 5 223.296 207.347

Aplicações - Seguradora Líder 5 (a) 80.600 84.799

Aplicações - Consórcio DPVAT 5 (b) 142.696 122.548

Créditos das operações com seguros e resseguros 6 14.098 10.388

Outros créditos operacionais - Seguradora Líder 216 114

Outros créditos operacionais - Consórcio DPVAT 13.882 10.274

Títulos e créditos a receber 7 88.895 7.664

Outros créditos - Seguradora Líder 30 54

Outros créditos - Consórcio DPVAT 88.865 7.610

Despesas antecipadas - Consórcio DPVAT 778 88

Não circulante 39.864 22.958

Realizável a longo prazo 23.075 598

Aplicações 1.552 –

Aplicações - Consórcio DPVAT 5 (b) 1.552 –

Títulos e créditos a receber 21.523 598

Depósitos judiciais e fiscais - Consórcio DPVAT 7 21.523 598

Imobilizado - Consórcio DPVAT 8 8.407 11.510

Intangível - Consórcio DPVAT 8 8.382 10.850

Total do ativo 369.264 254.048

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Nota 2019 2018

Circulante 319.937 206.064

Contas a pagar 184.539 107.979

Obrigações a pagar - Consórcio DPVAT 9 82.190 84.002

Impostos e encargos sociais a recolher - Consórcio DPVAT 6.261 6.312

Encargos trabalhistas - Consórcio DPVAT 8.000 5.707

Impostos e contribuições - Seguradora Líder 112 86

Outras contas a Pagar - Consórcio DPVAT 10 87.976 11.872

Débitos das operações com seguros e resseguros 14.524 20.366

Prêmios a restituir - Consórcio DPVAT 5 1

Corretores de seguros - Consórcio DPVAT 12 2.726

Outros débitos operacionais - Seguradora Líder 677 84

Outros débitos operacionais - Consórcio DPVAT 11 13.830 17.555

Depósitos de terceiros - Consórcio DPVAT 12 4.617 8.675

Provisões técnicas - Seguros 14 63.784 67.601

Sinistros a liquidar - Seguradora Líder 13 (b) 6.338 7.319

Provisões de sinistros ocorridos mas não avisados -

Seguradora Líder 13 (a) 56.807 60.002

Outras provisões - Seguradora Líder 13 (a) 639 280

Outros débitos 15 52.473 1.443

Provisões judiciais - Consórcio DPVAT 15 (a) – 1.443

Outros débitos - Consórcio DPVAT 15 (b) 52.473 –

Não circulante 32.957 31.148

Contas a pagar 10 27.176 –

Outras contas a pagar - Consórcio DPVAT 27.176 –

Outros débitos 15 5.781 31.148

Provisões judiciais - Consórcio DPVAT 15 (a) 5.781 –

Outros débitos - Consórcio DPVAT 15 (b) – 31.148

Patrimônio líquido - Seguradora Líder 16 16.370 16.836

Capital social 15.000 15.000

Reservas de lucros 1.370 1.836

Total do passivo e patrimônio líquido 369.264 254.048

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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continua

1. CONTEXTO OPERACIONALa) Como líder e administradora do Consócio do Seguro DPVAT

A Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. (“Seguradora”) é uma empresa privada nacional, líder de um consórcio com 73 seguradoras (76 em 31 de dezembro de 2018), constituída na forma de uma sociedade anônima de capital fechado, em 10 de outubro de 2007, e autorizada a operar pela Portaria da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) nº 2.797, de 04 de dezembro de 2007. A Seguradora centraliza a gestão dos principais processos: arrecadação de prêmios, gestão das provisões técnicas, gestão e administração dos ativos garantidores, regulação de sinistros, atendimento aos beneficiários, prevenção e combate às fraudes e representa o Consórcio para Operação do Seguro DPVAT (“Consórcio”).A Seguradora não recebe remuneração pela prestação de seus serviços de administração e os custos de sua estrutura administrativa estão diretamente vinculados ao Consórcio.

b) Do Consórcio e da Seguradora Líder Além de atuar como líder do Consórcio do Seguro DPVAT, a Seguradora também dele participa como consorciada, sendo sua participação proporcional em cada rubrica do referido Consórcio, refletida em suas demonstrações financeiras, com participação de 0,75737% em 31 de dezembro de 2019 (0,75207% em 31 de dezembro de 2018).Os percentuais de participação de cada consorciada são calculados em dois momentos: (i) na entrada e saída de consorciadas, que ocorre no dia 1º de janeiro de cada ano fiscal; e (ii) em abril de cada ano, quando é feito o recálculo das participações, que leva em consideração as seguintes variáveis: 50% com base no PLA (Patrimônio líquido ajustado) de cada seguradora participante do Consórcio, 50% com base nas regiões onde as sociedades participantes estão autorizadas a operar, conforme metodologia de cálculo definida em Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) nº 332 de 2015. Para operar o Seguro DPVAT, as seguradoras aderem ao Consórcio, mediante manifestação escrita de adesão, na qual aceitam, integralmente, as suas cláusulas e condições, estabelecidas no Instrumento do Consórcio, acompanhadas de autorização da SUSEP, mediante a satisfação das seguintes condições: Estar com as provisões técnicas devidamente constituídas e cobertas; Possuir patrimônio líquido ajustado superior ao capital mínimo requerido; Não estar em débito com a SUSEP, em decorrência de multas administrativas, derivadas de decisões transitadas em julgado;

Ter a seguradora liquidado os débitos referentes a ações judiciais com trânsito em julgado; Ter o representante legal da seguradora assinado o instrumento padrão de adesão ao Consórcio DPVAT; e Não ser seguradora estabelecida, exclusivamente, para operar em microsseguro.

Cada consorciada é obrigada a receber as solicitações de indenização e reclamações que lhe forem apresentadas pelos beneficiários ou vítimas de acidentes de trânsito.A autorização é por tempo indeterminado, desde que a seguradora satisfaça as condições requeridas. Na hipótese de uma determinada consorciada se desligar do Consórcio DPVAT, suas provisões técnicas e respectivos bens garantidores referentes ao Seguro DPVAT deverão ser distribuídos às demais integrantes do Consórcio, por intermédio da Seguradora Líder.

c) Do Prêmio do Seguro DPVAT O valor do prêmio anual do Seguro DPVAT é fixado pelo CNSP, para cada categoria de veículo automotor de via terrestre, considerando-se estimativas de sinistralidade, o princípio da solidariedade entre os segurados, os repasses previstos em lei ao Fundo Nacional de Saúde – FNS e ao Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, as despesas administrativas, as despesas de corretagem, a constituição de provisões técnicas, considerando a suficiência de recursos existentes no IBNR, que afeta diretamente a precificação e a margem de resultado das seguradoras integrantes do consórcio que administra o seguro. A Resolução CNSP nº 332, de 2015, estabelece que: O proprietário de veículo, sujeito a registro e a licenciamento, na forma estabelecida no Código Nacional de Trânsito, deve pagar o prêmio do Seguro DPVAT.

O proprietário que não efetuar o pagamento do prêmio do Seguro DPVAT até o vencimento será considerado inadimplente e se sujeitará às consequências da mora.

Se o proprietário do veículo causador do sinistro não estiver com o prêmio do Seguro DPVAT pago no próprio exercício civil, e a ocorrência do sinistro for posterior ao vencimento do Seguro DPVAT, este não terá direito à indenização, as demais vítimas serão indenizadas.

Conforme Resolução CNSP nº 332, de 2015, e alterações posteriores, os prêmios tarifários arrecadados relativos às categorias do DPVAT, quais sejam, 1, 2, 3, 4, 8, 9 e 10, são assim distribuídos:

Categorias Ano 2019

Automóveis e camionetas particulares

Táxis, carros de aluguel

Ônibus

Micro ônibus

Ciclomotores

Caminhões

Motocicletas, motonetas e similares

1

2

3

4

8

9

10

Ano 2018

R$ 12,00

R$ 12,00

R$ 33,61

R$ 20,84

R$ 15,43

R$ 80,11

R$ 12,56

R$ 41,40

R$ 41,40

R$ 160,05

R$ 99,24

R$ 53,24

R$ 180,65

R$ 43,33

Adicionalmente ao prêmio tarifário do seguro, é cobrado o valor de R$ 4,15 (quatro reais e quinze centavos) como receita de custo do bilhete, para suportar os custos da emissão do bilhete do Seguro DPVAT, despesas com cobrança, emissão dos formulários do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) e CRV (Certificado de Registro de Veículo), em atendimento ao disposto nos §§ 3º e 4º do art. 12 da Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974, incluídos pelo artigo 30 da Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009.Conforme Resolução CNSP nº 332, de 2015, e alterações posteriores, e a Resolução CNSP nº 371, de 2018, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2019, as dotações do prêmio foram assim distribuídas:

DOTAÇÕESCNSP 371/2018 CNSP 351/2017

Ano 2019 Ano 2018

SUS 45,00% 45,00%DENATRAN 5,00% 5,00%

Despesas Gerais 11,87% 6,90%Prêmio Puro + IBNR 36,12% 40,50%

Margem de Resultado 2,00% 2,00%Corretagem 0,01% 0,60%

Total 100% 100%d) Das indenizações e coberturas

Os valores de limite de indenizações foram criados pela Lei nº 6.194/1974 e atualizados de acordo com a Lei nº 11.482/2007. Os Beneficiários têm até 3 anos para dar entrada no pedido de indenização, dentro das três coberturas previstas em lei: morte, com indenização de R$ 13.500 (treze mil e quinhentos reais); invalidez permanente, com indenização de até R$ 13.500 (treze mil e quinhentos reais); e reembolso de despesas médicas e suplementares (DAMS), que pode chegar a R$ 2.700 (dois mil e setecentos reais). A Resolução CNSP nº 332, de 2015, estabelece ainda que: Na ocorrência de invalidez permanente ou de reembolso de DAMS, a indenização é paga à vítima. Na ocorrência de morte, os beneficiários são o cônjuge ou pessoa a este equiparada, nos termos da legislação, e os herdeiros da vítima, nos moldes do Código Civil Brasileiro. Em caso de invalidez permanente, desde que esteja terminado o tratamento e seja definitivo o caráter da invalidez, o valor da indenização é apurado tomando-se por base o percentual da incapacidade de que for portadora a vítima, de acordo com a tabela anexa à Lei nº 6.194, de 1974, incluída pela Lei nº 11.945, de 2009. As indenizações por morte e invalidez permanente e o reembolso de DAMS são pagos, independentemente da existência de culpa, no prazo de trinta dias, a contar da data de apresentação da documentação que comprova o direito. As indenizações por morte e invalidez permanente não são cumulativas. O reembolso de DAMS não é descontado da indenização por morte ou invalidez permanente. As indenizações/reembolsos são pagos através de depósito ou transferência eletrônica de dados – TED para a conta corrente ou poupança do beneficiário/vítima. No caso de sinistro causado por veículo automotor identificado ou não, a indenização/reembolso é pago pela Seguradora, por pessoa vitimada.

e) Principais características do Seguro DPVAT Beneficia motoristas, passageiros ou pedestres, independentemente do número de envolvidos, incluindo estrangeiros que estejam em território nacional. Cobre acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. Indeniza ou reembolsa individualmente todas as vítimas do acidente, transportadas ou não, de maneira simples, gratuita e sem a necessidade de intermediários. Indeniza independentemente de comprovação de quitação do seguro ou da culpa do condutor. Entretanto, no caso de inadimplência, somente o proprietário do veículo não é indenizado. Vigora de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano.

f) Natureza e as características essenciais relacionadas as despesas que são custeadas pelas receitas do Seguro DPVATA Seguradora Líder submete, anualmente, para aprovação do Conselho Diretor da SUSEP, uma previsão orçamentária detalhada de todas as suas despesas para o exercício social seguinte, até o dia 30 de agosto de cada ano, em atendimento ao estabelecido no artigo 10 da Resolução CNSP nº 153 de 2006. A previsão orçamentária apresenta um nível de detalhamento por fornecedor, projeto ou atividade, conforme determina a Circular SUSEP nº 574, de 2018, alterada pela Circular nº 593, de 2019.Todas as despesas, independentemente de sua natureza, são avaliadas quanto ao processo de escolha do fornecedor e quanto a sua finalidade, devendo possuir uma relação direta de prestação de serviços, pagamento de sinistros ou aquisição de produtos para a operação do seguro DPVAT e resultar em produto (bem ou serviço) que possa ser verificável pela fiscalização da SUSEP.Atendidas as condições, as despesas são custeadas pelas receitas do seguro DPVAT. Caso as despesas não atendam as condições, o parecer técnico emitido pela SUSEP fundamentando o fato é enviado para avaliação do Conselho Diretor da SUSEP e, caso ratificado pelo próprio Conselho, essas despesas deverão ser custeadas com os recursos das consorciadas, podendo ser descontadas da sua margem de resultado. Em relação a essa decisão do Conselho Diretor cabe pedido de reconsideração ao próprio Colegiado pela Seguradora Líder.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Conforme Circular nº 574, de 2018, as despesas elencadas abaixo não serão custeadas pelas receitas do seguro DPVAT:(i) Despesas com sinistros que excedam ao valor máximo previsto em Lei, a não ser quando um valor

maior for decidido por uma ação judicial.(ii) Despesas relacionadas a multas ou qualquer outra sanção que decorra de falhas operacionais na

gestão do consórcio.Em 04 de novembro de 2019, a Seguradora foi notificada através do OFÍCIO ELETRÔNICO nº 1/2019/SUSEP/DIR4, com as glosas propostas para a apuração do valor das despesas administrativas a serem consideradas no processo de revisão tarifária do Seguro DPVAT para o ano de 2020, assim como glosas de despesas incorridas nos anos de 2018 e 2019. Essas glosas de despesas incorridas totalizam R$ 2.618 em 2019 (R$ 35.410 em 2018) e referem-se, essencialmente, à multa de rescisão contratual com provedor de serviços de tecnologia e falhas apontadas pela equipe da fiscalização nos processos de cotações de fornecedores.Em 19 de novembro de 2019, a Seguradora protocolou pedido de reconsideração junto ao Conselho Diretor da SUSEP referente às glosas apontadas, e, até a presente data a Seguradora aguarda a decisão do Conselho Diretor da SUSEP. A Administração ratifica os ganhos de eficiência, demonstrados no Relatório da Administração, no item “Despesas Gerais e Administrativas do Consórcio”, item (v) que reduziram as despesas em R$ 78.000 em 2019, e estimam redução de R$ 419.000 nos próximos anos. Especial destaque para a multa contratual paga pela rescisão do contrato com antiga provedora de recursos de processamento de dados, de R$ 33.000, que, isoladamente, representa 86,6% do total de glosas; o encerramento daquele contrato permitirá uma redução anual das despesas na ordem de R$ 78.000, ou seja, a recuperação do valor da multa se deu em apenas 1 ano. Nesse contexto, a Administração enfatiza que todas as despesas, inclusive as glosadas, foram legítimas e necessárias para a operação do Seguro DPVAT, redundaram em benefício dos segurados e do Consórcio.A Resolução CNSP nº 378, de 2019 aprovou o montante de R$ 217.180 de despesas administrativas para o exercício de 2020, em linha com o orçamento da Seguradora.

2. ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASa) Base de preparação

As demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela SUSEP, considerando as particularidades do modelo DPVAT descritas nas políticas contábeis, com as normas emitidas pelo CNSP, especialmente as relacionadas às operações do Seguro DPVAT, com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), referendados pela SUSEP, Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do Mercado Segurador, que para o caso das provisões técnicas diferem de forma relevante das normas contábeis e atuariais geralmente aceitas.A Administração elaborou as demonstrações financeiras considerando o pressuposto da continuidade de seus negócios no futuro.As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em 26 de fevereiro de 2020.

b) Base para avaliação, apresentação e moeda funcionalAs demonstrações financeiras são apresentadas em milhares de reais e foram elaboradas com base no custo histórico, com exceção dos ativos financeiros que foram mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A moeda funcional da Seguradora é o Real (R$). Os ativos, passivos, resultados e demais informações apresentadas nas demonstrações financeiras da Seguradora, e identificados como “Consórcio DPVAT”, são valores de titularidade do Consórcio que transitam pelos registros contábeis da Seguradora como decorrência de suas atribuições de administradora do Consórcio DPVAT, em linha com as normas vigentes da SUSEP. Os valores identificados como “Seguradora Líder” são de titularidade da Seguradora e correspondem ao valor resultante da aplicação de seu percentual de participação no Consórcio.

c) Uso de estimativas e julgamentosA elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use de julgamentos na determinação e no registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos suscetíveis a essas estimativas e premissas envolvem, entre outros: (i) valor justo de ativos e passivos financeiros; (ii) provisões técnicas; (iii) provisão para risco de créditos (impairment); e, (iv) provisão para processos judiciais. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores sensivelmente diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação.

d) Normas contábeis aplicáveis ao Seguro DPVATAs principais normas aplicáveis ao Seguro DPVAT que afetam as demonstrações financeiras, são: A Resolução CNSP nº 153, de 2006, que dispõe sobre constituição das Provisões Técnicas do Seguro DPVAT. A Resolução CNSP nº 332, de 2015, que dispõe sobre os danos pessoais cobertos, indenizações, regulação dos sinistros, prêmio, condições tarifárias e administração dos recursos do Seguro DPVAT. A Circular SUSEP nº 517, de 2015, que dispõe sobre o modelo contábil do Consórcio e do plano de contas do Seguro DPVAT. O Manual de Práticas e Procedimentos Contábeis do Mercado Segurador, que contém orientação específica sobre a contabilização das principais operações do seguro DPVAT, com vigência em 2019.

A partir de 1º de janeiro de 2020, novas regulamentações contábeis entraram em vigor, conforme descrito na Nota 22 – Eventos Subsequentes. A Administração da Seguradora ainda está avaliando os eventuais impactos nas suas Demonstrações Financeiras.

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEISAs políticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos períodos apresentados nas demonstrações financeiras, de acordo com normatização específica para o Seguro DPVAT definidas pelo CNSP e pela SUSEP.

a) Ativos financeiros - aplicações e instrumentos financeirosOs ativos financeiros são mensurados pelo seu valor justo. Após o reconhecimento inicial as variações do valor justo são registradas imediatamente em despesas ou receitas financeiras na demonstração de resultado.O valor das aplicações em fundos de investimentos foi obtido a partir dos valores das quotas divulgadas pelas instituições financeiras administradoras desses fundos. Os títulos de renda fixa tiveram seus valores justos obtidos a partir das tabelas de taxas médias do mercado secundário divulgadas pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais).

b) Recebíveis Os recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. Os recebíveis da Seguradora compreendem os valores registrados nas rubricas “Créditos das operações com seguros e resseguros” e “Títulos e créditos a receber” que são contabilizados pelo custo amortizado decrescido de quaisquer perdas por redução ao valor recuperável.

c) ImobilizadoO imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, deduzido da depreciação acumulada, pelo método linear.

d) Intangível Compreende, substancialmente, custos de aquisição de softwares e custos incorridos no desenvolvimento de sistemas de informática. São reconhecidos quando os sistemas entram em operação e amortizados pelo método linear pelo prazo estimado de vida útil desses sistemas seguindo orientações do CPC 04 (R1) – ATIVO INTANGÍVEL.

e) Contas a pagarAs contas a pagar são obrigações por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal das operações da Seguradora, em suas atividades próprias ou de administração do Consórcio, sendo classificadas como passivo circulante se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

f) Provisões técnicas - seguros A constituição das provisões técnicas do DPVAT tem regras diferenciadas estabelecidas na Resolução CNSP nº 153, de 2006 e alterações posteriores. A IBNR e a PDA são calculados conforme metodologia definida no normativo em vigor considerando o percentual estabelecido para cada exercício e a PSL é constituída conforme metodologia definida pela Seguradora Líder e apresentada em nota técnica atuarial. Provisão de sinistros a liquidar – PSL

De acordo com nota técnica revisada pela Seguradora, para os casos de sinistros administrativos e de sinistros judiciais são consideradas as seguintes premissas:

i. Sinistros administrativos: ao valor da estimativa da indenização aplica-se a probabilidade de ocorrência de sinistros negados por ausência de cobertura ou cancelados, calculado com base na média móvel, no histórico de ocorrências dos últimos 12 meses, de acordo com cada tipo de cobertura: (i) por morte: o valor da estimativa da indenização aplica-se à probabilidade de ocorrência de sinistros negados por ausência de cobertura ou cancelados, calculado com base no histórico de ocorrências dos últimos 12 meses; (ii) despesas médico-hospitalares: histórico do valor médio indenizado nos últimos 12 meses, desde que não exceda ao valor máximo de cobertura; (iii) por invalidez: histórico do valor médio dos sinistros com indenizações pagas de sinistros que transitaram na PSL, pelo menos em uma data de fechamento contábil nos últimos 12 meses, desde que não exceda ao valor máximo de cobertura.

ii. Sinistros judiciais: é considerada como metodologia para a estimativa da PSL judicial de cada sinistro pendente, a média móvel dos valores médios pagos de indenização dos últimos 12 meses, considerando-se, inclusive, os casos onde não houve desembolso, sendo estratificada por tipo de cobertura do seguro. Os valores médios são calculados mensalmente e atualizados trimestralmente ou de acordo com a avaliação da área atuarial, para adequação da provisão. Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados – IBNR

É calculada, mensalmente, pela diferença entre o valor obtido pela aplicação do percentual de dotação definido pela regulamentação em vigor, de 36,12% em 2019 (40,50% em 2018), sobre prêmios tarifários arrecadados e o somatório dos sinistros ocorridos. Se a diferença entre o resultado do percentual apurado for maior que o percentual de dotação definido, a diferença será baixada do passivo de IBNR, contra a conta de variação de sinistros ocorridos. Caso o percentual seja menor haverá a constituição de IBNR. Essa prática contábil é específica para as operações do consórcio DPVAT emanadas pela SUSEP e CNSP. Provisão de despesas administrativas – PDA

É calculada, mensalmente, pela diferença entre o valor obtido pela aplicação do percentual definido pela regulamentação em vigor, de 11,87% em 2019 (6,90% em 2018), sobre prêmios tarifários arrecadados e o somatório das despesas administrativas, receitas e despesas operacionais, despesas com tributos e resultado financeiro, ocorridos. Eventuais déficits são abatidos da PDA dos meses anteriores e, não havendo saldo suficiente, as seguradoras consorciadas deverão suprir a insuficiência. Ao final de cada exercício, 50% do saldo positivo é transferido e passa a compor o saldo do IBNR do ano posterior.

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Aplicação dos recursos das provisões técnicas Os recursos das provisões técnicas são capitalizados mensalmente pela rentabilidade obtida pela carteira

de investimento dos seus ativos garantidores, sendo esses integralmente aplicados em fundos exclusivos constituídos em sua totalidade por Títulos Públicos Federais. Teste de adequação dos passivos (LAT - Liability Adequacy Test)

Conforme disposto no artigo 45, parágrafo único da Circular SUSEP nº 517, de 2015, o teste de adequação dos passivos não se aplica aos contratos e certificados relativos aos ramos DPVAT.

g) Ações judiciaisA Seguradora figura no polo passivo de ações judiciais de  natureza cível, trabalhista e tributária. A probabilidade de perda nesses processos judiciais é objeto de avaliação periódica,  efetuada pelos assessores jurídicos da Seguradora, e leva em consideração a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e posicionamento dos Tribunais. O desembolso estimado na resolução final das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável, é provisionado. Os valores reclamados em ações judiciais, cuja probabilidade de perda é classificada como “possível”, não são reconhecidos contabilmente, sendo apenas divulgados em notas explicativas, quando relevantes.

h) ResultadoA apuração do resultado considera: Os prêmios tarifários e comissões, deduzidos dos cancelamentos, restituições e repasses obrigatórios, são reconhecidos contabilmente por regime de caixa, pois somente após o seu recebimento é confirmada a realização da receita. Outras receitas e despesas operacionais contêm, essencialmente, os gastos com cobrança dos prêmios tarifários e as despesas com a emissão dos bilhetes de seguros. As despesas administrativas são contabilizadas por regime de competência. Os valores incorridos de despesas que não foram liquidados até a data do fechamento do balanço estão provisionados. O resultado financeiro inclui, principalmente, o resultado das aplicações financeiras dos ativos livres e a atualização monetárias de ativos e passivos.

i) Imposto de renda e contribuição social A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15% sobre o lucro tributável e, quando aplicável, acrescida de adicional específico de 10% sobre o lucro tributável que ultrapassar R$ 240. A provisão para a contribuição social era constituída à alíquota de 15% sobre o lucro antes do imposto de renda até 31 de agosto de 2015. A partir de 1º de setembro de 2015, com a entrada em vigor da Lei nº 13.169 de 2015, a alíquota da CSLL passou para 20%, válida até 31 de dezembro de 2018. Em 1º de janeiro de 2019, a alíquota da CSLL retornou à alíquota anterior de 15%. Os valores devidos de imposto de renda e contribuição social são apurados nas respectivas consorciadas com base nos dados encaminhados demonstrando a receita de prêmios e respectivas despesas com seguro DPVAT.

j) Participações nos resultadosA participação dos empregados é apurada com base em programa próprio, e consoante à Lei nº 10.101, de 2000, arquivado no sindicato da categoria, obedecidas as regras da Convenção Coletiva, quando aplicável.A Seguradora registra, mensalmente, a participação nos resultados com base nos critérios de pagamento aprovados pelo Conselho de Administração, caso não tenha ocorrido nenhuma mudança significativa na política de remuneração, sendo atualizado pelo índice de reajuste salarial da categoria e ajustada, posteriormente, para pagamento aos empregados.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOSA Seguradora segue políticas de gestão de riscos que a orienta em relação às transações e requer a diversificação de transações e contrapartidas. Neste contexto, a natureza e a posição geral dos riscos são regularmente monitoradas e gerenciadas a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro. O programa de gestão de riscos corporativos da Seguradora considera as seguintes questões para cada uma das categorias de riscos abaixo:

a) Riscos financeirosA natureza e a posição geral dos riscos financeiros são regularmente monitoradas a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro no fluxo de caixa. O gerenciamento de risco da Seguradora foi estabelecido pela Administração, que realiza a revisão periódica. Risco de crédito

O risco de crédito está relacionado às possíveis perdas quando as contrapartes não cumprem suas obrigações contratuais, gerando a inadimplência.

Tendo em vista que os títulos de crédito privado são vedados para alocação nos fundos de investimentos da Seguradora, sendo permitidos somente títulos públicos federais, os ativos garantidores das provisões técnicas são classificados como de baixo risco de crédito. Risco de liquidez

O risco de liquidez está associado ao nível de facilidade de negociação de um título no mercado. Quando há dificuldade em negociar um título pelos preços de mercado devido à insuficiência de demanda, apresenta-se um quadro de falta de liquidez. Em decorrência dos ativos alocados nas carteiras dos fundos de investimentos serem classificados como títulos públicos federais, com alto volume de negociação diário no mercado, e a cotação dos fundos de investimentos do Consórcio DPVAT ser processada e liquidada para o dia da ordem de movimentação de recursos, a Seguradora possui alto grau de liquidez em seus investimentos.

No âmbito operacional, o risco de liquidez é caracterizado pela falta de recursos com disponibilidade imediata para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre fluxos de pagamentos e recebimentos. A Política de Investimentos da Seguradora estabelece montantes mínimos de recursos que devem ser investidos em ativos de alta liquidez para mitigar o risco de não pagamento de sinistros.

b) Risco de mercadoO risco de mercado está associado às flutuações de preços e taxas de ativos financeiros, decorrentes de oscilações no mercado interno ou externo, de modo que provoque prejuízos financeiros nos recursos investidos. Assim sendo, é o risco de a Seguradora incorrer em perdas provenientes do aumento da volatilidade no mercado de taxa de juros e, consequentemente, diminuir a posição das aplicações financeiras. Gerenciamento do Risco de Mercado

A Seguradora adota o modelo de gestão dos investimentos denominado discricionário, situação que caracteriza a gestão terceirizada dos recursos em fundos de investimentos exclusivos, delegando aos gestores externos as normas e objetivos a serem atingidos através de mandatos. As carteiras dos fundos de investimentos são constituídas por títulos públicos federais, operações compromissadas e instrumentos derivativos utilizados em estratégias de posicionamento e de proteção, não sendo permitida estratégia de alavancagem. A carteira dos ativos garantidores das provisões técnicas é constituída por fundos de investimentos de renda fixa que alocam seus recursos em títulos públicos federais, operações compromissadas e instrumentos derivativos utilizados em estratégias de posicionamento e de proteção, não sendo permitida estratégia de alavancagem. A carteira dos ativos livres é composta por fundos de investimentos, exclusivos, de renda fixa, os quais alocam seus recursos em cotas de fundos de investimentos de renda fixa indexados à taxa CDI. As diretrizes de aplicações dos ativos garantidores das provisões técnicas são estabelecidas pela Política de Investimentos e amparadas pelas disposições legais da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.444, de 2015. O gerenciamento do risco de mercado é realizado por meio de modelagem estatística que apresenta a exposição ao risco de cada fundo para investimentos e da carteira como um todo. O risco de mercado é calculado por consultoria externa e seus parâmetros são determinados pela Política de Investimentos da Seguradora. O processo de gerenciamento e de controle do risco de mercado para os fundos de investimentos e carteiras é feito pelo cálculo do Value at Risk (VaR), que representa a estimativa máxima de perda, durante um intervalo de tempo, sob condições normais de mercado com um grau de confiança considerado adequado. Além disso, a Seguradora também adota como gerenciamento do risco o monitoramento de volatilidade, duration e cenário de estresse.Abaixo, são apresentados os valores, parâmetros e limites do risco de mercado definidos pela política de investimentos da Seguradora. Carteira de Ativos Garantidores:

Value at RisK (VaR) paramétrico calculado para horizonte temporal de 252 dias úteis e 84% de intervalo de confiança. Duration apurada em dias úteis e teste de estresse utilizando o cenário BM&FBovespa.

Limite 31 de dezembro de 2019Duration (dias úteis): 756 38,28

VaR (%): 2,00% 0,15%VaR (R$ mil): 63.885 96

Stress (%): -6,00% -0,44%Stress (R$ mil): -506.109 -281

Carteira de Ativos Livres:Value at RisK (VaR) calculado para horizonte temporal de 21 dias úteis e 95% de intervalo de confiança.

Limite 31 de dezembro de 2019VaR (%): 0,500% 0,001%

VaR (R$ mil): 805,13 1,00c) Risco operacional

Para gestão do risco operacional, a Seguradora utiliza uma metodologia de mapeamento dos processos corporativos e de identificação dos riscos operacionais associados a tais processos, como por exemplo: (i) falha na regulação de sinistros; (ii) falha humana e; (iii) falhas em modelagem de processos.A Seguradora investe, ainda, em tecnologia sofisticada para aprimorar os controles de combate a fraudes. Todos os pedidos de indenização do Seguro DPVAT recebem monitoramento contínuo, sendo avaliados por ferramentas sistêmicas que detectam ocorrências suspeitas, além de controle de risco. Os casos considerados merecedores de apuração mais detalhada são enviados, ainda, para uma equipe que investiga in loco a possibilidade da existência de irregularidades. E, quando a Seguradora identifica uma irregularidade, uma notícia-crime é encaminhada aos órgãos competentes.

d) Risco de subscriçãoA Seguradora opera, exclusivamente, o Seguro DPVAT, conforme Resolução CNSP n° 332, de 2015, e não detém os instrumentos e a competência legal para administração dos riscos de subscrição.

5. APLICAÇÕES 2019 2018

Aplicações vinculadas às provisões técnicas - Seguradora Líder (a.i) 63.885 67.650 Aplicações não vinculadas às provisões técnicas - Seguradora Líder (a.ii) 16.715 17.149 Aplicações não vinculadas às provisões técnicas - DPVAT (b.ii) 144.248 122.548

224.848 207.347 Circulante 223.296 207.347 Não Circulante 1.552 –

continua

a) Aplicações - Seguradora Líderi. Aplicações vinculadas às provisões técnicas

Valor Justo por meio do resultadoCotas de Fundos de Investimentos

Exclusivos - Seguradora Líder Indexador Vencimento 2019 2018Letras Financeiras do Tesouro SELIC Até 1 ano 6.456 10% 10.107 15%

Entre 1 e 5 anos 23.506 37% 22.879 34% Acima de 5 anos 2.907 5% – 0%

Letras Financeiras do Tesouro - Operação Compromissada PREFIXADO Até 1 ano – 0% 3.261 5%

Entre 1 e 5 anos 19.023 30% 19.759 29%Letra do Tesouro Nacional PREFIXADO Até 1 ano – 0% 5.168 8%

Entre 1 e 5 anos 151 0% – 0%Letra do Tesouro Nacional - Operação

Compromissada PREFIXADO Até 1 ano – 0% 1.658 2% Entre 1 e 5 anos 1.543 2% 4.008 6%

Nota do Tesouro Nacional - Série B IPCA Entre 1 e 5 anos 1.800 3% 752 1% Acima de 5 anos 123 0% 64 0%

Nota do Tesouro Nacional Série B - Operação Compromissada PREFIXADO Até 1 ano 321 1% – 0%

Entre 1 e 5 anos 133 0% – 0% Acima de 5 anos 7.463 12% – 0%

Nota do Tesouro Nacional - Série F PREFIXADO Acima de 5 anos 465 1% – 0%Outros (*) Sem vencimento (6) 0% (6) 0%

63.885 67.650 * Refere-se ao somatório dos custos dos fundos, saldo em tesouraria e contas a receber.ii. Aplicações não vinculadas às provisões técnicas

Valor Justo por meio do resultadoCotas de Fundos de Investimentos Não Exclusivos - Seguradora Líder Indexador Vencimento 2019 2018

Letra Financeira do Tesouro SELIC Até 1 ano 1.070 6% 399 2%Entre 1 e 5 anos 4.868 29% 5.528 32%

Acima de 5 anos 762 5% 736 4%Letras Financeiras do Tesouro - Operação

Compromissada SELIC Até 1 ano 2.436 15% 3.784 22% PREFIXADO Até 1 ano 2.816 17% 5.226 30%

Letra do Tesouro Nacional - Operação Compromissada SELIC Até 1 ano 16 0% – 0%

PREFIXADO Até 1 ano 1.886 11% 1.102 6% PREFIXADO Entre 1 e 5 anos 829 5% – 0%

Nota do Tesouro Nacional - Operação Compromissada SELIC Até 1 ano – 0% – 0%

PREFIXADO Até 1 ano 330 2% 268 2%PREFIXADO Entre 1 e 5 anos 907 5% – 0%

PREFIXADO Acima de 5 anos 795 5% – 0%Outros (*) - – – 0% 106 1%

16.715 17.149 * Refere-se ao somatório dos custos dos fundos, saldo em tesouraria e contas a receber.iii. Movimentação dos Títulos – Seguradora Líder Aplicações vinculadas às provisões técnicas

Valor justo por meio do

resultado2019 2018

Saldo no início do exercício 67.650 60.706 Aplicações 3.022 7.400 Resgates (11.014) (4.674)Rendimentos 4.227 4.218 Saldo no fim do exercício 63.885 67.650

iv. Aplicações não vinculadas às provisões técnicas

Valor justo por meio do

resultado2019 2018

Saldo no início do exercício 17.149 30.227 Aplicações 177 7.072 Resgates (1.550) (21.492)Rendimentos 939 1.340 Saldo no fim do exercício 16.715 17.149

b) Aplicações – Consórcio DPVATi. Aplicações Não vinculadas às provisões técnicas

Valor Justo por meio do resultadoCotas de Fundos de Investimentos Não

Exclusivos - Consórcio Indexador Vencimento 2019 2018Letra Financeira do Tesouro SELIC Até 1 ano 9.015 6% 2.850 2%

Entre 1 e 5 anos 40.120 28% 39.505 32% Acima de 5 anos 6.409 4% 5.261 4%

Letras Financeiras SELIC Até 1 ano 20.977 15% 27.040 22%do Tesouro - Operação Compromissada PREFIXADO Até 1 ano 24.207 17% 37.347 30%

Letra do Tesouro Nacional - Operação Compromissada SELIC Até 1 ano 138 0% – 0%

PREFIXADO Até 1 ano 15.833 11% 7.877 6% PREFIXADO Entre 1 e 5 anos 7.141 5% – 0%

Nota do Tesouro Nacional - Operação PREFIXADO Até 1 ano 2.689 2% 1.915 2%Compromissada PREFIXADO Entre 1 e 5 anos 7.815 5% – 0%

PREFIXADO Acima de 5 anos 6.848 5% – 0%FIC FI SELIC Até 1 ano 3.057 2% 755 1%

Outros (*) - Sem vencimento (1) 0% (2) 0%144.248 122.548

* Refere-se ao somatório dos custos dos fundos, saldo em tesouraria e contas a receber.ii. Movimentação dos Títulos – Consórcio DPVATAplicações não vinculadas às provisões técnicas:

Valor justo por meio do

resultado2019 2018

Saldo no início do exercício 122.548 228.287 Aplicações 1.002.770 727.025 Resgates (989.633) (845.021)Rendimentos 8.563 12.257 Saldo no fim do exercício 144.248 122.548 6. CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS

2019 2018Margem de Resultado a Receber - Seguradora Líder (a) 216 114 Valores a Compensar - Consórcio DPVAT (b) 13.310 6.101 Transitória de Pgto Sinistros - Consórcio DPVAT (c) 572 4.173 Total do Circulante 14.098 10.388 Circulante e Não Circulante 14.098 10.388 Não Circulante – – (a) Refere-se à margem de resultado do Consórcio a receber pela Seguradora Líder, correspondente à sua

cota parte no resultado do Consórcio.(b) Conta transitória de valores a compensar entre Seguradora e Consórcio, relativo ao movimento de resgate

e aplicação de recursos do Consórcio DPVAT, para pagamento de despesas e cobertura das provisões técnicas, que é administrado pela Seguradora. A variação é explicada pelo excedente existente entre os ativos garantidores e provisões técnicas do Consórcio, cujo movimento financeiro transita na Seguradora, para fins de liquidação de compromissos relacionados ao Seguro DPVAT.

(c) Conta transitória de pagamentos de sinistros, de ordens de pagamento nos quais não houve o retorno bancário. Após o retorno bancário, com devida comprovação de crédito ao beneficiário, o valor é baixado contra PSL.

7. TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER 2019 2018

Adiantamento a funcionários - Consórcio DPVAT (a) 504 225 Adiantamentos - demais - Consórcio DPVAT (b) 147 3.083 Bloqueios judiciais - Consórcio DPVAT (c) 1.340 3.645 Depósitos judiciais - Consórcio DPVAT (d) 20.183 598 Créditos diversos - Consórcio DPVAT 647 657 Créditos diversos - Seguradora Líder 30 54 Créditos a receber Consorciadas - TAC-MPMG (e) 87.567 –

110.418 8.262 Circulante 88.895 7.664 Não Circulante 21.523 598

(a) Refere-se a adiantamentos de férias.(b) Refere-se, principalmente, a adiantamentos de custas processuais aos escritórios para cumprimento

tempestivo de sentenças de litígios de indenizações com reclamações judicias de sinistros. Em 2019, o processo para pagamento de custas foi internalizado.

(c) Refere-se a recursos bloqueados para garantia de ações judiciais associados a sinistros judiciais.(d) Refere-se a depósitos judiciais relacionados a sinistros no montante de R$ 20.123 e ação fiscal

previdenciária no valor de R$ 60. Em 2019, a Seguradora realizou apuração do estoque de depósitos judiciais relacionados a sinistros, cujas ações estão em andamento. No momento do pagamento os depósitos foram registrados a crédito de bancos em contrapartida da PSL Judicial. Para a correção desse evento foi contabilizado, em 2019, o valor original do depósito, no montante de R$ 15.174, e sua respectiva atualização monetária no ativo em contrapartida de sinistros ocorridos e receita financeira no resultado.

(e) Saldo a receber das Consorciadas para o pagamento do TAC com o MPMG, conforme detalhado nas notas explicativas 10 e 22.3.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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8. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL – Consórcio DPVAT

a) Imobilizado Taxa Anual

Saldo Líquido em 2018 Aquisição Baixa Depreciação

Saldo Líquido em 2019

Móveis e Equipamentos de uso 10 e 20% 2.637 445 – (935) 2.147 Veículos 20% 211 245 (55) (77) 324 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 25% 2.080 – (77) (700) 1.303 Outras Imobilizações 10% e 20% 6.582 – (53) (1.896) 4.633 Total 11.510 690 (185) (3.608) 8.407

Taxa Anual

Saldo Líquido em 2017 Aquisição Baixa(*) Depreciação

Saldo Líquido em 2018

Móveis e Equipamentos de uso 10 e 20% 8.087 1.964 (2.446) (4.968) 2.637 Veículos 20% 505 – – (294) 211 Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 25% 12.576 5.169 (3.042) (12.623) 2.080 Outras Imobilizações 10% e 20% 1.548 6.723 (1.434) (255) 6.582 Total 22.715 13.858 (6.922) (18.141) 11.510

b) Intangível Taxa Anual

Saldo Líquido em 2018 Aquisição Baixa Amortização

Saldo Líquido em 2019

Despesas c/ Desenv p/ Sistemas de Computação 20% 8.766 201 (250) (2.002) 6.715 Programas de Computador - Licenças de Software 20% 2.084 – – (418) 1.667 Total 10.850 201 (250) (2.420) 8.382

Taxa Anual

Saldo Líquido em 2017 Aquisição Baixa(*) Amortização

Saldo Líquido em 2018

Despesas c/ Desenv p/ Sistemas de Computação 20% 20.100 3.033 (5.611) (8.756) 8.766 Programas de Computador - Licenças de Software 20% – 2.084 – – 2.084 Total 20.100 5.117 (5.611) (8.756) 10.850 (*) Em 2018, houve o inventário dos ativos imobilizados e intangíveis, o que justifica o movimento de baixa contábil.9. OBRIGAÇÕES A PAGAR - Consórcio DPVAT

2019 2018Participação nos resultados a pagar* 11.165 12.576Fornecedores 71.014 71.417Outros 11 9

82.190 84.002* A Participação nos resultados a pagar em 2019 compreende o bônus da diretoria e participação nos resultados dos funcionários, referente ao Acordo de Participação nos Resultados, firmado em 28 de junho de 2019, e homologado pelo Sindicato dos Securitários do Rio de Janeiro. O valor da participação dos funcionários corresponde a 1,86 múltiplos salariais em 2019 (2,06 múltiplos salariais, em 2018).10. OUTRAS CONTAS A PAGAR - Consórcio DPVAT

2019 2018Dividendos e Bonificações a Pagar 101 264Outras Contas a Pagar (a) 346 1.203Resultados do Consórcio (b) 27.138 10.405Provisão TAC MPMG (c) 87.567 –

115.152 11.872Circulante 87.976 11.872Não circulante 27.176 –(a) Refere-se a valores pagos relacionados a ressarcimento de custos operacionais, de recepção de sinistros

pelo canal de corretores parceiros.(b) Refere-se ao saldo da margem de resultado retida das consorciadas do período de janeiro a dezembro de

2019, cuja destinação será o pagamento das obrigações do TAC.(c) Provisão TAC MPMG - conforme detalhamento contido na nota 22.3.

11. OUTROS DÉBITOS OPERACIONAIS - Consórcio DPVAT2019 2018

Obrigações convênio Detrans (a) 8.723 16.816Outros débitos operacionais (b) 5.107 739

13.830 17.555

continua

(a) Refere-se, essencialmente, a saldos a pagar de obrigações oriundas de convênios com os Detrans estaduais, calculados à razão de 1% sobre os prêmios arrecadados mensais do Seguro DPVAT em seus respectivos estados, os quais visam o intercâmbio de informações necessárias à comprovação do pagamento do prêmio do Seguro DPVAT como condição para a expedição do Certificado de Registro de Veículos - CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV e que o trânsito se dê em condições seguras, mediante a realização de ações para a minimização dos índices de acidentalidade e sinistralidade decorrentes da circularização da frota de veículos automotores.

(b) Refere-se ao saldo pendente de liquidação das operações de ressarcimentos de regulação e recepção de sinistros realizados pelas seguradoras consorciadas. O valor unitário de ressarcimento de custos com recepção é de R$ 70 (setenta reais) por sinistro avisado e pago é de R$ 377 (trezentos e setenta e sete reais) para ressarcimento de regulação para morte e invalidez permanente é R$ 88 (oitenta e oito reais) para regulação de despesas médicas (DAMS).

12. DEPÓSITOS DE TERCEIROS - Consórcio DPVAT

Refere-se a valores recebidos de depósitos judiciais de ações ganhas, a serem conciliados e vinculados aos respectivos sinistros. O quadro abaixo, demonstra o aging por data de recebimento:

Aging 2019 2018De 0 a 30 dias 1.587 1.660De 31 a 60 dias 1.468 1.409De 61 a 120 dias 1.120 2.682De 121 a 180 dias 442 2.861Acima de 180 dias – 64Total 4.617 8.67513. PROVISÕES TÉCNICAS - SEGUROSa) Movimentação - IBNR e PDA - Seguradora Líder

Provisões técnicas - seguros

Provisão de sinistros ocorridos mas não

avisados - IBNR

Provisão de Despesas

Administrativas - PDA Total

Saldo em 31 de dezembro de 2018 60.002 280 60.282 Capitalização (a) 3.772 51 3.823 Constituição/Reversão conforme dotação (8.589) 453 (8.136)Transferência da PDA 145 – 145 Transferência da Provisão de IBNR – – – Transferência para Provisão de IBNR – (145) (145)Transferência da PSL 1.911 – 1.911 Transferência para PSL (434) – (434)Saldo em 31 de dezembro de 2019 56.807 639 57.446 (a) Refere-se aos rendimentos dos ativos garantidores vinculados às provisões técnicas que são reconhecidos,

mensalmente, a débito das aplicações financeiras e a crédito das respectivas provisões, com base na rentabilidade obtida na carteira de investimentos, conforme disposto na Resolução CNSP nº 153, de 2006.

b) Movimentação PSL - Seguradora LíderSinistros Avisados Pagamentos Ajustes

Saldo em 2018

Período atual

Períodos anteriores

Período atual

Períodos anteriores

Período atual

Saldo em 2019

PSL Administrativa 1.412 3.878 3.207 (3.409) (4.263) 202 1.027 PSL Judicial 5.907 312 2.278 (28) (3.259) 101 5.311

7.319 4.190 5.485 (3.437) (7.522) 303 6.338

Sinistros Avisados Pagamentos AjustesSaldo em

2017Período

atualPeríodos

anterioresPeríodo

atualPeríodos

anterioresPeríodo

atualSaldo em

2018PSL Administrativa 1.470 3.651 3.709 (2.819) (5.099) 500 1.412 PSL Judicial 6.850 208 1.967 (17) (2.279) (822) 5.907

8.320 3.859 5.676 (2.836) (7.378) (322) 7.319

c) Desenvolvimento de sinistros pendentes e pagos Os quadros, abaixo, apresentam a evolução acumulada das estimativas dos sinistros ocorridos e seus pagamentos até totalizarem o passivo corrente. O objetivo desta tabela é demonstrar a consistência da política de

provisionamento de sinistros da Seguradora. Sinistros avisados 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 TotalNo ano do aviso 16.942 8.203 6.450 8.248 8.834 6.907 5.570 3.907 3.231 3.029 – Um ano após aviso 6.667 3.177 3.010 2.714 2.859 1.995 1.648 1.550 1.107 – – Dois anos após aviso 4.300 2.212 1.544 1.584 1.275 1.084 903 809 – – – Três anos após aviso 3.505 1.137 961 743 670 625 476 – – – – Quatro anos após aviso 1.985 741 507 395 397 306 – – – – – Cinco anos após aviso 1.522 415 237 236 199 – – – – – – Seis anos após aviso 1.034 160 143 125 – – – – – – – Sete anos após aviso 278 104 85 – – – – – – – – Oito anos após aviso 183 64 – – – – – – – – – Nove anos após aviso 138 – – – – – – – – – – Pendentes 138 64 85 125 199 306 476 809 1.107 3.029 6.338 Saldo da PSL 6.338 Sinistros Pagos 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 TotalNo ano do aviso (15.365) (10.419) (12.381) (13.564) (16.969) (13.473) (8.382) (8.612) (6.880) (7.067) – Um ano após aviso (6.909) (2.876) (2.975) (3.072) (3.205) (2.487) (2.355) (2.083) (1.867) – – Dois anos após aviso (2.527) (1.180) (953) (627) (566) (440) (482) (668) – – – Três anos após aviso (1.657) (729) (528) (441) (404) (305) (343) – – – – Quatro anos após aviso (1.034) (390) (349) (356) (287) (232) – – – – – Cinco anos após aviso (692) (257) (248) (241) (251) – – – – – – Seis anos após aviso (471) (163) (116) (212) – – – – – – – Sete anos após aviso (351) (57) (92) – – – – – – – – Oito anos após aviso 164 (86) – – – – – – – – – Nove anos após aviso (142) – – – – – – – – – – Pagamentos (142) (86) (92) (212) (251) (232) (343) (668) (1.867) (7.067) (10.959)Saldo da PSL (10.959)

d) Aging da PSL judicial Os valores, abaixo, são contabilizados a crédito da Provisão de Sinistros a Liquidar conforme Balanço

Patrimonial - Passivo.2019

Ano de aberturaQuantidadede sinistros* PSL Judicial**

Até 2008 1.235 44De 2009 a 2013 17.668 368De 2014 a 2018 165.769 2.854Em 2019 117.958 2.045Total 302.630 5.311

2018

Ano de aberturaQuantidadede sinistros PSL Judicial

Até 2007 186 7De 2008 a 2012 20.185 420De 2013 a 2017 221.202 3.657Em 2018 108.918 1.823Total 350.491 5.907

*Montante de ações judiciais no Consórcio DPVAT.** Valores de PSL judicial - Seguradora Líder.14. GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICASA cobertura das provisões técnicas é demonstrada da seguinte forma:

Descrição 2019 2018Provisões técnicas de seguros 63.784 67.601 Sinistros a liquidar PSL 6.338 7.319 Sinistros ocorridos e não avisados IBNR 56.807 60.002 Outras provisões PDA 639 280 Montante a ser garantido 63.784 67.601 Ativos dados em garantiaCotas de fundos de investimentos exclusivos 63.885 67.650 Total de ativos 63.885 67.650 Recursos livres 16.715 17.149 15. OUTROS DÉBITOS – Consórcio DPVAT

2019 2018Ações Judiciais (a) 5.781 1.443Fundo para Contingência (b) 52.473 31.148Circulante 52.473 1.443Não Circulante 5.781 31.148a) Composição das ações judiciais

Provisões Judiciais Depósitos Judiciais *(i) Natureza 2019 2018 2019 2018Fiscais 374 – – 598Trabalhistas 3.529 1.104 – – Cíveis 1.878 339 60 – Total 5.781 1.443 60 598

* Depósitos judiciais referentes a sinistros em discussão judicial somam o valor de R$ 20.123 e sua contrapar-tida está na PSL, conforme nota 7 (d).

ii) Movimentação das ações judiciais2019

Fiscais Trabalhistas Cíveis TotalSaldo inicial – 1.104 339 1.443 Constituições/Reversões 374 2.098 1.157 3.629 Baixas – (145) – (145)Atualização monetária – 472 382 854 Saldo final 374 3.529 1.878 5.781 As principais ações judiciais são: Ações judiciais – fiscais: refere-se ao processo administrativo nº 12448.728331/2012-80, junto à Delegacia

da Receita Federal do Rio de Janeiro, referente a divergência de recolhimento de contribuições previdenciárias decorrente de remunerações pagas a título de Participação nos Resultados – PR, no período de 2008. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base na avaliação dos advogados que patrocinam a ação. A variação ocorrida é explicada pela mudança de estimativa de prognóstico da ação que mudou de possível em 2018 para provável em 2019. Provisões trabalhistas – refere-se a processos de natureza trabalhista, de contrato de trabalho ou

prestação de serviços através de empresa interposta e responde de forma subsidiária, e de empregados, que estão em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com base dos advogados que patrocinam a ação, conforme abaixo:Trabalhistas 2019Provável Qtde ValorDanos morais 3 15 Equiparação salarial 1 11 Horas extras e reflexos 2 1.369 Reintegração após demissão 2 39 Terceiros - responsabilidade subsidiária 7 2.095 Total 15 3.529 Existem também, 30 ações com prognóstico possível no total de R$ 16.694, com as mesmas naturezas citadas acima, com destaque para as 18 ações nas quais a Seguradora responde de forma subsidiária no montante de R$ 14.889 (R$ 17.100, em 2018). Ações judiciais – cíveis – refere-se a processos de naturezas diversas detalhadas no quadro abaixo.

Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final desses processos, foi constituída provisão com avaliação dos advogados que patrocinam a ação, conforme quadro abaixo:Cíveis 2019Provável Qtde ValorOutros ramos 2 11 Taxas de obrigação a pagar 207 143 Discordância com valores pagos de indenizações 2 9 Medida cautelar - exigência documental 110 620 Danos materiais e morais 57 239 Honorários advocatícios 5 98 Cobrança de prêmios - inadimplentes 92 409 Demais - processo administrativo 1 349 Total 476 1.878 Existem, ainda, 807 ações cíveis com as naturezas citadas acima com prognóstico de perda possível, no valor total de R$ 2.099 (R$ 2.101, em 2018).Em 31 de dezembro de 2019, os principais processos cuja probabilidade de perda é classificada como possível, relativas a ações cíveis públicas e coletivas são:

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Page 8: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF ... · SEGURO DPVAT: O SEGURO DO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF:

Ações cíveis públicas: 59 ações com prognóstico possível, sendo que para a maioria dessas ações existe o pleito de pagamento da indenização do seguro, baseado na Lei nº 6.194, de 1974, que vinculava o valor das ações relacionadas ao Seguro DPVAT a 40 salários mínimos. O valor do risco envolvido é de difícil estimativa, pois, somente após o tribunal fixar os parâmetros de cálculo, será possível mensurar o risco financeiro. Ação popular: processo nº 2004.72.02.000926-4 – Evonir Lanz x Fenaseg e outros. Ação proposta em 16 de

março de 2004, objetivando ressarcir os cofres públicos, mais especificamente o Sistema Único de Saúde – SUS, em razão de valores que a FENASEG teria deixado de repassar quando do recolhimento dos prêmios do DPVAT. Essa ação foi transferida da FENASEG para a Seguradora por conta da nova gestão do Seguro DPVAT, a partir de 2008, que passou a ser do Convênio DPVAT para o Consórcio DPVAT. Atualmente, a Seguradora aguarda o julgamento do recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O valor do risco envolvido é de difícil estimativa, pois até que se tenha a perícia técnica jurídica, para suportar os critérios de cálculo, existe um elevado grau de incerteza, e, por essa razão, a Seguradora não possui o valor do risco envolvido.b) Fundo para ContingênciaA criação do Fundo para Contingência do Consórcio DPVAT remonta ao ano de 2002, quando então o “Convênio” DPVAT, criou a “reserva de contingência” para fazer frente às despesas, com exceção de sinistros, a serem incorridas pelas companhias seguradoras em caso de liquidação do Convênio DPVAT.Com a criação do Consórcio DPVAT em setembro de 2007, a reserva de contingência foi prevista e regulada na Cláusula 13 do instrumento de constituição do Consórcio DPVAT. Atualmente, está prevista na Cláusula 12 do instrumento de constituição do Consórcio DPVAT, conforme sua 6ª alteração. O Consórcio DPVAT, portan-to, já nasceu com essa reserva de contingência contratualmente estabelecida. É importante esclarecer que, ao contrário do que o nome da “reserva” sugere, a reserva de contingência não corresponde a valor já reservado ou retido pelo Consórcio DPVAT (a partir do seu resultado ou aporte das consorciadas), mas sim a um valor definido na época no montante de R$ 21.500, corrigido anualmente a 6% a.a., e que, permanece vigente. Esse valor vem sendo aos poucos integralizado, com recursos pagos pelas sociedades consorciadas que requerem o seu desligamento voluntário do Consórcio DPVAT. Assim, a integralização da reserva de contingência vem se dando paulatinamente, ao longo dos vários anos, ao ensejo da saída de consorciadas do Consórcio DPVAT. Os valores integralizados totalizam R$ 52.473 em 2019 (R$ 31.148, em 2018).Em 13 de dezembro de 2019, as consorciadas aprovaram em Assembleia Geral Extraordinária a utilização do saldo integralizado de R$ 52.473 para pagamento do TAC, conforme detalhado na nota explicativa 1(f). Foi aprovado ainda, que o Fundo para Contingência, deverá ser recomposto pelas Seguradoras Consorciadas que eventualmente solicitarem o seu desligamento do Consórcio DPVAT, sempre de forma proporcional à sua quota de participação no Consórcio, de acordo com as regras vigentes previstas na Cláusula 12.3 e seguintes do Instrumento do Consórcio.Fundo para Contingência a recompor pelas consorciadas a partir de 1º de janeiro de 2020:

2019 2018

Fundo para Contingência conforme Instrumento do Consórcio 59.991 56.589

Fundo para Contingência Integralizado 52.473 31.148

Recursos comprometidos conforme AGE (52.473) –

Fundo para Contingência a integralizar: 59.991 25.441

Em 2018, o valor desse Fundo estava registrado no Não Circulante, pois não havia previsão de utilização ime-diata emergencial ou de contingência. Com a decisão de utilização do fundo para fins de pagamento do TAC, que dar-se-á em fevereiro de 2020, todo o valor foi reclassificado para o Circulante. A variação é explicada pela equiparação com rendimento das aplicações e alteração da atualização monetária. Até 2018, a atualização era de 6% a.a. e a partir de 2019 corresponde à rentabilidade das aplicações. O efeito da mudança de critério resultou em um montante de R$ 17.920 para o Consórcio e R$ 136 para a Seguradora Líder, vide Nota 19(h)(v).

16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(a) Capital social

O capital social subscrito e integralizado é representado por 15.000.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, subscrito por 53 seguradoras domiciliadas no país, em 31 de dezembro de 2019 (56

seguradoras, em 31 de dezembro de 2018), conforme detalhamento a seguir:

Companhias acionistas

Quantidade de ações em 31 de dezembro

de 2019Aig Seguros Brasil S.A. 237.137 Aliança do Brasil Seguros S.A. 225.578 American Life Companhia de Seguros 161.607 Angelus Seguros S.A. 78.914 Aruana Seguradora S.A. 110.171 Atlântica Companhia de Seguros 464.689 Azul Cia. de Seguros Gerais 389.152 Banestes Seguros S.A. 185.711 Bradesco Auto/Re Cia. de Seguros 705.571 BrasilVeículos Companhia de Seguros 292.225 Btg Pactual Vida e Previdência S.A. 156.407 Caixa Seguradora S.A. 1.091.777 Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S.A. 227.036 Centauro Vida e Previdência S.A. 156.077 Cescebrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A. 152.109 Cia. de Seguros Aliança da Bahia 174.312 Brasilseg Companhia de Seguros 694.889 Cia. de Seguros Previdência do Sul 199.011 Cia. Excelsior de Seguros 168.320 Comprev Seguradora S.A. 149.928 Comprev Vida e Previdência S.A. 172.782 Dayprev Vida e Previdência S.A. 158.912 Fator Seguradora S.A. 217.518 Gazin Seguros S.A. 88.913 Generali Brasil Seguros S.A. 209.856 Gente Seguradora S.A. 146.873 Icatu Seguros S.A. 357.863 Investprev Seguradora S.A. 164.042 Investprev Seguros e Previdência S.A. 153.362 Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. 255.802 Mapfre Previdência S.A. 185.436 Mapfre Seguros Gerais S.A. 550.561 Mapfre Vida S.A. 246.173 Mbm Seguradora S.A. 150.462 Mitsui Sumitomo Seguros S.A. 286.295 Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A. 272.413 Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais 783.689 Porto Seguro Vida e Previdência S.A. 217.475 Previmax Previdência Privada e Seguradora S.A. 154.808 Previmil Vida e Previdência S.A. 152.760 Rio Grande Seguros e Previdência S.A. 199.503 Sabemi Seguradora S.A. 174.603 Safra Seguros Gerais S.A. 173.628 Safra Vida e Previdência S.A. 240.050 Sancor Seguros do Brasil S.A. 177.506 Sinaf Previdencial Cia de Seguros 42.218 Sompo Seguros S.A. 360.473 Swiss Re Corporate Solutions Brasil S.A. 253.660 Tokio Marine Seguradora S.A. 687.691 Too Seguros S.A. 263.986 Travelers Seguros Brasil S.A. 171.269 União Seguradora S.A. - Vida e Previdência 30.620 Usebens Seguros S.A. 155.543 Vanguarda Cia de Seguros Gerais 32.726 Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. 1.089.908 Total 15.000.000

(b) Reserva legalA reserva legal, constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, tem por finalidade assegurar a integridade do capital social em conformidade com o artigo 193 da Lei nº 6.404 de 1976.

(c) Dividendos São calculados na proporção de 25% do lucro líquido do exercício social, deduzido da reserva legal, conforme determina o estatuto social da Seguradora. A proposta de distribuição de dividendos efetuada pela Administração da Seguradora que estiver dentro da parcela equivalente aos dividendos mínimos obrigatórios é registrada como passivo na rubrica Obrigações a pagar por ser considerada uma obrigação legal prevista no Estatuto Social da Seguradora; entretanto, a parcela dos dividendos adicionais propostos, declarada pela Administração após o exercício contábil a que se referem às demonstrações financeiras, mas antes da aprovação pela assembleia de acionistas, é registrada na rubrica de dividendos adicionais proposto, no patrimônio líquido.

2019 2018

Lucro líquido do Exercício 427 1.112

Constituição da Reserva Legal* (21) (56)

Lucro líquido ajustado 406 1.056

Dividendos obrigatórios relativos ao exercício** (101) (264)

Dividendos adicionais relativos ao exercício*** (305) (792)

Dividendos pagos relativos aos exercícios anteriores (1.056) (14.080)

Total de dividendos distribuídos (1.462) (15.136)

Total de ações 15.000,00 15.000,00

Dividendos distribuídos por ação 0,10 1,01* 5% do Lucro líquido** 25% do Lucro líquido ajustado*** Lucro líquido ajustado subtraído dos dividendos obrigatórios

(d) Lucro por ação - básico e diluídoLucro por ação - básico e diluído – Conforme requerido pelo Pronunciamento Técnico CPC 41 – Resultado por Ação, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido do exercício aos montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído. A Seguradora não emitiu e/ou outorgou instrumentos patrimoniais que devam ser considerados para fins de cálculo do lucro por ação diluído, conforme determina o Pronunciamento Técnico CPC 41. O lucro por ação básico é computado pela divisão do lucro líquido do exercício pela média ponderada das ações em circulação no período. O cálculo do resultado por ação básico encontra-se divulgado a seguir:

2019 2018

Numerador

Lucro líquido do exercício 427 1.112

Denominador (em milhares de ações)

Média ponderada de número de ações em circulação 15.000 15.000

Lucro líquido do exercício por lote de mil ações em Reais 28,47 74,11

17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL2019 2018

Imposto de renda

Contribuição social

Imposto de renda

Contribuição social

Resultado antes dos impostos e após partipações 940 940 2.087 2.087CSLL - Corrente (*) (177) – (394) – CSLL - Diferido (*) (1) – (7) – Participações no Resultado (73) (73) (95) (95)Base de cálculo 689 867 1.590 1.992Adições 363 168 533 126Temporárias 184 166 130 125Permanentes 179 2 403 1Exclusões (185) (166) (145) (145)Temporárias (144) (144) (123) (123)Permanentes (41) (22) (22) (22)Lucro real 867 869 1.978 1.973Despesa com imposto de renda e contribuição social 264 176 478 401Alíquota efetiva 30,45% 20,25% 24,15% 20,30%

* Valor líquido do efeito da CSLL - A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido não é considerada como despesa dedutível, para fins da apuração do lucro real, devendo o respectivo valor ser adicionado ao lucro líquido (Lei nº 9.316 de 1996, artigo 1º).

18. RAMOS DE ATUAÇÃOO quadro, a seguir, demonstra os indicadores obrigatórios de publicação ao mercado segurador.

2019 2018Prêmios ganhos

Sinistra-lidade

Comissio-namento

Prêmios ganhos

Sinistra-lidade

Comissio-namento

DPVAT (*) 7.471 76,82% 0,02% 17.394 81,33% 1,20%

19. DETALHAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO 2019 2018

(a) Prêmios emitidos - Seguradora Líder 7.944 17.461 Prêmios emitidos - Consórcio DPVAT 2.065.670 4.669.088 Repasse Fundo Nacional de Saúde - FNS - Consórcio DPVAT (929.712) (2.101.422)Repasse Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN - Consórcio DPVAT (103.301) (233.491)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) (1.024.713) (2.316.713)(b) Variação das provisões técnicas - Seguradora Líder (473) (67)Variação das provisões técnicas - Consórcio DPVAT (58.972) (9.644)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 58.499 9.577 (c) Receita com emissão de bilhetes - Seguradora Líder 2.188 2.511 Receita com emissão de bilhetes - Consórcio DPVAT 284.476 270.593 Consórcio DPVAT - Distribuição (*) (282.288) (268.081)(d) Sinistros ocorridos - Seguradora Líder (i) (5.739) (14.146)Sinistros - Consórcio DPVAT (1.946.413) (2.024.572)Ressarcimentos - Consórcio DPVAT 16.116 89.267 Variação da provisão de sinistros ocorridos não avisados - Consórcio DPVAT 1.184.176 44.324 Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 740.382 1.876.835 (e) Custo de Aquisição- Seguradora Líder (2) (210)Comissão de corretagem - Consórcio DPVAT (207) (28.015)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 205 27.805 (f) Outras Receitas e Despesas Operacionais - Seguradora Líder (1.475) (2.438)Outras receitas operacionais - Consórcio DPVAT (ii) 8.036 64.816 Despesa com cobrança - Consórcio DPVAT (98.487) (95.475)Processamento de dados - Consórcio DPVAT (iii) – (117.726)Formulários - CRV/CRLV - Consórcio DPVAT (77.953) (64.190)Despesas com arrecadação - Consórcio DPVAT (808) (1.547)Obrigações Detrans - Consórcio DPVAT (21.060) (46.517)Contingências Cíveis - Consórcio DPVAT (2.416) 866 Outras despesas operacionais - Consórcio DPVAT 21 (949)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 191.192 258.285 (g) Despesas administrativas - Seguradora Líder (2.309) (2.017)Pessoal próprio - Consórcio DPVAT (120.695) (117.188)Serviços de terceiros - Consórcio DPVAT (60.193) (53.221)Localização e funcionamento - Consórcio DPVAT (33.858) (55.312)Publicidade e propaganda - Consórcio DPVAT (30.076) (25.776)Publicações legais - Consórcio DPVAT (801) (765)Outras despesas administrativas - Consórcio DPVAT (776) (9.339)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 244.090 259.583 (h) Despesas com Tributos - Seguradora Líder (71) (454)COFINS - Consórcio DPVAT (iv) (11.578) (52.106)PIS - Consórcio DPVAT (iv) (1.881) (8.467)Taxa de fiscalização - Consórcio DPVAT (174) (174)Outros tributos - Consórcio DPVAT (202) (311)Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 13.764 60.604 (i) Resultado financeiro - Seguradora Líder 877 1.497 Resultado Financeiro - Consórcio DPVAT (v) (8.213) 20.877 Consórcio DPVAT - Distribuição (*) 9.090 (19.380)(j) Resultado Operacional Seguradora Líder 940 2.139(*) Correspondem a valores atribuídos às demais seguradoras consorciadas, conforme quota de participação de cada uma.

continua

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Page 9: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF ... · SEGURO DPVAT: O SEGURO DO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF:

continua

(i) Variação da provisão de sinistros ocorridos não avisados - Consórcio DPVAT – a variação é explicada pela redução da dotação, de 40,15% para 36,12%, conforme detalhado no quadro da Nota Explicativa 1(c).

(ii) Outras Receitas Operacionais – Consórcio DPVAT - a variação é explicada pelo reconhecimento de receita, em 2018, decorrente do processo de conciliação e identificação de valores recebidos de ações ganhas, não vinculadas a sinistros, cujos valores financeiros de depósitos judiciais retornaram à Seguradora.

(iii) Processamento de dados – Consórcio DPVAT - a variação é explicada pela rescisão contratual, ocorrida em agosto de 2018, com fornecedor de tecnologia, cujos serviços eram relacionados à operação de arrecadação dos prêmios, que estavam vinculados à quantidade de bilhetes emitidos. Atualmente, o novo contrato não contém mais essa característica e está classificado como Serviços de Terceiros.

(iv) Pis e Cofins – a variação é explicada pela redução dos prêmios tarifários arrecadados, conforme detalhado nos quadros da Nota Explicativa 1(c).

(v) Resultado Financeiro – a variação é explicada pela atualização do Fundo para Contingência (Passivo), para equiparação com o respectivo rendimento do fundo que encontra-se no Ativo, em aplicações, no montante de R$ 17.920, conforme detalhado na Nota Explicativa 15(b).

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO AJUSTADO (PLA) E CAPITAL ADICIONAL DE RISCODemonstração do cálculo do patrimônio líquido ajustado

2019 2018Patrimônio líquido 16.370 16.836 Despesas Antecipadas (*) (6) (1)Intangível (*) (63) (82)Patrimônio líquido ajustado (PLA) 16.301 16.753 Capital – base (I) 15.000 15.000 Capital adicional por risco operacional 262 277 Capital de risco (II) 262 277 Capital mínimo requerido (CMR) = maior entre (I) e (II) 15.000 15.000 Suficiência de capital (PLA–CMR) 1.301 1.753 (*) Participação da Seguradora Líder - A Seguradora está enquadrada nos limites mínimos estabelecidos pela Resolução CNSP nº 321/2015 e alterações.Os demais riscos não são aplicáveis ao Seguro DPVAT.Capital adicional de risco A Seguradora não está sujeita à aplicação do cálculo de capital adicional por risco de subscrição, crédito

e mercado, pois os riscos são de aceitação compulsória, tendo em vista a obrigatoriedade do pagamento do seguro, para efeito de licenciamento anual dos veículos pertencentes à frota nacional.

21. PARTES RELACIONADAS São consideradas partes relacionadas, os conselheiros e demais membros do pessoal-chave da

Administração e seus familiares, as consorciadas com a condição de acionistas, e as empresas ligadas às consorciadas com a condição de acionistas, conforme definições contidas no Pronunciamento Técnico CPC 05 - Divulgação Sobre Partes Relacionadas.

Os saldos a pagar e despesas por transações com partes relacionadas estão demonstrados abaixo.(a) Composição das operações com Consorciadas acionistas e empresas ligadas por grupo de contas

- Consórcio DPVAT:2019 2018

Grupo de contas Ativo Passivo Despesa Ativo Passivo DespesaTítulos e créditos a receber (a) 28.609 – – – – – Outras contas a pagar (b) 71.384 – – – – – Outros débitos operações (c) – 1.870 – – – – Outros débitos (d) – 42.776 – – – – Sinistros ocorridos (e) – – (814) – 3 (782)Outras receitas e despesas operacionais (f) – – (520) – – (536)Despesas administrativas (g) – – (121) – – (75)Total 99.993 44.646 (1.455) – 3 (1.393)(a) Títulos e créditos a receber – refere-se ao valor a receber das consorciadas acionistas relativo ao

TAC-MPMG. Esse montante está amortizado pela utilização do Fundo para Contingência conforme detalhamento na Nota 22.3.

(b) Outras contas a pagar – refere-se ao valor a pagar referente TAC-MPMG, conforme detalhado na Nota 22.3.(c) Outros débitos – refere-se ao valor de Fundo para Contingência de R$ 42.776, cujo do valor foi utilizado

para amortizar o pagamento do TAC-MPMG, sendo o valor devido pelas Consorciadas acionistas de R$ 71.384 para, resultando num valor líquido a receber das consorciadas acionistas de R$ 28.609. Os detalhes sobre prazo de pagamento estão contidos na Nota 22.3.

(d) Outros débitos operacionais – refere-se aos valores a pagar relacionados aos ressarcimentos de regulação e recepção de sinistros realizados pelas seguradoras consorciadas acionistas.

(e) Sinistros ocorridos - refere-se a operações de ressarcimentos de regulação e recepção de sinistros realizados pelas seguradoras consorciadas acionistas. O valor unitário de ressarcimento de custos com recepção é de R$ 70 (setenta reais) por sinistro avisado e pago é de R$ 377 (trezentos e setenta e sete reais) para ressarcimento de regulação para morte e invalidez permanente é R$ 88 (oitenta e oito reais) para regulação de despesas médicas (DAMS).

(f) Outras Receitas e Despesas Operacionais - refere-se a despesas com cobrança relativas a convênios bancários do processo de arrecadação com empresas ligadas aos acionistas. Os custos de tarifa de cobrança possuem duas modalidades: (i) R$ 1 (hum real) para recebimento via internet banking e R$ 1,76 (hum real e setenta e seis centavos) para recebimentos via canal bancário.

(g) Despesas Administrativas - refere-se a gastos com seguro predial e de veículos da Seguradora, despesas e tarifas bancárias com empresas acionistas e empresas ligadas. Os valores das despesas de seguros são contratados a preço de mercado, com base em processo de contratação que segue as melhores práticas de mercado, através de concorrência, visando o menor custo para a Seguradora.

(b) Composição das operações com Consorciadas acionistas e empresas ligadas:2019 2018

Categoria Ativo Passivo Despesa Ativo Passivo DespesaGrupo Banco do BrasilAliança do Brasil Seguros S.A. 1.456 653 (8) – – (10)Banco do Brasil S.A. – – (325) – – (282)Brasilseg Companhia de Seguros 4.860 2.104 (9) – – (10)Grupo BradescoAtlântica Companhia de Seguros 3.190 1.365 – – – – Banco Bradesco S.A. – – (86) – – (82)Bradesco Auto/Re Cia. de Seguros 4.937 2.114 (5) – – (12)Grupo Caixa Econômica FederalBanco Caixa Econômica Federal – – (201) – – (183)Caixa Seguradora S.A. 7.739 3.310 – – – (6)Cia. de Seguros Previdência do Sul 1.263 568 (7) – – (14)Grupo IcatúIcatu Seguros S.A. 2.415 1.033 – – – (6)Rio Grande Seguros e Previdência S.A. 1.267 542 – – – – Vanguarda Cia de Seguros Gerais S.A. 199 85 – – – (6)Grupo Porto SeguroAzul Cia. de Seguros Gerais 2.642 1.160 (12) – – (12)Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. 1.675 745 (10) – – (10)Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais 5.504 2.394 (23) – – (18)Porto Seguro Vida e Previdência S.A. 1.397 625 (10) – – (10)Grupo MapfreBrasilVeículos Companhia de Seguros 1.939 857 (10) – – (10)Mapfre Previdência S.A. 1.165 521 (11) – – (10)Mapfre Seguros Gerais S.A. 3.813 1.680 (20) – – (18)Mapfre Vida S.A. 1.605 710 (10) – – (5)Grupo SafraSafra Seguros Gerais S.A. 1.079 462 – – – – Safra Vida e Previdência S.A. 1.561 668 – – – – Grupo SantanderBanco Santander S.A. – – (31) – – (26)Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. 7.725 3.305 – – – – Outros acionistasAig Seguros Brasil S.A. 1.540 659 – – – (6)American Life Companhia de Seguros 992 469 (14) – – (12)Angelus Seguros S.A. 482 239 (13) – – (15)Aruana Seguradora S.A. 670 424 (71) – – (39)Banestes Seguros S.A. 1.167 528 (11) – – (10)BTG Pactual Vida e Previdência S.A. 954 408 – – – – Capemisa Seguradora de Vida e Previdência S.A. 1.592 806 (56) – 1 (56)Centauro Vida e Previdência S.A. 952 534 (61) – – (31)Cescebrasil Seguros de Garantias e Crédito S.A. 923 395 – – – – Cia. de Seguros Aliança da Bahia 1.084 496 (8) – – (2)Cia. Excelsior de Seguros 1.040 525 (33) – – (35)Comprev Seguradora S.A. 960 515 (43) – – (42)Comprev Vida e Previdência S.A. 1.127 509 (11) – – (13)

2019 2018Categoria Ativo Passivo Despesa Ativo Passivo DespesaOutros acionistasDayprev Vida e Previdência S.A. 972 416 – – – (5)Fator Seguradora S.A. 1.397 598 – – – – Gazin Seguros S.A. 554 262 (10) – – – Generali Brasil Seguros 1.342 574 – – – – Gente Seguradora S.A. 939 576 (71) – 1 (73)Investprev Seguradora S.A. 1.009 568 (53) – – (53)Investprev Seguros e Previdência S.A. 932 474 (20) – – (14)Mbm Seguradora S.A. 965 597 (89) – 1 (90)Mitsui Sumitomo Seguros S.A. 1.896 811 – – – – Mongeral Aegon Seguros e Previdência S.A. 1.795 790 (9) – – (6)Previmax Previdência Privada e Seguradora S.A. 942 403 – – – – Previmil Vida e Previdência S.A. 991 449 (10) – – (10)Sabemi Seguradora S.A. 1.086 468 (20) – – (40)Sancor Seguros do Brasil S.A. 1.107 492 (2) – – – Sinaf Previdencial Cia de Seguros 306 160 (11) – – (9)Sompo Seguros S.A. 2.434 1.072 (13) – – (11)Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A. 1.659 710 – – – – Tokio Marine Seguradora S.A. 4.808 2.105 (19) – – (16)Too Seguros S.A. 1.734 742 – – – – Travelers Seguros Brasil S.A. 1.062 454 – – – – União Seguradora S.A.- Vida e Previdência 200 86 (19) – – (28)Usebens Seguros S.A. 948 431 (12) – – (10)

99.993 44.646 (1.455) – 3 (1.356)

22. EVENTOS SUBSEQUENTESAbaixo, os principais eventos subsequentes que produzirão efeitos nas demonstrações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2020.22.1 Decisões Judiciais e Regulatórias envolvendo o Seguro DPVAT(a) A Medida Provisória nº 904, de 11 de novembro de 2019, publicada no DOU de 12 de novembro

de 2019, dispõe sobre a extinção do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas – DPEM, de que trata a alínea “l” do caput do art. 20 do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. A Medida Provisória (MPV) nº 904, de 2019, possui sete artigos:• O artigo 1º dispõe sobre o principal objetivo da MPV: extinguir o Seguro Obrigatório de Danos

Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) e o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Embarcações ou por suas Cargas (DPEM).

• Oartigo2ºasseguraacoberturadesinistrospeloDPVATquetenhamocorridoaté31dedezembrode 2019, bem como despesas a ela relacionadas. Esses sinistros deverão ser pagos pela Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. (Seguradora Líder), ou por instituição que venha a sucedê-la, até 31 de dezembro de 2025. A partir de 1º de janeiro de 2026, a União passa a ser responsável pelo pagamento dos sinistros cobertos pelo DPVAT ocorridos até 31 de dezembro de 2019, e de suas despesas correlatas, conforme prevê o art. 4º da MPV.

• O artigo 3º estabelece que aSeguradora Líder repassará àContaÚnica doTesouroNacional adiferença entre os recursos acumulados nas provisões técnicas do balanço do Consórcio do Seguro DPVAT e o valor necessário para o pagamento das obrigações. Em princípio, o repasse ocorrerá na forma de três parcelas anuais de R$ 1,25 bilhão cada, além de eventual saldo remanescente, após a publicação das provisões técnicas do balanço do Consórcio do Seguro DPVAT relativo ao exercício de 2025.

• Oartigo4º informaquepartir de1ºde janeirode2026,a responsabilidadepelopagamentodasindenizações referentes a sinistros cobertos pelo DPVAT ocorridos até 31 de dezembro de 2019 e de despesas a elas relacionadas, inclusive as administrativas, passará a ser da União.

• O artigo 5º autoriza o Ministro de Estado da Economia a editar normas complementares aocumprimento do disposto nesta MPV.

• Oartigo6ºdispõesobreacláusuladerevogação:“Ficamrevogadosaalínea“l”docaputdoart.20doDecreto-Lei nº 73, de 1966, que instituiu o DPVAT e o DPEM; a Lei nº 6.194, de 1974, que regulamenta o DPVAT; dispositivos da Lei nº 8.373, de 1991, que regulamenta o DPEM; e dispositivos que obrigam o repasse de recursos do DPVAT para o SUS (parágrafo único do art. 27 da Lei nº 8.212, de 1991) e para programas de prevenção de acidentes (parágrafo único do art. 78 do Código Brasileiro de Trânsito)”.

• Oartigo7º,porfim,dispõesobreavigênciaeproduçãodeefeitos.AMPVentraemvigornadatadesua publicação e produz efeitos imediatos para todos os dispositivos, exceto para o art. 6º (cláusula de revogação), que produzirá efeitos a partir de 1º de janeiro de 2020.

(b) Em 20 de dezembro de 2019, ao examinar a ADI – AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE nº 6.262-MC, o Plenário do STF, por maioria, deferiu a medida cautelar, para suspender os efeitos da Medida Provisória 904 de 2019 (art. 10, § 3º, da Lei 9.868 de 1999), nos termos do voto do Relator, por entender necessário que tais matérias fossem disciplinadas por lei complementar (art. 192 da C.F.). A MP 904 de 2019 encontra-se em tramitação no congresso nacional.

Os possíveis cenários de desfechos da MP nº 904, de 2019 são: (a) aprovação da MP pelo Congresso Nacional, que acredita-se, nessa hipótese, serão divulgadas disposições acerca do seu inicio de sua vigência e dos procedimentos para sua implementação; (b) rejeição pelo Congresso Nacional, e (c) não apreciação da MP pelo Congresso Nacional no prazo regimental perdendo os seus efeitos.

(c) A Resolução CNSP nº 378, de 30 de dezembro de 2019, que altera os dispositivos da Resolução CNSP nº 332 de 2015, determinando, a partir de 1º de janeiro de 2020, a redução do prêmio do Seguro DPVAT de 81% a 91% em relação a 2019, sobre o qual continuam incidentes os repasses ao SUS (45%) e ao DENATRAN (5%) e a margem de resultado (2%). O CNSP também definiu o valor de R$ 217.180.000,00 (duzentos e dezessete milhões e cento e oitenta mil reais) para custear as despesas administrativas do Consórcio DPVAT para o ano de 2020 e eventual déficit administrativo do exercício anterior. Abaixo, comparativo dos valores de prêmios 2019 e 2020:

CategoriasAno 2019

Automóveis e camione-tas particulares

Táxis, carros de aluguel

Ônibus

Micro ônibus

Ciclomotores

Caminhões

Motocicletas, motonetas e similares

1

2

3

4

8

9

10

Ano 2020

R$ 12,00

R$ 12,00

R$ 33,61

R$ 20,84

R$ 15,43

R$ 80,11

R$ 12,56

R$ 1,06

R$ 1,06

R$ 6,38

R$ 3,93

R$ 1,50

R$ 8,10

R$ 1,61

Valores de Prêmios Tarifários

Resol.371/2018

Resol.378/2019

% Redução

-91,2%

-91,2%

-81,0%

-81,1%

-90,3%

-89,9%

-87,2%

(d) Em 30 de dezembro de 2019, a Seguradora Líder protocolou a Reclamação nº 38.736 com pedido de tutela de urgência no Supremo Tribunal Federal (STF), com os seguintes pedidos:(i) Suspender os efeitos da Resolução CNSP nº 378/2019, de modo que a fixação dos prêmios tarifários

do Seguro DPVAT para o ano de 2020 observe as condições vigentes antes da sua entrada em vigor (relativas ao ano de 2019) e,

(ii) Cassar o ato reclamado (Resolução CNSP nº 378/2019), mantendo a fixação dos prêmios tarifários do Seguro DPVAT para o ano de 2020 nas condições vigentes antes da sua entrada em vigor.

A liminar foi deferida, no dia 31 de dezembro de 2019, suspendendo os efeitos da Resolução CNSP nº 378/2019. O STF reconsiderou, no dia 9 de janeiro de 2020, a decisão liminar proferida nos autos da Reclamação Constitucional nº 38.736, que suspendia os efeitos da Resolução CNSP nº 378, de 2019, a qual fixou os prêmios tarifários do Seguro DPVAT para o exercício de 2020.

Diante da reconsideração da decisão liminar proferida foi restabelecida a eficácia da Resolução CNSP nº 378, de 2019, fazendo-se necessária a adoção dos valores por ela fixados. Em razão disso, a Seguradora Líder adotou as medidas cabíveis para adequação da arrecadação dos prêmios DPVAT e, por conseguinte, desde 15 de janeiro de 2020, iniciou procedimento para ressarcimento da diferença aos proprietários de veículos que efetuaram o pagamento do prêmio do ano corrente de 2020 com base no valor do exercício de 2019, consoante dispunha a Resolução CNSP nº 332, de 2015, antes das alterações promovidas pela Resolução nº 378, de 2019.

Considerando que 45% (quarenta e cinco por cento) do valor total do prêmio recolhido do Seguro DPVAT são destinados ao Fundo Nacional de Saúde (“FNS”) e 5% (cinco por cento) são destinados ao Departamento Nacional de Trânsito (“DENATRAN”), nos termos do Decreto nº 2.867 de 1998 e, ainda, que o pagamento do valor total a ser ressarcido aos proprietários de veículos será realizado diretamente pela Seguradora Líder, cabem ao Fundo e ao DENATRAN a devolução para a Seguradora da diferença entre o valor recebido dos prêmios pagos com base no valor do exercício de 2019 e o valor atualmente em vigor fixado pela Resolução CNSP nº 378 de 2019.

No mês de Janeiro de 2020, foram processados 4.012.670 bilhetes pagos a maior pelos proprietários de veículos. No mesmo período, a Seguradora recepcionou 808.904 pedidos de restituição.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

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continua

Para solicitar a restituição dos valores pagos a maior é necessário acessar o site da Seguradora no endereço www.seguradoralider.com.br. A restituição da diferença dos valores pagos a maior é feita diretamente na conta corrente ou conta poupança do proprietário do veículo. Ao enviar a solicitação, o proprietário recebe um número de protocolo para o acompanhamento da restituição, no mesmo site. Após o cadastro, a restituição é processada em até dois dias úteis, dependendo, apenas, da compensação bancária para a sua finalização.

22.2 Novas regulamentações contábeis(a) A Resolução CNSP nº 377, de 30 de dezembro de 2019, dispõe sobre a constituição das Provisões

Técnicas do Seguro DPVAT, prevê entre outras providências, que deverão ser constituídas, mensalmente, as seguintes provisões técnicas: (i) PPNG: Provisão de Prêmios Não Ganhos; (ii) IBNR: Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados; (iii) PSL: Provisão de Sinistros a Liquidar; (iv) PDR: Provisão de Despesas Relacionadas; (v) PET: Provisão de Excedentes Técnicos; (vi) PDA: Provisão de Despesas Administrativas; e (vii) PVR: Provisão de Valores a Regularizar.

A resolução prevê ainda que, a Seguradora Líder do Consórcio DPVAT deverá elaborar um conjunto completo de demonstrações contábeis do Consórcio DPVAT, nas datas base de 30 de abril e 31 de outubro, acompanhadas dos correspondentes relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, que deverão ser divulgadas no sítio eletrônico da Seguradora Líder e encaminhadas a Susep até as datas de 15 de julho e 15 de janeiro, respectivamente.

A resolução CNSP nº 377, de 2019, entrou em vigor em 1º de janeiro de 2020 e revogou a resolução CNSP nº 153, de 2006.

Essa resolução é fruto, substancialmente, do trabalho da subcomissão contábil da SUSEP, que foi concluído em julho de 2018, e que teve como objetivo aperfeiçoar o modelo de contabilização do DPVAT e alinhar às mesmas práticas do mercado segurador brasileiro. A Seguradora Líder trabalhou, em 2019, para implementação de um novo sistema de provisões técnicas e está preparada para a implementação do novo modelo a partir de janeiro de 2020. Os efeitos contábeis esperados com a implementação dessa resolução é maior transparência das demonstrações financeiras do Consórcio DPVAT e da Seguradora Líder administradora do Consórcio, pois no modelo atual as provisões técnicas são baseadas em dotações e não em conceitos atuariais.

(b) A Circular SUSEP nº 595, foi publicada em 30 de dezembro de 2019, revogando os artigos 153 e 154 da Circular SUSEP nº 517, de 30 de julho de 2015. Tais artigos tratavam do registro contábil do DPVAT, assim descritos: (i) “Artigo 153: Para efeito de registro contábil, as operações decorrentes dos Consórcios DPVAT

deverão ser tratadas como cosseguro” e (ii) “Artigo 154: O registro das receitas e despesas pela Seguradora Líder dos Consórcios DPVAT

deverá ser sempre efetivado pelo valor bruto. Parágrafo único. Os repasses de receita e das recuperações de despesas transferidos às consorciadas deverão ser registrados nas contas retificadoras correspondentes.”

(c) A Circular SUSEP nº 596, de 16 de janeiro de 2020, que orienta a criação de novas contas de provisões técnicas.

22.3 Termo de Ajustamento de Conduta Ministério Público de Minas GeraisNos anos de 2015 e 2016, a Seguradora viu-se envolvida em investigações do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), no âmbito da “Operação Tempo de Despertar”, conduzida com o objetivo de averiguar fraudes contra o Seguro DPVAT. Nesse mesmo período, a Câmara dos Deputados instituiu uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os mesmos fatos, sendo que os trabalhos foram encerrados sem a emissão de relatório conclusivo.Em 2019, a Seguradora, tratou com o MPMG a celebração de um TAC, tendo em vista as investigações conduzidas no âmbito da “Operação Tempo de Despertar”. Em 27 de junho de 2019, em Assembleia Geral Extraordinária, as seguradoras consorciadas presentes, deliberaram aprovar os termos da minuta do TAC e do Protocolo de Obrigações com o MPMG, autorizando sua assinatura pela Administração da Seguradora Líder, na qualidade de administradora do Consórcio do Seguro DPVAT.Em 13 de dezembro de 2019, em Assembleia Geral Extraordinária, houve a ratificação da celebração do TAC e do Protocolo de Obrigações com o MPMG e a rerratificação do custeio do valor dos investimentos previstos. As deliberações foram:1) As Seguradoras Consorciadas presentes, ratificaram a celebração do TAC e do Protocolo de Obrigações

a serem celebrados pela Administração da Seguradora Líder, na qualidade de líder do Consórcio, com o MPMG, conforme aprovado na Assembleia do Consórcio, realizada em 27 de junho de 2019, ficando a Administração da Seguradora Líder autorizada a tomar todas e quaisquer medidas necessárias para a formalização dos referidos documentos e cumprimento de suas obrigações; e

2) Aprovação, pela unanimidade dos votos das Seguradoras Consorciadas presentes, da rerratifiação do custeio do valor dos investimentos e obrigações devidos, conforme Termo de Compromisso de Ajustamento e Conduta e Protocolo de Obrigações, de acordo com a proposta realizada em assembleia, devendo ser observada a seguinte ordem de utilização de recursos:

(a) Utilização do saldo integralizado e atualizado dos recursos constantes do Fundo para Contingência do Consórcio, previsto na Cláusula 12.3 do Instrumento do Consórcio que, em 31 de dezembro de 2019, totalizou R$ 52.473;

(b) Utilização da totalidade dos valores que serão aportados ao Fundo para Contingência em decorrência da saída de Seguradoras Consorciadas do Consórcio a partir de janeiro de 2020; e

(c) Utilização de até a totalidade da margem de resultado retida das Seguradoras Consorciadas integrantes do Consórcio DPVAT (Margem de Resultado) do ano de 2019, o que abrange os valores retidos de janeiro a dezembro de 2019, no montante de R$ 27.138.

Ficou registrado que continua válido e em vigor o Fundo para Contingência, que deverá continuar a ser recomposto pelas Seguradoras Consorciadas que eventualmente solicitarem o seu desligamento do Consórcio DPVAT, sempre de forma proporcional à sua quota de participação no Consórcio, de acordo com as regras vigentes previstas na Cláusula 12.3 e seguintes do Instrumento do Consórcio, ficando a Seguradora Líder, por meio de seus administradores, autorizada expressamente a, na qualidade de líder do Consórcio, praticar todos os atos necessários à assinatura do TAC e Protocolo de Obrigações com o MPMG e a proceder ao pagamento dos valores ali estabelecidos, na forma aprovada por naquela assembleia extraordinária.A Seguradora realizou os registros contábeis de reconhecimento dessa deliberação, registrando uma obrigação a pagar ao MPMG em contrapartida de um contas a receber perante às consorciadas, que estão refletidos nessas demonstrações financeiras, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Quadro demonstrativo das origens e destinação dos recursos Ativo CirculanteOrigem dos recursos (a) Títulos e Créditos a Receber - Consórcio DPVAT 87.567 Valores a receber das consorciadas (Origem dos recursos) (b) Outros débitos - Consórcio DPVAT 52.473 (c) Resultados a distribuir (retenção da margem de resultado) 27.138 (d) Valores a receber das Consorciadas 7.956

Obrigações financeiras do TACPassivo Circulante e

Não Circulante (e) Outros débitos - Consórcio DPVAT 87.567

(a) Refere-se ao montante a receber das Consorciadas relativo ao TAC, corrigido monetariamente, pelo índice de correção do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG.

(b) Refere-se ao Fundo para Contingência integralizado pelas Consorciadas que se desligaram do Consórcio, desde a sua origem. Os recursos integralizados são aplicados e a rentabilidade auferida desses recursos é contabilizada no Fundo para Contingência, no passivo.

(c) Refere-se à margem de resultado retida durante o ano de 2019. O montante retido está aplicado e sendo remunerado à mesma taxa de rentabilidade dos investimentos.

(d) Refere-se ao saldo a receber das consorciadas para o cumprimento das obrigações do TAC que, em 31 de dezembro de 2019, totaliza R$ 7.956.

(e) Refere-se a obrigação do TAC com o MPMG, devidamente atualizada pelo índice de correção do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG.

Em 23 de janeiro de 2020, a Seguradora Líder, na qualidade de empresa líder do Consórcio do Seguro DPVAT, assinou o Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Tendo em vista: (i) as conclusões extraídas das investigações realizadas nos autos do inquérito civil público registrado sob

o número 0433.17.000312-6 e da denominada “Operação Tempo de Despertar”, desenvolvida no âmbito deste Ministério Público Estadual, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO/Unidade Montes Claros e Polícia Federal;

(ii) o interesse do Consórcio DPVAT em adotar, em suas operações, a experiência e as rotinas que se mostraram extremamente eficientes para coibir as fraudes no Município de Montes Claros, expandindo a sua aplicação a todo o Estado de Minas Gerais, com o desenvolvimento de um projeto piloto que possa ser implementado como modelo em sua atuação administrativa e na consecução de seus objetivos operacionais;

(iii) o interesse social do qual se reveste o Seguro DPVAT e, por consequência, a relevância pública do serviço prestado pelo Consórcio DPVAT;

(iv) na qualidade de empresa líder do Consórcio do Seguro DPVAT e gestora de suas operações, é a principal interessada na supressão de fraudes no pagamento das respectivas indenizações;

(v) atendendo às suas responsabilidades operacionais e das empresas consorciadas, devidamente autorizada pelo Conselho de Administração e pelas Consorciadas, reunidas em Assembleia, considera necessário não apenas o compromisso de adotar as providências já identificadas como eficientes no combate à fraude, mas, sobretudo, investir e financiar políticas que tenham como foco o combate a fraudes, a prevenção de acidentes e a recuperação das vítimas de acidentes de trânsito; e

(vi) os recursos a serem aplicados no cumprimento do presente Termo de Ajustamento de Conduta configuram investimentos em melhorias das operações do Seguro DPVAT, não estando vinculados a sanções, mas exaurindo o objeto do Inquérito Civil nº 0433.17.000312-6.

Para atender ao propósito estabelecido, a Seguradora Líder obriga-se a cumprir 18 (dezoito) medidas previstas no TAC, inclusive promovendo as adequações nas suas estruturas internas e alterações estatutárias necessárias, a saber:

1) os ocupantes dos cargos de Presidente e das Diretorias serão recrutados, por empresa especializada, observadas, quanto ao mais, as regras estatutárias vigentes. Medida já está implementada;

2) somente integrarão o Conselho de Administração pessoas de reputação ilibada, sobre as quais não existam condenações pela prática de crime ou de ato de improbidade administrativa, observando, inclusive, as disposições contidas na regulação própria exercida pela SUSEP. Medida já está implementada;

3) o recrutamento de novos funcionários de nível técnico e superior se dará exclusivamente por meio de processo seletivo, precedido de ampla divulgação ao público, adotando mecanismos eficientes para se garantir essa publicidade, com ênfase para as mídias digitais, observadas políticas editadas pela Seguradora Líder que priorize a “meritocracia”, a partir de análise de currículos e entrevistas isentas de interferências externas. Medida já está implementada;

4) não integrarão o Conselho de Administração pessoas que sejam parentes entre si ou tenham relação de parentesco com membros da Presidência, da Diretoria da Seguradora, até o terceiro grau, inclusive por afinidade. Medida já está implementada;

5) a Seguradora manterá uma Diretoria ou Superintendência de Controles Internos e compliance, cujo Diretor ou Superintendente será recrutado por meio de empresa especializada e terá a eficiência da área aferida por empresa de auditoria externa. Medida já está implementada;

6) a prestação de contas das despesas administrativas realizadas pela Seguradora Líder deverá ocorrer semestralmente, perante o Conselho de Administração, e deverá ser aprovada por maioria de votos. Medida já está implementada;

7) a empresa manterá, na rede mundial de computadores, portal de transparência contendo, dentre outras informações, o seu quadro de funcionários com o organograma, sem a identificação pessoal, descrição dos cargos e forma de contratação. Medida a ser implementada;

8) a Seguradora, por meio da sua Diretoria, instituirá procedimento de rotina para o encaminhamento ao Ministério Público, à Polícia ou à SUSEP da documentação ou notícia relacionada a fraudes contra o Seguro DPVAT, na forma tentada ou consumada. Medida a ser implementada;

9) os pagamentos a fornecedores realizados pela empresa deverão ser disponibilizados na rede mundial de computadores, no mês seguinte ao de pagamento, com acesso aos órgãos de fiscalização e controle, devendo constar dados mínimos que permitam a identificação do favorecido. Medida a ser implementada;

10) as contratações realizadas pela Seguradora deverão obedecer a regras internas de contratação de fornecedores e prestadores de serviço, dispostas de forma transparente e em documento específico que garanta a plena e rigorosa observância das regras de compliance e dos princípios da eficiência, moralidade e impessoalidade. Medida implementada;

11) a admissão dos boletins de ocorrência emitidos pelas polícias militar e civil, nos procedimentos de indenização do Seguro DPVAT, deverá ser precedida de conferência da sua autenticidade junto aos órgãos emitentes, desde que disponibilizados eletronicamente pelos órgãos emitentes para consulta da Seguradora. Medida implementada;

12) nos termos do artigo 33º da Resolução CNSP nº 332, de 09 de dezembro de 2015, as seguradoras se obrigam a receber os requerimentos de indenização e reclamações que lhe forem apresentadas pelos postulantes das indenizações relacionadas ao Seguro DPVAT e se responsabilizam pela conferência da documentação, dados e informações apresentados. Medida implementada;

13) os pagamentos administrativos das indenizações do Seguro DPVAT somente poderão ocorrer mediante depósito bancário em conta corrente ou de poupança de titularidade dos próprios beneficiários, sendo vedado o depósito em conta corrente de terceiros. Medida implementada;

14) a Seguradora procederá à rigorosa análise de todos os processos judiciais existentes até esta data sem decisão de primeira instância, ressalvados os casos que venham a ser extintos anteriormente ao término desse prazo, de modo a identificar indícios de fraudes e eventual participação de advogados, empresas, servidores públicos, médicos e fisioterapeutas denunciados no âmbito da “Operação Tempo de Despertar”. Medida implementada;

15) a Seguradora não estimulará mutirões judiciários para conciliação das ações contra ela propostas, podendo, no entanto, fazê-lo desde que instada pelo Poder Judiciário, inclusive arcando com eventuais despesas necessárias a facilitar o julgamento seguro dessas ações, resguardando-se o relevante interesse social envolvido e a estrita observância dos critérios legais estabelecidos. Medida implementada;

16) as defesas apresentadas no âmbito judicial deverão ser acompanhadas de cópia do inteiro teor do procedimento que resultou no pagamento da indenização pela via administrativa. Medida implementada;

17) à exceção das ações penais já em curso, nas quais houve pagamento de honorários advocatícios, a Seguradora não mais atuará como assistente de acusação, salvo em caso de situação específica, demonstrado o interesse que justifique a medida em caráter excepcional. Medida implementada;

18) a Seguradora orientará sua publicidade externa de modo a esclarecer ao público em geral que o seguro DPVAT destina-se, exclusivamente, a cobrir danos pessoais decorrentes de acidente de trânsito que resultem invalidez permanente, parcial ou total, além dos casos de morte e despesas de assistência médica e suplementares – DAMS, bem como a prevenção de fraudes e atuação do Ministério Público e outros órgãos de controle e investigação. Medida implementada;

As medidas previstas acima, que passam a constituir obrigações de relevante interesse social por força deste instrumento, deverão ser integralmente implementadas no prazo máximo de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, contados da assinatura do referido TAC. A Seguradora Líder já implementou a maioria das medidas previstas nesse termo e vem aperfeiçoando continuamente os seus processos operacionais, de gestão e transparência.Além das medidas previstas, a Seguradora realizará, em nome do Consórcio do Seguro DPVAT, investimento no valor de R$ 87.000, com desembolso nos prazos fixados da seguinte forma:• 2020:R$30.000ematé15diasapósaassinaturadopresenteinstrumentodeajuste;• 2020:R$30.000atéodia30dejulhode2020,corrigidosmonetariamente,desde1ºdeagostode2019,

pelo índice de atualização do TJMG; e• 2021:R$27.000atéodia30dejulhode2021,corrigidosmonetariamente,desde1ºdeagostode2019,

pelo índice de atualização do TJMG.Os recursos para pagamento do TAC são oriundos das Consorciadas, portanto, o pagamento do valor não poderá, promover a elevação do prêmio do seguro DPVAT.Os recursos serão empregados na realização dos objetos fixados nos instrumentos jurídicos, podendo abranger, dentre outros, a estruturação dos órgãos de controle, a compra de equipamentos, obras de infraestrutura e quaisquer outras finalidades sociais relevantes, vinculadas ao objeto do DPVAT, observados os objetivos preconizados na Resolução CNSP nº 332 de 2015, a critério do Ministério Público.22.4 Desligamento de consorciadasEm virtude das sequenciais quedas dos valores dos prêmios tarifários nos últimos três anos, da aprovação deliberada em Assembleia para pagamento do TAC com o MPMG, e dos fatos relevantes relacionados ao Seguro DPVAT no decorrer de 2019, mencionados no Relatório de Administração, dentre outros fatores, diversas seguradoras solicitaram a sua saída a partir de 1º de janeiro de 2020.Até setembro de 2019, foram protocolados os pedidos de desligamento do Consórcio a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2020, de 17 (dezessete) consorciadas, cuja participação proporcional em relação ao total do Consórcio é de 25,6% em 31 de dezembro de 2019. Das 17 (dezessete) consorciadas, 11 (onze) são acionistas da Seguradora Líder, representando uma saída de participação de 21,7%, referente a 3.258.610 ações ordinárias. Estas ações foram recompradas pelas seguradoras que permaneceram como acionistas da Seguradora, com base no valor contábil do patrimônio líquido do último balanço publicado que no caso foi junho de 2019.Abaixo, a lista das Seguradoras que solicitaram seu desligamento e não farão mais parte do Consórcio a partir de 1º de janeiro de 2020:

Código Susep

Seguradoras desligadas do consórcio a partir de 1º de janeiro de 2020

% e Participação no Consórcio

% de Participação na Seguradora Líder

507-0 Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência S.A. 6,29783% 7,26606%514-2 Icatu Seguros S.A. 1,96908% 2,38576%660-2 Mitsui Sumitomo Seguros S.A. 1,54588% 1,90864%665-3 Too Seguros S.A. 1,41396% 1,75991%599-1 Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A. 1,35290% 1,69107%873-7 AIG Seguros Brasil S.A. 1,25520% 1,58091%590-8 Generali Brasil Seguros S.A. 1,09388% 1,39904%630-1 Rio Grande Seguros e Previdência S.A. 1,03265% 1,33002%372-7 Travelers Seguros Brasil S.A. 0,86570% 1,14179%268-2 BTG Pactual Vida e Previdência S.A. 0,77781% 1,04271%565-7 Vanguarda Companhia de Seguros Gerais 0,16221% 0,21817%651-3 Chubb Seguros Brasil S.A. 2,61079% 0,00000%466-9 Fairfax Brasil Seguros Corporativos S.A. 1,34141% 0,00000%285-2 Axa Seguros S.A. 1,03553% 0,00000% 143-1 XL Seguros Brasil S.A. 1,00977% 0,00000%669-6 Axa Corporate Solutions Seguros S.A. 0,97708% 0,00000%279-8 Argo Seguros Brasil S.A. 0,87306% 0,00000%

Total de participação 25,6% 21,7%Total de Seguradoras em 2019 73 55

Total de Seguradoras retirantes em 2020 -17 -11Seguradoras remanescentes em 2020 56 44

Todas as movimentações e cálculos realizados para estes movimentos de saída foram feitos com base no Instrumento de Consórcio vigente, conforme a Cláusula 12 – Saída de Seguradora, que prevê entre outras providências, o seguinte:• ASeguradoraque tiverautorizadooseudesligamentoestaráobrigadaà (a)cessãoe transferênciade

toda sua parcela do IBNR e demais reservas que mantiver sobre suas operações do Seguro DPVAT, para distribuição proporcional às Seguradoras Consorciadas remanescentes; (b) cessão e transferência de toda a sua parcela da reserva de contingência, constituída para face a todas as exigibilidades, vencidas e a vencer, atribuíveis ao Consórcio até a data da saída e não contabilizadas na Reserva de IBNR, para distribuição proporcional entre as Seguradoras Consorciadas remanescentes.

• Umavezprocedidaaexclusão,aSeguradoraretirantenãoseráreadmitidaaoConsórcionostrêsanosseguintes, salvo deliberação em contrário da assembleia geral das Seguradoras no âmbito do Consórcio.

• Asregrasdedesligamentovoluntáriodeseguradorasaplicam-se,noquecouber,aoscasosdedesligamentodeterminado pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, respeitada a legislação em vigor.

O valor devido pelas consorciadas para a recomposição da parcela referente ao Fundo para Contingência totaliza R$ 15.366, calculada de acordo com as regras vigentes, em janeiro de 2020.

DIRETORIA

José Ismar Alves Torres Diretor PresidenteAlfredo Lalia Neto Diretor de Gestão de RiscosHelio Bitton Rodrigues Diretor JurídicoIran Martins Porto Junior Diretor de Operações e TI Milton Bellizia Filho Diretor de Planejamento, Administração e Finanças

TÉCNICOS RESPONSÁVEIS

Técnicos responsáveis:Contadora: Kátia Gonçalves Othero - CRC 1SP193598/O-6

Atuária: Anna Paula Almeida – MIBA 660

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Wilson Toneto (Presidente)Sven Robert Will (Vice-Presidente)Anderson Fernandes PeixotoCelso DamadiFernando Barbosa de OliveiraGeraldo Henrique de CastroIvandré Montiel da SilvaJoão Carlos Cardoso Botelho

Marcelo GoldmanOtacilio Pedrinha de AzevedoPaulo Augusto Freitas de Souza Paulo de Oliveira MedeirosRosana Techima SalsanoSidney Aparecido ParizTarcísio José Massote de Godoy

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2019 E 2018 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Page 11: Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF ... · SEGURO DPVAT: O SEGURO DO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. CPNJ/MF:

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal, instituído pelo artigo 24 do Estatuto Social da Seguradora Líder do Consórcio do Se-guro DPVAT S.A. (a “Companhia”), é formado por 3 (três) membros titulares e respectivos suplentes, todos devidamente eleitos pela Assembleia Geral da Companhia e com as atribuições previstas na lei, sendo seu funcionamento regulado por regimento interno.A Companhia foi constituída em 10 de outubro de 2007, sendo que, em 4 de dezembro de 2007, obteve da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP a necessária autorização para operar, mediante publica-ção em Diário Oficial da União da Portaria SUSEP nº 2.797, iniciando suas atividades a partir do primeiro dia do mês de janeiro de 2008.Os membros do Conselho Fiscal foram eleitos na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, realizada em 28 de março de 2019, ato este homologado pela Susep nos termos da Portaria nº 254, de 06 de maio de 2019, expedida no âmbito do Processo nº15414.613508/2019-04.

O Conselho Fiscal da Companhia, com base nas revisões e discussões realizadas, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo examinado o Relatório da Administração e as Demonstrações Finan-ceiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2019, e à vista do Relatório da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, que contempla parágrafo sobre continuidade operacional da seguradora, é da opinião que esses documentos, examinadas à luz da legislação vigente, refletem adequa-damente a situação patrimonial e financeira da Companhia.

Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2020

Carlos Alberto Landim Rafael Alvino Gozer Paulo José da Silva

Presidente Conselheiro Conselheiro

Ilmos. Srs.Membros do Conselho de Administração da Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A.Rio de Janeiro, RJO Comitê de Auditoria (“comitê”) da Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. – (doravante referida também como “companhia” ou “seguradora”), instituído nos termos da regulamentação estabelecida pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados - Susep, funciona em conformidade com o estatuto social da companhia e o seu regimento interno aprovado pelo Conselho de Administração (“conselho de administração”).Compete ao comitê apoiar o conselho de administração em suas atribuições de zelar pela qualidade e integridade das demonstrações financeiras, pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares, pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos dos auditores contábeis independentes (“auditores externos”) e da auditoria interna e pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de gestão de riscos. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2019, o comitê desenvolveu suas atividades com base em plano de trabalho elaborado nos termos do seu regimento interno.A responsabilidade pela elaboração das demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Susep, é da administração da seguradora. Também é de sua responsabilidade o estabelecimento de procedimentos que assegurem a qualidade das informações e processos utilizados na preparação das demonstrações financeiras, do gerenciamento dos riscos das operações e da implementação e supervisão das atividades de controles internos e compliance. Os auditores externos são responsáveis por examinar as demonstrações financeiras e emitir relatório sobre sua adequação em conformidade com as normas brasileiras de auditoria estabelecidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). O comitê mantém com os auditores externos canais regulares de comunicação. O comitê avaliou e aprovou os planos de trabalho dos auditores e acompanha sua realização e seus resultados. O comitê também avalia a aderência dos auditores externos às políticas e normas que tratam da manutenção e do monitoramento da objetividade, independência e educação continuada com que essas atividades são exercidas. As demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os critérios e práticas contábeis adotados no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Susep, que contemplam exceções expressas e específicas aplicáveis ao Seguro DPVAT, conforme divulgado em notas explicativas às demonstrações financeiras. Portanto, esse fato deve ser considerado na leitura, análise e comparabilidade de suas demonstrações financeiras com as de outras entidades supervisionadas pela Susep, devendo levar-se em consideração que:a) algumas dessas normas diferem das práticas contábeis adotadas pelas demais entidades supervisionadas pela Susep, em especial aquelas mencionadas na nota 3 (f) relativas à não obrigatoriedade de elaboração de um teste de adequação de passivos (LAT - Liability Adequacy Test) e ao critério de apuração da provisão para sinistros ocorridos e não avisados - IBNR, pelo valor necessário para ajustar o resultado líquido do consórcio à margem de resultado estabelecido pelo art. 42, da Resolução CNSP nº 332/2015;b) no balanço patrimonial são apresentadas as rubricas que abrigam saldos de itens patrimoniais do consórcio,

exceto quanto às provisões técnicas e respectivos ativos garantidores, que são representados somente pela parcela proporcional da participação da companhia no consórcio DPVAT;c) por força do convênio que rege suas operações, e conforme mencionado na nota 15 (b), as consorciadas que deixam de participar do consórcio devem contribuir para o denominado “Fundo para Contingência”. O valor atual desse fundo representa as contribuições, atualizadas monetariamente, realizadas por todas as consorciadas que deixaram o consórcio até a data base das demonstrações financeiras e é apresentado no passivo exigível não circulante. A partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2019, uma parcela das aplicações financeiras passou a ser segregada com o objetivo de vinculá-la ao “Fundo para Contingência”. Também neste exercício, foi reconhecido um complemento de atualização monetária calculado retroativamente com base na rentabilidade dessas aplicações. Esse ajuste foi reconhecido integralmente no resultado do exercício;d) conforme nota explicativa 22.3, em 23 de janeiro de 2020, foi assinado o “Termo de Ajustamento de Conduta” e respectivo Protocolo de Obrigações com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais que, dentre outros compromissos, prevê o pagamento de aproximadamente R$ 87 milhões, que deverão ser destinados à realização de investimentos com finalidades sociais relevantes vinculadas ao objeto do DPVAT. Nas demonstrações financeiras do exercício de 2019, foi reconhecido um passivo para refletir a expectativa de desembolsos futuros. Em contrapartida, no ativo “Contas a Receber”, foi registrado montante que reflete o compromisso das consorciadas em aportar recursos que suportem o valor desse compromisso. Para tanto, foi aprovada na Assembleia Geral Extraordinária e Assembleia Extraordinária das Consorciadas realizadas em 27 de junho de 2019, e rerratificada na Assembleia Extraordinária das Consorciadas realizada em 13 de dezembro de 2019, a utilização do “Fundo para Contingências” e a retenção da margem de resultados, apurados a partir do exercício de 2019, para amortizar parte desse “Contas a Receber”.No que tange, especificamente, às suas atribuições regulamentares, e no período abrangido por este relatório, o comitê não tomou ciência da ocorrência de denúncia, descumprimento de normas, ausência de controles, ato ou omissão por parte da administração ou fraude que, por sua relevância, colocassem em risco a continuidade da seguradora ou a fidedignidade de suas demonstrações financeiras. Entretanto, a MP 904/2019, se convertida em lei sem alterações significativas, bem como o desequilíbrio atuarial decorrente dos níveis de prêmios que vêm sendo estabelecidos pelo CNSP, representam ameaça à continuidade do Seguro DPVAT tal como está hoje concebido.O comitê, consideradas as suas responsabilidades e limitações inerentes ao escopo e alcance de sua atuação, e o relatório dos auditores externos, com a ênfase em relação ao assunto da MP 904/2019, mencionado anteriormente, entende que as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2019, preparadas com base nas práticas contábeis divulgadas nas notas explicativas, inclusive aquelas enfatizadas no corpo deste relatório, se encontram em condições de serem aprovadas pelo conselho.

26 de fevereiro de 2020Assizio Aparecido de Oliveira

Gilberto Lourenço da AparecidaJosé Rubens Alonso

RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA

PARECER DOS AUDITORES ATUARIAIS INDEPENDENTES

Aos Acionistas e Administradores daSeguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A.Rio de Janeiro - RJExaminamos as provisões técnicas nas demonstrações financeiras, os demonstrativos do capital mínimo e análise de solvência da Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. (“Sociedade”), em 31 de dezembro de 2019, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração, em conformidade com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA e as normas da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP.Responsabilidade da AdministraçãoA Administração da Sociedade é responsável pelas provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras, pelos demonstrativos do capital mínimo e da análise de solvência elaborados de acordo com os princípios atuariais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA e as normas da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, e pelos controles internos que ela determinou serem necessários para permitir a sua elaboração livre de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos atuários independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre os itens auditados, relacionados no parágrafo de introdução a este parecer, com base em nossa auditoria atuarial, conduzida de acordo com os princípios atuariais emitidos pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA. Estes princípios atuariais requerem que a auditoria atuarial seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que os respectivos itens auditados estão livres de distorção relevante.Em relação ao aspecto da solvência, nossa responsabilidade está restrita à adequação dos demonstrativos da solvência e do capital mínimo da Sociedade e não abrange uma opinião sobre as condições para fazer frente às suas obrigações correntes e ainda apresentar uma situação patrimonial e uma expectativa de lucros que garantam a sua continuidade no futuro. Uma auditoria atuarial envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores das provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras, dos demonstrativos do capital mínimo e da análise de solvência. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do atuário, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Nessas avaliações de risco, o atuário considera que os controles internos da Sociedade são relevantes

para planejar os procedimentos de auditoria atuarial que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a efetividade desses controles internos. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria atuarial.OpiniãoEm nossa opinião, as provisões técnicas registradas nas demonstrações financeiras, os demonstrativos do capital mínimo e da análise de solvência da Sociedade em 31 de dezembro de 2019 foram elaborados, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as normas e orientações emitidas pelos órgãos reguladores e pelo Instituto Brasileiro de Atuária – IBA.Outros assuntosCorrespondência dos Registros OficiaisNo contexto de nossas responsabilidades acima descritas, considerando a avaliação de riscos de distorção relevante nos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, também aplicamos selecionados procedimentos de auditoria sobre as bases de dados fornecidas pela Sociedade e utilizadas em nossa auditoria atuarial, com base em testes aplicados sobre amostras. Consideramos que os dados selecionados em nossos trabalhos são capazes de proporcionar base razoável para permitir que os referidos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo estejam livres de distorção relevante. Adicionalmente, também a partir de selecionados procedimentos, com base em testes aplicados sobre amostras, observamos que existe correspondência desses dados, que serviram de base para apuração dos itens integrantes do escopo definido no primeiro parágrafo, com aqueles encaminhados à Susep por meio dos respectivos Registros Oficiais e FIP (exclusivamente nos quadros concernentes ao escopo da auditoria atuarial), para o exercício auditado, em seus aspectos mais relevantes.Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2020DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Consultores Ltda.CNPJ 02.189.924/0001-03CIBA 45João Batista da Costa PintoMIBA 944

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores daSeguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. (“Se-guradora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2019 e as respectivas demons-trações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Seguradora Líder do Consórcio do Seguro DPVAT S.A. em 31 de dezembro de 2019, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, considerando as particularidades das operações do DPVAT.Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Respon-sabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Seguradora, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Con-tador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Continuidade Operacional Conforme mencionado na nota explicativa nº 22.1 às demonstrações financeiras, foi publicada, em 11 de novembro de 2019, a Medida Provisória nº 904 (“MP”), que dispõe sobre a extinção do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT (“Seguro DPVAT”). O Supre-mo Tribunal Federal (“STF”) suspendeu, em 20 de dezembro de 2019, e em caráter liminar, os efeitos da re-ferida MP. Até a data de divulgação dessas demonstrações financeiras a MP encontrava-se em tramitação no Congresso Nacional. Existe, portanto, uma incerteza relevante relacionada ao desfecho desse assunto e aos seus potenciais impactos no Seguro DPVAT e, consequentemente, à continuidade operacional da Segurado-à continuidade operacional da Segurado- continuidade operacional da Segurado-ra. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade normal das operações da Seguradora. Nossa opinião não contém modificação em relação a esse assunto.Outros assuntosInformações financeiras comparativasOs valores correspondentes às demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, apresentados para fins de comparação, foram auditados, por outros auditores independentes, que emitiram relatório sem ressalvas, datado de 26 de fevereiro de 2019.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras e o relatório do auditorA Administração da Seguradora é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações financeiras não abrange o Relatório da Administração, e não expres-samos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações financeiras ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta es-tar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a esse respeito.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeirasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades supervisionadas pela SUSEP, considerando as particularidades das operações do DPVAT, e pelos controles internos que ela determinou

como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Seguradora continuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Seguradora ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Seguradora são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detecta as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são con-sideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente-

mente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos

de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Seguradora. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

respectivas divulgações feitas pela Administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional

e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou con-dições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Seguradora. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar a atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Segura-dora a não mais se manter em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as di-

vulgações e se as demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance plane-jado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.Rio de Janeiro, 26 de fevereiro de 2020DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8 “F” RJRoberto Paulo KenediContadorCRC nº 1 RJ 081401/O-5

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