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1 Prof. Paulo S. Varoto SEM 504 – Dinâmica Estrutural U NIVERSIDADE DE S ÃO P AULO E SCOLA DE E NGENHARIA DE S ÃO C ARLOS D EPARTAMENTO DE E NGENHARIA M ECÂNICA Aula # 4 Sistemas com 01 GDL – Conceitos de Transmissibilidade SEM 504 DINÂMICA ESTRUTURAL

SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

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1 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Aula # 4

Sistemas com 01 GDL – Conceitos de Transmissibilidade

SEM 504 – DINÂMICA ESTRUTURAL

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2 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

8 - Influência do Movimento no Suporte – Isolação de VibraçãoNeste caso o modelo é o seguinte

m

k

c

//\\//\\//\\//\\

//\\//\\//\\//\\

u (t)x (t)

umuxcuxk !!!! =-+- )()(

Definindo agora o deslocamento relativo ente a base e a massa:

uxz -=

Eq. 64

E a equação de movimento é a seguinte:

Eq. 65

A entrada é o movimento via suporte, típico em

problemas de isolação !

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

xckxkuucum !!!! +=++

Eq. 66

Temos então que a equação de movimento no deslocamento relativo é:

)(tpkzzczm eff=++ !!!

xm)t(peff !!=

O lado direito da Eq. 66 é o carregamento efetivo que é dado por:

Eq. 67

Observem que esta ¨força efetiva¨ é na verdade uma pseudo força de inércia, pois é dada pelo produto da aceleração da base pela massa m ! E portanto, a massa responde à esta força como sendo a fonte de distúrbio do sistema. De forma alternativa, podemos expressar a equação de movimento, Eq. 64 em função do deslocamento absoluto da massa m. Neste caso temos:

Eq. 68

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

xckxkuucum !!!! +=++)(tpkzzczm eff=++ !!!

Comparando-se os dois modelos acima descritos, Eq. 66 e Eq. 68, temos:

• Descrita em termos do deslocamento absoluto u.

• Experimentalmente requer que apenas u seja medido

• A excitação é dada pela soma de partedas forças de mola e amortecedor !

• Descrita em termos do deslocamento relativo z.

• Experimentalmente requer que x e usejam medidos e então z calculado !

• A excitação é dada pela pseudo força de inércia

Veremos em seguida a solução de ambos os modelos para entradas harmônicas. Inicialmente, definimos as entradas

Eq. 66 Eq. 68

Eq. 69

Agora, substituindo-se a Eq. 69 nas Eqs. 66 e 68 e rearranjando temos

peff (t) = �m!2X0ej!t

<latexit sha1_base64="MFMGrUuu+9j1YKL9IY9XmlhGicM=">AAACEnicbVC7SgNBFJ2N7/iKWljYDIqghWE3CtoIARvtIhgNJHGdndyNozO7y8xdISz5Bht/RQQLRWyt7PwBS7/BSWLh68CFM+fcy9x7gkQKg6775uSGhkdGx8Yn8pNT0zOzhbn5YxOnmkOVxzLWtYAZkCKCKgqUUEs0MBVIOAku93r+yRVoI+LoCDsJNBVrRyIUnKGV/MJ64mcQhl26hut0l26oRqygzU5LNd+lcJpdDN4Uu35hxS26fdC/xPsiK+XFg/ePu9xZxS+8NloxTxVEyCUzpu65CTYzplFwCd18IzWQMH7J2lC3NGIKTDPrn9Slq1Zp0TDWtiKkffX7RMaUMR0V2E7F8Nz89nrif149xXCnmYkoSREiPvgoTCXFmPbyoS2hgaPsWMK4FnZXys+ZZhxtinkbgvf75L/kuFT0NoulQ5vGFhlgnCyRZbJGPLJNymSfVEiVcHJNbskDeXRunHvnyXketOacr5kF8gPOyyeYyZ/S</latexit>

x(t) = X0ej!t

<latexit sha1_base64="edRwUY4FgMV4hBkXhjb4WAc6WdY=">AAACAnicbVDJSgNBEO2JW4xbXC7ipTEI8RJmoqAXIeDFYwSzQBJDT6cmadOz0F0jhiF48Ve8eFDEq1/hzb+xsxw08UHB470qquq5kRQabfvbSi0sLi2vpFcza+sbm1vZ7Z2qDmPFocJDGaq6yzRIEUAFBUqoRwqY70qouf3LkV+7B6VFGNzgIIKWz7qB8ARnaKR2dv8hj8f0gtbbNoXb5I42Qx+6jOKwnc3ZBXsMOk+cKcmV9rwxyu3sV7MT8tiHALlkWjccO8JWwhQKLmGYacYaIsb7rAsNQwPmg24l4xeG9MgoHeqFylSAdKz+nkiYr/XAd02nz7CnZ72R+J/XiNE7byUiiGKEgE8WebGkGNJRHrQjFHCUA0MYV8LcSnmPKcbRpJYxITizL8+TarHgnBSK1yaNUzJBmhyQQ5InDjkjJXJFyqRCOHkkz+SVvFlP1ov1bn1MWlPWdGaX/IH1+QM7W5hO</latexit>

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

tj0eXjckkuucum ww)( +=++ !!!

tj0

2 eXmkzzczm ww-=++ !!! Eq. 70 Eq. 71

Assumindo agora soluções harmônicas em z e u

tj0eZtz w=)( tj

0eUtu w=)(Eq. 72 Eq. 73

Substituição das Eqs. 72 e 73 em 70 e 71 fornecem as amplitudes

02

20 X

jcmkmZ

www+-

-= 020 X

jcmkjckU

www+-

+=

)(

Reparem que a equação característica nos dois modelos é a mesma !

Eq. 74 Eq. 75

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6 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

wwwwwjcmk

mXZTRr 2

2

0

0+-

-== )()(

wwwwwjcmk

jckXUTRa 20

0+-

+== )()(

Com base nas Eqs. 74 e 75, podemos definir a Função de Resposta em Freqüência de Transmissibilidade de Movimento, ou simplesmente Transmissibilidade

Eq. 76 Eq. 77

As FRF definidas pelas Eqs. 76 e 77 são importantíssimas no estudo da isolação de vibração pois elas definem a quantidade de movimento transmitida pela base para a massa m por unidade de movimento de entrada no suporte. São grandezas adimensionais. A Eq. 76 define a transmissibilidade relativa pois a variável de saída é o movimento relativo (z = x - u) entre a base e a massa m. A Eq. 77 define a transmissibilidade absoluta, pois é definida em termos do deslocamento absoluto da massa m. Em função da razão de freqüências r = w /wn temos :

Vejamos agora os gráficos das duas TR(w)

r2jr1r2j1TRa 2 VVw

+-

+=)(

r2jr1rTRr 2

2

Vw

+-

-=)( Eq. 78 Eq. 79

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Gráfico da transmissibilidade relativaTRr

r0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

0

1

2

3

4

5

6

r2jr1rTRr 2

2

Vw

+-

-=)(

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

50

100

150

200

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8 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Gráfico da transmissibilidade absoluta

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

1

2

3

4

5

6

2r =

TRa

r

wwwwjcmk

jckXU

20

0+-

+=)(

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

50

100

150

200

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

)()()( uxcuxktfTR !! -+-=

tj0eZtz w=)(

tj0TR eZjcktf ww)()( +=

Uma segunda maneira de olharmos o problema de isolação da vibração é avaliarmos a força transmitida pelo suporte, chamada de força de reação. Com base no modelo, esta força é

Eq. 80

Ou ainda em função do deslocamento relativo z :

zckztfTR !+=)( Eq. 81

Lembrando agora que :

Eq. 82

Substituição da Eq. 82 na Eq. 81 fornece :

Eq. 83

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

tjTRTR eFtf ww)()( =

Agora, da Eq. 76

wwwwwjcmk

mXZTRr 2

2

0

0+-

-== )()(

Obtemos

tj0TR eXTRrjcktf www )()()( +=

E finalmente :

Com :

02

2TR X

jcmkjckmFwwwww

+-

+-=

)()(

Eq. 84

Eq. 85

Eq. 86

Eq. 87

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Desta última Eq. 87, podemos concluir que o produto – mw2X0 nada mais é senãoa aceleração a0 da base, e então podemos definir a Função de Resposta em freqüência de Transmissibilidade de força ou simplesmente transmissibilidade deforça

wwwwwjcmk

jckaFTR 20

TRf

+-

+== )()( Eq. 88

E esta última expressão é idêntica à transmissibilidade absoluta de deslocamentodada pela Eq. aqui repetida por conveniência

wwwwwjcmk

jckXUTR 20

0a

+-

+== )()( Eq. 89

Portanto, quando falamos em transmissibilidade, tanto faz referirmos-nos a força ou movimento, já que a função de transferência é essencialmente a mesma !

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Quando projetamos um sistema de isolação de vibração que opera em freqüências acima do valor crítico r = (2)1/2 é conveniente expressarmos o comportamento do sistema de 01 GDL em termos da eficiência de isolação(IE) ao invés da transmissibilidade

)()( ww TR1IE -= Eq. 90

Onde IE = 1 representa uma isolação perfeita, mas isto requer um valor de rinfinitamente grande, enquanto que IE = 0 representa nenhuma isolação.

1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 50

0.5

1

1.5

2

r

IE

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13 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

9 – Desbalanceamento Rotativo

O desbalanceamento rotativo é uma fonte comum de excitação em máquinas. Considere o modelo abaixo para o estudo:

M

me wt u

k/2 k/2c

O desbalanceamento é causado por uma massa excêntrica m com excentricidade e que realiza um movimento circular com velocidade angular w.

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SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Da sua posição de equilíbrio estático, a posição da massa m é dada por

teuum wsen+= Eq. 91

E a equação de movimento de translação fica então

uckuteudtdmumM 2

2!!! --=++- )sen()( w Eq. 92

A qual pode ser rearranjada para

tmekuucuM 2 ww sen)(=++ !!! Eq. 93

E a Eq. 93 mostra claramente que o desbalanceamento é a fonte de excitação do sistema. Assumindo uma solução harmônica como antes, podemos achar a amplitude do movimento e seu ângulo de fase

tUtu 0 wsen)( = Eq. 94

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15 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

De onde obtemos

Eq. 95222

20

cwMk

meU)()( +-

=w

w

2Mkctgw

wf-

= Eq. 96

Ou na forma adimensional

222

20

r2r1

rreU

mM

)()()(

V+-=

2r1r2tg

-=

Vf

Eq. 97

Eq. 98

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16 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Gráfico do desbalanceamento rotativo

r0 0.5 1 1.5 2 2.5 3

0

1

2

3

4

5

6

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

50

100

150

200

meMU0

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17 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

9 – Determinação do Amortecimento Através da FRF9.1 - Método da Amplificação Ressonante

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

1

2

3

4

5

6

r0

rmax

r

H(r)

Este método é baseado na medida da resposta de regime permanente em várias freqüências discretas em uma faixa incluindo a freqüência natural do sistema.

Então, o máximo valor da FRF ocorre em

2pico 21r V-=

maxrrV

20@

E para valores pequenos de amortecimento

Este método é de simples aplicação, requerendo instrumentação simplificada, mas podendo oferecer alguma dificuldade na determinação do deslocamento estático r0 !

Eq. 99

Eq. 100

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18 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

9.2 - Método da Meia Potência

Neste caso, o fator de amortecimento é determinado a partir de freqüências nas quais a amplitude de resposta é reduzida a vezes a amplitude máxima rmax !

21/

0 0.5 1 1.5 2 2.5 30

1

2

3

4

5

6

r1 r2

rmax

2maxr

H(r)

÷ø

öçè

æ -=+-

2222

121

21

r2r1

1 VVV )()(

Então usando esta relação temos:

Elevando-se ambos os lados ao quadrado:

2221

2 1221r VVV --= !,

Eq. 101

Eq. 102

Agora, para pequenos valores de amortecimento:

2221 11r VVV --@ !, Eq. 103

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19 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Subtraindo-se as raízes na Eq. 103

VVV 212rr 212 @-=-

212rr 212 @-=+ )( V

12

12

12

12ffff

rrrr

+-

=+-

=V

E somando-se as raízes temos

Eq. 104

Eq. 105

Combinando-se as Eqs. 104 e 105 vem :

Eq. 106

Onde f1 e f2 são freqüências para as quais a amplitude de resposta é igual a

2maxrr = Eq. 107

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20 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

)()()(/ /

wwwwVpww

pw wp wp

==úûù

êëé== ò ò 22

n2

0

2

0222

med Hmdttu2

cdttu2cP !!

Este método de obtenção da razão de amortecimento evita termos que achar o deslocamento estático r0, entretanto, ele requer a obtenção acurada da curva de resposta em freqüência na região do pico de ressonância e no nível (2)-1/2 !Para clarificar a essência do método que é chamado de meia potência, considere a potência média aplicada pelo carregamento, a qual deve ser igual à energia dissipada pela força de amortecimento viscosa em regime permanente a uma freqüência w

Eq. 108

Esta última expressão nos pontos r1 e r2 fornece

2P

rrP pico

2

pico

1r1 ÷

÷ø

öççè

æ=

2P

rrP pico

2

pico

2r2 ÷

÷ø

öççè

æ=

Eq. 109

Eq. 110

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21 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

9.3 - Método da Energia Dissipada Por Ciclo

Este método requer a construção do gráfico abaixo :fD

u

umax

Área = ED

Elipse (viscoso)Área equiv. = ED

P0

Se o sistema possui amortecimento viscoso puramente linear (elipse) então a seguinte relação pode ser usada :

maxmaxmaxmaxum2um2ucfp 2

nnD0 wVwV ==== !!

ou

maxum2p2n

0w

V =

Eq. 111

Eq. 112

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22 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Agora, se o amortecimento viscoso é não linear (curva hachurada) a energia dissipada por ciclo ED pode ser obtida pela área do gráfico da fD, ou seja

( )23neq

nmed

nD um2P2E maxwV

wp

wp

÷÷ø

öççè

æ=÷÷

ø

öççè

æ= Eq. 113

)()( maxmax2

D22

n

Deq

uk2E

um2E

pwpV ==

E então

Eq. 114

fs

uÁrea = Es

umax

maxmaxukfs = Preferível !!

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23 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

2nmedD Hm2P2E maxwwpV

wp

=÷øö

çèæ=

kHED pV=

9.4 – Amortecimento Estrutural (Histerético)

Lembrando que o amortecimento estrutural possui a seguinte relação:

)()( tukjtfD h= Eq. 115

Neste caso, a energia dissipada por ciclo de vibração é dada por :

Enquanto que no caso viscoso :

Eq. 116

Eq. 117

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24 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

10 – Aplicação do Modelo de 01 GDL – O AcelerômetroO acelerômetro é um sensor dedicado à medidas de vibração. A figura abaixo mostra três modelos típicos de acelerômetros piezelétricos

Compressãoisolada

Compressão simples

Cisalhamento“Shear”

Cristal piezoelétrico

Massa Sísmica

Conector

Princípio de operação: A massa sismica quando sujeita à mesma vibração que se deseja medir causa uma deformação no cristal, que por sua vez possui a capacidade de gerar cargas elétricas proporcionais à aceleração desconhecida !

Fonte de massa Fonte de

rigidez eamortecimento

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25 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Alguns modelos comerciais

Modelo OrthoShear da Bruel & Kjaer

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 1997

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26 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Modelo DeltaShear da Bruel & Kjaer

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 1997

Page 27: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

27 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Modelo PlanarShear da Bruel & Kjaer

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 1997

Page 28: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

28 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Outros modelos da B&K

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 2000

Page 29: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

29 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Como temos duas fontes de massa no sistema (base do sensor e massa sísmica) e uma fonte de rigidez e amortecimento (cristal piezoelétrico), então um modeloconveniente para o sensor seria o de 02 GDL !

k

mb

m

c

fb (t)

x

y

f (t)

m y

f (t)

)xy(k - )xy(c !! -

DCL

Agora, considerando-se que para seu correto funcionamento o sensor deve ser rigidamente fixado à estrutura tal que a massa da base mb fica incorporada à mesma, então o modelo acima pode ser simplificado para um modelo de 01 GDL com excitação via base, e então podemos usar os conceitos de transmissibilidade vistos até agora !!

Page 30: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

30 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Então, para a massa sísmica m podemos escrever a seguinte equação

xmzkzczm !!!!! -=++

Onde z é o deslocamento relativo entre a base e a massa sísmica. Devemos Observar que o acelerômetro é projetado para medir . Como antes, a solução Da equação acima fica

x!!

)( r2jr1kam

cjmkXmZ 2

o2

2o

oVww

w+-

=+-

-=

oo aHZ )(w=

Ou simplesmente

Portanto o que queremos medir é a0, mas o que obtemos é Z0, ou seja, a0 afetado da dinâmica do sensor dada pela FRF H(w) !

www

cjmkmH 2 +-

=)(

FRF do sensor

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31 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

0.001 0.01 0.1 1 10 1000.01

0.1

1

10

100M

agni

tude

of H

a(w)

r = w /wn

Região útil

Abaixo vemos uma curva típica teórica de um sensor piezelétrico

Page 32: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

32 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Enquanto que abaixo vemos uma curva típica de um sensor comercial

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 2000

Page 33: SEM 504 D E - Moodle USP: e-Disciplinas

33 Prof. Paulo S. Varoto!

SEM 504 – Dinâmica Estrutural

Extraído do Catálogo Master Bruel and Kjaer 2000

Detalhes da montagem do acelerômetro em estruturas

Parafuso + arruela de mica Parafuso com cementação

Camada de cera de abelha

parafuso Filtro mecânico Basemagnética

Fita adesiva dedupla face