Segurança e Higiene no Trabalho€¦ · Engº Segurança do Trabalho. MÓDULO 7 PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS. Módulo 7 – Prevenção Contra Incêndios Objetivo: A prevenção

Segurança e Higiene no

Trabalho

Profº Adalberto L. Borges Júnior

Técnico de Segurança do Trabalho

Engº Produção

Engº Segurança do Trabalho

MÓDULO 7

PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

Módulo 7 – Prevenção Contra Incêndios

Objetivo:

A prevenção contra incêndio consiste numa série de medidas que

tenham por objetivo:

a) impedir o aparecimento de um princípio de incêndio;

b) dificultar seu desenvolvimento;

c) proporcionar sua extinção.

Pode-se citar como medidas de prevenção:

a) obediência à legislação em vigor quando se planeja e constrói

desde uma cidade, uma grande fábrica até uma residência;

b) obediência à legislação em vigor quanto à produção,

armazenamento, transporte e utilização de materiais inflamáveis;

c) treinamento de equipes de prevenção e de combate a incêndios

em fábricas, escritórios, condomínios, etc.;

d) formação de brigadas contra incêndio.

Fogo:

Podemos definir fogo como uma reação química, composta por três

elementos, a saber: combustível, comburente e uma fonte de calor.


Triângulo do Fogo Tetraedro do Fogo

Combustível – Material que queima

Comburente – Oxigênio

Calor – Agente ígneo

Combustível:

É todo o material que tem a propriedade de queimar, podendo ser

classificado em três grupos:

a) sólidos: têm a propriedade de queimar em sua superfície e profundidade,

deixando resíduos (madeira, papel, tecido, etc.);

b) líquidos combustíveis: têm a propriedade de queimar em sua superfície, não

deixando resíduos (gasolina, álcool, óleo diesel, graxas, etc.);

c) gasosos: gases ou vapores que se queimam, podendo ser inodoros ou

incolores (GLP, butano, propano, acetileno, etc.).


Comburente:

É o oxigênio do ar. Lembramos que na composição de um volume de ar

encontraremos cerca de 21 % de oxigênio.

Calor:

É o elemento essencial para o fogo. Provoca o início do incêndio, mantendo e

incentivando a sua propagação, constituindo-se numa das colunas mestras do

fogo.

Várias causas podem produzir calor, como por exemplo: curto-circuitos,

atritos, cigarros, superaquecimentos, etc.


4 – Fontes de ignição e seu controle:

Métodos de Extinção

Abafamento Isolamento

Resfriamento

Em princípio de incêndio, teremos que primeiramente observar o tipo de fogo

e determinar a sua classe, a fim de procedermos à sua correta extinção.

Os incêndios foram distribuídos em quatro classes: A, B, C, e D.

Classes:



Classes de Incêndio

Ocorridos em materiais sólidos. Queimam em

razão da área (superfície) e profundidade. Deixam resíduo (papel, madeira, etc).

Classe B

Classe C

Classe D

Classe A

Ocorrem em líquidos pastosos e/ou gases inflamáveis Não Deixam resíduo (gasolina, GLP, etc)

Envolvem aparelhos elétricos energizados.

Alto risco de vida. Exemplos: Cabos energizados, tomadas, painéis elétricos energizados

Ocorre em metais pirofóricos. Deve ser usado agente extintor especial. Exemplo: Incêndios em ligas de magnésio, selênio, etc.

Extintores:

A não ser em grandes explosões, o fogo sempre começa pequeno.

Portanto, com calma e conhecimento do assunto, poderão ser evitadas

grandes catástrofes e a perda de muitas vidas.

Para isso, é de fundamental importância que se formem brigadas de

prevenção e combate a princípios de incêndios, com a função de:

a) combater princípios de incêndios,

b) orientar os demais trabalhadores da empresa em casos de

emergência e

c) manter em bom estado de uso os equipamentos de combate a

incêndios, com fiscalização periódica.


Extintores:

Embora haja diferença nos tipos de incêndios, pode-se estabelecer

algumas normas básicas:

a) Ao primeiro indício de incêndio, transmita o alarme geral;

b) Chame imediatamente o corpo de bombeiros;

c) Desligue a chave geral de eletricidade;

d) Procure impedir a propagação do fogo combatendo as chamas no estágio

inicial;

e) Utilize o equipamento adequado de combate ao fogo, disponível na área;


Extintores:

f) Não tente salvar objetos; primeiro tente salvar vidas;

g) Ajude e acalme os outros;

h) Não use elevadores; desça pelas escadas. Só suba se realmente for

impossível descer, pois o fogo e o calor caminham sempre para cima;

i) Ponha um lenço molhado no nariz e caminhe para livrar-se da fumaça e do

calor. O lenço serve como um eficiente filtro contra gases;

j) Não fique parado na janela sem nenhuma defesa: o fogo procura espaço

para queimar e chegará até você, se você não estiver guarnecido;


Extintores:

l) Se estiver preso, tente arrombar paredes com impacto de objeto que seja

resistente;

m) Não se tranque em qualquer compartimento. Em breve a madeira da porta

será consumida e você poderá ser queimado;

n) Ao abrir uma porta, proteja-se contra a parede. O fogo, que deve estar do

outro lado, poderá atingi-lo diretamente no rosto ao receber o jato frio da porta

aberta;

o) Preso dentro de uma sala, jogue pela janela tudo o que puder queimar

facilmente (cortinas, tapetes, cadeiras, plásticos). Com a ajuda de uma mesa

deitada com o tampo em direção ao fogo., proteja-se do calor irradiado que se

propaga em linha reta;


Extintores:

p) Mantenha-se vestido. Molhe suas roupas.

q) Se for descer alguns andares por meio de corda de pequeno diâmetro, faça

nós de 1 em 1 metro, para que você consiga segurar.

r) Quando usar as escadas do Corpo de Bombeiros, desça com o peito voltado

para a escada, olhando para cima.

s) Se a laje estiver quente, procure uma posição favorável ao vento. Se houver

telhas de amianto, faça uma pilha de três ou quatro folhas, depois monte uma

cobertura, como um castelinho feito de cartas de baralho, e fique debaixo dela,

protegendo-se do calor.


Quadro Comparativo da Característica dos Extintores:

CLASSES DE FOGO

PÓ BC

PÓ ABC

PÓ D

CO2

ÁGUA

Aparas de Papel

Madeira

Líquidos

inflamáveis

Equipamentos

Elétricos

energizados

Fogo de Metais

Pirofóricos

Mg, Fe, Al, etc.

NORMA ABNT-NBR


http://www.imaster-vencedor.com.br/classes.htm











MÓDULO 8

PRIMEIROS SOCORROS

Módulo 8 – Primeiros Socorros - Introdução

• Pessoa que não é profissional da saúde mas tem conhecimento sobre o

assunto

Socorrista leigo:

• Profissional da saúde especializado em emergências.

Socorrista:

• O socorrista deve seguir procedimento de atendimento de emergência

reconhecidos e aceitos que constem em textos didáticos sobre primeiros

socorros.


• É o atendimento temporário e imediato de

uma pessoa que está ferida ou que adoece

repentinamente.

•Também incluem reconhecer condições que

põem a vida em risco e tomar atitudes

necessárias para manter a vítima viva e na

melhor condição possível até que se obtenha

atendimento médico

Primeiros Socorros


• Salvar uma vida;

• Evitar o agravamento do estado da vítima;

• Manter a calma e agir com rapidez;

• Cuidado para não se tornar a próxima vítima;

• Afastar os curiosos;

• Providenciar socorro qualificado.

Etapas Básicas:

• Risco de morte em curto espaço de tempo.

Emergência:

• Requer atendimento médico, mas não caracteriza risco de morte iminente.

Urgência:

Priorização do Atendimento:


• Chame o resgate

• Avalie o local

• Estabeleça comunicação e controle

• Conduza um investigação primária

• Determine a queixa principal

• Avalie os sinais vitais

• Conduza uma investigação secundária

Rotina de Avaliação:


De acordo com a NR-07:

7.5.1 Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à

prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade

desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados

de pessoa treinada para esse fim

Material de Primeiros Socorros


Materiais de suporte: caixa para acondicionamento de kit, tesoura, luvas

cirúrgicas, máscaras faciais.

Materiais para curativo: bolsas térmicas, gaze, esparadrapo, band-aid, atadura,

soro fisiológico, antisséptico, saco plástico vedante, pinça cirúrgica.

Artigo 25 do Decreto 20.931 de 11/01/32 deixa claro que é

crime prescrever medicamentos sem ter responsabilidade

técnica para isso.

Medicamentos, pode????


Corpo de Bombeiros Militar: 193

SAMU: 192

Polícia Militar: 190

Telefones importantes


• Respiração: 16 a 22 rpm;

• Pulso: 60 a 100 bpm;

• Temperatura: 35,8ºC a 37,4ºC

• Pressão Arterial: 90 x 70 a 140 x 90 mmHg

Sinais Vitais:


PRIMEIROS SOCORROS

Situações de Emergência

• Toda vez que encontrar um acidente, você deve

lembrar que a sua segurança É PRIORIDADE.

Segurança no Atendimento:

Módulo 8 – Primeiros Socorros - Emergência

• Vias respiratórias

• Respiração

• Pulso

• Hemorragia

• Nível de consciência

• Cor da pele

Investigação Primária:


• Exame físico da cabeça aos pés

•Sinais vitais: pulso, respiração, estado das pupilas,

pressão arterial, temperatura e cor da pele.

Investigação Secundária:


• Conceito: Ausência de movimentos respiratórios.

• Causa: Inalação de gás tóxico, asfixia, afogamento, traumatismo craniano, lesões

torácicas e reações alérgicas.

• Manifestações: impossibilidade de conversar, cianose, palidez, dor no peito,

formigamento das mãos e pés, pele fria e úmida, parada respiratória e

inconsciência.

Parada Respiratória:


• Procedimentos:

- Coloque a palma das mãos na testa da vítima e incline sua cabeça para trás.

- Coloque os dedos da outra mão sob o queixo da vítima e levante-o gentilmente,

deixando sua boca aberta.

- Tampe o nariz da vítima com os dedos indicador e o polegar e abra

completamente sua boca.

- Coloque sua boca sobre a boca da vítima, deixando-a bem vedada, soprando até

sentir a expansão dos pulmões.

- Aplique duas insuflações de um segundo cada.



• Procedimentos:


1 2


• Conceito: Interrupção da função do coração, impedindo-o de impulsionar o

sangue para o corpo.

• Causa: parada respiratória, choque elétrico, asfixia, afogamento,

envenenamento, hemorragia grave, traumatismo craniano e torácico.

• Manifestações: Inconsciência, parada do coração e do pulmão.

Parada Cardiorrespiratória:


• Procedimentos:

- Coloque a vítima em uma

superfície firme e plana, deitada de

costas.


- Coloque a palma de uma das mãos na metade inferior do osso esterno.

- Coloque a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os dedos e mantendo-os

para cima, apoiando somente a palma da mão.

- Pressione contando ( um, dois, três...trinta) em ritmo rápido.

- Após 30 compressões, faça duas insuflações de ar.

- Repita o processo até que a vítima retome a pulsação e a respiração ou até a

chegada de socorro especializado.


• Procedimentos:



• Procedimentos:



• CRIANÇAS: < 1 ano

1 Ventilação = boca/nariz (ar da sua bochecha)

5 Massagens = 2 dedos

• CRIANÇAS: 1 a 8 anos

2 Ventilações; 15 Massagens = 1 mão



• QUANDO INTERROMPER:

- Exaustão do socorrista;

- Autorização médica, assim como a constatação do óbito;

- Retorno da vítima.



• Conceito: É uma série de alterações no organismo, decorrentes da imersão em

água ou outro meio líquido, impedindo a penetração do ar nos pulmões.

• Manifestações: Primeiramente pânico, onde a vítima se debate violentamente,

ainda na água. Após, pode apresentar uma parada respiratória, com perda de

consciência, arroxeamento das extremidades, flacidez e parada cardíaca. Pode

apresentar tosse, vômitos, tremor de frio, aumento do volume ao nível do

estômago.

Afogamento:


• Procedimentos:

- Caso o socorrista não saiba nadar ou não tenha o treinamento específico, não

deve se atirar na água, mas poderá utilizar objetos que flutuem, jogando-os à

vítima.

- Poderão ser utilizados: bóias, pedaços de madeira, pranchas, frascos plásticos,

tampas de isopor, cesta de piquenique, câmara de borracha, estepe de carro.

Afogamento:

- A vítima poderá, também, ser socorrida e retirada da

água através de corda, galho de árvore ou vara

comprida.


• Procedimentos:

Caso saiba nadar bem e conheça o local,

poderá se arriscar a retirar a vítima da água,

observando os seguintes passos:

- ao aproximar-se da vítima evite que a mesma

se debata, pegando-a pelas costas;

Afogamento:

- arrastá-la pelos cabelos ou segurá-la pelas roupas ao nível do peito indo até a

margem;

- fora da água observar se a vítima encontra-se acordada ou desacordada;

se a vítima estiver acordada estimular a tosse;


• Procedimentos:

- aquecer a vítima e tranqüilizá-la;

- se estiver desacordada, colocá-la de bruços com a

cabeça de lado e mais baixa que o resto do corpo;

- fazer pressão sobre as costas para expulsar a água

contida no organismo;

- após terminar, virar a vítima de costas e iniciar

imediatamente a respiração de socorro e, se

necessário, atuar fazendo a respiração e massagem

cardíaca artificiais.

Afogamento:


• Conceito: É a passagem da corrente elétrica

pelo corpo humano;

• Manifestações: contrações musculares,

comprometimento do sistema nervoso central,

parada respiratória, fibrilação ventricular, parada

cardíaca, queimaduras;

Choque Elétrico:


• Procedimentos:

- Não se coloque em perigo tocando a vítima

de eletrocução enquanto a energia estiver

ligada.

Choque Elétrico:

-Não entre na área próxima da vítima e não tente

remover cabos com qualquer material, inclusive

madeira, até que a energia tenha sido desligada por

pessoas entendidas.


• Procedimentos:

Choque Elétrico:

- Verificar o nível de consciência e sinais vitais, realizar a massagem

cardíaca e respiração boca-a-boca se necessário, realizar cuidados com

queimaduras.


• Conceito: Contratura súbita e involuntária do corpo; é

um sintoma de um problema maior, como traumatismo,

doenças neurológicas, estresse, afogamento.

• Manifestações: produção excessiva de saliva,

inconsciência, contração dos músculos, tremores

generalizados. Os sintomas demoram de 30 segundos a

no máximo 5 minutos.

Convulsões:


• Procedimentos:

- Deitar a pessoa no chão;

- Afastar tudo que estiver ao seu redor ou que possa machucá-la, como: móveis,

objetos, pedras;

- Afrouxar as roupas para não impedir os movimentos;

- Proteger a cabeça;

- Elevar a mandíbula para melhorar a respiração;

-Virar a cabeça para o lado, para que a saliva possa escoar e não sufocá-la.

Convulsões:


• Conceito: Partícula aderida ou penetrada na pele ou orifícios;

Corpo estranho no olho:

- Sinais e sintomas: Irritações, lacrimejamento, dor e ardência.

Procedimento:

- Não esfregar o olho, conservando-o fechado para que a própria secreção lacrimal

se encarregue de remover o corpo estranho para o canto do olho.

- Caso o processo falhe, lavar o olho com água limpa, utilizando conta-gotas ou

tocar de leve com a ponta úmida de um lenço ou pano limpo.

Corpo Estranho:


Corpo estranho no ouvido:

Sinais e sintomas:

- Coceira, dor, tonturas, zumbidos, ardor, diminuição da audição, mau cheiro.

Procedimento:

- Permanecer num quarto escuro e acender a lanterna ou foco de luz perto do

ouvido; pode ser que o inseto saia espontaneamente.

- Corpo estranho propriamente dito (sementes, pedrinhas, pérola, botão, bolinhas

de papel) procurar recurso médico.

Corpo Estranho:


Corpo estranho no nariz:

Sinais e Sintomas:

- Coceira, irritação, espirro, dor, sangramento e entupimento do nariz e mau cheiro.

Procedimentos:

- Comprimir com o dedo a narina não obstruída;

- Com a boca fechada tentar expelir o ar pela narina em que se encontra o corpo

estranho.

- Não permitir que a vítima assoe com violência.

- Não introduzir instrumentos na narina (arames, palito, grampos, pinças, etc.).

Eles poderão causar complicações. Se o corpo estranho não puder ser retirado

com facilidade, procurar recurso médico urgentemente.

Corpo Estranho:


Objetos Deglutidos:

Sinais e Sintomas:

- Náuseas, vômitos, dor, hemorragia, tosse.

Procedimento:

- Se for pequeno e não pontiagudo, observar as fezes por alguns dias, verificando

a eliminação.

- Se o objeto for pontiagudo ou cortante, providenciar recurso médico

imediatamente.

- Mas se estiver posicionado no esôfago realizar a manobra de tapotagem

( três vezes ) e se não adiantar realizar a manobra de Hemlich.

Corpo Estranho:


Objetos Deglutidos:

Manobra de Hemlich

Corpo Estranho:


• Conceito: É a perda temporária, total ou parcial da

consciência.

• Causa: Problemas psicológicos, nervosos e

circulatórios; emoções súbitas; fadiga ou cansaço;

fome.

Desmaio e ameaça de desmaio:

• Manifestações: Palidez; Suor frio; Desfalecimento; Pulso e respiração

fracos; Perda total ou parcial da consciência.


• Procedimentos:

Ameaça de Desmaio:

- Colocar a pessoa sentada;

- Afrouxar suas roupas;

- Abaixar a cabeça até a altura dos joelhos, colocando-a entre as pernas;

- Com as mãos ao nível da nuca, forçar a cabeça para baixo.

Observação: Se não houver recuperação, apesar de todas essas providências,

procurar auxílio médico.



• Procedimentos:

Desmaio:

- Manter a pessoa deitada, elevar os membros inferiores e esperar a recuperação,

caso após a 5 minutos a vítima não retornar do desmaio, procurar auxílio médico.



• Causa: Condições inseguras no

trabalho. Exposição inadequada ao

meio ambiente. Tentativa de suicídio.

Erros na administração de

medicamentos.

Envenenamento e intoxicação:

• Manifestações: Dor abdominal, azia, náuseas, vômitos, diarréia. Pele,

lábios, orelhas e pontas dos dedos arroxeados. Pulso fraco e rápido e

superficial. Perda da consciência. Sacudidas e contrações violentas do

corpo (convulsões). Dor de cabeça, tontura, vista embaçada.


• Procedimentos:

Primeiramente descubra a causa do envenenamento, procurando vidros ou caixas

de medicamentos, plantas ou alimentos.

Uma vez descoberta a causa, leve ou anote o nome do produto ingerido, para que

possa ajudar o médico no tratamento.

Providências a serem tomadas quando você tem "CERTEZA" que a causa do

envenenamento foi por ingestão de:

- Veneno de rato, plantas, medicações: provoque o vômito.

- Derivados de petróleo: JAMAIS provoque o vômito.

Envenenamento e intoxicação:


Conceito:

- 1º grau - superficial / dor / vermelhidão

- 2º grau - dor intensa / bolhas / inchaço

- 3º grau - indolor / profunda

Procedimento:

- Lavar com água limpa.

- Não colocar gelo, substâncias caseiras e jamais fure as bolhas.

Queimadura:


• Conceito: Perda aguda de sangue, interna ou externa.

Hemorragia Venosa: Sangramento passivo com coloração vermelho escuro.

Hemorragia Arterial: Sangramento em jato, com coloração vermelho claro.

Hemorragia:

Manifestações: Sangramento abundante, pele fria e pegajosa, pulso rápido e

fraco, tonteira, visão turva, lábios azulados.


• Procedimento:

- Tranqüilize a vítima, evitando que fale muito mantenha-a em repouso absoluto e

agasalhada não dê líquidos para a vítima beber.

- Coloque gazes, compressas ou pano limpo pressionando com firmeza, use

ataduras de crepom para amarrar e mantê-la firme.

- Se o sangramento continuar não remova os panos do ferimento apenas adicione

mais compressas limpas no local. E jamais faça torniquete.

Hemorragia:


• Conceito: perda de sangue pelo nariz.

• Causas: calor excessivo, traumatismo, elevação

da pressão arterial, AVC hemorrágico, manobras

indelicadas no nariz.

• Procedimento:

- Assoe o nariz uma vez e mantenha pressionado por 8 a 10 minutos, após esse

tempo não retorne a assoar o nariz.

- Se não parar o sangramento após esse tempo procure auxílio médico.

Hemorragia Nasal:


• Serpentes:

Manifestações: Variam de acordo com o gênero do animal.

JARARACAS/URUTUS: até 03 horas após

- Dor local, inchaço, calor, rubor,

- Hemorragia no local ou distante da mordida,

- Complicações (bolhas, gangrena, etc.)

- Abscesso e insuficiência renal.

Animais Peçonhentos:


• Serpentes:

JARARACAS/URUTUS:

Necrose do tecido após inoculação

de veneno por uma espécie de

Jararaca (Bothrops asper).



• Serpentes:

CASCAVEL: até 03 horas após

- Dificuldade em abrir os olhos visão turva e dupla,

- Cara de bêbado,

- Dor muscular,

- Urina avermelhada,

- Após 6 a 12 horas, escurecimento da urina,

- Complicações renais



• Serpentes:

Manifestações: Variam de acordo com o gênero do animal.

CORAL:

- Ação do veneno rápida potente, minutos

- Dificuldade em abrir os olhos,

- Cara de bêbado,

- Falta de ar,

- Dificuldade em engolir,

- Dificuldade respiratória.



• Serpentes:

Procedimento:

Manter o acidentado deitado, evitando que ande ou corra, se a picada for na perna

ou no braço, mantê-lo em posição mais elevada que o corpo, lavar o local da

picada com água corrente, levá-lo imediatamente para tomar o soro apropriado.

O que não fazer:

Torniquete ou amarrar, dar líquidos para a vítima beber, colocar compressas

quentes / frias ou substância no local da picada, cortar ou furar o local da picada,

fazer sucção com a boca.



Virando o acidentado de posição:


Transportando o acidentado:








Chave de Rauteck:

- Posicionar-se lado da vítima, apoiando-a com uma das mãos na altura da

cintura, segurando-a pelo braço.


Chave de Rauteck:

- Com a outra mão, segure debaixo do braço para movimentar.


Chave de Rauteck:

- Retire-a do veículo segurando-a pelo queixo, ajoelhe-se lentamente, mantendo

as costas da vítima apoiada em seu peito.


CRIANÇAS:

recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, mãe ou responsável legal se a

criança for retirada do local antes da chegada do socorros especializado, o

socorrista deverá, se possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato.

Artigo 135:

Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo, sem risco pessoal, à

criança abandonada ou extraviada, à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou

em grave e eminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade

pública

PENA: detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Direitos da Vítima:


PARÁGRAFO ÚNICO:

A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza

grave, e triplicada, se resulta a morte.

O Código de Trânsito Brasileiro define como infração gravíssima o condutor

envolvido em acidente com vítima que, podendo fazê-lo, deixar de prestar ou

providenciar socorro a vítima.

Direitos da Vítima:


MÓDULO 9

ERGONOMIA

ERGO = trabalho

NOMOS = regras, normas, leis

O QUE É ERGONOMIA?

Módulo 9 – Ergonomia

É a ciência aplicada para facilitar o trabalho executado pelo

homem através da pesquisa, estudo, desenvolvimento,

aplicando regras e normas com o objetivo de organizar o

trabalho, tornando-o com as características físicas e

psíquicas do ser humano.

O QUE É ERGONOMIA?


Busca maior segurança e saúde no trabalho evitando

doenças, melhorando as condições ambientais, prevenindo

acidentes no trabalho e doenças osteomusculares

relacionadas ao trabalho.

Adequar o trabalho, a máquina e o ambiente ao homem, de

forma cientificamente estudada

Proporcionar segurança, satisfação e bem estar do

trabalhador dentro de um sistema produtivo

Conforto / Produtividade / Eficácia

O QUE É ERGONOMIA?


Anatomia humana

Antropometria

Fisiologia

Biomecânica

Ergonomia Física


O HOMEM

Características físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais:

- Capacidade, habilidades, limitações, sexo, idade,

treinamento e motivação.

O AMBIENTE

Características das condições ambientais: - Temperatura,

ruído, iluminação, vibração, gases, cores.

Abrangência do Estudo Ergonômico


Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais

do posto de trabalho, como: Ajuste de mobiliário,

Dimensões, Iluminação, Ruído, Temperatura, etc.

Tem eficácia limitada

Ergonomia de Correção


Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do

instrumento, da máquina ou do sistema de produção,

organização do trabalho e formação de pessoal

Ergonomia de Concepção

Abordagens na Contribuição Ergonômica

Ensina o trabalhador a usufruir os benefícios de seu posto

de trabalho. Boa postura, uso adequado de mobiliários e

equipamentos, implantação de pausas, ginástica laboral.

Ergonomia de Conscientização


Utilizam-se das ferramentas da ergonomia de

conscientização para que haja o pleno usufruto do projeto

ergonômico, seja esse implementado pela ergonomia de

concepção ou de correção.

Ergonomia Participativa



OBRIGADO!!!

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