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Semanário indepéMente, consagrado >03 interesses do município| 'm ... .l.:;Smly'-':' ..:,¦-:".-:..m: ' -'•.¦/...;._;.:.% ;:.'¦ : •"' "-"i ¦¦" ' ¦.'¦..« * ,. ¦ æ-:•.'¦<¦ t" ¦' .''*:-"*'',*¦¦ ¦"¦* ' .-;.'. ¦¦¦.¦¦.;'•'¦¦' . V.;. ',- , ¦.¦¦.<"'' •«¦ ¦ .7 ¦ '.'-" ".,.'¦'¦.....¦¦.¦ } ,. i.-"-i'?*¦-"*."-¦ -'* ' ; "'[í'"-'•">-¦ ' ' '>y.'}\} ' /• J ¦ '. ; .";- ¦: .-;.•¦ i ) f*» j '• -l'-t' ' *-. v*^ -,'.,'''' * V.'' ¦"' ''/"'V 'k'^"' ¦ '•.'.',¦¦ ; '•' ¦'¦' ".'-' -\ •.;:'"'..-'¦ ' :- 'V ....'... æ".'''...'_*""' •,Uc'r Publica-se aos domingos Cl '•BRASIL 0/ Proprietário e diretQr: Manuel Antônio da Silva ANO 42 ESTADO DE MINAS - PARAOPEBA, 4 DE MAIO DE 1952 NUM. 2.244 OS MENORES.'"IHH. Olavo Teodoro O numero de menores; abandonados ou que pre-; cisam de amparo vem crês- cendo de modo alarmante no pais, o que é sem du- vida uma conseqüência da crise que atravessamos e conseqüência vdas mais do- lorosas. Ainda agora disse- ram os jornais " que no Rio de Janeiro ha cerca de trezentas e cinqüenta mil crianças em tais condições, cifra esta que chega a pa- recer exagerada, muito em- bora tenha sido colhida em fontes oficiais. O governo, como lhe com- pete, vai tomando as me- didasao.seu alcance, no sentido de combater essa verdadeira calamidade. As melhores medidas, é claro, serão aquelas que contribuírem eficazmente pa- ra baratear o custo da vida no Brasil, por isso que, em havendo fartura e bem es- tar, o número de .menores desamparados d i m i n u i r á, por assim ¦'..•dizer, automati- g^iprjejt)|er ;sabido, como é, gue, ,a miséria, salvo ca* sos excepcionais, leva os pais à extremidade de a- bandonarem j>s próprios fi- lhos. Esse é o meio mais efi- ciente, não obstante seja um meio indireto, de fazer frente ao mal e estancar^ lhe as causas. Quanto aos meios diretos, a serem empregados desde logo, para salvar as peque- nas vítimas, toda a gente os conhece. São os asilos, os patro- natos, as escolas de pre- servação, a que devem ser levados os menores, a fim de receberem alimentação, vestuário e educação, além do trabalho compatível com a idade. Tais estabelecimentos precisam ser multiplicados. Não, entretanto, nas cida- des. Será um erro localizá-los nas zonas urbanas, porque tudo mostra que ficarão muito melhor nas zonas ru- rais, onde os menores aban- donados poderão transfor- mar-se em futuros e exce- lentes lavradores. Encaminhar para a terra esses milhares e milhares de desamparados, tirá-los do asfalto, ensinar-lhes o j trabalho agrícola de que o Brasil tanto e tanto neces- sita neste momento é con-- tribuir grandemente para a solução do problema do descongestionamento das cidades e do repovoamento dos campos, o qual é, por- ventura, o maior e o mais grave de todos os nossos problemas. Deixá-los onde se acham, embora amparando os, não é beneficiá-los e muito me- Fez anos ontem o nosso amigo sr. Olavo Teodoro Barbosa, dinâmico gerente da Paraopeba Industrial S.. A. e membro da diretoria dessa empresa. Olavo Teodoro, cuja ope- rosidade todos nós aquiad- miramos, iniciou suas ati- vidades, neste município, ha poucos anos. E, pelo seu Nosso aniversário DR. PEDRO I. BARBOSA pliiiiÊliiftlifllllillip trabalho '.constante e open- tação segura, conseguiu si- tuação de independência, sendo hoje, certamente, um dos mais destacados ele- mentos do prógrèsso>ilc nossa terra. A' frente dos trabalhos da Paraopeba Iudustriál, ; se- guindo sempre diretrizes certas, a sua atuação tem sido elogiada pelos seus companheiros de adminis- tração que vêem nele ofíò- mem sem tibieza ou du- biedades, marchando sém- pre para a frente, resoluto, certo de que triunfará. A Gazeta, registrando a data, augura ao Olavo farta messe de prosperidades na nobre peleja em que se ba- te com a tenacidade dos grandes lutadores. São José da Lagoa Domingo passado estivemos em S. José da Lagoa, prospera localidade do município de Cur- velo. Ali, este ano, haverá fartas colheitas de cereais. A safra de algodão é que vai ser vultosa, ao que nos informaram. O farmacêutico Wilson Al- ves dos-Santos,-que é, sem du- vida, elemento de valor no tra- balho para o progresso local, tem, bastante adiantada a sua cam- panha para organizar o patrimo- nio para a criação da paróquia que será provida de um vigário. O trabalho do sr. Wilson tem sido admirável, pois s. s. reu- niu mais de CrS 100.000,00 desti- nados ao referido patrimônio. . Pelo transcurso do 41.6 aniver- sario da Gazeta, recebemos aih- da cumprimentos d .d. ': Alva- rina Bering e Camèliá Bering, do Cedro; Geraldo Corrêa de Frei- tas, de Curvelo. '"' •-; A 27' do pp: esteve na re- dação,: deste jornal, acompanhado de sua digna consorte d. Lourizá Ferreira Ribeiro e d. Orminda .Henriqués dos Santos, o nosso velho amigo -sr. i José .. Joaquim Ribeiro, do alto comercio do Ce- dro, que nos veio,, trazer seus cumprimentos. , ;.•; ²Também esteve na redação deste jornal o nosso bWBisssimo amigo Augusto ^Gonçalves Fer- reira, fazendeiro em Santa Ma- ríá, que nos yeio prazer.: as suas felicitações. ²O nosso amigo José do Pirado, (Douça),,que trabalhou conosco na fundarão desta folha de 1911 a 1914, e hoje alto funcionário de escritório da Cia. Cedro e Cachoeira,,em Belo Ho- rizonte, endereçou>aò nosso dire- tor a delicada carta que, com muito prazer, transcrevemos a seguir:-süiír- «Belo Hurizunteff25 de. março de 1952.:-.--'<¦. 'i; .•-¦•¦ Caríssimo Nenê.,u,ku- <¦-' : ; Çomj os meus cumprimentos -e um sincero Jabraço»'..'pèlá passa- gem do séú ihíygr#ário natalí- cio, formulo.;.<JS; votos que inti- mamente, : v"enho s,gropre -reno^ yando, pelocompleiq restabeleci- mento desua^.ureciqtfa saudfcttão útil á sociedade. 4.o;.;'. . .., ,-. Não repare qv-fo eji. lhe escreva com tamanho ajLrã-so,' pedindo le- var em conta a , fcxiguidade de tempo' de.. ouè s> dispõe, aqui. . Recebi; ha dia*s, a sua peque- nissima carta, 'acoqismo .que, bem sei, prende à mesma razão! que ora alego, em., meu fa- vor. '...., ' ••^.:- ¦• .. "'::'.¦ Embora pequena, considero grande a sua honrosa carta, pois ela contém, para .mim, todas as agradáveis remimsíênciasdo sau- doso tempo em que, ainda mo- çds, vivemos e gozamos o pri- mèiro periodo. do, seu jornal, a «Folha do Cedro». Nesta oportunidade, não sei se deva eu lembrar, ,mas lamentan- do, as circunstâncias que priva- ram a sociedade cedrense de um dos seus rriais destacados valores, que era você, obrigan-, do-o a se .transferir para outra localidade, em cuja ocasião apa- receü, sem'interrupção de ura número, a gloriosa , «Gazeta de Paraopeba», qual ,uma semente bôa-jogada à êsmq, que germi- nou fprté e fecunda. O dr. Pedro Moreira Bar- bosa, nosso ilustre e esti- mado conterrâneo, residen- te em Belo Horizonte, fes- tejou, a .1.0 do corrente, sua feliz data natal. Ao ensejo dessa grata efeméride, vimos, com pra- zer, algo dizer sobre o que s. s. tem feito para esta ter- ra, levado pelos seus no- bres sentimentos. Desde ai- guns anos que as crianças pobres de Paraopeba vêm sendo beneficiadas com a *¦- L ¦ t - ¦ nos beneficiar o país. Para o governo tanto faz instalar os patronatos e as escolas nas zonas urbanas como nas rurais. A despe- sa é a mesma, o trabalho é o mesmo. Mas os resulta- dos são diferentes, péssi- mos no primeiro caso e óti- mos no segundo. Gilberto de Alencar Assim, nada mais houve que uma pequena modalidade de vi- da, ao se transferir com seu jor- nal para a uovél cidade, que é Paraopeba. Ai está também o Brasil, razão dè" seu elevado es- pirito de patriotismo, intrepidez e coragem! Com isto, Paraopeba e seu povo puderam contar, desde então, com a cooperação de um jornal e de um amigo. Como vê, não sei lhe escrever, sem recordar um pouco daquilo que vivemos e sentimos juntos... Você pede-me que eu escreva algo sobre a minha viagem à Ba- hia; considero muita honra para mim, porém, como um trabalho para a «Gazeta de Paraopeba», em seu número de aniversário, julgo-me incapaz para tal. Entre- tanto, se houver oportunidade, farei o possível para relatar os fatos mais apreciáveis, ocorridos em minha viagem e as impres- soes que pude colher de tão ma- ravilhoso passeio. Envio lembranças aos seus e um forte abraço, do amigo. Douca». A imaginação que avoluma os bens também exagera os males futuros. doação de 40 litros de lei- te, que lhes são fornecidos diariamente. A principio, a distribuição era feita na re- sidencia de sua digna geni- tora, d. Joaquina Cândida Moreira. De algum -íjmpo a esta parte, passou a ser no posto médico .local. Não é somente isso o que s. s. destina aos necessitados de nosso ineio. Ha mais ai- guem beneficiado por seu generoso coração. «Entretanto, o que pro- clamamos com entusiasmo é certos de nesse propósito estarmos fazendo coro com os nossos conterrâneos, é ò fato ser o dr. Pedro o maior acionista da futura fábrica de tecidos local, or- ganizaçâo qúe virá, sem dúvida, como o temos afir- mado, melhorar a vida da nossa população, na sua maior parte, dando-lhe tra- balho e os meios de sub- sistencia. Finalmente, falar aos nos- sos conterrâneos sobre o grande amigo dr. Pedro Moreira "Barbosa, julgamos desnecessário, pois todos, aqui, sabem a estima que s. s. tem por esta cidade e o seu povo. Assim, pois, cabe-nos registrar o acon- tecimento, apresentando ao prezado aniversariante as homenagens da «Gazeta de Paraopeba» e os nossos votos de constante prospe- ridade. DE MORAL UM DISCÍPULO DE ZEHÃO Um jovem, após ter^fre- quentado as aulas do co- nhecido filósofo Zenão, re- gressou à casa paterna. --> Oh! viva, meu rapaz! exclama o pai, então va- mos o que aprendes- te com aquele filósofo? Vós o sabereis logo, responde o jovem, e tor- na-se calado... O pai, homem extrema- mente colérico e tempesti- vo, incomodado com tal si- lendo e tomando-o por uma tácita confissão do pouco fruto que o filho colhera no estudo da filo- sofia, explodiu: Então, fi- lho desnaturado, perdeste teu tempo assim? Ao mesmo tempo come- çou a sová-lo sem nem piedade. O jovem suportou, com a resignação de um cor- deiro, tão cruel tratamen- íò, e, acalmada a cólera paterna, lhe diz todo pa- cífico, como si nada de a- normal tivesse havido: «Eis o que aprendi ria escola de Zenão. Aprendi a su- portar pacientemente acõ- lera e os maus tratos de meu caro pai». «VOZ ESCOLAR» A 30 de abril pp-, iniciou pu- blicação nesta cidade a Voz Esco- lar, órgão manuscrito, sob a re- dação de João Maria de Sousa e Ester M. Moreira, e gerencia de Celina Maria de Araújo e Terest* nha Ribeiro, todos alunos do 4.o ano do Grupo Escolar Conse- lheiro Afonso Pena, da classe da professora d. Margarida da R. Mascarenhas. A Voz traz leitura interessan- te, é um tentamen digno de apoio e ao qual desejamos prosperida- des. Agradecemos a sua visita e a delicada noticia sobre o natal da Gazeta. CÔNEGO JOÃO TAVA- RES. Ainda nesta edição não nos foi possível noti- ciar as brilhantes festas co- memorativas das bodas de prata sacerdotais do virtuo- so cônego João Tavares, vigário de Curvelo. Fa-lo- emos, se Deus quizer, no próximo domingo, assim co- mo publicaremos diversos trabalhos, entre os quais um artigo do escritor Gel- mires Reis, conhecido jor- nalista e literato goiano. I.o DE MAIO O dia do Trabalho, feria- do nacional, teve festiva comemoração nesta cidade e no Cedro. Aqui, houve bem organi- zado auditório no Grupo Escolar, para o qual tive- mos delicado convite. Na próxima edição registrare- mos os donativos recebidos pela Gazeta, transcreveremos algumas noticias sobre o nosso natal e pu- | blicaremos a Coluna de Honra. -r^/OSSSLr- MÊS DE MARIA Com grande afluência de fieis e muito brilho, tiveram inicio, a 1.o do corrente, na igreja Matriz, OS exercícios do Mês de Mana.

V ' æ Proprietário e diretQr: Manuel Antônio da Silva •,memoria.bn.br/pdf/830232/per830232_1952_02244.pdf · cifra esta que chega a pa-recer exagerada, muito em-bora tenha sido

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•,Uc'r Publica-se aos domingos

Cl'•BRASIL 0/

Proprietário e diretQr: Manuel Antônio da Silva

ANO 42 ESTADO DE MINAS - PARAOPEBA, 4 DE MAIO DE 1952 NUM. 2.244

OS MENORES.'"IHH. Olavo TeodoroO numero de menores;

abandonados ou que pre-;cisam de amparo vem crês-cendo de modo alarmanteno pais, o que é sem du-vida uma conseqüência dacrise que atravessamos econseqüência vdas mais do-lorosas. Ainda agora disse-ram os jornais

" que só no

Rio de Janeiro ha cerca detrezentas e cinqüenta milcrianças em tais condições,cifra esta que chega a pa-recer exagerada, muito em-bora tenha sido colhida emfontes oficiais.

O governo, como lhe com-pete, vai tomando as me-didasao.seu alcance, nosentido de combater essaverdadeira calamidade.

As melhores medidas, éclaro, serão aquelas quecontribuírem eficazmente pa-ra baratear o custo da vidano Brasil, por isso que, emhavendo fartura e bem es-tar, o número de .menoresdesamparados d i m i n u i r á,por assim ¦'..•dizer, automati-g^iprjejt)|er ;sabido, como é,gue, só ,a miséria, salvo ca*sos excepcionais, leva ospais à extremidade de a-bandonarem j>s próprios fi-lhos.

Esse é o meio mais efi-ciente, não obstante sejaum meio indireto, de fazerfrente ao mal e estancar^lhe as causas.

Quanto aos meios diretos,a serem empregados desdelogo, para salvar as peque-nas vítimas, toda a genteos conhece.

São os asilos, os patro-natos, as escolas de pre-servação, a que devem serlevados os menores, a fimde receberem alimentação,vestuário e educação, alémdo trabalho compatível coma idade.

Tais estabelecimentosprecisam ser multiplicados.

Não, entretanto, nas cida-des.

Será um erro localizá-losnas zonas urbanas, porquetudo mostra que ficarãomuito melhor nas zonas ru-rais, onde os menores aban-donados poderão transfor-mar-se em futuros e exce-lentes lavradores.

Encaminhar para a terraesses milhares e milharesde desamparados, tirá-losdo asfalto, ensinar-lhes o

j trabalho agrícola de que oBrasil tanto e tanto neces-sita neste momento é con--tribuir grandemente para asolução do problema dodescongestionamento dascidades e do repovoamentodos campos, o qual é, por-ventura, o maior e o maisgrave de todos os nossosproblemas.

Deixá-los onde se acham,embora amparando os, nãoé beneficiá-los e muito me-

Fez anos ontem o nossoamigo sr. Olavo TeodoroBarbosa, dinâmico gerenteda Paraopeba Industrial S..A. e membro da diretoriadessa empresa.

Olavo Teodoro, cuja ope-rosidade todos nós aquiad-miramos, iniciou suas ati-vidades, neste município,ha poucos anos. E, pelo seu

Nosso aniversário DR. PEDRO I. BARBOSA

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trabalho '.constante e open-tação segura, conseguiu si-tuação de independência,sendo hoje, certamente, umdos mais destacados ele-mentos do prógrèsso>ilcnossa terra.

A' frente dos trabalhos daParaopeba Iudustriál, ; se-guindo sempre diretrizescertas, a sua atuação temsido elogiada pelos seuscompanheiros de adminis-tração que vêem nele ofíò-mem sem tibieza ou du-biedades, marchando sém-pre para a frente, resoluto,certo de que triunfará.

A Gazeta, registrando adata, augura ao Olavo fartamesse de prosperidades nanobre peleja em que se ba-te com a tenacidade dosgrandes lutadores.

São José da LagoaDomingo passado estivemos

em S. José da Lagoa, prosperalocalidade do município de Cur-velo. Ali, este ano, haverá fartascolheitas de cereais. A safra dealgodão é que vai ser vultosa, aoque nos informaram.

— O farmacêutico Wilson Al-ves dos-Santos,-que é, sem du-vida, elemento de valor no tra-balho para o progresso local, tem,já bastante adiantada a sua cam-panha para organizar o patrimo-nio para a criação da paróquiaque será provida de um vigário.

O trabalho do sr. Wilson temsido admirável, pois s. s. já reu-niu mais de CrS 100.000,00 desti-nados ao referido patrimônio. .

Pelo transcurso do 41.6 aniver-sario da Gazeta, recebemos aih-da cumprimentos dé d .d. ': Alva-rina Bering e Camèliá Bering, doCedro; Geraldo Corrêa de Frei-tas, de Curvelo. '" '

•-; A 27' do pp: esteve na re-dação,: deste jornal, acompanhadode sua digna consorte d. LourizáFerreira Ribeiro e d. Orminda.Henriqués dos Santos, o nossovelho amigo -sr. i José .. JoaquimRibeiro, do alto comercio do Ce-dro, que nos veio,, trazer seuscumprimentos. , ;.•;Também esteve na redaçãodeste jornal o nosso bWBisssimoamigo Augusto ^Gonçalves Fer-reira, fazendeiro em Santa Ma-ríá, que nos yeio prazer.: as suasfelicitações.

O nosso amigo José doPirado, (Douça),,que trabalhouconosco na fundarão desta folhade 1911 a 1914, e ré hoje altofuncionário de escritório da Cia.Cedro e Cachoeira,,em Belo Ho-rizonte, endereçou>aò nosso dire-tor a delicada carta que, commuito prazer, transcrevemos aseguir: -süiír- -¦

«Belo Hurizunteff25 de. marçode 1952. :-.--'<¦.

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Caríssimo Nenê.,u,ku- <¦-' : ;Çomj os meus cumprimentos -e

um sincero Jabraço»'..'pèlá passa-gem do séú ihíygr#ário natalí-cio, formulo.;.<JS; votos que inti-mamente, : v"enho s,gropre -reno^yando, pelocompleiq restabeleci-mento desua^.ureciqtfa saudfcttãoútil á sociedade. 4.o;.;'. . .., ,-.

Não repare qv-fo eji. lhe escrevacom tamanho ajLrã-so,' pedindo le-var em conta a , fcxiguidade detempo' de.. ouè s> dispõe, aqui.

. Recebi; ha dia*s, a sua peque-nissima carta, 'acoqismo .que,bem sei, sé prende à mesmarazão! que ora alego, em., meu fa-vor. '.. .., ' ••^.:- ¦• .. "'::'.¦

Embora pequena, considerogrande a sua honrosa carta, poisela contém, para .mim, todas asagradáveis remimsíênciasdo sau-doso tempo em que, ainda mo-çds, vivemos e gozamos o pri-mèiro periodo. do, seu jornal, a«Folha do Cedro».

Nesta oportunidade, não sei sedeva eu lembrar, ,mas lamentan-do, as circunstâncias que priva-ram a sociedade cedrense deum dos seus rriais destacadosvalores, que era você, obrigan-,do-o a se .transferir para outralocalidade, em cuja ocasião apa-receü, sem'interrupção de ura sónúmero, a gloriosa , «Gazeta deParaopeba», qual ,uma sementebôa-jogada à êsmq, que germi-nou fprté e fecunda.

O dr. Pedro Moreira Bar-bosa, nosso ilustre e esti-mado conterrâneo, residen-te em Belo Horizonte, fes-tejou, a .1.0 do corrente, suafeliz data natal.

Ao ensejo dessa grataefeméride, vimos, com pra-zer, algo dizer sobre o ques. s. tem feito para esta ter-ra, levado pelos seus no-bres sentimentos. Desde ai-guns anos que as criançaspobres de Paraopeba vêmsendo beneficiadas com a

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¦ t - ¦

nos beneficiar o país.Para o governo tanto faz

instalar os patronatos e asescolas nas zonas urbanascomo nas rurais. A despe-sa é a mesma, o trabalhoé o mesmo. Mas os resulta-dos são diferentes, péssi-mos no primeiro caso e óti-mos no segundo.

Gilberto de Alencar

Assim, nada mais houve queuma pequena modalidade de vi-da, ao se transferir com seu jor-nal para a uovél cidade, que éParaopeba. Ai está também oBrasil, razão dè" seu elevado es-pirito de patriotismo, intrepidez ecoragem! Com isto, Paraopeba eseu povo puderam contar, desdeentão, com a cooperação de umjornal e de um amigo.

Como vê, não sei lhe escrever,sem recordar um pouco daquiloque vivemos e sentimos juntos...

Você pede-me que eu escrevaalgo sobre a minha viagem à Ba-hia; considero muita honra paramim, porém, como um trabalhopara a «Gazeta de Paraopeba»,em seu número de aniversário,julgo-me incapaz para tal. Entre-tanto, se houver oportunidade,farei o possível para relatar osfatos mais apreciáveis, ocorridosem minha viagem e as impres-soes que pude colher de tão ma-ravilhoso passeio.

Envio lembranças aos seus eum forte abraço, do amigo. —Douca».

A imaginação que avolumaos bens também exagera os malesfuturos.

doação de 40 litros de lei-te, que lhes são fornecidosdiariamente. A principio, adistribuição era feita na re-sidencia de sua digna geni-tora, d. Joaquina CândidaMoreira. De algum -íjmpoa esta parte, passou a serno posto médico .local. Nãoé somente isso o que s. s.destina aos necessitados denosso ineio. Ha mais ai-guem beneficiado por seugeneroso coração.

«Entretanto, o que pro-clamamos com entusiasmoé certos de nesse propósitoestarmos fazendo coro comos nossos conterrâneos, éò fato dè ser o dr. Pedro omaior acionista da futurafábrica de tecidos local, or-ganizaçâo qúe virá, semdúvida, como o temos afir-mado, melhorar a vida danossa população, na suamaior parte, dando-lhe tra-balho e os meios de sub-sistencia.

Finalmente, falar aos nos-sos conterrâneos sobre ogrande amigo dr. PedroMoreira "Barbosa, julgamosdesnecessário, pois todos,aqui, sabem a estima ques. s. tem por esta cidade eo seu povo. Assim, pois,cabe-nos registrar o acon-tecimento, apresentando aoprezado aniversariante ashomenagens da «Gazeta deParaopeba» e os nossosvotos de constante prospe-ridade.

DE MORALUM DISCÍPULO DE ZEHÃO

Um jovem, após ter^fre-quentado as aulas do co-nhecido filósofo Zenão, re-gressou à casa paterna.--> Oh! viva, meu rapaz!exclama o pai, então va-mos lá — o que aprendes-te com aquele filósofo?

— Vós o sabereis logo,responde o jovem, e tor-na-se calado...

O pai, homem extrema-mente colérico e tempesti-vo, incomodado com tal si-lendo e tomando-o poruma tácita confissão dopouco fruto que o filhocolhera no estudo da filo-sofia, explodiu: Então, fi-lho desnaturado, perdeste

teu tempo assim?Ao mesmo tempo come-

çou a sová-lo sem dó nempiedade.

O jovem suportou, coma resignação de um cor-deiro, tão cruel tratamen-íò, e, acalmada a cólerapaterna, lhe diz todo pa-cífico, como si nada de a-normal tivesse havido: «Eiso que aprendi ria escolade Zenão. Aprendi a su-

portar pacientemente acõ-lera e os maus tratos demeu caro pai».

«VOZ ESCOLAR»A 30 de abril pp-, iniciou pu-

blicação nesta cidade a Voz Esco-lar, órgão manuscrito, sob a re-dação de João Maria de Sousa eEster M. Moreira, e gerencia deCelina Maria de Araújo e Terest*nha Ribeiro, todos alunos do 4.oano do Grupo Escolar Conse-lheiro Afonso Pena, da classe daprofessora d. Margarida da R.Mascarenhas.

A Voz traz leitura interessan-te, é um tentamen digno de apoioe ao qual desejamos prosperida-des. Agradecemos a sua visita ea delicada noticia sobre o natalda Gazeta.

CÔNEGO JOÃO TAVA-RES. — Ainda nesta ediçãonão nos foi possível noti-ciar as brilhantes festas co-memorativas das bodas deprata sacerdotais do virtuo-so cônego João Tavares,vigário de Curvelo. Fa-lo-emos, se Deus quizer, nopróximo domingo, assim co-mo publicaremos diversostrabalhos, entre os quaisum artigo do escritor Gel-mires Reis, conhecido jor-nalista e literato goiano.

I.o DE MAIOO dia do Trabalho, feria-

do nacional, teve festivacomemoração nesta cidadee no Cedro.

Aqui, houve bem organi-zado auditório no GrupoEscolar, para o qual tive-mos delicado convite.

Na próxima edição registrare-mos os donativos recebidos pelaGazeta, transcreveremos algumasnoticias sobre o nosso natal e pu-

| blicaremos a Coluna de Honra.

-r^/OSSSLr-

MÊS DE MARIACom grande afluência de fieis e

muito brilho, tiveram inicio, a 1.odo corrente, na igreja Matriz, OSexercícios do Mês de Mana.

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ANO 42

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N. 2.244 GAZEfA DE PARAOPEBA

A "GAZETA" SOCIALREGIA-"-OFERTA

Carlos Amorim

?UERO-TE muito e sei que tu me qiieresl

remo de gozo toda a vez que dizesque és a mais venturosa das mulherese que eu serei feliz entre os felizes!

Falas e eu sinto uma alegria estranhaiRis, e ao teu riso eu encho-me de espantoe tens no olhar uma expressão tamanhaque eu tenho medo até de amar-te tantol

Ocultemos o nosso amor profundosem dos males guardar alguns réssaibos,pois, para nós, é tâo pequeno o mundo.

Para tão grande amor a vida é pouca;Tu me trazes corais presos nos lábios,e um punhado de pérolas na boca.

¦*

ANIVERSÁRIOSFizeram anos:A 29 do pp: a gentil menina

Ana Lúcia, dileta filha do nossoboníssimo amigo Geraldo Mau-ricio de Oliveira, do alto comer-cio de Belo Horizonte; o inteli-gente jovem Ronaldo, querido fi-lho do nosso velho amigo dr.José Antônio Capanema, cirur-gião-dentista; o menino Flávio,filho do nosso amigo Vilarçi Cor-rêa de Araújo, chefe de secçãoda fábrica do Cedro; o inteligen-té jovem Marcos de Figueiredo,funcionário bancário em BeloHorizonte £ filho do nosso amigoPedro Moreira de Figueiredo; odr. Lacir Carneiro, ilustre advo-gado em Belo Horizonte; a distin-ta srta. Luiza Fernandes da Sil-va, filha do nosso amigo Berto-lino Fernandes da Silva; o farco.Norvalino Dias Cota, residenteèm Sete Lagoas e pessoa aquimuito estimada; a gentil srta.Maria Raimunda Cândido, filhado nosso amigo José CândidoFilho.

— A 30, o farco. Windsor Da-vantez, grande amigo da Gazetade Paraopeba, residente em An-gueretá; o digno moço Guilher-me Ferreira de Figueiredo, aquiresidente; o nosso prezado amigoe correto assinante sr. Hugo dosSantos SiWa, da alta sociedadesetelagoaca.

A l.o do corrente: ã meninaDiva, lilha do estimado - basalOlimoio Moreira Sobrinho - d. IsaHorta Moreira, de Bebedouro; agentil srta. Maria Braga, compe-tente professora do Grupo Esco-lar «Artur Bernariks- e queridairmã do nosso ve;iio e bonissi-mo amigo Afonso Braga Fi-,h0- , ,,,. •A 2: o pequeno José Vianei,filho do nosso bom amigo JoséCampos e d. Cinira Campos Bar-bosa; o jovem Atualpa José E-duardo, filho do casal José Bar-bosa Maia-d. Orlinda de Paula.Rocha; o estimado moço e nossoamigo Jair Sales, hábil alfaiateem Sete Lagoas. '

— A 3: a gentil menina Mariado Carmo, filha do estimado mo-ço Cristóvão Colombo Rocha, ed. Neli Savassi Rocha, de BeloHorizonte; o jovem Geraldo Ma-jela, dileta filho do estimado mo-ço Gerson Edmundo e d. Anga-lica França Edmundo, e aluno doGinásio local; o professor PedroPaulo Krõhling, cirurgião-dentistana Capital Mineira; a gentil me-nina Maria Helena, querida filhado casal nosso amigo AntônioCândido da Rocha Mascarenhas- d. Maria Raimunda Pereira daCunha; a gentil srla. MarcelaFrança de Figueiredo, filha do sr.João França de Figueiredo e ded. Georcina França de Figueire-do, da Lontra; o estimado cida-dão sr. José Lopes, corretor deimóveis em Belo Horizonte.

Fazem, hoje: o nosso velhoamigo Joventino Costa, muito es-timado na cidade de Sete La-goas, onde desempenha as fun-ções de tabelião; d. Maria Fer-reira Lopes, extremosa mãe donosso conterrâneo e amigo Wil-son Ferreira Lopes, correspon-dente da Gazeta, em Sete Lagoas.

Amanhã, o nosso amigo Rai-mundo Alves Moreira, proprieta-rio do esplendido ônibus, que fazo serviço de transporte de pas-sageiros entre esta e a cidade deSete Lagoas.

Athos FernandesTranscorreu a 23 do pp. o ani-

versario natalicio do conhecidojornalista e primoroso poets flu-minense sr. Attns Fernandes.

O ilustre aniversariante quedirig"*, coro brilho e iodependen-cia, ao lado do nosso ilustradocolega sr. Osório Carneiro, omagnífico semanário A Voz doPovo, de Bom Jesus do Itaba-

Eoana, no Estado do Rio, já

onrou a Gazeta com sua cola-boração.

Embora tardiamente, é comimenso prazer que fazemos esteregistro para. cumprimentar comafeto e admiração, ao distintoconfrade sr. Athos Fernandes.

Athos SilvaA l.o db corrente, festejou seu

feliz aniversário natalicio o jo-vem Athos Silva, querido filhodo casal farco. José dos SantosSilva--d. Madalena Ferreira da

Teadoro,'d1retòra do Grupo Es-colar.

— No mesmo dia realizou-seo batizado do menino Sérgio, fi-lho do sr. Helvécio José de Al-buquerque Mascarenhas e d.Marta Diniz Mascarenhas. Foram;padrinhos o sr. Otávio S"lva ea srta. Inilta Lessa. ?:<*.&.

CONSÓRCIOS

EXEMPLOS IMITAIISClaudovinó de Carvalho

Silva, residente em Belo Hori-zonte, e neto do nosso diretor.

Ao aniversariapte que iniciou,ha pouco, o curso ginasial, assaudações de seus amigos daGazeta de Paraopeba.

Padre JoSo da S. ChavesNa data de 2 do corrente, co-

memorou seu feliz aniversárionatalicio, o revmo. sr. '

padreJoão da Silva Chaves, digno eoperoso vigário da paroquia deSanto Antônio, da vizinha loca-lidade do Cedro.

O ilustre e virtuoso sacerdote- Capelão, dali, durante muitosanos e depois pároco da fregue-zia, tem sido um batalhador in-cansavel como o"afirmam os tra-balhos qtietem realizado; Alémdos melhoramentos na Igreja,organização das associações re-ligiosas e construção da Capelade Nossa Senhora das Gjaças, o

Nesta cidade, realizou-se a 26do pp. o casamento da gentilsrta. Joana Apolinaria da Silva,Filha do sr. João Apolinario daSilva e d-. Madalena da Silva,com o sr. José França, filho d(>sr. Luiz Augusto França e d.Jordelina Gomes França, residen-te em Belo Horizonte,

— A 28, efetuou se o casamen-to da srta. Maria Soares Pereira,filha do sr. João Botelho da Sil-va e d. Maria Soares de Lima,com o sr. José Lopes Pereira, filhodè d. Leopoldina Lopes Pereira.

FALECIMENTOSO nosso conterrâneo Otávio

Andrade, eletricista da Prefeitu-ra Municipal, passou pelo rudegolpe de perder, a 23 do pp.,vitimada por violenta moléstia,a sua filha Alice Andrade, detrês anos de idade.

Nossos pezarhes.•—Alfredo V. de Paulo

No povoado do Buriti Grande,distrito da cidade, faleceu a 26do pp., osr. Alfredo Vicente dePaulo.

O extinto que contava 50 anosde idade, deixa viuva.d. MariaRibeiro Figueiredo e seis. filhos,quase todos maiores.

Nesta cidade, faleceu nómesmo dia, o sr. Iraci de Lima,solteiro, filho da sra.-Cecília deLima.

No Retiro; faleceu a 27, osr. Olivio Figueiredo da Silva,com 70 anos, viuvo de Maria Go-mes da Silva. O extinto que dei-xa uma única filha, era mais co-nhecido por «Olivio Periquito».

Em 1940 aportaram emCurvelo, vindos de Paraope-ba, seu torrão natal, os doisirmãos Raimundo e Gusta-vo Tolentino, os quais pou-co depois se apelidaram Ir-mãos Tolentino, *m virtü-de de terem posto, em ex-periência, uma' jardineira afazer viagens periódicas des-ta cidade a Belo Horizontee vice-versa, a qual se ba-tiaoü com o auspicioso no-me — Irmãos Tolentino.

Após cUrto decurso de

4 —5-1952

palavras de ordem, e pres-tes adquiriram o lote, fize-ram desaparecer a velharesidência da tradicional fa-mília Araújo e, como noscontos de fadas ou nasurbs paranaenses, que sur-dem em plena selva, eissurge o belíssimo e gran-dioso pavilhão que se inau-gurou festivamente e sobgeral aplauso em 20/4/1952,nesta cidade de Curvelo.

O exemplo é imitável e,ao ensejo, conclamamos oscurvelanos a propugnarem >por novas realizações quevisem o engrandecimentode Curvelo.

Irmãos Tolentino, outrastempo, otimistas e dinâmi- cidades terão notícias da

>'.,'.;,r:..-i, _„a» „K..r. maritArlg nnf> pncris-

«• *¦

cos, adquiriram, um apósoutro, oito carros de trans-porte coletivo, que distri-buiram pelos distritos destemunicípio, e um para Co-rinto.

Melhorada que foi a rodo-via Curvelo -- Belo Horizon-te, não se estacionaram osIrmãos Tolentino, já então'— Empresa Irmãos .Tolen-tino; desistiram do serviçode transporte para os distri-tos deste município, porca-rência de estradas, masadquiriram cinco ônibus con-fortáveis, que. puzeram nalinha Curvelo- Belo Hori-zonte.

Nesse decurso de tempoaté o ano atual, houve trêsou quatro estações de chu-vas abundantes, que trans-formaram as estradas ematoleiros intransponíveis emdiversos trechos..

Contrarledades e perdasmateriais, paralização deviagens e, conseqüentemen-te, déficts orçamentários,não lhes quebraram, nemsiquer lhes abateram o âni-mo, qu-t veio se enrijando

Vtrfíí'''-' '¦¦¦'. ¦¦.¦,.¦.-.. ..¦..-.¦.¦.¦.'.,•¦....¦¦.. ,.¦¦¦.'.-

WÊêE Jmíí y .-¦' '

padre Chaves está presentemen-te construindo o cemitério local,obra grandiosa, de alto preço egrande necessidade, à qual vemdedicando sua atenção e empe-nhòndo os seus mais decididosesforços. S. revma. cuida aindacom carinho e zelo do patrimo-nio da paroquia já quase com-pleto.

E é a este abnegado soldadoda Igreja Católica que a Gazetade Paraopeba, rende, nestas li-nhas,' o mais respeitoso culto deadmiração e estima, com votospara que Deus abençoe sempre oseu árduo labor e suavize as a-marguras que porventura lheapareçam, na sua vida de sacer-dote de Cristo. *

BATIZADOSNesta cidade, efetuou se a 27

do pp. o batizado do pequenoRomulo, filho do casal OlavoTeodoro Barbosa - d. CI a r i c e

Barbosa, tendo sido

VIAJANTES-... Srta*.Julia leinandev- -^ Vindo éeBelo Horizonte, onde reside haanos, esteve na cidade, a distin-ta srta. Julia Fernandes, nossa ...... ^.-estimada conterrânea, e digna ir- no volante de seus primei-mã de d, Cinira Fernandes. ~ ~ "•*• a± <?' moo.

Muito lhe agradecemos a visitacom que nos-honrou.

Maior Aníbal P. Mastarenhas. -Esteve entre nós o major AníbalPinto Mascarenhas, nosso conter-raneo e grande acionista da Com-panhia CedrO e Cachoeira, daquH) é um dos diretores.

S. s. que nos deu o prazer desua visita, já regressou a CapitalMineira, onde reside. **-?

Or. Pedro Moreira Barbosa. —Em companhia dos nossos ami-gos dr. Hélio Moreira Barbosa,professor da U. M. G., EugênioMoreira Barbosa, do comercio deBelo Horizonte, e dos jovensCelio Renato Simões, Fran-cisco de Assis GuimarãesBarbosa e José Geraldo Moreira,esteve na cidade o nosso presti-moso conterrâneo, dr. Pedro Mo-reira Barbosa, grande amigo deParaopeba e . diretor presidenteda Paraopeba Industrial S. A.

Srta. Maria Stela. — Em visitaa sua digna avó, d. PolucenaFrança Canabrava, esteve na ci-dade e veio até a nossa tendade trabalho, a gentil srta. MariaStela Moreira, dileta filha de d.Anesia França Ribeiro.

Carlos J. Moreira. — Acompa-nhado de sua digna consorte, d.Jandira Fernandes Teodoro, pro-fessora no Instituto de Educa-ção, e filhos, tem estado na ci-dade o nosso amigo e conterra-neo Carlos José Moreira, da fir-ma Barbosa, Moreira & Cia.Ltda., de Belo Horizonte.

Esteve ha dias na cidade osr. Celio Fonseca, chefe do pos-to de fomento do algodão, nomunicipio de Inhaúma.

Wander M. Moreira. — Estevena cidade e veio até este joráalo nosso conterrâneo e amigoWander Manuel Moreira, mem-bro da redação do «Diário deMinns», da Capital Mineira.

O talentoso moço que vem fa-zendo carreira brilhante na im-prensa, nos deu o prazer de suavisita.

Acompanhado de sua dignairmã srta. Vera França e Silva,esteve na cidade o nosso esti-mado conterrâneo Arnaldo Fran-ça da Silva, auxiliar da firma

SdTnhos ^dT^edro-MorVrra I Reis,"França' &~ Ciai Ltda.. deBarbosa e a srta. Maria Amélia ¦ Belo Horizonte

ros carro?, e já dé si mesmos rijos, pelos atributosque lhes legaram os seusascendentes, que nos vie-ram das terras adustas deSul-Bahiae norte de Minas,onde as secas periódicas o-brigam o homem a ser fqr-te, a ser perseverante, a seraudaz.

Com tais requisitos, her-dados dê seus maiores, osIrmãos Tolentino vence-ram e tiveram a satisfaçãomui nobre de dizer-nos emcerta ocasião em que lheslouvávamos o empreendi-mento: «Vimos cheios deesperanças, sondamos a ter-ra, que nos foi afávei, a lu-ta foi árdua, mas estamosvencendo».

Não é dado porém ao for-te dormir sôbre pequenos |louros, se ainda há outroslouros a. colher: empossan-dose no cargo de gover-nador de Minas o doutorJuscelino Kubitschek, êssesertanista de um dinamis-mo invulgar, ainda malcompreendido pelos minei-ros pessimistas, mas admi-rado pelos de espírito li-beral, que confiam cabal-mente no êxito de seu go-y,êrno e na execução daobra gigantesca que se pro-pôs realizar, os Irmãos To-lentino acordaram entre sie com o apoio e estímulode seu genitor, o sr. Belar-mino José Tolentino, vir-tuoso orientador de seusfilhos, construir uma esta-ção rodoviária nesta cidadeque os acolheu generosa-mente.

Tão logo o deliberaram —«mãos à obra!» foram as

obra meritória que erigis-tes em nossa terra, e está-mos certos de que sóis osprecursores de outras mui-tas estações rodoviárias queirão embelezar as praçasde outras cidades minei-ras.

~T-

Sois ainda os vedetas queprimeiro acudiram, armasem riste, ao brado de comrbate lançado pelo doutorJuscelino Kubistchek paraa consecução da obra ci-clópica do reerguimento deMinas Gerais—qual é ade rasgar-lhe o seio fecun-do em amplíssimas rodo:vias, sôbre as quais deslL-zarão ininterruptamente oscarros velozes a transpor-tare fazer circular a riqué-za da terra e das usinas.

Na terra generosa de Pa-raopeba, que os acolheu eonde se criaram, os IrmãosTolentino colheram exem-pios de tenacidade e deheroísmo no convívio diá-rio, em cidade pequenina,não só-no seio sadio dolar de seus genjtores, se-não ainda sob o influxo deManuel Antônio da Silva,lídimo padrão de homemperseverante nas lides jor-nalísticas, o qual vem man-tendo galhardamente a Ga-zeta de Paraopeba, que a9/4/52 completou seu qua*dragésimo primeiro aniver-sário.

Na Fábrica de S. Sebas-tião, municipio de Curvelo,nasceram os primeiros fi-lhos de Belarmino José To-lentino, quê ali residiu cêr-ca de 30 anos e cuja espô-sa é curvelana.

Justifica-se assim o acen-drado amor dos Irmãos To-lentino à terra curvelana,que foi berço de seus ir-mãos e de sua mãe.

22/4/952.

ERRATA. — Na 5.a linha,3.a coluna, da 1.a pagina,da edição de 27 do pp., leia-se: «Não sem testemunhar»,etc, e não como saiu; na4.a coluna, da mesma edi-ção, 1.a pag., 32.a linha,leia-se: — «Na próxima e-dição falaremos sobre asfestas realizadas a 20, emCurvelo, e nas quais fica-ram patenteados a estimae o apreço que os IrmãosTolentino desfrutam em lar-ga zona do Estado», ê nãotomo saiu.

A vida 6 bela p'ra qtenMio falta amor e carinho...Mas eo... ali pobre de mimTa me delxaste sozinho!

0 homem que nonta amouMostra nio ter toraçío,Pois a vida sem amorHíò pma de orna flosSo.

A.I.V.

ANO 42 —. N. 2.244______________n_""»n________«"™"

Dé Sete Lagoas recebemos dseguinte carta, firmada, pelos es*timaveis moços Meireles Vicentede Aveldr é Everaldo José Alves,.conceituados-èJhabeiscohtddbrési

«Sete Lagoas, 5 de março de\1952. . ,.,-; * v^r-Á • - .-.¦' i

limo. snr, : ... tl ¦ .•> » .Manuel Antônio da Silva' !•DD.: Diretor dà «Gazeta de Pa-,

raopeba» , ... .Frtzado ? senhor. -.. . ¦¦••;"rémòs a grata<satisf ação ae fe-1

©ar ao conhecimento de V.S. que,:nesta-data, dè acordo com con-trato arquivado nú Junta Comer-\ciai deste Estado, e, sob a razãoxsocial «AVELAR xê ALVES»,-nos estabelecemos, nóendèrjeço aci->ma, com uma «ORGANIZAÇÃO).CONTÁBIL, JURÍDICA E CO-\MERCIAL»; - -

. No. intuito de bem servir aos \nossos distintos clientes e amigos,',e,,afim de preservá-los contra os\aborrecimentos fiscais, oriundos 1de uma contabilidade malorien-

"tada, não poupamos esforços nosentido de aparelhar conveniente-mente nossos departamentos «Con- jtábil» e «Jurídico», de maneiraique podemos gáratftir, estarmos;devidamente habilitados a man-\ter, rigorosamente em dia, todas]as escritas que nosforem confia- \das. ¦ ,_ í

Colocando-nos ao dispor de y.\S.para quaisquer serviços rela-\tivos às nossas atividades, apro-1vedamos para antecipar-lhe nos-sós agradecimentos por sua vali-ósa preferência, firmando-nos,

£ Atenciosamente¦.Meireles Vicente de Avelary'Everaldo José Alves

. -— «_?_»«_». :¦——

GAZETA; DE, PARAOPEBA

cO distinto cavalheiro sr.!João Gonçalves de Oli vei-;ra, proprietário do impor-jtanté estabelecimento co-mercial—«A Renascença»,de Matosinhos, mandou-nosa seguinte e atenciosa carta:

. «Matosinhos, 31 de marçode 1952.. Amigo Manuel Antônioda Silva.s Pelo correio, seguiram ho-jè-Cr$ 100,00, destinados aoresgate de meu débito jun-to> á*i gloriosa -Gazeta deParaopeba, semanário esse,que obedece à sua impéca-çável pena e que serve deorgulho para os Paraope-

_ benses.Se não me trai a merno-

ria, a importância acimacorresponde a assinatura de1951 e 1952.

Aproveitando o feliz ense-jo, queira aceitar meu abra-ço cordial e votos de soli-da saúde para todos osseus.

João Gonçalves de Oli-veira». .

Para crianças¦PERIGOS DHiitt"

(Dedicado _ minha amiga Syllene Carvalho)

André F. de Carvalho,14 anos

Sociedade Rural cie Curvelo 1Recebemos o seguinte o-

ficipí sobre a próxima Ex-posição Agro-Pecuaria e In-dustrial de Curvelo. ,

Curvelo em 25 de Marçode 1952. -¦¦'¦;..

Senhor:.;À Sociedade Rural.de Cúr-

veto, que fará realizar esteano durante o périõdo dé25 a 29 de maio próximo,a sua XIII Exposição Agro-Pecuária e Industrial, temagrata satisfaçâp de* convi-dar a V.S. para assistir áinauguração deste tradiçio-nal certame.

Muito estimaríamos se pu-déssemos contar comapresença de V.S." e a va-liosa colaboração dêssé Jor-nal, como órgão de publici-dade fazendo difundir a pre-sente noticia. v .

Reiterando os nossosagradecimentos pela aten-ção e colaboração com queV.S. vem nos distinguindoha muitos anos, aproveita-mas o ensejo para apresen-tar-lhe

i Cordiais saudaçõesSociedade Rural de Cur-

velo -Ernesto de Salvo, presi-

dente em exercício.

De Inhaúma |. Semana .Santa

; Realizarám-sç nesta cida-ldê, de acordo com o pro-;grama organizado pelo rev-;mo. vigário padre AntônioNassif Salomãov todas as;solenidades da Sema na?Santa. Desde o domingo de;Ramos até o domingo de;Páscoa, houve todas asprocissões, e sermões em to-das elas.

Todos os atos tiveramconcorrência incalculável. Acidade encheú-se de-foras--teiros de lugares vizinhose de vários pontos do Está-do.

As solenidades foram a-brilhantadas pela magníficacorporação musical «LiraEspirito Santo», de Parao-peba, que se despediu nodomingo de Páscoa, deixan-do gratas recordações desua estada aqui.

Posto de fomento

' :_¦: . 4 -5^1952 ' ¦; >^-

COMU DE SETE LSGODS I SUELTO...Edital de (Ita-ao <om o prazo de 30

di»

tiio Colegial de Sete LagoasRecebemos da União ..Colegial

de Sete Lagoas, a seguinte co:municação: :'_.' .-,. ,.

Sete Lagoas, 10 de abril de 1952limo. sr. ' ••¦ '-.;•; _

Diretor da ^Gazeta dgParno-peba». ,.. •..'•-. . ,r"

A União Colegial de Sete La-goas tem o prazer de comunicara V.S. que, em sessão realizadaem 16 de março do corrente ano,tomou posse sua Diretoria eleitapára a gestão de 1952, compostados membros abaixo: ...

Presidente^ Sálos Pereini; Vice-Presidente, E.lm ti T. Andrade;1.0 Secretário, Dirceu de Santa

I Rosa; 2.o Secretário, Graciete deLigòrio Morèir-t; l.ó ! Tesoureiro,-Alcides Reis; 2.o Tesoureiro, Sil-vio João Bosco; 1 o Bibliotecário,Divino Alves Padrão 2.0 Biblio-teedrio, Lúcio Amaral.

Na oportunidade, apresenta aV. S. os protestos da mais deva-da e distinta consideração.

Saudações.Salos Pereira, PresidenteDirceu de Santa Rosa, l.o Se-

cretário.

O nosso prestimoso e velho ami-go José Oliveira, da Casa Oriente'de

Sete Lagoas, agradeceu-nos oregistro de seu aniversário.

Ha bastantes dias foi inau-gurado o posto agrícola defomento da produção de ai-godão. ¦'¦;¦ ..'

Para este melhoramentomuito concorreu p grandeamigo de Inhaúma deputa-do Emilio de VasconcelosCosta, que muito se temempenhado para o progres-so desta cidade. Devemostambém o melhoramento emapreço ao digno-titular daPasta da Agricultura.

Segundo estamos infor-mados, teremos .em breveoutros melhoramentos, co-mo seja, o da Pgua, com aperfuração de poços artezi-aínos parar <>?•ab_tetêé_mè__tolocal. • [:¦ ,

O Dr. Felix Geraldo deMoura e Silva,'.Juiz de

, Direito da Comarca déSete Lagoas, na forma;da lei, etc.

Pelo presente edital citaa Redelvim Rodrigues deSousa, João Rodrigues deSousa e José Rodrigues de.Sousa, residentes era lugarincerto e não sabido, parafalarem e se fazerem re-presentàY no arrolamento:dos bens deixados por fa-lecimento de Cecilio Rodri-gues de Sousa, falecido nodistrito de Lagoa Bonita,municipio de Cordisburgo,desta comarca, que se pro-cessa pelo cartório do 2.0\jficio desta comarca, re-querido por Ah pio Pereirado Nascimento, no prazode trinta (30) dias, conta-;dos da publicação desseno «Diário de Justiça». Da-do e passado nesta cidadede Sete Lagoas aos 15 diasde fevereiro de 1952. Eu,José de Andrade Costa,e,scrivão subst. do 2.0 ofi-cio, o subscrevi. O Juiz deDireito, a) Felix Geraldode Moura e Silva, (selos afinal). Confere. O escrivãosubstituto J. A. Costa.

FALECIMENTO. — Hadias, o estimado casal sr.Raimundo Tavares'-- d. Ma-ria Disce Tavares passoupelo duro golpei de perderseu filho José Majela Tava-res. O inditoso.-hieninp nãoresistiu á violenta moléstiaque o vitimou. -

VIAJANTES.. - Está denovo nesta cidade, como a-gente fiscal do Estado, oestimado cavalheiro sr. Ed-gar Silveira, aqui bastante

No Seara é assim:Ou muita seca ou muita água

FORTALEZA, 28 (NP) -Continua a chuver abun-dantemente em todo o Cea-tá, .estando transbordandoos rios. Noticias., chegadasdo..zona do Jaguaribanainformam que felizmentetão cedo não haverá secanaquela região, pois Ò riotransbordou, estando todaa população em festas peloacontecimento.

relacionado.— Também está como a-

gente fiscal da Prefeitura\Municipal, o estimado moçoRaimundo Luiz dê Sales Ju-nior, moço de primorosasIqualidádes morais.

Inhaúma, abril-- 1952.Manuel P. Pereira

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que examinaram a torre in-clinada de Pisa, ha poucosdias, (verificaram que elacontinua a pender, aumen-tando a inclinação dé setedécimos de milímetro porano. E concluíram que£ odesmoronamento iSrremedía-vel se dará daqui a qua-trocentós anos, caso não-se tomem medidas capazesde sustar a marcha do. de-sequilibrio.

Acabaram por aconse-lhar que se fizessem novasinjeções de cimento na ba-se da torre.

Não parece, em verdade,que daqui a quatrocentosanos o mundo, pelo cami-nho em que vai, ainda es-teja dando importância àtorre de Pisa ou a outroqualquer monumento vindodo passado, de onde a cort-clusão que não nos deve-mos preocupar muito coma sorte de tais coisas, dei-xando simplesmente queelas sigam o seu destino,Se têm de perecer, que pe-*reçam logo.,

Ò que sé espera, paradaqui a quatrocentos anos,são as viagens inter-planértarias, os alimentos sinte«-ticos, os corações artificiaise outras maravilhas do ge?nero, capazes de proporcio-nar mais prazeres e maisconforto acs homens doséculo vinte e cinco. Isto,é claro, na hipótese de queainda haja homens sobre aface da terra, nessa época.A própria terra, quem sabelá se ainda existirá? E' mui?to possível, e mesmo bas*tante provável, que a hü-manidade se tenha mudado,"pára "Tupitêf ou rSíáturnojdepois de uma escala pelaLua.

A civilização, sim,.è queanda precisando de injeçõesde cimento, para que nãodesabe de todo, ela que nãotem talvez a décima partedo tempo de vida concedi-do à torre de Pisa. Mashaverá, mesmo, engenhei-rõs capazes dessa opera-Ção? '

%..,.,,,;....'...Cr.

A casa do cientista ArmandoCruz está em polvorosa. No diaseguinte ele « seu filho MárcioValério, e mais alguns amigos,partirão para a Amazônia, empesquisas cientificas.

Márcio, tra(#> de colocar omaquinado nos caixões, poispartiremos bem cedo.

Perfeito, papailE a arrumação continua. Cai-xões por toda parte jazem cheiosde objetos. Um deles, apesar deser o menor, chama nossa aten-ç3o. Não é bem um caix&o, é umengradado, que nos deixa entre-ver por entre as tábuas um pe-queno anriftroperiscôpio, ou se-ja7 um aparelho que denunciaos lugares onde há ouro" e outrosminérios.

No outro dia, finalmente, saemde Manaus e internam-se na Ho-resta. Fazem parte da expedição,além de Armando Cruz e seufilho de 28 anos, as seguintespessoas: Corinto, oegrinho moçoainda; Juti, antigo servo de Ar-mando e Tônio Castro.

Caminharam durante todo odia e ao sol esconder-se no ho-rizonte, resolvem acampar.

Mais tarde, já noite alt.-t:— Vamos dormir. O Tônio fi-

cará de vigia — ordenou o chefeda expedição. , .

Todos dormem. O silencio rei-na, porém a curiosidade de Tô-nio o domina, quando vê um pou-co afastado do rancho, um các-tu9 muito esquisito, cheio de ten-táculos, como um polvo. Caminhaaté êle. Examina-o. «Que inte-ressantel» Passando por entre ostentáculos, sentou-se-lhe no cen-tro e reparou então que êsteexalava um cheiro de carniçapor demais acentuado. Lembrou-se então dos cáctus carnívoros etentou sair dele. Era tarde. Ostentáculos fecharam-se e êle sópoude gritar.Tcvjomo uma desgraça, não vem

só, ouve-se uma gritaria infernal— os índios- atacam o acampa-mento,. ,

E o curioso Tônio, que seráfeito dele?

Os índios percorrem todos astendas encontrando-as sem vivaalma, e, vendo que alguém estápreso na árvore polvo, resolvemsoltá-lo.Chefe índio tem raiva bran-co ruiml i _ .

Quase que o pobre Tônio caide ataque: «Será possível quesafei-me de um perigo para cairem outro?» Todavia, tomandocoragem, disse:

Chefe 1'ndio nfio precisater raiva de homem branco. Eunão vim fazer mal a vocêl

Tônio, de tanto medo, não re-parou que Chefe Pndio falavaportiiguê*, e êste, tomando afrente do grupo, seguia para atábat acompanhado de seus sudi-

tos e do prisioneiro, que tremiamais que «Gelatina lioyul».

Agora, voltemos às tendas emque estavam nossos heróis. Ço-mo houvera tempo de eles to-dos fugirem? Enquanto reflaxio-namos, uma tampa de arca seabre e sai de dentro dela, são esalvo, Márcio Valério.

Ei, píssoalt Podem sair. Osautóctones já se foram.

Imediatamente mais 3 arcas seabrem saindo delas Armando,Corinto e Jutl. Interessante, sóagora deparamos em Jutl. E umchinês forte, rosto severo, tezamarela e olhos brilhantes. Dir-se-ia que é um hipnotista.

Temos que seguir os índiose tentarmos salvar o Tônio. Se-rá possível que toda a expedição nos dará tanto trabalho?

Saem seguindo os índios, auxi-liados por Nero, cão de propne-dade de Márcio Valério. Relevanotar que, durante toda a mar-cha em perseguição aos selvico-Ias, o sr. Armando não largou oauriferoperiscôpio. Ao entarde-cer divisaram a taba indígena,onde dançavam a «Música daMorte». Quando ò último acordeda macabra dança faz-se ouvir,o prisioneiro é assassinado. Tô-nio, em nosso caso o prisioneiro,não podia mais se agüentar. Amusica termina. Será que nossoamigo vai morrer?

Não! No instante decisivo- Már-cio Valério pula no meio dos tardios a disparar para o a> e a di-

— Sou Deus Fogo! Sou DeusFogo!

Depois.de um momento de es-tupefaçío o Chefe l'ndio diz: .

- Não acreditar! Isto é resol-ver de homem branco, isto nãoé mágica. Podem prende Io,

Tudo piorou. Agora são doisos presos. Será que Chefe Pndiovai mandar matá-los?

-Súditos Chefe Pndio, nãovamos matar caras pálidas. Va-mos fazê-los lutar homeqs , tribo.Se vencerem ficarão livres, seperderem morrerão.

- Chefe Pndio falou acerta-dol... — responderam em corotodos os homens da tribo, en-quanto alguns levavam Márcio eTônio para uma oca.'

Que aborígenes espertos,heim Márciol Não cairam no seutruque. Mas porque'você foi sesacrificar por minha causa? Ago-ra seremos mortos pelos lutado-res da tribo. .

Não tenha medo, Tonto,pois havemos de nos safar. Es-cute, daqui um pouco comece agritar. Com esforço conseguisoltár-me das cordas, e logo quevocê iniciar a gritaria sairei pelofundo desta-maloca.

Pois*então já vai — e Tôniocomeçou uma gritaria infernalchamando a atenção de todatribo para a sua pessoa, dandotempo assim, de Márcio Valériosair da maloca onde estavampresos.

Eoquanto, isso, ao redor, o se-nhor Armando chorava a perdado filho juntamente com Juti eCorinto.

Os que adulam os povos são osque mais os desprezam.

Precisamos salvar MárcioValério, Jutíl, . .Juti fala conselho de amigo:não procurar salvar Márcio Va-Iério, pois também seriamos apri-sionados. Juti é chinês e chinês,sábio.

Márcio Valério sai da malocadirigindo-se para o Pdolo Leão.Tônio então pára de gritar e to-dos ouvem um rugtdo tétrico.Os indígenas correm para o meioda aldeia e ouvem o Pdolo Leãodizer, enquanto todos caem dejoelhos. ._ Adorem os brancos, mdí-genasl O Pdolo Leão quer. Vãome desobedecer?

Nãol Nãol Nós obedeceremosao sagrado Pdolo Leâol — res-pondem todos em coro.

Como teria acontecido tal coi-sa? O caso é impressionante, po-rém se tivéssemos olhos de RaioX veríamos dentro do ídolo onosso herói, Márcio Valério.

Logo depois de sair da caba-na, êste penetra no Pdolo Leãoe fazendo mãos em concha con-segue produzir aquele ruido.Imediatamente sai, enquanto osnativos ainda estão atordoados.Chegando à maloca-cadeia pe-netra como sairá e desamarraTônio. Nesse momento Chefe Pn-dio entra.

_ Comol Estão soltos?Sim, Chefe Pndiol Pdolo

Leão nos desamarrou.Oh, sim! Chefe Pndio com-

preende. Podem ir embora. Pen-sa Chefe Pndio não sabe que nfio

((ontlni» bo próxtao niinao.

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