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INTRODUÇÃO A Segurança do trabalho pode ser entendida como a Ciência e arte do reconhecimento, avaliação e controle dos riscos de acidentes, ou seja, visa a prevenção de acidentes propriamente dita. A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO Enfocando o aspecto humanistico, devemos lembrar que por trás de qualquer máquina, equipamentos ou material, está o homem, a maior riqueza da nação. Se não bastasse isso, para avaliarmos a importância da segurança do trabalho, poderíamos pensar que, enquanto uma indústria automobilística tem capacidade de produzir 1000 automóveis por dia, necessitamos de no mínimo 20 anos para formar um homem INSPEÇÃO DE SEGURANÇA UD SE 001/0 1/17 SEGURANÇA DO TRABALHO

Segurança

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Segurança

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INTRODUO

A Segurana do trabalho pode ser entendida como a Cincia e arte do reconhecimento, avaliao e controle dos riscos de acidentes, ou seja, visa a preveno de acidentes propriamente dita.

A IMPORTNCIA DA SEGURANA DO TRABALHO

Enfocando o aspecto humanistico, devemos lembrar que por trs de qualquer mquina, equipamentos ou material, est o homem, a maior riqueza da nao. Se no bastasse isso, para avaliarmos a importncia da segurana do trabalho, poderamos pensar que, enquanto uma indstria automobilstica tem capacidade de produzir 1000 automveis por dia, necessitamos de no mnimo 20 anos para formar um homem

INSPEO DE SEGURANA

um mecanismo para identificar condies, prticas e procedimentos de risco, que seno forem corrigidos podero provocar acidentes.

As inspees de segurana ajudam a divulgar um programa de segurana, que visa corrigir as condies de risco de rea de trabalho. Ex. (em anexo)

ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITOS

Conceito legal:

Todo aquele que resulta do exerccio do trabalho, provocando leso corporal, perturbao funcional ou doena, e determina morte ou a perda total ou parcial, permanente ou temporria da capacidade para o trabalho.

Conceito prevencionista:Toda a ocorrncia no programada, inesperada ou no, que interfere no andamento normal do trabalho e da qual resulta leso no trabalhador e/ou perda de tempo til e/ou danos materiais.

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CLASSIFICAO

Acidente do trabalho.

aquele que ocorre dentro da empresa ou com o empregado a servio, mesmo fora dela

Acidente trajeto

a ocorrncia do acidente no percurso da residncia para o trabalho ou vice-versa

Acidente impessoal aquele que caracteriza o afastamento posteriormente a uma nova avaliao mdica, onde de constatou a incapacidade para o trabalho, desde que tenha sido registrado anteriormente como acidente sem afastamento

Acidente com agravamento aquele que caracteriza o afastamento posteriormente a uma nova avaliao mdica, onde se instalou a incapacidade para o trabalho, desde que tenha sido registrado anteriormente como acidente sem afastamento.INVESTIGAO

Todo acidente traz informaes teis para aqueles que se dedicam sua preveno. A cuidadosa investigao de um acidente oferece elementos valiosos para a anlise que deve ser feita.

Alm de Ter o objetivo de descobrir os fatores causativos, prticas e condies inseguras, que ocasionaram o acidente, tem a obrigao de eliminar e/ou neutralizar as condies de risco, evitando a ocorrncia de acidentes similares

CONSEQUNCIA

Dos acidentes resultam principalmente 03 (trs) variveis as quais chamaremos danos. Os danos se caracterizam em perda humana, material financeira ou agrupados.

Ao Empregado

Exemplos:

Dor, tratamento mdico, remdios, deformidades;

Efeitos psicolgicos negativos;

Preocupaes familiares;

Marginalizao na sociedade.

Empresa

Exemplos:

Tempo de trabalho perdido pelo acidentado;

Tempo de trabalho perdido por colegas e outros profissionais, e aps o acidente;

Queda de produo, pela interrupo do trabalho;

Custo com mquinas e equipamentos danificados;

Matria prima e materiais perdidos;

Substituio da mo-de-obra;

Danos imagem da empresa.

Sociedade

Exemplos:

Acmulo de encargos sociais assumidos pela Previdncia Social em funo dos acidentes, com prejuzo de assistncia mdica e hospitalar mais efetiva;

Aumento do preo final

CAUSAS

possvel afirmar que, praticamente, a totalidade dos acidentes decorre de atos inseguros, de condies inseguras, ou da combinao dos dois fatores.

Ato Inseguro:

a maneira pela qual o homem se expe desnecessariamente aos riscos de acidentes.

Exemplos:

Trabalhando sem o E.P.I disponvel;

Tornando inoperantes os dispositivos de segurana;

Lubrificando, ajustando ou limpando mquinas em movimento;

Operando equipamentos sem autorizao;

Utilizando ferramentas, aparelhos ou mquinas de modo incorreto;

Fazendo uso das mos em vez de ferramentas;

Trabalhando a velocidade perigosa (devagar, depressa), ou por mtodos mais rpidos, porm, perigosos;

Distraindo, provocando, abusando ou brincando;

Transportando, manuseando, arrumando ou empilhando material ou carga de modo indevido;

Levantando peso excessivo ou de modo incorreto;

Descendo ou subindo por lugares imprprios;

Expondo-se ao risco de cair ou ser atingido;

Correndo sem necessidade;

Desobedecendo aos sinais ou avisos de segurana;

Jogando ou abandonado objetos no piso;

Arremessando material ou ferramentas de um local para outro sem as devidas precaues;

Subindo ou descendo de veculo em movimento;

Fazendo-se transportar sobre cargas iadas por guindastes, ponte-rolante ou equipamento similar;

Arremessando ferramenta para colega.

Muitos outros podem ser citados, a que na sua totalidade, concorrem por 80% dos acidentes que acontecem, e que so evitveis, dependendo em grande parte das atividades que a CIPA, Segurana e Chefias desenvolverem na rea educativa e de conscientizao.

Condio Insegura

Condio insegura so falhas do ambiente de trabalho que comprometem a integridade do trabalhador, sendo passveis de neutralizao ou correo.

As condies inseguras no devem existir em um ambiente de trabalho, pois inevitavelmente em algum momento causar um acidente.

Deve-se, portanto, tomar todas as iniciativas cabveis no que se refere a preservar as boas condies de trabalho relativos s instalaes.

MEIOS DE PROTEO

E.P.C. EQUIPAMENTO DE PROTEO COLETIVA

Nas atividades laborais, encontramos diversas vezes com problemas que podem afetar um grupo de trabalhadores ao mesmo tempo. A produo deste grupo de trabalho exigiria assim, um estudo detalhado e adequado para minimizar ou eliminar os perigos da exposio ao agente agressor. Portanto, o projeto dessa proteo ser comum a todos os empregados que exercem a atividade especfica ou prxima a fonte geradora do risco.

1- Assim podemos realizar um estudo para enclausuramento de uma mquina geradora de rudos ou uma cabine especial para pinturas com sistemas de insuflamento e exausto de ar. As medidas coletivas de proteo devem, sempre que necessrio, ser tomadas antes das protees individuais que veremos a seguir.

E.P.I.- EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

Usualmente identificados pela sigla EPI, formam um conjunto de recursos complementares, amplamente empregados para maior segurana do trabalhador no exerccio de suas funes.

Geralmente usados quando h exposio a riscos que ainda no foram controlados por meio de Equipamentos de Proteo Coletiva- EPC, ou mesmo associados a estes, nas seguintes circunstncias :

2- Exposio direta a riscos no controlveis por outros meios tcnicos de segurana. Uso de culos protetores, mscaras, em operaes de solda ou manipulao de produtos qumicos.3- Exposio a riscos apenas parcialmente controlados por outros recursos tcnicos. Uso de culos protetores em operaes de esmerilhamento, mesmo que a mquina disponha dos protetores convencionais de segurana. Uso de protetores respiratrios apropriados em cabine de pintura, mesmo provida de ventilao especial4- Em casos de emergncia Quando a rotina de trabalho quebrada por qualquer anormalidade.

Uso de protetores respiratrios apropriados para entrada em compartimentos com disperso de contaminantes do ar.5- A ttulo precrio Em perodos de instalao, reparos ou substituio de dispositivos, para impedir o contato do trabalhador com o produto ou fator de risco.

Uso de protetor facial ou luvas especiais, enquanto no se isola uma fonte de calor radiante ou manipulaes de peas quentes, enquanto no se dispe de equipamentos para o manuseio.Assim, correspondendo a cada parte do corpo humano, temos um EPI mais adequado a saber:PROTEO DOS OLHOS Os culos de segurana so de uso obrigatrio em diversas reas da fbrica, de acordo com a determinao da Unidade de Segurana do Trabalho.

culos de segurana, com lentes corretivas, sero fornecidos quando a atividade exigir e mediante prescrio mdica.

A eficincia e o conforto dos culos de segurana dependem do seu ajuste no rosto, de sua conservao e limpeza. As lentes merecem cuidados especiais para serem mantidas em condies de uso.

Outros Equipamentos de Proteo Individual para proteger os olhos devero ser usados quando o trabalho exigir.PROTEO DAS MOS

O uso de luvas de segurana obrigatrio nos diversos tipos de trabalho que ofeream riscos de acidentes .

Existem disposio dos empregados diferentes tipos de luvas de segurana especficas para cada trabalho.

As luvas devem ser imediatamente substitudas se apresentam desgaste acentuado ou defeito.

PROTEO DOS PS

obrigatrio o uso de calados de segurana nos trabalhos que ofeream riscos de acidentes nos ps.

Os calados de segurana so projetados visando maior resistncia, propiciando assim boa margem de segurana aos empregados

Nas reas operacionais da fbrica, no permitido o uso de sandlias, chinelos ou calados abertos ou frgeis.

OUTROS TIPOS DE PROTEO

Existem outros tipos de proteo individual a serem utilizados sempre que o trabalhador se expuser a riscos de acidentes, como por exemplo: mscaras respiratrias, capacetes protetores faciais, protetores articulares e outros .

obrigatria a utilizao do cinto de segurana em trabalhos que ofeream riscos de quedas no piso ou em outro nvel inferior.

UNIFORME DE TRABALHO

Os empregados tm disposio uniformes adequados aos diversos tipos de trabalho

Roupas soltas, mangas largas e tecidos inadequados so fatores de acidentes nas indstrias.

Cabelos longos e soltos oferecem riscos, principalmente para os operadores de mquinas e equipamentos.

Adornos, tais como: anis, pulseiras, colares, representam perigo em mquinas operatrizes, equipamentos eltricos e outros.CONSIDERAES GERAIS:

Todos os empregados tm disposio os Equipamentos de Proteo Individual (EPI) adequados ao trabalho, tais como: culos de segurana, mscara, capacete, abafador de rudo, avental, luvas, botina, etc.

Use-os de forma correta de acordo com as recomendaes da Unidade de Segurana do Trabalho, solicitando a substituio quando no estiverem em boas condies de uso.

No deixe seus Equipamentos de proteo Individual sobre armrios, bancadas e mquinas, ou jogados no cho. Procure guard-lo em local apropriado e mant-los sempre limpos.

Tenha cuidado com seus Equipamentos de Proteo Individual. Qualquer extravio, perda ou dano proposital, ser responsabilidade sua.

RESPONSABILIDADES

OBRIGAES DO EMPREGADOR: Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:a) adquirir o tipo adequado atividade do empregado ;

b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas cadastradas no DNSS/MTA;

c) treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;

d) tornar obrigatrio seu uso;

e) substitu-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica;

g) comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

OBRIGAES DO EMPREGADO

Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:a) us-lo apenas para a finalidade a que se destina ;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservao;

c) comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para uso.

SEGURANA EM EQUIPAMENTOS ELTRICOS INTRODUO

A eletricidade uma das formas de energia mais empregada para a execuo do trabalho mecnico necessrio gerao dos bens de consumo.

Em se tratando de atividades que envolvem a eletricidade, o maior risco , exatamente, a prpria eletricidade. Fora de controle, ela pode causar grandes danos no s materiais (desligamentos, incndios, perda de material, de equipamentos, etc.), mas tambm humanos.

A exposio de um indivduo a este tipo de risco pode provocar desde um pequeno susto, at a morte, dependendo de uma srie de condies e/ou situaes que envolvam os acidentes desse tipo.

A preveno de acidentes com eletricidade se faz controlando o RISCO ELTRICO quer seja na fonte, na trajetria, nos mtodos de trabalho, nos tempos de exposio aos efeitos secundrios ( campos eltricos e magnticos),ou no indivduo.

Uma grande parte das causas de acidentes com eletricidade est associada ao comportamento humano, atravs de atos inseguros, ou ao desconhecimento do risco em si e de suas tenses. Por isso, torna-se extremamente necessria a divulgao das informaes tanto sobre o risco inerente, quanto sobre as causas e conseqncias dos acidentes envolvendo eletricidade.

CONSIDERAES GERAIS

Devero ser observadas todas as normas de segurana, alm dos cuidados necessrios, para a realizao segura do trabalho.

Sempre que necessrio, devem ser colocadas placas de aviso para alertar quanto ao risco do trabalho.

Devero ser usados todos os EPIs especficos para servios em eletricidade. Observe criteriosamente as tenses de trabalhopara a utilizao correta das luvas de proteo.

Medidas especiais de segurana devero ser adotadas quando houver riscos de acidentes para outros empregados e riscos de incndios e exploses.

MQUINAS E EQUIPAMENTOS

SEGURANA EM MECNICA

Avalie as situaes abaixo relacionadas:

As consideraes no so um roteiro definido, j que cada mquina ou equipamento tem suas caractersticas predominantes e diferentes de outras, mas essas situaes servem de orientao. Recorra sempre a elas quando as dvidas surgirem. Voc estar assim, contribuindo para a preveno de acidentes e preservando a sua integridade fsica.

CONSIDERAES GERAIS:

Ao iniciar o trabalho, verifique antes as condies das ferramentas e equipamentos. Certifique-se se a blocagem das peas e das ferramentas estejam corretas, e se no existe nenhum impedimento para os deslocamentos dos carros e das mesmas.Mantenha as ferramentas em bom estado de conservao. Ao notar o desgaste troque-a imediatamente.

Nunca improvise ferramentas.

No jogue ferramentas no cho nem para seu colega de trabalho.

Nunca use os bolsos para transportar ou guardar peas e ferramentas.

Seja sempre solidrio com os colegas evite brincadeiras no local de trabalho.

Mantenha sempre livre e desimpedidos as ruas, corredores, passagens e equipamentos de emergncia.

Nunca neutralize os dispositivos de segurana das mquinas.

Cabelos longos, anis, pulseiras e cordes representam perigo em diversas operaes com mquinas e equipamentos .

Use cinto de segurana em trabalhos acima de 2 metros de altura.

Nunca apoie ou escore o corpo em mquinas e equipamentos em operao.

FIQUE ATENTO:

Aos avisos e sinalizaes de segurana (placas , fixas, cones, alarmes e cartazes);Aos avisos de manuteno;Ao posicionamento de dispositivos, caambas, tubulares e peas;Ao movimento de empilhadeiras, tratores e pontes rolantes; localizao dos equipamentos de combate de incndio ( evite danificar ou obstruir o acesso a estes equipamentos);Manuteno e reparo de equipamentos e instalaes eltricas s devem ser realizados por pessoas autorizadas;Nunca limpe, lubrifique, regule ou conserte mquinas em movimento;Mantenha em seus locais as protees de mquinas e instalaes;Mantenha sempre em bom funcionamento os dispositivos de segurana e de parada de emergncia das mquinas e equipamentos;Avalie primeiro o peso da carga a ser elevada. Caso seja preciso use os meios adequados (carrinhos, caambas ou empilhadeiras);Nunca pegue ou d carona em veculos industriais;Somente dirija veculos automotores e industriais se voc for habilitado e estiver autorizado.

RECOMENDAES ESPECIFICAS

Antes de iniciar o trabalho, avise primeiro a chefia do setor sobre o que vai ser realizado.

Programe e planeje todas as etapas do seu trabalho, avaliando tambm as condies de risco da rea.

Nos trabalhos em dupla ou com mais pessoas, verifique antes se as instrues foram entendida de maneira clara e objetiva.

Verifique sempre o posicionamento do colega de trabalho antes de dar o comando inicial de ciclo em qualquer mquina ou equipamento.

Sinalize todo equipamento, mquina e dispositivo em manuteno com placas de alerta, tais como Equipamento em Manuteno. No ligue: Cuidado: Equipamento energizado: No acione os comandos : Equipamento em manuteno.

Nunca acione manualmente os micros de segurana existentes nas partes internas e externas de mquinas e equipamentos. Use os painis de comando.

Reparos em geral, lubrificao e limpeza devem ser executados com as mquinas e equipamentos desligados. No sendo possvel o desligamento, por absoluta necessidade do trabalho, planeje e verifique com ateno as partes mveis e outras condies de risco.

Mantenha sempre a base regulvel de apoio de peas do esmeril a uma distncia mxima de 3 mm de distncia do rebolo.

Ao rodar um programa pela primeira vez em uma mquina a CNC, faa-o sempre em vazio ou ento bloco a bloco

Nos trabalhos com iluminao suplementar ( embaixo de mquinas ) use as extenses eltricas apropriadas existentes nos boxes de sua equipe.

Condutores, barramentos e equipamentos eltricos em geral devem ser considerados energizados.

Faa primeiro um teste com o medidor de tenso antes de iniciar qualquer interveno .

Nunca use as mos para substituir ferramentas nos testes finais ou na concluso de servio realizados.

ESTUDO DA NR-5 DA PORTARIA 33 DE 27/10/83

NR-5 COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES (CIPA)

As empresas privadas e pblicas e os rgos governamentais que possuam empregados regidos pela consolidao das Leis do Trabalho CLT, ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento, por estabelecimento uma comisso interna de Preveno de Acidentes CIPA.

A CIPA tem como objetivo observar e relatar condies de risco nos ambientes de trabalho e solicitar medidas para reduzir at eliminar os riscos existentes e/ou neutralizar os mesmos, discutir os acidentes ocorridos, encaminhando aos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho e ao empregador o resultado da discusso, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda orientar os demais trabalhadores quanto a preveno de acidentes.

Compete ao empregador:

a) prestigiar integralmente a CIPA, proporcionando aos seus componentes os meios necessrios ao desempenho de suas atribuies;

b) convocar eleies para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, at 45 (quarenta e cinco) dias antes do trmino do mandato;

c) promover cursos de atualizao para os membros da CIPA;

d) cuidar para que todos titulares de representaes da CIPA compaream s reunies ordinrias e/ou extraordinrias;

e) encaminhar ao rgo regional do MTb, trimestralmente, at o dia 30 dos meses de janeiro, abril, junho e outubro, o Anexo I, devidamente preenchido, podendo ser entregue contra recibo ou atravs de servio postal (A.R.).

Compete aos empregados:

a) eleger seus representantes na CIPA;

b) indicar CIPA e ao SESMT situaes de risco e apresentar sugestes para a melhoria das condies de trabalho;

c) observar as recomendaes, quanto preveno de acidentes, transmitidas pelos membros da CIPA.

A CIPA ter as seguintes atribuies:

a) discutir os acidentes ocorridos;

b) sugerir medidas de preveno de acidentes julgadas necessrias, por iniciativa prpria ou sugestes de outros empregados, encaminhando-as ao SESMT e ao empregador;

c) promover a divulgao e zelar pela observncia das normas de segurana e medicina do trabalho ou de regulamentos e instrumentos de servio, emitidos pelo empregador;

d) despertar o interesse de empregados pela preveno de acidentes e de doenas ocupacionais e estimul-los permanentemente a adotar comportamento preventivo durante o trabalho;

e) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho SIPAT;

f) participar da campanha permanente de preveno de acidentes promovida pela empresa;

g) registrar em livro prprio, as atas das reunies da CIPA e enviar, mensalmente, ao SESMT e ao empregador cpias das mesmas;

h) investigar ou participar, com o SESMT, da investigao de causas, circunstncias e conseqncias dos acidentes e das doenas ocupacionais, acompanhando a execuo das medidas corretivas;

i) realizar, quando houver denncia de risco ou por iniciativa prpria e mediante prvio aviso ao empregador e ao SESMT, inspeo nas dependncias da empresa, dando conhecimento dos riscos encontrados ao responsvel pelo setor, ao SESMT e ao empregador;

j) sugerir a realizao de cursos, treinamentos e campanhas que julgar necessrios para melhorar o desempenho dos empregados quanto segurana e medicina do trabalho;

k) preencher os anexos I e II e mant-los arquivados, de maneira a permitir acesso a qualquer momento, sendo de livre escolha o mtodo de arquivamento;

l) enviar trimestralmente cpia do Anexo I ao empregador;

m) convocar pessoas no mbito da empresa, quando necessrio, para tomada de informaes, depoimentos e dados ilustrativos e/ou esclarecedores, por ocasio da investigao dos acidentes de trabalho.

SEGURANA DO TRABALHO

Todos os empregados devero colaborar com a Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, no seu trabalho de preveno dos acidentes.

Os seus membros devero, sempre que necessrio, comunicar as situaes de riscos de acidentes, analisando alternativas para correo e propondo medidas cabveis.

Antes de iniciar o trabalho, verifique se as mquinas e equipamentos esto em perfeito estado e se as protees de segurana esto em seus devidos lugares

Limpeza da rea de trabalho dever de todos.

No empreste, nem pea emprestado o Equipamento de Proteo Individual de seus colegas de trabalho.

O ar comprimido traioeiro e s deve ser utilizado em trabalhos pr-determinados e por pessoas habilitadas.

UD SE 001/0 1/17

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