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CUB NOVEMBRO 0,116% REVISTA MENSAL DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS - SINDUSCON-GO ANO I1, Nº 18 JANEIRO/2012 ENTREVISTA COM O VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, JOSÉ ELITON DE FIGUERÊDO JÚNIOR Pág. 6 Segurança Segurança Cultura de prevenção de acidentes gera qualidade e produtividade nas obras Pág. 18 Cultura de prevenção de acidentes gera qualidade e produtividade nas obras Pág. 18 do do Trabalho Trabalho

segurança · Perillo é recuperar a Celg. Construção Sustentável Avanço nas questões ambientais e de saúde e segurança dependem também dos fornecedores é o tema tratado

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CUB NOVEMBRO

0,116%

REVISTA MENSAL DOSINDICATO DA INDÚSTRIA DA

CONSTRUÇÃO NO ESTADODE GOIÁS - SINDUSCON-GO

ANO I1, Nº 18JANEIRO/2012

ENtREvIstA cOm O vIcE-GOvERNADOR DO EstADO DE GOIÁs, JOsé ElItON DE FIGuERêDO JúNIOR Pág. 6

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cultura de prevenção de acidentes gera qualidade e produtividade nas obras Pág. 18

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 3

D I T O R I A LE

Adeus ano velho, FElIz 2012

Como em todas as edições mensais da revista Construir Mais, convidamos o leitor a acompanhar o conteúdo que preparamos para o primeiro número de 2012. A matéria de capa aborda a responsabilidade dos empresários da in-dústria da construção, no sentido de preservarem a vida e a saúde de seus trabalhadores. Para tanto, é notório o constante investimento que as empresas realizam na área de segurança do trabalho. Muitas são as regras e normas que regem o quesito segurança nas construtoras: NR-01, NR-05, NR-07, NR-17, NR-18, entre outras. Em entrevista à nossa reportagem, o superintendente regional do Trabalho e Em-prego em Goiás, Heberson Alcântara, afirma que a seguran-ça e saúde no setor da construção civil melhorou, pois hoje grande parte das empresas do ramo utilizam equipamentos de proteção, seguindo os programas de prevenção de riscos ambientais e de condições e meio ambiente do trabalho.

Ele ressalta que a atuação da Superintendência Regio-nal do Trabalho e Emprego (SRTE) acontece de duas for-mas: preventiva e fiscalizadora. A primeira, com palestras, esclarecimentos por meio do Plantão Fiscal e reuniões com representantes da categoria. A segunda, com fiscalizações in loco, que podem resultar em notificações e autuações, bem como interdições e embargos, nas situações de grave e iminente risco.

Mas, nada melhor para ilustrar a preocupação do se-tor com a segurança do trabalho, do que exemplificar com boas práticas e experiências exitosas, cujos resultados são percebidos pelos próprios trabalhadores. Nesta edição, mos-tramos os cases da Dinâmica Engenharia e da Construtora Sousa Andrade.

Na área econômica, o doutor em Ciências Empresariais, coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás, We-lington da Silva Vieira, em artigo, faz balanço da economia em 2011 e projeta o que podemos esperar em 2012. Ele relata que Goiás é um estado de industrialização recente e economia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão

também vem se desacelerando, como demonstram recentes pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo, tanto na indústria quanto nos demais setores da economia, mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido no ano anterior.

Esta edição traz entrevista com o vice-governador do Es-tado de Goiás, José Eliton. À frente da presidência da Celg, ele ressalta que recuperar as finanças da empresa é um dos maiores desafios do Governo do Estado.

Ao iniciar mais um ano, aproveitamos para desejar em nome de toda a diretoria e dos colaboradores do Sindus-con-GO, um feliz 2012, com muita saúde, esperança e garra para encarar todos os desafios que estão por vir.

JustO OlIvEIRA D´ABREu cORDEIROPresidente do Sinduscon-GO

DIREtORIA EXEcutIvA DO sINDuscON-GO (2010/2013)PRESIDENTE: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro - 1º Vice-Presidente: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior - 2º Vice-Presidente: Eduardo Bilemjian Filho - Diretor Administrativo: Manoel Garcia Filho - Diretor Adjunto Administrativo: Daniel Jean Laperche - Diretor Financeiro e Patrimonial: José Rodrigues Peixoto Neto - Diretor Adjunto Financeiro e Patrimonial: Rodrigo Campos Ferreira - Diretor da Comissão de Economia e Estatística: Ibsen Rosa - Diretor Adjunto da Comissão de Economia e Estatística: Dinésio Pereira Rocha - Diretor da Comissão da Indústria Imobiliária: Roberto Elias de Lima Fernandes - Diretor Adjunto da Comissão da Indústria Imobiliária: Mário Andrade Valois - Diretora da Subcomissão de Habitação: Maria Amélia Alves e Silva - Diretor da Subcomissão de Legislação Municipal: Ilézio Inácio Ferreira - Diretor de Materiais e Tecnologia: Sarkis Nabi Curi - Diretor Adjunto de Materiais e Tecnologia: Renato de Sousa Correia - Diretor da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: Valdivino Dias de Oliveira - Diretor Adjunto da Comissão de Concessão, Privatização e Obras Públicas: José Carlos Gilberti - Diretor de Qualidade e Produtividade: Humberto Vasconcellos França - Diretor Adjunto de Qualidade e Produtividade: Marcelo Alves Ferreira - Diretor de Construção Pesada: Carmerindo Rodrigues Rabelo - Diretor Adjunto de Construção Pesada: Jadir Matsui - Diretor da Construção Metálica: Cezar Valmor Mortari - Diretor Adjunto da Construção Metálica: Joaquim Amazay Gomes Júnior - Diretor de Assuntos Jurídicos: Ricardo José Roriz Pontes - Diretora Adjunta de Assuntos Jurídicos: Patrícia Garrote Carvalho - Diretor da Subcomissão de Política e Relações Trabalhistas e Sindicais: Jorge Tadeu Abrão - Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Moacyr Soares Moreira - Diretor Adjunto de Saúde e Meio Ambiente: José Augusto Florenzano - Diretor de Setor Elétrico e Telefonia: Carlos Vicente Mendez Rodriguez - Diretor Adjunto de Setor Elétrico e Telefonia: Osney Valadão Marques Júnior - Diretor Social e de Comunicação: Darci Moreira de Lima - Diretora Adjunta Social e de Comunicação: Eliane Carvalho Lima - CONSELHO CONSULTIVO: José Alves Fernandes Filho, Paulo Afonso Ferreira, Mário Andrade Valois, Joviano Teixeira Jardim, Sarkis Nabi Curi, José Rodrigues Peixoto Neto, Roberto Elias de Lima Fernandes, Alan Alvarenga Menezes, Marcos Alberto Luiz de Campos e Álvaro Castro Morais. SUPLENTES: Élbio Braz Moreira, Marco Antônio de Castro Miranda e João Arthur Rassi. CONSELHO FISCAL: Amós Vieira, Wilson Luiz da Costa e André Luiz Baptista Lins Rocha. SUPLENTES: Doriel Natalício da Fonseca, Célio Eustáquio de Moura e Naldo Alves Mundim. REPRESENTANTES JUNTO À FIEG: Roberto Elias de Lima Fernandes e Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Marcos Alberto Luiz de Campos e Guilherme Pinheiro de Lima. REPRESENTANTE JUNTO À CBIC: Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro. SUPLENTES: Carlos Alberto de Paula Moura Júnior e Mário Andrade Valois.

“ GOIÁs é um EstADO DE INDustRIAlIzAçãO REcENtE E EcONOmIA BAstANtE DINâmIcA, quE vEm cREscENDO Em tAXAs supERIOREs à méDIA BRAsIlEIRA”

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 20124

U M Á R I OS

Artigo“O que esperar em 2012?” é o tema do artigo do coordenador técnico da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Dr. Welington da Silva Vieira.

EntrevistaO vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior, afirma que um dos maiores desafios do governo Marconi Perillo é recuperar a Celg.

Construção SustentávelAvanço nas questões ambientais e de saúde e segurança dependem também dos fornecedores é o tema tratado nesta edição.

Inovar é Preciso Elevadores de cremalheira e gruas ganham espaço no céu de Goiânia.

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REvIstA cONstRuIR mAIs - Revista mensal do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO)sinduscon-GO - Filiado à CBIC e FIEG. Rua João de Abreu, n° 427, Setor Oeste, Goiânia-Goiás - CEP 74120-110. Telefone: (62) 3095-5155 / Fax: (62) 3095-5177 - Portal: www.sinduscongoias.com.br | presidente:

Justo Oliveira d’Abreu Cordeiro | Diretor social e de comunicação: Darci Moreira de Lima Gerente Executiva: Sebastiana Santos | Edição: Joelma Pinheiro | Reportagem: Aymés Beatriz B. Gonçalves ([email protected]), Joelma Pinheiro ([email protected]) e Valdevane Rosa ([email protected]) | Fotografia: Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-GO e Sílvio Simões | projeto Gráfico e Diagramação: Robson Duarte | publicidade: Sinduscon-GO - telefone: (62) 3095-5155 | Impressão: Gráfica Art3 | tiragem: 6.000 exemplares | publicação dirigida e distribuição gratuita. *As opiniões contidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

Consciente das questões ambientais e sociais, o Sinduscon-GO trabalha em parceria com a gráfica Art3, que utiliza papéis com certificação FSC (Forest Stewardship Council) na impressão dos seus materiais.

EspAçO EmpREsARIAl

INFORME-SE: (62) 3095-5155

Matéria de CapaConscientes da sua responsabilidade em preservar a vida e a saúde dos trabalhadores, empresas da indústria da construção se preocupam e investem cada vez mais em segurança do trabalho.

Passado & PresenteCMO celebra jubileu de prata preparada para os próximos 25 anos.

Registro de EventosAcompanhe os últimos acontecimentos ocorridos no Sinduscon-GO.

Viva com Saúde Atestado de Saúde Ocupacional não é ausência de doença. Acompanhe as orientações do Seconci-GO sobre o assunto.

Eu RecomendoPara superar crises, invista em comunicação interna. Esta é a recomendação da jornalista Sirlene Milhomem.

Indicadores EconômicosConfira o valor do Custo Unitário Básico (CUB) referente ao mês de novembro.

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R T I G OA

O que esperar em

2012?Há mais de três anos o mundo sofre os efeitos das crises

econômicas que são, cada vez mais, imprevisíveis e nôma-des. Elas reduzem a previsibilidade dos cenários futuros e exigem grande flexibilidade das organizações em geral. As médias e grandes organizações empresariais, entretanto, so-frem graves consequências das incertezas e indefinições do cenário de negócios.

A economia brasileira tem sólidos fundamentos macro-econômicos, mas não está imune às ameaças que vêm do Hemisfério Norte. Da previsão inicial de crescimento econô-mico acima de 5% no início de 2011, nos contentaremos com algo em torno de 3%. Para 2012, as previsões são de crescimento em ritmo mediano, a uma taxa próxima de 4%.

Goiás é um estado de industrialização recente e eco-nomia bastante dinâmica, que vem crescendo em taxas superiores à média brasileira, mas seu ritmo de expansão também vem se desacelerando, como demonstram recentes pesquisas da Fieg e do IBGE. Os empregos estão crescendo, tanto na indústria quanto nos demais setores da economia, mas o resultado final de 2011 deverá ficar abaixo do obtido no ano anterior.

A construção civil é um dos setores priorizados pelo Go-verno Federal para a aplicação de medidas anti crises, pelo seu grande potencial na geração de empregos e pela exten-são da cadeia de suprimentos, que inclui vários segmentos: minerais não metálicos, produtos metálicos, madeira e mo-biliário, materiais elétricos e serviços, dentre outros.

Goiás atrai grande número de migrantes que mantêm seu mercado de construção aquecido, ancorado na geração de renda pela indústria, agropecuária, comércio e serviços.

Ocorrerão em Goiás reflexos positivos da política de

governo para redução do déficit habitacional, por meio do programa Minha Casa Minha Vida e da disponibilidade de recursos para financiamento dos segmentos de renda mais alta. Deve-se levar em conta também que o setor da cons-trução será beneficiado pelas obras de preparação do País para receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

Até setembro de 2011, Goiás gerou 14.815 novos em-pregos formais no setor da construção, mas este número deverá reduzir-se até o fim do ano devido à sazonalidade típica do setor, fechando dezembro com um saldo anual próximo de 8 mil novas vagas criadas.

A boa perspectiva para o mercado continuar aquecido traz como preocupações a dificuldade de contratação de novos trabalhadores e a tendência de aumento dos preços dos insumos. Para equacionar esse tipo de dificuldade é pre-ciso planejar, definindo o ritmo desejado de crescimento, os instrumentos de retenção dos trabalhadores, os mecanis-mos de inovação dos processos produtivos e as estratégias de mercado para enfrentar a concorrência.

Que o setor da construção em Goiás tenha um ótimo 2012 e que continuemos sendo referência para outros es-tados brasileiros. É esperar para ver e agir para que tudo corra bem.

WElINGtON DA sIlvA vIEIRAé administrador, doutor em Ciências Empresariais,

coordenador técnico da Fieg e professor na PUC Goiás

GOIÁs AtRAI GRANDE NúmERO DE mIGRANtEs quE mANtêm sEu mERcADO DE cONstRuçãO AquEcIDO, ANcORADO NA GERAçãO DE RENDA pElA INDústRIA, AGROpEcuÁRIA, cOméRcIO E sERvIçOs”

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O vice-governador José Eliton de Figuerêdo Júnior nas-ceu no dia 27 de agosto de 1972, em Rio Verde (GO). Formou-se em Direito pela Universidade Católica de Goiás em 1996. É destaque como advogado atuante no Direi-to Eleitoral. Integrou a Comissão de Juristas do Senado Federal para elaboração do anteprojeto de reformulação do Código Eleitoral Brasileiro. Foi membro e tesoureiro do Instituto Goiano de Direito Eleitoral (IGDEL) e da Comissão de Direito Político e Eleitoral da OAB/GO. O vice-governa-dor é membro do Diretório Estadual de Goiás do DEM, se tornando presidente estadual do Democratas Empreende-dor, órgão de estudos e planeja-mento do DEM.

Quando o movimento da sucessão estadual, em 2010, cresceu, o nome de José Eli-ton foi lançado para reforçar a campanha de Marconi Perillo ao Governo de Goiás. Logo após a posse, aceitou convite do go-vernador para dirigir a Celg, a maior empresa do Estado de Goiás, cargo que ocupou até de-zembro/2011. Confira, a seguir, a entrevista que José Eliton con-cedeu à revista Construir Mais.

EM LINHAS GERAIS QUAIS SãO AS PRINCIPAIS LINHAS DE ATUAçãO DA CELG?

O grupo Celgpar é uma empresa de economia mista composta por duas subsidiárias integrais, Celg D – Distri-buição e a Celg GT – Geração e Transmissão, que atuam como concessionárias de serviços públicos de eletricidade.

COMO A CELG ESTA ESTRUTURADA? QUANTOS PROFISSIONAIS POSSUI (QUADRO E TERCEIRIzADOS)? EM QUE áREA ATUA?

A Celg D conta com quatro diretorias, a vice-presidên-cia e a presidência. Na Celg GT são duas diretorias, vice--presidência e a presidência. A Celg D conta com uma força de trabalho de 6.514 colaboradores, sendo 2.377 empregados próprios e 4.137 terceirizados e prestadores de serviço. A Celg GT conta com 67 empregados próprios e 84 terceirizados.

N T R E V I S T AE

REcupERAR A cElGé a nossa missão e o nosso maior desafio, afirma José Eliton

O QUE A ATUAL GESTãO TEM FEITO PARA MELHORAR A RELAçãO COM AS EMPRESAS DA áREA ELéTRICA TERCEIRIzADAS, PRINCIPALMENTE AS GOIANAS?

Desde o início do atual governo uma das metas es-tabelecidas foi a de regularizar o pagamento dos nossos terceirizados, colocando-os em dia. A regra estabelecida e adotada foi a ordem cronológica destes pagamentos. No início de janeiro estávamos com fatura em atraso de até 310 dias. Hoje, na diretoria financeira, a fatura é liquidada em no máximo 8 dias.

QUAIS SãO AS METAS DE TRABALHO DA CELG PARA 2012?

Para Celg D vai continuar sendo a conquista do equilí-brio econômico e financeiro, tornando-a adimplente com o setor elétrico e aplicando o rea-juste tarifário. Para Celg GT será de crescer e expandir o negócio de geração e transmissão.

À FRENTE DA PRESIDêNCIA DA CELG QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS DESAFIOS DA SUA GESTãO?

Recuperar a Celg D é a nossa missão e o nosso maior

desafio. Possibilitando a realização dos investimentos ne-cessários para que esta empresa figure como uma das mais eficientes do país, para que possa voltar a induzir o desenvolvimento do Estado de Goiás, e fornecer energia de qualidade aos consumidores. É para isso que trabalha-mos, diuturnamente.

COMO O SENHOR AVALIA A SITUAçãO ECONôMICO-FINANCEIRA DA EMPRESA?

A empresa vive uma situação delicada. Quando ava-liamos os créditos a receber do Estado, da União e de outros, o crescimento de sua receita mesmo sem ter apli-cado qualquer reajuste tarifário nos últimos anos o seu custo operacional e o seu fluxo de caixa, fica evidente a sua viabilidade econômica, desde que encontre a equação

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JOSÉ ELITON DE FIGUERêDO JÚNIOR

A EmpREsA vIvE umA sItuAçãO DElIcADA. quANDO AvAlIAmOs Os cRéDItOs A REcEBER DO EstADO, DA uNIãO E DE OutROs, O cREscImENtO DE suA REcEItA mEsmO sEm tER AplIcADO quAlquER REAJustE tARIFÁRIO NOs últImOs ANOs O sEu custO OpERAcIONAl E O sEu FluXO DE cAIXA, FIcA EvIDENtE A suA vIABIlIDADE EcONômIcA”

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que venha a equilibrar a dívida, os créditos e a aplicação de uma tarifa de energia justa.

E COMO ESTá A RELAçãO COM O MINISTéRIO DAS MINAS E ENERGIA? RECURSOS FEDERAIS VIRãO PARA GOIáS?

As negociações do ponto de vis-ta técnico para a busca do equilíbrio econômico-financei-ro estão bastante adiantadas. Em relação às obras neces-sárias para garantia do suprimento de energia a Goiás e ao Distrito Federal foi constituído um grupo de trabalho formado entre o ONS, MME, Celg GT, Celg D, CEB e Fur-nas para monitoramento e acompanhamento do crono-grama destas obras de forma a garantir a confiabilidade da demanda requerida pelo mercado Celg. Estas obras estão sendo feitas por consórcios vencedores dos leilões de transmissão.

CONSTANTEMENTE, TêM OCORRIDO QUEDAS SETORIAIS NO FORNECIMENTO DE ENERGIA. QUAIS SãO AS PRINCIPAIS CAUSAS DESSAS QUEDAS E O QUE A EMPRESA TEM FEITO PARA SOLUCIONAR ESTE PROBLEMA?

O regime climático de Goiás influencia de forma subs-tancial no número de interrupções de energia. A Celg D vem realizando manutenções no sistema e efetuando também a poda de árvores, no sentido de minimizar estes impactos. Vem realizando, ainda, a substituição gradativa das redes de alta tensão por protegida e a baixa tensão por isolada. Para o período da chuva são reforçados o número de equipes para agilizar o atendimento e minimi-zar os problemas aos nossos consumidores. Somente este ano, a Celg D já investiu na manutenção do sistema mais de 130 milhões de reais.

NA áREA DE QUALIFICAçãO PROFISSIONAL, O QUE A CELG TEM FEITO PARA APRIMORAR A CAPACITAçãO DOS SEUS PROFISSIONAIS?

A empresa tem um quadro técnico de excelente ca-pacidade. Estes profissionais participam continuamente de treinamentos visando aprimorar seus conhecimentos técnicos e se atualizarem com as novas tecnologias. Exis-te um Plano Anual de Treinamentos, que é elaborado e aprovado previamente e então a área de Recursos Huma-nos acompanha o cumprimento deste Plano.

A REDE DAS USINAS DA REGIãO NORTE DO PAíS – RONDôNIA (SANTO ANTôNIO E JIRAU) BENEFICIARá A CELG? A EMPRESA TERá QUE FAzER ALGUM INVESTIMENTO?

Estas Usinas na Região Nor-te do País são consideradas fundamentais para o suprimen-to de energia no País. Elas irão reforçar o SIN – Sistema Inter-ligado Nacional. Como o Sis-tema da Celg D é interligado,

evidentemente teremos mais disponibilidade de energia, todavia, não há investimen-tos previstos em função de tais usinas, mesmo porque a energia por ela produzida estará disponível, como afir-mado, no SIN.

A CONCESSãO PARA A CONSTRUçãO DE PEQUENAS USINAS ESTá DESAQUECIDA. A CELG TEM ALGUM PLANO PARA RETORNAR ESTES INVESTIMENTOS NESSA áREA?

A Celg GT tem aprovado pela Aneel o projeto de re-pontecialização da Usina de Rochedo, mais que dupli-cando sua capacidade instalada, sem o aumento do re-servatório. Possui, ainda, vários projetos com a iniciativa privada, já licenciados e em fase de estudos de viabilida-de, nas bacias do Rio Claro, Meia Ponte e Rio Mosquito, totalizando 385 MW só em PCH’s.

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JOSÉ ELITON DE FIGUERêDO JÚNIOR, VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS

A EmpREsA tEm um quADRO técNIcO DE EXcElENtE cApAcIDADE. EstEs pROFIssIONAIs pARtIcIpAm cONtINuAmENtE DE tREINAmENtOs vIsANDO ApRImORAR sEus cONhEcImENtOs técNIcOs E sE AtuAlIzAREm cOm As NOvAs tEcNOlOGIAs”

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O Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura, por meio da sua Superintendência em Goiás finalizou os serviços de requalificação do Cine Teatro Esme-ralda, localizado na Praça da Matriz, nº 35, no Centro da cidade de Corumbá de Goiás. Em parceria com o Governo do Estado de Goiás e a Prefeitura Municipal de Corumbá de Goiás, o Iphan promoveu no dia 09 de dezembro, a cerimônia de entrega pública desse es-paço para a comunidade. Esta é mais uma das obras inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento – Cidades Históricas (PAC).

O Cine Teatro Esmeralda é parte integrante do Núcleo Tombado de Corumbá de Goiás pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional e pelo Município e a sua requalificação representa um significativo reforço no processo de preservação e revitalização

O T Í C I A S D O S P A R C E I R O SN

EBM LANçA O METROPOLITAN BUSINESS & LIFESTyLE Já pensou em morar ao lado do trabalho e ter à disposição todos os serviços

de conveniência, no estilo de hotéis de luxo? É isso que proporciona um mixed--use (multiuso), complexo imobiliário erguido em bairros nobres, que une em um mesmo espaço construções voltadas para moradia, trabalho e comércio. Comuns em diversos países e presentes em alguns bairros de grandes capitais brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro, empreendimentos mixed-use tornaram-se uma tendência no mercado.

E Goiânia não está por fora desse movimento. A EBM Incorporações lançou o terceiro empreendimento do tipo na cidade, o primeiro com estilo premium. Trata-se do Metropolitan Business & LifeStyle, projetado com diferenciais vol-tados para o público de alto padrão. Localizado no Jardim Goiás, o complexo imobiliário possui 16 mil metros quadrados. São três ideias em um só produto: Corporate Building (salas comerciais e conjuntos corporativos), Residence Service (apartamentos de um quarto ou um quarto mais office) e Open Mall (centro de serviços e conveniências com lojas térreas).

O empreendimento oferece vários diferenciais exclusivos, como oferta de ser-viços pay-per-use, lazer completo na cobertura, boulevard com praças e previsão de heliponto, além da maior laje da cidade para funcionamento de corporações. O complexo também disponibilizará serviços de conveniência, alimentação, lojas e academia de ginástica.

do patrimônio cultural. O projeto teve por objetivo a conclusão do processo de recuperação iniciado pela Agência Goiana Pedro Ludo-vico Teixeira do Governo do Estado de Goiás (Agepel). A requalifica-ção é classificada pelo Iphan como fundamental para a melhoria da qualidade de vida da comunidade, pois além do bem-estar cultural e material, ele representa a garantia do exercício da memória e da cidadania. A partir do uso das dependências do edifício, várias ati-vidades comunitárias poderão ser realizadas no local.

Dentre os serviços que foram executados no Cine Teatro Esme-ralda destacam-se a restauração arquitetônica da cobertura, das alvenarias, das esquadrias, do forro e do piso. Também foram reali-zadas instalações elétricas e hidrossanitárias, instalações de sistema de som e segurança, climatização, pinturas e revestimentos.

IPHAN ENTREGA EM CORUMBá DE GOIáS O CINE TEATRO ESMERALDA COMPLETAMENTE REQUALIFICADO

FOTOS: ACERVO DO IPHAN/GO

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O M U N I D A D E D A C O N S T R U Ç Ã OC

Aproveitando o início de mais um ano que promete muitas realizações, a coordenação da Comunidade da Cons-trução de Goiânia está convidando todas as empresas do segmento a fazerem parte deste movimento que cresce a cada ciclo, tendo como objetivo principal a integração de todos os agentes da cadeia produtiva para monitorar e apri-morar os processos construtivos à base de cimento e con-creto, elementos que constituem a maioria das edificações construídas no Brasil. Sua missão é fortalecer técnica e ge-rencialmente estes processos, enfatizando qualidade e tec-nologia, com a finalidade de obter a melhoria de desempenho nas obras, ganho na produtividade e redução de custos, fatores decisi-vos que garantem a longevidade dos projetos e a satisfação plena dos envolvidos. Isso se dá por meio das ações promovidas pela Comunidade e pela organização, sistematização e disponibilização de todos os seus dados, através de veículos de comunicação distintos como um sítio na internet, publi-cações diversas e divulgação via mídia digital/eletrônica do conteúdo que é produzido em seu seio.

Liderada pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) desde 2002, a Comunidade da Construção de Goiâ-nia, que conta com o apoio do Sinduscon-GO, chega ao fi-nal de mais uma etapa com a capacitação de cerca de 2.500 profissionais em 70 ações promovidas, dentre elas cursos, seminários, fóruns permanentes, workshops, cafés da ma-nhã em obra, intercâmbios, reuniões técnicas e consultorias. No 5º ciclo, a participação efetiva de 26 empresas de gran-de importância para a indústria da construção garantiu o sucesso do movimento, presente em todo o país.

Para o 6º ciclo, que tem previsão de início em fevereiro de 2012 e término em fevereiro de 2014, o tema proposto foi Sistemas Inovadores Habitacionais, com foco na gestão de projetos, capacitação de gestores de obra bem como ca-pacitação de mão de obra direta, elementos fundamentais que possibilitam tanto a troca de experiências quanto a di-fusão de boas práticas de engenharia. O tema de discussão foi elaborado tendo em vista a crescente demanda de edifi-cações habitacionais, agora inserida na segunda edição do Programa Minha Casa, Minha Vida, que tem como meta a

construção de 2 milhões de unida-des habitacionais em todo o territó-rio brasileiro.

O período de adesões ao 6º Ciclo do Programa já está corren-te e é importante que sejam feitas o quanto antes, a fim de se obter maior aproveitamento das ativida-des realizadas pela Comunidade ao longo dos próximos 12 meses de trabalho. A participação das cons-trutoras, mediante a adesão com o

pagamento de uma pequena taxa mensal, é aberta ao mercado goiano, assim como são aber-tos aos profissionais dessas empresas todos os eventos pro-movidos pela Comunidade. Para mais informações, acesse o site www.comunidadedaconstrucao.com.br ou entre em contato com a arquiteta Carolina Chendes, telefone (62) 3095-5178, [email protected].

ADEsãO AO6º ciclo de ações está aberta

pARA O 6º cIclO O tEmA pROpOstO FOI sIstEmAs INOvADOREs hABItAcIONAIs, cOm FOcO NA GEstãO DE pROJEtOs, cApAcItAçãO DE GEstOREs DE OBRA E mãO DE OBRA DIREtA”

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201210

S P A Ç O J U R Í D I C OE

A empresa está obrigada a exigir a apresentação de documento que comprove a regularidade da situação de candidato a emprego com o sERvIçO mIlItAR?

A legislação trabalhista não contém nenhum dispositivo que exija que o candidato a emprego comprove a regulari-dade da sua situação com o serviço militar. Entretanto, a lei que dispõe sobre o serviço militar estabelece que nenhum brasileiro, entre 1º de janeiro do ano em que completar 19 anos e 31 de dezembro do ano em que completar 45 anos, poderá, sem fazer prova de estar em dia com as suas obrigações militares, ingressar como funcionário, empre-gado ou associado em instituição, empresa ou associação, oficializada, subvencionada ou cuja existência ou funcionamento dependa de autori-zação ou reconhecimento do gover-no federal, estadual ou municipal.

Estabelece a legislação do servi-ço militar que os brasileiros que não estiverem em dia com as suas obri-gações militares não poderão obter carteira profissional, ficando as auto-ridades ou responsáveis pelas repartições incumbidas da fis-calização do exercício profissional proibidas de concedê-la, bem como de registrar diplomas de profissões liberais que não comprovem a sua regularidade com o serviço militar.

As empresas, companhias e instituições de qualquer natureza participarão da execução da lei do serviço militar. Essa participação consistirá na responsabilidade de exigir, nos limites de sua competência, o cumprimento das dispo-sições legais referentes ao serviço militar e, em especial, a comprovação da regularidade da situação do cidadão com esse serviço.

Os documentos que comprovam a regularidade da situ-ação militar do candidato a emprego são:a) Certificado de Alistamento Limitar – nos limites de sua validade, comprova a apresentação para a prestação de ser-viço militar inicial, o que deve ocorrer no ano em que o candidato a emprego completar 18 anos de idade;b) Certificado de Reservista – comprova a inclusão do cida-dão na reserva do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica;c) Certificado de Dispensa de Incorporação;d) Certificado de Isenção;e) Certidão de Situação Militar;f) Carta-Patente, para oficial da ativa, da reserva e refor-mado das Forças Armadas ou de corporações consideradas suas reservas;g) Provisão de Reforma, para as praças reformadas;

h) Atestado de Situação Militar, quando necessário, para aqueles que estejam prestando o serviço militar, válido ape-nas durante o ano em que for expedido;i) Atestado de desobrigação do serviço militar, até a data da assinatura do termo de opção pela nacionalidade brasi-leira, no registro civil das pessoas naturais, para aquele que

o requerer;j) Cartão ou Carteira de Identi-dade fornecido para os militares da ativa, da reserva remunerada e reformados das Forças Arma-das ou fornecidos por órgão legalmente competente para os componentes das corporações consideradas como reserva das Forças Armadas.

Está em dia com o serviço militar o brasileiro que possuir um dos documentos menciona-

dos nas letras de “a” a “j” e tiver a sua situação militar atualizada com o atendimento das convocações e o cumprimento dos deveres determinados pela Lei do Serviço Militar.

Assim, a Assessoria Jurídica do Sinduscon-GO entende que a empresa está obrigada a exigir a apresentação de do-cumento que comprove a regularidade da situação de can-didato a emprego com o serviço militar.

Fonte: IOB Manual de Procedimentos – Legislação Trabalhista e Previdenciária, Fascículo nº 41/2011

A AssEssORIA JuRÍDIcA DO sINDuscON-GO REspONDE

cARlOs ROBERtO mAchADO sOusA, GERENtE FINANcEIRO DA cONstRutORA REGIONAl ltDA.

EstABElEcE A lEGIslAçãO DO sERvIçO mIlItAR quE Os BRAsIlEIROs quE NãO EstIvEREm Em DIA cOm As suAs OBRIGAçõEs mIlItAREs NãO pODERãO OBtER cARtEIRA pROFIssIONAl”

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 11

DAtAs

1º de Janeiro

21 de Fevereiro

21 de Abril

06 de Abril

1º de Maio

24 de Maio

07 de Junho

07 de Setembro

12 de Outubro

24 de Outubro

02 de Novembro

15 de Novembro

20 de Novembro

25 de Dezembro

DIAs DA sEmANA

Domingo

Terça-Feira

Sábado

Sexta-Feira

Terça-Feira

Quinta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sexta-Feira

Quarta-Feira

Sexta-Feira

Quinta-Feira

Terça-Feira

Terça-Feira

sIGNIFIcADO

Confraternização Universal

Carnaval

Tiradentes

Paixão de Cristo

Dia do Trabalho

Dia da Padroeira de Goiânia,

Nossa Senhora Auxiliadora

Corpus Christi

Independência do Brasil

Nossa Senhora Aparecida

Aniversário de Goiânia

Finados

Proclamação da República

Dia da Consciência Negra *

Natal

BAsE lEGAl

Lei Federal nº 662/1949

Convenção Coletiva de Trabalho

2010/2012

Lei Federal nº 662/1949, com

redação dada pela Lei nº 10.607/2005

Lei Federal nº 9.093/1995

e Lei Municipal nº 100/951

Lei Federal nº 662/1949.

Lei Municipal nº 701/1956

Lei Municipal nº 100/1951

Lei Federal nº 662/1949

Lei Federal nº 6.802/1980

Lei Municipal nº 6.968/1981

Lei Federal nº 662/1949, com

redação dada pela Lei nº 10.607/2005

Lei Federal nº 662/1949

Lei Municipal nº 8.786/2009

Lei Federal nº 662/1949

Os feriados – em que pese às controvérsias existentes so-bre os seus benefícios sociais – visam promover as festivida-des cívicas ou religiosas de determinado povo, incentivando o resgate a acontecimentos históricos mais marcantes.

A proibição do trabalho em dias comemorativos depen-derá sempre de lei. Os feriados civis ou nacionais são decla-rados em lei federal. Os de âmbito estadual correspondentes às datas magnas dos Estados são declarados na legislação estadual. Os de âmbito municipal (os religiosos e os dias de início e término do ano do centenário de fundação do mu-nicípio) constam de lei municipal, a qual deve ser verificada

segundo tradição local (Lei nº 9.093/1995 e 9.335/1996). Para que os departamentos de pessoal das empresas possam melhor organizar eventuais compensações de jornada de tra-balho, divulgamos abaixo o calendário para o ano de 2012 com base na legislação em vigor, considerando os feriados nacionais, do Estado de Goiás e do município de Goiânia.

Esclarecemos ainda que se tratando de empresa presta-dora de serviços que ceda seus empregados para trabalhar em empresas sediadas em outro(s) município(s), entendemos que deverão ser observados os feriados do local da prestação de serviço.

Comemoração de feriados nocAlENDÁRIO DE 2012

AmANDA GRAzIEllA mIOttO NuNEsé advogada e assessora jurídica do Sinduscon-GO

*O feriado do Dia da Consciência Negra está suspenso devido a liminar concedida em Ação Direta de Inconstitucionalidade pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás no processo de número 200994566417.

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 13

O N S T R U Ç Ã O S U S T E N T Á V E LC

O cumprimento das exigências das legislações de meio ambiente e saúde e segurança no trabalho é um desafio para a indústria da construção, pois depende também da ade-são de toda a cadeia da construção civil e não apenas das construtoras. Enquanto as construtoras buscam se adequar na implantação desses sistemas de gestão, o atendimento à legislação vigente por parte dos prestadores de serviços e fornecedores de materiais ainda precisa avançar.

O fato se tornou mais perceptível com a criação da Norma de Desempenho NBR 15.575, que estipula conceitos técnicos mínimos aceitáveis para o conforto do usuário nas habita-ções e alcançar o patamar exigido depende não só das téc-nicas de execução das obras e dos projetos elaborados com estes conceitos normativos, mas também da produção de insumos conformes. Nesse quesito, a indústria da construção tem procurado se adequar e discutido formas de cooperação entre todas as áreas para qualificação da cadeia produtiva com foco em atender à Norma de Desempenho. Projetos já estão sendo desenvolvidos com a participação do Sinduscon--GO, por meio de sua Comissão de Materiais e Tecnologia, da Comunidade da Construção, entre outros parceiros.

Uma ferramenta importante para auxiliar a seleção de fornecedores e insumos com critérios sustentáveis são os Seis Passos, elaborados pelo Comitê Temático de Materiais do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), dispo-níveis no site www.cbcs.org.br. Construtoras goianas também já se adiantam neste processo como a Toctao Engenharia, que está implantando o Sistema de Gestão Integrado (SGI), que inclui a gestão ambiental, de responsabilidade social e gestão em saúde e segurança no trabalho e tem percebido a necessidade dos fornecedores investirem em mudanças na mesma direção.

Para contribuir com o desenvolvimento de seus parceiros, a construtora realizou o I Encontro de Fornecedores Toctao. Cerca de 80 parceiros compareceram para receber informa-ções sobre as exigências do SGI ligadas a meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança do trabalho, além de esclarecimentos da área de contabilidade. “Com o SGI, precisamos garantir que usaremos em nossas obras serviços e produtos que sigam todas as especificações da lei, nas ques-tões relativas ao meio ambiente e também da saúde e segu-rança dos trabalhadores nestas empresas”, esclareceu Ana Clara Schreiber, representante da direção e coordenadora do

SGI da Toctao Engenharia. Ela ressalta que os fornecedores têm papel fundamental no crescimento da cadeia da cons-trução civil e, por isso, devem também atender à legislação.

Entre as exigências da construtora estão, por exemplo, a solicitação da licença ambiental para fornecedores de supri-mentos e de alguns serviços. A construtora também já su-pervisiona a destinação correta dos resíduos. No caso dos fornecedores que estão dentro dos canteiros de obra, serão verificadas as condições de trabalho e a utilização dos equi-pamentos de proteção individual. Outro aspecto importante é o compromisso da empresa juntamente com a sua cadeia de fornecedores na erradicação da contratação de trabalho forçado e de mão de obra infantil.

Uma das empresas que participou do Encontro de For-necedores da Toctao e já está se adequando aos requisitos da construtora é a Carvalho Alimentos, que fornece cerca de 1.500 refeições diárias, em sistema de self service nos próprios canteiros de obra, o que representa cerca de 80% de toda sua produção. O sócio-proprietário do restaurante, Diego Carvalho Andrade, afirmou que a modalidade de for-necimento da alimentação foi adotada para atender à so-licitação do cliente. Ele ressalta que os administradores da atualidade devem pensar em primeiro lugar na qualidade do produto oferecido. “Hoje isso é um diferencial, podemos sair na frente, mas daqui a algum tempo será um requisito mí-nimo”, destacou.

Ainda segundo o empresário, é necessário investir em melhoria contínua, pois os clientes estão cada dia mais exi-gentes. “O diálogo com a Toctao, nos abriu a visão para pensarmos em certificação, apesar de já termos os proce-dimentos documentados e controlados, chamados de Pops - Procedimentos Operacionais Padrão, que seguimos para oferecer qualidade na alimentação, mas algumas coisas vie-mos a conhecer por meio desta parceira”. Dentre as ações implementadas por sugestão da construtora, Diego Carvalho ressaltou a criação de um projeto que será iniciado ainda este ano, quando levarão aos colaboradores dicas de alimentação saudável, o treinamento dos funcionários do restaurante que atendem os trabalhadores nas obras, também o cumprimen-to dos itens da NR-18 pertinentes à atividade, além de buscar a licença ambiental, entre outros. Para Carvalho, atender aos requisitos do cliente é uma forma de fidelizá-lo. (Colabora-ção: Assessoria de Imprensa da Toctao Engenharia)

AvANçO NAs quEstõEs ambientais e de saúde e segurança depende também dos fornecedores

13

ANA CLARA SCHREIBER, RD E COORDENADORA DO SGI

DA TOCTAO ENGENHARIA

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201214

E G U R A N Ç A D O T R A B A L H OS

pERDA AuDItIvAinduzida pelo ruído

Em nosso cotidiano, seja em casa ou no trabalho, existem inú-meras situações nas quais estamos expostos ao ruído. O trabalho se apresenta como a situação mais perigosa em função das muitas má-quinas e equipamentos ruidosos e do tempo em que passamos sob tais condições.

Destacamos a importância da construção civil, no âmbito social que se deve, em parte, à sua gran-de absorção de mão de obra e ao desenvolvimento econômico que

é representada pela sua participação no Produto Interno Bruto (PIB). A alta rotatividade de mão de obra é uma das principais características que influenciam no treinamento e na conscientização eficaz do trabalhador quanto à preven-ção de acidentes.

O ruído é um agente frequente e está presente no ambiente de trabalho. Por sua enorme ocorrência e visto que os efeitos à saúde dos indivíduos expostos são con-sideráveis, é um dos maiores focos de atenção dos higie-nistas e profissionais voltados para a segurança e saúde do trabalhador.

De acordo com a legislação brasileira, Portaria nº 3.214/1978 do Ministério do Trabalho (NR-15), Anexo 1, os limites de tolerância para exposição a ruído contínuo ou intermitente são representados por níveis máximos permiti-dos, segundo o tempo diário de exposição, ou aceitabilida-de por tempo máximo de exposição diária em função dos níveis de ruídos existentes. Para quantificar tais exposições utiliza-se o conceito da Dose (dosimetria). Em grande parte, o ruído nos canteiros de obras podem ser atenuados ou eliminados com medidas preventivas, como fazer uso contí-nuo de Equipamento de Proteção Individual (EPI), conforme orientações do setor de Engenharia de Segurança e Medici-na Ocupacional e realizar exames periódicos.

Além disso, tais medidas de controle podem ser encara-das como um investimento, pois delas derivam um retorno financeiro graças à melhoria de produtividade dos trabalha-dores, melhor performance das máquinas e maior ganho à saúde do trabalhador. As medidas prévias de controle de ruído para instalações do canteiro de obras visam conseguir os menores níveis possíveis de ruído em todo o ambiente de trabalho, tais como: especificação de máquinas e ferramen-tas, seleção de métodos operacionais e materiais emprega-

dos, fixação das máquinas, manutenção das máquinas e arranjo físico.

O ruído é um som prejudicial à saúde, pois causa sensa-ção desagradável e irritante, que depende de alguns fato-res: frequência e intensidade, tempo de exposição, tipo de ruído – contínuo (sem parar), intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (ocorre de repente), distância da fonte, sensibilidade individual que pode variar em fun-ção da idade e da resistência do organismo de cada um e lesões no aparelho auditivo que podem ser anteriores a exposição (infecções e inflamações).

Vantagens de eliminar o ruído – Melhoria do ambien-te de trabalho, qualidade de produtos e serviços, cumpri-mento dos procedimentos operacionais e administrativos, equilíbrio físico e mental, qualidade de vida do trabalhador, produtividade e segurança no trabalho, evitando assim a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído (PAIR).

BERtIlhA RODRIGuEs DE mElOé técnica de Segurança do Trabalho e

graduanda em Gestão de Recursos Humanos

Em GRANDE pARtE, O RuÍDO NOs cANtEIROs DE OBRAs pODEm sER AtENuADOs Ou ElImINADOs cOm mEDIDAs pREvENtIvAs, cOmO FAzER usO cONtÍNuO DE EquIpAmENtO DE pROtEçãO INDIvIDuAl (EpI)”

BERTILHA RODRIGUESDE MELO

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 15

R T I G OA

tI NA cONstRuçãO cIvIl: ERP’s desenvolvidos para empresas do setor

A indústria da construção civil, considerada tradicional e conserva-dora, com a popularização da inter-net, a globalização e com o aumen-to da competitividade no setor tem procurado inovar para obter maior produtividade, qualidade e redução dos custos. Com este cenário, em-presas que desenvolvem softwares específicos para a construção civil tem tido papel fundamental e uma oportunidade única de aumentar seu volume de negócios.

Os ERP’s (Enterprise Resource Planning) desenvolvidos para a construção civil têm marca-do positivamente a história de em-presas, até então com a necessidade de aumentar suas estruturas admi-nistrativas, sempre que o negócio estava aquecido. Segurança de da-dos confidenciais, controles manu-ais, informações imprecisas, muitas vezes difíceis de serem apuradas e agilidade da informação para a to-mada de decisão, sempre foram as principais queixas e preocupações de empresários ligados ao mercado da construção.

Existem no mercado atual fer-ramentas de gestão robustas e de-senvolvidas com foco exclusivo na construção civil. A integração de processos como viabilidade econômica, prospecção, ven-das, orçamento, planejamento, acompanhamento de obras, compras, administração de prestadores de serviços, finan-ceiro, contabilidade, qualidade, entre outros, enchem os olhos de gestores que conhecem as ferramentas. O presente momento de inúmeras empresas permite que o acesso aos ERP’s disponíveis no mercado seja feito com investimentos, até então, inviáveis, principalmente para micro e pequenas empresas. O mercado mudou muito e alguns sistemas per-mitem que o próprio cliente monte sua solução com a es-colha apenas das partes que interessam no software. Mas, talvez a principal característica que já vemos no mercado de softwares para construção civil, e tendência mundial para qualquer produto desta área, é a versão Web. Já é uma rea-lidade, por exemplo, acessar o software de um smartphone e realizar diversas rotinas, com necessidade apenas de aces-so à internet.

Paralelamente ao produto, os serviços oferecidos por “software house” (empresa que desenvolve software) para

o mercado da construção civil melhoraram em muito. Con-sultores especializados e com formação acadêmica adequa-da são incorporados nas empresas durante o período de implantação, melhorando os conceitos de gestão, revendo processos internos e otimizando rotinas com vistas ao maior aproveitamento possível dos recursos do software.

É importante e salutar esclarecer que um software por si só não produz “milagres”. O comprometimento da empresa em implantar um sistema passa por mudanças culturais, de processos e, em algumas vezes, de pessoas. O objetivo final nunca deve ser esquecido, tornar a empresa mais eficiente e eficaz.

O mercado goiano tem acesso às melhores opções atu-ais de softwares de gestão para construção civil. Represen-tantes e consultores tem dado o suporte necessário para

que o mercado tenha acesso às soluções. O momento não po-deria ser melhor para investir em sua empresa.

mARllOs KRAtKAé administrador de empresas

com pós-graduações nas áreas financeira, controladoria e negó-

cios, e diretor da PSA Sistemas, representante autorizado do

software SiengeWeb

MARLLOS KRATKA

é ImpORtANtE E sAlutAR EsclAREcER quE um sOFtWARE pOR sI só NãO pRODuz “mIlAGREs”. O cOmpROmEtImENtO DA EmpREsA Em ImplANtAR um sIstEmA pAssA pOR muDANçAs cultuRAIs, DE pROcEssOs E, Em AlGumAs vEzEs, DE pEssOAs”

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201216

N O V A R É P R E C I S OI

ElEvADOREs DE cREmAlhEIRAe gruas ganham espaço no céu de Goiânia

Nem sempre as inovações tec-nológicas chegam ao Brasil e são absorvidas de imediato, devido ao paradigma do conservadorismo a ser quebrado. Um bom exemplo são os equipamentos empregados no transporte de pessoas e ma-teriais dentro de um canteiro de obra. Elevadores de cremalheira são utilizados há décadas em ou-tros países, sendo que no Brasil apenas recentemente começaram a ganhar mercado, inicialmente nas capitais e nas grandes cidades.

Os primeiros elevadores de cremalheira foram importa-dos, sendo que hoje já existem algumas empresas nacionais fabricando o produto. Em Goiânia, estes equipamentos ino-vadores já começam a decolar. Há quatro anos, por exemplo, existiam apenas duas gruas na capital, e não se tem notícia de nenhum elevador de cremalheira à época. Somente em 2011 a Coopercon-Goiás nego-ciou sete gruas, e está concluindo um pacote de compras de elevado-res de cremalheira com a expectativa

de adquirir algo em torno de 30 unidades para as construto-ras de Goiânia, adianta o engenheiro Paulo Marcelo Torres, gestor da Coopercon-Goiás.

“Quem investe em equipamentos e tecnologia está um passo a frente, adquirindo competitividade em um mercado cada vez mais disputado. Obstáculos como indisponibilidade de espaço, cronograma apertado, falta de mão de obra e fis-calizações cada vez mais frequentes, reforçam a necessidade de inovação nos canteiros de obra, sem falar no conforto e na segurança dos operários”.

Conforme o engenheiro Paulo Marcelo, os elevadores de cremalheira são de fácil manutenção e proporcionam so-luções seguras, práticas e definitivas dentro de uma obra, com a versatilidade para o transporte de materiais e pessoas. Estes equipamentos são resultantes da combinação de pla-taformas motorizadas, que deslizam verticalmente em uma torre, com transmissão através de um conjunto de crema-

lheira e pinhão.Os elevadores de cremalheira

possibilitaram uma gama de ino-vações, principalmente quanto à rapidez, segurança e conforto dos operários. Alguns modelos chegam a ser equipados com conversor de frequência e eleva-do grau de automação, poden-do, ainda, operar uma ou duas cabines na mesma torre.

“O Programa de Inovação Tecnológica da CBIC avalia ma-teriais, equipamentos e serviços existentes e que estão sendo co-locados no mercado, destacando

a sua contribuição e custo benefício para as obras. Uma vez aprovada uma inovação ou equipamento, o mesmo é dire-cionado às cooperativas, com o objetivo de desenvolver os aspectos comerciais e empregabilidade nas obras, disponi-bilizando todas as vantagens para as construtoras”, explica o gestor.

A Coopercon-Goiás e seus cooperados são parte ati-va nesse contexto e estende as oportunidades de negócios para todas as empresas filiadas e associadas ao Sinduscon--GO e Centro-Oeste brasileiro. O empresário interessado em conhecer os benefícios da Coopercon-Goiás e adquirir esses equipamentos deve ligar para (62) 3095-5166, ou entrar em contato pelo e-mail [email protected].

ElEvADOREs DE cREmAlhEIRA sãO utIlIzADOs hÁ DécADAs Em OutROs pAÍsEs, sENDO quE NO BRAsIl ApENAs REcENtEmENtE cOmEçARAm A GANhAR mERcADO, INIcIAlmENtE NAs cApItAIs E NAs GRANDEs cIDADEs”

PAULO MARCELO MODESTO TORRES,GESTOR DA COOPERCON-GO

ELEVADOR DE CREMALHEIRA: EqUIPAMENTO MODERNO E

DE ALTA TECNOLOGIA

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 17

A S S A D O & P R E S E N T EP

cmO cElEBRA jubileu de prata preparada para os próximos 25 anos

A CMO Construtora foi fundada no dia 07 de outubro de 1986. No início, a empresa trabalhava principalmente com obras públicas, passando a focar a sua atuação no mercado imobiliário. Sediada em Goiânia, a empresa foi fundada pelos sócios Moacyr Moreira e Antonio Guerino Ortence, especiali-zando-se nas áreas de construção e incorporação imobiliária.

Inicialmente, a construtora foi batizada com os nomes das famílias dos fundadores, mostrando confiança e pensando na continuidade futura. A partir de 2011, com a mudança no or-ganograma da empresa, passou a assinar com a marca CMO.

A empresa realizou obras em vários municípios do Esta-do de Goiás e no Distrito Federal, concentrando sua atuação na capital goiana, acentuadamente nos bairros Eldorado e Negrão de Lima. A CMO está estruturada atualmente em dez departamentos, trabalhando com um contingente de aproxi-madamente mil profissionais das mais variadas áreas, sendo 800 deles funcionários e 200 cola-boradores indiretos.

Na virada para o Plano Real, em 1995, a construtora teve que adaptar-se ao novo momento eco-nômico do País. Mudou então a sua estratégia de mercado, quando passou a atuar somente com a in-corporação imobiliária, uma escolha que a performance da construtora demonstrou ter sido muito acertada ao longo de sua evolução.

“Hoje somos responsáveis por 7% do mercado em Goiâ-nia e queremos continuar crescendo. Mas queremos, acima de tudo, crescer com sustentabilidade, atendendo sempre os clientes dentro das suas expectativas e colaborando com a preservação do meio ambiente e com a qualidade de vida na nossa cidade”, afirma o diretor-fundador da CMO, engenheiro Moacyr Moreira.

Solidez e respeitoO desempenho positivo e crescente da empresa solidificou

os princípios básicos da CMO, alicerçados na missão de pla-nejar e construir moradias que atendam as necessidades do cliente e gerem satisfação aos colaboradores. “Acreditamos que a compra de um imóvel não é como outras negociações do mercado. Sabemos que estamos oferecendo o sonho da moradia para as famílias e queremos continuar a participar

deste momento tão importante na vida de cada uma delas com res-ponsabilidade e compromisso”, comenta o engenheiro.

Não há uma obra que possa ser descrita como “a mais difí-cil”, de acordo com ele, pois to-das tiveram o seu desafio, “mas aprendemos e crescemos com cada uma delas, desde a primei-ra, em 1986, quando reforma-mos o Centro Comunitário do Bairro Feliz, até a última entregue por nós” (o condomínio de salas comerciais Plaza D’Oro Shopping, no Bairro Eldorado).

“Em 2011 completamos 25 anos de trajetória. Ao longo de

nossa história entregamos 45 empreendimentos (ou 4.360 unidades entregues), perfazendo 417.025,58 m² construídos. Chegamos hoje à marca de duas vendas por dia, sendo que atualmente a CMO possui 1.120 unidades imobiliárias em construção. Para celebrar este período, construímos uma nova sede mais ampla no Setor Aeroporto em busca de melhorar o nosso atendimento e a relação com os nossos colaboradores”.

A CMO tem grande atenção com o seu público interno. Preocupada com o futuro de seus funcionários, investe na for-mação profissional disponibilizando cursos de alfabetização, ensino fundamental e inclusão digital nos canteiros de obras. Também ajuda o seu quadro de pessoal investindo no custo de cursos do ensino superior e pós-graduação. “Sabemos a dife-rença que a formação pode ter na vida de cada um e buscamos participar deste processo ativamente”, conclui Moacyr Moreira.

A cmO tEm GRANDE AtENçãO cOm O sEu púBlIcO INtERNO. pREOcupADA cOm O FutuRO DE sEus FuNcIONÁRIOs, INvEstE NA FORmAçãO pROFIssIONAl DIspONIBIlIzANDO cuRsOs DE AlFABEtIzAçãO, ENsINO FuNDAmENtAl E INclusãO DIGItAl NOs cANtEIROs DE OBRAs”

RESIDENCIAL SANTA RITA

PEDRA DO SOL, RES. ELDORADO

PORTAL DOS PARqUES, NEGRÃO DE LIMA

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201218

A CULTURA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, MOTIVADA PELA CONSCIENTIzAÇÃO E qUALIFICAÇÃO, GERA RESULTADOS POSITIVOS NAS OBRAS

sEGuRANçA DO tRABAlhO

São muitas as regras e normas que regem o quesito se-gurança do trabalho nas construtoras como, por exemplo, a NR-01, NR-05, NR-07, NR-17, NR-18, etc. Na indústria da construção, os investimentos na área são constantes, visan-do fazer o possível para não ocorrerem falhas nos sistemas de segurança e proteção ao trabalhador, pois vidas depen-dem disso.

Segundo o superintendente regional do Trabalho e Em-prego em Goiás, Heberson Alcântara, é notório que a segu-rança e saúde no setor da construção civil melhorou no Estado, pois hoje grande parte das empresas do ramo utilizam equipamentos de proteção, seguem o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Progra-ma de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Constru-ção (PCMAT).

A atuação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) acontece de duas formas: pre-ventiva e fiscalizadora. A primeira, com palestras, esclarecimentos por meio do Plantão Fiscal, reuniões com

representantes da categoria, etc. A segunda com fiscaliza-ções in loco, que podem resultar em notificações e autua-ções, bem como interdições e embargos, nas situações de grave e iminente risco.

Durante as fiscalizações nos canteiros, são observados to-dos os critérios constantes nas NR’s (Norma Regulamentado-ras). “Não são casos ou correções pontuais que as empresas devem ter como objetivos, mas programas que vejam a ques-tão como um todo. Desde o momento em que o trabalha-

dor entra na empresa para receber a capacitação de uma operação até a própria execução. O que faz um ambiente seguro é o planejamen-to. As situações de grave e iminente risco que forem constatadas levam às interdições de máquinas e equi-pamentos, ou ao embargo total ou parcial da obra”, explicou Alcântara.

O superintendente afirmou que o número absoluto de acidentes no setor cresceu, mas, se for considera-da proporcionalmente ao crescimen-to da construção civil, a quantidade diminuiu, devido à conscientização

sEGuNDO O supERINtENDENtE REGIONAl DO tRABAlhO E EmpREGO Em GOIÁs, hEBERsON AlcâNtARA, é NOtóRIO quE A sEGuRANçA E sAúDE NO sEtOR DA cONstRuçãO cIvIl mElhOROu NO EstADO”

A T É R I A D E C A P AM

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 19

do empresariado acerca da necessidade de se investir em trei-namento dos trabalhadores e prevenção de acidentes. Em sua opinião, para que as empresas construtoras possam tornar seus sistemas de segurança no trabalho mais eficazes, ainda precisam de um bem elaborado Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PC-MAT), independente do número de funcionários nas obras, com cuidados especiais no treinamento dos trabalhadores, encarando-o como sistema de gestão e a efetiva implementa-ção de ações previstas no programa.

Mas, diante de tanta (justa) cobrança, o que e como fa-zer para cumprir as normativas, implementar os programas legais como o PPRA, o PCMAT, o Programa de Controle do Meio Ambiente do Trabalho (PCMSO), o Laudo Ergonômico (LE), o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) e eficazmente oferecer ambientes de trabalho seguros?

Vários caminhos podem ser seguidos, de acordo com a visão e política de cada empresa. O Sinduscon-GO, princi-palmente por meio da coordenação do Comitê Permanente Regional sobre Saúde e Segurança no Trabalho (CPR-Goiás), vem desenvolvendo nos últimos anos várias ações no sentido de orientar as empresas e qualificar seus colaboradores com foco na prevenção dos acidentes. Participam do CPR-Goiás: Sinduscon-GO, Serviço Social da Indústria da Construção (Se-conci-GO), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial (Senai), a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacen-tro), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Cons-trução e do Mobiliário de Goiânia, o Ministério do Trabalho e Emprego e a Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho.

O superintendente regional do Trabalho e Emprego, He-berson Alcântara, ressaltou a importância da ação empreen-dedora do CPR-Goiás, tendo o Sinduscon-GO à frente de sua coordenação. Para ele, ao assumir a condução do Comitê, o Sinduscon-GO ampliou o debate acerca das medidas a serem implementadas para evitar acidentes de trabalho. “Vem-se conduzindo com base na ideia de que a convivência feita de diálogos abertos e de objetivos em comum elimina a velha mentalidade de o patrão ser contra o empregado e o empre-gado ser contra o patrão. Nas questões de segurança estamos todos no mesmo barco”, destacou.

Durante os anos 2010 e 2011, foram promovidos pelo CPR-Goiás diversos cursos, palestras, seminários, como o 15° Seminário sobre Saúde e Segurança no Trabalho (SST) da Construção Civil; o 17º Encontro dos Mestres de Obras, En-carregados, Almoxarifes e Apontadores da Indústria da Cons-trução sobre Saúde e Segurança do Trabalho; o 12° Encontro de Engenheiros e Empreendedores sobre Saúde e Seguran-ça no Trabalho; o curso Instalações Elétricas no Canteiro de Obra; o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho, entre outros.

Também foi desenvolvido durante este ciclo o Manual para Pequenas Obras, uma iniciativa do Sinduscon-GO com o apoio e participação do Crea-GO, Seconci-GO, Secovi-GO, Sintracom, Senai-GO, SRTE e Prefeitura Municipal de Goiânia. Ele aborda de maneira simples, clara e objetiva os requisitos de segurança do trabalho obrigatórios, desde as providências

pARA quE As EmpREsAs cONstRutORAs pOssAm tORNAR sEus sIstEmAs DE sEGuRANçA NO tRABAlhO mAIs EFIcAzEs, AINDA pREcIsAm DE um BEm ElABORADO pcmAt, INDEpENDENtE DO NúmERO DE FuNcIONÁRIOs NAs OBRAs”

SUPERINTENDENTE REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO, HEBERSON ALCâNTARA

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A T É R I A D E C A P AM

preliminares da obra, passando por recrutamento e seleção, contratação, execução das obras, condições e meio ambien-te de trabalho na indústria da construção, documentação, programas legais, Cipa, Sesmt, Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s), seguro de vida em grupo, até o encerramento das obras. O manual deve ser lançado ainda no primeiro semestre de 2012.

Um dos fatores que gera impacto prejudicial à segurança do trabalho nas obras, segundo o diretor de Política e Rela-ções Trabalhistas e Sindicais do Sinduscon-GO e coordenador do CPR-Goiás, Jorge Tadeu Abrão, é a informalidade. De acor-do com ele, dessa forma, geralmente, não há preocupação com as condições do trabalho e nem investimentos na área como acontece nas empresas formais. “O que ocorre é que o contratante não se preocupa com a segurança do trabalha-dor por achar que é responsabilidade do contratado, o que também acontece no sentido inverso”, comentou o diretor.

Outro problema da informalidade é que o empreendedor deixando de recolher os encargos, prejudica diretamente o trabalhador, que fica desamparado, pois é esta a verba que é destinada para ações de conscientização quanto à prevenção de acidentes, educação e até mesmo fornecimento de auxílios em casos de ocorrências de acidentes. O instrumento para mitigar esse problema seria a conscientização e a qualificação específica para a execução das atividades laborais de maneira segura, o que deve ser constante e voltada para a manuten-ção do bem-estar e qualidade de vida do trabalhador.

Para o superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heberson Alcântara, no contexto de valorizar e de promover a utilização correta dos equipamentos de segurança, o papel da qualificação da gestão empresarial e da mão de obra é

BONS ExEMPLOS

um DOs FAtOREs quE GERA ImpActO pREJuDIcIAl à sEGuRANçA DO tRABAlhO NAs OBRAs é A INFORmAlIDADE”

fundamental. “Os profissionais precisam estar sempre atuali-zados quanto às legislações vigentes e atentos aos riscos das atividades laborais. É importante que o gestor empresarial possa orientar e treinar adequadamente os trabalhadores so-bre o valor da cultura prevencionista e as consequências dos acidentes de trabalho. Quanto mais a empresa criar uma cul-tura de segurança, menos acidentes de trabalho”, orientou.

Na Dinâmica Engenharia trabalha-se com a segurança pre-ventiva. “Desenvolvemos um Programa de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho e possuímos uma equipe de técnicos de segurança e coordenador de segurança, que atuam como multiplicadores desse programa, tanto nos canteiros quanto fora dele, promovendo a segurança, saúde e bem-estar dos colaboradores”, informou a engenheira Patrícia Garrote. Para tanto, aplicam várias ações prevencionistas, que atuam na prevenção dos riscos, na eliminação de acidentes e doenças do trabalho, favorecendo para que as atividades laborais ocorram de forma segura e com a produtividade aumentada.

A construtora realiza procedimentos como: aplicação mensal de check list da NR-18, em todos os canteiros de obras; aplicação mensal de check list sobre documentações inerentes à segurança e saúde ocupacional; aplicação de check list em máquinas e equipamentos; diálogos diários de segurança; análise preliminar de riscos; permissão para trabalho de risco. Além disso, implementaram nos canteiros o PCMAT, o PCMSO e programa de manutenção preventiva e corretiva para eleva-dores de obras e máquinas e equipamentos em geral.

A empresa adota um Programa Semestral de Treinamen-

tos, onde são inseridos temas com foco em segurança e saú-de ocupacional, em atendimento às normas, aos programas prevencionistas aplicáveis e com o objetivo de qualificar e capacitar os colaboradores, deixando-os aptos para execução de suas atividades. Os treinamentos são aplicados conforme programação e continuamente de acordo com a necessida-de levantada pela administração e pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt). “Acreditamos que a qualificação da gestão empresarial e da

Dinâmica Engenharia

JORGE TADEU ABRÃO, COORDENADOR DO CPR-GOIÁS

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mão de obra está inserida dentro de um processo amplo de educação continuada, sendo fundamental para a formação de um profissional mais crítico e ciente das suas responsabili-dades com relação à sua segurança no trabalho e qualificado para a utilização dos equipamentos de segurança”, afirmou a engenheira da construtora, Patrícia Garrote.

Para incentivar a observação dos conceitos de SST nas obras, a empresa conta com um sistema de sinalização eficaz: placas orientativas, de sensibilização e de advertência sobre os riscos existentes no canteiro; realizam contínua e periodica-mente palestras e treinamentos diversos; Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat); Semana da Qualidade (Sequa-li), etc.

Segundo Garrote, atuando de forma responsável visando o trabalho de forma segura e saudável, a Dinâmica Engenharia obtém:

• Diminuição das faltas decorrentes de doença ou aciden-te do trabalho;

• Diminuição dos índices de acidente do trabalho;• Diminuição dos índices de doença ocupacional;• Menor rotatividade da mão de obra;• Aumento de produtividade;• Satisfação do colaborador.

A quAlIFIcAçãO DA GEstãO EmpREsARIAl E DA mãO DE OBRA EstÁ INsERIDA DENtRO DE um pROcEssO AmplO DE EDucAçãO cONtINuADA”

Além de implementar em todas as obras os programas como PC-MAT, PPRA e PCSMO, a Sousa Andrade desenvolve, mensalmente, a educação do trabalhador. A educação engloba o treinamento para desempenho da função (técnico e de segurança), orientação de higie-ne e saúde, uso e costumes para o bom relacionamento interpessoal.

De acordo com o diretor da empresa, Ibsen Rosa, norma não se discute, se cumpre. “O cumprimento das normas, em especial as de segurança, faz parte dos procedimentos de execução dos serviços e temos o sentimento de devolver o trabalhador para a família melhor do quando entrou na empresa. Assim, a orientação é contínua sobre segurança no trabalho desde uso dos EPI’s como o comportamento de segurança na obra”, ressaltou o empresário.

A estratégia utilizada pela empresa para incentivar a observação dos conceitos de SST nas obras é promover a sensibilização para a necessidade de cumprimento das normas, mas usa também um ex-pediente técnico, o de incluir no valor do tarefamento o zelo pelas ferramentas, pelos equipamentos, pela limpeza, higiene e segurança do trabalho.

construtora sousa Andrade

1) É um investimento e não custo;

2) Gera mais lucro para a empresa;

3) Melhora a imagem da empresa tanto

externa como interna;

4) Segurança trás padrão e qualidade.

ImpORtâNcIA DE AçõEs pREvENcIONIstAs:

1) A prevenção é a melhor arma contra o acidente de trabalho;

2) A prevenção é menos onerosa para a empresa;

3) A prevenção trás maior produtividade para o trabalhador;

4) A prevenção aumenta a qualidade dos serviços;

5) A prevenção dá mais tranquilidade ao canteiro de obra;

6) A prevenção aumenta o moral da equipe e trás satisfação;

7) Prazer em trabalhar é fundamental para a realização profissional.

vANtAGENs DE sE INvEstIR Em sEGuRANçA NO tRABAlhO:

ENGENHEIRA PATRÍCIA GARROTE

ENGENHEIRO IBSEN ROSA

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E G I S T R O D E E V E N T O SR

No dia 21 de novembro, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler, recebeu, em Brasília, comitiva de empresários atuantes na Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (COP/CBIC), composta pelo vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins; o presidente da COP, Arlindo Moura; o presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, acompanhado do conselheiro da AGE, João Geraldo Maia, e o diretor executivo da Apeop (SP), Carlos Eduardo Lima Jorge. Os visitantes solicitaram a participação do segmen-to na revisão do acórdão 2369/11 que trata, dentre outras coisas, da fixação de tetos para o BDI (Bonificação de Des-pesas Indiretas) das obras. O engenheiro e professor Ma-çahico Tisaka, autor de proposta de uma nova metodolo-gia para o cálculo do BDI e do livro “Como Evitar Prejuízos em Obras de Construção Civil”, da editora Pini, foi convidado pela CBIC para prestar esclare-cimentos técnicos.

Benjamin Zymler afirmou que o órgão está aberto ao di-álogo público por entender a importância de se atentar para as relações empresariais que sustentam a economia capita-lista do País. Ele ressaltou que a entidade fiscalizadora busca constantemente melhorar seus processos e que avalia todas as sugestões/críticas feitas pelos setores envolvidos, sendo que atualmente o TCU está trabalhando em três frentes. Em primeiro lugar, a re-visão do acórdão 2369/11, que tem o prazo de 180 dias

para ser concluída; segundo, com a análise da melhoria dos requisitos do Projeto Básico para que ele seja elabora-do de uma forma mais eficaz e, ainda, revendo as referên-cias da composição dos custos unitários, este último com

a possibilidade de contratação de consultoria externa, para o qual já buscam fontes de refe-rência como a FGV e a USP.

O presidente do TCU acres-centou que a ideia de que o ór-gão é inflexível se tornou uma “lenda urbana”, pois na verda-de há abertura para se avaliar as externalidades que influen-ciam nos preços. Ele convidou o setor a participar dos Grupos

de Trabalho, contribuindo com seu conhecimento mercadológico, e já convocou a primei-ra reunião com os técnicos da casa, quando o especialista Maçahico Tisaka apresentará os pontos do acórdão que, sob a ótica empresarial, precisam ser revistos.

Canal de comunicação aberto com o tcu

BENJAmIN zymlER AFIRmOu quE O óRGãO EstÁ ABERtO AO DIÁlOGO púBlIcO pOR ENtENDER A ImpORtâNcIA DE sE AtENtAR pARA As RElAçõEs EmpREsARIAIs quE sustENtAm A EcONOmIA cApItAlIstA DO pAÍs”

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Rodada de Discussão conscientiza sobre a NORmA DE DEsEmpENhO

Por aproximadamente quatro horas um público atento acompanhou, no dia 22 de novembro, a Rodada de Discussão sobre a Norma de Desempenho de Edificações NBR 15.575, em revisão desde janeiro de 2011, e cuja vigência está prevista para 12 de março do próximo ano. Promovido pela Comunida-de da Construção, o encontro teve por finalidade conscientizar os profissionais da cadeia da construção quanto à necessida-de de atendimento aos requisitos da Norma de Desempenho. Após a abertura pelo presidente do Sinduscon-GO, Justo Cor-deiro, falou o engenheiro Oswaldo Cascudo em nome da Co-munidade da Construção, agradecendo o apoio do Sindicato “neste importante momento da engenharia e do advento da Norma, que estabelece parâmetros de desempenho a serem observados no processo construtivo, atendendo as aspirações

de um consumidor cada vez mais exigente e dos novos usuá-rios de habitações econômicas”. O evento teve explanação ini-cial do engenheiro Renato Correia (foto), que esclareceu que a Norma de Desempenho estabelece critérios finais aceitáveis em vários requisitos, como habitabilidade, manutenção e seguran-ça das edificações, definindo parâmetros principalmente em relação a conforto térmico, acústica, luminosidade, ventilação e vida útil da construção. “A Norma está em revisão, e ainda é possível apresentarmos sugestões”, destacou. As engenheiras Lilian Dias, do Centro Cerâmico do Brasil (CCB), e Inês Battagin, consultora da ABCP e membro do conselho técnico e delibera-tivo da ABNT, discorreram, respectivamente, sobre “Requisitos para o Sistema de Pisos Internos” e sobre os “Impactos da Nor-ma de Desempenho na Construção Habitacional Brasileira”.

Encontro de RD’s e empresários da qualidade discute a certificação como ferramenta para o AlcANcE DA sustENtABIlIDADE

No dia 17 de novembro, o ICQ Brasil realizou em Brasília, no Auditório José Carlos Gomes Carvalho da Confederação Nacional da Indústria, o VI Encontro de Representan-tes da Direção e Empresários da Qualidade, com o tema “Certificação como ferramenta para o alcance da sustentabilidade”. O evento consistiu em um workshop com palestras e mesas redondas que teve como proposta o esclarecimento sobre certificação, des-taque da certificação como diferencial do negócio, ferramenta para o alcance da sus-tentabilidade, atualizações relacionadas a requisitos normativos e resultados e práticas dos sistemas de gestão da qualidade, ambiental, de responsabilidade social e saúde e segurança do trabalhador. O presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, que também é diretor do ICQ Brasil abriu o evento e foi o mediador da mesa redonda que debateu os temas abordados. Ele destacou a importância da gestão da qualidade nas empresas, ressaltando que para o consumidor da atualidade o preço do produto não deixa de ser parâmetro para a compra, mas ele não é exclusivo. De acordo com o presidente, o consumidor também busca desempenho, qualidade e critérios de sustentabilidade.

ESqUERDA PARA DIREITA: MARCOS AURÉLIO LIMA DE OLIVEIRA, DIRETOR GERAL DE ACREDITAÇÃO DO INMETRO; TATIANA JUCÁ, SUPERINTENDENTE DO ICq BRASIL; JUSTO CORDEIRO E JOSÉ SÉRGIO PASSOS, ASSESSOR TÉCNICO DO PBqP-H - MINISTÉRIO DAS CIDADES

FAtEsG pROmOvE qualificação em estruturas metálicas

A Faculdade de Tecnologia Senai de Desenvolvimento Gerencial (Fatesg), em Goiânia, iniciou no dia 17 de novembro, a pós-graduação em Projetos de Estruturas de Aço para Edificações, direcionada à capacitação de recursos humanos para atender ao mercado em expansão. A aula inaugural foi ministrada pelo empresário Orlando Carlos da Silva Júnior, vice-presidente do Grupo Jorlan, que falou sobre as vantagens

da utilização de estruturas metálicas na construção das concessionárias da empresa. Ao todo, 40 alunos integram a primeira turma da especialização. O diretor da Construção Metálica do Sinduscon-GO, Cezar Valmor Mortari, prestigiou a aula inaugural. Para ele este curso é um ganho para a engenharia como um todo, pois foca em projetos que é hoje o “nó górdio” da atividade. “Há um blackout. Faltam projetistas e qualidade nos projetos e isso se acentua na área de estruturas metálicas, pois é mais complexa”. Na opinião do diretor, esse curso é fantástico, indo ao encontro das necessidades do mercado goiano e de todo o país, ajudando a suprir a lacuna existente.

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E G I S T R O D E E V E N T O SR

O Sinduscon-GO sediou encontro com a Caixa Econômica Federal sob o tema: “Conversando sobre Crédito Imobiliário”, em 29 de novembro. O Sindicato recebeu dois convidados que abordaram o assunto: o gerente regional de Negócios na Área da Construção Civil da Caixa, Cleomar Ferreira, que falou sobre “Produtos e Crédito Imobiliário para as Empresas” e o supervisor técnico do Crédito Imobiliário da Caixa, Rogério do Carmo, que tratou sobre “Análise de Engenharia nas Operações de Crédito Imobiliário”. Na oportunidade, os empresários presentes tam-bém expressaram suas expectativas quanto ao atendimento do agente financeiro às demandas do setor da construção no Esta-do. O evento foi proposto pela própria Caixa, visando esclare-cer dúvidas sobre a análise de engenharia feita pelo financiador com foco na melhoria dos processos e agilizar o atendimento, além de apresentar aos empresários as diversas linhas de finan-ciamentos disponíveis. O presidente do Sinduscon-GO, Justo Cordeiro, salientou que o mercado goiano chama a atenção positivamente pelo ritmo de sua produção imobiliária e veloci-dade de vendas em relação à maioria dos estados brasileiros. Ele

considerou que deveria ser reduzida a burocracia, simplificados os processos, reduzidas as exigências de tantas certidões para a concessão do crédito. O supervisor técnico do Crédito Imobi-liário da Caixa, Rogério do Carmo, alegou que a finalidade da documentação exigida é garantir legalidade do imóvel para o consumidor final e que as leis vigentes não permitem grandes simplificações. Outra pontuação do supervisor técnico foi a qua-lidade dos projetos que deve indicar, por meio de especificações técnicas, que atenderá os requisitos de qualidades nas edifica-ções. Ele lembrou que em breve entrará em vigência a Norma de Desempenho de Edificações (NBR 15.575) e que deverá ser cum-prida por todos os construtores que pleitearem financiamento pelo banco. Essa ação integra iniciativa da Caixa para promover mais aproximação com o mercado e atender maior parcela pos-sível das empresas que utilizam o crédito imobiliário em suas diversas modalidades. O primeiro evento deste ciclo aconteceu no dia 11 do mesmo mês, em um café da manhã, no Papillon Hotel, em Goiânia, quando foram apresentadas as linhas de cré-ditos específicas para construções de médio e alto padrão.

cAIXA ApREsENtAopções de crédito imobiliário para empresários

cOmItIvA ItAlIANA visita Sinduscon-GOExecutivos do grupo italiano que comanda a Bruni Construttori realiza-

ram visita ao Sindicato, no dia 28 de novembro. Na oportunidade, os em-presários apresentaram proposta de parceria com empresas locais para atuar no ramo de construção habitacional, aplicando tecnologia denominada pelo grupo de eco-compatível e eco-sustentável. Mais informações no Centro In-ternacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (CIN/Fieg), telefone (62) 3219-1486.

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a conscientização e a prevenção nas empresas. De acordo com ela, a dependência química causa diversos impactos no ambiente profissional, como redução da capacidade produ-

tiva, dificuldades de relacionamen-to, aumento em até cinco vezes do risco de acidentes, etc.

A prevenção às doenças silen-ciosas foi tema abordado pela en-fermeira do trabalho, Ana Cecília Coelho. A palestrante explanou sobre algumas dessas enfermida-des, como a hipertensão arterial, o diabetes, o colesterol e triglicé-rides e mostrou de que forma elas prejudicam o organismo humano e as relações de trabalho. Segundo

a enfermeira as escolhas fazem muita diferença, pois a maio-ria dos casos poderia ser evitada se as pessoas adotassem um estilo de vida preventivo, como, por exemplo, a prática de atividades físicas e alimentação saudável.

cpR-GOIÁs REAlIzA 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho

O Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (CPR-Goi-ás), coordenado pelo Sinduscon-GO, realizou no dia 07 de dezembro, o 8° Encontro de Técnicos de Segurança do Tra-balho, no auditório do Sindicato. No encontro, com o tema “Indústria da Construção com mais Saúde e Qualidade de Vida”, foram apresentadas palestras sobre prevenção ao uso de drogas e às doenças silenciosas, além de apresentação teatral do Sesi sobre Prevenção de Acidentes.

A gestora de Recursos Humanos, Sirlene Nascimento, ministrou a pa-lestra sobre a prevenção ao uso de drogas. Ela esclareceu que as drogas lícitas, como tabaco e álcool, são as que mais matam no Brasil e por isso seu uso deve ser evitado e combati-do como de todas as outras. Segun-do ela, o tabaco é responsável pela morte de cerca de 200 mil brasileiros por ano. Sirlene transmitiu ao público presen-te informações quanto às características, sintomas, efeitos e danos provocados no organismo, com o intuito de promover

Roberto Elias apresenta balanço deAçõEs NA sEplAm

criação do Pólo Industrial de Reciclagem na área do entorno do aterro sanitá-rio de Goiânia, etc. Mas o principal gargalo apontado pelo ex-secretário e ex-presidente do Sinduscon-GO, é o sistema viário de Goiânia. Ele citou várias iniciativas desenvolvidas em sua gestão na Seplam, como o Projeto do Macro Sistema Viá-rio de Goiânia até o ano 2050, com a definição dos traçados de todas as vias que ligarão os diversos municípios da região metropolitana. Segundo ele, outro ponto fundamental para o município é o aprimoramento da sinalização da cidade, cujo edital se encontra na Secretaria de Compras e Licitações que, de forma inédita e exemplar, será realizada com o apoio da iniciativa privada a custo zero para o erário público. De acordo com Roberto Elias o trânsito só apresentará melhorias quan-do houver reais avanços no transporte coletivo. Ele citou a necessidade dos corredores exclusivos e preferenciais e a im-portância do o BRT (Bus Rapid Transit) no Eixo Norte-Sul e da implantação de uma central de informatização para o trânsito de Goiânia, que já estão com recursos liberados e deverão ser licitados em breve.

Durante a reunião da Diretoria do Sinduscon-GO, realizada no dia 06 de dezembro, o ex-secretário Municipal de Planeja-mento e Urbanismo, Roberto Elias Fernandes, apresentou o balanço de suas ações frente à Seplam no decorrer dos últi-mos 10 meses, expressando seu desejo de compartilhar com os demais empresários presentes a rica experiência que obteve no órgão. Ele relatou que ao assumir esta função, tinha três objetivos em mente: dar prosseguimento à elaboração e en-vio à Câmara Municipal de projetos a serem convertidos em leis complementares do Plano Diretor, colaborar para a dimi-nuição da burocracia no setor público e contribuir com ideias para melhorias do sistema viário, trânsito e transporte coletivo da cidade.

Seguindo esta ideologia, Roberto Elias elencou diversas ações como a finalização do novo Código de Parcelamento do Solo, com simplificação do processo de remembramento; o término da atualização do Plano Diretor que está sendo dis-cutido com os vereadores; o projeto do Código de Águas e Drenagem Urbana do município de Goiânia, já em fase adian-tada; a revisão do Código de Posturas do Município, feito em parceria com outras secretarias, em fase final; o projeto para

A DEpENDêNcIA quÍmIcA cAusA DIvERsOs ImpActOs NO AmBIENtE pROFIssIONAl, cOmO REDuçãO DA cApAcIDADE pRODutIvA E DIFIculDADEs DE RElAcIONAmENtO”

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E G I S T R O D E E V E N T O SR

No último dia 02 de dezembro, no Clube Antônio Ferreira Pacheco, em Goiânia, os presidentes do Sinduscon-GO, Justo Cor-deiro; da Ademi-GO, Ilézio Inácio Ferreira; da AGE, Célio de Oliveira, e do Seconci-GO, Moacyr Soares Moreira, reuniram cerca de 450 convidados durante jantar de confraternização de fim de ano. Entre os presentes, autoridades do poder público estadual e municipal, representantes de entidades de classe e dos meios de comunicação, diretores das quatro entidades anfitriãs e demais empresários da indústria da construção se reuniram na tradicional festa, que este ano contou com a animação de equipe de lazer. Confira, a seguir, alguns momentos da confraternização e, na sequência, a relação de empresas patrocinadoras do evento.

Entidades da construção realizam cONFRAtERNIzAçãO cONJuNtA

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01. Um dos anfitriões, Justo Cor-deiro, presidente do Sinduscon-GO, agradeceu a presença de todos.

02. Ilézio Inácio Ferreira, presiden-te da Ademi-GO, falou sobre as principais conquistas do setor.

03. Célio de Oliveira, presidente da AGE, conclamou a união do empresariado.

04. Moacyr Soares Moreira, pre-sidente do Seconci-GO, enalteceu a ampliação da sede da entidade.

05. O salão foi caprichosamente decorado.

06. Paulo Afonso Ferreira (diretor secretário da CNI), Ilézio Ferreira e Justo Cordeiro.

07. Sebastiana Santos, José Peixo-to, Sarkis Nabi Curi, Justo Cordeiro e sua esposa Regina Cordeiro.

08. O ex-presidente da Fieg, Pau-lo Afonso Ferreira, com o atual presidente da entidade, Pedro Alves de Oliveira.

09. Anselmo Pereira, Agenor Ma-riano, José Peixoto e Paulo Vargas.

10. Justo Cordeiro, Cassim Zai-dem, Ilézio Ferreira, Célio de Oliveira, Paulo Afonso e Joaquim Craveiro. 11. Helenir Queiroz e seu esposo Adalberto Queiroz, Lúcia e Sarkis Nabi Curi, Lucita e Marcos Alberto Luiz de Campos.

12. Paulo Afonso, Eduardo Bilemjian Filho, Francisco Júnior e Ilézio Ferreira.

13. Tânia e Luis Alberto Pereira, Justo Cordeiro e Célio de Oliveira.

14. O diretor Social e de Comu-nicação do Sinduscon-GO, Darci Moreira, atuou como mestre de cerimônia do evento.

15. Justo Cordeiro, padre Éverson de Faria Mello (representado o ar-cebispo de Goiânia Dom Washing-ton Cruz) e Regina Cordeiro.

16. A confraternização foi animada por equipe especializada em lazer.

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EmpREsAs pAtROcINADORAs da Confraternização da Construção 2011

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BANcO DE EmpREGOs DA cONstRuçãO

Está precisando contratar colaboradores para sua empresa?Por meio do Banco de Empregos da Construção, o Sinduscon-GO disponibiliza para as empresas associadas e filiadas, a preços abaixo dos praticados pelo mercado, cadastros de profissionais de várias categorias. Confira, a seguir, algumas opções de profissionais que poderão integrar a sua equipe de trabalho.

ENGENhEIRO cIvIl mEstRE DE OBRAs

REcEpcIONIstA/tElEFONIstA

t. R. m. O.Formação: Universidade Estadual de Goiás - UEG (2010).Experiência: Alvenaria estrutural, preenchimento de fichas de verificação de serviços, check-list, medição, cronograma, orçamento e gerenciamento de obras.

l. c. s. G.Formação: Universidade Católica de Goiás - UCG (2008).Experiência: Gerenciamento, fiscalização e execução de obras, medições, elaboração de projetos, orçamento e gerenciamento de equipe.

l. p. t.Formação: Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (1980).Experiência: Incorporação imobiliária, reforma e ampliação de escolas e lojas, gestão administrativa e financeira de empreendimentos e acompanhamento do sistema de gestão da qualidade.

G. h. A. c.Formação: Universidade Federal de Uberlândia (1997).Experiência: Gerente administrativo de obra, implantação de canteiro, execução de obra, medições, compras, negociação com fornecedor e contrato de empreiteiros.

A. m. A.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Execução de obras vertical e horizontal, orçamento, fundação e acabamento.

R. c. B.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Coordenação de equipes, orçamento, cotação, compras, auxílio no controle do sistema de gestão da qualidade, análise de projetos e controle de produção.

s. J. R. s.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Serviço de locação, fundação, execução total com acabamento e telhado, terraplanagem e escavação.

J. A. s. s.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Coordenação de equipe de pedreiros, carpinteiros e auxiliar de obras civis, fundação e ferragem de obra vertical e horizontal.

psIcólOGO ORGANIzAcIONAl

J. c. m. c.Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC (2010).Experiência: Atendimento ao cliente, recrutamento e seleção, levantamento de perfil profissional, elaboração de parecer, anúncio de vagas, dinâmicas de grupo e treinamentos.

c. D. B.Formação: Universidade Paulista - UNIP (2005).Experiência: Implantação do departamento de Recursos Humanos, seleção, recrutamento, entrevistas de seleção e desligamento, aplicação de testes psicológicos, elaboração de pesquisa de clima, dinâmicas de grupo e treinamentos.

D. c. A. B.Formação: Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC.Experiência: Seleção, recrutamento e treinamento de colaboradores, aplicação e correção de testes psicológicos e implantações de serviços prestados pela equipe.

N. c. s. p.Formação: Universidade Federal de Uberlândia (2005).Experiência: Elaboração do planejamento estratégico, desenvolvimento de projetos, recrutamento, seleção, avaliação de desempenho, confecção de pesquisas de clima e entrevistas de seleção e recrutamento.

J. F. A. s.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Atendimento ao cliente, atendimento telefônico, arquivamento de documentos, auxílio em atividades administrativas e atendimento ao cliente no departamento de pós-vendas.

A. m. c.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Atendimento telefônico, controle de agenda da diretoria, vendas, contas a pagar e a receber, atendimento ao cliente, elaboração de contratos e emissão de ordens de serviço.

p. R. m.Formação: Ensino Médio completo.Experiência: Emissão de notas fiscais, atendimento ao cliente, atendimento telefônico, arquivamento de processos, digitação de documentos e controle de planilhas do Excel.

p. R. c.Formação: Superior completo.Experiência: Atendimento ao público, solicitação de serviços, revisão e expedição de serviços, confecção de relatórios operacionais e supervisão de equipes.

OBsERvAçãO: Também dispomos no Banco de Empregos cadastros de profissionais formados pelo Senai-GO em áreas operacionais. Para mais informações procure a Comissão de qualidade e Produtividade/Desenvolvimento Humano do Sinduscon-GO, telefone (62) 3095-5170 (Juliana Maciel ou Fabiano Santiago).

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201230

cONtRIBuIçãO sINDIcAl pAtRONAl 2012O prazo para o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal encerra-se no dia 31 de janeiro de 2012

1 Contribuição SindicalA Contribuição Sindical é prevista na Constituição Federal. Da mesma forma, dispõe o art. 579 da CLT: “A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão...”. Portanto, é uma contribuição instituída pela constituição e por lei ordinária, com caráter tributário e, assim, COMPULSÓRIA.

2 Tabela para cálculos da Contribuição Sindical Patronal 2012A Contribuição Sindical Patronal devida será determinada pelo Capital Social em reais de sua empresa, conforme enquadramento na tabela abaixo:

Senhor empresário, segue as instruções para o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal 2012

Decorre também da CLT, a forma de recolhimento desta Contribuição Sindical Patronal, nos seguintes termos: “ Art. 580 - A Contribuição Sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá:......................................................................................................III - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme tabela progressiva”.

FAIXAs cApItAl sOcIAl Em REAIs (R$)

01

02

03

04

05

06

DE

DE

DE

DE

DE

DE

vAlOR DA cONtRIBuIçãO sINDIcAl A pAGAR Em REAIs (R$)

0,01

10.746,90

21.493,80

214.937,91

21.493.789,66

114.633.544,81

A

A

A

A

A

A

10.746,89

21.493,79

214.937,90

21.493.789,65

114.633.544,80

EM DIANTE

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL = 85,98

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL = CAPITAL SOCIAL

125,00

CONTR. SINDICAL = CAPITAL SOCIAL + 128,96

500,00

CONTR. SINDICAL = CAPITAL SOCIAL + 343,90

1.000,00

CONTR. SINDICAL = CAPITAL SOCIAL + 17.538,93

5.000,00

CONTR. SINDICAL = 40.465,64

Notas: 1) As empresas ou entidades cujo capital social seja igual ou inferior a R$ 10.746,89 são obrigadas ao recolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 85,98, de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT;

2) As empresas ou entidades com capital social igual ou superior a R$ 114.633.544,81 recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 40.465,64 de acordo com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT.

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 31

3 Modo de calcular a Contribuição Sindical Patronal 2012I – Enquadre o capital social na faixa de “Capital Social em Reais R$” correspondente (ver tabela);II – Divida o capital social pelo denominador correspondente a faixa onde for enquadrado o capital;III – Adicione ao resultado encontrado o valor fixado na tabela, correspondente a faixa onde o capital social foi enquadrado.

4 Nota de esclarecimento - A quem recolher a Contribuição Sindical Patronal 2012?A Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida ao respectivo sindicato de classe, no caso, ao Sinduscon-GO. Somente na hipótese da ausência de sindicato representativo da categoria econômica na base territorial em que a empresa está estabelecida, é que se recolhe a favor da correspondente Federação. Observe-se, que tal determinação emana do art. 591 da CLT. Assim, a Contribuição Sindical Patronal deve ser recolhida a favor do Sinduscon-GO, sindicato representativo da categoria econômica da Indústria da Construção, base territorial todo o Estado de Goiás, exceto o município de Anápolis. A Contribuição Sindical Patronal é paga de uma vez e anualmente, no dia 31 de janeiro de cada ano ou por ocasião da constituição da empresa.

5 Arrecadação da Contribuição Sindical Patronal 2012A Contribuição Sindical Patronal é rateada entre a Confederação (CNI), a Federação (FIEG), o Sindicato (Sinduscon-GO) e o Ministério do Trabalho e Emprego (destinada à Conta Especial Emprego e Salário - conta/vinculada).

7 Recolhimento em atrasoO recolhimento da Contribuição Sindical Patronal fora do prazo só poderá ser efetuado nas agências da Caixa Econômica Federal, com os acréscimos previstos no Art. 600 da CLT conforme segue: “O recolhimento da contribuição sindical efetuado fora do prazo referido neste Capítulo, quando espontâneo, será acrescido da multa de 10% (dez por cento), nos 30 (trinta) primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês e correção monetária, ficando, nesse caso, o infrator, isento de outra penalidade”.

OBsERvAçãO:Para quaisquer informações adicionais sobre o pagamento da Contribuição Sindical Patronal 2012, solicitamos entrar em contato com o SINDUSCON-GO, através dos telefones (62) 3095-5164 / 3095-5182 / 3095-5155, pelo fax (62) 3095-5176 / 3095-5177. Informações também disponíveis no site: www.sinduscongoias.com.br - email: [email protected], [email protected] ou [email protected]

EXEmplOs:

1) cApItAl sOcIAl DEI – CLASSE DE ENqUADRAMENTO II – CONTRIBUIÇÃO DEVIDA

III – PARCELA A ADICIONARIV – VALOR DA CONTR. SINDICAL A PAGAR

R$ 20.500,00R$ 10.746,90 A R$ 21.493,79 (2ª FAIxA)CAPITAL SOCIAL DIVIDIDO POR R$ 125,00ONDE R$ 20.500,00 ÷ 125,00 = R$ 164,000,00R$ 164,00

2 ) cApItAl sOcIAl DEI – CLASSE DE ENqUADRAMENTO II – CONTRIBUIÇÃO DEVIDA

III – PARCELA A ADICIONARIV – VALOR DA CONTR. SINDICAL A PAGAR

R$ 25.000.000,00R$ 21.493.789,66 A R$ 114.633.544,80 (5ª FAIxA)CAPITAL SOCIAL DIVIDIDO POR R$ 5.000,00ONDE R$ 25.000.000,00 ÷ 5.000,00 = R$ 5.000,00R$ 17.538,93R$ 5.000,00 + R$ 17.538,93 = R$ 22.538,93

6 Local de pagamento da Contribuição Sindical Patronal 2012A Contribuição Sindical Patronal 2012 poderá ser paga até o vencimento (31/01/2012), nas casas lotéricas (respeitando os limites de valores recebidos nesses agentes), nas agências da Caixa Econômica Federal ou em qualquer agência bancária pertencente à rede arrecadadora dos tributos federais, através da Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU). As guias GRCSU’s para o pagamento estão sendo enviadas às empresas, via correio.

8 PenalidadesAs empresas que não efetuarem o recolhimento da Contribuição Sindical estão sujeitas a multa administrativa imposta pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, que pode variar entre 378,20 a 3.782 UFIR’s conforme Art. 598 da CLT bem como propositura de Ação Judicial perante a Justiça do Trabalho conforme Art. 606 da CLT: “Às entidades sindicais cabe, em caso de falta de pagamento da contribuição sindical, promover respectiva cobrança judicial, mediante ação executiva...”.

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201232

I V A C O M S A Ú D E & V O C êV RH

Diferente do que muitos pensam, os exames ocupacio-nais (admissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional) não têm a missão de identificar todos os problemas de saúde do trabalhador, mas sim de verificar se essa pessoa possui condições de saúde para de-senvolver seu trabalho.

Portanto, o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) não significa que o trabalhador não tenha alguma doença, e sim que seu estado de saúde permite que o mesmo exerça ou não determinada função.

Há funções que podem ser exercidas com algumas restri-ções, o que dependendo do caso, podem ser anotadas pelo Médico do Trabalho no campo de observações do ASO. Sen-do assim, o objetivo desses exames dentro do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO) é promover e preservar a saúde dos trabalhadores, adotando medidas para manter em alto nível o bem-estar físico, mental e social dos mesmos, nos variados ambientes de trabalho.

“Os exames ocupacionais auxiliam a empresa a reduzir os custos de seguro contra acidentes, as despesas com indeni-zações, o absenteísmo, a renovação de mão de obra; alcan-çar maior eficiência profissional; aumentar a duração da vida útil do empregado e melhorar o aproveitamento das suas capacidades profissionais”, afirma o Dr. Antônio Euzébio, médico coordenador do Departa-mento de Medicina do Trabalho do Seconci-GO.

Fonte:

AtEstADO DE sAúDE OcupAcIONAlNÃO É AUSêNCIA DE DOENÇA

A cultura organizacional é um fator importante a ser considerado pelos gestores de uma instituição. Ela possibilita grandes avanços como, também, representa grandes entra-ves. Os elementos que a constitui influenciam diretamente no clima organizacional, tornando-a culturalmente fraca ou forte e como consequência, mais ou menos competitiva no mercado. No decorrer deste artigo veremos como o fator cultural dentro das corporações impacta na gestão de resul-tados de um grupo.

Das diversas abordagens existentes na literatura sobre definições de cultura, Goodenough (1957) a define como um sistema de conhecimento, de padrões de percepção, crenças, avaliação e ação de um grupo. Refere-se ao modelo de percepção, de relacionamento e de como os objetos ou fenômenos são interpretados. Como um produto de apren-dizado humano, cultura consiste das maneiras com as quais as pessoas organizaram suas experiências no mundo real de forma a lhes dar estrutura que se tornem modelos e concei-tos do mundo.

As organizações como expressão de um grupo social, também constroem suas políticas pauta-das em valores, costu-mes, normas, crenças, hábitos, tecnologia, dentre outras, que se tornam um siste-ma de significados compartilhados por todos os membros da corporação. Constitui o modo institucio-nalizado de pensar e agir que distingue uma empresa das demais, percebido pela forma como ela realiza seus negócios, trata seus clientes e funcionários, pelo grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades e, também, pelo nível de satisfação corrente entre seus colaboradores.

A cultura organizacional representa, ainda, acordos in-formais que orientam o comportamento das pessoas como também exprime a identidade de uma corporação. Cada uma cultiva e mantém sua própria cultura e se tornam reco-nhecidas por suas peculiaridades.

Segundo Robbins (2010) uma cultura forte proporciona estabilidade para uma organização. Mas, para algumas de-las, também pode ser uma importante barreira à mudança. Na próxima edição abordaremos sobre a influência da cultu-ra nas atitudes e comportamentos de seus membros.

FABIANO sANtIAGO cOstA,coordenador de Desenvolvimento Humano da

Comissão de Qualidade e Produtividade do [email protected]

A cultuRA ORGANIzAcIONAl ORIENtA O cOmpORtAmENtO DAs pEssOAs cOmO tAmBém EXpRImE A IDENtIDADE DE umA cORpORAçãO”

cultuRA ORGANIzACIONAL

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JANEIRO 2012 • CONSTRUIR MAIS • SINDUSCON-GO 33

U R E C O M E N D OE SIRLENE MILHOMEM

A frase acima pode parecer um pouco pretensiosa, mas nunca antes o empresário brasileiro precisou tanto conversar com seus funcionários como agora para atingir seus objeti-vos. Os colaboradores são os primeiros porta-vozes em casos de crises ou conquistas, e são eles também que confirmam ou desmentem as políticas sociais da empresa. Tudo depende de como percebem a realidade interna.

Manter o colaborador informado e atualizado sobre os procedimentos e rotina da empresa é importante, mas não é tudo. É preciso mais. É preciso en-gajar as pessoas no compromisso com os resultados corporativos, sem esquecer que ouvir é parte essencial da comunicação inter-na. Essa dinâmica funciona mais

ou menos assim: a empresa informa, o colaborador compre-ende e dá seu feedback. Retroalimentada a empresa conse-gue perceber onde pode melhorar e principalmente, como evitar uma crise no futuro. São os colaboradores as primeiras pessoas capazes de sinalizar se algo vai mal em sua empresa. Mas se eles não têm canais de comunicação com a diretoria ou com seus subordinados, é mais certo que essa empresa esteja entre aquelas que vivem apagando fogueira, ao invés de prevenir o fogo.

Por isso, é tão importante “in-vestir” em comunicação interna e não “gastar” com comunicação interna. Além do informativo, existem várias outras ferramen-tas para ampliar esse contato. As campanhas internas são um bom exemplo. Mesmo que sua em-presa não possua uma verba mi-lionária para comunicação, para manter um canal de TV interna, por exemplo, ainda assim existem

recursos para campanhas internas. Talvez seu problema possa ser resolvido com cartazes, carti-lhas e muita conversa.

As campanhas internas também são usadas tanto para envolver os colaboradores em algum processo, como a certi-ficação, quanto para a mudança de hábitos de higiene, saúde e segurança, entre outros. Quando bem feitas, elas resultam em melhoria do ambiente de trabalho e até mesmo da qua-lidade de vida e produtividade dos funcionários. Por isso é importante perceber que a comunicação interna não é um gasto ou um “algo mais” que a empresa faz pelos empre-gados, mas um investimento, cujo retorno é a melhoria das condições de trabalho, da imagem da empresa e, portanto é a blindagem perfeita para se evitar crises.

sIRlENE mIlhOmEmé jornalista e diretora da Oficina de Comunicação

NOvOs AssOcIADOs

vIlA RIcA ENGENhARIA ltDA. A empresa foi fundada em 27/03/2007 pelos diretores Pedro Ivo Nunes de Freitas Miranda e João Paulo Nunes de Freitas Miranda. A Vila Rica Engenharia Ltda. atua no ramo de construção civil. Sua sede está instalada na Rua 226, nº 264, no Setor Leste Universitário, em Goiânia (GO).

Para superar crises, invista em cOmuNIcAçãO INtERNA

A cOmuNIcAçãO INtERNA AJuDA A cRIAR um AmBIENtE DE cONFIANçA mútuA ENtRE EmpREsA E cOlABORADOREs. AFINAl, A INsEGuRANçA pARtE muItO DA FAltA DE INFORmAçãO OFIcIAl”

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SINDUSCON-GO • CONSTRUIR MAIS • JANEIRO 201234

cuB CUSTOS UNITáRIOS BáSICOS DE CONSTRUçãONBR 12.721:2006 – CUB 2006

ANO 2011NOvEmBRO

0,116%

pROJEtOs PADRÃO RESIDENCIAL

PADRãO BAIxO PADRãO NORMAL PADRãO ALTO

R-1

PP-4

R-8

PIS

843,49

765,19

727,46

557,05

R-1

PP-4

R-8

R-16

1.035,00

975,30

847,66

818,31

R-1

R-8

R-16

1.246,58

1.004,03

1.079,94

pROJEtOs PADRÃO COMERCIAL*

PADRãO NORMAL PADRãO ALTO

CAL-8

CSL-8

CSL-16

968,76

846,70

1.128,62

CAL-8

CSL-8

CSL-16

1.033,80

928,00

1.234,70*CAL: Comercial Andares Livres - CSL: Comercial Salas e Lojas

pROJEtOs

PADRÃO RESIDêNCIA POPULAR (RP1q) 866,41

PADRÃO GALPãO INDUSTRIAL (G1) 466,18

VALOR REFERENCIAL (R$/m²) R-16A VARIAçãO MêS %

1.079,94 0,116VARIAçãO ANO %

9,877VARIAçãO 12 MESES %

9,941DESPESAS ADMINISTRATIVAS

36,34

EQUIPAMENTO

5,75

MATERIAIS MãO DE OBRA

509,19 528,66

TOTAL

1.079,94

mãO DE OBRA*

PEDREIRO DE MASSA h 5,15900 SERVENTE h 3,76200 ENGENHEIRO h 41,3600*Custo médio R$/hora

PROJETOS-PADRãO QUE COMPÕEM A NORMA NBR 12.721:2006

Padrão Baixo:

Padrão Normal:

Padrão Alto:

Comercial Normal:

Comercial Alto:

Residência Unifamiliar (RI)

Residência Unifamiliar (RI)

Residência Unifamiliar (RI)

Comercial Andar Livre (CAL-8)

Comercial Andar Livre (CAL-8)

Prédio Popular (PP)

Prédio Popular (PP)

Residência Multifamiliar (R8)

Comercial Salas e Lojas (CSL-8)

Comercial Salas e Lojas (CSL-8)

Residência Multifamiliar (R8)

Residência Multifamiliar (R8)

Residência Multifamiliar (R16)

Comercial Salas e Lojas (CSL-16)

Comercial Salas e Lojas (CSL-16)

Projeto de Interesse Social (PIS)

Residência Multifamiliar (R16)

Residência Popular (RP1Q)

Galpão IndustriaL (GI)

Os valores acima referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasi-leira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de NOvEmBRO DE 2011. “Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006”. “Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e insta-lações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; e outros serviços (que devem ser discriminados no Anexo A - quadro III); impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador”.

INDIcADOREs EcONômIcOsíNDICES ECONôMICOS

INCC (FGV) / NOVEMBRO

INPC (IBGE) / NOVEMBRO

IGP-M (FGV) / NOVEMBRO

487,221

3.480,52

473,808

VARIAçãO MêS

0,716

0,57

0,497

ANO

7,372

5,54

5,220

12 MESES

8,088

6,18

5,948

INFORmAçõEs: (62) 3095-5162 | www.sinduscongoias.com.br | e-mail: [email protected] (Comissão de Economia e Estatística)

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