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COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DOS VALES DO SÃO FRANCISCO E DO PARNAÍBA Vinculada ao Ministério da Integração Nacional - M I Página 1 TERMOS DE REFERÊNCIA ELABORAÇÃO DE 902 PROJETOS EXECUTIVOS DE IRRIGAÇÃO PARCELAR LOCALIZADA, EM LOTES AGRÍCOLAS FAMILIARES E ANÁLISE DO SISTEMA HIDRÁULICO GERAL DOS PERÍMETROS DE IRRIGAÇÃO CURAÇÁ, MANIÇOBA E TOURÃO, LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO, ESTADO DA BAHIA E DO PERÍMETRO DE IRRIGAÇÃO BEBEDOURO, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE PETROLINA,

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TERMOS DE REFERÊNCIAELABORAÇÃO DE 902 PROJETOS EXECUTIVOS DE IRRIGAÇÃO PARCELAR LOCALIZADA, EM LOTES AGRÍCOLAS FAMILIARES E ANÁLISE DO SISTEMA HIDRÁULICO GERAL DOS PERÍMETROS DE IRRIGAÇÃO CURAÇÁ, MANIÇOBA E TOURÃO, LOCALIZADOS NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO, ESTADO DA BAHIA E DO PERÍMETRO DE IRRIGAÇÃO BEBEDOURO, LOCALIZADO NO MUNICÍPIO DE PETROLINA, ESTADO DE PERNAMBUCO.

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SUMÁRIO

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BRASÍLIANOVEMBRO/2012

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1. OBJETO................................................................................................................................ 3

2. CONCEITUAÇÃO...................................................................................................................3

3. COMPETÊNCIAS...................................................................................................................4

4. LOCALIZAÇÃO E ACESSO AOs PERÍMETROS..........................................................................5

5. INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS DISPONÍVEIS....................................................................5

7. VALOR GLOBAL ESTIMADO DOS SERVIÇOS........................................................................11

8. PRAZO DE EXECUÇÃO........................................................................................................12

9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO..........................................................................................12

10. HABILITAÇÃO.....................................................................................................................12

11. ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS.........................................................................................14

12. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS..................................................................18

13. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO............................................................................................21

14. REAJUSTAMENTO..............................................................................................................22

15. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS............................................................................................22

16. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO..............................................................................23

17. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS...........................................................................................25

18. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS.....................................................................................26

19. RECEBIMENTO DO OBJETO................................................................................................30

20. CONDIÇÕES GERAIS...........................................................................................................30

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1. OBJETO

Elaboração de 902 (novecentos e dois) projetos executivos de irrigação parcelar localizada (microaspersão/gotejamento), em lotes agrícolas familiares e análise do sistema hidráulico geral dos Perímetros de Irrigação Curaçá, Maniçoba e Tourão, localizados no Município de Juazeiro, Estado da Bahia e do Perímetro de Irrigação Bebedouro, localizado no Município de Petrolina, Estado de Pernambuco.

2. CONCEITUAÇÃO

2.1. Nestes Termos de Referência são utilizados os termos e expressões relacionadas a seguir, com os seguintes significados e interpretações:

a) CODEVASF - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional - MI, com Sede e foro no Distrito Federal e atuação nos Estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Piauí, Maranhão, Ceará e no Distrito Federal, constituída pelas Leis nº 6.088, de 16 de julho de 1974, e alterada pelas Leis nº 9.954, de 6 de janeiro de 2000, e nº 12.040, de 1º de outubro de 2009 e nº 12.196, de 14 de janeiro de 2010.

b) Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação (AI) – Responsável pela definição de diretrizes para a gestão integrada e transferência dos perímetros de irrigação; dos modelos de ocupação e gestão fundiária; da gestão das informações dos perímetros de irrigação; do acompanhamento e controle da implantação do modelo produtivo e da consolidação dos projetos de irrigação e drenagem em andamento na Empresa; e, da gestão dos resultados gerados pelos empreendimentos de irrigação.

c) Gerência de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação (AI/GEI) – Estrutura de Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação, a qual compete: acompanhar, avaliar e fiscalizar as ações transferidas pela Empresa às entidades privadas responsáveis pela gestão dos empreendimentos de irrigação e apoiar tecnicamente, no que couber, as organizações de produtores e elaborar estudos, fiscalizar e executar, direta ou indiretamente, as atividades de operação, manutenção, reabilitação e melhoramento da infraestrutura de uso comum dos perímetros de irrigação; propor diretrizes, coordenar, acompanhar e executar, direta ou indiretamente a manutenção e reabilitação da .infraestrutura hídrica; e gestão dos projetos de irrigação.

d) Superintendência Regional (3ª/SR) – Unidade executiva descentralizada, subordinada diretamente à Presidência da CODEVASF, com sede em Petrolina, no Estado de Pernambuco, em cuja jurisdição territorial se localiza parte dos serviços objeto destes Termos de Referência.

e) Superintendência Regional (6ª/SR) – Unidade executiva descentralizada, subordinada diretamente à Presidência da CODEVASF, com sede em Juazeiro, no Estado da Bahia, em cuja jurisdição territorial se localiza parte dos serviços objeto destes Termos de Referência.

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f) Termos de Referência - TR – conjunto de informações e prescrições estabelecidas pela Codevasf, com o objetivo de definir e caracterizar as diretrizes, o programa e a metodologia relativos a um determinado trabalho ou serviço a ser executado;

g) Projeto Básico – conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e de adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e prazo de execução;

h) Projeto Executivo – conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes e as da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT;

i) Programa de Trabalho – documento que descreve a seqüência de fases de uma tarefa ou a seqüência de tarefas referentes a determinado serviço ou trabalho, indicando o tempo a ser gasto em cada uma e os recursos materiais e humanos envolvidos;

j) Cronograma – representação gráfica da programação parcial ou total de um trabalho ou serviço, na qual são indicadas as suas diversas fases e respectivos prazos, aliados aos custos ou preços;

k) Relatório de Andamento – documento a ser produzido pela contratada, com o resumo da situação física e financeira, contendo: cumprimento da programação, ocorrências, recomendações, além de conclusões e projeções a respeito de prazos e custos;

l) Relatório Específico – documento a ser produzido pela contratada, relativo à justificativa técnica e/ou andamento dos serviços, além dos que forem estabelecidos em caráter sistemático, para efeito de fiscalização;

m) Relatório Final – documento de produção a ser apresentado no término dos trabalhos, no qual a Consultora apresenta o relato dos serviços executados;

n) Contrato – documento subscrito pela Codevasf e pela contratada, que define as obrigações de ambas com relação à execução dos serviços;

o) Consultora – empresa (ou consórcio) de consultoria em engenharia, interessada na execução dos serviços objeto destes Termos de Referência;

p) Fiscalização – equipe da Codevasf indicada para exercer, em sua representação, a fiscalização do contrato de execução de obras e/ou serviços; e

q) Nota de Empenho – documento utilizado para registrar as operações que envolvam despesas orçamentárias, onde é indicado o nome do credor, a especificação e a importância da despesa.

3. COMPETÊNCIAS

3.1. Compete à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf, a responsabilidade pela contratação, fiscalização, inspeção e

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pagamento dos serviços objeto do contrato a que se referem estes TR.

3.1.1. Compete à Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação – AI, por intermédio da 3ª e 6ª Superintendências Regionais, fiscalizar, coordenar e aprovar diretamente, e de forma integrada com a da Gerência de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação - AI/GEI, os serviços objeto deste TR.

4. LOCALIZAÇÃO E ACESSO AOS PERÍMETROS

4.1. Os perímetros de irrigação Curaçá, Maniçoba, Tourão e Bebedouro estão localizados a margem do Rio São Francisco, as suas localizações e acessos estão detalhados a seguir.

4.1.1. O Perímetro de Irrigação Curaçá, localizado no município de Juazeiro, Estado da Bahia, é cortado pela rodovia BA-210, cujo acesso está distante 72 (setenta e dois) quilômetros do centro urbano da cidade de Juazeiro; e

4.1.2. O Perímetro de Irrigação Maniçoba, localizado no município de Juazeiro, Estado da Bahia, é cortado pela rodovia BA-210, cujo acesso está distante 30 (trinta) quilômetros do centro urbano da cidade de Juazeiro.

4.1.3. O Perímetro de Irrigação Tourão, localizado no município de Juazeiro, Estado da Bahia, é cortado pela rodovia BA-210, cujo acesso está distante 16 (dezesseis) quilômetros do centro urbano da cidade de Juazeiro.

4.1.4. O Perímetro de Irrigação Bebedouro, localizado no município de Petrolina, estado de Pernambuco, é cortado pela rodovia BR-428, cujo acesso está distante 40 (quarenta) quilômetros do centro urbano da cidade de Petrolina.

4.2. O acesso aos perímetros dar-se-á, principalmente, por via aérea pelo aeroporto de Petrolina que está conectado a Salvador e Recife por vôos regulares e conexão rodoviária ou exclusivamente por via rodoviária.

5. INFORMAÇÕES E DOCUMENTOS DISPONÍVEIS

5.1. Estudos realizados e documentos que deverão subsidiar a elaboração do projeto, os quais se encontram disponíveis na Codevasf 6ª SR.

5.2. Outros documentos:

a) Plantas planialtimétricas dos perímetros Curaçá, Maniçoba, Tourão e Bebedouro, impressas e/ou em meio digital, conforme disponibilidade;

b)Preços da Caixa Econômica Federal – Sistema Nacional de Pesquisa e Custos e Índices de Construção Civil (SINAPI) – Art. 115 da Lei nº 11.439/2006 e TCPO;

c) Padrões Técnicos usuais da Coelba e Celpe;

d)Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica da Alteração do Sistema de Irrigação do Perímetro de Irrigação Mandacaru, localizado no município de Juazeiro, Estado da Bahia, cuja metodologia será o principal norteador dos serviços objeto destes TR.

5.3. Na elaboração dos trabalhos, deverão ser observadas as normas da ABNT pertinentes a adução e sistemas de irrigação e drenagem, no que couber.

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5.4. Deverão ser observadas as normas e recomendações da Codevasf, e as diretrizes dos órgãos ambientais e entidades financeiras que possam influir no empreendimento.

5.5. A Codevasf dispõe-se, apenas, a facilitar a consulta aos documentos relacionados no subitem 5.1, quando disponíveis no seu acervo, cabendo o ônus de reprodução aos interessados.

6. ESCOPO DOS SERVIÇOS

6.1. Para a elaboração de 902 (novecentos e dois) projetos executivos de irrigação parcelar localizada (microaspersão/gotejamento) em lotes agrícolas familiares e análise do sistema hidráulico geral dos perímetros de irrigação Curaçá, Maniçoba e Tourão, localizados no município de Juazeiro – Estado da Bahia e do perímetro de irrigação Bebedouro, localizado no município de Petrolina – Estado de Pernambuco, a Consultora deverá obrigatoriamente seguir a metodologia criada pela Codevasf para o perímetro de Mandacaru, informando, ao final do trabalho, a economia de água, os novos custos de energia por lote e por perímetro, e a análise financeira das alterações propostas (custos e receitas atuais de produção).

6.2. A Elaboração do Projeto Executivo de Irrigação Localizada (microaspersão/gotejamento) de cada lote, envolvendo memorial de cálculo, planta geral do sistema indicando vazão total e por setores, composição da rede hidráulica (diâmetro, classe de pressão e comprimento de cada linha), informação das pressões por setor e altura manométrica total, distribuição das linhas laterais por setor (número e comprimento das laterais e número de emissores/lateral por setor), detalhes de barriletes, sucção, cavaletes, conexão inicial de linhas, expurgos e demais componentes do sistema compreende:

6.2.1. Elaboração dos documentos técnicos finais necessários à aquisição de equipamentos de irrigação localizada; especificações técnicas para implantação de sistemas de irrigação localizada; análise financeira; indicação (não projeto executivo) de bitolas de cabos e posteamento para ligação entre a rede existente e elevatória individual, em função da tensão e número de fases da rede geral; quantificação e elaboração de orçamento dos cabos e da subestação, entre o ponto coletivo de energia e o local destinado à elevatória parcelar;

6.2.2. Plantas para cada lote (com todos os materiais gráficos, planta baixa e detalhes dos componentes do sistema – barriletes, cavaletes, ligação de sucção etc.)

6.2.3. Memorial de cálculo de cada lote contemplado (com as planilhas de dimensionamento devidamente apresentadas) e dos sistemas de adução de uso comum;

6.2.4. Especificações técnicas dos equipamentos e serviços a serem implantados;

6.2.5. Planilha orçamentária detalhada, separada por materiais e serviços (casa de bombas, caixa de hidrômetros, escavação, reaterro, assentamento de tubulação, implantação de reservatório enterrado, montagem dos sistemas), bem como por item (tubulações, automação, emissores, elevatória, expurgos, etc.), e as especificações técnicas de TODOS os serviços e equipamentos parcelares.

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a) Todos os preços unitários dos itens de planilha de irrigação (materiais e serviços) devem ser obtidos junto ao SINAPI e/ou TCPO com as suas composições e o respectivo código apresentado em uma coluna à parte;

b) Para os itens de planilha não contemplados pelos supracitados sistemas, a exemplo dos materiais de irrigação (tubos IRRIGA LF, válvulas, hidrômetros tangenciais, emissores) admitir-se-ão os preços médios obtidos da cotação de no mínimo 3 (três) fornecedores;

6.2.6. Planilha resumo da somatória de todos os materiais e serviços, com índices de parametrização determinados pela Fundação Getúlio Vargas, de acordo com a tabela a seguir:

ORÇAMENTO TOTAL – REAJUSTAMENTO

COMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES (%) PARÂMETRO R$

N1 – Terraplanagem – 38N2 – Edificações – 35N3 – Concreto armado – 5N4 – Materiais plásticos – 56N5 – Ferro, aço e derivados – 32N6 – Mão-de-obra especializada – 13

TOTAL

6.2.7. Programa de Trabalho e cronograma físico-financeiro (com a compatibilização do prazo de execução dos serviços com as ações propostas);

6.2.8. Detalhamento das obras parcelares complementares porventura necessárias (rede adutora, locação de reservatórios, etc.);

6.2.9. Projetos de obras civis (casas de bombas, caixas de ventosas, reservatório individual, etc.), com a devida ART;

6.3. A Proposição de soluções para a melhoria do sistema de uso comum dos Perímetros Curaçá, Maniçoba, Tourão e Bebedouro, visando à execução dos serviços de obras hidráulicas e civis, engloba todos os aspectos necessários à sua implantação e abrangendo memorial descritivo sucinto, porém indicando custos e volumes atuais com água, por lote e totais; cálculos de economia de água por lote e total; custos de produção e operação atuais e futuros, novos valores de água e energia por lote e total; análise financeira com “pay-back” e análise de sensibilidade; e cálculo da receita extra com energia elétrica gerada com a água economizada na irrigação, tomando como base o Trabalho do Perímetro de Mandacaru.

6.4. Os aspectos a serem considerados e avaliados quando da elaboração dos projetos são:

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a) Infraestrutura existente e prevista;b) Prazo de execução;c) Operação do sistema;d) Custos de operação e manutenção e monitoramento do projeto proposto;e) Melhor posicionamento dos reservatórios;f) Detalhamento dos reservatórios de pressurização; e,g) Melhor eficiência energética.

6.5. As tarefas relacionadas a seguir deverão ser entendidas como parte de um escopo mínimo e não deverão limitar o objetivo a ser alcançado para cujo alcance devem ser observados, em especial, os seguintes aspectos:

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a) Executar levantamentos topográficos necessários para detalhamento do projeto executivo de modo a possibilitar, no futuro, a localização precisa das tubulações e demais elementos do sistema de irrigação parcelar, facilitando a operação, bem como a manutenção do sistema.

b) Levantar dados metereológicos secundários para estabelecimento das lâminas de irrigação, utilizando Eo (Evapotranspiração de Referência) de Penman-Montheith e, em sua falta ou dos parâmetros necessários ao seu cálculo, utilizar aquele que confira um maior valor de lâmina a ser aplicada. Calcular também a Precipitação Efetiva para definição do volume anual bombeado, mês-a-mês;

c) Executar serviços de pedologia para determinação de velocidade de infiltração básica e de bulbo molhado (conforme ANEXO A - Especificações técnicas Pedologia);

d) Levantar as condições da rede de energia de baixa tensão existente e conhecer as medidas necessárias para o acionamento do sistema. A empresa projetista deverá informar a voltagem e tensão da rede coletiva, se há necessidade de expansão até o ponto de pressurização, além de determinar as distâncias e estimar os diâmetros dos cabos, postes, em função da potência das elevatórias parcelares e da distância total, e a potência de subestações, caso haja, com o devido custo estimado;

e) Quando da análise do sistema geral, a empresa Consultora deverá sugerir alterações e melhorias, tais como: implantação de adutoras, redução do número de elevatórias, estimar os custos de investimentos (materiais + serviços), os novos custos de operação do sistema, cujos resultados deverão compor a análise financeira, incluindo aí o valor (R$) produzido devido aos KW.h gerados em Itaparica, Paulo Afonso e Xingó com o volume economizado após a troca dos sistemas. A Consultora deverá utilizar dados secundários, fornecidos pela CODEVASF e lançar mão de planialtimetria eletrônica complementar, se necessário e em consonância com a fiscalização, para a elaboração dos cálculos.

f) A análise geral do sistema hidráulico NÃO se trata, portanto, de PROJETO EXECUTIVO, mas de uma previsão devidamente CALCULADA de vazões, altura manométrica total, diâmetros e classe de pressão das tubulações, operação, potência de motores, custos operacionais, etc., de forma a orientar um futuro projeto executivo e específico para tal;

g) Levantar o perfil de produção de cada lote, com informações sobre as culturas (permanentes e temporárias) existentes, correspondentes datas de plantio e respectivas áreas, além do número de plantas. A CODEVASF e/ ou Distritos de Irrigação deverão fornecer as plantas dos lotes, e caberá à Consultora buscar junto aos agricultores informações complementares sobre as culturas e respectivas áreas, espaçamento e posição das linhas de plantio, número de linhas de cada cultura e a forma de ocupação que deseja para o novo sistema, bem como TODAS as informações necessárias à consecução dos projetos parcelares.

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h) Estas informações se darão através de fichas associadas a croquis, assinadas pelos beneficiários, com a devida identificação (nº do lote, CPF e CI), ou seja, estes deverão se responsabilizar pelas informações prestadas à Consultora, que deverá checar em campo casos nos quais haja dúvidas de qualquer natureza;

i) Detalhar a montagem dos sistemas através de desenhos;j) Elaborar orçamentos detalhados contendo composição de custos e indicação

da fonte de pesquisa para os preços unitários;k) Descrever as conexões a serem utilizadas;l) Elaborar ficha resumo contendo os dados técnicos de cada lote e de cada

cultura, informando a vazão por setor e disponibilizando aos agricultores uma tabela plastificada - 03 (três) vias - com as informações lâmina x tempo, por setor e por lote;

m) Elaborar plantas identificando as parcelas e suas características (vazão de emissores, pressão de serviços, tempo de operação para a aplicação das lâminas) bem como a vazão e pressão dos lotes e por setor;

n) Enfim, detalhar todos os projetos necessários a perfeita execução das obras e serviços.

6.5.1. Obras Civis:a) Detalhar o projeto das casas de bomba;b) Detalhar o projeto de todos os reservatórios parcelares;c) Revisar/atualizar os quantitativos e orçamento, conforme critérios da

Codevasf.

6.5.2. Instalações Elétricas:a) Detalhar o projeto das casas de bomba;b) Verificar a compatibilidade dos equipamentos especificados no projeto com a

tensão, número de fases e voltagem fornecidas;c) Verificar o funcionamento do sistema elétrico e adequação às normas da

concessionária local;d) Estimar os quantitativos e custos das ligações entre a rede coletiva e as

elevatórias individuais, em função da potência instalada, distância entre elas e outros fatores ocorrentes (bitola dos cabos e posteamento).

6.6. Para a execução dos serviços, objeto destes Termos de Referência, deverão ser consideradas as seguintes orientações gerais:

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a) A variação de pressão entre a válvula do cavalete e o último emissor (gotejadores/micro/miniaspersores) não deve ultrapassar 20% da pressão de serviço do mesmo, exceto para emissores autocompensantes, para os quais o critério deverá ser a velocidade máxima do fluxo de 2,5 m/s;

b) Todos os lotes devem ser contemplados com sistema de injeção de fertilizantes e sistemas de automação (controlador portátil), inclusive para o acionamento e desligamento das bombas através de “timer” programável associado a relê PIN;

c) Todos os lotes devem ter, em sua ligação de pressão, hidrômetros tangenciais;

d) Em todos os lotes devem ser previstas e orçadas caixas-padrão do Grupo “B”;e) As plantas devem indicar a vazão total do sistema e de cada setor, o sentido

do fluxo, a pressão incidente e necessária para cada setor; o nº de linhas laterais, o seu comprimento e número de emissores devem ser representados na ordem X/Y/Z, respectivamente; as adutoras, linhas principais e derivadas deve estar representadas com o tipo de tubo, diâmetro nominal, classe de pressão e comprimento (TUBO PVC IRRIGA LF PN 40 – 100 m), de modo a facilitar a compreensão do projeto;

f) Identificar a necessidade de obras complementares de modo a se viabilizar o projeto (travessias de estradas, bueiros, envelopamentos de rede, etc.);

g) Deverão constar no projeto os custos para a realização de reuniões técnicas com os produtores e a capacitação e treinamento nos envolvidos no processo (irrigantes);

h) Deve ser entregue, portanto, documento que permita proceder com o processo de licitação para aquisição, montagem e teste dos equipamentos parcelares dos projetos de irrigação, com todas as planilhas de custos, bem como as especificações técnicas; e,

i) Os serviços deverão ser executados com conhecimento pleno das informações e dos documentos relacionados no Item 5, bem como de outros disponíveis no acervo da CODEVASF e de outras entidades, relacionadas com a região e o Projeto.

6.7. A título de orientação, indica-se, a seguir, o conjunto das principais atividades a serem executadas pela equipe técnica. Trabalhos eventualmente não citados e necessários deverão ser incluídos.

6.7.1. Planejamento e Programação:a) Elaborar o plano de execução da implantação das obras e serviços;b) Elaborar Programa de Trabalho.

6.7.2. Técnico-Administrativa:a) Mobilizar, em caráter eventual ou quando solicitado pela Codevasf, técnicos

especializados para o cumprimento de determinadas tarefas relacionadas com a execução do serviço;

b) Articular as ações do contrato com unidades técnicas da Codevasf;

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c) Arquivar a documentação de fiscalização a ser repassada à Codevasf na conclusão dos serviços;

d) Elaborar os relatórios de andamento e específicos, referentes à evolução dos serviços, e de acordo com as exigências da Codevasf; e

e) Elaborar o Relatório Final.

6.7.3. Serviços de Campo:Executar trabalhos de campo, sempre que couber.

6.7.4. Tarefas de administração interna da Consultora, relacionadas com:a) Pessoal;b) Almoxarifado;c) Veículos; ed) Escritório, etc.

6.7.5. Manutenção operacional para apoio logístico à fiscalização, composto dos seguintes itens:

a) Veículos:a1. Colocar à disposição da fiscalização 01 (um) veículo utilitário leve,

zero Km, (VW Saveiro, Fiat Strada, GM Montana ou similar), com ar-condicionado, direção hidráulica, incluindo, combustível, manutenção e seguro, para atender à fiscalização;

a2. O fornecimento do veículo cobre os custos de manutenção dos mesmos, despesas com seguros e licenciamento, consumo de combustível e lubrificantes, considerando a rodagem média mensal de 3.000 (três mil) quilômetros;

a3. Os veículos deverão ser identificados com as seguintes inscrições, de acordo com especificação a ser entregue pela Codevasf:

VEÍCULO A SERVIÇO DA CODEVASFEQUIPE DE FISCALIZAÇÃO

b) Notebook com configuração suficiente para a realização dos trabalhos, devendo vir instalado com sistema operacional Windows XP, acompanhados do programa Office. O sistema operacional e programas em questão deverão ser originais, devendo vir acompanhados dos respectivos CD’s e manuais. Além desses, os manuais do notebook, dos periféricos e programas de drives e outros que os acompanham.

7. VALOR GLOBAL ESTIMADO DOS SERVIÇOS

7.1. Os serviços objeto destes TR estão estimados em R$ 1.727.646,91 (um milhão, setecentos e vinte e sete mil, seiscentos e quarenta e seis reais e noventa e um centavos), a preços de outubro de 2012, conforme indicado no orçamento estimativo, ANEXO III do Edital.

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8. PRAZO DE EXECUÇÃO

8.1. O prazo máximo para execução dos serviços para elaboração dos projetos executivos será de 12 (doze) meses, contados a partir da data de assinatura do contrato. Neste prazo estão incluídos 30 (trinta) dias para análise e aprovação da minuta do relatório final e 30 (trinta) dias, para editar e entregar a versão definitiva.

9. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

9.1. Poderão participar dos serviços objeto destes TR empresas nacionais de consultoria, individualmente, com experiência em elaboração de projetos de irrigação localizada (microaspersão e/ou gotejamento), com capital social mínimo de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais) e que atendam às condições estabelecidas no Edital.

9.2. As atividades fins, objeto destes TR, não poderão ser transformadas ou subcontratadas a terceiros. Apenas os serviços de pedologia, poderão ser subcontratados total ou parcialmente com firmas especializadas, sob responsabilidade total da Consultora, perante a Codevasf, pela qualidade dos serviços, quanto à observância de normas técnicas e códigos profissionais.

9.3. A Consultora considera que conhece plenamente o teor destes TR e que o aceita totalmente. As solicitações de esclarecimentos devem ser feitas em momento oportuno definido no edital, conforme inciso VIII do art. 40 da Lei nº 8.666/93.

9.4. O atestado de visita não será exigido. A Consultora, ao apresentar sua proposta, declara conhecer o local dos estudos/obras e possuir a avaliação das possíveis dificuldades futuras. Será de sua responsabilidade a verificação, "in loco", das dificuldades e dimensionamento dos dados não fornecidos pela Codevasf, pois tal aspecto não poderá ser avocado, no desenrolar dos trabalhos, como motivo para alteração do contrato a ser estabelecido. Entende-se que os custos propostos cobrirão quaisquer dificuldades decorrentes da localização dos empreendimentos.

9.4.1. Para agendar a visita ao Perímetro de Irrigação Bebedouro, as empresas interessadas deverão entrar em contato com a 3ª Superintendência Regional, localizada em Petrolina-PE, por meio dos telefones (87) 3866-7712 no horário das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min, de 2ª a 6ª feira e aos Perímetros de Irrigação Curaçá, Maniçoba e Tourão, entrar em contato com a 6ª Superintendência Regional, localizada em Juazeiro-BA, por meio dos telefones (74) 3614-6274, nos mesmos horários.

10. HABILITAÇÃO

10.1. Os documentos necessários à habilitação jurídica, regularidade fiscal e qualificação econômico-financeira e deverão ser apresentados em conformidade com os arts. 28, 29 e 31 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na forma estabelecida no edital.

10.2. Para a qualificação técnica, conforme art. 30 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Consultora deverá apresentar:

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a) Registro ou inscrição da Consultora no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, com validade em vigor, demonstrando o ramo de atividade em serviços de consultoria e elaboração de projetos de irrigação;

b) Certidão(ões) ou atestado(s) de capacidade técnica, expedido por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrado(s) pelo CREA, comprovando a execução de serviços de elaboração de projetos de irrigação localizada (gotejamento e/ou microaspersão) para, no mínimo, 1.000 (um mil) hectares. Deverão constar do(s) atestado(s) ou certidão(ões) expedido(s) pelo CREA, em destaque, os seguintes dados:

b1. Local de execução;

b2. Nome da contratante e da contratada;

b3. Nome do(s) responsável(eis) técnico(s), seu(s) título(s) profissional(is) e números de registro(s); e

b4. Relação dos serviços executados;

c) Comprovação de que a Consultora possui em seu quadro permanente, na data de entrega das propostas, profissional de nível superior, detentor de atestados de responsabilidade técnica pela execução de serviços de elaboração de projetos de irrigação localizada (gotejamento e/ou microaspersão), expedido pelo CREA, por meio de Certidão de Acervo Técnico – CAT, observados os aspectos a seguir relacionados:

c1. Entende-se como pertencente ao quadro permanente o empregado, dirigente, sócio ou, ainda, empregado com contrato de regime de prestação de serviços. A comprovação do vínculo empregatício pode ser feita por meio de:c1.1. Cópia da ficha ou do livro de registro do empregado ou cópia da

carteira de trabalho;c1.2. Ato constitutivo, quando se tratar de dirigente ou sócio;c1.3. Cópia do contrato ou declaração de contratação futura do

profissional, acompanhada da anuência deste, no caso de empregado com contrato de regime de prestação de serviços;

d) Declaração do profissional indicado para fins de comprovação da capacitação técnica que aceita participar dos serviços, preferencialmente, como coordenador, admitindo-se a sua substituição por profissional de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela Codevasf;

e) No caso de serviços realizados, no exterior, o(s) atestado(os) deverá(ão) estar devidamente regularizado(s) no(s) país(es) de origem e registrado(os) no consulado brasileiro acompanhado de tradução juramentada.

10.3. A apresentação dos documentos na fase de habilitação NÃO substitui os documentos e as exigências contidas na Proposta Técnica.

11. ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS

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11.1. As propostas técnica e financeira deverão conter informações e documentos com base no detalhamento estabelecido nestes Termos de Referência, segundo os quais a Consultora se propõe a executar os serviços, bem como o preço da contraprestação.

11.2. Proposta Técnica.

11.2.1. A Proposta Técnica é o documento no qual a Consultora consubstancia e justifica a metodologia, apresenta o programa de trabalho, os cronogramas e os recursos humanos e materiais, definidos e quantificados, segundo os quais a mesma se propõe a executar os trabalhos. Deve contemplar os diferentes tipos de trabalhos incluídos no escopo dos serviços, compatibilizar a equipe técnica, auxiliar e meios materiais a utilizar, com o programa de trabalho, e, ser elaborada conforme o sumário a seguir:

SUMÁRIO1. Apresentação da Proposta Técnica1.1 Considerações prévias1.2 Declaração de conhecimento e aceite2. Proposta Técnica2.1 Conhecimento do empreendimento

1. Captação e adução de água no perímetro2. Sistemas atuais de irrigação parcelar3. Manejo atual de irrigação

2.2 Procedimentos técnicos e organizacionais2.3 Plano geral de trabalho

1. Programa de trabalho2. Descrição das atividades3. Cronogramas/fluxogramas

2.4 Equipe técnica2.5 Formulários para Equipe técnica

11.2.2. Os itens pertinentes ao sumário precedente conterão as seguintes informações:a) Considerações prévias e dados a respeito da Consultora, nos aspectos

organizacionais, institucionais e técnicos;b) Declaração assinada pelo responsável técnico de que tem pleno

conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos e que as aceita, assumindo total responsabilidade por esse fato e informando que não o utilizará para quaisquer questionamentos futuros que ensejem avenças técnicas ou financeiras com a Codevasf;

c) Conhecimento do empreendimento – objetiva demonstrar que a Consultora tem pleno conhecimento dos trabalhos e, para tanto, deve fazer descrição sucinta e objetiva, com exposição baseada na análise do acervo de

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informação existente e na visita ao local dos serviços, destacando os aspectos de maior relevância e as soluções e peculiaridades técnicas e construtivas adotadas para fundamentar tecnicamente a proposta. É desnecessária a descrição, a título de diagnóstico, de aspectos geomorfológicos, hidrológicos, fito-fisionômicos, bem como aqueles de cunho socioeconômico;

d) Procedimentos técnicos e organizacionais – descrição sucinta e objetiva, destacando as diretrizes relevantes para a qualidade dos serviços, explicitando o planejamento e os métodos de gestão;

e) Plano geral de trabalho – com as informações, justificativas e detalhamentos relativos ao serviço consoante com o escopo do trabalho, devendo ser formulados:1. O programa de trabalho, coerente com a metodologia a ser utilizada e

consistente com o escopo dos serviços, estabelecendo as diretrizes a serem seguidas para execução dos trabalhos nas diversas áreas de atuação;

2. A descrição pormenorizada das atividades a serem realizadas. Não serão pontuadas cópias das especificações técnicas constantes destes TR;

3. Cronogramas, detalhados por atividades e eventos, definidos operacionalmente e contemplando a desagregação de trabalhos a serem executados. Devem atender às seguintes exigências: Referirem-se a um calendário mensal, a partir do início dos serviços; Serem expressos mediante cronogramas físicos em fluxogramas

PERT/CPM e cronogramas GANTT, correspondentes ao planejamento previsto para os trabalhos, possibilitando, assim, a análise do fluxo contínuo das ações; e

Serem adequados às técnicas de avaliação e revisão, apresentando CPM, mediante modelo a ser implementado imediatamente após o início da execução dos serviços;

f) Equipe técnica – representada pelo pessoal técnico e especializado, definido e quantificado pela Codevasf, contendo um coordenador e a equipe chave, composta pelos profissionais de formação superior, referentes às áreas de conhecimento relacionadas no item 2 a seguir, os quais deverão apresentar as fichas curriculares, com os respectivos comprovantes, bem como a estrutura organizacional, observando os aspectos a seguir: 1. O coordenador deverá ser profissional integrante do quadro de pessoal

permanente da empresa proponente e atender às exigências de prova de acervo técnico, formação acadêmica com experiência em planejamento e coordenação de serviços de consultoria de caráter multidisciplinar, notadamente em coordenação e/ou elaboração de projetos de irrigação localizada (gotejamento e microaspersão).

2. A equipe chave deverá ser composta por profissionais com formação e experiência em projetos básicos e executivos e habilidades requeridas para o desenvolvimento dos serviços em cada uma das seguintes áreas de

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conhecimento: engenharia de irrigação e hidráulica, topografia, e orçamento de obras e serviços de engenharia.

3. A estrutura organizacional deverá contemplar a justificativa do desenho e o dimensionamento da estrutura proposta, em âmbito operacional, mediante alocação de pessoal classificado por categorias profissionais, devendo apresentar: Personograma de equipe, indicando a sua interligação com a

estrutura de execução dos serviços e as interfaces com a equipe da Codevasf;

Descrição das funções, estabelecendo as atribuições e as responsabilidades dos grupos funcionais; e

Cronograma de permanência, estabelecendo a permanência do pessoal da equipe proposta, sua suficiência e sua compatibilidade com a estrutura organizacional; e

4. A substituição do coordenador e/ou dos profissionais que comporão a equipe chave somente se dará nos casos supervenientes, fortuitos ou de força maior, sempre por outro de perfil equivalente ou superior ao proposto, mediante prévia autorização da Codevasf, consoante o art. 13º § 3º da Lei nº 8.666/93;

g) Instalações e equipamentos – representando a infraestrutura de apoio disponibilizada para execução dos serviços, compreendendo, no mínimo, os veículos, equipamentos topográficos, equipamentos do escritório local, bem como os equipamentos para a fiscalização da Codevasf relacionados no subitem 6.7.5 destes TR; e

h) Contempla os formulários relacionados no subitem 11.4, alínea “a”, cujos modelos constam do ANEXO C (arquivo eletrônico compatível com o aplicativo “Microsoft Word”) destes TR.

11.2.3. A Proposta Técnica não deverá exceder a 200 (duzentas) folhas, utilizando-se à frente de cada folha, no formato A4, na fonte “Arial”, tamanho 12 (texto), 14 (subtítulo) e 16 (título) do “Microsoft Word” ou equivalente. As folhas excedentes ao limite acima estabelecido serão desconsideradas.a) Os currículos não serão computados na contagem do número máximo aqui

estabelecido;b) Para apresentação de cronogramas, gráficos e figuras, será permitido o uso

de folha no formato A3 e outro tipo de fonte;c) Os desenhos e tabelas, quando necessários, deverão estar no formato A3 ou

A4 e encadernados em volume à parte dos demais documentos técnicos. Poderão estar incluídas nessas 200 folhas, pequenas ilustrações entre os textos, podendo neste caso utilizar outro tipo de letra. As páginas de texto deverão ser suficientes para o entendimento do que se pretende, não requerendo para tal, análise de desenhos e de tabelas anexos.

11.2.4. Os comprovantes exigidos na alínea “f” do subitem 11.2.2 poderão ser apresentados em forma de anexo, não computados na restrição do subitem 11.2.3.

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11.3. Proposta Financeira.

11.3.1. A Proposta Financeira será elaborada em função dos serviços relacionados na Proposta Técnica, devendo conter, no mínimo, as informações e os documentos do sumário a seguir:Sumário1. Apresentação da proposta financeira1.1 Termo da Proposta1.2 Considerações prévias1.3 Resumo da proposta financeira1.4 Declaração de validade das propostas1.5 Detalhamento da proposta

11.3.2. Os itens pertinentes ao sumário aludido no subitem 11.3.1 conterão as seguintes informações: a) Termo da proposta, conforme anexo do Edital;b) Considerações prévias referentes a generalidades, escopo e estrutura da

proposta financeira, as quais a Consultora deseja incluir;c) Resumo dos principais itens integrantes da proposta, seu valor total

evidenciado no Termo de Proposta, em algarismo e por extenso, sem rasuras, entrelinhas, emendas ou repetições, bem como as considerações relativas às condições específicas da proposta e variantes consideradas;

d) Declaração expressa de que o prazo de validade da sua proposta será de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data estabelecida para entrega das mesmas, sujeita à revalidação por idêntico período;

e) Detalhamento da proposta consiste na apresentação dos formulários relacionados no subitem 11.4, alínea “b”, cujos modelos constam do ANEXO B destes TR, devendo:

1. Detalhar os salários e honorários praticados pela Consultora e os percentuais acrescidos aos salários, para cobertura de encargos sociais e trabalhistas, despesas indiretas, e outros encargos, bem como os percentuais relativos aos impostos incidentes sobre o valor total orçado. Para o cálculo do custo unitário da hora técnica deverá ser considerada uma carga mensal de 176 horas/mês;

2. Demonstrar os percentuais dos encargos sociais básicos previstos em lei. Os grupos de encargos que recebem incidência e reincidência dos encargos básicos devem ser corretamente definidos. Aos segurados contribuintes individuais que prestam serviço em caráter eventual, sem relação de emprego, considerar 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração e 15% (quinze por cento) relativamente a serviços prestados por cooperativas de trabalho, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.876, de 26 de novembro de 1999;

3. Utilizar no preenchimento do cronograma financeiro o elenco de eventos relacionados no ANEXO B.

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11.3.3. Os preços propostos deverão contemplar as despesas necessárias para a realização dos serviços como: impostos e taxas, seguros, mão-de-obra, encargos sociais, transporte, máquinas e equipamentos, veículos, combustível e quaisquer outros que incidam ou venham a incidir, direta ou indiretamente, na execução dos serviços. Em caso de omissão de alguma despesa, esta será considerada inclusa nos preços.

11.4. Relação dos formulários a serem preenchidos para apresentação das propostas:a) Proposta Técnica: TPRO-I, TPRO-II, TPRO-III, TPRO-IV e TPRO-V; eb) Proposta Financeira: FPRO, FPRO-I, FPRO-II, FPRO-III, FPRO-IV, FPRO-V,

FPRO-VI, FPRO-VII, FPRO-VIII e FPRO-IX.

11.5. A descrição ou os quantitativos constantes dos formulários não poderão ser alterados.

11.6. As propostas técnica e financeira deverão ser apresentadas na forma estabelecida no Edital.

11.7. A LICITANTE deverá apresentar detalhamento das despesas fiscais.11.7.1 No demonstrativo de despesas fiscais, deverá ser informado o regime de

tributação, ou seja, se baseado no lucro real ou no lucro presumido.11.7.2 As alíquotas dos tributos devem estar em conformidade com a legislação

vigente, considerando o regime de tributação de acordo com o perfil jurídico-fiscal da empresa licitante.

11.7.3 Somente deverão ser incluídos os tributos PIS, COFINS e ISS, conforme Acórdão nº 325/2007 – TCU – Plenário:“... os tributos IRPJ e CSLL não devem integrar o cálculo do LDI [Lucros e Despesas Indiretas], nem tampouco a planilha de custo direto, por se constituírem em tributos de natureza direta e personalística, que oneram pessoalmente o contratado, não devendo ser repassado à contratante.”

11.8. Os salários dos profissionais abrangidos pela Lei nº 4.950-A/66 não poderão ser inferiores ao piso estabelecido por essa Lei.

12. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS

12.1. As Propostas Técnicas serão avaliadas através de pontuação – no intervalo de 0 (zero) a 100 (cem) - e cotejadas entre si, considerando-se os parâmetros estabelecidos nos quadros a seguir:

12.1.1. O conhecimento do empreendimento, os procedimentos técnicos e organizacionais e o plano geral de trabalho, apresentados de acordo com o estabelecido nas alíneas “c”, “d” e “e” do subitem 11.2.2, receberão pontuação máxima, conforme quadro a seguir:

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CONHECIMENTO DO EMP., PROC. TEC ORGANIZ. E P. TRABALHO

ITENS A SEREM AVALIADOS PONTUAÇÃO MÁXIMA

a) Conhecimento do empreendimento 1) Captação e adução de água no perímetro 05 2) Sistemas atuais de irrigação parcelares 05 3) Manejo atual de irrigação 05

b) Procedimentos técnicos e organizacionais 05

c) Plano geral de trabalho 1) Programa de trabalho 10 2) Descrição das atividades 05 3) Cronogramas/fluxogramas 05Total 40

12.1.2. A equipe técnica apresentada conforme estabelece a alínea “f” do subitem 11.2.2, receberá pontuação máxima conforme quadros a seguir:

EQUIPE TÉCNICA

ITENS A SEREM AVALIADOS PONTUAÇÃO MÁXIMA

a) Profissional Coordenador:a.1) Formação complementar na área de irrigação limitada a apresentação de apenas um certificado ou diploma (pontuação não cumulativa). - Curso de pós-graduação especialização “latu-sensu” 01 - Curso de pós-graduação mestrado 02 - Curso de pós-graduação doutorado 03a.2) Experiência específica elaboração/supervisão/coordenação de projeto básico/executivo de irrigação localizada. (gotejo e/ou microaspersão), comprovada através de atestados registrados no CREA com as respectivas CATs. (1 ponto por atestado) - Elaboração de projeto básico e/ou executivo 12 - Supervisão/Coordenação de projetos 05

b) Demais profissionais com formação superiorb.1) Formação complementar na área de irrigação limitada a apresentação de apenas um certificado/diploma por profissional (pontuação não cumulativa em relação a cada profissional). - Curso de pós-graduação especialização “latu-sensu” 02 - Curso de pós-graduação mestrado 04 - Curso de pós-graduação doutorado 06b.2) Experiência específica na área de elaboração de projetos básico e/ou executivo de irrigação localizada (gotejo e/ou microaspersão), comprovada através atestados registrados no CREA com as respectivas CATs. (1 ponto por atestado).

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12.2. A Proposta Técnica que obtiver pontuação inferior a 50% (cinqüenta por cento) dos quesitos relacionados nos subitens 12.1.1 a 12.1.2 ou pontuação total inferior a 70 (setenta) pontos, será desclassificada.

12.3. A Proposta Financeira de cada Consultora classificada tecnicamente será examinada para avaliar se está completa, se houve erro de cálculo, se está de acordo com as exigências editalícias e se todos os documentos foram assinados.

12.3.1. Os erros aritméticos serão retificados, desde que não importem em acréscimo do valor fixado no termo da proposta, da seguinte forma:a) Se houve discrepância entre o preço unitário e o preço total, o qual é obtido

pela multiplicação do preço unitário pela quantidade, o preço unitário prevalecerá e o preço total será corrigido;

b) Se houve discrepância entre o preço unitário e seus componentes por extenso, prevalecerão os valores descritos por extenso.

12.4. No caso do subitem 12.3.1, os erros ou distorções que impliquem em acréscimo do valor estabelecido no termo da proposta, não serão considerados. A Consultora será comunicada e deverá honrar o preço fixado no termo da proposta, sob pena de desclassificação.

12.5. Serão desclassificadas, observando os arts. 40, inciso X, e 48 da Lei 8.666/93:a) As propostas que não atendam às exigências do edital;b) As propostas com valor global ou preços unitários superiores aos orçados

pela Codevasf, e:c) As propostas com preços inexequíveis, assim consideradas aqueles cujas

planilhas de composição de custos unitários, salários, encargos sociais e demais insumos que apresentarem desvios ou incompatibilidades evidentes em relação ao mercado ou à legislação ou, ainda, com quantidades de serviços não compatíveis com o plano e a metodologia dos trabalhos apresentados na Proposta Técnica.

12.6. Será feita a avaliação e a valorização das propostas de preços. A classificação das propostas será de acordo com a média ponderada das valorizações, sendo declarada vencedora a Consultora que obtiver a maior nota final, combinando nota técnica e nota financeira, conforme a fórmula paramétrica seguinte:

Nf = 100 – [(Po – Pm) / (Ve – Pm)] x 20

Onde:Nf = Nota financeira obtida pela licitante (variando entre 80 e 100 pontos);Po = Preço ofertado pela licitante;Ve = Valor máximo orçado pela Codevasf; ePm = Preço mínimo ofertado.

NOTA FINALSerá considerada vencedora do certame a proposta que obtiver a maior Nota Final – NF, conforme a seguinte fórmula:

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NF = 0,7 x Nt + 0,3 x Nf

Onde:NF = Nota final da proposta (variando entre 80 e 100 pontos);Nt = Nota técnica obtida pela licitante (variando entre 80 e 100 pontos); eNf = Nota financeira obtida pela licitante.

13. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

13.1. A Codevasf pagará à Consultora, pelos serviços efetivamente executados, os preços integrantes da proposta aprovada e, caso aplicável, a incidência de reajustamento e atualização monetária. Os preços unitários incluem todos os custos diretos e indiretos para a execução dos serviços, de acordo com as condições previstas nos TR, constituindo-se na única remuneração pelos trabalhos contratados e executados.

13.1.1. Os serviços serão medidos nas datas finais de cada período de aferição estabelecidas nos cronogramas físico-financeiro, incluindo-se, na medição, os relatórios dos produtos fornecidos ou parcelas destes e as tarefas mensuráveis, referentes a cada etapa de execução do contrato, correspondente às parcelas pagas a preço unitário.

13.1.2. O pagamento dos serviços será efetuado mediante faturamento conforme cronograma físico-financeiro, sujeito às seguintes condições gerais:a) O serviço que não se adequar às formas de pagamento estabelecidas nos

subitem 13.2 e/ou que não seja executado em plena conformidade com eles, não terá faturamento;

b) As faturas exigirão o acompanhamento de documentação que justifique cada serviço faturado, com a indicação do número da nota de empenho que lhe dá cobertura. Para serviços de campo, as medições serão atestadas pela fiscalização, com a indicação do período de sua execução;

c) O prazo máximo de 30 (trinta) dias é estimado para a efetivação dos pagamentos, contados a partir da data de entrada no Protocolo da Codevasf, sendo 10 (dez) dias para a liberação da fatura e 20 (vinte) dias para sua liquidação;

d) As faturas só serão liberadas para pagamento após aprovadas pela área gestora;

e) Qualquer erro detectado no documento de cobrança acarretará a devolução do mesmo à Consultora, para correções e acertos, iniciando-se, após essa apresentação, a contagem de novos prazos para pagamento.

13.1.3. A forma de pagamento será aplicada levando-se em consideração a característica dos serviços.

13.2. Serviços Pagos a Preço Unitário.

13.2.1. Os serviços pagos a preços unitários são:a) Os referentes aos projetos executivos, passíveis de medição. Serão pagos,

por aplicação do sistema de preços unitários apresentados pela Consultora

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na sua proposta, aos quantitativos realmente executados, mediante faturas, condicionado à:1. Autorização expressa da fiscalização, atestando a realização dos serviços

em pauta, de acordo com o programa de trabalho;2. Apresentação, anexa à fatura, dos comprovantes técnicos que lhes

deram origem (projetos executivos, plantas, fichas de levantamento de dados, resultados de análises, relatórios etc.), conforme padrão da Codevasf;

3. As variações, para mais ou para menos, das previsões apresentadas pela Consultora, na sua proposta em relação aos trabalhos de campo e escritório, executados, não poderão servir de pretexto para pleitos de modificações dos preços unitários oferecidos.

4. Estes serviços incluem todos os custos necessários a sua realização, entre outros: Custos de mão-de-obra; Equipamentos; Manutenção do escritório local; Serviços gráficos; Veículos; Viagens; Custo de administração; Despesas fiscais; e Remuneração da empresa (lucro).

14. REAJUSTAMENTO

14.1. Os preços permanecerão válidos por um período de um ano, contado da data da apresentação da proposta. Após este prazo, serão reajustados aplicando-se a seguinte fórmula:

I1 - IoR = V * [-------------], onde:

Io

"R" é o valor do reajustamento procurado;"V" é o valor contratual a ser reajustado;"I1" é o índice correspondente ao mês do aniversário da proposta; e"Io" é o índice inicial correspondente ao mês de apresentação da proposta.

14.2. Os índices a serem considerados no reajustamento serão extraídos das tabelas publicadas na revista Conjuntura Econômica, editada pela Fundação Getúlio Vargas, correspondente à coluna 39 (Custo Nacional da Construção Civil) - Serviços de Consultoria.

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15. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

15.1. As despesas decorrentes desta contratação correrão à conta dos recursos orçamentários dos Programas de Trabalho: (i) Nº 20.607.20136566.0001 – Estudos para o Desenvolvimento da Agricultura Irrigada – Nacional, e (ii) Nº 20.607.2013.12OB.0001 - Transferência da Gestão de Perímetros Públicos de Irrigação – Nacional.

16. ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO

16.1. As comunicações entre a Codevasf e a Consultora poderão ser via telefone, devendo ser ratificadas por documento escrito.

16.2. A Consultora deverá apresentar à Codevasf, para aprovação, programa de trabalho específico para cada atividade, antes do início dos serviços de campo, indicando o responsável pelo setor, a equipe técnica e sua localização.

16.3. A Consultora poderá subdividir os trabalhos em diversas atividades em comum acordo com a fiscalização da Codevasf.

16.4. Os cronogramas físico e financeiro poderão ser revistos e ajustados, mediante aprovação das partes.

16.4.1. A Consultora deverá apresentar no 1º relatório (andamento ou específico), novos cronogramas atualizados e assim, sucessivamente, nos demais relatórios.

16.4.2. O cronograma físico deverá conter as datas previstas para o início e término de cada etapa dos trabalhos, relacionando-as com as datas e valores dos pagamentos parciais (cronograma financeiro). Deverá contemplar a participação dos diferentes setores e técnicos envolvidos durante as etapas dos serviços, bem como as datas previstas para as reuniões a serem realizadas com a Codevasf.

16.4.3. Os serviços de campo deverão ser separados dos serviços de escritório.

16.4.4. As alterações dos cronogramas, ainda que aprovadas pela Codevasf, não constituirão motivo para a prorrogação do prazo da vigência do contrato.

16.5. Os prazos para análise, pela Codevasf, dos relatórios e documentos apresentados, deverão estar previstos no cronograma. Serão de 10 (dez) dias úteis contados do dia seguinte do recebimento desses documentos. Os relatórios e documentos não aprovados serão devolvidos para as correções e complementações necessárias. A Consultora deverá considerar este fato de forma que os serviços não sofram solução de continuidade.

16.5.1. A Codevasf acompanhará os trabalhos, objetivando a otimização dos prazos anteriormente definidos. A relação dos produtos previstos na proposta e respectivo cronograma de entrega são os instrumentos gerenciais por meio dos quais se alcançará tal objetivo.

16.6. A Consultora e a Codevasf manterão, durante o desenvolvimento dos trabalhos, constante comunicação, para facilitar o acompanhamento e a execução do contrato. A Codevasf convocará, para esse fim, quantas reuniões estimar conveniente, cujos custos deverão estar previstos no valor total do contrato.

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16.7. As reuniões, conforme agenda preestabelecida e registrada em ata, objetivam discutir os problemas surgidos no desenvolvimento dos trabalhos, sendo que:

a) A Consultora fará exposições complementares e específicas sobre o desenvolvimento dos serviços relativos aos temas previstos, inclusive acerca de suas propostas de alternativas envolvidas no prosseguimento dos trabalhos, bem como dos seus requerimentos de orientações;

b) A Codevasf comunicará à Consultora as orientações necessárias ao desenvolvimento dos serviços referentes às matérias contidas na agenda da reunião, no decurso desta ou no prazo estabelecido pela mesma;

c) As reuniões mensais estarão previstas no cronograma a ser apresentado e serão realizadas após a entrega dos relatórios e do prazo de análise dos mesmos pela Codevasf; e

d) Os custos destas reuniões estarão previstos no valor total do contrato.

16.8. A Codevasf terá o direito de acompanhar e fiscalizar os serviços prestados, com livre acesso aos locais de trabalho, para a obtenção dos esclarecimentos julgados necessários à execução dos mesmos.

16.8.1. A Codevasf, a fim de exercer o acompanhamento e fiscalização dos serviços, designará uma equipe, sob a responsabilidade de um coordenador, sendo que lhe caberá estabelecer os procedimentos detalhados de fiscalização do contrato, conforme os Termos de Referência.

16.8.2. A fiscalização terá plenos poderes para agir e decidir perante a Consultora, podendo, inclusive, rejeitar os serviços que estiverem em desacordo com o contrato.

16.8.3. A fiscalização deverá verificar a ocorrência de fatos para os quais haja sido estipulada qualquer penalidade contratual, informando ao setor competente quanto ao fato, instruindo o seu relatório com os documentos pertinentes e, em caso de multa, indicando o seu valor.

16.8.4. A Consultora poderá recorrer à Área de Gestão dos Empreendimentos de Irrigação das decisões da fiscalização, no prazo de 10 (dez) dias úteis da respectiva comunicação.

16.8.5. A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização, não eximirá a Consultora da integral responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

16.9. A Codevasf e a Consultora estabelecerão procedimentos detalhados, visando sistematizar o desenvolvimento do contrato, principalmente referente a:

a) Preparação e atualização dos programas de trabalho;b) Relatórios de andamento;c) Reuniões;d) Habilitação de pessoal;e) Comunicações;f) Fiscalização; eg) Faturamento.

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16.10. A Consultora deverá informatizar o escritório local, possibilitando a comunicação e a transferência de informações para Codevasf, informando os telefones para fax e endereços de seu correio eletrônico.

16.11. A Consultora deverá intercambiar informações com a Codevasf, via fax, através da linha telefônica (074) 3614-6274. Para o intercâmbio de informações mais extensas e/ou transferências de arquivos, deverá ser utilizado correio eletrônico.

17. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS

17.1. Na elaboração do projeto executivo, a Consultora emitirá os seguintes relatórios para cada evento concluído, conforme cronogramas físico e financeiro:

a) Relatório Parcial – documento mensal de caráter técnico que traduz o resultado parcial relativo às atividades em execução;

b) Relatório de Andamento – documento mensal de caráter administrativo para apresentar o resumo da situação física e financeira, contendo: cumprimento da programação, ocorrências, recomendações, além de conclusões e projeções a respeito de prazos e custos;

c) Relatório Específico - documento técnico de caráter eventual, a ser apresentado por solicitação da Codevasf, para aprofundamento e detalhamento de questões técnicas relativas às atividades executadas ou em execução;

d) Versão Preliminar do Relatório Final – a ser apresentada, como minuta, ao final dos serviços, com integração dos relatórios parciais e específicos, com ênfase nos resultados obtidos, evitando-se descrições e justificativas de metodologias, que deverão ser incluídas como anexos, com as memórias de cálculo e cópias dos desenhos produzidos, para exame e aprovação da Codevasf;

e) Versão Definitiva do Relatório Final – deverá ser apresentada no prazo de 30 (trinta) dias corridos, a contar do comunicado de aprovação e/ou solicitação, pela Codevasf, de correção/revisão da versão preliminar; e

f) Síntese do Relatório Final - deverá apresentar as informações referentes ao Projeto em foco, de modo sintético, incluindo recursos audiovisuais e materiais de divulgação, tecnicamente fundamentados e de fácil compreensão.

17.2. O Relatório Final deverá ser apresentado de acordo com as especificações do item 19. Ficará a critério da Consultora sugerir complementações e/ou alterações no plano da execução dos serviços e roteiros para que estes compatibilizem à realidade dos estudos, as quais deverão ser submetidas à aprovação da Codevasf.

17.3. A Consultora deverá exercer controle de qualidade das informações apresentadas, tanto no texto como nos memoriais e desenhos, visando clareza, objetividade, consistência das informações e justificativas de resultados, isentos de erros de português e de digitação, de modo a refletir seu padrão de qualidade.

17.4. Os produtos e relatórios finais referentes aos estudos objeto dos presentes Termos

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de Referência serão apresentados, considerando as seguintes diretrizes:a) Os dados e informações que exigem análise espacial serão apresentados em

sistema geográfico de informações, com utilização de cartografia em escalas adequadas, de forma a permitir a sobreposição de temas e a interpretação conjunta dos mesmos;

b) Os textos dos relatórios, mapas, desenhos, planilhas, etc., serão fornecidos em meio digital, em formatos que permitam visualização, edição e reedição pela equipe da Codevasf;

c) Os resultados dos estudos deverão ser objeto de relatórios sucintos, facilmente compreensíveis, com material de apoio para sua divulgação e apresentação pública; e

d) Os dados referentes às unidades espaciais dos projetos e as áreas de influência serão apresentados em banco de dados inter-relacionados, de forma a permitir cruzamento de informações e representação gráfica associada ao sistema georreferenciado.

e) Em todos os documentos devem ser relacionados os profissionais responsáveis por cada serviço, com suas respectivas ART´s, bem como da(s) equipe(s) de apoio.

17.5. Os relatórios e documentos deverão ser gerados em ambientes de trabalho e softwares compatíveis com os disponíveis na Codevasf. Caso a Consultora, a seu critério, prefira gerar os trabalhos produzidos em softwares não disponibilizados pela Codevasf, ficará obrigada a fornecer seus originais completos, com os respectivos manuais e garantias.

17.5.1. Os programas de computação utilizados na elaboração do projeto serão apresentados nos documentos de modo sistemático e completo, contendo entre outras, as seguintes informações: nome do programa; autor; descrição; modelo matemático utilizado; fluxograma; comentários acerca dos resultados, linguagem e/ou programas fonte, de acordo com o exigido pela Codevasf.

17.6. Será feita a entrega pela Consultora do número de vias contratadas, além dos originais dos desenhos e documentos.

18. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

18.1. Os trabalhos de natureza técnica observarão as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. A Consultora poderá substituir as normas da ABNT ou por outras aceitas internacionalmente, desde que demonstre, a critério da Codevasf, que as substituições são equivalentes ou superiores.

18.1.1. A Consultora deverá estar ciente de que as normas técnicas relativas à mão-de-obra, materiais e equipamentos, referências a marcas, número de catálogos e nomes de produtos citados nas Especificações Técnicas, tem caráter orientativo e não restritivo.

18.1.2. As normas, em qualquer hipótese, antes de sua aplicação, estarão sujeitas à aceitação pela Codevasf.

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18.2. Unidades – os relatórios, desenhos, memoriais etc., observarão as unidades do Sistema Internacional de Unidades. Se necessário, poderão citar outras unidades e os valores expressos nestas serão indicados entre parênteses, ao lado da correspondente Unidade Oficial.

18.3. Redação – o projeto e a documentação pertinente serão, obrigatoriamente, apresentados na língua portuguesa, excluídos os eventuais termos técnicos específicos.

18.4. Número de vias – os documentos serão apresentados com as seguintes quantidades:

a) Relatório parcial ou específico, em 3 (três) vias impressas;b) Minuta do relatório final, em 3 (três) vias impressas;c) Projetos executivos de irrigação parcelar, individualizados por lote agrícola,

em 3 (três) vias completas, bem como anexos (desenhos, especificações técnicas, memórias de cálculo e planilha de quantidades e preços unitários), com a respectiva ART, em vias impressas e em meio digital, contendo fórmulas desprotegidas, em CD-ROM;

d) Projetos executivos de irrigação parcelar, consolidados por perímetro, em 3 (três) vias completas, bem como dos documentos anexos (desenhos, especificações técnicas, memórias de cálculo e planilha de quantidades e preços unitários), com a respectiva ART, em vias impressas e em meio digital, contendo fórmulas desprotegidas, em CD-ROM;

e) Relatório de análise e recomendações do sistema de adução de uso comum dos perímetros de irrigação Curaçá, Maniçoba, Tourão (área dos pequenos produtores) e Bebedouro em 3 (três) vias impressas, e;

f) Análise financeira global dos empreendimentos, em 3 (três) vias impressas.

18.5. Encadernação – a encadernação dos relatórios parciais e específicos, bem como os projetos executivos individualizados por lote, poderá ser em espiral, não sendo aceita com garra plástica.

18.5.1. A encadernação do relatório final, dos projetos executivos de irrigação parcelar, consolidados por perímetro, análise do sistema de adução de uso comum e análise financeira global dos empreendimentos será do tipo "capa-dura", não sendo aceita com garras plásticas.

18.6. Elementos componentes – a seqüência a ser obedecida na elaboração dos documentos é a seguinte:

18.6.1. Capa (NBR 6029) – a capa será dura, em papelão, revestida de papel cartolina plastificada ou em tecido, contendo os seguintes elementos: na parte superior, nome do Ministério da Integração Nacional e da Codevasf; no centro, título do projeto e a etapa contratada e desenho ou foto (opcional); na parte inferior, do lado direito, o nº do volume (algarismo arábico) e título do conteúdo, o nº do tomo (algarismo arábico) e título do conteúdo e parte ou anexo (alfabeto) e título do conteúdo e, no rodapé, o mês da publicação e o nome(s) do(s) autores.

18.6.2. Lombada (NBR 6029)

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a) A lombada (lida na horizontal) conterá a palavra Codevasf e sua logomarca na parte superior; o nome do(s) consultor (es) na parte inferior, e o mês da publicação, logo abaixo do nome do(s) consultor (es); e

b) A lombada (lida na vertical) conterá o título do projeto, a etapa contratada, o nº do volume (algarismo arábico) e título do conteúdo, o nº do tomo (algarismo arábico) e título do conteúdo e parte ou anexo (alfabeto) e o título do conteúdo.

18.6.3. Folha de rosto – conterá os seguintes elementos: na parte superior, nome do Ministério da Integração Nacional e da Codevasf; no centro, título do projeto e a etapa contratada; na parte inferior, do lado direito, o nº do volume (algarismo arábico) e título do conteúdo, o nº do tomo (algarismo arábico) e título do conteúdo e parte ou anexo (alfabeto) e título do conteúdo e, no rodapé, o mês da publicação e o nome(s) do(s) autores.

18.6.3.1. Verso da folha de rosto – o verso da folha de rosto deverá conter:a) A ficha catalográfica, de acordo as normas AACR2 – Anglo American

Cataloguing Rules; eb) O nome do contratante (Codevasf), por extenso, seguido da sigla, o

endereço, telefone, fax, endereço na internet: www.codevasf.gov.br e o e-mail.

18.6.4. Índice geral – o índice geral deverá trazer cada volume/tomo e o título referente a cada estudo.

18.6.5. Sumário – o sumário deverá conter as principais divisões, seções ou partes do volume, na mesma ordem em que a matéria é apresentada.

18.6.6. Listas (NBR 6029).

18.6.7. Apresentação (NBR 6029) – a apresentação deverá conter esclarecimentos, justificativas ou comentários, data da licitação, nº do edital, nº do contrato, data e assinatura, bem como uma breve explicação a respeito do conteúdo de cada volume que compõe o estudo.

18.6.8. Texto – o texto deverá conter: introdução, corpo e conclusão.

18.6.9. Apêndices e Anexos (NBR 6029) – matéria acrescentada no fim do documento, a título de esclarecimento ou complementação.

18.6.10. Referências bibliográficas (NBR 6023) – as referências bibliográficas, elaboradas a partir do material consultado, devem vir dispostas em ordem alfabética.

18.7. Disposição

18.7.1. Formatos de papel (NBR 5339):a) Os desenhos e plantas dos trabalhos deverão ser produzidos em formato A1

e, posteriormente, reduzidos, para apresentação em álbum formato A3;b) Os trabalhos não poderão, quando reduzidos, perder a legibilidade das

informações;c) Os originais, em formato A1, deverão ser entregues à Codevasf; ed) Especificações, memórias de cálculo, estudos e texto, em formato A4.

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18.7.2. Paginação e numeração:a) A numeração das páginas deverá ser feita a partir da primeira página

impressa, excluída(s) a(s) capa(s), e;b) A numeração deverá ser contínua e em algarismos arábicos.

18.7.3. Formulários e tabelas – os formulários e tabelas deverão:a) Obedecer às Normas de Apresentação Tabular do IBGE;b) Ser numerados, em algarismos arábicos, de acordo com as respectivas

seções, em seqüência no texto, logo após a primeira citação referente ao Formulário ou tabela;

c) Apresentar título, e;d) Apresentar citações da fonte.

18.7.4. Numeração progressiva das seções de um documento (NBR 6024):a) Apresentar sistema de numeração progressiva das partes do documento, de

modo a permitir a exposição mais clara da matéria e a localização imediata de cada parte, e;

b) As seções poderão ser subdivididas, desde que não sacrifiquem a concisão do documento, limitando-se a quinária.

18.7.5. Numeração e registro dos documentos:a) Numeração – os desenhos, especificações, listas de ferro e material serão

numerados cronologicamente e de acordo com as diversas áreas; eb) Registro – os documentos emitidos serão registrados conforme padrão da

Codevasf, permitindo o controle da emissão desses documentos pela Consultora e pela Codevasf.

18.7.6. Referências – indicar, em cada documento, os outros que lhe são referentes.

18.7.7. Revisão dos documentos – o documento revisto terá indicação e apresentar, em local específico, a descrição das alterações efetuadas.

18.7.8. Escala (NBR 5984) – a escala do desenho será, obrigatoriamente, indicada na legenda.

18.7.9. Dobramento de folhas (NBR 5984) – o formato final será apresentado em A4, ainda que seja necessário o dobramento de folhas.

18.7.10. Legenda (NBR 5984):a) As folhas de documento (desenho, lista ou especificação) terão no canto

inferior direito, um quadro destinado à legenda, constando do mesmo, além do título do documento, as indicações necessárias à sua identificação e interpretação;

b) A legenda apresentará a disposição mais conveniente à natureza do respectivo documento, não ultrapassando a largura de 175 mm;

c) A legenda conterá as seguintes indicações, além de outras julgadas indispensáveis para um determinado tipo de documento:1. Codevasf;

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2. Título do projeto;3. Título do documento;4. Data (mês/ano);5. Nome da Consultora;6. Número do documento e, se necessário, outras indicações para

classificação e arquivamento;7. Indicação de "Substitui" ou "Substituído por", quando for o caso;8. Assinaturas dos responsáveis pelo (a): (projeto; desenho; verificação e

aprovação);9. Número de revisão; e10. Escala.

d) A descrição de modificações e as indicações suplementares, quando necessárias, serão apresentadas, preferivelmente, acima ou à esquerda da legenda.

19. RECEBIMENTO DO OBJETO

19.1. O encerramento dos serviços de elaboração dos projetos executivos se dará após a aprovação dos relatórios finais e projetos executivos, cujas edições serão autorizadas após a aprovação de sua minuta, condicionado ainda a:

19.1.1. Conduzir as necessárias diligências e consultas, nos órgãos ambientais pertinentes, durante a execução dos serviços.

19.1.2. Realizar, dentro do escopo dos serviços, e sem custos adicionais para a Codevasf, os ajustes de projeto, eventualmente recomendados e condicionados pelo órgão ambiental, posterior a emissão da referida licença.

19.2. A Consultora estará de acordo que o pleno cumprimento do estipulado no subitem 20.1 e seus subitens é condicionante para:

a) Emissão, pela Codevasf do atestado de execução dos serviços;b) Emissão do Termo de Encerramento Físico - TEF; ec) Liberação da caução contratual.

19.3. Os resultados dos serviços, incluindo os desenhos originais e as memórias de cálculo, as informações obtidas e os métodos desenvolvidos no contexto dos serviços serão propriedade da Codevasf e seu uso, por terceiros, só se realizará por expressa autorização da mesma.

20. CONDIÇÕES GERAIS

20.1. As concepções gerais dos sistemas de irrigação parcelares, estruturas, obras civis, equipamentos e montagens deverão estar fundamentadas no princípio da simplicidade e de operacionalidade.

20.2. As definições deverão ser baseadas em comparações de alternativas, maximizando a eficiência no uso das condições naturais locais e a preservação ambiental.

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20.3. Os esquemas de irrigação deverão ser otimizados com vistas à redução da potência requerida dos conjuntos moto-bomba, consumo de energia e facilidades operacionais.

20.4. Os trabalhos de campo, quando necessários, deverão ser apresentados nos modelos padrão da Codevasf (planilhas, cadernetas, boletins de sondagens, ensaios, etc.) ou em modelos que incluam todas as informações do padrão estabelecido.

20.5. As especificações, normas de medição e pagamento e orçamento de obras seguirão, no que couber, ao caderno de encargos, ao cadastro de preços unitários e aos modelos de quadro padrão da Codevasf.

20.6. A Consultora se obriga a tomar todas as providências para proteger o meio ambiente, no âmbito interno e externo ao local de execução dos serviços, obedecendo às instruções advindas da fiscalização, além de evitar danos às pessoas e/ou propriedades privadas ou públicas.

20.7. A carga horária de trabalho será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais para os profissionais da equipe com vínculo.

20.8. A Consultora será responsável por quaisquer acidentes de trabalho referentes ao seu pessoal, que venham a ocorrer por conta do serviço contratado e/ou por ela causado a terceiros.

20.9. A Consultora é obrigada a obter, por sua conta, as licenças e franquias, o pagamento de encargos sociais, impostos municipais, estaduais e federais, que incidirem sobre a execução dos serviços.

20.10. Todo o acervo de dados, assim com as estatísticas geradas de forma individual e coletiva e todo o material produzido e compilado durante a execução do Contrato é de propriedade da CODEVASF e deverá ser entregue em formato digital e em meio impresso, sendo proibida a reprodução ou divulgação, no todo ou em parte desse acervo, sem prévia autorização da CODEVASF.

Brasília-DF, 19 de dezembro de 2012

FREDERICO ORLANDO CALAZANS MACHADOResponsável pelas informações

AI/SE

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ANEXOS

ANEXO A – Especificações Técnicas Pedologia

ANEXO B – Formulários Proposta Financeira

ANEXO C – Formulários Proposta Técnica

(Em arquivos separados)

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