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Sentinelas do espaço-tempo

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E se houvessem outras dimensões de espaço-tempo? E se uma instituição movida pela sede de poder quisesse escravizar a humanidade e destruir mundos? E se você fosse um viajante do tempo ou uma comandante De um grupo de guerreiros lutando por liberdade e justiça? E se tudo que você acredita fosse apenas uma ilusão? Junte-se a John Titor, Olivia Weiss e os Sentinelas do Espaço-tempo e descubra um mundo onde fronteiras são apenas uma visão momentânea da vastidão do tempo e da imensidão dos inumeráveis universos. ALISTE-SE

Citation preview

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As contingências do cosmo ................................................ 8

O manifesto da resistência ................................................. 15

Onde está Olivia? ............................................................. 26

Centro Zero .................................................................... 37

O Instituto LAPENEN ................................................... 43

Soldados de Infernus ........................................................ 50

A caminhada nunca termina ............................................. 36

Denise ou Olivia? ............................................................. 61

Evidências?! .................................................................... 66

Uma vida forjada ............................................................. 79

Pouca luz na escuridão ..................................................... 84

Inimigo íntimo .................................................................. 91

O primeiro humano ......................................................... 96

John Titor, o viajante do tempo ....................................... 100

Inquisitorens ................................................................... 105

Conhecendo o viajante do tempo..................................... 112

O quartel general inimigo ................................................ 121

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O robô humanoide ......................................................... 127

Ajuda mútua ................................................................... 133

Leonardo di Ser Piero da Vinci ........................................ 138

Mais pedras no caminho .................................................. 146

As sociedades pré-inverno nuclear ................................... 154

O universo de bolso ........................................................ 160

O livro dos gigantes ........................................................ 167

Carlos, o maior hacker do universo .................................. 174

Como usar a chave .......................................................... 182

A sala secreta e o resgate de John ..................................... 187

Na volta ao lar, uma nova aliada ...................................... 199

A base Zaioniana em Lian Yu ......................................... 207

A chave .......................................................................... 215

A batalha pelo portal ....................................................... 221

A revelação ..................................................................... 231

De volta ao QG ............................................................. 237

A raça humana – A primeira transmissão ........................ 242

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Para minha mãe que jamais me deixou desistir de nada

e que sempre foi meu alicerce para tudo.

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Eu descobri que a viagem mais longa que podemos fazer não é uma que nos leva distante no espaço ou no tempo, mas uma que

nos leva de nós á nós mesmos; para colonizar, civilizar e humanizar as inexploradas entranhas de nosso ser.

- John Titor

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As contingências do cosmo

Desculpe mais uma vez... Tenho de ir Olivia. Ainda não sei onde nem como, mas nos veremos

novamente.

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As contingências do cosmo

alarme soou por todo o prédio. Algo que estava se tornado rotina na dimensão que agora padecia em uma nova era de trevas.

Desculpe-me – disse o rapaz ao esbarrar na moça e derrubar o livro que ela carregava.

Tudo bem. – ela respondeu com um sorriso contido.

Como a vida biológica desenvolveu-se em marte. – leu o titulo do livro em voz alta ao apanhá-lo no chão e entregou a moça – é admiradora do trabalho do doutor Dimitry Ivanovski também?

Sim. Conheço todos os trabalhos dele – respondeu ela sentando-se em uma das cadeiras da sala de espera para embarque.

Dois soldados robôs androides entraram no ambiente de

armas em punho procurando-o em meio à aglomeração. O rapaz sentou-se na cadeira ao lado da moça tentando esconder o rosto do alcance dos olhos dos androides que o procuravam.

Os mostradores de holográficos espalhados pela sala transmitiam o noticiário. Uma noticia em especial chamou a atenção de todos no ambiente:

O

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“Uma aeronave que voltava com minério de ferro de

marte explodiu hoje ao reentrar na atmosfera terrestre. O presidente da Stargfinni Mineração, Eduardo Stargfinni, lamentou o ocorrido e a morte da tripulação por meio de nota.

Afirmou que as famílias não ficarão desamparadas e também ressaltou que já ordenou uma investigação interna para apurar as causas do acidente.

Esta é a segunda vez que Stargfinni Mineração sofre com este tipo de situação. Em maio do ano passado outra de suas naves explodiu em situação semelhante.

Na época a investigação foi encarada com a confirmação da suspeita inicial de que uma falha no sistema de resfriamento causara o terrível acidente e a morte dos vinte e dois tripulantes; entre os quais estava o filho mais novo do famoso engenheiro Marcelo Raberki criador do sistema de propulsão BROVO 3, o também engenheiro Pablo Raberki que voltava á Terra após meses de trabalho no planeta vermelho.”

Eu o conhecia. Foi um grande homem como o pai dele – Disse o homem voltando-se para a jovem.

Sou Olivia Weiss. – disse a moça de cabelos morenos. Os mostradores holográficos passaram a mostrar uma foto

do rosto do rapaz com aviso de PROCURADO.

Desculpe mais uma vez... Tenho de ir Olivia – disse ele levantando-se – Ainda não sei onde nem como, mas nos veremos novamente.

Um dos soldados o reconheceu. O homem saiu corendo e entrou em uma porta com um

aviso que dizia SOMENTE FUNCIONARIOS.

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Atravessou o hangar por entre as aeronaves apresado, de mochila nas costas e pistola de plasma em punho.

Mais atrás com armas de maior poder um exército de androides e robôs esquadrinhavam o lugar a sua procura.

Enquanto corria podia ver seus perseguidores chegarem cada vez mais perto. Rumou em direção a uma porta com um letreiro que indicava SAÍDA.

Quando acelerou ainda mais o passo para alcança-la viu-a ser aberta e escondeu-se rapidamente atrás de uma coluna. Eram mais soldados a sua procura. Dezenas deles.

Procurando uma nova saída observou na parede

envidraçada que havia uma das janelas aberta. O cerco se fechava. A cada minuto que passava mais soldados juntavam-se a sua caçada chegando cada vez mais perto. A única saída possível era aquela, caso contrário, na melhor das hipóteses seria capturado, torturado e jogado para eternidade em uma cela. Na pior, seria morto mesmo que não esboçasse qualquer reação. Nenhuma das duas lhe agradava.

Arrastou-se sobre o assoalho metálico para não ser visto e

alcançou a vidraça. Colocou a arma na mochila e projetou-se para fora do hangar.

Ficou ali por um tempo agarrado nas barras metálicas que sustentavam as vidraças dos vários andares do prédio. Podia ver abaixo outros quatro andares.

Agora estava diante de um dilema. Esperaria os soldados verificar todo o hangar e irem embora ou desceria pela estrutura do prédio. Por fim decidiu-se por descer. Se ficasse ali a espera da desistência de seus perseguidores poderia ser visto.

Soltou as mãos da estrutura em que segurava-se e esperou que a gravidade fizesse o resto. Seu corpo viajou em queda livre

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até o andar de baixo onde se agarrou sentindo um solavanco em seus braços.

Um androide que o procurava naquele andar o avistou e atirou em sua direção. O homem soltou-se em direção ao outro andar. A vidraça se despedaçou em milhares de fragmentos com pouco mais de um centímetro formando prismas que refletiam os raios do sol em diferentes cores ao cair sobre sua cabeça.

A chuva de vidro o atingiu quando se agarrou com um novo solavanco de seus braços contra a estrutura.

Ainda havia um enorme abismo entre seu corpo e a calçada lá embaixo. Dois andares o separavam de uma possibilidade real de fuga. Os soldados agora sabiam onde ele estava e ele sabia que tinha de fugir o mais rápido que pudesse.

Sem pensar duas vezes lançou-se novamente ao abismo, e novamente; agachando-se para amenizar o impacto da queda.

Colocou-se em pé e correu em direção a sua moto. Um modelo de cor preta espelhada, de rodas largas e carenagem baixa que aparentava ser feita de uma única pesa.

O rapaz acelerou a moto ziguezagueando entre os demais veículos da via elevada em meio à urbe. Não via mais seus perseguidores e imaginou que os tivesse despistado.

Tinha de voltar ao laboratório e destruir toda sua pesquisa, relatórios e principalmente sua máquina de deslocamento temporal. Sabia que se o líder de seus perseguidores pusesse as mãos em tal artefato seria algo catastrófico em um nível inimaginável.

Em frente á entrada da garagem de sua casa foi

identificado pelo sistema de reconhecimento e a porta se abriu. O rapaz entrou e estacionou em um canto. Desceu apressado e caminhou em direção à entrada do laboratório. A porta se abriu e ele entrou.

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Nos fundos do laboratório amplo e organizado um objeto em forma de portal arredondado destacava-se. Cabos saiam de uma bateria de energia nuclear a esquerda e alimentava a máquina; e a sua direita um painel com dezenas de controles.

O rapaz apanhou pela sala os vários volumes escritos de seu projeto e os colocou em uma caixa. Encheu uma mochila com roupas e dois pares de calçado. Abriu a outra mochila que até então carregava nas costas e enfiou em um dos bolsos seu computador pessoal, uma pequena caixinha pouco maior que seu polegar, que projetava de forma holográfica mouse, teclado e monitor virtual.

No outro bolso colocou outros objetos ainda menores. Eram HDs onde guardava seus projetos digitalizados e o que chamava de cápsulas de conhecimento. Milhares de livros dos vários ramos do conhecimento humano; ciência, filosofia, história, física, matemática, geografia, astronomia, biologia, literatura, dentre outros, além de relatórios de projetos científicos e estudos até então desenvolvidos.

Era hora de partir. Fechou os bolsos da mochila e a

colocou novamente nas costas. Subiu as escadas até o segundo andar para apanhar uma de suas granadas de antimatéria. Andou até uma das grandes janelas do ambiente e observou por um instante com tristeza a beleza e a ordem de um mundo prestes a desmoronar na decadência de uma nova ordem social que começava a se estabelecer.

A noite já havia caído e o céu azulado tornara-se cinza. Uma neblina fina e gelada tomava conta da urbe. As luzes neon esverdeadas delimitavam e embelezava a via elevada agora quase sem tráfego.

Uma lágrima involuntária escorreu pelo lado direito de sua face. Os olhos molhados brilharam no reflexo da vidraça.

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Não havia tempo para lamentos e ele sabia disso. Apanhou no canto do cômodo as granadas projetadas para destruição controlada e desceu ao térreo novamente.

Ajustou o detonador para um minuto. Foi até o painel do deslocador temporal e o ativou. Feixes de luz azulada preencheram toda a área do portal do tempo.

Com a caixa de papelão em baixo do braço direito, a mochila de roupas e calçados na mão esquerda e a outra nas costas rumou para o portal e o transpôs. Sentiu seu corpo formigar por um instante. Havia viajado no tempo.

No detonador as luzes verdes apagaram-se e a luz

vermelha começou a piscar com contagem regressiva no visor.

5... 4... 3... 2... 1. Negrume e silêncio total. O prédio ruiu como se tivesse sendo engolido por um

barraco negro no solo. O que restara ao fim era um buraco raso no chão coberto por um negrume encarvoado.

A alguns quilômetros dali o androide bateu levemente na

porta e entrou apresado na sala dizendo:

Senhor Thomas... Encontramos o laboratório senhor... Mas, ao que parece ele atravessou. Destruiu a máquina e levou consigo todos os projetos necessários para construí-la. Ele conseguiu fugir. John Titor viajou no tempo.

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O manifesto da resistência – O início de tudo

Nós somos a resistência e lutaremos contra

homens e máquinas em todos os universos pelos mesmos princípios que tivemos de lutar no

passado; Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

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Capitulo I – O início de tudo.

ós somos a resistência e Lutaremos contra homens e máquinas em todos os universos pelos mesmos princípios que tivemos de lutar no passado; Liberdade,

Igualdade e Fraternidade. Não é nosso desejo ceifar vidas humanas a menos que as

nossas próprias vidas dependam de tal primitividade. No entanto, no que refere-se os seres de aspecto humanoide não humanos não haverá clemência pois estes com o regresso da Raci ao controle social, serão usados como exercito por tal instituição.

Em suma este manifesto é uma declaração de guerra a Raci e aos seus princípios ideológicos pré-humanistas, arcaicos e medievais.

Nossa luta não é contra seres humanos, mas, sim contra essa instituição nefasta que como outras de menor poder, de ideologias intolerantes, ultrapassadas e dogmáticas nos mantiveram durante séculos mergulhados na escuridão da irracionalidade, insensibilidade e desumanidade.

É de direito de todos reunir-se com aqueles a quem se assemelham em ideologias, desejos, crenças e sonhos, mas não é de direito de ninguém, individual ou coletivamente, coagir e restringir a liberdade individual do outrem quando os atos, costumes e desejos deste não causam qualquer dano social.

O doutor Walter Slencer e seus cinco primeiros “filhos” como gostava de chamar, devem ser os únicos a saber completamente como tudo começou. Talvez, também isso não tenha relevância alguma diante da condição em que nos encontramos hoje.

De fato o que realmente importa é o que ele fez e o quanto lutou para manter a humanidade longe da extinção em seu planeta

N

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natal a Terra em todos os muitos e diferentes universos que encontrou.

Acredita-se que a primeira dimensão ou universo paralelo tenha sido descoberta por ele no ano de 2010; o dia ao certo ninguém sabe. O que se sabe é que após esta inicial outras quatro foram encontradas, catalogadas e estudadas por Slencer.

Walter Slencer e sua equipe inicial composta por outros cinco homens – seus aprendizes – passaram a explorar e estudar cuidadosamente cada um destes mundos, buscando interferir o mínimo possível nos mesmos.

De todas as dimensões exploradas a que mais fascinava Walter era a que ele batizara de Lian Yu – Purgatório em mandarim – na qual julgou que a humanidade que ali habitava necessitava de sua ajuda e de seus conhecimentos científicos para manter-se longe da extinção. Este passaria a ser seu propósito de vida ao qual dedicaria cada centésimo de segundos de seus dias.

Ele entendera por fim que cada uma destas dimensões poderia ser socorrida de alguma forma pelos avanços científicos e conhecimento muito a frente que Paradise, como nomeou sua dimensão original, possuía além das demais por ele descobertas.

Em Paradise os progressos humanos nas diversas áreas da ciência haviam atingido um nível ao qual fizera da humanidade uma raça de real potencialidade, onde, o grandioso conhecimento cientifico igualava-se e produzia o que até então não passava de uma utopia, a maturidade social dos homens primatas.

O transhumanismo por meio da biotecnologia, neurotecnologia e nanotecnologia levou a humanidade à singularidade. Um momento em que o progresso científico atingiu um grau tão extraordinário que as deficiências físicas e mentais, o sofrimento, as doenças, o envelhecimento e a morte involuntária,

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partes desnecessários e indesejáveis da vida humana deixaram de existir.

As capacidades de conhecimento e de descoberta tornaram-se infinitas. Consciências humanas passam a ser transferidas e armazenadas em dispositivos de memória digital para introdução em corpos biológicos, chamados Avatar-host, criados artificialmente e sobmedida ao desejo do usuário ou em máquinas.

A inteligência artificial permitiu o desenvolvimento de robôs que não apenas serviam aos humanos, mas também se tornaram parte da família.

A neurociência, a antropologia, sociologia e a filosofia indicaram um caminho em que o Homo sapiens pode se tornar de fato humano em sua essência por meio da capacidade incorruptível do discernimento; um ser racional, sensível e humano em essência.

Vivendo nesse mundo onde os seres humanos haviam alcançado seu propósito existencial - a felicidade semiplena – Slencer sentiu-se no dever de, de alguma forma tentar rumar à civilização humana de Lian Yu, envenenada pelo mal da ignorância, a um caminho onde ao menos houvesse um futuro possível.

Para tanto delegou a seus “filhos” a responsabilidade de proteger, educar e humanizar os habitantes de Lian Yu.

Estaria à frente de tal empreitada auxiliando seus discípulos, e assim o fez até seu desaparecimento.

O sumiço repentino do líder despertou a desconfiança entre seus discípulos dividindo-os.

Thomas, o mais velho e de maior autoridade dentre os cinco acabou por rebelar-se e alterar o propósito inicial delegado pelo seu líder – educar, proteger e humanizar a humanidade - no que ele chamou de aniquilação da ameaça eminente e que agora

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tinha como propósito a aniquilação total de toda e qualquer civilização humana que não habitasse Paradise.

Seu levante ditatorial sobre a sociedade daquela dimensão representou o retorno da Raci ao controle social da mesma. Haviam resquícios de um passado sombrio naquela sociedade e para a desgraça dessa dimensão estes resquícios de ideologia anacrônica habitavam a mente de um homem de poder.

Com os irmãos divididos, o primeiro levante contra a ditadura de Thomas foi aniquilada.

Daniel desafiou os desmando do autodenominado novo líder levando com sigo um quinto dos exércitos robôs, androides e humanos para sua causa.

Suas aspirações também não consistiam em seguir os planos de seu mestre, mas, de tornar-se líder dos filhos e escravizar Lian Yu.

Vencidos, Daniel e seu exercito bateram em retirada de Paradise e tomaram posse da mais decaída das sete dimensões – Infernus – onde os seres humanos há algum tempo alcançaram o auge de sua estupidez e destruído-se mutuamente em um conflito nuclear da qual poucos sobreviventes jaziam escondidos nos subterrâneos, longe da radiação e de uma infindável quantidade de criaturas mutantes que o confronto nuclear produzira.

Hoje Daniel lidera seus exércitos e escraviza os sobreviventes de Infernus enquanto planeja sua vingança e tomada de Lian Yu e todas as demais dimensões.

Três meses após a rebelião de Daniel; cansado dos desmandos e da tirania de Thomas, Gabriel ao receber a missão de comandar as primeiras tropas na tomada de Lian Yu, rejeitou com repúdio as ordens do novo e tirano líder dando início a uma nova guerra civil. Uma disputa que persiste até hoje pela dimensão que Slencer desejava salvar.

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Reunidos em Zion; uma dimensão de belezas naturais e vida biológica única onde à espécie humana jamais florescera, Gabriel e seus exércitos rebeldes lançaram sobre as forças legalistas uma gigantesca campanha visando destruir qualquer máquina capaz de abrir portais e também buscando lacrar os já abertos para que Thomas não tivesse forças nem condições de espalhar sua irracionalidade pelo cosmos, mesmo que isso significasse o perecimento de Paradise, que agora já não fazia mais jus ao nome.

Quando as tropas de Gabriel avançaram sobre tropas de Thomas em Lian Yu destruindo seus exércitos de robôs e guerreiros humanos; temeroso em acabar por perder não só o domínio daquela dimensão como também da que estava a governar – Paradise – Thomas ordenou a retirada de todos seus soldados e aliados deixando assim Lian Yu aos cuidados de Gabriel e de suas tropas.

Por fim Gabriel cuidadosamente escolheu guerreiros que se mantivessem naquela dimensão discretamente para vigiar, proteger os seres humanos e garantir que Thomas não retornasse tão cedo.

Enquanto Slencer permanece desaparecido seus “filhos” se reorganizam nas dimensões por ele descobertas degradeando-se; alguns por poder e outros por justiça. Lian Yu principal causa de toda a discórdia prossegue, por hora, sem conflitos extra-dimencionais. Uma trégua que pode acabar a qualquer instante diante da irracionalidade e sede de poder de Thomas e Daniel.

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A RESISTÊNCIA

Liberdade, igualdade e fraternidade. O mais forte protege o mais fraco.

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