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Cloud Computing : Um Ambiente Computacional Distribuído e de Alto Desempenho Centro Tecnológico (CTC) Prof. Mario Dantas E-mail: [email protected]

Semac

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Page 1: Semac

Cloud Computing : Um Ambiente Computacional Distribuído e de Alto Desempenho

Centro Tecnológico (CTC)‏

Prof. Mario Dantas E-mail: [email protected]

Page 2: Semac

Resumo

Nesta palestra serão abordados:

Os conceitos de embasamento relativos as

configurações de cloud, em termos de ambientes

distribuídos e paralelos;

Os desafios dessa abordagem computacional

para atendimento as solicitações de aplicações de

diferentes naturezas;

As limitações do paradigma de cloud computing;

Estudos de casos comerciais e acadêmicos.

Page 3: Semac

“I’ve never seen something more powerful than this

computation combined with this network that we now have...

In the last seven years, do you know how many times I’ve

lost any personal data? Zero. Do you know how many times

I’ve backed up my computer? Zero.” – Steve Jobs, 1997.

Page 4: Semac

Agenda

Conceitos

Desafios

Estudos de casos

Conclusões

Page 5: Semac

Agenda

Conceitos

Desafios

Estudos de casos

Conclusões

Page 6: Semac

Tempo

Conectivid

ade

Ciência Empresas Mobile

Grid Cloud ???

CLOUD é um novo PARADIGMA ?

Conceitos

Page 7: Semac

Computação nas Nuvens

PaaS IaaS

Private

Cloud Public

Cloud

SaaS

EC2 Google

APPs

Conceitos

Page 8: Semac

Conceitos Clusters de ontem

Page 9: Semac

CPU memória

saída entrada

Barramento

Principal

Barramento

de E/S

Arquitetura von Neumann

Conceitos

Page 10: Semac

Arquitetura dos Sistemas

Computacionais Modernos

Lab or Field

Data collection

PC, Laptop,

PDA, .... etc. Interpretation

- visualization

Graphic Wkstn

Render Engine

Collaboration

Groupware

Virtualization

Web Portal

Remote Viz.

[Dominic Lam, IBM]

Conceitos

Page 11: Semac

Supercomputador pessoal Tesla

Clusters de computação GPU Tesla

Conceitos Clusters de hoje

Page 12: Semac

Potência de Super-computação (HPC)

a 1/10º do custo com a Tesla C2050

A NVIDIA® Tesla™ série 20 é projetada desde o

início para computação de alta performance.

Baseada na arquitetura de GPU CUDA de próxima

geração (conhecida como “Fermi”), ela suporta

vários recursos “obrigatórios” para computação

técnica e empresarial.

Conceitos

Page 13: Semac

Quando comparados à CPU quad-core mais

recente, os processadores de computação

GPU Tesla série 20 fornecem performance

equivalente a:

1/20.° do consumo de energia;

1/10.° do custo.

[www.nvidia.com]

Conceitos

Page 14: Semac

Fonte: [www.nvidia.com]

Arquitetura Fermi

Conceitos

Page 15: Semac

Grids computacionais

Conceitos

Page 16: Semac

Mas, e computação nas nuvens?

Conceitos

Page 17: Semac

Grid computing;

Computação utilitária;

Virtualização;

Computação autônoma;

Tecnologias relacionadas

Conceitos

Page 18: Semac

para acesso a rede sob demanda;

ubíquo;

conveniente para um pool compartilhado de recursos computacionais;

de recursos configuráveis que podem ser rapidamente provisionados;

de recursos utilizados com mínimo esforço de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços.

Conceitos Cloud computing, segundo o NSIT

(National Institute of Standards and Technology),

é um modelo:):

Page 19: Semac

SaaS

PaaS

IaaS

Provedor

(Nuvem) Desenvolvedor

Usuário

Fornece

Consome

Fornece

Consome

Componentes e Interações em um Ambiente de Nuvem

Conceitos Básicos

Conceitos

Page 20: Semac

Conceitos

Componentes e Interações em um Ambiente de Nuvem

Page 21: Semac

Conceitos

[Zhang, Cheng, Boutaba, 2010]

Page 22: Semac

Conceitos

Page 23: Semac

SERVIDORES SERVIDORES

SERVIDORES

Sistema de

Gerencia

SERVIDORES

Interface

Interativa

Usuário

Ferramentas p/

Aprovisionar

Recursos

Catalogo de

Serviços

Monitoração e

Tarifação

Catalogo de

Serviços Catalogo de

Serviços

Arquitetura de um Ambiente de Cloud

SERVIDORES SERVIDORES

Conceitos

Page 24: Semac

Agenda

Conceitos

Desafios

Estudos de casos

Conclusões

Page 25: Semac

Desafios

Redes de Computadores;

Arquiteturas Computacionais;

Armazenamento Distribuído;

Heterogeneidade de ambientes.

Page 26: Semac

Desafios

a) As REDES aonde aparecem?

Quais as métricas dessas REDES?

Exemplos de métricas:

Acesso (retardo, qualidade enlace);

Rede de Interconexão;

Taxa de transmissão;

Jitter;

e outros.

Page 27: Semac

Desafios

a) ......

b) As arquiteturas dos computadores?

Quais as métricas?

Exemplos:

memória compartilhada;

memória distribuída;

configuração híbrida;

GPU.

Page 28: Semac

Desafios

a)....

b)....

c) Formas de armazenamento?

Exemplos:

DAS, NAS, SAN ou armazenamento

distribuído na nuvem?

Métricas:

Segurança: privacidade, confiabilidade, etc...

Disponibilidade: alta disponibilidade ou

tolerância ‘a falha;

Page 29: Semac

Fonte: [open.eucalyptus.com]

Desafios

Page 30: Semac

Clouds Comerciais Desafios

Page 31: Semac

Agenda

Conceitos

Desafios

Estudos de casos

Conclusões

Page 32: Semac

Orientação a contexto

Estudo de Caso - 1

Page 33: Semac

Reserva de Recursos

Finalidades:

Permitir que reservas sejam realizadas

pelos usuários para futuras submissões

de workflows;

Monitoramento de recursos reservados;

Cancelamento de reservas;

Page 34: Semac

Reserva de Recursos

Page 35: Semac

Reserva de Recursos

• Serviço de reserva solicita

informações sobre os recursos

ambiente

• MDS verifica disponibilidade de

recursos

• Co-allocation seleciona os melhores

recursos e aloca

• Usa-se uma base de dados para

checkpoint

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Autenticação Centrada no Usuário

Paradigma de mobilidade induz à visão onde o

foco é orientado ao usuário, independente do

dispositivo que este esteja utilizando

O objetivo do módulo de autenticação centrada

no usuário é proporcionar a utilização das

vantagens inseridas pelos dispositivos

móveis em ambientes de grade de forma segura

e transparente

Possibilitar ao usuário a troca de dispositivo

sem que haja a necessidade de realizar todo o

processo de autenticação novamente

Page 37: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

O modulo de autenticação proposto é

responsável por interceptar todas as

requisições de serviços realizadas pelos

usuário através do dispositivo móvel

O mecanismo obtém transparência por

utilizar um padrão amplamente difundido

entre os dispositivos móveis: padrão vCard

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Padrão vCard

Mantido pela IMC (Internet Mail Consortium)

desde 1996

Compatível com diversas plataformas existentes

Tem como principal foco os dispositivos

móveis, como, PDAs e telefones celulares

Visa a automatização do compartilhamento de

informações comumente encontradas em um

cartão de identificação usual

Dados são representados através de meta-

informações pré-definidas, responsáveis por

dispor os dados de uma forma organizada,

facilitando a sua utilização

Page 39: Semac

Padrão vCard

Permite a extensão das meta-informações

para armazenar outras informações

necessárias

As informações acrescentadas não afetam o

padrão original

Garantia de unicidade entre diferentes

aplicações que envolvam o intercâmbio de um

mesmo cartão eletrônico

Provê segurança às informações, pois oferece

suporte à assinatura digital

Page 40: Semac

Padrão vCard

Exemplo de um cartão eletrônico de identificação

estendido representado no padrão vCard

Page 41: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

O sistema de autenticação proposto utiliza o

vCard do usuário para armazenar, além das

informações pessoais do usuário,

informações relevantes ao sistema, como as

credencias (tickets) de acesso ao ambiente

Ticket: strings geradas pelo sistema e que

possuem um determinado tempo de validade

Esse tempo de validade determina o tempo

que o usuário ficará autenticado no sistema,

sem a necessidade de inserir novamente

seus identificadores

Page 42: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

Gerenciador de Credenciais

responsável pelo tratamento dos dados

relevantes contidos no vCard

verifica e mantém os tickets ativos

atualiza o vCard do usuário

Gerenciador de Tickets

responsável por todo ciclo de vida dos

tickets

possibilita que diferentes tickets possuam

diferentes validades temporais

Page 43: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

Gerenciador de Dispositivos

Mantém informações sobre dispositivos

Informa a ocorrência de uma troca de

dispositivos

Armazena associações entre usuário e

dispositivos

Gerenciador de Permissões

Identifica as operações permitidas para

cada usuário

Reserva de recursos,

cancelamento/monitoramento da reserva de

recursos e submissão/monitoramento de

workflows

Page 44: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

• Gerenciador de Credenciais seleciona as credenciais de interesse da aplicação no vCard do usuário e verifica a validade do ticket

• Gerenciador de Credenciais consula o Gerenciador de Dispositivos para verificar se há uma associação entre o usuário e o dispositivo utilizado

• Gerenciador de Permissões é consultado para verificar se o usuário possui permissão para operação requisitada

1. A requisição é repassada para a execuçao da operação desejada

2. A resposta da operação é retornada

Page 45: Semac

Autenticação Centrada no Usuário

Page 46: Semac

Melhorando a Segurança: Modelo

Espaço-Temporal

A fim de prover mais confiabilidade ao

ambiente de grade móvel, além de minimizar

e detectar atividades fraudulentas, o sistema

de autenticação considera a capacidade dos

dispositivos móveis em capturar

informações sobre o contexto espaço-

temporal do ambiente que participam

Logo, o Location Manager pode classificar a

atividade realizada (evento), levando em

consideração, simultaneamente, a localização

e o intervalo de tempo de ocorrência de tal

evento

Page 47: Semac

Modelo Espaço-Temporal

Assim, os eventos observados durante a realização

das operações formam um banco de dados

(Location Repository) para o processo de detecção

de clusters de informações, que traduzem o

comportamento dos usuários. Tais clusters podem

ser classificados em 3 categorias:

– Puramente espacial: a ocorrência é superior em

algumas regiões do que em outras

– Puramente temporal: a ocorrência de eventos é

superior em certos períodos do que em outros

– Espaço-temporal: clusters ocorrem quando a

ocorrência de eventos é temporariamente superior

em certas regiões do que em outras

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Modelo Espaço-Temporal Entre os modelos usados para prever eventos em um

contexto espaço-temporal, propomos o uso da

permutação espaço-temporal, que permite a

incorporação de covariáveis relevantes para a análise

(tipo de dispositivo, restrições de aplicações)‏

O modelo de permutação espaço-temporal é

baseado em 3 características:

i) detectar clusters de dados no espaço e tempo,

simultaneamente;

ii) flexibilidade de trabalhar somente com eventos

e casos;

iii) aplicar o modelo probabilístico sob hipótese

nula resulta que os casos seguem uma distribuição

hipergeométrica

Page 49: Semac

Modelo Espaço-Temporal

A probabilidade condicional do usuário

permite que o sistema estime o tipo de atividade

que o usuário estava realizando e o que ele está

executando quando ele troca de um dispositivo

móvel para outro;

Portanto, dependendo da classificação do

usuário, o sistema de autenticação define qual

ação será tomada em relação aos seguintes

fatores: a solicitação feita, o usuário mal-

intencionado, o dispositivo móvel e as vítimas

potenciais de fraudes.

Page 50: Semac

Modelo Espaço-Temporal

Há quatros casos que podem ocorrer:

i) mesma atividade no mesmo contexto espaço-

temporal – definida como execução normal;

ii) mesma atividade em diferente contexto espaço-

temporal – definida como uma execução suspeita,

porém algumas propriedades devem ser

consideradas, tais como, a velocidade de

deslocamento, a fim de aplicar uma política de

autenticação adequada;

iii) atividades diferentes no mesmo contexto

espaço-temporal – definida como execução

suspeita;

iv) diversas atividades em um contexto espaço

temporal diferente – definida como execução

anormal.

Page 51: Semac

Spatio-Temporal Model

Page 52: Semac

Resultados Experimentais

Experimento 1 – Comparação das abordagens de

autenticação adotando o consumo energético como métrica

Page 53: Semac

Resultados Experimentais

Experimento 2 – Comparação da eficiência das

abordagens de autenticação em termos percentuais

Page 54: Semac

SERVIDORES SERVIDORES

SERVIDORES

Sistema de

Gerencia

SERVIDORES

Interface

Interativa

Usuário

Ferramentas p/

Aprovisionar

Recursos

Catalogo

de

Serviços

Monitoração e

Tarifação Catalogo

de

Serviços

Catalogo de

Serviços

Arquitetura de um Ambiente de Cloud

SERVIDORES SERVIDORES

UFSC/CTC/INE/LaPeSD

NUVEM PRIVADA

Estudo de Caso - 2

Page 55: Semac

Estudo de Caso - 2

[Dantas et al., 2009]

NUVEM PRIVADA

Interface Interativa

Catálogo de

Serviços

Aprovisionar

Recursos

Sistema

Gerencia

Monitoração

Page 56: Semac

Ambiente Experimental

Nuvem Privada Distribuída

VO-C # processors VO-B # processors

Cluster_01 7 Cluster_1 4

Cluster_02 5 Cluster_2 4

Cluster_03 3 - -

Configuração do Multi cluster (Nuvem)

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Page 57: Semac

Resultados Experimentais

A ontologia utilizada para os experimentos

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Referência Brasil Canadá

Page 58: Semac

Interface Interativa

Primeiro teste sem informações dinâmicas

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Page 59: Semac

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Interface Interativa

Segundo teste com informações dinâmicas

Page 60: Semac

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Interface Interativa

Terceiro teste sem informações dinâmicas

Page 61: Semac

[Dantas et al., 2009]

Estudo de Caso - 2

Interface Interativa

Quarto teste com informações dinâmicas

Page 62: Semac

Estudo de Caso - 3

AZURE (PAAS)

Page 63: Semac

Estudo de Caso - 4

GoogleApps (SaaS)

Fonte: [www.google.com]

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Google App:

Plataforma para serviços tradicionais via

Web;

Possibilita o desenvolvimento em Java e

Python;

Diversos web frameworks, como Django e

CherryPy, rodam via Google App

Estudo de Caso - 4

Page 65: Semac

Estudo de Caso - 5

Fonte: [www.amazon.com]

S3 (PAAS)

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Estudo de Caso - 5

S3 (PAAS)

Page 67: Semac

Comparação Nuvens Comerciais [Zhang, Cheng, Boutaba, 2010]

Page 68: Semac

Agenda

Conceitos

Desafios

Limitações

Estudos de casos

Conclusões

Page 69: Semac

Visão de Computação nas Nuvens:

a. Abordagem de arquitetura de computadores,

sistemas distribuídos e redes de computadores;

b. Fortemente baseada em redes geograficamente

distribuídas;

Page 70: Semac

Visão de Computação nas Nuvens:

c) Modelo semelhante as grades computacionais

para ambientes comerciais;

d) Novo paradigma comercial de utilização de

recursos e serviços na web.

Page 71: Semac

Recomendações

Seja receptivo(a) a multi-disciplinaridade em TI:

BD;

Sistemas distribuídos (exemplos: Mosix, Condor);

Computação móvel (exemplos: sensores, tels);

Linguagens de programação (exemplo: CUDA);

Redes (exemplos: Infiniband, Quadrics);

Arquiteturas (exemplos: multi-computadores,

multiprocessadores);

Page 72: Semac

Recomendações

Procure entender as aplicações visando propor

soluções com:

Alto desempenho;

Mobilidade;

Segurança;

Orientada ao contexto dos usuários;

Boa relação custo/eficiência.

Page 73: Semac

[Dantas, 2005]

Disponível on-line

[Dantas, 2009]

Referências Bibliográficas

www.inf.ufsc.br/~mario