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1 ANJOS E SOLDADOS

Sermonário Domingos Especiais - 2015

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Semana "Santa" Adventsta

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    ndice

    1. Guerra no cu .............................................................................................................. 13

    2. Batalha de gigantes ................................................................................................... 19

    3. Anjo da morte .............................................................................................................. 23

    4. O homem que lutou com um anjo ........................................................................ 27

    5. Guerra invisvel ............................................................................................................ 31

    6. Anjos e soldados da linha de frente ...................................................................... 35

    7. A batalha dentro da mente ...................................................................................... 39

    8. Anjos no final do grande conflito ........................................................................... 45

    9. A celebrao da batalha ............................................................................................ 49

    10. A ltima batalha ........................................................................................................... 53

    Para outros materiais:

    /DomingosEspeciais

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    Domingos Especiais

    Apresentao

    O programa de Domingos especiais, um programa voltado para as lideran-as de jovens que querem experimentar um algo a mais em suas igrejas.

    A ideia envolver o mximo de jovens durante os domingos que forem deter-minados pela Associao/Misso, como sendo de responsabilidade dos jovens.

    Objetivos:1. Desenvolver os jovens nas vrias reas de atuao da igreja.2. Ter durante os domingos especiais todas as funes de uma igreja funcio-

    nando de forma exemplar.3. Ter cultos bem organizados e bem frequentados durante os domingos noite.

    Para desenvolver este programa, sugerimos que a liderana JA siga os seguintes passos:

    1. Faa uma reunio da liderana JA e assumam o compromisso de desenvol-ver o projeto Domingos Especiais.

    2. Conversem com o pastor e com a comisso da igreja para que toda a igreja esteja envolvida no projeto.

    3. Faam propaganda para a igreja e desafio em os membros a trazerem os convidados para a programao.

    Esta fase de preparao pode ser feita com viglias e outros mtodos de mo-bilizao da igreja.

    4. Escolham os melhores pregadores do distrito ou convidem pastores ou pre-gadores de outros distritos para participarem dos domingos.

    5. Os jovens devem estar divididos em equipes para o melhor funcionamento do projeto.

    Sugerimos algumas destas possveis equipes. So elas:

    A. Amigo + Amigo:Amigo + Amigo. So os jovens que estaro dispostos a fazer um contato pes-

    soal com amigos e parentes para que estes estejam na igreja. Para ter sucesso em um convite, recomendamos:

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    1. Que o convite seja feito sem medo ou vergonha de estar convidando para ir a uma programao na igreja.

    2. Que o convite seja pessoal e que no ato do convite j seja combinado a hora e o local que se encontraro para irem JUNTOS a programao.

    B. Louvor:A equipe de louvor deve ter em mente que o seu trabalho to importante

    quanto o do pregador.

    Dicas importantes:1. Treinem as msicas. importante saber com antecedncia quais msicas a

    equipe de louvor ir dirigir.2. Chegar 1 hora antes na igreja, para testar som, testar o microfone e para

    orarem.3. Providenciar letra para toda a congregao. A msica mais conhecida da

    igreja, completamente desconhecida para os convidados.

    C. Programao: importante que esta equipe esteja na igreja pelo menos 1 hora antes do

    incio do culto. Esta equipe o corao do programa.Os responsveis desta equipe devem checar a equipe de louvor, a mensagem

    musical e todos mais que estaro envolvidos no programa do dia.Para que no haja surpresas desagradveis, recomendvel que durante a

    semana seja feito um contato telefnico com as pessoas que desempenharo al-guma parte no programa.

    Esta equipe responsvel por fazer o programa acontecer com a melhor qua-lidade possvel. Medindo a qualidade:

    1. Pontualidade no incio do programa.2. Pessoas treinadas para desenvolver a sua parte.3. No permitir buracos na programao.4. Anunciar o prximo dia de reunio5. Programao sugestiva: (pode ter incio as 19h, 19h30 ou as 20h)20h00 - Boas vindas, orao e incio do louvor.20h20 - Sorteio de brindes entre os convidados.20h25 - Mensagem musical20h30 - Uma msica para preparar para a mensagem.20h35 - Sermo.21h10 - Cntico e orao final.21h15 - Confraternizao - comes e bebes.

    Esta uma sugesto bsica. Crie momentos especiais de orao de confrater-nizao para variar a cada domingo.

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    D. Amigos do corao:Jovens que possuem o dom de servir. Estes jovens devem estar sentados em

    lugares estratgicos na igreja para poderem ajudar os convidados nos seguintes aspectos:

    1. Ajudar os convidados a encontrarem os textos bblicos2. Depois que o convidado entrar na igreja, a equipe Amigos do corao

    deve ir at onde ele est sentado e cumprimentar novamente, criando um clima de amizade.

    3. Caso os convidados estejam acompanhados de crianas, a equipe Amigos do Corao deve estar atento para, caso precise, pegar as crianas e levar para fora da igreja. Desta forma os pais tero tranquilidade em assistir o culto.

    E. Equipe: Al amigo.Esta equipe deve pegar os nomes dos convidados ao final do culto com a equi-

    pe da recepo e durante a semana cada membro desta equipe ora por seus nomes.Na quinta-feira esta equipe deve fazer um contato telefnico com as pessoas.

    A conversa deve ser algo mais ou menos assim:- Al.- Al.- a senhora Marina?- Sim, sou eu...- Que alegria em poder falar com a senhora...- Hmmmmm- Eu sou o Paulo da Igreja Adventista do 7 dia, que est fazendo os domingos

    especiais.- Sei.- S estou ligando para dizer que nos ltimos dias temos orado pela senhora

    e pela sua famlia e para dizer que ficamos muito felizes com a sua presena no ltimo domingo.

    - H eu tambm gostei muito.- Mas estamos ligando para confirmar a sua presena neste prximo domingo.O tema ser muito bonito. Contamos com a sua presena.

    F. Equipe: Algo+Esta equipe responsvel em desenvolver em todos os eventos ou em alguns

    dias, um momento ps culto.Este momento pode ser com um ch com biscoitos, suco, pipoca etc. A ideia

    que acontea algo+ do que o culto.

    G. Equipe: Cuidados especiaisEsta equipe precisa fazer uma visita na igreja alguns dias antes para verificar

    alguns detalhes do tipo.

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    1. Ver se as lmpadas da frente da igreja esto em bom funcionamento. Se no estiver deve providenciar a troca.

    2. Ver se o terreno da igreja precisa de limpeza. Se tiver mato, ele deve ser tirado.

    3. Ver o que pode ser melhorado nos banheiros. Se o convidado for ao banhei-ro ele vai se sentir bem?

    Estes so alguns itens que devem ser vistos na semana anterior ao programa, mas a cada domingo esta equipe deve checar a parte fsica da igreja para ver o que pode ser feito para que os convidados possam se sentir bem em visitar a nossa casa.

    H. Equipe: OraoA equipe de orao deve escolher um lugar especial. Este grupo tambm deve

    fazer uma escala com membros da igreja. Quanto mais pessoas envolvidas melhor.Durante o programa de domingo, esta equipe deve estar reunida no local es-

    colhido para a orao e interceder pelo pregador. Durante o sermo devem ser feitas oraes e leituras bblicas em prol do derramamento do Esprito Santo.

    I. Equipe: RecepoSua igreja tem uma boa recepo? Se sim, timo. Eles podem fazer esta parte

    a cada domingo. Se no existir nenhuma equipe, os jovens podem fazer este tra-balho em sintonia com o Ministrio da Mulher da igreja local.

    Esta equipe deve ser formada por pessoas sorridentes e de bem com a vida. A ideia no simplesmente cumprimentar, mas criar um ambiente agradvel para o convidado. As pessoas que no fazem parte da igreja NO DEVEM SER CHAMA-DAS DE VISITA, mas eles so os nossos... CONVIDADOS. Pode ser feito um cadastro na porta da igreja com nome e telefone. No mais do que estas duas informaes. A equipe de recepo deve dizer que estes dados sero necessrios para o sorteio durante o programa.

    A equipe de recepo so os guardies dos convidados. Por isto, devem cui-dar para que eles se sintam bem na igreja.

    Ai est este grande projeto. As igrejas que esto participando vibram com o resultado. Os jovens, depois de participar desta coordenao, ficam mais ativos e unidos. Experimente este PLUS no Ministrio Jovem.

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    Responsabilidades:

    Data Pregador Telefone

    Observaes:

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    /DomingosEspeciais

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    IntroduoEm dezembro de 2014, o Britnico Gareth Jones, de 25 anos, postou uma foto

    em seu Facebook e Instagram. A selfie foi tirada no North Head Cliff, em Sydney, na Austrlia, do alto de um penhasco de 90 metros de altura. Na foto possvel ver somente as pernas e os ps de Gareth e o abismo, de tirar o folego ver seus tnis coloridos contrastando com o mar e com as ondas a 90 metros, penhasco abaixo. Jones um praticante de base jumping (saltos a partir de penhascos, pr-dios, antenas, pontes, etc.) mostra em seu face fotos de incrveis aventuras, mas a foto em questo emblemtica. Ela ficou mundialmente famosa, pois no domin-go, 07 de dezembro, alguns dias depois de ter sido postada, Jones e trs amigos voltaram ao mesmo local, saltaram uma cerca de proteo, indo borda do pre-cipcio e, ao tentar tirar uma foto do nascer do sol, Jones acabou escorregando e caindo para a morte. possvel ver mais dados e fotos do assunto nos links abaixo:

    http://extra.globo.com/noticias/mundo/atleta-postou-foto-em-mon-te-dias-antes-de-cair-morrer-exatamente-no-mesmo-local-14788232.html#ixzz3LYC9ep1a, ou ainda em ingls: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2867604/British-tourist-BASE-jumper-25-took-haunting-final-photo-90--metre-cliff-fell-death-from.html (Observao- O ideal mostrar a foto no telo)

    Um momento no alto de um lugar paradisaco virou uma tragdia. A alegria virou choro, a paz transformou-se em desespero.

    No Cu tudo era perfeito. Os anjos viviam em suprema alegria e paz, mas Deus no criou seus filhos robotizados, obrigados a obedecer. Assim como em North Head Cliff, na Austrlia, cercas sinalizavam sobre o perigo da desobedincia, os anjos tambm foram claramente advertidos do perigo do pecado, mas no eram muros intransponveis que os cercavam e sim o amor e cuidado de Deus. Assim como as leis fsicas trazem equilbrio e condies de vida a terra, a lei moral tra-zia equilbrio e condio de felicidade ao Cu. A lei a expresso do Carter de Deus. O Senhor criou seus filhos realmente perfeitos, possuam tudo, inclusive liberdade.

    Guerra no CuO primeiro captulo da guerra que envolve a todos ns comeou no corao

    de um anjo perfeito: Lcifer. Deus o fez [a Lcifer] bom e formoso, to seme-lhante quanto possvel a Si prprio. E. G. White, The Review and Herald, 24 de Setembro, de 1901.

    Isaas 14:12-14: Como caste do cu, estrela da manh, filho da alva! Como

    1 Guerra no Cu

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    foste lanado por terra, tu que debilitavas as naes! Tu dizias no teu corao: Eu subirei ao cu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregao me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altssimo.

    Ezequiel 28:12-17: Filho do homem, levanta uma lamentao contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu s o sinete da perfeio, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no den, jardim de Deus; de todas as pedras pre-ciosas te cobrias: o srdio, o topzio, o diamante, o berilo, o nix, o jaspe, a safira, o carbnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pe-dras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado at que se achou iniquidade em ti. Na multiplicao do teu comrcio, se encheu o teu interior de violncia, e pecaste; pelo que te lanarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu corao por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.

    Ao permitir que o orgulho o dominasse e desejar ser igual a Deus, Lcifer comea a espalhar dvidas sobre o amor de Deus, questionar a necessidade de obedecer aos seus mandamentos. Logo o descontentamento, como um vrus, contaminou o cu.

    Num raciocnio simplista, algum poderia perguntar no seria melhor no ter criado o causador do mal? Ou o destruir logo de incio? Quanto sofrimento pode-ria ter sido poupado? No sbio seguir este caminho e tentar entender coisas que esto muito acima de ns. Os mistrios de Deus ficaro claros na eternidade, quando teremos a mente expandida. Mas com o pouco do conhecimento que temos de Deus, revelados pela natureza, pela Palavra e pelo prprio Filho, vemos um Deus de amor e tambm de justia. Se houvesse destrudo a Lcifer imediata-mente todos os seres criados passariam a obedecer a Deus por medo e no como resposta de gratido ao seu Amor.

    Aqueles que argumentam que Deus no deveria criar os maus e perdidos, en-tram num caminho obscuro, pois seguindo esta linha, ento Deus no deveria ter criado a Terra, nem Ado e Eva e no estaramos aqui; a justia de Deus seria manchada, pois teria usado Sua oniscincia para criar somente obedientes. Deus amou a Lcifer, aos anjos cados, aos perdidos da Terra e a cada um de ns, mes-mo antes de existirmos e Seu amor e justia exigem que cada um tenha chance de escolher seu destino eterno, todos os esforos sero feitos pelo cu para que a deciso correta seja tomada. E os registos do cu estaro l na eternidade para que no fique nenhuma dvida da justia de Deus ao determinar o destino final dos anjos e soldados desta batalha.

    Apocalipse 12:7-9: Houve peleja no cu. Miguel e os seus anjos pelejaram

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    contra o drago. Tambm pelejaram o drago e seus anjos; todavia, no prevale-ceram; nem mais se achou no cu o lugar deles. E foi expulso o grande drago, a antiga serpente, que se chama diabo e Satans, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.

    Guerra na TerraNo temos detalhes do conflito no cu, mas fica claro que a primeira parte

    desta guerra foi na mente de cada anjo e no tempo certo cada um foi convocado e dizer de que lado estava no Grande Conflito.

    Agora vamos analisar algo importante! Voc acha que Ado e Eva teriam algu-ma chance na batalha contra o mal? Imagine Satans e milhares de anjos vindo diretamente ao den para confrontar e tentar o casal recm criado.

    Deus, em Sua sabedoria estabeleceu regras para a Batalha entre o bem e o mal. O livre arbtrio deve ser respeitado, porm temos o poder do Cu ao nosso lado para ns dar a vitria. Existem regras que nos protegem, como por exemplo:

    I Corntios 10:13 No vos sobreveio tentao que no fosse humana; mas Deus fiel e no permitir que sejais tentados alm das vossas foras; pelo contrrio, jun-tamente com a tentao, vos prover livramento, de sorte que a possais suportar.

    Deus impe limites at tentao, compatvel idade, a circunstncias. No houvesse regras e todo poder do inferno seria lanado sobre os filhos de Deus. Baseado nestes princpios no foi permitido um ataque direto a Ado e Eva. A tentao estava reduzida a um local e a uma prova de sua lealdade. Esta tenta-o poderia ter sido vencida, mas infelizmente a escolha de Ado e Eva os colocou do lado errado da Batalha do bem contra o mal em rebelio contra o Cu.

    Interessante notar que a estratgia de Satans ainda a mesma usada no den. Levanta mentiras, como por exemplo: Ser Cristo chato, pois tudo que legal proibido, e paralelo a isso apresenta propostas e faz as pessoas acreditarem que caso no recebam o que ele props sero infelizes. No jardim, Ado e Eva tinham acesso livre a todos os lugares, menos um, a todas as frutas, menos uma. Em nossos dias a realidade a mesma, temos liberdade de fazer tanta coisa legal, tantas opor-tunidades de divertimento, amizade, alegria. E algumas coisas que Deus probe ou permite , no tempo certo, para o nosso prprio bem estar e salvao. Se Deus hou-vesse concedido a Ado e Eva uma fruta s, como, por exemplo, a banana e proi-bido todas as outras, logo eles enjoariam e para todo lugar que olhassem teriam tentao, mas exatamente ao contrrio, receberam todas, menos uma. H segu-rana em se manter no caminho estreito, alegria verdadeira e eterna na obedincia. A guerra no cu e suas consequncias deixam claro ao universo que felicidade de verdade caminhar dentro o plano de Deus, o Criador.

    Guerra no CoraoNuma guerra todos sofrem, a escassez de recursos, mentiras, inocentes so

    atingidos, existem atrocidades e mortes a cada instante. Na Batalha do Bem con-

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    tra o Mal todos tm sofrido. Violncia, abusos, injustias, a lista interminvel. De alguma forma cada ser humano est envolvido nesta guerra.

    Muitos tm filosofado sobre por que existe o sofrimento. verdade que Deus, s vezes, usa o sofrimento como elemento didtico (Salmos 119:67-71), mas na verdade o mundo padece porque estamos em guerra contra um inimigo cruel. Ele o causador do mal.

    Preo do Livre Arbtrio:Deus paga muito caro por conceder livre arbtrio para o ser humano. Nossas

    escolhas egostas machucam as pessoas. Nas batalhas e guerras do mundo ma-terial, de vez em quando, balas perdidas atingem pessoas inocentes, crianas em casa que nada tinham a ver com a guerra. Na batalha do bem contra o mal isso tambm ocorre. Por exemplo, um homem usa seu livre arbtrio para embriagar-se e depois dirige com seu carro, um jovem sobre o efeito de drogas comete furtos. Algum dominado por baixas paixes e vcios. Estes indivduos se tornam candi-datos para se tornarem armas nas mos do inimigo para atingir pessoas inocen-tes. Relatos de pessoas que entram em escolas atirando em crianas, ou absurdos acidentes de trnsito so exemplos de balas perdidas. As consequncias do gran-de conflito atingem a todos ns.

    Mas a boa notcia que a batalha tem data para acabar e Deus sair vitorio-so. E mais, o exrcito poder ser ressuscitado. Isso o sonho de todo o general. Ver seus bravos soldados bem no final do conflito saudveis e comemorando a vitria. Este o quadro final do conflito. Para os fiis filhos de Deus nenhuma con-sequncia ou dor desta guerra sero eternas. No h nenhuma dvida de quem ser o vencedor no grande conflito. Na cruz do Calvrio o Senhor Jesus imps uma ferida mortal no inimigo. E um dia as feridas sero curadas e lgrimas sero enxugadas. Apocalipse 21:1-4.

    Neste exato momento uma batalha est ocorrendo aqui em nossa igreja, se nossos olhos fossem abertos veramos uma cena indescritvel, Anjos de Deus, poderosos, magnficos ao lado dos filhos de Deus aqui presentes, protegendo e apoiando o trabalho do Esprito Santo, mas tambm veramos um filme de terror, anjos maus buscando atrapalhar, distrair. Tem uma batalha acontecendo agora. Dentro do teu corao. Quem ser o Senhor da tua vida? A deciso de abando-nar o pecado ser tomada por aqueles em quem o Esprito Santo trabalha neste instante?

    ConclusoQual posio ocuparemos na Batalha? Assim como aconteceu com os anjos,

    na mente do ser humano existe uma deciso a ser tomada. Uma guerra ocorre agora em teu corao e em tua mente. Os que estiverem ao lado de Satans sero participantes de sua derrota e punio. Os que estiverem ao lado de Cristo sero participantes das glrias eternas no cu.

    Deixe bem claro ao universo de que lado voc est nesta batalha. Estamos na

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    reta final da guerra, as mais sangrentas batalhas esto a nossa frente. O inimigo poderoso. Mas no lutamos sozinhos, ao nosso lado esto Pai, Filho e Esprito Santo dando poder. Ns, simples soldados, estamos protegidos pelo exrcito do Cu, os nobres anjos. Marchemos bravamente rumo a Vitria pelos mritos de Cristo Jesus.

    Logo nosso General anunciar: O grande conflito terminou. Pecado e pecadores no mais existem. O Uni-

    verso inteiro est purificado. Uma nica palpitao de harmonioso jbilo vibra por toda a vasta criao. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domnios do espao infinito. Desde o minsculo tomo at ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus amor. Ellen White, Grande Conflito. P.678

    Pastor Aryel Marques de PaulaMisso Oeste Paranaense

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    IntroduoAlguma vez voc j parou pra pensar que nossa vida aqui na terra uma cons-

    tante batalha? At que Jesus volte para nos buscar enfrentaremos diversas lutas contra inimigos que se unem algumas vezes para tentar vencer-nos.

    Hoje, Deus nos trouxe a este lugar para dar-nos uma grande certeza: Que nes-ta grande batalha, Ele pelejar por ns. Queremos permitir que a Palavra de Deus nos alimente espiritualmente nesta ocasio e nos fortalea com a certeza de que no estamos sozinhos.

    Aproveite para permitir que Deus seja o comandante da sua vida em todo e qualquer momento. Abra seu corao para ouvir a Sua voz falando a voc.

    Texto bblico: Josu 10:25 Ento, Josu lhes disse: No temais, nem vos atemorizeis; sede fortes e corajosos, porque assim far o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais pelejardes.

    Entendendo o Contexto Histrico: Preocupados com o acordo de paz entre Israel e os moradores de Gibeo, cinco reis dos amorreus uniram-se numa confe-derao contra os gibeonitas (Js 10:1-5). Esses reis entendiam que Gibeo estava protegido por Josu e seu Deus. Ento, a nica maneira de conseguir vencer esta batalha era unindo as foras. E foi exatamente o que eles fizeram. Se uniram e cer-caram Gibeo. Estes, reconhecendo o enorme risco que corriam, pediram socorro a Josu: sobe apressadamente a ns, e livra-nos, e ajuda-nos (v.6).

    I - JOSU SOCORRE OS GIBEONITAS (Js 10.6). Os gibeonitas enfrentaram uma situao muito difcil, porm, com sabedoria. Sem qualquer receio, manifes-taram sua necessidade de ajuda, e uma autntica f em Deus, considerando-O como Aquele que tem mais poder que todos os reis e demais chefes juntos.

    A resposta de Josu foi imediata: reuniu seu exrcito e partiu em socorro de Gibeo (v.7). Ele tinha certeza de que o Senhor dos Exrcitos estava com ele: E o Senhor disse a Josu: no os temas, porque os tenho dado na tua mo; ne-nhum deles parar diante de ti (v.8). Josu e seus valentes saram de Gilgal e caminharam durante toda a noite, cerca de trinta e dois quilmetros a oeste de onde estavam (v.9). Aps uma renhida batalha, os amorreus fugiram, mas Israel os perseguiu (v.10). Josu estava consciente de que a experincia e a coragem de seus homens no eram suficientes. Porm, sua certeza de vitria era a mesma do profeta Jeremias: O SENHOR est comigo como um valente terrvel; por isso,

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    tropearo os meus perseguidores e no prevalecero (Jr 20:11).Este episdio ajuda-nos a aprender algumas lies espirituais nos momentos

    de batalha contra nossos inimigos:Ao imediata. Diante do perigo Josu decidiu agir imediatamente para ven-

    cer as ciladas do inimigo. Precisamos ser geis. A deciso de lutar o primeiro pas-so para a vitria. Algumas pessoas ficam a vida toda olhando para os problemas, mas no tomam a deciso de lutar para mudar a situao. Ao invs disso ficam esperando que as coisas melhorem sem fazer nenhum esforo.

    Estratgias Inteligentes. Josu e seu exrcito de homens valentes caminha-ram 32 km durante toda a noite e ao amanhecer estavam preparados para a luta, antes que o inimigo tivesse tido tempo de preparar-se para a batalha. Precisamos estar dispostos a surpreender e no ser surpreendidos.

    Marcharam em direo ao monte. A cidade de Gibeo estava situada numa regio montanhosa, o que significa que o exrcito de Josu subiu em direo vitria. Aqui est o segredo do sucesso. Caminhar para frente e para o alto. Ps na terra e olhos no cu.

    II - DEUS PELEJA A FAVOR DE SEU POVO (Js 10:10,11). Deus interveio, in-tervm e sempre intervir a favor do seu povo (Is 42:13). O Senhor no permitiu que os inimigos de Israel escapassem com vida. No momento em que fugiam descida de Bete-Horom, o Todo-Poderoso surpreendeu-os, lanando sobre eles, do cu, grandes pedras de gelo. E foram muito mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram espada (v.11).

    Aquela batalha era do Senhor! Cumpriu-se, ento, o que o salmista cantaria no futuro: quele que feriu os grandes reis; porque a sua benignidade para sempre (Sl 136:17).

    Apesar da participao humana ser necessria, o que se faz determinante a vontade e a presena de Deus. Em diversas situaes na Bblia o Senhor deixou claro aos seus servos que a peleja seria Dele.

    O ser humano luta, mas Deus quem d a vitria. III O NIMO DE JOSU APS A VITRIA EM GIBEO (Js 10:25). A cada vi-

    tria, Josu buscava ao Senhor, que prontamente o animava e concedia-lhe as di-retrizes para as batalhas (v.25). Deus em nenhum momento abandonou seu povo. Ao contrrio, o Senhor sempre pelejou a favor de seus filhos (x 14:14).

    Josu no assumiu a prerrogativa de um vencedor arrogante, mas reafirmava aos seus homens que assim far o Senhor a todos os vossos inimigos (v.25). Ele apenas dizia: No temais, nem vos espanteis; esforai-vos e animai-vos (v.25). Desse modo seus inimigos no podiam impedir o povo de Deus de herdar a terra da promessa.

    ConclusoHoje a Palavra de Deus nos ensinou muitas coisas. Aprendemos que no de-

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    vemos depender de nossas prprias foras, inteligncia, estratgias ou recursos, quando estivermos enfrentando uma luta, problema, crise, conflito, tribulao, sofrimento, etc. o Senhor quem nos garante a vitria. Portanto, depositemos nEle toda a nossa confiana. O Senhor pelejar por ns (x 14:14).

    Ilustrao e ApeloUm homem ainda moo, ficou vivo. Tinha uma filhinha. Um de seus amigos

    convidou-o para passar alguns dias em seu lar, mas ele resolveu enfrentar a situ-ao em sua prpria casa, a despeito das muitas lembranas da esposa, que nela havia. Ao vir noite, leu a Bblia e fez orao com a criana. Em seguida, vestiu-lhe um pijama, colocou-a cama e retirou-se para o quarto para descansar. O jovem vivo, porm, no conseguia dormir. Era meia-noite quando ouviu os soluos da criana. Levantou-se e abraou-a. Disse-lhe ento a menina: - Papai, no quero chorar, quero ser forte, mas no consigo... Paizinho, voc j viu uma noite to es-cura quanto essa? to escura que no posso ver-lhe o rosto. Mas, no verdade, paizinho, que embora no posso ver seu rosto, voc me ama? O pai estreitou-a nos braos e poucos minutos depois a criana estava dormindo. Ento, voltando a seu quarto, ele se ajoelhou e, usando quase as mesmas palavras de sua filhinha, orou a seu Pai Celestial: - Pai, a noite muito escura. Quase no posso ver-Te o rosto, mas sei que me amas, e que posso confiar em Ti.

    Sim, na hora da crise, da angstia e da dor; quando tudo parece que vai des-moronar, a hora de buscarmos a Deus; hora de consultar o Senhor, de nos ape-garmos pela f nas mos de Jesus, pois Ele prometeu: no temas, porque eu sou contigo; no te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleo, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. (Is. 41:10)

    Quando buscamos a direo de Deus podemos ter a certeza que Ele nos res-ponder.

    O inimigo tem dado com mpeto em sua vida espiritual? Na famlia? No casa-mento? Nos filhos? Em sua f?

    Amigo, hoje Cristo lhe estende a mo. Est ansioso para lhe ajudar. Aceite esse Amigo e Ajudador em sua vida.

    Eduardo Neto Associado do Ministrio Jovem Associao Sul Paranaense

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    IntroduoVoc sabe quais so os incndios mais terrveis e famosos da histria? Segue

    uma pequena lista:

    1. Grande incndio de RomaNo ano 64 d.C., o imperador Nero decidiu atear fogo em Roma. Embora no

    existam muitos registros daquela poca, acredita-se que Nero tivesse o sonho de reconstruir a cidade a seu gosto. A utopia do governante destruiu mais de um quarto da cidade.

    2. Grande incndio de LondresEm 1666, Londres foi consumida por um incndio que destruiu 85% da cidade

    entre os dias 2 e 9 de setembro. O fogo comeou por volta da 1h da manh em uma padaria que, na poca, fornecia pes para o rei Charles II. Como as casas eram feitas de madeira, as chamas logo se espalharam, atingindo monumentos (como a Igreja St Margaret) e as docas do rio Tmisa, nas quais litros de combustvel estavam armaze-nados. As autoridades da poca, temendo os prejuzos da reconstruo, se recusaram a derrubar algumas casas para impedir o avano do fogo. Aps 7 dias, alguns edifcios foram destrudos e o incndio pde ser contido. Apesar de ter devastado 430 acres de Londres (1,74 km2), o Grande Incndio deixou apenas 16 mortos

    3. Grande incndio de ChicagoEm 1871, ano anormalmente seco na histria de Chicago, o fogo deixou 90

    mil desabrigados, 300 mortos e causou um prejuzo de 200 milhes de dlares. O Grande Incndio de Chicago comeou com a queda de um lampio em um estbulo e foi propagado pelo vento.

    4. O Circo Hartford, Estados Unidos 1944A grande tenda que cobria o picadeiro do circo pegou fogo e matou cerca de

    200 pessoas. Por conta de uma impermeabilizao base de gasolina, a tenda caiu em menos de oito minutos.

    5. Cidade do Texas, Estados Unidos 1947O fogo detonou 2,3 mil toneladas de fertilizantes, resultando na maior explo-

    so industrial da histria dos Estados Unidos. O incndio derrubou mais de mil prdios e deixou cerca de 600 mortos.

    3 Anjo da Morte

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    ANJOS E SOLDADOS

    6. Tquio, Japo 1923A cidade de Tquio foi arrasada por um forte terremoto e um incndio na

    sequncia. Algumas estimativas colocam o nmero de vtimas prximo a 142 mil.

    7. Halifax, Nova Esccia 1917Esta foi a cena da maior exploso acidental feita pelo homem na histria. Um

    navio de carga carregado com munio colidiu com um cargueiro e pegou fogo.

    Recentemente, o Brasil passou por uma experincia dramtica, o incndio da Boate Kiss, em Santa Maria, que deixou 242 mortos, em sua maioria jovens

    Ouvir falar de grandes incndios sempre nos traz um certo desconforto, pois podemos tentar imaginar a dor e o desespero de quem passa por uma situao dessas. Todo incndio deixa aps si um rastro de destruio, perdas, dor e sofri-mento

    Hoje vamos estudar a histria de um dos maiores incndios registrados na Palavra de Deus, a destruio de Sodoma e Gomorra. Esse incidente teve a parti-cipao direta de anjos de Deus, que atuaram como anjos da morte e ao mesmo tempo, anjos de salvao

    I. ANJOS DE DEUS SO ENVIADOS A SODOMA E GOMORRAOs anjos esto intimamente ligados com tudo o que acontece em nosso pla-

    neta. Eles so ministros de Deus para executar Sua vontade e, em alguns casos, derramar os juzos de Deus sobre a Terra.

    Gnesis 18:20 - os habitantes de Sodoma e Gomorra viviam como se Deus no existisse. Cada um fazia o que desejava, e dia a dia seu pecado foi aumentando at exceder os limites da misericrdia de Deus.

    s vezes, pensamos que podemos deixar para depois as mudanas to neces-srias em nossa vida espiritual, contudo, corremos o risco de exceder os limites da misericrdia de Deus e perder a oportunidade de salvao. Hoje Deus te convida para uma nova vida, aproveite essa oportunidade!

    Gnesis 19:1-5 - Anjos de Deus so enviados para Sodoma com um propsito duplo: salvar a famlia de L e destruir a cidade com seus moradores mpios.

    Mesmo em dias de juzo e destruio, os filhos de Deus podem contar com a proteo do Senhor e de Seus anjos.

    H momentos em nossa vida que parece estarmos sozinhos na batalha contra o mal. D-nos a impresso de que ningum est vendo nosso esforo por sermos fieis, parece que no est valendo a pena nosso sofrimento. Mas h um Deus que enxerga todas as coisas. Ele conhece nossas lutas e no tempo certo Ele vai nos livrar de todo perigo! Devemos continuar firmes!

    II. ANJOS DE DEUS PROTEGEM A FAMLIA DE LOs anjos chegam a Sodoma e L os recebe sem reconhecer que eram anjos de

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    ANJOS E SOLDADOS

    Deus Ele os acolhe em sua casa, prepara alimento para eles e ajeita um quarto para descansarem naquela noite e ento seguirem viagem no dia seguinte. Con-tudo, os moradores de Sodoma perceberam que L tinha visitas, e comearam a gritar e exigir que L tirasse seus dois visitantes para que aqueles homens mpios abusassem sexualmente deles.

    Naquela poca o homossexualismo era uma prtica comum na cultura de Sodo-ma, mas contrria vontade de Deus. Nem sempre a cultura um bom padro para nortear nossos princpios. Temos a Palavra de Deus que deve nos orientar e guiar.

    Embora devamos respeitar cada pessoa, independentemente de sua opo sexual, a vontade de Deus deve ser suprema em nossa vida, e desde o incio, o plano de Deus para a sexualidade humana era que o homem deixaria pai e me, se uniria sua mulher, e ambos se tornariam uma s carne (Gn 2:24)!

    No plano de Deus a intimidade sexual uma bno, mas dentro do casamen-to entre um homem e uma mulher. Qualquer variao nesse plano original de Deus no resultar em bnos e paz.

    Hoje nossa cultura tem admitido cada vez mais a liberdade sexual e o homos-sexualismo. Devemos nos lembrar de que temos a obrigao de respeitar e amar todas as pessoas nossa volta, independente de seu estilo de vida. Mas no pode-mos nos deixar influenciar por costumes que vo na contramo do plano de Deus!

    Se voc precisar optar entre os hbitos de sua cultura e a orientao da Bblia, no tenha dvida: muito mais seguro confiar na Palavra do Senhor!

    Naquele momento crtico de tentativa de abuso, os anjos saem da casa e fe-rem os sodomitas com cegueira (Gn 19:10-11) para preservarem a L e sua famlia.

    III. ANJOS DA MORTE X ANJOS DE SALVAOAo amanhecer os anjos ordenaram que L e sua famlia abandonassem a cida-

    de e fugissem para os montes.Depois de L ter sado da cidade, os anjos executam sua tarefa de destruio:

    tornando-se em anjos de morte, fazem descer fogo do cu para a destruio de Sodoma e Gomorra!

    Assim como no Egito Deus enviou um anjo destruidor para tirar a vida dos primognitos egpcios que no confiavam no Senhor, em Sodoma Deus envia dois anjos com a tarefa dupla de destruir as cidades mpias, mas ao mesmo tempo livrar a famlia de L

    Chegar o tempo em que os anjos de Deus se tornaro em anjos de morte, derramando os juzos de Deus sobre a Terra novamente. Nesse tempo, os que en-tregaram sua vida a Cristo sero libertados da destruio assim como aconteceu com L e seus familiares.

    Se nos dias finais os anjos de Deus sero para morte ou para socorro, depende de nossa comunho com Deus, de nossa entrega, de nossa caminhada diria com o Senhor. Nossas escolhas e atitudes de hoje, definem nosso futuro eterno!

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    ANJOS E SOLDADOS

    ConclusoO pecado extremamente ofensivo a Deus! No tempo certo Ele vai derramar

    Seus juzos sobre os que desonram Sua lei e Sua vontade. No podemos perder isso de vista

    Embora os anjos de Deus, em alguns momentos especficos da histria ter-restre tenham sido anjos de morte, executando os juzos do Senhor, podemos descansar na promessa de que O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra! (Sl 34:7) Podemos contar sempre com a proteo e cuidado dos anjos de Deus!

    Devemos aproveitar as oportunidades que Deus nos d para abandonar o pe-cado e fazer a vontade dEle.

    Nem sempre a cultura ser boa guia para os jovens cristos. Como servos de Deus devemos viver por padres mais elevados que a cultura de nosso mundo instvel!

    Neste momento Deus deseja libertar voc de todos os juzos que viro sobre os mpios, Ele deseja conceder paz e felicidade a voc e sua famlia. Aceite o con-vite da graa!

    Pastor Moises MoraAssociao Norte Catarinense

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    ANJOS E SOLDADOS

    IntroduoMuitas pessoas tem uma imagem distorcida de quem Deus. O veem como

    um Deus vingativo, mau, arbitrrio, como aquele investigador secreto que sem-pre est a espreita s para punir aqueles que lhe desobedecem. Isso porque du-rante sculos a Igreja Catlica Apostlica Romana, especialmente durante a Ida-de Mdia, transmitiu ao mundo uma caricatura de Deus e no uma imagem real acerca de quem Ele , com sua essncia, o amor.

    Na realidade, j no segundo sculo da era crist, um indivduo chamado Mar-cion, comeou a divulgar a ideia de que na Bblia havia dois deuses, um Deus do Antigo Testamento e outro do Novo Testamento. O Deus do A.T. era um deus como esse que falamos acima, mau, vingativo e cruel. Enquanto o deus do N.T. , Jesus, era o verdadeiro Deus, o Deus bom, amoroso, cheio de compaixo. Em verdade, at hoje muitas pessoas ainda insistem nessa ideia absurda da existncia de dois deuses na Bblia, o da Antigo e o do Novo Testamentos.

    De fato, muito importante sabermos como enxergamos nosso Deus, porque isso sem dvida refletir nossa qualidade de relacionamento com Ele. Hoje vere-mos na experincia de Jac e seu encontro com um Ser celestial uma verdadeira fotografia do rosto de Deus, o Deus do A.T. Deus de Abrao, Isaque e Jac, o ver-dadeiro e nico Deus, o Deus de toda a Bblia.

    Vamos juntos? Est preparado? Ento feche seus olhos e vamos orar por esse estudo.

    Onde essa histria comea?Essa histria comea no livro de Gnesis, cap. 27:32-36, quando Jac, incenti-

    vado por sua me, Rebeca, engana seu pai Isaque e toma posse da beno que estava reservada ao primognito Esa. Depois de consumado seu engano, Rebe-ca e o prprio Isaque temem pela vida de Jac, pois sabiam do que Esa era capaz de fazer com seu irmo quando seu pai falecesse. Certamente Jac seria morto. Por isso, Jac fugiu da presena do seu irmo Esa e foi viver com a famlia de seu tio Labo (Gn. 28:1 e 2)

    Esa estava decidido, assim que tivesse oportunidade mataria o seu irmo mais novo, Jac, e se vingaria do que ele havia feito. Mas ele no sabia da viso que seu irmo havia tido quando estava em Har. Voc lembra qual foi a viso? Vamos ver juntos? (Gn. 28:10-16).

    No momento em que Jac est fugindo do seu irmo, Deus tem uma revela-o a ele, e diz claramente que o abenoaria, o traria de volta para aquela terra e multiplicaria grandemente sua descendncia.

    4 O homem que lutou com um anjo

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    ANJOS E SOLDADOS

    Mas por que Deus disse isso a Jac? Porque Ele se revelou a um pecador e que estava fugindo de seu prprio engano? Aqui existe uma lio para ns. Deus nunca desiste dos seus filhos! Ele quer te mostrar que mesmo quando voc est envergonhado por seu pecado e fugindo da voz do Esprito Santo em sua cons-cincia, Ele vai ao seu encontro. Voc pode tentar fugir de tudo e de todos, mas no fuja de Deus, porque mesmo que voc faa de uma pedra o seu travesseiro no meio de um deserto, ali o Senhor vai revelar a voc o Seu amor e vai atra-lo para Seus braos.

    O Engano sempre encontra o enganadorA viagem de Jac continuou at chegar na casa de seu tio Labo. Quando viu

    a filha mais moa de Labo, Raquel, Jac ficou profundamente apaixonado e pro-ps a Labo que desse a mo de sua filha em casamento para ele. Labo aceitou, em troca de sete anos de servio em sua fazenda. Mas o que era isso em troca de uma vida inteira ao lado de Raquel? Ele aceitou a proposta.

    No entanto quando chegou o grande dia do casamento, Labo enganou Jac entregando a ele no Raquel, mas Lia, a irm mais velha. Jac no a amava, mas assumiu esse relacionamento e trabalhou mais sete anos pela mo de Raquel tambm. Dessa forma Jac atraiu para si muitos problemas, mas Deus, mesmo assim, em Sua infinita misericrdia, o abenoava.

    A situao com Labo e seus filhos foi ficando insustentvel, ento o Senhor disse a Jac: hora de voltar (Gn. 31:1-3). Jac comea a jornada de volta para sua terra depois de 20 anos longe de casa, longe de seu irmo, fugindo de sua prpria conscincia e, de alguma maneira, tentando viver em paz.

    Mas Jac sabia que agora teria que encarar face a face seu irmo Esa, e ele definitivamente no estava animado para esse encontro. Seu irmo era um ex-celente caador e havia se tornado um bom guerreiro tambm, acompanhado sempre por um pequeno exrcito de homens dispostos a matar ou morrer por ele e com ele.

    A Bblia diz que Jac estava, na verdade, morrendo de medo, e tambm, com razo, afinal de contas ele mandou mensageiros se encontrarem antes com Esa e eles descobriram que Esa estava vindo ao encontro deles com quatrocentos homens (Gn 32:6). Mas Jac no estava totalmente sozinho, afinal Deus havia lhe feito uma promessa: De que estaria com ele e o guardaria por onde quer que ele fosse. Jac sentiu a presena dos Anjos de Deus com ele e sua famlia. Veja o que diz o Esprito de Profecia sobre isso: De novo o Senhor concedeu a Jac um sinal do cuidado divino. Enquanto ele viajava do Monte Gileade, em direo ao sul, dois exrcitos de anjos celestiais pareciam cerc-lo, atrs e adiante, avanando com o seu grupo, como que para proteg-los. Jac lembrou-se da viso em Betel tanto tempo antes, e o corao sobrecarregado se lhe tornou mais leve com esta prova de que os mensageiros divinos que lhe haviam trazido esperana e cora-gem em sua fuga de Cana deveriam ser os guardas de sua volta. E ele disse: Este

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    ANJOS E SOLDADOS

    o exrcito de Deus. E chamou o nome daquele lugar Maanaim dois exrcitos ou bandos. Ellen G. White, PP, pg. 195.

    O Encontro transformadorMesmo depois de sentir a presena dos anjos de Deus, Jac tentou resolver o

    seu problema do seu jeito e enviou vrios presentes a seu irmo Esa na tentativa de comprar o seu perdo. Mas isso no lhe trouxe nenhuma segurana, antes, sua ansiedade e preocupao s aumentavam. Mas naquela noite, Jac viveria a mais impressionante experincia da sua vida, um encontro com um ser celestial!

    Vamos ler como foi esse encontro no cap. 32: 22-29.Jac fica sozinho na vale de Jaboque quando, de repente, recebe a visita de

    um ser at ento desconhecido para ele, e comeam a lutar. Jac estava sozinho, mas no se renderia facilmente, sem resistncia. Depois de lutarem por um bom tempo, a Palavra de Deus diz que o ser desconhecido tocou sua coxa deslocando sua articulao. Quando Jac percebeu que no se tratava de um homem qual-quer, mas de um ser celestial ele se rendeu, agarrou-se aos ps desse ser e disse: no te deixarei ir se no me abenoar.

    Aqui Jac reconheceu que estava lutando com o prprio Senhor e por isso suplica por uma beno. Vejam o que diz o Esprito de Profecia: A luta continuou at perto do romper do dia, quando o estranho colocou o dedo coxa de Jac, e este ficou manco instantaneamente. O patriarca discerniu ento o carter de seu antagonista. Soube que estivera em conflito com um mensageiro celestial, e por isto foi que seu esforo quase sobre-humano no ganhara a vitria. Era Cristo, o Anjo do concerto, que Se havia revelado a Jac. O patriarca estava agora invlido, e sofria a mais crucian-te dor, mas no O quis largar. Todo arrependido e quebrantado, apegou-se ao Anjo; chorou, e Lhe suplicou invocando uma bno. Ellen G. White, PP, pg. 197.

    O Senhor no nos nega as suas bnos, antes, ele quer nos abenoar com as mais ricas bnos (Efsios 1:3). No entanto, antes de abenoar Jac Deus preci-sava transformar Jac, e por isso pergunta: qual o seu nome? Uma pergunta um tanto estranha, no acha? Ser que o Senhor no sabia qual era o nome desse filho de Isaque? Claro que sabia, mas ento porque a pergunta?

    Deus estava naquele momento acessando o mais ntimo pensamento do cora-o de Jac. Ele sabia que ao pronunciar seu nome, Jac teria a oportunidade de humilhar-se perante o Senhor reconhecendo quem ele realmente era, um homem pecador, enganador. E foi isso mesmo o que aconteceu. Jac verbalizou o que sua conscincia j queria ter dito h muito tempo: Meu nome Jac (desabafo).

    como se Jac dissesse: Eu sou um enganador! Eu reconheo que sou um pecador! Por favor retire de mim esse sentimento de culpa! Retire de mim esse medo de encarar meu passado! E aqui que algo maravilhoso acontece: Imedia-tamente o Senhor olha pra ele face a face e diz (verso: 28): Seu nome no ser mais Jac, mas Israel, porque lutou com Deus e com os homens, e prevaleceu... e ali o abenoou.

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    ANJOS E SOLDADOS

    Depois dessa experincia fantstica com Deus, Jac d quele lugar um nome especial: Peniel, que significa: Vi a Deus face a face e a minha vida foi poupada.

    ConclusoA esta altura voc deve estar se perguntando: Ok, mas o que tudo isso tem a

    ver com aquela histria do incio, Marcion e a falsa interpretao de dois deuses, um deus mau do A.T. e um deus bom do N.T.?

    Acontece que depois desse encontro com um anjo, que na realidade, ele des-cobriu ser o prprio Senhor, a vida de Jac, agora Israel, nunca mais foi a mesma, isso porque ele foi transformado por completo. O medo foi embora, a culpa desa-pareceu. Prova disso foi a sua atitude logo cedo.

    Gn 33:1-3 diz que depois de arrumar sua famlia e servos para o encontro com Esa, ele mesmo agora passa frente de todo mundo e encontra-se com seu irmo. Nesse momento (verso 4) Esa torna-se um tipo de Jesus quando age da mesma maneira que o Pai amoroso do filho prdigo agiu quando este voltou para casa depois de ficar um tempo perdido, longe do pai.

    Mas no para por a, Israel agora est to feliz que olha para o seu irmo Esa e diz no verso 10: Se agora achei graa aos teus olhos, peo-te que aceites o meu presente, porque vi o teu rosto, e como se tivesse vendo o rosto do prprio Deus!

    Vejam queridos que coisa maravilhosa! Jac h poucas horas tinha lutado com o prprio Senhor! Ele havia visto face a face a Jesus! Tanto que chamou aquele lugar Peniel, que significa vi a Deus face a face e minha vida foi poupada, ou seja, ele poderia identificar as caractersticas que viu no rosto do Senhor. E ao olhar para seu irmo ele identifica as mesmas caractersticas em seu rosto! E agora eu te pergunto: - Como est o rosto de Esa nesse momento?

    -Irado? Bravo? Cheio de rancor, dio e vingana? Ou Esa tem um rosto sorri-dente, feliz, contente, cheio de perdo?

    Querido amigo, esse o rosto de Deus. O verdadeiro Deus, o nico Deus! O Deus de toda a Bblia. O mesmo Deus que no Novo Testamento curou paralticos, cegos, surdos, mudos, libertou endemoninhados, alimentou uma multido, etc. E esse mesmo Deus hoje olha pra voc e diz: Filho, eu quero fazer o mesmo que fiz com Jac na sua vida. Eu quero te perdoar, eu quero curar as feridas da alma e do corao, eu quero te devolver a alegria de viver ao meu lado. Deixe Jesus entrar em seu corao hoje, deixe Ele transformar voc por inteiro. Olha para seu rosto amoroso cheio de compaixo agora e aceite o Seu convite enquanto junto canta-mos o hino Deus de Israel. Venha frente pois quero orar por voc.

    Pastor Joni Oliveira Associao Central Paranaense

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    ANJOS E SOLDADOS

    IntroduoA histria do nosso mundo contm em si a histria de muitas guerras. Vrios

    soldados e sobreviventes de inmeros conflitos armados j foram encaminhados a consultrios psiquitricos a fim de buscar cura para severos traumas decorren-tes das coisas que se v em um campo de batalha. Mas, e se houvesse uma guerra invisvel? Como ela seria? Ela machucaria menos as pessoas nela envolvidas? Hoje vamos descobrir a resposta pela Bblia.

    A Bblia diz assim: O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra (Sl 34:7). Esse texto indica que a menos que voc tenha experincias sensoriais incomuns e consiga ver anjos ao seu lado realizando sua obra, voc j foi, tem sido e continuar a ser liberto de situaes de perigo que passaram desapercebidas para voc. Seria como se voc estivesse cotidianamente andan-do num campo de batalha, cheio de minas explosivas e balas perdidas das quais voc escudado e libertado por guerreiros de elite, altamente treinados para a guerra e eficientes em cumprir a tarefa de mant-lo vivo!

    Por outro lado, a Palavra de Deus afirma: Sede sbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversrio, anda em derredor, como leo que ruge procurando algum para devorar (1 Pe 5:8). Isso indica que a menos que voc tenha acesso direto ao mundo sobrenatural das trevas, voc est constantemente cercado por um inimigo poderoso e cruel, disposto a te destruir diante da menor oportunidade, mas ainda assim voc no o v!

    A guerra invisvel real e envolve todos os seres humanos na face da terra. Mes-mo que alguns dos seus agentes estejam longe do acesso dos olhos humanos, os efeitos das atuaes desses poderes so claramente distinguidos ao nosso redor.

    Assim como o ar invisvel para ns apesar de sermos gentilmente envolvi-dos e sustentados por ele em todos os momentos da nossa vida, e assim como o invisvel vento se transforma repentinamente em um furao que destri pro-priedades e vidas impiedosamente, assim os poderes espirituais invisveis cuidam ou causam destruio cada qual conforme a sua disposio e natureza, e vemos claramente o resultado de sua obra no mundo.

    Como ocorre essa guerra invisvel?A guerra entre o bem e o mal travada em vrias reas diferentes. Tanto no

    simples campo das ideias (doutrinas, filosofias) quanto no campo do comporta-mento (atitudes, aes). Por exemplo: Leiamos Gnesis 3:1-6

    Nesse texto, o primeiro que retrata a guerra espiritual na Bblia, percebemos

    5 Guerra invisvel

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    ANJOS E SOLDADOS

    que Deus (o Senhor), Satans (a serpente) e a humanidade (Ado e Eva) esto envolvidos numa trama que envolve ideias e comportamentos.

    Deus havia previamente dito que a consequncia de se comer o fruto da r-vore do conhecimento do bem e do mal seria a morte (certamente morrereis Gn 2:17), mas a serpente enganosamente contradiz o que o Senhor havia dito (certamente no morrereis Gn 3:4). Essa contradio lanou sobre a humanida-de a necessidade de responder ao desafio de Satans em termos de crena e de comportamentos com suas respectivas consequncias.

    Veja o argumento a seguir:

    O comportamento de tomar do fruto e comer demonstrou de forma prtica

    qual foi a deciso humana e ento a morte entrou no mundo.A guerra invisvel machuca as pessoas de forma visvel.Sim, a guerra invisvel machucou todas as pessoas de forma visvel. A Bblia

    diz: Portanto, assim como por um s homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim tambm a morte passou a todos os homens, porque to-dos pecaram (Rm 5:12). A partir da queda, pecado e morte acompanham todos os seres humanos com uma nica exceo, Jesus Cristo, o nico que morreu para perdoar os pecados dos seres humanos (1 Pe 2:24) e no por ter algum pecado em sua vida (Hb 4:15).

    Vemos todos os dias, em nossa sociedade, os efeitos visveis da guerra invis-vel. Engano, pecado e morte nos relembram dessa triste guerra constantemente.

    Como resultado dessa guerra invisvel vieram a existir as muitas consequn-cias ruins que podemos ver em nosso mundo. Famlias em crise, misria, doenas e tantos problemas quantos existem.

    O centro da guerra invisvel.De todos os problemas causados pelo pecado, o maior deles a morte. Per-

    dermos a vida ou estarmos separados daqueles que amamos a pior consequn-cia do pecado. Podemos perceber que a prpria guerra em si, desde sua origem, gira em torno desse assunto.

    Deus disse: Certamente morrereis.Satans disse: Certamente no morrereis.Por causa da importncia desse assunto sabemos que as crenas e comporta-

    mentos humanos que surgem em funo da ideia da morte esto no centro desta guerra invisvel, e a Bblia nos ajuda a nos posicionarmos diante dela de forma

    Crendo em Deus eles no comeriam do fruto (comportamento)

    e jamais morreriam (con-sequncia)

    Crendo na serpente eles comeriam do fruto (comportamento)

    e enfrentariam a morte (consequncia)

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    ANJOS E SOLDADOS

    inteligente e em harmonia com a Palavra do Senhor.Muitas pessoas em nossa sociedade so ensinadas atravs de inmeras filoso-

    fias e religies espiritualistas (espiritismo, budismo, hindusmo, etc.) que a morte faz parte de um processo de evoluo espiritual, atravs de um grande nmero de reencarnaes de uma suposta alma imortal. A Bblia, no entanto, contradiz essas crenas dizendo que aos homens dado morrer uma s vez (Hb 9:27), sendo a morte a ltima inimiga a ser vencida e no uma forma de evoluirmos (1 Co 15:26), de maneira a concluir que a alma pode morrer se escolher o pecado (Ez 18:4).

    Todo pecador mortal (Rm 6:23). Mesmo Satans, sendo um anjo, est destinado morte por ter se tornado pecador (Ez 28:19) e ser eliminado do universo (Ml 4:1).

    Quais as consequncias de se crer nas doutrinas espiritualistas e de se crer na Bblia?

    As consequncias de crer em filosofias espiritualistas so amplas, mas as duas mais importantes so as seguintes:

    1) Descrena sobre a Palavra de Deus e seus ensinos sobre a morte.Uma vez que tais filosofias pregam exatamente o contrrio do que a Bblia diz

    e muitas pessoas acabam preferindo se afastar da revelao bblica.2) Rejeio da mensagem da salvao atravs de Jesus.Caso os espiritualistas estivessem corretos, a salvao viria atravs da reen-

    carnao pela qual cada pessoa vai evoluindo e purificando a si mesma de seus pecados de supostas vidas passadas. Para os espiritualistas Jesus foi um grande mestre, um bom homem, evoludo, mas no Deus ou Salvador.

    Mas na Bblia a salvao vem atravs da f em Jesus, aquele que sendo Deus (Jo 1:1) se fez carne (Jo 1:14) e morreu para nos perdoar e purificar (1 Jo 1:9).

    ConclusoA guerra invisvel se torna visvel pelos enganos pregados em nosso mundo,

    pelo pecado to presente em nossa sociedade e pela morte que ameaa nossa vida em todos os momentos.

    Mas sabemos que Jesus o vencedor dessa guerra invisvel. Ele venceu o Dia-bo, os demnios, o pecado e a morte e na vitria dele ns somos mais que ven-cedores (Rm 8:37).

    Anjos do Senhor esto ao nosso redor para nos livrar de perigos no mundo, mas acima de tudo o Esprito Santo est sobre ns para nos guiar em toda a verdade.

    Pastor Samuel Camilo Associao Sul Paranaense

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    ANJOS E SOLDADOS

    Introduo:O assunto sobre os anjos incrivelmente intrigante e curioso. Quase todo

    mudo deve ter pelo menos uma curiosidade sobre este tema. Um menino muito curioso sobre este assunto, em toda orao que se fazia na Igreja ele se concen-trava, fechava seus olhos e quando menos se esperava abria os olhos rapidamen-te. Na sua ideia infantil pensava que talvez pudesse ver um anjo mais descuida-do que no tivesse tempo de se esconder antes dele abrir seus olhos. Coisa de criana. Mas no parou por a sua insistncia com os anjos. Durante algum tempo o menino, agora um jovem, deixava papel e caneta em cima da mesa da sala e orava a Deus pedindo que autorizasse o seu anjo da guarda a escrever seu nome. O assunto mesmo muito curioso. Pensar que em todos os momentos existe um anjo, um ser celestial ao seu lado no desperta sua curiosidade?

    Os anjos so seres sob as ordens de Deus. E outras vezes, o Prprio Deus em forma angelical, como no caso de Mano e sua esposa. No so poucas as vezes em que na Bblia Sagrada anjos trazem aos filhos de Deus ordens que, se segui-das, traria grande sucesso. Uma destas histrias sem dvida a de Sanso. Seu Pai, Mano, e sua me eram habitantes de uma pequena cidadezinha, Zor. Este casal teve o privilgio de receber o Anjo do Senhor (Cristo Jesus) duas vezes. J no bastasse receber a visita de um anjo ainda receber tambm a notcia de um milagre, incrvel! Mano no possua filhos pois sua esposa era estril. Mas este casal possua uma coisa muito mais importante, fidelidade a Jeov (A Verdade Sobre os Anjos, p. 115). No Caso deles o Anjo do Senhor no veio apenas anunciar o milagre, mas tambm instruir como cuid-lo. Sabemos que Sanso foi o homem mais forte do mundo. Tambm sabemos que ele se desviou dos planos originais de Deus. Mas tambm sabemos que se voltou ao Senhor (Juzes 16:28) e que seu nome est escrito na Galeria dos Heris da F (Hebreus 11:32).

    bom ter um final feliz. Mas como seria bom se junto ao final feliz tambm houvesse uma histria feliz. Infelizmente no foi sempre assim com Sanso. Quando seus pais receberam a visita do Anjo do Senhor, mais do que se abster de bebida forte e no cortar seu cabelo, Sanso devia ser submisso a toda vontade do Senhor. exatamente aqui que muitos jovens tm deixado de ter uma histria feliz. No podemos escolher algumas dentre todas as ordens de Deus para seguir e deixar as que no nos agradam de fora. Se assim fizermos, nossa histria pode at ter um final feliz, graas a Deus, mas ser cheia de tristezas pelo caminho. San-so precisava entender que foram seus pais que receberam as instrues do Anjo

    6 Anjos e soldados da linha de frente

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    do Senhor para cri-lo. Ele sabia o que Deus esperava dele como juiz de Israel. bem fcil entender pela vida de Sanso que todas as vezes que no seguimos os conselhos dados por Deus atravs de anjos e de Sua palavra, sofrimentos, tristeza e derrotas esto logo frente.

    Outra lio que aprendemos do homem mais forte do mundo, que fora sem Deus tem prazo de validade. Sanso estava mais confiante de que sua fora poderia resolver qualquer problema, do que de usar a sua fora para o propsito para o qual Deus lhe concedera tal privilgio. Sanso que se achava to forte e indestrutvel perdeu na queda de brao para uma mulher que, com certeza, era muito mais fraca do que ele. Esta derrota no aconteceu por falta de fora ou habilidades, mas por arrogncia. No teriam muito dos nossos jovens hoje con-fiando mais em seus talentos, habilidades ou inteligncia do que nas ordens de Deus e Seus anjos? Os anjos esto sob as ordens imediatas do Deus que nunca perde batalhas. Mas no lutam sem que sejam solicitados. Existe uma citao de Ellen White incrvel sobre isso:

    Vi anjos maus contendendo por pessoas, e anjos de Deus a resistirem-lhes. Difcil foi a luta. Os anjos maus estavam corrompendo a atmosfera com sua influ-ncia venenosa, e amontoando-se em torno dessas pessoas a fim de adormecer--lhes as sensibilidades. Santos anjos observavam ansiosamente e aguardavam para repelir o exrcito satnico. No cabe, porm, aos anjos santos, o controlar a mente dos homens contra a sua vontade. Caso eles cedam ao inimigo, e no fa-am esforos para resistir-lhe, ento os anjos de Deus pouco mais podem fazer do que restringir o exrcito de Satans, para que no destrua, at que seja dada mais luz aos que esto em perigo, a fim de os mover a despertarem a volver-se para o Cu em busca de socorro. Jesus no comissionar os santos anjos a livrarem os que no fazem nenhum esforo para ajudarem a si mesmos. Testemunhos Para a Igreja, v.1, p. 345.

    Este texto deixa muito claro e real o Grande Conflito entre Cristo e Satans nesta terra. O inimigo de Deus no brinca quando se trata de fazer mal aos filhos de Deus para entristec-Lo. Porm, Deus, no Seu imenso amor pelos seus filhos, no lhes permite lutar a ss.

    Se Satans v que est em perigo de perder uma pessoa, ele se ativa ao m-ximo para conserv-la. E quando o indivduo despertado para o perigo em que se encontra, e aflita e fervorosamente busca foras em Jesus, o inimigo teme per-der um cativo, e chama um reforo de seus anjos a fim de encurralarem a pobre pessoa, formando um muro de trevas em torno dela, de modo que a luz do Cu no chegue at onde ela est. Se, porm, a pessoa em perigo persevera, e em sua impotncia se lana sobre os mritos do sangue de Cristo, nosso Salvador escuta a fervorosa orao da f, e envia reforo daqueles anjos magnficos em poder, a fim de a libertar. Ibidem, pp. 345 e 346.

    Depois de ler este texto muito mais fcil de entender: Ao som da fervorosa

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    orao todo o exrcito de Satans treme. Ibidem, p. 346. Outro personagem bblico que teve o privilgio de ver estes seres angelicais

    foi Davi. to difcil falar sobre Davi porque conhecemos praticamente tudo so-bre ele. Desde sua escolha inesperada para ser rei de Israel, passando pela to famosa batalha com o gigante Golias, seu adultrio e assassinato no caso de Bate--Seba e Urias, os muitos conflitos com seus filhos e por fim, seu imenso desejo de construir o templo de Deus, mas que no foi realizado por ele.

    Davi assistiu comitiva de anjos que acompanhavam a arca da aliana casti-garem Uz que, impaciente com os bois e presunoso com relao a Deus, ps a mo na arca da aliana. Davi, o homem segundo o corao de Deus tambm viveu altos e baixos com Deus. Assim como ns temos nossos altos e baixos. Num destes baixos, Deus permitiu que Davi escolhesse um de trs castigos (II Samuel 24:10-17). Nesta ocasio Davi pde ver o Anjo do Senhor, que por sua mo j havia matado setenta mil homens do povo, e clamou por misericrdia.

    Nem sempre vemos os anjos, mas sabemos que nos acompanham. Quando Davi pde ver o anjo destruidor suplicou por misericrdia. Ser que este mesmo Davi lembrou que anjos de Deus tambm estavam ao seu redor quando decidiu adulterar com Bate-Seba? Ser que Davi lembrou que anjos de Deus, que, com certeza, estavam com ele na batalha contra o gigante e quase invencvel filisteu, tambm estavam com ele quando decidiu usar todo seu poder para matar um nico e fiel homem do seu exrcito?

    Prezado jovem: se to somente lembrssemos que estamos sempre em com-panhia dos anjos de Deus aqui nesta terra, imagine o grande nmero de coisas que no faramos por consagrao ou constrangimento. Eles no esto ao nosso lado para apontar nossos erros. Esto ao nosso lado para nos influenciar para os acertos:

    Estamos informados pelas Escrituras quanto ao nmero, poder e glria dos seres celestiais, sua relao com o governo de Deus e tambm com a obra da re-deno. O Senhor tem estabelecido o Seu trono nos Cus, e o Seu reino domina sobre tudo. Sl. 103:19. E diz o profeta: Ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono. Ap. 5:11. No salo de recepo do Rei dos reis, assistem eles - como an-jos Seus,magnficos em poder... ministros Seus, que executais o Seu beneplcito, obedecendo voz da Sua palavra. Sl. 103:20 e 21. A Verdade Sobre os Anjos, pp. 9 e 10.

    Devemos nos valer da influncia santificadora dos anjos de Deus aqui nesta terra. So enviados do Senhor e nos acompanham a todo instante para nosso bem:

    Os anjos so enviados em misses de misericrdia aos filhos de Deus. Ibi-dem, p. 10.

    Todas as vezes nas quais Sanso e Davi esqueceram-se da companhia, so-corro, ajuda e observao dos seres angelicais, causaram para si mesmos, e para outros, sofrimentos e perdas que no precisariam ser experimentadas. Como ser

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    sua vida com relao ao convvio com os anjos de hoje em diante? Quando ligar o computador lembrar que anjos de Deus esto ao seu lado vendo sua tela? Quando entrar no seu quarto e imaginar que est sozinho para fazer o que bem entender, perceber que est acompanhado deste enviados de Deus? Quando a influncia dos amigos quiser lhe derrubar a f, suplicar pelo socorro deste exr-cito que, sob a ordem de Deus, no perde batalhas? Quando receber convites para festas inadequadas para um jovem cristo lembrar que o anjo de Deus aguardar ansioso sua resposta? No seu namoro, os anjos de Deus podero acom-panhar todo o tempo sem precisar fechar os olhos de tristeza? Quando escolher as roupas, usaria as mesmas para desfilar do lado do seu anjo se todos os vissem, inclusive voc?

    Lembre: Os anjos de Deus so amigos inseparveis escolhidos por AQUELE que ama voc para acompanh-lo sempre. Sempre!

    O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. - Salmos 34:7

    Pastor Rodrigo Machado Associao Sul Riograndense

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    Ento Judas jogou o dinheiro dentro do templo e, saindo, foi e enfor-cou-se. Mt 27:5

    Introduo:Nos pntanos costeiros da Califrnia, o verme, invisvel a olho n, Euhaplor-

    chis californiensis, libera seu macabro controle mental sobre o peixe. Mas antes de fazer isso preciso passar pelos corpos de um caramujo e de um pssaro. Bem, esse verme danado se origina de um ovo microscpico que se aninha no estma-go de aves marinhas. As fezes das aves infectadas contm milhares de ovos do verme cerebral que so comidos por caramujos daquela regio. Os ovos acabam chocando dentro da concha do caramujo e as larvas do verme cerebral se alimen-tam das gnadas do caramujo, dominando seu sistema reprodutor, sugando a energia que o caramujo aplicaria na reproduo. O caramujo agora s vai formar filhotes de vermes cerebrais pelo resto da vida.

    Uma vez bem alimentados, os vermes nadam para fora do caramujo e iniciam sua jornada para dentro do desavisado peixinho, o Killifish. Eles penetram no corpo do peixe atravs da pele e das guelras. L dentro migram at a cavidade cerebral do peixe. Aparentemente o peixe normal, age como se fosse saudvel: nada, come, se reproduze, pe ovos. Mas, ao observarmos o crebro do peixe podemos contar mais de milhares de minsculos cistos contendo os vermes cerebrais.

    De repente o peixe comea a ter um comportamento estranho e impulsivo. Os vermes microscpicos literalmente assumem o comando do peixe e quanto maior o nmero de vermes no crebro mais estranhamente o peixe agir. O com-portamento totalmente controlado pelos vermes cerebrais, que secretam subs-tncias desconhecidas alterando a qumica cerebral do peixe e afetando seus neurotransmissores. Quando chega a essa fase, o destino do peixe est traado. Estranhamente ele comea a saltar para fora dgua e se exibir para os predado-res, os pssaros marinhos de que falamos no incio. O peixe simplesmente sinaliza ao pssaro: Me coma! Quando o pssaro come o killifish o ciclo de vida do ver-me recomea!

    (fonte: http://diariodebiologia.com/2012/07/verme-domina-o-cerebro-do--peixe-e-o-faz-cometer-suicidio/#.VJEyZIu9WN0)

    O terrvel destino do Killifish nos lembra da triste histria de Judas, que foi usado por um inimigo invisvel e que o levou ao ato final de desespero.

    7 Batalha dentro da mente

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    Parasita domina o crebroA Mente de JudasA brechaTal como o peixe killifish, aparentemente Judas tinha uma fissura, uma brecha,

    um caminho para sua mente. Era seu ponto fraco!Mas um dos seus discpulos, Judas Iscariotes, que mais tarde iria tra- lo, fez

    uma objeo: Por que este perfume no foi vendido, e o dinheiro dado aos po-bres? Seriam trezentos denrios. Ele no falou isso por se interessar pelos pobres, mas porque era ladro; sendo responsvel pela bolsa de dinheiro, costumava tirar o que nela era colocado Jo 12:4-5.

    Judas era muito capaz tecnicamente, tanto que foi escolhido pelos discpulos como tesoureiro, mas no fundo, tinha um amor pelo dinheiro e pelo poder que o dinheiro pode trazer.

    De fato, todas as vezes que o vemos errando, o dinheiro est envolvido.Judas dirigiu- se aos chefes dos sacerdotes e aos oficiais da guarda do templo

    e tratou com eles como lhes poderia entregar Jesus. A proposta muito os alegrou, e lhe prometeram dinheiro. Ele consentiu e ficou esperando uma oportunidade para lhes entregar Jesus quando a multido no estivesse presente Lc 22:4-6.

    O Perigo da Auto ConfianaSeguro de sua capacidade Judas no percebeu os ataques do inimigo. Talvez,

    tenha se julgado to inteligente que pensou ser at mais inteligente do que Jesus. Cego, no percebia que estava sendo usado pelo diabo.

    Mas Jesus no o deixaria sem aviso, na noite da cerimnia do lava ps, Jesus lavou os ps de seu traidor e durante a ceia o alertou.

    Um pouco antes da festa da Pscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou- os at o fim. Estava sendo servido o jantar, e o Diabo j havia induzido Judas Iscariotes, filho de Simo, a trair Jesus Jo 13:1-3.

    H muitas pessoas na atualidade seguindo uma filosofia que diz que devemos seguir nosso corao, seguir nossos sentimentos e confiar em ns mesmos, mas a Bblia alerta que o pecado deixou brechas, por onde Satans e seus anjos traba-lham nossos desejos para o mal.

    Quando algum for tentado, jamais dever dizer: Estou sendo tentado por Deus. Pois Deus no pode ser tentado pelo mal, e a ningum tenta. Cada um, porm, tentado pelo prprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Ento esse desejo, tendo concebido, d luz o pecado, e o pecado, aps ter se consumado, gera a morte Tg 1:13-15.

    A tentao tem um instigador, um promotor, ela no um produto natural do universo. A tentao iniciado pelo planejamento de um ser, acompanhado de seus comparsas que intencionalmente promovem meios de se disfarar e ocupar a mente de seus hospedeiros, tal como o parasita do killifish, dominando seus

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    pensamentos, a despeito de conservar a aparncia normal de suas vtimas. Je-sus foi muito claro em alegar que ao satisfazermos a tentao, entregamos nossa mente ao Diabo, no sentido em que ele passa a ser nosso pai por estar substi-tuindo o lugar de Deus em nossa mente.

    Vocs pertencem ao pai de vocs, o Diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princpio e no se apegou verdade, pois no h ver-dade nele. Quando mente, fala a sua prpria lngua, pois mentiroso e pai da mentira Jo 8:44.

    ControleEm outras palavras, quem controla voc Deus ou o Diabo, voc quem decide.Aqui vivemos numa batalha mental, s h dois lados. O mundo e as pessoas

    esto se enganando quando pensam que podem ficar neutros ou que h ques-tes irrelevantes para o inimigo. Ele espreita nossos pontos fracos, se infiltra em nossas igrejas tal como estava infiltrado entre os discpulos.

    Mas, uma vez que a pessoa compreende isso e decididamente se entrega ao controle do inimigo, este ganha liberdade para us-lo da maneira como achar melhor e descart-lo como lhe de costume fazer quando no v mais utilidade em seus hospedeiros.

    Assim foi com Judas:Respondeu Jesus: Aquele a quem eu der este pedao de po molhado no pra-

    to. Ento, molhando o pedao de po, deu- o a Judas Iscariotes, filho de Simo. To logo Judas comeu o po, Satans entrou nele. O que voc est para fazer, faa depressa, disse- lhe Jesus. Mas ningum mesa entendeu por que Jesus lhe disse isso. Visto que Judas era o encarregado do dinheiro, alguns pensaram que Jesus estava lhe dizendo que comprasse o necessrio para a festa, ou que desse algo aos pobres. Assim que comeu o po, Judas saiu. E era noite Jo 13:26-29

    A Mente de PedroA mente de Pedro apresenta um campo de lutas espirituais semelhantes a

    Judas. Pedro era vaidoso, impetuoso. Em alguns momentos tanto foi usado por Deus, como pelo Diabo. O que nos mostra o quanto esta batalha diria!

    Pedro escolhendo se deixar governar por Deus.Simo Pedro respondeu: Tu s o Cristo, o Filho do Deus vivo. Respondeu Je-

    sus: Feliz voc, Simo, filho de Jonas! Porque isto no lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que est nos cus. Mt 16:16

    Aqui est Pedro sendo usado por Deus!Mas o mesmo Pedro tambm teve momentos difceis e sinistros.

    Pedro escolhendo se deixar dominar pelo inimigoEnto ele comeou a ensinar- lhes que era necessrio que o Filho do homem

    sofresse muitas coisas e fosse rejeitado pelos lderes religiosos, pelos chefes dos

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    sacerdotes e pelos mestres da lei, fosse morto e trs dias depois ressuscitasse. Ele falou claramente a esse respeito. Ento Pedro, chamando- o parte, comeou a repreend- lo. Jesus, porm, voltou- se, olhou para os seus discpulos e repre-endeu Pedro, dizendo: Para trs de mim, Satans! Voc no pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens Mc 8:31-33.

    Aqui est novamente Pedro, mas desta vez sendo usado pelo Diabo.Toda vez que tentamos desestimular o servio missionrio da igreja, toda vez

    que nos opomos a projetos de sacrifcio pela igreja, que o corpo de Cristo, toda vez que lutamos contra o sistema de alimentao da igreja por meio de dzimos e ofertas, toda vez que nos opomos ao servio de voluntrios que se doam pela misso da igreja, como a Misso Calebe e outros semelhantes, estamos fazendo o mesmo que Pedro! Estamos tentando fazer Cristo desistir da cruz e tomar o cami-nho fcil e, nisso, estamos sendo a voz de Satans.

    Quando pensamos nas coisas dos homens, nos tornamos como Judas!Como Pedro foi livre do Poder de Satans?Voc sabe que naquela noite em que Jesus foi trado por Judas, Pedro tam-

    bm o negou! Voc sabe que Pedro enfrentou o cantar do galo, mas por que ele terminou diferente de Judas?

    Tal como Judas, Pedro foi avisado de que estava em perigo! Mesmo orando pouco, mesmo negando, no deixou seu mestre. Esteve com ele no jardim, no ptio onde o negou publicamente e foi evidenciado que aquele inocente, que o havia prevenido, estivera o tempo inteiro o defendendo.

    Simo, Simo, Satans pediu vocs para peneir-los como trigo. Mas eu orei por voc, para que a sua f no desfalea. E quando voc se converter, fortalea os seus irmos. Mas ele respondeu: Estou pronto para ir contigo para a priso e para a morte. Respondeu Jesus: Eu lhe digo, Pedro, que antes que o galo cante hoje, trs vezes voc negar que me conhece

    Pedro terminou aquela noite diferente de Judas porque ao ouvir o galo, ele lembrou e ele se rendeu! Reconheceu sua tolice! Reconheceu que tinha um parasita em si mesmo - um inimigo - e o arrependimento rompeu o domnio de seu inimigo sobre sua mente.

    ConclusoCada pessoa pode decidir a quem vai se entregar! H dois poderes que con-

    trolam tudo, ou voc ser de um, ou ser de outro! Jesus Cristo no um ser fraco, semelhante a Satans! Todas as vezes em que Ele apenas falou, o Diabo e seus anjos maus no O puderam resistir. No uma batalha entre iguais! Mas o problema o campo de batalha! A sua mente! Nela, o inimigo tem a vantagem do terreno conquistado em nossa natureza pecaminosa, porm, pela graa, voc pode decidir a quem entregar o domnio deste terreno.

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    ApeloFuja dos desejos malignos da juventude e siga a justia, a f, o amor e a paz,

    com aqueles que, de corao puro, invocam o Senhor. Evite as controvrsias tolas e inteis, pois voc sabe que acabam em brigas. Ao servo do Senhor no convm brigar mas, sim, ser amvel para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve cor-rigir com mansido os que se lhe opem, na esperana de que Deus lhes conce-da o arrependimento, levando- os ao conhecimento da verdade, para que assim voltem sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade 2 Tim. 2:22-26.

    Pastor Ericson Danese Associao Norte Paranaense

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    ANJOS E SOLDADOS

    Introduo:Boa Noite!Antes de mais nada, eu quero agradecer a presena de cada um de vocs aqui

    nesta noite! muito bom termos a oportunidade de nos reunirmos para con-versar sobre temas to instigantes! Ao longo desta srie de Domingos Especiais, temos estudado o tema Anjos e Soldados, e eu tenho certeza de que voc tem aprendido, descoberto, refletido sobre muitas realidades que at ento lhe pas-savam despercebidas...

    Na noite de hoje no ser diferente! Curiosos?! Vamos ento ao texto desta noite:

    Texto: Apocalipse 14:6-12E vi outro anjo voar pelo meio do cu, e tinha o evangelho eterno, para pro-

    clam-lo aos que habitam sobre a terra, e a toda a nao, e tribo, e lngua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glria; porque vinda a hora do seu juzo. E adorai Aquele que fez o cu, e a terra, e o mar, e as fontes das guas. E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu, caiu Babilnia, aquela grande cidade, que a todas as naes deu a beber do vinho da ira da sua fornicao.

    E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se algum adorar a bes-ta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mo, tambm este beber do vinho da ira de Deus, que se deitou, no misturado, no clice da sua ira; e ser atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cor-deiro. E a fumaa do seu tormento sobe para todo o sempre; e no tm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome. Aqui est a pacincia dos santos; aqui esto os que guardam os mandamentos de Deus e a f em Jesus.

    ContextoPoucos textos da bblia so considerados to importantes e ao mesmo tempo

    so to mal compreendidos. Este um daqueles textos bblicos acerca do qual temos bastante conhecimento, mas pouqussima compreenso... Nenhum pro-blema com o texto! Mas sim, problemas com a nossa percepo e compreenso da mensagem do texto...

    ObjetivosO Objetivo do nosso estudo (ou de nossa conversa, como vocs preferirem)

    nesta noite, compreendermos a essncia da mensagem contida neste texto,

    8 Anjos no final do grande conflito

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    ANJOS E SOLDADOS

    uma vez que entendemos que, como filhos de Deus, temos o privilgio (e a res-ponsabilidade) de compartilharmos esta mensagem com todas as pessoas.

    ArgumentaoQuando pensamos nas trs mensagens anglicas, sabemos e reconhecemos

    que elas constituem a base de uma mensagem especfica que temos a oportuni-dade de compartilhar com as pessoas nos dias de hoje. Acontece aqui o primeiro problema: Ns no temos compartilhado estas mensagens!

    Quero convid-los a pensarmos e analisarmos atentamente algumas ques-tes referentes a esta realidade:

    Por que no temos falado sobre as trs mensagens anglicas de Apocalipse 14:6-12?

    Ser que a nossa compreenso sobre o contedo destas mensagens no tem comprometido nossa motivao em compartilh-las?

    Ser que temos conferido a este texto cores e matizes que nem mesmo ns apreciamos, e portanto, nos desestimulamos a compartilhar?

    Por padro (em condies normais de temperatura e presso...), este um texto que lemos e percebemos um ar pesado, grave... Se voc pudesse conferir a este texto um emoticom, certamente no seria nenhum emoticom que suge-risse felicidade, alegria...

    Esta nossa percepo faz justia ao texto? Vamos analisar atentamente:Para comear, vamos entender o porqu de enxergarmos neste texto cores e

    matizes to dramticas (usando uma linguagem musical: o porqu insistimos em ouvir este texto em tons menores...).

    Existem algumas palavras (e expresses) que nos assustam neste texto, nova-mente, no pelas palavras em si, mas pela pouca compreenso que temos do real sentido que elas possuem, sobretudo quando entendidas em consonncia com o carter de Deus. So elas: Temei a Deus, Juzo, Ira de Deus, para ficar apenas nestas trs...

    Pense comigo (e procure acompanhar a linha de raciocnio): Quando voc l este texto, como voc imagina a face de Deus? Quando voc l este texto, voc sente desejo de se aproximar de Deus e lhe dar um abrao, ou voc (seja sincero consigo mesmo!) sente medo do que Deus possa fazer com voc, caso voc no o adore?

    Pois bem, de posse destas percepes acerca do humor de Deus, me respon-da agora: Esta percepo faz justia realidade de quem Deus ? Esta percepo concorda com a expresso Evangelho Eterno contida no verso seis, e que define o que so estas trs mensagens anglicas?

    Vamos tentar compreender a partir de uma rpida anlise do carter de Deus. Como Deus ? Joo, discpulo de Jesus, afirma no incio de seu Evangelho que ningum jamais viu a Deus, mas que o Filho Unignito (Jesus) O revelou. O prprio Jesus deixou isto muito claro em suas palavras aos discpulos: Quem v

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    ANJOS E SOLDADOS

    a mim, v ao Pai... Portanto, se eu quero entender o carter de Deus, Jesus a minha referncia.

    Quero destacar dois pontos com relao a isto: Primeiro, Jesus era uma pessoa feliz! Evidncia disto? Crianas gostavam de estar com Jesus! Adultos aprendem a dissimular, a fazer coisas que no gostam, a estar com quem no simpatizam... Mas crianas no!

    Jesus era simptico, agradvel e socivel! Evidncia disto? As pessoas gosta-vam da presena de Jesus, os pecadores o convidavam para as refeies, ele era convidado para jantares e festas de casamento. Inclusive, Ele fora duramente criti-cado pelos fariseus pelo fato de manter uma vida social to vibrante, e na compa-nhia de pessoas to reprovveis (pelo menos, sob o ponto de vista dos fariseus...). No devemos confundir a simpatia de Jesus com frivolidade. Mas no podemos esconder ou negar a realidade de que Jesus era algum que despertava o melhor das pessoas (e o pior dos fariseus...). Poderamos dizer que Jesus tinha uma per-sonalidade magntica, ele era atraente, no sentido de atrair as pessoas para Si.

    Ele chegou ao ponto de declarar que quando Ele fosse levantado sobre a terra (em clara aluso sua crucificao), ele atrairia todos a Ele. Reconhecemos que o carter de Deus foi plenamente revelado por Jesus Cristo na cruz do Calvrio, ou seja, ao entendermos o carter de Deus, Deus se torna potencialmente irresist-vel, a ponto de Paulo declarar: O Amor de Cristo nos motiva (2Co 5:14).

    Joo foi o nico dos discpulos a testemunhar esta revelao plena do carter de Deus, operada por Jesus na Cruz do Calvrio... No por menos que, anos depois, ele vai sintetizar o carter de Deus nas seguintes palavras: Deus Amor (1Jo 4:8).

    Por que gasto tempo com estas consideraes? Simples, porque voc precisa entender quem o Deus que est sendo apresentado nas mensagens anglicas! Um Deus bravo, que no v a hora de condenar ou encontrar erros nos seres hu-manos no encontra eco no que a Bblia traz sobre o carter do verdadeiro Deus!

    Agora, no podemos ignorar a realidade de que h milhares de anos no pas-sado, no cu surgiu um anjo que quis ser como Deus, quis tomar o lugar de Deus... Era Lcifer... E ele no conseguiu! Tambm no podemos ignorar o fato de que, no conseguindo se tornar semelhante a Deus, ele tem tentado tornar Deus se-melhante a ele! Ou pelo menos isto que ele quer que voc acredite, que Deus como ele. Ento entenda: O Diabo o acusador... Deus no o acusador... Deus o Salvador!

    A essncia da Trplice Mensagem Anglica, no sobre um Deus que est vindo, com raiva, disposto a quebrar tudo... verdade que o livro de Apocalipse possui uma declarao em que se demonstra pena dos moradores da terra, pois algum desce terra cheio de raiva, fria, dio, pois sabe que pouco tempo lhe resta... Mas ateno! Este algum que desce furioso no Deus... Satans! Compensa conferir este texto! Apocalipse 12:12: Ai da terra e dos moradores dela, porque o diabo des-ceu at vs, e tem grande ira, pois sabe que pouco tempo lhe resta...

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    ANJOS E SOLDADOS

    Entendam, os Anjos de Apocalipse 14 possuem um Evangelho Eterno para pregar a todas as pessoas deste mundo. Evangelho a transliterao da palavra grega Euangelion (pronuncia-se euangulion) que significa boas notcias!

    Agora lhe pergunto: Que boa notcia existe em voc passar s pessoas a im-presso (equivocada!) de que Deus est bravo com elas? De que elas tm que fazer tudo o que elas no querem e Deus quer, pois seno o bicho vai pegar?

    Precisamos compreender o texto desta noite a partir da compreenso corre-ta do carter de Deus, e de como esta compreenso correta influincia todas as nossas aes e motivaes.

    Quando eu entendo a realidade do Amor de Deus, me sinto motivado a am--lo tambm. Amando-O, sinto prazer em ador-Lo! Mas no apenas ador-Lo no sentido de obedec-Lhe (precisaramos gastar outra meia hora apenas para en-tendermos o sentido de duas palavras chaves aqui: temer e adorar....), mas ador--lo no sentido de gostar dEle! No teme-Lo no sentido de ter medo dEle, mas no sentido de reverenci-Lo com profunda admirao (esta a traduo que melhor respeita o sentido da palavra temor utilizada neste texto... admirao... admirem a Deus e deem Glria a Ele!!! pois est chegando o dia em que Ele far justia!)

    Entendendo quem Deus , no preciso ter medo do Seu juzo, pois o Juzo de Deus no desfavorvel a mim! desfavorvel sim ao diabo, e por consequncia, se algo vai atingir o diabo, vai atingir a todos os que estiverem com ele!

    Por isto que a essncia deste evangelho eterno a proclamao de que Deus Bom, Ele amor e Ele venceu! Compensa estar ao lado dEle! Ele est vindo para resolver o problema do pecado de uma vez por todas, ou seja, no compensa ficar ao lado do pecado, do lado que perdeu a batalha!

    Babilnia perdeu a batalha... Os perdedores esto em Babilnia... No h por-que permanecer em Babilnia...

    No uma mensagem contra voc... uma mensagem a favor de voc! Deus est ao seu lado... O diabo est contra voc!

    Concluso um verdadeiro privilgio ser um soldado, um verdadeiro Guerreiro da lti-

    ma Gerao! um privilgio saber e entender que o pecado e o mau, nossos inimigos es-

    to com os dias contados... Que o nosso Grande General est vindo para ope-rar o maior resgate de todos os tempos, e que sim, podemos nos aliar aos Anjos de Apocalipse 14 e, como Soldados Guerreiros desta ltima Gerao, proclamar, com confiana e alegria Boa (excelente!!!) Notcia Eterna de que Jesus est vol-tando para nos buscar!

    Pastor Otaclio Porfrio Associao Catarinense

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    ANJOS E SOLDADOS

    IntroduoAlgumas pessoas fazem o seu anjo precisar de hora extra. Talvez alguns

    anjos precisem de reforo no trabalho de proteger alguns humanos... Tem gen-te que d muito trabalho para o seu anjo. Vive se arriscando em aventuras ra-dicais ou se metendo em situaes perigosas. Vamos acompanhar algumas pessoas que deram muito trabalho para seu anjo? (https://www.youtube.com/watch?v=69re5MCCBq8 - controle o volume do udio). Os anjos tiveram muito trabalho com esses humanos!

    Existe um trabalho que os anjos gostam mais de fazer do que salvar pessoas da morte. Eles preferem conduzir pessoas para a vida eterna. Vamos acompanhar uma dessas histrias em Atos: 8: 26-40?

    I O ANJO CONDUZ AO ENCONTROO evangelista-mdico Lucas, autor de Atos, d muita ateno ao ministrio dos

    anjos. Vrias passagens de seus dois livros bblicos fazem referncia a esse grupo de seres celestiais (Lc. 1:38; At. 10:7 ; Lc. 2:9; At. 12:7). Nesse texto que acabamos de ler, temos mais uma ao de um anjo em funo da salvao de um ser humano.

    O texto comea destacando a obedincia de Filipe. Ele no sabia por que ou para que deveria ir naquela direo indicada pelo anjo, mas, por se tratar de uma ordem vinda do cu, ele obedeceu prontamente. Esse um exemplo a ser segui-do por todos ns, quando recebermos uma mensagem do cu devemos obede-cer, mesmo sem entender tudo.

    Outro personagem importante dessa histria o etope. Ele era muito amado pelo cu e Deus comissionou um anjo para preparar o caminho para que aquele homem encontrasse a felicidade real. Tudo indica que ele ainda no era comple-tamente realizado. Ele era importante em seu pas, bem sucedido no trabalho, mas ainda vazio em seu interior. Tinha tudo que o dinheiro poderia comprar, mas ainda sentia que faltava algo maior em sua vida. A situao dele bem parecida com a de muitas pessoas na atualidade. O etope cuidava do tesouro do seu rei-no, mas ainda no tinha encontrado o maior de todos os tesouros: Jesus em Seu Evangelho. Muitas pessoas at vivem financeiramente confortveis, mas no tem o tesouro mais precioso: Jesus Cristo.

    O eunuco foi a Jerusalm buscar uma beno no templo, mas recebeu a maior beno na estrada quando voltava para casa. Ele no estava satisfeito com os rituais dos quais havia participado e seu corao o incomodava por algo a mais. Deus sabia disso, o Esprito Santo lia seus pensamentos e o anjo conduziu o apstolo at ele.

    9 A celebrao da batalha

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    ANJOS E SOLDADOS

    A Bblia diz que Filipe correu para salvar um pecador. Tento imaginar Filipe (que devia ser um atleta) correndo ao lado da carruagem enquanto conversava com o homem. No algo fcil, mas qualquer esforo em nome da salvao de algum vlido. Esse um exemplo para ns. Devemos fazer nossos esforos missionrios sem hesitar.

    II A MENSAGEM DO ENCONTROProvavelmente, o Eunuco tinha comprado o rolo do livro de Isaas na sua ida a

    Jerusalm e o estava lendo. Ele lia a Bblia, mas no entedia. Essa uma situao muito atual, muitos leem as Escrituras, mas sem entender, e ns precisamos estar prontos para explicar a Palavra de Deus para quem precisar. Alis, voc estaria pronto agora?

    A mensagem que o etope vinha lendo no momento em que Filipe se apro-xima da carruagem era o trecho de Isaas 53: 7 e 8 (Verso da S