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Será a construção dos edifícios da FEUP adequada? Grupo ELE311 João Iria-100503098 Rui Rocha-100503037 Jorge Bessa-100503083 Inês Pissarra-100503046 Diogo Almeida-100503144 João Aires-100503115

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Será a construção dos edifícios da FEUP adequada?

Grupo ELE311

João Iria-100503098

Rui Rocha-100503037

Jorge Bessa-100503083

Inês Pissarra-100503046

Diogo Almeida-100503144

João Aires-100503115

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Resumo

O trabalho de grupo, realizado no âmbito do Projecto FEUP, tem como objectivo

determinar se a construção dos edifícios da FEUP é adequada. Para tal, fez-se uma aná-

lise do campus da faculdade, tanto de uma perspectiva geral como de uma perspectiva

individualizada. Deste modo, é realizada uma abordagem sucinta às diferentes áreas da

faculdade, tendo em conta vários tópicos descritivos. Esta inicia-se por uma introdução

do histórico de construção e da distribuição de espaços, seguida da descrição das várias

infra-estruturas e de uma crítica relativa às condições que a FEUP oferece aos seus utili-

zadores.

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Índice

Resumo …………………………………………………………………………... 2

Índice …………………………………………………………………………….. 3

Introdução ………………………………………………………………………. 4

FEUP

História da Construção das Infra-estruturas da FEUP …………………....... 5

Visão Exterior ……………………………………………………………… 5

Acessos …………………………………………………………………….. 6

1. Edifício A

Serviços administrativos ………………………………………………….... 8

Auditório ………………………………………………………………….... 8

2. Edifício B

Papelaria ………………………………………………………………......... 9

Salas de exame ……………………………………………………………... 9

Salas de computadores ……………………………………………………... 9

Anfiteatros ………………………………………………………………..... 10

Salas teórico-práticas ……………………………………………………..... 11

3. Biblioteca …………………………………………………………………….. 12

4. Departamentos e Laboratórios do DEEC

Departamentos ……………………………………………………………... 14

Laboratórios do DEEC …………………………………………………….. 16

5. Área de Restauração

Cantina ……………………………………………………………………... 18

Grill ………………………………………………………………………… 19

Cafetaria …………………………………………………………………..... 20

Bar da biblioteca …………………………………………………………… 21

Conclusão ………………………………………………………………………... 22

Referências bibliográficas ……………………………………………………… 23

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Introdução

O grupo ELE 311 é composto por alunos do Mestrado Integrado em Engenharia

Electrotécnica e de Computadores. No âmbito da unidade curricular Projecto FEUP,

apresentamos um trabalho sobre o tema: “Será a construção dos edifícios da FEUP ade-

quada?”.

Deste modo, o trabalho irá descrever as instalações da faculdade, bem como os servi-

ços ao dispor dos seus utilizadores.

Entre os objectivos principais do trabalho, destacam-se:

Descrever as infra-estruturas do campus da faculdade, assim como alguns dos

serviços que oferecem;

Fazer uma crítica ao modo como os edifícios são construídos e ao seu planea-

mento;

Permitir aos elementos do grupo familiarizarem-se com a FEUP, ou seja, conhe-

cerem as instalações e os serviços que esta disponibiliza;

Expor os maiores problemas das instalações, no sentido de se melhorar as condi-

ções da faculdade.

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FEUP

História da construção das infra-estruturas da FEUP

As instalações da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto anteriores às

actuais situavam-se na rua dos Bragas e foram inauguradas em 1937, tendo apenas uma

área útil de 30.000 m2. Devido às condições exíguas e insuficientes para o número de

alunos e de corpo docente e não docente que ali trabalhava, projectaram-se novas insta-

lações para serem construídas na Asprela, no pólo 2 da Universidade do Porto. Estas

ofereciam todas as condições necessárias e permitiam o aumento do número de alunos e

de cursos, assim como, o aumento da dimensão da faculdade.

As novas e actuais instalações foram inauguradas em Setembro de 2000 e foram da

autoria dos arquitectos Pedro Ramalho e Luís Ramalho. Estas apresentam uma área

quase tripla à anterior do pólo 1, contando com seis áreas departamentais distintas, o

que permite encarar o futuro com mais confiança.

Visão exterior

O campus da faculdade encontra-se dividido em múltiplos edifícios, cada um com

objectivos diferentes.

1. Administração (Código A);

2. Edifício B;

I. Bloco I (Anfiteatros);

II. Bloco II;

III. Bloco III;

IV. Bloco IV;

1. Instalações actuais da FEUP

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3. Biblioteca (Código C);

4. CICA (Centro de Informática Prof. Correia de Araújo);

5. Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores e Departamento de

Engenharia Informática (Códigos I e J);

6. Departamento de Engenharia Mecânica e Departamento de Engenharia Industrial e

Gestão (Códigos L e M);

7. Departamento de Engenharia Civil (Códigos G e H);

8. Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e departamento de Enge-

nharia de Minas (Código F);

9. Departamento de Engenharia Química (Código E);

10. Laboratório de Engenharia do Ambiente (Código R);

11. Cafetaria (Código O);

12. Cantina (Código P);

13. Associação de Estudantes (Código X);

14. Pavilhão FCNAUP (Código K).

O campus da faculdade também apresenta vários parques de estacionamento que se

encontram distribuídos por várias áreas da FEUP. Estes são destinados a todos os utili-

zadores das instalações e estão divididos em alunos, pessoal permanente e não perma-

nente, directores e membros de direcções e visitantes. Os parques de estacionamento

permitem que todos tenham possibilidade de estacionar os seus veículos (principalmen-

te aqueles que usam as instalações frequentemente) com mais segurança e perto da

faculdade.

Os parques de estacionamento revelam-se muitas vezes insuficientes face à elevada

procura, o que vai levar as pessoas a optar por parques externos à FEUP, que são mais

longe, mais caros e na maioria das vezes também se encontram cheios. Segundo infor-

mações recolhidas, alguns dos utilizadores queixavam-se do número de assaltos feitos

no passado, dando como principais razões a falta de segurança e o facto de não haver

vedação em algumas zonas dos parques.

Acessos

No exterior da faculdade existem várias viasque interligam os principais edifícios.

Como se encontra representado na figura através das linhas vermelhas, há um conjunto

de vias que facilita o acesso às diferentes zonas do campus da FEUP. Contudo, algumas

destas vias apenas podem ser usadas por pessoal permanente (estradas 1 como mostra a

figura 2), sendo restritas ao uso por parte dos alunos. Há também vários percursos na

área entre o edifício B e os departamentos, permitindo uma deslocação mais rápida e

eficiente. Entre os departamentos de código L e M, I e J e G e

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H há passagem por cima da rua de acesso aos edifícios, proporcionando uma melhor

e mais fácil passagem entre estes (assinalado na figura 2 através dos círculos a preto).

No que respeita à acessibilidade aos vários edifícios por pessoas com dificuldades

motoras, existem vários elevadores e rampas de acesso às diferentes áreas das infra-

estruturas.

2. Mapa do campus da FEUP

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1. Edifício A

Este edifício é composto essencialmente pelos serviços administrativos, tais como

diversos gabinetes, secretarias, salas de reuniões e sala de actos. Possui também salas de

apoio, como por exemplo salas de arrumo, apoio a conferências, entre outros. O auditó-

rio também se encontra neste edifício.

Este edifício parece ser insuficiente para albergar todos os serviços administrativos,

já que existem alguns deles situados no edifício B, como por exemplo os Serviços de

Imagem, Comunicação e Cooperação no piso 1 e a tesouraria no piso 0.

Serviços administrativos

Neste aspecto, apenas será avaliada a secretaria. Esta situa-se imediatamente à frente

à entrada principal e possui boas condições para o seu bom funcionamento, apesar de

em certas épocas, como por exemplo no mês de Setembro, estar sobrelotada devido ao

facto de entrarem um grande número de novos estudantes para a faculdade.

Uma proposta de alteração para esta incapacidade que os serviços administrativos

demonstram nesta época do ano, seria atribuir outra divisão que dividisse o trabalho.

Auditório

O auditório parece ter as condições adequadas para o seu bom funcionamento. Possui

cerca de 416 lugares na plateia e 99 lugares no balcão. Apesar deste número, em alguns

eventos, o auditório é incapaz de suportar o número de interessados. Possui três saídas,

mais uma saída de emergência. Possui também alarme de incêndio. O auditório tem o

apoio de diversas salas, como três camarins, sendo dois deles colectivos e um privativo;

cabines de projecção e de tradução, sala de acolhimento, bengaleiro, sanitários e uma

área de apoio de 173m2. O seu sistema de som permite a que qualquer pessoa no auditó-

rio ouça perfeitamente o que está a ser dito no palco. A visibilidade para o palco é boa,

com boa iluminação. Em termos de temperatura, o auditório é agradável, possuindo

sistema de ar condicionado para as épocas mais quentes e um sistema de aquecimento

para as mais frias.

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2. Edifício B

O edifício B é constituído por serviços administrativos, papelaria e por vários tipos

de salas: anfiteatros, salas teórico-práticas, de computadores, de exame e de apoio. Para

se aceder aos diferentes pisos deste edifício existem escadas e elevadores espalhados

pelo edifício. Também espalhados pelo edifício se encontram extintores, plantas de

emergência, alarmes de incêndio, caixas com mangueiras de incêndio, luzes de emer-

gência, fotocopiadoras, radiadores e câmaras de vigilância. Nos corredores com as salas

de aula, existem ainda as saídas de emergência. Os sanitários são espaçosos, apesar da

sua distribuição quanto ao sexo (o facto de existir um sanitário para um sexo num piso,

e para outro sexo noutro piso) ser um pouco confusa para os novos alunos. Nos sanitá-

rios masculinos, não se compreende como numa área tão grande, o número de sanitas

ser reduzido.Alguma da sinalética no edifício encontra-se danificada ou até inexistente.

Ao longo do edifício B encontram-se disponibilizadas múltiplas máquinas de multi-

banco.

Papelaria

A sala onde se encontra a papelaria, para além de ser numa zona difícil de encontrar,

é pequena para uma boa circulação dentro desta, não sendo nem de perto suficiente para

o elevado número de alunos e utilizadores da FEUP. A papelaria possui boas condições

de ventilação mantendo o ambiente fresco.

Salas de exame

Possuem uma iluminação adequada, tanto natural (graças ao tamanho e elevado

número de janelas), como artificial. Quanto ao espaço, são adequadas para a sua utiliza-

ção: permitir um elevado número de alunos fazerem exame ao mesmo tempo. Possuem

sistema de aquecimento, várias entradas e detectores de incêndio. A visibilidade para o

quadro é boa, se considerarmos a função da sala. Sendo salas de exame, o quadro não é

tão utilizado como noutras salas. Caso fosse necessário ter uma aula numa dessas salas,

em que seria necessário usar todo o espaço desta, então a visibilidade já não seria a sufi-

ciente.

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Salas de computador

As salas de computadores estão equipadas, tal como o nome indica, com computado-

res. O número destes difere com o tamanho da sala. Existem diferentes tipos de salas de

computadores, algumas que são usadas para aulas, estando abertas para os alunos emge-

ral fora do horário das aulas, e outras salas que só fecham no horário de limpeza e

manutenção. Para informar os alunos sobre a disponibilidade da sala, existe à entrada

um horário de funcionamento destas. Estão equipadas com câmaras de vigilância e

algumas das salas possuem fotocopiadoras. A iluminação é boa, com grandes janelas

que permitem a entrada de luz natural, com apoio de luz artificial. Possuem sistema de

aquecimento, o que permite no Inverno uma temperatura agradável. Em dias mais quen-

tes as salas tornam-se desagradáveis devido ao calor.

Anfiteatros

Os anfiteatros são utilizados essencialmente para disciplinas com um elevado núme-

ro de alunos. Tal como as salas de computador, estes possuem sistema de aquecimento e

padecem do mesmo defeito: são muito quentes nas épocas de temperatura mais elevada.

A iluminação é adequada, possuem detectores de fumo e luzes de emergência. Estes

também apresentam uma boa acústica, apesar de em algumas aulas, devido ao excessivo

número de alunos, não ser possível ouvir os professores. O facto das diferentes filas

possuírem diferentes níveis de altura permite que numa só sala haja um elevado número

de alunos e que todos tenham uma boa visibilidade para o professor e para o quadro.

Todos os anfiteatros possuem equipamento fixo de projecção multimédia.

Podemos dividir os anfiteatros em três tipos: os pequenos, que possuem 53 lugares;

os médios que possuem 99 lugares; e os grandes, que possuem 184 lugares. Todos os

3. Sala de computadores

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anfiteatros possuem duas saídas Os pequenos possuem apenas uma saída, sendo que nos

anfiteatros de tamanho médio, as duas saídas são em pisos diferentes.

Os anfiteatros possuem alguns defeitos. Pessoas de cadeiras de rodas não podem uti-

lizar as carteiras normalmente usadas pelos alunos e podem deslocar-se numa área mui-

to limitada. Outro defeito encontra-se nos anfiteatros de tamanho médio em que as pro-

jecções são feitas numa parede por cima da secretária do professor. O facto dessa parede

se encontrar muito próxima da fila da frente, exige aos alunos sentados nessa fila, um

esforço extra para olharem para as projecções, tornando-se incómodo e cansativo. Por

fim, nos anfiteatros de tamanho grande, em caso de emergência as saídas existentes

podem não ser suficientes para evacuar com eficácia todas as pessoas no seu interior.

Uma proposta de melhoramento urgente seria transformar uma das escadas em rampa

para que os alunos de cadeiras de rodas também possam aceder à fila de trabalho que

mais desejarem. Também seria necessário um alargamento das saídas já existentes para

que em caso de emergência possam sair mais alunos em menos tempo.

Salas teórico-práticas

Estas salas são, em geral, mais pequenas que os anfiteatros. A iluminação tem as

mesmas características das salas de exame. Possuem sistema de aquecimento, detectores

de fumo e luzes de emergência. Em épocas quentes fica muito calor nas salas. Devido às

dimensões destas salas, a visibilidade para o quadro é bastante fácil, com boa acústica.

Para resolver o problema das temperaturas altas seria talvez uma hipótese a conside-

rar a colocação de um sistema de arrefecimento (ar condicionado) para o melhoramento

do ambiente de trabalho.

4. Anfiteatro (vista de trás) 5. Anfiteatro (vista da frente)

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3. Biblioteca

A Biblioteca da FEUP tem como principal missão fornecer aos alunos, docentes,

investigadores e funcionários a informação de cariz científico, pedagógico, técnico e

cultural de suporte às suas actividades académicas e funcionais, ao seu desenvolvimento

cultural e à sua integração social.

O edifício é constituído por 8 pisos, 5 dos quais dedicados à disponibilização do fun-

do documental em regime de livre acesso de acordo com áreas temáticas diversas. A

organização temática dos pisos é a seguinte:

Piso -1: Bar, depósito fechado e área de tratamento técnico;

Piso 0:Informações,livraria, serviços de apoio directo ao utilizador, editorial e

director da biblioteca;

Piso 1:Ciências Humanas e Sociais, Literatura, Gestão, Matemática, Astrono-

mia, Física, Biologia, Engenharia e Tecnologia, Normas, Estatísticas, Legislação

e Audiovisuais;

Piso 2: Engenharia Electrotécnica, Energia, Informática e Automação;

Piso 3: Química, Engenharia Química, Engenharia Mecânica e Engenharia

Metalúrgica;

Piso 4: Engenharia Civil, Geologia, Planeamento Territorial e Arquitectura;

Piso 5: Depósito publicações periódicas (áreas diversas - livre acesso);

Piso 6: Sala de ponto de encontro, gabinetes de trabalho individuais, sala de

formação;

As instalações da Biblioteca proporcionam a todos os seus utilizadores condições

para estes usufruírem dos seus serviços do melhor modo. Fazendo uma avaliação repar-

tida segundo diferentes tópicos, destacam-se:

Acústica

Em termos de acústica, as infra-estruturas da biblioteca da FEUP são adequadas às

mais várias necessidades deste tipo de edificações pois há um bom isolamento de sons

provenientes do exterior do edifício, proporcionando-se um bom ambiente de estudo e

de outros afins para todos os seus utilizadores.

Iluminação

No interior do edifício há um bom sistema de iluminação tanto nos pisos inferiores

como nos superiores, criando-se um ambiente propício ao estudo e leitura. O topo do

edifício apresenta uma estrutura em vidro que possibilita a entrada de luz natural duran-

te todo o dia.

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Temperatura

A biblioteca possui um bom sistema de aquecimento que é um elemento fulcral no

inverno devido às baixas temperaturas. Durante as épocas mais quentes, a temperatura

nas instalações é amena.

Acessos

Os acessos ao interior do edifico são um pouco ineficientes e contestados, visto que a

porta principal de acesso, que é giratória, não facilita a entrada de múltiplas pessoas.

Espaço vs Procura

O tamanho do interior da biblioteca é adequado à necessidade da comunidade da

FEUP, havendo vários tipos de áreas de estudo, tanto privadas como comuns. Como já

mencionado, o edifício divide-se em 8 pisos, todos com recursos informáticos disponi-

bilizados, havendo várias salas de estudo no 6º piso destinadas ao uso de carácter priva-

do. A biblioteca da FEUP também realiza contratos de prestação de serviços personali-

zados com utilizadores externos tanto com pessoas que no passado tiveram algum vín-

culo à faculdade de engenharia como com pessoas sem qualquer vínculo.

6. Biblioteca da FEUP

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4. Departamentos e Laboratórios do DEEC

Departamentos

Visto que o nosso grupo pertence ao curso de Engenharia Electrotécnica e de Com-

putadores, apenas nos vamos focar no departamento do nosso curso, indicando unica-

mente os vários departamentos existentes. Cada departamento é responsável por o seu

respectivo curso. Deste modo, cada um possui as suas secretarias, salas de direcção de

curso, gabinetes de professores e laboratórios. A FEUP é composta por cinco edifícios

de departamento:

Departamento de Engenharia Química, edifício E;

Departamento de Engenharia de Minas e Metalurgia, edifício F;

7. Departamento de química.

8. Departamento de Minas e Metalurgia

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Departamento de Engenharia Civil, edifício G e H;

Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, edifício

I e J;

Departamento de Engenharia Mecânica e Departamento de Engenharia

Industrial e Gestão, edifício L e M.

9. Departamento de Civil

10. Departamento de Electrotecnia

11. Departamento de Engenharia Mecânica e de

Engenharia Industrial e Gestão

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Laboratórios do DEEC

Os Laboratórios do DEEC (Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Compu-

tadores) têm por objectivo disponibilizar um espaço e um conjunto de equipamentos

que possibilitem aos alunos a realização de projectos não só relacionados com as unida-

des curriculares, mas também com actividades de auto aprendizagem que envolvam o

desenvolvimento das apetências e conhecimentos da área em questão.

Para além de ser possível aceder aos laboratórios durante período de aulas, também

se encontram ao dispor dos alunos laboratórios para o horário extra curricular, com o

intuito de desenvolver trabalhos de natureza complexa ou necessidade de equipamento

específico. Tudo isto deverá ser devidamente autorizado pelos responsáveis dos labora-

tórios, no caso do horário extra curricular.

Iluminação

Quanto à iluminação dos laboratórios e atendendo à sua função, existem duas situa-

ções distintas. Uma, em que o trabalho é realizado num computador, na qual existe ilu-

minação não só suficiente, como propícia a um bom ambiente de trabalho promovendo

a título de um excelente desempenho um índice de concentração elevado.

Na outra situação, em que se trata de um trabalho mais minucioso (sendo este de

construção de sistemas eléctricos por exemplo) é necessária uma melhor iluminação que

a providenciada de momento. Uma proposta de melhoramento deste aspecto seria a de

atribuição de um sistema de iluminação móvel a cada bancada de trabalho para este

género de projectos.

12. Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores

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Acústica

No âmbito das aulas e de uma aprendizagem eficaz o isolamento acústico é perfeita-

mente adequado.

Temperatura

Ao analisar o parâmetro da temperatura nos laboratórios temos que considerar dois

cenários, sendo estas as estações frias e as estações quentes.

Durante o Outono e Inverno existe a possibilidade de ligar um sistema de aquecimen-

to sem o qual se trabalharia a temperaturas muitas baixas e desconfortáveis. Mas com o

aquecimento activo, computadores ligados, e um elevado número de alunos na mesma

sala durante um longo período de tempo, as temperaturas tornam-se mais elevadas do

que se desejaria para um ambiente de trabalho produtivo.

Nas restantes estações o mesmo problema (temperaturas altas) persiste mas por

razões diferentes. Não existe um sistema de arrefecimento adequado para a manutenção

de um bom ambiente de trabalho.

Uma solução possível para este problema seria a instalação de um sistema de arrefe-

cimento. Esta solução apenas se aplicaria no caso das estações quentes. Isto porque a

utilização de sistemas de aquecimento e arrefecimento em simultâneo seria contrapro-

ducente e com um dispêndio de energia muito maior.

Outra solução passaria por refazer uma estrutura com isolamento térmico melhor do

que o actual. Mas esta resolução para além de ter um encargo financeiro alto, significa-

ria uma redução de recursos na FEUP durante o tempo de reconstrução.

Acessos

Nos laboratórios do DEEC, um dos pontos mais facilmente observável é a boa aces-

sibilidade. Existem portões nos laboratórios com ligação ao exterior que permitem a

mais fácil carga e descarga de material de grandes dimensões.

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5. Áreas de Restauração

Cantina (Edifício P)

O pessoal docente e não docente da FEUP tem à sua disposição a cantina da faculda-

de, da qual pode usufruir das 11h00 às 14h00. Aqui, são proporcionadas condições para

que se possa ter uma refeição completa e económica sem que se tenha de abandonar o

recinto da faculdade. No edifício da cantina existe ainda o grill, aberto das 12h00 às

14h00, e um restaurante, que presentemente se encontra fechado. O acesso ao interior

do edifício pode ser feito por duas entradas.

Acessos

O edifício da cantina situa-se numa zona afastada do resto das instalações e pode ser

acedido por meio de uma ponte ou atravessando a estrada e seguindo por um dos par-

ques de estacionamento. A localização afastada do edifício faz com que o acesso ao

mesmo não seja muito prático.

Temperatura

Geralmente, a cantina encontra-se a uma temperatura adequada. No entanto, e apesar

dos ventiladores, que aqui se mostram insuficientes e/ou pouco eficazes, pode verificar-

se um sobreaquecimento do espaço nos dias mais quentes, factor agravado pelo número

de pessoas que usufrui deste espaço ao mesmo tempo. Apesar de a cantina não possuir

sistema de aquecimento, encontra-se a uma temperatura aceitável também durante os

dias mais frios.

Espaço

A cantina dispõe de um espaço que, tendo em conta a lentidão do serviço, pode reve-

lar-se insuficiente. O número de lugares disponíveis é, em algumas ocasiões, inferior ao

número de utilizadores que a cantina recebe nas horas de maior afluência. A formação

de filas extensas causam frequentemente aglomerados junto das entradas/saídas, situa-

ção que dificulta a movimentação e pode revelar-se perigosa caso seja necessário eva-

cuar a cantina em caso de emergência.

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Grill (Edifício P)

O grill encontra-se ao lado da cantina e é onde se servem grelhados e também refei-

ções da ementa “Prato do Dia”.

Temperatura

O grill encontra-se normalmente a uma temperatura adequada, embora por vezes se

possa verificar um ligeiro sobreaquecimento, apesar do sistema de ventilação.

Espaço

O espaço do grill é adequado, tendo em conta que não há dificuldade de movimenta-

ção e, em circunstâncias normais, há lugares disponíveis para todos.

Medidas de segurança

Tanto na cantina como no grill existem detectores de fumo, extintores, mangueiras e

alarmes de incêndio. Há, ainda, placas a indicar a saída.

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Cafetaria

A cafetaria da FEUP encontra-se próxima do edifício da administração e do depar-

tamento de Química. Das 12h00 às 14h45 é servida uma ementa de qualidade, consti-

tuindo uma alternativa às refeições da cantina, embora a um preço mais elevado. Na

cafetaria existe ainda uma zona de bar, em funcionamento até cerca das 19:00. No exte-

rior existe uma esplanada.

Acessos

A cafetaria encontra-se numa zona facilmente acessível. Existem entradas em três

lados do edifício.

Temperatura

A temperatura na cafetaria é adequada. A existência de um sistema de ar condiciona-

do impede o sobreaquecimento do espaço durante os dias mais quentes. Não existe sis-

tema de aquecimento; porém, a cafetaria encontra-se a uma temperatura amena também

durante os dias mais frios.

Espaço

De uma perspectiva geral, o espaço da cafetaria é adequado, embora possa, por

vezes, não ser suficiente durante as horas de maior afluência. As filas são quase sempre

muito extensas, prolongando-se até ao exterior. Em algumas ocasiões, pode ter de se

esperar para conseguir um lugar.

Medidas de segurança

Na cafetaria é possível verificar a existência de extintores, alarmes de incêndio e

detectores de fumo, para além de placas a indicar a saída.

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Bar da Biblioteca

Acessos

Este bar situa-se no mesmo edifício da biblioteca, numa zona de fácil acesso próxima

de um dos extremos do edifício B.

Temperatura

O bar da biblioteca encontra-se normalmente a uma temperatura amena. Mesmo no

inverno, a temperatura é aceitável apesar de não haver sistema de aquecimento.

Espaço

O bar da biblioteca é constituído por uma zona interior e uma esplanada. O espaço

interior é limitado, não facilitando a circulação nas horas de maior afluência, altura em

que se formam aglomerados e filas muito extensas que se prolongam até ao exterior.

Nas horas em que o bar é mais frequentado, pode não haver lugares disponíveis tanto no

interior como na esplanada.

Medidas de segurança

No bar da biblioteca verifica-se a existência de um alarme de incêndio, um extintor e

um detector de fumo.

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Conclusão

Neste trabalho, tendo em vista os objectivos pretendidos (conhecer melhor a FEUP e

fazer uma análise critica à adequação da sua construção) a unidade curricular “ Projecto

FEUP” foi uma forma elucidativa de explorar a faculdade e os seus recursos.

Com recurso à investigação e entrevistas, o grupo fez uma análise da estrutura da

FEUP focando-se em alguns critérios nomeadamente a iluminação, temperatura, acústi-

ca e acessos tendo em conta o objectivo principal de uma instituição de ensino: uma

aprendizagem eficaz. Comentou portanto estes aspectos e fez propostas de melhoramen-

tos ao que achou susceptível a tal.

O grupo, após essa análise, concluiu que de um modo geral a faculdade oferece boas

condições para uma aprendizagem eficaz e consequentemente formação de bons profis-

sionais. Ainda assim há em diversos aspectos, uma necessidade considerável de melho-

ramentos. Daqui distingue-se a necessidade de tornar os anfiteatros o mais acessíveis

possível para pessoas fisicamente condicionadas, mais especificamente pessoas em

cadeiras de rodas; e a necessidade de melhorar as saídas de emergência das mesmas

salas para uma evacuação mais segura.

Há ainda outros aspectos, com menos urgência mas também importantes a melhorar.

Um exemplo disso é a iluminação nos trabalhos de construção nos laboratórios, que é de

momento insuficiente. A classificação de “menos urgente” apenas se está a referir ao

facto de não colocar a segurança de nenhum aluno em perigo.

O problema mais recorrente na maioria das salas que o grupo analisou está relacio-

nado com a temperatura. Não sendo este um parâmetro directamente relacionado com as

questões mais importantes como a segurança ou a boa iluminação, é um aspecto que

pode causar desconforto no local de trabalho. Neste problema a maioria das soluções

baseia-se na colocação de um sistema de arrefecimento e aquecimento para resolver a

questão nas várias estações.

O grupo observou também que o parâmetro na qual a faculdade oferece melhores

condições é no da acústica. Praticamente em todos os locais é provável um bom desem-

penho neste ponto. É passível de distinção o auditório porque apesar do seu tamanho

tem um sistema de som que oferece aos alunos excelentes condições.

Em súmula, a FEUP proporciona o essencial para um bom aproveitamento escolar,

mas como anteriormente explicado com alguns defeitos. Os mais urgentes no parâmetro

da acessibilidade, e ainda outros na questão da iluminação e por fim temperatura.

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