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yyy y-.vy -¦•-¦- . ¦ -yy^-i- S\ B8A8I1. « Semanário Independente, consagrado aos interesses do município Proprietário e diretor: Manuel Antônio da Silva Publica-se aos domingos ANO 43 ESTADO DE MINAS Paraopeba, 1 de janeiro de 1954 NUM. 2.331 CAETANOPOL1 Instala-se hoje o munici-1 cipais, o seu maior pro- pio de Caetanopólis, criado ] gresso está definitivamente pela lei n.o 1.039, de 12 de dezembro de 1953 e san- cionada pelo Exmo. Sr. Go- vernador do Estado, dr. Juscelino Kubitschek de Oliveira. O acontecimento tem a mais alta significação. No- va era se desdobra para a localidade. Dentro de sua independência, ora conquis- assegurado Que o novo município, sob a direção do seu ilustre intendente, dr. Raul Lisboa, realize o desejo de seus ha- bitantes, que saberão sem- pre honrar o nome do pa- trono, digno de todas as homenagens da população cedrense. Irmãos Mascarenhas, hoje Cedro e Cachoeira. Como está dito nos jornais da época: «Antônio Cândido insistia em localizar o estabelecimento nas proximidades de Tabuleiro Grande (Cedro)». Falecido, em 1907, foi sepultado no velho cemitério católico desta cidade. ciativa desses inesquecíveis mineiros transformou o pe- queno Cedro na cidade que se ergue hoje para festejar a sua independência admi- nistrativa. ... valecendo, finalmente, o seu ponto de vista. A cachoeira que deveria ser adquirida para a fábri- ca dos irmãos Mascarenhas, em Mariano Procopio, pas- sou, mais tarde, para a Companhia Morais Sarmen- to, que ali fundou um gran- de núcleo industrial. UMA INICIATIVA ARROJADA A fundação da fabrica do de tal empresa, é preciso que se considere este fato: todo o maquinario da fa- brica foi desembarcado na Estação de Entre Rios, pon- to terminal da Central do Brasil, e daí transportado em berlindas até Juiz de Fora, pelo antigo empresa-? rio de transportes, Mariano Procopio. De Juiz de Fora a Barbacena, a condução das maquinas esteve a car- GOVERNADOR JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, que, praticando um ato de justiça, e atendendo as oportunas aspirações da nossa gente, criou o novo municipio de Caetanopólis, ao saneio- nar a lei n. 1.039. tada, o Cedro poderá se- guir acertados rumos, sem- pre para a frente, resolu- tamente. Elementos não lhe faltam para ser uma' das comunas mais prosperas do Estado. O estabelecimento indus- trial fundado em 1868 pelos irmãos: Coronel Caetano Mascarenhas, Antônio Can- dido Mascarenhas e Ber- nardo Mascarenhas fundido na Companhia Cedro e Ca- choeira em 1883, desdobrou- se em mais três fábricas, sendo hoje quatro núcleos industriais que honram o nosso Estado. Como se sa- be, o capital inicial foi de 150:0005000, e é hoje de crS 144.000.000,00 (cento e quarenta e quatro milhões de cruzeiros). Cedro pertencia ao distri- to da cidade de Paraopeba, antigo Táboleiro Grande, municipio emancipado em 1911 e in°talado a l.o de junho de 1912. Hoje, eman- cipado o Cedro e concor- rendo com rendas vultosas de impostos para os cofres federais, estaduais e 'muni- Nas transcrições que faze- mos nesta edição sobre o •vel. Caetano Mascarenhas e a fundação da fábrica do Cedro, procuramos homena- gear a sua memória e a de seus dignos irmãos. A ini- § \gsk v'.' ¦ y'' WÊÊà^k ' ':íiiÉmm H^iMHtlsaMssantl Hb^ Cg¦^SaPiPJMw ANTÔNIO CÂNDIDO DA SILVA MASCARENHAS Neste momento de evocações, registre-se a sua preferencia pelo lugar em que finalmente foi ins- talada a primitiva Companhia dos Do «Estado de Minas», edição de 5 de abril de 1933, transcrevemos, sobre a fun- dação da fabrica do Cedro, o seguinte:^ «A origem da fabrica do Cedro foi a industria inci- piente da fazenda de S. Sebastião, de propriedade do major Antônio Gonçal- ves da Silva Mascarenhas, no municipio , de Curvelo. Esse pequeno esboço de a t i v i d a d e industrial era constituído , doze teares de madeira, que funciona- vam sob a direção dos ir- mãos Caetano Mascarenhas e Bernardo Mascarenhas. O tecido rudimentar qué esses teares- produziam era ex- portado para o Rio de Ja- neiro, onde tinha aplicação em sacos comuns e roupa para escravos. Os jovens irmãos Mas- carénhas trabalharam assim até o ano de 1865, resol- vendo nessa época fundar uma fabrica de tecidos com aparelhagem igual à dos dois únicos estabelecimen- tos dessa natureza que en- tão existiam no Brasil: a fabrica de Itú, em São Pau- lo, e a de S. Aleixo, no Distrito Federal. A ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA Para a montagem da fa- brica foi .organizada uma sociedade comercial consti- tuida dos irmãos Antônio Cândido da Silva Mascare- nhas, Bernardo Mascare- nhas e Caetano Mascare- nhas. O capital reunido pa- ra a efetivação do empre- endimento foi de CrS . . . 150.000,00, que, naquela é- poça, representava uma so- ma considerável. O local primeiramente es- colhido para a montagem da fabrica ficava prox'mo da fazenda de Antônio Cândido Mascarenhas. Antes disso, Bernardo ha- via contratado a compra da cachoeira de Mariano Pro- copio pela quantia de CrS . . 4.000,00. Essa operação, po-. rém, não se realizou, devi- do à oposição de Antônio Cândido, que insistia em localizar, o estabelecimento nas proximidades de Tabo- leiro Grande (Cedro), pre- ' •¦ Mà'"'' •¦'"'':'"- i'."BEBfr "•"¦ »'¦"IllsH hBBI yJBwBjfcl 1 - -MÊ uS&fàsÊÊÈÈr'y& ''*'$liljsslRP^*''' ;'.-'-'^ •¦:•'»"'. ¦¦"'¦V :«'--i"./BmWBr •$%'¦'''¦ -?¦'- '^*m '•*' O saudoso e inesquecível CORONEL CAETANO MASCARE- NHAS, cujos restos mortais repousam no cemitério municipal de Paraopeba e cuja memória está sendo exaltada tanto no Cedro como no antigo Táboleiro Grande, lugares em que, pela inteligência e ope- rosidade, o seu nome se tornou uma força inspiradora das gerações nnvíis* ' * O municipio, agora com o seu nome, e a fábrica de Paraopeba são o prolongamento de suas iniciativas. Cedro, no ano remoto dei go do capitão Diniz, pai do 1865, representou um dos | saudoso deputado Henrique mais arrojados empreendi- mentos da época, tendo-se em conta as circunstancias que o envolveram. Para a- valiar as dificuldades que se opunham à realização \ f '*1ZW *&' \ í "'-*>"' .- •¦ *'¦¦*-* '" ¦¦- ' ¦"'-'•>,¦:¦?¦$> :'*'¦. .'...-¦¦..•"..¦"¦¦+¦¦¦¦'.¦¦•'.¦•í;í -iy .- -.'" •'; ' T*i-*' "l '¦*.-•.'¦¦¦<*|ISr^':; \*""" ¦ ' æm^y " í^l BERNARDO MASCARENHAS, falecido e selputado, em 1899, em Juiz de Fora. Foi um dos íi'B- dadores da Cedro e Cachoeira. Um dos expoentes nos meios in- dustriais da sua época. Homem culto e empreendedor. Diniz. De Barbacena, o ma- quinariò da fábrica (18. tea- res e a fiação correspon- dente) tomou dois cami- nhos: parte seguiu via Bon- fim, parte via Morro Ve- lho. A compra de toda a apa- relhagem do Cedro foi feita, na America do Norte, por intermédio dos srs. Lindger Hood & Company. Foi assim que se fundou, na localidade do Cedro, a dois quilômetros de Tabolei- ro Grande, hoje Vila Pa- raopeba, a primeira fábrica de tecidos de Minas Gerais, no ano de 1865. Essa fá- brica foi, ao mesmo tempo, a terceira que se fundou no Brasil. A PROCURA DE UM TÉCNICO Chegando as maquinas ao Cedro, tiveram os irmãos Mascarenhas uma grande dificuldade a vencer: não havia um maquinista ca- paz de assumir o encargo da montagem. Diante disso foram eles obrigados a re- correr à Inglaterra, onde, depois de demoradas «de- i

Semanário Independente, consagrado aos interesses do municípiomemoria.bn.br/pdf/830232/per830232_1954_02331.pdf · em localizar o estabelecimento nas proximidades de Tabuleiro Grande

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S\ B8A8I1. «

Semanário Independente, consagrado aos interesses do município

Proprietário e diretor: Manuel Antônio da Silva Publica-se aos domingosANO 43 ESTADO DE MINAS Paraopeba, 1 de janeiro de 1954 NUM. 2.331

CAETANOPOL1Instala-se hoje o munici-1 cipais, o seu maior pro-

pio de Caetanopólis, criado ] gresso está definitivamentepela lei n.o 1.039, de 12 dedezembro de 1953 e san-cionada pelo Exmo. Sr. Go-vernador do Estado, dr.Juscelino Kubitschek deOliveira.

O acontecimento tem amais alta significação. No-va era se desdobra para alocalidade. Dentro de suaindependência, ora conquis-

asseguradoQue o novo município,

sob a direção do seu ilustreintendente, dr. Raul Lisboa,realize o desejo de seus ha-bitantes, que saberão sem-pre honrar o nome do pa-trono, digno de todas ashomenagens da populaçãocedrense.

Irmãos Mascarenhas, hoje Cedroe Cachoeira.

Como está dito nos jornais daépoca: «Antônio Cândido insistiaem localizar o estabelecimentonas proximidades de TabuleiroGrande (Cedro)».

Falecido, em 1907, foi sepultadono velho cemitério católico destacidade.

ciativa desses inesquecíveismineiros transformou o pe-queno Cedro na cidade quese ergue hoje para festejara sua independência admi-nistrativa. ...

valecendo, finalmente, o seuponto de vista.

A cachoeira que deveriaser adquirida para a fábri-ca dos irmãos Mascarenhas,em Mariano Procopio, pas-sou, mais tarde, para aCompanhia Morais Sarmen-to, que ali fundou um gran-de núcleo industrial.

UMA INICIATIVA ARROJADA

A fundação da fabrica do

de tal empresa, é precisoque se considere este fato:todo o maquinario da fa-brica foi desembarcado naEstação de Entre Rios, pon-to terminal da Central doBrasil, e daí transportadoem berlindas até Juiz deFora, pelo antigo empresa-?rio de transportes, MarianoProcopio. De Juiz de Foraa Barbacena, a conduçãodas maquinas esteve a car-

GOVERNADOR JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA, que,praticando um ato de justiça, e atendendo as oportunas aspiraçõesda nossa gente, criou o novo municipio de Caetanopólis, ao saneio-nar a lei n. 1.039.

tada, o Cedro poderá se-guir acertados rumos, sem-pre para a frente, resolu-tamente. Elementos não lhefaltam para ser uma' dascomunas mais prosperasdo Estado.

O estabelecimento indus-trial fundado em 1868 pelosirmãos: Coronel CaetanoMascarenhas, Antônio Can-dido Mascarenhas e Ber-nardo Mascarenhas fundidona Companhia Cedro e Ca-choeira em 1883, desdobrou-se em mais três fábricas,sendo hoje quatro núcleosindustriais que honram onosso Estado. Como se sa-be, o capital inicial foi de150:0005000, e é hoje decrS 144.000.000,00 (cento equarenta e quatro milhõesde cruzeiros).

Cedro pertencia ao distri-to da cidade de Paraopeba,antigo Táboleiro Grande,municipio emancipado em1911 e in°talado a l.o dejunho de 1912. Hoje, eman-cipado o Cedro e concor-rendo com rendas vultosasde impostos para os cofresfederais, estaduais e 'muni-

Nas transcrições que faze-mos nesta edição sobre o•vel. Caetano Mascarenhase a fundação da fábrica doCedro, procuramos homena-gear a sua memória e a deseus dignos irmãos. A ini-

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ANTÔNIO CÂNDIDO DA SILVAMASCARENHAS

Neste momento de evocações,registre-se a sua preferencia pelolugar em que finalmente foi ins-talada a primitiva Companhia dos

Do «Estado de Minas»,edição de 5 de abril de 1933,transcrevemos, sobre a fun-dação da fabrica do Cedro,o seguinte: ^

«A origem da fabrica doCedro foi a industria inci-piente da fazenda de S.Sebastião, de propriedadedo major Antônio Gonçal-ves da Silva Mascarenhas,no municipio , de Curvelo.Esse pequeno esboço dea t i v i d a d e industrial eraconstituído dé , doze tearesde madeira, que funciona-vam sob a direção dos ir-mãos Caetano Mascarenhase Bernardo Mascarenhas. Otecido rudimentar qué essesteares- produziam era ex-portado para o Rio de Ja-neiro, onde tinha aplicaçãoem sacos comuns e roupapara escravos.

Os jovens irmãos Mas-carénhas trabalharam assimaté o ano de 1865, resol-vendo nessa época fundaruma fabrica de tecidos comaparelhagem igual à dosdois únicos estabelecimen-tos dessa natureza que en-tão existiam no Brasil: afabrica de Itú, em São Pau-lo, e a de S. Aleixo, noDistrito Federal.

A ORGANIZAÇÃO DA EMPRESA

Para a montagem da fa-brica foi .organizada umasociedade comercial consti-tuida dos irmãos AntônioCândido da Silva Mascare-nhas, Bernardo Mascare-nhas e Caetano Mascare-nhas. O capital reunido pa-ra a efetivação do empre-endimento foi de CrS . . .150.000,00, que, naquela é-poça, representava uma so-ma considerável.

O local primeiramente es-colhido para a montagemda fabrica ficava prox'moda fazenda de AntônioCândido Mascarenhas.

Antes disso, Bernardo ha-via contratado a compra dacachoeira de Mariano Pro-copio pela quantia de CrS . .4.000,00. Essa operação, po-.rém, não se realizou, devi-do à oposição de AntônioCândido, que insistia emlocalizar, o estabelecimentonas proximidades de Tabo-leiro Grande (Cedro), pre-

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O saudoso e inesquecível CORONEL CAETANO MASCARE-NHAS, cujos restos mortais repousam no cemitério municipal deParaopeba e cuja memória está sendo exaltada tanto no Cedro comono antigo Táboleiro Grande, lugares em que, pela inteligência e ope-rosidade, o seu nome se tornou uma força inspiradora das geraçõesnnvíis * ' *

O municipio, agora com o seu nome, e a fábrica de Paraopebasão o prolongamento de suas iniciativas.

Cedro, no ano remoto dei go do capitão Diniz, pai do1865, representou um dos | saudoso deputado Henriquemais arrojados empreendi-mentos da época, tendo-seem conta as circunstanciasque o envolveram. Para a-valiar as dificuldades quese opunham à realização

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BERNARDO MASCARENHAS,falecido e selputado, em 1899, emJuiz de Fora. Foi um dos íi'B-dadores da Cedro e Cachoeira.Um dos expoentes nos meios in-dustriais da sua época. Homemculto e empreendedor.

Diniz. De Barbacena, o ma-quinariò da fábrica (18. tea-res e a fiação correspon-dente) tomou dois cami-nhos: parte seguiu via Bon-fim, parte via Morro Ve-lho.

A compra de toda a apa-relhagem do Cedro foi feita,na America do Norte, porintermédio dos srs. LindgerHood & Company.

Foi assim que se fundou,na localidade do Cedro, adois quilômetros de Tabolei-ro Grande, hoje Vila Pa-raopeba, a primeira fábricade tecidos de Minas Gerais,no ano de 1865. Essa fá-brica foi, ao mesmo tempo,a terceira que se fundou noBrasil.

A PROCURA DE UM TÉCNICO

Chegando as maquinas aoCedro, tiveram os irmãosMascarenhas uma grandedificuldade a vencer: nãohavia um maquinista ca-paz de assumir o encargoda montagem. Diante dissoforam eles obrigados a re-correr à Inglaterra, onde,depois de demoradas «de-

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ANO 43 — NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA .¦•¦'_;V 1 - 1.— 1954

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DEPUTADO EMILIO DE VAS-CONCELOS COSTA que patro-cinou a emancipação du Cedro ea elevação desta cidade à Cómar-ca. Muito prestigioso, o digno re-presen tante do povo tem prestadograndes serviços a vários e im-portantes municípios desta zona,tornando-se muito querido portodos que o conhecem.

portar até ao Cedro, pare-ceu-lhe demasiado o sacri-íicio da viagem. E ele aca-bou mandando ás ortigasocompromisso do contratopara regressar tranqüila-mente ao seu país.

Caetano Mascarenhas se-guiu então para o Rio, anun-ciando no «Jornal do Co-mércio» que precisava deum maquinista para a suafábrica. O anuncio se repe-tiu inúmeras vezes, mas nin-guem se apresentou ao jo-yen**, industrial mineiro. Con-vencido da impossibilidadedè encontrar no Brasil otécnico dé que necessitava,Caetano Mascarenhas se di-rigiu novamente a uma em-presa de Londres, por cujointermédio foram contrata-dos os maquinistas JamesNickolson e Barnes, queaqui chegaram pouco de-pois, iniciando a montagemda fabrica do Cedro.

A PRIMEIRA MESTRA-TECEli DA IMDUS-TRIA MINEIRA

Decorrido algum tempo,uma séria desavença entre.

os dois muquinisías ingle-zes obrigou a direção dafabrica a dispensar misterBarnes.

Mister James, instalando-se definitivá"mente~"no Ce-dro, mandou buscar nos Es-tados Unidos sua esposa,mistres Margaret, que foi aprimeira mestrá-tecelã daindustria em nosso Estado.

0 EXEMPLO DO CEDRO

Os irmãos Mascarenhastrabalharam juntos durante15 anos, até Í883, na íabri-ca do Cedro.

Durante esse périodo, ou-trás fabricas foram funda-das em Minas, graças aosestímulos do exemplo dostrês industriais. Em üiaman-tina o bispo D. João dosSantos montou a fabrica deBeribery; em Cachoeira deMacacos, municipio de SeteLagoas, o coronel AméricoTeixejra Guimarães, tomou

G^!. Caetano MasGàpenhas

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PADRE JOÃO CHAVESA este ilustre e virtuoso sacer-

dote que reais serviços tem pres--tado à religião, na paroquia deSanto Antônio, deve o Cedro, emparte, a sua emancipação político-administrativa.

S. revma. foi incaasavel nostrabalhos desenvolvidos para essefim. Por isso mesmo acreditamosque o seu nome ficará gravado«m justo preito de gratidão naspaginas da historia do novel mu-nicipio de Caetanopolis.

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JOSÉ ANTÔNIO DA SILVATemos imenso prazer em lem-

brar Ò nome do sr. José Anto-nio da Silva, quimico da fabricado Cedro, e o mais antigo dosdedicados auxiliares da Compa-nhia.

O estimado e competente fun-cionario entrou muito j ívem paraa empresa, aò tempo da admi-nistração do dr. Bernardo Masca-renhas, que era o gerente. JoséAntônio da Silva fui dos primei-ros operários da Sala do Pano,inicio de sua carreira, durante aqual conquistou a estima e aconfiança de seus empregadores.

O Nhonhô, como todos o conhe-cem, é irmão do diretor deste jor-nal e filho do sr. José Antônio daSilva que foi quem primeiro dirigiua tinturaria da fabrica do Cedro,'instalada em 1881.

E" com prazer que registramosaqui o seu nome pois s. s. quan-do começou a trabalhar na íabri-ca, tinha o ordenado de 25 réispor hora.

- A propósito de uma re-portagém deste jornal, trans-crita no «Minas Gerais», deBelo Horizonte, o coronelCaetano Mascarenhas en-vioú-nòs a seguinte carta:

«Cedro, 23 de julho de1937.

Meu prezado amigo NenêFói com surpresa mui a-

gradavel "que recebi, em

envolucro a mim enviadopelo amigo, um numero do«Minas Gerais», em cujascolunas pude destacar logoos comentários que o refe-rido órgão faz à IndustriaTêxtil em Minas, frisandoas incalculáveis dificulda-des de transporte-e outrosgrandes impecilhos própriosda época, com que se vi-ram a braços os fundadoresda Fabrica do Cedro.

De fato, foi uma luta te-naz para mim e para osoutros dois meus irmãos,afim de conseguirmos colo-car o maquinado nesta lo-calidyde.

Sempre que ura jornalis-ta relembra esse passadosaudoso, me é muitíssimograto recordar como Deus,com a sua natural benigni-dade, nos concedeu os meiosde vencer todos os obstá-culos, até que hoje, reuni-das as energias da familiaMascarenhas, tenho a satis-facão de contemplar o re-suítado do trabalho profi-cuo, patenteado no crescen-te aumento do capital e domaquinado, nas diversas fá-bricas da Companhia Cedroe Cachoeira,- tudo conjuga-do ao braço forte do seuoperariado honesto e labo-rioso que, sém medir sa-crificios, vem acompanhan-do conosco a luta gloriosa,pelo engrandecimento daindustria de Minas e peloconseqüente progresso doBrasil!

Lendo, mais de uma vez,na nossa querida «Gazetade Paraopeba», e em outrosjornais, referencias nestesentido e julgando sincerasas asserções que fazem ameu respeito, devo ter aminha consciência tranqui-Ia de, dedicando as minhasenergias, em prol do desen-volvimento desta terra, fizalguma coisa por Minas epela Pátria.

Meu caro Nenê, li pois,

igual iniciativa, fundando oestabelecimento que ali exis-te.

UMA ESCOLA DE TÉCNICOS

Não só essas duas primei-ras instalações industriaisque sé seguiram á do Ce-dro, dezenas de empresasdo mesmo gênero de ir pro-curar na fabrica dos irmãosMascarenhas os técnicos deque careciam. Formou-se,desse modo, no Cedro, umaverdadeira escola de técni-cos, de onde sairam os pri-meiros organizadores da in-dustria em nosso Estado.A FABRICA DO CEDRO HOS DIAS ATUAIS

A fabrica do Cedro estálocalizada a cinco minutosda sede do municipio deVila Paraopeba, ligada aesta e á cidade de Sete La-goas por estradas de auto-

movei.A fabrica do Cedro deu

motivo a que se fundassenos arredores do antigo Ta-boleiro Grande um dos maispopulosos núcleos de traba-lho que se contam em Minas.A pitoresca povoação do Ce-dro apresenta aspecto de in-cisiva modernidade no con-junto das suas edificações,onde sobressaem residênciasparticulares de estilo sóbrioe elegante.

0 A B ( DA INDUSTRIA MINEIRA

].' assim denominada emMinas a sociedade organi-zada em 1865 pelos irmãosMascarenhas, — Antônio,Bernardo e Caetano.

Desses três inesquecíveispioneiros do desenvolvimen-ta econômico de Minas Ge-rais sobrevive apenas o cel.Caetano Mascarenhas, cujaansianidade tranqüila revê-renciamos uma nobre tra-dição e um grande exem-pio de trabalho e de honra».

com natural interesse, apublicação'do «Minas Ge-rais», notando a transcriçãodo que o amigo1 escreveupela «Gazeta de Paraope-bà», sobre o mesmo assun-to.

Fallando-me expressõesque possam sintetizar omeu agradecimento muisincero, confio no seu co-ração generoso que saberá,certamente, compreender oquanto lhe sou grato, porse lembrar sempre daque-les que, como você vivemlutando incessantemente pe^Io progresso geral da co-munidade. '

Sou-lhe, portanto^ grátis-''simo por mais esta provade amizade que me acabade patentear, mostrando-sededicado aos velhos ami-gos, sem deixar no esque-cimento tudo quanto debem se propõe fazer pelanossa terra e pela Pátria.

Desejando-lhe que èm.b.re-ve retorne ao seio de suaquerida familia, .completa-mente restabelecido, advir-tolhe que não tenho medescuidado de saber suasnoticias, sempre que meapraz oportunidades, encon-tfando-me com parentes eamigos seus.

Queira aceitar a minhavisita e de Chiquita, en-quanto formulamos os me-lhores votos para o seupronto e completo réstabe-lecimento.

Com muito prazer, sou oamigo grato,

a) Ç. Mascarenhas»(Extraído da «Giz.ta de Paraopeba», de l.o de

-gosto de 1937)

IRMÃOS MASCARENHASSeria de ¦ toda a justiça que

em uma das praças da sede donovo municipio de Caetanopolisfigurassem, para conhecimentodos nossos contemporâneos, osbustos de Antônio Cândido, Ber-nardo e Caetano, os três irmãosMascarenhas a quem devemos onosso desenvolvimento industriale político.

Esta homenagem completariaas grandes demonstrações do nos-so apreço àqueles pioneiros doprogresso desta região.

r-Por intermédio do nosso

amigo José Cândido Filho,o sr. José Franco Ribeiro,agente fiscaldo Imposto deConsumo ofereceu o donati-vo de CrS 100,00 ao sr. Cris-tino Rosa, e o sr. SebastiãoFerreira de Figueiredo, Cr$5,00.

«O Juvenil»Sessenta e três anos com-

pletou a 25 do p. passado OJuvenil, de Bonsucesso, fun-dado e dirigido até hoje porCaricio Carivaldo Castanhei-ra, nosso prezado amigo.

Ao apreciado colega quetanto tem feito pela terrabomsucessense, nossas sau-dações amigas e cordiais.

¦' _i_/___y___,

O municipio de Colatina,no Espirito Santo, é o quepossui no país maior nu-mero de cafeeiro: 41.810.000,dos quais 40.890.000 estãoem produção com uma sa-fra avaliada era 920 milsa-cas.

O municipio brasileiro queestá produzindo mais entre-tanto é o de Garças, emSão Paulo, com uma safrade 280.346 sacas para ....20.766.364 cafeeiros.

VENDE-SEum excelente aparelho cinemato-grafico marca Bell & Howell.informações nesta redação.

NO CEDROQuando, em 1906, o dire-

tor-proprietario deste jornalesteve pela terceira vez, cp:mo empregado no escritório -da fábrica do Cedro, entãosob a gerencia do inesque.cível Cel. Caetano Masca-renhas, levou para ali a suapequena tipografia. Aliadoaq saudoso jornalista Cris-tóvão de Faria e a JoséRamos de Oliveira, seu com-panheiro desde a infância,fundou O Operário órgão bi-mensal, redigido pelos três.0 primeiro numero apare-ceti a 1.0 de julho do refe-rido ano.

«O Operário» encerrousuas atividades a 28 de no-vembro de 1909, em virtudeda posição que'assumiu aolado da candidatura civil ápresidência da Republica.O pleito feriu-se a l.o' démarço de 1910.

— A 9 de abril de 1911 onosso diretor fez surgir qsemanário «Folha do Ce-dro».

Tendo êle apenas umapequena maquina impresso-ra, obteve, por empréstimo,,de Avelino Fóscolo, o fun-dador da imprensa nestemunicipio, o material gráfi-cò, mais' tarde su-bstituido, pois uma subs-crição por nós lançada, ai-cançou pleno êxito. Àqueletempo o material era muitoaccessivel: os tipos custa-vam 5S000 o quilo; hoje va-lem bem mais de Gr| 1.00,00.

No primeiro ano do jor-nal nos ocupamos da funda-ção do «Clube Literário eRecreativo Cedrense», pu-blicando a -relação dos do-nativos para a cons-trução do prédio, cujainauguração se deu a 7 desetembro de 1913, com a re-presentação do drama «O Se-gredo da Confissão», da la-vra do saudoso jornalistaVasco Azevedo, O prédiodo Clube é o em que fun-ciona hoje o Cinema local.

Nas colunas da «Folha»esposamos também a inicia-tiva da emancipação do Ta-boleiro Grande, o que cons-tituiu assunto da primeirareunião popular, realizadacom aquele objetivo a 24 dejunho de 1911. A 1.o de ju-nho de 1912 foi instalado omunicipio de Paraopeba.

Em maio de 1914, retiran-do-se do Cedro o nosso di-retor, a «Folha do Cedro»circulou ali pela ultima vez,a 17 do referido mês, sur-gindo, então, aqui, a 24, a"Gazeta de Paraopeba", que,com inauditos sacrifícios,continua ainda a ser publi-cada.

VIAJANTESDr. Amaro N. Barreto. — Tendo

vindo ao Cedro para assistir áinstalação do municipio de Cae-tanopolis, esteve nesta cidade oilustre e digno moço sr. dr.Amaro Neves Barreto, cirurgião-dentista em Belo Horizonte.Dr. J. M. Barbosa. — Acompa-nhado de sua digna consorte d.Adelia Simões e de seus estima-veis filhos, tem estado na cidadeo dr. Joaquim Moreira Barbosa,alto funcionário do DepartamentoGeográfico do Estado.Vlunte Cabral. —* Está na cida-de o estimavel cavalheiro sr. Vi-cente Cabral, hábil contador eguarda-livros da Paraopeba In-dustrial S. A., em Belo Horizon-te.

Jalr Silva. — Tem estado na ci-dade, acompanhado do seu filhoMilton, o nosso conterrâneo e a-migo Jair Silva, jornalista na Ca-pitai Mineira.

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ANO 43 - NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA 1 — 1 - 1954

A "GAZETA" SOCIAL,7

RASTRO DE AMOR

Vasos de oiro, tapetes, luzes, flores,Porcelanas, espelhos de Veneza, . .Essências, pedrarias de mil cores,— Tudo rcspknde aos brilhos da riqueza:

Mas de repente, arcanjo de pureza:Ao som da festa, em meio de fulgores,Tu surges no salão, e a singelezaDo teu vulto ó maior que os esplendores

Passas sorrindo, tímida, inocente,£ eu te acompanho o passo enamoradoCom longo olhar, apaixonadamente.

Depois desapareces; mas, calado,Meu espirito segue, inconsciente,O teu sonoro rastro perfumado..

ADELINO FONTOURA

ANIVERSÁRIOSFIZERAM ANOS:A 29 de novembro p. p., o ilus-

tre moço Aier Gomes Teixeira,contador, residente em Belo Ho-"rizonte.

A 7 do p. p., o jovem JoséBarbosa Campos, dileto, filho docasal José Campos — d. CiniraBarbosa Campos.

A 16, Gilberto, filho do ca-sal Delfino Alves Ferreira — d.Geralda Dias Cota.

A 19, o jovem Jair AntônioAleixo de Oliveira* filho de JoséAleixo de Oliveira Filho, de S.Paulo.

A 23, o pequeno Alberto, fi-lho do casal José Henriques deOliveira — d. Divina Maurício deOliveira.

A 25, Marco Aurélio, filhodo casal José Ramos Monferrari— d. Luci Menezes Monferrari.

A 27, a menina Dinalva, fi-lha do casal Otávio Batista deCastro — d. Maria Teixeira daCosta.

A 28: o prof. Inar Carlos; ossrs. Felix Tofani e João de AbreuPaiva, de Sete Lagoas; a peque-na Gelza Umbelina, filha do ca-sal Francisco Ferreira da Silva —d. Enedina França, desta cidade.A 29: a srta. Nair Maciel; oestimavel cavalheiro sr. ManlioCosteti, proprietário da Casa La-rena, de Sete Lagoas; d. Melaniade Paula Freitas, digna çrtnsortqdo nosso conterrâneo Vitor Fer-reira da Rocha.

A 30: d. Maria da Concei-ção França, digna conforte donosso conterrâneo e amigo PedroFerreira da Silveira, fazendeirono distrito da cidade; a srta. Mau-ra Alice, filha do estimado casalCasemiro Ribeiro da Silveira — d.Francisca França da Silveira; d.Edir Maciel de Figueiredo, dignaconsorte do nosso conterrâneoSebastião Manuel de Figueiredo;o pequeno Roberto Fernandesda Silvo, filho do casal José Hen-riques de Azeredo Viana-d. EdirFernandes Viana; nosso conter-raneo Olavo Felix dé Freitas, deBelo Horizonte; o menino AluizioGeraldo, filho do casal VilarciAraújo — d. Filometia Pereirada Silva, do Cedro.

A 31, o menino IldefonsoSilvestre de Moura, filho de d.Conceição Luzia.

Fazem, hoje: o sr. José Ana-nias, do Cedro Velho; o meninoGiacomo Chiarela L'Abbate, filhodo sr. Madio Chiarela e de d. AnaMaria L. Chiarela, de S. Paulo.

A 2: d. Dulce Wanda, do Ce-dro; a menina Maria, filha do sr.Francisco França e de d. Mariada Conceição França; d. Mariado Prado França, viuva do sr.Silvestre França, de Belo Hori-zonte.

Festejou seu aniversário nata-licio a 18 do mês próximo findo,d. Maria de Carvalho, digna ge-nitora do sr. Erolides de Carva-lho, proprietário do «Hotel N. S.do Carmo», desta cidade.

Houve lauto jantar comemora-tivo do acontecimento, ao qualcompareceram, além de todos ospensionistas do hotel, os srs. dr.Guilherme Mascarenhas Dale efamilia; Alcides Pereira da Cu-nha e familia; Alexandre Finamo-ri, Coletor Federal; Silverio Al-vim Rates, escrivão da ColetoriaFederal; cel. Bernardo ValadaresVasconcelos, presidente da Ca-mara Municipal.

NASCIMENTOSEm Sete Lagoas, nasceu a 20

do p. p., a menina Maristela, filhado estimado casal sr. José Ferrei-ra Leite — d. Stela dos SantosLeite.

Na Picada, nasceram a 21,

José Joaquim e Joaquim José.gô-meos, filhos do sr. Tito Ferreirada Fonseca e de d. FranciscaGregorio de Oliveira. . ,

*

FALECIMENTOSAfonso P. Mascarenhas

Em Belo Horizonte ocorreu a22 do mês p. findo o repentinoe sentido falecimento do sr. A-fonso Pena Mascarenhas, adianta-do industrial e comerciante.

0 extinto que era filho do nos-so saudoso conterrâneo José Al-fredo Mascarenhas e de d. Nar-cisa Pena Mascarenhas e neto ded. Maria Teodora Mascarenhas,residiu nesta cidade e era aquimuito relacionado.

O seu prematuro desapareci-mento encheu>de mágoa a suafamilia, carecida ainda da suaassistência de chefe dedicado eextremoso.

Da estima que desfrutava naCapital Mineira e em vários pònrtos do Estado, foram prova exube-rante os seus concorridos fune-rais, realizados à tarde do mes-mo dia.

Afonso Pena Mascarenhas quecontava 40 anos.de idade, deixaviuva d. Araci Cerqueira PaletaMascarenhas e os seguintes fi-lhos: Marco Paulo, Narcisa Ma-ria, Afonso Júnior, Luiz Eduardoe Roberto Luiz. e os seguintesirmãos: Helvécio Pena Mascare-nhas, casado com d. Maria daConceição dé Castro Mascare-nhas; d. Maria do Carmo PenaMascarenhas, casada com o sr.José Maria Felicissimo de Arau-jo; senhorita Vera Pena. Masca-renhas; Salvador Pena Mascare-nhas,casado com d.Mariana Mas-carenhas; d. Nazira Pena Masca-renhas, casada com o sr. Gilber-to Café; Anibal Pena Mascare-nhas, casado com d. Elza Trave.-sone; Mauro Pena Mascarenhas;d. America Pena Mascarenhas,casada com o dr. Cid Rebelo daCruz; Fábio Pena Mascarenhas,*senhoritas Maria Luiza Pena Mas-carenhas e Teresinha Pena MaS-carenhas.

O sr. Francisco. GuimarãesSimões, grande amigo do extinto,residente nesta cidade, estevepresente aos funerais.

Nesta cidade, faleceu a 29do p_. p.,com 11 meses de idade,Nelson de Sousa Silva, filho deFrancisco Bento de Sousa e deAlexandrina Pereira Bento.

*VIAJANTES

Regressaram da cidade de Pe-qui, ha dias, nosso amigo LuizDimas, sua esposa d. Cecília Ma-ciei e sua digna mãe d. RitaGomes Martins.Partiu ha dias para o Rio,o dr. Ezequias Paulo Heringer,diretor do Horto Florestal.

Regressaram de Belo Hori-zonte nossos amigos QuintilianoMoreira da Costa e Leonel AlvesMota.

Chegaram de Belo Horizon-te, ha dias, os jovens Atos Silvae José dos Santos Silva Júnior,estudantes.

Esteve na cidade e nos vi-sitou em companhia do maestroJosé Fernandes Moreira, o nossovelho amigo Abelardo Baioneta,residente em Curvelo.

Tenente Llndorlfo Cândido de Ollvel-ra. — Tem estado na cidade, osr. tenente Lindorifo Cândido deOliveira, Delegado de Policia Es-pecial.Em companhia do seu sogroUrcisso Fernandes, esteve na ci-dade o dr. Vicente de Paulo Mo-reira, cirurgião-dentista em Cur-velo e nosso conterrâneo.

De passagem, esteve entrenós o nosso estimado conterra-neo dr. Manuel Moreira Diniz,cirurgião-dentista em Curvelo. i

Trazendo sua digna esposae filhos, que aqui se demorarão8lgum tempo, esteve na cidade enos deu o prazer de sua visita, onosso prezado amigo JoaquimIvo.

Otávio Silva pede a seusbons amigos e freguesesde gasolina e da farma-cia Santa Teresinha auxi-liarem-no com o pagamen-to de seus débitos paraque possa também solveros seus compromissos.

Inauguração do CinemaConforme noticiamos em

edição anterior, inaugurou-se a 20 do mês p. findo oedifício que a CompanhiaComércio e Industria Me-lhoramentos de Paraopebaconstruiu para nele funcio-

Esteve no Cedro e nestacidade, a 28 do p. p., oexmo. sr. dr. José Antôniode Vasconcelos Costa, ope-roso deputado federal epresidente do P.S.P. em Mi-nas Gerais.

S. excia. achava-se acom-panhado de sua digna mãed. Maria José de Vascon-celos Costa, d. MiriamGomes, d. Geralda Fran-ça Paiva e de sua gentilnoiva srta. Gladys CattaPreta Gomes."No Cedro, na residênciado nosso amigo dr. Gui-lherme Mascarenhas Dale,foi-lhe oferecido um lautoalmoço, no qual tomaramparte, além de s. excia. esuas companheiras de via-gem, o dr. Carlos Raton

_ Wander Marota,' o distinto moço seteligoano,diretor da Companhia Comercio e Industria Me-lhoramentos de Paraopeba Ltda., cjuc dotou nos-sa urra com esplendida casa de diversão.

nar o cinema local.A' tarde daquele dia, com

a presença da corporaçãomusical «Lira Espirito San-to», do prefeito municipalsr. dr. Luiz Antônio Gon-zaga, de diversas pessoasde destaque desta cidade,de Sete Lagoas e de outrospontos, o revmo. padre Her-culano procedeu à bênçãodo edifício. Paraninfou oato o sr. prefeito que cor-tou a fita simbólica da portaque dá acesso ao salão.

. Em nome do prefeito, fa-lou o revmo, padre Hercu-lano, çongratulando-se como povo , da cidade pelo no-tavel melhoramento que seinaugurava. Realmente, deha muito, nos ressentíamosde uma casa de diversão àaltura daquela que na oca-sião abria suas portas parareceber a população de Pa-raopeba. Assim, pois, disseo orador, a Companhia Co-mércio e Industria, dirigidapelo sr. Wander Marota,vinha preencher essa gran-de lacuna na vida do lugar.Falou, depois, o ilustre mo-ço Ronaldo Pontes, que sereferiu de modo muito hon-roso a Paraopeba e a suagente, tendo tido tambémpara com o nosso humildejornal, conceitos que muitonos penhoraram. Seguiu-se,depois, esplendido progra-ma por artistas da RadioCultura de Sete Lagoas, o-ferecido ao povo de Parao-peba. Foram exibidos, a se-guir, uma comédia e doiscomplementos.

Em um intervalo, fez-seouvir o professor João Her-culino, dinâmico prefeito deSete Lagoas, que se con-gratulou com a populaçãode Paraopeba pela inaugu-ração do cinema.

A' noite, o Cine Parao-peba apresentou a comedia:O Caçula do Barulho, ten-do a empresa destinado aoNatal dos pobres uma par-te da renda.

A empresa que mantémo cinema, no mesmo diainaugurou um esplendidobar de sua propriedade.

Na residência do sr. Joséde Oliveira Reis e Galdinode Oliveira Reis, o sr. Wan-der Marota, em regosijo pe-lo acontecimento que secomemorava, ofereceu a va-

Coluna de honra

Auxiliaram-nos com o pa*gamento de suas assinatu-ras, as seguintes pessoas:Dr. Silverio Lima, (50,00),Cristóvão Colombo Rocha,(50,00), de Belo Horizonte;Antônio de Freitas Barbosa,(50,00), srta. Mariquita AlvesFerreira, (40,00), dp Cedro;José Gonçalves do CarmoHermes, (50,00), desta cida-de; srta. Elza Fernandes, (3anos) (130,00), São Paulo;Luiz~Pereira Bastos, (40,00),de Pirapama.

Ao nosso sempre presti-moso amigo e conterrâneoAmérico Barbosa Filho, doalto comercio do Rio de Ja-neiro, agradecemos penho-rados o donativo de 100,00,que teve a gentileza de nosmandar por intermédio depessoa de sua familia.

DO CEDRO

Mascarenhas, dr. TeofiloNascimento, José CanutoMascarenhas, dr. AntônioJoaquim B. Mascarenhas,dr. José Antônio Capane-ma, srs. Geraldo CarlosFirmiano Ribeiro, OlavoTeodoro Barbosa, HelvécioMascarenhas, revmo. padreHerculano Pimenta e Otá-vio Silva, por si e pela«Gazeta».

Oferecendo o almoço, fa-lou, a pedido do dr. Gui-lherme, o revmo. padre Her-culano, que foi muitíssimo,feliz no seu improviso queprovocou aplausos. Agra-decendo, ouviu-se a pala-vra fluente e imaginosa dohomenageado, que soubeprender a atenção dos pre-sentes- com magnífico dis-curso.

— Vindo ar esta cidade,s. excia. nos deu o prazerda sua visita, trazendo-nos,como sempre o fez, o calorde suas palavras de anima-ção para com o nosso jor-nal, que em outros temposjá teve a sua colaboração.

Na residência do nosso a-migo Alcides Pereira "daCunha, foi-lhe oferecido umfarto e delicado lanche, ten-do sua excia. ali se demo-rado e recebido carinhosasprovas de estima e apreço.A' tarde, s. excia, regres-sou a Sete Lagoas.

rias pessoas presentes àinauguração, chope e sal-gados. Nessa ocasião fala-ram: os srs. José Mendes,Francisco Solano deSousa, João Timóteo dosSantos e José de OliveiraReis, saudando a empresa,na pessoa do sr. WanderMarota. Este, sensibilizadopelas demonstrações desimpatia e aplausos que re-cebeu pela iniciativa quenaquele dia se tornou rea-lidade, agradeceu comovido.

Realizou-se a 31, o casa-mento da gentil srta. AnaCamila da Silva, prendadafilha do sr. Sebastião Ca-milo e de d. Maria Salomé ,da Silva, com o estimado mo-ço Cássio Roberto Ferreira,filho do sr. José Maria Fer-reira e de d. Maria Candi-da de Araújo.

No ato religioso, na ma-triz de Paraopeba, forampadrinhos: da noiva, o sr.Benjamim Antônio da Sil-va e d. Negrinha Camiloda Silva; do noivo, o sr.Cirilo Augusto Moreira ed. Maria de Jesus.

Os noivos partiram parao Estado do Paraná, emviagem de nupeias.

Neste lugar, a 24 do p. p.realizou-se o casamento dasrta. Eunice Matias de Sou-sa, filha do sr. RaimundoMatias e d. Maria FelixMatias, com o digno moçoJoão Alves da Silva, ope-rario da fabrica do Cedro.

O ato religioso, foi teste-munhado, por parte da noi-va, pelo sr. Nilton Matias ea srta. Maria AuxiliadoraAlves; do noivo, o sr. Mau-ricio Pereira de Jesus, e asrta. Dorvaliria Vitor; nocivil, por parte dâ noiva, osr. João Felix e a srta. Te-resinha Borges Barbosa; donoivo, o sr. José PereiraGonçalves e a srta. Teresi-nha Alves da Silva.

A 16 do p. p.f festejousuas bodas de prata o ca-sal José de Assis Drumond— d. Maria Geralda DiasDrumond.

Fez anos a 26 a srta.Ana Natalicia de Jesus,operaria da fabrica do Ce-dro.

Em visita a seus pa-rentes esteve neste lugar d.Olga Moura, esposa do sr.Geraldo Moura, de VafgemFormosa.

. Vilarci Araújo30-12-953.

fornal de Pétropolis, diário dosmais bèm feitos da cidade quelhe empresta o nome, no Estadodo Rio, e que nos honra com suapermuta, distribuiu esplendida elinda edição no dia de Natal.

Gratos pelo exemplar recebido.——es«. •

VENDE-SE. — Na rua Quin-tino Moreira, vende-se o prédion.o 93, com cômodo para familiae casa comercial. Tratar cont oproprietário Quintiliano Moreirada Costa. Informações nesta re-dação.

ANO 43 — NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA 1 — 1 — 1954

? A LOJA SÃO GERALDO, A MAIOR ORGANÍ- ?ZAÇÃO NO COMERCIO DE CALÇADOS DA CI-DADE DE CURVELO, DISTRIBUIDORA EX.CLUSIVA DAS MARCAS: FOX, DNB, CLARKE POLAR,

CUMPRIMENTA AOS SEUS DISTINTOS CLI-ENTES, AMIGOS, COLABORADORES E PES-SOAS GRADAS, DESEJANDO-LHES BOAS FES-TAS E FELIZ ANO NOVO.

GERALDO PEREIRA DOS ANJOSAVENIDA D. PEDRO II, 291 - CAIXA POSTAL N. 94

CURVELO — MINAS GERAIS??- -* ?

HA 41 ANOSO que este jornal publicou em suas ctliyocs de 22

c 29 de dezembro de 1912, quando ainda edi-tado no Cedro

DESASTRE. — Ulisses, filhinhodo nosso bom amigo AzariasReis, quinta-feira passada caiudo animal e«i que montava, fra-íurando um braço.

MILTON PRATES. - Deu-¦nos o prazer de sua visita o ta-lentoso moço Milton Prates queatualmente percorre o Estado deMinas colhendo dados para orga-nizar uma estatística dos estabe-lecimentos industriais existentesem Minas Gerais.

Em companhia de seu avô,regressou ha dias de Barbacenaa gentil srta. Helena Saldanha,que acaba de concluir o segundoano do curso normal no impor-tante e conceituado Colégio da«Imaculada Conceição», daquelacidade.

CLUB L. E R. CEDRENSE.A 15 do corrente reuniu-se

em assembléia extraordinária o«Club Literário e Recreativo Ce-drense». Tendo os membros dadiretoria. - Cristóvão de Faria,José Ramos de Oliveira e Aza-rias Reis, respectivamente — pre-sidente, vice-presidente e l.o se-cretário, renunciado os seus car-gos, assumiu a presidência o 2.osecretario Manuel Antônio da Sil-va, que expoz os fins para quehavia convocado aquela reunião.

Feita a leitura das atas anterio-res, procedeu-se à eleição da no-va diretoria que ficou assim cons-tituida: Manuel Joaquim Ribeiro,presidente; Marcilio Martins daCosta, vice-presidente; ManuelAntônio da Silva, 1.o secretario;Alberto Soares, 2.o secretario;João Ribeiro, tesoureiro; Fernan-do Lima Júnior, procurador; GilCorrêa de Freitas, bibliotecário.

Nessa sessão entraram a fazerparte do Clube, como sócios, os srsdr. Sebastião Ribeiro Viana, An-tonio de Siqueira e Manuel Joa-quim Ribeiro.

Concluídos os trabalhos, usouda palavra o presidente interino

nosso, redator, concitando ospresentes a não deixar desapare-cer essa agremição que havia,depois de tantos sacrifícios, con-seguido edifício próprio •- atesta-do do nosso devotamento às le-trás e finalmente à instrução. Fa-lou ainda sobre a ação benéficacom que guiou o Clube durantesua gestão como presidente —Cristóvão de Faria, cuja retiradadeste lugar, consequentemente daassociação, tanto pesar causava.

Falou também Azarias Reis, embrilhante improviso, despedindo-sedo presidente-fundador doCIu-be, Cristóvão de Faria, a quemenalteceu, rememorando os, ser-viços prestados, e saudou o novopresidente Manuel Joaquim Ri-beiro, em quem via o orador qua»lidades que lhe garantiam umaadministração muito proveitosa.Em seguida, falou o nosso ami-go Manuel Joaquim Ribeiro que,em frases eloqüentes, agradeceua honra que lhe acabavam deconferir com a sua eleição parapresidente, e prometeu fazer oque estivesse em seu alcance, embeneficio do Clube.

Depois, orou Cristóvão de Fa-ria, despedindo-se dos seus com-

Í). nheiros. Foi um discurso bri-

hante no qual o orador, profun-damente comovido até às lagri-mas agradeceu a todos as aten-ções que lhe foram sempre dis-pensadas no seio da agremiaçãoque até então o havia tido comodirigente.

Em seguida, o nosso amigoAntônio de Siqueira prnpoz quena ata da sessão se inserisse umvoto de pesar pela retirada deCristóvão de Faria, tendo tam-bém o nosso amigo Azarias Reisproposto que todos os sóciosacompanhassem às suas residen-cias os nossos amigos ManuelJoaquim Ribeiro e Cristóvão deFaria,

Padre HerculanoConforme noticiamos, comento-

rou-se a 23 dop. p; o aniversárioda ordenação do revmo. padre Her-culano Pimenta de Figueiredo, dig-no e virtuoso vigário desta paro-quia.

A' noite, em sua residência, pre-sentes a diretoria do Apostoladoda Oração — d. Anesia FrançaRibeiro, srta. Maria Amélia Teo-doro e.Custodia Moreira Barbosa,respectivamente — presidente, te-soureira e secretaria, e zeladorasd. Domitilde Moreira Rocha,srtas. Francisca Marinho, Doni-nha Teodoro e America MoreiraBarbosa, falou pela associação,oferteendo em nome desta, delica-do presente ao viçario, a inteli-gente srta. Maria José FerreiraLeite, que foi muito aplaudida.

Comovido, o revmo. padre Her-culano agradeceu mais aquelaprova de estima e apreço que re-cebera.

O Conjunto da Saudade, queempresta grande brilho às nossasfestas de amizade, e constituídode dignos moços e gentis srtas.da sociedade local, compareceu eofereceu lindos e harmoniosos nu-meros de seu arquivo.

A todos os presentes foram ser-vidos delicados sequilhos e bebidas.— Entre os presentes, notamoso dr. Guilherme M. Dale, Fran-cisco Guimarães Simões, OlavoTeodoro, Leonel Mota e OrlandoCampos Barbosa.

Prof. Hugo SilvaAdvogado

QUESTÕES TRABALHISTASADVOCACIA EM GERAL

— RUA DR. AVELAR, 174 —edifício do danço da lavoura

SETE LAGOAS - MINAS

O presidente interino, nosso re-dütor, marcou para 1.o de janeirode 1913 a posse da nova direto-ria, nomeando orador oficial pa-ra essa sessão o nosso inteligen-te amigo Antônio de Siqueira.

O «CORDISBURGO». - Soba inteligente direção dos nossosconfrades Nativo Novais e Ferrei-ra Neto, surgiu a 25 do corrente,no florescente distrito de Cordis-burgo, do nosso municipio, um es-plendido semanário com o tituloacima.

Regressaram de Sabará emcompanhia de d. Maria FrançaCanabrava, as gentis srtas. AnesiaFrança Ribeiro e Araci FrançaRibeiro que atualmente estão cur-sando a Escola Normal daque-Ia cidade.

NATAL — A 25 do corren-te, dia de Natal, houve missa naCapela do Convento desta Fabri-ca, sendo celebrante o revmo.padre Augusto Horta.

Também ontem, 28, 2.0 ani-versário do falecimento de d.Polucenita Dale Mascarenhas, ce-lebrou neste lugar o revmo. padreAugusto Horta.

Acha-se enfermo em VilaParaopeba, em casa do nosso a-migo sr. Frederico Nunes de Car-valho, o nosso amigo sr. José Fran-cisco de Figueiredo.

Conforme noticiamos, retirou-,se segunda-feira passada paraPirapora, com sua familia, o nossoilustre colaborador Cristóvão deFaria. .

SETE LAGOAS - MUTUA-LIDADE PREVIDENTE. - Poriniciativa de cavalheiros da melhorsociedade local, acaba de ser fun-dada nesta cidade uma Compa-nhia de Ssguros por mutualismo.

Provisoriamente, funciona a se-guinte diretoria: dr. João Anto-nio de Avelar, presidente; dr. U-lisses de Vasconcelos, tesoureiro;cel. Teofilo de Castilho, secretario.

D. Serafim

Somente hoje podemos re-gistrar a noticia que a to-dos nós contristou, de ha-ver s. excia. revma. d. Se-rafim Gomes Jardim, Arce-bispo Metropolitano, renun-ciado a esse elevado cargo.

O pesar experimentado,justifica-se plenamente, poiss. excia. revma., com o seucoração bondoso cativou, atodo esse grande rebanhodesta Arquidiocese que sem-pre ouviu cora fervor a a-bençoada palavra de s. ex-cia. revma.

Gazeta de Paraopeba quesempre admirou o eminen-te prelado que ora entraem fase de descanso, depoisde tantos serviços à IgrejaCatólica, aqui desta terraque s. excia. revma. visi-tou sempre com agrado,manda-lhe os mais ardentesvotos de longa vida e, pe-los que nela trabalham, os-cuia, reverente, o sagra-do anel de s. excia. revma.

Boas festas

Por telegramas e lindoscartões, recebemos cumpri-mentos das seguintes pes-soas:

Vito José L'Abbate e Mu-rilo Silva, Raquel, Sônia Ma-ra e Mareia Maria e JoséAleixo de Oliveira Filho, deSão Paulo; Antônio F. doAmaral Filho e familia, deMontes Claros; BernardoGuimarães Simões e fami-lia e Gercino Moreira deFigueiredo e familia, destacidade; Licinio Teodoro Bar-bosa, de Nova Lima; Ge-raldo José de Oliveira, deOliveira; José Ananias, deMonlevade; Francisco IvoFilho, Eduardo CelestinoMoreira, Irmãos Avelar &Cia., Vicente de Paulo Mo-reira, Filhinha e filhos, deCurvelo; Claudionor Joséde Figueiredo, Moacir Apo-linario da Silva, do Rio; dr.Hugo Corrêa da Silva, deSete Lagoas; d. GeraldaCarlos e familia, do Cedro;deputado Ilacir Pereira Li-ma, presidente do Congres-so dos Trabalhadores deMinas Gerais, Maria do Ro-sario Abreu e familia, Ma-ria José de Oliveira Freitase familia, Peri Campeio,Mariquita Silva e familia,professor Francisco Diasdas Chagas e sua esposad. Maria Aparecida, Fran-cisco Vieira Horta e filhos,de Belo Horizonte; AdelinoRabelo de Vasconcelos, nos-so colega, de Niterói, Esta-do do Rio; Biblioteca de «Ar-lindo Correia», CampinaGrande, Estado da Paraíba;srta. Irene Zufer e familia,da Boa-Vista.

Sete LagoasA Associação Comercial

de Sete Lagoas, de acordocom os estatutos em vigor,convida seus associados pa-ra a reunião anual ordiná-ria, a se realizar em suaSede Social, no dia 3 dejaneiro próximo, domingo,às 14 horas, para a presta-ção de contas e eleição danova Diretoria, bem comodiscussão de quaisquer as-suntos que possam interes-sar a Assembléia Geral.

Alonso Marques Ferrei-ra, presidente

Paire Br. Flávio DsoialoEmbora tardiamente, este

jornal vem registrar, praze-rosamènte, o vigésimo ani-versário da ordenação sa-cerdotal do revmo. padredr. Flávio Damato, vigárioda paroquia de Santo An-tonio, de Sete Lagoas, trans-corrido a 8 do mês p. fin-do.

Os trabalhos ali realiza-dos por s. revma. lhe dão.grande relevo entre quan-tos prestam o seu concursoao progresso da cidade. Navida espiritual e nas obrasde assistência o padre Da-mato tem feito tudo quan-to é possivel; e é por issomesmo que sempre o ad-miramos, acreditando queos seus trabalhos não pos-sam ser superados, tal adedicação e o seu grandeamor à causa da IgrejaCatólica.

, Registrando, assim, o fe-liz acontecimento queremossignificar ao digno sacer-dote a nossa estima e asinceridade de nossas ma-nifestações.

Cesta de NatalMonte Castelo

um régio presente quese paga suavemente

Representante nesta praçi e no Cedro —(José Autonio Ribeiro)

D. Mo de Sousa UmaFoi eleito Vigário Capitu-

lar da Arquidiocese de Dia-mantina s. excia. revma. d.João de Sousa Lima, bispoauxiliar de d. Serafim Go-mes Jardim.

A s. excia. a Gazeta deParaopeba apresenta res-peitosa saudação e votosde felicidade no elevado car-go que está ocupando.

Esteve na redação destejornal e nos trouxe os seusafetuosos cumprimentos deboas festas, o estimavel ca-valheiro e nosso prezadoamigo sr. José Gonçalvesdo Carmo Hermes, corretofiscal Estadual, nesta cida-de.

D. Maria Campos Guima-rães publica, aqui, uma gra-ça que recebeu da milagro-sa Nossa Senhora das Gra-ças.

Otávio Silva pede a seusbons amigos e freguesesde gasolina e da farma-cia Santa Teresinha auxi-liarem-no com o pogamen-to de seus débitos parague possa também solveros seus compromissos.

SECÇÃO PAGANASCIMENTO. - José JoãoBatista e Maria Ester Batista de

Araújo comunicam a seus paren-tes e amigos o nascimento de seufilho Paulo Roberto Batista, a 26de dezembro.

Aguardem para breve os produtosalimentícios da IndustNal Alimentícia

"AVELLAR SANTOS" Ltda.CURVELO - MINAS

Ano NovoCastanheira Filho

Mais um ano se foi, uma ilusão perdidaQue vai juntar-se, a mais, aos nossos desenganos,E vão-se sucedendo assim, depressa, os anos,Lentamente extinguindo a flama desta vida.

Vão ficando lá atrás, desfeitos, tantos planosDe amor que a mocidade encheu, e a alma, doridaEm mil evocações então se vê perdida,Na dor tendo prazer, por divinais arcanos.

Um ano mais correu do tempo na ampulheta,Sem um sorriso ter, as cãs cobrindo a fronte,Descrente como um velho e triste anacoreta,

Mas outro agora vem, repleto de esperança,Desse alento de um sol surgindo no horizonte,Festivo e promissor, qual sonho de criança.

Relação dos alunos aprovados e promovidos no Gru-po Escolar «Cel. Caetano Mascarenhas». do Cedro, em1953.

Alunos promovidos ao 2.o ano ....... 91Alunos promovidos ao 3.o ano 78Alunos promovidos ao 4.0 ano 57Alunos que concluíram o curso 66Total 292Maria de Freitas Saldanha, encarregada da direção

do Grupo.

| MaÇARRHO-THLHHRIM—MHSSHS

Industrial Alimentícia "AVELLAR SANTOS" LTD/i.(EM IfflZPO]

PRAÇA CEZARIO ALVIMCURVELO — MUNAS I

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ANO 43 - NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA 1 — 1 — 1954

FESTA NA FABRICA DE TECIDOSConforme noticiamos, rea-

lizou-se à tarde de 20 dop. p., animada f e s t a nafabrica de tecidos^dà Pa-raopeba Industrial S. A.

O operariado do estabele-cimento ofereceu ao geren-te e diretores da prósperaempresa, um farto e saboro-so churrasco regado a cho-pe. Dando inicio à expan-siva reunião, na qual nota-mos muitas pessoas gra-das desta cidade, do Cedroe de outros pontos, falouem primeiro lugar o sn Ja-dir F. Vieira, chefe geraldos serviços da fábrica, o qualfez merecidos elogios à res-pectiva administração, refe-rindo-se também ao dinami-

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Dr. Luiz Antônio Gonzaga, digno e operosoprefeito municipal, diretor técnico da ParaopebaIndustrial S. A , cuja empresa tem merecido oseu valioso e dedicado concurso.

co gerente da fabrica. Final-mente, ofereceu a festa—jus-ta homenagem a que faziamjus. os componentes, da di-réçãoe gerencia da empresa.

A seguir,_houve uma be-Ia declamação pela srta.Maria do Rosário Alves.

A gentilissima srta. NilzaSimões Morais, produziu

Dr. Guilherme Mascarenhas Dale, o principalfundador da Paraopeba Industrial S. A., diretordo Posto Medico desta cidade e do Hospital Dr.«Pacifico Mascarenhas», do Cedro, e profissionalextremamente caridoso. ,

magnífico discurso em hon-ra dos diretores e gerenteda fabrica, sendo muito fe-liz em sua oração.

Pelo conjunto musical dafabrica foram exibidos osnúmeros «índia», «Canoei-ro» e outros, neles toman-do parte as irmãs CândidoMoreira, srta. FranciscaBrandão e o sr. DeodoroDias Pereira.

Pelos menores, falou, sau-dando a diretoria e a ge-rencia da fabrica, o jovemJoão Felix Augusto Morei»ra, bastante feliz em suaalocução.

Falaram, depois, o dr.Luiz Antônio Gonzaga, dr.Guilherme Mascarenhas Da-

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III. i:f ¦ ii- 1

Boas festas

Dr. Pedro Moreira' Barbosa, diretor da Parao-peba Industrial S. A., e conterrâneo que, comooutros, vem concorrendo para o progresso deParaopeba e demonstrando o seu elevado espiritode altruísmo no amparo & pobreza de nossa ter-ra. .

le, dr. Pedro Moreira Bar-bosa e revmo. padre Hercu-lano Pimenta. Todos estesoradores foram muito a-plaudidos.

Essa festa que decorreusob grande cordialidade, te-ve a dar-lhe um coloridoinesperado: a presença deJoão Herculino de SousaLopes, o operoso prefeitode Sete Lagoas que a ilus-troú com um des seus me-lhores discursos. S. s. faloucom rara eloqüência, faloupelo coração e se referiude modo muito feliz aosdiretores e gerente do esta-belecimento, aos operáriose á esta terra que teve con-ceitos honrosos, delicados eafetivos dé sua" palavra";inflamada, fidalga, expres-siva e amiga. João Herculi-noi ao terminar, teve de-morados aplausos.

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OIito Teodoro Barbosa, um dos fundadoresda nossa fabrica de tecidos, seu operoso e dedica-do gerente. S> s. tem se revelado a altura dasfunções que vim desempenhando brilhantemente,e trabalhando incansavelmente para a prosperida-de da Paraopeba Industrial S. A.

Finda essa parte, o povo,confraternizado, passou aservir-se de esplendido efarto churrasco e chope emprofusão. Seguiu-se ani-mado baile, tendo a? dan-ças terminado às 15 horas,e ficando a todos os presen-tes agradáveis reminiscen-cias das horas felizes ali de-corridas.

ORLANDO DE CAMPOS BAR-BOSA. — Procedente do Rio, on-de está fazendo o curso no Se-nai, chegou ha dias a cidade otalentoso jovem Orlando de Cam-pos Barbosa, digno Filho do nos-so amigo Olavo Teodoro Barbo-sa, gerente da Paraopeba Indus-trial S. A.

Aos inúmeros as-sinantes em atraso

pedimos a fineza do pagamento,para que possamos saldar nossosdébitos.

Paraopeba ressurge.O ilustre e distinto moço dr.

Álvaro Viana Filho, advogado emSão João del-Rei, distinguiu o di-retor desta folha com um delicadocartão contendo os seguintes e ca-tivantes dizeres:

«Ao meu prezado e distinto a-migo, Manuel Antônio da Silva,e à brilhante «Gazeta de Paraope-ba»t apresento os meus mui sin-ceros agradecimentos pela noticiade meu aniversário, ocorrido al.odeste, bem como as generosaspalavras à mioha condição demodesto advogado e humilde«escriba» do «Diário do Comercio»,onde colaboro sob o pseudônimode «Repórter».

Na oportunidade, apresento aomeu distinto amigo, sr. ManuelAntônio da Silva, e sua Exma. es-posa, os nossos efusivos parabénspela gratíssima efeméride de suasbodas de ouro, e, a Deus, supli-camos muitas e generosas bênçãospara o ditoso casal e sua prole.Afetuosamente, Álvaro Viana.»— Nosso conterrâneo e bomamigo Américo Barbosa Filho, doRio, onde está, honrou-nos cnmgentil cartão, contendo os seguin-tes dizeres:

«Salve 1954. - A' Gazeta deParaopeba, Américo Barbosa Fi-lho cumprimenta e envia os maiscalorosos votos de que o AnoNovo lhe seja propicio a maisuma farta messe de triunfos e gló-ria retilenea na senda jornalísticaque ha 43 anos vem galharda-mente trilhando.

Rio, 19-12-53.»

le Sele LagoasRAIMUNDO F. DE ANDRADE

Vitima de desastre, faleceunesta cidade, á noite de 21do corrente, o estimado ca-valheiro conterrâneo sr. Rai-mundo Fernandino de An-drade, membro de conheci-da familia desta cidade.

O desaparecimento i n e s-perado do estimado cida-dão que contava sessenta e©H<> anosde idader-GQiwcrTj-imenso pesar na sociedadelocal.

O sr. Raimundo Fernan-dino deixa viuva d. Del-mira Fernandes Vilela eos seguintes filhos: Romu-lo Fernandino, comerciantenesta cidade; Rpbison Fer-nandino, funcionário da Co-letoria Estadual local; Rai-mundo Fernandino, funcio-nario da E. de F. C. doBrasil; Dario Fernandino,casado com d. Dora NunesMoreira, comerciante emBelo Horizonte; Dora Fer-nandino,; casada com o sr.Delmir Vilela.

(Do correspondente)31-12-53

FOLHINHAS

Os srs. Edmundo & Cia.,com torrefação e moagemdo afamado café das «Indus-trias Vera», de Curvelo, nosofereceram uma folhinha pa-ra 1954, com lindo cromo.

O Café Cordial, o nos-so café, fino, aromatico esaboroso, de Mariano R.Gonçalves, com torrefaçãoe moagem, em Sete Lagoas,nos ofereceu também lindae útil folhinha para 1954.

Os Irmãos- Toíentino,concessionários da Harves-ter Máquinas, S. A., em Cur-velo, mandaram-nos lindafolhinha para 1954.

—Também os srs. AlvesCosta & Cia. Ltd., concessio-narios da Ford, de Sete La-goas, por intermédio do dig-no sócio da firma sr. Joséde Freitas Diniz, oferece-ram-nos três ricas folhinhaspara o ano que ora inicia-mos.

A todas as firmas, mui-to agradecemos a gentilezada oferta.

Francisco DIAS

Em Paraopeba vivi a me-lhor quadra da minha exis-tencia graças à hospitalidadeímpar de sua gente que sa-be cativar a quantos nãodesmerecem do seu gratoconvívio.

Assim, depois de longaausência, foi com grandeentusiasmo que voltei a re-ver aquele torrão querido,outrora quase bucólico, eque agora se ergue do in-quietante letargo em quejazia para galhardamenteencetar a marcha rumo afuturo mais promissor ondeseus filhos possam ter maiorconfiança no porvir do ve-lho Taboleiro Grande — re-licário de recordações e ber-ço de tantos homens ilus-três.

A primeira surpreza paraquem avista o familiar pa-

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Professor Francisco Dias, nosso ilustrado cola-borador que já residiu nesta cidade, onde contamuitos admiradores.

norama da cidade é a silue-la_aiíi^aL-da-^EIâA qneudog-mina a paisagem citadina.

Descendo a Av. GetulioVargas os olhos acostuma-dos ao velho e modesto ca-sano de 3 anos atrás ale-gram-se aqui e ali com a vi-são de novas construções.Na praça D. Cirilo chamamlogo a atenção do recém-chegado as linhas aero-di-nâmicas da Rodoviária lo-cal construída pelos parao-pebenses — Irmãos Tolen-tino — que assim quizeramagraciar sua terra natal comesta valiosa obra arquite-tônica.

Na mesma praça ergue-se o majestoso cinema, re-cem-inaugurado, e que Pa-raopeba deve à CompanhiaComércio e Industria Me-Ihorameníos de ParaopebaLtda., de que é diretor osr. Wander Marota, que as-sim a dotou com um dosmais belos cine-teatros dointerior de Minas.

Merece especial destaqueo ginásio «Padre AugustoHorta» onde a juventude lo-cal pode agora adquirir osconhecimentos que lhe per-mitam descortinar mc-ihorfuturo.

Por último citarei a Pa-raopeba Industrial S. A.como sendo o empreendi-mento de maior vulto atéagora levado a cabo naque-Ia comuna e que é um ates-tado vivo do dinamismo deseus filhos. Percorrendo assuas. modernissimas insta-lações o leigo pasma anteo ritmo frenético do traba-lho de operários e máqui-nas que, em equipe execu-tam complicadas tarefascom rapidez e precisão oentendido louva a perfeiçãodo maquinado e a técnicaimpecável aplicada em suamontagem e ordenação.

Paraopeba em peso apoi-ou esta obra gigantesca,mas é justo que citemos osnomes dos que concorreramcom maior parcela de esfor-ço e recursos para execu-Ção de tão arrojada idéia. Odr. Guilherme, sempre idea-lista, foi quem concebeu pia-no tão grandioso, e que me-receu entusiástica acolhida .de todo povo. O engenhei-ro dr. Luiz Antônio Gonza-ga, digno prefeito munici-pai, foi um dos baluartesda fundação dessa empresacomo técnico experimentadoe competente. O dr. PedroBarbosa, por todos os titu-los, um benemérito de suaterra natal, indiscutivelmen-te foi um dos esteios sô-bre que se ergueu a monu-mental PISA. Olavo Teodo-ro com sua atividade singu-lar, com amor quase fanáti-co, foi um dos sustentácu-lo da novel idéia qüe hojese concretiza em palpávelrealidade.

Muitos outros cooperaramde modo decisivo para a e-xecução do sonho douradodos paraopebenses, mas,certamente que cada um ten-do diante de si; as formas . ¦tangíveis de algo que outro-ra se parecia miragem ina-tingivel, se sentirão bastan-te recompensados e felizes.

Finalizando, não podia eudeixar de fazer especial men-ção à nossa "Gazeta" quefoi também uma batalhado-ra incansável em prol daParaopeba Industrial, essa-iíGa^^a-^que^penas^-exia^te pára'trabalhar pela terraque lhe empresta o nome,em favor dêste rincão deMinas que é a própria ra-zão de sua sobrevivência atantos revezes e obstáculos.

DR. I. D.CLINICA GERAL- CIRURGIA - PARTOS

EXAMES DE RAIOS XResidência e consultório - PARAOPEBAConsultas de 8 às 11 1/2 horas

VIAJANTES

Dr. Alonso Marques. — Acompa-nhado de sua distinta consorted. Mariquita Diniz Mascarenhas,esteve na cidade o nosso ilustree estimado conterrâneo dr. Alon-so Marques, fazendeiro e indus-trial em Sete Lagoas.

Srta. Edir M. Dlnlz. - Vindo deBelo Horizonte, esteve na cidadee nos deu o prazer de sua visita,a nossa gentil conterrânea srta.Edir Moreira Diniz, auxiliar doEscritório Central da Cedro e Ca-choeira, aqui muito estimada, eque sempre dispensou suas sim-patias ao nosso jornal.José Joaquim da Silva. — Dei-xou nossa terra ha bastantes dias,indo trabalhar na tipografia elivraria do sr. Luiz Carlos, emBelo Horizonte, o nosso prezadoconterrâneo José Joaquim da Sil-va, que durante muitos anos foinosso dedicado auxiliar.-

Ao José Joaquim, pois, que nostrouxe suas despedidas, augura-mos felicidades.

Ulisses Reis. — Acompanhadode sua digna consorte d. AliceBatista Reis, esteve entre nós onosso prezado conterrâneo UlissesReis, alto funcionário do Escrito-rio Central da Cedro e Cachoeirae pessoa largamente relacionadana sociedade local.

Esteve na cidade o nossoamigo Aloisio Andrade, operosorepresentante dos Irmãos Andra-de, de Sete Lagoas.

Dr, José M. L Cantado. — Acom-panhado de sua digna consortee filhos, tem estado na cidade odr. José Maria Lopes Cançado, ex-deputado federal por Minas Ge-rais e nome largamente conheci-do e admirado nesta região.

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ANO 43 — NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA 1 — 1-1954

Obrigado, leitor...João dos Lagos

O mais alto magistradodo país, ha alguns dias,sancionou a Lei n. 2134,que assegura o financiamen-to de serviços públicos mu-nicipais.

Pêlo artigo primeiro doimportante diploma federal,fica assegurado aos muni-cipios com renda própriainferior a quinze milhões decruzeiros o financiamentopor empréstimos para cap-tação, canalização e trata-mento químico d'agua po-tavel; produção ou distri-buição de energia elétrica;rede de esgotos; construçãode edifícios adequados parahotéis, hospedadas e cine-mas; matadouros; mercadospúblicos; pontes e estradas;hospitais e casas de saúde;linhas telefônicas e detransportes rodoviários, etc.

Vale salientar que os fi-^andamentos serão feitospor prazos nunca superio-res a vinte anos, cabendosua concessão somente pa-ra os serviços que foreminstalados e explorados di-retamente pelo municipio oumunicípios associados, porintermédio de autarquia mu-nicipal ou por intermédiode empresas privadas quevenham explorando quais-quer dos serviços enumera-dos no artigo primeiro aci-ma referido.

A lei entrará em vigor a16 de fevereiro de 1954 esua execução com o mini-mo de formalidades, délon-gãs e dispêndios, será deter-minadajiar...xeg.ula.qiÊí-taj.iii-pr-rízrpêdiçãq Aerá- lugar atéaquela data.

Como se verifica, somen-te a partir da vigência donovo diploma poderão asPrefeituras se habilitar. Con-tudo, as providencias res-pectivas devem ser tomadasdesde logo, pois vai haver«filas» enormes de cândida-tos...

* *Noticias procedentes do

Rio de Janeiro asseguramque o Cel. Dulcidio Cardo-so, Prefeito do Distrito Fe-deral, resolveu acabar coma malandragem, na munici-palidade, onde homens emulheres ganham muito enada fazem.

Para tanto, expediu circu-lares ás secretarias geraisda Prefeitura, recomendan-

do sejam remetidas, comurgência, a seu gabinete osnomes* dos servidores re-lapsos, sejam interinos, efe-tivos ou extranumerarios.

Doravante, segundo asmesmas noticias, será exi-gida a máxima assiduidade,assim como muita ativida-de no desempenho das tare-fas funcionais de cada ser-vidor.

Mas, coronel, por favor...Se o «próprio Brasil vive"deitado eternamente emberço esplendido", como a-cabar com a malandragemdentro dele?

Note-se que a malandra-gem é uni produto genuína-mente brasileiro.

Prestigiemos, pois, o queé nosso, sem dar importan-cia ao resto... •

** *O sr. Presidente da Re-

publica, por decreto de 30de novembro de 1953, revo-gou todos os diplomas quedispunham sobre a «Horade Verão», no território na-cional.

Portanto, leitores amigos,graças a isto, nunca, jamais,em tempo algum, vocês «ve-rão» a famosa «hora»...

VIGÍLIA. —a Recebemosmais uma edição da revistaVigília, mensário de as-suntos técnicos policiais deque são redatores o dr'. JoãoLuiz Alves Valadão e opoeta Ivaí Guimarães.

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Afonso Dale, fundadorda estamparia da fabricado Cedro, inaugurada a15 de fevereiro de 1908, ecvja arrojada iniciativa feza prosperidade da Compa-nhia Cedro e Cachoeira.Afonso Dale faleceu a 14de fevereiro de 1922, em S.João del-Rei.

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Or. Alexandre MascarenhasEsteve nesta' cidade, de

passagem, o dr. AlexandreDiniz Mascarenhas, conhe-cido industrial mineiro e ex-superintendente dá Compa-nhia Cedro e Cachoeira.

O dr. Alexandre que éo proprietário dá fábrica detecidos S. Roberto e dirige,na Cidade Industrial, emBelo Horizonte, a Compa^nhia Industrial de Estampa-ria, da qual é o maior acio*nista, esteve neste jornale nos deu o prazer de suavisita em companhia dossrs. dr. f-omulo, Françhini,dr. Mauro Herhando Mar-tins da Costa, senhoras d.Lili Nascimento. Mascare-nhas, d. Neyde MascarenhasFrançhini e d. Cidínha Mas-carenhas Martins da Costa;dr. Caetano NascimentoMascarenhas, engenheiro daBelgo Mineira, em Monle-vade; sr. Pacifico Nascimen-to Mascarenhas; srtas. Mar-Iene Nascimento Mascare-nhas, Marilia de Paula An-drade, Marilza Lobos Pau-lo, e os meninos Alexan-dre, Ronaldo, Eliana, Ber-nardo e Maria Teresa, ne-tos do dr. Alexandre.

O dr. Alexandre e sua co-mitiva seguiram para Gou-veia e ali assistirão à insta-làção do municipio.

- MULHER, NÃO!DOS 87 RÉUS JULGADOS, 81

FORAM ABSOLVIDOS...

BELO HORIZONTE, 10(Da Sucursal de A NOI-TE) — Dos 87 réus-julga-dos pelo Júri de Manhu-assú, nestes últimos seisanos, apenas seis foramcondenados e assim mes-mo com penas que varia-ram entre a máxima deseis e a minima de seismeses de prisão. Alarma-do com a estatística e atri-buindo à piedade femini-na esse excesso de absolvi-ções, o novo juiz de Direi-to daquela comarca, ba-charel José Maria Soares,resolveu que, a partir deagora, nenhuma mulherintegrará o Conselho deJurados e dispensou todasaquelas que haviam sidosorteadas para o exercíciodaquelas funções.

O luxo, assim como u fogo,tanto brilha quanto consome.

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O moderno Hospital «Dr. Pacifico Mascarenhas», construído, no Cedro,pêlo dr. Guilherme Mascarenhas Dale a expensas de d. Catarina Mascarenhas,viuva dó dr. Pacifico Mascarenhas. A pedra fundamental foi lançada a 7 de agos-to de 1936, estando presente ao ato o saudoso cel. Caetano Mascarenhas.

CEL CAETANO MAS-'CARENHAS

Na edição de 6 de feve-reiro de 1938, escrevendoneste jornal sobre o cel.Caetano, então recentemen-te falecido, disse o nossoinesquecível companheiro deredação José Ramos deOliveira:

«Eu era tipografo, isto é,trabalhava numa tipografia,em minha terra. Aos trezeanos de idade, fiquei órfãode pai; fui obrigado a sairda escola primaria, porqueminha mãe e meus-cincoirmãozinhos necessitavam

¦.:¦--.'*¦.•¦¦.¦¦¦;¦¦'.¦:¦¦¦¦.¦..¦.']

José Ramos de Oliveira,nosso conterrâneo e com-panheiro nos jornais O Be-bé, em J897; O Crepúsculoem 1901; O Taboleirenseem 1904; O Operário, do Ce-dro, em 1906 e a Gazeta de-Paraopeba- de 1914 até 31de março de 1940, quandofaleceu. Prestou bons ser-viços ao Cedro, trabalhan-do para a instalação de es-colas, ajudando a fundar o«Clube Literário e Recrea-tivo Cearense» e em ou-tros setores.

do produto do meu serviço,para suavisar a nossa afli-ção. Admitiram-me, então,na fábrica do Cedro, comomenino de filatorios, quan-do administrada por ou-trem.

O coronel Caetano Mas-carenhas, logo que reassu-miu a gerencia da Compa-nhia Cedro e Cachoeira, co-meçou a.me ensinar a tra-balhar e, mais ainda, meensinou a ter muita fé notriunfo pelo trabalho. Eraenérgico e às vezes rigoro-so comigo, mas foi sempreextremamente compadecidoe bom — possuía uma ai-ma de elite. Após a mortedo meu- pai, que éra o tipodo cidadão e do homemaustero e leal, foi ele, ocoronel Caetano Mascare-nhas, a primeira mão gene-rosa que me acolheu. Pro-moveu-me logo a auxiliarda sala de expedição depanos; fui caixeiro de bal-cão e viajante, tendo che-gado à responsabilidade deguarda-livros, que fui, dafábrica.

Pouco tempo depois queo coronel Caetano Masca-renhas mudou-se do Cedro,retirei-me também dali, ten-do vindo para Marzagão —outra importantíssima esco-.Ia de trabalho intenso ede realizações fecundas, on-de os meus conhecimentosforam aumentados, assimcomo foram aumentadas asminhas responsabilidades,

porque, em Marzagão, euera o gerente da fábrica.

Foram essas as escolaspraticas onde aprendi opouco que sei.

Na minha permanêncianestes dois estabelecimen-tos industriais, foi que tivea ventura de compreendero verdadeiro e significativosentido da frase de Fran-klin: — «O melhor bem quese pode fazer aos pobresnão é dar-lhes esmolas, masfazer com que possam vi-ver sem recebe-las».

Ao desaparecer para sem-pre dos meus olhos a figu-ra do coronel Caetano Mas-carenhas, penso que não es-quecerei, nunca, a sua cari-dade, a sua bondade, a suaestima para comigo.,

E se eu pudesse enviaruma coroa, seria com estesdizeres, escritos por mim,com lagrimas de profundoreconhecimento — «perdi omeu mestre, o meu protetor,o meu leal amigo».

A «Semana Religiosa»publicou uma rica polian-téa em homenagem a s.excia. revma. d. OtávioChagas de Miranda, come-morando o seu jubiieu sa-Çerdotal transcorrido a 20do mês próximo findo.

Semana Religiosa é dosmelhores jornais católicosde Minas e publica-se naculta cidade de Pouso Ale-gre.

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ffffififflfffif'-! «*£*(»*;¦*¦>¦¦¦¦.»

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Mariquita de FreitasSaldanha, competente e de-dicada professora que di-rige o Grupo Escolar «Cel.Caetano Mascarenhas», doCedro, e tem prestado as-sinalados serviços á ins-trução pública.

TALISMÃs A' brilhante poetiza Mercüs Maria Moreira

F. de AssisUm dia» cu folheando descuidado,um velho e roto livro ibandonado,fui encontrar, ji seca e cm dois partida,t pilida lembrança de uma vida.

Talve. velha relíquia dc um passadopara alguém que p houvesse ali guardado;— o conforto de uma alma compungida'nos transes amorosos sem guarida.

Com data antiga, um nome ali gravadoera uma rosa, fria e sem odor,a traduzir uni mundo de ilusões!

E puz-mc a imaginar se um triste fado,pligeando a ação do tempo nesta flor,como cie, separou dois corações.

Curvelo, setembro, 1953.

Do seu passeio ao Riode Janeiro, regressaram hadias as gentis srtas. AutaBarbosa e Célia Barbosa,dignas filhas do nosso ami-go Antônio Quinto Barbosae professoras do Grupo Es-colar desta cidade.

Aos inúmeros as-sinanles em atraso

pedimos a fineza do pagamento,para que possamos saldar nossosdébitos.

ANO 43 —.NUM. 2.331 GAZETA DE PARAOPEBA 1 — 1 — 1954

ti Ceáro e Cachoeira na palavraJe_Wano. JascarsüfeasTodos conhecem a histò-

ria do Cedro e de sua in-dustria, grande parte regis-trada nas colunas do nossojornal. O escritor PauloTarara reuniu em um livrotudo quanto ha de interes-sante, útil e definitivo sobreo assunto.

Ainda assim, vamos evo-car a palavra do coronelCaetano Mascarenhas — um

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DR. PACIFICOHoje que temos nos referido"

aos velhas Mascarenhas, os ines-queciveis mineiros que tanto ca-lor deram ao desenvolvimentoda industria têxtil em Minas Ge-rais, manda a justiça lembrarmostambém o sr. dr. Pacifico Masca-renhas. Esse inesquecível vultoda familia de que era membro,além de mçdico dos mais concei-tuados, ho seu tempo, em largazona do Estado, foi industrial e

. gT-nrairjDõiiTic""""^cadeira na Câmara Federal e de-pois a vice-presidente do Estadode Minas no governo do dr.Francisco Sales. Á sua memóriaa homenagem de nossa saudade.

dos fundadores da Cedro eCachoeira. Não estamoscom o objetivo de desfazerduvidas ou suscitar centro-versias. O nosso propósitoé somente reviver os bonstempos de sua vida, emque o ilustre benfeítor des-ta terra nos distinguia comas demonstrações de suaconstante amizade, por nósretribuída com estima egratidão.

Eis uma das cartas comque o coronel Caetano noshonrou em 1923:

«Pirapora, 18/3/1923Amigo Nenê. — Saúda-

ções.Li no teu jornal, que

trouxe o balanço da Com-panhia Cedro, uma aprecia-ção sobre a fundação da fá-brica do Cedro que real-mente foi a primeira emMinas, cá neste então ser-tâo, e a segunda no Brasil;mas, noto nela um. erro,que é teres posto o nossodr. Pacifico como um dosseus fundadores. A iniciati-va dessa fábrica partiu donosso Bernardo Mascare-nhas e deste seu criado eamigo, mas, não tendo nósambos o Capital necessa-rio, convidamos a diversosirmãos para entrarem e ne-nhum quis, isto em 1865.Pacifico, nesse tempo, eraacadêmico de medicina eque, por estar ausente, nãofoi convidado. Essa fábricaera para ser assentada emMariano Procopio (Juiz deFora), e na nossa socieda-de, que teve a firma- deMascarenhas Irmãos, com

alguma dificuldade, entrouo Antônio Cândido, com acondição/porém, de sereiaestabelecida no Cedro, oque aceitamos.

Deu-se, pois, a coinciden-cia de ser ela o ABCdas fábricas de tecidos emMinas, por ser fundada porAntônio, Bernardo e Cae-tano, que venceram enor-mes e 'desariimadores tra-..balhos.

Depois de posta em mo-vimento, vencidas grandesdificuldades, outros irmãosquerendo então entrar paraa sociedade, o que muitonaturalmente não foi aceito,trataram, depois de algumtempo, de fundar a fábricade Cachoeira de Curvelo.Entretanto, para não haverdúvidas futuras, realizou-sea fusão das duas fábricas,que são hoje a Companhia-Cedro.e Cachoeira.

Consultado o conselheiroAfonso Celso sobre a ma-neira de se formar a Com-panhia, este respondeu queesperássemos algum tem-po; até que se promulgas-se a lei das sociedades e

.companhias anônimas, emelaboração, o que feito man-dou ele seu companheirodé escritório, dr. AntônioJoaquim Barbosa da Silva,com os estatutos prontos,formar a Compannhia deFiação e Tecidos Cedro eCachoeira, que foi tambéma primeira companhia ano-nima fundada no Brasil.

Eis lealmente relatado co-mo se fundou a primeirafábrica de tecidos em Mi-nas, sendo eu o único so-brevivente.

Amigo obrm.oOr-O£u& vui.vn fttrs-—

FABRICA DE TECIDOSDO CEDRO. — Entre osque exerceram a gerenciada fabrica do Cedro, lembra-mo-nos dos seguintes: Cel.Bernardo Mascarenhas, Cel.Caetano Mascarenhas, Cel.Teofilo Marques Ferreira,Cel. Francisco Mascarenhas,Cel. Aristides José Masca-renhas, dr. Francisco Bahiada Rocha, Marcilio Martinsda Costa, dr. Antônio J.Barbosa da Silva, AntoninoPinto Mascarenhas, CaetanoDale Mascarenhas, dr. Ale-xandre Diniz Mascarenhas,dr. Heitor D. Mascarenhas,dr. José Luiz MascarenhasDale, Quintiliano Mascare-nhas, dr. Pacifico Martins daCosta e Francisco Masca-renhas Ferreira.

O dr. Alexandre DinizMascarenhas, quando geren-te da fabrica do Cedro, edepois superintendente daCompanhia Cedro e Cacho-eira, realizou serviços quenão poderão ser esquecidospelo .valor que representam.São de justiça, pcis, estasreferencias a s. s. como,-dosindustriais mais arrojados eprogressistas de Minas.

A diretoria da Cia. Cedroe Cachoeira está atualmen-te constituída dos srs. dr.Temistocles Barcelos, dr.Geraldo Magalhães Masca-renhas e major Anibal Mas-carenhas, nosso conterrâneo.

Raimundo HeisNos meios literários

e nesta casa, tantas vè-zes distinguida1* com asua presença, a data de6 de janeiro nos lem-bra o falecimento deRaimundo Reis. Ha 9anos desaparecia o bri-lhante poeta, o bom a-migo e o chefe de fa-milia exemplar. Sua sen-sibilidade está presente

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nos versos, na cons-tancia da amizade e nadedicação à esposa eaos filhos. E' assim queo revemos espiritualmente nesta "nora""üê"meditação e saudade.

A inteligência de Rai-mundo Reis ficou nospoemas que compôs ecambem nas vitoriasque teve, aò deixar a vi-da modesta e tranqüilade sua terra natal parafazer carreira na cidadegrande, onde o moçopobre' venceu todos osobstáculos com a forçado seu caráter, a inspi-ração do seu idealismoe os inesqueciveis pro-digios de sua perseve-rança. Nesta ligeira no-ta, i não desejamos falardo poeta Raimundo lieise, sim, do amigo Rai-mundo Reis. Este foi umamigo extraordinário, a-fetuoso e leal, cultivan-do seus afetos com omesmo entusiasmo queo artista punha nos ver-sos.

Sofestões do diaIbrantina Cardona

Da r«Academia Fluminense de Letras»

Pássaros aos milhares e milhares,de vários coloridos e matizes,em revoadas, recortando os ares,alegres rumam pelas diretrizesde onde o sol irradia a luz nascente,Que alegria vivaz canta na terra!Que sinfonia irrompe àe repente,ecoando nos campos e na serra!A madrugada — Lirica em seu ritodespontou mais serena e tão formosa;com a paz e a alegria do infinito,rege a terra e do bem ê dadivosa.Cantam aves nas selvas enfloradas,nos bosques e na terra, nas campinas,como que festejando, congraçadas,o Deus da natureza e leis divinas.No mar, ao vaivém de calmaria,as gaivotas embalam-se a pescar,e as garças no seu bando, em romaria,ora voam, ora descem sobre o mar...Medrosas da passagem de aviõesque lhes parecem pássaros fantásticos;fogem as aves, fogem gaviões,entre os marinhos pássaros aquáticos.A humanidade acorda, e com presteza,dá-se à lida integral de cada dia— tributo que se paga à naturezae que a vida do ser beneficia.Tudo cresce, anima-se e palpitano cenário do dia transcendente,e o ser que pensa, eleva-se e medita,graças rende ao Criador Onipotente.

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PADRE CHAVES.-O revmo.padre João da Silva Chaves, dig-no vigário de Caetanopolis, man-dou-nos o seguinte telegrama:

«Coluna, 29. - Sinceros votosprospero ano novo, extensivossua familia. Agradeço referenciaminha pessoa sua Gazeta dia seis.— Abraço. — Padre Chaves»

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VIAJANTES

Baoco-lgricolaAo que estamos informa-

dos, o Banco Agrícola deSete Lagoas pretende ins-talar, brevemente, uma A-gencia nesta cidade.

Vindo de Angueretá, estiveramentre nós os srs. João Martins doCarmo e Antenor Martins Ramos,sitiantes. .

— Professor Antônio G. Dlnlz. — Depasspgem para (Survelo estevena cidade e nos deu o prazer desua visita o professor AntônioGiibriel Diniz, jornalista e histo-riador, que nos honra com assuas simpatias.

Enviando à terra odfrradfj™ hpiin -fsP. In-zQêTenitivo, de vida e oealegria, tomba no ocasoo soberbo astro-rutilan-te, coado pela ramagemda colina, ao soluçar so-nóro do sabiá magoado!

Nessa hora mediativa,quando a jurití arrancada lira monótona o últi-mo harpejo, um silenciosepulcral pesa sobre aterra e a tarja indelévelda noite vem, pausada-mente, amortalhalhandoo inundo.

E' ao desmaiar do diaque minh'alma se curvasob o jugo bucólico delenta mágoa, como vi-sionaria incauta dessamiragem fatidica, quesimboliza a sucessivida-de dos instantes.

E' nessa hora sensívelque tudo parece meditarsobre a terra, e na qualaté os sinos como quesoluçam «Ave-Marias».

Crepúsculo... tàcitur-nas sombras derrama-das sobre a alegria dascoisas: — Noite para asalmas sofredoras!...

Trevas... só trevas!...Tateio inutilmente, depenedo em penedo, esempre a escuridão doporvir e o negrume doideal insatisfeito a me fa-zerem errante pela vida,longe, tão longe do ai-vorecer do outro eu...

Oh! como é repassa-da de melancolia essahora, em que, enviando

á terra o derradeiro bei-jo de luz, de lenitivo, devida e de alegria, tombano ocaso o soberbo as-ramagem da colmarão""soluçar sonoro do sabiámagoado!...

Vitalino Fonseca

A cortina(DE UNS PAPEIS VELHOS)

O retangulo da janela em que,á-tarde, te debruças a cismarcom as visões da mocidade, estáquasi sempre ocupado pelo alvor.de uma cortina.

Ela vem de cima, pompeiandoflores e rendas numa graça can-dida que faz lembrar enfeitosmonacais, orlando o debrum dasgóticas ogivas...

Pende a toda hora, guardandoaquele espaço á cobiça de olha-res indiscretos.

E' como um sirnbolo de proibi-ção.

Oculta em parte p que se pas-sa no interior, mas ao mesmotempo aviva desejos de descobrirtudo pelo incompleto do que dei-xa ver.

Dia e noite se equilibra ali oseu laivo de macia brancura, in-terposta entre o rumor da rua eo aconchego do aposento, trans-'.formando em ninho onde se a-brigam docemente os teus longosocios de mulher faceira.

A's vezes, paira imóvel como ,também recolhida em meditaçõesmisteriosas, outras, se agita obeijo da viração e parece sentiros estremecimentos das alegriashumanas...

Quem sabe as confidencias queassistiu de seu posto vigilante, ossuspiros que recolheu em segre-do, as queixas escutadas nos mo-mentos de desolação, as precesvibradas de teu seio nos transesde pungente isolamento!

Quem sabe quantas esperan-ças passaram-lhe nos crivos comos primeiros clarões das manhãsnascentes e quantas saudadesforam, pnr ela filtradas, com amortiça luz dos crepúsculos tris-tonhosl

Ail essa cortina é bem feliz:vela o teu sono, ouve-te a vós acada instante, enquanto de longeeu vivo a implorar-lhe que meconsinta ao menos divisar atra-vés de sua transparência, a som-bra de teu vulto...

V.C.

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