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quinta-feira, 9 de outubro de 2008 MSN [email protected] Especial rock A galera pediu, o Ragga Drops fez: um caderno todo pensado no rock DANIEL KLAJMIC/DIVULGAÇÃO O Rappa Sete perguntas para Páginas 6 e 7 Profissões Medicina. Interessa? Página 3

Ragga Drops #33

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Sete perguntas para O Rappa

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008 MSN [email protected]

Especial rockA galera pediu, o Ragga Drops fez: um caderno todo pensado no rock

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O RappaSete perguntas para

Páginas 6 e 7

Profissões Medicina. Interessa?

Página 3

DIRETOR GERAL Lucas FondaDIRETOR DE MARKETING E PROJETOS ESPECIAIS Bruno Dib

DIRETOR FINANCEIRO José A. Toledo EDITORA Thaís Pacheco

SUBEDITORA Sabrina Abreu DESIGNERS Maíra Miranda Filogônio e Marina Teixeira

ILUSTRADOR Rafael Quick ESTAGIÁRIOS DE REDAÇÃO Bernardo Biagioni e Daniel Ottoni

FOTÓGRAFOS Bruno Senna e Carlos Hauck COLABORADORES Braulio Lorentz, Lucas Machado,

Guilherme Torres e galera do Babyboom

expedienteragga agência de comunicação integrada(31) 3225-4400

quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

www.raggadrops.com.br

MANDA O SEU:[email protected]

www.raggadrops.com.br

PROFISSÕES (por e-mail)

Leandro Rodrigo, 17 anos: Olá pessoal, td bem?Aqui quem fala é o Leandro Rodrigo, tenho 17 anos, moro em Itaúna, leio todas as quintas-feiras o Ragga Drops e acho bastante interessante as informações para jovens, e é por isso que venho pedir uma reportagem de profissões sobre o curso de medicina. Muito obrigado.

Resposta: Oi Leandro,Seu pedido é uma ordem. Tá na página 3.E continua lendo o Ragga Drops aí!

Divã Ragga Drops

Pronto. Não falta mais nada no Sony Ericsson que você leva de walkman. Agora, com rádio FM e excelente interface musical, ele não fica devendo nada pra Apple e o iPod. Olha o que ele tem: listas de reprodução que você organiza conforme seu humor, amostra de música antes de comprar as faixas, o identificador de músicas – se você quer saber qual é o nome da faixa, ele descobre pra você – tecnologia 3G e uma câme-ra de 3.2 megapixels. A partir de R$ 800.

GADGETSSony Ericsson W890i

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Para ouvir enquanto lê: Tudo que ela gosta de escutar, Charlie Brown Jr.

BELL MARQUES(por orkut)

‘ Ana: O Ragga do dia 2 estava simplesmente perfeito!Principalmente a reportagem com o Bell Marques :DAnsiosa pra quinta-feira que vem *-*Amo diiiimais esse jornal!

™Lucas: Edição de hoje fina demais!!!Ainda mais com a entrevista do Bell Marques do Chiclete!!Valeu Ragga!!!

Resposta: Valeu demais galera! Chegou mais um!

Meu pai não me deixa namorar

“Eu gosto dele, ele gosta de mim e a gente quer namorar, mas meu pai não deixa.” Essa frase não é ne-nhuma novidade, além de ser pou-co criativa. Se isso serve de conso-lo, pelo menos aqui no MSN do Ragga Drops, é uma das reclama-ções mais comuns, especialmente entre as meninas mais novas.

Se seu pai não te deixa namorar, algum motivo ele tem. E pra enten-der as razões, só existe um jeito: conversando. E, provavelmente, ele tem lá suas razões. A primeira coisa que as meninas devem pensar é que seus pais são homens. Eles sabem bem como funciona a cabeça e qual é a realidade do universo masculino.

De repente, seu pai conhece o menino e sabe que talvez ele não seja a melhor opção pra você e quer, apenas, te proteger. Portan-to, desobedecer ou fazer escondi-do não resolve nada e ainda pode te arranjar mais problemas. Portan-to, argumente.

Descubra as razões, elas talvez sejam convincentes. Mas, se não forem, você também pode dar as suas. Às vezes, seu pai pode achar que você é muito nova e 13, 14

ou 15 anos é época de brincar de boneca e não de beijar na boca. Nesse caso, peça um voto de confiança. Mostre o quanto você é responsável. Diga quais são suas intenções ao ficar com o cara. Se for sexo, fale para o seu pai que você sabe usar camisinha e conhe-ce a importância dela. (Afinal, você sabe e conhece, né? Se não, mande um e-mail pra gente.)

Mas talvez suas intenções não se resumam a sexo. Talvez você ainda não esteja a fim nem se sinta prepa-rada. Diga então, a seu pai, exata-mente isso. Ele ficará mais aliviado. Combine um horário pra chegar em casa depois de namorar. Diga que

ele pode te ligar a hora que quiser e deixe seu telefone pronto pra aten-dê-lo. Assim, vocês se entendem, melhoram a relação e criam um cli-ma de confiança e amizade, onde você estará mais disposta a ouvi-lo e vice-versa.

ATENÇÃO: O divã do Ragga Drops não é respondido por ne-nhum profissional da área! Isso aqui é um papo de amigos. Se conselho fosse bom, a gente ven-dia... Mas aqui a gente dá mes-mo. Quer um? Manda a pergunta – [email protected].

PROFISSÕES

quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

manda o seu!

Dá pra ser médico?Vou ser médico, porque...a) É a remuneração mais alta descrita no Pro-fissões desde que a seção começou. Meu ne-gócio é ficar rico.b) Sempre que vou ao consultório de um médico,vejo os brindes que os representantes de laboratórios deixam lá e queria ganhar tudo aquilo: bloquinhos, canetas e até amostras grá-tis, porque sou ligeiramente hipocondríaco.c) Não existe outra profissão tão bonita, que salve vidas.O que seria a parte mais difícil pra eu me formar em medicina? a) O look branco total não cai bem em mim. E mesmo que fosse uma cor que me favorecesse, eu me recusaria a ter um guarda-roupa mono-cromático. b) A duração do curso: seis anos! Não con-seguiria me comportar como um superestu-dante nem por seis meses.c) O quanto o curso é exigente. Sei que terei que abrir mão de boa parte do meu tempo em prol do estudo. Mas quero ser doutora, então vale a pena.Quando me formar em medicina, quero me especializar em:a) Ainda não sei, mas pretendo descobrir ao longo do curso e me tornar muito bom profis-sional, na área com a qual mais me identifica.b) Cirurgião plástico. Só de cuidar da mi-nha mãe e das minhas tias já dá para ficar rico! Hehe...c) Vou ser médico do meu time do coração, só para poder torcer da beira do campo. Iiiiçaaa!

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Se marcou c/c/a, você tem futuro.

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Não há um piso fixo, mas a Federação Nacional de Médicos defende a remune-ração mínima de R$ 7.503,18 por mês – pra quem trabalha 4 horas por dia. Os médicos do Programa de Saúde da Família da Prefeitura de Belo Horizonte ganham entre R$ 5.958 e R$ 6.958.

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Medicina é, de longe, o curso mais con-corrido da UFMG. Foram 33,92 candidatos por vaga no vestibular 2008, enquanto o curso que ocupa a segunda posição (co-municação social) teve 22,72 por vaga. No último vestibular da Faculdade de Ci-ências Médicas a relação de candidatos por vaga foi de 26 por um. No atual período letivo o valor da mensalidade é R$ 2.560. Inscrições para o vestibular 2009 estão abertas até o dia 15. As provas serão no dia 21 de novembro.

Cuida da saúde e salva vidas: quase um super-herói

POR Sabrina AbreuMédicoMédico

Uma profissão pra quem quer ajudar os ou-tros. A medicina é uma carreira respeitada há séculos. Quem escolhe esse ofício conta com uma remuneração acima da média nacional, logo após a formatura. A sociedade respeita o médico pela sua capacidade de promover a saúde e de salvar vidas. Pra desfrutar desse status e se vestir todo de branco, o aluno pre-cisa levar a sério a escolha da profissão e se preparar bem para os disputadíssimos vestibu-lares e para a longa carga horária do curso.

A graduação dura seis anos e o médico não pára de estudar nunca. Há aulas minis-tradas na parte da manhã, da tarde e até da noite. Não basta prestar atenção no conte-údo dado em sala de aula, é fundamental debruçar-se sobre os livros, estudando cada parte do corpo, as doenças, os sintomas, as formas de prevenção. Depois da formatura, é comum que o graduado emende mais dois ou três anos de estudo, pra fazer residência e se especializar em alguma área, como a cirur-gia plástica ou a oftalmologia, por exemplo.

“Pra agüentar o ritmo puxado, é preciso ter vocação”, acredita Adilson Savi, coordenador do curso de medicina da Faculdade de Ciên-cias Médicas. Pra ele, a vocação se manifesta-ria no desejo de se envolver com os afazeres da profissão e de cuidar dos outros. Quem preencher esse requisito não deve se inco-modar com mitos, como o famoso medo de sangue ou dos cadáveres utilizados nas aulas de anatomia. “Esses elementos são apresen-tados de forma didática, pouco a pouco. Ao conhecer as células do sangue, a forma como ele é formado, ocorre uma desmistificação e o aluno deixa de associa-lo à idéia de sofrimen-to e tristeza”, explica o professor.

Entretanto, há outra barreira: o curso custa caro nas escolas particulares. Na Universidade Federal de Minas Gerais, é possível estudar sem ter que pagar mensalidades, mas o aluno não pode trabalhar ao mesmo tempo em que cursa medicina, por causa da extensa carga horária. Pra permanecer estudando, o aluno precisa ter algum suporte financeiro, que seja suficiente, pelo menos, pra se vestir e alimentar, até que conclua a faculdade. As famílias que formam um médico – com ou sem sacrifício de suas economias – fazem um investimento certeiro. O mercado de trabalho recompensa o médico, com boas propostas, e a sociedade expressa sua admiração por esse profissional.

O passar das décadas modificou o curso, mas o status a ele atribuído e a associação do médico com a figura de um super-herói continua. Formada em medicina há 18 anos, a subcoordenadora da escola de medicina da UFMG, Luciana de Gouvêa, vê diferenças en-tre o curso de ontem e o de hoje. “O material didático foi revolucionado. Usamos imagens da internet e filmes pra estimular o aprendi-zado”, conta. O médico Adilson completa: “A reciclagem do conhecimento nunca foi tão rápida. Lidamos hoje com assuntos ligados à clonagem, à inseminação artificial e às pesqui-

sas em célula-tronco. Antigamente, não existia sequer o aparelho de ressonância magnética”, compara.

O médico não trabalha apenas nos hospitais. Ele ocupa vagas também em grandes empresas, labora-tórios, escolas de medicina, times esportivos, entre outros espaços. Os recém-formados tendem a traba-lhar na rede pública. Atualmente, o Programa de Saú-de da Família é um dos responsáveis pela rápida ab-sorção dos jovens profissionais. O interior do estado e do Brasil oferece boas oportunidades de remune-ração e aprendizado para os recém-formados. “Nos grandes centros urbanos, é mais difícil identificar a autoridade do médico, mas nas cidades menores ele exerce grande influência sobre a população local”, conta Adilson.

Uma carreira bonita, admirada e valorizada aguar-da aqueles que quiserem – e puderem – optar pela medicina. O dia-a-dia do aluno é de muito estudo e pouco tempo para o lazer e para o ócio. “O maior desafio é equilibrar as atividades do curso com a vida pessoal. Aproveitar o tempo é a única forma de conseguir isso”, sugere Adilson. Além do esforço intelectual, o curso exige grande controle emocional. “Lida-se com a impotência diante da dor do outro e da morte”, explica Luciana.

Os conflitos emocionais fazem parte, a sobrecar-ga de assuntos a serem conhecidos e estudados tam-bém. Mas vale a pena. Ainda que, às vezes, se sinta impotente diante de uma doença, o médico é res-ponsável por curas, por recuperações e reabilitações. Imagine a cena de um acidente: a vítima está no chão, uma pequena multidão faz um círculo em vol-ta dela e pergunta se há um médico por ali. Alguém se apresenta como um profissional da medicina e presta os primeiros socorros que poderão fazer a di-ferença entre a morte e a vida daquela pessoa. Você se identifica com esse super-herói? Então, prepare-se pra ser também um superestudante e, em seis anos, já poderá ser chamado de doutor.

1. Aperte a embreagem da moto e acelere. Quando o giro de rotação estiver alto, solte a embreagem. Se segura! Sua moto irá levantar a parte dian-teira instantaneamente.

2. Se subir demais, pressione o freio traseiro. Caso a moto esteja voltando à posição original, acelere calmamen-te. Quanto melhor o seu controle, mais tempo você ficará empinado.

3. Para voltar à posição original, vá pressionando o freio traseiro lentamente. Agora é só planar com calma e seguir numa boa.

Liga Ragga Drops Empinar uma moto pode parecer bem simples, quando comparado às mano-

bras frenéticas dos motoboys malucos no centro da cidade. Mas ainda assim é uma ação que exige habilidade e confiança. O Dexter vai te ensinar como fazer bonito em cima das duas rodas. Não se esqueça do capacete, é claro.

EMPINANDO SUA MOTO

conta aí!quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

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POR Guilherme [email protected]

agendaagenda

Tiradentes - UP DAYS ELETRO FESTIVAL Amanhã, sábado e domingo, Tiradentes recebe pela primei-ra vez grandes DJs da música eletrônica. É a Up Days Eletro Festival. Entre os nomes mundialmente conhecidos o desta-que fica para o francês Dimitri Nakov. Ao todo, mais de 20 DJ´s animarão o público. Duas festas pagas rolam no SPA e pousada candonga da Serra, em plena Estrada Real, ama-nhã e sábado, quando tocam os principais Dj´s. O Festival também oferece cursos gratuitos de DJ, workshop e exibição de cinema. Com o tema Viva seus melhores dias, a Up pro-move o plantio de uma árvore pra cada ingresso vendido. Os ingressos custam entre R$ 30 e R$ 150. A classificação é livre para os eventos no centro cultural e 18 anos para os eventos na pousada. Pra conferir a programação, horários e como chegar, visite o site: updays.com.br.

SKANK LANÇA ESTANDARTEO Skank apresenta seu mais novo CD, Estandarte. O lan-çamento do álbum e a estréia da nova turnê pelo país não poderia ser em outro lugar, senão em BH, onde tudo começou. O décimo CD da banda mineira, composta por Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferreti, traz um som mais dançante, músicas inéditas e parcerias. Mais parecido com o primeiro disco, eles rom-pem com o estilo dos discos anteriores. O show rola no Chevrolet Hall, às 19h. Os ingressos custam entre R$ 25 e R$ 100. A classificação é 14 anos.maristahall.com.brAvenida Nossa Senhora do Carmo, 230 – SavassiInformações: (31) 2191-5700

INDIE 2008 Quem curte cinema e se amarra em um filme não pode fica de fora da Indie 2008. Em sua 8ª edição, a mostra apresenta em BH, de hoje até o dia 16, mais de 130 fil-mes nacionais e internacionais. São longas dedicados ao cinema de 17 países, lançamentos e estréias, pra todos os gostos e tribos. No festival serão apresentados ainda sete programas com as melhores novidades da sétima arte. A mostra rola das 14h às 22h, com censura variada. A entrada é gratuita em todas as sessões e os ingressos de-vem ser retirados nas bilheterias dos cinemas, 30 minutos antes de cada apresentação.indiefestival.com.brCine Humberto Mauro – Palácio das Artes: Avenida Afonso Pena 1.537 – CentroUsina Unibanco de Cinema: Rua Aimorés, 2.424 – Santo Agostinho Informações: (31) 8544-9902

SEM PALAVRAS Um gesto vale mais que mil palavras. Recriando essa frase no teatro, o espetáculo Sem palavras aborda a comédia através dos gestos, trazendo a linguagem da mímica. Com cenas criativas e interativas, o espetáculo gira em torno da busca imaginária de um balão que foi embora pelos ares. Sem palavras fica em cartaz hoje, amanhã e sábado, às 19h. Os ingressos custam R$ 10, meia-entrada, e R$ 12, preço único, no posto do Sinparc. A classificação é 12 anos.teatroempresarial.com.brTeatro Marília – Avenida Alfredo Balena, 586 – FuncionáriosInformações: (31) 3441-1721

Dos palcos pras telonasUma das maiores bandas do rock brasileiro agora tem sua história contada nas telas do cinema. Com 26 anos de carreira, os Titãs irão mostrar um pouco da sua trajetória com detalhes e curiosidades. O documen-tário intitulado Titãs, a vida até parece uma festa, é dirigido por um dos integrantes, Branco Mello, e por Oscar Rodrigues Alves, premiado diretor de filmes e propagandas. No documentário, rolam imagens de várias turnês da banda e de participações hilárias do grupo em programas de TV.Pra ver o trailer, já sabe: raggadrops.com.br

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Emo nadaAté palavrão o vocalista do NX Zero, Di Ferrero, mandou no VMB 2008, ao receber o prêmio de artista do ano. Isso, pra dizer que NX não é emo.Uns dizem que eles são, outros afirmam que é rock ’n roll puro. Há quem garanta que não passa do pop básico ou hardcore. Daqui a pouco alguém vem falar que é forró... Já pensou?Ora! Agora, a pergunta que não quer calar é: NX Zero, afinal, é o quê?Assista o vídeo do NX mandando sua revolta em raggadrops.com.br e participe da enquete.

ESTADO DE MINAS quinta-feira, 9 de outubro de 2008

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Fora dos estúdios desde 2003, quando gravaram o CD O silêncio que precede o esporro, o guitarrista Alexandre “Xandão” Meneses, o vo-calista Marcelo Falcão, o multi-instru-mentista Marcelo Lobato e o baixista Lauro Farias poderiam incluir a expli-cação para os cinco anos sem discos de inéditas na mensagem da secretária eletrônica da banda. “Não foi por falta de músicas que adiamos o lançamen-to, tivemos que fazer isso por falta de tempo. Foram muitos shows”, escla-rece Xandão, com simpatia e ar de repetição expressos no tom de voz. Nas gravações que deram origem a novas canções como Monstro invi-sível e Verdade de feirante, reprises não tiveram vez.

Em 7 vezes, que tem tiragem ini-cial de 100 mil cópias, o processo foi orgânico, sem loops ou qualquer ou-tra muleta eletrônica partidária de re-verberações artificiais. Os inexperien-tes produtores Ricardo Vidal e Tom Sabóia (“Damos chance pra pessoas construírem a história com a gente”, resume Farias) substituem o mentor d’O Rappa, Tom Capone, morto em acidente de motocicleta, em 2004. Após abrirem a temporada de shows no Canecão, no Rio de Janeiro, no fim de agosto, o grupo carioca segue com mais 30 apresentações pelo Bra-sil nos próximos quatro meses, in-cluindo a estréia em Belo Horizonte, dia 14 de novembro. Antes de passar por BH, responderam às sete pergun-tas feitas pelo Ragga Drops.

Ragga Drops – Diferentemente de outros grupos, vocês contam os discos ao vivo – Instinto coletivo, de 2001, e Acústico MTV, de 2005 – como par-te da discografia oficial. Pra Warner, este é apenas o quinto disco d’O Ra-ppa. Mas o nome prova que vocês não pensam assim. Por quê? Xandão – Para nós o que conta é cada cabelo branco que ganhamos em cada projeto. No disco acústico, por exemplo, todas as minhas frases de guitarra foram recriadas. A gravadora não conta como um disco novo, mas nós contamos. É um filho igual aos outros. Imaginar um projeto é uma coisa, realizar é outra. Chegar ao final sempre vai ser uma vitória. Se a gente não tiver algo novo pra fazer daqui a qua-tro anos, não vamos lançar um disco.

O processo de gravação é descrito como orgânico. O ouvinte vai perce-ber o trabalho que deu para gravar tudo sem loops (repetição de sons)?Xandão – Não sei, mas temos que fazer um disco que nos dê orgulho e nos deixe satisfeitos. Neste CD, usei timbres que há muito tempo queria usar, como os que a Banda Black Rio e O Terço usavam direto. Essas descobertas são o maior prazer. Todas os sons das baterias foram gravados com os instrumentos. Nada foi criado por computa-dor, houve captação com os microfones.

Das novas canções, a que talvez cha-me mais a atenção é a única versão, Súplica cearense, famosa na interpre-tação de Luiz Gonzaga e composta por Gordurinha e Nelinho. Como foi a escolha da música? Falcão – Tenho uma coletânea com su-cessos do Luiz Gonzaga. Fui ouvindo as músicas, com o encarte na mão, quando

li a letra. Não quis saber como a música era. Mostrei pra dois imigrantes nordestinos que trabalham na minha casa e eles ficaram bastante emocionados. Até hoje não ouvi a versão original. Tenho um amor fudido pelo nordeste. Sempre falo que forró é o reggae brasileiro. Muita gente quer ir fazer show em Florianópolis, Brasília... Mas eu gosto é de Fortaleza, Natal...

Bandas de pop rock afirmam que gran-de parte da agenda de shows é tomada por apresentações em feiras agropecu-árias e outros eventos em que há uma grande mistura de artistas. Como é pra vocês rodar por esse circuito?Xandão – Lembro que fomos tocar na (festa do peão de) Barretos e ficamos pen-sando: “A gente aqui?”. Fazemos dois ou três shows em feira agropecuária por mês. O mais impressionante é que o leque está cada vez mais aberto. No mesmo cartaz estão lá O Rappa, Gian & Giovani, Natiruts e o bre-

ga mais esquisito que você nem conhece. Precisamos de eventos desse porte que ban-quem nossa estrutura. De outra forma, seria complicado chegar em todos os lugares.

No making of do disco ouvi Lobato afirmar que se aventurou nas sessões de 7 vezes, até com instrumentos que não fazia muita idéia de como tocar. Como foi isso? Lobato – No acústico queríamos usar cravo (instrumento que se assemelha a um piano), mas arrumamos um péssimo afinador que nos deixou na mão. Agora, finalmente con-seguimos usar esse instrumento. Um amigo meu, um maluco nerd, toca violoncelo e resolveu fazer um cravo copiando um mo-delo italiano. Conseguimos botar esse tipo de som num disco de rock. Sempre gostei dessa coisa de misturar timbres. Os músicos esqueciam os instrumentos na casa do meu pai e deixavam lá um tempo. Quando já es-tava pensando que ia rolar um usocapião, eles voltavam e pediam de volta.

Sete vezes O Rappa

Por Braulio Lorentz

manda o seu!

ga mais esquisito que você nem conhece. Precisamos de eventos desse porte que ban-quem nossa estrutura. De outra forma, seria complicado chegar em todos os lugares.

No making of do disco ouvi Lobato afirmar que se aventurou nas sessões de 7 vezes, até com instrumentos que não fazia muita idéia de como tocar. Como foi isso? Lobato – No acústico queríamos usar cravo (instrumento que se assemelha a um piano), mas arrumamos um péssimo afinador que nos deixou na mão. Agora, finalmente con-seguimos usar esse instrumento. Um amigo meu, um maluco nerd, toca violoncelo e resolveu fazer um cravo copiando um mo-delo italiano. Conseguimos botar esse tipo de som num disco de rock. Sempre gostei dessa coisa de misturar timbres. Os músicos esqueciam os instrumentos na casa do meu pai e deixavam lá um tempo. Quando já es-tava pensando que ia rolar um usocapião, eles voltavam e pediam de volta.

E foi complicado pedir o piano de brin-quedo da sua filha emprestado?Lobato – Ela tem quatro anos e meio, né? Eu pedi: “Pô Nina, empresta pro papai gra-var, vai”. Mas ela dizia (imita voz de criança): “Não! Meu pianinho não. Ninguém mexe no meu pianinho”. Ele estava até empoeirado, mas acabei usando. Fica um ambiente rico, mas não tem virtuosismo.

O clipe de Monstro invisível tem estética parecida com os de O que sobrou do céu e A minha alma (a paz que eu não que-ro). A produção do disco também não deixou as músicas tão diferentes das lan-çadas antes. Mesmo com certo padrão, por qual motivo mudam a equipe?Falcão – Queremos dar uma força. Temos uma história com o projeto Nós do Morro e escolhemos dois diretores do clipe Monstro invisível (Gustavo Melo e Luciana Bezerra) do Núcleo de Cinema da ONG. Os produtores do CD trabalhavam com a gente. O Ricardo Vidal é nosso técnico há 12 anos.

O Rappa: Marcelo Falcão,

Xandão Meneses, Marcelo Lobato

e Lauro Farias

“Eu não preciso de muito dinheiro, graças a Deus...” Vapor baratoNayara Soares, 17 anos, BH

“Tem razão quem tem paixão, tem razão quem fala com a voz do coração.” Coincidências e paixõesThays Carvalho, 15 anos, BH

É o nome de uma música deles: Ninguém regula a AméricaGuilherme Aroeira, 19 anos, BH

“Atirei-me ao mar. Mar de gente onde eu mergulho sem receio. Mar de gente onde eu me sinto por inteiro...” Mar de genteBruno Braga, 18 anos, Montes Claros

“Detalhes fazem a dife-rença. Detalhes fazem toda diferença.” Na frente do retoIsabela Almeida, 14 anos, Sete Lagoas

“Valeu a pena ê ê. Sou pescador de ilusões.” Pescador de ilusõesLuianny Marques, 14 anos, Santa Bárbara

“Todo camburão

tem um pouco

de navio negreiro”

Sucesso não se explica, mas O Rappa é uma das poucas bandas brasileiras que consegue pôr 5 mil pessoas em um show cada vez que passa por uma cidade. E a apresen-tação pode atrasar três horas que ninguém se mexe pra desistir e ir embora. E ninguém reclama quando a banda entra.

O Rappa também é um dos gru-pos brasileiros de pop rock com uma das comunidades mais lotadas no orkut: passa de 471 mil pessoas. Tal-vez perca só pra Legião Urbana, que tem cerca de 496 mil.

As letras d´O Rappa são caso pra sociólogo estudar, como o caso desta música que usamos nesse título... Ou pra fã decorar. É uma das poucas bandas brasucas que consegue se dedicar a cantar questões sociais sem ser chata. Tanto que o clipe da música Minha alma, que retrata alguns instantes de violência numa comunidade, é um marco na carreira dos caras. Religião, família, pobreza e a realidade do Brasil são temas recorrentes e fazem todo mundo saber as letras que, às vezes, são do próprio grupo e, às vezes, versões que escolheram pra seu repertório.

Perguntamos pra galera do MSN e do orkut quais eram as frases preferidas deles e saíram essas aqui ó:

Por Thaís Pacheco

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

POR Bernardo Biagioni

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Escola de RockAqui vai uma discografia básica pra você aprender um pouco sobre um dos ritmos mais populares do mundo. Sem considerar o folk de Bob Dylan, o punk do Ramones ou o surf music do Beach Boys, estas são algumas músicas que podem mudar a sua vida.

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www.raggadrops.com.br

Quer se manifestar? Mande um e-mail pra [email protected] com seu nome completo, idade, cidade e, claro, o que você quer divulgar. Manda o seu!

NX ZeroOs caras são, sem dú-vida, o maior destaque da música pop brasi-leira. No Vídeo Music Brasil da MTV, que rolou semana passada, levaram os prêmios de Melhor videoclip e Hit com a música Pela últi-ma vez e ainda fatura-ram o Artista do ano.

DE: Felipe Alvarenga, 15 anos, aluno

do Colégio Batista Mineiro - Betim.

MSN: [email protected]

Declaração de amor

Estas palavras são feitas de correntes e,

não arrastam, apenas sustentam.

Oh, querida Letícia...

Amo-te até na escuridão,

sua lembrança se torna minha luz

que guia, ilumina e aquece.

Amo-te em cada vão momento

porque te amar me faz bem.

Meu coração não se cansa

de pulsar por você todos os dias,

a todo momento.

Todo o meu amor me faz pensar

como se eu fosse um ponto de luz perdido

no espaço, louco de amor.

E fico te esperando para se juntar a mim

para que estejamos juntos até o fim dos tempos.

Com todo amor e carinho,

para a estrela do meu céu,

a mais bela dentre as flores.

Letícia, te amo demais!

Amy Winehouse

Neste blog você encontra notícias sobre a cantora

e suas gafes e todos os CDs pra download. Assi-

nado pelo Pablo, que também criou a comunidade

Eu sou fã do Ragga Drops, no orkut.

O endereço é: blogdowinehouse.zip.net

Pablo também avisa que é pra galera add no MSN

dele: [email protected]

De sua amiga Rhayssa, que está com ele na foto:

[email protected]

E da Leandra Oliveira, que também faz parte do

blog sobre Amy: [email protected]

Ao lado, Pablo e

Rhayssa. À direita,

Felipe

>>Anos 50Chuck Berry – Johnny B. GoodeBill Haley – Rock around the clockElvis Presley – That’s alright

>>Anos 60The Rolling Stones – SatisfactionThe Beatles – Come togetherJimi Hendrix – Purple haze

>>Anos 70Led Zeppelin – Stairway to heavenJohn Lennon – ImaginePink Floyd – The wall

Anos 80<<The Police – Every breath you take

U2 – I still haven’t found what I’m looking for

New Order – Bizarre Love Triangle

Anos 90<<R.E.M. – Loosing my religion

Nirvana – Smells like teen spiritOasis – Wonderwall

Anos 00<<The White Stripes – Seven nation army

The Strokes – Last NiteRadiohead – House of Cards

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Fofoca sobre MadonnaA mulher não pode nem mais ter um amigo em paz. Ma-donna foi vista várias vezes com o jogador de beisebol Alex Rodriguez, inclusive em um jantar na semana pas-sada. Agora, a mídia no mun-do inteiro diz que ela deve estar traindo o marido, Guy Ritchie. Sacanagem, né?

Mãe da OprahVernita Lee, mãe de Oprah Winfrey, que é a mulher mais rica do show business no mundo, está devendo U$ 156 mil. Dona Ver-nita disse que a loja se aproveitou de sua falta de conhecimento e ca-pacidade pra adminis-trar sua conta.

BeyoncéA cantora resolveu aju-dar a diminuir a ansie-dade dos fãs falando sobre o novo disco, que chega em 18 de novem-bro. Na carta, ela disse que derramou alma e coração nesse disco: “É meu bebê”. A carta ori-ginal, em inglês, tá no beyonceonline.com.

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

manda o seu!

NA POWER CLUB SUB17

Formandos de jornalismo (ja-

neiro de 2009) da Universidade

Federal de Viçosa - via e-mail

Isabela Cristina (17) e Caroline Moreira (15)

Giulia Lodi (14), Laissa Chinait

(15) e Marina Rocha (13)

Desiree Lorenne (16)

e Alexia Miranda (15)

Galera

Yago Carvalho (16), Luiz Felipe (15) e Milton Moreira (15)

Galera

Lorena Rezende (12) e Melissa Rodrigues (12)

Isabela Lopes (13) e

Silvia Giannattasio (13)

Galera de Turmalina em um acampamento - via e-mail

Nayara Evelyn Souza Soares (17), de BH - via e-mail

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Rock pra quem entendeteste : :

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Descubra se você realmente conhece a história do rock:

a) 1980b) 1920c) 1950

2. Quem era o vocalista do The Doors?

4. Qual destas bandas é considerada hard rock?

quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

www.raggadrops.com.br

a) Bob Dylanb) Elton John c) Jim Morrison

a) Titãs

b) Paralamas do sucessoc) Camisa de Vênus

a) NX Zerob) AC/DCc) Cold play

Curiosidades super (in)úteis

A banda Rolling Stones foi a que mais arrecadou com uma turnê. Em 2006, eles le-varam pra casa a bolada de U$ 437 milhões, com a tour A bigger band.

O álbum Greatest hits, da banda britânica Queen, foi o mais vendido de todos os tem-pos no Reino Unido, com 5,41 milhões de cópias arrematadas.

Bob Dylan é o cantor mais velho a atingir o topo com um disco inédito. Em 2006, aos 65 anos, Dylan chegou ao topo da Billboard 200 com o disco Modern times.

Você na galera!

ROCK ’N ROLL

3. Em qual destas bandas Nando Reis já tocou?

1. A que ano é atribuido a criação do rock?

Roberta Teixeira é aluna do Colégio Frei Orlando e tem 13 anos. O que ela curte mesmo é sair com as amigas pra dançar e o funk é o estilo preferido. Encontramos com ela na Power club sub17 e Roberta mandou avisar que não perde uma festa da Power.

Gustavo Aquino Victor Santos

Estilo: colar

Luiz Claudio

quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

manda o seu!

VELHARIA DA BOA

POR Thaís Pacheco

No ano que vem, o Woodstock completa 40 anos. Pra quem não sabe, o Woodstock Mu-sic and Arts Fair foi um festival que rolou nos dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969, em uma fazenda no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Cerca de 500 mil pessoas apareceram por lá, no local em que se esperava receber apenas 50 mil. A idéia principal do evento era difundir a filosofia “paz e amor”. Protestar contra a guerra e os preconceitos, tudo através da música. Segundo Adriano Falabella, a enciclopédia do rock, do programa Alto Falante, da Rede Minas/TV Cul-tura, a razão de se organizar e bom-bar o festival era uma só: “Era tudo conseqüência da guerra do Vietnã, a juventude estava cansada daquela coi-sa toda, nos jornais, na TV: ‘Morrem não sei quantos no Vietnã’ ou ‘você está convocado para a guerra’”, explica.

Woodstock, provavelmente, é o fes-tival de rock mais famoso do mundo. E por lá, passaram nomes de peso. Gente que fez história através da música, que é ouvida até hoje e que influenciou muita gente e se tornou ícone eterno do bom e velho rock ’n roll. Durante os três dias, rolaram 31 apresentações. Entre elas: Janes Joplin, Jimi Hendrix, The Who e Creedence Clearwater Revival.

Não há nenhum documento oficial falando sobre isso, mas há alguns co-mentários sobre as bandas que recusa-ram e seus motivos. Eles dão conta de que os Beatles não teriam ido porque o John Lennon tinha outro compromisso. Led Zeppelin recusou o convite porque ia ganhar um cachê melhor em outra apresentação e Bob Dylan desistiu por-que ficou chateado com uns hippies que andavam circulando sua casa. O Jethro Tull teria dito que o evento não seria lá grande coisa e, por isso, não foi.

Presentes ou não em Woodstock, se você gosta de rock ou quer saber mais sobre o assunto, precisa conhecer todos os nomes aqui citados. E mais alguns fundamentais, como Elvis Presley, con-siderado o rei do rock, uma vez que foi o primeiro grande expoente do gênero, na década de 1950. Embora haja quem diga que é impossível definir uma data da criação do rock, já que ele é uma continuação de outros gêneros, como o blues, por exemplo.

Outro nome fundamental, o único dessa lista que mantém sua formação original e ainda está na ativa, é o Rolling Stones. Isso, sem falar nos metaleiros como Black Sabbath e Iron Maden e os punks do Sex Pistols. Mas, aí, a gente começa a entrar em um tempo muito recente que você, como roqueiro, com certeza conhece.

O espaço aqui é curto pra tantas histó-rias, referências e versões sobre o rock´n roll, por isso, a gente preparou um con-teúdo recheado no raggadrops.com.br. Por lá, você encontra uma galeria de ima-gens imperdíveis, assiste alguns vídeos e consulta sites que são boas referências. Quem quiser, também pode comentar e deixar outras dicas.

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Joplin e Hendrix, que subiram ao palco do

Woodstock; Os Beatles, que furaram por causa de John Lennon; o rei Elvis e os Stones, ainda na ativa

quinta-feira, 9 de outubro de 2008ESTADO DE MINAS

www.raggadrops.com.br

Bem depois de Woodstock, nas décadas de 1980 e 1990, o rock brasi-leiro se apresentava mais forte do que nunca, com uma abordagem mais re-belde e politizada do que nas décadas anteriores, como na jovem guarda, por exemplo. Ou alguém discorda que os versos eternizados de Renato Russo, da Legião Urbana, na música Perfeição não refletiam – e, se bobear, refletem até hoje – o sentimento dos jovens? Assim como Cazuza, em Ideologia.

Havia, ainda, Veraneio vascaína, do Capital Inicial, que sofreu censura da polícia, instituição que também foi nome de música dos paulistanos Ti-tãs “Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia?”. Assim como Capital e Legião, era também em Brasília que surgiam os Paralamas do Sucesso, criadores de uma das mais famosas e inconformadas músicas do rock nacional, em parceria com Gilber-to Gil: A novidade.

Outras bandas, que não faziam parte do clã que vinha de Brasília, en-

NEM TÃO VELHARIA, MAS TÃO BOA TAMBÉM

POR Thaís Pacheco

tão, o maior produtor de rock brasileiro, começavam a dar as caras pra se man-ter até hoje na estrada. Do sul vinham os Engenheiros do Hawaii e Nenhum de Nós, do Rio o Biquíni Cavadão e de São Paulo, o Ira! e Ultraje a Rigor. Em meados dos anos 1990, o título de fábrica de talentos foi transferida de Brasília pra Belo Horizonte, através de nomes como Skank, Pato Fu e Jota Quest. O metal brasuca no mainstream ficou por conta do Sepultura, surgido em BH, em 1983, e dos paulistanos do Angra, de 1990.

Nesse tempo, final da década de 1980 e início dos anos 1990, em Seattle, nos Estados Unidos, nascia o grunge com seus representantes de cabelos sujos, cal-ças rasgadas e uma música que era a per-sonificação desse estilo. O imortal Kurt Cobain e o Nirvana, que é praticamente unanimidade, Pearl Jam, na ativa até hoje, além de Alice in Chains e Soundgarden, cujo vocalista, Chris Cornell, fundou o Audiosloave junto a integrantes do extin-to Rage Against the Machine.

Renato Russo, da Legião urbana:“Vamos celebrar o preconceito e o voto dos analfabetos [...] Vamos alimentar o que é maldade, vamos machucar o coração. [...] Tá tudo morto e enterrado agora, já que também devemos celebrar a estupidez de quem cantou essa canção.”

Perfeição

Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, canta (letra de Renato Russo e Flá-vio Lemos):“Vocês esperam uma intervenção divina, mas não sabem que o tempo agora está contra vocês. Vocês se perdem no meio de tanto medo de não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender.”

Fátima

Kurt Cobain, do Nirvana: “Você sabe que está certa. Eu estou tão morno e calmo por dentro. Eu já não tenho que me esconder.” You know you’re right

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