SEGURITO 109

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Jornal sobre Segurança do Trabalho

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  • ,Selfie

    ei que todo mundo j deu uma lida na NR09, mas s vezes alguns itens acabampassando sem que levemos em considerao asua importncia ou at mesmo a suaabrangncia. Por exemplo, vejamos o item9.3.5.5 e o seu primeiro subitem, transcritosabaixo:A utilizao de EPI no mbito do programadever considerar as Normas Legais eAdministrativas em vigor e envolver nomnimo:a) seleo do EPI adequado tecnicamente aorisco a que o trabalhador est exposto e atividade exercida, considerando-se aeficincia necessria para o controle daexposio ao risco e o conforto oferecidosegundo avaliao do trabalhador usurio;Neste primeiro subitem o trecho grifado degrande relevncia, pois mesmo que o EPIesteja tecnicamente adequado e seja eficienteno controle da exposio, pelo menosteoricamente, isto s ser realmente efetivadocaso a empresa fornea EPIs com o confortovalidado pelo trabalhador.

    E o tal do respirador um dos EPIs de maiordificuldade para adaptao, em funo danatural restrio respiratria.Sempre falo para os meus alunos que antes decriticar ou mesmo advertir um trabalhador porno estar usando um respirador, achoimportante que passem pelo menos um diautilizando o equipamento. Depois destaexperincia (que eu j tive) tenho certeza queo nosso objetivo ser conseguir eliminar o usodo EPI.No entanto, enquanto isto no possvel, aempresa por meio do SESMT, precisa daralternativas aos usurios para que estespossam pelo menos optar por umequipamento que lhe traga menos incmodo.Para isso, precisamos chamar fornecedores,comparar preos e disponibilizar osequipamentos para teste dos usurios.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    igamos que voc chega no seualmoxarifado de EPIs e verifica que no temmais no estoque nenhuma mscara com filtro.Ento busca novos fornecedores, faz os testesnecessrios e passa a comprar uma mscarade uma marca diferente da que voc utilizavaanteriormente.Os dias passam e finalmente a mscara chega,porm quando voc volta ao almoxarifado temalguns segundos de taquicardia, pois percebeque ainda tem no estoque um nmeroelevado de filtros que seriam utilizados namscara anterior.Na mesma hora, suando frio, abre aembalagem de um dos filtros e tenta fazer oencaixe no novo equipamento. Finalmenterespira aliviado ao perceber que o filtroencaixa perfeitamente na mscara nova.Agora eu gostaria de lhe fazer uma pergunta:Voc acredita realmente que est tudo certo?Acho que sim, professor. Se a mscara e o filtroforem de qualidade, est tudo ok.Infelizmente, meu filho, h um problema srioa ser resolvido, pois no permitido utilizarfiltro de uma determinada marca em mscarade outra marca. Isto descaracteriza oCertificado de Aprovao, ou seja, ou joga foratodos os filtros ou compra uma mscara damesma marca para acabar com o estoque defiltros e depois passa a utilizar o novo modelo.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho.

    Precisa dar OpesConforto

    Pode ou no pode?

    S

    Contatos: Jornal Segurito www.jornalsegurito.com [email protected]

    No bem minha rea, massempre bom ter um ttulo sobretema que voc no domina parauma consulta. E na minha opinio,este o livro para atendimento aemergncias qumicas.D uma viso geral sobre oassunto, desde os conceitosbsicos, at tpicos maisavanados como uso de EPI,descontaminao e comunicaoneste tipo de emergncia.

    Prezados Prevencionistas,Neste ms o Segurito foi inspirado porum treinamento sobre ProteoRespiratria do excelente Prof. AntnioVladimir Vieira que participeirecentemente e o jornal ficou recheadocom este tema.Mas temos tambm: ateno comtalhas, verses de acidentes, absorocutnea de produtos qumicos e textodo Eng. Guilherme Caliri sobre NvelLimiar de Integrao.E o que voc est esperando parainiciar? Boa leitura!!!

    Prof. Mrio Sobral Jr.

    Mensagemao Leitor S

    Manual de Atendimento aEmergncias Qumicas - CETESBCoordenao: Jorge Luiz Nobre

    Gouveia - 2014.

    Manaus, outubro 2015 edio 109 ano 9Peridico Para Rir e Aprender

    DDois homens carregavam um pianopelas escadas de um prdio. No quartoandar um deles resolve ir ver quantosandares ainda faltavam, na volta diz:- Tenho duas notcias, uma boa e aoutra ruim.- Conte primeiro a boa.- A boa que faltam s 6 andares.- A m que o prdio no esse.

    Piadinhas

    no tempo das cavernas!

  • Lsto serve para inspeo de uma mquina,dados para uma anlise ergonmica ou para opreenchimento de uma anlise de acidente.Em relao aos acidentes, sempre lembro deum caso que aconteceu comigo quando estavatrabalhando como engenheiro de seguranade uma obra.Aps um acidente que poderia ter sido trgico:o rolo compressor passou sobre a perna de umtrabalhador.Poderia ser trgico, professor??? Para mim jfoi trgico demais.Na verdade, meu filho, o trabalhador tevemuita sorte, o barro ainda estava bem solto eapenas moldou a perna do trabalhador nosolo, tendo como consequncia apenas umatoro.Ufa, professor!!! Caboquinho de sorte!Pois bem, depois do ocorrido, levei oacidentado para o pronto socorro e nocaminho perguntei a ele o que havia ocorrido.Na verso dele, os fatos eram os seguintes:estava caminhando prximo do rolocompressor, quando escorregou e ocorreu oacidente.Tentei insistir, mas ficou nisso.

    No basta f parauma boa capela

    alando sobre proteo respiratria, temos asfamosas mscaras autnomas que vemosgeralmente sendo utilizadas por bombeiros,aquelas com um cilindro de ar nas costas.Porm, em algumas empresas, de acordo como tipo de risco, tambm ser necessrio o seuuso. O problema que estas mscaras tmuma imensa oscilao de preo, devido svrias caractersticas que podem ser agregadasao equipamento.

    E uma das caractersticas que sempre considerada na hora da aquisio a suaautonomia, ou seja, o tempo que otrabalhador vai poder utilizar o equipamento.Mas, professor, esta no uma caractersticarealmente importante?Com certeza, meu filho. No entanto,precisamos ter cuidado com o valorapresentado pelo fabricante. Perceba o

    m relao proteo dos trabalhadores,todo mundo concorda que o EPI deveria ser altima escolha, mas precisamos tomar muitocuidado com outras formas de proteo.Por exemplo, em laboratrios comum o usode capelas com exaustores que teoricamentepoderiam substituir o uso dos respiradores.Porm, uma capela muito mais que uma caixavedada com um exaustor em cima.

    Para que este sistema funcione necessrio umprojeto que considere a velocidade de face, ouseja, o quanto o exaustor deve sugar o ar naface de entrada da capela, layout interno (poisdependendo do volume e posicionamento dosmateriais pode haver interferncia no fluxo dear), avaliao do material que ser jogado narea externa do laboratrio pelo exaustor. Poisno podemos proteger o trabalhador e poluir oambiente externo empresa etc.Ou seja, no possvel realizar apenas aaquisio de uma capela e mandar instalar, semavaliar todos as consequncias da suautilizao.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    uma questo de tempo

    Investigando as versesJORNAL SEGURITO

    Ancoragem

    E

    F

    I

    Piadinhas

    - Professor, eu no estou entendendonada.- Tudo bem, meu filho. Quer que euexplique a partir de onde?- melhor no dizer!- Pode falar!!!- Professor, para eu entender mesmo vaiprecisar que o senhor explique desde ocomeo do ano.

    - E como a gente fica agora?- Fica normal, continuamos nossaamizade.- Mas eu te doei um rim...- Eu sei, serei eternamente agradecida,mas s podemos continuar como amigos.- Se voc no ficar comigo, devolve meurim.

    seguinte, o cilindro tem um determinadovolume de ar respirvel e a autonomia irdepender diretamente do consumo de ar dousurio.Por exemplo, imagine que o cilindro possui1800L de ar respirvel e o consumo de ar dotrabalhador de 50 L/min, com estes doisvalores fica fcil saber que a autonomia docilindro seria de 36 min (basta dividir 1800 por50).Porm, se a atividade realizada pelo usuriofor de maior intensidade e o consumo de ar forde 80L/min, neste caso a autonomia docilindro seria apenas de 22min, ou seja, notem como saber o tempo exato para uso deum cilindro de ar, tudo ir depender do tipo deatividade que est sendo realizada.Ok, professor! Entendi suas continhas, masestou achando estranho este volume docilindro, 1800L, s tinha visto cilindro de 6L omaior que eu j vi foi o de 9L. Mais 1800L muito!Na verdade, acho que realmente no expliqueidireito. lgico que o cilindro no tem 1800L,tem realmente 6L, mas para que aumente otempo de uso precisamos fazer que caiba maisar dentro do cilindro, e como o ar compressvel, podemos pressuriz-lo. Edigamos que esteja a 300Bar de presso. Semultiplicarmos 300bar pelos 6L do cilindrotermos 1800L de ar pressurizado.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

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    Bem estranha esta verso , professor.Tambm achei. Tanto que quando retornei obra perguntei para os demais o que haviarealmente acontecido. E a verso de algumastestemunhas foi a seguinte: o acidentadoestava colando pedao de isopor no capacetedos colegas para fazer de chifre, um destes viue saiu correndo atrs dele, e durante a corridaacabou escorregando e se acidentando.

    Isto j ocorreu inmeras vezes, verses bemdiferentes sobre um mesmo assunto e s apsuma boa investigao que talvez sejapossvel saber quem realmente est falando averdade.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

  • ara a substituio de um filtro de umrespirador comum ouvirmos arecomendao para o usurio realizar a trocaassim que ele perceber o odor do produto. Noentanto, precisamos tomar cuidado com estaprtica, pois podemos ter bastante problema.

    Por que mesmo, professor?Pelo seguinte: para que o usurio perceba oproduto preciso avaliarmosantecipadamente o valor do limiar de odor, ouseja, a partir de qual concentrao o produto

    comea a ser percebido e ao encontrarmoseste valor precisamos comparar com o limitede tolerncia do mesmo produto.J sei, professor. Tem produto que o limiar deodor superior ao limite de tolerncia?Exatamente, meu filho. Por exemplo, em umapesquisa rpida no tio Google, achei que aAcetonitrila tem limiar de odor superior ao seulimite de tolerncia. Com isso o trabalhador jestar em concentrao inadequada quandoperceber a presena do produto.Alm disso, estes valores so apenas umareferncia, pois tanto o limite de tolernciaquanto o limiar de odor podem ser diferentesde acordo com o trabalhador exposto.Ou seja, caso no tenhamos informaessuficientes para estabelecer uma periodicidadede troca segura para o usurio melhorutilizarmos respiradores de aduo de ar.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    oc j fez o teste de vedao de mscarautilizando o fit teste? Caso queira detalhesbasta voc baixar o Programa de ProteoRespiratria da Fundacentro (corre l no tiogoogle que eu espero), pois bem, no item .....tem explicao de como realizar estaverificao.Mas um detalhe que nem todo mundoconsidera o tipo de filtro que deve serutilizado durante o teste.Como assim, professor, no para testar avedao da mscara, o que o filtro tem a vercom isso?

    Caso voc tenha lido o tpico do PPR indicadovai perceber que o teste realizado por meiode uma bombinha que joga um determinadoproduto prximo zona respiratria dotrabalhador, que estar protegido pelamscara, em forma de nvoa. A nvoa umaespcie de aerodisperside e para proteger otrabalhador preciso um filtro mecnico.Agora digamos que na sua empresa otrabalhador trabalhe com um solvente. Paraeste caso a proteo adequada seria a de umfiltro qumico.Entendi, professor!!! Eu no posso utilizar nofit teste um filtro de vapor se o produto que euestou jogando para teste est presente comonvoa.Exatamente, pelo menos durante o teste preciso trocar o filtro por um filtro para nvoapara verificar se realmente a mscara estprotegendo o trabalhador .Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Cuidado como FIT TEST P

    JORNAL SEGURITO

    m alguma edio do Segurito, comenteisobre a importncia de inspecionar ascorrentes das talhas, pois devido ao desgasteno esforo dos contnuos carregamentospodemos vir a ter um acidente grave.No entanto, um cuidado que ainda no havialevado em considerao e que me foi alertadorecentemente em uma auditoria realizada poroutro engenheiro referente necessidade daestrutura que suporta as talhas receber omesmo cuidado na inspeo.Alm disso, precisamos garantir a resistnciadesta estrutura, para isto precisamos de testede carga e posteriormente sinalizar, no seucorpo, qual a carga mxima permitida.Por mais bvia que seja a informao,realmente tem sua importncia, pois caso sejanecessrio um carregamento de 2,5Tonrealizado por duas talhas de 1,5ton,teoricamente estaramos com folga, mas seno avaliarmos a estrutura que pode tercapacidade inferior da carga total, podemoster um grave acidente.Alm de todo os testes e frequentesinspees, precisamos sempre solicitar a ART(Anotao de Responsabilidade Tcnica) doprofissional da empresa que dimensionou eexecutou a estrutura.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    Piadinha

    VTrocar s no cheiro?

    - Seguritinho, diga uma palavra quecomece com a letra D.- Ontem, professora responde oSeguritinho .- Ontem? Mas ontem no comea com aletra D.- Comea sim, professora. Ontem foiDomingo.

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    No basta a forada corrente

    ando uma lida no item 6.9.1 da NR 6 vamosaprender o seguinte: Para fins decomercializao o CA concedido aos EPI tervalidade:a) de 5 (cinco) anos, para aquelesequipamentos com laudos de ensaio que notenham sua conformidade avaliada no mbitodo SINMETRO;b) do prazo vinculado avaliao daconformidade no mbito do SINMETRO,quando for o caso.E bom ter em mente que este prazo devalidade se refere ao produto na embalagem,sem uso. Quando voc comea a usar, talvezeste prazo venha a reduzir devido exposioao sol, produto qumicos, batidas etc.Temos que observar o prazo indicado paratodos os EPIs. No entanto, um dosequipamentos que meio deixado de lado ocapacete.Aproveite para dar uma olhada na aba do seucapacete e verificar se ele ainda est no prazode validade. Alguns vm com dois ou maisreloginhos indicando o ano e a semana doprazo, outros vm com um calendrio.Porm, independente da forma como apresentado precisamos monitorar paragarantir que o trabalhador est protegido.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

    D uma olhada naaba do capaceteD

  • Piadinhas

    Coisa de PelePequena ao, mas enorme resultado

    nspirado por uma discusso tcnica resolviescrever algumas palavras sobre um assuntoque bsico, mas que parece gerar dvidas.O Nvel Limiar de Integrao (NLI) definidocomo nvel de rudo a partir do qual os valoresdevem ser computados na integrao, parafins de determinao de nvel mdio ou dadose de exposio. Para realizao deaudiodosimetrias em ambientes com baixosnveis de rudo, esta funo deve serconfigurada com o menor valor em dBdisponvel no audiodosmetro, pois somentesero integrados rudos que ultrapassem ovalor configurado. NLI no tem nenhumarelao com Nvel de Ao, se tivesse, a NHO-01 recomendaria o NLI de 82,0 dBA (50% dadose utilizando-se o incremento de Duplicaode Dose = 3) e no 80,0 dBA como recomendaatualmente. Digamos que voc ir realizar umaaudiodosimetria em um ambiente onde naavaliao preliminar se detecta no haverexposies acima de 80,0 dBA (uma linha demontagem por exemplo). Se o audiodosimetroestiver configurado com um NLI de 80,0 dBA,toda vez que na mdia do minuto no houverexposies acima de 80,0 dBA, oaudiodosmetro entender o valor mdio dominuto como 0,0 dBA (pois nenhum valor foiintegrado), e a basta um raciocnio aritmticosimples para saber que qualquer clculo demdia (Lavg) onde h valores iguais a 0,0 dBApuxam a mdia para baixo. Ao se verificar oresultado do Lavg da audiodosimetria, valoresirreais ocorrero, como por exemplo LAVGsde 35, 40 dBA (quase o silncio absoluto), nocondizente com a realidade do ambiente.

    JORNAL SEGURITO

    I

    esta edio falamos bastante sobreproteo respiratria, mas um problema quenem sempre levado em considerao relacionado absoro do produto qumico nocontato com a pele, que pode atravess-la e seincorporar ao sangue ou mesmo quando retidonas barreiras da pele, causar uma irritao,queimadura ou mesmo sensibilizao.

    Mesmo na nossa ultrapassada NR 15, no seuanexo 11, h a indicao de alguns dosprodutos qumicos que alm da absoro porvia respiratria, tambm sero absorvidos pelapele. H uma coluna no referido anexo queter um sinal de + sempre que o produtopossuir esta caracterstica. Para tirar a dvidad uma olhada no anexo 11 e voc ver que oprimeiro produto marcado o Acetato decellosolve.Ok, professor. J conhecia esta tabela.Acredito que a maioria j conhecia, mas o que importante destacar que no podemosdeixar de lado estes produtos, mesmo quandoa concentrao estiver abaixo do Limite detolerncia (situao comum), pois apesar deno haver quantidade elevada no ar, o referidoproduto, em contato direto com a pele podevir a ser absorvido.Outra recomendao, no ficar restrito Norma Regulamentadora 15, procure verificarse os produtos do seu trabalho possuem estacaracterstica e corra para proteger seutrabalhador adequadamente.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho

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    Uma velhinha sentada atrs do motoristado nibus oferece para ele algunsamendoins, o motorista aceita e depoisde um tempo ela oferece mais umbocado, ele novamente aceita epergunta:- Muito bom, por que a senhora nocome?- Meu filho, olha minha boca, no tenhodentes.- E por que a senhora compra?- Por que eu gosto da cobertura dechocolate deles.

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    Caberia ao profissional automaticamenteperceber que um Lavg de 40 dBA no compatvel com o rudo de uma Linha deMontagem, ento alguma coisa est errada,certo? O aparelho no erra (a no ser queesteja danificado), quem erra o operador(erro de configurao ou amostragem).Uma das provas do erro tcnico deconfigurao que ao imprimir o histogramada dosimetria, em vrios intervalos o rudoequivalente apresentado como 0,0 dB(A).Este zero significa que durante aqueleintervalo especfico no existiu nenhumamedio que ultrapassasse o valor do NLIconfigurado (80,0 dBA).Como exemplo didtico, seguem abaixo duasaudiodosimetrias da mesma funo/local detrabalho, com exposio administrativa/operacional. Na primeira, utilizou-se o NLI de75 dBA, e obteve-se o Lavg de 57,5 dBA (muitobaixo para uma atividade que ocorre emambiente administrativo, e operacional comexposio ao rudo). A segunda, com o NLI de40 dBA, obteve-se o Lavg de 75,1 dBA,condizente com a exposio do empregado.O valor do NLI abaixo de 80 dBA no influenciao resultado da audiodosimetria paraambientes com rudo elevado, porm em casode ambientes com baixos nveis de rudo,certamente influenciar. Espero que esteartigo tenha sido til. Caso no, certamentecontinuaremos a encontrar audiodosimetriasocupacionais com Lavgs inferiores a 50 dBA(similar ao interior de uma cabineaudiomtrica). Autor: Guilherme Jos AbtibolCaliri Engenheiro de Segurana do Trabalho

    Discutindo sobre um ruidinho

    oc tem realizado a verificao da vedaodas mscaras para proteo respiratria oumelhor ainda, realizado o ensaio de vedao?Mas no que isto ajuda tanto, professor?Estas avaliaes possibilitam verificar se oequipamento est conseguindo uma boavedao. E caso no esteja, teremos como

    estabelecer controles. Por exemplo, podemostreinar melhor o trabalhador ou verificar se otamanho da mscara no est inadequado.Aes simples que podem fazer a diferenaentre um trabalhador saudvel ou doente.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro deSegurana do Trabalho