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Seguros de Viagem
ÍNDICE
Página 2 Seguro Internacional – Coberturas e preços
Página 3 Clausulado - Seguro Internacional Silver
Página 19 Clausulado - Seguro Internacional Gold
Página 36 Clausulado - Seguro Internacional Platinum
Página 54 Seguro Nacional – Coberturas e preços
Página 55 Clausulado - Seguro Nacional Silver
Página 70 Clausulado - Seguro Nacional Gold
Página 86 Clausulado - Seguro Nacional Platinum
Página 102 Seguro Neve e Actividades Aventura – Coberturas e preços
Página 103 Clausulado - Seguro Neve e Actividades Aventura Silver
Página 119 Clausulado - Seguro Neve e Actividades Aventura Gold
Página 135 Clausulado - Seguro Neve e Actividades Aventura Platinum
Página 152 Seguro de Cancelamento – Coberturas e preços
Página 153 Clausulado – Seguro Cancelamento e Interrupção de Viagem
Página 167 Clausulado - Seguro Cancelamento Premium
Página 174 Seguro Incoming – Coberturas e preços
Página 175 Clausulado - Seguro Incoming Silver
Página 189 Clausulado - Seguro Incoming Gold
Página 203 Seguro Estrangeiros Outgoing – Coberturas e preços
Página 204 Clausulado - Seguro Estrangeiros Outgoing Silver
Página 220 Clausulado - Seguro Estrangeiros Outgoing Gold
Página 237 Seguro Estrangeiros no Estrangeiro – Coberturas e preços
Página 238 Clausulado - Seguro Estrangeiros no Estrangeiro Gold
Página 255 Clausulado - Seguro Estrangeiros no Estrangeiro Platinum
45,00 €
85,00 €
126,00 €
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 1.000€
Ilimitado
Máx. 2.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 1.000€
Ilimitado Ilimitado Ilimitado
PVP16,00 €
PVP28,00 €
2.000 €
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
3.000 €
3.000 €
Transporte de Bagagens Pessoais Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Cobertura de Bagagens
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Ilimitado
Máx. 1.500€ Máx. 750€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
1.000 € 2.000 €
Ilimitado
Ilimitado Ilimitado
30.000 €
30.000 €
Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao local de estadia inicial 300 €
Ilimitado
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Envio de motorista profissional 1.500 €
Desaparecimento da Pessoa Segura
Silver
1.250 €
Pagamento de despesas de comunicação
Roubo e Sequestro de meio de Transporte Comercial
Interrupção de viagem
Cobertura Acidentes Pessoais
Morte ou Invalidez Permanente 30.000 € 60.000 € 100.000 €
Responsabilidade Civil 25.000 € 25.000 € 30.000 €
Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 500 €
10.000 € 30.000 €
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
5.000 € 10.000 €
5.000 €
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
5.000 € 10.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o Estrangeiro
Supervisão de Menores no Estrangeiro
Aconselhamento Médico
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal
Garantias
Assistência em ViagemDespesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido
em Portugal quando em trânsito para o estrangeiro
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para Portugal Ilimitado
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da Pessoa Segura
3.000 €
Ilimitado
1.750 €
Ilimitado Ilimitado
Abertura e reparação de cofres e caixas de segurança em Hotel
300 €
Serviços Informativos
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
1.000 €
Ilimitado
3.000 €
Perda ou roubo de documentos
1.500 €
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
250 €
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras
Adiantamento de fundos no estrangeiro
Transporte de objectos esquecidos
Atraso na recepção da bagagem (franquia 24h)
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Cancelamento antecipado de viagem
100 € 300 € 500 €
3.000 €2.000 €750 €
Ilimitado
Prémios de 1 a 15 dias
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias
Prémios de 61 a 90 dias
Seguro de Viagem Internacional
3.000 €
Ilimitado
IlimitadoIlimitadoIlimitado
IlimitadoIlimitado
Gold Platinum
226,00 €
PVP55,00 €
87,00 €
169,00 €
252,00 €
443,00 €
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas f),
g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer das Pessoas Seguras.
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e radioactividade;
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004293605 0004293609 0004293612
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)] ficam derrogadas, no
final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios
laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
Prémios de 91 a 180 dias
20,00 €
37,00 €
55,00 €
96,00 €
INTERNACIONAL SILVER
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a
um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os
sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela PessoaSegura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocaçõespelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações
constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se
pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a
adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para
cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço deAssistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador
de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas
em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que
tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Romador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica queo mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinsitro, bem como, sobre as altrações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
• ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
• INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
• TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da
participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve
Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não
patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Pagamento de despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
No seguimento de uma sua prestação de assistência médica no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de
Assistência garante, até aos limites fixados:
a. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
b. As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
5) Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente
aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6) Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para Portugal
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal pela equipa médica do Serviço de Assistência fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
7) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos
limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
9) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
10) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.11) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para
substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
Ainda em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas, o Serviço de Assistência assumirá o pagamento de despesas de hotel até aos limites fixados.
12) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
13) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
14) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
w) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
x) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;e) Casacos de pele e similares;f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas
de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de
uso profissional;j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente
dentárias, óculos e lentes de contacto;k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;m) Animais;n) Velocípedes com ou sem motor;o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte
não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
- Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
- Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
- Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
- Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros; - Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3. Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
5. Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Internacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 30.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 500 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 5.000 €
5.000 €
Pagamento despesas médicas em Portugal em caso de Acidente ocorrido no estrangeiro 1.250 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoRepatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal 5.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para Portugal ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.000 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 750 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoTransporte de bagagens pessoais IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 100 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 750 €
Silver
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal em trânsito para o estrangeiro
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoUrna: 500 €
Estada:100€/DiaMáx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
INTERNACIONAL GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a
um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os
sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações
constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se
pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a
adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para
cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador
de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas
em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta d Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que
tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Romador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica queo mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinsitro, bem como, sobre as altrações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da
participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve
Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados
ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do
seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar
para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Pagamento de despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
No seguimento de uma sua prestação de assistência médica no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
a. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
b. As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
5) Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas
pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6) Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para Portugal
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal pela equipa médica do Serviço de Assistência fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
7) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de
alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
9) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
10) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
11) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores
monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
Ainda em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas, o Serviço de Assistência assumirá o pagamento de despesas de hotel até aos limites fixados.
12) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
13) Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
14) Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
15) Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:
a. Vistos e vacinas necessárias para viagens ao estrangeiro;
b. Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c. Moradas e contactos das embaixadas e consulados de Portugal no estrangeiro.
16) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
17) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
w) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
x) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;e) Casacos de pele e similares;f) Telemóveis, computadores portáteis,
consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;l) Material de cosmética;m) Animais;n) Velocípedes com ou sem motor;o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte
não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
- Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
- Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
- Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
- Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos
superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura,
desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa
Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4. Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
6. Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Internacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 60.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.000 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 10.000 €
10.000 €
Pagamento despesas médicas em Portugal em caso de Acidente ocorrido no estrangeiro 1.750 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoRepatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal 10.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para Portugal Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.500 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro IlimitadoAconselhamento Médico IlimitadoPagamento de despesas de comunicação IlimitadoServiços informativos Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 1.500 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoTransporte de bagagens pessoais IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 300 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 2.000 €Interrupção da viagem 2.000 €
Gold
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal em trânsito para o estrangeiro
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoUrna: 500 €
Estada:125€/DiaMáx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.625€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.625€
INTERNACIONAL PLATINUM
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam
esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se
tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-
quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a
Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por
vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da
responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano
Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e,
quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no
artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e
a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre
durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da
atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica
obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Pagamento de despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
No seguimento de uma sua prestação de assistência médica no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
a. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
b. As despesas de transporte numa eventual
transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
5) Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização
Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6) Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para Portugal
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal pela equipa médica do Serviço de Assistência fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
7) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período
de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
9) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
10) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
11) Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras
Tendo havido repatriamento ou transporte de uma ou mais Pessoas Seguras por motivo de falecimento, regresso antecipado nos termos deste contrato, acidente ou doença súbita e imprevisível, e se por este facto não for possível o regresso das restantes pelos meios inicialmente previstos, o Serviço de Assistência garante o transporte das mesmas até ao seu domicílio em Portugal.
12) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
Ainda em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas, o Serviço de Assistência assumirá o pagamento de despesas de hotel até aos limites fixados.
13) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
14) Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar em Portugal que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio em Portugal, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
15) Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
16) Envio de motorista profissional
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, que resultem em incapacidade de condução devidamente confirmada por um médico no local da ocorrência, ou em caso de falecimento do condutor, e desde que nenhum dos restantes ocupantes o possa substituir, o Serviço de Assistência garantirá o transporte dos mesmos até ao seu
domicílio em Portugal ou até ao local de destino inicialmente previsto, desde que estes últimos gastos não sejam superiores aos primeiros.
Este transporte será efetuado recorrendo ao veículo seguro, através de um motorista designado pelo Serviço de Assistência, sendo da sua responsabilidade as despesas exclusivamente relacionadas com aquele profissional, como alojamento, transporte, alimentação e honorários.
17) Desaparecimento da Pessoa Segura
Em caso de desaparecimento da Pessoa Segura, ocorrida durante uma viagem organizada pelo Tomador de Seguro, o Serviço de Assistência suportará até aos limites fixados, os custos faturados pelos organismos oficiais de socorro para a sua busca e salvamento.
Ficam excluídos situações verificadas em montanhas, mar e/ ou desertos.
18) Roubo e Sequestro de meio de Transporte Comercia l
Se o meio de transporte comercial onde a Pessoa Segura viaja for roubado, ou sequestrado o Serviço de Assistência assumirá, até aos limites fixados, os gastos com o transporte alternativo para o prosseguimento de viagem.
19) Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao local de estadia inicial
Tendo havido uma situação imprevisível que impeça o regresso ao domicilio habitual da Pessoa Segura pelo no meio de transporte inicialmente organizado, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, o prolongamento de estadia até novo transporte para o local de estadia inicial ou até ao domicilio habitual da Pessoa Segura. O regresso ao local de estadia inicial não é cumulável com regresso ao domicilio habitual da Pessoa Segura.
20) Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
21) Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:
a. Vistos e vacinas necessárias para viagens ao estrangeiro;
b. Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c. Moradas e contactos das embaixadas e consulados
de Portugal no estrangeiro.
22 Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
23 Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas
legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
w) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
x) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;e) Casacos de pele e similares;f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas
de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de
uso profissional;j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente
dentárias, óculos e lentes de contacto;k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;l) Material de cosmética;m) Animais;n) Velocípedes com ou sem motor;o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não
seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
- Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
- Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
- Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
- Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que
coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a
continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4. Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
6. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que
estejam a aguardar a emissão dos mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
7. Abertura e reparação de cofres e caixas de Segurança em Hotel
No seguimento da perda da chave do cofre ou da caixa de segurança do hotel onde se encontra hospedada a Pessoa Segura, ficando esta impedida de ter acesso ao seu conteúdo, o Serviço de Assistência reembolsará até ao limite fixado os custos com a abertura e reparação do cofre ou da caixa de segurança.
8. Transporte de Objetos Esquecidos
O Serviço de Assistência organizará, a pedido da Pessoa Segura, o transporte de objetos pessoais de difícil substituição ou de valor elevado que tenham sido deixados por esquecimento no local de estadia anterior, até ao novo local de estadia ou até ao domicílio da Pessoa Segura em Portugal, desde que se encontrem em condições de transporte.
9. Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado nas
Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 € (realizados 84.000.000 €)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Internacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 100.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 2.000 €Responsabilidade Civil 30.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 30.000 €
30.000 €
Pagamento despesas médicas em Portugal em caso de Acidente ocorrido no estrangeiro 3.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoRepatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para Portugal 30.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para Portugal Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Transporte ou repatriamento das restantes pessoas seguras IlimitadoAdiantamento de fundos no estrangeiro 3.000 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro IlimitadoSupervisão de menores no estrangeiro IlimitadoAconselhamento Médico IlimitadoPagamento de despesas de comunicação IlimitadoTransmissão de mensagens urgentes IlimitadoEnvio de motorista profissional 1.500 €Desaparecimento da Pessoa Segura 3.000 €Roubo e Sequestro de meio de transporte comercial 3.000 €
Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao local de estadia inicial 300 €
Serviços informativos Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 2.000 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoTransporte de bagagens pessoais IlimitadoPerda ou roubo de documentos 300 €Abertura e reparação de cofres e caixas de segurança 250 €Transporte de objetos esquecidos IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 500 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 3.000 €Interrupção da viagem 3.000 €
Platinum
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal em trânsito para o estrangeiro
Transp.:IlimitadoEstada:250€/Dia
Máx.2.500€
Transp.:IlimitadoEstada:250€/Dia
Máx.2.500€
Transp.:IlimitadoEstada:250€/Dia
Máx.2.500€
Transp.:IlimitadoUrna: 500 €
Estada:250€/DiaMáx.2.500€
Transp.:IlimitadoEstada:250€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:250€/Dia
Máx.1.000€
Ilimitado
25,00 €
38,00 €
72,00 €
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
1.750€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
1.750€
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Transporte de Bagagens Pessoais
Transporte após morte da Pessoa Segura
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
875€
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Interrupção de viagem
Atraso na recepção da bagagem (franquia 24h) 100 €
Cobertura de Bagagens
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem Máx. 750€ Máx. 1.500€ Máx. 2.000€
1.000 € 2.000 €
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Cancelamento antecipado de viagem 750 € 1.000 € 2.000 €
300 € 500 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Transporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
875€
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
1.750€
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia Máx.
1.750€
Ilimitado Ilimitado
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido
em Portugal 5.000 € 10.000 € 30.000 €
Assistência em Viagem
Despesas de funeral em Portugal 500 € 1.000 € 2.000 €
Responsabilidade Civil 25.000 € 25.000 € 30.000 €
Cobertura Acidentes Pessoais
Morte ou Invalidez Permanente 30.000 € 60.000 € 100.000 €
Seguro de Viagem NacionalGarantias Silver Gold Platinum
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas f), g)
e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer das Pessoas Seguras.
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004293601 0004293591 0004293586
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)] ficam derrogadas, no
final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais,
greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
107,00 €
192,00 €
PVP40,00 €
64,00 €
124,00 €
184,00 €
335,00 €
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e radioactividade;
Prémios de 91 a 180 dias
Prémios até 15 dias
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias
Prémios de 61 a 90 dias
PVP15,00 €
22,00 €
39,00 €
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100,00 €
PVP
NACIONAL SILVER
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que
possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ
Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite
definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da
legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
• Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
2) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
• As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
• As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
3) Transporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de transporte de transferência da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o transporte.
4) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o transporte ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
5) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
6) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos, sem prejuízo do disposto no Artigo 10ª supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7) Transporte após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
8) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
9) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento (exceto se o mesmo ocorrer no aeroporto da zona de residência) e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
10) Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
• Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
• Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
• Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
• Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Intervenções cirúrgicas não urgentes;
• Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
• Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
• Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
• Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
• Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
• Doença crónica ou pré-existente;
• Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
• Doenças e perturbações mentais;
• Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
• Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
• Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
• Relativamente às despesas de funeral excluem-se a urna, as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
• Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
• Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
• Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
• Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
• Obras de arte;
• Casacos de pele e similares;
• Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
• Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
• Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
• Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
• Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
• Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
• Material de cosmética;
• Animais;
• Velocípedes com ou sem motor;
• Todos e quaisquer objetos cujo transporte não
seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
• Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
• Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
• Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
• Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa
Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
- A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento;
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura,
desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha;
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
− Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3) Assistência por roubo de bagagem em Portugal
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até
ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4) Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
5) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto da zona de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
• Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
• Furto ou roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Nacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 30.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 500 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal 5.000€
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoTransporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte após morte da Pessoa Segura
Despesas por atraso de voo (franquia - 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 750 €
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Atraso na receção de bagagem (franquia - 24 horas de atraso) 100 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 750 €
Silver
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
NACIONAL GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa
Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de
Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite
definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da
legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
• Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
2) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
• As despesas de transporte em ambulância, ou
outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
• As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
3) Transporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de transporte de transferência da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que
envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o transporte.
4) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o transporte ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
5) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
6) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos, sem prejuízo do disposto no Artigo 10ª supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7) Transporte após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
8) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
9) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento (exceto se o mesmo ocorrer no aeroporto da zona de residência) e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
10) Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
• Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da
prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
• Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
• Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
• Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Intervenções cirúrgicas não urgentes;
• Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
• Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
• Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
• Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
• Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
• Doença crónica ou pré-existente;
• Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
• Doenças e perturbações mentais;
• Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
• Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
• Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
• Relativamente às despesas de funeral excluem-se a urna, as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
• Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e
qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
• Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
• Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
• Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
• Obras de arte;
• Casacos de pele e similares;
• Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
• Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
• Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
• Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
• Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
• Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
• Material de cosmética;
• Animais;
• Velocípedes com ou sem motor;
• Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de
navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
• Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
• Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
• Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
• Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja
trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
- A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento;
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início
da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha;
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2) Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos
que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4) Assistência por roubo de bagagem em Portugal
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5) Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
6) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto da zona de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
• Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
• Furto ou roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Nacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 60.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.000 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal 10.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoTransporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte após morte da Pessoa Segura
Despesas por atraso de voo (franquia - 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 1.500 €
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Atraso na receção de bagagem (franquia - 24 horas de atraso) 300 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 1.000 €Interrupção da viagem 1.000 €
Gold
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx. 625€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx. 625€
NACIONAL PLATINUM
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1 Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os
elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da
indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta d Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando
considerados necessários, outros documentos elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no
artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial
e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para
com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
• Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
2) Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
• As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
• As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
3) Transporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de transporte de transferência da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, em Portugal
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço
de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o transporte.
4) Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o transporte ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
5) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
6) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos, sem prejuízo do disposto no Artigo 10ª supra a respeito de reembolso de
transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7) Transporte após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
8) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
9) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento (exceto se o mesmo ocorrer no aeroporto da zona de residência) e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares.
10) Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
• Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
• Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
• Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
• Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
• Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
• Intervenções cirúrgicas não urgentes;
• Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
• Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
• Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
• Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
• Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
• Doença crónica ou pré-existente;
• Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
• Doenças e perturbações mentais;
• Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
• Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
• Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
• Relativamente às despesas de funeral excluem-se a urna, as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
• Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
• Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
• Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
• Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
• Obras de arte;
• Casacos de pele e similares;
• Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
• Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
• Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
• Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
• Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
• Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
• Material de cosmética;
• Animais;
• Velocípedes com ou sem motor;
• Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
• Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
• Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
• Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
• Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e
sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
- A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em
data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento;
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha;
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2) Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele
coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4) Assistência por roubo de bagagem em Portugal
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência
prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5) Transporte de bagagens pessoaisNa sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
6) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto da zona de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
• Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
• Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
• Furto ou roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas no presente contrato são válidas em Portugal.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro Nacional
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 100.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 2.000 €Responsabilidade Civil 30.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal 30.000€
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica IlimitadoTransporte de feridos ou doentes e vigilância médica em Portugal Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte após morte da Pessoa Segura
Despesas por atraso de voo (franquia - 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 2.000 €
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Atraso na receção de bagagem (franquia - 24 horas de atraso) 500 €
Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 2.000 €Interrupção da viagem 2.000 €
Platinum
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx. 875€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx. 875€
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas f),
g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer das Pessoas Seguras.
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004293621 0004293617 0004293592
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)] ficam derrogadas, no
final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios
laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e radioactividade;
Cobertura Acidentes Pessoais
Morte ou Invalidez Permanente 25.000 € 50.000 € 100.000 €
Seguro de Viagem Neve e Actividades de AventuraGarantias Silver Gold Platinum
Assistência em Viagem
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
5.000 € Muletas:
25€ (Franquia:
50€)
10.000 € Muletas:
25€ (Franquia:
50€)
20.000 € Muletas:
25€ (Franquia:
50€)
Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 500 € 1.000 € 1.500 €
Responsabilidade Civil 25.000 € 50.000 € 100.000 €
Transporte ou repatriamento sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido
em Portugal quando em trânsito para o estrangeiro
2.500€ (Franquia:
50€)
10.000€
(Franquia: 50€)
20.000€
(Franquia: 50€)
Despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro 2.750 € 6.000 €
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 150€/dia
Máx. 1.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia
Máx. 1.750€
Prolongamento de estadia em hotel
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 150€/dia
Máx. 1.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia
Máx. 1.750€
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 150€/dia
Máx. 1.500€
Transp. Ilimitado
Estada: 175€/dia
Máx. 1.750€
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o Estrangeiro Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Adiantamento de fundos no estrangeiro 500 € 500 € 750 €
Transporte ou repatriamento após morte da Pessoa Segura
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 175€/dia
Máx. 1.750€
Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
No programas de Neve acrescem as seguintes coberturas:
Supervisão de Menores no Estrangeiro Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem Máx. 750€ Máx. 1.500€ Máx. 2.500€
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 500€
Cobertura de Bagagens
Transporte do Centro Médico à Estação de Ski ou ao local de estadia Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Atraso na recepção da bagagem (franquia 24h) 100 € 200 € 300 €
Cancelamento antecipado de viagem por motivo de falta de Neve 2.500 € 3.500 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias
Prémios de 61 a 90 dias
Prémios de 91 a 180 dias
Despesas de Socorro em Pista Ilimitado Ilimitado Ilimitado
Reembolso de Forfait por encerramento da estância 200 € 300 €
Interrupção de viagem 750 € 2.000 € 3.000 €
Prémios de 1 a 15 dias
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Cancelamento antecipado de viagem 750 € 2.000 € 2.000 €
PVP PVP PVP60,00 € 100,00 € 140,00 €
69,00 € 116,00 € 159,00 €
131,00 € 228,00 € 311,00 €
196,00 € 341,00 € 466,00 €
356,00 € 610,00 € 846,00 €
NEVE E ATIVIDADES DE AVENTURA SILVER
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os
elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação d Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da
indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite
definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da
legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Desportos Aventura:
• Ski de Neve• Snowboard• Ski Aquático • Montanhismo• Espeleologia• Surf• Canoagem• Asa Delta• BTT• Escalada• Slide• Paintball• Balonismo• Rafting• Bodyboard • Jet Ski• Windsurf• Karting • Rappel• Mergulho• Remo• Badminton • Tiro ao alvo• Basquetebol • Bowling • Campismo• Fitness• Ciclismo • Equitação• Esgrima• Golfe• Ginástica• Andebol• Ténis• Andar de trenó• Corrida• Natação • Patinagem• Pesca• Kitesurf• Ténis de mesa• Tiro com arco ou besta• Voleibol• Vela iatismo• Pólo aquático
• Esqui aquático • Freediving• Cannyonning
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num
trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii. As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado ou até ao seu domicílio em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte ou repatriamento sanitário, e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte e/ou repatriamento.
4) Acompanhamento da Pessoa Segura Hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada,
que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados. O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
5) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
6) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
8) Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras
Tenho havido repatriamento ou transporte de uma ou mais Pessoas Seguras por motivo de falecimento, regresso antecipado nos termos deste contrato, acidente ou doença súbita e imprevisível, e se por este facto não for possível o regresso das restantes pelos meios inicialmente previstos, o Serviço de Assistência garante o transporte das mesmas até ao seu domicílio em Portugal.
9) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados.
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
10) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
11) Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar em Portugal que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio em Portugal, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
12) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado.
13) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
Quando a viagem contratada se inserir num programa de neve, às garantias anteriores
acrescem as seguintes:
14) Despesas de Socorro em pista
Em caso de acidente ocorrido em pista de ski devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente, o Serviço de Assistência suportará os gastos com meios de socorro, disponibilizados pela estância respetiva, e o transporte da Pessoa Segura sinistrado até ao centro hospitalar mais próximo.Também será posteriormente garantido o regresso da Pessoa Segura à estância para prossecução da estadia, se não existir indicação médica em contrário.
15) Transporte do Centro Médico à Estação de Ski ou local de estadia
Fica ainda garantido o transporte da Pessoa Segura do Centro Médico até à Estação de Ski ou local de estadia, caso a doença e/ou lesão não sejam impeditivas da prossecução da estadia.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, artes marciais;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se tal sinistro se der fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
w) Funeral e cerimónia fúnebre;
x) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
y) Próteses, bengalas, e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
a. Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
b. Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
c. Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
d. Que, em caso de furto ou roubo, não tenham
sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de
trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
2) Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;-
3) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente
seguintes para poder usufruir desta garantia.
4) Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará a mesma, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado dentro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os
prejuízos decorrentes do atraso. O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Furto ou Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Neve e Desportos de Aventura
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 25.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.000 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Pagamento de muletas 25 €Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Transporte ou repatriamento das restantes pessoas seguras IlimitadoAdiantamento de fundos no estrangeiro 500 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro IlimitadoSupervisão de menores no estrangeiro Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia – atraso 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Despesas de socorro em pista Ilimitado
Ilimitado
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 750 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 100 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento de viagem 750 €Interrupção da viagem 750 €
Silver
5.000€(franq. 50€)
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização por acidente em Portugal em trânsito para o estrangeiro
2.500€(franq. 50€)
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:125€/Dia
Máx.1.250€
Transp.:IlimitadoUrna: 500€
Estada:100€/DiaMáx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transporte do centro médico à estação de Ski ou ao local de estadia
NEVE E ATIVIDADES DE AVENTURA GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que
possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ
Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite
definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da
legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Desportos Aventura:
• Ski de Neve• Snowboard• Ski Aquático • Montanhismo• Espeleologia• Surf• Canoagem• Asa Delta• BTT• Escalada• Slide• Paintball• Balonismo• Rafting• Bodyboard • Jet Ski• Windsurf• Karting • Rappel• Mergulho• Remo• Badminton • Tiro ao alvo• Basquetebol • Bowling • Campismo• Fitness• Ciclismo • Equitação• Esgrima• Golfe• Ginástica• Andebol• Ténis• Andar de trenó• Corrida• Natação • Patinagem• Pesca• Kitesurf• Ténis de mesa• Tiro com arco ou besta• Voleibol• Vela iatismo• Pólo aquático
• Esqui aquático • Freediving• Cannyonning
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num
trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Pagamento de despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
No seguimento de uma sua prestação de assistência médica no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4) Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii. As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado ou até ao seu domicílio em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte ou repatriamento sanitário, e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte
e/ou repatriamento.
5) Acompanhamento da Pessoa Segura Hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados. O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
6) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
7) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
9) Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras
Tenho havido repatriamento ou transporte de uma ou mais Pessoas Seguras por motivo de falecimento, regresso antecipado nos termos deste contrato, acidente ou doença súbita e imprevisível, e se por este facto não for possível o regresso das restantes pelos meios inicialmente previstos, o Serviço de Assistência garante o transporte das mesmas até ao seu domicílio em Portugal.
10) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados.
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
11) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
12) Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar em Portugal que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio em Portugal, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
13) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado.
14) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de
Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
Quando a viagem contratada se inserir num programa de neve, às garantias anteriores
acrescem as seguintes:
15) Despesas de Socorro em pista
Em caso de acidente ocorrido em pista de ski devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente, o Serviço de Assistência suportará os gastos com meios de socorro, disponibilizados pela estância respetiva, e o transporte da Pessoa Segura sinistrado até ao centro hospitalar mais próximo.Também será posteriormente garantido o regresso da Pessoa Segura à estância para prossecução da estadia, se não existir indicação médica em contrário.
16) Transporte do Centro Médico à Estação de Ski ou local de estadia
Fica ainda garantido o transporte da Pessoa Segura do Centro Médico até à Estação de Ski ou local de estadia, caso a doença e/ou lesão não sejam impeditivas da prossecução da estadia.
17) Reembolso do valor de forfait por encerramento da estância
a. Fica garantido o reembolso do valor de forfait, até ao limite de capital estipulado, por encerramento da estância devido a condições meteorológicas adversas nos moldes seguintes;
b. O evento meteorológico deverá ser imprevisto, de carácter natural e impeditivo da abertura da estância ao público;
c. Por esse motivo, a estância deverá estar oficialmente encerrada e a Pessoa Segura impossibilitada da prática de desportos de inverno;
d. A informação acima será obrigatoriamente suportada por confirmação escrita da estância.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, artes marciais;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se tal sinistro se der fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
w) Funeral e cerimónia fúnebre;
x) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
y) Próteses, bengalas, e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de
uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
a. Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
b. Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
c. Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
d. Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem por motivo de Falta de Neve
Fica garantido o cancelamento antecipado da viagem até ao limite de capital estipulado, quando ocorra falta de neve prevista para o período de viagem nos moldes seguintes:
Considera-se falta de neve sempre que o percurso esquiável da estância em causa esteja reduzido em mais de 25% do domínio total disponível para a prática de desportos de inverno e o agente de viagens da Pessoa Segura não tenha conseguido disponibilizar opção alternativa idêntica ao pacote inicialmente adquirido;
A informação acima será obrigatoriamente suportada por confirmação escrita da estância;
A estância terá que estar oficialmente em funcionamento e situar-se a mais de 1.200 metros de altitude;
A falta de neve terá que ocorrer em estação do ano suscetível de gerar neve natural;
O pedido de cancelamento de viagem terá que ocorrer entre o 10º e o 5º dia antes da partida.
2) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o
reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
3) Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;-
4) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
5) Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
6) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará a mesma, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado dentro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso. O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Furto ou Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Neve e Desportos de Aventura
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 50.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.500 €Responsabilidade Civil 50.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Pagamento despesas médicas em Portugal em caso de Acidente ocorrido no estrangeiro 2.750 €
Pagamento de muletas 25 €Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Transporte ou repatriamento das restantes pessoas seguras IlimitadoAdiantamento de fundos no estrangeiro 500 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro IlimitadoSupervisão de menores no estrangeiro Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia – atraso 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Despesas de socorro em pista Ilimitado
Ilimitado
200 €Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 1.500 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 200 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento por motivo de falta de neve 2.500 €Cancelamento de viagem 2.000 €Interrupção da viagem 2.000 €
Gold
10.000€ (franq. 50€)
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização por acidente em Portugal em trânsito para o estrangeiro
10.000€ (franq. 50€)
Transp.:IlimitadoEstada:150€/Dia
Máx.1.500€
Transp.:IlimitadoEstada:150€/Dia
Máx.1.500€
Transp.:IlimitadoEstada:150€/Dia
Máx.1.500€
Transp.:IlimitadoUrna: 500€
Estada:125€/DiaMáx.1.250€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transporte do centro médico à estação de Ski ou ao local de estadia
Reembolso do valor de Forfait por encerramento da estância
NEVE E ATIVIDADES DE AVENTURA PLATINUM
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta
(30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa
Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de
Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite
definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da
legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Desportos Aventura:
• Ski de Neve• Snowboard• Ski Aquático • Montanhismo• Espeleologia• Surf• Canoagem• Asa Delta• BTT• Escalada• Slide• Paintball• Balonismo• Rafting• Bodyboard • Jet Ski• Windsurf• Karting • Rappel• Mergulho• Remo• Badminton • Tiro ao alvo• Basquetebol • Bowling • Campismo• Fitness• Ciclismo • Equitação• Esgrima• Golfe• Ginástica• Andebol• Ténis• Andar de trenó• Corrida• Natação • Patinagem• Pesca• Kitesurf• Ténis de mesa• Tiro com arco ou besta• Voleibol• Vela iatismo• Pólo aquático
• Esqui aquático • Freediving• Cannyonning
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num
trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3) Pagamento de despesas médicas em Portugal em caso de acidente ocorrido no estrangeiro
No seguimento de uma sua prestação de assistência médica no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4) Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii. As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado ou até ao seu domicílio em Portugal.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte ou repatriamento sanitário, e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de transporte serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte e/ou repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte
e/ou repatriamento.
5) Acompanhamento da Pessoa Segura Hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados. O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
6) Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida de Portugal, de modo a que possa ficar junto dela. Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento até aos limites fixados.
7) Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar até aos limites fixados. Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8) Transporte ou repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro em Portugal.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o seu domicílio em Portugal até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
9) Transporte ou repatriamento das restantes
Pessoas Seguras
Tenho havido repatriamento ou transporte de uma ou mais Pessoas Seguras por motivo de falecimento, regresso antecipado nos termos deste contrato, acidente ou doença súbita e imprevisível, e se por este facto não for possível o regresso das restantes pelos meios inicialmente previstos, o Serviço de Assistência garante o transporte das mesmas até ao seu domicílio em Portugal.
10) Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados.
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
11) Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
12) Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar em Portugal que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio em Portugal, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
13) Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, e desde que não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento e transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado.
14) Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos
devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
Quando a viagem contratada se inserir num programa de neve, às garantias anteriores
acrescem as seguintes:
15) Despesas de Socorro em pista
Em caso de acidente ocorrido em pista de ski devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente, o Serviço de Assistência suportará os gastos com meios de socorro, disponibilizados pela estância respetiva, e o transporte da Pessoa Segura sinistrado até ao centro hospitalar mais próximo.Também será posteriormente garantido o regresso da Pessoa Segura à estância para prossecução da estadia, se não existir indicação médica em contrário.
16) Transporte do Centro Médico à Estação de Ski ou local de estadia
Fica ainda garantido o transporte da Pessoa Segura do Centro Médico até à Estação de Ski ou local de estadia, caso a doença e/ou lesão não sejam impeditivas da prossecução da estadia.
17) Reembolso do valor de forfait por encerramento da estância
a. Fica garantido o reembolso do valor de forfait, até ao limite de capital estipulado, por encerramento da estância devido a condições meteorológicas adversas nos moldes seguintes;
b. O evento meteorológico deverá ser imprevisto, de carácter natural e impeditivo da abertura da estância ao público;
c. Por esse motivo, a estância deverá estar oficialmente encerrada e a Pessoa Segura impossibilitada da prática de desportos de inverno;
d. A informação acima será obrigatoriamente suportada por confirmação escrita da estância.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações
relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, artes marciais;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se tal sinistro se der fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Furto ou roubo que não tenham sido participados às autoridades no prazo de 24 horas e confirmados por escrito;
m) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
n) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
o) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
p) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
q) Doença crónica ou pré-existente;
r) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
s) Doenças e perturbações mentais;
t) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
u) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
v) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da
gravidez;
w) Funeral e cerimónia fúnebre;
x) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
y) Próteses, bengalas, e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS À VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
a. Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
b. Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
c. Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
d. Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1) Cancelamento de Viagem por motivo de Falta de Neve
Fica garantido o cancelamento antecipado da viagem até ao limite de capital estipulado, quando ocorra falta de neve prevista para o período de viagem nos moldes seguintes:
Considera-se falta de neve sempre que o percurso esquiável da estância em causa esteja reduzido em mais de 25% do domínio total disponível para a prática de desportos de inverno e o agente de viagens da Pessoa Segura não tenha conseguido disponibilizar opção alternativa idêntica ao pacote inicialmente adquirido;
A informação acima será obrigatoriamente suportada por confirmação escrita da estância;
A estância terá que estar oficialmente em funcionamento e situar-se a mais de 1.200 metros de altitude;
A falta de neve terá que ocorrer em estação do ano suscetível de gerar neve natural;
O pedido de cancelamento de viagem terá que ocorrer entre o 10º e o 5º dia antes da partida.
2) Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma
se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com
estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3) Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
4) Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
5) Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
6) Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior
a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará a mesma, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado dentro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso. O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de residência da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Furto ou Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas a partir de todo o Mundo, exceto se mencionarem especificamente ocorrências no território nacional ou, no caso de Portugal, fizerem referência explícita a ocorrências no estrangeiro.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Neve e Desportos de Aventura
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 100.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 2.000 €Responsabilidade Civil 100.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Pagamento despesas médicas em Portugal em caso de Acidente ocorrido no estrangeiro 6.000 €
Pagamento de muletas 25 €Repatriamento ou transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Transporte ou repatriamento das restantes pessoas seguras IlimitadoAdiantamento de fundos no estrangeiro 750 €Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro IlimitadoSupervisão de menores no estrangeiro Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia – atraso 12 horas no voo)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5horas entre voos)
Despesas de socorro em pista Ilimitado
Ilimitado
300 €Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 2.500 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro IlimitadoAtraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 300 €Cobertura de Cancelamento de ViagemCancelamento por motivo de falta de neve 3.500 €Cancelamento de viagem 2.000 €Interrupção da viagem 3.000 €
Platinum
20.000€ (franq. 50€)
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização por acidente em Portugal em trânsito para o estrangeiro
20.000€(franq. 50€)
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:175€/Dia
Máx.1.750€
Transp.:IlimitadoUrna: 500€
Estada:175€/DiaMáx.1.750€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.500€
Transporte do centro médico à estação de Ski ou ao local de estadia
Reembolso do valor de Forfait por encerramento da estância
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e
radioactividade;
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima
referidas, e no caso das alíneas f), g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do
Seguro ou qualquer das Pessoas Seguras.
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004293598
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f),
g), h) e i)] ficam derrogadas, no final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo,
tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
Cancelamento antecipado de viagem 10.000 €
Interrupção de viagem 5.000 €
Seguros de CancelamentoGarantias
Cancelamento e Interrupção de Viagem
Perda de ligação de transportes200€/dia
Máx. 2 dias
Cancelamento Premium
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004298621
PVP20,00 €
(Dispensa a apresentação de comprovativos de motivo de cancelamento)
Cancelamento antecipado de viagem 6.000 €
PVP120,00 €
SEGURO INTERNACIONAL – COBERTURAS COMPLEMENTARES
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam
esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais,
competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro
pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser
resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e
organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros
contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º
– 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e,
quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições
Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial ea percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com
vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. COBERTURAS COMPLEMENTARES - GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível,
ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:1) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas,
farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2) Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que
ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de ski de neve, se esta cobertura não estiver explicitamente contratada e se o sinistro ocorrer fora de pista devidamente balizada e aberta aos esquiadores no momento do acidente;
e) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
f) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
g) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
h) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
i) Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
j) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
k) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
l) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
m) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
n) Despesas médicas relativas a tratamento iniciados no país de residência ou de nacionalidade;
o) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
p) Doença crónica ou pré-existente;
q) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
r) Doenças e perturbações mentais;
s) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
t) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
u) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
v) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
Contudo, em Portugal apenas serão válidas as garantias que não façam referência explícita à assistência no estrangeiro ou que mencionem especificamente a assistência a partir de território nacional.
B. COBERTURAS COMPLEMENTARES – COBERTURA DE BAGAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;e) Casacos de pele e similares;f) Telemóveis, computadores portáteis,
consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;l) Material de cosmética;m) Animais;n) Velocípedes com ou sem motor;o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte
não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
- Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
- Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
- Em bens que se encontrem guardados em quarto de
hotel;
- Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem – Bens Pessoais
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, contendo bens pessoais, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
2. Perda, Dano ou Roubo de Bagagem – Equipamento Profissional
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, contendo equipamento profissional, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
Para o presente efeito é considerado equipamento profissional:
− Telemóveis;
− Computadores portáteis;
− Máquinas fotográficas;
− Máquinas de filmar;
− Calculadoras;
− Qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico.
3. Perda, Dano ou Roubo de Bagagem – Equipamento de Golfe
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, contendo equipamento para a prática de Golfe, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
Para o presente efeito é considerado equipamento profissional:
4. Perda ou Roubo de Green Fees
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, quando ocorra a perda ou roubo de Green Fes.
Para tal, será necessária a apresentação dos seguintes comprovativos:
− Comprovativo anterior de compra;
− Comprovativo original de compra de novo Green Fees.
5. Perda, Dano ou Roubo de Bagagem – Equipamento de Mergulho
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, contendo equipamento para a prática de Mergulho, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
Art. 3º. - ExclusõesPara além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
C. COBERTURAS COMPLEMENTARES – CANCELAMENTO DE VIAGEM
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências
necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Cataclismos naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100km do local de destino da viagem e até 30 dias antes da data do seu início;
- O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro;
- A quarentena obrigatória;
A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura em Portugal, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- Atos de Terrorismo; Catástrofes naturais; Guerra; Risco nuclear, biológico e químico, conforme definido nas Condições Gerais e que tenham ocorrido num raio de 100 km do local de destino da viagem e que impossibilite a continuação da mesma;
- O falecimento, em Portugal, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3. Perda de Ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento.
O usufruto desta garantia é possível apenas nos casos em que:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia,
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 € (realizados 84.000.000 €)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Coberturas Complementares - Seguros Internacionais Oferta
Morte ou Invalidez Permanente
Morte ou Invalidez Permanente 125.000 € 125.000 € 125.000 € 125.000 €
Morte ou Invalidez Permanente 250.000 € 250.000 € 250.000 € 250.000 €
Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 250.000 € 250.000 € 250.000 € 250.000 €
2ª Opção – Limite Máximo de Despesas médicas 15.000 € 15.000 € 15.000 € 15.000 €
3ª Opção – Limite Máximo de Despesas médicas 30.000 € 30.000 € 30.000 € 30.000 €
250.000 € 250.000 € 250.000 € 250.000 €
Cobertura de BagagensPerna, Dano ou Roubo de Bagagens - Bens Pessoais 2.000 € 2.000 € 2.000 € 2.000 €Perda, Dano ou Roubo de Bagagem - Equipamentos Profissional 1.000 € 1.000 € 1.000 € 1.000 €
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem – Equipamento de Golfe
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem - Equipamento de Mergulho
Cobertura de Cancelamento de ViagemCIV - Cancelamento de viagem cobertura alargada 10.000 € 10.000 € 10.000 € 10.000 €CIV - Interrupção da viagem após iniciada cobertura alargada 5.000 € 5.000 € 5.000 € 5.000 €
CIV - Perda de ligação de transportes (franquia: 1,5 hora entre voos)
Cataclismos, guerra, terrorismo, Epidemias Incluído Incluído Incluído Incluído
Silver Gold Platinum
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização por acidente em Portugal em trânsito para o estrangeiro
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
Perda ou roubo de Green Fees 75€/Dia Máx.300€
75€/Dia Máx.300€
75€/Dia Máx.300€
75€/Dia Máx.300€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
250€ p/ obj.Máx. 1.500€
200€ p/dia Máx.2 dias
200€ p/dia Máx.2 dias
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CANCELAMENTO PREMIUM
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurdor, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em Portugal.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) GASTOS IRRECUPERAVEIS: Despesas de alojamento, transporte e outros serviços incluídos no programa de viagem inicialmente contratado ao Tomador de Seguro, excluindo o valor do prémio da presente apólice, taxas de aeroporto, vistos, e despesas administrativas, comprovadamente incorridos e pagos, total ou parcialmente, pela Pessoa Segura, e cujo reembolso, em caso de cancelamento da viagem, se demonstre impossível de obter mediante documento escrito emitido pelo respetivo fornecedor do serviço
subcontratado pelo Tomador de Seguro.
h) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
i) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
j) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
k) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
l) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
m) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
n) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
o) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
Dentro dos limites, termos e condições da Apólice, o Segurador garante à Pessoa Segura o reembolso dos Gastos Irrecuperáveis de uma Viagem adquirida ao Tomador do Seguro, em caso de cancelamento da Viagem por iniciativa da Pessoa Segura, nas circunstâncias definidas na Apólice, antes do início do programa de viagem.
Para efeitos do parágrafo anterior, considera-se que o
programa de viagem tem início com o usufruto efetivo do 1º serviço contratado do programa da viagem.
São atendíveis para efeitos da garantia de Cancelamento de Viagem as seguintes circunstâncias:
2.1 O falecimento, em Portugal, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1ª grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
2.2 Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 1 dia, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Segurador, e de que seja vitima, em Portugal, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os ascendentes e descendentes de ambos até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
2.3 Acidente grave ou doença grave súbita, imprevisível, não pré-existente, que coloque em risco a vida, da Pessoa Segura e/ ou acompanhantes (máximo de 4), ou de que resulte incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início da Viagem, não permitindo a esta deslocar-se pelos seus próprios meios ou seja desaconselhado clinicamente a utilização do meio de transporte inicialmente previsto;
2.4. Quaisquer outras circunstâncias imprevistas e independentes da vontade da Pessoa Segura. Neste caso, o funcionamento da garantia do contrato não está dependente da apresentação de qualquer documento justificativo por parte da Pessoa Segura.
No que respeita aos Gastos Irrecuperáveis o Tomador de Seguro e a Pessoa Segura obrigam-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas e de minimizar as consequências do Sinistro, incluindo, nomeadamente, e sem prejuízo do disposto no Artigo 11.º, a possibilidade da Pessoa Segura, ceder a sua posição contratual na Viagem, correspondendo o montante do reembolso do Segurador ao valor dos gastos que sejam comprovadamente irrecuperáveis junto do fornecedor do serviço subcontratado pelo Tomador do Seguro
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Sem prejuízo das exclusões previstas nas Condições Especiais, não estão cobertos por este contrato:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao início da subscrição da apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros, e suas consequências, causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os danos sofridos pelas Pessoas Seguras em consequência de demência, influência de álcool de que resulte grau de alcoolemia igual ou superior àquele que, em caso de condução sob o efeito de álcool, determine uma prática de contraordenação ou crime, ingestão de drogas e estupefacientes sem prescrição médica;
e) Doença crónica ou pré-existente, distúrbio psiquiátrico e recaídas de doenças anteriormente diagnosticadas;
f) Sinistros ocorridos quando o veículo se encontre a ser conduzido por pessoa sem habilitação legal para o efeito ou com a habilitação legal suspensa;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
i) Os sinistros resultantes da utilização pela Pessoa Segura de aeronaves ou embarcações não pertencentes a linhas ou carreiras comerciais;
j) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
k) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
l) Falência do Tomador de Seguro;
m) Falência e ou perda de licença de exploração do fornecedor selecionado pelo Tomador de Seguro;
n) Alterações da Viagem nas características e períodos inicialmente contratados, efetuados pelo Tomador de Seguro de forma unilateral;
o) Eventos ocorridos provocados por qualquer fornecedor da operação turística, que impliquem a alteração das características da viagem ou o seu cancelamento;
p) Todos os serviços que não tenham sido contratados ou adquiridos através do Tomador de Seguro;
q) Falta de um número suficiente de participantes ou reservas para a concretização da viagem ou overbooking;
r) Sinistros participados ao abrigo de Apólices contratadas após a data da reserva do
programa de viagem.
s) Sinistros participados após o termo da Apólice.
t) Insolvência do Tomador de Seguro.
u) Insolvência e ou perda de licença de exploração de fornecedor selecionado pelo Tomador do Seguro.
2. Por convenção expressa no certificado de seguro, podem ficar derrogadas as exclusões g), h), j) e k) acima referidas. No caso das alíneas h), j) e k), apenas se poderão considerar derrogadas desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador do Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
4. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o
conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por
facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias terão início na data de comunicação ao Segurador da inclusão da Pessoa Segura na Apólice, e termo após o início do programa de viagem, considerando-se como tal o usufruto efetivo do primeiro serviço contratado do programa da viagem. As coberturas da presente Apólice só podem ser contratadas, em relação a cada Pessoa Segura, na data de reserva do programa de viagem.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Informe do cancelamento da viagem o Tomador do Seguro através de comunicação escrita, dentro do prazo de duração das garantias da Apólice;
b) Informe o Segurador do cancelamento, de imediato, através da linha telefónica disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano.
c) Transmita ao Segurador no prazo de 24 horas, por fax ou e-mail, a comunicação feita ao Tomador de Seguro para cancelamento da viagem.
d) Envie ao Segurador o comprovativo de pagamento da totalidade da viagem adquirida ao Tomador de Seguro assim como dos Gastos Irrecuperáveis.
Siga as instruções do Segurador e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
a) Satisfaçam, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Segurador, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
b) Recolha e faculte ao Segurador os elementos relevantes para a efetivação da responsabilidade de terceiros, quando for o caso.
Para efeitos da presente Apólice, a data do Sinistro corresponde ao momento em que a Pessoa Segura toma conhecimento das causas que dão origem ao
direito de acionar a garantia de “Cancelamento Viagem”.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de
responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de
apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
e) É estabelecido um limite máximo de 100.000 € para todos os sinistros participados no âmbito do mesmo programa de viagens (viagens com o mesmo destino e data de inicio coincidente) independentemente do número de Pessoas Seguras.
f) Se o valor total das despesas de cancelamento superar este montante, o Segurador, pagará rateadamente a cada pessoa segura, em caso de sinistro, o valor dos Gastos Irrecuperáveis.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. No momento da adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinsitro, bem como, sobre as altrações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES PARTICULARES
A Garantia de Cancelamento de Viagem produz efeito até à data de início do programa de viagem considerando-se para tal o usufruto efetivo do 1º serviço contratado do programa da viagem.
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Cancelamento
6.000 €
Premium
Cancelável até à data de início da Viagem
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social 182.000.000€ (realizados 84.000.000€)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Seguro de Viagem IncomingGarantias Silver Gold
Cobertura Acidentes Pessoais
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado Ilimitado
Assistência em ViagemDespesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal 5.000 € 30.000 €
Morte ou Invalidez Permanente 10.000 € 30.000 €
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 5.000 € 30.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado Ilimitado
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência a partir do País de Origem para
PortugalIlimitado Ilimitado
Prolongamento de estadia em hotel
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transporte ou repatriamento após morte da Pessoa Segura
Transp. Ilimitado
Urna: 200€
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 175€/dia
Máx. 1.750€
Supervisão de Menores em Portugal - Contratação de Ama100€/dia Máx.
5 dias
100€/dia Máx.
10 dias
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado Ilimitado
Supervisão de Menores em Portugal Ilimitado Ilimitado
Prémios de 61 a 90 dias
Máx. 1.000€
Transporte de Bagagens Pessoais Ilimitado Ilimitado
Perda ou roubo de documentos 50 € 100 €
Serviços Informativos Ilimitado Ilimitado
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado Ilimitado
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Transp. Ilimitado
Estada: 150€/dia
Máx. 750€
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Transp. Ilimitado
Estada: 150€/dia
Máx. 750€
Cobertura de Bagagens
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem Máx. 500€
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Interrupção de viagem Ilimitado Ilimitado
Prémios de 1 a 15 dias
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias 28,00 € 47,00 €
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e no
caso das alíneas f), g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer das
Pessoas Seguras.
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004294515 0004295060
Prémios de 91 a 180 dias
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)]
ficam derrogadas, no final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos,
insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e
radioactividade;
40,00 € 65,00 €
93,00 € 134,00 €
PVP PVP12,00 € 15,00 €
15,00 € 25,00 €
INCOMING SILVER
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto Portugal e os países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se
tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-
quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação
prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no
n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer
a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da
responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio
Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as altercações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas
Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – O sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente, ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração súbita e involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível,
ocorridos durante o período de validade da apólice o Serviço de Assistência prestará, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, as seguintes garantias no âmbito territorial definido:
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura ao país de origem, dado o carácter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
3. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as
despesas de transporte de transferência da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu País de Origem .
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
4. Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a Pessoa Segura se encontre em estado terminal, pela equipa médica, fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de transporte da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado no seu País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento
previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
5. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante à localidade da residência da Pessoa Segura, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
6. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, tendo como partida a localidade de residência da Pessoa Segura e como destino Portugal, de modo a que possa ficar junto dela.
Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento.
7. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou o transporte sanitário, e se o seu regresso ao país de origem, não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, à localidade de residência da primeira, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura em Portugal, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição da urna e as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de
enterro no seu país de origem.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de ida de volta de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde a localidade de residência da Pessoa Segura, até ao local da inumação em Portugal, bem como as despesas do seu alojamento.
9. Localização e envio de medicamentos de urgência a partir do país de origem para Portugal
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
10. Supervisão de menores em Portugal
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar da localidade de residência da Pessoa Segura, que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio no seu país de origem, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de menores em Portugal - Contratação de Baby-Sitter”.
11. Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência seleciona uma pessoa para tomar conta do menor, até aos limites fixados.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de menores em Portugal.”
12. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
13. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas
com:
a) Farmácias de Serviço;
b) Informações sobre moradas, telefones e faxes de empresas de aluguer de veículos em Portugal;
c) Moradas e contactos das embaixadas e consulados do País de Origem e/ou País de Nacionalidade em Portugal.
14. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura se encontre em Portugal. Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
15. Perda de Ligações Aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação, em Território Português, entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Haja sido previamente assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou, nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura se encontre em Portugal.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto
risco, tais como ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares;
u) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
v) As despesas médicas relativas a tratamentos iniciados antes do início da Viagem.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeiras.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Art. 2º. - Garantias
1. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus
ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o
prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3. Assistência por roubo de bagagem em Portugal
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio no seu País de Origem, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4. Transporte de bagagens pessoais
No caso de roubo de bagagens e/ou objetos pessoais, o Serviço de Assistência, assistirá, se lhe for solicitado, a Pessoa Segura na respetiva participação às autoridades.
Tanto no caso de roubo como no de perda ou extravio dos ditos pertences, se encontrados, do Serviço de Assistência encarregar-se-á do seu envio até ao local onde se encontre a Pessoa Segura ou até ao seu domicílio no seu país de origem, desde que devidamente embaladas e em condições de transporte.
5. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que estejam a aguardar a emissão dos mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Morte ou Invalidez Permanente
Morte ou Invalidez Permanente 10.000 €
Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal 5.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 5.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Repatriamento após morte da Pessoa Segura
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência em Portugal Ilimitado
Supervisão de menores em Portugal Ilimitado
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Serviços informativos Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia – atraso 12 horas)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5hora entre voos)
Cobertura de BagagensPerda, dano ou roubo de bagagem 500 €
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Perda ou danos de documentos 50 €
Cobertura de Cancelamento de ViagemInterrupção da viagem Ilimitado
Seguro Incoming Silver
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoUrna: 200€
Estada:100€/DiaMáx.1.000€
Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter 100€/diaMax. € 5 dias
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
INCOMING GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto Portugal e os países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se
tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-
quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na
Declaração Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação
prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
O Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no
n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer
a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da
responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio
Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentos
elucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas
Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – O sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente, ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração súbita e involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível,
ocorridos durante o período de validade da apólice o Serviço de Assistência prestará, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, as seguintes garantias no âmbito territorial definido:
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura ao país de origem, dado o carácter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
3. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as
despesas de transporte de transferência da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu País de Origem .
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
4. Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a Pessoa Segura se encontre em estado terminal, pela equipa médica, fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de transporte da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado no seu País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento
previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
5. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante à localidade da residência da Pessoa Segura, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
6. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, tendo como partida a localidade de residência da Pessoa Segura e como destino Portugal, de modo a que possa ficar junto dela.
Neste caso, o Serviço de Assistência garante ainda as suas despesas de alojamento.
7. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou o transporte sanitário, e se o seu regresso ao país de origem, não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, à localidade de residência da primeira, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura em Portugal, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição da urna e as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de
enterro no seu país de origem.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de ida de volta de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde a localidade de residência da Pessoa Segura, até ao local da inumação em Portugal, bem como as despesas do seu alojamento.
9. Localização e envio de medicamentos de urgência a partir do país de origem para Portugal
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
10. Supervisão de menores em Portugal
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar da localidade de residência da Pessoa Segura, que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio no seu país de origem, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de menores em Portugal - Contratação de Baby-Sitter”.
11. Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência seleciona uma pessoa para tomar conta do menor, até aos limites fixados.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de menores em Portugal.”
12. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
13. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas
com:
a) Farmácias de Serviço;
b) Informações sobre moradas, telefones e faxes de empresas de aluguer de veículos em Portugal;
c) Moradas e contactos das embaixadas e consulados do País de Origem e/ou País de Nacionalidade em Portugal.
14. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura se encontre em Portugal. Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
15. Perda de Ligações Aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação, em Território Português, entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Haja sido previamente assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou, nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura se encontre em Portugal.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto
risco, tais como ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares;
u) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
v) As despesas médicas relativas a tratamentos iniciados antes do início da Viagem.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeiras.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem. Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Art. 2º. - Garantias
1. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus
ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o
prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3. Assistência por roubo de bagagem em Portugal
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio no seu País de Origem, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4. Transporte de bagagens pessoais
No caso de roubo de bagagens e/ou objetos pessoais, o Serviço de Assistência, assistirá, se lhe for solicitado, a Pessoa Segura na respetiva participação às autoridades.
Tanto no caso de roubo como no de perda ou extravio dos ditos pertences, se encontrados, do Serviço de Assistência encarregar-se-á do seu envio até ao local onde se encontre a Pessoa Segura ou até ao seu domicílio no seu país de origem, desde que devidamente embaladas e em condições de transporte.
5. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que estejam a aguardar a emissão dos mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Morte ou Invalidez Permanente
Morte ou Invalidez Permanente 30.000 €
Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em Portugal 30.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 30.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Repatriamento após morte da Pessoa Segura
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência em Portugal Ilimitado
Supervisão de menores em Portugal Ilimitado
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Serviços informativos Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia – atraso 12 horas)
Perda de ligações aéreas (franquia - 1,5hora entre voos)
Cobertura de BagagensPerda, dano ou roubo de bagagem 1.000 €
Assistência por roubo de bagagens em Portugal Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Perda ou danos de documentos 100 €
Cobertura de Cancelamento de ViagemInterrupção da viagem Ilimitado
Seguro Incoming Gold
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoUrna: 500€
Estada:175€/DiaMáx.1.750€
Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter 100€/diaMax. € 10 dias
Transp.:IlimitadoEstada:150€/Dia
Máx.750€
Transp.:IlimitadoEstada:150€/Dia
Máx.750€
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004295776 0004295771
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)]
ficam derrogadas, no final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos,
insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e
radioactividade;
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e
no caso das alíneas f), g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer
das Pessoas Seguras.
100€/dia Máx.
5 dias
100€/dia Máx.
10 dias
Prémios de 1 a 15 dias
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias
Prémios de 61 a 90 dias
Prémios de 91 a 180 dias
Supervisão de Menores no Estrangeiro - Contratação de Ama
Interrupção de viagem Ilimitado Ilimitado
Cobertura de Cancelamento de ViagemAtraso na recepção da bagagem (franquia 24h) 100 € 100 €
Perda ou roubo de documentos 50 € 100 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado Ilimitado
Transporte de Bagagens Pessoais Ilimitado Ilimitado
Cobertura de Bagagens
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem Máx. 750€ Máx. 1.000€
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Transp. Ilimitado
Estada: 90€/dia
Máx. 450€
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado Ilimitado
Serviços Informativos Ilimitado Ilimitado
Serviços complementares (Babysiting, hotel para animais, entrega de presentes, etc.) Ilimitado Ilimitado
Aconselhamento Médico Ilimitado Ilimitado
Supervisão de Menores no Estrangeiro Ilimitado Ilimitado
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.000 € 1.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o Estrangeiro Ilimitado Ilimitado
Transporte ou repatriamento após morte da Pessoa Segura
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 250€/dia
Máx. 2.250€
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Prolongamento de estadia em hotel
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado Ilimitado
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Estada: 50€/dia
Máx. 500€
Transp. Ilimitado
Estada: 100€/dia
Máx. 1.000€
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado Ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 5.000 € 30.000 €
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido
em Portugal quando em trânsito para o estrangeiro5.000 € 5.000 €
Assistência em ViagemDespesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 5.000 € 30.000 €
Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.500 € 1.500 €
Responsabilidade Civil 25.000 € 50.000 €
Cobertura Acidentes Pessoais
Morte ou Invalidez Permanente 25.000 € 50.000 €
Seguro de Viagem Estrangeiros Outgoing Garantias Silver Gold
101,00 € 190,00 €
PVP PVP15,00 € 20,00 €
21,00 € 37,00 €
37,00 € 71,00 €
61,00 € 106,00 €
ESTRANGEIROS OUTGOING SILVER
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto Portugal e os países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido
anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na
alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a
Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por
vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da
responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Especiais e Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio
Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem
como da certidão de óbito da Pessoa Segura e, quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial
ea percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte
restante do capital seguro.CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
• Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da indicado no Certificado de Seguro, e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em
transito para Estrangeiro Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada, se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
4. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
5. Repatriamento de feridos ou doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal, pela equipa médica do Serviço de Assistência, fica garantido até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados. O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida do País de Origem da Pessoa Segura, de modo a que possa ficar junto dela.
8. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso ao País de Origem da Pessoa Segura, não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu País de Origem, sem prejuízo do disposto no Artigo 10º supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
9. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro no País de Origem da Pessoa Segura.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o País de Origem da Pessoa Segura até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
10. Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados.
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
11. Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
12. Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar da localidade de residência da Pessoa Segura, que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio no seu País de Origem, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de Menores no Estrangeiro – Contratação de Baby-Sitter”.
13. Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência seleciona uma pessoa para tomar conta do menor, até aos limites fixados.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de
“Supervisão de menores em Portugal.”
14. Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
15. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
16. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:a. Vistos e vacinas necessárias para viagens ao
estrangeiro;
b. Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c. Moradas e contactos das embaixadas e consulados de Portugal no estrangeiro.
17. Serviços Complementares
Mediante solicitação da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência, disponibilizará o acesso aos seguintes serviços:− Serviço de Check-In;− Serviço de Baby-Sitting;− Serviço de lavagem de viaturas;− Hotel para animais
O Serviço de Assistência é responsável por facultar o acesso aos serviços, não lhe cabendo assumir os custos inerentes aos mesmos. 18. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao
próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura não se encontre no País de Origem.
Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
19. Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem. transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
u) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares;
v) Despesas médicas relativas a tratamentos iniciados antes do inicio da viagem.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são validas em todo o mundo expecto:
a) em Portugal;
b) No Pais de Origem da Pessoa Segura;
c) Naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior, não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico que não se encontrem claramente abrangidos pela garantia respetiva;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional, exceto computador portátil;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
a) Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
b) Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
c) Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;d) Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data
prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, incluindo o equipamento profissional, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido. Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3. Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
5. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que estejam a aguardar a emissão dos
mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
6. Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado destro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso.
O serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso, a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de Origem da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 25.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.500 €Responsabilidade Civil 25.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 5.000 €
5.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 5.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Repatriamento após morte da pessoa segura
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro Ilimitado
Supervisão de menores no estrangeiro Ilimitado
Aconselhamento Médico Ilimitado
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Serviços informativos Ilimitado
Serviços complementares Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 750 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Perda ou roubo de documentos 50 €
Atraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 100 €
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Interrupção da viagem Ilimitado
Estrangeiros Outgoing Silver
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal em trânsito para o estrangeiro
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoEstada:50€/Dia
Máx.500€
Transp.:IlimitadoUrna: 500 €
Estada:100€/DiaMáx.1.000€
Supervisão de crianças no estrangeiro - Contratação de Baby-Sitter 100€/DiaMáx.5 dias
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
ESTRANGEIROS OUTGOING GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto Portugal e os países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido
anteriormente ao inicio da contratação da Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o
efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias
após o envio da declaração de cessação prevista na alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa
Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Especiais e Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e,
quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no
artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e
a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial,
escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou
praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
• Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
• Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da indicado no Certificado de Seguro, e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura a Portugal, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal quando em transito para Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas em Portugal, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada, se:
- O acidente tiver ocorrido em território nacional num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora do território nacional;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas
seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
4. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas
pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
5. Repatriamento de feridos ou doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal, pela equipa médica do Serviço de Assistência, fica garantido até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada, que se encontre já no local, para a acompanhar até aos limites fixados. O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso
deste acompanhante ao seu domicílio em Portugal, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
7. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar, com partida do País de Origem da Pessoa Segura, de modo a que possa ficar junto dela.
8. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso ao País de Origem da Pessoa Segura, não se puder efetuar na data inicialmente prevista, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao seu País de Origem, sem prejuízo do disposto no Artigo 10º supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
9. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e com as formalidades a efetuar no local, incluindo as do transporte ou repatriamento do corpo até ao local de enterro no País de Origem da Pessoa Segura.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o País de Origem da Pessoa Segura até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
10. Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo ou extravio de bagagem e valores monetários participado às autoridades, e não recuperados no prazo de 24 horas o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor, até aos limites fixados.
Também em caso de internamento hospitalar prolongado no estrangeiro, na sequência de acidente ou
doença súbita e imprevisível, e se o limite previsto neste contrato para garantia de despesas médicas e hospitalares se esgotar, o Serviço de Assistência efetua o adiantamento das verbas necessárias a Pessoa Segura, até ao limite fixado, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
11. Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
12. Supervisão de menores no estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar da localidade de residência da Pessoa Segura, que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio no seu País de Origem, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de Menores no Estrangeiro – Contratação de Baby-Sitter”.
13. Supervisão de menores em Portugal – Contratação de Baby-Sitter
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência seleciona uma pessoa para tomar conta do menor, até aos limites fixados.
Esta garantia não é acumulável com a garantia de “Supervisão de menores em Portugal.”
14. Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
15. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
16. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:a. Vistos e vacinas necessárias para viagens ao
estrangeiro;
b. Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c. Moradas e contactos das embaixadas e consulados de Portugal no estrangeiro.
17. Serviços Complementares
Mediante solicitação da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência, disponibilizará o acesso aos seguintes serviços:− Serviço de Check-In;− Serviço de Baby-Sitting;− Serviço de lavagem de viaturas;− Hotel para animais
O Serviço de Assistência é responsável por facultar o acesso aos serviços, não lhe cabendo assumir os custos inerentes aos mesmos. 18. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura não se encontre no País de Origem.
Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
19. Perda de ligações aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, até limite fixado nas Condições Particulares, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Seja assegurado um intervalo mínimo de 1,5 horas entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;
- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem. transporte até ao próximo voo para igual destino, respeitando o limite fixado nas Condições Particulares
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como, ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
u) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares;
v) Despesas médicas relativas a trtamentos iniciados antes do inicio da viagem.
Art. 4º. - Âmbito Territorial
As garantias previstas são validas em todo o mundo expecto:
a) em Portugal;
b) No Pais de Origem da Pessoa Segura;
c) Naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior, não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
• Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico que não se encontrem claramente abrangidos pela garantia respetiva;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional, exceto computador portátil;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Ficam ainda excluídos os danos:
a) Causados pelo desgaste decorrente do uso dos bens;
b) Devidos a apreensão ou confiscação pelas autoridades policiais ou aduaneiras;
c) Em bens que se encontrem guardados em quarto de hotel;
d) Que, em caso de furto ou roubo, não tenham sido participados às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
Art. 2º. - Garantias
1. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, incluindo o equipamento profissional, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido. Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
3. Assistência por roubo de bagagem no Estrangeiro
Na sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
4. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo, extravio ou repatriamento da Pessoa Segura, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte das suas bagagens pessoais até ao local onde aquela se encontre ou até ao seu domicílio em Portugal, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte.
5. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que estejam a aguardar a emissão dos mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
6. Atraso na receção da bagagem
Se, na sequência de um voo, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará o mesmo, até ao limite fixado nas Condições Particulares, dos custos tidos com a reposição de artigos
de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem emitidos pela companhia aérea.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado destro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso.
O serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso, a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao aeroporto do país de Origem da Pessoa Segura.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso ou perda de bagagem no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Morte ou Invalidez PermanenteMorte ou Invalidez Permanente 50.000 €Despesas de funeral em Portugal em caso de acidente no estrangeiro 1.500 €Responsabilidade Civil 50.000 €Assistência em Viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 30.000 €
5.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 30.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Repatriamento após morte da pessoa segura
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro Ilimitado
Supervisão de menores no estrangeiro Ilimitado
Aconselhamento Médico Ilimitado
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado
Serviços informativos Ilimitado
Serviços complementares Ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de Bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 1.000 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado
Transporte de bagagens pessoais Ilimitado
Perda ou roubo de documentos 100 €
Atraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 100 €
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Interrupção da viagem Ilimitado
Estrangeiros Outgoing Gold
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido em Portugal em trânsito para o estrangeiro
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoEstada:100€/Dia
Máx.1.000€
Transp.:IlimitadoUrna: 500 €
Estada:250€/DiaMáx.2.250€
Supervisão de crianças no estrangeiro - Contratação de Baby-Sitter 100€/DiaMáx.10 dias
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
Transp.:IlimitadoEstada:90€/Dia
Máx.450€
TOP ATLÂNTICO - VIAGENS E TURISMO, S.A. - APÓLICES 0004301320 0004301323
Os seguros incluem as coberturas abaixo, previstas como Exclusões no Artigo 3. das Condições Gerais. Estas exclusões [alíneas f), g), h) e i)]
ficam derrogadas, no final deste mesmo artigo:
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, actos de terrorismo, tumultos,
insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, actos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, directa ou indirectamente da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, acelaração de partículas e
radioactividade;
Por convenção expressa no Certificado de Seguro a entregar à Pessoa Segura, ficam derrogadas as exclusões f), g), h) e i) acima referidas, e
no caso das alíneas f), g) e i), desde que tais factos não estejam relacionados com actos ou omissões do Tomador do Seguro ou qualquer
das Pessoas Seguras.
Cobertura de Bagagens
Perda, Dano ou Roubo de Bagagem Máx. 1.500€ Máx. 2.000€
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro Ilimitado Ilimitado
Despesas por atraso no voo (franquia 12h)
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 1.000€
Perda de ligações aéreas (franquia 1h30)
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 625€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 1.000€
Transporte de objectos esquecidos Ilimitado
Abertura e reparação de cofres e caixas de segurança em Hotel 250 €
Transporte de Bagagens Pessoais Ilimitado Ilimitado
Perda ou roubo de documentos 300 €
Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras Ilimitado
Roubo e Sequestro de meio de Transporte Comercial 3.000 €
Desaparecimento da Pessoa Segura 3.000 €
Envio de motorista profissional
Aconselhamento Médico Ilimitado Ilimitado
Supervisão de Menores no Estrangeiro Ilimitado
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.500 € 3.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o Estrangeiro Ilimitado Ilimitado
1.500 €
Prémios de 1 a 15 dias
Prémios de 16 a 30 dias
Prémios de 31 a 60 dias
Prémios de 61 a 90 dias
Prémios de 91 a 180 dias
Atraso na recepção da bagagem (franquia 24h) 300 € 500 €
Cobertura de Cancelamento de Viagem
Interrupção de viagem 2.000 € 3.000 €
Cancelamento antecipado de viagem 2.000 € 3.000 €
PVP PVP31,00 € 60,00 €
47,00 € 87,00 €
91,00 €
Serviços Informativos Ilimitado Ilimitado
Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao local de estadia inicial 300 €
Pagamento de despesas de comunicação Ilimitado Ilimitado
Prolongamento de estadia em hotel
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Transporte ou repatriamento após morte da Pessoa Segura
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Urna: 500€
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Acompanhamento de Pessoa Segura hospitalizada
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
Transporte de ida e volta para familiar e respectiva estadia
Transp. Ilimitado
Estada: 125€/dia
Máx. 1.250€
Transp. Ilimitado
Estada: 250€/dia
Máx. 2.500€
1.000 € 2.000 €
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 10.000 € 30.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem Ilimitado Ilimitado
Despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido
no País de Origem quando em trânsito para o estrangeiro10.000 € 30.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica Ilimitado Ilimitado
Despesas médicas no País de Origem em caso de acidente ocorrido no estrangeiro 1.750 € 3.000 €
133,00 €
124,00 € 228,00 €
209,00 € 403,00 €
Seguro de Viagem Estrangeiros no Estrangeiro Garantias Gold Platinum
Cobertura Acidentes Pessoais
Responsabilidade Civil 25.000 € 30.000 €
Assistência em ViagemDespesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 10.000 € 30.000 €
Morte ou Invalidez Permanente 60.000 € 100.000 €
Despesas de funeral no País de Origem
ESTRANGEIROS NO ESTRANGEIROS GOLD
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designado por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto nos países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na
alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no
n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer
a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os
elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder
por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ
Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e,
quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no
artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e
a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre
durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da
atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica
obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
Art. 1º . - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto:
a) No País de Origem da Pessoa Segura;
b) Naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura ao seu País de Origem, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido no País de Origem em trânsito para o Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas no País de Origem, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido no País de Origem num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora País de Origem;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3. Pagamento de despesas médicas no País de Origem em caso de acidente no estrangeiro
No seguimento de uma prestação de assistência médica, por motivo de acidente, no estrangeiro, o Serviço de Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de
despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
5. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da
Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6. Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal pela equipa médica do, Serviço de Assistência fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
7. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de
alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada e que se encontre já no local, para a acompanhar.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio no País de Origem da Pessoa Segura, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta e alojamento para um acompanhante, tendo como partida o País de Origem da Pessoa Segura, de modo a que possa ficar junto dela.
9. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso ao País de Origem, não se puder efetuar na data inicialmente prevista no título de transporte da viagem de regresso previamente adquirida, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se da organização e custos do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao País de Origem da Pessoa Segura, sem prejuízo do disposto no Artigo 10ª supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
10. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e as formalidades a efetuar no local, incluindo as do repatriamento do corpo até ao local de enterro no seu país de origem.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o País de Origem da Pessoa Segura até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
11. Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo participado às autoridades, ou extravio de bagagem e valores monetários, não recuperados no prazo de 24 horas, o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para
substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
12. Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
13. Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
14. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
15. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:
a) Vistos e vacinas necessárias para viagens ao estrangeiro;
b) Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c) Moradas e contactos das embaixadas e consulados de Portugal ou outro local de destino da viagem no estrangeiro.
16. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida
de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem.
Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
17. Perda de Ligações Aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Haja sido previamente assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou, nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
u) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
v) As despesas médicas relativas a tratamentos iniciados antes do início da Viagem.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Art. 2º. - Garantias
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a
2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- A quarentena obrigatória;
- A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura no País de Origem, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de
Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem , o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura, até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4. Assistência por roubo de bagagem no
EstrangeiroNa sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio no País de Origem, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo ou extravio de bagagens pessoais, da Pessoa Segura o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte destas, quando localizadas dentro do período de validade da apólice até ao País de Origem ou até ao local onde aquela se encontre em viagem, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte, e não haja lugar à intervenção da companhia transportadora no âmbito das regulamentações legais em vigor. cofre ou da caixa de segurança.
6. Atraso na Receção da Bagagem
Se, na sequência de um transporte, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará a mesma, até ao limite fixado, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir
as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem ou declaração de extravio ou perda definitiva da mesma emitidos pela companhia transportadora.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado dentro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso.
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao seu País de Origem.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais,ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizados 84.000.000€)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Estrangeiros no EstrangeirosMorte e ou invalidez
Morte ou invalidez permanente 60.000 €
Despesas de funeral em caso de acidente no estrangeiro 1.000 €
Responsabilidade civil 25.000 €
Assistência em viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 10.000 €
10.000 €
Pagamento despesas de tratamento no pais de origem exclusivamente em caso de Acidente no estrangeiro 1.750 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem 10.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Repatriamento após morte da pessoa segura
Adiantamento de fundos no estrangeiro 1.500 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro ilimitado
Aconselhamento Médico ilimitado
Pagamento de despesas de comunicação ilimitado
Serviços informativos ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 1.500 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro ilimitado
Transporte de bagagens pessoais ilimitado
Atraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 300 €
Cobertura de cancelamento de viagem
Cancelamento de viagem 2.000 €
Interrupção da viagem 2.000 €
Gold
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização por acidente no pais de origem em trânsito para o estrangeiro
Transp. IlimitadoEstada: 125€/Dia
Máx 1.250€
Transp. IlimitadoEstada: 125€/Dia
Máx 1.250€
Transp. IlimitadoEstada: 125€/Dia
Máx 1.250€
Transp. IlimitadoUrna: 500€
Estada: 125€/DiaMáx 1.250€
Transp. IlimitadoEstada: 125€/Dia
Máx 625€
Transp. IlimitadoEstada: 125€/Dia
Máx 625€
ESTRANGEIROS NO ESTRANGEIROS PLATINUM
(Com Cataclismos Naturais, Guerra e Atos de Terrorismo)
CONDIÇÕES GERAIS
Artigo Preliminar
Entre a Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador, e o Tomador do Seguro, mencionado nas Condições Particulares, é estabelecido um contrato de seguro que se regula pelas Condições Gerais, Especiais e Particulares constantes da presente Apólice.
CAPÍTULO I - DEFINIÇÕES, OBJETO DA GARANTIA E EXCLUSÕES
Art. 1.º - Definições
Para efeitos do disposto no presente contrato, entende-se por:
a) SEGURADORA: Seguradoras Unidas, S. A., adiante designada por Segurador;
b) TOMADOR DO SEGURO: A entidade que celebrou este contrato com o Segurador e é responsável pelo pagamento do Prémio;
c) PESSOA SEGURA: A pessoa singular que se encontre identificada na Apólice mediante comunicação feita pelo Tomador de Seguro ao Segurador, nos termos acordados entre si, e a favor de quem devem ser prestadas as garantias da Apólice;
d) SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA: A Europ Assistance – Companhia Portuguesa de Seguros, S.A. que organiza e presta, em nome e por conta do Segurador, a favor das Pessoas Seguras, as prestações pecuniárias ou de serviços previstas na Apólice.
e) ELEGIBILIDADE: São elegíveis como Pessoas Seguras da Apólice, as pessoas singulares que tenham adquirido ou participem numa Viagem adquirida ao Tomador de Seguro e possuam residência habitual em qualquer país, exceto nos países de destino da viagem.
f) VIAGEM: Viagem turística, de lazer ou profissional, envolvendo serviços de transporte comercial (avião, barco, comboio ou autocarro) e/ou alojamento, e outros serviços incluídos no programa de viagem
g) APÓLICE: O conjunto de documentos escritos que titulam o contrato de seguro, e que compreende as Condições Gerais, Especiais, e as Condições Particulares ou outros suplementos ou apêndices que o completem ou modifiquem;
h) CONDIÇÕES GERAIS: As cláusulas que definem e regulamentam obrigações genéricas e comuns inerentes a um ramo ou modalidade de seguro;
i) CONDIÇÕES ESPECIAIS: As cláusulas que visam esclarecer, completar ou especificar disposições das Condições Gerais;
j) CONDIÇÕES PARTICULARES: O documento onde se encontram os elementos específicos e individuais de cada contrato, que o distinguem de todos os outros;
k) SINISTRO: Todo o acontecimento imprevisto suscetível de fazer funcionar as garantias do contrato descritas nas Condições Especiais.;
l) FRANQUIA: A importância que, em caso de sinistro, fica a cargo da Pessoa Segura, e cujo montante está estipulado nas Condições Particulares.
m) PRÉMIO: Preço do seguro, ao qual acrescem as taxas e impostos legalmente aplicáveis.
n) LIMITES DE CAPITAL: valores máximos e mínimos, definidos nas Condições Particulares e/ou nas Condições Especiais ou em Tabela de Capitais anexa, aplicáveis aos sinistros cobertos pela Apólice
Art. 2.º - Objeto do Contrato e Âmbito da Garantia
O presente contrato garante à Pessoa Segura, de acordo com os seus termos, limites e convenção expressa nas Condições Particulares, o pagamento de capitais, subsídios e/ou indemnizações devidos por:
a) Acidentes Pessoais;
b) Responsabilidade Civil;
c) Assistência a Pessoas.
Art. 3.º – Exclusões Aplicáveis ao Contrato
1. Para além das exclusões previstas nas Condições Especiais, ficam expressamente excluídos das garantias do presente contrato os sinistros resultantes de:
a) Os sinistros que tenham ocorrido anteriormente ao inicio da contratação da
Apólice, ainda que as suas consequências se tenham prolongado para além dessa data;
b) Os sinistros ocorridos fora da data de validade do contrato;
c) Os sinistros e suas consequências causados por ações criminais, dolo, suicídio consumado ou lesão contra si próprio, por parte da Pessoa Segura;
d) Os sinistros e danos não comprovados pelo Segurador e/ou pelo Serviço de Assistência;
e) Ações ou omissões praticadas pela Pessoa Segura, quando acuse o consumo de produtos tóxicos, estupefacientes ou outras drogas fora de prescrição médica, bem como quando lhe for detetado um grau de alcoolemia no sangue superior a 0,5 gramas por litro;
f) Os sinistros derivados de acontecimentos de guerra, hostilidade entre países, sabotagem, rebelião, atos de terrorismo, tumultos, insurreição, distúrbios laborais, greves, lockouts, atos de vandalismo e demais perturbações da ordem pública;
g) Os sinistros causados por tremores de terra, erupções vulcânicas, inundações ou quaisquer outros cataclismos;
h) Os sinistros causados por engenhos explosivos ou incendiários;
i) Os sinistros derivados, direta ou indiretamente, da desintegração ou fusão do núcleo de átomos, aceleração de partículas e radioatividade;
j) Todos os serviços turísticos contratados diretamente no local de destino da viagem, ou não adquiridos através do Tomador de Seguro;
k) Todas as despesas inerentes a factos ou prestações de serviços ocorridos antes da confirmação pelo Segurador e/ou Serviço de Assistência do pelo acionamento das garantias previstas na presente apólice;
l) Todas as despesas e atos relacionados com a emissão ou renovação de vistos ou autorizações de permanência em Portugal ou no estrangeiro;
m) Acidentes ocorridos no desempenho da atividade profissional de jornalismo ou atividades conexas;
n) Acidentes ocorridos em países para os quais sejam formalmente desaconselhadas deslocações pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (www.secomunidades.pt);
o) Situações de doença infecto-contagiosa com perigo para a saúde pública, no respeito de orientações técnicas emanadas da Organização Mundial de Saúde;
p) Acidentes resultantes da utilização de veículos
motorizados de duas ou três rodas ou moto-quatro;
q) Acidentes resultantes da utilização de veículos em todo o tipo de provas, particulares ou oficiais, competições, ralis, raides e respetivos treinos;
r) Prática profissional de desportos ou, ainda, as provas desportivas para amadores integradas em campeonatos, bem como os treinos respetivos;
s) Acidentes ocorridos quando o veículo for conduzido por pessoa que não esteja legalmente habilitada para o efeito.
2. Por convenção expressa no Certificado do Seguro entregue à Pessoa Segura, podem ficar derrogadas as exclusões das alíneas, f), g), h) e i) acima referidas, e no caso das alíneas, f) h) e i) desde que tais factos não estejam relacionados com atos ou omissões do Tomador de Seguro, ou qualquer das Pessoas Seguras.
3. Salvo convenção expressa em contrário nas Condições Particulares e pagamento do respetivo sobreprémio, o presente contrato também não garante os riscos associados à prática de desportos de Inverno.
4. Sempre que uma cobertura fornecida por esta Apólice implique a violação de quaisquer embargos ou sanções financeiras ou económicas emitidas pela União Europeia, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, pelo OFAC (Office of Foreign Assets Control) ou pelo HM Treasury, a cobertura será considerada nula, não produzindo quaisquer efeitos.
5. Em complemento do disposto no número anterior, de acordo com as normas nacionais e internacionais e com as boas práticas de negocio, o Segurador reserva-se o direito de se abster de executar qualquer operação sobre a apólice, que esteja ou que se suspeite estar relacionada coma prática dos crimes de branqueamento de capitais e/ou financiamento ao terrorismo.
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO DO CONTRATO E SUAS ALTERAÇÕES
Art. 4.º - Formação do Contrato
O presente contrato baseia-se nas declarações constantes da proposta, onde devem mencionar-se, com inteira veracidade, todos os factos ou circunstâncias que permitam a exata apreciação do risco ou possam influir na aceitação do referido contrato ou na correta determinação do prémio aplicável, mesmo as circunstâncias cuja declaração não seja expressamente solicitada em questionário eventualmente fornecido para o efeito pelo Segurador, sob pena de incorrer nas
consequências previstas nos artigos 7.º e 8.º.
Art. 5.º – Efeitos do Contrato
As coberturas e riscos garantidos pelo presente contrato só produzem efeitos após o pagamento do prémio.
Art. 6.º - Consolidação do contrato
Passados trinta (30) dias após a entrega da apólice por parte do Segurador, ocorre a consolidação do contrato, não podendo o Tomador do Seguro, após essa data, invocar qualquer desconformidade entre o acordado e o conteúdo da apólice que não resulte de documento escrito ou de outro suporte duradouro prévio.
Art. 7.º – Omissões ou Inexatidões Dolosas do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
Caso se verifiquem omissões ou inexatidões dolosas na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o contrato é anulado pelo Segurador mediante o envio de declaração nesse sentido ao Tomador do Seguro, no prazo de três (3) meses a contar do conhecimento do incumprimento.
Caso ocorram sinistros, quer antes do Segurador ter tido conhecimento do incumprimento doloso, quer ainda no prazo referido no número anterior, os mesmos não ficam cobertos pelo contrato.
Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o Segurador tem direito ao prémio devido até ao final do prazo referido no número 1, ou, nos casos em que o dolo do Tomador do Seguro/Pessoa Segura tenha o propósito de obter uma vantagem, até ao termo do contrato.
Art. 8.º – Omissões ou Inexatidões Negligentes do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na Declaração
Inicial do Risco
1. Caso se verifiquem omissões ou inexatidões negligentes na Declaração Inicial do Risco efetuada pelo Tomador do Seguro/Pessoa Segura, nos termos previstos no número 1 do artigo 4.º, o Segurador pode:
a) Propor uma alteração ao contrato, fixando um prazo, não inferior a catorze (14) dias para o Tomador do Seguro / Pessoa Segura se pronunciar;
b) Anular o contrato, caso se comprove que o Segurador em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
2. De acordo com o definido no número anterior, o contrato cessa os seus efeitos, vinte (20) dias após o envio da proposta de alteração por parte do Segurador, se o Tomador do Seguro/Pessoa Segura não concordarem com a mesma, ou trinta (30) dias após o envio da declaração de cessação prevista na
alínea b).
3. Ocorrendo a cessação do contrato, o prémio é devolvido tendo em conta o período de tempo ainda não decorrido até à data de vencimento, salvo quando tenha havido pagamento de prestações decorrente de sinistro pelo Segurador.
Em caso de sinistro ocorrido antes da cessação ou da alteração do contrato, cuja verificação ou consequências tenham sido influenciadas por facto relativamente ao qual tenha havido omissão ou inexatidão negligente, o Segurador:
Garante o sinistro na proporção da diferença entre o prémio pago e o prémio que seria devido, caso, aquando da celebração do contrato, tivesse conhecimento do facto omitido ou declarado inexatamente.;
Não garante o sinistro, demonstrando que em caso algum teria celebrado o contrato se tivesse conhecido o facto omitido ou declarado inexatamente.
CAPÍTULO III - DURAÇÃO DO CONTRATO
Art. 9.º - Duração do Contrato
O presente contrato de seguro considera-se celebrado pelo período de um ano, conforme estabelecido nas Condições Particulares, prorrogando-se sucessivamente por igual período, no termo da respetiva anuidade, salvo se for denunciado por qualquer das partes ou se não for pago o prémio.
Em relação a cada Pessoa Segura, as garantias contratadas terão inicio e termo nas datas indicadas no Certificado de Seguro, produzindo os seus efeitos mediante o prévio pagamento do prémio.
Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores da presente clausula, as garantias, em relação a cada Pessoa Segura, caducarão autenticamente na data em que:
a) Cessar o vínculo que tiver determinado a adesão;b) A Pessoa Segura deixar de ter residência habitual em Portugal;c) Se inicie o trabalho regular da Pessoa Segura no estrangeiro.
Art. 10.º- Prorrogação da Viagem
Quando, por motivos alheios à vontade da Pessoa Segura/Segurado, e devidamente justificados, se verificar demora, prolongamento ou adiamento da viagem, esta Apólice será automaticamente prorrogada sem prémio adicional.
Salvo quando expressamente previsto, o disposto no
n.º 1 não será aplicável à Cobertura de Assistência a Pessoas, nem à Cobertura Complementar de Assistência ao Veículo, quando contratada.
Art. 11.º - Resolução do Contrato
1. O presente contrato de seguro pode ser resolvido por qualquer das partes havendo justa causa para o efeito, nos termos gerais.
2. Constitui justa causa, nomeadamente:
a) Em relação ao Tomador do Seguro:
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Segurador essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
b) Em relação ao Segurador:
- A falta de pagamento do prémio, conforme previsto nestas Condições Gerais;
- A burla ou tentativa de burla do Tomador do Seguro e/ou da Pessoa Segura;
- A omissão ou inexatidão dolosa ou negligente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura na declaração inicial do risco;
- O incumprimento das obrigações contratuais a cargo do Tomador do Seguro e/ou do Pessoa Segura essenciais à manutenção do contrato nos termos em que ele foi aceite.
Art. 12.º – Proteção de Dados
O Segurador procede à recolha e ao tratamento dos dados pessoais necessários à prestação das garantias previstas no âmbito deste contrato.O período de tempo durante o qual os dados são armazenados e conservados varia de acordo com a finalidade para a qual a informação é tratada.
Sempre que não exista uma exigência legal especifica, os dados serão armazenados e conservados apenas pelo período mínimo necessário para as finalidades que motivaram a sua recolha ou o seu posterior tratamento ou, pelo espaço de tempo autorizado pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, findo o qual os mesmo serão eliminados.
Nos termos da legislação da legislação aplicável, é garantido ao Cliente, sem encargos adicionais, o direito de acesso, retificação e atualização dos seus dados pessoais, diretamente ou mediante pedido por escrito, bem como, o direito de oposição à utilização dos mesmos para as finalidades previstas no número anterior, devendo para o efeito contactar o Segurador.
O Segurador assume o compromisso de garantir a proteção da segurança dos dados pessoais que lhe são disponibilizados, tendo implementadas diversas medidas de segurança, de carácter técnico e organizativo, de forma a proteger os dados pessoais que lhe são disponibilizados contra a sua difusão, perda, uso indevido, alteração, tratamento ou acesso não autorizado, bem como, contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
O Segurador, no âmbito da sua atividade, poderá recorrer
a terceiros para a prestação de determinados serviços. Por vezes, a prestação destes serviços implica o acesso, por estas entidades, a dados pessoais dos Clientes.
As entidades subcontratadas tratarão os dados pessoais dos Clientes do Segurador, em nome e por conta desta e deverão também adotar as medidas técnicas e organizacionais necessárias de forma a proteger os dados pessoais contra a destruição, acidental ou ilícita, a perda acidental, a alteração, a difusão ou o acesso não autorizado e contra qualquer outra forma de tratamento ilícito.
A implementação e prestação de determinados serviços pelo Segurador podem implicar a transferência dos seus dado para fora de Portugal, nomeadamente para prestação de serviços de assistência no estrangeiro.
CAPÍTULO IV - CAPITAL SEGURO E PAGAMENTO DOS PRÉMIOS
Art. 13.º - Capital Seguro
A responsabilidade do Segurador é sempre limitada à importância máxima fixada nas Condições Particulares para cada cobertura.
Art. 14.º - Pagamento do prémio
1. O prémio não é fracionário e é devido adiantadamente em relação a todo o período do seguro.
2. Em caso de falta de pagamento, aplicar-se-ão as disposições legais em vigor.
CAPÍTULO V - DIREITOS E DEVERES DAS PARTES
Art. 15.º - Participação do Sinistro
Sem prejuízo do estabelecido especificamente para cada uma das coberturas, é condição indispensável para usufruir das garantias deste contrato que a Pessoa Segura:
a) Contacte imediatamente o Serviço de Assistência, caracterizando a ocorrência e fornecendo todas as informações necessárias para a execução da garantia em causa;
b) Siga as instruções do Serviço de Assistência e tome as medidas necessárias e possíveis para impedir o agravamento das consequências do sinistro;
c) Em caso de assistência, obtenha o acordo do Serviço de Assistência antes de assumir qualquer decisão ou despesas relacionadas com o Sinistro;
d) Satisfaça, em qualquer altura, os pedidos de informação e documentação formulados pelo Serviço de Assistência, remetendo-lhe prontamente todos os elementos necessários ao andamento do processo;
e) Recolha e faculte ao Serviço de Assistência os
elementos relevantes par a efetivarão da responsabilidade de terceiros, quando for o caso;
2. O incumprimento dos deveres consagrados no número anterior determina para a Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Art. 16.º - Dever de Limitação do Dano
1. O Tomador do Seguro e Pessoa Segura devem utilizar os meios idóneos ao seu alcance para eliminar ou minorar as consequências do sinistro.
2. As despesas derivadas do cumprimento de tal obrigação são da responsabilidade do Segurador, ainda que os seus resultados se revelem ineficazes, sempre que sejam realizadas de forma razoável e proporcionada e, desde que, acrescidas à prestação a efetuar pelo Segurador, não ultrapassem o capital seguro.
3. O incumprimento da obrigação consagrada no n.º 1 determina:
a) A redução da prestação pelo Segurador atendendo ao dano que o incumprimento cause;
b) A perda de cobertura caso o incumprimento seja doloso e determine dano significativo para o Segurador
Art. 17.º – Indemnizações / Reembolsos
Sem prejuízo do especificamente estabelecido para cada cobertura, as indemnizações garantidas pela presente Apólice ficam à disposição da Pessoa Segura / Beneficiário, consoante o caso, logo que sejam determinadas as consequências definitivas do acidente.
Sem prejuízo da obrigação do Segurador e do Serviço de Assistência cumprirem todas as prestações e pagamentos a que estão vinculados no âmbito do presente contrato, até aos limites contratados, a Pessoa Segura, o Tomador de Seguro, comprometem-se a promover todas as diligências necessárias à obtenção de reembolsos relacionados com o sinistro devidos por outras entidades, designadamente comparticipações da segurança social e entidades análogas, e a devolvê-las ao Serviço de Assistência.
As Pessoas Seguras que tiverem utilizado prestações de transportes previstas no presente contrato ficam ainda obrigadas a promover as diligências necessárias à recuperação de bilhetes de transporte não utilizados, entregando ao Serviço de Assistência as importâncias recuperadas.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 18.º - Sub-rogação
O Segurador fica sub-rogado nos direitos do Segurado/Pessoa Segura, emergentes do presente contrato, contra terceiros, até à concorrência da indemnização paga, abstendo-se o Segurado/Pessoa Segura de praticar quaisquer atos ou omissões que possam prejudicar a sub-rogação, sob pena de responder
por perdas e danos.
Art. 19.º - Coexistência de Contratos
1. O Tomador do Seguro/Pessoa Segura deverão participar ao Segurador, sob pena de responderem por perdas e danos, a existência de outros contratos de seguro garantindo o mesmo risco.
2. A omissão fraudulenta da informação referida no número anterior pode exonerar o Segurador das respetivas prestações.
3. Existindo, à data do sinistro, mais de um contrato de seguro garantindo o mesmo risco, a presente Apólice funcionará nos termos da Lei.
Art. 20.º - Comunicações e Notificações entre as Partes
1. As comunicações ou notificações previstas nesta Apólice devem revestir forma escrita ou ser prestadas por outro meio de que fique registo duradouro, para a última morada do Tomador do Seguro constante no contrato ou para a sede social do Segurador.
2. Qualquer alteração à morada ou sede do Tomador do Seguro deverá ser comunicada ao Segurador, nos trinta (30) dias subsequentes à data em que se verifique, sob pena de as comunicações ou notificações que o Segurador venha a efetuar para a morada desatualizada se terem por válidas e eficazes.
Art. 21.º - Âmbito Territorial
1. As garantias do presente contrato são válidas em todo o mundo, sem prejuízo das situações constantes nas exclusões e do que se estabeleça a este respeito nas Condições Especiais ou Particulares.
2. O local de destino da viagem e respetivos trajetos deverão constar sempre nas Condições Particulares.
Art. 22.º – Gestão de Reclamações
1. O Segurador dispõe de uma unidade orgânica responsável pela gestão de reclamações à qual poderão ser dirigidas quaisquer questões relacionadas com o presente contrato.
2. Em caso de divergência com o Segurador, o Tomador do Seguro e/ou Pessoa Segura podem também apresentar reclamação no respetivo Livro de Reclamações, bem como solicitar a intervenção da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) - WWW-asf.com.pt, sem prejuízo ainda da possibilidade do recurso à arbitragem ou aos tribunais, de acordo com as disposições legais em vigor.
3. Podem ser apresentadas reclamações ao Serviço de Assistência através dos seguintes endereços: Europ
Assistance – Atenção ao Cliente, Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa / Correio Eletrónico: [email protected].
4. Sem prejuízo do número anterior, o interessado poderá ainda recorrer ao Provedor do Cliente através dos seguintes endereços: Europ Assistance – Provedor do Cliente , Av. Columbano Bordalo Pinheiro, 75 – 10º – 1070-061 Lisboa. Correio eletrónico: [email protected] – enquanto figura autónoma que representa uma segunda instância de apreciação das reclamações efetuadas por clientes ou por terceiros, no caso de discordância com a resposta do Segurador / Serviço de Assistência, à reclamação anteriormente apresentada, ou no caso de não ter sido apresentada uma resposta à mesma no prazo de 20 ou 30 dias, consoante se trate ou não de um caso de especial complexidade.
Art. 23.º – Disposições Diversas a) Não ficam garantidas por este seguro as prestações que não tenham sido previamente solicitadas ao Serviço de Assistência, ou tenham sido executadas sem o acordo prévio, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada.
b) E não for possível ao Serviço de Assistência organizar as prestações devidas no âmbito territorial definido, o mesmo reembolsará a Pessoa Segura das despesas que tenha efetuado, dentro dos limites definidos por este seguro e das garantias que foram aplicáveis.
c) O processamento de qualquer reembolso obrigará a Pessoa Segura a entregar a respetiva documentação original comprovativa das despesas efetuadas.
d) O pagamento do prémio por parte do Tomador de Seguro, no seu todo ou em parte, implica que o mesmo aceita as condições do presente contrato de seguro e declara serem verdadeiros os dados de identificação fornecidos.
Art. 24.º – Cancelamento dos Serviços
Para efeitos de ativação da cobertura de cancelamento de viagem, o certificado de seguro deverá ser emitido:
1. Até 48 horas após a adjudicação da viagem para reservas sem gastos de cancelamento ou tarifas reembolsáveis;
2. No momento da adjudicação da viagem para reservas com gastos de cancelamento e ou tarifas não reembolsáveis;
Nas viagens de grupo, quando o cliente disponibiliza a lista de viajantes, esta deverá ser enviada até 1 a 2 dias úteis de antecedência à data de inicio da viagem.
Art. 25.º - Legislação e Foro
1. O presente contrato rege-se pela Lei portuguesa.
2. Nos casos omissos no presente contrato, recorrer-se-á à legislação aplicável.
3. O foro competente para a resolução de qualquer litígio emergente deste contrato é o do domicílio do réu, podendo o credor optar pelo tribunal do lugar em que a obrigação deveria ser cumprida, quando o réu seja pessoa coletiva ou quando, situando-se o domicílio do credor na área metropolitana de Lisboa ou do Porto, o réu tenha domicílio na mesma área metropolitana.
Art. 26.º – Dever de Informação
Cabe ao Tomador de Seguro o dever de informar e esclarecer as Pessoas Seguras sobre as coberturas contratadas e as exclusões, a obrigações e os direitos em caso de sinistro, bem como, sobre as alterações ao contrato, em conformidade com o presente documento.
Compete ao tomador de Seguro provar que prestou as informações referidas nos números anteriores às Pessoas Seguras.
CONDIÇÕES ESPECIAIS
Em complemento ao disposto nas Condições Gerais e desde que expressamente subscritos pelo Tomador do Seguro e previstos nas Condições Particulares, ao abrigo da presente apólice poderão ficar garantidos os riscos constantes das seguintes Condições Especiais.
Quando as referidas Condições Especiais não forem subscritas pelo Tomador do Seguro, os riscos nelas previstos não ficarão em caso algum garantidos.
ACIDENTES PESSOAIS
Art. 1.º - Definições
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
a) ACIDENTE: O acontecimento fortuito, súbito e anormal, devido à ação de uma causa exterior e estranha à vontade da Pessoa Segura;
b) INVALIDEZ PERMANENTE: Diminuição total ou parcial da capacidade da Pessoa Segura exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade lucrativa;
c) TABELA DE INCAPACIDADES: Tabela de avaliação de incapacidades permanentes de direito civil em vigor no ordenamento jurídico português
Art. 2.º - Âmbito das Coberturas
Ao abrigo da presente Condição Especial fica garantido o pagamento de indemnizações por Morte ou Invalidez Permanente em consequência de acidente sofrido pela Pessoa Segura durante e por ocasião da viagem referida nas Condições Particulares.
1. MORTE
a) No caso de Morte da Pessoa Segura, ocorrida imediatamente ou no decurso de 2 anos a contar da data do acidente, o Segurador pagará o correspondente capital seguro aos Beneficiários para o efeito expressamente designados nas Condições Particulares, ou, na sua falta, aos herdeiros legítimos da Pessoa Segura.
b) A cobertura do risco de morte de crianças com idade inferior a 14 anos só será admitida se contratada por instituições escolares, desportivas ou de natureza análoga que dela não sejam beneficiárias, conforme previsto na Lei;
c) Quando a Morte por acidente, devido a desaparecimento, queda de aeronave ou naufrágio da embarcação em que viajava a Pessoa Segura, não puder ser provada, presumir-se-á, para efeitos do pagamento da indemnização, decorrido que seja o prazo de um (1) ano sobre a data da ocorrência;
d) Incumbe aos Beneficiários o envio da participação de sinistro ao Segurador, bem como da certidão de óbito da Pessoa Segura e,
quando considerados necessários, outros documentoselucidativos do acidente e das suas consequências, bem como os comprovativos da sua qualidade de Beneficiários.
2. INVALIDEZ PERMANENTE
a) No caso de Invalidez Permanente, clinicamente constatada e fixada através de relatório médico no decurso de dois (2) anos a contar da data do acidente garantido pela Apólice, o Segurador pagará a parte do correspondente capital determinada pela tabela de incapacidades prevista no artigo 1.º.
b) O pagamento do capital, na falta de indicação expressa em contrário nas Condições Particulares, será feito à Pessoa Segura.
c) A profissão da Pessoa Segura não influi no grau de determinação da incapacidade.
d) Quando a lesão consecutiva ao acidente for agravada por lesão ou doença anterior, a responsabilidade do Segurador não pode exceder a que teria se o acidente tivesse ocorrido a uma pessoa saudável que não apresentasse qualquer incapacidade.
e) Os defeitos físicos de que a Pessoa Segura já era portadora serão tomados em consideração ao fixar-se o grau de desvalorização proveniente do acidente, que corresponderá à diferença entre a invalidez já existente à data do acidente e aquela que, após a ocorrência e como sequela deste, passar a existir.
3. DESPESAS DE FUNERAL
No caso de Morte da Pessoa Segura o Segurador garantirá, nos termos a seguir previstos e até aos valores fixados nas Condições Particulares, o pagamento das despesas com o funeral.
O reembolso das despesas acima garantidas será feito a quem demonstrar ter pago as mesmas, contra entrega da respetiva documentação comprovativa.
Art. 3.º – Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no
artigo 3.º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídos da cobertura de Acidentes Pessoais:
a) Os acidentes e doenças devidos a gravidez ou parto;
b) Hérnias, qualquer que seja a sua natureza.
Art. 4.º - Capital Seguro
1. Salvo estipulação em contrário nas Condições Particulares, o capital seguro é estabelecido por Apólice e para o conjunto das Pessoas Seguras identificadas nas Condições Particulares.
2. Em caso de sinistro, o pagamento do capital far-se-á rateadamente pelas Pessoas Seguras sinistradas.
3. Os capitais por Morte e Invalidez Permanente não são cumuláveis, pelo que, se a Pessoa Segura falecer em consequência de acidente, e esse falecimento ocorrer no prazo de dois (2) anos a contar do acidente, ao capital por Morte será abatido o capital por Invalidez Permanente que eventualmente lhe tenha sido atribuído ou pago relativamente ao mesmo acidente.
Art. 5.º - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 14.º e 15.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou a Pessoa Segura deverão:
a) Promover o envio, até oito (8) dias após a Pessoa Segura ter sido clinicamente assistida, de uma declaração do médico que a assistiu onde conste a natureza das lesões, o seu diagnóstico, os dias eventualmente previstos para Incapacidade Temporária, bem como a indicação da possível Invalidez Permanente;
b) Comunicar, até oito (8) dias após a sua verificação, a cura das lesões, promovendo o envio de declaração médica onde conste, além da data da alta, o número de dias em que houve Incapacidade Temporária Absoluta e/ou Parcial e
a percentagem de Invalidez Permanente eventualmente constatada;
c) Autorizar o médico assistente a fornecer as informações solicitadas pelo Segurador e submeter-se a exame efetuado por médico por ele indicado com vista à definição ou confirmação da Invalidez;
d) Cumprir todas as prescrições médicas;
e) Facultar todos os documentos originais justificativos das despesas de tratamento efetuadas.
2. O não cumprimento dos deveres acima definidos implicará para o Tomador do Seguro/Pessoa Segura a obrigação de responderem por perdas e danos.
Em caso de morte da Pessoa Segura e se tal for necessários para o correto esclarecimento das circunstâncias em que sobreveio a morte da mesma, não deverão os herdeiros ou beneficiários designados nas Condições Particulares oporem-se a que o Segurador diligencie no sentido de que seja efetuada a exumação e autópsia do cadáver, sob pena de responderem por perdas e danos.
Art. 6.º - Falta de Acordo sobre as Causas da Morte, Invalidez ou Incapacidade
1. Havendo falta de acordo sobre as causas da morte, da invalidez permanente ou da incapacidade temporária, sobre a percentagem a atribuir à invalidez permanente, sobre a duração da incapacidade temporária ou, ainda, sobre as condições de tratamento, a Pessoa Segura obriga-se a aceitar o recurso a uma junta médica constituída pelo médico por si indicado, pelo médico do Segurador e por um terceiro médico escolhido por ambos, que decidirá sobre o diferendo.
2. No caso de divergência, poderá haver lugar a arbitragem tal como previsto no artigo 19.º (Legislação e Arbitragem) das Condições Gerais.
3. Cada uma das partes pagará os honorários do médico que nomear e metade dos honorários do terceiro médico nomeado.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 1º. - Definição
Para efeitos da presente cobertura, entende-se por:
TERCEIRO - Aquele que, em consequência de um sinistro coberto por este contrato, sofra danos suscetíveis de, nos termos da lei e desta cobertura, serem reparados ou indemnizados.
Art. 2º. - Âmbito da Cobertura
Ao abrigo da presente Condição Especial e até ao limite definido nas Condições Particulares, fica garantida a Responsabilidade Civil Extracontratual do Segurado e do seu Agregado Familiar, pelos danos patrimoniais e não patrimoniais decorrentes de lesões corporais e/ou materiais causados a terceiros no local onde se encontre
durante e por ocasião da viagem descrita nas Condições Particulares, abrangendo nomeadamente:
a) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar exclusivamente no âmbito da sua vida privada;
b) Danos causados pelo Segurado e seu Agregado Familiar enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
c) Danos causados pelas coisas ou animais domésticos à guarda do Segurado e seu Agregado Familiar, sem prejuízo do disposto nas alíneas j), k) e l) do artigo 3.º;
d) Danos resultantes da prática de qualquer desporto como amador.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões aplicáveis previstas no artigo 3º das Condições Gerais, ficam igualmente excluídas as seguintes situações:
a) A responsabilidade civil contratual do Segurado e seu Agregado Familiar, em tudo o que exceda a sua responsabilidade enquanto ocupantes de um determinado alojamento ou quarto de hotel;
b) Danos causados por acidentes de viação provocados por veículos que, nos termos da legislação em vigor, sejam obrigados a seguro;
c) Danos causados por acidentes provocados por aeronaves, embarcações marítimas, lacustres ou fluviais;
d) As indemnizações devidas nos termos da legislação de Acidentes de Trabalho e Doenças profissionais;
e) Resultantes do exercício de qualquer atividade profissional, mercantil, industrial, escolar ou política, ou de um cargo ou atividade em associações ou organizações de qualquer tipo, mesmo não remunerada;
f) Os danos sofridos por quaisquer pessoas cuja responsabilidade esteja garantida por esta apólice, bem como ao cônjuge, ascendentes e descendentes do Segurado ou as pessoas que com estes coabitem ou vivam a seu cargo;
g) Resultantes do uso, posse ou propriedade de armas de fogo, ainda que as mesmas se destinem a uso desportivo;
h) Os danos causados às coisas e animais confiados ao Segurado e seu Agregado Familiar para guarda, trabalho, utilização ou outro fim;
i) Os danos resultantes da alteração do meio-ambiente, em particular os emergentes, direta ou indiretamente, de poluição, contaminação do solo, das águas ou da
atmosfera, assim como todos aqueles que forem devidos à ação de fumos, vapores, vibrações, ruídos, cheiros, temperaturas, humidade, corrente elétrica ou substâncias nocivas;
j) Causados por animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos nos termos da legislação em vigor;
k) Causados por cães considerados como cães de guarda, tais como, Boxer, Buldog, Doberman, Lobo de Alsácia, Mastim, Pastor Alemão ou Serra da Estrela, entre outros;
l) Causados por animais utilizados ou detido temporariamente com finalidades lucrativas
Art. 4º. - Obrigações em caso de Sinistro
1. Em caso de sinistro garantido ao abrigo da presente cobertura e sem prejuízo do cumprimento dos deveres previstos nos artigos 12.º e 13.º das Condições Gerais, o Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar, sob pena de responderem por perdas e danos, deverão conceder ao Segurador o direito de orientar e resolver os pleitos que deles possam resultar, outorgando, para o efeito, por documento bastante, os necessários poderes a quem o Segurador indicar, bem como fornecer e facilitar todos os documentos, testemunhas, nomes e moradas e outros elementos de prova ao seu alcance que possam interessar para o efeito.
2. O Tomador do Seguro e/ou o Segurado e seu Agregado Familiar não deverão, ainda, sob pena de responderem por perdas e danos:
a) Abonar extrajudicialmente a indemnização reclamada sem autorização escrita do Segurador, formular ofertas, assumir compromissos ou praticar algum ato tendente a reconhecer a responsabilidade do Segurador, a fixar a natureza e valor da indemnização ou que, de qualquer forma, estabeleça ou signifique a sua responsabilidade;
b) Dar conselhos e assistência, adiantar dinheiro por conta, em nome ou sob a responsabilidade do Segurador, sem sua expressa autorização;
c) Ser responsável, por omissão ou negligência, a sentença favorável a terceiro, ou abster-se de dar conhecimento imediato ao Segurador de qualquer procedimento judicial fundado em sinistro garantido pela apólice.
Art. 5º. - Capital Seguro e Indemnizações
1. Em caso de sinistro, e sempre que coexistirem vários lesados pelo mesmo sinistro e o valor dos danos exceder o capital seguro, a responsabilidade do Segurador reduzir-se-á proporcionalmente em relação à importância dos danos sofridos por cada um, até à concorrência desse capital.
2. Se o Segurador, de boa-fé e por desconhecimento da existência de outras pretensões, liquidar a um lesado uma indemnização de valor superior à que lhe competiria nos termos do número anterior, não fica
obrigada para com os outros lesados senão até à concorrência da parte restante do capital seguro.
CONDIÇÕES ESPECIAIS DE ASSISTÊNCIA EM VIAGEM
Art. 1º . - Âmbito Territorial
As garantias previstas são válidas em todo o Mundo, exceto:
a) No País de Origem da Pessoa Segura;
b) Naqueles territórios em que, por conflitos internos, situações de guerra ou outros motivos de força maior não imputáveis ao Serviço de Assistência, se torne neles impossível garantir uma prestação de serviços segura e eficaz.
A. GARANTIA DE ASSISTÊNCIA A PESSOAS
Art. 1º. - Definições
Acidente – Sinistro devido a causa externa, fortuita, imprevista e independente da vontade da Pessoa Segura, que nela produza lesões físicas, incapacidade temporária ou permanente ou ainda a morte, clínica e objetivamente constatáveis.
Doença – Alteração involuntária do estado de saúde, estranha à vontade da Pessoa Segura e não causada por acidente, que se revele por sinais manifestos e seja reconhecida e atestada por médico autorizado.
Art. 2º. - Garantias
Em todas as garantias que envolvam uma prestação médica, a equipa médica do Serviço de Assistência terá sempre um papel de coordenação e decisão final relativamente aos procedimentos a adotar na sequência de um sinistro.
Para o efeito, deverá ser facultado à equipa médica do Serviço de Assistência livre acesso a cada processo clínico, para uma correta avaliação do caso e decisão.
Em caso de acidente ou doença súbita e imprevisível, ocorridos durante o período de validade da apólice, por sinistro e até aos limites fixados nas Condições Particulares, o Serviço de Assistência prestará as seguintes garantias:
1. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro
Se no decurso da Viagem a Pessoa Segura necessitar de assistência médica, cirúrgica, farmacêutica ou hospitalar, o Serviço de Assistência garante até aos limites fixados:
a) As despesas e honorários médicos e cirúrgicos;b) Os gastos farmacêuticos prescritos por médico;c) Os gastos de hospitalização.
Em caso de hospitalização, a Pessoa Segura deve providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
A partir do momento em que o repatriamento da Pessoa Segura seja clinicamente possível e aconselhável, o Serviço de Assistência deixa de garantir os gastos de hospitalização.
O Serviço de Assistência suporta uma intervenção cirúrgica apenas nos casos em que não se possa aguardar pelo regresso da Pessoa Segura ao seu País de Origem, dado o caráter urgente e inadiável daquela intervenção.
2. Pagamento de despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido no País de Origem em trânsito para o Estrangeiro
Se ocorrer um acidente de viação que envolva um meio de transporte organizado pelo Tomador de Seguro e provoque lesões na Pessoa Segura, o Serviço de Assistência garantirá as despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização realizadas no País de Origem, até aos limites fixados nas Condições Particulares.
Esta garantia só poderá ser acionada se:
- O acidente tiver ocorrido no País de Origem num trajeto inicialmente previsto na viagem adquirida pela Pessoa Segura;
- O destino final dessa viagem tiver sido desde o início um local fora País de Origem;
- A Pessoa Segura providenciar o aviso ao Serviço de Assistência no próprio dia, ou o mais tardar nas 48 horas seguintes, salvo demonstrada impossibilidade física.
3. Pagamento de despesas médicas no País de Origem em caso de acidente no estrangeiro
No seguimento de uma prestação de assistência médica, por motivo de acidente, no estrangeiro, o Serviço de
Assistência garante, até ao limite fixado, o pagamento de despesas hospitalares, honorários médicos e gastos farmacêuticos prescritos por um médico, desde que relacionados com a ocorrência que motivou inicialmente o pedido de assistência.
4. Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados:
i. As despesas de transporte em ambulância, ou outro meio considerado adequado, desde o local da ocorrência até à clínica ou hospital mais próximo;
ii.As despesas de transporte numa eventual transferência da Pessoa Segura para outro centro hospitalar mais apropriado.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer transporte e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
e) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o transporte previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado esse transporte.
5. Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o País de Origem
a) Quando a situação clínica o justifique, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se
com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
6. Repatriamento de feridos e doentes em estado terminal para o País de Origem
a) Quando a situação clínica da Pessoa Segura for considerada terminal pela equipa médica do, Serviço de Assistência fica garantido, até aos limites fixados, as despesas de repatriamento da Pessoa Segura para o centro hospitalar mais apropriado ou para o seu domicílio, no País de Origem.
b) O Serviço de Assistência garante ainda a vigilância por parte da sua equipa médica, em colaboração com o médico assistente da Pessoa Segura, para determinação das medidas convenientes ao melhor tratamento a seguir e do meio mais apropriado para eventual transferência.
c) Qualquer repatriamento e eventual acompanhamento médico, deve respeitar as normas sanitárias em vigor e apenas efetuar-se com o prévio acordo entre o médico assistente da Pessoa Segura e a equipa médica do Serviço de Assistência. A declaração do médico assistente não é garantia bastante.
d) As despesas de repatriamento serão suportadas pelo Serviço de Assistência apenas nos casos em que o meio de transporte inicialmente previsto não puder ser utilizado ou não seja clinicamente aconselhável a sua utilização.
e) O meio de transporte a utilizar será definido pela equipa médica do Serviço de Assistência.
f) Sendo identificada uma doença infetocontagiosa que envolva perigo para a saúde pública, o repatriamento previsto nesta garantia deverá ficar condicionado às regras, procedimentos e orientações técnicas emanados pela Organização Mundial de Saúde, podendo, no limite, não ser autorizado o repatriamento.
7. Acompanhamento da Pessoa Segura hospitalizada
Se durante o decorrer da viagem se verificar a hospitalização súbita e imprevisível da Pessoa Segura, e se o seu estado não aconselhar o repatriamento ou regresso
imediato, o Serviço de Assistência garante as despesas de alojamento em hotel, não inicialmente previstas, de um familiar ou pessoa por ela designada e que se encontre já no local, para a acompanhar.
O Serviço de Assistência encarrega-se ainda do regresso deste acompanhante ao seu domicílio no País de Origem da Pessoa Segura, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
8. Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Se a Pessoa Segura viajar sem acompanhante, e o período de hospitalização se preveja de duração superior a 5 dias, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta e alojamento para um acompanhante, tendo como partida o País de Origem da Pessoa Segura, de modo a que possa ficar junto dela.
9. Prolongamento de estadia em hotel
Se o estado de saúde da Pessoa Segura não justificar hospitalização ou transporte sanitário, e se o seu regresso ao País de Origem, não se puder efetuar na data inicialmente prevista no título de transporte da viagem de regresso previamente adquirida, o Serviço de Assistência garante as despesas efetivamente realizadas com alojamento em hotel, desde que não inicialmente previstas, para esta e para uma pessoa que a fique a acompanhar.
Quando o seu estado de saúde o permitir, o Serviço de Assistência encarrega-se da organização e custos do regresso da Pessoa Segura, bem como do seu eventual acompanhante, ao País de Origem da Pessoa Segura, sem prejuízo do disposto no Artigo 10ª supra a respeito de reembolso de transportes.
Esta garantia está estritamente sujeita ao parecer da equipa médica do Serviço de Assistência.
10. Repatriamento após morte de Pessoa Segura
Em caso de falecimento da Pessoa Segura, por acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante as despesas com a aquisição de urna, até aos limites fixados, e as formalidades a efetuar no local, incluindo as do repatriamento do corpo até ao local de enterro no seu país de origem.
Se, por motivos administrativos, for necessária localmente a inumação provisória ou definitiva, o Serviço de Assistência suporta as despesas de transporte de um familiar, se este não se encontrar já no local, para se deslocar desde o País de Origem da Pessoa Segura até ao local da inumação, bem como as despesas do seu alojamento.
11. Transporte ou repatriamento das restantes Pessoas Seguras
Tendo havido repatriamento ou transporte de uma ou mais Pessoas Seguras por motivo de falecimento,
regresso antecipado nos termos deste contrato, acidente ou doença súbita e imprevisível, e se por este facto não for possível o regresso das restantes pelos meios inicialmente previstos, o Serviço de Assistência garante o transporte das mesmas até ao seu domicílio no País de Origem.
12. Adiantamento de fundos no estrangeiro
Em caso de roubo participado às autoridades, ou extravio de bagagem e valores monetários, não recuperados no prazo de 24 horas, o Serviço de Assistência adianta as verbas necessárias para substituição dos bens desaparecidos, mediante depósito prévio ou cheque visado de idêntico valor.
13. Localização e envio de medicamentos de urgência para o estrangeiro
O Serviço de Assistência encarrega-se do envio de medicamentos indispensáveis prescritos por médico, de uso habitual da Pessoa Segura, sempre que não seja possível obtê-los localmente ou não sejam substituíveis por similares ou sucedâneos.
Ficará a cargo da Pessoa Segura o custo dos medicamentos.
14. Supervisão de menores no Estrangeiro
Se a Pessoa Segura que tenha a seu cargo a guarda de um menor com idade inferior a 16 anos falecer ou for hospitalizada, na sequência de acidente ou doença súbita e imprevisível, o Serviço de Assistência garante os custos de transporte de ida e volta para um familiar da localidade de residência da Pessoa Segura, que possa ocupar-se do regresso daquele menor ao domicílio no seu país de origem, suportando também este regresso se não puder ser realizado pelos meios inicialmente previstos.
15. Aconselhamento Médico
Mediante solicitação, a equipa de médicos do Serviço de Assistência prestará orientação médica, por telefone, a Pessoa Segura, nas condições que sejam compatíveis com as regras da profissão.
As respostas emitidas baseiam-se nos elementos facultados pela Pessoa Segura, não sendo o Serviço de Assistência responsável por interpretações dessas respostas.
O apoio médico solicitado e prestado telefonicamente implica, única e exclusivamente, a responsabilidade própria decorrente deste tipo de intervenção, dentro da conjuntura em que é praticada.
Este aconselhamento médico não substitui o recurso aos serviços de urgência hospitalar nem constitui em si uma consulta médica.
16. Envio de motorista profissional
No seguimento de um pedido de assistência médica por acidente ou doença súbita e imprevisível, que resultem em incapacidade de condução devidamente confirmada por
um médico, ou em caso de falecimento do condutor, e desde que nenhum dos restantes ocupantes o possa substituir, o Serviço de Assistência garantirá o transporte dos mesmos até ao seu domicílio no País de Origem ou até ao local de destino inicialmente previsto, desde que estes últimos gastos não sejam superiores aos primeiros.
Este transporte será efetuado por um motorista profissional, recorrendo ao veículo seguro e que se encontre em bom estado de marcha.
O Serviço de Assistência, organizará e suportará o custo do motorista, sendo da sua responsabilidade as despesas exclusivamente relacionadas com aquele profissional, como alojamento, transporte, alimentação e honorários, até ao limite fixado.
17. Desaparecimento da Pessoa Segura
Em caso de desaparecimento da Pessoa Segura, ocorrida durante uma viagem organizada pelo Tomador de Seguro, o Serviço de Assistência suportará até aos limites fixados, os custos faturados pelos organismos oficiais de socorro para a sua busca e salvamento.
Ficam excluídos situações verificadas em montanhas, mar e/ ou desertos.
18. Roubo e Sequestro de meio de Transporte Comercial
Se o meio de transporte comercial onde a Pessoa Segura viaja for roubado ou sequestrado, o Serviço de Assistência assumirá, até aos limites fixados, os gastos com transporte alternativo para o prosseguimento de viagem.
19. Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao País de Origem
Tendo havido uma situação imprevisível que impeça o regresso ao domicílio habitual da Pessoa Segura pelo meio de transporte inicialmente organizado, o Serviço de Assistência garante, até aos limites fixados, o prolongamento de estadia até novo transporte para o seu País de Origem da Pessoa Segura.
20. Pagamento de despesas de comunicação
O Serviço de Assistência garante a transmissão de mensagens urgentes nacionais ou internacionais para familiares, desde que relacionadas com um sinistro coberto pelas presentes garantias.
Suporta ainda, mediante comprovativo, os custos de comunicações com os seus serviços, desde que estas sejam efetuadas pela Pessoa Segura.
21. Serviços informativos
O Serviço de Assistência presta informações relacionadas com:
a) Vistos e vacinas necessárias para viagens ao
estrangeiro;b) Clínicas, hospitais e médicos particularmente equipados ou indicados para o tratamento de doenças ou lesões específicas;
c) Moradas e contactos das embaixadas e consulados de Portugal ou outro local de destino da viagem no estrangeiro.
22. Despesas por atraso no voo
Caso se verifique um atraso superior a 12 horas na partida de um voo, o Serviço de Assistência suportará os custos de alojamento no hotel mais próximo do aeroporto e respetivo transporte, no período que decorre até ao próximo voo para igual destino e desde que a Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem.
Esta garantia funciona de forma complementar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor, respeitando sempre o limite fixado nas Condições Particulares.
23. Perda de Ligações Aéreas
Se a Pessoa Segura perder uma ligação entre dois voos devido a atrasos na chegada do avião ao aeroporto de transferência, o Serviço de Assistência suportará, o transporte até ao hotel mais próximo do aeroporto e respetivo alojamento, nos casos em que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
- Haja sido previamente assegurado um intervalo mínimo de 1,5 hora entre os voos;
- O alojamento se destine a aguardar o próximo voo para igual destino;
- O próximo voo não se realize no próprio dia ou, nos casos em que se realize no dia seguinte, nas 4 horas seguintes à hora prevista para a saída do voo perdido;- Não haja lugar à intervenção da companhia aérea no âmbito das regulamentações legais em vigor;
- A Pessoa Segura não se encontre, no País de Origem
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Acontecimentos em que o Serviço de Assistência não tenha sido chamado a intervir na altura em que ocorreram, salvo em casos de força maior ou impossibilidade material demonstrada;
b) Atrasos ou negligência imputáveis à Pessoa Segura no recurso à assistência médica;
c) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desporto profissional e de atividades de alto risco, tais como ski de neve, motonáutica, paraquedismo, alpinismo, montanhismo, artes marciais, espeleologia e mergulho;
d) Sinistros ocorridos durante ou em consequência da prática de desportos motorizados e da prática de competição em geral, quer na competição em si, quer em treinos, apostas e desafios;
e) Operações de salvamento, que não se encontrem claramente abrangidas pela garantia respetiva;
f) Sinistros resultantes do incumprimento de normas legais ou regulamentares relativas a saúde e segurança no trabalho;
g) Alojamento inicialmente previsto e alimentação;
h) Intervenções cirúrgicas não urgentes;
i) Recusa ou incumprimento dos tratamentos prescritos;
j) Despesas de medicina preventiva, vacinas ou similares;
k) Despesas de medicina alternativa ou curas tradicionais;
l) Fisioterapia não urgente, curas termais, de repouso, tratamentos estéticos e check-ups;
m) Doença crónica ou pré-existente;
n) Recorrência de doença anteriormente diagnosticada;
o) Doenças e perturbações mentais;
p) Lesões resultantes de intervenções cirúrgicas ou outros atos médicos não motivados por sinistro garantido pelo contrato;
q) Assistência médica do foro da estomatologia, salvo tratamento provisório de traumatologia oral;
r) Assistência médica ligada à gravidez e ao parto, salvo a requerida durante o 1º trimestre na sequência de complicações imprevisíveis da gravidez;
s) Funeral e cerimónia fúnebre;
t) Relativamente às despesas de funeral excluem-se ainda as despesas com anúncios, flores, despesas com igrejas, missas e embalsamamentos não obrigatórios;
u) Próteses, bengalas, muletas (canadianas) e qualquer outro tipo de material ortopédico, óculos, lentes de contacto, implantes e similares.
v) As despesas médicas relativas a tratamentos iniciados antes do início da Viagem.
B. GARANTIAS ADICIONAIS RELATIVAS A VIAGEM
Art. 1º. - Definições
Bagagem - Os objetos de uso pessoal contidos em malas ou sacos de viagem, pertencentes à Pessoa Segura e que, sendo transportados em porão, acompanham a sua viagem.
Estão excluídos desta definição os seguintes bens:
a) Relógios, joias e outros objetos em cuja composição entrem metais ou pedras preciosas;
b) Dinheiro, cheques, cartões de crédito ou qualquer outro meio de pagamento;
c) Documentos de qualquer espécie, bilhetes de viagem, bilhetes de lotaria, ações ou quaisquer outros títulos de crédito ou similares;
d) Obras de arte;
e) Casacos de pele e similares;
f) Telemóveis, computadores portáteis, consolas de jogos, leitores multimédia, máquinas fotográficas, máquinas de filmar, calculadoras e qualquer outro equipamento audiovisual, informático ou eletrónico;
g) Equipamento de ski, snowboard e qualquer outro tipo de equipamento desportivo;
h) Equipamento de caça e qualquer tipo de arma;
i) Mercadorias, materiais e artigos diversos de uso profissional;
j) Próteses de qualquer espécie, nomeadamente dentárias, óculos e lentes de contacto;
k) Bens frágeis, perecíveis ou quebradiços;
l) Material de cosmética;
m) Animais;
n) Velocípedes com ou sem motor;
o) Todos e quaisquer objetos cujo transporte não seja permitido pelos regulamentos de navegação aérea, marítima ou terrestre.
Art. 2º. - Garantias
1. Cancelamento de Viagem
Caso a Pessoa Segura, por motivo de força maior, se veja obrigado a cancelar uma viagem, antes da mesma se ter iniciado, o Serviço de Assistência, assegurará o reembolso dos gastos irrecuperáveis de alojamento e transporte mediante comprovativo de liquidação anterior, total ou parcial, e até ao limite fixado nas Condições Particulares.
No que respeita ainda aos gastos de transporte, a Pessoa Segura obriga-se a tomar as providências necessárias no sentido de recuperar, no todo ou em parte, as verbas já liquidadas, cabendo ao Serviço de Assistência a comparticipação na medida em que aqueles gastos sejam irrecuperáveis junto da agência de viagens respetiva.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, da própria Pessoa Segura, do cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos., confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem, a própria Pessoa Segura, o cônjuge ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Acidente grave que resulte em incapacidade de locomoção, clinicamente comprovada, à data de início de viagem;
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a realização da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, seu cônjuge ou Pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que seja feita prova da ocorrência e o sinistro ocorra nos 30 dias anteriores à data prevista de partida (danos superiores a 50% do imóvel);
- O desemprego involuntário da Pessoa Segura, do cônjuge ou da pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, desde que o mesmo tome lugar nos 30 dias anteriores à data prevista da partida. Em nenhum caso será abrangido o fim do contrato de trabalho, a renúncia voluntária ou o fim de um período experimental;
- A quarentena obrigatória;
- A declaração de zona de catástrofe aplicada ao local de residência da Pessoa Segura;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro;
- Receção de uma criança em adoção que impeça o início da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro;
- Deslocação geográfica do posto de trabalho, sempre que implicar uma mudança de concelho do domicílio da Pessoa Segura, durante a data prevista da viagem e tratar-se de trabalhador por conta de outrem. A deslocação deverá ter sido notificada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- A celebração de um novo contrato de trabalho, em empresa diferente e desde que a duração seja superior a um ano e desde que tal contrato seja celebrado posteriormente à data de subscrição do seguro;
- Contraindicação médica para viajar por complicações ocorridas apenas durante os dois primeiros trimestres de gravidez;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a partida;
- A anulação da cerimónia de casamento da Pessoa Segura no País de Origem, desde que tenha sido marcada em data anterior à da aquisição da viagem, sempre que documentalmente comprovado pela entidade oficial competente, com indicação expressa no documento das datas de marcação e cancelamento.
- Sinistro automóvel grave de que resultem danos corporais graves a terceiros produzidos pela Pessoa Segura, desde que a impossibilitem de iniciar a viagem e o sinistro ocorra nas 48 horas anteriores à data de início da viagem;
– Roubo de veículo em propriedade da Pessoa Segura, desde que ocorrido nas 48 horas anteriores à data início da viagem e devidamente comprovado por participação policial desde que este constitua o meio de transporte previsto para a realização da viagem;
- A anulação de viagem por parte do acompanhante da Pessoa Segura, em virtude deste último ter cancelado antecipadamente a sua própria viagem por um dos motivos acima descritos, e que, devido a isso, a Pessoa Segura tenha de viajar sozinha.
– Mudança do período de férias imposta unilateralmente pela empresa, comunicada à Pessoa Segura em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com o período da viagem. A Pessoa Segura deverá anexar documento comprovativo da sua empresa que justifique tal mudança. Ficam excluídos os casos em que a Pessoa Segura seja proprietária, coproprietária ou sócia da empresa ou que mantenha vínculos familiares com estes;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
2. Interrupção Viagem
Em caso de interrupção, por motivo de força maior, da viagem iniciada, o Serviço de Assistência garantirá, até ao limite fixado nas Condições Particulares, o reembolso dos gastos irrecuperáveis de transporte, alojamento ou outro serviço faturado pela agência de viagens, desde que devidamente justificado o regresso antecipado da Pessoa Segura ao seu País de Origem.
Entende-se, para este efeito, como motivo de força maior:
- O falecimento, no País de Origem, do cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como dos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- Ocorrência médica súbita e imprevisível ou acidente grave, de que resulte internamento hospitalar superior a 2 dias consecutivos, confirmado conjuntamente pelo médico assistente e pela equipa médica do Serviço de Assistência, e de que seja vitima, no País de Origem , o cônjuge da Pessoa Segura ou pessoa que com ele coabite em situação equiparada à de cônjuge, bem como os seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau; enteados, noras, genros, irmãos, cunhados e sogros;
- A destruição da habitação permanente da Pessoa Segura, ou do seu local de trabalho caso seja trabalhador por conta própria, desde que seja feita prova da ocorrência, o sinistro ocorra durante a viagem e exija inevitavelmente a sua presença; (danos superiores a 50% do imóvel);
- Doença de filho com idade igual ou inferior a 2 anos que impeça a continuação da viagem e a necessidade da presença urgente e imperiosa da Pessoa Segura, mediante factos clinicamente comprovados;
- Citação para comparecer como parte, testemunha ou jurado num processo judicial que tenha lugar durante a duração da viagem, desde que a citação ocorra posteriormente à data de subscrição do seguro e início da viagem;
- A convocatória como membro de uma mesa eleitoral que obrigue a assistir em dia que coincida com o período da viagem, desde que essa convocatória tenha ocorrido em data posterior à subscrição do seguro e início da viagem;
- Receção de uma criança em adoção que impeça a continuação da viagem ou que coincida com a data prevista da mesma, desde que notificada após a subscrição do seguro e início da viagem;
- A requisição urgente para incorporação nas forças armadas, corpos de polícia ou de bombeiros;
- Uma intervenção cirúrgica para a qual não existia data prevista de realização no momento da aquisição da viagem ou consequências de intervenção cirúrgica prévia que desaconselhem, segundo critérios médicos, a continuação da viagem;
– Citação/notificação do Ministério das Finanças que obrigue a presença pessoal da Pessoa Segura em dia que coincida com o período da viagem, desde que ocorra em data posterior à subscrição do seguro e inicio da viagem;
– Apresentação em exames de concursos oficiais convocados através de organismo público em data posterior à subscrição do seguro e que coincida com a data da viagem.
3. Perda, Dano, ou Roubo de Bagagem
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura,
até aos limites fixados nas Condições Particulares, dos prejuízos resultantes de perda, dano ou roubo da sua bagagem, nos montantes que ainda subsistam depois de uma eventual indemnização devida pela empresa transportadora.
Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Em caso de roubo, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades nas 24 horas imediatamente seguintes para poder usufruir desta garantia.
4. Assistência por roubo de bagagem no EstrangeiroNa sequência de furto, roubo de bagagem e/ou objetos pessoais da Pessoa Segura, Serviço de Assistência prestará as informações necessárias para a respetiva participação às autoridades.
Caso os pertences venham a ser recuperados, o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do seu envio até ao local onde a Pessoa Segura se encontre ou até ao seu domicílio no País de Origem, desde que devidamente embalados e em condições de transporte.
5. Transporte de bagagens pessoais
Na sequência de furto, roubo ou extravio de bagagens pessoais, da Pessoa Segura o Serviço de Assistência organiza e suporta o custo do transporte destas, quando localizadas dentro do período de validade da apólice até ao País de Origem ou até ao local onde aquela se encontre em viagem, desde que se encontrem devidamente embaladas e em condições de transporte, e não haja lugar à intervenção da companhia transportadora no âmbito das regulamentações legais em vigor.
6. Perda ou roubo de documentos
Na sequência de perda, roubo ou destruição de documentos que impeçam a Pessoa Segura de prosseguir viagem, o Serviço de Assistência prestará as informações necessárias à obtenção de novos documentos, bem como a reorganização da sua estadia pelo período em que estejam a aguardar a emissão dos mesmos, e a alteração do meio de transporte, caso não possam ser utilizados os meios inicialmente previstos.
Adicionalmente o Serviço de Assistência reembolsará a Pessoa Segura das despesas com a reemissão dos documentos perdidos ou roubados, mediante comprovativo, até ao limite fixado nas Condições Particulares.
Para poder usufruir desta garantia, a Pessoa Segura deverá participar a ocorrência às autoridades competentes no prazo de 24 horas.
7. Abertura e reparação de cofres e caixas de Segurança em Hotel
No seguimento da perda da chave do cofre ou da caixa de segurança do hotel onde se encontra hospedada a Pessoa Segura, ficando esta impedida de ter acesso ao seu conteúdo, o Serviço de Assistência reembolsará até ao limite fixado os custos com a abertura e reparação do
cofre ou da caixa de segurança.
8. Transporte de Objetos Esquecidos
O Serviço de Assistência organizará, a pedido da Pessoa Segura, o transporte de objetos pessoais de difícil substituição ou de valor elevado que tenham sido deixados por esquecimento no local de estadia anterior, até ao novo local de estadia ou até ao País de Origem da Pessoa Segura, desde que se encontrem em condições de transporte.
9. Atraso na Receção da Bagagem
Se, na sequência de um transporte, ocorrer um atraso superior a 24 horas na chegada da bagagem da Pessoa Segura ao país de destino da viagem, o Serviço de Assistência reembolsará a mesma, até ao limite fixado, dos custos tidos com a reposição de artigos de primeira necessidade.
Para efeitos desta garantia, consideram-se artigos de primeira necessidade, aqueles que sirvam para garantir as necessidades primárias de higiene pessoal e de vestuário.
Para tal é indispensável a apresentação dos recibos que comprovem o valor dos gastos de aquisição, bem como os comprovativos da reclamação e da entrega posterior da bagagem ou declaração de extravio ou perda definitiva da mesma emitidos pela companhia
transportadora.
A Pessoa Segura deverá ter reclamado dentro do prazo estipulado por cada empresa transportadora todos os prejuízos decorrentes do atraso.
O Serviço de Assistência indemnizará a Pessoa Segura apenas nos montantes que ainda subsistam depois de toda e qualquer indemnização devida pela empresa transportadora. Em nenhum caso a indemnização poderá exceder o prejuízo sofrido.
Excluem-se desta garantia os atrasos que possam ocorrer na chegada das bagagens ao seu País de Origem.
Art. 3º. - Exclusões
Para além das exclusões descritas nas Condições Gerais, ficam igualmente excluídos os encargos ou prestações relacionados com:
a) Bagagem que não respeite os requisitos acima estipulados;
b) Atraso no seguimento de confiscação ou detenção pela alfândega ou qualquer outra autoridade;
c) Roubo que não tenha sido participado às autoridades no prazo de 24 horas e confirmado por escrito.
CONDIÇÕES PARTICULARES
Nota: Inclui Cataclismos Naturais, Atos de Terrorismo, Guerra, Riscos Nuclear, Biológico e Químico
Seguradoras Unidas, S. A.
Capital Social € 182.000.000 (realizado € 84.000.000)
Número único de registo e de NIPC: 500 940 231
Sede: Av. da Liberdade, 242 . 1250-149 LISBOA
Site: www.tranquilidade.pt
E-mail: [email protected]
Linha Clientes: 707 24 07 07
8h45 / 21 h – dias úteis
Assistência 24 h – 7 dias / semana
Estrangeiros no Estrangeiro
Morte e ou invalidez
Morte ou invalidez permanente 100.000 €
Despesas de funeral em caso de acidente no estrangeiro 2.000 €
Responsabilidade civil 30.000 €
Assistência em viagem
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização no estrangeiro 30.000 €
30.000 €
Pagamento despesas médicas no Pais de Origem em caso de acidente no estrangeiro 3.000 €
Transporte sanitário de feridos ou doentes e vigilância médica ilimitado
Repatriamento de feridos ou doentes e vigilância médica para o Pais de Origem 3.000 €
Repatriamento da Pessoa Segura em estado terminal e vigilância médica para o País de Origem ilimitado
Acompanhamento de pessoa segura hospitalizada
Transporte de ida e volta para familiar e respetiva estadia
Prolongamento de estadia em hotel
Transporte ou repatriamento após morte da pessoa segura
Transporte ou repatriamento das restantes pessoas seguras ilimitado
Adiantamento de fundos no estrangeiro 3.000 €
Localização e envio urgente de medicamentos de urgência para o estrangeiro ilimitado
Supervisão de menores no estrangeiro ilimitado
Aconselhamento Médico ilimitado
Envio de motorista profissional 1.500 €
Desaparecimento da Pessoa Segura 3.000 €
Roubo e sequestro de meio de transporte comercial 3.000 €
Prolongamento de estadia em hotel e regresso ao Pais de Origem 300 €
Pagamento de despesas de comunicação ilimitado
Serviços informativos ilimitado
Despesas por atraso de voo (franquia 12 horas)
Perda de ligações aéreas (1,5horas de ligação mínima)
Cobertura de bagagens
Perda, dano ou roubo de bagagem 2.000 €
Assistência por roubo de bagagens no estrangeiro ilimitado
Transporte de bagagens pessoais ilimitado
Perda ou roubo de documentos 300 €
Abertura e reparação de cofres e caixas de segurança 250 €
Transporte de objetos esquecidos ilimitado
Atraso na receção de bagagem (franquia 24 horas) 500 €
Cobertura de cancelamento de viagem
Cancelamento de viagem 3.000 €
Interrupção da viagem 3.000 €
Platinum
Pagamento despesas médicas, cirúrgicas, farmacêuticas e de hospitalização em caso de acidente ocorrido no Pais de Origem em trânsito para o estrangeiro
Transp. IlimitadoEstada: 250€/dia
Máx 2.500 €
Transp. IlimitadoEstada: 250€/dia
Máx 2.500 €
Transp. IlimitadoEstada: 250€/dia
Máx 2.500 €
Transp. IlimitadoUrna: 500 €
Estada: 250€/diaMáx 2.500 €
Transp. IlimitadoEstada: 250€/dia
Máx 1.000 €
Transp. IlimitadoEstada: 250€/dia
Máx 1.000 €