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a sua empresa existem procedimentos? Mas eles são seguidos? Muita gente acredita que fazer procedimento é pura burocracia, não adianta de nada e ainda gera um monte de papel. É bem verdade que esta é uma situação bem frequente, mas não podemos descartar a importância de um procedimento, além do mais não necessariamente precisa estar escrito o que é preciso fazer para que os trabalhadores acreditem que executar da forma orientada vai lhe trazer algum benefício ou vai lhe evitar algum prejuízo. Quer ver um exemplo que eu sigo desde criança ? Não posso ver uma sandália virada que eu a desviro. Não sei se todo mundo conhece esta superstição, segundo a lenda, se a sua sandália ficar virada a sua mãe pode morrer . Talvez, se fosse um primo distante eu até não desvirasse as sandálias , mas com mãe não se brinca. Racionalmente sei que é um procedimento ridículo, mas eu sigo automaticamente, pois inconscientemente está relacionado com um prejuízo, ainda que por um motivo absurdo. Então precisamos conseguir estabelecer uma lógica para os nossos procedimentos que convença o trabalhador da necessidade de segui-lo. Uma das melhores formas de conseguir esta adesão é fazer com que os trabalhadores participem da elaboração do procedimento. Desta forma eles naturalmente irão acreditar na utilidade. Além disso é importante explicar que o principal objetivo de um procedimento é a padronização das ações e para conseguir esta uniformidade todo mundo tem que saber o que fazer para alcançar um processo com pouca variabilidade nos resultados. Antes de concluir, lembrei de outro procedimento que é sempre bom tomar cuidado. Evitar apontar o dedo para as estrelas, segundo a vovó, nasce uma verruga na ponta do dedo (é melhor não arriscar). Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de Segurança do Trabalho m tempo desse é que eu fui conhecer a tal da Sofrência (tudo bem, sei que estou atrasado), mas independente de querer fazer juízo de valor do ritmo popular, fiquei intrigado com a palavra sofrência que é uma mistura de Sofrimento + Carência. Percebi que esta dor de cotovelo ocorre também na Segurança do Trabalho, não necessariamente devido a um amor não correspondido, mas pode ocorrer principalmente nos casos de doenças do trabalho. Como assim, professor? Nas referidas doenças temos todo o sofrimento da dor devido à enfermidade, mas há também, em diversas empresas, o desprezo pelo trabalhador que acaba sendo posto de lado, podendo ser visto como um preguiçoso. Consequentemente, como a maioria precisa do emprego, muitos trabalhadores acabam ficando no seu canto carente de cuidados e agora junto com a dor física, a sobrecarga emocional da tal da sofrência. “Hoje eu só quero que você me tire Dessa sofrência Que me arrasa Que me esmaga Que me pega e joga no chão” Cristiano Araújo Portanto, a partir de agora quando você ouvir o refrão das músicas “sofrentes”, pense que pode ser um trabalhador pedindo a sua ajuda. Autor: Mário Sobral Júnior – Engenheiro de Segurança do Trabalho SEGUINDO OS PROCEDIMENTOS SST E A SOFRÊNCIA Boa Leitura! Contatos: www.jornalsegurito.com Jornal Segurito [email protected] Neste mês minha recomendação de leitura é deste excelente livro sobre gestão. Obra aprofundada sobre o tema, porém escrito de forma didática e prática. Prezados Prevencionistas, Neste mês a edição está com assuntos diversos, mas em boa parte do jornal tratarei sobre um tema que não canso de repetir: como fazer gestão. Sempre falo e repito para os meus alunos que prefiro um excelente gestor do que um profissional de SST que tenha decorado todas as NRs. Então se arrume na cadeira, comece a leitura e adquira novos conhecimentos. Prof. Mário Sobral Jr. Mensagem ao Leitor N Diretrizes para Segurança de Processos Baseada em Risco - CCPS - Center for Chemical Process Safety - Ed. Interciência Manaus, Maio 2015 Edição 104 Ano 9 Periódico Para Rir e Aprender U PIADINHA O médico observa o exame e diz: — Sinto muito. O senhor só tem mais três meses de vida. — Não pode ser! É muito pouco tempo, eu nem vou conseguir pagar a consulta. — Bem, nesse caso eu lhe dou mais três meses. Um pedreiro, no meio do serviço, liga para casa e diz para a esposa: - Mulher, você nem queira saber... Escapei de uma boa, caí de uma escada de quinze metros de altura. - Ai, meu Deus. E você está machucado? - Não... Eu ainda estava no primeiro degrau. ASSIM FICA DIFÍCIL!!!

SEGURITO 104

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Jornal sobre SST

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  • ,a sua empresa existem procedimentos?Mas eles so seguidos?Muita gente acredita que fazerprocedimento pura burocracia, noadianta de nada e ainda gera um montede papel. bem verdade que esta uma situaobem frequente, mas no podemosdescartar a importncia de umprocedimento, alm do mais nonecessariamente precisa estar escrito oque preciso fazer para que ostrabalhadores acreditem que executar daforma orientada vai lhe trazer algumbenefcio ou vai lhe evitar algum prejuzo.Quer ver um exemplo que eu sigo desdecriana ? No posso ver uma sandliavirada que eu a desviro. No sei se todomundo conhece esta superstio, segundoa lenda, se a sua sandlia ficar virada asua me pode morrer .Talvez, se fosse um primo distante eu atno desvirasse as sandlias , mas comme no se brinca.

    Racionalmente sei que um procedimentoridculo, mas eu sigo automaticamente,pois inconscientemente est relacionadocom um prejuzo, ainda que por ummotivo absurdo.Ento precisamos conseguir estabeleceruma lgica para os nossos procedimentosque convena o trabalhador danecessidade de segui-lo.Uma das melhores formas de conseguiresta adeso fazer com que ostrabalhadores participem da elaborao doprocedimento. Desta forma elesnaturalmente iro acreditar na utilidade.Alm disso importante explicar que oprincipal objetivo de um procedimento apadronizao das aes e para conseguiresta uniformidade todo mundo tem quesaber o que fazer para alcanar umprocesso com pouca variabilidade nosresultados.Antes de concluir, lembrei de outroprocedimento que sempre bom tomarcuidado. Evitar apontar o dedo para asestrelas, segundo a vov, nasce umaverruga na ponta do dedo ( melhor noarriscar).Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    m tempo desse que eu fui conhecer atal da Sofrncia (tudo bem, sei que estouatrasado), mas independente de quererfazer juzo de valor do ritmo popular,fiquei intrigado com a palavra sofrnciaque uma mistura de Sofrimento +Carncia.Percebi que esta dor de cotovelo ocorretambm na Segurana do Trabalho, nonecessariamente devido a um amor nocorrespondido, mas pode ocorrerprincipalmente nos casos de doenas dotrabalho.Como assim, professor?Nas referidas doenas temos todo osofrimento da dor devido enfermidade,mas h tambm, em diversas empresas, odesprezo pelo trabalhador que acabasendo posto de lado, podendo ser vistocomo um preguioso.Consequentemente, como a maioriaprecisa do emprego, muitos trabalhadoresacabam ficando no seu canto carente decuidados e agora junto com a dor fsica, asobrecarga emocional da tal da sofrncia.

    Hoje eu s quero que voc me tireDessa sofrnciaQue me arrasa

    Que me esmagaQue me pega e joga no cho

    Cristiano ArajoPortanto, a partir de agora quando vocouvir o refro das msicas sofrentes,pense que pode ser um trabalhadorpedindo a sua ajuda.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    SEGUINDO OSPROCEDIMENTOS

    SST E A SOFRNCIA

    SBoa

    Leitura!

    Contatos: www.jornalsegurito.com Jornal Segurito [email protected]

    Neste ms minha recomendao de leitura deste excelente livro sobre gesto.Obra aprofundada sobre o tema, pormescrito de forma didtica e prtica.

    Prezados Prevencionistas,Neste ms a edio est com assuntosdiversos, mas em boa parte do jornaltratarei sobre um tema que no cansode repetir: como fazer gesto.Sempre falo e repito para os meusalunos que prefiro um excelente gestordo que um profissional de SST que tenhadecorado todas as NRs.Ento se arrume na cadeira, comece aleitura e adquira novos conhecimentos.

    Prof. Mrio Sobral Jr.

    Mensagemao Leitor N

    Diretrizes para Segurana de ProcessosBaseada em Risco - CCPS - Center for

    Chemical Process Safety - Ed. Intercincia

    Manaus, Maio 2015 Edio 104 Ano 9Peridico Para Rir e Aprender

    UPIADINHA

    O mdico observa o exame e diz: Sinto muito. O senhor s tem mais trsmeses de vida. No pode ser! muito pouco tempo, eunem vou conseguir pagar a consulta. Bem, nesse caso eu lhe dou mais trsmeses.

    Um pedreiro, no meio do servio,liga para casa e diz para a esposa:- Mulher, voc nem queira saber... Escapeide uma boa, ca de uma escada de quinzemetros de altura.- Ai, meu Deus. E voc est machucado?- No... Eu ainda estava no primeirodegrau.

    ASSIM FICA DIFCIL!!!

  • PRESTENONA GESTO

    s teclas para escrever a palavra gestodo meu laptop j esto gastas de tantoque eu insisto no assunto, mas tenho totalconvico de que enquanto o profissionalde Segurana do Trabalho no entenderque a sua funo a de ser gestor, vai serdifcil melhorar a imagem do SESMT.

    Precisamos ser realistas, nenhumaempresa ter os recursos necessrios paradeixar a empresa perfeita em relao Segurana do Trabalhador, mas paraconseguirmos direcionar adequadamenteos recursos existentes preciso saber oque priorizar.Este critrio de prioridade a base dequalquer sistema de gesto de SST, sejana OHSAS 18001, na futura NR 01 ou emqualquer outro sistema encontraremos quea anlise dos perigos e riscos o pontapinicial.Portanto, precisamos parar alguns minutospara identificar e avaliar todos os nossosperigos.Pare agora mesmo, escolha um setor ecomece a listar todas as broncas, depoisv com os trabalhadores do setor ecomplemente o que estiver faltando.Por fim, estabelea um critrio paraquantificar quais so os piores e ostolerveis.Ao fazer isso voc saber em que investir eter um argumento palpvel para odirecionamento dos recursos da empresa.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    GRUPO DE ESTUDOSNA PARABA

    proposta conceitual do sistema dedeteco e alarme de incndio (SDAI) detectar o fogo em seu estgio inicial, afim de possibilitar o abandono rpido eseguro dos ocupantes do edifcio e iniciaras aes de combate ao fogo, evitandoassim a perda de vidas, do patrimnio etambm evitar contaminao do meioambiente.

    O SDAI constitudo basicamente pelosseguintes componentes: detectoresautomticos de incndio, acionadoresmanuais, painel de controle, meios deaviso, fonte de alimentao eltrica einfra-estrutura.O SDAI possui trs elementos bsicosdentro do conceito operacional dosistema, que podemos descrev-los comodeteco, processamento e aviso(sinalizao). O primeiro elemento(deteco) a parte do sistema quepercebe (detecta) o incndio.O segundo elemento envolve oprocessamento do sinal do detector de

    DETECO E ALARME DE INCNDIOJORNAL SEGURITO

    Ancoragem

    A

    O

    A incndio ou acionador manual enviado dolocal do fogo at a central deprocessamento ou central de alarme.Por ltimo, o sistema de processamentoda central ativa o aviso por meio desinalizao visual e/ou sonora, com oobjetivo de alertar os ocupantes etambm acionar dispositivos auxiliarespara operao de outros sistemas (comopor exemplo: sistema de controle defumaa, pressurizao das escadas,abertura e fechamento de portas oudampers, acionamento de elevadores aopiso de descarga, acionar chamadastelefnicas etc.).A deteco de um incndio ocorre porintermdio dos fenmenos fsicosprimrios e secundrios de umacombusto. Podemos citar como exemplosde fenmenos fsicos primrios a radiaovisvel e invisvel do calor da chamaaberta e a variao de temperatura doambiente devido a um incndio eexemplos de fenmenos secundrios aproduo de fumaa e fuligem.O ajuste da sensibilidade dos detectores fundamental para se evitar a ocorrnciade alarmes falsos.Fonte: A Segurana contra incndio no Brasil -Coordenao de Alexandre Itiu Seito,.et al. -Projeto Editora.

    PIADINHASAconteceu uma grande festa no fundo domar, quando de repente surge uma brigaentre duas baleias convidadas. Uma pegao revlver e dispara trs vezes contra aoutra. No dia seguinte sai a manchete nojornal: Baleia baleia baleia.

    O bbado est de p diante do defunto,quando um desconhecido se posta aolado do caixo, olha para todas aspessoas que esto no velrio e pergunta:- Quem o morto?O bbado aponta o dedo e diz:- esse a que t deitado

    m uma anlise de acidente temosvrias dificuldades para conseguir asinformaes, e na minha opinio um dosprincipais problemas no necessariamente a coleta dos dados, massim achar que j sabemos comoaconteceu o acidente.Muito profissional chega no local e jdeduz a forma como aconteceu o sinistro.Precisamos ficar continuamente nospoliciando, lembrando que no estvamospresentes e tudo o que ns temos namente suposio enquanto no tivermosdados concretos para comprovarOs argumentos que nos vm mente soos mais diversos: Ahhh mas j aconteceuoutro caso assim. Este trabalhador relaxado mesmo. Eu j havia dito quequalquer dia ia acontecer um acidentedeste jeito.Tente ser o menos passional possvel,porque no momento que criamos umateoria sobre o acidente vamos, mesmoque inconscientemente, ser tendenciosospara confirmar a nossa verso.Ento, volto a insistir na iseno e lhelembrar que fizemos cursos na rea desegurana do trabalho e noespecializao em premonio.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    colega prevencionista RoniltonTrajano (Eng. de Seg.) disponibilizou emum grupo de profissionais de Seguranado Trabalho no WhatsApp uma planilhapara facilitar a gesto da NR 12 (umcheck list dos requisitos legais).

    O material foi desenvolvido na Paraba porum grupo de estudos formado porrepresentantes das empresas e fiscais dotrabalho.O grupo se rene uma vez ao ms paratratar de um tema especfico.De acordo com o colega Trajano a planilhano tem direito autoral e a finalidade foijustamente difundir o material.Agradeo ao colega e principalmente aogrupo de estudos que est desenvolvendoum excelente trabalho.Para quem ficou interessado na planilha,basta acessar:https://www.dropbox.com/s/h0gc9xxmj69yxq3/CHECK%20LIST%20NR_12_%20MTE-PB.xls?dl=0

    ANLISE DE ACIDENTEPOR BOLA DE CRISTALE

  • reativos, ou seja, eles demonstram que jhouveram os acidentes e nos possibilitamapenas reagir ao problema.Por isso, alm destes, seria interessante ouso de indicadores proativos, como porexemplo horas de treinamento einspees realizadas, estes conseguemapresentar como est nossa evoluo emrelao a aes que podem vir a diminuiros problemas de Segurana do Trabalhona empresa.Ou seja, se voc no tem usado estaferramenta avalie quais seriam osparmetros para serem acompanhados nasua empresa e comece a realizar umaavaliao mensal.Mas de qualquer forma no v ficarescravo dos nmeros, pois os indicadoresrepresentam apenas uma parcela do todo.Vez por outra experimente distanciar-se,para ter uma viso panormica dosprocessos pois no podemos esquecer doque disse outro grande pensador:Daquilo que sabes conhecer e medir, preciso que te despeas, pelo menos porum tempo. Somente depois de teresdeixado a cidade, vers a que altura suastorres se elevam acima das casas.

    Friedrich NietzscheAntes de acabar importante falar queoutra vantagem do uso de indicadoresalm da comparao interna ao longo dosdias, meses ou anos a comparao doseu desempenho com outras empresas oucom outros pases, pois teremos umareferncia e consequentemente aps umaboa anlise tudo servir de base parafuturas decises.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    o ms de abril participei da II JornadaAmazonense de Medicina do Trabalho efiquei feliz ao ouvir dos mdicos algo quepara mim essencial para um profissionalatuar na Medicina do Trabalho.O que seria, professor?Conseguir levantar da cadeira e daralguns passos at os postos de trabalhona produo da empresa.Simplesmente porque para algum serconsiderado um mdico do trabalho preciso que este conhea o trabalho.S quem conhece o trabalho conseguiridentificar se a infeco urinria datrabalhadora est relacionada a falta deliberdade de levantar do seu posto parabeber gua, se a hipertenso dotrabalhador est relacionada aalimentao inadequada servida pelaempresa ou se determinado problemaosteomuscular est ligado ou no aotempo insuficiente para recuperao dafadiga muscular.Outra questo bem abordada no eventofoi relacionada a forma como alguns

    A REGRA CLARA.SER? N

    JORNAL SEGURITO

    m qualquer empresa que eu tenhatrabalhado, em algum momento cheguei ater problemas em relao a lderes queno queriam seguir os procedimentos deSegurana do Trabalho.Alguns no utilizavam o protetor auricular,outras utilizavam salto alto na produo,tinha tambm aqueles que obstruam assadas de emergncia e todos os outrosproblemas que vocs tambm j devemter vivenciado.

    Mas o que precisa ficar claro, e noprecisa ser nem muito inteligente parachegar nesta concluso, que se aliderana no der o exemplo no temcomo mudar a cultura da empresa.Alm disso, como o profissional deSegurana do Trabalho vai argumentar nomomento em que orientar o trabalhadorsobre determinado procedimento e estecontra argumentar dizendo: Mas o chefeno faz, n?Este desvio que a alta direo, de formacomplacente aceita, por achar que acapacidade de produo do lder maisimportante do que o bom exemplo para aSegurana do Trabalho, acaba destruindoou impedindo que se construa umaempresa segura.No pode ser aceitvel a exceo decomportamento, pois fica impossvelrealizar um bom trabalho em empresasnas quais algumas violaes sotoleradas. bvio que os trabalhadores percebem eo clima comea a ficar pesado, alm doSESMT ter sua autoridade abalada.Infelizmente no tenho uma soluo paralhe dar, no mximo uma sugesto que irdepender da maturidade da chefia queaps uma conversa franca, espero quevenha a entender a necessidade dasregras serem seguidas por todos.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    PIADINHA

    E

    PRECISA LEVANTAR DA CADEIRAexames admissionais so realizados.De que forma, professor?Digamos que em funo do nmero deempregados de determinada empresa noh a obrigatoriedade de um mdico dotrabalho fixo, porm sempre haver aobrigatoriedade do exame admissional.Com isso alguns destes exames sorealizados por empresas particulares oumdicos autnomos. No entanto, muitosdestes exames so realizados portelepatia, onde apenas h a pergunta dequal a funo e imediatamente assinadoo ASO do trabalhador.Deixando bem claro que eu estou apenastranscrevendo o que foi discutido pelosprprios mdicos e que infelizmente soproblemas conhecidos por todos.Por fim, uma parte da soluo est naafirmao realizada por um dosparticipantes: Medicina do Trabalho umaespecialidade mdica e no pode ser vistacomo um bico de fim de semana.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Odeio quando o chuveiro s tem duasopes: queimadura de terceiro grau ounadar nu na Antrtida.

    As vezes tenho vontade de fazercaminhada, mas quando lembro que temde ser a p, desisto.

    PRECISAMOS DOS INDICADORESe acordo com Peter Druker, o pai

    da administrao moderna:Se voc no mede algo, voc no podeentender o processo. Se voc no entendeo processo, voc no consegueaperfeio-loE o que isso tem a ver com segurana dotrabalho, professor?Bem, meu filho, como voc pode meprovar que est fazendo um bom trabalhona sua empresa?Acho que deve dar para perceber que sernecessrio quantificar e esta quantificaoser apresentada por meio dosindicadores.

    O indicador nada mais do que umamedida, de ordem quantitativa ouqualitativa, que utilizada pararepresentar as informaes do que estsendo analisado.Na rea de segurana do trabalho osindicadores mais conhecidos so a taxa defrequncia e a taxa de gravidade queconseguem mostrar como estamos emrelao ao nmero de acidentes e dotempo de afastamento dos acidentados.Mas para que consigamos saber realmentecomo est nossa gesto de SST, estesdois indicadores no so suficientes. E umdos principais motivos por serem

    D

  • ncorporar as lies de incidentesanteriores em treinamentos eatividades semelhantes. Muitasempresas enviaro um e-mail ounotificao semelhante listando as liesaprendidas de cada incidente, mas acomunicao enviada uma nica vez, enormalmente no em tempo hbil. Porexemplo, as lies aprendidas a partir deincidentes envolvendo desligamentos paramanuteno devem ser analisadas antesde um desligamento, em vez de quando ainformao inicialmente coletada oupublicada.

    Incidentes anteriores tambm podemacrescentar um contexto de treinamento,para ajudar a enfatizar aspectosimportantes de um procedimento. Porexemplo, uma breve descrio de comofalhar seguindo um determinado passo deum procedimento leva a um acidente,ajuda a concentrar a ateno daqueles emtreinamento. Isto tambm ajuda aconverter a memorizao mecnica deuma regra de trabalho em umacompreenso da base para a regra.Muitas instalaes exigem supervisores oumembros seniores da equipe para realizaruma palestra sobre segurana, diria ousemanal. Fornecer informaes sobre aslies aprendidas para o pessoaldesignado para conduzir as palestrasajudar a garantir que as lies no sejamesquecidas.Fonte: Diretrizes para Segurana de ProcessosBaseada em Risco - CCPS - Center for ChemicalProcess Safety - Ed. Intercincia

    DIFUNDIR AINFORMAO uma cultura meio generalizada de

    melhorar o comportamento dostrabalhadores em relao a Sade eSegurana do Trabalho da empresa naporrada. claro que no estou falandode ir para as vias de fato, mas natentativa de mudana de comportamentopela punio, seja por meio deadvertncias, suspenses ou demisses.Apesar de saber que h todo um suportelegal para utilizar estes mecanismos,devemos ter cuidado e avaliar se ao invsde mudar o comportamento, na verdadeno estamos incentivando maiscomportamentos negativos.A tentativa de entender o comportamentode uma pessoa coisa antiga: desde oco salivante do fisilogo Ivan Pavlov oumesmo dos ratos da caixa do psiclogoBurrhus Frederic Skinner.Mas uma das partes interessantes dosdiversos estudos referente aocomportamento como consequncia dereforos ou punies.Lembrando a teoria, existem duas formasde reforo: o positivo e o negativo.O reforo positivo lhe recompensa comalgo agradvel quando voc tem umcomportamento esperado.Por exemplo, fazer um elogio quando umtrabalhador est seguindo umprocedimento de segurana ou usandocorretamente o EPI.No reforo negativo h a retirada de umestmulo desagradvel (aversivo), ou seja,este tipo de reforo negativo no punitivo, mas na verdade trabalharemovendo uma ao punitiva.O operrio usa o protetor porque ficaincomodado com o barulho. Um bomexemplo pode ser observado em alguns

    QUAL O REFORO?JORNAL SEGURITO

    IH carros que ficam tocando um alarme

    enquanto o motorista no colocar o cintode segurana.Mas tambm temos a punio que podeser dividida em dois tipos: a positiva e anegativa.Na punio positiva a pessoa recebe algoque no queria, por exemplo aadvertncia que o profissional desegurana d no trabalhador por no estarusando o EPI.J na punio negativa a pessoa perdealgo que gostaria de manter. Vejamos umexemplo: se o trabalhador no segue osprocedimentos de SST estabelecidos, aempresa pode retirar um estmulo como ofornecimento de uma cesta bsica, o queteoricamente far com que ocomportamento errado diminua.Aparentemente todas as formas sointeressantes e poderiam ser utilizadas,porm se analisarmos as punies maisde perto verificaremos que elas tentameliminar o comportamento indesejado,mas no orientam a pessoa sobre qualcomportamento deveria seguir, ou seja,no est atacando a causa docomportamento, apenas tenta eliminar namarra e caso a punio cesse ocomportamento punido pode retornar.J no reforo h um direcionamento sobreo que deve ser feito.Alm disso, na punio podemos ter comoconsequncia a intimidao do punido, adiminuio da interao, a possibilidadede uma reao agressiva, em algumassituaes o punido apenas age de acordocom o procedimento apenas na presenado punidor etc.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    T QUENTE OU T FRIO?o ms passado estava conversando

    com meus alunos sobre o Anexo 03 da NR15, que trata de calor. Mas tenho queconfessar que j estou meio cansado defalar que tudo que eu apresentar podeestar sendo mudado. Semestre passado jhavia falado isso.O problema que aparentemente umassunto to quente, esfriou.

    No escuto mais nada sobre o assunto.E para ns da regio Norte o tema crucial, pois os atuais parmetros ao noconsiderarem a aclimatao dostrabalhadores expostos acabasuperestimando a exposio dos nossostrabalhadores.

    Para quem mora em regio mais amenadeve estar considerando um absurdo aminha observao.Mas vamos a um exemplo prtico. EmManaus, em boa parte do ano casodeixemos o termmetro de globo ligadona sala de casa, com os atuais critrios,teremos para atividade moderadaambiente insalubre.A umidade elevada e as altastemperaturas tornam esta e outrascidades naturalmente insalubres.No entanto, no vemos cidados caindopelas ruas, pois estamos aclimatados.Lgico que os critrios de monitoramentofisiolgico que talvez venham no novoanexo trs iro nos ajudar e daro suportepara avaliarmos se realmente no hproblema.De qualquer forma continuarei esperandosentado as mudanas junto com os queesto esperando deitado a nova NR 01.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    N

    Caramba Lo, o que h nesse seutelefone, j estou cansado de ligar prasua casa, pergunto quem t falando e otelefone s fica dando ocupado!Na mesma hora o amigo cheio de raivachama o filho caula que era gago ebraveja: Tlio, quantas vezes j falei pra vocno atender o telefone?

    O nico lugar que tem graa faltarenergia na escola. T bom, tambm asvezes no trabalho.

    PIADINHAS