26
SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE II VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) VACINA ORAL CONTRA ROTAVÍRUS HUMANO (VORH) EQUIPE: Adriana Fernandes, Elisane Cruz, Irene Rodrigues, Leonardo Cangussu e Náyra Loures.

Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Vigilância à Saúde

Citation preview

Page 1: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

SEMINÁRIO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE II

VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP)

VACINA ORAL CONTRA ROTAVÍRUS HUMANO (VORH)

EQUIPE: Adriana Fernandes, Elisane Cruz, Irene Rodrigues, Leonardo Cangussu e Náyra Loures.

Page 2: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Náyra

INTRODUÇÃO A Poliomielite, ou paralisia infantil, é uma infecção viral aguda causada por um

dos três poliovírus existentes. A infecção se transmite através do contato com um portador da pólio ou então com fezes humanas. Crianças na primeira idade são mais susceptíveis à doença e também os principais agentes de transmissão, mas os adultos. também podem contrair pólio. O vírus penetra no corpo através da boca e percorre o corpo através do sistema sangüíneo. Se ele invadir o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores e pode causar lesões que resultam em paralisia (poliomielite paralítica). Os braços e as pernas são mais freqüentemente afetados.

Na realidade todas as pessoas devem obrigatoriamente tomar contato com o vírus ou com anticorpos da pólio em alguma oportunidade, acionando o sistema imunológico do indivíduo, através dos linfócitos tipo B, sendo que os três tipos conhecidos do vírus não são mutáveis ( como o vírus HIV, por exemplo ) uma vez configurada a defesa imunológica ela permanecerá por toda a vida. A maioria dos casos de contato com os poliovírus não resultam em sintomas clínicos ou apenas em sintomas leves, como dor de cabeça, garganta dolorida e febre ligeira; a recuperação completa ocorre em 1 a 3 dias. Em casos de infecção grave ( quando o sistema nervoso central é invadido ), 50% dos pacientes também se recuperam completamente.

Page 3: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Náyra

O Rotavírus é um vírus da família Reoviridae que causa diarréia grave, freqüentemente acompanhada de febre e vômito. É, hoje, considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e óbitos em crianças menores de 5 anos, em todo o mundo. A maioria das crianças se infecta nos primeiros anos de vida, porém os casos mais graves ocorrem principalmente em crianças até 2 anos de idade. Em adultos é mais rara, tendo sido relatados surtos em espaços fechados, como escolas, ambientes de trabalho e hospitais.

Page 4: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Náyra

VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP)

1-Nome da vacina: Vacina Oral Contra Poliomielite ou Paralisia Infantil. A VOP é produzida a partir de poliovírus atenuado.

2-Especificações: A VOP é indicada para a prevenção da poliomielite e é produzida a partir de vírus vivos atenuados.

3-Composição: contém três tipos de poliovírus atenuados (tipo I, II, III) contém, por dose, as seguintes concentrações:

Poliovírus Tipo I – 1.000.000 CCID 50 (*)

Poliovírus Tipo II – 100.000 CCID 50

Poliovírus Tipo III – 600.00 CCID 50

* CCID – dose injectante para 50% das culturas de células.

Além disso, contém conservante (antibióticos) e termoestabilizador.

Page 5: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Elisane

4 - Esquema vacinal básico: São 3 doses a partir de 2 meses de idade, 1º reforço com 1 a 3 meses e 2º reforço de 4 a 6 anos de idade.

5-Intervalo entre as doses: O intervalo recomendado é de 60 dias entre as doses e o intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses.

6-Apresentação da vacina: é apresentado sob a forma líquida habitualmente em um conjunto de frasco aplicador e tampa rosqueável, contendo 20 ou 25 doses dependendo do laboratório produtor.

Page 6: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

7 - Temperatura de conservação local: Em campanhas de vacinação, conservar a temperatura de +2ºC a +8ºC nas unidades de saúde. Ao final do dia os frascos abertos deverão ser inutilizados e os fechados, desde que mantidos à temperatura recomendada (controle com termômetro e registro), poderão ser novamente acondicionados no refrigerador da unidade e utilizados o mais rapidamente possível. Os estoques nas Regionais de Saúde podem ser armazenados sob temperatura negativa (-20°C), mantendo sempre disponível quantidades de vacinas sob temperatura de 2ºC a 8ºC para abastecimento emergencial dos municípios.

Page 7: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

8 - Cuidado no preparo e na administração:

A vacina VOP já vem preparada. Deve-se observar durante a administração da vacina para não encostar a bisnaga na boca da criança evitando contaminação e evitar ficar com a mesma na mão por muito tempo, para não aquecê-la.

Page 8: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

9 - A via de administração:

Oral – boca.

Page 9: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

10 - Volume da dose:

Cada dose corresponde a 2 gotas, que equivalem a 0,1 ml ou de acordo com as especificações de cada fabricante.

Page 10: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

11 - Validade após a abertura do frasco:

A validade após a abertura do frasco é de 5 dias, desde que mantida as condições ideais de temperatura e higiene.

Page 11: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

12 - Contra indicação específica:

Crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica congênita ou adquirida);

Crianças que estejam em contato domiciliar com pessoas imunodeficientes susceptíveis e que necessitem receber vacina contra poliomielite;

Deve-se adiar a vacinação em quadros de vômitos ou diarréia.

Page 12: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

13 - Eventos adversos mais freqüentes:

A VOP tem segurança bem estabelecida, no entanto, podem ocorrer 4 a 40 dias após a vacinação acidentes pós-vacinas (paralisias alaridas) da 2ª dose em diante as paralisias pós-vacinas são ainda mais raras.

14 – Apresentação do frasco da vacina contra a Poliomielite.

Page 13: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Náyra

VACINA ORAL CONTRA ROTAVÍRUS HUMANO (VORH)

1- Nome da vacina: Vacina Oral contra Rotavírus Humano.

2- Especificações: a vacina é indicada para prevenção de doenças por rotavírus em crianças menores de seis meses de idade.

3- Composição: É uma vacina elaborada em vírus isolado de humanos e atenuados para manter a capacidade imunogênica, porem não é patogênico. A vacina é monovalente, a cepa utilizada possui apenas um sorotipo em sua composição que é o tipo G1 [P8] da capa RIX 4414.

Page 14: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Elisane

4- Esquema vacinal básico: 1ª dose com 2 meses; 2ª dose com 4 meses.5- Intervalo entre as doses (recomendado e mínimo): - é

possível administrar a 1ª dose da vacina oral de Rotavírus Humano a parti de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade ( 6 a 14 Semanas de vida) é possível administrar a 2ª dose da vacina oral a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida) o intervalo mínimo preconizado entre a 1ª e 2ª dose é de 4 semanas.

6- Apresentação da vacina: A vacina é em embalagem contendo 1 ou 25 frasco (s) ampola monodose com 1 ou 25 adaptadores e diluente em 1 ou 25 seringas preenchidas.

Page 15: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

7 - Temperatura da conservação: Antes de reconstituída:O frasco com a forma ciofilizada, bem como o diluente da vacina deve ser mantido a uma temperatura entre +2º e + 8º C cumprindo-se as normas técnicas da rede de frio do PN1 (não pode ser congelada)Após reconstituição:Após a reconstituição (liofilo-diluente), a vacina deve ser administrada imediatamente.Obs.: Caso a mesma não seja administrada imediatamente +2º C e +8ºC após 24h, a vacina não pode ser congelada, devido à presença de carbono de cálcio entre os componentes.

Page 16: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

8 - Cuidado no preparo e cuidados na administração:1. Remova a cobertura do frasco contento a vacina liofilizada.2. Encaixe o adaptador de transferência no frasco, empurrando-o para baixo até

que o dispositivo de transferência esteja apropriadamente e firmemente posicionado.

3. Agite vigorosamente a seringa contendo o diluente. A suspensão após a agitação terá a aparência de um líquido turvo com um depósito branco se formando lentamente.

4. Remova a tampa da seringa. 5. Encaixe a seringa no adaptador de transferência, empurrando-a.6. Injete todo o conteúdo da seringa no frasco contendo a vacina8. Retire toda a mistura do adaptador de transferência.9. Remova a seringa do adaptador de transferência.10. Administre todo o conteúdo da vacina reconstituída POR VIA ORAL (dentro da

cavidade oral). A criança deve estar sentada em uma posição reclinada. Se a vacina não for administrada imediatamente, a seringa contendo a vacina reconstituída deve ser agitada novamente antes da administração oral. Não injete.

Page 17: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Adriana

9- Via de administração:

A administração desta vacina é exclusivamente oral. Não se pode injetar.

Page 18: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

10- Volume da dose:*Cada dose de VORD reconstituída (1,0ml) contém:

Meio Eagle modificado por dulbecco (DMEM) 3,7 mg Sacarose – 9mg Dextrana – 18mg Sorbital – 13,5mg Aminoácidos – 9mg Seringa com diluente: * carbonato de cálcio – 80mg * Goma de xantana – 3,5mg *Água para injeção q.s.ad 1,3ml

Page 19: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

11 - Validade após abertura do frasco:

Após a reconstituição, deve ser aplicada de imediato; caso contrário à solução poderá ser utilizada até 24 horas, desde que esteja sob conservação entre 2ºC e 8ºC e não haja contaminação. Recomenda-se, para melhor acondicionamento nesta situação, manter a solução no aplicador com a tampa de borracha.

Page 20: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Irene

12 - Contra indicações específicas: A vacina não deve ser administrada a crianças

que possui alguma forma de alergia grave; , Alergia a algum dos componentes da vacina, ou

a doses prévias desta vacina. Imunodeficiência e com HIV positivo e com

história de alguma doença gastrintestinal crônica ou má formação congênita do trato digestivo.

Page 21: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

13- Eventos adversos (mais freqüentes): A avaliação da ocorrência de eventos adversos foi realizada

considerando a aplicação concomitante ou não de outras vacinas. Não houve diferenças ao se comparar os eventos indesejáveis relatados até 15 dias após a aplicação da vacina de rotina mais a VORH ou placilo. Além disso, todo evento clínico grave ocorrido durante o período foi investigado e nenhuma situação foi atribuída causalmente a vacina, caso ocorra deve ser investigado e notificado por meio de sistema de vigilância de eventos adversos pós-vacinação. Objetivo desta ação é promover o monitoramento da segurança desta vacina que pela primeira vez está sendo usada em larga escala (vigilância pós-licenciamento), assim embora improváveis eventos não identificados nos estudos de pré-licenciamento podem ser observados.

Page 22: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

14 – Apresentação do frasco da vacina contra o Rotavirus.

Page 23: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

15 - Estudo de caso: M.C.V. retornou a unidade de saúde, com uma criança de 5 meses de vida, sendo que foi administrada uma dose de BGG e Hepatite B ao nascer e a primeira dose de pólio e de Rotavírus, dizendo que não deu continuidade as vacinas porque teve que viajar para a zona rural. E alega que o menor está gripado.

Page 24: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

A - Quantas doses das vacinas de pólio e rotavírus a criança precisa tomar? R.:É necessário tomar a 2ª dose de rotavírus e de pólio. E o reforço de pólio deve ser administrado no período de 4 a 6 anos.

  B- A vacina pode ser aplicada com outras vacinas

da rotina?R.: A vacina oral contra rotavírus pode ser aplicada simultaneamente com as vacinas: DTP, DTPa (acelular), Hib, Hepatite B, Pneumococo 7-valente e Salk, sem prejuízo das respostas das vacinas aplicadas. Até o momento, não há experiência acumulada com a aplicação simultânea de vacina contra o meningococo.

Page 25: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Leonardo

CONCLUSÃO:

Este trabalho foi de grande importância para conhecermos e familiarizarmos com as vacinas da Poliomielite e do Rotavírus. Através deste trabalho tivemos uma compreensão do impacto destas vacinas sobre a população, sobre a qualidade de vida e a responsabilidade dos profissionais na área da saúde em orientar a mesma. Com o conhecimento adquirido, aumentará o nosso grau de capacidade para intervir nas campanhas de vacinação de forma atuante e providenciar as medidas de enfermagem necessárias para a prevenção de doenças e a promoção da saúde.

Page 26: Seminário de Vigilância à Saúde II (Slides)

Referências Bibliográficas:

FUNASA-JUNHO/2007.

INFORME, Técnica de vacina oral de Rotavírus Humano – VORH janeiro / 2006.

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_rotavirus2.pdf

http://www.vacinas.org.br