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Primeira Semana de Engenharia Nuclear - COPPE Eng . Paulo Vieira 17/08/2011 Segurança das Usinas Nucleares diante dos Impactos de Efeitos Naturais Situação das Usinas de Angra

Segurança das Usinas Nucleares diante dos Impactos de ... SEN- COPPE 17-08-11.pdf · - possibilidade de resfriamento do reator através dos geradores de vapor ... Angra 2 +5,60 e

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Primeira Semana de Engenharia Nuclear - COPPEEng. Paulo Vieira

17/08/2011

Segurança das Usinas Nucleares diante

dos Impactos de Efeitos Naturais

Situação das Usinas de Angra

2

ANGRA 2

Potência: 1.350 MW

Tecnologia: Siemens/KWU

Operação: Janeiro/2001

ANGRA 1

Potência: 640 MW

Tecnologia: Westinghouse

Operação: Janeiro/1985

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

ANGRA 3 – 1.405 MW

Dezembro de 2015

Reatores em Operação no Mundo

Angra 1 + Angra 2 = 35 Anos de Operação

170 milhões MWh gerados

(Angra 2: 100 milhões em

10 anos)

nenhum impacto radiológico ao meio ambiente

todos os

rejeitos

gerados

segregados

e armazenados

em condições

seguras

Média do

1º Semestre de 2011

Hidro 92,11%

Nuclear 3,19%

Gás 2,16%

Carvão 0,99%

Óleo 0,71%

Eólicas 0,18%

Edifício do Reator

Edifício da Turbina

Edifício Auxiliar

do Reator

Equipamentos em

Fabricação

Bardella – Ponte da Turbina

Confab

Tanques de Água Borada

Obras Civis dos Prédios e Estruturas Principais

(~40.000m3 já concretados)

Contratos com AREVA renegociados e aprovados

Edital para Contratação da Montagem Eletromecânica

publicado em agosto/11

Angra 3: Projeto, Fabricação eConstrução em Andamento

Grandes Acidentes em Usinas Nucleares (Acidentes Severos, “Core Meltdown”)

Three Miles Island

1979

PWR

defesa em profundidade

e múltiplas barreiras

construção e operação

sob sistema regulatório

nos padrões da IAEA

Fukushima

2011

BWR

defesa em profundidade

e múltiplas barreiras

construção e operação

sob sistema regulatório

nos padrões da IAEA

Chernobyl

1986

RBMK

ausência de defesa em

profundidade e múltiplas

barreiras

falta de sistema

regulatório nos padrões

da IAEA

princípios físicos

favoráveis à segurança

princípios físicos

desfavoráveis à

segurança

princípios físicos

favoráveis à segurança

Reatores em Operação Fukushima

BWR

Three Miles Island

PWR

54 reatores

em operação

104 reatores

em operação

4º maior

IDH

11º maior

IDH

~US$ 48.000

per capita

~US$ 39.000

per capita

grandes implicações para a indústria nuclear em

termos de reavaliação da segurança das usinas

em construção e em operação

Acidentes de Grande Impacto Técnico

NUREG-0585

TMI-2 Lessons

Learned Task

Force

Final ReportManuscript Completed: October 1979

Date Published: October 1979

Office of Nuclear Reactor Regulation

U. S. Nuclear Regulatory Commission

Washington. D. C. 20555

“The accident was caused by a

combination of personnel error, design

deficiencies, and component failures”.

“Upgrading and strengthening of plant

design and equipment requirements”

“Identifying human performance as a

critical part of plant safety”

“Enhancement of emergency

preparedness”

“Use of risk assessment to identify

vulnerabilities of any plant to severe

accidents”

“Additional equipment to mitigate

accident conditions, and monitor radiation

levels and plant status”

“Major initiatives in early identification of

important safety-related problems”Extensiva revisão de projeto e

melhorias em Angra 1 e 2

Central Nuclear de Fukushima Daiichi

UnidadePotência

Elétrica

Início de

Operação

Tipo de

ReatorFabricante

1 460 MW 1971 BWR-3 GE

2 784 MW 1974 BWR-4 GE

3 784 MW 1976 BWR-4 Toshiba

4 784 MW 1978 BWR-4 Hitachi

5 784 MW 1978 BWR-4 Toshiba

6 1.100 MW 1979 BWR-5 GE

Fukushima

No dia 11 de

março, às 14:46, a

costa nordeste do

Japão é abalada

por um sismo de

magnitude 8,9 na

escala Richter, com

epicentro a cerca

de 100km da costa.

Japão em área de grande susceptibilidade e

histórico de sismos de grande magnitude

Costa leste arrasada por ondas

tsunami de mais de 10m.

Registro de ondas atingindo

regiões até 39m acima do nível

do mar (Aneyoshi, Myako !!!)

TSUNAMI(cerca de 45 minutos após o terremoto)

Acidente com danos ao combustível

Acidente sem danos ao combustível

Seguro

Seguro (não afetado)

54 REATORES NUCLEARES

EM OPERAÇÃO NO JAPÃO

Onagawa

Fukushima Daini

Tokai

Fukushima Daiichi

15 reatores na área

diretamente afetada pelo

terremoto

Fukushima Daiichi

Unidades 1, 2 e 3 em operação;

Unidades 4, 5 e 6 paradas.

ok

ok

ok

ANGRA 2

Potência: 1.350 MW

Tecnologia: Siemens/KWU

Operação: Janeiro/2001

Parede de água de cerca de 14m de altura

atinge a Central Fukushima Daiichi (projeto

previa até 5,7m), destruindo instalações na

área externa, invadindo os prédios e

danificando sistemas e equipamentos.

Edificações das Unidades 1 a 4 na cota

+3,50m e das Unidades 5 e 6 na cota +4,80.

Perda de toda alimentação em CA para

unidades 1 a 4 (um diesel em operação para

unidades 5 e 6).

Fukushima Daiichi

Acidente com as Usinas da Central de

Fukushima no Japão

Ampla Destruição da Central

Operadores enfrentaram

cenário de emergência

catastrófico, sem

precedentes (sem

alimentação elétrica, sem

instrumentação e controle

do reator, sem meios de

comunicação internos e

externos)

Relatório de Missão de Experts da

IAEA na Central de Fukushima(conclusões principais)

- a atuação do pessoal da usina, sob condições

extremamente desfavoráveis, foi exemplar e

resultou no melhor encaminhamento possível

para a mitigação das consequências do evento

naquelas circunstâncias;

- as ações do governo japonês para proteção

do público, incluindo a evacuação da população,

foram de grande magnitude e extremamente

bem organizadas e conduzidas;

- os riscos associados à ocorrência de

tsunamis foram subestimados no projeto;

projetistas e operadores deveriam avaliar de

forma mais criteriosa e proporcionar a

necessária proteção das instalações contra

eventos da natureza, revendo periodicamente

estas avaliações à luz de novas informações,

experiência e conhecimento;Ação Operadora

- o cumprimento dos requisitos de defesa em

profundidade, separação física, diversidade e

redundância deverá ser verificado para casos de

eventos externos de grande severidade,

principalmente aqueles com potencial de

causarem falhas de modo comum nos

sistemas de segurança, como inundações;

- combinações de eventos externos devem ser

adequadamente consideradas no projeto, na

operação e na estruturação de recursos para

atuações de emergência

- centros de resposta a emergências devem ser

valorizados, com recursos adequados de

comunicação, informações técnicas e meios de

atuação;

(continuação)

Ações Operadora

Relatório de Missão de Experts da

IAEA na Central de Fukushima(conclusões principais)

- equipamentos de concepção simples e de

maior robustez devem ser disponibilizados

para restaurar funções de segurança essenciais

para a mitigação de conseqüências de

acidentes severos;

- riscos associados à geração de hidrogênio

devem ser sujeitos a uma avaliação mais

detalhada e sistemas adequados para controle

destes riscos devem ser introduzidos nas

plantas;

- recursos de emergência, notadamente aqueles

necessários na fase inicial do acidente, devem

ser projetados de forma a responder

adequadamente a condições de acidentes

severos.Ações Operadora

Relatório de Missão de Experts da

IAEA na Central de Fukushima(conclusões principais)

Avaliação da Segurança das Usinas da CNAAA em

Consideração das Condições do Acidente de

Fukushima

- Resolução de Diretoria constituindo Comitê de Acompanhamento e

Avaliação do Acidente (CGE 013/11 de 16/03/2011) (5 dias após !!!)

- engajamento imediato nas iniciativas internacionais de avaliação de

segurança das unidades em operação;

Stress TestAvaliação das condições existentes

nas plantas para facear

acidentes além das bases de projeto

(avaliação de médio prazo)

SOER/WANORecomendações para verificação a curto

prazo do nível de prontidão das usinas para

facear acidentes além das bases de projeto

(avaliação de curto prazo)

AVALIAÇÕES PARA USINAS DE ANGRA

Reavaliação de

Bases de Projeto

para Eventos

Externos

Ameaça Sísmica

Ventos de Grande

Intensidade(tornados, furacões, etc...)

Movimentos de Mar

Chuvas de Grande

Intensidade (Flooding)

Reavaliação de

Recursos para

Controle de

Acidentes Além

das Bases de

Projeto

Suprimento Local de

Energia Elétrica

Resfriamento das

Piscinas de

Combustível

Resfriamento do

Reator

Integridade da

Contenção

Definição de

Recursos Externos

Adicionais para

Mitigação de

Catástrofes

Naturais

Meios de Transporte e

Acessos para

Movimentação de

Pessoal,

Equipamentos e

Materiais

Equipamentos Móveis

para Suprimento de

Energia Elétrica

Equipamentos Móveis

para Suprimento de

Água

Equipamentos e

Insumos Diversos

Reavaliação das

Condições do

Plano de

Emergência

Condições da Estrada

Condições de Meios

de Transporte

Condições de

Abrigagem

Meios Alternativos de

Evacuação

Instrumentação Pós-

Acidente

Estabilidade das

Encostas

Procedimentos e

Treinamento de

Pessoal

Cenários de

liberações para

cálculo de doses e de

limites para

evacuação

Avaliação da Segurança das Usinas da CNAAA em

Consideração das Condições do Acidente de

Fukushima

- Resolução de Diretoria constituindo Grupo de Trabalho;

- participação nas iniciativas internacionais de avaliação

de segurança das unidades em operação;

Stress TestAvaliação das condições existentes

nas plantas para facear

acidentes além das bases de projeto

(avaliação de médio prazo)

SOER/WANORecomendações para verificação a curto

prazo do nível de prontidão das usinas para

facear acidentes além das bases de projeto

(avaliação de curto prazo)

Ofício CNEN 082/11 – CGRC/CNEN – 13.05.2011

Assunto: CNAAA – Reavaliação da Análise de

Segurança da CNAAA devido ao acidente de

Fukushima

1. Identificar as principais diferenças de projeto entre

Fukushima e a CNAAA;

2. Identificar possíveis eventos iniciadores externos

(extremos) e internos com o potencial de causar uma falha

de modo comum;

3. Controle das concentrações de hidrogênio na contenção;

4. Garantia de suprimento elétrico de energia de emergência;

5. Atendimento a requisitos de station Black-out;

6. Sistema de água de serviço, cadeia de resfriamento;

7. Procedimentos para acidentes severos;

8. Acesso aos prédios do reator e a área controlada após

ocorrência de um acidente severo;

9. Desenvolvimento da Análise Probabilística de Segurança

Nível 1, 1+ e 2;

10. Avaliações de “stress tests”;

11. Plano de emergência.

Consolidação do

programa de estudos,

avaliações e projetos,

previstos ou em curso,

considerando aspectos

definidos pela CNEN

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DE PROJETO ENTRE AS USINAS

DA CNAAA E AS USINAS DA CENTRAL DE FUKUSHIMA

Vantagens inerentes à tecnologia do reator PWR:

- possibilidade de resfriamento do reator através dos geradores de vapor

proporcionando melhores condições para controle de situações de

“station blackout”;

- vaso de pressão de reatores PWR com paredes de maior espessura

favorecendo a retenção de material resultante da fusão do núcleo do

reator;

- confinamento integral do circuito

primário no interior da contenção

primária, favorecendo a

manutenção da integridade das

barreiras;

- contenção primária de maiores

dimensões, oferecendo melhores

condições para suportar

sobrepressões;

PRINCIPAIS DIFERENÇAS DE PROJETO ENTRE AS USINAS

DA CNAAA E AS USINAS DA CENTRAL DE FUKUSHIMA

Vantagens relativas à forma de aplicação da tecnologia:

- diversidade de projeto e de layout entre as unidades (menor

probabilidade de que mais de uma unidade seja impactada da mesma

forma por um evento externo);

- acesso aos prédios de segurança em cotas mais elevadas (Angra 1 e

Angra 2 +5,60 e Angra 3 +6,60 contra +3,50 nas Unidades 1 a 4 de

Fukushima);

- existência em cada unidade de

mais de um sistema de suprimento

de energia elétrica de emergência,

dispostos em edificações distintas;

- piscinas de combustível dispostas

de forma mais protegida e com

melhores recursos para

resfriamento

Consideração de Terremotos no Projeto das

Usinas de Angra

Projeto toma por base os

registros de ocorrência de

sismos recentes e históricos na

região em torno da instalação

Principais terremotos no Brasil

•1922 - Pinhal, SP, 5.1 mb

•1939 - Tubarão, SC, 5.5 mb

•1955 - Serra Tombador, MT, 6.6 mb

•1955 - Alto Vitoria Trindade,

360 km offshore, 6.3 mb

•1967 - Cunha, SP - 4.1 mb

•2008 – São Vicente – 5.2 mb

Critério de projeto: maior terremoto ocorrido à distância mais

próxima do local da instalação (Cunha, SP: ~50 km)

0,067g de aceleração na superfície da rocha

- usinas projetadas para assegurar desligamento seguro do reator em

condições de abalo sísmico que produzam acelerações de até 0,1g na

superfície da rocha (requerido por norma para instalações nucleares);

- relação com escala de potência

(escala Richter):

- maior aceleração registrada no sítio

das usinas foi 0,0017g (< 2% da

aceleração de projeto)

Usinas de Angra – Projeto para Terremotos

4 0

5 12 km

6 37 km

7 90 km

Distância para

Aceleração de

0,10g

Magnitude

(escala

Richter)

Estudos para Reavaliação

- reavaliação e atualização da base de dados geológica, incluindo

estudo das falhas mais recentes e seu potencial sismogênico

- reavaliação e atualização da base de dados sismológica, incluindo

catálogo de eventos sísmicos e atenuação sísmica

- reavaliação e atualização da ameaça sísmica, incluindo espectro de

projeto

Condições para Ocorrência de Tsunamis

Tsunamis:

- terremotos de magnitude

superior a grau 7;

- ocorrência no mar,

profundidades focais

inferiores a 100km;

- regiões de borda de placas

tectônicas com movimento de

sobreposição (sub-ducção)

Excluída a possibilidade de tsunamis no Brasil

costa brasileira distante de bordas de placas tectônicas com sub-ducção;

Placa Tectônica Sul-americana em movimento de afastamento da Placa Africana no Atlântico Sul;

sismo potencial máximo no oceano: 7,0

Proteção contra Movimentos de Mar

+ 6,38m a

+ 8,50m + 8,00m a + 8,50m

+ 1,50m

- 1,478m

+1,197m 0 CNG 0 CNG

níveis de maré de

projeto (estudos ENCAL

e COPPETEC)

elevação do mar na

interação onda-molhe

altura máxima de onda

para tempo de

recorrência de 50 anos

+ 5,00m+ 5,60m

cota de acesso aos

prédios de segurança

cota de construção

lado mar lado terra

projeto do Molhe para contenção de ondas de até 4m

Angra 2

4,00m

a

4,40m

MOLHE DE

PROTEÇÃO

variação das

condições ao

longo do molhe

Encostas

próximas aos

Edifícios de

Segurança

calculadas para o

sismo de projeto

• reavaliação de alturas máximas de ondas junto à CNAAA,

considerando alturas máximas registradas fora da Baía da

Ilha Grande;

• aquisição e instalação de equipamentos de monitoração e

registro de dados relativos a movimentos do mar,

incluindo correntes marinhas, marés e alturas de ondas;

• reavaliação da estabilidade do molhe de proteção,

considerando parâmetros geotécnicos atuais

Ações Relativas à Proteção contra Movimentos de Mar

molhe de

proteção

Legenda

13 ⌂ Inclinômetros

44 Piezômetros

31 ∆ Células de Carga

30 + Pinos de Deslocamento

5 Marcos topográficos

5 ⌂ - 11

13 ∆

4 ⌂ - 8 - 5

10 ∆ - 9 +

1 ⌂

-8

8 ∆

-21+

2 ⌂ - 8

1 ⌂ - 4

Usinas de Angra – Proteção Contra Acidentes

Geotécnicos (deslizamento de encostas)

Todas as encostas e as obras de contenção

executadas, tem monitoramento contínuo e

avaliações periódicas.

Encostas

próximas aos

Edifícios de

Segurança

calculadas para o

sismo de projeto

Reavaliação da Estabilidade das Encostas

- reavaliação da estabilidade das encostas, abrangendo:

atualização do mapeamento geológico-geotécnico;

reavaliação da estabilidade das encostas, considerando a ocorrência de terremoto e de chuvas de grande intensidade, avaliando os recursos de monitoração existentes e as medidas de contenção de deslizamento já implementadas;

análise da situação extrema de ruptura total de encostas e seu impacto sobre estruturas, sistemas ou equipamentos de segurança

Usinas de Angra – Proteção Contra Chuvas Intensas

Encostas

próximas aos

Edifícios de

Segurança

calculadas para o

sismo de projeto

Usina Chuva de

Tr = 1.000 anos

Chuva de

Tr = 10.000 anos

Angra 1

(Canal 5)

sem transbordamento transbordamento com

nível < 5,60m CNG

Angra 2 e 3

(Canal 2)

sem transbordamento sem transbordamento

Unidade

Nível de Acesso

Prédios de

Segurança

Angra 1 e 2 +5,60m

Angra 3 +6,60m

nível da planta:+5,00 a +5,15m

base de dados:

precipitações de

1974 a 2002

• reavaliação do estudo de inundação do sítio, considerando condições extremas como obstrução dos canais de drenagem e o túnel de descarga da água de refrigeração com bombas de água de circulação em operação;

• reavaliação das condições de drenagem das encostas no entorno da CNAAA, incluindo capacidade de bueiros da BR-101 para cenários de condições meteorológicas severas

Proteção Contra Tornados e Tempestades

Avaliação do impacto do

tornado adotado no projeto

de Angra 3 sobre

estruturas, sistemas e

componentes de

segurança em áreas

internas e externas de

Angra 1 e Angra 2

Análise Probabilística de Segurança (APS)

Guias para Gerenciamento de Acidentes Severos (SAMGs)

Atividade Angra 1 Angra 2 Angra 3

APS Nível 1 em Potência OK OK

APS Nível 1 para Incêndio OK

APS Nível 1 para Baixa Potência

APS Nível 1 para Usina Desligada

APS Nível 2

Elaboração das SAMGs OKJá contratado, em

desenvolvimentoJá contratado

Treinamento na

Aplicação das

SAMGs

Pendente apenas

treinamento de

instrutores para

retreinamento

Após conclusão das

SAMGs

Após conclusão das

SAMGs

Plano de Ação já

submetido à CNEN

Plano de Ação já

submetido à CNEN

Em fase de contratação

Já contratado

ÁREA DE AVALIAÇÃO ESTUDO OU PROJETO

Resfriamento do Reator de Angra 1 em Condições de Acidentes Além das Bases de Projeto

Estudo para instalação de reservatórios de ar para aumentar a disponibilidade das Válvulas de Alívio do Pressurizador na falta de ar de instrumentos

Estudo de locais adequados para novas conexões que possibilitem injeção de água diretamente no sistema primário proveniente de fontes externas à usina (incêndio, mar) por intermédio de bombas portáteis.

Resfriamento do Reator de Angra 2 e 3 em Condições de Acidentes Além das Bases de Projeto

Estudo da possibilidade de atuação manual das válvulas de alívio dos geradores de vapor no caso de falta de energia elétrica (SBO).

Estudo de locais adequados para novas conexões que possibilitem injeção de água diretamente no sistema primário proveniente de fontes externas à usina (incêndio, mar) por intermédio de bombas portáteis.

ÁREA DE AVALIAÇÃO ESTUDO OU PROJETO

Resfriamento das Piscinas de Combustível de Angra 1 e Angra 2 em Condições de Acidentes Além das Bases de Projeto

Reavaliação do comportamento das piscinas de combustível quando sujeitas a longos períodos sem refrigeração. Em função dos resultados, será avaliada a possibilidade de injeção de água proveniente de fontes externas.

Resfriamento do Reator

Resfriamento das Piscinas de Combustível

Garantia da Integridade da Contenção

Possibilidade de Alívio de Pressão

da Contenção para a Atmosfera

- em Angra 1

venting da contenção através do sistema de ventilação já é previsto

nos procedimentos;

avaliação da possibilidade de instalação de venting com filtragem;

- em Angra 2 e 3

venting da contenção com filtragem já era previsto no projeto;

condições para futura instalação incorporadas na fase de construção

de Angra 2;

desenvolvimento de projeto conjunto para Angra 2 e 3;

Controle da Concentração de Hidrogênio na Contenção

- Angra 1 e Angra 2 já dispõem de sistemas de monitoração e redução de

concentração;

- em avaliação instalação de recombinadores passivos nas 3 unidades.

Internamente às Usinas

- estudo de aumento de autonomia das baterias;

- projetos para proporcionar maiores possibilidades de manobra para

alimentação da cargas essenciais pelos Grupos-Diesel de Emergência

da própria unidade;

- estudo visando à interligação dos barramentos de emergência das

três unidades;

Externamente às Unidades

- implementação de “3ª Fonte” para cada unidade individualmente

(back-up para os Grupos Diesel de Emergência);

- estudo para implantação de PCH na região da Central como “4ª

Fonte” para atender as três unidades;

- dimensionamento de Grupo Diesel móvel e estudo de conexões

rápidas para recuperação da alimentação em CA.

Estudos e Projetos para Aumento da Confiabilidade

do Suprimento de Energia Elétrica de Emergência

M G

2x

M G

2x

M G

4x

M G

4x

EDE – 3/4

EAS – 1A/1BULB – D2

UBP – D1

Angra 2 Angra 1

SE

500kV

SE

138kV

A2 A1 A2 A1

Cachoeira

Paulista

São

José

Zona

Oeste

Santa

Cruz

2,5h 4,0h

Suprimento de

Energia Elétrica

para CNAAA

(situação atual)back-up para

alinhamento

rápido

(< 10 min)

12 Grupos Diesel dispostos em 4 sistemas;

instalados em 4 prédios distintos, classe

sísmica;

diversidade de fabricantes entre

subsistemas;

prédios com acesso na cota +5,60m (ULB

de Angra 2 +8,60m);

tanques de suprimento de óleo enterrados

ou abrigados.

suficiente para

desligamento seguro

em caso de evento

externo

“Off-Site

Power”

4 x 50% 2 x 100%

M G

2x

M G

2x

M G

4x

M G

4x

EDE – 3/4

EAS – 1A/1BULB – D2

UBP – D1

Angra 2 Angra 1

SE

500kV

SE

138kV

A2 A1 A2 A1

Cachoeira

Paulista

São

José

Zona

Oeste

Santa

Cruz

2,5h 4,0h

Suprimento de

Energia Elétrica

para CNAAA

(situação atual)back-up para

alinhamento

rápido

(< 10 min)

12 Grupos Diesel dispostos em 4 sistemas;

instalados em 4 prédios distintos, classe

sísmica;

diversidade de fabricantes entre

subsistemas;

prédios com acesso na cota +5,60m (ULB

de Angra 2 +8,60m);

tanques de suprimento de óleo enterrados

ou abrigados.

suficiente para

desligamento seguro

em caso de evento

externo

“Off-Site

Power”

M G

2x

M GM GM G

2x

M G

2x

M GM GM G

2x

M G

4x

M GM GM G

4x

M G

4x

M GM GM G

4x

EDE – 3/4

EAS – 1A/1BULB – D2

UBP – D1

Angra 2 Angra 1

SE

500kV

SE

138kV

A2 A1 A2 A1

Cachoeira

Paulista

São

José

Zona

Oeste

Santa

Cruz

2,5h 4,0h

Suprimento de

Energia Elétrica

para CNAAA

(situação atual)back-up para

alinhamento

rápido

(< 10 min)

12 Grupos Diesel dispostos em 4 sistemas;

instalados em 4 prédios distintos, classe

sísmica;

diversidade de fabricantes entre

subsistemas;

prédios com acesso na cota +5,60m (ULB

de Angra 2 +8,60m);

tanques de suprimento de óleo enterrados

ou abrigados.

suficiente para

desligamento seguro

em caso de evento

externo

“Off-Site

Power”

4 x 50% 2 x 100%

M G

2x

M G

2x

M G

4x

M G

4x

M G

1x

M G

M G

4x

4x

M G

1x

EDE – 3/4

EAS – 1A/1BULB – D2

UBP – D1

ULB – D2

UBP – D1

Angra 2 Angra 1Angra 3

UBN

3ª Fonte

Angra 3

3ª Fonte

Angra 2

UBN

3ª Fonte

Angra 1

SE

500kV

SE

138kV

A3 A2 A1 A3 A2 A1

Cachoeira

Paulista

São

José

Zona

Oeste

Santa

Cruz~~ G

PCH

A3 A2 A1

Diesel Móvel

M G

Interligação

4,16kV

Interligação

4,16kV

2,5h 2,5h 4,0h

alimentação

cargas D2

por D1

Suprimento de

Energia Elétrica

para CNAA

(upgrading)

M G

2x

M GM GM G

2x

M G

2x

M GM GM G

2x

M G

4x

M GM GM G

4x

M G

4x

M GM GM G

4x

M GM G

1x

M G

M G

4x

4x

M GM GM G

M GM GM G

4x

4x

M G

1x

M GM GM G

1x

EDE – 3/4

EAS – 1A/1BULB – D2

UBP – D1

ULB – D2

UBP – D1

Angra 2 Angra 1Angra 3

UBN

3ª Fonte

Angra 3

3ª Fonte

Angra 2

UBN

3ª Fonte

Angra 1

SE

500kV

SE

138kV

A3 A2 A1 A3 A2 A1

Cachoeira

Paulista

São

José

Zona

Oeste

Santa

Cruz~~ G~~ G

PCH

A3 A2 A1

Diesel Móvel

M G

Diesel MóvelDiesel Móvel

M GM G

Interligação

4,16kV

Interligação

4,16kV

2,5h 2,5h 4,0h

alimentação

cargas D2

por D1

Suprimento de

Energia Elétrica

para CNAA

(upgrading)

ÁREA DE AVALIAÇÃO ESTUDO OU PROJETO

Suprimento externo de água para reator e geradores de vapor

Dimensionamento e especificação de bombas móveis para abastecimento de água de outra fonte (do mar, por exemplo) para dar prosseguimento ao resfriamento do reator através dos geradores de vapor, após o esgotamento do inventário de água desmineralizada disponível nas usinas.

Estudo de alternativas para suprimento externo de água para injeção no reator.

Estudo de alternativas para reposição de perdas por evaporação da água das piscinas de elementos combustíveis, utilizando moto-bombas.

ÁREA DE AVALIAÇÃO ESTUDO OU PROJETO

Acesso ao sítio Estudo da instalação de atracadouro em Praia Brava, com acesso a Itaorna através de caminho via Ponta Grande

Iluminação interna dos prédios Estudo de possibilidades para extensão do tempo de funcionamento do sistemas de iluminação em caso de “station black-out”

Proteção radiológica Análise das condições e recursos para estabelecimento de novo ponto de controle, com equipamento de monitoração, descontaminação, disponibilidade de vestimentas, dosimetros etc, fora das usinas.

Análise da forma de disponibilização dos registros de histórico de controle de dose das equipes, para contabilidade de dose fora dos computadores da usina.

PARTE 5 - RECURSOS PARA MITIGAÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS

DE EVENTOS EXTERNOS DE EXTREMA SEVERIDADE

Western European Nuclear

Regulators’ Association

“Reavaliação das margens de segurança das usinas nucleares em função dos

eventos que ocorreram em Fukushima, representados por eventos naturais

extremos que desafiaram as funções de segurança da usina e levaram a um

acidente severo.”

Essa reavaliação consistirá em examinar a capacidade de resposta das usinas

quando submetidas a situações extremas, considerando-se as seguintes áreas:

Eventos Iniciadores

1. Terremotos além das bases de projeto

2. Inundação excedendo as bases de

projeto

3. Outras condições externas extremas

Danos consequenciais

4. Perda prolongada de toda a

alimentação em CA

5. Perda prolongada da fonte fria

Gerenciamento de Acidentes

Severos

6. Fusão do núcleo, incluindo danos

consequenciais como acúmulo de

hidrogênio

7. Condições degradadas nas

piscinas de combustível, incluindo

danos consequenciais tais como

perda de blindagem radiológica

Stress Tests

Desenvolvimento: até Setembro

Análise pelo Regulador: 2 meses

Acessos Alternativos à Usina (em estudo)

PROJETOS DE CAIS DE EMBARQUE E DESEMBARQUE

PRAIA BRAVA

PRAIA BRAVA

Desenvolvimento de estudos de viabilidade e projeto para construção de

atracadouros como alternativa para evacuação de áreas no entorno da

Central, incluindo a possibilidade de utilização para desembarque de

equipamentos

Paulo Vieira

Assessor Técnico da Presidência

[email protected]

Muito obrigado pela atenção.