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Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 19 de Outubro de 2018 | Ano XI | N.º 373 Publicidade Págs. 2 e 3 SOCIEDADE Fernando Fitas lança o seu 9.º livro de poesia, distinguido com o Prémio de Poesia Cidade de Ourense 2017. Pág. 3 REPORTAGEM A ARTES – Associação Cultural do Seixal celebrou o seu 29.º aniversário com a pompa e circunstância dos anos anteriores. Pág. 7 REPORTAGEM A Freguesia da Quinta do Conde celebrou o seu 33.º aniversário, marcado pelo reconhecimento do mérito de instituições, personalida- des e agentes locais. Pág. 8 "O FADO É SENTIMENTO" Página 3 ENTRE TEJO E SADO Página 11 Página 16

Semanário | Sexta-Feira | 19 de Outubro de 2018 | Ano XI ... · e tenho alguma dificuldade em cantar principalmente quando estou com família e amigos. Mas voltando atrás, quando

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Preço: 0,01

Directora: Joana Rosa

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Semanário | Sexta-Feira | 19 de Outubro de 2018 | Ano XI | N.º 373

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Págs. 2 e 3

SOCIEDADEFernando Fitas lança o seu 9.º livro de poesia, distinguido com o Prémio de Poesia Cidade de Ourense 2017.

Pág. 3

REPORTAGEMA ARTES – Associação Cultural do Seixal celebrou o seu 29.º aniversário com a pompa e circunstância dos anos anteriores.

Pág. 7

REPORTAGEMA Freguesia da Quinta do Conde celebrou o seu 33.º aniversário, marcado pelo reconhecimento do mérito de instituições, personalida-des e agentes locais.

Pág. 8

"o fado é sentimento"

Página 3

ENTRE TEJO E SADO

Página 11Página 16

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AdministrAção, redAção e PublicidAdeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261Colaboradores: Agostinho António Cunha, Cláudia Cristão CO-655A, Celino Cunha Vieira CO-760A, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio,

Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respetivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | EnTREvISTA

Diana Soares: uma fadista em ascensãoDesde o momento em que se enamorou pelo fado, Diana tem dado cartas no mundo da música. Em entrevista ao Comércio, a fadista natural de Corroios fala-nos do seu percurso: desde os concursos locais à atuação no concerto de Mariza, sem esquecer as casas de fado

De que forma começou a sua liga-ção à música e em concreto ao fado?

Eu sempre gostei de cantar desde pequenina mas o meu problema é que era muito tímida. Acho que ainda hoje sou; e tenho alguma dificuldade em cantar principalmente quando estou com família e amigos. Mas voltando atrás, quando era mais pequenina a minha tia costumava cantar muito comigo. Eu não me recordo bem, mas a minha mãe diz que eu estava sempre a cantar, inclusive quando fazía-mos viagens de carro. Depois comecei a ganhar alguma timidez mas sempre gos-tei de música e sempre gostei de cantar.

Entretanto, mais adulta, entrei para um grupo de teatro (Almagesto) e isso ajudou-me a lidar com o público. Era mais fácil encarar as pessoas assumindo que quem estava ali em cima do palco era uma personagem e não era eu. No teatro, de vez em quando fazíamos peças musi-cais. Numa dessas peças recriámos uma casa de fados e eu interpretava uma das fadistas. Depois de começar a cantar, as pessoas gostaram de me ouvir e acharam que eu tinha jeito para o fado. Depois surgiram convites para atuar em vários sítios. Apesar de já gostar de ouvir este género musical, foi a partir daí que eu achei que fazia sentido cantar o fado.

Há sete anos a UNESCO dis-tinguiu o fado como Património Imaterial da Humanidade. Essa atribuição poderá ter contribuído para aproximar as gerações mais novas ao fado?

Eu acho que essa distinção ajudou mais a nível interno do que externamente. Por-que lá fora o fado já era bem visto, tínha-mos a Amália, a Mariza, a Ana Moura. Mas cá hoje em dia as pessoas mais jovens já olham para o fado de outra maneira. Eu vejo imensa malta nova a cantar e isso é excelente. Porque nunca tivemos tantos jovens a cantar o fado como agora.

Em 2012 ganhou o 6º Encontro de Fados de Almada. Porque quis con-correr a este concurso?

Eu não conhecia o concurso em si, nunca tinha ouvido falar. O Almagesto pertence ao clube do Alto do Moinho e a Cristina Videira – que faz parte do

clube -, estava por dentro desse tipo de concursos e foi ela que me incentivou a participar. Fui um bocado na desportiva procurar saber quais eram as condições e inscrevi-me.

No ano seguinte, em 2013, ganhou o 5.º Concurso de Fado Amador de Setúbal. Estes dois momentos foram decisivos para a tua carreira enquanto fadista?

Nunca encarei os concursos dessa for-ma. Em relação ao concurso em Almada, fiquei surpreendida porque não estava nada à espera de ganhar. Eu tinha come-çado a cantar seis meses antes de ganhar o concurso e para mim foi uma surpre-sa. A partir daí tentei sair um bocado da minha zona de conforto e comecei a ter mais trabalho.

Os concursos ajudam, é certo. Ajudam porque fazem bastante publicidade. O de Setúbal, por exemplo, é bastante divul-gado. Não vou dizer que é um concurso melhor que o de Almada; são diferentes. No concurso de 2013 ganhei através do júri. Houve um vencedor pelo público, que foi o Pedro Calado e ambos tivemos direito a participar numa noite de fados na Feira de Santiago. E para além disso, eles nesse ano resolveram juntar todos os vencedores das edições anteriores e fize-mos um concerto no Fórum Luísa Todi. Mas não digo que tenha sido isso a abrir--me as portas. Eu acho que foi mais o fac-to de ter procurado outros espaços e ter começado a cantar mais noutros locais.

A Diana canta no restaurante Fora de Moda e também já cantou no café Luso, no restaurante O For-cado e no café Nicola. Como surgi-ram as oportunidades de trabalhar nestas casas de fado? O que signifi-cam para si?

Dos espaços que referiu, aquele onde eu cantei primeiro foi no restaurante O Forcado. Fui contactada para substituir uma fadista que não pôde estar presen-te no dia em questão. Aí tive o primeiro contacto com uma casa de fados típica. Já tinha cantado em restaurantes, com outros colegas, mas nunca tinha estado numa casa de fados, mesmo. Achei aquilo diferente, gostei muito de lá estar. Como

gostaram de me ouvir e calhou numa fase do verão em que alguns fadistas precisa-ram de ir de férias, eu acabei por fazer substituições durante o mês de julho e agosto e passei a ir lá quase todos os dias.

Depois chamaram-me para a casa Fora de Moda, onde estou há três anos como residente à terça-feira. Entretanto soube através de um contacto que esta-vam a fazer residências artistas no café Luso e inscrevi-me. Chamaram-me; esti-ve a fazer um mês de residência, uma vez por semana; às segundas. Não era para lá estar o tempo todo, era para chegar, por exemplo, às 22h e ter a oportunidade de cantar cerca de uns três ou quatro fados. Claro que eu nunca me ia embora porque aquilo é como um mundo para mim. O Luso é uma casa que me enche a alma, gosto imenso de lá estar.

A Elsa Laboreiro é uma querida, ela é que me acompanhou em todo o percurso e deu-me muitos conselhos. Obviamente que existem mais fadistas a fazerem resi-dências, mas hoje em dia, sempre que a Elsa pode, ela liga-me para que substitua alguma fadista residente.

Eu sinto que comecei a evoluir a partir desta fase. Já tinha sentido evolução um pouco antes, numa casa de fados em Alfa-ma, o São Miguel. Os conselhos que me foram dados foram pertinentes e come-cei a adaptá-los no meu modo de cantar. Notei bastante diferença, até mesmo na colocação de voz. Neste momento se eu me ouvir a cantar não tem nada a ver com o que cantava quando concorri ao primeiro concurso.

Foi uma surpresa para si saber que iria cantar na primeira parte do concerto da Mariza, em Corroios?

Não estava nada à espera, nunca pen-sei. Eu estava a passear na Feira Medieval de Corroios, em março, quando encon-trei o presidente da Junta. Ele disse-me que gostaria que eu abrisse o concerto da Mariza, nas Festas de Corroios. Mais tarde, foram enviados vídeos das minhas atuações aos produtores da Mariza, a fim de ter autorização para poder abrir o con-certo. Em meados de junho recebo uma chamada a confirmar. Foi uma surpresa muito boa.

Nessa noite sentiu nervos acres-cidos por estar a atuar na sua ter-ra, perante um público enorme, na primeira parte do concerto de uma fadista tão conceitua-da como a Mariza?

Já houve outra situ-ação em que atuei em Corroios, talvez há uns dois ou três anos, num espetáculo do Dia da Mulher, onde atuei sozinha no auditório da Junta. Eu estava tão nervosa nesse dia (e era uma plateia pequena) que cheguei ao final do concerto e esqueci-me de agradecer à Junta pelo convite. Foi uma falha

terrível e sei que houve ali algumas par-tes que não me correram bem, senti que podia ter estado um bocadinho melhor. Mas sei que isso deveu-se aos nervos, por estar perante uma plateia composta maioritariamente pela minha família e pelos meus amigos. Tenho sempre aquela sensação de ter de dar o melhor para eles. Porque eles conhecem-me e são eles que me acompanham.

Curiosamente isso não aconteceu tan-to desta vez. Eu não sei o que aconteceu naquele dia, mas senti-me muito tranqui-la. Obviamente tinha algum nervosismo, e eu notei isso depois, ao ver a gravação do concerto. Sobretudo na parte da entrada, aí a voz falhou-me um pouco. Mas depois deixei f luir. Não achei que estivesse tão nervosa como costumo estar às vezes quando canto numa casa de fados. De certo modo, aquele público todo ajudou--me a ficar mais tranquila e a fazer um bom espetáculo. Aquele dia foi especial.

Tem uma profissão que não está ligada à música. Como consegue gerir a sua profissão com a sua car-reira enquanto fadista?

É complicado. Sou engenheira civil e entro sempre às oito da manhã. Quando vou cantar nunca chego a casa antes das duas da manhã. E é complicado fazer esta vida todos os dias, porque depois fico muito cansada psicologicamente e fisica-mente, mas vou tentando conjugar. Nor-malmente tento gerir o meu horário para conseguir cantar no máximo três vezes por semana. Por norma tenho a terça-fei-ra sempre fixa. Às vezes aparecem outros trabalhos à sexta e ao sábado.

O fado não está presente na sua vida desde sempre mas estará para sempre?

Estará para sempre, é uma certeza. Desde o momento que eu comecei a can-tar fado eu senti que era o meu registo. A minha voz tem um registo específico e eu acho que se enquadra perfeitamen-te no fado. Talvez pela timidez, não me dou tanto com as pessoas numa primei-ra abordagem, sou mais reservada, mas considero-me uma pessoa sentimental. E o fado é sentimento. Uma pessoa quando canta o fado tem de cantar com sentimen-to e tem de sentir aquilo que está a dizer.

Cláudia Cristão

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Salão da Junta de Freguesia quase lotou na apresentação de “Subversiva Liturgia das Mãos”Uma plateia atenta e interessada que quase lotou o salão de festas da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, assistiu à apresentação da obra “Subversiva Liturgia das Mãos”, de Fernando Fitas, trabalho distinguido com o Prémio de Poesia Cidade de Ourense 2017.

CSS | 19 de Outubro de 2018 SOCIEDADE | 3

O evento, promovido a 4 de outu-bro pela autarquia quintacon-dense, entidade que apoiou a

edição portuguesa da referida obra, contou, para além do autor, com as participações da Tuna da Universida-de Sénior, “O Sonho não tem idade”, a qual interpretou alguns temas do seu repertório, do escritor e crítico literário Domingos Lobo e do actor José Vaz de Almada.

Abrindo a sessão, Vítor Antunes, presidente da aludida junta, destacou a ligação do autor à localidade, resultante

da colaboração que presta à autarquia, mas também à citada Universidade Sénior, enquanto monitor de uma das disciplinas nela ministradas, sublinha-do igualmente que a realização da ini-ciativa se enquadra no âmbito do vasto plano de actividades tendentes a pro-porcionar à população momentos de fruição cultural.

Por sua vez, Domingos Lobo, autor de várias obras de poesia e ficção e cuja actividade critica literária o colo-ca como uma das vozes mais conceitu-adas neste domínio, analisou as várias

vertentes em que se estrutura a citada obra, salientando os aspectos que se relacionam com a memória, a terra, as alegrias e desventuras que marcam desde sempre o exercício da poesia e os horizontes que ela, a espaços, consegue, dissertação imediatamente ilustrada por José Vaz de Almada, com a leitura de diversos textos que integram o men-cionado volume.

Encerrando o período de interven-ções, Fernando Fitas, salientou ser este seu 9º livro de poesia, uma espécie de resumo de vivências, memórias e emo-

ções, com todos os ganhos e perdas que um exercício desta natureza, natural-mente, comporta, dado tratar-se de uma obra cuja publicação acaba por assina-lar 40 anos de actividade poética, razão pela qual nela decidiu incluir o tributo a algumas pessoas que marcaram o seu quotidiano, entre elas, a mãe, afigura a quem, aliás, dedica esta “Subversiva Liturgias das Mãos”, homenageando assim a sua memória e a sua permanen-te capacidade de tecer afectos e de cons-truir alegrias.

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Rostos do SeixalFERnÃO LOPES (1418–1459)

Natural do Alandroal, foi guionis-ta e cronista oficial do Reino de Portugal e o 4.° guarda-mor da

Torre do Tombo, em Lisboa.De origem plebeia, recebeu, pelos

serviços prestados à coroa, a carta de nobreza. Herdou tradições clássicas, francesas e ibéricas, mas foi da história portuguesa, seus usos e costumes, que ficou eternizado, comprovando docu-mentalmente os eventos, buscando rela-tar os factos como eles ocorreram, com verdade e objetividade, expurgando as opiniões parciais, os exageros retóricos e as lendas. Também, inovadoramente, mostrou o povo como um importan-te agente da História, minimizando o protagonismo, antes quase exclusi-vo dos reis e da aristocracia. Das suas

várias obras, restam apenas as crónicas de Dom Pedro, de Dom Fernando e de Dom João I.

Ao relatar os acontecimentos ocorri-dos na região de Lisboa, refere que "os vinhos do Seixal são os melhores do rei-no", expondo que outrora houve em ter-ras seixalenses, campos intermináveis de vinhas, citrinos e cultivo de hortali-ça, assim como os "melhores calafates do reino" e assim ser o Seixal a escolha para a construção das naus que desco-briram o mundo.

Mário Barradas

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O AutOde COnstAtAçãO

Considerando, que o uso da consta-tação dos factos é um meio probatório normal e que com o decurso do tem-po ganhará foro de preferência, não é errado prever que, por meio deste recurso, assistiremos a uma nova (re)forma de justiça.

A prova que resulta da constatação dos factos evita a litigiosidade judicial, e torna-se mais um impulso para o re-curso aos meios de Resolução Alter-nativa de Litigios, na medida em que é um meio de prova aceite pelas partes, e portanto extra-judicialmente pode resolver-se a questão.

É um meio de promoção de con-fiança e de novas relações contratu-ais ou negociais, de revitalização da economia. O uso desta ferramenta probatória serve para constatar a exis-tência ou não das pessoas, do estado das mesmas, dos factos e dos bens, no presente ou para o futuro, reduzindo a insegurança jurídica.

A adoção deste meio de prova per-mite a aplicação e o uso de todo o tipo de suportes: tecnológicos/digitais/áu-dio/animação/forenses às situações sob observação e objeto de constata-ção- cujo auto é lavrado pode ser apre-sentado em juízo ou fora dele.

Este meio de recolha da prova, e apesar da complexidade da análise vertida no mesmo, permite de uma forma muito rápida chegar à descrição da realidade.

A constatação dos factos, consi-derando a sempre a livre apreciação do magistrado, constitui um recurso importante para a produção de prova na medida em que regista, de forma inalterável, para memória futura, situ-ações ou factos concretos, existentes no momento e no local em que foi produzida proteção especial reclama-das pela sua condição mais dependen-te e vulnerável.

Fonte: Sebenta de Irene Porte-la para a Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução

Escolha os serviços de um profissional, consulte um solicitador.Em caso de dúvida, envie a sua ques-tão para [email protected]

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

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218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

CSS | 19 de Outubro de 20184 | CuLTuRA

o vozeiro

rui Hélder Feio

HISTóRIAS ASSOCIATIvAS (47)*

“Mesmo depois de ensurdecer assistia aos concertos, compunha e tocava”

Fernando Fitas

Diz Zinda Costa Patarra, “Mesmo depois de ensurdecer continuou a assistir aos concertos, a com-

por, e a tocar. Tal era o arrebatamento que a música lhe provocava! Além de se dedicar a fazer poemas – alguns deles para espectáculos que a colectividade levava e efeito – e a escrever prosa. De resto, a arte da escrita, constituía outra faceta onde vertia o seu talento e a sua enorme capacidade criativa, mormente, na criação de cegadas.”

O exercício poético a que se dava, em muitos casos, decorria do simples intui-to de colaborar na elaboração de pro-gramas recreativos tendentes a angariar fundos para minorar o sofrimento de quem se encontrasse doente.

Mas, noutras traves mestras se alicer-çava ainda a sua personalidade, a mais notória das quais, terá sido, porventu-ra, a firmeza que evidenciava na defesa daquilo em que acreditava, sobretudo, quando se tratava de minorar o pade-cimento de alguém ou melhorar a qua-lidade de vida dos habitantes da terra.

“Aliás,” relata, “ a sua nomeação – como era uso na altura – para escrivão da Junta de Freguesia motivá-lo-ia a empreender uma cruzada da qual não descansou enquanto não viu ser instala-da na Aldeia, a luz eléctrica, a canali-zação da água e a rede de esgotos.

Essas benfeitorias só foram alcança-das, devido à determinação com que

defendia os seus pontos de vista, de acordo com o que ouvi dizer anos mais tarde, a Cosme Lopes, ao tempo presidente da câmara. A sua obstina-ção levava-o, em muitas situações, a comportar-se como se fosse ele o titu-lar de todos os lugares da junta. Tão forte era a sua ‘teimosia’, quando esta-vam em causa benefícios para os habitantes da sua terra.

Mais: a sua surdez,” assegura, Zinda Costa

Patarra “ nunca o fez vacilar na luta por aquilo que considerava bom para a Aldeia. Nem de falar, fosse com quem fosse, para o conseguir.”

Colaborador da ‘Tribuna do Povo’e correspondente do ‘Diário de

Notícias’

Exercendo num limitado período de tempo as funções de correspondente do extinto ‘O Século’, Jerónimo Cos-ta, manter-se-ia, no entanto, ligado à imprensa, através da ‘Tribuna do Povo’ e do Diário de Notícias’, periódicos nos quais colaborou durante quatro déca-das. Apenas cessou essa colaboração aos 80 anos, por entender que as suas capacidades não lhe permitiam dar aos referidos jornais o que estes dele espe-rariam.

“Em sinal de reconhecimento pela sua prestação” acrescenta Zinda C. Patarra, “o matutino ‘Diário de Notícias’, enviou-lhe uma carta informando-o de que, apesar de deixar de desem-penhar as funções de seu correspondente, continuaria (como até aí) a enviar-lhe, diariamente, o jornal. Pro-cedimento que manteve até Abril de 1974.

Atitude semelhante teve, nessa altura, o Paio Pires

Futebol Clube, ao mantê-lo como sócio, mesmo depois de haver apresentado o seu pedido de demissão, fundamentada no facto da sua provecta idade não lhe permitir continuar a trabalhar, situação que o impedia economicamente de con-tinuar a pagar a respectiva quotização. O que, de resto, era verdade, dado que, ao tempo, não havia previdência. Dois gestos muito bonitos que o deixaram particularmente agradado.”

Apressando-se a reforçar as palavras de sua filha, António Patarra sublinha ainda que “não obstante a barbearia haver funcionado cinquenta anos, como posto de correio – cabendo-lhe tratar de todo o expediente relacionado com os registos, encomendas, o recebimen-to e a entrega da correspondência às pessoas (como se fosse um funcionário dos CTT) apenas recebia Um Cruzado por dia. E, para que ele não deixasse de prestar esse serviço à população, a Casa da Palmeira (uma das mais importan-tes quintas da Aldeia, propriedade da Família Almeida Lima,) dava-lhe qua-tro tostões, o que perfazia uma verba diária de Um Escudo.

Ora, face a esse vencimento”, salien-ta, “o que lhe permitia manter a casa, era o que ganhava no exercício da sua profissão. Quando deixou de poder tra-balhar teve, necessariamente, que redu-zir algumas despesas, para conseguir viver condignamente.”

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

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No passado dia 15 de outubro, a Comissão de Utentes foi rece-bida pela Vereadora Manuela

Calado, a que foi entregue um extenso Memorando onde são expostas diversas preocupações dos utentes do concelho do Seixal. Estas apreensões dizem res-peito, sobretudo, ao funcionamento das unidades e às dificuldades existentes na marcação de consultas e de exames de diagnóstico através do Serviço Nacio-

nal de Saúde. O acesso cada vez mais restrito a certos medicamentos constitui também uma preocupação dos utentes.

Os processos de luta levados a cabo pela Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) têm gera-do avançados e recuos por parte dos governos e encontram-se neste momen-to num novo impasse. De acordo com a CUSCS, “a visita do Ministro da Saúde ao Seixal, em 29 de junho último, pouco

mais acrescentou, antes pelo contrário, até retirou valên-cias à estrutura prevista para o Hospital no Seixal”. A Comissão revela também que desconhece qual o pon-to da situação do concurso lançado para os projetos e pormenores técnicos.

“Apesar de termos questionado a Adminis-tração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), também não sabemos qual a situação do novo Centro de Saú-de de Corroios”, afirma a CUSCS. Por outro lado, esta associação garante que não existem compromis-sos do Governo quanto às extensões de Foros de Amo-ra e Aldeia de Paio Pires.

A extensa lista de factos apontados pela CUSCS é constituída por seis pon-tos principais: o esvaziamento dos pro-fissionais necessários ao funcionamento das unidades de saúde dos Cuidados de Saúde Primários; a incapacidade de responder à doença aguda; a dificul-dade na realização de MCDTs (Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica) no concelho; a ausência de resposta nos Cuidados Paliativos; a

crescente preponderância dos grandes grupos privados e a situação no Hospi-tal Garcia de Orta.

Para além destas preocupações, é tam-bém assinalado o processo de transferên-cia de competências para as autarquias: uma descentralização que se tornará efe-tiva a partir de 1 de janeiro de 2021. Para a CUSCS, as autarquias não beneficiam de uma margem de tempo suficiente para se prepararem e capacitarem para a transferência de alguns serviços sociais do Estado. “É um processo perigoso, que pode levar a que algumas autarquias sejam tentadas a contratar os serviços de grupos privados da Saúde para a ges-tão das unidades e serviços que ficarão sob a sua responsabilidade. Poderá ser um início, sem retorno, da privatização total do sector público da Saúde”, alerta a Comissão de Utentes.

A recente remodelação governamen-tal, com a substituição de Adalberto Fernandes por Marta Temido leva a CUSCS a admitir algumas apreensões pelo facto da atual Ministra ter sido Pre-sidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) durante dois anos. “A ACSS é um organismo que, em articulação e obediência com o Minis-tério das Finanças, apertou o cinto ao Serviço Nacional de Saúde, travando e protelando os tão necessários, e urgentes, investimentos”, garante a CUSCS.

vereadora da Câmara Municipal do Seixal recebe Comissão de utentes para discutir política de saúde localA preocupação com a construção do Hospital no Seixal e do novo Centro de Saúde de Corroios levou a Comissão de Utentes da Saúde do Concelho do Seixal (CUSCS) a solicitar uma reunião com carácter de urgência à Câmara Municipal do Seixal

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Sporting e Selecção do Concelho inauguraram Estádio Multiusos de Areia da Quinta do Conde

Crédito Agrícola entrega Prémios aos “Sabichões”

Um jogo entre as equipas de futebol de praia do Sporting Clube de Portugal e uma selecção do Concelho de Sesimbra, formada por atletas do Grupo Desportivo de Alfarim, G. D. Sesimbra, ACRUTZ e da ADQC, inaugurou o Estádio Multiusos de Areia da Quinta do Conde, equipamento resultante de uma parceria estabelecida para o efeito entre a Câmara Municipal de Sesimbra e a Junta de Freguesia.

No quinto ano da acção “Nota 20 – Toca a estudar para poupar” a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Entre Tejo e Sado, galardoa dois jovens estudantes da nossa Região.

CSS | 19 de Outubro de 20186 | SOCIEDADE

Realizado a 13 de Outubro, o acto inaugural da nova infra-estrutura contou ainda com as presenças de

dirigentes desportivos da freguesia e do concelho, assim como do presidente da Associação de Futebol de Setúbal e de Mário Narciso, seleccionador nacional da modalidade, que deste modo valorizaram o aparecimento do referido equipamento.

Antecedendo a partida, da qual saiu vencedora a representação leonina por oito bolas a duas, Vítor Antunes, presidente da autarquia quintacondense, deu conta

Rita Paulino de Águas de Moura, na foto acompanhada por seus avós e os representantes da Caixa de

Crédito Agrícola (esquerda para a direi-

da génese do aludido complexo e das pos-teriores fases que constituem o projecto, salientando a sua função em matéria de fomento da prática da modalidade e do desporto em geral, no território da fregue-sia. Expressando as suas felicitações às duas autarquias, Francisco Cardoso, presidente da A.F.S. salientou que a realização desta obra prossegue a aposta do Concelho de Sesimbra na promoção da modalidade, dado tratar-se de um dos municípios que maior tem apostado no seu desenvolvimen-to, sendo, por isso, natural que na actual época desportiva tenha duas equipas a dis-putar a divisão de elite.

Para Francisco Jesus, presidente da edi-lidade sesimbrense, “ a ideia de proceder à construção daquele que será um com-plexo destinado aos desportos de areia, decorre de um repto que nos foi lançado pelo executivo da junta, o qual pronta-mente aceitámos, por se enquadrar no âmbito do programa de desenvolvimento do desporto que concebemos para o terri-

ta Paulo Serafim, Luis Marques e Rita Paulino), desde que entrou no concurso “NOTA 20” que afirma querer ser médi-ca. Com uma média final 19,10 Valores

(12ºAno), este ano consegue concretizar a primeira parte do seu sonho.

Ainda na fase de recepção ao “Caloi-ro” a Rita encontra-se a estudar na Uni-versidade Nova no Curso de Medicina.

Também o Hugo Pinto da Charneca de Caparica, a concorrer na “NOTA 20” pelo segundo ano, concluiu o 10ºAno com a nota final de 18 Valores e afirma que-rer ser engenheiro (estudante da Escola Fernão Mendes Pinto em Almada).

De 8 de Outubro a 16 de Novembro de 2018, todos os estudantes clientes do CA que frequentem entre o 7º e o 12º Ano e queiram participar no “Programa CA Nota 20” o Crédito Agrícola vai premiar os 20 melhores. Para quem quer ver cres-cer as suas poupanças, o Crédito Agrícola atribui prémios entre 100€ a 1.000€.

Como nota final, a dar a cara por este projecto, este ano estão os três YouTubers de referência: Paulo Sousa, a Angie Costa e a Inês Guimarães (Mathgurl).

se vAi viAjAr de AviãO pArA A eurOpAlembre-se que:

As pessoas com mobilidade reduzi-da devem ter acesso ao transporte aé-reo como qualquer outro passageiro.

Têm também direito a assistência gratuita durante o embarque e o de-sembarque, durante o voo e nos aero-portos antes e depois do voo.

Deve contactar a companhia aérea, o agente que lhe vendeu o bilhete ou o operador turístico com, pelo menos, 48 horas de antecedência para expli-car de que tipo de assistência neces-sita.

Estes também o poderão aconse-lhar sobre a sua cadeira de rodas ou outro dispositivo de mobilidade e so-bre as respetivas baterias.

se pretende trAbAlhAr nA eurOpA sAibA que:Se ficar desempregado durante a

estadia noutro país da União Euro-peia, tem direito a permanecer nesse país se tiver uma incapacidade de tra-balho temporária, resultante de doen-ça ou acidente.

Se estiver registado na entidade competente como desempregado in-voluntário depois de ter trabalhado como assalariado por mais de um ano com um contrato a tempo indetermi-nado, ou assalariado por menos de um ano com um contrato permanen-te e, neste caso, mantém o direito a ser tratado em pé de igualdade com os nacionais do país de acolhimento durante, pelo menos, mais seis meses.

se tiver um ACidente num pAís dA uniãO

eurOpeiA sAibA que:É aplicável a lei do país em que

ocorreu o acidente. Tal significa que as formalidades a cumprir para requerer uma indemnização podem ser diferen-tes das do seu país de origem.

Se estiver envolvido num acidente na União Europeia, não abandone o local do acidente. Fale com o outro condutor e chame a polícia ou os ser-viços de emergência se necessário.

Certifique-se de que regista, por escrito, as informações necessárias so-bre a outra pessoa envolvida e sobre as circunstâncias do acidente.

se pretende estudAr nOutrO pAís eurOpeu

sAibA que:Tem direito a residir no país da UE

onde está a estudar, desde que preen-cha as seguintes condições:• Estar matriculado num estabeleci-

mento de ensino reconhecido.• Dispor de um rendimento suficiente,

independentemente da fonte desse rendimento, para se sustentar sem necessidade de apoio financeiro.

• Dispor de uma cobertura médica completa no país de acolhimento.Se tiver residido legalmente, preen-

chendo as condições para viver como estudante noutro país da União Euro-peia, durante cinco anos consecutivos, adquire automaticamente o direito de residência permanente nesse país. Isto significa que pode permanecer no país enquanto o desejar.

Para mais informações sobre a união Europeia, contacte o Centro de Informação Europe Direct da Área Metropolitana de Lisboa, através do telefone 212 337 933, do email:

[email protected] ou visite o nosso site em www.europedirect.adrepes.pt

A europA eM Direto

tório do município, tendente a possibilitar a todos os cidadãos a prática desportiva.”

Tal programa, segundo ainda o líder camarário, “visa, objectivamente, criar condições para que a fruição do desporto seja uma realidade ao alcance de todos, razão pela qual se alicerça numa forte componente formativa, perspectivada pelo meu antecessor, Augusto Pólvora, cuja visão estratégica neste, como em muitos outros domínios da actividade municipal, muito nos estimula a continuar o seu traba-lho, até como tributo à sua memória.”

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CSS | 19 de Outubro de 2018 REPORTAGEM | 7

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Associação Cultural Artes do Seixal comemora 29º- AniversárioNo passado dia 13 de outubro comemorou-se na sede da ARTES – Associação Cultural do Seixal, na Cruz de Pau, com pompa e circunstância, o 29º aniversário desta associação.

Num dia de excelente convívio, estiveram presentes as mais representativas entidades do

concelho: o Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos; a Vereadora da Cultura, Maria João Macau e a representante da Fregue-sia de Amora, Helena Quintas. Esteve também presente o Reitor da Univer-sidade Sénior, António Pinto da Cos-ta e a Vice-reitora Mariana Mareco, bem como Rosa Duarte, presidente da Assembleia Geral da Casa do Educador

e Vítor Gonçalves, em representação da Associação de Reformados e Idosos da Freguesia de Amora (ARIFA).

Esta comemoração proliferou-se em várias iniciativas, entre as quais um almo-ço partilhado ao ar livre. Como já tem sido habitual em anos anteriores, nesta iniciativa foram degustadas as diver-sas iguarias confecionadas com amor e empatia que já caracterizam esta grande família. Foram momentos muito agra-dáveis em que ficámos encantados com o cromático e diversidade dasementas

regadas por bom vinho alentejano e esti-vemos embalados por animada conver-sa. Seguiu-se a animação com o Recital de Artes do IFC Torrense. Esta atuação contou com a participação de solistas selecionados da Escola de Artes em ques-tão (cerca de 18 elementos). O Recital foi composto pela atuação do grupo de bate-ria, do quarteto de cordas, dos solistas das vertentes: piano e violino; piano e violon-celo; piano e flauta transversal; piano e voz e guitarra e voz. Muito aplaudido, este grupo de jovens abrilhantou o evento com muito talento, tornando esta tarde inesquecível para todos.

Seguidamente, teve lugar a sessão com os autarcas e na mesa de honra estiveram a discursar a Presidente da ARTES, Umbelina Ribeiro, e o Presi-dente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos. De seguida, o arquite-to Ricardo apresentou e explicou o pro-jeto da nova sede, esclarecendo algumas dúvidas apresentadas.

Terminada a sessão, seguiu-se o lan-che ajantarado, mais um salutar conví-vio que terminou com o partir do bolo de aniversário, o cantar dos parabéns e os desejos de todos da continuação de um feliz futuro para esta associação, que há muitos anos tem vindo a enri-quecer culturalmente este concelho.

Maria Vitória Afonso

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35º AniversÁriOdA Aurpi-tm

Os parabéns eu vou darCom uma certa emoçãoVamos todos apoiarEsta nossa Associação

Em outubro foi o mêsLembro-me bem desse diaMil novecentos e oitenta e trêsUm ano de muita alegria

Desde a sua formaçãoPassaram trinta e cinco anosCom muita ponderaçãoFizeram-se muitos planos

Um grupo de reformadosCom muita vontade e crerMuito bem organizadosNunca iremos esquecer

Apoiados por muita genteFormaram uma comissão ad hocFoi escolhido pra PresidenteO amigo José Roque

Foi um trabalho pioneiroComeçando com reuniõesÀ sombra do velho sobreiroNa rua Luís de Camões

Nesta terra que é tão belaComo ela não há igualFreguesia de ArrentelaNo concelho do Seixal

poeMA

Agostinho António Cunha

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRODE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA

Telefone 212765336

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

___Certifico para efeitos de publicação, que por escritura pública de justificação lavrada neste Cartório, em quatro de Outubro de dois mil e dezoito, lavrada com início a folhas noventa e cinco e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Vinte e um, José Vitor Lopes Camões, NIF 128 823 330, e mulher Floripes da Conceição Cordeiro Massa Camões, NIF 123 438 616, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, residentes na Rua da República, lote 258, Fernão Ferro, Seixal, declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, de quinhentos e quatro barra cem mil e trezentos avos indivisos do prédio rústico sito no Pinhal de Frades, freguesia de Arrentela, concelho do Seixal, que confronta do norte e sul com caminhos, e do nascente e poente com António Xavier de Lima, inscrito na matriz predial respectiva sob parte do artigo 1 da Secção L1 da freguesia de Fernão Ferro, descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal sob o número MIL SEISCENTOS E NOVENTA E NOVE. Que, os referidos avos indivisos foram adquiridos por José Vitor Lopes Camões, e mulher Floripes da Conceição Cordeiro Massa Camões, cerca do ano de mil novecentos e noventa e cinco, a Maria Helena Prata Matias Nogueira, viúva e a José António Matias Nogueira, divorciado, residentes na Rua Cândido dos Reis, 35 – 3º, Alhos Vedros, direito que, pensam os justificantes, os referidos Maria Helena Prata Matias Nogueira e José António Matias Nogueira, teriam adquirido por compra à sociedade Alfacr – Construção Civil, Urbanizações e Terraplanagens, Lda, com sede na Av. Duque de Loulé, 52, 2º, Lisboa, que é a titular inscrita. Que, os justificantes não se recordam se chegou a efetivar-se a celebração da sua compra e venda por escritura pública, apesar das varias buscas a que procederam em diversos Cartórios Notariais, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse do referido imóvel. Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhes por usucapião, em virtude de, depois da venda os justificantes, desde então e ate hoje, exercerem no prédio todos os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, portando-se sempre como seus donos, sem interrupção, fruindo as utilidades possíveis, convictos de exercerem o mencionado direito com exclusão de outrem, à vista de todos e sem discussão, nem oposição de ninguém, exercendo, assim a posse publica, pacífica e de boa fé, usufruindo de todas as suas utilidades e dos frutos do citado prédio, pagando sempre as contribuições e impostos devidos ao estado. Que dada a natureza do invocado titulo não têm possibilidade de comprovar o seu direito pelos meios extrajudiciais normais, direito esse de propriedade que justificam pela referida escritura, para fins de registo predial.___Está conforme o original. ____________________________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 04 de Outubro de 2018.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta nº 2259

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8 | REPORTAGEM

Ezequiel Lino, presidente do Municí-pio de Sesimbra ao logo de 23 anos, foi uma das personalidades agra-

ciadas, como expressão de gratidão pelo seu empenho e decisiva acção na busca de uma solução para a reconversão, urbani-zação e evolução desta zona do Concelho.

Realizado a 9 de outubro nas instala-ções do Centro Social e Cultural a Voz do Alentejo, este acontecimento festivo que se assume como um encontro anual das forças vivas da freguesia, sublinhou valo-res, princípios e ideais que caracterizam a comunidade quintacondense, expresso na saudação e atribuição de distinções a vários clubes, associações, empresários e desportistas locais, em sinal de reconheci-mento pelo seu desempenho.

De acordo com Vítor Antunes, presi-dente da autarquia aniversariante, esta é “a ocasião para realçarmos a simbiose em que alicerçamos a nossa confiança num futuro cada vez melhor para a nossa terra e para as nossas gentes”.

Enunciando um amplo conjunto de iniciativas protagonizadas pela Junta nos diferentes domínios em que esta expres-sa a sua actividade, o autarca salientou a construção (de parceria com a Câmara Municipal de Sesimbra) de um estádio multiusos de areia e de um parque canino e a aquisição de uma nova viatura de apoio à actividade operacional da autarquia, a par da aquisição de equipamento de pro-tecção para os funcionários que laboram nessa área, assim como um vasto leque de acções, entre elas, a dinamização da Comissão de Utentes da Saúde.

Por tudo isto, sustentou Vítor Antunes,

“ dissemos não ao embuste de descentra-lização de competências, por se tratar de uma nebulosa transferência de encargos, que não assenta num processo ponde-rado, como defendemos, no quadro da regionalização prevista pela Constituição da República, sem colocar em causa a universalidade da prestação de cuidados sociais, de saúde e educativos”.

De igual modo, referiu o presidente da Junta de Freguesia,” afirmamos a nossa decepção face às alterações introduzidas à leia das finanças locais, que remetem para as “calendas gregas” a solução para a reiterada injustiça de que a freguesia tem sido vítima em matéria de financiamento das freguesias”.

Presente na cerimónia, Odete Graça, Presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra, felicitou a freguesia, os agracia-dos e neles a população, referindo que o seu contributo constitui o pulsar da locali-dade, enaltece o trabalho de todos e valo-rizando o Poder Local.

Para Francisco Jesus, Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, celebrar 33 anos de existência da freguesia é, simultaneamente, o tempo de real-çar o trabalho de quantos se empe-nharam na evolução desta terra, tornando-a no território que ao lon-go da última década maior cresci-mento populacional registou a nível nacional.

Por esse motivo, salientou o edil, “tem sido a mais prejudicada em ter-mos financeiros, uma injustiça que afecta este território, mas que a sua forte coesão tem permitido minorar,

Quinta do Conde celebrou 33º- Aniversário reconhecendo mérito de instituições, personalidades e agentes locaisCelebração colectiva, reunindo autarcas, movimento associativo, agentes económicos e agentes sociais e culturais da localidade, o 33º aniversário da criação da Freguesia da Quinta do Conde, constituiu um momento de reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido visando a sua elevação.

CSS | 19 de Outubro de 2018

a qual, no entanto, se ref lecte na falta de alguns equipamentos desportivos, cultu-rais e escolares.”

Para esbater esse cenário, o dirigen-te camarário, adiantou a construção de nova uma escola na localidade, dotada de um auditório com capacidade para algu-mas centenas de lugares e a construção, de parceria com a Junta de freguesia, de um pavilhão multiusos, que possibilita ultrapassar os actuais constrangimentos em matéria de a realização de espectácu-los, exposições e actividades económicas e cujas obras se devem iniciar no próximo ano”.

Anunciando, igualmente, a construção de um pólo da biblioteca municipal que satisfaça as necessidades da população quintacondense, Francisco Jesus, enunciou ainda um conjunto de projectos para a fre-guesia, tendentes a sublinhar a sua impor-tância no contexto da região e do Concelho, realçando entre outros, “a concretização de um corredor ecológico, uma ligação pedonal ao longo da Estrada Nacional 10 e a ampliação das antigas instalações do centro de saúde local, com capacidade para seis médicos, que não sendo a solução ideal, é a opção que de momento possibilita minorar as dificuldades da população no acesso aos cuidados de saúde”, assim como no domínio dos transportes decorrente da criação, no quadro da Autoridade Metro-politana de Transportes, de uma empresa intermunicipal.

As festividades, abertas com a repre-sentação da peça “ Contaram-me numa esquina”, concebida pelo Grupo de Tea-tro Sui Generis a partir de excertos de vários autos de Gil Vicente, encerraram com a actuação do Grupo Coral Alente-jano, afecto à colectividade que acolheu a cerimónia.

A CésArO que é de CésAr

Sem qualquer conotação teológica (porque, segundo consta, a expressão terá sido dita por Jesus Cristo), afirmar “a César o que é de César” é reconhecer mérito a quem acreditamos que, no caso, o tem. E devemos dizê-lo sem relutância, tal como fazemos quando, ao contrário, dirigimos criticas a quem não faz ou não cumpre as suas responsabilidades. Ora, tudo isto para chegar ao recente evento de final de tarde no areal da praia fluvial do Seixal, organizado pela cadeia de te-levisão MTV, e que contou com apoios por parte da Câmara Municipal, da Jun-ta de Freguesia e da Associação Náutica do Seixal, polícias, bombeiros, intervin-do cada uma destas entidades na medida do necessário para que tudo tivesse cor-rido como, efectivamente correu. Para o caso não interessará se o tipo de evento e a música divulgada correspondem ao gosto comum, pois se assim fosse esta-ríamos condenados aos Tonis Carreiras, tão amados por milhares e milhares de portugueses. O que verdadeiramente im-porta é a qualidade do que ali foi feito, mesmo que o aspecto artístico só seja apreciado por alguns. Ficou a impressão de que tudo foi pensado ao detalhe, des-de o aparato técnico, às áreas de apoio patrocinadas por conhecidas marcas de bebidas, passando pela prévia limpeza do areal e instalação de casas de banho, da segurança do perímetro (sendo que em terra esta missão ficou a cargo de uma empresa especializada e da PSP e no rio a quem deu conta do assunto foi a Polícia Marítima e os bombeiros que para o efeito dispuseram de embarca-ções, com tudo preparado para evitar problemas de maior ou assegurar solu-ção imediata caso eles se verificassem).

Ficou apenas uma nota menos posi-tiva para a divulgação prévia do evento, que não terá sido bem conseguida o que, não haja dúvida, foi pena. Com efeito, será deste tipo de eventos e da qualidade da respectiva organização, que qualquer município necessita. A promoção da imagem do Seixal esteve a cargo de uma marca, a MTV, que chega, literalmente aos 4 cantos do planeta. Será muito di-fícil igualar o mediatismo deste evento, sobretudo se pensarmos no baixo nível dos respectivos custos. Ficamos à espera que o evento tenha uma próxima edição e que nessa altura, usando a experiên-cia, seja eficazmente aproveitado todo o seu potencial de valorização do Seixal.

opinião

João Araújo

É UM ESFORÇO ENORME!No contexto do Orçamento de Estado

aprovado pelo Governo para o próximo ano, confesso que me assaltou um senti-mento que eu julgava não possuir, que é o da inveja. Mas desta vez reconheço que fraquejei, passando a olhar para os funcionários públicos de uma maneira diferente, desejando fazer parte desses privilegiados que vão ter um aumento de cinco euros mensais, presumindo-se

que o mesmo incida também sobre o subsídio de Férias e de Natal, o que dá anualmente qualquer coisa como seten-ta euros de benesses. Nem posso ima-ginar o que faria eu com um aumento desta ordem de grandeza, balançando entre o trocar de carro, abrir uma con-ta num paraíso fiscal ou passar umas férias nalguma ilha paradisíaca. Já aqui há tempos tinha sentido o mesmo pelos reformados e pensionistas, mas feliz-mente consegui ultrapassar o trauma e curei-me. Agora tive uma recaída e perdoem-me, mas não posso deixar de invejar os nossos funcionários públicos.

Ainda há dias estive no Hospital de Santa Maria para fazer um ecocardio-grama e a técnica que me atendeu, pos-suindo uma licenciatura e um mestrado,

Celino Cunha vieira

leva para casa no fim do mês um pouco mais de 800 euros. O mesmo se passa com os enfermeiros e com os outros téc-nicos de diagnóstico e terapêutica, que tendo sido considerados técnicos supe-riores, continuam a auferir o mesmo vencimento.

Tal como estes e os enfermeiros, milhares foram trabalhar para outros países onde as remunerações e as con-dições contratuais são muito diferentes, auferindo três vezes mais do que em Portugal. Depois vem o senhor pri-meiro-ministro querer que eles regres-sem, dando como contrapartida um desconto de 50% do IRS. Ou seja, em vez de abrir concursos para preencher as necessidades das unidades de saúde e oferecer um vencimento idêntico ao

praticado noutros países (com as devi-das proporções) António Costa utiliza a demagogia, sabendo perfeitamente que ninguém regressa só porque poderá vir a pagar um pouco menos de IRS.

Lá diz o ditado que com papas e bolos se enganam os tolos e parece que as trapalhadas irão continuar até que os portugueses abram os olhos.

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O cancro da mama é um ditador.O cancro da mama é, de facto um ditador. Mas ainda é muito mais que isso: é ditador e discriminatório.

CSS | 19 de Outubro de 201810 | SAúDE

Ditador porque quer comandar a nos-sa vida, quer que o sigamos como um líder, cegas de medo e de incer-

teza, transtornadas com o futuro que pode não acontecer. Ele quer ganhar, estar em todas as frentes, mas nós, lutadoras e guer-reiras, não o podemos permitir. Unimos as forças, criamos uma " Ala dos Namorados " e apanhamo-lo desprevenido. Como? Estando atentas, fazendo os rastreios, ouvindo quem sabe e, acima de tudo, usan-do a inteligência e a intuição. É a nossa intuição que nos guia por um caminho que desejamos certeiro. Somos mulheres e sabe-mos o que queremos!

Ataca? Pode atacar mas não ganha a guerra porque não permitimos. Somos guerreiras e lutadoras incansáveis. É só mais uma cicatriz, uma marca de mui-ta força, uma medalha que premeia a determinação. Quem é que ele pensa que é? Um rei? Está muito enganado porque connosco vai ter uma luta ingló-ria! Escusa de pensar que tem um reina-do longo que lhe trocamos as voltas com uma grande pintarola!

O nome podia ser Maria, como con-vém a uma mulher do século passado, mas também podia ser Cláudia, Isabel, Bárbara ou outro nome qualquer. Todas têm sentimentos, coração e ambições na vida. Todas têm sonhos, querem algo de inantingível, querem, antes de mais, ser felizes. Um dia descobrem que ele che-gou, de mansinho, sem convite nem avi-so prévio. É o pânico! E agora? Depois a cabeça começa a funcionar e encontra

caminhos que nem se sabia que exis-tiam. É quando percebemos que nem nos conhecíamos!

Discriminatório porque "ataca" mais a mama esquerda do que a mama direi-ta. É a estatística que o prova. E porque será? Existem mais pessoas destras do que canhotas mas não me parece que seja esse o motivo. Estarão as canho-tas mais ou menos protegidas? É muito irracional pensar deste modo mas não deixa de ser curioso que tal aconteça. Contudo o cancro não pensa, ataca em todas as frentes, lados e de todos os modos. Para ele não existem lados mas mamas para atacar. É um tarado! Um doido varrido que vamos deitar fora!

E não fica contente o suficiente por-que também quer levar o braço do lado correspondente. Quer que o braço lhe preste " vassalagem " e que se dome quando ele quiser. E como só um dos braços não lhe chega, quer também o outro, para incapacitar totalmente. Mas nós não o ouvimos nem lhe damos a importância que ele quer. Mexemos, fazemos todos os movimentos, agar-ramos no braço e sabemos que ele vai sempre funcionar. Mais fraco mas vai! Olaré! Assunto arrumado!

Percebem porque é ditador? Mas como já não vivemos na Idade Média e ultrapassámos os totalitarismos ( digo eu ), não cedemos com facilidade e usamos tudo o que estiver ao nosso alcance para o combatermos. Fisioterapia, natação, ginástica, tudo o que possa aparecer. Eu

CuidArdA sAúde mentAl

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de doença”. A saúde mental é também definida pela OMS como “o estado de bem-estar no qual o indivíduo percebe as suas capacidades, pode lidar com o stress normal da vida, trabalhar de forma produtiva e frutífera e contribuir para a comunidade em que se insere”.

Urge pensarmos na nossa saúde mental e o que podemos fazer para a manter.

Portugal é o 2.º país com maior prevalência de perturbação de ansie-dade e depressão da Europa, onde se estima que 1 em cada 4 pessoas ve-nham a desenvolver doença mental e 1 em cada 100 uma doença mental grave. A média anual de baixas psi-quiátricas é de 22,5 dias. O consumo de antidepressivos é de 15%, sendo o europeu de 7%.

Cuidar da nossa mente é tão impor-tante como cuidar do nosso corpo. As-sim, como podemos cuidar e manter a nossa saúde mental?

Tire tempo para si, para atividades que lhe tragam prazer: hobbies, passe-ar, ler um livro, ouvir musica, estar com família e amigos. Não deixe que os pro-blemas do dia-a-dia afetem o seu equilí-brio e bem-estar e as suas relações pes-soais. Distancie-se dos mesmos para os resolver. Não se isole, tenha alguém com quem falar e desabafar e não te-nha vergonha em pedir ajuda. Durma bem; o sono é essencial para manter-mos um bem-estar físico e mental. A ausência do mesmo pode causar perda de memória, instabilidade de humor e diminuir a produtividade.

Mantenha hábitos de vida saudá-veis!

eleonora GonçalvesPsicóloga ClínicaGIRA - Grupo de Intervenção e Reabilitação ActivaGrupo de Saúde Mental do Plano Local de Saúde

opinião

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até gosto mais de crochet e tricot. Mui-to mais útil! E as mantinhas e cachecóis sabem tão bem!

Nada de o deixar avançar. Nem pen-sar nisso! Usamos a técnica e a ciência para o contornar, aceitamos a realida-de, não viramos as costas e não cruza-mos os braços. Aliás precisamos muito deles para esta luta desigual. Ai os bra-ços, como vão ficando. Cansados, des-gostosos mas ainda com a memória dos belos dias em que eram livres de faze-rem o que entendiam. Por isso voltam a levantar-se para hastear mais uma vez essa bandeira! Unidos venceremos!

Eu uso a técnica da denúncia e da partilha para alertar todos para este f lagelo que, infelizmente, está a crescer de modo hiperbólico. Por isso, nada de usarmos eufemismos. O cancro está a crescer de modo desmesurado. Não lhe podemos abrir a porta nem dar confian-ça. É enxotá-lo logo, assim que espreitar à janela. Fora! Não lhe damos ouvidos, com a sua música suave: pode não ser nada. Não vai ser porque não deixamos!

Começa a odisseia de exames com nomes tão estranhos e complicados que o deixam baralhado. Ele é uma mamo-grafia, ele é uma ecografia, ele é uma TAC, ele é uma cintigrafia, ele é uma ressonância magnética, ele é análises de marcadores, ele é um sem fim de coisas que o faz perder pelo caminho. Procura mas nós, as que o sabem enfrentar de frente e sem tremeliques, colocamos o taser em riste e disparamos.

O medo, esse grande padrasto, esta-rá sempre ao nosso lado mas sabemos como o contornar. Queres dar-me a vol-ta? Nem penses. Não vou na tua con-versa fiada de falinhas mansas e cheias de mel. Sou muito mais forte, não cedo a tentações nem me deixo arrastar por aquilo que não tem valor. Vai morrer longe seu tipo horrível! Ouviste?

O cancro da mama é um sacana mas não vai ter descanso! Agarramos no gajo pelos cornichos, fazemos uma pega de caras e mandamos parar. Alto aí! Onde é que pensas que vais? Licença para essa doideira? Não tem? Já daqui para fora e sem morada para escrever! Pimba! E nunca mais se ouviu falar dele.

Dos fracos não reza a história e a espada bramida pelas guerreiras é sem-pre mais forte que a barreira que se instala e toma o nome de vítima. A luz, o caminho e a meta chamam sempre pelos vencedores. Viva a vida!

Margarida Vale

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PREPARAçãO:– Comece por marinar o peixe com o limão,

durante duas horas. – Depois distribua-o num refratário untado

com azeite. Coloque também o limão. Espalhe uma leve camada do chá verde por cima de cada posta, tempere com sal e azeite.

– Preencha o refratário com as ervilhas.– Cubra o peixe com papel alumínio e, com

a ajuda de um garfo, faça pequenos furos para que, ao cozinhar, os aromas fiquem todos concentrados.

– Leve ao forno por 35 minutos, a 150 graus.

DR

INGREDIENTES:400gr de peixe espada preto1 limãoSal2 saquetas de chá verdeAzeite 300 gr de ervilhas

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

RECEITA: Peixe Espada Preto com Chá verde

CSS | 19 de Outubro de 2018 GASTROnOMIA | 11

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Festa de São Martinho

Baile com música ao vivoCastanhas e Água Pé

Tel. 212 128 370 [email protected](aceitamos reservas até dia 5-Nov)

Aperitivos de entradaSopa à PortuguesaPerna de porco assada c/batata assada e arrozSobremesa: geladoVinho branco/tintoSumo laranja, água e caféLanche da tarde

20€ /pessoa

Artista convidado

Surpresa musical

11/Nov13h-19h

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CSS | 19 de Outubro de 201812 | REPORTAGEM

Torre da Marinha recebe vI Circuito nacional de Dança DesportivaA iniciativa organizada pela Sociedade Musical 5 de Outubro reuniu cerca de 140 pares de dançarinos de diversas idades, oriundos de todo o país.

A sexta prova do Circuito Nacio-nal de Dança Desportiva decor-reu no passado dia 6 de outubro

no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha. Este evento constituiu a pri-meira experiência da escola de dança da Sociedade Musical 5 de Outubro a organizar o Circuito Nacional. A esco-la, da responsabilidade do professor Carlos Almeida, já tinha, anteriormen-te, organizado duas provas regionais.

Nesta prova, fizeram-se represen-tar cerca de trinta escolas de dança de todo país, de norte a sul de Portugal, incluindo ilhas. Ao longo do dia, cerca de 140 pares mostraram, dentro de pis-ta, o seu amor pela dança na vertente latinas e standard.

A sexta etapa do Circuito Nacional de Dança Desportiva contou com o apoio da Câmara Municipal do Seixal, da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires. Para a realização deste evento foi também imprescindível o apoio de todos os pais e alunos e dos patrocinadores.

As provas tiveram início às 10h30, com a categoria de Juvenis I, na moda-lidade de dança standard. Dinis Rocha e Maria Cabral, da Associação Apolo Famalicão, ficaram classificados em primeiro lugar, seguindo-se Afonso Sil-va e Mafalda Ferreira (em segundo) da

Bracara Team; e Martim Viana e Ali-cia Pinto (em terceiro lugar) do Grupo Desportivo “Estrelas de Algeruz”.

De seguida, tiveram lugar as pro-vas de Juvenis II, ganhas por Xavier Pereira e Mariana Vitorino, da NewS-tarDance. Mihaita Ferent e Caro-lina Borrego, da A.D. Moscavide ganharam na categoria Juniores I. Já a categoria Juventude foi ganha por Ivo Vilela e Catarina Fernandes, da C.D.R Fogueteiro. Henrique Martins e Ana Vaz, dos Alunos de Apoio, ven-ceram na categoria Seniores III.

Depois das provas das categorias: Juniores, Juventude, Adultos e Seniores da vertente Standard foram conheci-das as classificações. Posteriormente, foi tempo de começarem, de tarde, as provas relacionadas com a vertente Latinas.

Nesta modalidade, destaque para a classificação na vertente Juvenis I: Dinis Rocha e Maria Cabral (Apo-lo Famalicão) em primeiro; Afonso Ramalho e Eva Pereira (Associação Dança Desportiva Tremês) em segun-do; Diogo Carreira e Nuria Silva (S. M. 5 de Outubro) em terceiro; Rodrigo Silva e Inês Oliveira (Sociedade Musi-cal 5 de Outubro) em quarto; Afonso Silva & Mafalda Ferreira (Bracara Team) em quinto e Rafael Martins e

Leonor Palmela (Rit-mus-União Setubalense) em sexto.

Na prova seguin-te - Juniores I Inicia-dos - João Martins e Sara Oliveira (do Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro) ficaram classificados em segun-do lugar. Já na catego-ria Juventude Iniciados, Ivo Vilela e Catari-na Fernandes (C.D.R Fogueteiro) arrecada-ram o primeiro lugar.

À semelhança da ver-tente Standard, a ver-tente Latinas também contou com provas nas categorias de Adultos e Seniores. As competi-ções decorreram até ao início da noite, perante uma assistência com-posta por cerca de 500 pessoas. Por fim, foram divulgadas todas as clas-sificações das provas realizadas ao longo do dia.

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peDro JóiA trio eM SeSiMBrA

O grupo Pedro Jóia Trio atua em Sesimbra no próxi-mo sábado, dia 20 de outubro, no Cineteatro Municipal João Mota. Pedro Jóia, na guitarra clássica, Norton Daiello, no bai-xo, e João Frade, no acordeão, vão abordar diferentes estilos

musicais como o fado, o f lamenco, o jazz, a música popular portuguesa e a brasileira. Com percursos individuais ligados a outros projetos como Madredeus ou Couple Coffee, os três músicos prometem um concerto com elevado nível de execução técnica e artística. Com início marcado para as 21h30, a atuação do Pedro Jóia Trio será marcada pela apresen-tação de temas do álbum Vendaval, editado em 2017.

Os bilhetes podem ser adquiridos previamente no Cineteatro Muni-cipal, no Spot Jovem (localizado na Quinta do Conde) e no site da Ticketline. Cada bilhete tem um custo de 7,50 euros.

expoSição “FAléSiAS”

SeixAlíADA DeBAte “Arquivo HiStóriCo nAS ColetiviDADeS”

DR

“teAtro DoS SentiDoS” no CineMA São viCente

Destinada a crianças dos seis meses aos três anos, “Teatro dos Sentidos” estará em cena a 21 e 28 de outubro no Cinema São Vicente, em Paio Pires. Com o tema “Entre o Nascer do Sol e o Brilho da Lua… muita coisa acontece!”, a peça explora a liga-ção do nascimento do Sol, dos Planetas, da Lua e das Estrelas ao nosso quotidiano. Criado e interpretado por Sofia Costa, esta produção do Teatro de Elefante, de Setúbal, apela à imaginação e criatividade. Ao longo de 45 minutos será retratado o tema do universo e da vida, bem como a importância do bem-estar, do amor e da felicidade individual e coletiva para a promoção do bem-estar geral.

As reservas de bilhetes podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 15 às 18 horas através do número 212 254 184, ou através do mail [email protected]. Cada bilhete tem um custo de cinco euros mas para Animamigos custa três euros.

DR

19.ª eDição Do SeixAlJAzz 2018

As noites de jazz estão de vol-ta ao Seixal. Hoje, às 22 horas, o quinteto do baterista português José Salgueiro subirá ao palco do Fórum Cultural do Seixal.

“Transporte Coletivo” é não só o nome desta formação como também da primeira gravação

de José Salgueiro como líder do grupo. A juntar ao baterista, apresenta--se um leque de instrumentalistas como: João Paulo Esteves da Silva, no piano; Guto Lucena, no saxofone e clarinete baixo; Cícero Lee no contra-baixo e Mário Delgado na guitarra. Para assistir ao concerto do quinteto “Transporte Coletivo” poderá adquirir os bilhetes (com um custo indi-vidual de 12 euros) através de https://ticketline.sapo.pt/. Pelas 23 horas, decorrerá o concerto do quarteto de Desidério Lázaro, reconhecido saxo-fonista cujo trajeto artístico o consagrou como um dos melhores músicos portugueses de jazz. Com entrada livre, a atuação acontecerá no novo espaço Armazém 56 – Arte Sx, situado na antiga corticeira Mundet.

DR Luís Dias Ribeiro inaugura no

próximo dia 20 de outubro, às 16 horas, a sua exposição de fotogra-fia, “Falésias”, na Galeria Muni-cipal de Corroios. Com entrada livre, a exposição estará patente até dia 17 de novembro.

Ao longo de 30 anos de ativi-dade, o fotógrafo fundou a Artes – Associação Cultural do Seixal e foi presidente desta associação entre 1991 e 1992. Distinguido com o Prémio Distri no 1º Salão de Artes Plásticas em S. Pedro de Sintra, o artista é autor de obras que integram coleções do Clube dos Jornalistas, da Casa de Pesso-al da RTP, da Direção-Geral da Administração da Justiça, entre outros.

Luís Dias Ribeiro também participou em intervenções como o painel alusivo ao 25 de Abril - iniciativa da Galeria Ninho do Mocho, em Corroios - e o painel ligado à emigração, na Festa do Avante, em 1995. Esta exposição poderá ser vista de terça-feira a sábado, das 15 às 19 horas.

DR

CSS | 19 de Outubro de 2018 AGEnDA | 13

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CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRODE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA

Telefone 212765336

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

___Certifico para efeitos de publicação, que por escritura pública de justificação lavrada neste Cartório, em quinze de Outubro de dois mil e dezoito, lavrada com início a folhas cento e doze e seguintes do livro de notas para escrituras diversas número Vinte e um, Arnaldo Luis Sequeira David, NIF 104 572 515, e mulher Maria Amélia Antunes Simão David, NIF 104 572 523, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Visconde de Santarém, 4, r/c dto., Linda-a-Velha, declararam que são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, de um lote de terreno para construção urbana, com a área de quinhentos e dez metros quadrados, designado por lote sessenta e dois, sito na Rua da Amizade, lote 62, freguesia de Fernão Ferro, concelho do Seixal, que confronta do norte com lote 63, do sul com lote 61, do nascente com Rua da Amizade, e do poente com Rua da Juventude, inscrito na matriz predial respectiva sob o artigo 11142, omisso na competente Conservatória do Registo Predial do Seixal. Que, o referido prédio foi adquirido por Arnaldo Luis Sequeira David, e mulher Maria Amélia Antunes Simão David, cerca do ano de mil novecentos e noventa e cinco, a António Pinto Gonçalves, solteiro, maior, residente na Amadora, não sabendo os justificantes por já não se recordarem se chegou a efetivar-se a celebração da aquisição por escritura publica, apesar das varias buscas a que procedeu nos diversos cartórios notariais, pelo que não são detentores de qualquer título formal que legitime a posse de tal prédio. Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhes por usucapião, em virtude de, depois da venda os justificantes exercerem no prédio todos os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, portando-se sempre como seus donos, sem interrupção, fruindo as utilidades possíveis, convictos de exercerem o mencionado direito com exclusão de outrem, à vista de todos e sem discussão, nem oposição de ninguém, exercendo assim a posse pública pacífica e de boa fé, pagando sempre as contribuições e impostos devidos ao estado.____Está conforme o original._____________________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 15 de Outubro de 2018.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta nº 2343

O fórum da mais recente edição da Seixalíada é dedica-do ao tema “Arquivo Histórico nas Coletividades”. Organizado pela Associação das Coletivida-des do Concelho do Seixal, o debate realiza-se a 19 de outu-bro, pelas 21 horas, na Socieda-de Filarmónica União Arrentelense.

Este ano, o objetivo do Fórum Desportivo da Seixalíada prende-se com a sensibilização das coletividades de cultura, recreio e desporto para a importância dos seus arquivos e para a necessidade de manterem um compromisso pela sua salvaguarda e valorização.

A moderação estará a cargo de Sérgio Pratas (vice-presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto). Este debate contará também com as intervenções de Augusto Flor (presidente da Confederação Portuguesa das Colectivida-des de Cultura, Recreio e Desporto) e Albertina Gomes (coordenadora do Arquivo Municipal da Câmara Municipal do Seixal).

DR

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O espião mais trapalhão do Reino Unido está de regresso aos cinemas. Em estreia na realização em cinema, David Kerr apresenta a terceira aventura de Johnny English, a personagem em que o ator Rowan Atkinson parodia James Bond, o mais famoso agente secreto de todos os tempos.

Neste terceiro filme da saga cómica, o MI7 sofre um ataque cibernético que expõe as identidades de todos os seus agentes no ativo deixando Johnny En-glish como a última esperança dos serviços secretos britânicos. Chamado de volta da sua reforma, En-glish vai mostrar o que vale ao aliar as suas competên-cias únicas (e coragem inata) aos métodos inovadores usados pelos mais conceituados agentes secretos do mundo. O filme conta também com as participações de Olga Kurylenko, Emma Thompson, Ben Miller e Adam James.

A cantora e compositora Márcia lançou no pas-sado dia 12 de outubro o seu quarto álbum intitu-lado “Vai e Vem”. Já precedido da edição do single “Tempestade” o novo disco contém 12 novas can-ções (todas da autoria de Márcia) e duetos com os amigos António Zambujo, Samuel Úria e Salvador Sobral.

A produção esteve a cargo da própria cantora, ladeada por Filipe C. Monteiro (Tomara) e João Pi-menta Gomes (Kid Gomez). Já o single “Vai e Vem”, que dá nome ao álbum, foi produzido por Márcia e Luís Figueiredo. Gravado nos estúdios Valentim de Carvalho, este disco foi misturado por Nelson Carva-lho e Márcia, sendo masterizado por Andy Vandette. “Vai e Vem” constitui um regresso muito aguardado, já que Márcia não lançava nenhum disco desde 2015, ano em que foi editado “Quarto Crescente”.

cinemaJoHnny enGliSH

Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

Amor: Estará em plena harmonia na sua vida a este nível.Saúde: Faça um check-up.Dinheiro: Tente poupar um pouco mais, pois mais vale prevenir do que remediar.Números da Semana: 11, 42, 27, 30, 12, 28

Amor: Evite as discussões com o seu par. Saúde: Será uma época com tendência para enxaquecas.Dinheiro: Dê mais valor ao seu trabalho, e só terá a ga-nhar com isso.Números da Semana: 49, 27, 13, 31, 4, 29

Amor: Deixe o ciúme de lado e aproveite bem os momen-tos escaldantes.Saúde: Cuidado com os excessos alimentares.Dinheiro: Não peça um novo empréstimo, os tempos não estão para isso.Números da Semana: 27, 42, 31, 19, 4, 23

Amor: Vai apaixonar-se facilmente.Saúde: Faça caminhadas.Dinheiro: Não se exceda nos gastos.Números da Semana: 19, 47, 25, 36, 40, 18

Amor: Esqueça um pouco o trabalho e dê mais atenção à sua família.Saúde: Poderá andar muito tenso.Dinheiro: Período positivo e atrativo, haverá uma subida do seu rendimento mensal.Números da Semana: 20, 14, 3, 27, 44, 1

Amor: Partilhe os seus sentimentos e decisões com a pes-soa que ama.Saúde: Com disciplina e controlo melhorará de qualquer problema.Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda.Números da Semana: 39, 28, 10, 33, 5, 13

Amor: A sua vida amorosa dará uma grande volta bre-vemente.Saúde: Faça exames médicos.Dinheiro: Evite gastos supérfluos.Números da Semana: 12, 35, 10, 28, 17, 9

Amor: Liberte-se do passado.Saúde: Procure o seu médico se não se anda a sentir bem.Dinheiro: Ajude os mais necessitados.Números da Semana: 33, 14, 21, 4, 41, 6

Amor: Aproveite bem todos os momentos que tem para estar com a sua cara-metade.Saúde: Poderá sentir alguma fadiga física.Dinheiro: Conserve todos os seus bens materiais.Números da Semana: 36, 41, 15, 3, 37, 20

Amor: O amor poderá bater-lhe à porta, fique atento.Saúde: Procure fazer uma vida mais saudável.Dinheiro: Esta não é uma boa altura para investir nos negócios.Números da Semana: 27, 32, 41, 3, 38, 1

Amor: Seja sincero nas suas promessas se quer que a pes-soa que tem a seu lado confie em si.Saúde: Liberte-se e a sua saúde irá melhorar.Dinheiro: Excelente período para tratar de assuntos de caráter profissional.Números da Semana: 20, 31, 45, 38, 10, 4

Amor: Momento favorável para jantares românticos.Saúde: O seu sistema imunitário está muito sensível, seja prudente.Dinheiro: Momento calmo e favorável.Números da Semana: 25, 10, 49, 17, 23, 2

dr

dr

SOLUÇÃO

CSS | 19 de Outubro de 2018

clubes de futebol

14 | LAzER

músicaMárCiA – vAi e veM

Carneiro

touro

Gémeos

Caranguejo

leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

peixes

bOaviSta aveS pOrtimOnenSebeLenenSeS mOreirenSe pOrtObraga naCiOnaL maritimOfeirenSe SpOrting tOndeLaChaveS benfiCa gUimaraeS

19 a 25 de outubro

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CSS | 19 de Outubro de 2018 DESPORTO | 15

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nadadora faz história na baía de SesimbraPela primeira vez uma

nadadora sagra-se vencedora absolu-

ta na travessia da Baía de Sesimbra, que se realizou no passado dia 5 de outubro de 2018, pelas 11 horas, na praia da Califórnia. Esta é uma das mais antigas e pres-tigiadas provas de mar que se realizam em Portugal e que este ano contou com a presença de 550 atletas de todo o país.

Numa prova que já ocor-re há 93 anos, Catarina

Mestre do Clube Natação de Lisboa fez história, sendo a primeira mulher a ganhar esta competição. Catarina nadou os 1.500m, no tempo de 18:39, sendo o segundo classificado e vencedor abso-luto masculino, o seu colega de equipa, Francisco Silva, com o tempo de 18:41.

Por equipas, o Clube Nata-ção de Lisboa voltou a vencer pelo segundo ano consecu-tivo a classificação colectiva e o prémio da equipa com o maior número de atletas.

Passeio bTT CDR CavaquinhasA 35ª Edição das Seixalí-

adas contou com mais um passeio organiza-

do pelo Clube Recreativo e Desportivo das Cavaquinhas.

No passado domingo, 14 de outubro, o CDR Cavaqui-nhas organizou-se para fazer mais um passeio de BTT integrado na 35.ª edição das Seixalíadas.

O passeio deste ano foi feito pelas redondezas das herdades e quintas do Conce-

lho do Seixal, tendo início às nove horas.

Com um percurso de 50 kms, a prova terminou sensivelmente duas horas depois. No final da concen-tração foram entregues as medalhas de participação e foi sorteado um conjunto de prémios (um equipamento de ciclista; um almoço para duas pessoas no Restaurante do Clube do CRDC e uma revisão geral na Ciclo-Baía).

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