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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 MSN [email protected] Carnaval O Ragga Drops foi para Diamantina Páginas 3 e 8 AiracroP Já ouviu essa banda? Página 2 CARLOS HAUCK/ESP. EM Instinto coletivo Você pode fazer a diferença. Só não pode ser sozinho Páginas 4 e 5 Coletivo Pegada: no seu segundo ano de vida, projetos e disposição é o que não faltam

Ragga Drops #104

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Você pode fazer a diferença. Só não pode ser sozinho.

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Page 1: Ragga Drops #104

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010 MSN [email protected]

CarnavalO Ragga Drops foi

para DiamantinaPáginas 3 e 8

AiracroPJá ouviu essa banda?

Página 2

CARL

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HAU

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SP. E

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Instinto coletivoVocê pode fazer a diferença. Só não pode ser sozinho

Páginas 4 e 5

Coletivo Pegada: no seu segundo ano de vida, projetos e disposição é o que não faltam

Page 2: Ragga Drops #104

Embora o cenário seja um estúdio musical repleto de instrumentos, caixas acústicas e equipamentos de som, o clima da reunião da banda AiracroP não tem nada de sério. Muito descontraídos, é fácil perceber a amizade que predomina e funciona como combustível do grupo de pop rock.

“AiracroP é porcaria escrito ao contrário”, contam os rapazes, quando questionados sobre a origem do nome da banda. “Esse nome surgiu de uma mania que eu tinha de escrever tudo ao contrário. Escolhemos por-que ficou divertido e diferente, assim como nosso som”, conta o baterista Tulio Ferolla, de 18 anos.

Os integrantes Pedro, Tulio, Vitor e Henrique se conheceram na escola, mas a afinidade ali criada ultrapassou os muros que cercavam o colégio. “O surgimento da banda no ano de 2005 fez com que nos tornássemos melho-res amigos. Afinal, nos encontramos muito”, diz o vocalista Pedro Laborne, 18.

Para ouvir AiracroP é necessário muito bom humor. Com influências de Ultraje a Rigor, Beatles, Raul Seixas, Chuck Berry, Mutantes e Secos e Molhados, o som dos garotos faz uma “ironia com músicas de temas clichê”, como Você é a única. A canção carro-chefe da banda é uma declaração de amor pra lá de inusitada: “Você é a única que vê minha cueca, você é a única que não me diz eca”. Quanta meiguice!

A divertida música ganhou clipe e foi parar no Minuto MTV, programa que seleciona ví-deos enviados por telespectadores para se-

MANDA O SEU:[email protected]

BOMBAMinhas amigas bombam no Ragga Drops, que orgulho!

Maria Clara Mancilha,@mcmancilha, pelo Twitter

Você também bomba aqui, Maria Clara! (:

MCCArtNEy@raggadrops Seria lindo se vocês falassem so-bre o Jesse McCartney em uma edição dessas! *-*

Mariana Cota,@cotinhaa, de Barbacena, pelo Twitter

Lindo seria se ele aparecesse no Brasil! Vamos ficar na cola dele. Quem sabe a gente não consegue uma entrevista?

21 DiAShttp://twitpic.com/10utjm – Para quem perdeu a matéria no @raggadrops.

thiago Caires,@thiago21dias, pelo Twitter

Clica aí para conhecer a banda Vinte e um dias, galera!

ÚLtiMA EDiÇÃOAdorei a edição sobre carnaval. Foi uma das melhores até agora!

Cláudio Fontes (19), de Divinópolis, pelo MSN

Também estamos superorgulhosos com essa edição. Que bom que você gostou!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010EStADO DE MiNAS

É se divertindo que esses garotos formaram uma banda que você não vai se arrepender de ouvir

CARL

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HAU

CK/E

SP EM

QUANDO POrCAriA ÉSiNôNiMO DE BOA MÚSiCAexpedienteragga agência de comunicação integrada

(31) 3225-4400DIRETOR GERAL Lucas Fonda

DIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib DIRETOR FINANCEIRO J. Antônio Toledo Pinto

JORNALISMO Bernardo Biagioni, Sabrina Abreu, Bruno Mateus, Daniel Ottoni e Izabella Figueiredo

DESIGNERS Marina Teixeira, Anne Pattrice e Isabela Daguer FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck

ARTICULISTA Lucas MachadoCOLABORADORES Pílula Pop e Tomaz de Alvarenga

rem veiculados no canal. “Tudo indica que agradamos, pois logo depois de passarem nosso vídeo fomos convidados para partici-par do Circo MTV”, orgulha-se o baterista Vitor Wolcow, 19, referindo-se ao festival que rolou na Savassi no ano passado.

Na hora de compor e ensaiar a diversão tam-bém é prioridade. Os garotos se reúnem três vezes por semana em um estúdio na casa de Pedro, construído com a ajuda dos pais. “Cada um forneceu alguma coisa, algo que não usava mais e assim conseguimos montar nosso espaço oficial para ensaios”, diverte-se o baixista Henrique Valadares, 18. A partir das conversas e brincadeiras, as músicas no-vas vão surgindo. “Geralmente, o Pedro cria a melodia e a banda se reúne para criar a letra”, afirma Tulio.

O resultado de tamanha interação são 11 músicas de rock dançante e muito bom hu-mor. Rolé vovó, Barriga cheia blues, Longa e alta Sarah e Cadê o controle são apenas al-guns dos títulos entoados pela banda, que agrada não somente pelo ótimo som, mas pela alegria transmitida nas apresentações.

Os quatro integrantes são enfáticos quando falam sobre o crescimento da banda desde sua criação. “Hoje em dia fazemos letras mais maduras, usamos temas mais desenvolvidos, mas sem deixar de ser fiéis ao estilo musical inicial”, ressalta Pedro. “Para nós, o sucesso é pura consequência. O que queremos mes-mo é fazer o que gostamos e conquistar o nosso espaço”, complementa Henrique.

myspace.com/airacrop

A banda AiracroP:

Vitor, túlio, Pedro e

Henrique

Page 3: Ragga Drops #104

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010EStADO DE MiNASmanda o seu!

NO CArNAVAL DE DiAMANtiNA

FOTO

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REDO

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Ana Luisa (21) e Bárbara (21)

Bárbara (13) e Ana Julia Pimenta (13)

Natália (22) e Bárbara (23)

Galera Julia Guerra (21) Galera

Carol (20), Henrique (21) e Bruna (20) Galera

Galera Valter (24) e Pedro (24)

Talita Brandão (22)Rafael Uchôa (25), Fernando Benedetti (24) e Gleydison Diniz (24)

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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010EStADO DE MiNASwww.raggadrops.com.br

Em um período em que a individualidade e a ânsia pelo lucro se tornam cada vez mais presen-tes, nos deparamos com o surgimento dos co-letivos, organizações com um objetivo comum: a sede de fomentar a cultura e realizar mudan-ças em alguma cena. Pode ser de música, artes plásticas, artes visuais ou teatro. O importante é o movimento realizado em prol da cultura e de grupos independentes que apresentem qualida-de de trabalho que mereça mais exposição. Nem tudo está perdido nestes novos tempos.

Há 8 anos, em Cuiabá, onde a cena musical se resumia a bandas covers, “surgiu a necessi-dade de uma organização continuada em prol da música autoral”, conta Lenissa Lenza, uma das fundadoras do Coletivo Espaço Cubo, criado em 2002. Durante a edição de 2001 do Festival Calango, que contava com bandas da capital e do interior do Mato Grosso, o produtor musical Tadeu Valério percebeu que era necessário um trabalho permanente para o fortalecimento da cena. Criou-se, então, o Espaço Cubo. Atual-mente, a entidade é tão organizada a ponto de ter criado o CuboCard, uma moeda complemen-tar. “Como trocávamos os serviços de maneira informal, resolvemos organizar essas trocas”, relata Lenissa. Uma banda que se apresenta é remunerada com alguns CuboCards. Esses cré-ditos servem como moeda na hora de alugar um estúdio, fazer um site, comprar instrumentos, se alimentar ou fazer tatuagens. Tudo dentro de uma teia de estabelecimentos conveniados. É a famosa camaradagem se mostrando mais orga-nizada, dentro do princípio de economia solidá-ria e da sustentabilidade.

Nos dias de hoje, coletivos pipocam de norte a sul do país. Dois dos que se mostram bem orga-nizados são o Goma, de Uberlândia, e o Catraia, de Rio Branco, no Acre. Juntos, os três (Goma, Catraia e Espaço Cubo) formaram, em 2005, o Circuito Fora do Eixo. “A ideia era fazer uma mo-

Artista igual a pedreiro Coletivos espalhados pelo

país concordam em um ponto: para fomentar a cultura, tem que fazer de tudo

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Os coletivos Chá de fita (no alto),

teatro 171 e Branco de Olho

(D) movimentam o cenário cultural

de suas cidades e comprovam o clichê de que a

união faz a força

Page 5: Ragga Drops #104

manda o seu!

Artista igual a pedreiro Coletivos espalhados pelo

país concordam em um ponto: para fomentar a cultura, tem que fazer de tudo

Grito Rock

PegadaCatraiaRola até dia 28 o maior festival

integrado de música independente da América Latina. Durante o Grito Rock, que faz parte do Circuito Fora

do Eixo, bandas dos mais diversos estilos e estados terão a oportunidade

de correr o país para apresentar seu trabalho. O projeto cresce de

forma absurda a cada edição. Confira a programação e as atrações no

gritorock.com.br.

Depois de completado o primeiro ano de vida em outubro do ano passado, o Pegada, de Belo Horizonte, já tem em seu planejamento algumas ações para este ano.

Entre as ações de 2010 estão algumas oficinas, como as de divulgação no mercado atual, e outras dedicadas

à dub music. Para conhecer mais e saber como colaborar é só clicar coletivopegada.org.

Um dos coletivos que servem como referência em termos de organização é o Catraia. Para quem

pensa que eles são de São Paulo ou do Rio, um baita (e belo) susto: os caras são de Rio Branco,

no Acre. A credibilidade dos integrantes pode ser comprovada pela figura que comanda a entidade:

Daniel Zen, secretário de Cultura do estado.

vimentação que aglutinasse cenas fora do eixo Rio-São Paulo”, relembra Talles Lopes, um dos responsáveis pela criação do Goma, que, inclusi-ve, já criou o GomaCard. Hoje, mais de 30 cole-tivos fazem parte do circuito. “Nossa intenção é criar um ambiente que seja diferente do modelo capitalista, com valores diferentes dos que nor-teiam as ações da maior parte dos produtores e músicos”, explica. “Buscamos mudar o processo de difusão e produção cultural, democratizando o acesso a vários setores da sociedade”, completa.

Muitos coletivos focam suas ações em outras áreas, como o audiovisual e as artes plásticas. É o caso dos coletivos Branco de Olho, do Recife, e Chá de Fita, de Belo Horizonte, coordenado por Juliano Jubão. “Existia uma rede de pessoas que já trabalhava com cinema. Decidimos nos organizar aproveitando as potencialidades de cada um”, diz. Apesar de ainda não ter reali-zado ações efetivas, o grupo já tem projetos de exibição de curtas e filmes independentes em praças públicas. Jubão é também integrante do Coletivo Pegada, da capital mineira, que preten-de em breve implementar sua moeda comple-mentar, a Pegadinha.

BH também conta com o Coletivo Teatro 171, e tem o colombiano Javier Galindo como um de seus representantes. “Antes, fazíamos parte de peças isoladas. A possibilidade de fa-zer algo próprio nos pareceu mais interessante”,

entrega. “Com a criação do grupo, mudaram as condições e perspectivas de trabalho”, resume. Segundo ele, para um coletivo crescer e se forta-lecer basta uma única coisa: planejamento.

Dois dos principais pontos ligados aos co-letivos são a importância da troca contínua de informações e tecnologias entre os grupos e a ideia do artista-pedreiro. “O artista deve enten-der que, para sobreviver de música, ele não pode só fazer música. Ele tem que ser produtor, roa-die, carregar caixas etc.”, explica Lenissa Leza. É o tal do “do it yourself”, uma espécie de faça,

mas por você e pelos outros. Algumas das ban-das que apareceram graças à ação de coletivos são Vanguart e Macaco Bong, de Cuiabá, e Mó-veis Coloniais de Acaju, de Brasília.

O princípio da parceria e ralação integrada que norteia os coletivos é algo muito comum nos dias de hoje, mas que só agora adentra em um cenário mais profissional. O poder público vem, aos poucos, reconhecendo a movimenta-ção, que ainda promete dar bons frutos e fazer surgir grandes nomes, promovendo a renovação da cena cultural brasileira.

CARL

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Depois de liderar o Ludovic, uma das bandas mais interessantes do país, rica em letras instigantes e sonoridade pesada, Jair Naves está de volta. E muito bem acompanha-do. Além de dominar a voz, violão, guitarra, baixo e sintetizadores, Jair conta agora com Alexandre Xavier (piano), Júlia Frate (voz) e Mark Pas-choal (bateria e voz).

Araguari, EP com quatro faixas (todas próprias) recém-lançadas, é o retrato de uma pessoa que, em ape-nas duas linhas, consegue entorpe-cer e jogar você no chão, da mesma forma que o soco de um boxeador

de renome. Araguari I (meus amores inconfessos), Silenciosa, De branqui-dão hospitalar, queimando em febre, eu me apaixonei e Araguari II (meus dias de vândalo) remetem à história do músico, que passou parte da infância na cidade, deixando marcas indelé-veis. A sonoridade é tranquila, calma, disfarce para as acachapantes e ainda mais perturbadoras letras deste afiado compositor que escancara desalento, conformismo e inadequação.

Letras confessionais e belas, arran-jos belos, calmos e simples, flertando com o folk e o rock oitentista. Há ma-les que vêm para o bem.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010EStADO DE MiNASwww.raggadrops.com.br

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AÇÃO

O novo gênio das HQs

myspace.com/jairnaves

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AÇÃO

O fardo de Araguari

POr Daniel Oliveira

BARRAQUEIROS DE REALITY SHOWS

Verdade seja dita: todo mundo curte um bom barraco. E é ainda melhor quando assistimos a tudo sentados no sofá, sem nenhuma chance de a confusão sobrar pra gente. Para isso que existem os reality shows, certo? E já que esse as-sunto está tão na moda, resolvemos fazer uma votação na redação do Ragga Drops sobre os personagens mais emblemáticos que já invadi-ram a nossa casa. Olha o que deu:

1. théo Becker – A Fazenda 12. tina – BBB 2

3. Alexandre Frota – Casa dos Artistas 1 4. Dr. Marcelo – BBB 8

5. Lia – BBB 106. Solange – BBB 4

7. Alberto Caubói – BBB 78. Elenita – BBB 10

9. igor Cotrim – A Fazenda 210. Diego Alemão – BBB 7

@MulherNaoPresta Se você quer mudar o compor-tamento de uma mulher, mude o próprio com-portamento.

@valkinha Se eu ganhasse um real cada vez que o @boninho tem me surpreendido nesse BBB10, já ti-nha levado o um milhão e meio.

@melhoresfrases “Sabe por que as novas cédulas do real são de tamanhos diferentes? Para caber na cueca e na meia!” José Simão.

@lilianeprata Por que a gente fica obcecada por certas notícias/pessoas? Leio tudo o que vejo sobre a Geisy Arruda? Seria eu uma Geisy reprimida?

@poalli Fui comer e na mesa ao lado tinha uma me-nina de uns 3 anos. Tem nada mais fofo que criança baiana falando OXENTE não. Quase roubei pra mim.

@souveraverao Se um dia fosse eliminada do BBB, não sairia. Ia quebrar a casa toda e pular na piscina. Imagina o bafo? Cheio de segurança vindo me buscar.

@ajudaeu Meu irmão, estragando/zoando minhas bo-necas desde 1986.

@fabilol Falaram que a Perlla é gorda e ela fica postan-do mil fotos pra mostrar que não. E quando começa-rem a falar que ela é feia?

POr Tomaz de Alvarenga

O que você faria se tivesse que parir um filme do Super-Homem até 2011 se não quiser perder os direitos da franquia? Ligaria o bat-sinal, claro! Foi o que a Warner fez para gritar Christopher Nolan por socorro. O diretor de Batman – o cavaleiro das trevas (um sucesso estrondoso, ao contrário do pífio Superman – o retorno) vai atuar como supervisor do próximo longa do Homem de Aço, opinando na escolha do diretor e atores.Isso quer dizer que Bryan Singer e Brandon Routh estão fora do longa? Tudo indica que sim. A nova produção (possivelmente chamada Superman: man of steel) deve, inclusive, ignorar o capítulo anterior. Enquanto isso, Jonathan Nolan, irmão de Christopher e roteirista de Batman, anunciou que ele e David Goyer já começaram a trabalhar na sequência de O cavaleiro das trevas. Portan-to, Chris Nolan, que está finalizando A origem – um thriller com Leo DiCaprio, que ninguém sabe sobre o que é – deverá se equilibrar entre a direção do Morcego e a supervisão de Superman (provavelmente com a ajuda de um avatar gigan-te e azul). E, depois, se tornará um deus capaz de transformar qualquer um em super-herói com um simples olhar.

Page 7: Ragga Drops #104

migre.me/jgsE – Com o auxílio de uma câmera sensível à luz negra, tinta azul e uma máscara, um americano en-sina como fazer a maquiagem dos personagens de Avatar em apenas 10 segundos. E pensar que o diretor James Cameron e a sua equipe de-moraram anos para chegar a esse resultado, tsc, tsc. As-sista para entender!

PiPOCA UM VÍDEO QUE VOCÊ NÃO PODE DEiXAr DE ASSiStir

Avatar em 10 segundos

Antes de virar um personagem do Big Brother, todo mundo tem uma história estranha para contar. Dicésar Ferreira, por exemplo, ficou famoso antes de entrar nesta edição do programa com uma música bem... irreverente. No Dzaí você confere o sujeito incorpo-rando a drag Dimmy Kieer na balada eletrônica Mais glitter.

Vai lá: http://migre.me/jIoW

Big Brother antes do BBB10

EStADO DE MiNAS quinta-feira, 4 de junho de 2009EStADO DE MiNAS quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

JOrgE & MAtHEUS EM BH Você também cantou Pode chorar até cansar em 2009? Uma das duplas sertanejas de maior sucesso do ano passado passa por BH mais uma vez, prometendo um show tão animado (e lotado) como o anterior. A apresentação rola neste sábado, às 23h, no Chevrolet Hall. A classificação é 16 anos.

Outras informações pelo telefone (31) 3209-8989.

NOTINHAmanda o seu!

Manifeste seu mundo. Publique um blog, notícia, vídeo, foto ou podcast no Dzaí. A gente está de olho, e quem sabe seu conteúdo não vem parar no jornal?

the Oscar goes to...“Todo ano é sempre a mesma papagaiada nos indicados ao

Oscar. Sempre tem o ator ou a atriz injustiçada (coitada da San-dra Bullock). O filme que todo mundo achava que ia detonar e… detona mesmo (rs), e o Brasil sonha um dia ganhar a estatueta de melhor filme estrangeiro.

Dos filmes que estão aí, poucos assisti no cinema… Cada vez menos dá vontade de ir, afinal, faz tempo que não sai aquele

filme que você sai do cinema querendo contar para todo mundo.

Nessa onda do Oscar, vamos enu-merar algumas coisas que merecem concorrer à estatueta de ouro em nos-sos amados lares solitários. Aqueles utensílios que nunca nos abandonam, ou aquela refeição instantânea. (...)”

Postado por Vinícius de Oliveira no morandosozinho.net.

Produção nacional leva gianne Albertoni e Fernanda Souza para Búzios

//////////Belas rumo ao paraíso///////////////////////////////////////////////////////////

Búzios tem uma das paisagens mais bonitas do litoral brasileiro. Os dire-tores brasileiros que o digam. Depois do sucesso de À deriva, que conta a história de uma adolescente em crise existencial, agora o paraíso fluminense também serve de cenário para Muita calma nessa hora, que estreia nas salas de cinema em 9 de abril.

O longa narra a jornada de três amigas que, depois de viver acontecimentos trágicos – porém, cômicos –, decidem dar um novo rumo às suas vidas. Para isso, as cariocas partem em uma via-gem para Búzios. No meio do caminho, as amigas, interpretadas por Fernanda Souza, Gianne Albertoni e Andréia Hor-ta, conhecem a hippie argentina Estrella (Débora Lamm), que também está indo

para a cidade na tentativa de encontrar o pai desconhecido, interpretado por Evandro Mesquita. Baladas e situações engraçadas em um cenário paradisíaco saborizam a história, que acaba resul-tando em um valioso processo de auto-conhecimento para as garotas.

Classificada como comédia jovem, Mui-ta calma nessa hora conta com parti-cipações bem conhecidas do público. Laura Cardoso, Marcelo Tas, Ellen Roche, Bruno Mazzeo, Hermes e Renato, Sérgio Mallandro, entre outros, compõem o elenco da produção dirigida por Fellipe Joffily, premiado como melhor diretor no Festival Internacional de Cinema de Nova York pelo filme Odiquê?.

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www.raggadrops.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010EStADO DE MiNAS

Cinco dias de perrengues e desconforto. Ainda bem que é carnaval!

Por que a roda do trem não é de borracha? Para não apagar o trilho.

Qual é o cúmulo do azar? Ser atropelado por umcarro funerário.

Um cara está montando um presé-pio de Natal. Qual é o nome dele? Armando Nascimento de Jesus.

De longe, o carnaval é a época do ano em que as pessoas menos se importam com o conforto. Para curtir os dias de folia, nin-guém quer saber de dormir as famosas oito horas diárias ou de só se deitar naquele col-chão ou travesseiro capazes de impedir o corpo e o pescoço de doerem no dia seguin-te. Carnaval é sinônimo de confusão e pouco importa com quantas pessoas vai se dividir o banheiro e a cozinha. O importante mesmo é ter um lugarzinho pra aportar depois de uma noite de muita farra.

Os destinos mais conhecidos de Minas Gerais para a festa de Momo oferecem ho-téis e pousadas como opção de hospedagem, mas a alternativa mais famosa entre os jovens é aquela em que os moradores alugam suas casas para uma grande quantidade de pes-soas e disponibilizam seu espaço para alojar turmas durante os cinco dias do feriado.

Marta Pereira tem o costume de alugar sua casa em Diamantina todos os carnavais e diz que não se arrepende, embora a cida-

de fique muito cheia essa época do ano. “O dinheiro que ganho nesta semana ajuda a pagar impostos e demais despesas da casa, por isso vale a pena”, justifica. Entretanto, Marta ressalta que é quase impossível o lo-cal não sofrer algum tipo de dano depois da temporada festiva. “Sempre some alguma coisa, nem que seja faca ou garfo, por isso evito deixar objetos de valor”, conta.

Na casa alugada por Inácio Melo, de 23 anos, 25 rapazes se aglomeram e parecem não se importar muito com as questões de conforto e higiene. “Estou procurando uma faxineira para arrumar essa bagunça, mas está difícil encontrar”, diz. No interior da residência, colchões, objetos de uso pessoal e um banheiro nada limpo. “Não sei o que vou fazer caso não consiga uma faxineira”, preocupa-se o contratante.

A casa que abriga a turma dos Mezun-gueiros também não prima pelo conforto, embora o bom senso predomine entre os amigos. Domingos Neto, responsável pelo

aluguel do imóvel, explica o esquema: “Trou-xemos 10 colchões para as 27 pessoas hos-pedadas. Ninguém dorme no mesmo horá-rio, e caso falte colchão temos uma cadeira de praia”, diverte-se.

E apesar de existirem aqueles que não se incomodam em dormir em cadeira de praia, também há aqueles Mezungueiros que prefe-rem o conforto de um hotel, embora passem as horas de folia na casa oficial. É o caso do casal Gabriel Motta, de 22, e Julia Guerra, de 21. “Ficamos o dia inteiro aqui, mas na hora de dormir vamos para um lugar confortável”, conta Julia.

O carnaval é uma época tão divertida que até os perrengues vividos por colegas de alo-jamento são incluídos nas boas lembranças da viagem. Entretanto, é sempre importante priorizar o respeito com aqueles que dividem o mesmo espaço com você e jamais esque-cer que aquele lugar que o abriga por apenas cinco dias é o lar doce lar de alguém.

ILUST

RAÇÃ

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ELIS