SergipeBoletim Informativo do Rito de York - Edição nº 08 - Dezembro/2016 A.D. e 6016 A.L.

Apresentação Sumário

Loja Maçônica Acácia Sergipense nº 17de Maçons Lívres Antigos e Aceitos

Fundada em 17 de Agosto de 2013 A.D.Venerável Mestre: Giovani Pinto Lírio

Rua Gararu, 321 - Getúlio VargasAracaju - Sergipe

Reuniões nas três primeiras Quartas-feiras de cada mês - Horário: 20h

Capítulo Aperipê nº 59 de Maçons do Real Arco

Fundado em 8 de Julho de 2011 A.D.Sumo Sacerdote: João Teles de Menezes

Rua Oscar Valois Galvão, 359 Conj. Leite Neto, Grageru - Aracaju - Sergipe

Reuniões na 1ª Sexta-feira de cada mêsHorário: 20h

Conselho 17 de Março nº 35de Maçons Crípticos

Fundado em 17 de Março de 2013 A.D.Ilustre Mestre: Giovani Pinto Lírio

Rua Oscar Valois Galvão, 359 Conj. Leite Neto, Grageru - Aracaju - Sergipe

Reuniões na 2ª sexta-feira de cada mêsHorário: 20h Pág. 01

Loja Maçônica Acácia Sergipense nº 17 de Maçons Livres Antigos e Aceitos

07/12 - Sessão Econômica 1º Grau - Filiação Irmão Leonel Chagas14/12 - Sessão Magna de Iniciação ao Grau Aprendiz Maçom21/12 - Sessão Econômica 3º Grau - Eleição

Capítulo Aperipê nº 59 de Maçons do Real Arco

02/12 - Indução à cadeira do Oriente (Past Master Virtual)

Conselho 17 de Março nº 35de Maçons Crípticos

09/12 - Não haverá sessãoPara confirmação, entrar em contato:Venerável Mestre: Giovani Pinto LírioCel: 79-99940-8554Sumo Sacerdote: João Teles de MenezesCel: 79-99199-9091Ilustre Mestre: Giovani Pinto Lírio Cel: 79-99940-8554

O presente boletim tem o intuito de divulgar o Rito de York Americano (Rito Inglês Antigo) para a família maçônica.

Atualmente o Rito é praticado por uma Loja Maçônica Simbólica, um Capítulo de Maçons do Real Arco e um Conselho de Maçons Crípticos congregando 61 Irmãos.

O Rito de York veio para o estado de Sergipe através do Capítulo Aperipê nº 59 de Maçons do Real Arco em 2011 e teve como pioneiros e fundadores os seguintes irmãos:

Petrúcio Lopes CasadoDonato Pereira de Souza

Norioval Alves SantosAcrízio José Campos Souza

Hermínio Gomes da Silva FilhoJoão Donato SobrinhoJoão Teles de Menezes

Carlos Augusto de Almeida CorreiaRamiro Ferreira Freire

Aurí José Maciel Guerra - In memorianJose Carlos Oliveira SousaJosé Lopes de Freitas Neto

Giovani Pinto LírioPedro Henrique Amaral dos Reis

Apresentação ..............................................01Programação..............................................01Nosso lado da escada.................................02Aniversariantes do mês................................02Sergipe prestigia York Rite in Bahia - 2016 ....02 Evoluindo com o aprendizado......................03Ingressando nos Altos Graus......................04Colabore conosco........................................04

ProgramaçãoRomildo dos Santos, MdM

Descanse em paz, meu irmão.São João, O Evangelista Padroeiro da Maçonaria

20/08/1945 27/11/2016

Nosso lado da escada

Aniversariantes do Mês

Os Graus Simbólicos do Rito de York obedecem os Landmarks da Maçonaria. Ou seja, são concedi-dos os graus de Aprendiz, Compa-

nheiro e Mestre Maçom.A Loja Maçônica Acácia Sergipense Nº 17 - GLMESE é a única oficina a trabalhar no rito em solo sergipano e conta com 18 irmãos regulares e ativos.

Os Graus Capitulares representam o fundamento dos Altos Graus do Rito. Trata-se de uma porta de entrada para os Graus Crípticos e de Cavalaria.No Capítulo Aperipê Nº 59 de Maçons do Real Arco o mestre maçom regular poderá ser instruído nos graus: Mestre de Marca, Past Master (virtual), Mui Excelente Mestre e Maçom do Real Arco.

Como continuação das instruções fornecidas nos Graus Capitulares, o Conselho 17 de Março Nº 35 de

Maçons Crípt icos concede os seguintes Graus Crípticos: Mestre Real e Mestre Escolhido.Existe ainda, o Grau de Super Excelente Mestre que é concedido pelo Supremo Grande Conselho de Maçons Crípticos no Congresso Anual do Real Arco, além das Trienais.

Encetando os estudos no Rito, o Maçom do Real Arco poderá ser investido nas seguintes Ordens: Ordem da Cruz Vermelha, Ordem da Cruz de Malta e Ordem do Cavaleiro Templário.

Desejamos aos aniversariantes muitas felicidades!05/12 - Alealdo Hilário dos Santos 07/12 - Felipe Alves Santos 11/12 - Frederico Tojal Cianni 20/12 - Ricardo A. Dória Oliveira 21/12 - José Lopes de Freitas Neto 30/12 - José Gilberto Bigi dos Santos

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Os Graus Simbólicos

Os Graus Capitulares

Os Graus Crípticos

Os Graus de Cavalaria

YORK SERGIPE - Boletim Informativo do Rito de York - Edição nº 08

Sergipe prestigia York Rite in Bahia - 2016

Os maçons sergipanos liderados pelo nosso Companheiro José Lopes de Freitas Neto, após muita preparação e planejamento prestigiaram o York in Bahia.

Este evento foi organizado pelo Supremo Grande Capítulo de Maçons do Real Arco do Brasil, na cidade de Salvador, nos dias 10 a 13 de novembro.

Em busca de mais luz na maçonaria os irmãos: Alealdo Hilário dos Santos, Antônio Silva, Carlos Adler Fontes Melo, Fernando Simões Moreira, Geraldo da Silva Rolim, Hermínio Gomes da Silva Filho, Hugo da Cruz Freire, Jairo Menezes de Santana Filho, João Teles de Melo Filho, João Teles de Menezes, José Adalberto Pinheiro da Silva, José Gilberto Bigi dos Santos, José Roberto dos Santos, Leonel Rodrigues Chagas, Juarez Bigi dos Santos, Luciano Virgínio Oliveira Barreto, Manoel Luiz de Andrade Júnior, Marcelo Guedes Souza, Péricles Teixeira Gomes e Stênio Leão Guimarães atingiram o cume da maçonaria críptica recebendo o grau de Super Excelente Mestre.

O grau de Super Excelente Mestre enceta os graus crípticos e somente é concedido nos encontros anuais e trienais do Supremo Grande Capítulo. Este grau também concede o direito de ingressar nas Ordens de cavalaria, últimos graus do Rito de York.

Registra-se ainda que os irmãos: Alealdo Hilário dos Santos, Antônio Silva, Carlos Adler Fontes Melo, Fernando Simões Moreira, Geraldo da Silva Rolim, Hermínio Gomes da Silva Filho, Hugo da Cruz Freire, Jairo Menezes de Santana Filho, João Teles de Melo Filho, João Teles de Menezes, Jorge Henrique Pereira Prata, José Adalberto Pinheiro da Silva, José Gilberto Bigi dos Santos, José Roberto

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YORK SERGIPE - Boletim Informativo do Rito de York - Edição nº 08

Há alguns anos, fiz um curso com o Prof. Dr. Lair Ribeiro, cujo título era “Comunicação Global – O poder da influência”. Nele, o Mestre mostrava como a Neurolinguística e a lógica tornaram-se preponderante na busca do conhecimento e da comunicação. Lembro-me que ele nos mostrava, de uma forma bem simples, que o aprendizado passava pela junção de palavras que começam com a consoante “C” e a vogal “I”. E como é isso? Bem, na tela eram apresentadas as seguintes iniciais no slide: I.I.(Inconscientemente Incompetente), C.I (Conscientemente Incompetente), C.C (Conscientemente Competente), I.C.(Incons-cientemente Competente), e citava o exemplo de um piloto de avião, que Eu, aqui, utilizarei o exemplo de um motorista aprendendo a dirigir, apenas para facilitar a explicação de uma forma didática. No primeiro dia de aula, o instrutor apresenta ao seu aluno as partes mais importantes do veículo - os pedais, a ignição, o volante, as marchas, sinalização, etc. O aprendiz que nunca havia dirigido um automóvel na vida, e portanto não t inha nenhum conhecimento de como conduzi-lo ( ou seja, não tinha competência, nem habilidade para dirigir), depois de recebidas as primeiras informações, ele percebe que estava naquela fase do I.I., quer dizer, não tinha ideia nem do que não sabia. Após as primeiras instruções, começa a dirigir ainda nervoso, dando alguns trancos, até ganhar confiança e a se locomover com mais calma. Neste ponto, está na chamada fase do C. I. – Conscientemente Incompetente, isto é, ele passa a perceber que dirigir não é tão difícil e que ele tem a consciência de que nada sabia, no que se refere a condução de um veículo. Com o tempo e muito treino, consegue tirar a tão sonhada carteira e já está dirigindo com mais segurança, com mais habilidade; é a fase do C.C.- Conscientemente Competente. Após 30, 40 anos de estrada, torna-se profissional, dirigindo qualquer veículo. Dirige carretas, ônibus, habilita-se a transportar até cargas perigosas, tornando-se um competente profissional habilidoso, sem nunca sofrer um acidente, nem um arranhão. É o Mestre dos

dos Santos, Juarez Bigi dos Santos, Luciano Virgínio Oliveira Barreto, Manoel Luiz de Andrade Júnior, Marcelo Guedes Souza, Péricles Teixeira Gomes e Stênio Leão Guimarães foram investidos na Valorosa e Magnânima Ordem do Templo (Knight Templar - KT).

A Ordem dos Cavaleiros Templários enceta os graus de cavalaria e o Rito de York. Cabe salientar que este grau tem o mesmo tratamento do grau 33º do Rito Escocês Antigo e Aceito e imprime nas mentes dos cavaleiros impressionantes lições que o maçom levará por toda sua vida.

Cita-se ainda que no evento York in Bahia lançou-se a pedra fundamental dos Graus Maçônicos Aliados. Os graus aliados são ao total 10 graus e são conferidos através de um Conselho dos graus maçônicos laterais. A principal função deste novo corpo é fomentar a pesquisa maçônica e o apoio aos corpos centrais do Rito de York (Capítulo, Conselho Críptico e Comanderia). Para ingressar no Conselho é necessário que o Maçom do Real Arco seja convidado por um membro e passar por uma pequena cerimônia chamada "Recepção" (Greetings). Após recepção o Maçom do Real Arco está apto a receber os mais variados graus.

Participaram do lançamento dos graus aliados maçônicos, na primeira recepção, os seguintes irmãos: Ivanilson Leal dos Santos,

José Carlos Oliveira de Sousa, Manoel Luiz de Andrade Júnior, Péri-cles Teixeira Gomes, Petrúcio Lopes Casa-do e Stênio Leão Gui-marães.

Para encetar com chave de ouro os Companheiros João Teles de Menezes e Giovani Pinto Lírio receberam a Ordem do Sumo Sacerdote e a Trolha de Prata, respectivamente.

Estes graus são restritos aqueles que são ou foram Sumo Sacerdote de um Capítulo de Maçons do Real Arco e Ilustre Mestre de um Conselho Críptico, respectivamente. Por este motivo são conhecidos como graus de cadeira.

Cita-se que a maçonaria sergipana atinge um importante marco. O Companheiro José Adalberto P. da Silva foi o primeiro obreiro a passar por todos os graus do Rito de York, de aprendiz maçom a Cavaleiro Templário.

Evoluindo com o aprendizado

Por Hermínio Gomes da Silva Filho, 33ºMMI (Mestre Maçom Instalado), MRA (Maçom do Real Arco), SEM (Super Excelente Mestre) e KT (Cavaleiro Templário)

Quarto de Hora

YORK SERGIPE - Boletim Informativo do Rito de York - Edição nº 08

Colabore conoscoCríticas, dúvidas, sugestões ou colaborações entrar em c o n t a t o p e l o e - m a i l : yorksergipe@gmail.com

Ingressando nos Altos Graus

Os Altos Graus do Rito de York p o s s u e m t r ê s e t a p a s . A primeira etapa são os Graus C a p i t u l a r e s o n d e s ã o concedidos, num Capítulo de

Maçons do Real Arco, 4 graus. A segunda etapa são os Graus Crípticos onde são concedidos, num Conselho de Maçons Crípticos, 3 graus. A terceira etapa são os Graus de Cavalaria onde são concedidos, numa Comanderia de Cavaleiros, os 3 últimos graus.Podem participar nos Altos Graus do Rito de York os Mestre Maçons Ativos oriundos de potências regulares. O ingresso pode ser por convite, indicação de um membro ou ainda por solicitação. Todas vias são igualmente honrosas.

Mestres!. Chegou ao Nirvana! Nesse ponto, acredita que não há mais o que aprender, chegou à fase do I. C. (Inconscientemente Competente). Agora, passa a ensinar aos outros. Este exemplo simples é uma amostra válida para qualquer tipo de aprendizagem, seja qual for a atividade, inclusive na Maçonaria.

Quando o candidato é convidado para entrar na Maçonaria, podemos dizer que ele está na fase do I.I. (Inconscientemente Incompetente); a não ser que já venha estudando ou se preparando para adentar, o que, são casos raríssimos. Ao adentar na Arte Real, no simbolismo, começa como Aprendiz e após as instruções ele passa pela fase do I. C.( Inconscientemente Competente) chegando a Companheiro e tempos depois, após passar por todas as fases de estudo, chega a Mestre Maçom (C.C.- Conscientemente Competente). Neste ponto, alguns acham que não há necessidade de prosseguir nos estudos, acreditando que já sabe tudo. Ledo engano!. Para que venha a entender perfeitamente o que existe por trás da liturgia e ritualística, se faz necessário que adentre nos alto graus do rito, seja ele qual for, para entender a filosofia e, para isso, é preciso estudar. Infelizmente, vemos Irmãos chegarem ao ápice da pirâmide, possuir grau 33º, ser KT (Cavaleiro Templário) e outras ordens honoríficas com nomes pomposos, com mais de 30 anos indo semanalmente á Loja, mas continuarem Conscientemente Incompetentes. Por quê? Porque não estudam, não pesquisam. E por falar em estudo e pesquisa, há uma lacuna muito grande nessa área. São poucos os que se dedicam à pesquisa. Neste particular, me lembro do saudoso escritor Irmão Zé Rodrix que dizia sempre, que uma das ferramentas básicas para um pesquisador era que ele tivesse o domínio não só do nosso vernáculo, mas que tivesse proficiência em outras línguas, comoo inglês, o francês, italiano, hebraico e o latim, dentre outras. Aí, me vem uma saudade muito grande do Kurt Prober, Chico Trolha, Nicola Aslan, Castellani, dentre outros. Felizmente, temos outros poucos Irmãos mais novos que se dedicam com afinco, nos mostrando a face verdadeira da história de nossa instituição com trabalhos maravilhosos, principalmente no rito de York americano, que apesar de estar há pouco tempo em nosso solo pátrio, pois conta com pouco menos de duas décadas aqui no Brasil, apesar de ter tido uma rápida passagem anteriormente no século XIX,

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com a família de americanos do Cel. Noris e outros, como também, sobre o rito Escocês Antigo e Aceito, que é o mais seguido entre nós das Grandes Lojas, assim como pelo Grande Oriente do Brasil, que o adotou em 1831, tendo Francisco Gê de Acaiaba Montezuma trazido uma Patente dos Paises Baixos, que lhe fora entregue quando estava no exílio na Europa em 1829. Infelizmente, as dificuldades no campo da pesquisa são muitas, mas acredito que com as novas tecnologias, principalmente no campo da arqueologia e nas antigas bibliotecas, como do vaticano, nas regiões da Escócia, Irlanda, Inglaterra, França, Alemanha, Itália, regiões onde nasceram as guildas dos maçons operativos, antes da Idade Média ainda, possam dar mais luzes na intrincada história da arte real. Aí sim, deixaremos de ver publicadas obras apoiadas nos achismos, como aqui no Brasil, por décadas aconteceram. Com isso, tenho a certeza que continuaremos evoluindo com mais aprendizado, pois como dizia meu avô, um grande Mestre autodidata: “A única riqueza que não se pode tirar do homem é o saber, por isso, meus filhos, nunca deixem de estudar”. Isso, Eu continuo dizendo para os meus filhos e direi para os netos, quando os tiver.

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Loja Maçônica Luzes da Serra nº 02 - GLMESE - REAA