16
Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI | N.º 356 Publicidade Págs. 2 e 3 EMPREITADAS APROVADAS PELA CMS Câmara Municipal do Seixal aprova as empreitadas referentes aos parques Metropolitano da Biodiversidade e Urbano do Seixal. Pág. 7 AL-ANON Grupo de famílias AL-ANON dão ajuda e esperança a alcoólicos em recuperação. Pág. 12 COMEMORAÇÕES DO 146.º ANIVERSÁRIO Banda Filarmónica União Arrentelense atua no Forum Cultural do Seixal a 2 de março. Págs. 8 e 9 PEDALAR E CAMINHAR PELO PATRIMÓNIO Passeios de BTT e Caminhadas voltam ao património histórico e natural de Sesimbra. Pág. 5

Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

Preço: 0,01

Directora: Joana Rosa

PublicidadePublicidade

Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI | N.º 356

Publicidade

Págs. 2 e 3

EmprEitadas aprovadas pEla CmsCâmara Municipal do Seixal aprova as empreitadas referentes aos parques Metropolitano da Biodiversidade e Urbano do Seixal.

Pág. 7

al-aNoNGrupo de famílias AL-ANON dão ajuda e esperança a alcoólicos em recuperação.

Pág. 12

ComEmoraçõEs do 146.º aNivErsárioBanda Filarmónica União Arrentelense atua no Forum Cultural do Seixal a 2 de março.

Págs. 8 e 9

pEdalar E CamiNhar pElo patrimóNioPasseios de BTT e Caminhadas voltam ao património histórico e natural de Sesimbra.

Pág. 5

Page 2: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

entRevista

admiNistração, rEdação E publiCidadEAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A. Tiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana RosaRegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 194 065 499Propriedade e Editor: Ângela Rosa

2

Lançaram o álbum comemorativo dos 25 anos em 2017. Esse álbum é uma espécie de best of, com a participação de vários convidados. O processo de gravação e de convite para os músicos foi fácil?

Manelito: Não foi fácil pela própria agenda de cada convidado. Cada músi-co tem a sua agenda e os nomes maiores foram aqueles pelo qual tivemos de aguar-dar mais tempo, os Anjos e o António Manuel Ribeiro, são os artistas maiores que participaram no álbum. Tirando isso eles aceitaram o convite prontamente, mas tivemos de esperar pela sua disponi-bilidade. Mas não é fácil criar algo assim, com tantos convidados como nós tivemos, em 10 temas só não tivemos convidados num deles. Portanto não foi fácil juntar esta malta toda, houve um compasso de espera mas teve que ser. Eles tinham que gravar quando estivessem disponíveis e a 100%.

Não posso deixar de reparar em alguns convidados para o álbum e há três que me saltam à vista, e isto por-que são também do Seixal, que são os Anjos, o Carlos Tavares e o Nuno Norte.

Manelito: Isto é um álbum um boca-do bairrista, acho que se nota… (risos) Mas não foram apenas artistas consagra-dos que quisemos convidar e o facto de sermos bairrista um pouco também, mas o António Manuel Ribeiro por exemplo é de Almada, estamos a falar de vizinhança mas é Margem Sul. E o Nuno Norte está neste momento a morar em Aveiro mas somos amigos e gostamos muito da voz dele e fizemos o convite. Mas de resto é tudo daqui do bairro do Seixal, digamos assim.

Bruno Paiva: E também são talen-tos em que nós acreditamos, mesmo não sendo muito conhecidos, como o Vasco Duarte, o Alfredo Costa, que recente-mente atuou com os Amor Electro no

Campo Pequeno, a Maria João e mesmo o Tiago Estrela. São talentos da nossa zona e que nós gostamos de apoiar. Não são só grandes nomes que vão dar mais força ao álbum mas também dar a mão, porque é também uma comemoração e queríamos fazer isso.

Estes 25 anos passaram num instan-te não?

Manelito: Parece que foi ontem, mas não foi, já passaram mesmo 25 anos e é assim que vejo que estou velho (risos). Mas passaram-se, com altos e baixos, cheios de saúde, e isso é que interessa.

Bruno Paiva: Eu não estou cá há 25 anos. Há 25 anos ainda andava na esco-la mas já conhecia os Alcoolémia desde a sua formação. E como éramos da mesma zona sempre segui a banda.

E há quanto tempo estás com os Alcoolémia?

Bruno Paiva: Estou na banda desde 2014.

Seguias a banda desde novo e fazen-do parte dela desde 2014, como te sen-tes ao estares a acompanhar a banda neste marco que são os 25 anos?

Bruno Paiva: Eu sinto-me como se estivesse desde o início. Eu não tocava nessa altura, aliás, comecei a tocar pouco tempo depois, toco há cerca de 23 anos. Mas fez parte do meu crescimento musi-cal. E como quando entrei, já fazia parte de uma banda com o Manelito, que são os Re-Censurados, já conhecia o pessoal todo há muito tempo, já acompanhava os espetáculos, então foi um processo muito natural. Sinto-me como se a banda fosse minha há 25 anos.

Vão atuar no Fórum Cultural do Seixal no dia 24 de Fevereiro, está qua-se. É a primeira vez lá. Sentem algum nervoso miudinho?

Manelito: Claro que sim.

alCoolémia – XXv aNosOs Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal mais conhecidas a nível nacional. A banda que comemorou os 25 anos de carreira em 2017 prepara-se agora para atuar pela primeira vez no Auditório do Fórum Culturaldo Seixal, num concerto cheio de convidados especiais. O “Comércio” esteve à conversa com dois membros da banda, Manelito e Bruno Paiva, que nos falaram do Tour comemorativo do 25.º aniversário e da gravação do álbumao vivo que irá decorrer no próximo dia 24.

Bruno Paiva: É um marco importan-te, não é? Temos a gravação do disco ao vivo além de ser especial.

Manelito: E o facto de irmos ao Audi-tório onde já vimos muitos espetáculos. Isto é um sonho antigo, o facto de querer-mos atuar no Auditório, mas agora pro-porcionou-se, e estamos um bocadinho nervosos, ainda para mais com gravação do álbum ao vivo. Mas faz parte tam-bém, não é? Se pararmos de sentir aquele nervosismo é porque já cá não estamos a fazer nada.

E não querendo desvendar muito sobre o concerto e a gravação do disco ao vivo…

Manelito: Mas nós podemos desven-dar sem problemas (risos)

Bruno Paiva: Além dos nomes que temos no cartaz, que são o António Manuel Ribeiro, o Nuno Norte, o Carlos Tavares, o António Côrte-Real e o Orlan-do Cohen. Para comemorar os trinta anos

Page 3: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

3

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

alCoolémia – XXv aNosOs Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal mais conhecidas a nível nacional. A banda que comemorou os 25 anos de carreira em 2017 prepara-se agora para atuar pela primeira vez no Auditório do Fórum Culturaldo Seixal, num concerto cheio de convidados especiais. O “Comércio” esteve à conversa com dois membros da banda, Manelito e Bruno Paiva, que nos falaram do Tour comemorativo do 25.º aniversário e da gravação do álbumao vivo que irá decorrer no próximo dia 24.

do aparecimento dos Censurados, vamos então tocar um tema deles com o Orlan-do. 25 Anos de Rock, os Censurados são uma das influências dos Alcoolémia, então têm que estar lá.

Manelito: E vamos também tocar o “Patchouly” com o Carlos Tavares.

Bruno Paiva: E nesta promoção com o Carlos, acho que tem sido bom para ele também porque está a reviver um bocado o que já viveu nos concertos e acho que está a gostar.

Manelito: E é fantástico partilhar o palco com ele. A energia que ainda tem, e é um pouco mais velho do que nós, mas sentimo-nos muitos gratos pelo facto de colaborar connosco e de ajudar no que pode.

Os músicos e artistas olham mui-to para o Auditório do Fórum Cultu-ral do Seixal como o topo da cultura do Seixal. Estes 25 anos em que por algum motivo não se proporcionou uma estreia naquela sala mais cedo traz mais responsabilidade aos Alcoolémia ou a esse concerto? Ou por outro lado, valeu a pena esperar pela estreia estes 25 anos?

Manelito: Claro que sim, vale sempre a pena esperar. As oportunidades são dadas quando há um determinado conjunto de fatores e acho que se proporcionou agora o facto de também querermos gravar o álbum ao vivo.

Bruno Paiva: E aos 25 anos é uma comemoração que faz todo o sentido. Se calhar se fosse antes não teria tan-to impacto como tem agora. Tivemos já outras oportunidades e achámos que agora foi a altura correta. Conciliou-se o facto de fazermos 25 anos com o álbum.

Manelito: Com o facto de se querer gravar ao vivo e da Câmara Municipal do Seixal estar a apoiar o evento. Portanto foi um determinado número de fatores que viabilizaram o projeto.

Bruno Paiva: Se calhar também um bocado de reconhecimento por parte da Câmara que sempre apoiou os artistas do concelho, mas agora proporciona-se fazer esse concerto de comemoração e sendo

um sítio que é o topo das salas do conce-lho, melhor ainda, não é?

Diria que este concerto vai ser um pouco diferente porque estão habitua-dos a uma plateia que interaja mais e que esteja sempre em pé em frente ao palco. No Auditório isso não será pro-priamente possível e não é algo que seja muito comum, ainda para mais numa banda de Rock…

Manelito: Esperemos que as coisas se mantenham calmas… (risos)

Bruno Paiva: Exato.Manelito: Mas ainda há pouco tempo

fizemos um acústico na Antena 1 e tínha-mos lá uma plateia mais madura e correu bem.

Bruno Paiva: Correu bem, é verdade, mas é diferente. Um concerto elétrico, com energia… Eu acho que as pessoas vão na mesma interagir, mas sentadas. Agora não sei é se alguns vão ficar mais enérgicos e vão levantar-se.

Manelito: Vai ser engraçado ver a reação, as pessoas costumam estar de pé e desta vez estão ali sentadas. Acho que vai ser engraçado e bom, com conforto e vão ficar satisfeitas. Acho que vai correr bem, temos cerca de vinte temas, vamos explorar desde o primeiro álbum até ao último, com muitos convidados que vão trazer a sua própria energia e vai ser fan-tástico.

A gravação do álbum ao vivo é para ser lançada quando?

Manelito: Pretendemos que seja edita-da no terceiro trimestre ainda deste ano.

Bruno Paiva: Vamos também ter algumas filmagens e vão aparecer coi-sas do concerto, mas não está planeado exatamente o quê. Vão haver uns vídeos engraçados com imagens do concerto mas nada de concreto.

Há alguma coisa que queiram dizer aos fãs dos Alcoolémia?

Manelito: Que apareçam dia 24. Eu penso que ainda há alguns bilhetes para venda no próprio dia.

Bruno Paiva: A sala está perto estar esgotada, temos menos de dez disponí-veis. E ainda bem! Estávamos na expecta-tiva mas a divulgação correu bem.

João Domingues

Vai um Carro para Marte?

O foguetão Falcon Heavy, da empresa SpaceX, foi lançado pela primeira vez e, como qualquer primeiro lançamento, necessita de enviar uma carga de teste com ele para obter informações impor-tantes acerca do comportamento do foguetão, tais como saber se o impuxo para chegar à órbita dese-jada é o suficiente, como será o gasto de combustível e o retorno dos estágios. Os primeiros lança-mentos levam sempre cargas simu-lando cargas e, no caso do Falcon Heavy, a carga foi o carro da Tesla (outros lançamentos levam areia, cimento, queijo, terra, etc). O mais adequado para testar a capacidade deste foguetão, que é de 63,8 toneladas, seria colocar um lastro. Contudo, Elon Musk colo-ca um carro de quase 2 toneladas, fazendo, desta forma, uma joga-da de marketing a duas das suas empresas (SpaceX e Tesla).

A órbita de destino será helio-cêntrica e idêntica à distância a que se encontra Marte. Ou seja, não vai para Marte mas viajará em torno do sol, tal como o plane-ta vermelho. Muitas notícias afir-mam que o carro vai para Marte, o que não é verdade. Caso o car-ro fosse para Marte não restaria nada uma vez que na entrada da atmosfera marciana toda a carga iria ser queimada.

O mais potente foguetão em operação (o mais potente de sem-pre foi o Saturn V) deixou o carro onde devia, os dois motores aterra-ram em terra de pé mas o motor central perdeu-se. Mesmo assim, um grande feito.

A carga foi o Tesla Roadster da cor midnight Cherry (vermelho) ao som da música Space Oddity, de David Bowie.

dário s. Cardina Codinha

Page 4: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

4

cultuRa

A par da música, o teatro era outra das actividades marcantes no quotidiano da sociedade, com particular destaque para “Os Incansáveis”, grupo que na opinião de Amé-lio Baptista Cunha “ representava com notória desenvoltura grandes dramas e cujo prestígio fazia afluir à Amora elevado número de espec-tadores tanto do concelho, como de Almada.”

No entanto, as frequentes crises laborais que atingiam o operariado local, e a consequente falta de trabalho que as caracterizava, a que se juntou ainda o encerramento da fábrica de vidros, obri-gou muitos dos habitantes da localidade a rumar até à cidade do Porto, buscando ocupação numa unidade congénere ali entretanto criada. O pro-cesso migratório foi de ordem que provocou uma prolongada inactividade da própria colectividade e à extinção do aludido grupo.

“A coisa foi de tal ordem,” lembra Amélio Cunha, “que durante largos meses a sociedade esteve de portas fechadas, em consequência de quase todos os seus directores terem saído da terra. Tamanha debandada levou ainda o proprietário da casa onde então funcionava a sede, a pretender deitar-lhe a mão, por falta de pagamento das respectivas rendas. Felizmente, conseguiu-se evitar que isso acontecesse.”

Ultrapassado esse período aflitivo da vida da SFOA, voltou esta a viver dias de maior esplendor e entusiasmo com a reactivação da

sua banda e a constituição de um novo grupo cénico cujos elementos denominaram de “Os Persistentes,” numa clara alusão às dificulda-des vividas pela colectividade.

Influenciado por um tio e pelo acolhedor ambiente que se respirava dentro da socie-dade, Amélio Baptista Cunha, desde muito novo se habituou a conviver com estas formas de expressão artística, de resto, muito popu-lares na época. “ Nessa altura,” conta, “ uma das grandes metas que se colocavam a quem, como eu, desde miúdo ali permanecia a maior parte do tempo, era a de sair um dia na banda.

Todavia, esse desejo não me impedia de prestar a devida atenção à actividade desenvol-vida pelos grupos cénicos e aos homens que neles, a meu ver, mais se destacavam, entre os quais retenho Carlos Pedro da Costa Lima e o seu cuidadoso trabalho de ensaiador.”

No entender de Amélio Baptista Cunha, “era um homem que colocava um elevado grau de exigência em todos os actores, não permi-tindo que o pano subisse sem que previamente se certificasse de que a caracterização de cada um estava de acordo com o papel que iria desempenhar.

Essa permanente atenção aos actores” lem-bra sorridente Amélio Cunha, “fez com que, uma vez, descurasse a sua própria indumen-tária, entrado em cena de braguilha aberta.

o vozeIro

rui hélder Feio

Publicidade

rostos do sEiXalGASPAr FruTuOSO (1522 - 1591)

Natural do Portugal insular, nasceu em Ponta Delgada e morreu na Ribeira Grande, ambas localidades dos Açores.

Desde historiador a sacerdote e huma-nista, contemplou o bacharel em artes e teologia pela Universidade de Salamanca e doutorou-sel em Teologia, destacando--se pela autoria da obra Saudades da Ter-ra, uma detalhada descrição histórica e geográfica dos arquipélagos dos Açores, Madeira e Canárias, para além de múl-tiplas referências ao de Cabo Verde e a outras regiões atlânticas. Essa abrangên-cia faz de Gaspar Frutuoso um verdadeiro cronista insulano, já que a sua obra inte-ressa ao conhecimento de toda a Maca-ronésia.

Na segunda metade do século XVI,

Gaspar Frutuoso imortalizou o Seixal, na sua obra Saudades da Terra, ao descrever esta margem do Tejo, onde fala do «Seixal também chamado Arrentela, onde se dão muitos bons vinhos de carregação para a Índia».

RESTAuRANTES E ANIMAIS DE COMPANHIA

Em maio de 2018, os animais de companhia podem voltar a frequentar espaços comerciais de restauração.

Para quem percorre esta europa não é difícil encontrar restaurantes onde os comensais se fazem acompa-nhar pelos seus cães e muitas vezes o restaurante presenteia o animal com uma tijela de água e biscoitos.

Em Portugal, por ocasião da entra-da da União Europeia, e na aplicação daquela péssima ideia que somos os bons alunos da Europa, levou-se esta e outras restrições a pontos de um auto-ritarismo sem explicação.

Muitos restaurantes que tinham como mascotes gatos e que por esse facto atraíam clientes, tiveram de ex-cluir os felinos debaixo de reclamações dos frequentadores. Outros clientes, por não se poderem acompanhar pelas suas mascotes, optaram por frequen-tar menos os restaurantes ou mesmo deixar de os frequentar.

Desta proibição só estavam excluí-dos cães de invisuais.

Até 2018.Atendendo a que os animais fazem

cada vez mais parte da vida dos por-tugueses, tido por muitos como parte do seu agregado familiar, é também mais comum que os acompanhem nos períodos de lazer e noutros momentos do seu dia-a-dia, sendo por isso natu-ral que também pretendam fazer-se acompanhar do seu cão, por exemplo, quando vão lanchar a uma pastelaria, o Parlamento aprovou os projetos do partido Pessoas, Animais e Natureza (PAN), do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Ecologista os Verdes (PEV) e ainda algumas propostas do Partido Socialista (PS) que desta forma resol-veu termina o factor de exclusão e a partir do próximo mês de maio.

Mas existem regras. Em primeiro lugar, o restaurante terá de possuir o dístico de autorização de animais de companhia, e fixar o número máximo de presença simultânea de animais.

Será obrigatória a trela a qual de-verá estar devidamente aplicada para evitar que o animal deambule pela sala.

Também se o animal demonstra al-gum tipo de agressividade, doença ou falta de higiene o restaurante pode re-cusar a sua entrada ou permanência.

A frequência por zonas de serviço continuará interdita aos fiéis amigos.

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: [email protected]

mário barradas

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

histórias assoCiativas (32)*

músiCa E tEatrodois marCos da sFoa

Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

Tamanho descuido, suscitou, naturalmente, uma gargalhada geral, o que lhe provocou grande perplexidade, dado que o papel que lhe cabia desempenhar era de grande seriedade.

Isso correu,” diz, “na peça ‘A Santa Inquisi-ção’, um drama no qual ele depunha perante o tribunal. Só no final do acto, se deu conta da descompostura em que estivera durante toda aquela parte da representação. E foi porque lho disseram.”

Empregado de escritório da extinta Fábrica Mundet, empresa onde permaneceu 52 anos, Amélio Baptista Cunha, relembra ainda que nos primórdios da sua ligação à sociedade o coreto era, por excelência, o lugar onde decorriam os concertos quer da banda de Amora, quer de todas as outras que ali vinham tocar. Nele actu-aram também as bandas da GNR e da Marinha.

Apesar da sua proveta idade a qual lhe con-fere o estatuto de memória viva da localidade, Amélio Cunha, sublinha, no entanto, que não obstante haver cessado a sua ligação à banda aos 32 anos, essa decisão não constituiu nenhum carácter de rotura com a SFOA, porquanto bas-tas vezes foi solicitado por elementos da direcção para a representar em diversos acontecimentos.

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

Page 5: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

5

sociedade CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Publicidade

pEdalar E CamiNhar pElo patrimóNio Está dE volta

tardE dE FEsta Na CEs-vivEr, Casa do EduCador

Com o aproximar da primavera e dos dias mais longos e quentes, chegam também o BTT e as caminhadas pelo património de Sesimbra, organizadas pela Câmara Muni-cipal. Dar a conhecer alguns dos mais belos exemplos do património histórico e natural do concelho enquanto se pratica atividade física na natureza é o objetivo desta iniciati-va, que se realiza desde 2006.

Foi no dia 30 de Janeiro que dedi-cada à cultura musical se realizou uma interessante reunião de convívio muito salutar.

O grupo convidado a actuar foi o dos Cavaquinhos dirigido pelo professor Mário Fortuna. Iniciada às 14h30m a sessão prolongou-se largamente na tarde para gáudio de todos. Foram executados vários temas do cancioneiro alenteja-no (o professor é da Sonega) e alguns temas da Beira. No intervalo das can-ções leram-se alguns poemas de Fran-cisca São Bento poetisa veterana já com obra poética publicada, Beto, homem do Bombo e segundo ele alentejano de coração, pois na sua profissão de ban-cário percorreu o Alentejo e encantou-se com a cultura alentejana. Uma aderen-te da CES dedicou mesmo um poema ao professor Fortuna por ele também ser aniversariante. Com muita alegria e salutar o convívio findou a sessão com um delicioso lanche partilhado.

Os passeios arrancam já no Domingo, dia 25 de fevereiro, com um percurso de BTT na Serra do Risco. No dia 18 de março, o per-curso é, novamente, na zona do Ris-co, mas desta vez a pé. No dia 8 de abril, está agendado um percurso, também a pé pela Rota do Forte de S. Domingos da Baralha e da Baía da Baleeira, e no dia 21 uma caminhada noturna Do Castelo à Ribeira.

No dia 20 de maio o destino é a Serra dos Pinheirinhos, para mais uma caminhada. No dia 27, o grupo vai pedalar pela Rota do Cabo, no Cabo Espichel.

A iniciativa Pedalar e Caminhar pelo Património termina em junho com duas caminhadas por cenários inesquecíveis. A primeira, no dia 3, desde a Azoia até às Piscinas Natu-rais do Regatão, e uma descida ao Calhau da Cova, na costa sul, no dia 17. Em ambos os casos, caso o tempo o permita, os participantes poderão dar um mergulho.

A atividade tem início às 9 horas e é acompanhada por técnicos de desporto e da área do património, que em cada paragem fazem um enquadramento do local e da sua história.

Cada passeio tem um custo de três euros, pagos na no ponto de encontro, um grau de dificuldade médio/baixo e um limite de trin-ta participantes.

A senhora presidente agradeceu a todos os intervenientes e disse que esta tarde memorável era para repetir. Pois foi uma tarde de cultura e diversão.

Fortuna

Duplamente afortunadoGosta de ser professor Aos alunos dedicadoEle dá lições de amor.

Esse amor é musicalEvidencia-o a cantarCom pedagogia idealConjuga o verbo amar.

Dá aulas de CavaquinhoQue ensina como um senhorActuando com carinhoPõe a turma num primor.

Na aula há bandolinsO que enriquece a melodiaCom instrumentos afinsEnche a tarde de magia.

Parabéns, professor FortunaÉ um grande felizardoSua canção não é soturnaE além disso canta o fado

Maria Vitória Afonso

Page 6: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

A deslocação proporcionada pelo Cen-tro de Formação Eagle Intuition, insti-tuição sedeada na área da freguesia, que exerce a sua actividade no âmbito da for-mação docente, integrou-se no quadro de um projecto formativo que tem como parceiros várias instituições privadas e publicas do concelho de Almada que desenvolvem a sua acção neste domínio.

A comitiva, liderada por Rui Balta-zar, responsável do aludido centro de formação, integrou docentes de vários graus de ensino, provenientes da Poló-nia, Croácia, França, Finlândia, Letónio, Áustria e Portugal, os quais irão realizar, com base no material recolhido durante a sua estada em território português, um vídeo alusivo à música popular da nossa região, enquanto elemento essencial para o conhecimento da identidade dos povos, para ser utlizado em contexto educativo.

A iniciativa promovida pela Junta de Freguesia, de parceria com as referidas entidades, constituiu um momento de animação proporcionado pela graciosida-de que caracteriza o imaginário infantil, com o vasto leque de heróis e fantasias que lhes estão associados.

Apesar da nebulosidade com que o dia se apresentava, o entusiasmo -nuns casos, até inferior ao de pais e avós que assistiam ao cortejo-, constituiu uma maré de ale-gria, conferida pela cor das fantasias que alguns exibiam, tornando o local numa palete de imagens, sugestões e figuras,

A mais expressiva adesão popular de quantos eventos carnavalescos ao lon-go dos anos tiveram lugar na localida-

No decurso da recepção à delegação visitante, Vítor Antunes, presidente da Junta de Freguesia, formulou votos de que no curto período em que estão na Quin-ta do Conde e na nossa região, desfrutem das excelentes paisagens que a mesma nos oferece, em particular a zona da Serra da Arrábida, dando ainda algumas notas sobre a génese do aglomerado habitacio-nal da freguesia.

“ Não obstante ter a sua origem num processo urbanístico de natureza ilegal, a Quinta do Conde é hoje uma das localida-des da região de Lisboa, que melhor qua-lidade de vida oferece a quem a procura para fixar residência, estando a autarquia a trabalhar no sentido de consolidar os traços definidores do seu património, o mesmo é dizer, a sua identidade”, afirmou o autarca quintacondense.

entre as quais se encontravam varinas, saloios, minhotas, camponesas, pintores de palmo e meio – ou mesmo de meio palmo – dálmatas, abelhas, palhaços, e joaninhas.

Sem a grandiosidade e a mobiliza-ção de outras manifestações congéneres, levadas a efeito no concelho e fora dele, o evento assumiu-se como uma oportu-nidade para que as crianças dos aludidos estabelecimentos de ensino situados na área da freguesia também pudessem cele-brar a quadra carnavalesca, dando largas à sua imaginação e criatividade.

de, motivada pelas excelentes condições climatéricas que se fizeram sentir e pelo crescente interesse com que a população

encara a iniciativa, constituiu uma mani-festação da vitalidade dos agentes associa-tivos e da identidade local.

Iniciado, como em anteriores edições, pelo Grupo Motard da localidade, o qual com o colorido das máquinas e o som que que as caracteriza, abriu caminho à exibição da fantasia das escolas de samba sediadas na freguesia, aos carros alegóri-cos que as acompanham e ao imaginário que as envolve.

Foi aliás, alicerçado no quadro da des-coberta do sonho e da imaginação, que a representação da Escola de Samba Batu-que do Conde, concebeu o tema para esta edição dos desfiles em que igualmente tomará parte na Vila de Sesimbra, e ao qual atribuiu a denominação de “ Fantás-tico Despertar da Magia”, servindo-se para tal de um vasto leque de figuras criadas

por filmes como o Senhor doa Anéis, Har-ry Poter, ou Liga da Justiça, entre outros.

Visão semelhante orientou a escolha da sua congénere Corvo de Prata que trouxe à rua “O Voo da Liberdade”, enquanto metáfora tendente a instigar à liberdade dos povos e animais, mas, também, como grito de alerta contra os preconceitos que ainda se fazem sentir em determinados sectores da sociedade actual.

Além disso, saliente-se, o aludido cor-tejo também se faz das fantasias ou disfar-ces,- mais ou menos trapalhões-, que cada cidadão decide adoptar para a ocasião, razão pela qual fácil se tornou encontrar-mos ao longo do trajecto, bruxas, palha-ços, fantasmas, matrafonas e um sem número de outras personagens que con-tinuam a povoar o imaginário quotidiano de algumas pessoas.

dElEgação iNtErNaCioNal dE proFEssorEsvisitou FrEguEsia da QuiNta do CoNdE

CriaNças dE iNFaNtários da QuiNta do CoNdEmostraram à sua imagiNação E CriatividadE

dEsFilE trapalhão mobilizou a atENção dE milharEs dE QuiNtaCoNdENsEs

6

RePoRtagem CSS | 23 de Fevereiro de 2018

uma comitiva constituída por treze professores oriundos de vários países europeus integrados no âmbito do programa ErASMuS, efectuou, ao final da manhã de 14 de Fevereiro, uma visita de cortesia à Junta de Freguesia da Quinta do Conde.

O desfile de Carnaval das crianças afectas aos infantários de vários estabelecimentos de ensino privado e de instituições de solidariedade social da Quinta do Conde, coloriu na manhã de 9 de Fevereiro, sexta-feira, o espaço envolvente ao Mercado Municipal da localidade.

Uma moldura humana, constituída por vários milhares de pessoas, assistiu ao desfile do corso trapalhão realizado na tarde de sábado, 10 de Fevereiro, na avenida principal da Quinta do conde.

Page 7: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

7

sociedade CSS | 23 de Fevereiro de 2018

fevereiro, as populações e autarcas dos muni-cípios do Seixal, Loures, Alpiarça e Odivelas, em conjunto com a União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, Junta de Fre-guesia de Riba de Ave, União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires e União de Freguesias de Queluz e Belas, esti-veram presentes na sede dos CTT em Lisboa, para reivindicar que as estações dos CTT dos respetivos municípios não fossem encerradas. A Câmara Municipal do Seixal entregou ain-da nesse dia mais de 2 mil postais recolhidos num curto espaço de tempo assinados pela população de Paio Pires que exige a manu-tenção deste serviço.

No final dessa reunião, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, informou que “não se dá importância às pessoas nem ao serviço público que se deve prestar, pois para a administração dos CTT apenas os valores financeiros importam e nem sequer demonstram preocupação com a confidencialidade e privacidade do serviço de distribuição postal, estando dispostos a entre-gar o serviço nas mãos de qualquer pessoa”. O autarca lembrou ainda que “só em 2017 os CTT tiveram um lucro de 72 milhões de euros, pelo que não se justifica tal medida”.

A Câmara Municipal do Seixal não ficou satisfeita com a resposta obtida pelo que pediu reunião ao primeiro-ministro e à Comissão Parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

A Câmara Municipal do Seixal vai estar presente na manifestação promovida pelos trabalhadores do grupo CTT hoje, dia 23 de fevereiro, a partir das 15 horas, no Marquês de Pombal, em Lisboa. Recorde-se que os tra-balhadores desta instituição marcaram uma greve e manifestação nacional para este dia, contra a redução de pessoal e o encerramento de estações dos correios.

Recorde-se que, no que se refere ao conce-lho do Seixal, está em causa o encerramento da estação sedeada em Aldeia de Paio Pires, onde vivem cerca 15 000 habitantes, com um número significativo de pessoas com dificul-dades de mobilidade, e que a esta se deslocam para serviços de grande importância para as suas vidas, como o levantamento da refor-ma ou o pagamento de contas, e para quem, naturalmente, a distância será um fator extre-mamente negativo.

Importa lembrar que no passado dia 5 de

Cm sEiXal Na maNiFEstação CoNtra o ENCErramENto dE EstaçõEs dos Ctt

Publicidade

parQuE mEtropolitaNo da biodivErsidadE E parQuE urbaNo do sEiXal vão avaNçar

A Câmara Municipal do Seixal reu-niu ontem nos Serviços Centrais da autarquia, e aprovou as empreitadas referentes ao Parque Metropolitano da Biodiversidade (abertura do concurso público) e ao Parque Urbano do Seixal (habilitação e minuta do contrato).

O Parque Metropolitano da Biodi-versidade (na fotografia), na Verdizela, freguesia de Corroios, vai ser realizado, numa 1ª fase com um investimento de 198 000 euros, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, com prazo de execução de 300 dias.

Joaquim Santos, presidente da Câma-ra Municipal do Seixal, afirmou que este parque “deverá promover a educação ambiental e o contacto com a natureza, sendo uma oportunidade para potenciar e dar a conhecer os valores naturais do município, juntamen-te com as atividades desportivas e recrea-tivas que o local pro-porciona de forma a fomentar um turismo de natureza informa-do, consciente e sau-dável”.

O Parque Urbano do Seixal, pela sua dimensão e locali-zação, assumirá um

papel importante na estrutura verde e de recreio do concelho do Seixal esten-dendo-se por mais de 4 hectares e rela-cionando-se com o passeio ribeirinho. O contrato agora aprovado, para a adjudi-cação desta obra, terá como valor total 410 000 euros, com prazo de execução de 270 dias.

Para Joaquim Santos, “pela sua pro-ximidade, o Parque Urbano do Seixal constituirá um espaço de grande relevân-cia na melhoria da qualidade do ambien-te urbano e da qualidade de vida da população e será um dos mais belos miradouros da Área Metropolitana de Lisboa, permitindo observar o Núcleo Urbano Antigo do Seixal e a cidade de Lisboa, com uma vista única sobre o Tejo”.

EXTRACTO

____ CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia oito de Fevereiro de dois mil e dezoito, no Cartório Notarial titulado pela Licenciada Maria dos Anjos da Costa Tavares Barreiros, Notária em Sesimbra com Cartório sito na Praceta Abel Salazar, Lote 41, Loja B, Urbanização da Cova dos Vidros, Quinta do Conde, exarada a folhas oitenta e uma e seguintes, do respectivo livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e um, foi efectuada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO, pela qual, ____ GABRIEL PEREIRA DA SILVA, e mulher ADRIANA LÚCIA GERALDES DA SILVA NUNES PEREIRA, ambos naturais da freguesia de S. Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Alameda Infante D. Henrique, nº 7, 2º Esq., Odivelas, NIFs 122 078 950 e 122 078 969, _____________________________________ DISSERAM: ____________________________________________________________________________________ Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do:______________________________________________PRÉDIO URBANO, composto de moradia unifamiliar de rés-do-chão, composto por duas assoalhadas, casa de banho, cozinha e terraço, e sótão com uma assoalhada, para habitação, com a área coberta de sessenta e sete metros quadrados, e a área descoberta duzentos e trinta e três metros quadrados, que confronta do norte com via pública, do sul com lote quatrocentos e vinte e três, do nascente com lote quatrocentos, e do poente com lote trezentos e noventa e oito, sito na RUA SERRA DA ARRÁBIDA, Nº 399, BOA ÁGUA l, freguesia da Quinta do Conde, concelho de Sesimbra, inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 238, com o valor patrimonial e atribuído de € 43 680,00, ____ e não descrito autonomamente na Conservatória do Registo Predial de Sesimbra, a cuja área pertence.____ Que o identificado prédio faz parte, logo é a desanexar, da parte rústica do PRÉDIO MISTO descrito na Conservatória do registo Predial de Sesimbra sob o número OITO MIL NOVECENTOS E SETENTA E UM da freguesia da Quinta do Conde (anteriormente descrito na mesma Conservatória sob o numero três mil e quarenta e oito do livro numero nove), onde se mostra registada a aquisição, como bem próprio, a favor de ANTÓNIO XAVIER DE LIMA, casado com Maria de Fátima Pires Ferreira de Lima sob o regime da comunhão de adquiridos, actualmente falecido, pela Apresentação vinte e nove, de vinte e nove de Janeiro de mil novecentos e setenta e um e inscrito quanto à parte rústica sob parte dos artigos 1 e 3, ambos da secção C da freguesia do Castelo, e quanto à parte urbana sob o artigo 1272 da freguesia da Quinta do Conde, ____ prédio esse que é abrangido pela Revisão do Plano de Urbanização da Quinta do Conde, publicado no Diário da República de quatro de Fevereiro de dois mil e oito, 2ª Série, o qual não contraria, no caso concreto, as disposições do P.D.M., não lhe sendo por isso aplicável o disposto Decreto-Lei nº 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei número 60/2007 de 04 de Setembro, conforme verifiquei por certidão emitida pela Câmara Municipal de Sesimbra. ___________________________________ Que, o indicado prédio veio à posse dos justificantes por os mesmos o terem adquirido, ainda como lote de terreno para construção urbana, por compra e venda feita pelos mesmos a LUIS PEREIRA DE CARVALHO, casado, em data que não sabe precisar, mas que certamente foi no ano de mil novecentos e setenta e um, sem terem reduzido o dito contrato de doação a escritura pública.______________ Que o referido LUIS PEREIRA DE CARVALHO, por seu turno, adquiriu o mesmo prédio urbano, também ainda como lote de terreno para construção, em, data que não souberam precisar, mas que necessariamente é anterior a mil novecentos e setenta e um, ao titular inscrito António Xavier de Lima, sem que tais transmissões alguma vez tenham sido reduzidas a escritura pública, inexistindo, portanto, títulos formais que as comprovem, mostrando-se impossível reconstituir o trato sucessivo entre o titular inscrito e os justificantes, porquanto o titular inscrito já se encontra falecido. _________________________________________________ Que, assim, possuem o sobredito prédio urbano à mais vinte anos, sendo esta desde sempre exercida em nome próprio, com a consciência de nunca, nem mesmo no acto de aquisição estarem a prejudicar direitos alheios, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição ou interrupção de quem quer que fosse._______________________________________________________ Que durante aquele período de tempo, os justificantes agiram como proprietários, sem nunca ocultar esta sua posição ou ser importunada por quem quer que fosse desde o seu inicio, usufruindo directamente o referido prédio, considerando-o como coisa sua, desta forma o edificando, conservando e beneficiando, pagando os encargos legais e dele retirando todos os benefícios próprios de verdadeiros donos, sendo por isso caracterizada pela boa fé, e exercida de uma forma pública, pacífica e contínua, pelo que invocaram a aquisição do referido prédio por usucapião.___________________________________________________________________Que, devido à forma de aquisição invocada, se encontram impossibilitados de comprovar o seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais. _____________________________________________________________________________ ESTÁ CONFORME O ORIGINAL._________________________________________________________________ ____ Cartório Notarial titulado pela Licenciada Maria dos Anjos da Costa Tavares Barreiros, Notária em Sesimbra com Cartório sito na Praceta Abel Salazar, Lote 41, Loja B, Urbanização da Cova dos Vidros, Quinta do Conde, aos oito de Fevereiro de dois mil e dezoito._______ A Notária,__________________________________________________________________________________

Maria dos Anjos da Costa Tavares BarreirosConta registada sob o nº 129

CARTÓRIO NOTARIAL DE LAMEGO DO NOTÁRIOFERNANDO MANUEL CARDOSO DE SOUSA

____ CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de Justificação lavrada hoje, neste Cartório, exarada a fls. 116 e seguintes do Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 229-E, Henrique Cipriano Monteiro, casado, natural da freguesia de Sedielos, concelho de Peso da Régua, onde reside no Lugar da Tapada de Matos, na qualidade de procurador de CLAUDINO CIPRIANO MONTEIRO (NIF 188 403 205) e mulher CECÍLIA ROSA TEIXEIRA (NIF 214 459 225) casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Sedielos, concelho de Peso da Régua, residentes na Rua Dinis Jacinto nº 73-2º esquerdo, Quinta da Várzea, Charneca da Caparica, Almada, declarou que com exclusão de outrem os seus representados são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio situado na freguesia de Corroios, concelho do Seixal:________________________________________________________________ URBANO – Rossio da Amora- Vale de Milhaços – Lote 204 (4ª fase) – composto de terreno para construção urbana, com a área de trezentos e trinta e seis metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 14347 (anterior freguesia de Amora) com o valor patrimonial de € 970,00 e atribuído de trinta e cinco mil euros.__________________________________________________________________ Que este prédio é a desanexar do descrito na Conservatória do Registo Predial de Amora sob o número seis mil seiscentos e vinte e oito – Amora (atual freguesia de Corroios, concelho de Seixal) e inscrito ainda na matriz rústica sob os artigos 155 (parte), 166 (parte) e 167 (parte)._________________ Que apesar do referido prédio se encontrar registado na Conservatória do Registo Predial de Amora a favor de José Carvalho Bernardes Júnior, solteiro, maior, com última residência conhecida na Rua Carvalho Serra, nº 3, 3º andar, em Almada, pela inscrição Ap. três, de sete de Agosto de mil novecentos e setenta e dois, mas cujo paradeiro actualmente se desconhece, sendo este e respectivos herdeiros incertos notificados editalmente, através de notificação notarial avulsa, nos termos do artigo 99 do Código do Notariado, conforme documentos números um e dois do maço de Notificações Editais Avulsas do ano de dois mil e dezassete, o mencionado prédio é pertença exclusiva dos aqui justificantes, uma vez que foi por eles adquiridos já no estado de casados, por compra ao titular inscrito, o referido, José Carvalho Bernardes Júnior, compra essa feita em dia e mês que não podem precisar, mas que foi durante o ano de mil novecentos e noventa e nunca reduzida a escritura pública. _____________________ Que dado o modo de aquisição os justificantes não são detentores de qualquer documento formal que legitime o seu domínio sobre o referido prédio. _________________________________________ Que não obstante os factos antes mencionados, desde essa data que tem vindo a possuir o mencionado prédio no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, ocupando-o, promovendo a sua conservação e limpeza, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e posse, sido do boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos._________________________ Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele prédio por USUCAPIÃO que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo dado que esta forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial. _____________________________________________________________ ESTÁ CONFORME O ORIGINAL _______________________________

Lamego, em 02 de Fevereiro de 2018O Notário,

(Fernando Manuel Cardoso de Sousa)

Page 8: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

8

entRevista

“os músiCos das baNdas amadoras têm QuE sEr muito Estimulados E motivados”

ideia minha. A coletividade precisa de angariar dinheiro porque está a atraves-sar uma fase de transformação estrutural, a Câmara Municipal do Seixal tem-nos dado apoio para fazermos obras no edi-fício, tem dado apoio à banda, mas não podemos ficar sentados à espera que o dinheiro caia do céu. A coletividade tem feito uma série de iniciativas par angariar dinheiro, e esta é um delas.

Eu sugeri à direção o Carlos Guilher-me porque já tenho tocado inúmeras vezes com ele em outras bandas por onde tenho passado e a coisa corre sempre mui-to bem. Ele é uma pessoa extremamen-te versátil, extremamente profissional e extremamente acarinhado pelo público. Lembrei-me de sugerir o Carlos Gui-lherme, fizemos-lhe o convite, ele acei-tou logo. Esteve cá reunido connosco, foi muito prestável, aceitou sem qualquer problema. E a partir daí as coisas come-çaram a mexer, começámos a alinhavar o reportório, os temas que ia cantar, tentar estruturar o concerto, o tipo de espetá-culo e está tudo a andar. Não vai ser o nosso concerto de aniversário, esse vamos tê-lo depois no dia 24 de março aqui na coletividade. Mas vai ser, como diz na divulgação, o concerto de abertura das comemorações do aniversário. O aniver-sário vai ter uma série de atividades ao longo do mês de Março e a abertura des-sas comemorações vais ser o nosso con-certo no Fórum.

Em relação à Matilde, o convite sur-giu um pouco por simpatia familiar. Nós temos agora na banda um novo elemen-to que se vai estrear no concerto com o Carlos Guilherme, que é o Tomás San-tos, e que está aprender fagote no Pólo do Conservatório Nacional na Mundet. E o fagote é nosso. Surgiu através da profes-sora de Fagote no Conservatório, a Cidá-lia, que sabia que a coletividade tinha um fagote parado. Nós temos um fagote mas já há alguns anos que não tínhamos fago-tista na banda, tivemos um que entretan-to por motivos profissionais deixou de ter vida para fazer parte da banda, o que é normal nas bandas amadoras, é assim que funciona. Ela sabia que o fagote estava aí e pronto, o Tomás veio cá com os pais e com o avô, e nós fizemos com o Tomás o que fazemos com qualquer pessoa que venha aqui aprender música, a única coisa que dissemos foi “sim senhor, leva o fago-te, mas tem de tocar também na banda”. E para também não cair de paraquedas quando fosse altura de entrar para a ban-da, frequentou sempre as aulas da Escola de Música. Na altura até era o avô, era e é aliás, porque foi fagotista, e nós infeliz-

Há quanto tempo não atuam no Fórum?

Há um ano que não tocamos no fórum. O ano passado fomos convidados pela Câmara para fazer um concerto integra-do nas comemorações do Dia Internacio-nal da Mulher e fizemos lá um concerto. Na altura com uma cantora convidada, a Silvana Faustino, ela é de Sesimbra, e foi a primeira vez que a banda da Arrentela fez uma coisa do género, fez um concerto com um cantor profissional. Correu bem, as pessoas gostaram, todos ficaram com vontade de mais, e ainda não é desta que voltamos a fazer um concerto com a Sil-vana Faustino mas…

Não fazem com a Silvana mas fazem com o Carlos Guilherme. Vão ter tam-bém uma outra convidada, a violinista Matilde Pinho. Como é que surgiu o convite? Foram vocês que os convida-ram ou foram eles que se propuseram?

Este ano foi diferente. Este ano foi a União Arrentelense solicitou à Câmara Municipal o Auditório do Fórum pre-cisamente porque é uma sala com mais condições para fazer um espetáculo desse género. Aqui na sala da Sociedade, apesar de ser uma boa sala, é uma sala de cole-tividade: há sempre pessoas ao fundo da sala a conversar, há sempre ruído, há sem-pre crianças a correr. O próprio equipa-mento de som não é o melhor, portanto, o técnico de som acaba por ser sempre um curioso que dá alguma ajuda, e no Fórum temos mais condições para fazer este tipo de espetáculos.

A oportunidade surgiu através de uma

mente não percebemos nada de fagote por aqui, e ele vir para cá sozinho acabava por ficar algo desacompanhado. E portanto vinha o avô com ele e com o Baptista.

Depois surgiu através de uma conversa do avô do Tomás com o Baptista. E numa dessas conversas eles abordaram o assun-to da Matilde, o Baptista falou comigo dizendo que seria giro arranjarmos algu-ma coisa para fazer com o violino, se eu achava que era possível fazermos algo com violino ou se ficava descabido… Eu disse que ficar descabido não, que tínha-mos de arranjar alguma coisa adequada, eu arranjei o tema, ela vai tocar o tema da banda sonora do filme “A Lista de Schindler”, que é original para violino e orquestra, neste caso é uma transcrição para banda e violino. Vai ser só uma obra e eu pensei que o sítio ideal seria mesmo o Fórum pelos mesmos motivos de lá irmos fazer um concerto com o Carlos Guilherme, a Matilde vai connosco, é a Sala Nobre do concelho. Vai ser também a primeira vez que vamos ter um solista de cordas com a banda, e será sempre uma experiência interessante. Espero eu que seja positiva para a Matilde e para a ban-da porque não é um solista de sopro nem percussão, como já temos tido alguns, é de corda, é uma música do concelho, por-tanto é oriunda das escolas do concelho do Seixal, está a estudar na Metropolita-na, está a começar agora a sua carreira, eu acho que é sempre bom nós darmos opor-tunidade sobretudo às pessoas daqui. Se ela é de cá, é o sítio indicado para se mos-trar e para tocarmos. Será um ponto de partida, espero que não seja a última vez e espero que goste. Espero também que corra tudo bem e que fique um contacto positivo para de futuro, se nós necessitar-mos ou se quisermos, abrirmos vagas para instrumentos de corda na escola de músi-ca, ficamos com o contacto da Matilde porque ela melhor do que eu, tem contac-tos com o pessoal das cordas.

Nós sabemos que as bandas não têm violinos, mas têm contrabaixos de cordas, têm violoncelos e nós estamos sempre a pensar no futuro, estamos sempre à pro-cura do melhor. Eu adorava um dia poder olhar para a banda da Arrentela e vê-la com um contrabaixo de cordas ou violon-celos, estou a falar no plural mas ter um de cada para mim já era um luxo.

E mesmo sem ser falando só para a banda, em termos de escola de música, interessa é termos a coletividade com pes-soas a frequentar as atividades senão isto morre, fica um vazio e não é isso que inte-ressa.

Falaste de uma peça de “A Lista de Schindler”, que a Matilde vai tocar a solo com a banda. Podes falar-nos de mais peças que vão interpretar?

Posso. Eu ainda não decidi, e tenho de falar com o Carlos Guilherme sobre isso, sobretudo com ele, se vamos fazer con-certo com intervalo ou não. A banda vai fazer uma primeira parte em que iremos interpretar algumas obras do nosso repor-tório normal que temos tocado regular-mente, vamos estrear uma delas, e depois faremos a obra com a Matilde. De segui-da faremos uma outra obra que servirá de “intermezzo”, chamemos-lhe assim, para depois entrar o Carlos Guilherme. Daí eu estar ainda com a dúvida se haverá inter-valo ou não.

O Carlos Guilherme faz o espetácu-lo ser muito fluído. Ele fala, apresenta e

interage com o público. Ele não chega ali, canta e “obrigado e até à próxima”, ele fala e interage bastante com o público.

Mas será mais ou menos nesse esque-ma. As obras com o Carlos Guilherme iremos iniciar com algumas transcrições do reportório clássico de Ópera, alguns temas que todos conhecemos como o “NessunDorma”, “O Sole Mio”, e depois então ele tem um reportório próprio de música portuguesa que todos estamos à espera de ouvi-lo cantar como “Cartas de Amor”, é desses temas que quando ouvimos falar deles lembramo-nos logo do Carlos Guilherme porque é de facto conhecidíssimo por isso.

Espero que o concerto seja o mais variado possível e vai ser… Vamos ini-ciar o concerto com um pasodoble, depois passará por uma transcrição do repor-tório clássico até porque gosto de tocar transcrições. Não gosto de tocar apenas transcrições, mas gosto de tocar algumas porque acho que faz falta, sobretudo para que a malta que vai entrando para as ban-das tenha algum contacto com música clássica, e às vezes senão for por tocar na banda, a malta não liga. Eu lembro-me que muitos dos primeiros contactos que tive com algumas obras de música clás-sica foi através da banda. Só depois de começar a tocar e ensaiar na banda é que tinha curiosidade de ir à procura, de com-prar discos e ouvir, na altura não havia internet portanto ia à procura de discos e gravações para ouvir as obras. E eu acho que é importante, faz parte do papel das bandas serem educativas, temos de dar a conhecer o reportório ao público e aos músicos. Quando vim para a banda da Arrentela, o primeiro concerto que fiz, tocámos uma transcrição do “Pássaro de Fogo” do Stravinsky. Eu tenho a certeza absoluta que nunca nenhum dos músi-cos da banda, pelo menos os mais novos, tinha sequer ouvido falar na peça. Muitos deles acabaram por depois ouvir e gosta-ram, foram à procura dos temas, e o mes-mo se passou com esta obra que vamos tocar agora. Vamos tocar um dos anda-mentos dos Pinheiros de Roma e houve malta que quando começámos a ensaiar torceu o nariz, ainda não tinham ouvido nada e já estavam a refilar, mas depois foram ouvir e disseram que “aquilo até é giro”. Tem de ser trabalhado e bem toca-do para ser interessante.

Em termos de reportório é isso. Não vou dar a lista uma a uma até porque não tenho de cor a ordem, mas depois quando as pessoas forem ver já está tudo prepa-rado.

O que é para ti enquanto maestro da banda da Arrentela voltarem a tocar naquela que é a maior e melhor sala de espetáculos do concelho?

Para mim é sempre um prazer e uma responsabilidade acrescida também. Uma coisa é fazermos um concerto aqui na nossa casa, onde estamos mais à vonta-de... Mas há sempre responsabilidade. Eu nunca tenho ou faço concertos em que não sinta responsabilidade, ir lá e tocar por tocar não vale a pena, tem que haver sempre algum desafio, as coisas têm de ser bem feitas.

O Fórum é o Fórum, como se costu-ma dizer no Seixal. É uma sala mística para nós, não é? Tu também já tocaste lá e sabes que quando lá vamos entramos na sala e dá um friozinho, porque já passa-ram por aquele palco vários artistas de

Perto de completar o seu 146.º aniversário, a banda da Sociedade Filarmónica União Arrentelense vai atuar no Auditório do Fórum Cultural no Seixal já no próximo dia 2 de março. O concerto marca o início das comemorações e o “Comércio” esteve à conversa com o Maestro Luís Moreira da Silva para saber como está a correr a preparação para o concerto e o que o público pode esperar.

Page 9: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

9

“os músiCos das baNdas amadoras têm QuE sEr muito Estimulados E motivados”

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Publicidade

Perto de completar o seu 146.º aniversário, a banda da Sociedade Filarmónica União Arrentelense vai atuar no Auditório do Fórum Cultural no Seixal já no próximo dia 2 de março. O concerto marca o início das comemorações e o “Comércio” esteve à conversa com o Maestro Luís Moreira da Silva para saber como está a correr a preparação para o concerto e o que o público pode esperar.

gabarito mundial, já lá passaram artistas de todo o Mundo. E nós não queremos lá ir fazer má figura, queremos sempre fazer boa figura, ainda mais com a banda da Arrentela da qual estou à frente, as coisas têm que sair no ponto e espero que saiam, e espero que venham muitas mais vezes.

Estou aqui na Arrentela há seis anos, fez em janeiro seis anos, que vim para a frente da banda, e durante os primeiros anos, repara, só o ano passado de 2017 é que lá fomos tocar. A Câmara todos os anos nos convidava, até que desistiram, durante dois anos não convidaram. Mas todos os anos aparecia aí um convite, e eu tinha sempre o mesmo problema, o convi-te era para fazer o concerto de Ano Novo, e eu nunca tinha tempo para ensaiar a banda e ir fazer o concerto.

Até que o ano passado surgiu a hipótese já em março, não tanto em cima do Ano Novo, e nós aceitámos e foi o que foi, e este ano disse à Direção: “se vocês querem fazer isso, vamos em frente, mas fazemos na mesma altura do ano passado”.

Eu espero e gostava de fazer pelo menos um concerto no Fórum todos os anos. Acho que todas as bandas do conce-lho deviam fazer um concerto no Fórum uma vez por ano, todas elas. A Câmara abre as portas do Fórum às coletividades e acho que as bandas deviam aproveitar, porque é bom, é o sítio ideal para se fazer música aqui… Aliás, é pena que quando foi feito não terem pensado um bocado maior para fazerem um palco maior, para

que pudesse levar uma orquestra sinfóni-ca ou uma banda militar, que não cabem, o que é uma pena, com umas condições daquelas termos um palco tão pequeno. Este palco aqui da Arrentela é maior, mas não tem as condições de lá.

Aqui na Margem Sul até Setúbal, temos o Fórum Luísa Todi no após as obras, temos o Teatro Novo em Almada, mas não são iguais, não são a mesma coi-sa. Com as condições acústicas que tem o Fórum do Seixal, não vejo nenhum. Por-tanto é de aproveitá-lo.

Pegando ainda na questão do Fórum, para as pessoas mais novas que estão na banda da Arrentela, achas que o facto de irem pela primeira vez ao Fórum cria algum tipo de responsabili-dade acrescida ou motivação extra para continuarem a vir às bandas?

Eu espero que sim. Acho que os músi-cos das bandas amadoras têm que ser muito estimulados e motivados. Nós sabemos que a banda tem aquele trabalho fixo todos os anos, temos os serviços que já sabemos que vão aparecer. Se nós nos limitarmos só a fazer isso, caímos naquele ciclo vicioso e já sabemos o que acontece.

Por exemplo aqui na banda da Arrentela, vão agora começar os ensaios das marchas e é um castigo. Aqueles que vão para as marchas, como os serviços são só aqueles decidem não vir aos ensaios porque acham que não vale a pena, que é sempre a mesma coisa. Então nós temos

de arranjar sempre projetos para “sairmos da chapa 5”.

O ano passado correu muito bem. Eu tenho na banda há dois anos muitas pes-soas que, para além dos que se estrearam, voltaram para a banda. Tenho um ele-mento na banda que esteve quase trinta anos sem tocar numa banda e voltou, e portanto, eu tenho muitas pessoas que voltaram para a banda. Eu tenho alguns vídeos do concerto do ano passado e lembro-me da altura do entusiasmo, e se tivermos a trabalhar com um grupo de pessoas, nota-se se elas estão motivadas ou não, e notava-se que estavam motiva-das e entusiasmada.

E inclusive no dia do concerto notava--se que eles estavam ansiosos, pareciam uns miúdos pequenos, muito ansiosos e nervosos por ser um concerto diferente e de responsabilidade. E durante o concerto houve mesmo um dos músicos que num dos temas que a Silvana cantou, desatou a chorar. Eu olhei para ele, pensei que se passasse alguma coisa, e os outros à vol-ta também olharam, mas ele lá me fez sinal, recompôs-se e continuou, portanto a emoção estava à flor da pele.

Eu acho que se um concerto no Fórum servir de estímulo, então aproveitamos esse estímulo. Se tivermos que ir e formos mesmo ao Fórum todos os anos, e come-çar a ser vicioso, então temos de arranjar maneiras de não ser só mais um concer-to, pensamos no que vamos fazer nesse concerto que seja diferente para manter

a motivação. Acho que pelo menos, e até ver, está a servir para estimular e entusias-mar.

Aproveito ainda para convidar todos os leitores da entrevista, para estarem presen-tes. Os bilhetes estão à venda no Fórum e na coletividade e está também o contacto no cartaz caso queiram reservar bilhetes, têm um custo de sete euros, valor esse que reverte na totalidade para a coletividade.

João Domingues

Page 10: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

10

saúde

Em cada estação do ano a vetusta Sociedade Portuguesa de Naturalogia, considerada uma das mais antigas asso-ciações ambientais existentes no nosso País, organiza um almoço de convívio para os seus sócios e amigos. Na elabo-ração das ementas vegetarianas a SPN procura inovar e introduzir novidades gastronómicas para atrair os comensais e divulgar bons princípios da alimentação saudável. A bebida que acompanha as refeições é geralmente o suco de cenoura que os participantes sedentos, sobretudo no almoço de verão, esgotam num ápice. Para obviar aos inconvenientes, alguém teve a peregrina ideia de servir antes do sumo da cenoura, água aromatizada com folhas de hortelã-pimenta. A iniciativa foi excelente e resultou com agrado geral. Assim nasceu mais uma útil aplicação para esta versátil erva aromática.

A Menta x piperita é uma Lamiácea híbrida que resulta do cruzamento entre a Menta aquatica (hortelã-mourisca) e a Menta spicata (hortelã-vulgar). Todavia, para complicar, alguns botânicos referem que a hibridação é tripla, juntando-lhe também a Menta suaveolens, conhecida popularmente como mentrasto ou hor-telã-de-burro. De resto, sublinhe-se que existem inúmeros cruzamentos entre as diferentes mentas, o que dificulta a sua rigorosa identificação. O sinal de multi-plicação “X” foi a regra escolhida pelos cientistas da nomenclatura botânica para indicar que a planta é híbrida e que, con-sequentemente, a sua reprodução não se efetua por semente mas sim por via vege-tativa (rebentos subterrâneos).

O que interessa verdadeiramente é que todas as subespécies de hortelã-pimenta, das cerca de três dezenas que se encon-tram caracterizadas, têm sensivelmente as

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Fitoterapia

hortElã-pimENtamiguel boieiro

mesmas propriedades aromáticas, medici-nais, condimentares e ornamentais.

Trata-se de uma herbácea perene com raízes subterrâneas ramificadas. As folhas são opostas, peninérveas, lanceoladas ou ovadas, pecioladas e ligeiramente denta-das. Os caules, de cor arroxeada, apresen-tam-se canelados e podem atingir 60 cm de altura, culminando em flores violetas agrupadas em espiga. Os frutos (tetraqué-nios), com sementes estéreis, raramente aparecem.

A maior parte dos livros de fitoterapia mencionam a hortelã-pimenta. Veja-se, por exemplo, o que diz o antigo Manual de Medicina Doméstica do Dr. Samuel Maia que a designa de Mentha officina-lis: “ dela se extrai o mentol, de largo uso e muito apreciado como antisséptico do nariz, faringe, laringe, etc.. Internamente usa-se como aperitivo. Aproveitam-se as sumidades floridas com as folhas próxi-mas que se cortam de agosto a setembro e a seguir se secam em tabuleiros de asseio rigoroso”. Eis o infuso recomendado: “10 g de sumidades secas num litro de água fervente. Infusa meia hora. Serve para gargarejos, inalações, lavagens das fossas nasais, corisas, rinites, faringites, rouqui-dão, ozena, sinusites”.

Análises químicas revelam que a hor-telã-pimenta possui taninos, flavonóides, algumas substâncias amargas e sobretudo muitos óleos essências em que se sobrepõe o mentol.

Como propriedades medicinais são apontadas as seguintes: digestiva, carmi-nativa, colerética, antissética, afrodisíaca, tonificante, analgésica, excitante, colago-ga, estomáquica, vasodilatadora, descon-gestionadora nasal, etc.

Com tantas propriedades não admira a sua recomendação para múltiplos trans-

tornos: falta de apetite, aerofagias, diar-reias, cãibras, cefaleias, catarros, infeções bocais, herpes, cólon irritável, refluxo gastro esofágico, gastrite, vómitos, doen-ça de crohn, pé-de-atleta, …

Pessoalmente, prefiro utilizar as folhas e as sumidades da planta fresca porque tenho a possibilidades de as colher nos sítios e épocas certas. Para quem não dis-põe dessa possibilidade aconselha-se espe-ciais cuidados: colher as folhas que não tenham ferrugem e submetê-las a uma corrente de ar quente e seco que não exce-da a temperatura de 25 graus, guardando--as, depois de secas, em frascos escuros ao abrigo do ar e da luz.

Há imensas preparações fitoterapêuti-cas. Citemos apenas algumas:

– Infuso da planta fresca (30 g num litro de água – bebida tónica e refrescan-te).

– Licor (macerar durante 2 semanas 30 g das folhas num litro de álcool a 60º, coar, dissolver 250 g de açúcar de prefe-rência mascavado).

– Pedilúvio (banho de pés em infu-são da planta – muito aconselhável para quem sofre de pé-de-atleta).

– “Chá” (deitar duas colherinhas da planta seca numa chávena de água a fer-ver e deixar macerar durante 10 minutos).

– Álcool mentolado (dissolver a essên-cia em álcool para fricções – para aliviar nevralgias, dores musculares e reumáti-cas).

– Mastigação de folhas frescas para eli-minar a halitose.

– Compressas a fim de aliviar as dores de cabeça e as cãibras.

Para terminar, refira-se ainda que a hortelã-pimenta é também utilizada no fabrico de detergentes, cosméticos e pas-tas dentífricas.

dR dR

Publicidade

Diabetes mellitus do tipo 2:saiba o risco e como controlar

A diabetes mellitus do tipo 2 resul-ta de um défice ou resistência à insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que permite um bom aproveitamento do açúcar existen-te no sangue, a glicose, que é a nos-sa principal fonte energética. As pessoas sem diabetes devem ter uma concentração de glicose no sangue (glicemia) entre 80 e 110 mg/dl antes das refeições e entre 110 e 140 mg/dl depois destas. Quando muito elevada (hiperglicemia), pode manifestar-se como cansaço, urinar mais vezes e em grande quantidade, sede inten-sa, boca seca, fome constante e difícil de saciar, comichão no corpo e visão turva.

Calcule o risco de ter diabetes: https://usphigeia.org

Já tem diabetes? Tenha muita aten-ção à alimentação se tomar medica-mentos para a controlar – a glicemia não deve estar abaixo dos 70 mg/dl (hipoglicemia), que se pode manifes-tar como dificuldade em raciocinar, tremores, palidez, palpitações, formi-gueiros na boca, convulsões e perda de consciência. Nestes casos, recorra imediatamente ao seu médico.

O controlo da glicemia pode ser feito através da medição da hemoglo-bina glicada (ou glicosilada) semes-tralmente ou trimestralmente, cujos valores deverão estar abaixo dos 6,5%. Esta medição informa o médico sobre a glicemia nos últimos 3 meses e não precisa de ser feita em jejum.

A diabetes não tem cura mas uma vida normal é possível através de um bom controlo metabólico com estilo de vida saudável, incluindo alimen-tação, exercício e acompanhamento por profissionais de saúde.

pedro pinto leite

Médico Interno de Saúde PúblicaUnidade de Saúde Pública HIGEIAACES Almada-Seixal

Page 11: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

1111

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

PREPARAçãO:Demorei 15 minutos para confecionar os quatro mil folhas. Comecei pelo chantilly. Bati as natas em velocidade alta e fui acrescentando o açúcar. Para conseguir um creme com picos moles é preciso um pouco de paciência e atenção, para não passar do ponto. Uns três minutinhos batendo e você tem um chantilly delicioso!Enquanto terminava esse processo, aqueci o azeite numa pequena frigideira. Cortei as folhas de lasanha pela metade e, uma a uma, fritei. O ponto certo para retirá-las da frigideira é quando a massa estiver repleta de bolhas. Enxuguei levemente com papel de gordura e reservei.

A linha de montagem é muito simples:1) Lasanha2) Duas colheradas de sopa de chantilly bem espalhadas

no meio da massa.3) Amoras por cima.4) Mais uma folha,5) Chantilly, framboesas e muito açúcar em pó para

polvilhar..... Voilá, receita pronta!

rECEita: LASAnHA dE FrUtoS VErMELHoS

dR

INGREDIENTES:Para 4 unidades

6 folhas de lasanha cruaAzeite para fritar 200 ml de natas5 colheres de sopa de açúcarFramboesas e amoras q.bAçúcar em pó para polvilhar

gastRonomia

Publicidade

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

Page 12: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

1212

entRevista CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Há quanto tempo existem nos concelhos do Seixal e Sesimbra?

Familiar 1: Aqui no concelho do Seixal existimos há trinta anos. Começou na Amora no chamado Patronato e agora, de há uns anos a esta parte, está no Jardim de Infância Cara-col. Isto no concelho do Seixal. Em Sesimbra temos representação na Quinta do Conde, desde 1997.

Qual é a principal intenção da AL-ANON?Familiar 1: A intenção é divulgar a associa-

ção e o nosso programa, o Programa 12 Passos, de 12 Tradições e também de 12 Conceitos.

Os conceitos são mais para trabalho de escritório.A recuperação são os 12 Passos. Depois para orientação do grupo em si, por-que os Conceitos são para orientação no escri-tório, para pessoas que trabalham no escritório e além do escritório. As Tradições são para orientação do grupo porque tudo tem uma regra, nada é obrigado, e temos de seguir as regras de orientação tal como vieram dos Esta-dos Unidos. Porque como sabe, o AL-ANON é a abreviatura de Alcoólicos Anónimos e tudo isso veio dos EUA. A nossa ideia é a divulga-ção da Associação AL-ANON, mas nós como grupo viemos falar do nosso grupo, neste caso da Quinta do Conde e da Amora, e também da nossa recuperação, naquilo em que o AL--ANON nos ajudou, que o programa dos 12 Passos nos ajudou.

Familiar 2: O propósito desta associação que nasceu nos Estados Unidos há mais de 80 anos é proporcionar alívio a familiares e ami-gos de alcoólicos, que sintam que de alguma forma a sua vida foi afetada pela doença do alcoolismo.

A primeira coisa que acabamos por perce-ber é que o alcoolismo é uma doença. É logo a primeira coisa que nos dizem, e que no princí-pio nos faz alguma confusão, começamos a ver que é uma doença de sentimentos e emoções que por sua vez se traduzem em atitudes. E como são atitudes das pessoas, o normal no ser humano, é fazer julgamentos morais e por aí fora. Quando entramos nas salas destes gru-pos nós fazemos a recuperação em autoajuda uns com os outros, mas a nossa recuperação é individual, através dos tais 12 Passos.

E o que acaba por acontecer é que eu per-ceber que todas aquelas que eu próprio fiz na tentativa de controlar uma doença, e a aceita-ção da doença é um processo por isso é que nós temos lemas de “ir com calma”, “progresso sim, perfeição não”, são pequenos slogans que nós temos que nos ajudam no princípio. Sabe que os 12 Passos é um processo mais lento e os lemas ajudam-nos logo a apanhar situações em que quando estamos aflitos agarramo-nos a eles e vai-nos ajudar.

Estabelece-se o tal padrão que é o de toda a gente estar focada na bebida: o alcoólico tem compleição por beber e eu como familiar tenho compleição por controlar aquela bebida. E depois controlar situações, circunstâncias, se

estamos fora ou se estamos com a família. É uma insanidade total. E porque é insanidade? Acho que devemos defini-la como a situação em que cometemos os mesmos erros à espera de resultados diferentes. É outra coisa que se aprendem no AL-ANON: cometemos sempre os mesmos erros mas esperamos resultados dife-rentes. E a minha experiência diz-me que aca-bo por ter uma ilusão de controlo, quero estar por dentro mas tenho a ilusão que qualquer dia vou conseguir. E nesse processo praticamos muitas insanidades e eu costumo dizer que como pessoa, com o contacto com a doença, eu transformei-me noutra coisa que não me reco-nhecia. Esse foi o aspeto que mais me afetou, houve muitas coisas que me aconteceram, mas o eu não me reconhecer e eu ver que os meus amigos e familiares também não me reconhe-ciam, levaram-me ao isolamento, porque não fui entendido por ninguém, comecei a entrar num processo de autopiedade, do “tenham pena de mim”, num processo de culpa, porque do outro lado vejo que a pessoa não tem contro-lo e do meu lado também não estou a conseguir resolver, comecei a entrar ali num processo do “também eu” e essa é que é a questão.

Quando surgiram os grupos AL-ANON eu comecei a ver que as pessoas estavam a falar, e convém dizer algo que é importante, a ques-tão da confidencialidade. Temos lá um cartaz que diz “o que vê aqui, o que ouve aqui, deixe que fique aqui” e só assim as pessoas são capa-zes de falar do que sentem, e essa é a grande diferença. Eu chego à sala como cheguei pela primeira vez tive a minha descarga emocional, pela primeira vez pude falar daquilo que sen-tiam e quando começo a ouvir as pessoas falar pensei “então mas estas pessoas estão a falar de mim” porque falavam de situações, sentimen-tos e emoções iguais às minhas.

E quando decidiu procurar essa ajuda?Familiar 2: Foi através de um familiar

que procurou ajuda e que por sua vez me dis-se “também há ajuda para ti”. Eu comecei a entrar nos grupos familiares da AL-ANON como membro do grupo. Depois fica aquela sensação de pertencer ao grupo e de começar a sentir que não estou só. Essa é das outras coi-sas que são fantásticas: em qualquer situação, hoje em dia já tenho algumas 24 horas, nós dizemos isto de termos a noção de que isto é um dia de cada vez. Nós somos afetados de tal maneira que os nossos comportamentos se vão refletir em coisas que às vezes nem nos apercebemos, portanto vamos com calma, um dia de cada vez. E essa sensação tanto para a questão do alcoolismo, como para outras coisas da vida, isso é que é o maravilhoso do AL-ANON, é quando sentimos que funciona em muitas outras situações. Mesmo na rela-ção com o familiar, na relação com os amigos, na relação profissional, se praticarmos aqueles tais Passos que são a nossa recuperação, que é a forma de nos mantermos unidos. Porque é assim, nós não somos organizados, temos

uma estrutura, mas agimos por livre vontade e sabemos que isso resulta. Ninguém é obrigado a faze-lo, e isso dá ainda mais força.

Eu neste momento sinto um grande conforto inter-no, e no fundo é isso que os Passos nos dão, dá-nos essa serenidade e conforto de sabermos que não estamos sozinhos, temos sempre uma reunião para falar, um companheiro para falar fora de reunião se assim quiser-mos.

al-aNoN

Familiar 3: Eu também pertenço aos gru-pos familiares AL-ANON, tenho um familiar alcoólico ao qual pediu ajuda ao médico e esse médico sugeriu os AA, e quando fui à primeira reunião AL-ANON a coisa que fez que ficasse foi o Primeiro Passo, admitir que era impo-tente perante o álcool. Eu sei que tinha sido impotente perante o álcool durante 30 ou 40 anos, e fiquei. Já lá vão muitas 24 horas que lá estou, sinto-me bem, já tenho uma certa idade para não dizer uma certa idade, mas sinto-me feliz perante todos os meus companheiros. E cada grupo que visitamos, para mim, estou sempre em família. Sou sempre bem-vinda, porque eu ouvindo as partilhas das outras pessoas, fazendo também a minha partilha, há sempre qualquer coisa que fica em nós. E é como lhe digo, a parte que me tocou mais para ficar foi admitir que era impotente perante o álcool e eu sabia que o tinha sido. É evidente que o meu familiar, desde a primeira reunião, que não mais tocou num copo de vinho e isso para mim deu-me uma grande força de con-tinuar e para ele a mesma coisa, porque infe-lizmente não acontece a todos, mas há muitos que mesmo com recaídas voltam a conseguir. O que é certo é que nesta Associação, eu sinto--me como em casa, como a minha família. Eu digo que já tenho a minha família de sangue mas esta é a minha família de coração. Seja onde for que vá, em todos os países que possa ir e assistir a grupos familiares AL-ANON, sou tão bem recebida como nas nossas, fale a língua ou não, há sempre alguém que compre-ende e somos sempre bem recebidos.

Creio que foi bem explicado todos os por-menores da Associação mas há muito mais a saber. É uma Associação de iguais, somos todos iguais. Quando entramos ali não há Política, não há Futebol, não há doutores… cada um tem o seu nome, e até nem sou obri-gada a dizer o meu próprio nome, e não há problema nenhum, o que dizemos ali, fica ali.

Portanto é simples, é preciso é as pessoas quererem. E como já foi falado eu também controlava muito, controlava as garrafas, con-trolava isto e aquilo, e até depois de já estar em AL-ANON, eu continuava a ir à minha cave ver se as garrafas estavam todas no mes-mo sítio. Vim depois a aprender que não vale a pena porque se uma pessoa doente quer mes-mo beber, vai beber às escondidas seja onde for, infelizmente é assim. Portanto eu estou muito grata, a minha gratidão é imensa para com os AA e para com os grupos familiares AL-ANON.

Quem precisar de ajuda como pode fazê-lo?Familiar 1: Temos uns folhetos de vários

tamanhos e com várias informações.

Também podem entrar em contacto, não é?Familiar 2: Temos um contacto, há tam-

bém o site e o e-mail. O nosso propósito ideal como comunidade é proporcionar a quem se sente afetado e só, aquilo que nós recebemos, ou seja, alívio e ajuda. E através da divulgação, temos um site e e-mail, mas é muito bom este contacto de fazermos a entrevista, de vocês nos verem e falarem connosco, e tentarmos chegar às pessoas porque há muita gente que não sabe e não tem noção de que existimos.

Familiar 1: Eu queria salientar uma coi-sa. Como disseram, ali não há religiões, mas nós acreditamos em algo superior a nós, nada mais. E outra coisa, nós falamos sempre no “nosso familiar”, nunca dizemos se é mulher ou marido, ou primo ou seja o que for. Eu procurei ajuda por necessidade. O meu fami-liar não deixou logo de beber. E nós dizemos sempre “o nosso familiar” para não quebrar o anonimato do outro, porque eu só tenho

O AL-ANON é um grupo de apoio a familiares de doentes alcoólicos que existe em Portugal há cerca de trinta anos. O grupo tem representação nos concelhos do Seixal e de Sesimbra, o “Comércio” esteve à conversa com três dos membros para dar a conhecer o apoio que o grupo lhes deu e para passar também a informação de que há ajuda e esperança nos grupos familiares AL-ANON.

de quebrar o meu anonimato, não o do meu familiar. Porque é assim que funciona, não temos de quebrar o anonimato de ninguém, por isso é que não se dá a cara, por isso é que quando se vê uma reportagem dos AA ou dos AL-ANON, não se mostra a cara. E eu digo isto porque o meu familiar teve muito tempo nos AA, não parou de beber logo, não falava para não deixar mal visto os AA.

Familiar 2: Foi agora abordado uns aspeto que ainda não tínhamos falado, que é a espiri-tualidade do programa. Mas a espiritualidade do programa também se aplica no anonima-to, ou seja, a prática da humildade através do anonimato. Nós somos membros dos grupos familiares AL-ANON e existe o princípio de igualdade que foi falado. Não há nenhum membro que vá a algum lado e que diga “eu represento os AL-ANON”, isso não existe. Nós somos membros de grupos. E esses prin-cípios espirituais de humildade através do ano-nimato, aplicados na vida, são maravilhosos.

Temos é de passar pelos primeiros Passos. Nós costumamos dizer que “os Passos devol-vem-me o amor por mim próprio”. Isto é mui-to simples de dizer mas é um processo. Mas seguindo os Passos e através da minha autoa-valiação e da aceitação por mim próprio e de autoconhecimento, os Passos devolvem-me o meu amor-próprio. Se eu não me amar a mim, não consigo amar ninguém.

Já existe também um grupo de jovens que está em formação no AL-ANON, que é o AL--ATEEN. E o que é o AL-ATEEN? É um grupo familiar para jovens dos 8 aos 18 anos. E isso é importante porque significa que tam-bém há ajuda para jovens, para quebrarmos um ciclo e um padrão em que, por exemplo, na vida adulta casam com uma outra pessoa em que se revêem porque tem o mesmo pro-blema e comportamento que viram no fami-liar. Neste momento há um grupo que estão a ser apadrinhados por adultos que são estão em grupos familiares AL-ANON.

João Domingues

Page 13: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

Homenagem a Fernando LoPeS-graça

Dia 3 de março, pelas 21:30 horas, o Fórum Cultural do Seixal será palco de um con-certo comentado que revisitará a obra de Fernando Lopes-Gra-ça, um dos maiores maestros e compositores portugueses.

Com o pianista Fausto Neves e o Coro Lopes-Graça, da Academia de Amadores de

Música, este concerto terá a direção do maestro José Robert.O programa inicia-se com a conferência “Fernando Lopes-Graça:

súmula biográfica e respetivo enquadramento das obras a executar”, seguindo-se o recital de piano.

Enquadrado nas comemorações do 25.º aniversário do Fórum Cul-tural do Seixal, o espetáculo, destinado a maiores de seis anos, terá entrada livre.

1113

agenda CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Publicidade

rioSuL SHoPPing Lança CamPanHa PromoCionaL

a CaSinHa de CHoCoLate

“A Casinha de Chocola-te” chega a Paio Pires já no próximo dia 4 de março. Este teatro infantil estará em cena no Cinema São Vicente.

Nos dias 4 e 11 de mar-ço, às 16 horas, as crianças a partir dos três anos são convidadas a acompanhar a evolução deste clássico, revisitado pela companhia de teatro bYfur-cação, da Associação Cultural de Sintra.

Durante 50 minutos, a peça protagonizada por Joana Lobo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis, promete envolver o seu público de uma forma divertida e participativa.

As reservas de bilhetes devem ser efetuadas de segunda a sexta--feira, das 10 às 13 horas e das 15 às 18 horas, através do telefone 212 254 184 ou do e-mail [email protected].

O final de fevereiro traz uma surpresa para todos os visitantes do RioSul Shopping. O Centro Comercial vai oferecer 10 mil euros em vales de compras, numa campanha promocional.

No próximo dia 25 de fevereiro, das 9h às 23h, os visitantes que fize-rem compras entre os 50 e 150 euros nas lojas do Centro habilitam-se a ganhar vales que podem chegar aos 30 euros. A troca de talões de com-pra por vales será realizada no Bal-cão da Campanha, no piso 0.

Cada vale poderá ser usado nas lojas até dia 26 de março. Os clientes podem fazer o registo no momento da participação na campanha ou registar-se previa-mente no site do Centro (http://www.riosulshopping.net).

dR

dR

dR

navegar em Segurança

No próximo dia 23 de fevereiro, das 15h às 16h, a Câmara Municipal de Sesimbra promove um workshop sobre a utilização da Internet. A sessão de sen-sibilização terá lugar na sala Infantojuvenil da Biblioteca Municipal de Sesimbra.

Destinado a crianças dos 6 anos aos 12 anos, este workshop visa promover a aprendizagem da navegação e pesquisa na Internet. Para além de terem conhe-cimento dos benefícios e perigos da Internet, as crianças poderão aprender a fazer trabalhos escolares, tendo world wide web como ferramenta.

dR

exPoSição aSSinaLa Centenário da grande guerra

A Biblioteca Municipal do Seixal homenageia a partici-pação de Portugal na Primei-ra Guerra Mundial com uma exposição em vigor de 27 de fevereiro a 28 de abril.

Mostrando o outro lado da Guerra, a exibição não só pre-tende levar à reflexão das con-sequências do conflito a nível

local como também prestar tributo a todos os seixalenses que viram os seus quotidianos e vidas afetados pela Grande Guerra.

Com entrada livre, a exposição pode ser vista de terça a sexta feira, das 10 às 20:30 horas e ao sábado das 14:30 horas às 20:30 horas.

dR

Rua Maria Júdice da Costa, 98Torre da Marinha – Seixal

Tel.: 210987832 | Telm.: 910214374Fax: 210965777

[email protected]

veNhA coNhecerAS NoSSAS

INStAlAçõeSreNovADAS

Page 14: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

14

lazeR1214

cinema

KicKboxer: A retAliAção

Sudoku

música

AlcoolémiA – xxV Anos

Com produção de Pedro Madeira, os Alcoolémia surgem com uma compilação dos maiores êxitos “XXV Anos”. Depois do álbum «Palma da mão» editado em 2014 que serviu de apresentação do novo vocalista João Beato, os Alcoolémia surgem agora com um novo trabalho, recheado de convidados. Do Rock ao Pop, os Alcoolémia confirmam neste disco tudo o que se tem dito e escrito sobre eles. Eles são uma das bandas resistentes dos anos 90. Ainda no ati-vo, que apesar da troca de alguns elementos, apresentam-se neste novo álbum revigorados e ambiciosos.

Antigas canções em novas versões com convidados, os Alcoolémia contam com a participação de Antonio Ma-nuel Ribeiro (UHF), Nélson Rosado e Sérgio Rosado (An-jos), Carlos Tavares (Grupo de Baile), Nuno Norte, Vasco Duarte (Voz de Portugal), Zeal (Dr Estranho Amor), Al-fredo Costa (Skills & The Bunny Crew), Maria João Ma-tos, Tiago Estrela (Rock em Stock) e ainda Paulo Borges (GNR) nos teclados Hammond, dão o seu contributo para que “XXV Anos” seja uma boa aposta para o ano em que os Alcoolémia comemoram o seu XXV aniversário.

carneiro 21-03 a 20-04

caranguejo 21-06 a 23-07

touro 21-04 a 21-05

Gémeos 21-04 a 21-05

leão 24-07 a 23-08

Balança 24-09 a 23-10

virgem 24-08 a 23-09

escorpião 24-10 a 22-11

Sagitário 23-11 a 21-12

capricórnio 22-12 a 20-01

Aquário 21-01 a 19-02

Peixes 20-02 a 20-03

Amor: uma boa conversa com o seu companheiro fortalecerá a vossa relação. lembre-se que na vida não há impossíveis!Saúde: cuidado com os rins, beba muita água.Dinheiro: Poderão surgir boas oportunidades, não as deixe fugir.Números da Semana: 10, 20, 36, 39, 44, 47

Amor: não se precipite numa decisão importante. analise todos os factos e pense friamente.Saúde: cuidado com os resfriados.Dinheiro: exponha as suas ideias de forma clara e ob-jetiva para que elas surtam o efeito que deseja.Números da Semana: 5, 15, 17, 22, 31, 40

Amor: não diga nada antes de pensar bem naquilo que vai dizer, pois essa impulsividade joga muitas vezes contra si.Saúde: cuide mais dos seus pés.Dinheiro: não deixe que os outros tomem decisões ou falem por si.Números da Semana: 7, 13, 17, 29, 34, 36

Amor: se escutar o seu coração e agir de acordo com a sua intuição, encontrará a felicidade!Saúde: Poderá sofrer de alguma rouquidão.Dinheiro: tenha algum cuidado com as pessoas que trabalham consigo.Números da Semana: 1, 2, 8, 16, 22, 39

Amor: lute sempre pela sua felicidade, não se deixe vencer pelos obstáculos. só você é responsável pelo seu caminho!Saúde: Procure fazer algum tipo de desporto.Dinheiro: maré pouco favorável para investimentos.Números da Semana: 1, 8, 42, 46, 47, 49

Amor: Poderá andar de paixão em paixão. domine a sua agitação, permaneça sereno e verá que tudo lhe sai bem!Saúde: sentir-se-á em forma.Dinheiro: surgirão vários projetos que lhe permitirão alcançar aquela quantia de que tanto necessita.Números da Semana: 7, 18, 19, 26, 38, 44

Amor: Pequenos desentendimentos poderão deixá-lo muito magoado. veja sempre a vida que deus lhe dá como uma oportunidade para melhorar.Saúde: o seu organismo pode ressentir-se.Dinheiro: torna-se urgente uma mudança de atitude.Números da Semana: 9, 11, 25, 27, 39, 47

Amor: vai apaixonar-se facilmente, estará com um gran-de poder de sedução. a vida é um dom maravilhoso.Saúde: estará em boa forma.Dinheiro: Pode agora comprar aquele objeto de que tanto gosta.Números da Semana: 4, 9, 11, 22, 34, 39

Amor: não deixe que terceiros se intrometam na sua relação afetiva. não dê ouvidos a calúnias e intrigas!Saúde: dê mais atenção à sua saúde.Dinheiro: Período pouco favorável a grandes investi-mentos.Números da Semana: 7, 11, 19, 24, 25, 33

Amor: tenha pensamentos positivos, pois nem tudo na vida nos pode correr pelo melhor. a vida exige de cada um a tarefa de lutar e vencer.Saúde: não terá que se preocupar, está em plena forma.Dinheiro: Terá algumas dificuldades.Números da Semana: 1, 3, 24, 29, 33, 36

Amor: desta vez vai deixar os preconceitos de lado e lançar-se na paixão de cabeça.Saúde: tendência para dores musculares.Dinheiro: efetuará bons negócios.Números da Semana: 7, 11, 18, 25, 47, 48

Amor: a sua família necessita que lhe dê mais aten-ção. dê a mão a quem dela precisa. uma palavra de consolo será sempre bem recebida.Saúde: deve ter mais cuidado com os seus ossos.Dinheiro: O esforço profissional vai ser reconhecido.Números da Semana: 4, 6, 7, 18, 19, 33

23 de fevereiro a 1 de março

dr

dr

SOLUÇÃO

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

SoPa de LetraScapitais europeias

1 2 5

8 7 1 6

6 4 2

3 8 4

2 7 9

4 1 9 3

2 5 7

8 1 4 6

3 6 5

varSóvia rOma SOfiazagreb LiSbOa LOndreStirana bUCareSte anCaraviena LiUbLiana berLinOSLO pOdgOriCa eStOCOLmO

Passaram-se vários meses desde que Kurt Sloane regres-sou da Tailândia após assassinar Tong Po e assim vingar a morte do irmão. Apesar de estar em segurança no seu país, vê-se constantemente assaltado por pesadelos associados a eventos passados. Um dia, é abordado por dois desco-nhecidos que o informam que terá de regressar à Tailândia para ser julgado pelo crime que cometeu. Ao ripostar, é deixado inconsciente, acordando dias depois numa prisão tailandesa de alta segurança. É-lhe então dito que a única forma de reconquistar a liberdade é lutar contra Mongkut, um gigante local com forças quase sobre-humanas e sem qualquer misericórdia pelos seus adversários. Ao recusar-se a combater Mongkut, Kurt vê a sua família ameaçada de morte e é forçado a ceder. É então que, com a ajuda de ou-tros prisioneiros, começa um treino intensivo para derrotar um inimigo que se tem revelado virtualmente imbatível…

Escrito e realizado por Dimitri Logothetis, o elen-co conta com Alain Moussi, Jean-Claude Van Damme, Christopher Lambert, Sara Malakul Lane, Ronaldinho Gaúcho, Mike Tyson e Hafþór Júlíus Björnsson.

Page 15: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

11

desPoRto1115

CSS | 23 de Fevereiro de 2018

Publicidade

2.ª divisão distrital: FasE rEgular tErmiNa domiNgo

gd sEsimbra E Juv. azEitoNENsE ENtram Em riNguE

A Fase Regular das Séries A e B da 2.ª Divisão Distrital termina no próxi-mo domingo e já com os apuramentos encontrados.

Na Série A, passarão à Fase Promoção as equipas do CD Cova da Piedade “B”, Oriental Dragon, Monte da Caparica AC e GD Pescadores da Costa da Caparica.

Já na Série B estão apuradas as equipas do UF Comércio e Indústria, CCD Bre-jos de Azeitão, AD Quinta do Conde e AC Alcacerense.

O apuramento destas equipas signi-fica que o concelho do Seixal não terá nenhum representante a disputar a subi-da de divisão, GC Corroios, Paio Pires FC e Seixal Clube 1925 falharam o

O Hóquei em Patins não para e o GD Sesimbra disputa hoje a 11.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão no seu pavilhão frente ao Parede FC “B”. Em caso de vitória, os pexitos encurtam a distância para os dois primeiros classi-ficados, HC Vasco da Gama e CS Marí-timo, que jogaram entre si a 11.ª jornada no passado dia 3 de fevereiro.

O GD Sesimbra está atualmente no 6.º lugar com 16 pontos, a 14 e dez pontos dos 1.º e 2.º classificados respe-

apuramento – os seixalenses eram mesmo os últimos que podiam fazê--lo, mas a derrota na Caparica no domingo passado ditou o afasta-mento da equipa da fase seguinte.

O concelho de Sesimbra terá dois representan-tes, sendo os dois da Freguesia da Quinta do Con-de (CCD Bre-jos de Azeitão e AD Quinta do Conde). O outro

representante do concelho sesimbrense é o ACRUT Zambujalense que já está afastado do apuramento.

No entanto há mais uma jornada a disputar em ambas as séries. Na Série A, o Seixal Clube 1925 recebe no Bravo o CF Trafaria, o Paio Pires FC recebe no Vale da Abelha o GC Corroios, em mais um dérbi concelhio, e o ACRUT Zam-bujalense desloca-se ao terreno do Monte da Caparica AC; na Série B, o CCD Bre-jos de Azeitão desloca-se ao terreno do CDR Águas de Moura, e o AD Quinta do Conde joga também fora no terreno do AC Alcacerense.

João Domingues

tivamente. O jogo está marcado para as 21h30.

O Juventude Azeitonense só entra em rinque no domingo. Os azeitonenses recebem a equipa da AJ Salesiana “B” e tentarão inverter o registo negativo das duas últimas jornadas. A equipa está atualmente no 10.º lugar em 12 equi-pas, com apenas seis pontos. O jogo tem começo marcado para as 18h30.

João Domingues

Page 16: Semanário | Sexta-Feira | 23 de Fevereiro de 2018 | Ano XI ... · CSS | 23 de Fevereiro de 2018 alCoolémia – XXv aNos Os Alcoolémia são uma das bandas do concelho do Seixal

16Publicidade1616

CSS | 23 de Fevereiro de 2018