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SEMINÁRIO SOBRE CULTURA, IDENTIDADES AFRICANAS Y DESAROLLO HUMANO LOCAL 30 de Mayo de 2012 Instituto Hegoa, Bilbao Cruzeiro do Sul

SEMINÁRIO SOBRE CULTURA, IDENTIDADES AFRICANAS Y …pdf2.hegoa.efaber.net/entry/content/1227/Presentacion_Isabel__Gra... · Dados Gerais de Moçambique 2. ... ao género, integração

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SEMINÁRIO SOBRE CULTURA, IDENTIDADES AFRICANAS Y

DESAROLLO HUMANO LOCAL

30 de Mayo de 2012Instituto Hegoa, Bilbao

Cruzeiro do Sul

CEA/UEM e CRUZEIRO DO SUL – Isabel CasimiroFÓRUM MULHER – Graça Samo

6/12/2012 10:47 AM

� 1. Dados Gerais de Moçambique� 2. Instrumentos Internacionais e Regionais� 3. Políticas Públicas e Legislação� 4. Grupos Populacionais, sociedades

matriliniares e patrilineares, grupos religiosos� 5. Questões para reflectir – invenção e

reinvenção de culturas e identidades

6/12/2012 10:47 AM

� LocalizaLocalizaLocalizaLocalizaççççãoãoãoão: situa-se na faixa sul-oriental do Continente Africano, entre os paralelos 10°27' e 26°52' de latitude Sul e entre os meridianos 30°12' e 40°51' de longitude Este. A Norte faz fronteira com a Tanzânia; a Oeste com o Malawi, Zâmbia, Zimbabwe, África do Sul e Suazilândia; e a Sul com a África do Sul. Toda a faixa Este é banhada pelo Oceano Índico numa extensão de 2,470 km.

superfsuperfsuperfsuperfííííciecieciecie 799,380 Km2799,380 Km2799,380 Km2799,380 Km2

Províncias 11

Distritos 144

Municípios 43

� Moçambique tornou-se independente de Portugal em 1975, após dez anos de Luta Armada de Libertação Nacional movida pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO);

� O País passou por 16 anos de guerra Civil envolvendo as forças da FRELIMO e da RENAMO que terminou em 1992 com a assinatura do Acordo Geral de Paz;

� O País passou sucessivamente por 4 eleições Gerais (1994, 1999, 2004 e 2009) e 3 eleições autárquicas (1998, 2003 e 2008);

Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores 2007200720072007 2011201120112011

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção ão ão ão 20,632,434 hab. 23.049.621 hab.

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção masculinaão masculinaão masculinaão masculina 9.930.196 hab. 11.108.128 hab.

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção femininaão femininaão femininaão feminina 10.702.238 hab. 11.941.493 hab.

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção masculina (em %)ão masculina (em %)ão masculina (em %)ão masculina (em %) 48,1 48.2

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção feminina (em %)ão feminina (em %)ão feminina (em %)ão feminina (em %) 51.9 51.8

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção, 0ão, 0ão, 0ão, 0----14 (em %)14 (em %)14 (em %)14 (em %) 46,9 45,3

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção, 15ão, 15ão, 15ão, 15----59 (em %)59 (em %)59 (em %)59 (em %) 48,6 50,1

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção, 60+ (em %)ão, 60+ (em %)ão, 60+ (em %)ão, 60+ (em %) 4,6 4,7

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção urbana (em %)ão urbana (em %)ão urbana (em %)ão urbana (em %) 30,4 31,0

PopulaPopulaPopulaPopulaçççção rural (em %)ão rural (em %)ão rural (em %)ão rural (em %) 69,6 69,0

ÍÍÍÍndice de masculinidade (homens ndice de masculinidade (homens ndice de masculinidade (homens ndice de masculinidade (homens em cada 100 mulheres)em cada 100 mulheres)em cada 100 mulheres)em cada 100 mulheres)

92,8 93,0

Indicadores Indicadores Indicadores Indicadores 2007200720072007 2011201120112011

Densidade demogrDensidade demogrDensidade demogrDensidade demográáááfica (Km2)fica (Km2)fica (Km2)fica (Km2) 25,3 28,8

Taxa de crescimento da populaTaxa de crescimento da populaTaxa de crescimento da populaTaxa de crescimento da populaçççção (em %)ão (em %)ão (em %)ão (em %) 2,8 2,8

Taxa bruta de natalidade (por mil)Taxa bruta de natalidade (por mil)Taxa bruta de natalidade (por mil)Taxa bruta de natalidade (por mil) 42,2 41,4

Taxa bruta de mortalidade (por mil)Taxa bruta de mortalidade (por mil)Taxa bruta de mortalidade (por mil)Taxa bruta de mortalidade (por mil) 13,8 13,5

Taxa de mortalidade infantil (por mil)Taxa de mortalidade infantil (por mil)Taxa de mortalidade infantil (por mil)Taxa de mortalidade infantil (por mil) 93,6 86,2

Taxa global de fecundidade (filhos/mulher)Taxa global de fecundidade (filhos/mulher)Taxa global de fecundidade (filhos/mulher)Taxa global de fecundidade (filhos/mulher) 5,7 5,6

EsperanEsperanEsperanEsperançççça de vida, total (em anos)a de vida, total (em anos)a de vida, total (em anos)a de vida, total (em anos) 50,9 52,4

EsperanEsperanEsperanEsperançççça de vida, homens (em anos)a de vida, homens (em anos)a de vida, homens (em anos)a de vida, homens (em anos) 48,8 50,4

EsperanEsperanEsperanEsperançççça de vida, mulheres (em anos)a de vida, mulheres (em anos)a de vida, mulheres (em anos)a de vida, mulheres (em anos) 52,9 54,5

Taxa de Mortalidade Materna (por 100.000 Taxa de Mortalidade Materna (por 100.000 Taxa de Mortalidade Materna (por 100.000 Taxa de Mortalidade Materna (por 100.000 nascimentos)nascimentos)nascimentos)nascimentos)

500,1 …

IndicadorIndicadorIndicadorIndicador 2007200720072007

Taxa de analfabetismo, total (%) 50,3

Taxa de analfabetismo, homens (%) 34,5

Taxa de analfabetismo, mulheres (%) 64,1

Crianças dos 6-17 anos fora da Escola (%) 34.3

População com curso superior concluído (%) Homens 70.6

Mulheres 29.4

População segundo tipo de curso superior concluído (%)

Bacharelato 23.4

Licenciatura 58.9

Mestrado 11.9

Doutoramento 5.9

Incidência da Pobreza % 2008/9Incidência da Pobreza % 2008/9Incidência da Pobreza % 2008/9Incidência da Pobreza % 2008/9 54.754.754.754.7

Pessoas em situaPessoas em situaPessoas em situaPessoas em situaçççção de pobreza alimentar ão de pobreza alimentar ão de pobreza alimentar ão de pobreza alimentar 2008/92008/92008/92008/9

11,7 milhões de pessoas

FamFamFamFamíííílias Molias Molias Molias Moççççambicanas vivendo abaixo da ambicanas vivendo abaixo da ambicanas vivendo abaixo da ambicanas vivendo abaixo da linha de pobreza (%) 2009linha de pobreza (%) 2009linha de pobreza (%) 2009linha de pobreza (%) 2009

54.7

ÍÍÍÍndice de Desenvolvimento Humano (2009)ndice de Desenvolvimento Humano (2009)ndice de Desenvolvimento Humano (2009)ndice de Desenvolvimento Humano (2009) 0,384

Receita mReceita mReceita mReceita méééédia mensal do padia mensal do padia mensal do padia mensal do paíííís por agregado s por agregado s por agregado s por agregado familiarfamiliarfamiliarfamiliar

1.560 MT (55. 7$)

Acesso a agua potAcesso a agua potAcesso a agua potAcesso a agua potáááável (%) 2009vel (%) 2009vel (%) 2009vel (%) 2009 42

Nacional (Mulheres e Homens de 15Nacional (Mulheres e Homens de 15Nacional (Mulheres e Homens de 15Nacional (Mulheres e Homens de 15----49 anos) 49 anos) 49 anos) 49 anos) 11.5%11.5%11.5%11.5%

Nacional (Mulheres de 15Nacional (Mulheres de 15Nacional (Mulheres de 15Nacional (Mulheres de 15----49 anos) 49 anos) 49 anos) 49 anos) 13.1%

Nacional (Homens de 15Nacional (Homens de 15Nacional (Homens de 15Nacional (Homens de 15----49 anos) 49 anos) 49 anos) 49 anos) 9.2%

Urbana (Mulheres e Homens de 15Urbana (Mulheres e Homens de 15Urbana (Mulheres e Homens de 15Urbana (Mulheres e Homens de 15----49 anos49 anos49 anos49 anos 15.9%

Rural (Mulheres e Homens de 15Rural (Mulheres e Homens de 15Rural (Mulheres e Homens de 15Rural (Mulheres e Homens de 15----49 anos) 49 anos) 49 anos) 49 anos) 9.2%

Região sul Região sul Região sul Região sul 17.8%

Região centro Região centro Região centro Região centro 12.5%

Região norte Região norte Região norte Região norte 5.6%

Gaza Gaza Gaza Gaza –––– Prevalência mais elevada (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais elevada (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais elevada (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais elevada (Mulheres e Homens de 15----49 anos49 anos49 anos49 anos

25.1%

Niassa Niassa Niassa Niassa –––– Prevalência mais baixa (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais baixa (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais baixa (Mulheres e Homens de 15Prevalência mais baixa (Mulheres e Homens de 15----49 anos) 49 anos) 49 anos) 49 anos)

3.7%

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Jovens (Mulheres de 15Jovens (Mulheres de 15Jovens (Mulheres de 15Jovens (Mulheres de 15----24 anos) 24 anos) 24 anos) 24 anos) 11.1%11.1%11.1%11.1%

Jovens (Homens de 15Jovens (Homens de 15Jovens (Homens de 15Jovens (Homens de 15----24 anos24 anos24 anos24 anos 3.7%

CrianCrianCrianCriançççças (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0----11 anos11 anos11 anos11 anos 1.4%

CrianCrianCrianCriançççças (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0as (ambos os sexos, 0----11 meses) 11 meses) 11 meses) 11 meses) 2.3%

EmpregoEmpregoEmpregoEmprego

� 87,35 % das mulheres exercem actividades na agricultura contra 68% dos homens

� 2% das mulheres estão na função pública e 7% dos homens.

� Em relação a 40% das mulheres desconhece-se a sua ocupação contra 12% dos homens na mesma situação.

� 37,8% das mulheres e 5,8% dos homens não recebe remuneração.

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� 1. Mais de 80% das Mulheres em Cabo Delgado, Zambézia, Niassa e Nampula são analfabetas. A média no país é de 61%.

� 2. Em 2005 cerca de 40% das mulheres entre os 15 e os 19 anos eram analfabetas.

� 3. Em 2008 a taxa liquida de escolarização das mulheres no EP1 e 2 é de 95%

� Em 2008 a taxa líquida de escolarização das mulheres no ESG1 e 2 é de cerca de 23%.

� Em todo o país 40% das raparigas entre os 15 e os 19 anos já estiveram grávidas.

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PosiPosiPosiPosiçççções ões ões ões (2009)(2009)(2009)(2009)

MulheresMulheresMulheresMulheres HomensHomensHomensHomens TotalTotalTotalTotal Mulheres Mulheres Mulheres Mulheres %%%%

HomensHomensHomensHomens%%%%

Pres Assemb Municipal

1 42 43 2,33% 97,60%

Pres ConsMunicipal

3 40 43 5% 95/%

V. Pres AssembMunicipal

13 30 43 26% 69,60%

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Deputados

I

Legislatura

II

Legislatura

III

Legislatura

IV

Legislatura

V

Legislatura

VI

Legislatura

1977 – 1986 1987- 1990 1990- 1994 1994-1999 1999-2004 2004-2009

Homens 98 199 210 181 173 154

Mulheres 13 24 40 69 77 96

Total 111 223 250 250 250 250

% de Mulheres 12% 11% 16% 28% 31% 38%

% de Homens 88% 89% 84% 72% 69% 62%

Progressão das Mulheres no Parlamento Progressão das Mulheres no Parlamento Progressão das Mulheres no Parlamento Progressão das Mulheres no Parlamento (I a VI (I a VI (I a VI (I a VI Legislatura)Legislatura)Legislatura)Legislatura)

Conceiçao Osorio

� Compromissos Internacionais: Compromissos Internacionais: Compromissos Internacionais: Compromissos Internacionais:

◦ No contexto internacional No contexto internacional No contexto internacional No contexto internacional � MoMoMoMoççççambique ambique ambique ambique éééé Estado Parte da CEDAW e do seu Protocolo Estado Parte da CEDAW e do seu Protocolo Estado Parte da CEDAW e do seu Protocolo Estado Parte da CEDAW e do seu Protocolo

OpcionalOpcionalOpcionalOpcional

No âmbito regional, o Governo de MoNo âmbito regional, o Governo de MoNo âmbito regional, o Governo de MoNo âmbito regional, o Governo de Moççççambique ambique ambique ambique rubricourubricourubricourubricou: ◦ Carta Africana dos DDHH e dos Povos. A Carta de BanjulCarta Africana dos DDHH e dos Povos. A Carta de BanjulCarta Africana dos DDHH e dos Povos. A Carta de BanjulCarta Africana dos DDHH e dos Povos. A Carta de Banjul◦ O Protocolo O Protocolo O Protocolo O Protocolo àààà Carta de Banjul dos DDHH da Mulher na Carta de Banjul dos DDHH da Mulher na Carta de Banjul dos DDHH da Mulher na Carta de Banjul dos DDHH da Mulher na

ÁÁÁÁfricafricafricafrica• Declaração da Década Africana (1999‐2009),

• Declaração de Abuja (2001)

1. A Carta Africana dos Direitos dos Homens e dos Povos (1981).

2. A Declaração sobre Género e Desenvolvimento e o Aditamento à DGD (1997/1998) SADC

3. Decisões e Deliberações adoptadas pelos Estados da OUA (2002).

4. O Protocolo dos Direitos das Mulheres Africanas(2003).

5. A Carta Africana sobre a Democracia, Eleições e a Governação (2007)

6. Protocolo da SADC Sobre Género e Desenvolvimento (2008).

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� Constituição da República (2004);� Lei dos Órgãos Locais do Estado, Lei nº

8/2003, de 19 de Maio e o Decreto 11/2005 que aprova o seu Regulamento;

� Lei das Autarquias Locais, Lei nº 2/97 de 18 de Fevereiro

• O programa do Governo: estratégias

• (i) Politica de Género e Estratégia da Sua Implementação, 14 de Março de 2006, Ministério da Mulher e Acção Social (MMAS).

� (ii) Elaboração de legislação� (iii) Elaboração de mecanismos institucionais

� 1. O Conselho Nacional para o Avanço da Mulher (CNAM) e transversalidade da política de género.

� 2. O Programa Nacional para o Avanço da Mulher (PNAM): objectivos e as estratégias relativamente ao acesso das mulheres a órgãos de poder.

� (i) objectivo principal: garantir que as mulheres no poder e nos órgãos de tomada de decisão, sejam agentes de transformação efectiva, quer a nível interno como externo (linguagem sensível ao género, integração de perspectiva de género na legislação, políticas e programas).

EstratEstratEstratEstratéééégias:gias:gias:gias:� (i) o acompanhamento e a avaliação dos

compromissos assumidos pelos Governos ao nível regional, continental e das Nações Unidas, a formação, numa perspectiva de género das mulheres que exercem cargos de poder e a”elaboração e implementação de programas de Educação Pública destinados àmudança de atitudes em relação ao papel e direitos sócio económicos da mulher”

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� a) Avanços: a desagregação dos dados por sexo; a criação das Unidades de Género

� b) Constrangimentos:◦ (i) avaliação, monitoria e orçamentação◦ (ii) insuficiente divulgação e responsabilização pelo

seu cumprimento◦ (iii) complacência face à impunidade da violação

dos direitos humanos das mulheres

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� Vários grupos populacionais/étnicos – línguas, divididos por Moçambique e países vizinhos

� Sociedades matrilineares e patrilineares � Sociedades matrilineares - papel da mulher;

“pertença” dos filhos; pai biológico - produtor e reprodutor; “tio” - materno pai social

� Confissões religiosas – cerca de 200 registadas� Culturas e identidades em permanente processo

de construção, reconstrução, invenção e reinvenção – formal e informal, institucional e endógeno contaminando-se

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� A relação entre cultura(s) e direitos: “reformular” as culturas ou elaborar políticas contra culturais?

� Características endógenas da participação das mulheres – contradições

� A relação entre democracia/participação e direitos das mulheres: a naturalização da exclusão feminina de direitos e contextos políticos que favorecem a intolerância:◦ Como podem as mulheres fazer face a uma dupla

exclusão: a que as remete para a cultura e, a que constrange o campo político a uma única ordem de pensar e agir.

6/12/2012 10:47 AM

� Situações múltiplas e contingentes, de flexibilidade, indeterminação e heterogeneidade, de processos de negociação e de contestação, de um leque variado de práticas e normas, característicos da sua diversidade e das mudanças internas que lhes são inerentes, como resultado da sua interpretação e prática por parte dos vários actores e em momentos históricos diversos

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� Desconhecimento e/ou desvalorização por parte das estruturas criadas pelo Estado dos saberes e práticas quotidianas das mulheres, principal garante afinal das condições de existência sobretudo em meio rural - apesar da retórica política acerca ‘da cultura moçambicana’, da mulher garante da família e da comunidade.

6/12/2012 10:47 AM

6/12/2012 10:47 AM

DIMENSÕES:� Bem estar� Governação� Participação� Relações sociais de género� Sustentabilidade humana e ecológica� Articulação do local com o global� Economia social e solidária

6/12/2012 10:47 AM

� Identidades e culturas Identidades e culturas Identidades e culturas Identidades e culturas – base e ponto de chegada dos processos de desenvolvimento –dimensões menos trabalhadas

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Como a OIT define DEL Essência de todas as definições

� “…processo participativo que favorece e estimula a parceria entre os principais actores públicos e privados de um território definido, permitindo assim o desenho e implementação conjunta duma estratégia concertada, utilizando os recursos locais e as vantagens competitivas num contexto global, com o objectivo final de criar empregos decentes e estimular a actividade económica”

� Protagonismo (e liderança) da comunidade

� Processo participativo� Parceria entre actores

públicos/privados/sociedade civil

� Utilização das Potencialidades endógenas e exógenas

� Melhoria do bem estar das pessoas

� Crescimento económico

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