SEMINÁRIO - DIREITO HOLÍSTICO

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FACULDADE PARASO CE - FAP Curso de direito Introduo ao Estudo do Direito Prof.: Espc. Shakespeare Teixeira Andrade

CICERO DE ALENCAR SOBREIRA JUNIOR CHARLES MAGNO ALVES DE ALENCAR HUGO NAPOLEO MACDO CAROLINO ISAELITE MACDO GARCIA DANTAS JOSE EVILACIO ALBERTO JOS RIVALDO LEANDRO DOS SANTOS DIREITO HOLSTICO E A POSSIBILIDADE DE UM NOVO PARADIGMA PARA A NOVA ORDM MUNDIAL: UMA NOVA VISAO PARA A VIDA HUMANA

Juazeiro do Norte-CE

2010 FACULDADE PARASO CE - FAP Curso de direito Introduo ao Estudo do Direito Prof.: Espc. Shakespeare Teixeira Andrade

CICERO DE ALENCAR SOBREIRA JUNIOR CHARLES MAGNO ALVES DE ALENCAR HUGO NAPOLEO MACDO CAROLINO ISAELITE MACDO GARCIA DANTAS JOSE EVILACIO ALBERTO JOS RIVALDO LEANDRO DOS SANTOS

DIREITO HOLSTICO E A POSSIBILIDADE DE UM NOVO PARADIGMA PARA A NOVA ORDM MUNDIAL: UMA NOVA VISAO PARA A VIDA HUMANA

Trabalho apresentando Disciplina de Introduo ao Estudo do Direito do Curso de Direito da Faculdade Paraso CE - FAP, sob a orientao do Prof.. Espc. Shakespeare Teixeira Andrade, como pr-requisito obteno de Nota da 2 Avaliao Parcial.

Juazeiro do Norte-CE

2010 CICERO DE ALENCAR SOBREIRA JUNIOR CHARLES MAGNO ALVES DE ALENCAR HUGO NAPOLEO MACDO CAROLINO ISAELITE MACDO GARCIA DANTAS JOSE EVILACIO ALBERTO JOS RIVALDO LEANDRO DOS SANTOS

DIREITO HOLSTICO E A POSSIBILIDADE DE UM NOVO PARADIGMA PARA A NOVA ORDM MUNDIAL: UMA NOVA VISAO PARA A VIDA HUMANA

EXAMINADOR Prof. Esp. Shakespeare Teixeira Andrade

Juazeiro do Norte-CE

2010SUMRIO

Contedo

1. INTRODUO A compreenso das varias formas de relacionamento do homem com o seu prximo, com o meio onde se encontra e com a natureza sempre foi motivo de repercusses e curiosidade humana de compreender tais eventos. Tal compreenso j possvel e ele o que podemos entender e chamar de viso holstica, utilizando e promovendo a miscigenao dos conhecimentos cientfico, espiritual e os alm de sua personalidade. Tudo para acabar com a mistificao dos diferentes modos de relacionamento que o homem estabeleceu, e estabelece, s suas tradies culturais, espirituais e at mesmo com a natureza. Assim, a viso holstica do direito no pode, de forma alguma, ser interpretada como algo meramente didtico, pois tal viso ao mesmo tempo superficial, genrica e especializada, ou seja, tanto til e serve para o todo como auxilia e proporciona o melhor entendimento das partes. Aqui, o todo no , mas importante que as somas das partes, e nem o contrario, pois temos uma necessidade de relao entre ambos. Porm, importante frisar que ao nos referimos s partes devemos ter uma melhor percia. Assim, substitumos partes por sinergias, que mais prefervel diante deste contexto holstico, pois tal vocbulo infere a harmonia e sintonia de eventos energticos estreitamente ligados. Nesta parte introdutria, vem a seguinte pergunta, o que e o que significa uma viso holstica do Direito? Porm, se fossemos tentar resumir, ao mximo possvel, o alcance e o intuito da viso holstica, logicamente no conseguiramos obter sua melhor compreenso. No entanto, teramos um belo norte introdutrio sua mais ampla percepo que se resumiria na relao entre o homem e o universo, entre as sinergias e o todo, de uma forma em que a nfase na abordagem transdisciplinar nos possibilitaria a criao de pontes entre todas as divises fronteirias do conhecimento humano, nos dando ainda a possibilidade da obteno de uma vasta sabedoria capaz de nos fornecer a possibilidade de concretizar a complementaridade entre cincia e tradies de sabedoria. Antemo j deixamos claro que no se trata de uma nova cincia, filosofia ou religio, mas sim a possibilidade destas, de forma mtua, se relacionar, se ajudar, tudo em prol do melhor entendimento da relao entre o universo e os que dele fazem parte. No significa uma utopia, sugesto ou algo que deva ser imposto, significa por tanto uma soluo para este mundo to fragmentado. Deve ser entendido como uma evoluo do 5

modo de se ver o mundo e principalmente o Direito. Isso no implica que tal viso foi feita restritamente para o Direito, pois tal viso tem sua aplicao agraciada em diversos ramos, tais como a Psicologia, Medicina, Fsica, Filosofia, entre vrios outros. Um bom exemplo disso quando nos deparamos com expresses do tipo Administrao holstica, abordagem holstica, entre outras. Quando tal viso inclinada ao Direito, refere-se necessidade da evoluo e adaptao dos advogados, e dos juristas em geral, para o 3 milnio, interagindo na sociedade com suas novas faces e principalmente, para o melhor amortecimento dos Direitos Humanos no Brasil e no mundo, para que a evoluo destes seja promissora e sentida por todos. A partir de agora deixaremos de lado influncias e abordagens aliceradas no positivismo, e passaremos a adotar uma viso mais ampla, mais profunda, mais eficiente e, mormente mais humanizada, causadora de um mundo justo, honesto, seguro e solidrio. Deve-se seguir o estudo desse assunto no apenas com o intuito de adquirir novos conhecimentos, mas tambm objetivando ampliar sua conscincia, adquirindo virtudes honrosas e humanas, para em fim poder adquirir a capacidade intelectual de holistizar o universo, promovendo uma melhor vivncia individual e coletiva com toda a natureza.

UM NOVO PARADIGMA Para compreender o paradigma holstico necessrio, primeiramente, conceituar os termos paradigma e holstico. Paradigma significa modelo, padro, ou seja, consiste em um sistema modelar que orienta a forma de ver e compreender a realidade. Holstico, por sua vez, uma palavra que vem do grego holos, que significa todo, inteiro. Holstico , portanto, um objetivo que se refere ao todo em suas relaes com suas partes. A viso holstica considera que em cada parte est representado o Todo e que o Todo mais que a simples soma das partes. devida essa viso de inteireza do mundo e dos seres que a abordagem holstica no exclui, no separa e nem mistura os mais variados nveis de atuao do indivduo. Ela procura to-somente perme-los e, respeitando o que cada um considera importante, estabelecer correlaes entre campos considerados at ento inconciliveis. J no que diz respeito histria da viso holstica, podemos afirmar que ela encontra-se arraigada a vrias concepes filosficas construdas at hoje, tanto do oriente como do ocidente. O movimento holstico contou com a contribuio de vrias pessoas para sua difuso, dentre as quais: Henri Bergson, que apresentou o intuicionismo em oposio ao mecanicismo que vigorava at ento; Carl Jung, introdutor da abordagem holstica na psicologia; e, o atual precursor deste paradigma, Jan Smuts, primeiro a utilizar o termo holstico em seu livro Holism and Evolution, em 1986. Contudo, o que verdadeiramente marcou a disseminao mundial das ideias holsticas foi o encontro ocorrido em Veneza, em maro de 1986, patrocinado pela UNESCO que reuniu intelectuais e representantes das tradies espirituais de 16 naes para discutir o tema: A Cincia Face aos Confins do Conhecimento: O Prlogo de Nosso Passado Cultural. O paradigma holstico est sendo apresentado como uma possvel substituio do antigo paradigma newtoniano-cartesiano. Este consistia num modelo mecanicista e reducionista e considerado o responsvel pela tragdia ecolgica e violncia do mundo moderno, pois separou de forma dualista o homem da natureza que, consequentemente, gerou todos esses problemas. O paradigma holstico nasce em resposta a essa crise global.

A ABORDAGEM HOLSTICA DO DIREITO Em uma breve comparao do paradigma tradicional do Direito com o paradigma holstico, vemos que o tradicional considera o Direito como uma cincia autnoma, separada das outras disciplinas, enquanto a viso holstica enxerga a cincia jurdica interligada a outras formas de conhecimento, a partir da transdisciplinaridade. Isso acontece porque a abordagem holstica do Direito visa correlacionar o embasamento da cincia jurdica com a Religio, Arte, Filosofia, Natureza e Cincia, interligando, assim, os diversos campos do conhecimento humano. Analisemos, ento, dessas relaes: O Direito e a Religio. a. Direito e Religio O Direito sempre sofreu influncias da religio, haja visto que as antigas legislaes eram, muitas vezes, apresentadas como uma positivao da vontade dos deuses, um presente dado por eles, havendo, assim, grandes semelhanas entre os preceitos jurdicos e os preceitos religiosos. Outro elemento que aproxima o Direito da religio o fato de quase todas as religies enxergarem o homem como uma criao divina e acreditarem que o Criador traou o seu destino ao evidenciar que s alcanariam a salvao aqueles que vivessem conforme os seus desgnios. Dessa forma, o direito ter que ser construdo respeitando as condicionantes da origem divina para que, ao disciplinar os comportamentos dos indivduos ajude com que estes aps sua morte, alcancem a transcendncia de suas vidas, conforme pregam algumas religies. Entretanto, com o passar dos anos, aconteceu um decrscimo da influncia religiosa no Direito, porm verdade que ainda no se extinguiu. O atual movimento da Igreja Catlica contra a legalizao do aborto no Brasil um exemplo dessa influncia. b. O Direito e a Arte Tendo em vista a Arte como um conjunto de valores estticos, no possvel dissoci-la do Direito. Pois nas peties despachos, sentenas e acrdos h todo um

padro esttico a ser observado. Neles, a linguagem deve ser sbria, elegante e estar de acordo com as regras gramaticais. Ademais, a formalidade que observamos no Direito exige rituais de harmonia esttica e elegncia como acontece, por exemplo, nas votaes das leis onde necessrio que os legisladores se renam num templo, palcio ou prdios suntuosos do Congresso. Dentro de uma viso holstica, os valores do que belo, do que bom e do que justo, devem formar uma unidade, pois a beleza integral no se refere apenas esttica, mas tambm tica e justia. Sendo assim, pode-se afirmar que o Direito para ser justo, tem que ser belo. c. O Direito e a Natureza O Direito Natural, no o doutrinrio ou ideal, mas o da natureza aquele que deriva das realidades biticas e genticas dos agrupamentos humanos, que exprime simplesmente o sentimento e a verdadeira ndole das coletividades onde vigora. Ou seja, ele flui da natureza dos homens diante das exigncias da vida, comum em todas as pocas, povos e lugares e constitui os princpios fundamentais de muitas legislaes. O Direito Natural inspirou a elaborao das leis positivas e, alm disso, encontra-se inserido no prprio direito, dando-lhe embasamento, corrigindo-o e completando as lacunas ainda no preenchidas pelos legisladores. Sem o Direito Natural o Direito positivo perderia sua essncia e se tornaria o mais cruel instrumento de castigo. d. O Direito e a Cincia Devido abordagem holstica do Direito, possvel interligar a cincia jurdica a outras disciplinas. Desse modo, podemos ver como grande a influncia da psicologia no Direito, pois, se o Direito o interesse protegido, e o interesse um elemento psquico, toda a Cincia jurdica teria como sustentao a psicologia do jurdico e do justo. Da mesma forma, a Economia apresenta grande fora modeladora do direito, pois os interesses econmicos exercem forte influncia em muitas de suas espcies, como o Tributrio e Administrativo, por exemplo. Assim tambm acontece com a Sociologia, que dedicou um ramo especfico para o estudo do fenmeno jurdico (Sociologia Jurdica); com a Medicina, que possui um ramo

destinado s percias mdicas (Medicina Legal), indispensveis na identificao da causa e do horrio da morte de uma vtima de homicdio; e, inclusive, com a Biologia, que auxilia bastante o Direito na soluo de difceis processos de investigao de paternidade com a apresentao de exames de DNA. Sendo assim, ficou evidente que a cincia do Direito no atua isoladamente, mas interagindo com outras cincias. e. O Direito e a Filosofia Dentre os vrios ramos do conhecimento humano, o filosfico o que mais influncia na construo e alterao do Direito. As relaes entre o Direito e a filosofia so to estreitas que esta direcionou um ramo especfico para estud-lo, a Filosofia Jurdica, que no constitui, por sua vez, uma disciplina jurdica, mas um conhecimento superior e unificado do fenmeno jurdico, onde investigando a universalidade dos princpios e conceitos supremos do Direito, procura determinar a origem, essncia e finalidades de suas reflexes.

QUALIDADE TOTAL NA SUA VIDA O operador do Direito dentro da percepo holstica busca sua funo social, ajudar na melhoria dos nveis de vida do ser humano, ao aliar tica, diligncia e eficincia, cujas caractersticas de apego e egosmo diminuem ao contribuir para o aperfeioamento da sociedade em que vive, atuando na manuteno do delicado equilbrio da natureza. Com a globalizao da economia e a busca incessante de padres de excelncia pelo excesso de concorrncia internacional est sendo negligenciada a harmonia do homem como um todo, sua sade, equilbrio emocional e mental, enfim sua paz interior. Ainda se inclui no perfil do advogado holstico a preocupao com a sade fsica, incluindo-se a a prtica de exerccios fsicos regularmente, fortalecendo a ligao entre a mente e corpo, a alimentao equilibrada e a necessidade de nos mantermos afastados do fumo, lcool em excesso e drogas em geral e o controle da respirao, pois respirando de forma plena e profunda, com o diafragma, criamos um sentimento de liberdade e fora interior. O estresse da rotina nos fruns, tidos por muitos advogados como uma arena para

digladiar, afeta a sade desses profissionais e o seu desempenho, acredita Srgio Nogueira, que tambm condena a viso mercantilista que muitos tm. Outro componente fundamental da qualidade total em sua vida, dentro de uma abordagem holstica, saber lidar com as emoes, de forma equilibrada e construtiva, porquanto elas desempenham papel fundamental na realizao do nosso sucesso pessoal e profissional. bem verdade, com nossas emoes bem equilibradas, transpiramos sabedoria; orientando nossos valores, pensamentos, evoluo. Trabalhar as prprias emoes e a do cliente outro aspecto que influencia no resultado das causas na avaliao dessa nova gerao profissionais da rea jurdica. Alm de dar a melhor orientao jurdica possvel, o advogado holstico tenta ajudar o cliente a trabalhar suas emoes para que ele no queira transformar a causa numa simples busca de vingana, esclarece Srgio Nogueira. No seu entendimento, so durante as audincias, com o controle das emoes maiores resultados positivos se obtm. Nesse momento importante, segundo a orientao holstica, amenizar o nervosismo dos litigantes, denunciado at mesmo pela linguagem corporal, e indicar caminhos conciliatrios, evitando-se lides prolongadas e onerosas para as partes. Uma ferramenta importante para o sucesso do advogado dentro da viso holstica o otimismo, ou seja, a fora do pensamento, pois o advogado holstico ao se deparar com uma causa que considere extremamente difcil, se voltado para um pensamento positivo, reage ativa e esperanosamente, formulando um plano de ao objetivando de maneira positiva o melhor resultado para a lide em questo. Basta que use seu poder de deciso, com empenho e convico, que ter a capacidade de vencer, qualquer desculpa, ultrapassar qualquer obstculo; lembrando que tomar uma deciso verdadeira significa se comprometer em atingir um resultado. importante tomarmos conscincia que o ser humano o dono do seu prprio destino, e certamente o homem literalmente o que ele pensa, pois o poder do pensamento se estende a todas as condies da sua vida. Por isso devemos ter cuidado com a emisso explcita de pensamentos sem critrios, cuidado com os julgamentos, juzos de valores, limitao, negatividade, pois ns temos responsabilidades sobre os pensamentos que emitimos, pois estes podem ser construtivos ou destrutivos. Um dos principais aspectos da viso holstica o despertar da conscincia, trabalhando-a de modo a elev-la a um patamar mais alto, despertando o seu eu transcendente, tornando-a uma conscincia csmica. Dentro dessa expanso da conscincia

cabe a ns entendermos que temos que amar o meio ambiente, como se fosse extenso do nosso prprio corpo, bem como amar aos outros, porque simplesmente somos um s. Assim dessa maneira podemos adequar o Direito ao novo patamar de desenvolvimento da humanidade. Nessa tica so de fundamental importncia as questes metafsicas como poesia, religio, misticismo e espiritualidade. O despertar da sua conscincia csmica, do seu eu transcendente, ativa discernimento deste eu superior fora do seu ego personalizado, podendo gerar uma profunda sensao interior de fora, estabilidade, sabedoria, liberdade ao e amor ao prximo e ao meio ambiente. Enfim, O magistrado deve estar atento prpria reao ante situaes que causam desconforto, como o caso do excesso de processos, funcionrios e equipamentos insuficientes e um sistema jurdico que propicia a demora na soluo das questes. Aps esse processo de auto-percepo, os juzes sero orientados a selecionar somente reaes que tragam sentimentos e emoes positivas. Quando o juiz busca esse equilbrio, alcana a felicidade e passa isso para seu trabalho. A conseqncia uma atuao judicante menos positivista e mais prxima da dignidade da pessoa humana.

DIREITO DA CRIANA E DO ADOLESCENTE A Constituio Federal de 1988 tem em seu texto uma srie de artigos que tratam dos Direitos da Criana e do Adolescente. No entanto, a partir da criao do ECA (Estatuto da Criana e do Adolescente) os direitos dos mesmos tornaram-se mais perceptveis por tratarem-se de leis especficas, que versam sobre os direitos e ao mesmo tempo protees para aqueles que no tocante a violncia so os mais vitimados, inclusive por no poderem se defender na maioria das vezes. O Art. 227 da Constituio Federal versa o seguinte: " dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana e ao adolescente, com absoluta prioridade o direito vida, alimentao educao, ao lazer, profissionalizao, cultura dignidade, ao respeito liberdade e a convivncia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso". A partir da entrada em vigor do ECA, o menor passou a ser alvo do Ministrio Pblico no apenas como observador e responsvel por tutelar sobre as decises suas aes, mas por tutelar sobre os mesmos amparando-os e protegendo-os contra todos e qualquer que lese um de seus adolescentes. A lei n 8.069,de 13 de junho de 1990, que dispe sobre o ECA, tem como princpios fundamentais o direito vida, e a sade; direito liberdade, ao respeito e a dignidade entre outros. Fazendo uma leitura do que est na lei tanto na Constituio quanto no ECA, ao menor no ha o direito de escolha no tocante o que versa na lei, ou seja, no h subjetividade. responsabilidade da famlia ou do Estado garantir os direitos do menor, ao mesmo tempo garantir as sanes, as medidas educativas quando das infraes.a convivncia familiar e comunitria diz muito sobre a conduta do menor. A realidade de muitos menores no Brasil desesperadora. O numero de crianas e adolescentes nas ruas so gritantes; a explorao sexual um dos problemas mais graves em relao ao menor. No somente nas grandes capitais, no interior em qualquer distrito j se encontra casos de prostituio. Muitas vezes a prpria famlia omissa e cmplice desse tipo de violncia, quando no so condizentes com a prostituio infantil, o so com o incesto. Cabe as autoridades fiscalizar e investigar as denuncias de pais e parentes que praticam ou tentam praticar o incesto. Os maus-tratos corporais, principalmente os castigos para "corrigir" a conduta dos filhos tambm so repudiados por no regularem conduta de ningum e serem mais um elemento de violncia.

Uma melhoria na educao, nas relaes sociais podem ajudar as crianas e adolescentes a viverem melhor. Esse despertar para polticas pblicas que visam a integrao e reintegrao de menores de fundamental importncia, por que proporciona criana e ao adolescente relaes harmnicas, saudveis e todos ganham com isso.

DIREITO DA MULHER Em todos os momentos da histria e movimentos sociais, no Brasil e no mundo as mulheres estiveram presentes como figuras encorajadoras e agentes de transformao de suas realidades. No entanto, um grande nmero de mulheres por questes sociais, religiosas e culturais, jamais tiveram coragem de deixar suas casas um s momento e ir em defesa dos seus direitos como mulheres, esposas, mes e trabalhadoras. Muitas delas vivem sob a submisso completa do marido que lhe agride moral, fsica e socialmente. Com receio do que possa - lhe acontecer, grande parte no denuncia os maus-tratos e quando so vizinhos que a fazem, elas negam, mesmo apresentando leses. A Constituio Federal no seu Artigo 226 8 estabelece: "O Estado assegurar a assistncia famlia na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violncia no mbito de suas relaes". No Brasil, em 2006 houve um avano muito grande nas polticas pblicas para as mulheres com a sanso da Lei n11.340 de 7 de agosto de 2006, tambm conhecida como Lei Maria da Penha, que no seu Artigo 1 estabelece: "Esta Lei cria mecanismo para coibir e prevenir a violncia domstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8 do Art. 226 da Constituio Federal, da Conveno sobre a Eliminao de todas as Formas de violncia contra a mulher, da Conveno Interamericana para Prevenir, Punir, e Erradicar a Violncia contra a mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela repblica Federativa do Brasil; dispe sobre a criao dos juizados de Violncia Domstica e Familiar contra a mulher; e estabelece medidas de assistncia e proteo s mulheres em situao de violncia domstica e familiar". Ela contribui na construo e no fortalecimento de medidas que possibilitem a mulher a se defender. muitas das vitimas que fazem a denuncia e iniciam procedimentos, ao saberem do curto perodo de tempo que o agressor ficar preso, desistem da acusao por medo, ameaa e que possa se vingar. Como a lei mesmo diz que ela cria os mecanismos para coibir e prevenir a violncia. Durante o perodo em que o agressor estiver preso, a vitima poder mudar de endereo, procurar apoio nos juizados da

mulher, solicitando ainda medida protetiva, em fim, meios que a ajudem a se proteger. Cabe a mulher querer melhorar sua vida, cessando as agresses.Vale ressaltar o direito de subjetividade que ela tem de querer ou no fazer a denuncia e seguir com os procedimentos, visto que, negando-se ou abstendo-se de fazer a denuncia ,ou seja, mesmo no partindo dela a acusao, e sendo os vizinhos que a faam, ainda apresentando leses como dito outrora elas negam os fatos as autoridades. As estatsticas tem mostrado que a pena para quem comete agresses triplicaram desde de quando entrou em vigor a Lei Maria da Penha e os mecanismos de proteo tambm. No entanto dados da secretaria de segurana pblica e defesa social, demonstram que no ano de 2005 foram assassinadas no Cear 116 mulheres e em 2006 j havia registrado 126 assassinatos de mulheres no estado do Cear. A Coordenadoria Integrada de Operaes de Segurana (CIOPS), tambm afirma a cerca do nmero de mortes e agresses mulher em Juazeiro do Norte. Falta esclarecimento e coragem para que essas mulheres vtimas constantemente de violncia possam tomar coragem e ter a atitude de falar as autoridades dos seus problemas familiares. Independentemente de sua classe social, de sua cor, religio ou quaisquer outros motivos, a mulher no pode calar. Com todos esses direitos que podem lhes assistir,ela ter a possibilidade de uma vida sem violncia; podero libertadas da opresso, com postura altiva e auto-estima fortalecida serem detentoras de direitos com amparo legais para exerc-los.

ETIMOLOGIA, ETIOLOGIA E HERMENUTICA DA VISO HOLSTICA 7.1 Etimologia Antes de estipular significados ou origens a respeito do referido paradigma holstico, seria de grande importncia frisa o princpio fundamental do mesmo, que est assentado e presente nas grandes tradies orientais: No hindusmo; no budismo; no taosmo, entre outros. Desta forma o pensamento espiritual, onde todos os fenmenos psquicos, sociais e mentais, regem-se por uma energia peridica eterna, foi divulgado por grandes filsofos que defendiam a transdisciplinidade.

Por tanto, podemos afirmar que a viso holstica possui sua divulgao ocidental por meio da viso adaptada dos filsofos pr-socrticos, tais como Pitgoras, Tales de Mileto, Herclito de feso, entre outros. Por outro lado, vale aqui se salientar que o precursor do paradigma holstico atual foi Jan Smuts, destacado por sua participao no movimento Anti-apartaid. Foi ele que utilizou pela primeira vez o termo holstico. Porm, s em maro de 1986 foi que as idias holsticas tiveram sua difuso mundial garantida com um encontro, cujo patrocnio da UNESCO possibilitou que diversos filsofos, cientistas, artistas e representantes de tradio espiritual se encontrassem e chegassem a concluses de relevvel importncia, publicadas na famosa Declarao de Veneza. Tal feito representou um chamamento ao mundo para que seja despertada a nova conscincia abarcada pelo paradigma holstico. Um exemplo de sua repercusso foi o que aconteceu logo no ano seguinte em Braslia. Foi nesta cidade onde ocorreu o I Congresso Holstico Brasileiro e o I Congresso Holstico Internacional. No tocante a origem, holstica, segundo Pierre Weil, vem do grego holos que significa todo, inteiro, integral ou total. Temos, portanto a interao do mundo com os seres, ou seja, o todo se relacionando com suas sinergias, ou seja, a humanidade interagindo conjuntamente com sua mente, com se corpo e esprito. 7.2 Etiologia Tomamos por base as diferentes formas como se deu a vida do homem ao longo da historia e como sua conscincia se desenvolveu paralelamente s suas necessidades e desejos, dependentemente ou no de fatores naturais, sobrenaturais e espirituais. Desde a pr-histria ao homem foi imposta a necessidade de mudanas e adaptaes, o contrario toda sua historia e at mesmo sua existncia estariam comprometidas. Consta-se como exemplo, o que os historiadores chamaram de Revoluo Neoltica (Passagem do paleoltico para o neoltico). Outro bom exemplo foi despedida da idade media, na qual se fez a chamada Renascena. Ou tambm, citaramos o exemplo do que ficou conhecido como o Sculo das luzes. Todos esses so um bom exemplo que melhor justificam a frase de Roberto Crema, em que ele afirma que Todo morrer tambm nascer. Destarte o que est acontecendo com o perodo hodierno. Tudo que propiciou a revoluo neoltica, o renascimento, o

iluminismo, entre vrios outros, foram fatores contemporneos queles perodos. Em nossa contemporaneidade esto ocorrendo os mesmo, vrios fatores obrigando a adoo do novo mtodo de viso do Direito, ou seja, pela necessidade de acabar com heranas obscuras, trazidas para o perodo hodierno, extinguindo mudanas involutivas que a idade contempornea causou e causa. H, portanto, uma urgncia para que se adote uma viso holstica do Direito. Neste caso vale frisar uma passagem de Pierre Weil, quando este afirma que foi a prpria cincia moderna que comeou a exigir o surgimento de uma nova conscincia. Em suma, podemos citar como principal causa da viso holstica a imobilidade do conhecimento jurdico quanto s novas pesquisas e os avanos cientficos e filosficos da humanidade. O que se nota um excessivo aprisionamento ao texto formal da lei, onde se esquece da principal finalidade: socorrer os valores humanos e sociais violentados. Eis, portanto as principais causas da abordagem holstica. 7.3 Hermenutica Em alguns casos h uma necessidade de focalizao em um nico caminho, porm, a excessiva focalizao pode deturpar a viso paralela que acompanha o eventual objetivo, ou seja, o excesso de especializao pode ser benfico em apenas alguns casos. Por exemplo, antes por no ter tantas especialidades de disciplinas o individuo facilmente poderia ser ao mesmo tempo, filsofo, socilogo e jurista. O conhecimento especfico pode torna o todo obscuro da mesma forma que o conhecimento superficial tornar difcil o entendimento especfico. Assim, a essncia da compreenso est na reciprocidade do conhecimento do todo como conhecimento especifico, ou seja, indissocivel o conhecimento restrito do conhecimento amplo, no se deve formular um sem considerar os efeitos, excessos ou falta do outro. A viso holstica no uma nova cincia, religio ou filosofia, ela estipula um novo modo de abordar a realidade, que no seja de forma fragmentada, como antes se tinha na viso newtoniana. A viso holstica no condena e nem separa, tem por objetivos construir pontes que interliguem os diversos ramos do conhecimento. Assim, fica entendida aquela citao de Roberto Crema, quando este afirma que esse encontro entre a cincia moderna, os estudos transpessoais e as tradies espirituais constitui o que chamamos de viso holstica.

Interpreta-se tal viso como algo que complementa cincias e tradies e harmoniza a viso do universo, como se fosse uma mutao da conscincia. Esta viso no ope e nem mescla, mas sim facilita e harmoniza os diversos tipos de conhecimento.

A NECESSIDADE DA EVOLUO DOS DIREITOS HUMANOS E A IMPORTNCIA DA OBTENO DE NOVAS FACES PELO JURISTA DO TERCEIRO MILNIO Devido s divergncias no mundo hodierno e todas as suas transformaes, hora evolutivas, hora involutivas, surge uma imensa necessidade de adaptaes. Neste caso sendo involutivas, cujas razes propiciaram inmeras desarmonia no universo, urge uma urgncia e emergncia da uma evoluo dos Direitos Humanos. Desta forma, faz-se mister a obteno de novas faces pelo advogado contemporneo e, por tanto, indispensvel tambm a integrao social deste novo jurista. Assim, temos uma tima justificao para tais quesitos, mormente quanto frase de Miguel Lima, quando este afirma que neste caso, o que se deseja que o Direito e os juristas em geral, passem por um processo de humanizao. S assim, teremos a possibilidade de entornar toda sabedoria, serenidade e solidariedade em benefcio da humanizao do Direito. Da mesma forma, devido violncia causada aos Direitos Humanos, de grande importncia que o jurista deste 3 milnio defenda e contribua, de forma veemente, para a to afamada evoluo dos Direitos Humanos, usando todas as ferramentas cabveis e coerentes.

DIREITOS DOS NEGROS Todos so iguais perante a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, nos termos seguintes: (...). Esta citao faz referencia ao artigo 5 da constituio brasileira, e com ela que iniciaremos o tema referente fazendo tambm a seguinte citao alusiva ao inciso XLII, da mesma constituio: a prtica do racismo constitui crime inafianvel e imprescritvel, sujeito pena de recluso, nos termos da lei.

Os direitos humanos apesar de seus grandes avanos, de suas grandes conquistas e de sua grande repercusso, ainda est longe de ter, de forma absoluta, seus verdadeiros intuitos alcanados e aceitos por todos aqueles que deles necessitam. Um bom exemplo disto explicitado quando mesmo aps a assinatura da Lei urea, muitos continuaram a ignorar tal lei e, alm disso, vrias leis posteriores foram criadas, ou seja, vrias tentativas de fazer valer os direitos humanos, que apesar de seus grandes passos continuam a engatiar a procura de sua ampla aceitabilidade. Quando se fala na defesa de tal assunto, impossvel dissoci-lo de um dos maiores defensores, se no o maior, que se encontra na pessoa de Martin Luther King Jr., defensor assduo do no julgamento pela cor da pele, mas sim pelo contedo do carter que cada um possui. O mundo j presenciou diversos fatos ocorridos ao longo da histria em busca da obteno dos direitos humanos e dentre eles os dos negros, tais como o movimento antiapartheid. Porm, podemos encontrar no movimento abolicionista, a mais clara dificuldade de se conseguir garantir os direitos dos negros. Embora este movimento tenha tido muito xito no seu desfecho final, ou seja, ter conseguido em longo prazo seu ideal, quase nada conseguiu quanto incluso dos negros no meio social. E pior ainda, ao trmino deste movimento iniciou ouro, maior ainda, e que se arrasta de forma tenebrosa at hoje. Trata-se do movimento anti-racista, que tem por objetivo irradiar, ou pelo menos diminuir progressivamente, a excluso dos negros. Infelizmente, mesmo com tal movimento e com a formalizao de leis contra o racismo, prevista inclusive pela constituio de vrios pases, esta luta perpetuar ainda por um longo perodo, no pela falta de empenho dos que fazem parte deste movimento, mas pela falta de humanizao dos que preferem se excluir a tal assunto. Finda por tanto, que no basta apenas formalizao de leis que regulem tal fato, pois isso j foi e efeito, necessita-se de uma conscientizao e de um amor ao prximo, pois a formalidade existe o que falta a humanizao.

DIREITOS DOS IDOSOS Com todos os avanos cientficos presenciados ao longo da histria, surge a necessidade de um avano adaptvel por parte da humanidade. No tocante a medicina, seus avanos propiciaram humanidade uma maior longevidade aos idosos. No Brasil, por

exemplo, entre 1940 e 2000, a expectativa de vida para os homens subiu de 42,7 para 64,7 e para as mulheres de 47,1 para 72,5. Desta forma a adaptao seria o amortecimento da terceira idade sobre um decreto que institua o PNDH (Programa Nacional de Direitos Humanos), abrangendo metas relativas ao Direito dos Idosos. Este decreto seria o de n 1.904 de 13/05/1996. De acordo com a apresentao do Estatuto do Idoso (Lei n 10.741, de 2003), a legislao brasileira est includa entre as mais modernas e avanadas do mundo, no tocante aos Direitos dos Idosos. Mesmo assim inda muito pouco ainda que seja um incio, pois o Brasil um pas que tem grande reconhecimento aos jovens. E pior ainda, sem se dar conta de que estes jovens, juntos com todos ns, faro parte um dia daquela populao to desassistida que a dos idosos. Assim temos mais que uma necessidade do reconhecimento do conjunto de leis que se mostrem indispensveis ao exerccio da cidadania plena. Temos uma urgncia, pois graas queda do nvel de mortalidade e reduo da taxa de fecundidade, chegamos ao Envelhecimento populacional, do qual fazem parte pessoas com direito habitao, sade e previdncia, entre outros vrios direitos. O que podemos fazer, para evoluir tal pensamento, ensinar melhor os jovens a gloriar os idosos e sua vasta sabedoria, ou seja, investindo na evoluo ideolgica dos direitos humanos, para ai sim, comprovar a confiana que dever ser dada ao jurista do 3 milnio.

CONCLUSO Aps essa busca do conhecimento e do entendimento da viso holstica do Direito, podemos observar o quo este modo de ver o Direito importante no resgate do nosso autoconhecimento, possibilitando o melhor entendimento do universo e das pessoas, tudo em prol das possibilidades de construir o melhoramento do mundo em que vivemos. Justificando a perspectiva em que o todo e cada uma de suas sinergias esto intrinsecamente ligados. Aprendemos a importncia da transdiciplinaridade, criadora de pontes fronteirias do conhecimento humano, em que h uma convivncia e interao do Direito em outras cincias, com a natureza, artes, filosofias e religies. Tudo em busca de uma sabedoria e equilbrio que beneficie o meio ambiente e a sociedade, atravs de um poder que possumos e que desperta nossa conscincia csmica. Atesta-se o quo eficiente a viso holstica, quando esta promove melhoria na qualidade de vida, em que o homem vive de forma harmnica com todos os seres vivos e com a natureza de uma forma necessria para as transformaes individuais proporcionando a diminuio do sofrimento humano, irradiando preconceitos, protegendo a natureza e principalmente, humanizando a justia e o Direito, de forma a preservar os valores humanos. Para tanto, urge a aplicao da equidade que essencial a esse processo de humanizao, estimulando cada vez, mas a existncia de profissionais que antes de atenderem os desejos de revanche, indetificam os alicerces dos conflitos, relacionando e sabendo conduzir os eventos geradores de litgios. A tas profissionais damos o nome de Holistic lawyers (Advogados holsticos).

Somos prestigiados por podermos presenciar o 3 milnio, e, portanto somos responsveis por tudo que venha ocorrer nele e por tudo que precisa ser mudado, ou seja, no devemos nos acomodar e esperar que o mundo mude por si s. Precisamos tomar atitudes drsticas ou no, pois esse mundo comear a mudar na medida em que ns, nem que seja de forma altrusta, comearmos a nos transformar e mudar com ele. Vivemos no mundo onde muitos se reclamam de erros cometidos por seus antepassados, porm gozam de atributos e regalias que foram de forma aguerrida, conseguidas por aqueles que muitas vezes so considerados culpados por eventuais danos. Nos j reduzimos o mundo, fragmentando-o de forma mecanicista e reducionista, conforme o paradigma newtoniano-cartesiano, que separou de forma dbia o homem da natureza. Propiciamos a este mundo um enorme e quase irreversvel caos. Desrespeitamos suas regras naturais causando-lhe poluio, desmatamento, entre vrias outras badernas como se no fosse o bastante desrespeitamos o nosso convvio de relacionamento de uns com outros, estabelecendo preconceitos, estipulando atitudes e atividades egocntricas sem o mnimo de respeito dignidade da pessoa humana. Desta forma, o que nos resta batalhar, trabalhar e planejar para um futuro auspicioso, em que o universo e todos que nele habitam, tenha menos desprazeres que prerrogativas, capazes de propiciarem um viver agradvel cheio de ternura, para ai sim, todos possam dizer o quo a viso holstica do Direito e do mundo foi inexorvel sustentabilidade do homem e do universo. Encerremos com a certeza de que, no fim, a justia sempre triunfar. Porm, sabemos que caber a ns, devido a urgncia, adiantar o mais rpido possvel a chegada desse dia.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS NADER, Paulo. Introduo ao estudo do direito. 29 Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. REALE, Miguel. Lies preliminares de direito. 27 Ed. So Paulo: Saraiva, 2004. REIS, Nogueira Srgio. Uma Viso Holstica do Direito - Manual Prtico para o Jurista do Terceiro Milnio. Salvador: - Editora Nova Alvorada, 1997.