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Semanário independente, consagrado aos interesses do município Proprietário e diretor: Manuel Antônio da Silva ;jr Publica-se'aos domingos «. masil |y ¦Mm!/ ANO 43 | ESTADO DE MINAS Paraopeba, 27 de setembro de 1953 NUM. 2.317 Referencias honrosas Com imenso prazer," abrimos espaço' à carta que ao nosso di- retor endereçou o talentoso jor- nálista conterrâneo Wander Ma- nuel Moreira, à quem, em outro local, a Gazeta se refere. Pela sua leitura, que muito nos sensi- bilizoü, vemos que as dificulda- des que- vimos enfrentando na manutenção do jornal, são com- pensadas pelas manifestações co- mo a com que nos honrou o dr. Marcelo Coimbra Tavares, culto advogado e jornalista em Belo Horizonte, nos conceitos honrosos á Gazeta e ao nosso diretor. Ei-la: «Acabo de regressar do Paraná aonde fui, como um dos delegados de Minas, participar do V Congresso Nacional Jornalistas, que reuniu 300 pro- fissionais de imprensa de todo pais. A nota de maior emoção, para mim como paraopebense, foi proporcionada quando se deba- tia a tese «O sensualismo na Imprensa» e falava o chefe da delegação de Minas, jornalista Marcelo Coimbra Tavares, presi- dente do Sindicato dos Jornalis- tas Profissionais. Em seu discur- só, o representante mineiro fez um exame «industria do es- caridalo» de que se serve grande parte da imprensa brasileira, e ao concluir sua oraçgo citou a Gazeta de Paraopeba como ór- gão padrão do jornalismo brasi- leiro, pela sua honestidade, tena- cidade e fidelidade ás mais puras tradições mineiras garantidas por quase meio'século de lutas he- roicas no interior de. Minas.^R,e^ fèrindo-se ao senhor, o Marcelo ápresentnu-o como o protótipo do jornalista nacional em cujo exemplo devem se mirar todos os homens de imprensa do Brasil. Comunicandp-Tlhe este fato que- ro cumprimentá-lo, por ver o seu nome e o da Gazeta projetarem- se em certame da importância do Congresso Nacional de Jor- ríalistas. Wander Manuel Mo- * reira». Do nosso colega «Diário. Mercantil», de Juiz de Fo- rá, transcrevemos hoje 0 Dia na Historia, por ha- ver referencias a Bernardo Mascarenhas, um dos 6au- dosos fundadores da Fabri- ca do Cedro. 6oluna'cle honra ;i Horto Vindo do Rio, chegou ha dias a Paraopeba o distin- to cavalheiro sr. dr. Eze- quias Paulo Heringer, digno diretor do Horto Florestal deste município. Em compa*nhiado estima- vel moço Geraldo Nassif, o dr. Ézequias nos deu o prazer de sua visita e, em palestra nesta redação, nos informou' que vai, sem de- mora, dar início aos traba- lhos do Horto. O Horto Florestal repre- senta, sem duvida, um no- tavel melhoramento para Paraopeba. Ao dr. Ézequias, a Gaze- ta apresenta seus cumpri- mentos de boas-vindas. RETIRO ~~* Neste povoado do distri- to da cidade, realizam-se hoje os festejes em honra de Nossa Senhora do Ro- sario. Chegou o tempo formoso da Primavera, a mais lin- da estação do ano. As ár- vores majestosas de nos- sa terra se cobrem de um manto verde, verde como a esperança que canta nos corações juvenis-, os campos se enfeitam com singelas e encantadoras flores, enquanto que, nos jardins cultivados, as ou- trás flores, mais mimosas, ostentam as suas corolas de variadas cores e deli- cado perfume, com mais brilho e esplendor. Nossos olhos fitam, encantados, tôda essa maravilha da Natureza. Contemplamos a beleza majestosa de uma árvore e refletimos: Esta árvore é o símbolo mais perfeito da amizade since- ra, da verdadeira amiga do homem. Desde que os nossos olhos se abrem â luz da vida, ela é nossa companheira na forma qradosa de um berdriho; rio teto de nossas casas, co* mo um manto, guardan- do-hos das intempéries. Em toda a nossa vida; acom* panha-nos, ofèrecéhdo-nós a sombra, as flores;os fru- tos; E ao fecharmos os olhos para o nosso ultimo sono ela está conosco, na forma triste de um caixão mor* tuáriò. £" pois, com justo motivo, que comemoramos no dia 21 de setembro, o dia da árvore, a chegada da Primavera. Deus encheu de beleza a terra com as flores e os frutos, e colocou em meio de tudo isto ascriandnhas, as mais lindas flores do jardim da vida. E eu que sempre vivi no meio das crianças, culti- vãndo-as, volto, neste dia, para elas o meu pensa- mento dizendo-lhes: Crian- ças queridas da minha vi- da de mestra, vós que atravessais a quadra mais risonha da vida, que ten- des sempre no coração a alegria e nos lábios o sor- riso, nessa estação bonita, do ano e da- vida, correi alegres pelos campos, en- chendo-os com os vossos risos; colhei as flores per- fumosas que neles encon- trardes e, aspirando o seu perfume, pedi a Deus que, no jardim de vossos cora- ções, elas vicejem sempre, levando ao céu o perfume de vossa inocência. Formai com elas um ramalhete, oferecendo-o à vossa mãe- zinha sublime criatura que merece viver cercada de flores. Josefina Edmundo Dissolvei os ódios com benefi- cios, e tereis por amigos os vos- sos próprios inimigos. Auxiliaram-nos com o pa- gamento de suas assinatu- ras,. as seguintes pessoas: Dario da Rocha Mascare- nhas, (40,00),.-desta cidade; srta. Aurivalda Eugênio da Silva Marquês, (40,00), Belo Horizonte. ²Ao nosso conterrâneo e amigo sr. Durval Ferrei- ra Pinto, creditamos, com agradecimentos, a impor- tancia de Cr$ 100,00 que nos mandou ha pouco, pe- Ia sua esposa d. Agueda Pereira de Freitas. ²O nosso,conterrâneo e grande amigo da Gazeta, José de Fre,itasr Barbosa, inteligente comerciante em São Paulo, mandou-nos ha dias mais uro; donativo de Cr$ 100,00. > ,"j O nosso prezado amigo sr. Agenor Campolina de Sá, alto comerciante em Belo Horizonte, que dispen- sa suas simpatias ao nosso jornal, na sua última esta- da nesta cidade teve a gen- tileza de nòà&trâ-zèrèó-£ dò- nativa deICrf 200,00 «qu*e nÇs, sensibifizadõSíVregistrà"- mos com 'siácér.ó reconhé- cimento; -ví^Sl i - "** •' : A todos d^ nossos ami- gos, que nós-ãjudam a man- ter a Gazeta^ aqui deixa- mos o nossos sincero reco- nhecimento. (. •"üi. - 'my-mm.:m^ Aos nossos-devedores de assinaturas e de anúncios pedimos a fineza do paga- mento.!•••: - ²Era Belo, Horizonte os nossos., devedores poderão fazer o pagamento ão farco. José dos Santos Silva, à rua Machado,: .197 Fio- resta. . t oh: ,-;¦, ... ¦¦ a ... ;. t- Em visita ao- nosso prezado amigo dr. José Diniz Campolina, que esteve doente, estiveram nes- ta' cidade, ha dias: 0 sr. Agenor Campolina de Sá, sua esposa d. Amélia Campolina Viana e seus filhos Roberto, Marta e Maria, Ulisses Campolina Viana, sua es- posa d. Xénia É^nza Campolina e seus filhos —; Vanessa, Ricar- do e Silvana, residentes em Belo Horizonte; d. Inesia Campolina Silva, seu. esposo sr. Edgar Silva e filhos Marilene, Marcelo, Fernando e Sandra, residentes em Sete Lagoas; Urbano Viana Campolina, sua esposa d. Car- men Lúcia de Castro Campolina e sua filhioha Eneida. ²Também veio o digno moço Ovidio Vargues,;.comerciante no Rio de Janeiro. Uracon Esporte Clube Datado de 25 de agosto proxi- mo findo, recebemos o seguinte oficio, de Belo Horizonte: Exmo. Sr. Diretor da Gazeta de Paraopeba. Venho, de ordem do sr. Presi- dente, comunicar, a V. Excia. que, de acordo com uma proposta su- gerida pelo ilustre Dr. Ildefonso Mascarenhas, resblvemos, unani- memerite, efetuara troca do nome de Milionários Atlético Clube pe- lo de Uracati Esporte Clube, no- me este escolhido, por eleição, na última reunião oficial que se rea- Wander Manuel Moreira De Curitiba, regressou ha pouco a Belo Horizonte o nosso inteligente conterra-, neo e querido amigo Wan- der Manuel Moreira, da re- dação do Diário de Minas. Representando esse con- ceituado jornal, Wander foi ao Estado do Paraná e to- mou parte no importante conclave de jornalistas pro- fissionais que ali se. reali- zou de 8 a 12 do corrente, e durante o qual foram de- batidas questões de grande monta para a classe.. Jubilosos com a atuação brilhante que o^distinto con- terraneo vem tendo na im- prensa mineira, devemos assinalar que seus amigos e- admiradores acompanham com vivo interesse o lugar de relevo alcançado ha be- Ia carreira a que se con- sagrou com tanto êxito. Grupo Escolar DIA DA ÁRVORE 's\ CONSÓRCIO. A } de outubro próximo, realiza-se cm Sio João dei Rei o casamento da gentil srta._ Musa Castanheira, dileta filha do poeta e jornalista Castanheira' Filho e de d. Afonsina d'Ângelo Castanheira, falecida, com o ilustrado jovem dr. Rafael Cirigliano Filho, pro- motor publico na Capital da Republica. Castanheira Filho teve a gentileza de mandar ao nosso' diretor delicada carta, convidando-o a assistir as festas nupeiais de sua filha. ".Comemorando o dia da A'rvo- ré, p corpo docente Grupo Escolar «Conselheiro Afonso Pé- na», desta cidade, tendo à frente a diretora srta. Geleira Teodoro Barbosa, levou á efeito, a 21 do corrente, variado auditório pelos alunos do estabelecimento. Essa festa, que muito agradou, foi assistida pelos corpos docente e discente, pelo inspetor, escolar sr. Alcides Pereira da Cunhav revmo. padre Herculano Pimen-" ta, é muitas outras pessoas gra- das. Foi executado o seguinte pro- grama: 1) Hino - A A'rvore. 2) Pa- lestra A festa das AVvores 2.o ano, n.o 7. 3) Poesia A A'rvore 1.0 ano, ti.o 4. 4) Dra- matização As plantas. 5) Pa- lestra A A'rvore 2.o ano, n.o 8. 6) Poesia A plantinha 2.o âno, n.o 6. 7) Hino , As fio- res. 8) Canto - A florista 2.o ano, n.o 8. 9) Palestra Prima- vera 2.o ano, n.o 6. 10) Poesia Cajueiro Pequenino— 1.6 ano, n.o 4. 11) Palestra sobre a A'rvore um grupo de alunos 1.o ano, n.o 5. 12) Poesia Promessa 1.o ano, n.o 4. 13) Dramatização A primavera. 14) Poesia A rosa 1.o ano, n.o 2, 15) Poesia As flores l.o ano, n.o 1. 16) Poesia A en- xadinha l.o ano, n.o 1. Findo o auditório, foram plan- tadas algumas arvores. Para assistir ao auditório, este- ve nesta redação uma, comissão de alunos do 2.o ano, composta das meninas Maria da Conceição Tolentino, Teresinha Ferreira e Rejane Diniz Campolina que veio convidar o nosso diretor. TRIBUNA DO TRIÂNGULO. Estamos recebendo com regu- laridade o magnífico semanário Tribuna do Triangtdo, que aca- ba de aparecer em Uberlândia, sob a direção e redação, respec- tivamente, dos nossos confrades Ciro de Castro Almeida e Tasso Gonçalves de Abreu. Gratos pela visita e prosperi- dades é o que auguramos à bri- lhante colega. lizou no dia 22 do corrente. Nesta oportunidade, apresen- tamos-lhe nossos protestos de elevada estima e consideração. Fábio de Assumpçâo, 2.0 secret EMBIRUÇÚ' Nesse florescente povoado do distrito da cidade realizaram-se a 20 do corrente os festejos- em honra do Senhor Bom Jesus, pa- droeiro da localidade. Foi festeiro o sr. Antônio Este- ves de Oliveira. Santa Maria PIADA ARVORE Na escola rural «Manuel Mendes», de Santa Maria, distrito da cidade, realizou- sea 21 do corrente, dia da A'rvore, animado auditório para comemorar a data. O programa,, caprichosamente organizado, teve fiel exe- cução e foi muito aplaudi- do. A escola que tem ma- tricula de mais de 60 alu- nos, vai prestando ao po- voado imensos benefícios pelo aproveitamento: verifi- cado. -;'./ . A professora, srta. 'Ge- raldiná Moreira Barbosa e sua auxiliar srta. Maria Má- dalena Ferreira, merecem parabéns pelo modo como cumprem o seu dever. Assistiram o auditório, além das professoras, o sr. Alcides Pereira da Cunha, inspetor escolar; srta. Gel- cira Teodoro Barbosa, dire- tora do Grupo Escolar «Con- selheiro Afonso Pena», des- ta cidade; d. Maria Bernar- da, d. Mariquita Guimarães, o jovem Augusto Gonçal- ves Filho, o diretor deste jornal e muitas outras pes- soas gradas do lugar. Foi este o programa: I ²Hino à Primavera. II Saudação ao sr. Inspetor Escolar Marta. III —As AVvores Diversas alu- nas. IV A Primavera Edir. V Os 4 vestidos Quatro alunas. VI A en- xadinha Maria Geralda. VII - Feias Marta. VIII ²Tia Anastácia e o lobo Diversas. IX As cinco vogais Cinco alunas. X A doceira Maria Geral- da. XI Chapeuzinho Ver- melho Marta. XII O Pi- nhal Diversas alunas. XIII - Setim Nadir. XIV ²Velhice Marta. XV Andaluzia Diversas alu- nas. Findos os atos, usou da palavra o inspetor escolar, sr. Alcides Pereira da Cu- nha, .que produziu brilhante oração, falando a seguir o diretor da "Gazeta". A professora Geraldina Moreira Barbosa ofereceu esplendido almoço ás pes- soas desta cidade que ali estiveram e cativou a to- dos pelas atenções que lhes dispensou. "N

Semanário independente, consagrado aos interesses do municípiomemoria.bn.br/pdf/830232/per830232_1953_02317.pdf · de flores. Josefina Edmundo Dissolvei os ódios com benefi-cios,

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Semanário independente, consagrado aos interesses do município

Proprietário e diretor: Manuel Antônio da Silva ;jr Publica-se'aos domingos«. masil |y¦Mm!/

ANO 43 | ESTADO DE MINAS Paraopeba, 27 de setembro de 1953 NUM. 2.317

Referencias honrosasCom imenso prazer," abrimos

espaço' à carta que ao nosso di-retor endereçou o talentoso jor-nálista conterrâneo Wander Ma-nuel Moreira, à quem, em outrolocal, a Gazeta se refere. Pelasua leitura, que muito nos sensi-bilizoü, vemos que as dificulda-des que- vimos enfrentando namanutenção do jornal, são com-pensadas pelas manifestações co-mo a com que nos honrou o dr.Marcelo Coimbra Tavares, cultoadvogado e jornalista em BeloHorizonte, nos conceitos honrososá Gazeta e ao nosso diretor.Ei-la: «Acabo de regressar doParaná aonde fui, como um dosdelegados de Minas, participardo V Congresso Nacional dèJornalistas, que reuniu 300 pro-fissionais de imprensa de todopais.

A nota de maior emoção, paramim como paraopebense, foiproporcionada quando se deba-tia a tese «O sensualismo naImprensa» e falava o chefe dadelegação de Minas, jornalistaMarcelo Coimbra Tavares, presi-dente do Sindicato dos Jornalis-tas Profissionais. Em seu discur-só, o representante mineiro fezum exame dá «industria do es-caridalo» de que se serve grandeparte da imprensa brasileira, eao concluir sua oraçgo citou aGazeta de Paraopeba como ór-gão padrão do jornalismo brasi-leiro, pela sua honestidade, tena-cidade e fidelidade ás mais purastradições mineiras garantidas porquase meio'século de lutas he-roicas no interior de. Minas.^R,e^fèrindo-se ao senhor, o Marceloápresentnu-o como o protótipodo jornalista nacional em cujoexemplo devem se mirar todosos homens de imprensa do Brasil.

Comunicandp-Tlhe este fato que-ro cumprimentá-lo, por ver o seunome e o da Gazeta projetarem-se em certame da importânciado Congresso Nacional de Jor-ríalistas. — Wander Manuel Mo-* reira».

Do nosso colega «Diário.Mercantil», de Juiz de Fo-rá, transcrevemos hoje 0Dia na Historia, por ha-ver referencias a BernardoMascarenhas, um dos 6au-dosos fundadores da Fabri-ca do Cedro.

6oluna'cle honra

;i HortoVindo do Rio, chegou ha

dias a Paraopeba o distin-to cavalheiro sr. dr. Eze-quias Paulo Heringer, dignodiretor do Horto Florestaldeste município.

Em compa*nhiado estima-vel moço Geraldo Nassif,o dr. Ézequias nos deu oprazer de sua visita e, empalestra nesta redação, nosinformou' que vai, sem de-mora, dar início aos traba-lhos do Horto.

O Horto Florestal repre-senta, sem duvida, um no-tavel melhoramento paraParaopeba.

Ao dr. Ézequias, a Gaze-ta apresenta seus cumpri-mentos de boas-vindas.

RETIRO ~~*

Neste povoado do distri-to da cidade, realizam-sehoje os festejes em honrade Nossa Senhora do Ro-sario.

Chegou o tempo formosoda Primavera, a mais lin-da estação do ano. As ár-vores majestosas de nos-sa terra se cobrem de ummanto verde, verde comoa esperança que cantanos corações juvenis-, oscampos se enfeitam comsingelas e encantadorasflores, enquanto que, nosjardins cultivados, as ou-trás flores, mais mimosas,ostentam as suas corolasde variadas cores e deli-cado perfume, com maisbrilho e esplendor. Nossosolhos fitam, encantados,tôda essa maravilha daNatureza. Contemplamos abeleza majestosa de umaárvore e refletimos: Estaárvore é o símbolo maisperfeito da amizade since-ra, da verdadeira amigado homem. Desde que osnossos olhos se abrem âluz da vida, ela é nossacompanheira na formaqradosa de um berdriho;rio teto de nossas casas, co*mo um manto, guardan-do-hos das intempéries. Emtoda a nossa vida; acom*panha-nos, ofèrecéhdo-nósa sombra, as flores;os fru-tos;

E ao fecharmos os olhospara o nosso ultimo sonoela está conosco, na formatriste de um caixão mor*tuáriò. £" pois, com justomotivo, que comemoramosno dia 21 de setembro, odia da árvore, a chegadada Primavera.

Deus encheu de belezaa terra com as flores e osfrutos, e colocou em meiode tudo isto ascriandnhas,as mais lindas flores dojardim da vida.

E eu que sempre vivi nomeio das crianças, culti-vãndo-as, volto, neste dia,para elas o meu pensa-mento dizendo-lhes: Crian-ças queridas da minha vi-da de mestra, vós queatravessais a quadra maisrisonha da vida, que ten-des sempre no coração aalegria e nos lábios o sor-riso, nessa estação bonita,do ano e da- vida, correialegres pelos campos, en-chendo-os com os vossosrisos; colhei as flores per-fumosas que neles encon-trardes e, aspirando o seuperfume, pedi a Deus que,no jardim de vossos cora-ções, elas vicejem sempre,levando ao céu o perfumede vossa inocência. Formaicom elas um ramalhete,oferecendo-o à vossa mãe-zinha — sublime criaturaque merece viver cercadade flores.

Josefina Edmundo

Dissolvei os ódios com benefi-cios, e tereis por amigos os vos-sos próprios inimigos.

Auxiliaram-nos com o pa-gamento de suas assinatu-ras,. as seguintes pessoas:Dario da Rocha Mascare-nhas, (40,00),.-desta cidade;srta. Aurivalda Eugênio daSilva Marquês, (40,00), déBelo Horizonte.

Ao nosso conterrâneoe amigo sr. Durval Ferrei-ra Pinto, creditamos, comagradecimentos, a impor-tancia de Cr$ 100,00 quenos mandou ha pouco, pe-Ia sua esposa d. AguedaPereira de Freitas.O nosso,conterrâneo egrande amigo da Gazeta,José de Fre,itasr Barbosa,inteligente comerciante emSão Paulo, mandou-nos hadias mais uro; donativo deCr$ 100,00. > ,"j

O nosso prezado amigosr. Agenor Campolina deSá, alto comerciante emBelo Horizonte, que dispen-sa suas simpatias ao nossojornal, na sua última esta-da nesta cidade teve a gen-tileza de nòà&trâ-zèrèó-£ dò-nativa deICrf 200,00 «qu*enÇs, sensibifizadõSíVregistrà"-mos com 'siácér.ó reconhé-cimento; -ví^Sl i - "** •' :

A todos d^ nossos ami-gos, que nós-ãjudam a man-ter a Gazeta^ aqui deixa-mos o nossos sincero reco-nhecimento. (. •

•"üi. - 'my-mm.:m^Aos nossos-devedores de

assinaturas e de anúnciospedimos a fineza do paga-mento. !•••: -

Era Belo, Horizonte osnossos., devedores poderãofazer o pagamento ão farco.José dos Santos Silva, àrua Machado,: .197 — Fio-resta. . t oh:

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Em visita ao- nosso prezadoamigo dr. José Diniz Campolina,que esteve doente, estiveram nes-ta' cidade, ha dias: 0 sr. AgenorCampolina de Sá, sua esposa d.Amélia Campolina Viana e seusfilhos — Roberto, Marta e Maria,Ulisses Campolina Viana, sua es-posa d. Xénia É^nza Campolinae seus filhos —; Vanessa, Ricar-do e Silvana, residentes em BeloHorizonte; d. Inesia CampolinaSilva, seu. esposo sr. Edgar Silvae filhos — Marilene, Marcelo,Fernando e Sandra, residentesem Sete Lagoas; Urbano VianaCampolina, sua esposa d. Car-men Lúcia de Castro Campolinae sua filhioha Eneida.Também veio o digno moçoOvidio Vargues,;.comerciante noRio de Janeiro.

Uracon Esporte ClubeDatado de 25 de agosto proxi-

mo findo, recebemos o seguinteoficio, de Belo Horizonte:

Exmo. Sr. Diretor da Gazeta deParaopeba.

Venho, de ordem do sr. Presi-dente, comunicar, a V. Excia. que,de acordo com uma proposta su-gerida pelo ilustre Dr. IldefonsoMascarenhas, resblvemos, unani-memerite, efetuara troca do nomede Milionários Atlético Clube pe-lo de Uracati Esporte Clube, no-me este escolhido, por eleição, naúltima reunião oficial que se rea-

Wander Manuel MoreiraDe Curitiba, regressou ha

pouco a Belo Horizonte onosso inteligente conterra-,neo e querido amigo Wan-der Manuel Moreira, da re-dação do Diário de Minas.

Representando esse con-ceituado jornal, Wander foiao Estado do Paraná e to-mou parte no importanteconclave de jornalistas pro-fissionais que ali se. reali-zou de 8 a 12 do corrente,e durante o qual foram de-batidas questões de grandemonta para a classe..

Jubilosos com a atuaçãobrilhante que o^distinto con-terraneo vem tendo na im-prensa mineira, devemosassinalar que seus amigose- admiradores acompanhamcom vivo interesse o lugarde relevo alcançado ha be-Ia carreira a que se con-sagrou com tanto êxito.

Grupo EscolarDIA DA ÁRVORE

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CONSÓRCIO. — A } de outubro próximo,realiza-se cm Sio João dei Rei o casamento dagentil srta._ Musa Castanheira, dileta filha dopoeta e jornalista Castanheira' Filho e de d.Afonsina d'Ângelo Castanheira, falecida, com oilustrado jovem dr. Rafael Cirigliano Filho, pro-motor publico na Capital da Republica.

Castanheira Filho teve a gentileza de mandarao nosso' diretor delicada carta, convidando-o aassistir as festas nupeiais de sua filha.

".Comemorando o dia da A'rvo-ré, p corpo docente dó GrupoEscolar «Conselheiro Afonso Pé-na», desta cidade, tendo à frentea diretora srta. Geleira TeodoroBarbosa, levou á efeito, a 21 docorrente, variado auditório pelosalunos do estabelecimento. Essafesta, que muito agradou, foiassistida pelos corpos docente ediscente, pelo inspetor, escolarsr. Alcides Pereira da Cunhavrevmo. padre Herculano Pimen-"ta, é muitas outras pessoas gra-das.

Foi executado o seguinte pro-grama:

1) Hino - A A'rvore. 2) Pa-lestra — A festa das AVvores —2.o ano, n.o 7. 3) Poesia — AA'rvore — 1.0 ano, ti.o 4. 4) Dra-matização — As plantas. 5) Pa-lestra — A A'rvore — 2.o ano,n.o 8. 6) Poesia — A plantinha —2.o âno, n.o 6. 7) Hino — , As fio-res. 8) Canto - A florista — 2.oano, n.o 8. 9) Palestra — Prima-vera — 2.o ano, n.o 6. 10) Poesia— Cajueiro Pequenino— 1.6 ano,n.o 4. 11) Palestra — sobre aA'rvore — um grupo de alunos1.o ano, n.o 5. 12) Poesia —Promessa — 1.o ano, n.o 4. 13)Dramatização — A primavera. 14)Poesia — A rosa — 1.o ano, n.o2, 15) Poesia — As flores — l.oano, n.o 1. 16) Poesia — A en-xadinha — l.o ano, n.o 1.

Findo o auditório, foram plan-tadas algumas arvores.

Para assistir ao auditório, este-ve nesta redação uma, comissãode alunos do 2.o ano, compostadas meninas Maria da ConceiçãoTolentino, Teresinha Ferreira eRejane Diniz Campolina que veioconvidar o nosso diretor.

TRIBUNA DO TRIÂNGULO.— Estamos recebendo com regu-laridade o magnífico semanárioTribuna do Triangtdo, que aca-ba de aparecer em Uberlândia,sob a direção e redação, respec-tivamente, dos nossos confradesCiro de Castro Almeida e TassoGonçalves de Abreu.

Gratos pela visita e prosperi-dades é o que auguramos à bri-lhante colega.

lizou no dia 22 do corrente.Nesta oportunidade, apresen-

tamos-lhe nossos protestos deelevada estima e consideração.

Fábio de Assumpçâo, 2.0 secret

EMBIRUÇÚ'Nesse florescente povoado do

distrito da cidade realizaram-sea 20 do corrente os festejos- emhonra do Senhor Bom Jesus, pa-droeiro da localidade.

Foi festeiro o sr. Antônio Este-ves de Oliveira.

Santa MariaPIADA ARVORE

Na escola rural «ManuelMendes», de Santa Maria,distrito da cidade, realizou-sea 21 do corrente, dia daA'rvore, animado auditóriopara comemorar a data. Oprograma,, caprichosamenteorganizado, teve fiel exe-cução e foi muito aplaudi-do. A escola que tem ma-tricula de mais de 60 alu-nos, vai prestando ao po-voado imensos benefíciospelo aproveitamento: verifi-cado. -;'./ .

A professora, srta. 'Ge-raldiná Moreira Barbosa esua auxiliar srta. Maria Má-dalena Ferreira, merecemparabéns pelo modo comocumprem o seu dever. •

Assistiram o auditório,além das professoras, o sr.Alcides Pereira da Cunha,inspetor escolar; srta. Gel-cira Teodoro Barbosa, dire-tora do Grupo Escolar «Con-selheiro Afonso Pena», des-ta cidade; d. Maria Bernar-da, d. Mariquita Guimarães,o jovem Augusto Gonçal-ves Filho, o diretor destejornal e muitas outras pes-soas gradas do lugar.

Foi este o programa: IHino à Primavera. II —

Saudação ao sr. InspetorEscolar — Marta. III —AsAVvores — Diversas alu-nas. IV — A Primavera —Edir. V — Os 4 vestidos —Quatro alunas. VI — A en-xadinha — Maria Geralda.VII - Feias — Marta. VIII

Tia Anastácia e o lobo —Diversas. IX — As cincovogais — Cinco alunas. X —A doceira — Maria Geral-da. XI — Chapeuzinho Ver-melho — Marta. XII — O Pi-nhal — Diversas alunas.XIII - Setim — Nadir. XIV

Velhice — Marta. XV —Andaluzia — Diversas alu-nas.

Findos os atos, usou dapalavra o inspetor escolar,sr. Alcides Pereira da Cu-nha, .que produziu brilhanteoração, falando a seguir odiretor da "Gazeta".

A professora GeraldinaMoreira Barbosa ofereceuesplendido almoço ás pes-soas desta cidade que aliestiveram e cativou a to-dos pelas atenções quelhes dispensou.

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ANO 43 - N."Misael e Maria Rita"

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2.317 GAZETA DE PARAOPEBA

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Indo eu externar ao es-critor Gilberto de Alencara grande satisfação que ex-perimentei ao ler «Misael eMaria Rita», seu novo ro-mance dado à publicidaderecentemente, disse-me eleque gostaria de ver escritaa minha opinião.

E' claro que o romancede Gilberto de Alencar, es-critor já consagrado, mem-bro da Academia Mineirade Letras e um dos maisbrilhantes jornalistas denossa terra, não ficará me-lhof, nem pior, por forçada minha opinião, favora-vel ou desfavorável, tantomais que o escritor já sa-be, e muita gente não igno-ra, que não sou um. prof is-siònal da pena, nem figuroentre aqueles que podemfalar de cadeira, por seremmestres cultos e respeita-dos.

. Todavia, pelo sim, pelonão, aqui fica dito: «Misaele Maria Rita» é um auten-tico romance de costumes,notadamente de costumesmineiros.

Neste aspecto, é surpre-endente a facilidade e aexatidão com que o escri-tor consegue fixar, atravésdos episódios que traça noseu magnífico romance, asfiguras-simb.olo de uma épo-ca, de ura tempo é de umsentido social da vida, nointerior de Minas e, muitasvezes, em vários lugaresdo Brasil.

O romancista Gilberto deAlencar, que sempre se re-comendou ao conceito e àadmiração dós que prezama boa leitura, não apenaspela sua invejável baga-gem de conhecimentos, epêlo seu talento de escri-tor, mas também pela com-postura e pela honestidadedo seu estilo, veio enrique-cer mais ainda o patrimo-nio literário de nossa terra,mimoseando-nos com umromance que, como «Me-morias sem malícia de Gu-desteu Rodovalho», ante-riormente publicado, podeentrar em qualquer casade familia e ser compulsa-do por esposas, mães, fi-lhas e irmãs, porque, afinal,no fundo, é um livro sério,decente, instrutivo e doce-mente cristão.

Agora, sr. Gilberto deAlencar: seu romance, tãolindo, não estaria cornple-to, se lhe faltasse aquelesímbolo de amizade — bes-ta divinizada conclamandoo homem para as festasdo coração — o Malhado,cachorro do Misael...

E deveras) fico pensando.Nem tudo está perdido e a-cabado, nesta terra e peloBrasil a fora.

Ainda existe um Gilbertode Alencar.

João Ribeiro de Oliveira

A «Folha de Ituiutaba», da im-portante cidade que lhe dá o no-me, no Triângulo Mineiro, distri-buiu a 16 do corrente esplendidaedição comemorativa do 52.o a-niversario do rico municipio emque aparece.

A "GAZETA" SOCIALftk— k:",k.

A*AGONIA DA ARVORE

Vai-se uma folha e exalas um lamento...Estranhas coisas no sussurro dizeslDesde que começou teu sofrimentoFogem de ti os pássaros felizes!

Tu que lutavas com o tufão violentoEmpedrada nas sólidas raizes,Agora pendes, quase mona, ao Tento,Toda cheia de roxas cicatrizes...

Não te lastimes, árvore sem flores, ¦

Erguendo ao céu, em vez da fronde linda,Os braços nos extremos estertoresl

Já não tens sombra para os namorados,Mas os teus galhos servirão aindaPara aquecer no inverno os desgraçados!

GUSTAVO TEIXEIRA

* *NASCIMENTOSEm Muqui, Estado do Espirito

Santo, nasceu a 12 do corrente amenina Maria de Fátima, filhadocasal Jarair — Leila, e neta donosso conterrâneo Moacir Silva.

— Nasceram mais: a 13 docorrente, Jorge, filho do sr. Car-los José Ferreira e de d. HeliaMartins Fer reira;. a 14, Irene, fi-lha de José Ferreira dos Santose de d. Dolores Ferreira dosSantos.

O dia na historia1 primeira usina hidroelétrica

ANIVERSÁRIOSFIZERAM ANOS:A 30 do p. p., a menina Ales-

sandra Lúcia, filha do casal Cio-vis Fernandes de Melo — d. Ma-ria Rita de Melo.

A 17 dò corrente, Mario Re-nato, filho do casal José Raimun-dò da Mota - d. Helena, Cardo-so Mota.

. — A 18, os meninos Maria doCarmo e José Divino, gêmeos, efilhos do casal Melquiades Carva-lho de Sousa — d. Patrocina Bar-bosa dè Sousa.

A 22, o menino Fábio Au-gusto Ferreira Clementino da Sil-va, filho do casal dr. AugustoClementino da Silva - d. Mariadas Dores Ferreira Clementino.

A 23, a gentil menina Uma,dileta filha do casal Amadeu Al-ves Guimarães _- d. Maria Cam-pos Guimarães.

A 24, o estimado moço AdãoMiranda, auxiliar da Casa Mar-quês, desta cidade. . «¦

A 25, nosso prezado amigoLuiz Lopes de Santana, auxiliarda Sorveteria Nevada, de SeteLagoas e pessoa ali muito ben-qúista; o sr. Manuel Alves Mo-reira, do Cedro; nosso amigo sr.Antônio Batista de Paiva, comer-ciante nesta, cidade e cavalheiro

;muitp estimada, na. sociedadç lo-

A 26, d. Mariquita Tolentino,digna viuva do sr. ilui Fonseca,residente em Belo Horizonte.

Fazem, hoje:A menina Marli Maria Mari-

nho, querida filha dos nossos con-terraneos Raimundo SebastiãoMarinho e de sua esposa d. Con-ceição Ribeiro Marinho; o estima-do moço Sebastião de PaulaMoura, conceituado auxiliar daCasa Palhares, de Belo Horizon-te; a srta. Ana Alves Rocha, deSete Lagoas; o dr. José Starling,cirurgião dentista em,Curvelo; osgêmeos Maria Angela é MarcosAntônio, filhos do casal JoãoFrança de Figueiredo — d. Qui-ninha dos Reis França.

Fazem, amanhã:O sr. Decio Valadares, filho do

cel. Bernardo Valadares Vascon-celos; a menina Maria do Carmo,filha do casal Guilherme Ferrei-ra de Figueiredo — d. CustodiaMoreira de Figueiredo.

Faz, a 29, a gentil srta. Te-resinha Mota, filha do estimadocasal Leonel Alves Mota — d.Maria C. de O. Reis Mota.

Fazem, a 30: o jovem Arisio,aluno da Escola de Comercio deSete Lagoas e filho do distintocasal José França — d. ElviraCosta França, do Riacho do Cam-po; o menino Marcos Antônio, fi-lho do casal — Milo Bernuci —d. Alvina Pereira Bernuci, de Be-Io Horizonte.

BATIZADOSNesta cidade, realizou-se a 19

do corrente o batizado da meni-na Zelia do Carmo, filha do nos-so amigo José Antônio de Ave-lar e de d. Inez Batista dosSantos Avelar, escrivã do Regis-tro Civil, sendo óadrinhos o sr.Divino dos Reis Leão e d. Mer-cês Gomes dos Santos.

Após o ato, foram servidos de-Iicados sequilhos aos padrinhos ea alguns convidados.

NOIVADOSEm Cordisburgo, contrataram

casamento, o jovem José Zacariasde Araújo., filho do sr. José Luizde Araújo e dè d. Maria Reginade Araújo, e a srta. Maria Guidu-gli, filha do sr. Horacio Alvaren-ga Guidugli, falecido, e de d. Al-zira Rodrigues Guidugli.

DU I. D. CAMPOLINAaiHICA GERAL- (IRURCIA - PARTOS

EXAMES DE RAIOS X

tesMetcia ¦ consaltorlo - PARAOPEBA

Consultas de 8 às 11 1/2 horas

Joio Pio MoreiraNesta data festeja seu aniver-

sario natalicio o nosso amigo sr.João Pio Moreira, abastado co-merciante nesta praça e juiz dePaz em exercício.

O aniversariante, muito esti-mado na sociedade local, rece-berá ao grato ensejo os cumpri-mentos de seus numerosos ami-gos, em cujo numero estão osque trabalham na Gazeta.

Dr. Manuel M. DinizNosso conterrâneo, dr. Manuel

Moreira Diniz, cirurgiao-dentistaem Curvelo, festeja hoje seu ani-versário.

Registrando o acontecimento, aGazeta que lhe deve numerososatos de gentileza, junta os seusvotos de felicidade aos que na-ruralmente lhe serão levados pe-los seus muitos amigos eadmiradores.

CONSÓRCIOS^ A 3 de outubro próximo deve-rá realizar-se poT Cachoeira deMacacos o casamento do estima-vel moço Renato Luiz Moreira,filho do sr.. Francisco Luiz Mo-reira e de d. Amalia Ester deMelo Moreira, com a gentil srta.Teresinha Guimarães de Freitas,prendada filha' do sr. AntônioAugusto. de. FreUfs je. ,de d. Er-melinda Av Gtfjçaívíãesjde Frei-tas. ... \ ,"".

— Nesta cidade casaram-se a19 do corrente õ sr. GermanoMarques da Silva-e a srta. Poli-cena Martins da Silva, do Bo-queirão.

is. ,

FALECIMENTOSSrta. Luzia M. da Silva

Nesta cidade, na residência daViuva Romualdo Teixeira, fale-ceu repentinamente, a 22 do cor-rente, a gentil srta. Luzia Mariada Silva, dileta filha do, estima-do cavalheiro sr. Emidio daSilva, residente em Sete Lagoas.

A malograda jovem aqui che-gou nesse mesmo dia, para tra-balhar na fábrica de tecidos daParaopeba Industrial S. A.

Após o jantar, palestrava comas pessoas da casa, dando asrazões que a afastaram do seular para exercer sua atividadeaqui. Subitamente emudeceu. Es-tava morta.

O medico dr. José Diniz Cam-polina, chamado para o caso, a-tendeu solicitamente, mas sópôde constatar o óbito.

O inesperado acontecimento te-ve sentida repercussão, não so-mente no.seio da familia que aacolheu tão carinhosamente, co-mo da sociedade de nossa terrasempre hospitaleira e generosa.

No dia seguinte, em carro fu-nerario, de Sete Lagoas, a jovemque viera cheia de esperança,voltava à sua terra para ali dor-mir o derradeiro sono.

Ão seu amargurado pai sr.Emidio Silva, e demais parentes,nossos sentimentos.

No dia 5 de setembro de1889, foi solenemente inau-gurada, em Juiz de Fora, ailuminação elétrica da ci-dade. O fato é mais signi-ficàtivo, pois marca a inau-guração oficial da primeirausina hidroelétrica da Ame-rica do Sul, construída àsmargens do rio Paraibunapela Companhia Mineira deEletricidade, fundada peloespirito realizador de Rèr-nardo Mascarenhas.

Juiz de Fora foi, assim,a segunda cidade brasileiraa empregar a eletricidade ea primeira sulamericana ausar a força hidráulica paraa produção de energia elé-trica, visto que na cidadede Campos, na então Pro-vincia do Rio de Janeiro,já funcionava a primeirausina termoelétrica da Ame-rica do Sul.

Desde 1879 a Câmara deJuiz de Fora se interessa-va pela melhoria da ilumi-nação pública.. Primeiro, in-teirou-se do sistema usadoem Campos. Não encontrouinteressadas. Em 1883, ossrs. George Grande e Car-mello Seoani propuseram-sea instalar aqui a luz élétri-ca. Não o fizeram, ainda,embora fossem aceitos.. Em1886, a Câmara pôs o ser-viço em concorrência, arre-matando-o um cidadão denome Mauricio Arnade ouAmade. Este, talvez semrecursos para realizar oempreendimento, cedeu ocontrato a Bernardo Masca-renhas-, que instalara emJuiz de Fora uma fábricade tecidos.

Em novembro de 1886,Bernardo Mascarenhas pro-pôs à Câmara que seu con-trato fosse alterado para,em lugar de iluminação agás, como nele constava, se

adotasse «iluminação elétri-ca, hoje reconhecida comode grande vantagem sobreo gás». Entre outros argu-mentos dizia que «é a luzincandescente a mais sadiae conveniente para as ha-bitações». Isto, oito anosapenas depois que Edisoninventara a lâmpada. E Ber-nardo Mascarenhas ia além:«A transmissão da forçaelétrica, que o suplicantetambém pretende explorar,muito concorrerá para aprosperidade industrial dacidade».

A Câmara deferiu o re-querimento e Bernardo Mas-carenhas tratou de formar •uma empresa para levaravante seu intento. E fun-dou a Cia. Mineira de Ele-tricidade, cuja incorporaçãopromoveu, servindo-se decapitais locais.

Em 21 de agosto de 1889,a primeira usina hidroelé-trica, com duas turbinashidráulicas de dois alterna-dores monofásicos cada umae uma potência útil de325 kw. foi experimentada.A 5 de setembro, entre fes-tas, nas ruas enfeitadas,com banda de música, foiinaugurada sob as v aclama-ções do povo.

O progresso veio, comoprevira Bernardo Mascare-nhas. A Companhia instaloumais quatro usinas, sempreutilizando as águas do rioParaibuna, que fornecem acinco Municípios mineiros(Juiz de Fora, Matias Bar-bosa, Bicas, Mar de Espa-nha e Guarará) cerca de14.000 HP de força e 10.176kw de potência utij, para o

j progresso de uma grande;área dó Estado' dé MínáâGerais, onde se acha insta-lado um dos mais impor-tantes parques industriaisdo País, graças ao espiritorealizador de Bernardo Mas-carenhas e seus continua-dores.

VIAJANTESSrta. Irene de 0. Dlnlz. — Vindo

de Sete Lagoas, onde dirigeo Grupo Escolar «Cândido de A-zeredo», esteve na cidade e nosdeu o prazer de sua visita, emcompanhia da professora srta.Mana Madalena Simões a talen-tosa srta. Irene de Oliveira Di-niz, digna filha do nosso amigoJosé Henrique de Oliveira..

— Vicente de P. B. Mascarenhas. —Tem estado na cidade e já nosdeu o prazer de sua visita, o es-timavel cavalheiro e nosso pre-zado amigo Vicente de PaulaBahia Mascarenhas, residente na

Capital Mineira.—: Acompanhado de sua digna

consorte, d. lida Ribeiro Campo-lina, esteve na cidade e nos deuo prazer de sua visita o nossoamigo Rubens Campolina, fazen-deiro em Matosinhos.

Ismael Guanhabens. — Vimos nacidade nosso amigo sr. IsmaelGuanhabens, fazendeiro' em Ca-pim Branco, e cavalheiro aquimuito relacionado.

Acompanhado de sua galan-te filha Luzia, esteve na cidadee nos deu o prazer de sua visita,d. Agueda Pereira de Freitas,esposa do nosso velho amigo econterrâneo Durval Ferreira Pin-to, residente em Belo Horizonte

Regressaram de Belo Hori-zonte nosso amigo Dario da Ro-cha Mascarenhas e sua esposa d.Naüir Moreira, d. Anesia FrançaRibeiro e o jovem Geraldo Maje-Ia Edmundo.

Acompanhado de sua espo-sa e filhos partiu ha dias paraBelo Horizonte o nosso amigosr. Amadeu Guimarães, constru-tor.

Esteve na cidade o sr. LuizGonzaga Soares, comerciante emSão José da Lagoa.

Farto. José dos S. Silva. — Estáha dias na cidade nosso conter-raneo e amigo farco. José dosSantos Silva, funcionário da Se-cretaria da Agricultura.

J. Ivo. — Esteve entre nóso nosso conterrâneo e amigo Joa-quim Ivo, da firma Joaquim Ivo& Cia., de Curvelo, e funcionáriodo Banco do Brasil.

Geraldo Hasslf. — Partiu ha diaspara Lagoa Santa, o estimavelmoço Geraldo Nassif, encarrega-do da direção do Horto Florestalnaquela cidade.

S. s. que aqui permaneceu du-rante algum tempo, relacionou-sena sociedade locai que muitosentiu seu afastamento.

Ao agradecer-lhe a visita dedespedida que nos trouxe á noi-te de 23, ouguramos-lhe muitasfelicidades.

A Farmácia Santa Tere-sinha pede aos seus fre-guezes em atraso, o favordo pagamento de seus débi-tos.

120 km: de asfalto na rodoviaBelo Horizonte-Salto da Divisa

.165 milhões de cruzeiros para a BR-3no próximo ano

Do Diário de Minas, de 19 docorrente, extraímos a noticia quenos dá a conhecer o interessedo Governador pela grande ro-dovia de Belo Horizonte a Saltoda Divisa.

Ei-la:«Estão sendo embarcadas no

Rio com destino a Sete Lagoas3.100 toneladas de asfalto deíti-nado à pavimentação da rodoviaBelo Horizonte-Salto da Divisa,no trecho de Matosinhos a Cur-velo. Serão asfaltados cêrca de120 quilômetros, devendo ser ad-quirtdo mais material, para arealização da obra. Estas infor-inações foram ontem prestadasao DIÁRIO DE MINAS pelosr. Celso Murta, diretor do De-partamento de Estradas de Ro-dagem, que acentuou as grandesdificuldades que se apresentampara a aquisição de asfalto, ten-do o DNER fornecido ao órgãorodoviário de Minas, 500 tonela-das.

VERBAS PAIA A BR-3

Em sua entrevista ontem con-cedida ao DIÁRIO DE MINAS,o sr. Juscelino Kubitschek infor-mou ter sido adiada para o dia15 de novembro a inauguraçãodo trecho da rodovia Belo Hori-zonte-Rio, enite esta Capital eLafaiete. Para o tino de 1954 fo-ram incluídas no orçamento daUniõO emetidas destinando d BR-3135 milhões de cruzeiros para otrecho Belo Horizonte-Barbacena

. 30 milhões para a parte deJuiz de Fora a Bürbacena»t

¦

Page 3: Semanário independente, consagrado aos interesses do municípiomemoria.bn.br/pdf/830232/per830232_1953_02317.pdf · de flores. Josefina Edmundo Dissolvei os ódios com benefi-cios,

ANO 43 —: N. 2.317 GAZETA DE PARAOPEBA

/

A igrejaOs primeiros adeptos e

propagadores da íé cristã,todos nós sabemos, foramhomens rudes, sem uma cul-tura elevada, falhas essasque no entanto não impedi-ram que eles conhecessema bondade infinita de Deuse plantassem a árvore — aIgreja — que fustigada atra-vés dos séculos, pelos gol-pes üe seus inimigos, crês-ceu frondosamente, proje-tando sua sombra acolhedo-ra por todos os recantos domundo.

Hoje, em que vivemosnuma época imensamenteprogressista, etn que passa-mos por ultra-civilizadòs,por que é que ao invés decuidarmos com carinho des-ta maravilhosa árvore comofizeram nossos antepassa-dos, fustigamo-la com asterríveis machadadas da ig-norancia e da crueldade?

Porque rudes eincompre-ensivos somos nós e nãoaqueles primeiros homensque souberam compreendero sentido da verdade!

Em vésperas de umagrande batalha, Napoieãodirigiu-se assim aos seussoldados: «Camaradas, pre-ciso de vós!»

Hoje, a Igreja conclamaseus filhos: «Filhos, necessi-to de vós».

Mas que diferença entreessas conclamaçôes!

O imperador francês con-vidava os seus comandadosa uma batalha cruenta, aIgreja convida-nos a umaluta pacifica; Napoieão prèrtendia- satisfazerSsuaí*» am7'

> bicões pessoais, a Igreja nãoprocura outra coisa senãoa gloria de Deus e o bemdas almas. Custou a vitóriade Napoieão a vida de mi-

. lhares de seus súditos, avitória da Igreja dá vida e-terna a todos os remidos.

A Igreja é o templo dabondade, e a sua portaestá sempre aberta aos ho-

*rnens de boa vontade.João Batista Martins

Mamede Felix de Abreu, twssovelho e prezado amigo e conter-raneo, residente em Belo Hori-zonte, mandou-nos em atenciosacarta de 14 do corrente seus agra-decimentos a propósito da noti-cia de seu natal ha dias come-morado.— Nosso estimado e apreciadocolaborador Ferreira Neto, daCapital Mineira, onde reside, di-rigiu-nos delicada missiva naqual, em seu nome e de seus ir-mãos, nos agradeceu o registrodo falecimento de sua pranteadamãe d. Maria da Conceição Fer-reira.

NOSSOS PIAS

Quando a gente fica sa-bendo que a maioria' dosnossos deputados, , arros-tando a opinião pública(que talvez julguem, comrazão, inexistente) mandoubuscar automóveis por do-lar no cambio oficial e semimpostos, para os venderpor preços de cambio ne-gro, vem um desânimo imen-so... Para que lutar no afãde ver nossa pátria maior?

Abgar Renault desanimaainda mais com as suas ter-riveis palavras, libelo dificilde ser criticado pelo mais«ufanista» dos brasileiros.

Dos nossos cinqüenta mi-Ihões de habitantes apenas0,4'/. foram notificados, em1950, para o pagamento doimposto de renda. Portan-to, 99,6*/. da população es-tá isenta e a renda nacio-nal é de 3 mil cruzeiros«per capita».

Desta, 5'/. são gastos embebidas alcoólicas — taxamais alta que da Inglater-ra. Por outro lado, 27*/. damesma população não temprofissão, e o valor econo-mico*de um brasileiro é cal-culado em vinte e quatrovezes menos do que o deum norte-americano. Da nos-sa repugnância ao trabalho,aliás notória, dão noticia:

Primeiro, do folk-lorè nor-destino, ao pôr na boca deum homem estas palavras:— Hora de dormir, dormir.Hora de comer, comer. Ho-ra de' passear, passear.

Hora de trabalhar, per-nas p'ro ar, que ninguém éde ferro.

Outra, a notícia de umacbfívéfsá" autentica de' • urn;sertanejo dá Paraíba comum forasteiro que se admi-rara de não ver ninguémtrabalhando na vilazinha on-de se achava: — Mas é sem-pre assim mesmo? — E'. —Vocês não trabalham nun-ca? _ Não — Mas ás vezesnão sentem vontade de fazerqualquer coisa? — Ah! issosente, mas a gente reage...

O terceiro, o episódio o-corrido na posse de um go-vernador no norte, que, aoexclamar: — Vamos traba-lhar! provocou este queixu-me de um dos presentes: —já começa perseguindo!

As historias contadas porAbgar Renault vêm com-provar que os pessimistasestão com a razão...

DESCULPA DE PREtlliP

AR1EL

Não devemos jogar paraas costas da natureza a cul-pa dos males -que andamossofrendo.

A natureza pode ter ascostas largas, mas afinalde contas não deve, semgrave injustiça, ser respon-sàbilizada pela nossa incu-ria, nossa inação, nossapouca vontade de trabalhar.Nossa pouca vontade detrabalhar ou nossa pregui-ça.

Dizer que está faltandoenergia elétrica no Brasilporque não tem chovido, outem chovido pouco, no valedo Paraíba e noutros pon-tos, é desculpa esfarrapada.

Ás chuvas, no vale doParaíba, aqui em Minas êem quase todas as outrasregiões do país são hoje oque foram ontem. Não hoü-ve alteração nenhuma. Ou,se alteração houve, foi tãopequena qúe ninguém adistingue ou lhe sofre asconseqüências.

Se anda faltando energiaelétrica, a ponto de haverameaça de paralizãção paraas indústrias fictícias e a-pressadas que por aí alémse montaram, isso se de-ve exclusivamente á nossaimprevidencia, ao nosso des-cuido pelos problemas se-rios, à nossa displicência.

As.cáchoeiras que ha qua-tro séculos existiam, quan-do o português intrépidoaqui aportou, existem ain-da hoje..

São as mesmas.As mesmissimas.Sem tirar? nem pôr.^^^rmWf^tWmòs^u0«ao;

pudemos aproveitá-las con-venientemfentè, elas não têmnada a ver com b fato.

Absolutamente nada.E' fácil e cômodo atirar a

culpa dó que <Je mau nos su-cede às costas da natureza.

Ela não protesta...E' fácil e 'cômodo, sim,

mas é por igual ridículo esó convence ^aos que gos-tam de ser iludidos.

Aqueles/porém, que ob-servam as coisas um poucomais de perto, e sabem, porisso, qual seja a causa realdos males que nos assober-bam, não vão nessa con-versa.

Conversa para boi dor-mir, como diz o povo.

Gilberto de Alencar

Divagação iS f

''[¦¦/¦ '".•' . ~*

Sempre amei perdidamen-te a solidão, o silencio, aexclusividade do meu idea-lismo abstrato e a incons-ciência dos atos de minhavida interior. Minha # ambi-ção única, meu desejo ex-clusivo, meu ideal é criarum ambiente singelo, mo-destissimo de auto-esqueci-mento. Morrer para mimmesmo e para o círculo devida que me rodeia. Queroviver só, mergulhado emprofundo abandono, tendopor única confidente a cria-ção subjetiva e consolado-ra de um ideal irrealizavel.O destino outorgou-me ra-ros momentos de felicidadeao preço antecipado da in-gratidão e dos cabelos bran-cos. Minha imaginação tor-turada de idealismo, eu aquero povoar agora de so-nhos que já foram reãlida-de, sem um desejo sequer amaterializar-se e sem outrasaspirações que não sejam alembrança de uma grandealegria que se extinguiupara sempre.

O amor é possivel, mas ádistancia, no tempo e no es-paço, como ficção contem-plativa. O leito nupcial, comaparência de um trono, équase sempre a sepulturado amor. Ser feliz é adoraro impossível, porque a reali-zação de um ideal mata ge-ralmente esse próprio ideal.

Amar é desejar, idealizar,sonhar, sonhar...

H. M. C. Silva

Admissão ao GinásioJá estão funcionando as

aulas para os exames ciaprimeira época, no Ginásio«Pe. Augusto Horta». Cur-so sob a direção de profes-sores com longo tirocínio.

Paraopeba — Minas.=38=

Miséria humana

FOLHETIM (27)GENOVEVA

Cônego Cristóvão Schmid

HISTORIA DOS TEMPOS ANTIGOS

NARRADA ÁS MÃES E ÁS CRIANÇAS

Capítulo XIIIArrependimento do

conde• Jazia Segefredo na sua tenda

de campanha, ferido e mal hu-morado, quando recebera a cartade Golo e lavrara a sentença demorte contra Genoveva.

Estava longe neste momento ovaloroso e leal Wolf, o escudeiroprudente e experimentado. Esta-va longe, guardando com astropas um passo do desfiladeiro,que o inimigo queria forçar. Ape-nasjroltou, porém, e recebeu daboca do próprio conde, a ntoticia

São João, setembro de1953.

Os vícios antecipam a velhice,as virtudes a retardam.

funesta, o cavaleiro exclamou:— Senhor, mas ela é inocentei

eu vos garanto que ela é ino-centel eu vo-lo afirmo, em nomedas minhas cãs, envelhecidas noconhecimento dos homens. Goloé um malvado, um homem semprincípios. Eu sei, meu senhor,que Golo conseguiu coro conti-nuas adulações,. ganhar o vossocoração, e que tendes confiançanele. Mas eu sempre vos hei re-petido que êle é um infiel, queêle é vosso inimigo e que emtudo apenas procura a própriavantagem. E agora vos digo tô-da a verdade, embora saiba quevos esteja contrariando. Atendeiás minhas palavras e mandai,caro senhor, anular a sentençaque destes. Deus do céu, queabsurdo fêz o meu bom senhorlEla sempre vos repetia que eraum delito condenar o último dosvassalos, sem primeiro o escutar.E é desta maneira, que até aprópria condessa acaba de sercondenadal Senhor, muitas vezesvos arrependestes do que haveisfeito nos vossos transportes de

MatosinhosNa próspera cidade de Matosinhos estise rea-

lizando o- Jubileu do Senhor Bom Jesus, iniciadoa 18 do corrente. O encerramento dessa romariaesta marcado para hoje. .... •

A comissão promotora das tsolenidades do ju.

irai muitas vezes tivestes devoltar atrás do que decidistes nahora da cólera! Mas eu pensoque o que acabais de fazer éirremediável e que nunca vosarrependereis tanto, como da.condenação de vossa santa espô-sa.

O conde confessou ter sidomuito precipitado. Duvidava ain-da, porém, sôbre quem fosse oréu: Golo ou Genoveva. Tãocheia de astúcia e hipocrisia vi-nha a carta de Golo, e 9 men-sageiro que a trazia sabia comtanto jeito desempenhar o seupapel, aparentando a mais cândi-da das honestidades, que o con-de ficava sem saber o que pen-sar.

Ordenou não obstante que umsegundo mensageiro disparassepelas montanhas e fosse levar aGolo a nova ordem: ficava anu-lada a sentença de morte e queapenas deixasse a condessa re-clusa nos próprios apartamentos,mas de modo a nada lhe faltar.

Deu ao mensageiro o melhorde seus cavalos e mandou-lhe

E' o homem tão miserável queignora o que houvera de saber,e sabe o- que houvera de igno-rar; ordinariamente não tem podersenão para fazer o mal. Os mes-mos elementos, que compõem oseu corpo, o destróem; os alimen-tos que o mantêm, o desbaratam.Os cuidados o inquietam, os te-mores o desanimam; a esperançaque o lisonjeia, o tiraniza; oamor que o deleita, o corrompe.A ignorância o cega, a ciência oincha, o mundo o engana, o pe-cado o envenena, o tempo o des-tempera, a morte o despe, e senão morre bem, o diabo o leva.

Por alto que seja ú uuííicUi,as misérias lhe chegam, e estascom maleficência superior à dosraios, porque não vemos que osraios subam. A maior de todasas misérias é estar mal consigopelos remorsos da consciência, emal com' Deus pelos desatinosda culpa.

D. Raphael Bluteau

bileu, sob a direção do zeloso vigário pe. Pau-Io Van de Zandt C. S. Sj., í constituída dossrs. Henrique de Azeredo Viana, fosí da SilvaCota, Manuel Fattor e d. d. Suzana Gomes eMaria Josi Vieira. .

Agradecemos penhorados o programa dos teste-jos que o digno vigário de Matosinhos nos man-dou.

feUGltO... "—\ tria dosremédios e das drogas cresceu'tanto no Brasil que é hoje, poraqui, uma das mais rendosas tfpoderosas.Tão' poderosa que acaba de in-surgir-se, vitoriosamente, contraa redução de preços nas farma-cias e drogarias, decretada pelasautoridades competentes. Os reme-dios não baratearão. Subirão ain-da, ao contrario, o mais alto quefor possivel...Mas por que é assim tâo pode-rosa essa indústria, que não ce-<de, não transige, não se çondoi?

Ora porque!Simplesmente porque o povobrasileiro é aquele que usa maisdrogas e mais remédios èm todo-o mundo, sem necessidade algu-ma e até com evidente prejuízopara a saúde. Xaropes, pílulas,comprimidos, injeções'com receitamédica ou sem ela, ninguém to>ma ianio quanto nós outros. Eum vicio, uma verdadeira ma-nia. '¦'¦¦ ¦¦

Sabem disso os donos dos labo-ratorios e das drogarias.

Sabendo disso, tratam de levan-tar os preços a todo o pano, poisque enriquecer devagar é bobageme o bom é enriquecer depressa. .

Em tais condições, o. melhorremédio para fazer com que bai-xem os preços das drogas é re-duzir pela metade o seu uso.

E olhem lá que reduzido esseuso à metade ainda haverá mui-to abuso...

Fuja o povo das drogarias efarmácias, a bem da saúde e dabolsa. — G. 'I

Atendendo convocação da Fede-ração dos Trabalhadores nas In-dustrias de Viação e Tecelagemde Belo Horizonte, passaram poresta cidade, a 18 do corrente, ossrs. Antônio Cândido e HugoPe-reira da Silva, respectivamente,secretario e presidente do Sindi-catados Trabalhadores nas Itidus-trias de Fiação e Tecelagem deCurvelo, os quais são represen-tantes do Sindicato no Conselhoda Federação.-

Morrer... morrer...Walter José Faé

Morrer... morrer... Minha alma inteira aflita'Debate-se na dor que a oprime tanto.O sonho, que em meu peito fraco habita,Se vai, da morte horrenda, sob ó manto.

Tanger eu quero a lira que me excitar.Viver... viver eu quero; no entretanto.Sinto fueir-me, ss final desdita,A» forças todas com mortal espanto.

Se os olhos cerro "apavorado vejo

A deusa Parca se achegar ufanaE a boca fria me tocar num beijo-

Morrer... morrer... Na triste despedida,Da vida impura, da torpeza humana,Levo minhatma virginal despida...

Americana - S. Paulo

que corresse o mais possivel.Prometeu-lhe ainda uma grandesoma de dinheiro se conseguissechegar a tempo a Segefredbur-go e encontrar ainda com vidaa esposa.

Partiu o mensageiro, e dia adia mais melancólico se tornavao conde. Pensava por vezes queGenoveva era inocente, e vinham-lhe outras à cabeça a sugestãode que era impossível que Golo,que ele sempre protegera tanto,chegasse a atraiçoá-lo de manei-ra tal. Sofria então horrivelmen-te com a lula do coração.

Volta e meia mandava Wolfseguir pelos caminhos da região,a ver se o mensageiro tornava.Não podia dormir à noite, pen-sando na noticia que lhe poderiatrazer este mensageiro.

Um dia êle voltou. E a novade que era portador, era deque Genoveva fora justiçada namesma noite da condenação, eque fora morto também o filho.

O conde escutou aquelas pala-vras, como se estivesse a ouvira própria sentença de morte.

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Ficou aterrado, e uma imensaangústia lhe fervia no coração,.Wolf também ficou grandementeabatido, e os cavaleiros do con-de, reunidos ao redor da tenda,juraram vingança contra TjoIo.

Longo tempo ficou o condedoente, a tratar da ferida. E aaflição da alma e o verme quelhe roía a consciência contn-buiam para dificultar ainda maisa convalescença. .

Apenas se restabeleceu, soli-citou licença do rei, e partiu comas suas tropas. Os mouros ]áhaviam sido batidos completa-mente e pouco se tinha de te-mer deles, dera em diante. To-maram pelas montanhas o ca-minho do condado. *

Uma tarde, horas avançadasda noite, o conde chegou a umvilarejo, já pertencente aos seusdeminios. A boa gente, homens,mulheres e meninos, todos saí-ram de seus casebres e excia-mavam:

— O'timo e excelentíssimo se-nhor, que horrível desgraça... Aboa condessa!... o ímpio Golo!...

Page 4: Semanário independente, consagrado aos interesses do municípiomemoria.bn.br/pdf/830232/per830232_1953_02317.pdf · de flores. Josefina Edmundo Dissolvei os ódios com benefi-cios,

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