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FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO DO INSTITUTO FORMAÇÃO
Chiara Moura
Claudio Borges
SECRETARIA ACADÊMICA
Adriana Novais
Daniela Luz
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DO NUPE – (NÚCLEO DE PROJETOS E EXTENSÃO)
Marília Varela
RELACIONAMENTO ACADÊMICO
Email: [email protected]
CONTATOS
77 3450-1010
77 9998-9740
77 8139-4232
Este material foi produzido com a exclusiva finalidade educacional para ser utilizado pelos alunos nos Cursos
de Capacitação do Instituto Formação, sendo assim, vetada em qualquer hipótese sua venda ou reprodução
sem autorização. Ficando sujeito desta forma, às reponsabilidades penais por uso indevido de marca
conforme consta em legislação em vigor.
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IMPORTÂNCIA E METODOLOGIA DE TREINAMENTOSRELACIONADOS A SEGURANÇA DO TRABALHO
A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO
O termo “treinado” significa “habituado, acostumado”. Logo, treinar um empregado significa habituá-lo ou
acostumá-lo a desempenhar determinada tarefa ou ação de forma correta e segura. Para que este
desempenho seja completo, o empregado deve ser informado, entre outras tantas coisas, da forma de ter sua
segurança garantida, tarefa destinada a seus superiores ou, no caso de SST, do profissional legalmente
habilitado para tal. Um programa de treinamento, voltado para condições e meio ambiente de trabalho, a ser
ministrado para empregados em empresas, deve possuir a seguinte estrutura básica, ampliada conforme as
características específicas do serviço a ser prestado e, também, das características inerentes à empresa.
Informações claras sobre as condições de trabalho;
Riscos inerentes à função;
Uso adequado dos equipamentos de proteção individual;
Informação e adequação aos equipamentos de proteção coletiva;
Posição corporal correta que evite danos a sua estrutura física;
Uso correto de ferramentas, máquinas e equipamentos necessários ao desenvolvimento de sua tarefa;
Atenção com espaço físico em torno de seu local de trabalho, para que dali não advenha qualquer
situação de risco;
Princípios básicos para desenvolver com correção e segurança tarefas executadas em equipe.
Uma característica do trabalhador da construção por exemplo é a de não gostar muito de ficar sentando
ouvindo preleção sobre assuntos que não despertem seu interesse, acrescentando-se que treinamento, para
quem imagina dominar sua profissão, não é um assunto interessante. Por estes motivos, o profissional,
instrutor que ministrará o treinamento deve dispor, além de conhecimento do tema que esta abordando, de
meios didáticos que prendam a atenção do treinado. Estes meios devem ser apostilas, cartazes e
principalmente, vídeos.
Várias entidades já disponibilizam apostilas voltadas para treinamento, abordando funções, riscos,
operações de máquinas, entre outros tantos. Como se pode notar, não vai encontrar dificuldades físicas e
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materiais que for desenvolver treinamento para empregados da construção, pois todos os meios estão
disponíveis. O primeiro problema estará no empregado querer receber o treinamento e, quando frente a ele,
assimilar com boa vontade os conhecimentos repassados. O segundo problema será o empregado, depois de
treinado, colocar em prática os conhecimentos recebidos. Portanto, não basta somente treinar, é
importantíssimo que o empregado saiba da importância do treinamento e de seu uso na obra , sem o qual
ocorrerá apenas um “treinamento de papel”, para somente cumprir a legislação.
Alias,é bom saber que apenas citar que apenas cumprir a legislação não é um fato raro. O chamado “
treinamento de papel” demonstra um desconhecimento, uma ignorância do empregador, esquecendo ele que
um treinamento corretamente ministrado proporcionará maior produtividade, serviços com melhor
acabamento e um produto final com maior qualidade, ou seja: não treinar seu empregado significa,por óbvio,
ter um produto de qualidade inferior a um custo elevado.
Um ex: NR 18 é clara em seu item 18.28(treinamento), devendo o empregador contar apenas com
profissional legalmente habilitado que possua conhecimento e material didático para ministrar cursos voltados
diretamente para o empregado da construção civil. Para muitas pessoas, o treinamento ainda é visto como
uma tarefa desnecessária no dia a dia do trabalho. Mais do que necessário eu diria ser o treinamento
fundamental para a sobrevivência das empresas.
Quando pensamos em treinamento, logo vem na cabeça com um professor e provas para verificar o
aprendizado, porém o ato de treinar pode assumir várias formas além do convencional. Qualquer instrução de
trabalho já e considerada um treinamento e inclusive é importantíssimo que passemos a efetuar essas
instruções de maneira habitual. As pessoas com o passar do tempo em qualquer atividade que exerçam,
tornam-se acomodadas e adquirem vícios em nome da pressão que sofrem, do estresse que sentem e também
por não saber executar suas atividades de outras formas além que aprenderam em outros empregos. Por isso
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mesmo, é preciso que muitas vezes informalmente os lideres ajustem comportamentos e atitudes que
considerem divergentes às recomendáveis na suas empresas. Verificar periodicamente se os profissionais
estão atuando com ética, com respeito `as normas estabelecidas, de maneira coerente e com eficiência é uma
tarefa que deve ser executada pelos gestores ou responsáveis. A partir disso, deve-se estabelecer planos de
ação para moldar e melhorar a produtividade.
Outro ponto importante: existem pessoas que se sentem bem em realizar testes, provas ou explorar-se
diante dos colegas de trabalho e apesar de bons profissionais podem por tudo a perder pelo nervosismo de
estarem sendo avaliados. Para casos assim, recomendando uma tática que aprendi em um curso de inglês que
realizei. Aos invés daqueles testes odiosos de conversão a professora avaliava os alunos conversando
informalmente com eles, de maneira que não se sabia que aquilo era um teste. Ela escolhia alguém e
conversava no idioma, sobre vários temas, utilizando o que aprendemos no período e já tendo uma avaliação
prévia que ela fazia durante a aulas normais desta forma, o aluno era avaliado em seu estado “ normal” sem a
pressão de estar realizando uma prova e obviamente seu potencial de mostrar o que sabia realmente era
muito maior. Achei o método fantástico e inteligente e passei a aplicá-lo em minha vida profissional para
avaliar a eficácia de treinamentos realizados. O treinamento deve servir para isso, para melhorar a
produtividade das pessoas, para que elas realizem seus trabalhos e abram suas cabeças para o novo, para a
criatividade e a eficiência em suas atividades. Treinar com consciência é tarefa de muito valor e ótimos
resultados.
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Objetivo: Assim como a identificação das necessidades e o planejamento e execução das ações, a avaliação de
resultados, sob a ótica do retorno do investimento, é uma necessidade para quem trabalha com treinamento e
desenvolvimento. Provar que o investimento feito em um determinado programa de treinamento, ou na
gestão de treinamento e desenvolvimento em sua totalidade, causa impacto positivo nos resultados da
organização e gera um beneficio a este torna-se um diferencial em uma realidade organizacional de constantes
mudanças, cortes e reduções orçamentárias e de pessoal, e pressão por resultados gerenciais e de recursos
humanos.
Como avaliar se o treinamento obtém resultado?
O valor gastos nos programas de treinamentos da organização resultará e algum benefício?
Podemos levar o conceito de retorno de do investimento financeiro para treinamento?
Como medir o ROI de treinamento?
Roteiro/ação: Para começar a avaliar treinamento e desenvolvimento em sua organização, escolha um
programa:
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a) Que possua objetivos descritos e ligados a uma ou mais estratégias organizacionais (por exemplo,
aumento de lucro)- parte-se do princípio de que todo programa de treinamento é assim e que não é
feito meramente por acaso;
b) No qual o leitor sinta que obter resultados é possível por que existem relatórios à disposição de quem
avaliará o resultado do treinamento ( o profissional que ministrou o treinamento, ou, ainda, outro
profissional de treinamento);
c) Que tenha relevância na organização, porque é o mais realizado (sessões de treinamento repetidas e até
semanalmente) ou porque o investimento é considerável, e o programa é responsável por absorver
parte do orçamento de treinamento.
Determinar os custos do treinamento: Uma vez escolhido o programa a ser mensurado, serão relatados os
custos relativos a sua execução.
Instrutor:
a)Se externo: calcular o montante pago aos honorários de um ou mais instrutores contratados.
b) Se interno: dividir o salário do instrutor pelo número de horas mensal e multiplicador pelo número de horas
envolvidas com o programa de treinamento avaliado. Considerar não só as horas de treinamento, mas também
as horas empregadas no planejamento e desenvolvido do curso( normal mente para cada hora apresentada,
são gastas quatro horas de planejamento, em média comumente divulgada em cursos que ensinam a fazer
apresentações.
Ambiente físico:
a) Se existente na empresa: neste caso, custo zero. Podem-se incluir ou não custos relativos ao uso da
sala, como iluminação, uma vez que muitas vezes é relevante. Há determinado tipos de treinamentos
em que o custo de não retirar o participante de dentro da empresa pode ser maior do que o
treinamento realizado em sala –externa -quando o funcionário não se desliga do trabalho, não
consegue se concentrar e não aprende o que foi ensinado.
b) Se externo à empresa: incluir o custo do ambiente pelo período do treinamento. Quando realizados
em hotéis onde os participantes também estão se hospedando, o aluguel da sala muitas vezes é
negociado como um bônus , custo , nesse caso , é zero.
c) Hospedagem e transporte
Se houver necessidade de enviar o instrutor ou participante para outros locais, incluir aqui custos de hotel,
avião, carro, taxi e até o reembolso da gasolina se o participante utilizar veículo da empresa ou próprio para
chegar até o local de treinamento.
Há determinados temas em treinamento que podem ser ministrados parcialmente ou totalmente a distancia,
zerando ou diminuindo essa categoria de custos.
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Material didático, equipamentos, tecnologia: Seja o treinamento realizado externa ou internamente, nessa
categoria incluem-se todos os gastos com os equipamentos para apresentação do treinamento ( por
exemplo),projetar, computador, se alugados) e material a ser distribuído por participantes. Agregam-se aqui
também custos de brindes para reforçar a ideia do treinamento ( por exemplo, canetas, camisetas). No caso de
treinamentos à distancia, incluem-se linha de telefone, tempo do uso do satélite e internet, se for o caso.
Alimentação: Nessa categoria , incluem-se os custos com coffee-breaks nos realizados nos intervalos do curso
e também almoço e outros eventos para integração dos participantes, como coquetel ou café da manhã de
boas vindas. Nela também é alocado o custo com café e água dentro da sala de aula, para bem –estar dos
participantes e do instrutor.
Salários de outros envolvidos no treinamento: Já calculamos o custo do trabalho do instrutor. Se houver
recepcionista, o salário proporcional às horas trabalhadas para o treinamento também deve ser computado
aqui. Se o treinamento foi feito durante o horário do expediente, mas não prejudicou as operações do dia-a-
dia, não é necessário computar o salário pro proporcional dos participantes .Em treinamentos de vendas, nos
quais normalmente o tempo do participante na sala de aula implica perda de vendas, divide-se o salário pelo
número de horas mensais e multiplica-se pelas horas afastadas do trabalho empregadas para o treinamento. A
somatória desses custos é o custo total em treinamento e desenvolvimento.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE TREINAMENTOS POR NÍVEL
Nesta, etapa o leitor verificará se existe uma ferramenta para avaliação de cada nível a ser observado,
estruturando seu planejamento de avaliação para cada um.
Nível 1: Reação
Cem por cento dos programas de treinamentos são ou deveriam ser avaliados neste nível. Há de se ter
um registro do treinamento ministrado. Um relatório por parte do instrutor completando a observação dos
participantes reportadas no questionário de satisfação pode ser útil. Se pensarmos que em uma sala de aula a
proximidade a uma obra barulhenta, por exemplo, pode prejudicar o desempenho do instrutor e a atenção dos
alunos, entende-se que há relação causa e efeito entre essas variáveis. porém, recomenda-se que essas
variáveis de ambiente do treinamento sejam observadas e analisadas separadamente : um formulário para a
parte operacional do treinamento(ambiente, hospedagem, alimentação, equipamentos) e outro para a parte
operacional do treinamento(ambiente, hospedagem, alimentação, equipamentos)e outro para a parte
cognitiva do treinamento ,instrutor, conteúdo, duração).
Recomenda-se também que o questionário de reação não seja feito no final do treinamento, quando
os participantes podem estar eufóricos e ficar “míopes” diante de eventuais melhorias que poderiam ser
incluídas em próximo treinamento, ou ainda com pressa pra deixar o ambiente físico do treinamento e partir
para outros compromissos. Mas, não sendo possível realizar o questionário após uma semana de findo o
programa, é melhor fazê-lo no final do que não fazer.
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Nível 2: Aprendizagem
O que surpreende é que no Brasil, tradicionalmente observa-se a avaliação de reação e experimental
mente a avaliação na mudança de comportamento, mais o nível 2 não é tradicionalmente observado, por
vivemos em um pais no qual provas normalmente são relacionadas a punição e recompensa, aliado ao fato de
que usar ferramentas de mensuração de aprendizagem exige um investimento considerável de tempo das
pessoas envolvidas no treinamento.se pensarmos em treinamento com enfoque em competências (
conhecimentos, habilidades e atitudes), é possível rascunhar um teste de múltipla escolha ou discursivo com
algumas perguntas que avaliem se o treinando aprendeu o conteúdo transmitido.uma avaliação anterior e
outra de treinamento podem mostrar a diferença entre o que foi aprendido: o que se sabe depois do
treinamento que não sabia antes. Pode-se também perguntar ao participante que conceitos transmitidos no
treinamento são novos para ele.
Grupos de controle também podem ser utilizados- comparação entre um grupo de participantes e um
grupo que ainda não participou do treinamento, utilizando-se uma mesma ferramenta de avaliação.
Nível 03: Mudança de comportamento
Devem-se realizar trabalhos em cada disciplina do curso que permitam vislumbrar na prática o que
está sendo ministrado em sala de aula, de modo a enriquecer a experiência acadêmica. Empiricamente, o Brasil
já sabe fazer avaliação de desempenho, semestral ou anualmente. Então, não deve ser difícil o leitor fazer uma
entrevista de observação do desempenho do participante no trabalho, após o treinamento. Lembra-se
daqueles objetivos no inicio do treinamento? Pode-se observar se eles são implementados no dia-dia do
participante, identificando os motivos pelo qual não são, se a observação assim o apontar.
São, se a observação assim o apontar.
A primeira avaliação desse nível pode acontecer trinta dias após o treinamento. Explicita-se aqui que é
a primeira, por que a tendência é de, com o passar do tempo dos meses, a curva de aprendizado decrescer, e a
aplicação no trabalho tem seu impacto diminuído. É preciso avaliar novamente este nível; é necessário reciclar
as competências transmitidas ou que o supervisor do treinamento relembre o que foi discutido durante o
programa de treinamento. Pequenos brindes ou cartões de bolso, para consulta quando necessário, podem
ser instrumentos para reativar na memória o que foi aprendido no treinamento.
Nível 04:
Após observar o trabalho do participante, o leitor procurará dados junto a relatórios e/ou
entrevistando o supervisor do treinando, a partir do que poderá avaliar o impacto do treinamento nos
resultados organizacionais. Estima-se que em 20 por cento ou mais dos programas de treinamento isso seja
possível.
a)Quantidade: produtos ou serviços concluídos; número de clientes, pedidos atendidos etc.Nesse caso,
aumento é um resultado positivo a ser desejado por um programa de treinamento( índice que deveria ser
incluído nos objetivos). O contrário a qualquer item objetivado, caso não tenha ocorrido por alguma mudança
da política de preços ou marketing, mudança legal ou governamental, é indesejada pelo treinamento e há de se
rever as condições de trabalho, no nível 3, para evitar resultados negativos. Exemplo: vários clientes que
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deixam de abastecer em um posto de gasolina onde há poucos frentistas e que insistem em oferecer produtos
adicionais nos momentos de pico de movimento.
b) Economia : Diminuição de horas extras, tempo parado, atrasos, afastamentos por motivos de saúde.
Comumente se diz que não é possível mensurar o que é intangível. Toma-se o exemplo de uma funcionária que
faltava muito, chegava atrasada e passava grande parte do tempo ao telefone. Uma investigação mais
atenciosa por parte de recursos da área de recursos humanos ou seu supervisor descobre que a funcionária
não pode arcar com os custos de uma babá para tomar conta dos filhos. Verifica-se que o custo de uma creche
pode ser pouco diante do que aquela funcionária poderia render a mais. Esse pode ser também o caso de
outras funcionárias. Cria-se um espaço pra o RH mostrar seu valor, provando nos cálculos que uma creche na
empresa melhora o desempenho das funcionárias.
Outro exemplo: um treinamento motivacional é feito em um ambiente de trabalho com arestas a serem
amparadas entre alguns integrantes da equipe. No final do treinamento, um plano de ação para melhoria é
feito. Observa-se que se podem quantificar menos faltas, menos atrasos, menos tempo ocioso, menos dinheiro
gasto em contas telefônicas. E a economia obtida por esses cálculos pode gerar um retorno de investimento do
treinamento. Um funcionário que a empresa retém é menos dinheiro em recrutar e desenvolveu outro.
C)Qualidade: diminuição de queixas, aumento da satisfação do consumidor, diminuição do custo de refazer um
produto, menos erros, mais acertos etc.
Um restaurante pode calcular a perda de um cliente fiel por conta de um mau atendimento por parte de um
funcionário que não foi treinado. Uma fabrica sabe quanto custa um produto defeituoso.Qualquer empresa
sabe o prejuízo após um incêndio devido à falta de manutenção dos extintores e sabe o custo de um
treinamento de combate a incêndio, que pode ser mínimo diante dos benefícios que ele pode gerá-la empresa
não perderá tudo!
4º etapa:
Cálculo do ROI de treinamento: Esse nível é considerado o mais difícil – em congressos internacionais estima-
se que de cinco a dez por cento dos programas deveriam ser avaliados nesse nível. Se já calculamos os custos e
já observamos os benéficos quantificáveis, aplica-se o valor na fórmula de ROI, e reporta-se como benefício
adicional o que for intangível.
Comunicar os resultados: Todo e qualquer resultado deve ser comunicado a quem pagou a conta ( a
administração) e a quem investiu em particular do treinamento. O modo de apresentar ou número de páginas
do relatório varia de acordo com o público( do operário ao presidente da empresa).
Check-list/pré- requisitos
1) Foi escolhido um programa?
2) Os custos do treinamento estão computados?
(pré- requisito: parece óbvio, mas há quem não calcule e só gaste o dinheiro)
3) Há uma ferramenta para avaliação em cada nível?
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(pré-requisito: se não há construa primeiro um metodologia de avaliação para nível, antes de
medir o que todo mundo quer- o retorno financeiro)
Os benefícios do treinamento são passíveis de serem calculados?
Há ROI de treinamento para esse programa?
Cuidados / problemas : Não podemos mensurar o amor de uma mãe por seu filho. Se o treinamento atua em
serem humanos, nem tudo pode ser a forma do ROI financeiro, até por que nem todos os programas visam um
resultado financeiro. Há treinamentos que são feitos para emergências como, por exemplo, treinar
recepcionista por que outra deixou a empresa. Se os participantes do treinamento não forem catequizados
sobre a importância de o RH ou área de treinamento ter acesso aos resultados, eles não contribuirão com os
dados, e o processo ficará comprometido.
Se a alta gerencia não for informada deste inicio do processo de avaliação de resultado, ela não
apoiará o investimento de tempo dos participantes e do RH/ treinamento na avaliação. A avaliação de
resultados de treinamento deve ser feita quando o RH entende e participa das decisões pertinentes ao
negocio e é respeitado pela alta administração. A propósito óbvio se a autora em um congresso vale à pena
repetir aqui: os custos de medir os resultados de treinamento não podem ser superiores ao custo do
treinamento por si só.
E se alguém alegar que o treinamento não é responsável única e exclusivamente pelos resultados
obtidos? Como em química nas condições normais de temperatura e pressão ( CNTP), se nada adicional
acontecer nas condições do ambiente ou do mercado , o treinamento é o responsável. Se outras variáveis
influíram, o treinamento pode ter colaborado com outras praticas como uma diminuição de preço. Se houver
melhoria no resultado da organização, não é bom dizer que o treinamento também contribuiu? Pode-se
estimar um percentual a ser atribuído ao treinamento.
Motivação do Trabalho: Um gerente de projetos foi contratado por um ano com o salário de R$ 5 mil
mensais, num total de R$ 65 mil ano, incluindo 0 13º salário. Durante esse ano, o gerente realizou
treinamentos no exterior que totalizaram um investimento de R$ 20 mil,e executou trabalhos que geraram
para organização um lucro de R$ 1 milhão ao final do ano.
Os mais custos de treinamento = custos de salário do gerente foram no total de R$ 85 mil( R$ 65 + 20
mil).
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Para calcular o ROI:
ROI= R$ 1 milhão – R$ 85 mil X 100
R$ 85 mil
915000 x 100- 1076,47%
85000
MODELO DE FICHA DE REGISTRO DE TREINAMENTO
EMPRESA REGISTRO DE PRESENÇA DE TREINAMENTO
Treinamento: Código:
Facilitador : Período:
Local : Carga Horária :
Horário : Folha nº :
Colaboradores
Nº Nome (em letra de forma)
Cargo Assinatura
01
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04
05
06
07
08
09
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Assinatura do Facilitador :
PRINCIPAIS TREINAMENTOS USADOS NA SEGURANÇA DO TRABALHO
Luvas :
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14
USO DE MASCARAS
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PROTETOR AUDITIVO
MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO:
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ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Animais peçonhentos são todos aqueles que
secretam substâncias tóxicas (veneno) e dispõem de
órgão especializado para sua inoculação
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PRIMEIROS SOCORROS
Lave bem o local da picada com bastante água limpa e sabão;
Mantenha a vítima deitada. Evite que ela movimente para não favorecer absorção do veneno;
Mantenha o membro picado em posição elevada;
Não faça torniquete. Impedindo a circulação do sangue, você pode causar gangrena ou necrose;
Não fure, não corte, não queime, não esprema, não faça sucção no local da picada e nem coloque alho,
café, castanha, esterco, pimenta, terra ou qualquer outro produto no local da picada;
Não tome ou dê bebidas alcoólicas, querosene, óleo diesel, chás e remédios “milagrosos”, etc;
Transporte à vítima, o mais rápido possível, para a unidade de saúde mais próxima, para receber o
tratamento medico adequado;
Leve, se possível, o animal agressor para facilitar o diagnóstico.
Importante saber:
- Em qualquer caso de acidente com animal peçonhento, o paciente deve ser medicado nas primeiras horas
após o acidente. O soro antiveneno é o único tratamento eficaz, distribuído pelo ministério e pelas secretárias
de saúde. Está disponível em todos os hospitais públicos de emergência e é de uso gratuito.
- Não administrar soro antiveneno sem acompanhamento médico. É muito comum reação adversa. Como
alergias e choques anafiláticos, pior até que a picada da cobra, que necessitam de medicação urgente, por essa
razão é sempre aconselhável à aplicação de corticoides anti - histamínico;
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- Medidas erradas têm sido recomendadas no tratamento dos acidentes causados por animais peçonhentos.
Geralmente estas medidas não ajudam no tratamento e muitas vezes agravam o caso.
Obs: A vítima pode beber água à vontade!
INFORMAÇÕES:
CIAVE – centro de informações antiveneno da Bahia
Tel: 0800 284 4343
ERGONOMIA: A figura abaixo apresenta uma série de recomendações fundamentais a este tipo de atividade. Confira na listagem abaixo, a importância de cada uma delas.
1 - De Olho no Conforto Visual!
Para garantir o conforto visual, mantenha seu monitor entre 45 e 70 cm de distância e regule sua altura
no máximo, até sua linha de visão (Veja fig. acima). Isto pode ser feito através de um suporte de monitor, ou
pela utilização de mesas dinâmicas. Sempre que possível procure "descansar" a vista, olhando para objetos
(quadros, plantas, aquários, etc...) e paisagens a mais de 6 metros.
2 - Punho Neutro é fundamental!
Assim como a altura do monitor, a do teclado também deve poder ser regulável. Ajuste-a até que fique
no nível da altura dos seus cotovelos. Durante a digitação é importante que o punho fique neutro (reto) como
na figura acima. Mantenha o teclado sempre na posição mais baixa e digite com os braços suspensos ou use
um apoio de punho!
3 - Pés bem apoiados!
É importante que as pessoas possam trabalhar com os pés no chão. As cadeiras devem, portanto,
possuir regulagens compatíveis com as da população em questão. Para o Brasil, o ideal seriam cadeiras com
regulagem de altura a partir de 36 cm. Quando a cadeira não permite que a pessoa apóie os pés no chão, a
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solução é adotar um apoio para os pés, que serve para relaxar a musculatura e para melhorar a circulação
sanguínea nos membros inferiores.
4 - Dê um descanso para as costas!
Com exceção de algumas atividades, as cadeiras devem possuir espaldar (encosto) de tamanho médio.
Uma maior superfície de apoio garante uma melhor distribuição do peso corporal, e um melhor relaxamento
da musculatura. É recomendável ainda, que as cadeiras tenham braços de altura regulável e o revestimento
deve ser macio e com forração em tecido rugoso.
DICAS GERAIS
A – Iluminação
Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos devem ser foscos e o monitor deve
possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto de janelas e use luminárias com proteção
adequada.
B – Cores
Equilibre as luminâncias usando cores suaves em tons mate. Os coeficientes de reflexão das superfícies
do ambiente devem estar em torno de: 80% para o Teto; 15 a 20% para o Piso; 60% para a Parede (parte alta);
40% para as Divisórias, para a Parede (parte baixa) e para o Mobiliário.
C –Temperatura
Como regra geral, temperaturas confortáveis, para ambientes informatizados, são entre 20 e 22 graus
centígrados, no inverno e entre 25 e 26 graus centígrados no verão (com níveis de umidade entre 40 a 60%).
D – Acústica
É recomendável para ambientes de trabalho em que exista solicitação intelectual e atenção constante,
índices de pressão sonora inferiores a 65 dB (A). Por esse motivo recomenda-se o adequado tratamento do
teto e paredes, através de materiais acústicos e a adoção de divisórias especiais.
E - Humanização do ambiente
Sempre que possível humanize o ambiente (plantas, quadros e quando possível som ambiente).
Estimule a convivência social entre os funcionários. Muitas empresas que estão adotando políticas neste
sentido vêm obtendo um aumento significativo de produtividade. Lembre-se que o processo de socialização é
muito importante para a saúde psíquica de quem irá trabalhar nele.
PROGRAMA DE TREINAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DE EPI’S
TREINAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO CINTO DE SEGURANÇA
Rua Teixeira de Freitas, 47, Centro, Barra da Estiva-BA
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1. INTRODUÇÃO
O cinto de segurança é um equipamento de proteção individual destinado a proteger o trabalhador
contra o risco de queda, em trabalhos realizados acima de 2,00m (dois metros) de altura do piso.
Conforme a Portaria do Mtb N 3.214 de 8 de junho de 1978, na sua Norma Regulamentadora - NR 6,
no seu item 6.3, sub item IV letra “a”, como segue: “O cinto de segurança deve ser utilizado em atividades a
mais de 2,00m (dois metros) de altura em que haja o risco de queda. Também a Norma Regulamentadora - NR
18, no seu item 18.23.3, como segue: “O cinto de segurança tipo pára-quedista deve ser utilizado em atividades
a mais de 2,00 m (dois metros) de altura do piso nas quais haja o risco de queda do trabalhador.
O Departamento de Segurança do Trabalho da empresa, baseado na legislação em vigor, tem por
objetivo a fiscalização, treinamento e a conscientização dos funcionários quanto a utilização do cinto de
segurança. Portanto, conforme legislação em vigor o funcionário deve utilizar o cinto de segurança nas
situações citadas anteriormente (NR6; NR18), e também quando executar tarefas no telhado.
O cinto de segurança deve estar ligado a um ponto fixo resistente, cabo de segurança ou cabo de aço
que tenha a capacidade de suportar a tração nele exercida. Sempre que ocorrer uma situação em que não for
possível ligar o cabo do cinto de segurança a um ponto fixo ou ao cabo de aço o Departamento de Segurança
do Trabalho deverá ser informado imediatamente para comparecer ao local para solucionar o problema.
2. DEMONSTRAÇÃO DE USO
Após ter efetuado uma inspeção visual o funcionário deve verificar se os tirantes do cinto estão em bom
estado e sem cortes.
Verificar se não está faltando peças no cinto.
Proceder na colocação do cinto de segurança conforme segue:
1 Colocar uma cinta na perna direita e a outra na perna esquerda.
2 Colocar os tirantes no estilo “muchila”, cruzando-os por cima da cabeça.
3 Regular e apertar os tirantes das pernas e da cintura.
4 Prender o cinto de segurança a um ponto fixo resistente, cabo de segurança ou cabo de aço fixo em dois
pontos, capaz de suportar a tração exercida.
5 Executar a tarefa.
3. CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS COM O CINTO
Deve-se evitar o atrito do cinto e o cabo de segurança com superfícies cortantes, cantos vivos, e a
exposição a agentes agressivos (óleos e graxas) e intempéries (sol e chuva), pois estes poderão diminuir a vida
útil e a capacidade de resistência do cinto de segurança.
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PRIMEIROS SOCORROS
Objetivos:
• Salvar a vida humana
• Minimizar a dor
• Evitar complicações
Abordagem na vítima
• Verificar Sinais Vitais
• Verificar se há sangramento, fraturas e etc.
• Informar-se ,se possível o que houve com a vítima
• Encaminhar, se necessário, a vítima adequadamente para o HPS mais próximo
Ferimentos
• É uma lesão que apresenta uma solução de continuidade ou seja abertura, com perda de sangue
• Dependendo da extensão, local ou parte atingida a hemorragia poderá ser grave ou não, inclusive com
risco de vida para a vítima.
Cuidados com ferimentos
• Em ferimentos superficiais (escoriações) , lavar com água e sabão ou água corrente
• Em ferimentos mais profundos, estancar através de compressão local a hemorragia evitando o choque
• Cobrir o ferimento com gaze limpa ou pano com certeza que esteja limpo
Cuidados com ferimentos
• Realizar curativo
- Usar S F 0.9% ou água Boricada
- Usar um anti-séptico(PVPI)
- Colocar gaze no mínimo limpa, ou tiras de pano bem limpos
- Se necessário ataduras de crepom
- Esparadrapo, fita micropore ou adesiva
• OBS: Ao limpar o ferimento sempre no sentido de dentro para fora.
Hemorragia: É a perda excessiva de sangue
• Tipos de Hemorragia podendo ser:
- Interna
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- Externa:
- Capilar- o sangue é superficial e vermelho claro, ex..: escoriação
- Venosa(veia) -sangue é escuro, contínuo e lento
- Arterial(artéria)-sangue é vermelho vivo e em forma de jato
Desmaio: É a perda da consciência, de maneira brusca e temporária, devido a uma diminuição de sangue e
oxigênio no cérebro.
Causas do Desmaio
• Ambientes fechados, pouco ventilados
• Presença de gases(produtos químicos)
• Dor
• Falta de alimentação
• Fadiga
• Cansaço
• Mudança brusca de posição
• Fatores emocionais
Sinais e Sintomas do Desmaio:
• Tontura
• Palidez
• Suor frio
• Fraqueza nas pernas
• Zumbido nos ouvidos
• Visão turva
Conduta em um Desmaio
• Proporcionar ambiente arejado, ventilado....
• Não abafar(curiosos)
• Eliminar excesso de roupas, afrouxar as roupas íntimas (cinto)
• Não dar produtos químicos para a vítima cheirar Ex: Álcool, vinagre e etc.
• Não dar qualquer tipo de líquido enquanto a pessoa estiver inconsciente
• Massagear os pulsos
• Caso a pessoas estiver sentada forçar a cabeça da vítima para baixo, colocando entre as pernas
• Caso tenha desmaiado e esteja deitada: elevar as pernas para facilitar a circulação de retorno. Se a vítima
apresentar vômito lateralizar a cabeça
• Retirar da boca da pessoa caso a mesma possua prótese ou eventuais detritos
• Caso a vítima não retornar a si, chamar um médico ou encaminhá-la ao HPS mais próximo
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Convulsão: È a perda da consciência brusca e temporária acompanhado de movimentos involuntários de
braços e pernas
Causas:
• Traumatismo craniano
• Choque
• Intoxicações ou absorção de produtos químicos(envenenamento)
• Epilepsia
• Febre alta
Conduta:
• No caso de traumatismo craniano, evitar mexer com a cabeça da vítima, verificar possível hemorragia e
encaminhar o mais breve possível para o HPS mais próximo
• No caso do epiléptico: proteger a cabeça da vítima e o local para que a mesma não se machuque quando
cair ou se debater, principalmente lugares perigosos
• Retirar próteses e eventuais detritos que possam estar na boca
• Em caso da vítima enrolar a língua, colocar um pano, toalha ou até mesmo um pedaço de madeira para
que a mesma morda e fique com a boca aberta para que possamos puxar a língua
• Em caso de febre alta: baixar a temperatura da pessoa com banhos mornos a frio, compressas de água e
álcool na mesma proporção e colocá-las nas axilas....
• Quando der banho não molhar a cabeça e evitar a corrente de ar
• Eliminar excesso de roupas
• Não abafar a vítima com cobertores devido aos calafrios que a mesma apresentar
Queimaduras: É toda e qualquer lesão ocasionada pela ação do calor
• As queimaduras são acidentes frequentes em nosso meio. Em nossa residência o local de maior
incidência é a cozinha
• Mesmo quando estudadas como acidentes de trabalho o maior índice de vítimas pertence a categoria
profissional de domésticas
Classificação das Queimaduras: As queimaduras classificam-se quanto a profundidade em :
• 1°grau - É superficial, caracteriza-se por vermelhidão e ardência local
• 2°grau - Superficial, caracteriza-se pela presença de bolhas (flictemas)
• 3°grau - É profunda ou seja atinge os tecidos abaixo da pele como subcutâneo e muscular
Gravidades de Queimaduras
• A importância de uma queimadura depende da extensão, profundidade, localização das lesões, da idade
e das condições gerais da pessoa acidentada.
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• A profundidade e a localização estão relacionadas com a necessidade de internação, duração do
tratamento e formação de sequelas
• A extensão está diretamente relacionada com a mortalidade, ou seja, quanto for a área queimada pior
será o prognóstico( risco de morte)
• A queimadura é pior nos idosos e nos RN
• Nas queimaduras mais graves(profundas) ocorrem perdas de líquidos, eletrólitos e proteínas(plasma) no
local queimado, agravados pela destruição de hemácias e pela infecção
Tipos de Queimaduras
• Solar
• Soldas(maçarico)
• Água quente
• Fogo
• Produtos químicos (gases,ácidos,etc)
• Elétrica
• Acidentes com explosões
Cuidados com Queimados
• Em queimadura de 1°grau aplicar compressas de água ou toalhas frias no local
• Promover banhos com água fria e não gelada
• Lavar a ferida com água fria corrente
• Não coloque gelo no local da queimadura
• Proporcionar ambiente adequado
• Se a pessoa estiver consciente, oferecer líquidos frios para ela beber
• Em caso de roupas ou tecidos presos à queimadura, não tente remover puxando os mesmos, use uma
tesoura para recortar o tecido
• Se for proteger a área queimada use um pano com a certeza de que esteja limpo, evitando ma
contaminação e infecção
• Não dê bebidas alcóolicas para o mesmo
• Não use pomadas que não sejam recomendadas pelo médico
• Não use pasta de dentes, borra de café, margarina, maisena ,álcool etc....
• Encaminhe o queimado para o serviço médico mais próximo
Parada Cardíaca
Características:
• Ausência dos batimentos do coração
• Ausência de pulso
• Inconsciência
• Parada respiratória
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• Dilatação das pupilas
Conduta até a chegada do médico:
• Deitar a vítima de costas sobre o chão ou uma superfície dura
• Entrelaçar as mãos e colocá-las sobre o peito na região do osso esterno (no meio do peito)
• Fazer pressão 12 vezes por minuto
Característica:
• Ausência dos movimentos do tórax ou abdome
• Ausência da sadia de ar no nariz ou boca
• Extremidades cianóticas(roxas),dedos das mãos e dos pés
• Lábios e lóbulo das orelhas ficam roxos
• Palidez
• Dilatação das pupilas
• Inconsciência
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
1)Explique quais cuidados que devemos tomar ao ter um treinamento.
2) O que esse treinamento lhe ensinou além do que você já sabia pra sua atividades de segurança?
3)Qual extintor devemos utilizar para apagar fogo químico?
4)Quais os cuidados que devemos tomar em relação a hemorragia?
5)Quais os cuidados que devemos tomar em relação a queimaduras?
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Baseada em sites:
Referencias Bibliográficas:
Fontes: FITZ_ ENZ, Jack.retorno do investimento em capital humano.São Paulo: Makron Book, 2001.
HAMBLIN, Antony. Avaliação e controle do treinamento. São Paulo: Mc Graw Hill do Brasil, 1978.