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Universidade Estadual de Maringá Programa de Pós-Graduação Em Administração – PPA Teoria da Organizações - Prof. Dra. Elisa Yoshie Ichikawa TEORIA INSTITUCIONAL Marco Aurélio Garcia Rosa Juliano Domingues da Silva

SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

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Universidade Estadual de MaringáPrograma de Pós-Graduação Em Administração – PPA

Teoria da Organizações - Prof. Dra. Elisa Yoshie Ichikawa

TEORIA INSTITUCIONAL

Marco Aurélio Garcia Rosa

Juliano Domingues da Silva

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Introdução Contribuições da

Teoria Institucional para os estudos organizacionais. Teoria

Institucional

Mito e Cerimôni

a

Processo Instituci

onal

Críticas e contribuiç

ões

Isomorfismo

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MEYER, J. W.; ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structures as myth and ceremony. American Journal of Sociology, v. 83. 1977.

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Organizações institucionalizadas: a estrutura

formal como um mito e cerimônia

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INTRODUÇÃO O artigo argumenta que as estruturas formais de muitas

organizações na sociedade pós-industrial (Bell 1973) refletem dramaticamente os mitos de seus ambientes institucionais, em vez das exigências de suas atividades de trabalho.

Muitas estruturas organizacionais formais surgem como reflexos de regras institucionais racionalizadas.

Regras institucionais funcionam como mitos que as organizações incorporam, ganhando legitimidade, recursos, estabilidade e reforço na perspectivas de sobrevivência.

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INTRODUÇÃO Os autores argumentam ainda que:

nas sociedades modernas estruturas organizacionais formais surgem em contextos altamente institucionalizados. Profissões, políticas e programas são criados juntamente com os produtos e serviços .

as organizações são levadas a incorporar as práticas e procedimentos definidos pelo conceitos racionalizados de trabalho organizacional e institucionalizados na sociedade.

Organizações que fazem isto aumentam sua legitimidade e suas perspectivas de sobrevivência, independente da eficácia imediata das práticas e procedimentos adquiridos.

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Desenvolvimento do artigo A primeira parte do artigo descreve teorias prevalecentes

sobre as origens das estruturas formais e o principal problema ao confrontar as teorias.

A segunda parte discute uma fonte alternativa de estruturas formais: mitos embutidos no ambiente institucional.

A terceira parte desenvolve o argumento de que as organizações refletem ambientes institucionalizados mantendo diferenças entre as estruturas formais e suas atividades de trabalho em andamento.

A parte final resume e discute algumas implicações da pesquisa.

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Teorias predominantes da estrutura formal

Uma distinção nítida deve ser feita entre a estrutura formal de uma organização e suas atuais atividades de trabalho do dia-a-dia.

A estrutura formal é um plano de atividades, incluindo, sobretudo, o organograma, departamentos, cargos e programas.

Estes elementos estão ligados por metas e políticas que compõem uma teoria racional de como, e com que fim, as atividades devem ser explicitamente encaixadas.

A essência de uma organização burocrática moderna reside no caráter racionalizado e impessoal desses elementos estruturais e das metas que os ligam.

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Teorias predominantes da estrutura formal

Um dos principais problemas na teoria da organização é descrever as condições que dão origem a estrutura formalmente racionalizada.

Como os mercados se expandem, as redes relacionais em um determinado domínio tornam-se mais complexas e diferenciadas, e organizações nesse domínio devem gerenciar mais as interdependências internas e seus limite de abrangência.

Fatores como tamanho (Blau 1970) e tecnologia (Woodward 1965) aumentam a complexidade das relações internas, e a divisão do trabalho entre as organizações aumenta o limite de abrangência do problemas (Aiken e Hage 1968; Freeman de 1973; Thompson 1967).

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Teorias predominantes da estrutura formal

O problema. Teorias prevalecentes assumem que a coordenação e o

controle das atividades são as dimensões críticas que organizações formais conseguiram no mundo moderno.

Esta suposição é baseada na visão de que organizações funcionam formalmente de acordo com seus projetos: a coordenação é de rotina, regras e rotinas são seguidas, e as atividades reais estão em conformidade com as prescrições da estrutura formal.

Mas grande parte da pesquisa empírica em Organizações lança dúvidas sobre essa hipótese. Uma geração anterior de pesquisadores concluiu que havia uma grande lacuna entre organizações formais e informais (por exemplo, Dalton de 1959, Downs 1967, Homans 1950).

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Teorias predominantes da estrutura formal

Uma observação relacionada é que organizações formais possuem, muitas vezes, baixo agrupamento (March e Olsen, 1976; Weick 1976): elementos estruturais estão fracamente ligados uns aos outros e às atividades, as regras são muitas vezes violadas, decisões muitas vezes não são implementadas ou se implementadas têm consequências incertas, tecnologias são de eficiência problemática e sistemas de avaliação e inspeção são subvertidos ou tornados tão vagos que proporcionam pouca coordenação.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

Muitas das posições, políticas, programas e procedimentos das organizações modernas são aplicadas pela opinião pública, pelos pontos de vista de componentes importantes, pelo conhecimento legitimado através do sistema educacional, pelo prestígio social, pelas leis e pelas definições de negligência e prudência utilizada pelos tribunais.

Tais elementos de estrutura formal são manifestações de poderosas regras institucionais que funcionam como mitos altamente racionalizados que são obrigatórias para organizações particulares.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

Muitos programas organizacionais formalizados também estão institucionalizados na sociedade.

Ideologias definem as funções necessárias para um negócio - como vendas, produção, publicidade ou de contabilidade; para uma universidade - como o ensino e pesquisa em história, engenharia e literatura, e para um hospital - como a cirurgia, medicina interna, e obstetrícia.

Tais classificações de funções organizacionais, e as especificações para a realização de cada função, são fórmulas pré-fabricadas disponíveis para uso por qualquer organização.

Da mesma forma, tecnologias são institucionalizadas e tornam-se mitos obrigatórios para as organizações.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

O impacto de tais elementos institucionais racionalizadas sobre as organizações e situações de organização é enorme.

Estas regras definem novas situações de organização, redefinem as existentes e especificam os meios para lidar racionalmente com cada um. Elas permitem, e exigem muitas vezes que os participantes da organização sigam ao longo de linhas prescritas.

E elas se espalham muito rapidamente na sociedade moderna como parte da ascensão da sociedade pós-industrial (Bell, 1973).

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

Os blocos de construção para as organizações passaram se encher em torno da paisagem social, que leva apenas um pouco de energia empreendedora para montá-los em uma estrutura.

E por estes blocos de construção serem considerados apropriados, adequados, racionais e necessários, as organizações devem incorporá-los para evitar a ilegitimidade.

Assim, os mitos construídos em elementos institucionais racionalizados criam a necessidade, a oportunidade e o estímulo a organização de forma racional.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

Proposição 1. Como as regras institucionais racionalizadas surgem em determinados domínios da atividade de trabalho, as organizações formais formam e expandem, incorporando essas regras como elementos estruturais. 1A) como mitos institucionalizados definem novos domínios de

atividade racionalizada, organizações formais emergem nestes domínios.

1B) Como mitos institucionais racionalizados surgem em domínios de atividade existentes, as organizações existentes expandem suas estruturas formais, de modo a tornar-se isomórficas com esses novos mitos.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

Proposição 2. Quanto mais modernizada a sociedade,  mais ampliada a estrutura institucional racionalizada em determinados domínios e maior o número de domínios que contêm instituições racionalizadas. Instituições modernas, então, são completamente racionalizadas,

e esses elementos racionalizados atuam como mitos que dão origem a uma organização mais formal.

Quando as proposições 1 e 2 são combinados, duas ideias mais específicas surgem: 2A) As organizações formais são mais propensas a surgir em sociedades mais modernizadas, mesmo com a complexidade das redes relacionais imediatas mantida constante. 2B) As organizações formais em um determinado domínio de atividade tendem a ter estruturas mais elaboradas em sociedades mais modernizadas, mesmo com a complexidade das redes relacionais imediatas mantidas constantes.

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Fontes institucionais de uma estrutura formal

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A relação das organizações com seus ambientes institucionais

A observação não é nova, que as organizações são estruturadas por fenômenos em seus ambientes e tendem a se tornar isomórfico com eles.

Uma explicação para esse isomorfismo é que as organizações formais atendem seus ambientes por meio do intercâmbio e interdependências técnicas. (Thompson,1967).

A segunda é que as organizações de modo estrutural reflete a realidade socialmente construída (Berger e Luckmann, 1967). Este ponto de vista é sugerido no trabalho de Parsons (1956) e

Udy (1970), que veem as organizações como em grande parte condicionadas por seus ambientes institucionais gerais e, portanto, como instituições, em parte.

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A relação das organizações com seus ambientes institucionais

Muito além das inter-relações ambientais sugeridas nas teorias de sistemas abertos, as teorias institucionais em suas formas extremas definem organizações como encenações dramáticas dos mitos racionalizados que permeiam as sociedades modernas, ao invés de unidades envolvidas em troca - não importa o quão complexo - com seus ambientes.

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As origens do Racionalidade Institucional

As duas explicações do isomorfismo ambiental não são totalmente inconsistentes. Ambas organizações lidam com seus ambientes em suas fronteiras e imitam elementos ambientais em suas estruturas. No entanto, as duas linhas de explicação têm implicações muito diferentes para os processos organizacionais internos.

Os mitos da burocratização é causada em parte pela proliferação de mitos racionalizados na sociedade, e este por sua vez, em envolve a evolução de todo o sistema institucional moderno.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Isomorfismo com instituições ambientais tem algumas consequências importantes para as organizações: (a) eles incorporam elementos que são legitimados

externamente, em vez de em termos de eficiência, (b) empregam critérios de avaliação externos para definir o valor

dos elementos estruturais, e (c) a dependência de instituições externas reduz a turbulência e

mantém a estabilidade.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Como resultado o isomorfismo institucional promove o sucesso e sobrevivência das organizações.

Incorporando estruturas formais legitimadas externamente, aumenta o comprometimento dos participantes internos e externos.

E a utilização de critérios de avaliação externa - isto é, voltada para o status de uma subunidade da sociedade e não a um sistema separado - pode permitir que uma organização permaneça bem sucedida por definição social, reduzindo as chances de fracasso.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Mudança das estruturas formais. Ao projetar uma estrutura formal que adere às prescrições de

mitos do ambiente institucional, uma organização demonstra que está agindo com base em propósitos avaliados coletivamente de forma adequada e suficiente (Dowling e Pfeffer, 1975; Meyer e Rowan, 1975).

A incorporação de elementos institucionalizados fornece uma explicação (Scott e Lyman 1968) de suas atividades, que protege a organização de ter sua conduta questionada, ou seja, a organização é legítima e usa tal legitimidade para reforçar o seu apoio e garantir a sua sobrevivência.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Adoção de critérios de avaliação externa. Nas organizações ambientes institucionalmente elaborados

também se tornaram sensíveis e empregam, critérios externos de valor. Esses critérios incluem, por exemplo, prêmios cerimoniais, como o Prêmio Nobel, endossos por pessoas importantes ou o prestígio de programas ou de pessoal em círculos sociais externos.

A incorporação de estruturas com elevado valor cerimonial, tais como aqueles que refletem o pensamento mais recente ou aqueles com mais prestígio, faz com que a organização tenham uma posição de crédito mais favorável. Empréstimos, doações ou investimentos são mais facilmente obtidos.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Estabilização. O surgimento de um ambiente institucional complexo estabiliza as

relações organizacionais internas e externas. Estados centralizados, associações comerciais, sindicatos, associações profissionais e coalizões entre organizações padronizam e estabilizam (Starbuck em 1976).

Por exemplo, independente de as escolas educarem os alunos ou hospitais curarem os doentes, as pessoas e órgãos governamentais continuam comprometidos com estas organizações.

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Sucesso organizacional e sobrevivência. Assim, sucesso organizacional depende de fatores que não seja

eficiência, coordenação e controle das atividades produtivas. Independente de sua eficiência produtiva, organizações inseridas em ambientes institucionais altamente complexos e que tenham sucesso em tornar-se isomórficas com esses ambientes ganham a legitimidade e os recursos necessários para sobreviver.

Em parte, isso depende de processos ambientais e sobre a capacidade de determinada liderança organizacional para moldar esses processos (Hirsch, 1975).

Também isso depende da capacidade de determinadas organizações que se conformam e tornam-se legitimada por instituições ambientais

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

Proposição 3: As organizações que incorporam elementos racionalizados socialmente legitimados em suas estruturas formais maximizam a sua legitimidade e aumentam seus recursos e capacidades de sobrevivência. Esta proposição afirma que as perspectivas de sobrevivência a

longo prazo das organizações aumentam à medida que as estruturas do Estado sejam mais complexas e as organizações respondam às regras institucionalizada

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O impacto do ambiente institucional das Organizações

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Estruturas institucionalizadas e atividades organizacionais

De certo modo todas as organizações são incorporadas em contextos relacionais e institucionalizados e, portanto, estão preocupadas com a coordenação e o controle de suas atividades e em dar explicações prudentes sobre os mesmos.

Organizações em ambientes altamente institucionalizado enfrentam contingências internas e externas. Por exemplo, as escolas devem transportar estudantes de volta

para suas casas, em determinadas circunstâncias, e deve ceder salas de aula para professores, alunos.

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Estruturas institucionalizadas e atividades organizacionais

Tipos de Organizações Mitos institucionalizados diferem na perfeição com a qual eles

descrevem relações de causa e efeito, e na clareza com que eles descrevem os padrões que devem ser utilizados para avaliar saídas (Thompson, 1967).

Algumas organizações usam tecnologias de rotina e claramente definidos para produzir saídas. Quando a saída pode ser facilmente avaliada um mercado muitas vezes se desenvolve e os consumidores ganham direitos consideráveis de inspeção e controle. Neste contexto, a eficiência muitas vezes determina o sucesso.

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Estruturas institucionalizadas e atividades organizacionais

Cada vez mais, organizações como escolas, unidades de T & D, e as burocracias governamentais, usam tecnologias ambíguas variáveis para produzir resultados que são difíceis de avaliar, e outras organizações com tecnologias bem definidas encontram-se incapazes de se adaptar à turbulência ambiental.

As incertezas das contingências técnicas imprevisíveis ou de se adaptar às mudanças ambientais não podem ser resolvidos com base na eficiência.

Os participantes internos e os componentes externos requerem regras institucionalizadas que promovam a confiança e credibilidade nas produções e protejam as organizações do fracasso (Emery e Trist, 1965).

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Estruturas institucionalizadas e atividades organizacionais

Assim, pode-se conceber um continuum ao longo do qual as organizações podem ser ordenadas. De um lado estão as organizações de produção sob fortes

controles de saída (Ouchi e McGuire 1975), cujo sucesso depende da gestão de redes relacionais.

No outro extremo estão as organizações institucionalizada, cujo sucesso depende da confiança e da estabilidade alcançada por isomorfismo com as normas institucionais.

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Inconsistências estruturais nas Organizações institucionalizadas

Um trabalhador doente deve ser tratado por um médico com procedimentos médicos aceitos, se o trabalhador é tratado de forma eficaz é menos importante.

A empresa de ônibus deve atender rotas necessárias existindo ou não muitos passageiros.

A universidade deve manter departamentos competentes, independentemente de matrículas dos departamentos.

Ou seja, a atividade tem um significado ritual: mantém as aparências e valida uma organização.

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Inconsistências estruturais nas Organizações institucionalizadas

Muitas vezes, as organizações enfrentam o dilema que as atividades que seguem regras institucionais, embora as despesas cerimoniais pode ser considerada justificada, os custos são altos a partir do ponto de vista da eficiência. Por exemplo, a contratação de um ganhador do Prêmio Nobel

traz grandes benefícios cerimoniais de uma universidade, mas a um alto custo. No entanto, pode ser muito importante na manutenção da legitimidade interna e externa.

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Resolver inconsistências Há quatro soluções parciais para essas inconsistências.

Primeiro, uma organização pode resistir as exigências cerimoniais. Mas uma organização que negligencia as exigências

cerimoniais e retrata-se como eficiente pode não ter sucesso em documentar a sua eficiência. Além disso, rejeitar as exigências cerimoniais é negligenciar uma importante fonte de recursos e estabilidade.

Segundo, uma organização pode manter a conformidade rígida a prescrição institucionalizadas cortando relações externas. Embora tal isolamento defenda as exigências cerimoniais, os

participantes internos e externos constituintes podem em breve se tornar desiludido com a sua incapacidade de gerenciar o intercâmbio que transpasse suas fronteiras.

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Resolver inconsistências Há quatro soluções parciais para essas inconsistências.

Terceiro, uma organização pode cinicamente reconhecer que a sua estrutura é incompatível com as exigências de trabalho. Mas esta estratégia nega a validade dos mitos

institucionalizados e sabota a legitimidade da organização. Quarto, uma organização pode prometer reformas. As

pessoas podem imaginar o presente como impraticável, mas o futuro, cheio de reformas promissoras de estrutura e atividade. Mas, ao definir a estrutura válida da organização como

promessa para o futuro, essa estratégia torna a estrutura atual da organização ilegítima.

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Resolver inconsistências Em vez de confiar em uma solução parcial, no entanto, uma

organização pode resolver conflitos entre regras e eficiência cerimoniais, empregando dois dispositivos inter-relacionados: separação e a lógica de confiança.

Separação Hospitais tratam, não curam os pacientes. Escolas produzem os

alunos, e não aprendizagem. Hospitais tentam ignorar informações sobre as taxas de cura, os

serviços públicos evitam dados sobre eficácia e escolas minimizam medidas de desempenho.

A organização não pode coordenar as atividades formalmente, porque suas regras formais, se aplicada, poderia gerar inconsistências.

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Resolver inconsistências Separação: Organizações institucionalizadas protegem suas

estruturas formais de avaliação com base no desempenho técnico: inspeção, avaliação e controle das atividades são minimizados, e coordenação, interdependência e ajustes mútuos entre as unidades estruturais são tratados informalmente.

Proposição 4. Uma vez que os esforços para coordenar e monitorar as atividades nas organizações institucionais levam a conflitos e perda de legitimidade, se separam os elementos da estrutura e das atividades, além de separar uns dos outros.

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Resolver inconsistências A lógica de confiança e boa-fé.

Apesar da falta de coordenação e controle, as organizações que fizeram a separação não são anárquicas. Atividades do dia-a-dia procedem de forma ordenada. O que legitima as organizações institucionalizadas, o que lhes permite aparecer útil apesar da falta de validação técnica, é a confiança e boa-fé de seus participantes internos e seus componentes externos.

Confiança em elementos estruturais é mantida através de três práticas: evitar, ser discreto e "fazer vista grossa" (Goffman, 1967, p. 12-18).

Proposição 5. Quanto mais a estrutura de uma organização é derivada de mitos institucionalizados, mais ela mantém exposições elaboradas de confiança, satisfação e boa-fé, interna e externamente.

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Resolver inconsistências Inspeção cerimonial e avaliação.

Todas as organizações, incluindo aquelas que mantiveram altos níveis de confiança e de boa fé, estão em ambientes que tem institucionalizado os rituais racionalizados de inspeção e avaliação, os quais podem descobrir os eventos e as divergências que enfraquecem a legitimidade

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Resolver inconsistências Inspeção cerimonial e avaliação.

Avaliação e fiscalização são afirmações públicas de controle social que violam o pressuposto de que todo mundo está agindo com competência e de boa fé. Violar essa hipótese reduz a moral e confiança. Assim, a avaliação e inspeção minam os aspectos cerimoniais de organizações.

Proposição 6. Organizações institucionalizadas procuram reduzir ao mínimo a inspeção e a avaliação tanto por parte dos gestores internos como dos componentes externos.

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Resolver inconsistências

Page 44: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Resumo e implicações Estruturas organizacionais são criadas e se tornam mais

complexas, com o surgimento de mitos institucionalizados, e em contextos altamente institucionalizados, a ação da organização deve apoiar esses mitos. Mas uma organização também deve prestar atenção à

atividade prática. As duas exigências se opõe. A solução estável é manter a organização em um estado de

integração interna flexível.

Page 45: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Resumo e implicações Ambientes e domínios ambientais que institucionalizaram um

maior número de mitos racionais geraram uma organização mais formal. Esta tese leva à hipótese de pesquisa que as organizações formais emergem e se tornam mais complexas, como resultado do surgimento de um processo complexo e de outras instituições para a ação coletiva. Esta hipótese deve ser verdade mesmo quando o

desenvolvimento econômico e técnico são mantidos constantes. Estudos poderiam rastrear a difusão de organizações formais de instituições específicas: profissões, programas claramente identificados, e assim por diante ou por exemplo, poderiam ser considerados os efeitos do surgimento de teorias e profissões de seleção de pessoal para a criação de departamentos de pessoal dentro das organizações.

Page 46: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Resumo e implicações A segunda tese é que as organizações que incorporam mitos

são mais legítimas e bem-sucedidas e são mais propensas a sobreviver. Neste caso, a pesquisa deve comparar organizações similares em diferentes contextos Por exemplo, a existência de departamentos de pessoal ou

unidades de investigação e desenvolvimento devem indicar sucesso em ambientes que são amplamente institucionalizados. Organizações com elementos estruturais não institucionalizados em seus ambientes são mais propensos a falhar.

Page 47: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Resumo e implicações A terceira tese diz que os esforços de controle

organizacionais, especialmente em contextos altamente institucionalizados, se dedicam a conformidade ritual, tanto interna como externamente. Ou seja, estes organismos separam a estrutura da atividade. A

ideia aqui é que quanto mais altamente institucionalizado o ambiente, mais tempo e elites organizacionais dedicam energia à gestão de imagem pública da sua organização e menos eles dedicam à coordenação e à gestão de relações particulares.

Page 48: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Resumo e implicações Os gestores, apresentados com a descrição de um ambiente

elaboradamente institucionalizado, se propõe a gastar mais energia mantendo isomorfismo e menos no monitoramento conformidade interna?

Será que eles tendem a ficar desatento a avaliação? Será que eles elaboram doutrinas de profissionalismo e de

boa-fé? Os argumentos aqui, em outras palavras, sugerem estudos

comparativos experimental e examinando os efeitos sobre a estrutura organizacional e de coordenação de variações na estrutura institucional do ambiente mais amplo. Variações na estrutura organizacional entre as sociedades e dentro de qualquer sociedade ao longo do tempo, são fundamentais para esta concepção do problema.

Page 49: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, v. 48, n.2, p. 147-169, 1983.

Page 50: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Contextualização Racionalidade => Jaula de Ferro – Max

Weber Burocracia => homogeneidade Ecologia Organizacional => Porquê existem

tantos tipos de organizações? Teoria Institucional => Porquê há

homogeneidade nas organizações?(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 51: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Nível de análise Campo organizacional => Fornecedores-chave,

consumidores de recursos e produtos, agências reguladoras e outras organizações que produzem serviços e produtos semelhantes.

É mais amplo que na Ecologia Populacional e nas Redes Interorganizacionais.

Processo de estruturação institucional: 1) amplitude de interação, 2) estruturas de dominação, 3) volume de informação, 4) empreendimento comum.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 52: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Campo Institucional Pressões para a homogeneidade (concorrentes,

Estado e categorias profissionais). Homogeneização => isomorfismo Isomorfismo = eficácia Isomorfismo = legitimidade

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 53: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Mecanismos de mudança isomórfica institucional

Coercivo •Pressões formais e informais impostas por outras organizações ou expectativas culturais.•Pressão por força, persuasão ou convite.

Mimético •Imitação/Modelagem que uma organização faz de outra, estimulado pela incerteza.•Incertezas: Tecnologias organizacionais mal compreendidas, objetivos ambíguos, incerteza simbólica.

Normativo•Profissionalização: (coercitivo e mimético) / especialistas e redes profissionais•Normas Institucionais para as profissões (universidades e associações)•Seleção de Pessoal / Troca de Informação

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 54: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Organizacional Tipo de Isomorfismo: Coercivo H1: Quanto maior o grau de dependência de uma

organização em relação a outra, mais ela se assemelhará a essa organização em estrutura, ambiente e foco comportamental.

H2: Quanto mais centralizado for o fornecimento de recursos da organização A, tanto mais a organização A se transformará isomorficamente, para se assemelhar às organizações de cujos recursos ela depende.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 55: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Organizacional Tipo de Isomorfismo: Mimético H3: Quanto mais incerteza for a relação entre os

meios e fins, tanto maior será a chance de a organização moldar-se às organizações que ela considera bem-sucedidas.

H4: Quanto mais ambíguas forem as metas de uma organização, mais ela se moldará de acordo com as organizações que julgar bem-sucedidas.(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 56: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Organizacional Tipo de Isomorfismo: Normativo H5: Quanto maior for a confiança em credenciais

acadêmicas para a escolha do pessoal gerencial e funcional, tanto maior será a chance de a organização se tornar semelhante à outras de seu campo.

H6: Quanto mais os gestores organizacionais participarem de associações comerciais e profissionais, mais provável será que sua organização se assemelhará às outras organizações de seu campo.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 57: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Campo Organizacional Tipo de Isomorfismo: Coercivo H1: Quanto mais um campo organizacional

depender de uma única fonte (ou de várias semelhantes) de fornecimento de recursos vitais, tanto maior será o nível de isomorfismo.

H2: Quanto mais as organizações num campo transacionam com órgãos do Estado, tanto maior será a extensão do isomorfismo no campo como um todo.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 58: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Campo Organizacional Tipo de Isomorfismo: Mimético H3: Quanto menor for o número de modelos

organizacionais alternativos visíveis num campo, tanto mais rápido será o ritmo de isomorfismo nesse campo.

H4: Quanto mais incertas fores as tecnologias ou ambíguas as metas, dentro de um campo, tanto maior será o ritmo de mudança isomórfica.(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 59: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Predições Nível: Organizacional Tipo de Isomorfismo: Normativo H5: Quanto maior for o grau de profissionalização

em um campo, tanto maior será a quantidade de mudança isomórfica institucional.

H6: Quanto maior for o grau de estruturação de um campo, tanto maior será o grau de isomorfia.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 60: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Implicações para a teoria social Paradoxo existente as teorias funcionalistas e

marxistas; Seleção Natural x Controle das Elites; Ambas não explicam porque as organizações são

semelhantes; O isomorfismo institucional ajuda a compreender as

ações das elites, a irracionalidade e a falta de inovações;

Literatura Etnográfica x Literatura Estruturalista T.I. ajuda a compreender a luta política pelo poder e

sobrevivência organizacional e as implicações para a política social.

(DIMAGGIO E POWELL, 1983)

Page 61: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

TOLBERT, P. S.; ZUCKER L. G. Institucionalização da Teoria Institucional. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. (orgs.). Handbook de Estudos Organizacionais: São Paulo: Atlas, 1998.

Page 62: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

ContextualizaçãoContinuum: Modelo Racional ↔ Modelo Institucional.A teoria ainda não é institucionalizada:

não desenvolveu um conjunto de variável padrão; metodologia de pesquisa padronizada; métodos específicos; e visão de processo.

Presença de dicotomia: é ou não é institucionalizada.

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

Page 63: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Análises sociológicas / origem da Teoria Institucional

Até a década de 40 os sociólogos não consideravam as organizações como fenômeno social distinto.Análises funcionalistas das organizações:

Estudos de Merton; Pressupostos da Teoria dos Sistemas; Análises quantitativas de co-variação estrutural;

Abordagens fenomenológicas Mito e cerimônia (Meyer e Rowan) Mudança radical nos estudos da Teoria Institucional

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

Page 64: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Análises sociológicas / origem da Teoria Institucional

Ambiguidade Meyer e Rowan desvinculam estrutura formal e ação; Estruturas institucionais são passíveis de ser

desvinculadas do comportamento, mas, para ser institucional, a estrutura deve gerar uma ação.

Dependência de recursos x processos institucionais

Confusão entre as duas teorias; Abordagens fenomenológicas discutem uma posição

passiva e conformista das organizações e dos atores; Tolbert e Zucker defendem o poder discricionário.

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

Page 65: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Processos institucionais

Page 66: SEMINÁRIO TEORIA INSTITUCIONAL

Processos institucionais

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Implicações para a pesquisa / conclusõesImplicações: Medidas mais diretas / Análise de documentos históricos / Trabalhos comparativosConclusão: A T.I. oferece um quadro de referência útil para a questão da racionalidade limitada / Processo de institucionalização / novos estudos considerar os seguintes problemas:

(1) como e quando as escolhas ou linhas de ação alternativas se tornam socialmente definidas;

(2) quem age para causar a mudança e para difundi-la para organizações múltiplas, e por quê; e

(3) quais são os benefícios potenciais de se criarem estruturas semelhantes, ou de convergir para mesmas estruturas, que levam ao isomorfismo.

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

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MACHADO-DA-SILVA, C. L.; GONÇALVES, S. A.. Nota Técnica: Teoria Institucional. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. (orgs.). Handbook de Estudos Organizacionais: São Paulo: Atlas, 1998.

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Nota técnica: contribuições para os estudos em T.I.Críticas e contribuições para o texto de Tolbert e Zucker;A falta de foco da T.I. é justificada pois envolve várias ciências;Considerar outros mecanismos e não apenas os normativos;Considerar os ambientes técnicos e ambientes institucionais;Considerar que as organizações adotam uma nova estrutura porque a atual é insustentável, e não apenas porque existe outra com um custo/benefício melhor.Considerar que os estágios não são temporais.

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

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Nota técnica: contribuições para os estudos em T.I.Crítica: o processo institucional de Tolbert e Zucker tambem é estático - (está ou não está institucionalizado).Considerar o contexto institucional de referência.

(TOLBERT E ZUCKER, 1998)

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Considerações finais

Contribuições para os estudos organizacionaisNovos arranjos estruturais por legitimidade;Mecanismos do isomorfismo;Estágios e forças moderadoras do processo institucional;Delimitação da unidade de análise Campo Institucional;Contexto institucional de referência.

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Referências DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited:

institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, v. 48, n.2, p. 147-169, 1983.

MACHADO-DA-SILVA, C. L.; GONÇALVES, S. A.. Nota Técnica: Teoria Institucional. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. (orgs.). Handbook de Estudos Organizacionais: São Paulo: Atlas, 1998.

MEYER, J. W.; ROWAN, B. Institutionalized organizations: formal structures as myth and ceremony. American Journal of Sociology, v. 83. 1977.

TOLBERT, P. S.; ZUCKER L. G. Institucionalização da Teoria Institucional. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. (orgs.). Handbook de Estudos Organizacionais: São Paulo: Atlas, 1998.

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