82
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62 4 - NIRE 353001588-14 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Martiniano de Carvalho, 851 Bela Vista 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 01321-001 São Paulo SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Carlos Garcia-Albea Ristol 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Rua Martiniano de Carvalho, 851 - 19º Andar Bela Vista 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF 01321-001 São Paulo SP 7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 16 - E-MAIL [email protected] 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 1 - Último 2 - Penúltimo 3 - Antepenúltimo 4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9 6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO José Domingos do Prado 022.486.308-83 Pág: 1 01/01/2003 01/01/2002 01/01/2001 31/12/2003 31/12/2002 31/12/2001 3549-9040 - 3549-9017 - - - - - 3549-9015 17/2/2004 21:07:52 O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 011 3549-9015 011 3549-9040 011 011 3549-9017

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-624 - NIRE

353001588-14

01.02 - SEDE

1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Martiniano de Carvalho, 851 Bela Vista3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

01321-001 São Paulo SP6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

[email protected]

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

1 - NOME

Carlos Garcia-Albea Ristol2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

Rua Martiniano de Carvalho, 851 - 19º Andar Bela Vista4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF

01321-001 São Paulo SP7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

16 - E-MAIL

[email protected]

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL

1 - Último2 - Penúltimo3 - Antepenúltimo4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-96 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

José Domingos do Prado 022.486.308-83

Pág: 1

01/01/200301/01/200201/01/2001

31/12/200331/12/200231/12/2001

3549-9040

- 3549-9017

- -

-

- -

3549-9015

17/2/2004 21:07:52

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

011 3549-9015

011 3549-9040

011

011

3549-9017

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Do Capital Integralizado

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

1 - TIPO DE EMPRESA

Empresa Comercial, Industrial e Outras2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Operacional3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

Privada Nacional4 - CÓDIGO ATIVIDADE

1990100 - Telecomunicações5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

EXPLORAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Total

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 -ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO

1 -ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO DE AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO

01 RCA 04/04/2003 Dividendo 23/04/2003 ON 1,703964277102 RCA 04/04/2003 Dividendo 23/04/2003 PN 1,874360704803 RCA 02/10/2003 Dividendo 20/10/2003 ON 3,425025185804 RCA 02/10/2003 Dividendo 20/10/2003 PN 3,767527704405 RCA 11/12/2003 Juros Sobre Capital Próprio ON 2,089588299706 RCA 11/12/2003 Juros Sobre Capital Próprio PN 2,2985471297

01.09 - DIRETOR COM RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

Pág: 2

803.448 730.381

328.272.073 328.353.890 328.353.890

0 81.817 11.014

494.395.727

719.367

Número de Ações

(mil)1

31/12/2003

0

493.592.279

165.320.206

0

17/2/2004 21:07:52

3

166.041.837

31/12/20012

721.631

494.395.727

166.041.837

31/12/2002

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

1 Ativo Total 20.037.792 22.345.290 22.799.972

1.01 Ativo Circulante 4.053.622 4.622.941 3.605.374

1.01.01 Disponibilidades 179.960 464.980 202.614

1.01.02 Créditos 3.597.051 3.918.238 2.857.597

1.01.02.01 Contas a Receber de Serviços, Líquidas 2.423.472 1.950.004 1.758.603

1.01.02.02 Tributos Diferidos e a Recuperar 1.103.085 991.348 1.060.811

1.01.02.03 Outros Valores a Recuperar 70.494 86.366 38.183

1.01.02.04 Ganhos Temp. Operações Derivativos 0 890.520 0

1.01.03 Estoques 123.846 179.977 434.032

1.01.04 Outros 152.765 59.746 111.131

1.01.04.01 Despesas do Período Seguinte 43.184 33.578 70.408

1.01.04.02 Outros Valores Realizáveis 18.348 19.515 34.366

1.01.04.03 Créditos com Pessoas Ligadas 66.548 3.403 4.249

1.01.04.04 Empréstimos e Aplicações Financeiras 24.685 3.250 2.108

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 822.247 1.017.920 1.315.427

1.02.01 Créditos Diversos 710.653 935.507 1.183.693

1.02.01.01 Aplicações Capitalizáveis 0 47.713 84.905

1.02.01.02 Tributos Diferidos e a Recuperar 429.333 690.420 954.439

1.02.01.03 Depósitos Judiciais 280.226 197.374 144.182

1.02.01.04 Outros Valores a Realizáveis 1.094 0 167

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 85.855 49.297 92.794

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 114 2.259 500

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 85.741 47.038 92.294

1.02.03 Outros 25.739 33.116 38.940

1.02.03.01 Despesas do Período Seguinte 13.860 12.087 9.521

1.02.03.02 Outros Valores Realizáveis 1.777 11.204 497

1.02.03.03 Empréstimos e Aplicações Financeiras 10.102 9.825 28.922

1.03 Ativo Permanente 15.161.923 16.704.429 17.879.171

1.03.01 Investimentos 356.056 246.856 186.168

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0 0

1.03.01.02 Participações em Controladas 262.270 153.070 94.036

1.03.01.03 Outros Investimentos 93.786 93.786 92.132

1.03.02 Imobilizado 14.642.029 16.219.848 17.512.039

1.03.02.01 Bens e Instalações em Serviço, Líquidas 14.346.365 15.689.187 15.972.128

1.03.02.02 Bens e Instalações em Andamento 295.664 530.661 1.539.911

1.03.03 Diferido 163.838 237.725 180.964

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31/12/2002

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

2 Passivo Total 20.037.792 22.345.290 22.799.972

2.01 Passivo Circulante 5.921.252 5.155.057 6.090.588

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.966.248 2.471.429 2.608.736

2.01.02 Debêntures 0 0 0

2.01.03 Fornecedores 1.074.048 929.973 997.230

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 709.262 556.503 578.472

2.01.05 Dividendos a Pagar 1.276.663 777.932 1.063.742

2.01.05.01 Dividendos a Pagar 188.954 128.057 11.817

2.01.05.02 Juros Sobre Capital Próprio 1.087.709 649.875 1.051.925

2.01.06 Provisões 49.390 37.502 7.882

2.01.06.01 Provisão para Contingências 49.390 37.502 7.882

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 22.249 38.586 69.881

2.01.08 Outros 823.392 343.132 764.645

2.01.08.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 150.752 124.346 139.166

2.01.08.02 Consignações a Favor de Terceiros 212.247 144.049 277.391

2.01.08.03 Perdas Temp. em Oper. de Derivativos 359.482 0 0

2.01.08.04 Outras Obrigações 100.911 74.737 348.088

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.847.480 2.707.596 2.010.061

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 979.547 2.114.968 1.367.804

2.02.02 Debêntures 0 0 0

2.02.03 Provisões 676.371 367.087 374.679

2.02.03.01 Provisão para Contingências 676.371 367.087 374.679

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 54.899 18.224 52.705

2.02.05 Outros 136.663 207.317 214.873

2.02.05.01 Recursos Capitalizáveis 1.614 1.626 1.626

2.02.05.02 Impostos, Taxas e Contribuições 31.346 36.838 43.773

2.02.05.03 Outras Obrigações 103.703 168.853 169.474

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 12.269.060 14.482.637 14.699.323

2.05.01 Capital Social Realizado 5.978.074 5.978.074 5.640.184

2.05.02 Reservas de Capital 2.744.031 2.742.729 2.743.176

2.05.02.01 Ágio na Subscrição de Ações 2.737.087 2.737.087 2.739.949

2.05.02.02 Doações e Subvenções para Investimentos 6.756 5.454 3.039

2.05.02.03 Outras Reservas de Capital 188 188 188

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 550.498 471.098 763.551

2.05.04.01 Legal 550.498 471.098 417.303

2.05.04.02 Estatutária 0 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0

17/02/2004 21:07:52 Pág: 4

31/12/2002

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 346.248

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.996.457 5.290.736 5.552.412

17/02/2004 21:07:52 Pág: 5

31/12/2002

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 16.117.923 13.602.503 12.119.180

3.02 Deduções da Receita Bruta (4.409.359) (3.581.107) (3.136.102)

3.02.01 ICMS (3.717.981) (3.056.963) (2.657.145)

3.02.02 PIS e COFINS (587.110) (497.476) (441.292)

3.02.03 ISS (8.462) (9.606) (8.701)

3.02.04 Descontos Concedidos (95.806) (17.062) (28.964)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 11.708.564 10.021.396 8.983.078

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (6.677.036) (5.742.846) (4.849.189)

3.05 Resultado Bruto 5.031.528 4.278.550 4.133.889

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (4.293.565) (3.509.439) (3.318.350)

3.06.01 Com Vendas (1.225.708) (992.774) (819.070)

3.06.02 Gerais e Administrativas (957.263) (827.350) (836.406)

3.06.03 Financeiras (1.722.405) (1.340.238) (1.385.307)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 1.377.428 1.735.900 681.352

3.06.03.02 Despesas Financeiras (3.099.833) (3.076.138) (2.066.659)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 442.563 301.365 313.231

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (767.551) (671.258) (569.468)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (63.201) 20.816 (21.330)

3.07 Resultado Operacional 737.963 769.111 815.539

3.08 Resultado Não Operacional 49.857 (33.037) (16.850)

3.08.01 Receitas 127.478 106.972 31.211

3.08.02 Despesas (77.621) (140.009) (48.061)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 787.820 736.074 798.689

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (299.818) (245.480) (282.776)

3.11 IR Diferido 0 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 1.100.000 585.278 1.060.392

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 1.588.002 1.075.872 1.576.305

NÚMERO DE AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 493.592.279 493.592.279 493.665.346

LUCRO POR AÇÃO 0,00322 0,00218 0,00319

PREJUÍZO POR AÇÃO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

4.01 Origens 5.992.215 5.764.577 6.277.159

4.01.01 Das Operações 4.326.926 4.647.096 4.451.536

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 1.588.002 1.075.872 1.576.305

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 2.738.924 3.571.224 2.875.231

4.01.01.02.01 Depreciações e Amortizações 2.812.537 2.809.098 2.343.047

4.01.01.02.02 Variações Cambial e Monetária ELP/RLP (346.361) 622.199 189.820

4.01.01.02.03 Juros de Empréstimos e Financiamentos 40.956 53.300 29.052

4.01.01.02.04 (Ganho) perda com investimentos 63.201 (20.816) 22.364

4.01.01.02.05 Ganho na Mudança de Part. Societária (25.449) 0 0

4.01.01.02.06 Prej. Baixa Imob., Invest. e Inc. Fisc. 12.786 23.734 39.369

4.01.01.02.07 Provisão para Contingências 302.012 35.511 64.890

4.01.01.02.08 Créditos Tributários (90.110) (24.343) 11.774

4.01.01.02.09 Amortização do Ágio do Investimento 32.043 32.043 32.043

4.01.01.02.10 Prov. Perdas - Créditos Barramar 0 0 0

4.01.01.02.11 Prov. Perdas - Aplic. Capitalizáveis 0 48.800 0

4.01.01.02.12 Prov. Planos de Pensão CVM 371/2000 (62.691) 906 144.178

4.01.01.02.13 Outras 0 (9.208) (1.306)

4.01.02 Dos Acionistas 24.732 80.928 22.070

4.01.02.01 Aumento dos Rec. Capitalizáveis/Capital 0 0 0

4.01.02.02 Dividendos Prescritos 24.732 80.928 22.070

4.01.03 De Terceiros 1.640.557 1.036.553 1.803.553

4.01.03.01 Aumento do Exigível a Longo Prazo 1.137.382 515.710 722.761

4.01.03.02 Capital Circulante Líquido Consolidado 0 0 0

4.01.03.03 Doações e Subvenções para Investimentos 1.301 2.415 1.702

4.01.03.04 Transferência do RLP p/ o Ativo Circul. 437.414 450.167 422.285

4.01.03.05 Transf. do Imob. p/ Aplic. Capitaliz. 0 0 94.505

4.01.03.06 Cisão Telefônica Data Brasil Holding S/A 0 0 207.799

4.01.03.07 Receita na Venda de Imobilizado/Invest. 64.460 66.507 7.897

4.01.03.08 Reversão de IR de JSCP Imunes e Isentos 0 921 356

4.01.03.09 Reserva Especial p/ Pagto de Dividendos 0 0 346.248

4.01.03.10 Outras Origens 0 833 0

4.02 Aplicações 7.327.729 3.811.479 7.174.836

4.02.01 Aumento do Ativo Realiz. a Longo Prazo 178.337 152.931 619.053

4.02.02 Investimentos 90.000 52.724 68.681

4.02.03 Imobilizado 1.246.348 1.570.644 4.478.437

4.02.04 Diferido 23.772 97.396 55.538

4.02.05 Transferência para Aumento de Capital 0 0 0

4.02.06 Reversão de Reserva p/ Pgto de Dividend. 0 347.169 346.248

4.02.07 Redução por Aquisição de Ações 0 0 0

4.02.08 Transferência do ELP p/ Passivo Circul. 1.961.659 560.966 241.349

4.02.09 Acionistas Dissidentes da CTBC 0 0 0

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

4.02.10 Juros sobre Capital Próprio e Dividendos 3.800.000 1.026.791 1.060.392

4.02.11 Ajustes em Lucros Acum. Delib CVM 371 0 0 96.545

4.02.12 Red. Cap. Cisão Telef. Data Brasil Hold. 0 0 207.799

4.02.13 IR S/ JSCP Prescritos de 2002 27.613 0 0

4.02.14 Outras Aplicações 0 2.858 794

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (1.335.514) 1.953.098 (897.677)

4.04 Variação do Ativo Circulante (569.319) 1.017.567 871.451

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 4.622.941 3.605.374 2.733.923

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 4.053.622 4.622.941 3.605.374

4.05 Variação do Passivo Circulante 766.195 (935.531) 1.769.128

4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 5.155.057 6.090.588 4.321.460

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 5.921.252 5.155.057 6.090.588

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31/12/2002

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 5.978.074 2.742.729 0 471.098 5.290.736 14.482.637

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0

5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 1.588.002 1.588.002

5.07 Destinações 0 0 0 79.400 (3.879.400) (3.800.000)

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0 79.400 (79.400) 0

5.07.02 Dividendos 0 0 0 0 (2.700.000) (2.700.000)

5.07.03 Juros Sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (935.000) (935.000)

5.07.04 Imp. Renda s/ JSCP 0 0 0 0 (165.000) (165.000)

5.08 Outros 0 1.302 0 0 (2.881) (1.579)

5.08.01 Doações e Subvenções para Investimentos 0 1.302 0 0 0 1.302

5.08.02 Dividendos Prescritos 0 0 0 0 24.732 24.732

5.08.03 Imp. Renda s/ JSCP prescristos de 2002 0 0 0 0 (27.613) (27.613)

5.09 Saldo Final 5.978.074 2.744.031 0 550.498 2.996.457 12.269.060

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2002 A 31/12/2002 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 5.640.184 2.743.176 0 763.551 5.552.412 14.699.323

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 337.890 0 0 0 (337.890) 0

5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 1.075.872 1.075.872

5.07 Destinações 0 0 0 53.795 (1.080.586) (1.026.791)

5.07.01 Dividendos Intermediários e Complementar 0 0 0 0 (441.513) (441.513)

5.07.02 Juros s/ o Capital Próprio 0 0 0 0 (497.486) (497.486)

5.07.03 Imp. de Renda - Juros s/ Capital Próprio 0 0 0 0 (87.792) (87.792)

5.07.04 Reserva Legal 0 0 0 53.795 (53.795) 0

5.08 Outros 0 (447) 0 (346.248) 80.928 (265.767)

5.08.01 Doações e Subvenções para Investimentos 0 2.415 0 0 0 2.415

5.08.02 Oferta Pública de Ações - OPA 0 (2.862) 0 0 0 (2.862)

5.08.03 Compl. da Res. Esp. p/ Pgto. Dividendos 0 0 0 921 0 921

5.08.04 Reversão Res. Esp. p/ Pgto. Dividendos 0 0 0 (347.169) 0 (347.169)

5.08.05 Dividendos Prescritos 0 0 0 0 80.928 80.928

5.09 Saldo Final 5.978.074 2.742.729 0 471.098 5.290.736 14.482.637

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

CAPITAL REAVALIAÇÃO LUCRO ACUMULADOS LÍQUIDO

5.01 Saldo Inicial 5.847.983 2.742.268 0 684.380 5.189.789 14.464.420

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0

5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 1.576.305 1.576.305

5.07 Destinações 0 0 0 79.171 (1.139.207) (1.060.036)

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0 78.815 (78.815) 0

5.07.02 Juros Sobre Capital Próprio 0 0 0 346.248 (901.333) (555.085)

5.07.03 IR Sobre Juros Sobre Capital Próprio 0 0 0 0 (159.059) (159.059)

5.07.04 Reversão de Reserva p/ Pagto. de JSCP 0 0 0 (346.248) 0 (346.248)

5.07.05 Rev. de Res. de JSCP Imunes e Isentos 0 0 0 356 0 356

5.08 Outros (207.799) 908 0 0 (74.475) (281.366)

5.08.01 Red. Cap. Cisão Telef. Data Brasil Hold. (207.799) 0 0 0 0 (207.799)

5.08.02 Prov. p/ Planos Benef. - Del. CVM 371 0 0 0 0 (144.096) (144.096)

5.08.03 IR e CS S/ Prov. Fundos de Pensão 0 0 0 0 47.551 47.551

5.08.04 Oferta Pública de Ações - OPA 0 (794) 0 0 0 (794)

5.08.05 Doações e Subvenções para Investimentos 0 1.702 0 0 0 1.702

5.08.06 Dividendos Prescritos 0 0 0 0 22.070 22.070

5.09 Saldo Final 5.640.184 2.743.176 0 763.551 5.552.412 14.699.323

17/02/2004 21:07:52 Pág: 11

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

1 Ativo Total 20.122.819 22.360.932 22.827.913

1.01 Ativo Circulante 4.121.165 4.703.820 3.665.493

1.01.01 Disponibilidades 214.932 490.640 206.298

1.01.02 Créditos 3.632.857 3.072.004 2.894.189

1.01.02.01 Contas a Receber de Serviços, Líquidas 2.430.974 1.982.051 1.781.382

1.01.02.02 Tributos Diferidos e a Recuperar 1.130.367 1.003.093 1.074.054

1.01.02.03 Outros Valores a Recuperar 71.516 86.860 38.753

1.01.03 Estoques 125.434 193.499 454.624

1.01.04 Outros 147.942 947.677 110.382

1.01.04.01 Despesas do Período Seguinte 43.125 33.591 70.414

1.01.04.02 Outros Valores Realizáveis 15.738 16.913 34.645

1.01.04.03 Crédito com Pessoas Ligadas 64.394 3.403 3.215

1.01.04.04 Ganhos Temp. Operações Derivativos 0 890.520 0

1.01.04.05 Empréstimos e Aplicações Financeiras 24.685 3.250 2.108

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 919.480 1.023.528 1.324.051

1.02.01 Créditos Diversos 723.046 943.341 1.192.728

1.02.01.01 Aplicações Capitalizáveis 0 47.713 84.905

1.02.01.02 Tributos Diferidos e a Recuperar 441.099 698.206 963.449

1.02.01.03 Depósito Judiciais 280.853 197.422 144.207

1.02.01.04 Outros Valores Realizáveis 1.094 0 167

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 85.741 47.056 92.301

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 0 0 0

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 85.741 47.056 92.301

1.02.03 Outros 110.693 33.131 39.022

1.02.03.01 Despesas do Período Seguinte 10.226 12.088 9.521

1.02.03.02 Outros Valores Realizáveis 90.365 11.218 579

1.02.03.03 Empréstimos e Aplicações Financeiras 10.102 9.825 28.922

1.03 Ativo Permanente 15.082.174 16.633.584 17.838.369

1.03.01 Investimentos 165.363 172.993 142.193

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 6.638 0

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0 0

1.03.01.03 Outros Investimentos 165.363 166.355 142.193

1.03.02 Imobilizado 14.735.494 16.222.866 17.515.212

1.03.02.01 Bens e Instalações em Serviço, Líquidas 14.422.177 15.692.205 15.975.219

1.03.02.02 Bens e Instalações em Andamento 313.317 530.661 1.539.993

1.03.03 Diferido 181.317 237.725 180.964

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

2 Passivo Total 20.122.819 22.360.932 22.827.913

2.01 Passivo Circulante 5.957.980 5.167.290 6.125.558

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.982.062 2.471.429 2.636.228

2.01.02 Debêntures 0 0 0

2.01.03 Fornecedores 1.086.645 939.067 999.929

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 712.565 558.527 581.370

2.01.05 Dividendos a Pagar 1.276.663 777.932 1.063.742

2.01.05.01 Dividendos a Pagar 188.954 128.057 11.817

2.01.05.02 Juros Sobre Capital Próprio 1.087.709 649.875 1.051.925

2.01.06 Provisões 49.408 37.502 7.882

2.01.06.01 Provisão para Contingências 49.408 37.502 7.882

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 21.950 38.586 69.881

2.01.08 Outros 828.687 344.247 766.526

2.01.08.01 Pessoal, Encargos e Benefícios 152.101 124.747 139.953

2.01.08.02 Consignações a Favor de Terceiros 212.615 144.577 277.528

2.01.08.03 Perdas Temp. em Oper. de Derivativos 359.482 0 0

2.01.08.04 Outras Obrigações 104.489 74.923 349.045

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 1.878.309 2.711.005 2.003.032

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 995.087 2.114.968 1.367.804

2.02.02 Debêntures 0 0 0

2.02.03 Provisões 676.474 367.159 374.679

2.02.03.01 Provisão para Contingências 676.474 367.159 374.679

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 55.550 21.534 45.649

2.02.05 Outros 151.198 207.344 214.900

2.02.05.01 Recursos Capitalizáveis 1.614 1.626 1.626

2.02.05.02 Impostos, Taxas e Contribuições 31.373 36.865 43.800

2.02.05.03 Receitas Antecipadas 2.550 0 0

2.02.05.04 Outras Obrigações 115.661 168.853 169.474

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 17.470 0 0

2.04 Participações Minoritárias 0 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 12.269.060 14.482.637 14.699.323

2.05.01 Capital Social Realizado 5.978.074 5.978.074 5.640.184

2.05.02 Reservas de Capital 2.744.031 2.742.729 2.743.176

2.05.02.01 Ágio na Subscrição de Ações 2.737.087 2.737.087 2.739.949

2.05.02.02 Doações e Subvenções para Investimentos 6.756 5.454 3.039

2.05.02.03 Outras Reservas de Capital 188 188 188

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 550.498 471.098 763.551

2.05.04.01 Legal 550.498 471.098 417.303

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

2.05.04.02 Estatutária 0 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 346.248

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 2.996.457 5.290.736 5.552.412

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31/12/2002

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALCVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOSDFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2003 Legislação SocietáriaEMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 16.221.967 13.677.097 12.198.987

3.02 Deduções da Receita Bruta (4.417.208) (3.588.983) (3.150.139)

3.02.01 ICMS (3.718.408) (3.060.087) (2.666.109)

3.02.02 PIS e COFINS (592.372) (500.255) (444.179)

3.02.03 ISS (10.606) (10.896) (9.362)

3.02.04 IPI (16) (683) (1.525)

3.02.05 Descontos Concedidos (95.806) (17.062) (28.964)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 11.804.759 10.088.114 9.048.848

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (6.714.499) (5.769.782) (4.896.410)

3.05 Resultado Bruto 5.090.260 4.318.332 4.152.438

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (4.372.824) (3.547.083) (3.350.244)

3.06.01 Com Vendas (1.286.177) (1.009.904) (834.552)

3.06.02 Gerais e Administrativas (963.925) (839.867) (861.860)

3.06.03 Financeiras (1.730.196) (1.340.147) (1.396.130)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 1.387.006 1.739.941 694.380

3.06.03.02 Despesas Financeiras (3.117.202) (3.080.088) (2.090.510)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 442.769 299.654 307.923

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (834.283) (672.528) (570.165)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (1.012) 15.709 4.540

3.07 Resultado Operacional 717.436 771.249 802.194

3.08 Resultado Não Operacional 50.025 (32.999) (16.828)

3.08.01 Receitas 127.743 107.069 31.382

3.08.02 Despesas (77.718) (140.068) (48.210)

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 767.461 738.250 785.366

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (279.459) (247.656) (269.453)

3.11 IR Diferido 0 0 0

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 1.100.000 585.278 1.060.392

3.14 Participações Minoritárias 0 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 1.588.002 1.075.872 1.576.305

NÚMERO DE AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) 493.592.279 493.592.279 493.665.346

LUCRO POR AÇÃO 0,00322 0,00218 0,00319

PREJUÍZO POR AÇÃO

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

4.01 Origens 5.995.985 5.783.838 6.254.633

4.01.01 Das Operações 4.306.449 4.654.078 4.416.092

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 1.588.002 1.075.872 1.576.305

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 2.718.447 3.578.206 2.839.787

4.01.01.02.01 Depreciações e Amortizações 2.822.778 2.809.717 2.343.529

4.01.01.02.02 Variações Cambial e Monetária ELP/RLP (339.498) 622.199 189.820

4.01.01.02.03 Juros de Empréstimos e Financiamentos 41.510 53.300 29.052

4.01.01.02.04 (Ganho) perda com investimentos 1.012 (15.709) (4.540)

4.01.01.02.05 Ganho na Mudança Particip. Societária (25.449) 0 0

4.01.01.02.06 Prej. Baixa Imob., Invest. e Inc. Fisc. 12.767 23.696 39.358

4.01.01.02.07 Provisões para Contingências 302.037 35.580 64.890

4.01.01.02.08 Créditos Tributários (94.089) (23.118) 2.763

4.01.01.02.09 Amortização do Ágio de Investimento 32.043 32.043 32.043

4.01.01.02.10 Provis. Perdas Créditos Barramar 28.025 0 0

4.01.01.02.11 Provis. Perdas Aplic. Capitalizáveis 0 48.800 0

4.01.01.02.12 Provis. Planos Pensão CVM 371/2000 (62.689) 906 144.178

4.01.01.02.13 Outras 0 (9.208) (1.306)

4.01.02 Dos Acionistas 24.732 80.928 22.070

4.01.02.01 Aumento dos Rec. Capitalizáveis/Capital 0 0 0

4.01.02.02 Dividendos Prescritos 24.732 80.928 22.070

4.01.03 De Terceiros 1.664.804 1.048.832 1.816.471

4.01.03.01 Aumento do Exigível a Longo Prazo 1.162.137 526.076 724.074

4.01.03.02 Doações e Subvenções para Investimentos 1.301 2.415 1.702

4.01.03.03 Transferência RLP para Ativo Circulante 436.790 451.983 433.542

4.01.03.04 Transf. do Imob. p/ Aplic. Capitaliz. 0 0 94.505

4.01.03.05 Cisão Telefônica Data Brasil Holding S/A 0 0 207.799

4.01.03.06 Receita na Venda de Imob./Investimento 64.576 66.604 8.056

4.01.03.07 Reversão do IR s/ JSCP Imunes e Isentos 0 921 356

4.01.03.08 Reserva Especial p/ Pagto. Dividendos 0 0 346.248

4.01.03.09 Outras Origens 0 833 189

4.02 Aplicações 7.369.330 3.787.243 7.134.094

4.02.01 Aumento do Realizável a Longo Prazo 183.317 152.955 631.584

4.02.02 Investimentos 0 27.750 9.600

4.02.03 Imobilizado 1.328.937 1.571.166 4.480.260

4.02.04 Diferido 26.806 97.396 55.538

4.02.05 Tranferência para Aumento de Capital 0 0 0

4.02.06 Reversão de Res. p/ Pagto de Dividendos 0 347.169 346.248

4.02.07 Redução por Aquisição de Ações 0 0 0

4.02.08 Trans. do ELP p/ Passivo Circulante 1.970.423 560.966 243.690

4.02.09 Acionistas Dissidentes da CTBC 0 0 0

4.02.10 Juros Sobre Capital Próprio e Dividendos 3.800.000 1.026.791 1.060.392

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01.01 - IDENTIFICAÇÃO

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP 02.558.157/0001-62

08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 31/12/2003 31/12/2001

4.02.11 Ajustes Lucros Acumul. - Delib. CVM 371 0 0 96.545

4.02.12 Red. Cap. Cisão Telef. Data Brasil Hold. 0 0 207.799

4.02.13 Capital Circulante Líquido Consolidado 32.214 0 0

4.02.14 IR S/ JSCP Prescritos de 2002 27.613 0 0

4.02.15 Outras Aplicações 20 3.050 2.438

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (1.373.345) 1.996.595 (879.461)

4.04 Variação do Ativo Circulante (582.655) 1.038.327 805.863

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 4.703.820 3.665.493 2.859.630

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 4.121.165 4.703.820 3.665.493

4.05 Variação do Passivo Circulante 790.690 (958.268) 1.685.324

4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 5.167.290 6.125.558 4.440.234

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 5.957.980 5.167.290 6.125.558

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2003

01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Aos Acionistas e Administradores da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais individuais (controladora) e consolidados da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, levantados em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e o sistema contábil e de controles internos da Sociedade e de suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Sociedade e de suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp, controladora e consolidado, em 31 de dezembro de 2003 e de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 30 de janeiro de 2004.

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU José Domingos do PradoAuditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 185087/O-

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01767-1 TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A-TELESP 02.558.157/0001-62

10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A – TELESP RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO SENHORES ACIONISTAS, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP submete à apreciação dos Senhores o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia e Consolidadas, com os pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2003. 1. Considerações Iniciais

Cinco anos decorridos desde a privatização. Grandes conquistas foram comemoradas e dentre as mais importantes, destaca-se a inclusão social, permitindo às camadas menos favorecidas da população o acesso aos serviços de telecomunicações e internet – itens fundamentais para o progresso pessoal e familiar na Era da Informação. Em 1998, somente 8% das famílias paulistas de classe D tinham telefone fixo e hoje, a linha telefônica está presente em 50% destes lares no estado de São Paulo. Na classe C, a democratização do serviço também aconteceu. Há cinco anos, 35% dos lares tinham telefone e hoje 82% das famílias de classe C utilizam linhas fixas. No Estado de São Paulo, o número de clientes da Telesp passou de 6,4 milhões em 1998, para os atuais 12,3 milhões e ao mesmo tempo, a digitalização da rede passou de 72,7% para 96,9 %. O número de telefones públicos nas cidades paulistas dobrou, passando de 163,8 mil em 1998 para os atuais 327 mil – o que representa uma densidade de 8,5 “orelhões” por grupo de um mil habitantes, índice superior ao encontrado em metrópoles de países como Estados Unidos, França, Alemanha e Espanha. Como resultado, a densidade telefônica no estado de São Paulo atinge 32 linhas fixas por 100 habitantes, índice próximo ao registrado em Portugal e Espanha. Para atingir estes resultados, desde a privatização o Grupo Telefônica investiu US$12 bilhões apenas na aquisição e posterior ampliação de sua participação acionária na Telesp – Telecomunicações de São Paulo S.A. além de outros R$16,9 bilhões aplicados ao longo destes cinco anos na ampliação e modernização das redes fixas. O Grupo Telefônica no Brasil, do qual a TELESP é parte fundamental, emprega diretamente 40 mil pessoas, além das mais de 11 mil que são empregadas indiretamente, sendo assim, o quarto maior empregador do país.

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Ciente de sua responsabilidade social e para coordenar os esforços das suas empresas neste sentido, o Grupo Telefônica instituiu em março de 1999, pouco tempo após a privatização, a Fundação Telefônica. Dentre as diversas iniciativas, pode ser destacado o programa que permitiu a 892 escolas públicas estaduais e municipais terem acesso à “web” em banda larga. São 66 as bibliotecas municipais que foram dotadas de computadores, softwares e acesso à internet rápida através de parceria com a Prefeitura de São Paulo. Outro programa de sucesso é o primeiro portal totalmente gratuito voltado para os 45 milhões de alunos e professores das escolas publicas, o ‘EducaRede’, que alcança mais de 30 mil visitas e 545 mil páginas vistas por mês. Uma vez encerrada a fase de cumprimento das metas de universalização, desde setembro de 2001 quando a Telefônica se tornou a primeira operadora fixa a cumpri-las, as palavras-chave passaram a ser a rentabilidade dos investimentos e a convergência tecnológica. Deve ser destacado que atualmente a taxa de retorno do investimento no setor fica abaixo do custo de capital da Empresa. Com relação à convergência de tecnologias, a Empresa tem trabalhado neste sentido, destacando-se o foco na expansão dos serviços de conexão à Internet em banda larga e o incremento do portfólio de serviços de valor agregado que permitem oferecer aos clientes as mais modernas tecnologias do cenário mundial de telecomunicações. Durante o ano de 2003, a TELESP atingiu a marca de 1.792 linhas por empregado, um parâmetro de eficiência que mais uma vez se situa entre os melhores do mundo. As 12.296.930 linhas em serviço geraram 25.435 milhões de pulsos excedentes locais, representando um crescimento de 1,2 % em relação ao ano anterior. Os serviços digitais, que contém facilidades inteligentes como transferência de chamadas para o celular, “conference call”, caixa postal e outras possibilidades, em 2003 já contam com 5,7 milhões de assinantes e que subscrevem um total de 8,3 milhões de facilidades individuais. Nos serviços de longa distancia, há pelo menos quatro operadoras em cada região disputando os clientes. O mercado corporativo tem ainda mais competidores oferecendo serviços de dados e voz para empresas. A receita do tráfego intra-estadual da TELESP apresentou um comportamento positivo, chegando a R$1.821,3 milhões, sendo que a participação nesse mercado tem se mantido relativamente estável. Quanto aos serviços de longa distancia nacional e internacional, a evolução também foi positiva, decorrente do sucesso das campanhas “Super 15”. As receitas registradas foram R$739,6 milhões para o tráfego interestadual e internacional. A modernização tecnológica permitiu o lançamento de produtos pioneiros como o “Speedy”, internet banda larga da Telefônica que estreou em fevereiro de 2000, simultâneo a outros mercados como os da Espanha, Alemanha e Inglaterra. Hoje o serviço ADSL (Assymetric Digtal Subscriber Line) comercializado sob a marca “Speedy” é líder nacional com 484,4 mil assinantes o que torna o Estado de São Paulo detentor de uma média de usuários de 12,5 por mil habitantes, superior às registradas em outros países da América Latina. Neste serviço de internet em alta velocidade, as operadoras de

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telefonia disputam o mercado com as empresas de TV a cabo e soluções alternativas via rádio. O acesso às conexões internet também foi ampliado graças aos investimentos de R$500 milhões na construção da chamada Rede IP (Internet Protocol) que permite aos usuários acessarem a “web” a partir da maioria dos municípios paulistas sem que seja necessário arcar com uma chamada interurbana até os provedores sediados nas grandes cidades. A rede IP está sendo um dos grandes fomentadores do incremento do uso da internet no Estado de São Paulo. Durante o ano de 2003, a TELESP destinou aos Governos Federal, Estadual e Municipal R$4,9 bilhões em impostos, taxas e contribuições. Somente para o FUST foram destinados R$103 milhões e para o FUNTTEL a contribuição atingiu R$51 milhões. Os investimentos realizados pela Telesp na modernização, expansão, qualidade e manutenção da rede em 2003 atingiram R$1.344 milhões confirmando o interesse do Grupo Telefônica no Brasil com vistas ao longo prazo e testemunhando a confiança depositada, como investidor estrangeiro, no futuro do país. Durante o período de 2003, foram declarados dividendos e juros sobre o capital próprio no valor total bruto de R$7,21 por lote de mil ações ON e R$7,94 por lote de mil ações PN referente a este exercício social . Tais valores são condizentes com a sólida condição econômico-financeira da Companhia que embora elevados, podem ser considerados modestos em relação ao montante dos investimentos realizados desde a privatização. O endividamento da TELESP pode ser considerado baixo para o porte da empresa sendo que 99% de seus empréstimos são nominados em moeda estrangeira. A eficiente política de administração financeira e de cobertura cambial, resultou em reduzidas despesas financeiras líquidas. 2. Comentário sobre Conjuntura Econômica O ano de 2003 foi marcado pela ênfase dada ao ajuste da economia e à restauração da confiança, após um período de instabilidade observado em 2002. A política monetária caracterizou-se por elevado nível de restrição, em sintonia com o objetivo prioritário do Governo de reduzir as taxas correntes e esperadas de inflação. Entre fevereiro e junho de 2003, a taxa de juros SELIC foi mantida em 26,5%. A partir de então, com a queda dos índices de inflação e a convergência das expectativas às metas do Banco Central, a taxa de juros passou a ser reduzida mensalmente, chegando em dezembro ao nível de 16,5%. A inflação dos preços ao consumidor (IPCA) apresentou redução em relação ao ano anterior. Em 2003, registrou uma variação de 9,3%, enquanto que, em 2002, o IPCA teve uma variação de 12,5%.

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Além da política monetária restritiva, contribuiu também para a queda das taxas de inflação a apreciação da moeda brasileira no período. A taxa de câmbio iniciou o ano a R$/US$3,52 e, em 31 de dezembro, estava a R$/US$2,89. A média anual foi de R$/US$3,07. Paralelamente à apreciação da moeda, ocorreu a forte queda da taxa de risco-país, causada tanto pela restauração da confiança sobre a economia brasileira, quanto pelas melhores condições de liquidez mundial. No princípio do ano, a taxa de risco EMBI + apresentava o valor de 1.387 pontos básicos, enquanto que no final de dezembro havia caído ao nível de 463 pontos básicos. Deve ser lembrada também a expressiva melhora do balanço de pagamentos. A balança comercial registrou um superávit de US$24,8 bilhões, elevação substancial desde os US$13,1 bilhões de 2002 e US$2,6 bilhões de 2001. As exportações tiveram um incremento de 21%, de US$60,4 bilhões em 2002 a US$73,1 bilhões em 2003. O fluxo de entrada de investimentos diretos, em contrapartida, seguindo tendência mundial, reduziu-se. Nos 12 meses até novembro de 2002 acumulavam US$18,7 bilhões, enquanto que no mesmo período de 2003 este valor caiu a US$10,2 bilhões. Quanto à política fiscal, observou-se um superávit primário nas contas públicas. Nos 12 meses acumulados até novembro de 2003, tal saldo foi 4,24% do PIB, em consonância com as metas estipuladas pelo governo. A razão dívida pública/PIB, em novembro de 2003, alcançava o valor de 57,2%, enquanto que, em dezembro de 2002, seu valor era de 55,9%. O perfil da dívida pública apresentou melhora, ao reduzir-se a parcela indexada à taxa de câmbio de 33,5% a 22,1% entre dez/02 e nov/03, e a fração pré-fixada aumentou de 2,0% a 10,5%, na mesma base de comparação. A Reforma Constitucional do Sistema de Previdência Social, considerada essencial para a restauração da solvência governamental de médios e longos prazos, foi implementada. As políticas de ajuste tiveram como conseqüência um reduzido crescimento da economia, principalmente no primeiro semestre do ano. No segundo semestre, entretanto, com a flexibilização da política monetária, verificou-se a recuperação da atividade econômica, principalmente no setor industrial. Estima-se que o Produto Interno Bruto do ano acumulará taxa de expansão situada entre 0% e 0,5%. 3. Desempenho dos Negócios Telefonia Básica Em 2003, a quantidade de linhas fixas no Estado de São Paulo está atendendo a demanda e sendo mantida acima das metas do órgão regulador. A densidade telefônica na ordem de 32% é uma das mais altas da América Latina.

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Atualmente a Planta de Telefones Públicos tem uma densidade de 8,5 TUP/1000 habitantes e a relação percentual de 2,5% TUP’s pelo total de acessos instalados. Estas cifras atendem aos requerimentos de densidade de 7,5, bem como o percentual de 2,5% de TUP’s em relação a planta instalada, conforme meta prevista no artigo 7º do PGMU - Plano Geral de Metas de Universalização, aprovado pelo Decreto nº 2.592, de 15 de maio de 1998, que deveria estar sendo cumprida a partir de 31 de dezembro de 2003. Isto mostra que a Telesp tem uma preocupação voltada para o social, e fechou o ano de 2003, com uma quantidade de Telefones de Uso Público, acima do exigido pela meta do PGMU. Desta forma vem atendendo as metas da Anatel previstas para 31/12/2003, cumprindo os compromissos de 2,5% da planta total instalada, 7,5 telefones públicos para cada 1.000 habitantes e deslocamento máximo de 300m até um telefone, em todas as localidades com mais de 300 habitantes. Dos 331.061 telefones públicos instalados, 326.275, ou 98,6% são utilizados com cartão indutivo, desse total 422 aparelhos utilizam a tecnologia celular e 2.742 utilizam a tecnologia WLL. Além destes, existem ainda 4.786 ou 1,4% de aparelhos que não utilizam tecnologia de Cartão Indutivo. Das localidades identificadas como ‘sem atendimento STFC’ 146 passaram a dispor de pelo menos 1 TUP instalado e disponível 24 horas por dia, com capacidade de efetuar e receber chamadas LDN e LDI. Todas as localidades dispõem de pelo menos 3 TUP’s por grupo de 1000 habitantes.

Linhas Médias em Serviço

12.551.630 12.387.763

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

2002 2003

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São Paulo é o estado com a maior penetração desse serviço, com média de 8,6 telefones públicos para cada 1.000 habitantes.

A Sociedade continua promovendo a instalação de TUP’s para a comunicação dos deficientes auditivos e da fala, sendo que foram instalados até 2003, 271 aparelhos TDD (Telecomunications Device for the Deaf), tendo um crescimento significativo de 384% em comparação a 2002. Atualmente 8.984 TUP’s são destinados para uso de deficientes motores, auditivos e de fala, mostrando a preocupação da Empresa em atender em igualdade de condições todos os seus usuários. A queda em reclamações de erros em conta, estabilizadas em níveis reduzidos, é resultado de um processo voltado à qualidade dos serviços prestados e a satisfação dos clientes com os mesmos. Destaca-se que o índice médio alcançado pela TELESP durante o ano de 2003 foi de 2,27 reclamações de erro em conta a cada 1000 contas emitidas, sendo a meta de qualidade 3 reclamações a cada 1000 contas emitidas.

Telefones Públicos (mil)

169 180217

248

343 331 331

0

50

100

150

200

250

300

350

400

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

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Reclamações de Conta por 1000 contas emitidas em 2003

2,70

2,282,02

2,28 2,252,07

2,43 2,502,73

2,322,02

1,62

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Reclamações por 100 Acessos do STFC em 2003

1,851,65 1,55

1,36 1,3 1,251,39 1,34 1,35

1,67 1,661,41

00,20,40,60,8

11,21,41,61,8

2

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

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A Telefonia de Uso Público também apresentou melhorias na qualidade dos serviços, superando metas estabelecidas pela ANATEL para 2003 de no máximo 12 solicitações de reparo por 100 TUP´s e no mínimo de 96,0% para o ‘Atendimento de Solicitações de Reparo’ em até 8 horas.

Taxa de Atendimento ao Serviço de Solicitações de Conserto em 2003

98,12 97,7 99,47 99,52 99,29 98,94 99,44 99,32 99,13 98,01 98,45 98,44

0 15 30 45 60 75 90

105

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Solicitação de Reparo de TUP por 100 TUP's

8,306,90

0

2

4

6

8

10

12

2002 2003

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3.1 Estratégia comercial A penetração de telefones fixos no Estado de São Paulo já atingiu um nível alto e a base de linhas tende a sofrer somente variações marginais. Assim, o foco em 2003, principalmente no segmento residencial, foi oferecer serviços de valor agregado para a base existente. Nesse aspecto, foram feitas campanhas para o crescimento das vendas do serviço ‘Detecta’, o identificador de chamadas telefônicas, que cresceu mais em 590 mil acessos, saindo de uma planta inicial de cerca de 1.300 mil para mais de 1.900 mil ao final do ano. A Telesp empregou grande esforço no aumento da penetração de acessos de banda larga – o serviço “Speedy” – através de promoções e de modificações no produto, visando torná-lo mais atrativo para os seus clientes. Com uma maior base de clientes ADSL, a Telesp terá mais oportunidades de lançamento de novos serviços através desta tecnologia e aumentar sua rentabilidade com esta categoria de produto. Adicionalmente foi um ano de consolidação no mercado do serviço de longa distância nacional e internacional, com o Super 15. Com uma estratégia de marketing focada em comunicação, promoções e desenvolvimento de planos alternativos, a Telesp conseguiu manter o crescimento de seu “market share” nestes serviços, terminando o ano com uma participação acima do planejado. O foco comercial no segmento de empresas foi o de fidelização da base de clientes, principalmente devido ao aumento da competição nesse setor. Ações de melhoria da qualidade em todos os processos relevantes para o cliente foram prioritárias para este segmento.

Atendimento Solicitação de Reparo em até 8 horas99,87 99,93

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2002 2003

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3.2 Interconexão e Redes A TELESP tem celebrado, desde 1998, vários contratos de interconexão, permitindo a comunicação dos usuários da TELESP com usuários de outras redes, tanto na área de atuação – Região III, como nas ligações de longa distância inter-regional e internacional, incluindo concessionárias e autorizadas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, Serviço Móvel Celular – SMC e Serviço Móvel Pessoal - SMP. Especificamente na modalidade local, houve o incremento da competição do STFC no ano 2003, sido implementadas ou ampliadas as interconexões locais com as empresas: EMBRATEL, INTELIG, AT&T, TELEMAR, GVT, TRANSIT e AEROTECH. Após a autorização para prestar serviços de longa-distância inter-regional e internacional, a TELESP passou a receber diretamente as receitas pela prestação do serviço, sendo que, em contrapartida, e de acordo com o crescimento do “market share” as receitas de interconexão local-longa distância tendem a diminuir, porque quando os clientes escolhem a TELESP como Prestadora de Longa Distância, ela não recebe mais as receitas de interconexão dos concorrentes que usavam a rede para originar e terminar suas chamadas. A alta competitividade do mercado do STFC, destacando-se operadoras de serviços de Longa Distância no Estado de São Paulo, possibilita que o trafego seja encaminhado por qualquer destas operadoras de serviços que possua capacidade de rede. Dessa forma a estratégia neste mercado competitivo é continuar prestando serviços de alta qualidade, tanto para os clientes como para utilização da rede da TELESP pelas operadoras. Neste ano de 2003, o grande acontecimento foi a migração do Serviço Móvel Celular – SMC para o Serviço Móvel Pessoal - SMP, onde os usuários do serviço móvel passaram a escolher uma operadora para fazer suas ligações de Longa Distância Nacional e Internacional, como já ocorria na telefonia fixa. O processo de introdução do Código de Seleção de Prestadora (CSP) no Serviço Móvel Pessoal passou por um período de transição, prevendo dupla marcação da chamada, exigindo programação especial na rede para o encaminhamento dessas chamadas, com o objetivo de evitar transtornos e desconforto aos usuários. Esse processo também exigiu da TELESP a negociação e celebração de novos contratos de interconexão, contemplando as regras e regulamentos específicos para a prestação do novo serviço. Todas essas interconexões com prestadores de telefonia fixa e móvel produzem tráfegos originados e terminados nos clientes da TELESP, gerando receita pelo uso da rede local, além do que, nos trechos onde as operadoras não dispõem de estrutura de rede própria, também gera receita pelo uso da rede interurbana da Empresa.

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Destaca-se também, o posicionamento da TELESP no provimento de circuitos dedicados para o atendimento de clientes por empresas autorizadas do Serviço de Comunicação Multimídia - SCM ou para compor o “backbone” de Concessionárias ou Autorizadas do STFC e SMP, cuja procura é relevante visto a excelente qualidade técnica e a capilaridade da rede da TELESP. Em 2003, com o início de operação de novas Prestadoras, seja de STFC ou de SMP, houve um incremento na contratação de facilidades da rede da TELESP para a constituição da rede de serviço dessas novas Prestadoras. Neste ano, a empresa evoluiu o processo de “Revenue Assurance” (Receita Assegurada) para o faturamento de interconexão. A revisão dos processos e implantação de diversos pontos de controle ao longo de toda a cadeia do fluxo de chamadas inter redes, terá continuidade e certamente trará ainda maiores resultados para a companhia. O desenvolvimento dos negócios de interconexão é controlado através de um moderno sistema de gestão de tráfego. Tal sistema prevê acompanhamento da evolução do cenário de tráfego permitindo o controle efetivo da receita, bem como subsidiar ações mercadológicas. Serve também de base para o planejamento dos investimentos futuros com o objetivo de manter a liderança da Empresa nesta área de negócio. 4. Aspectos Econômicos e Financeiros 4.1 Receita Operacional Bruta e Líquida Em 2003, a Sociedade apurou receita operacional bruta consolidada de R$16.222,0 milhões, um crescimento de 18,6% em relação ao mesmo período de 2002. A receita operacional líquida totalizou R$11.804,8 milhões (R$10.088,1 milhões em 2002). Contribuíram para esse desempenho o realinhamento tarifário médio ocorridos em 2003 com base no IPCA desde junho do mesmo ano , aumento em comunicação de empresas devido ao crescimento do serviço “SPEEDY” e, principalmente pelo aumento nos serviços de longa distância nacional e internacional em 2003. 4.2 Lucro Operacional antes das Despesas Financeiras Líquidas O lucro operacional antes das despesas financeiras líquidas consolidado apresentou aumento de 15,9%, passando de R$2.111,4 milhões em 2002 para R$2.447,6 milhões em 2003. Contribuíram para esse aumento o crescimento nas atividades operacionais decorrentes do aumento do tráfego, do lançamento de serviços de telecomunicações de longa distância nacional e internacional, observando-se, porém, um incremento na depreciação, nas despesas decorrentes do lançamento dos serviços de longa distância, dos tributos, das provisões e dos serviços prestados por terceiros. 4.3 EBITDA

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O EBITDA (resultado operacional antes das despesas financeiras líquidas, excluindo-se as depreciações e amortizações) atingiu R$5.302,4 milhões, 7,1% superior ao valor registrado em 2002 (R$4.953,1 milhões). A margem EBITDA, por sua vez, ficou em 44,9% (49,1% em 2002). Em milhares de reais 2003 2002 Lucro operacional antes das despesas financeiras líquidas (*) 2.447,6 2.111,4Despesas de depreciação e amortização

Em custos dos serviços prestados ( Nota 22) 2.616,5 2.646,8Em despesas de comercialização de serviços ( Nota 23) 7,1 2,2Em despesas gerais e administrativas ( Nota 24) 199,2 160,7

Amortização de ágio – CETERP ( Nota 26) 32,0 32,0 EBITDA 5.302,4 4.953,1 Margem EBITDA a) EBTIDA 5.302,4 4.953,1 b) Receita operacional líquida (*) 11.804,8 10.088,1 a) / b) 44,9 49,1 (*) Vide demonstração de resultados. 4.4 Resultado Financeiro No comparativo 2003 com 2002, houve um aumento do resultado financeiro negativo de R$390,1 milhões. Em 2003 houve a constituição da Provisão dos Juros sobre Capital Próprio no valor de R$1.100.000 milhões enquanto que no ano anterior foi de R$585,3 milhões. Excluindo-se esta rubrica, o resultado financeiro líquido diminuiu em R$124,7 milhões devido a diminuição do endividamento da Sociedade, líquido de cobertura, passando de R$3.695,9 milhões em 2002 para R$3.336,6 milhões em 2003. Deve-se observar que a proteção do efeito da variação cambial foi realizada através de operações com derivativos. 2003 2002 Dívida total (Nota 14) 2.977,1 4.586,4Perda (ganho) temporário (a) em operações de derivativos (*) 359,5 (890,5) Endividamento líquido 3.336,6 3.695,9 (*) vide balanço patrimonial

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A Sociedade encerrou o exercício de 2003 com dívida de R$2.977,1 milhões (R$4.586,4 milhões em 2002) ou 24,3% do patrimônio líquido (31,6% em 2002). Os recursos captados são 99% denominados em moeda estrangeira. A Sociedade empenha constantes esforços no sentido de tomar as medidas cabíveis, mediante a atual conjuntura do mercado, para proteger suas dívidas dos efeitos de eventuais desvalorizações cambiais. 4.5 Lucro Líquido O lucro líquido de 2003 ficou em R$1.588,0 milhões (R$1.075,9 milhões em 2002) e margem líquida ficou em 13,4% (10,7% em 2002). Em milhares de reais 2003 2002 a) Lucro líquido do exercício (*) 1.588,0 1.075,9 b) Receita operacional líquida (*) 11.804,8 10.088,1 a) / b) 13,4% 10,7% (*) Vide demonstração de resultados. 5. Recursos Humanos 5.1 Produtividade Em 31/12/2003 atingiu-se a marca de 1792 linhas por empregado, uma variação de 36% em relação a 1.314 linhas por empregado em 31/12/2002 e de 568,6% sobre as 268 linhas por empregado existentes em 07/1998, quando o grupo Telefônica assumiu a gestão da TELESP. Esse incremento da produtividade é resultado do crescimento da quantidade de linhas em serviço (que incluem linhas básicas, públicas e RDSI – Rede Digital de Serviços Integrados, num total de 12.296.930) e de um quadro de pessoal composto por 7.134 empregados (sendo o total de 7.222 quando se incluem os estagiários). 5.2 Linhas em Serviço por Empregado

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5.3 Treinamento A TELESP através dos projetos ‘Educação Telefônica’ e “E-Learning”, continua investindo fortemente em programas de capacitação e desenvolvimento de seus empregados. Em 2.003 foram treinados 7.213 empregados com um total de 291.329 mil horas/aulas, o que representa em média 35 horas /empregado. Foram realizados 567 cursos nas diversas modalidades de treinamento. 5.4 Remuneração A TELESP mantém a estratégia de adotar políticas de remuneração modernas, que ampliam a faixa de remuneração variável, incentivando e premiando os profissionais que se destacam, de acordo com o desempenho e cumprimento de metas. Essas políticas têm possibilitado a atração e retenção de talentos profissionais em um mercado altamente competitivo. 5.5 O Programa ‘Corrida dos Campeões’ A TELESP deu continuidade em 2003 ao programa ‘Corrida dos Campeões’ que continuou incentivando a participação de todos seus empregados para estimular o empreendedorismo. O foco da 4º campanha do programa foi ‘Trabalhando em Harmonia’ (melhoria do clima organizacional), que teve 628 projetos inscritos com a participação de 2.128 empregados.

Linhas em Serviço (Básica) por Empregados

1.792

1.3141.198

829

567

338239225

-200400600800

1.0001.2001.4001.6001.8002.000

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

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6. Investimentos A Telecomunicações de São Paulo S/A – TELESP investiu, em 2003, R$1,34 bilhões no programa de expansão e modernização dos serviços de telecomunicações, incluindo os investimentos relacionados à expansão da planta de Banda Larga e ao fornecimento de novos serviços de valor agregado. Durante o exercício, o programa de investimentos da Sociedade teve como objetivo alcançar os mais altos padrões de qualidade e disponibilidade junto aos nossos clientes, sem perder o enfoque no crescimento da rentabilidade corporativa e na preparação competitiva da organização. A fim de satisfazer uma demanda cada vez mais exigente, novos produtos e serviços foram lançados e o negócio de internet foi priorizado, principalmente em relação à consolidação da liderança do grupo no mercado de Banda Larga, cuja planta em serviço cresceu 45,6% no ano. Adicionalmente, cabe destacar os investimentos realizados em pontos críticos da rede, que resultaram na forte redução de defeitos e na redução dos custos de manutenção, bem como os Investimentos empregados na modernização dos sistemas de Atenção a Clientes, Infra-estrutura de Negócios, Faturamento e Cobrança (ATIS) A sociedade preparou-se, assim, para atuar em um mercado acirrado, através do fornecimento de produtos cujo pacote de valor para o cliente aumentou, dentro dos preceitos de viabilidade em relação a seu capital empregado e do marco regulatório. A seguir, apresentamos o montante de investimentos da controladora no último ano, posição em 31 de dezembro de 2003:

(a) Investimentos operacionais incluem equipamentos de força e energia e aqueles destinados a apoio geral. 7. Reestruturação Societária

R$ Milhões %Investimentos Operacionais (a) 371 27,6Equipamentos Telefônicos

Comutação 157 11,7Transmissão 197 14,7Infra-estrutura 42 3,1Rede Externa 265 19,7Equipamentos de Assinantes 206 15,3Outros 86 6,4

Longa Distância 20 1,5

Total de Investimentos de Exploração 1.344 100,0

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O plano de reestruturação societária teve inicio em novembro de 1999, quando a Companhia Telefônica da Borda do Campo - CTBC – foi incorporada pela Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP. A seguir , a TELESP foi incorporada pela TELESPPar, sociedade esta que, no mesmo ato, incorporou a sua também controlada SPT Participações S.A. e adotou a denominação de Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP. A economia anual decorrente da reestruturação foi estimada em cerca de R$25 milhões, envolvendo redução de custos relativos a operações entre Sociedades, eliminação de redundâncias administrativas, gastos com publicações de demonstrativos financeiros, despesas com auditoria externa e taxa de registro de sociedade aberta em órgãos oficiais e bolsas de valores. Em continuidade ao programa de reestruturação societária e objetivando a racionalização das operações entre Sociedades, redundâncias administrativas, e conseqüentemente uma redução dos custos, a Assembléia Geral Extraordinária aprovou em 27 de novembro de 2000, a incorporação da controlada Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S.A. – CETERP. Em 30 de janeiro de 2001, a Sociedade passou por uma cisão parcial, cuja parcela cindida de seu patrimônio era representada pela sua participação acionária na Telefônica Empresas S.A., então sua subsidiária integral, constituindo-se, a partir deste evento, a Telefônica Data Brasil Holding S.A.. O principal objetivo da operação foi a segregação das atividades relativas aos serviços de Rede Comutada por Pacote. A sociedade então constituída, Telefônica Data Brasil Holding S.A. tem como função a realização dos investimentos necessários ao desenvolvimento das atividades relacionadas aos Serviços de Rede Comutada por Pacote visando alavancar a posição estratégica e competitiva da Telefônica Empresas S.A. 8. Controle Acionário No decorrer do ano de 2003, a Composição Acionária do grupo controlador não sofreu modificações. Em 14 de agosto de 2003, conforme deliberado na Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovado o cancelamento de 803.447.299 ações mantidas em tesouraria, sendo 721.629.917 ações ordinárias e 81.817.382 ações preferenciais, todas escriturais e sem valor nominal, sem redução do capital social da Sociedade. Em decorrência do cancelamento o capital social da Sociedade em ações passou a ser de 493.592.279.341 ações, sendo 165.320.206.602 ações ordinárias e 328.272.072.739 ações preferenciais.

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Ao término do ano de 2003, a Telefônica Internacional S.A. – TISA, detém 34,48% das ações ordinárias e 81,59% das ações preferenciais e a SP Telecomunicações Holding Ltda, detém 50,23% das ações ordinárias e 7,31% das ações preferenciais da Sociedade. Posição Acionária em 31 de dezembro de 2003 TELESP Ordinárias Preferenciais Total Grupo Controlador 140.040.860.473 291.819.562.080 431.860.422.553 84,71% 88,90% 87,49% Outros 25.279.346.129 36.452.510.659 61.731.856.788 15,29% 11,10% 12,51% Número total de ações 165.320.206.602 328.272.072.739 493.592.279.341 9. Mercado de Capitais Em 2003, o comportamento do Mercado de Capitais no Brasil foi pautado pela gradual conquista de credibilidade e estabilidade. A combinação de fatores internos e externos levou a uma evolução positiva do Índice Bovespa que iniciou o ano em 11.602,98 pontos e terminou em 22.236,39 pontos, apresentando, portanto, um crescimento de 91,64% durante este período em que o risco país reduziu-se para 463 pontos. O bom desempenho da companhia, tanto em termos operacionais quanto financeiros, permitiu o acompanhamento das tendências do mercado. As ações da TELESP iniciaram o ano cotadas a R$23,20 (ON) e a R$34,99 (PN), e encerraram o ano de 2003 cotadas a R$36,50 (ON) e R$45,30 (PN), apresentando valorizações de 57,33% (ON) e de 29,47% (PN). Os volumes totais, considerando a soma dos volumes diários, por lote de mil ações foram de 8.330.900 (ON) e 30.972.800 (PN), com volume médio diário de 33.324 (ON) e 123.891 (PN). É importante observar que o “free float” da empresa é relativamente baixo em função da troca de ações da Empresa por BDR da Telefônica S.A. Na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE), os ADRs (American Depositary Receipts) da companhia encerraram o ano negociados a US$15,73 com o volume total de 4.429,1 mil ADRs, apresentando uma alta de 62,16%, ao passo que a NYSE subiu 21,45%. 10. Juros Sobre Capital Próprio e Dividendos A partir de 23 de abril de 2003, foram pagos juros sobre capital próprio conforme deliberado na Assembléia Geral Ordinária de 27 de março de 2003, aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da sociedade com posição acionária ao final do dia 23 de

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dezembro de 2002, no valor bruto de R$1,185751 e no valor líquido de R$1,007889, aos acionistas que comprovaram imunidade, sem retenção do imposto de renda na fonte. Foram pagos ainda dividendos complementares relativos ao exercício social de 2002, aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da sociedade com posição acionária no final do dia 27 de março de 2003, no valor de R$0,089062 para as ações ordinárias e no valor de R$0,267427 para as ações preferenciais, por lote de mil ações. Conforme deliberado em Reunião do Conselho de Administração da Sociedade realizada em 04 de abril de 2003, “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, foram pagos dividendos intermediários a partir de 23 de abril de 2003, com base nos lucros acumulados do último balanço anual, aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da sociedade no final do dia 04 de abril de 2003, no valor de R$1,703964 para as ações ordinárias e no valor de R$1,874360 para as ações preferenciais, por lote de mil ações. E ainda conforme deliberado na Reunião do Conselho de Administração da Sociedade realizada em 02 de outubro de 2003, “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, foram pagos dividendos intermediários a partir de 20 de outubro de 2003, com base nos lucros acumulados existentes no último balanço semestral de 30 de junho de 2003, aos acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais que se achavam inscritos nos registros da sociedade no final do dia 02 de outubro de 2003, no valor de R$3,425025 para as ações ordinárias e no valor de R$3,767527 para as ações preferenciais, por lote de mil ações. O Conselho de Administração da Sociedade aprovou em 11 de dezembro de 2003, “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, o pagamento de juros sobre o capital próprio, referente ao ano fiscal de 2003, de acordo com o artigo 9º da Lei 9.249/95 e deliberação nº 207/96 da Comissão de Valores Mobiliários, no valor total de R$1.100.000.000,00, com retenção de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquidos de R$935.000.000,00. O valor bruto dos juros sobre capital próprio, por lote de mil ações é de R$2,089588 para as ações ordinárias e de R$2,298547 para as ações preferenciais, com a incidência do imposto de renda na fonte à alíquota de 15%, exceto para os acionistas que sejam comprovadamente imunes ou isentos, resultando em juros líquidos de R$1,776150 para as ações ordinárias e de R$1,953765 para as ações preferenciais. O crédito correspondente foi feito nos registros contábeis da empresa em 29 de dezembro de 2003, de forma individualizada a cada acionista, com base na posição acionária de 29 de dezembro de 2003. O pagamento será feito na data que vier a ser decidida pela Assembléia Geral de Acionistas. 11. Aspectos Ambientais.

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A Telefônica tem atuações em várias frentes de trabalho no segmento de Meio Ambiente, visando à redução ou eliminação de impactos ambientais. a - Redução do nível de ruído dos equipamentos. Antecipando-se a eventuais reclamações, a TELESP efetuou um levantamento das localidades e equipamentos emissores de ruídos, que possam impactar com a Legislação Ambiental, realizando obras de tratamento acústico e emissão de laudo atestando o atendimento à legislação aplicável. b - Programa de eficiência do uso de água e energia elétrica. Em busca da oportunidade de redução do consumo de água e energia elétrica sem comprometer o funcionamento dos serviços de telecomunicações, a TELESP criou um plano de ações para racionalizar o uso destes recursos, realizando obras e acompanhando suas ações visando corrigir eventuais desvios. c - Descarte de baterias das estações telefônicas. Estes equipamentos, pela sua construção industrial, podem trazer danos ambientais se não forem corretamente descartados. Em atendimento a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), ao final de sua vida útil, estes equipamentos são encaminhados aos seus fabricantes de origem, para que os mesmos os descartem com toda a segurança que manda a legislação aplicável. d - Adequação de sistemas de combustível dos grupos geradores de emergência. A TELESP está desenvolvendo projetos e obras vinculadas aos tanques de combustíveis, atendendo as mais recentes normas ambientais utilizadas em postos de serviços, com a utilização destes tanques de armazenamento jaquetados (dupla parede) e com monitoramento intersticial de vazamento, redução da capacidade dos tanques de consumo e instalando-os em bacias de contenção. Com isso evitando vazamentos que podem acarretar danos ambientais, visto que, os grupos geradores de emergências utilizam óleo diesel como combustível.

Para o ano de 2004 a TELESP destacou seus projetos voltados a conservação do Meio Ambiente os quais já se encontram em nosso programa de obras. 12. Fundação Telefônica A Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP, instituiu em janeiro de 1999 a Fundação Telefônica, em conjunto com a Tele Sudeste Celular Participações S.A. e a Fundación Telefónica da Espanha. A Fundação tem a missão de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos segmentos menos favorecidos da população, nas

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regiões em que a Sociedade opera, apoiando as empresas do Grupo Telefônica no exercício de sua responsabilidade social. No exercício de 2003, a Fundação prosseguiu em sua estratégia de aplicação das tecnologias de telecomunicação e de informação a projetos sociais, principalmente através de seus portais na internet EducaRede (www.educarede.org.br) e RISolidaria – Rede Internacional Solidária (www.risolidaria.org.br). O EducaRede, primeiro portal brasileiro de educação totalmente aberto e gratuito, com conteúdos desenvolvidos para alunos e professores do ensino fundamental e médio, prioritariamente das escolas públicas, alcançou expressiva penetração no meio educacional, e foi reconhecido com o Prêmio Cidadania do Anuário Telecom 2003. O portal RISolidaria, desenvolvido neste exercício, é voltado a promover o desenvolvimento de redes sociais através da construção de redes virtuais; seus primeiros focos são as organizações sociais (governamentais e não governamentais) que atendem crianças e adolescentes. O Programa Gera Renda, iniciado em 2002, apoiou as iniciativas de geração de renda para mulheres chefes de família, de forma a tirar crianças e jovens da situação de risco social e pessoal, com resultados expressivos. A Fundação também deu continuidade ao Programa Pro-Direitos, que financia projetos através dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente. Foi desenvolvido o jogo eletrônico educativo ‘Bellatrix e o Palácio do Tempo’, disponível no site www.museudotelefone.org.br, com base no acervo histórico de telecomunicações da TELESP, que de forma lúdica transmite aos jovens conceitos sobre o funcionamento da telefonia. O convênio firmado com a Prefeitura Municipal de São Paulo para construção de um Centro de Educação Infantil foi implementado, devendo o Centro ser entregue no primeiro semestre de 2004. Da mesma forma, o convênio firmado com essa Prefeitura para concessão de bolsas-trabalho possibilitou que jovens desenvolvessem projetos próprios de empreendedorismo. A Fundação apoiou também o Programa Fome Zero, com o desenvolvimento de um portal na internet que possibilitou ao público conhecer as demandas dos municípios incluídos no Fome Zero, escolhendo sua forma de contribuição. Outras iniciativas da sociedade, como o projeto Empresários pelo Desenvolvimento Humano, a Cartilha de Direitos do Estudante, o Teleton, o CDI – Comitê para Democratização da Informática, a Rede Saci e o Laboratório Didático Virtual, também mereceram apoio da Fundação. Nessas atividades, no exercício de 2003, a Fundação investiu R$5.400 mil, envolvendo 3 projetos próprios e 21 projetos da comunidade, estruturados em seus programas. 13. Perspectivas e Planos Futuros Para entender as perspectivas futuras, é importante recordar as mudanças estratégicas introduzidas na Telefônica São Paulo em 2003. Houve uma mudança de foco, saindo de uma estratégia de expansão da base dos clientes, para uma de fidelização e rentabilização da base conquistada. As principais estratégias comerciais passaram a ser: aumentar a penetração do serviço de banda larga e consolidar o “Super 15” no mercado de longa distância. A empresa também investiu na melhoria do relacionamento com seus clientes.

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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Em 2004 a Telefônica São Paulo continuará com sua expansão da planta de “Speedy”, além de desenvolver novos serviços que se utilizam desta plataforma. Estas ações visam o crescimento de serviços de maior rentabilidade na base de clientes, de forma a garantir o crescimento da empresa. Adicionalmente, deverá ocorrer um acirramento da dinâmica competitiva no mercado de telecomunicações, com a entrada de novos “players” no negócio de voz, tanto na modalidade fixa quanto móvel. Nesse sentido, a Telefônica São Paulo já desenvolveu uma estratégia de atuação, que proporcionou uma série de reestruturações, e está preparada para competir no novo cenário. No mercado residencial de alto poder aquisitivo a competição deverá ser acirrada principalmente nos serviços de longa distancia e internet banda larga além da competição da telefonia móvel no serviço de voz local. No segmento de voz local residencial de baixo poder aquisitivo, não é esperado maior concorrência de nossos competidores tradicionais devido a baixa rentabilidade do serviço – muitas vezes negativo – embora a competição através da telefonia móvel pré-paga deva se acirrar, já que para este serviço, a tarifa de interconexão inter-redes torna o serviço rentável. O relacionamento com os clientes continuará sendo priorizado em 2004, com a intensificação de investimentos na melhoria de todos os processos críticos para os clientes, especialmente no segmento empresas. Durante o ano de 2003 também foram discutidos e definidos os moldes dos contratos de concessão que entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2006. A Telefônica atuou intensivamente de forma a preservar a garantia contratual de equilíbrio econômico-financeiro, e desde já está iniciando o planejamento dos cumprimentos das novas metas de forma a otimizar os investimentos e garantir o seu retorno. 14. Comunicação ao mercado – Instrução CVM 381, de 14 de janeiro de 2003 Em referência à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, e ao Ofício Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2004, de 19 de janeiro de 2004, a Sociedade e suas controladas informam que no exercício de 2003, contratou junto aos seus auditores independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes S/C, outros trabalhos não diretamente vinculados à auditoria das demonstrações financeiras cujo valor não excedeu a 5% do total dos honorários relativos aos serviços de auditoria externa. A política da Telecomunicações de São Paulo S.A. junto aos seus auditores independentes no que diz respeito à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa se substancia nos princípios que preservam a independência do auditor. Estes princípios se baseiam no fato de que o auditor não deve auditar seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais ou ainda advogar por seu cliente.

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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A independência destes auditores se apresenta assegurada dentro do contexto de que os referidos trabalhos foram desenvolvidos por equipe independente em relação ao grupo responsável pelos trabalhos de auditoria externa. A tomada de decisão sobre os procedimentos adotados foi estabelecida pela Administração. 15. Agradecimentos A Administração da Telecomunicações de São Paulo S.A – TELESP agradece aos acionistas, clientes, fornecedores e instituições financeiras pelo apoio e confiança depositados e em especial aos nossos empregados, pela dedicação e esforço empreendidos, graças aos quais conseguimos obter os resultados apresentados.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Telecomunicações de São Paulo S.A. – TELESP NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2003 e 2002 (Em milhares de reais)

1. HISTÓRICO DA SOCIEDADE E SUAS OPERAÇÕES a. Constituição da Sociedade, controle acionário e reestruturação societária A Telecomunicações de São Paulo S.A. - Telesp (anteriormente Telesp Participações S.A. – “TelespPar”) a seguir denominada “Sociedade” ou “Telesp”, foi constituída de acordo com o artigo 189 da Lei nº 9.472/97 - Lei Geral das Telecomunicações e com base no Decreto nº 2.546 de 14 de abril de 1998, como parte do processo de cisão da TELEBRÁS, sendo controlada pela Telefónica S.A., que em 31 de dezembro de 2003 detém, direta e indiretamente, 84,71% das ações ordinárias e 88,90% das ações preferenciais da Sociedade. A Sociedade é registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM como Companhia Aberta e tem suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. É também registrada na Securities and Exchange Comission – SEC, dos EUA, e suas “American Depositary Shares – ADS’s” – nível II são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE). Os negócios da Sociedade são regulamentados pela Agencia Nacional de Telecomunicações – ANATEL de acordo com os termos da concessão outorgada pelo Governo Federal, até 31 de dezembro de 2005, renovável por mais um período de 20 anos. A Sociedade é a concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC da região 3 que compreende o Estado de São Paulo, nos setores 31, 32 e 34 estabelecidos no Plano Geral de Outorgas (PGO). b. Controladas operadoras do serviço de telecomunicações e subsidiárias Em 29 de outubro de 1999, foi constituída a subsidiária integral Assist Telefônica S.A. sob forma da Sociedade por Ações de capital fechado, tendo como principais objetos sociais a prestação de serviços de: assistência técnica de instalação, operação e manutenção de redes internas de telefonia, dados e informática; serviços de valor adicionado, inclusive serviços de conteúdo, conexão e acesso à internet, assim como serviços de tecnologia e todo o suporte necessário que guarde relação com rede mundial de computadores; instalação, operação e manutenção de soluções internet, intranet e extranet; comercialização locação e manutenção de equipamentos e aparelhos de telecomunicações e informática em geral.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Em 22 de dezembro de 1999, a Sociedade adquiriu no leilão de privatização realizado pela Prefeitura de Ribeirão Preto, o controle acionário da Ceterp – Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S.A. (“Ceterp”) e a controlada Ceterp Celular S.A. Em 4 de outubro de 2000, conforme regras da privatização, a Sociedade concluiu a aquisição, mediante oferta pública, das ações ordinárias e preferenciais pertencentes aos acionistas minoritários. Após essas aquisições, a Sociedade passou a ser titular de 96,97% das ações preferenciais e 99,85% das ações com direito a voto da Ceterp. Em 27 de novembro de 2000, cumprindo disposto nas regras aplicáveis ao mercado brasileiro de telecomunicações, a Ceterp alienou a controlada Ceterp Celular S.A. Adicionalmente, em 30 de novembro de 2000, a Ceterp foi incorporada pela Sociedade. Em 03 de agosto de 2000, foi constituída a subsidiária integral Telefônica Empresas S.A., tendo como objeto social a prestação dos serviços de rede comutada por pacote. Em 24 de novembro de 2000, a Sociedade integralizou aumento de capital na sua subsidiária integral em moeda corrente e através da conferência de bens dos ativos relacionados ao serviço de rede comutada por pacote, incluindo a transferência da autorização do direito desse serviço. Em 30 de janeiro de 2001, foi constituída a Telefônica Data Brasil Holding S.A., resultante de cisão parcial de acervo líquido da Sociedade. Esse acervo era representado pelo investimento na subsidiária integral Telefônica Empresas S.A. e valores a receber. O objetivo da constituição da Telefônica Data Brasil Holding S.A. foi a segregação das atividades operacionais relacionadas ao serviço de rede comutada por pacotes, devido à reestruturação administrativa e operacional que ocorreu no ano de 2000. Em 30 de junho de 2001, a Sociedade integralizou uma participação de 32%,na Companhia Aix de Participações com adiantamentos à empresa Barramar S.A. que estavam registrados no ativo imobilizado para a exploração, direta e indiretamente, de atividades relacionadas à execução, conclusão e exploração de redes subterrâneas de dutos para fibras óticas. Em novembro e dezembro de 2003, foram realizadas diversas reestruturações societárias na Companhia Aix de Participações onde a Sociedade passou a deter 50% de participação. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e 2002 foram elaboradas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, as normas aplicáveis às concessionárias de serviços públicos de telecomunicações e as normas e procedimentos contábeis estabelecidos pela CVM. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os saldos e transações da subsidiária integral Assist Telefônica S.A. e as controladas em conjunto Aliança Atlântica Holding B.V. e Companhia Aix de Participações que passou a ser consolidada proporcionalmente em dezembro de 2003.

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Na consolidação, todos os saldos de ativos e passivos, receitas e despesas decorrentes de transações entre as empresas consolidadas foram eliminados. As demonstrações financeiras, referente de dezembro de 2002, foram reclassificadas, quando aplicáveis, para fins de comparabilidade. 3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

a. Disponibilidades: os equivalentes a caixa são investimentos temporários de alta

liquidez que vencem em menos de três meses, registrados ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço.

b. Contas a receber de serviços, líquidas: estão avaliadas pelo valor da tarifa na data da prestação do serviço. Estão também inclusos os serviços prestados aos clientes que na data do balanço ainda não haviam sido faturados. A provisão para créditos de liquidação duvidosa está constituída para os créditos cuja recuperação é considerada improvável.

c. Saldos e transações em moeda estrangeira: as transações em moeda estrangeira

estão registradas utilizando-se a taxa de câmbio da data da transação. Os ativos e passivos em moeda estrangeira estão registrados pela taxa de câmbio na data do balanço. As variações cambiais são registradas no resultado quando incorridas.

d. Materiais de estoques: estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, líquidos

de ajuste de valor de realização, e são segregados em expansão da planta e estoques de manutenção ou revenda. Os estoques destinados à expansão são classificados em “Bens e instalações em andamento” no imobilizado e os estoques destinados à manutenção ou revenda são classificados em “Materiais de estoques” no ativo circulante.

e. Investimentos: na controladora, as participações societárias em controladas estão

avaliadas pelo método da equivalência patrimonial. No consolidado, todas as controladas estão consolidadas. Os outros investimentos são registrados pelo custo de aquisição, menos provisão para perdas prováveis, quando necessário.

f. Imobilizado, líquido: está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção,

deduzido da depreciação acumulada.

Os gastos incorridos com manutenção e reparo, quando representam melhorias (aumento da capacidade instalada ou da vida útil), são capitalizados, enquanto os demais são debitados ao resultado, respeitando-se o regime de competência.

A depreciação é calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens e em conformidade com as

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normas do Serviço Público de Telecomunicações. As principais taxas aplicadas estão demonstradas na Nota 12.

g. Diferido: é composto por (i) despesas pré-operacionais registradas ao custo de

aquisição que está sendo amortizado pelo período de 5 anos, (ii) por ágio de investimento incorporado que está sendo amortizado pelo período de 5 anos e por (iii) ágio na aquisição do negócio da rede IP que está sendo amortizado em 10 anos vide Nota 13.

h. Provisão para férias: as provisões para férias e respectivos encargos são registradas

com base nos períodos incorridos. i. Imposto de renda e contribuição social: o imposto de renda pessoa jurídica e a

contribuição social sobre o lucro são registrados pelo regime de competência. Os impostos diferidos atribuíveis a diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social são registrados no ativo, no pressuposto de realização futura, dentro dos parâmetros estabelecidos pela Instrução CVM 371/2002.

j. Provisões para contingências: estão provisionadas as contingências classificadas

como grau de risco provável na data das demonstrações financeiras e, por conservadorismo, aquelas em que a Sociedade é autora nas demandas judiciais, mesmo que sejam consideradas de grau de riscos possível e remoto (Nota 18).

k. Reconhecimento das receitas: as receitas pertinentes aos serviços prestados são

contabilizadas pelo regime de competência. A receita não faturada da data do último faturamento até a data do balanço é reconhecida no mês em que o serviço é prestado. As receitas referentes às vendas de cartões de telefones públicos são diferidas e reconhecidas no resultado à medida que os cartões são efetivamente utilizados.

l. Receitas (despesas) financeiras líquidas: incluem juros, variações monetárias e

cambiais decorrentes de aplicações financeiras, empréstimos e financiamentos obtidos e concedidos, bem como resultados de operações de derivativos (“hedge”).

Os Juros sobre o Capital Próprio - JSCP creditados/debitados compõem o saldo destas contas, sendo que, para fins de demonstração, os valores a serem pagos foram revertidos na demonstração de resultado para débito de lucros acumulados no patrimônio líquido.

m. Planos de benefícios pós-aposentadoria: a Sociedade patrocina planos individuais e

planos multipatrocinados de aposentadoria e assistência médica aos seus empregados. Os passivos atuariais foram calculados adotando o método de crédito unitário projetado, conforme previsto pela Deliberação CVM 371/2000. As demais considerações relativas a esses planos estão descritas na Nota 30.

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n. Derivativos: nas opções cambiais, o prêmio pago é amortizado em função do prazo de vigência do contrato e o resultado temporário foi reconhecido nas demonstrações financeiras. Os ganhos ou perdas com operações de derivativos são reconhecidos mensalmente no resultado. Os saldos das operações com derivativos (“swap” cambial e opções cambiais) estão apresentados nas Notas 25 e 33.

o. Lucro por mil ações: está calculado com base no número de ações em circulação na

data do balanço patrimonial. 4. DISPONIBILIDADES Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Caixa e contas bancárias 30.454 140.871 41.524 147.642Aplicações financeiras 149.506 324.109 173.408 342.998 Total 179.960 464.980 214.932 490.640 5. CONTAS A RECEBER DE SERVIÇOS, LÍQUIDAS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Valores a faturar 899.952 734.578 897.304 734.578Valores faturados 2.058.208 1.605.068 2.108.355 1.648.967Contas a receber bruto 2.958.160 2.339.646 3.005.659 2.383.545 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (534.688) (389.642) (574.685) (401.494) Total 2.423.472 1.950.004 2.430.974 1.982.051 A vencer 1.750.263 1.396.466 1.756.359 1.423.460Vencidas – 01 a 30 dias 419.427 353.390 420.359 355.584Vencidas – 31 a 60 dias 142.750 106.640 144.137 107.255Vencidas – 61 a 90 dias 67.233 39.582 67.829 39.795Vencidas – 91 a 120 dias 51.957 24.685 52.493 24.880Vencidas – mais de 120 dias 526.530 418.883 564.482 432.571Total 2.958.160 2.339.646 3.005.659 2.383.545

A Sociedade possui saldos a receber e a pagar em negociação com a Embratel. Os valores a receber e a pagar estão registrados com base nos estudos desenvolvidos internamente pela Sociedade e não são esperadas modificações relevantes sobre os mesmos. Os valores a receber em discussão com a Embratel no montante de R$68.258 em 31 de dezembro de 2003 estão apresentados como a vencer no quadro acima.

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6. TRIBUTOS DIFERIDOS E A RECUPERAR

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Imposto e contribuições retidos na fonte 105.836 87.876 106.906 88.207Antecipação de imposto de renda 144.840 84.076 148.496 87.068Antecipação de contribuição social 84.915 38.770 85.401 39.532 Tributos diferidos 896.927 1.126.901 929.777 1.139.244

IR sobre prejuízos fiscais 106.755 140.375 115.379 146.081CSLL sobre base negativa 38.360 50.396 41.465 52.451Crédito fiscal incorporado 219.680 483.297 219.680 483.297Provisões para contingências 230.407 121.208 230.449 121.233Planos de benefícios pós-aposentadoria 28.014 49.329 28.015 49.329Imposto de renda sobre outras diferenças temporárias 200.987 208.233 216.485 211.638Contribuição social sobre outras diferenças temporárias 72.724 74.063 78.304 75.215

ICMS (*) 299.729 344.145 300.323 346.205Outros 171 - 563 1.043 Total 1.532.418 1.681.768 1.571.466 1.701.299 Circulante 1.103.085 991.348 1.130.367 1.003.093Longo prazo 429.333 690.420 441.099 698.206

(*) Refere-se a créditos na compra de bens do ativo imobilizado, cuja compensação ocorre em 48 meses. Imposto de renda e contribuição social diferidos A Sociedade possui ativos no montante de R$145.115, correspondentes ao Imposto de Renda e à Contribuição Social sobre o Lucro, calculados sobre o prejuízo fiscal de R$427.020 e base negativa de R$426.222 (saldos remanescentes de 31 de dezembro de 1999), respectivamente. Pela legislação em vigor, o prejuízo fiscal e a base negativa são compensáveis com lucros tributáveis futuros, até o limite de 30%. Portanto, para a compensação do saldo do prejuízo fiscal e da base negativa existente, será necessária a geração de lucro tributável no montante de R$1.423.400 e R$1.420.741 respectivamente. Considerando a existência de lucro tributável em quatro dos cinco últimos exercícios sociais e expectativa de geração de lucros tributáveis futuros descontados a valor presente, fundamentada em estudo técnico de viabilidade, conforme previsto na instrução CVM 371/2002, a sociedade prevê a realização dos tributos diferidos em 31 de dezembro de 2003, conforme demonstrado:

Ano Controladora Consolidado

2004 460.298 465.8062005 196.558 202.678

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2006 133.298 139.9992007 106.773 121.294

Total 896.927 929.777

Os valores de recuperação acima estão baseados em projeções que podem sofrer alterações no futuro. Crédito fiscal incorporado A reestruturação societária de 1999 foi implementada de maneira a evitar que a amortização do ágio incorporado afetasse adversamente os resultados futuros da Sociedade e o fluxo de dividendos aos seus acionistas e com a garantia de realização do crédito fiscal utilizado para aumento de capital. Os registros contábeis mantidos para fins societários e fiscais da Sociedade encontram-se em contas específicas de ágio e provisão (incorporados) e a correspondente amortização, reversão e crédito fiscal, cujos saldos são como segue:

Controladora/Consolidado 2003 2002 Ágio 665.698 1.464.536 Provisão (446.018) (981.239) Valor líquido 219.680 483.297

Amortização do ágio (798.838) (798.838) Reversão da provisão 535.221 527.233 Crédito fiscal 271.605 271.605 Efeito no resultado 7.988 -

Para fins de cálculo do crédito fiscal decorrente de incorporação, foram aplicadas as alíquotas do imposto de renda e contribuição social de 25% e 8% respectivamente, alíquotas que levaram em consideração a legislação fiscal em vigor na data da incorporação, sendo que, face à alteração introduzida pela Lei 10.637/02, a partir de 2003 a contribuição social deverá considerar o percentual de 9%.

Decorrente dessa alteração, conforme demonstrado, a amortização do ágio, líquida da reversão da provisão e do correspondente crédito fiscal, no exercício de 2003, gerou um acréscimo no lucro líquido do período e consequentemente, um ganho na base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios. Objetivando uma melhor apresentação da situação financeira e patrimonial da Sociedade e do resultado de suas operações nas demonstrações financeiras, o valor líquido de R$219.680 que, em essência, representa o crédito fiscal incorporado, foi classificado no balanço como ativo circulante em 2003 (R$271.605 no ativo circulante e R$211.692 no

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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ativo realizável a longo prazo em 31 de dezembro de 2002), como tributos diferidos a recuperar. A amortização do ágio, a reversão da provisão e o correspondente crédito fiscal estão reconhecidos nos registros contábeis como receitas e despesas operacionais na demonstração de resultados. Garantia de realização do crédito fiscal Em 25 de novembro de 1999, a SP Telecomunicações Holding S.A. (atualmente denominada SP Telecomunicações Holding Ltda.) assumiu o compromisso de indenizar a Sociedade na hipótese de o benefício fiscal decorrente da amortização do ágio não ser aproveitado integralmente dentro do prazo de 60 meses estipulado para gozo de benefício. A responsabilidade assumida limitou-se à reposição do valor do benefício fiscal estimado que eventualmente não vier a ser aproveitado. Ao final do período estimado de 60 meses do benefício fiscal, caso o saldo final seja positivo ou zero, nada haverá de ser indenizado pela SP Telecomunicações Holding Ltda. Assim, nenhum crédito relativo à indenização foi registrado no ativo da Sociedade em 31 de dezembro de 2003, porque a Administração entende que o benefício fiscal será plenamente absorvido no período de 60 meses previsto para amortização do ágio. 7. OUTROS VALORES A RECUPERAR

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Adiantamentos a empregados 2.468 4.093 2.554 4.102Adiantamentos a fornecedores 40.618 56.181 41.058 56.621Outros adiantamentos 25.337 24.879 25.337 24.879Outros valores a recuperar 2.071 1.213 2.567 1.258 Total circulante 70.494 86.366 71.516 86.860 8. MATERIAIS DE ESTOQUES

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Materiais para consumo 132.513 169.211 132.580 169.332Materiais para revenda 156.610 243.313 168.823 256.714Sucata 442 778 442 778Cartões para telefones públicos 6.959 1.862 6.959 1.862Ajuste a valor de realização (172.678) (235.187) (183.370) (235.187) Total circulante 123.846 179.977 125.434 193.499

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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9. OUTROS ATIVOS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Despesas pagas antecipadamente 57.044 45.665 53.351 45.679Créditos junto a Barramar S.A. (*) - - 88.588 -Créditos com empresas associadas 152.403 52.700 150.135 50.459Empréstimos em moeda estrangeira repassados 4.641 5.977 4.641 5.977Incentivos fiscais líquidos após provisão 411 411 411 411Valores vinculados ao Tesouro Nacional 7.671 6.683 7.671 6.683Valores a receber – venda de imóveis 22.060 - 22.060 -Outros ativos 21.223 30.723 18.613 28.135 Total 265.453 142.159 345.470 137.344 Circulante 152.765 59.746 147.942 57.157Longo prazo 112.688 82.413 197.528 80.187 (*) Referem-se a créditos com a Barramar S.A., no valor de R$137.388, registradas na Companhia Aix de Participações

líquida da provisão para perdas com investimentos registrada na controladora no montante de R$48.800, para cobrir uma provável perda na realização desses créditos (vide Nota 11).

10. DEPÓSITOS JUDICIAIS Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Cíveis 31.812 33.651 31.837 33.676Fiscais 201.797 134.150 202.349 134.150Trabalhistas 46.617 29.573 46.667 29.596 Total longo prazo 280.226 197.374 280.853 197.422

11. INVESTIMENTOS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Participações avaliadas pelo método da Equivalência patrimonial 262.270 153.070 - 6.638

Aliança Atlântica Holding B.V. 74.289 74.024 - -Assist Telefônica S.A. 122.865 72.408 - -Companhia Aix de Participações 131.385 6.638 - 6.638Deságio na aquisição de ações – Companhia Aix de Participações (17.469) - - Provisão para perdas – Companhia Aix de Participações (*) (48.800) - -

Participações avaliadas pelo método do custo 93.786 93.786 165.363 166.355

Portugal Telecom 75.362 75.362 146.939 147.931Outras empresas 29.149 29.627 29.149 29.627Outros investimentos 3.360 3.360 3.360 3.360Incentivos fiscais 15.164 15.164 15.164 15.164

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Provisão para perdas (29.249) (29.727) (29.249) (29.727) Total 356.056 246.856 165.363 172.993

(*) Para fins de consolidação, o valor da provisão para perdas com investimentos está retificando os créditos junto a Barramar S.A. no grupo de outros ativos (Nota 9). O deságio na aquisição de ações da Companhia Aix de Participações registrado na controladora, foi alocado para Resultados de Exercícios Futuros no consolidado. O deságio está fundamentado na expectativa de resultados futuros da referida empresa com prazo de amortização de 5 anos. As principais informações financeiras das coligadas/controladas, em 31 de dezembro de 2003 e 2002, são como segue:

2003 2002

Aliança Atlântica

Assist Telefônica (Nota 1.b)

Companhia Aix

Aliança Atlântica

Assist Telefônica

Companhia Aix

Capital Social Integralizado 146.023 184.000 460.929 148.048 94.000 69.227

Capital social subscrito 146.023 184.000 460.929 148.048 94.000 74.000Capital social a integralizar - - - - - (4.773)

Lucro ou (Prejuízos) acumulados 2.556 (61.135) (198.159) - (21.592) (53.257) Patrimônio líquido 148.579 122.865 262.770 148.048 72.408 15.970 Ações em milhares Quantidade de ações subscritas 88 212.421 298.562 88 94.000 74.000Quantidade de ações a integralizar - - - - - (4.773)Total de ações integralizadas 88 212.421 298.562 88 94.000 69.227 Quantidade de ações ordinárias

possuídas 44 212.421 149.281 44 94.000 23.680Percentual de participação 50% 100% 50% 50% 100% 32%

O resultado de equivalência patrimonial na controladora é composto como segue:

2003 2002 Aliança Atlântica (variação cambial) 266 33.587 Assist Telefônica (39.543) 4.271 Companhia Aix de Participações (23.924) (17.042) (63.201) 20.816

Informações adicionais

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• Aliança Atlântica Holding B.V.

Empresa com sede em Amsterdã, Holanda, é uma joint venture criada em 1997 pela Telebrás e Portugal Telecom com a participação de 50% de cada empresa. Com a cisão da Telebrás em fevereiro de 1998, a sua participação na Aliança Atlântica foi transferida à Sociedade. Atualmente a participação no capital da Aliança Atlântica é de 50% para a Sociedade e 50% para a Telefónica S.A. Esta empresa é consolidada proporcionalmente.

• Companhia Aix de Participações

A Barramar S.A., empresa criada com a implantação do projeto Barramar, mediante a contratos com diversas concessionárias de rodovias obrigou-se a construir uma rede subterrânea de dutos de fibras óticas. Nesses contratos a Barramar acordou a disponibilização de uma parte da rede e remuneração às concessionárias. Devido a dificuldades financeiras, a Barramar acabou por não honrar algumas cláusulas de contratos firmados com fornecedores e concessionárias. Conseqüentemente, para viabilizar a continuidade do negócio referente a construção e posterior comercialização daquela infraestrutura da rede, em 2001 foi firmado um Instrumento Particular de Cessão de Créditos e Outras Avenças, pelo qual os créditos com a Barramar de R$94.505 passaram a ser devidos pela Companhia Aix de Participações e seriam pagos mediante a emissão de ações desta empresa, na qual foi constituída a referida sociedade. Em 19 de novembro de 2003, a Sociedade, em conjunto com os outros controladores (Alcatel Telecomunicações S.A. e Pegasus Telecom S.A.), aprovaram a avaliação econômica-financeira da Companhia Aix de Participações, realizada por empresa independente, onde incluía créditos com a Empresa Barramar S.A., cuja realização está condicionada a rentabilidade futura do Consórcio Refibra. A rentabilidade do consórcio é decorrente de contratos de utilização de infraestrutura de rede próprias da Sociedade e da Pegasus Telecom S.A. Com base nessa projeção, o Conselho de Administração da Companhia Aix de Participações aprovou em 20 de novembro de 2003 o registro de uma provisão para perdas de R$157.400. Em 16 de dezembro de 2003, a Alcatel Telecomunicações S.A. alienou sua participação societária à Sociedade e à Pegasus Telecom S.A., onde a Sociedade adquiriu 20,7% daquelas ações, reconhecendo um deságio de R$17.470. Simultaneamente, a Sociedade e a Pegasus Telecom S.A. aumentaram o capital social da Companhia Aix de Participações, com créditos detidos contra a mesma nos valores de R$105.752 e R$59.816 respectivamente, onde a Sociedade passou a deter 50% de participação.

12. IMOBILIZADO LÍQUIDO

Controladora

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2003 2002 Taxa

anual depr.% Custo Depreciação Valor Líquido Custo Depreciação Valor Líquido

Bens e instalações em serviço 37.002.934 (22.656.569) 14.346.365 35.686.423 (19.997.236) 15.689.187

Equip. de comutação/transmissão 12,50 15.298.905 (10.396.203) 4.902.702 14.777.948 (9.056.767) 5.721.181Meios de transmissão, cabos aéreos,

subterrâneos, de prédios, tele-impressoras, central privada de comutação telefônica automática, equip. de energia e mobiliário. 10,00

11.129.437 (7.175.980) 3.953.457 10.929.261

(6.507.921) 4.421.340Meios de transmissão – modem 20,00 493.952 (324.983) 168.969 446.474 (242.936) 203.538Cabos enterrados, submersos, postes e

torres 5,00 a 6,67

387.234 (183.997) 203.237 378.135

(168.482) 209.653

Equip. assinantes, telefones públicos e cabines 12,50

1.654.744 (809.103) 845.641 1.510.583

(637.685) 872.898

Equipamentos de informática 20,00 439.871 (343.094) 96.777 431.934 (300.928) 131.006Prédios e canalizações subterrâneas 4,00 6.232.290 (2.960.291) 3.271.999 6.197.243 (2.766.218) 3.431.025Veículos 20,00 55.033 (44.996) 10.037 60.359 (53.351) 7.008Terrenos - 257.170 - 257.170 243.918 - 243.918

Outros 10,00 a 20,00

1.054.298 (417.922) 636.376 710.568

(262.948) 447.620

Bens e instalações em andamento - 295.664 - 295.664 530.661 - 530.661 Total 37.298.598 (22.656.569) 14.642.029 36.217.084 (19.997.236) 16.219.848Taxa média de depreciação % 10,52 10,57 Saldo dos bens totalmente depreciados 10.455.765 8.544.004

Consolidado 2003 2002 Taxa

anual depr.% Custo Depreciação Valor Líquido Custo Depreciação Valor Líquido

Bens e instalações em serviço 37.089.874 (22.667.697) 14.422.177 35.690.635 (19.998.430) 15.692.205Equip. de comutação/transmissão 12,50 15.298.905 (10.396.203) 4.902.702 14.777.948 (9.056.767) 5.721.181

Meios de transmissão, cabos aéreos, subterrâneos, de prédios, tele-impressoras, central privada de comutação telefônica automática, equip. de energia e mobiliário. 10,00

11.131.612 (7.176.540) 3.955.072 10.931.127

(6.508.272) 4.422.855Meios de transmissão – modem 20,00 493.952 (324.983) 168.969 446.474 (242.936) 203.538Cabo enterrados, submersos, postes e

torres 5,00 a 6,67

387.234 (183.997) 203.237 378.135

(168.482) 209.653

Equip. assinantes, telefones públicos e cabines 12,50

1.654.750 (809.105) 845.645 1.510.588

(637.686) 872.902

Equipamentos de informática 20,00 440.971 (343.739) 97.232 432.942 (301.337) 131.605Prédios e canalizações subterrâneas 4,00 6.232.341 (2.960.301) 3.272.040 6.197.243 (2.766.218) 3.431.025Veículos 20,00 55.286 (45.033) 10.253 60.374 (53.353) 7.021Terrenos - 257.170 - 257.170 243.918 - 243.918

Outros 10,00 a 20,00

1.137.653 (427.796) 709.857 711.886

(263.379) 448.507

Bens e instalações em andamento - 313.317 - 313.317 530.661 - 530.661 Total 37.403.191 (22.667.697) 14.735.494 36.221.296 (19.998.430) 16.222.866Taxa média de depreciação % 10,52 10,57

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Saldo dos bens totalmente depreciados 10.455.765 8.544.004

Bens de concessão O Contrato de Concessão do STFC vigente assegura o direito à sua prorrogação por mais 20 anos, ou seja, até 31 de dezembro de 2025. O Contrato de Concessão do STFC atual tem sua vigência até 31 de dezembro de 2005, sendo a Concessão a título gratuito. O novo Contrato de Concessão do STFC tem vigência de 1° de janeiro de 2006 a 31 de dezembro de 2025, sendo a título oneroso, conforme descrito abaixo.

Os compromissos financeiros (manutenção e investimento), são aqueles decorrentes das obrigações de Universalização (PGMU) e de Qualidade (PGMQ). Também estão previstos os seguintes compromissos: - FUST (1% da Receita Líquida); - FUNTTEL (0,5% da Receita Líquida); - FISTEL de estações de telecomunicações, tanto de instalação como de

funcionamento, proporcionais às estações em serviço; - Seguro do tipo todos os riscos em todos e quaisquer bens da Concessão; - Seguro de preservação de condições econômicas para continuidade da exploração do

serviço; - Seguro garantia do cumprimento das obrigações relativas a qualidade e

universalização. Está previsto, a partir de 2006, compromisso de pagamento de 2% da Receita do ano anterior, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes, a titulo de ônus pela Concessão. A primeira parcela deverá ser paga em 30/04/2007 e as subseqüentes, a cada 24 meses. Bens reversíveis O Contrato de Concessão prevê que todos os bens pertencentes ao patrimônio da Sociedade e que sejam indispensáveis à prestação dos serviços descritos no referido contrato, são considerados reversíveis e integram o acervo da respectiva concessão. Esses bens serão revertidos automaticamente para a ANATEL ao término do contrato de concessão. Em 31 de dezembro de 2003, o saldo residual dos bens reversíveis é estimado em R$11.850.521 (R$13.346.578 em 2002), composto por equipamentos de comutação, transmissão e terminais de uso público, equipamentos de rede externa, equipamentos de energia e equipamentos de sistemas e suporte à operação. 13. DIFERIDO O ativo diferido, em 31 de dezembro de 2003 e 2002, está composto, conforme demonstramos a seguir:

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Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Despesas pré-operacionais 37.192 73.143 44.596 73.143

Custo 55.788 81.735 65.240 81.735Amortização acumulada (18.596) (8.592) (20.644) (8.592)

Ágio incorporado – Ceterp S.A. 61.341 93.384 61.341 93.384

Custo 187.951 187.951 187.951 187.951Amortização acumulada (126.610) (94.567) (126.610) (94.567)

Ágio na aquisição de rede IP 65.305 71.198 65.305 71.198

Custo 72.561 71.198 72.561 71.198Amortização acumulada (7.256) - (7.256) -

Outras despesas diferidas - - 10.075 -

Custo - - 12.059 -Amortização acumulada - - (1.984) -

163.838 237.725 181.317 237.725 O saldo de despesas pré-operacionais refere-se a gastos incorridos durante a fase pré-operacional relativos aos serviços de Longa Distância, cuja amortização foi iniciada em maio de 2002, pelo prazo de 60 (sessenta) meses. O ágio pago na aquisição das ações da Ceterp S.A. está apresentado no diferido, em função de sua incorporação em 30 de novembro de 2000. Este ágio, que tem como fundamento a expectativa de rentabilidade futura, está sendo amortizado em 60 (sessenta) meses. O ágio na aquisição da rede IP em dezembro de 2002 refere-se à aquisição dos ativos da Telefônica Empresas S.A. relativos aos serviços de “IP Comutado” e de “Speedy Link”. A parcela considerada como ágio e registrada no ativo diferido corresponde a carteira de clientes do negócio. Conforme laudo de avaliação, o ágio tem como fundamento a expectativa de rentabilidade futura, com prazo de amortização de 120 (cento e vinte) meses. 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Saldo Consolidado em Dez/2003 Moeda Taxa de Juros Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Mediocrédito US$ 1,75% 2014 9.345 82.555 91.900CIDA CAN$ 3,00% 2005 1.120 475 1.595Comtel US$ 10,75% 2004 923.434 - 923.434

Contrato de mútuo (a) R$ CDI + 2,75% Prazo indeterminado

- 15.540 15.540

Empréstimos em moeda local (b) R$ CDI + 2,75 %e CDI + 2,80% 2004 15.814 - 15.814

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 15

Empréstimos diversos em moeda estrangeira

Até 2009 1.032.349 896.517 1.928.866

Total 1.982.062 995.087 2.977.149

(a) Em contrato de mútuo, contemplam operações da Companhia Aix de Participações, junto a Pegasus Telecom S.A., cujo saldo de consolidação refere-se a 50% do saldo total. (b) Em empréstimos em moeda local representam empréstimos junto a instituições financeiras referente a financiamento de capital de giro da Companhia Aix de Participações.

Controladora/Consolidado em Dez/2002 Moeda Taxa de Juros Vencimento Curto Prazo Longo Prazo Total

Mediocrédito US$ 1,75% 2014 13.318 111.586 124.904CIDA CAN$ 3,00% 2005 756 819 1.575Comtel US$ 10,75% 2004 34.147 1.095.323 1.129.470Empréstimos diversos em

moeda estrangeira Até 2005 2.006.473 907.240 2.913.713

Em moeda nacional CDI 2003 416.735 - 416.735 Total 2.471.429 2.114.968 4.586.397

A composição dos empréstimos diversos em moeda estrangeira é como segue:

Moeda Taxa de Juros Principal Juros

Controladora/ Consolidado em Dez/2003

Resolução 2770 US$ 2,38% a 15,45% 562.357 26.077 588.434Resolução 4131 US$ 7,80% 57.784 3.992 61.776Resolução 4131 US$ Libor + 1,00% a Libor + 3,13% 115.568 6.201 121.769Financiamento de importação US$ 7,11% a 9,17% 19.618 2.954 22.572Financiamento de importação US$ Libor + 0,25% a Libor + 3,00% 62.598 2.338 64.936Assunção de dívida US$ 8,45% a 27,50% 206.506 54.360 260.866“Untied Loan” – JBIC Yen Libor + 1,25% 803.827 4.686 808.513 1.828.258 100.608 1.928.866

Moeda Taxa de Juros Principal Juros

Controladora/ Consolidado em Dez/2002

Resolução 2770 US$ 1,00 % a 32,55 % 1.476.284 100.966 1.577.250Resolução 2770 JPY 1,05% 360.597 3.299 363.896Resolução 4131 US$ 7,34% a 8,50% 205.462 11.407 216.869Resolução 4131 US$ Libor + 1,00% a Libor + 3,13% 146.632 2.355 148.987Financiamento de importação US$ 4,00% a 9,47% 79.922 6.603 86.525Financiamento de importação US$ Libor + 0,25% a Libor + 1,75% 80.421 3.101 83.522Assunção de dívida US$ 4,55% a 27,50% 389.828 46.836 436.664 2.739.146 174.567 2.913.713

Os empréstimos e financiamentos da Comtel são garantidos por aval da Telebrás e os da Mediocrédito são garantidos por aval do Governo Federal. Cronograma de vencimentos de longo prazo

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 16

Ano Valores

2005 369.7982006 142.6612007 142.661

A partir de 2008 339.967

Total 995.087 15. IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Tributos sobre a renda

Imposto de renda a pagar 62.680 33.226 62.680 33.812Contribuição social a pagar 23.409 12.387 23.409 12.606

Tributos diferidos a pagar

Imposto de renda 24.799 28.871 24.820 28.892Contribuição social 8.927 10.392 8.933 10.399

Tributos indiretos

ICMS 551.870 448.208 552.418 448.478Pis e Cofins 53.935 47.834 55.907 48.193Outros 14.988 12.423 15.771 13.012

Total 740.608 593.341 743.938 595.392 Circulante 709.262 556.503 712.565 558.527Longo prazo 31.346 36.838 31.373 36.865

16. PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Salários e honorários 17.738 18.397 17.929 18.446Encargos sociais 54.813 60.660 55.495 60.846Benefícios sociais 4.581 4.588 4.606 4.593Participação de empregados nos resultados 73.620 40.701 74.071 40.862 Total 150.752 124.346 152.101 124.747

17. PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO A PAGAR

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 17

Controladora/Consolidado 2003 2002

Juros sobre o capital próprio 1.087.709 649.875

Telefónica Internacional S.A. 624.534 327.402 SP Telecomunicações Holding Ltda. 194.347 107.866 Minoritários 268.828 214.607

Dividendos 188.954 128.057

Telefónica Internacional S.A. - 76.704 SP Telecomunicações Holding Ltda. - 13.809 Minoritários 188.954 37.544

Total 1.276.663 777.932

18. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS A Sociedade, como entidade e também como sucessora das empresas incorporadas, e as controladas respondem por processos judiciais de natureza trabalhista, tributária e cível, perante diferentes tribunais. A Administração da Sociedade, baseada na opinião de seus assessores legais, constituiu provisão para aquelas causas cujo desfecho desfavorável é considerado provável, e conservadoramente em alguns casos de graus possível e remoto, como segue:

Controladora Consolidado Natureza 2003 2002 2003 2002 Trabalhista 179.095 116.568 179.208 116.640 Tributária 484.517 241.607 484.517 241.607 Cível 62.149 46.414 62.157 46.414 Total 725.761 404.589 725.882 404.661 Circulante 49.390 37.502 49.408 37.502 Longo prazo 676.371 367.087 676.474 367.159

18.1. Contingências trabalhistas A Sociedade possui diversas contingências de natureza trabalhista, tendo provisionado R$179.095 (R$179.208 no consolidado) para fazer face às perdas prováveis. Demonstramos a seguir os montantes envolvidos e os respectivos graus de risco:

Valor Envolvido Grau de Risco Telesp Assist Total

Remoto 1.453.756 2.904 1.456.660

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 18

Possível 76.444 - 76.444 Provável 179.095 113 179.208 Total 1.709.295 3.017 1.712.312

Essas contingências envolvem diversas ações relativas principalmente a diferenças salariais, equiparações salariais, horas extras, relação de emprego de empregados de terceiros, adicional de periculosidade entre outros.

18.2. Contingências tributárias Em termos tributários, os seguintes aspectos merecem considerações: (i) a possível existência de divergências quanto à interpretação na incidência tributária

sobre algumas rubricas da receita; (ii) os lançamentos dos principais tributos, pendentes de homologação futura pela

Fazenda, sujeitam a extinção completa da obrigação fiscal ao transcurso do prazo de prescrição de cinco anos contando da data do lançamento;

(iii) a falta de harmonia na interpretação da legislação tributária pode gerar discussões que, quando definitivamente concluídas pelo Poder Judiciário em favor do contribuinte, podem representar valores a receber para a Sociedade.

Valor Envolvido

Grau de Risco Telesp Assist Total Remoto 1.119.556 1.924 1.121.480 Possível 1.997.522 10.866 2.008.388 Provável 266.562 - 266.562 Total 3.383.640 12.790 3.396.430

A Administração da Sociedade provisionou R$484.517 para fazer face a eventuais perdas em contingências que a Administração da Sociedade considerou como sendo de grau de risco provável, bem como em alguns casos em que é autora em demandas judiciais, ainda que tais demandas sejam classificadas como sendo de risco possível (itens “k” e “n”). Demonstramos a seguir as principais contingências tributárias, consideradas como de risco remoto, possível e provável pela Administração da Sociedade e seus assessores jurídicos: • Questionamentos do Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, no valor de

R$688.195, referentes à:

a) cobrança do Seguro Acidente de Trabalho – SAT e a imputação de responsabilidade solidária sobre recolhimento de contribuições previdenciárias

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 19

alegadamente não efetuado por seus contratados, considerados como risco possível, no valor aproximado de R$349.896. Em virtude de decisão parcialmente desfavorável, a Administração da Sociedade considerou a parcela de R$124.967, do total desta contingência, como sendo de risco provável e constituiu provisão neste montante para fazer frente a eventual perda. b) contribuição previdenciária sobre o pagamento de remuneração decorrente da reposição de perdas salariais originadas do “Plano Verão” e “Plano Bresser”, no valor aproximado de R$124.079 considerado como risco possível. Em virtude de decisões de tribunais superiores e de decisão proferida em sentido contrário em caso similar de outra empresa do grupo, a Administração da Sociedade decidiu considerar parte da contingência equivalente a R$49.099 como perda provável e constituiu provisão neste montante para fazer frente a eventual perda. c) notificação exigindo contribuição previdenciária, SAT e verbas destinadas a terceiros (INCRA e SEBRAE) sobre o pagamento de diversas verbas salariais no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2000, nos valores aproximados de R$51.861 e R$1.286, considerados como risco possível e provável, estando, respectivamente, em primeira instância judicial e última instância administrativa.

d) notificação exigindo contribuição previdenciária por responsabilidade solidária no ano de 1993, no valor aproximado de R$161.073 considerado como risco possível. Processo em segunda instância administrativa.

• Questionamentos da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, no valor de

R$643.449, referentes à:

e) autuações ocorridas em 31 de outubro de 2001 e 13 de dezembro de 2001, relativas a ICMS supostamente devido sobre ligações de longa distância internacional, no valor aproximado de R$146.399 para os meses de novembro e dezembro de 1996, janeiro de 1997 a março de 1998, consideradas de risco possível e no valor de R$156.494 para os meses de abril de 1998 a dezembro de 1999, considerada de risco remoto. O primeiro está em primeira instância administrativa e o segundo em segunda instância. f) autuação, em 29 de fevereiro de 2000, requerendo o ICMS supostamente devido sobre a tarifa de habilitação do celular, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 1997, acrescido de multas e juros, no valor aproximado de R$248.394, sendo considerada de risco remoto. Processo em primeira instância administrativa.

g) autuação, ocorrida em 02 de julho de 2001, requerendo a diferença de ICMS recolhida sem multa de mora, no valor de R$5.218 considerada como de risco possível. Processo em primeira instância judicial.

h) auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente à utilização do crédito extemporâneo nos meses de janeiro a abril de 2002,

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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no valor de R$26.816, sendo considerado de risco remoto. Processo em segunda instância administrativa.

i) auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao aproveitamento do ICMS relativo a aquisições de materiais de uso e consumo, no valor de R$9.728, sendo considerado de risco possível. Processo em segunda instância administrativa. j) auto de infração lavrado pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, referente ao não estorno de crédito de ICMS na proporção das saídas e das prestações de serviços de operações denominadas isentas e não tributadas no período de janeiro de 1999 a junho de 2000, além de creditar-se indevidamente de ICMS no mês de março/1999. O valor total envolvido é de R$50.400. Os assessores entendem como grau de risco possível. Processo em primeira instância administrativa.

• Questionamentos no âmbito Federal e Municipal no valor de R$338.743:

k) a Sociedade ajuizou ação questionando a ampliação da base de cálculo das Contribuições para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e para o Programa de Integração Social (PIS – até a competência 11/2002) com a inclusão das receitas financeiras, de securitizações e de variação de taxa de câmbio da moeda, ao invés de apenas as receitas operacionais. Apesar de possuir liminar suspendendo a mudança do critério de cálculo, a Sociedade considera como perda possível e constituiu provisão no valor de R$209.605, para o caso do entendimento judicial não lhe for favorável; l) o FINSOCIAL, precursor da COFINS, foi um tributo incidente sobre as receitas brutas operacionais, que foi originariamente introduzido a uma alíquota de 0,5%, e paulatina e subseqüentemente aumentado até 2,0%. Tais aumentos de alíquota foram questionados judicialmente com sucesso por várias empresas, já que ocasionava a origem de créditos tributários, decorrentes de pagamentos efetuados a maior, os quais foram compensados pela antiga CTBC (empresa incorporada pela Sociedade em novembro de 1999) contra os pagamentos correntes de tributo de mesma natureza, a COFINS. Entendendo que estas compensações feitas pela CTBC eram indevidas, a União propôs execuções fiscais no valor de R$20.630, as quais foram consideradas como perda possível. Processo em segunda instância judicial. m) contestação judicial sobre a incidência de tributação do “imposto de renda da pessoa jurídica – IRPJ”, “contribuição social sobre o lucro – CSLL”, “PASEP” e “COFINS” sobre os serviços de telecomunicações da CETERP, empresa incorporada em novembro de 2000, tendo como fundamento o § 3º do artigo 155 da Constituição Federal, segundo o qual, à exceção do ICMS e dos impostos sobre exportação e importação, nenhum outro tributo poderia incidir sobre os serviços. A Sociedade considera como perda provável esta contestação, tendo constituído provisão no valor de R$68.911, estando o processo em segunda instância judicial.

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n) Ação ajuizada para o fim de obter decisão judicial que declare a inexistência de relação jurídica tributária entre a Telesp e a ré União Federal que a obrigue a promover o recolhimento da CIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, sobre as remessas de valores que fizer em remuneração de contratos firmados com residentes no exterior, posto que patente a sua inconstitucionalidade. Requer, ainda a compensação com outros tributos do valor de R$2.190, atualizados monetariamente, relativamente ao recolhimento realizado em 03/2002 a título deste tributo. A Sociedade ofereceu depósito judicial da importância de R$2.178, relativamente, à remessa de numerário efetuada em 18/10/2002. Apesar da contingência ser considerada como perda possível, a Sociedade constituiu provisão para os valores não recolhidos no valor de R$8.350. Processo em primeira instância judicial. o) a Sociedade possui no âmbito municipal, contingências relativas ao IPTU no valor de R$420, todas provisionadas, em virtude da existência de decisões favoráveis e desfavoráveis à tese da empresa. p) a Prefeitura Municipal de São Paulo autuou a Sociedade, alegando supostas diferenças no recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS), pela imputação da multa moratória de 20% não recolhida no valor de R$8.948. Não foi constituída provisão para esta contingência, tendo em vista que os advogados responsáveis por estas ações entendem que o grau de risco é possível. Processo em primeira instância administrativa. q) existem outras contingências igualmente provisionadas cujo montante envolvido é de R$21.879, consideradas de risco provável pela Administração da Sociedade.

18.3. Contingências cíveis

Valor Envolvido Grau de Risco Telesp Assist Total

Remoto 900.251 1.532 901.783 Possível 903.435 10 903.445 Provável 62.149 8 62.157 Total 1.865.835 1.550 1.867.385

A Sociedade está envolvida com Processos de Ações Civis Públicas relacionadas com o Plano Comunitário de Telefonia - PCT, que versam sobre eventual direito de indenização dos adquirentes de planos de expansão e que não receberam ações em retribuição pelos investimentos financeiros, nos municípios de Santo André, Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires e Mauá, com valor total envolvido de aproximadamente R$534.537. Essas contingências foram consideradas como de risco possível pelos assessores jurídicos. Processos em segunda instância judicial.

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19. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Provisão para planos de benefícios pós-aposentadoria (Nota 30) 82.394 145.084 82.396 145.084Dívidas com empresas associadas 77.148 56.810 77.500 60.120 Consignações a favor de terceiros 212.247 144.049 212.614 144.577

Cauções e depósitos 6.521 3.780 6.521 3.780Valores cobrados de usuários 104.770 70.285 104.770 70.285Retenções 98.904 67.373 99.272 67.424Outras consignações 2.052 2.611 2.051 3.088

Adiantamento de clientes 46.575 27.213 46.575 27.213Valores a restituir a assinantes 53.746 47.051 57.254 47.237Outros devedores 21.899 24.242 33.926 24.242 Receitas antecipadas - - 2.550 - Total 494.009 444.449 512.815 448.473 Curto prazo 335.407 257.372 339.054 258.086Longo prazo 158.602 187.077 173.761 190.387

20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital Social O capital social realizado em 31 de dezembro de 2003 e 2002 é de R$5.978.074. O capital subscrito e integralizado está representado por ações sem valor nominal, assim distribuído:

Ações Ordinárias 165.320.206.602Ações Preferenciais 328.272.072.739

Total de ações 493.592.279.341

Valor Patrimonial por mil ações em – R$ 24,86

As ações preferenciais não têm direito a voto, sendo a elas assegurada prioridade no reembolso do capital e no recebimento de dividendo 10% maior do que atribuído a cada ação ordinária conforme disposto no artigo 7.º do Estatuto Social da Sociedade e no inciso II do parágrafo 1º do artigo 17 da Lei n° 6.404/76, com redação dada pela Lei n° 10.303/01. Em 14 de agosto de 2003, conforme Ata da 15.ª Assembléia Geral Extraordinária, foi aprovado o cancelamento de 803.447.299 ações mantidas em tesouraria, sendo

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721.629.917 ações ordinárias e 81.817.382 ações preferenciais, todas escriturais e sem valor nominal, sem redução do capital social da Sociedade, uma vez que tal reembolso foi efetuado à conta de reserva de capital. b. Reservas de capital

Ágio na subscrição de ações Essa reserva representa o excesso do valor na emissão ou capitalização, em relação ao valor patrimonial da ação na data de emissão. Doações e subvenções para investimentos Representa os valores recebidos por doação referente a imobilizações decorrente de expansão da planta de serviços de telecomunicações. Incentivos fiscais

É representado por aplicações em incentivos fiscais. c. Reservas de lucros

Reserva legal

Essa reserva é constituída obrigatoriamente pela Sociedade à base de 5% do Lucro Líquido do Exercício, até atingir 20% do capital social integralizado. A Reserva Legal somente poderá ser utilizada para aumento do capital social ou para compensar prejuízos acumulados. d. Lucros Acumulados

O lucro líquido do exercício foi totalmente absorvido pelas destinações de reserva de lucros e dividendos, e em consequência dessas destinações, foi ainda, utilizado parte de lucros acumulados de exercícios anteriores no montante de R$2.291.398. Conforme a Lei n° 10.303/01, todo o lucro líquido do exercício deve ser destinado dentro das situações previstas na Lei 6.404/76. O saldo de lucros acumulados existente em 31 de dezembro de 2003 foi constituído antes da alteração da referida lei. e. Dividendos De acordo com o Estatuto Social, deve-se distribuir como dividendos a cada exercício fiscal findo em 31 de dezembro um valor mínimo de 25% do lucro líquido ajustado desde que haja valores disponíveis.

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Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto social da Sociedade e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. Para o exercício de 2003, demonstramos a seguir o cálculo de dividendos e juros sobre o capital próprio: 2003 2002

Dividendos mínimos obrigatórios calculados com base no lucro líquido ajustado Lucro líquido do exercício 1.588.002 1.075.872Apropriação à reserva legal (79.400) (53.795) Lucro líquido ajustado 1.508.602 1.022.077

Dividendos mínimos obrigatórios – 25% do lucro líquido ajustado 377.151 255.519 Juros sobre o capital próprio líquido de IR imputado aos dividendos mínimos 935.000 497.486Dividendos intermediários/complementares 2.700.000 441.513 Total dos valores pagos e declarados 3.635.000 938.999

2003 2002 (*)

Valores por lote de mil ações – R$ Valor Bruto Valor Líquido Valor Bruto Valor Líquido Juros sobre o capital próprio - ordinárias 2,089588 1,776150 1,185751 1,007889Juros sobre o capital próprio - preferenciais 2,298547 1,953765 1,185751 1,007889

(*) em 2002, o valor de juros sobre capital próprio das ações preferenciais de 10% maior que as ações ordinárias foram creditados como dividendo complementar, conforme art. 7.º do Estatuto da Sociedade

2003

Valores por lote de mil ações – R$ Ordinárias Preferenciais Juros sobre o capital próprio – líquido de imposto de renda 1,776150 1,953765Dividendos intermediários declarados em abril de 2003 1,703964 1,874360Dividendos intermediários declarados em outubro de 2003 3,425025 3,767527 6,905139 7,595652

2002 Valores por lote de mil ações – R$ Ordinárias Preferenciais Juros sobre o capital próprio – líquido de imposto de renda 1,007889 1,007889Dividendos intermediários declarados em outubro de 2002 0,686700 0,686700Dividendo complementar 0,089062 0,089062 1,783651 1,783651Dividendo complementar - 10% s/ as ações ordinárias – Art. 7.º do Estatuto - 0,178365 1,783651 1,962016

2003 2002 Número de ações em circulação– em milhares 493.592.279 493.592.279 Ações ordinárias 165.320.206 165.320.206 Ações preferenciais 328.272.073 328.272.073

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f. Juros sobre o capital próprio

Por proposta da Administração, em dezembro de 2003 e 2002, foram creditados juros sobre o capital próprio imputados integralmente aos dividendos mínimos obrigatórios, de acordo com o art. 9º da Lei 9249/95, líquidos de imposto de renda na fonte. A imputação está demonstrada conforme segue:

2003 2002 Juros sobre o capital próprio bruto 1.100.000 585.278 Ações ordinárias 345.451 196.029 Ações preferenciais 754.549 389.249

Imposto de renda na fonte (165.000) (87.792) JSCP líquidos imputados aos dividendos 935.000 497.486

Os acionistas imunes receberão os juros sobre o capital próprio integrais, sem retenção de imposto de renda na fonte.

Os dividendos e juros sobre capital próprio creditados no exercício de 2003 e 2002 estão acima do dividendo mínimo obrigatório estabelecido pelo Estatuto Social da Sociedade e art. 202 da Lei 6.404/76, bem como estão sendo creditados aos acionistas preferenciais dividendos adicionais de 10% sobre às ações ordinárias conforme disposto no artigo 17 da Lei nº6.404/76 com a nova redação dada pela Lei n° 10.303/01. g. Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio Em 04 de abril de 2003, a Sociedade deliberou em Reunião do Conselho de Administração, a distribuição de dividendos intermediários no montante de R$897.000 com base nos lucros líquidos de 31 de dezembro de 2002 aos acionistas inscritos nos registros no final do dia 04 de abril de 2003. Adicionalmente, em 27 de março de 2003 foi aprovado em Assembléia Geral Ordinária o pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos complementares de 2002 que tiveram início de pagamento em 23 de abril de 2003, aos acionistas com posição acionária ao final do dia 23 de dezembro de 2002 para o pagamento de juros sobre capital próprio de R$585.278 (R$497.486 líquido de imposto de renda) e aos acionistas com posição acionária ao final do dia 27 de março de 2003 para pagamento de dividendos complementares do exercício social de 2002 de R$102.513. Em 02 de outubro de 2003, o Conselho de Administração deliberou o pagamento de dividendos intermediários com base nas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2003, aos acionistas com posição acionária ao final do dia 02 de outubro de 2003, no montante de R$1.803.000, que foram pagos a partir de 20 de outubro de 2003.

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Em 11 de dezembro de 2003 o Conselho de Administração deliberou o crédito de juros sobre capital próprio no valor líquido de R$935.000 relativo ao exercício de 2003 aos acionistas com posição acionária ao final do dia 29 de dezembro de 2003. O pagamento será realizado até o final do exercício de 2004. h. Dividendos prescritos Dividendos e juros sobre capital próprio não reclamados pelos acionistas em 03 (três) anos, contados a partir da deliberação de sua distribuição, são revertidos a lucros acumulados, conforme Lei 6.404 de 15/12/1976, artigo 287, inciso II, item a. 21. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Assinatura 4.242.340 3.785.676 4.242.106 3.785.574Habilitação 104.301 110.567 104.301 110.567Serviço local 3.017.552 2.636.976 3.017.552 2.636.976 LDN – Interurbano 2.459.954 1.602.988 2.459.954 1.602.988

Intra-área de concessão 1.821.252 1.347.506 1.821.252 1.347.506Inter-área de concessão 638.702 255.482 638.702 255.482

LDI 100.901 39.525 100.901 39.525Receitas inter redes 3.557.789 2.913.249 3.557.789 2.913.249Uso da rede 1.096.553 1.263.046 1.096.553 1.263.046Telefone público 246.861 186.568 246.861 186.568Comunicação de empresas 591.874 437.553 585.404 437.553Outras 699.798 626.355 810.546 701.051 Receita operacional bruta 16.117.923 13.602.503 16.221.967 13.677.097 Impostos sobre a receita bruta (4.313.553) (3.564.045) (4.321.402) (3.571.921)

ICMS (3.717.981) (3.056.963) (3.718.408) (3.060.087)PIS e COFINS (587.110) (497.476) (592.372) (500.255)ISS (8.462) (9.606) (10.606) (10.896)IPI - - (16) (683)

Descontos concedidos (95.806) (17.062) (95.806) (17.062)

Receita operacional líquida 11.708.564 10.021.396 11.804.759 10.088.114

Notas: LDN Longa Distância Nacional LDI Longa Distância Internacional

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Em 06 de julho de 2003, as operadoras de telefonia móvel passaram a implantar o Código de Seleção de Prestadora (CSP) com o qual o cliente passa a escolher a prestadora de longa distância nacional (VP2 e VP3) e internacional, segundo regras do Serviço Móvel Pessoal – SMP. A Sociedade passou a reconhecer as receitas desses serviços, em contrapartida, passou a remunerar as operadoras de telefonia móvel pelo uso de suas redes. Em 26 de junho de 2003, por meio dos Atos 37.166 e 37.167, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, homologou o reajuste tarifário do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 30 de junho de 2003, e para o setor 33 (ex-CETERP) a partir de 03 de julho de 2003. O Plano Básico Local teve um reajuste médio de 28,75%, incorporando o ganho de produtividade de 1%, enquanto as tarifas líquidas do Plano Básico de Serviços de Longa Distância tiveram reajuste médio de 24,84%, incorporando o ganho de produtividade de 4%, conforme previsto no Contrato de Concessão. Os valores líquidos das demais Prestações, Utilidades e Comodidades do STFC foram reajustados 30,05% em média. Entretanto, decisão judicial liminar suspendeu os efeitos dos atos da ANATEL e mandou aplicar, provisoriamente o IPC-A, de aproximadamente 17%, em substituição ao IGP-DI na fórmula de cálculo contida nas cláusulas 11.1 e 11.2 dos contratos de concessão de serviços públicos de telefonia. Tal decisão liminar está sendo objeto de recursos, porém ainda permanece em vigor. A questão principal, ao final de sua tramitação, definirá o índice a ser aplicado no reajustamento referido. 22. CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Depreciação e amortização 2.608.796 2.646.847 2.616.455 2.646.847Pessoal 254.536 296.312 255.521 297.243Materiais 41.875 35.742 42.124 35.784Interconexão de rede 2.835.853 1.979.067 2.835.853 1.979.067Serviços de terceiros 757.350 599.758 786.365 614.355Outros 178.626 185.120 178.181 196.486 Total 6.677.036 5.742.846 6.714.499 5.769.782 23. COMERCIALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Depreciação e amortização 7.111 2.162 7.111 2.162Pessoal 152.189 132.328 155.289 132.585

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Materiais 47.529 43.257 47.589 43.292Serviços de terceiros 543.745 422.756 595.935 434.977Provisão para créditos de liquidação duvidosa 436.849 366.636 441.796 371.188Outros 38.285 25.635 38.457 25.700 Total 1.225.708 992.774 1.286.177 1.009.904 24. DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS Controladora Consolidado

2003 2002 2003 2002 Depreciação e amortização 196.630 160.089 199.212 160.708Pessoal 251.046 168.288 252.782 169.619Materiais 11.410 17.354 11.473 17.414Serviços de terceiros 458.672 469.390 459.803 478.436Outros 39.505 12.229 40.655 13.690 Total 957.263 827.350 963.925 839.867 25. DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Receitas financeiras 1.377.428 1.735.900 1.387.006 1.739.941

Receitas de aplicações financeiras 146.699 42.172 150.349 43.252Ganho com operações de derivativos 332.067 1.548.372 332.067 1.550.891Juros ativos 76.645 92.113 74.089 92.427Outras receitas financeiras 17.695 22.098 20.167 22.226Variações monetárias/cambiais ativas 804.322 31.145 810.334 31.145

Despesas financeiras (3.099.833) (3.076.138) (3.117.202) (3.080.088)

Juros sobre o capital próprio (1.100.000) (585.278) (1.100.000) (585.278)Juros passivos (403.534) (408.792) (420.634) (409.121)Perdas com operações de derivativos (1.514.273) (331.600) (1.514.273) (332.865)Despesas com operações financeiras (80.618) (65.402) (79.630) (65.965)Variações monetárias/cambiais passivas (1.408) (1.685.066) (2.665) (1.686.859)

Total (1.722.405) (1.340.238) (1.730.196) (1.340.147)

26. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS LÍQUIDAS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

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Receitas 442.563 301.365 442.769 299.654

Serviços técnicos e administrativos 47.504 41.717 45.237 38.775Receitas com almoxarifado de operação 30.458 21.139 31.379 21.162Dividendos 7.691 7.945 8.975 8.759Multas sobre serviços de telecomunicações 91.696 78.095 91.795 78.201Despesas recuperadas 31.529 27.127 31.629 27.147Reversão de provisões para contingências 130.199 66.690 130.263 66.690Outras receitas 103.486 58.652 103.491 58.920

Despesas (767.551) (671.258) (834.283) (672.528)

Baixas e ajustes a valor de realização do almoxarifado de operação (42.901) (255.616) (57.720) (256.338)Amortização de ágio – Ceterp (32.043) (32.043) (32.043) (32.043)Doações e patrocínios (16.438) (20.956) (16.451) (20.977)Tributos (exceto IR e CSLL) (224.099) (141.690) (224.208) (141.820)Provisões para contingências (317.013) (86.017) (317.051) (86.087)Comissões s/ serviços de voz e comunicação de dados (a) (90.541) (98.248) (90.541) (98.248)Outras despesas (44.516) (36.688) (96.269) (37.015)

Total (324.988) (369.893) (391.514) (372.874)

(a) refere-se principalmente a comissões à Telefônica Empresas S.A. 27 RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS LÍQUIDAS

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002 Receitas 127.478 106.972 127.743 107.069

Receita com venda de ativo imobilizado 64.460 45.741 64.576 45.838Venda de investimentos 222 20.766 222 20.766Ganho na mudança de participação societária – Companhia Aix de Participações 25.449 - 25.449 -Arrecadação não identificada 32.890 24.884 32.890 24.884Outras 4.457 15.581 4.606 15.581

Despesas (77.621) (140.009) (77.718) (140.068)

Custo da baixa de ativo imobilizado (77.246) (71.535) (77.343) (71.594)Baixa de investimento - (18.706) - (18.706)Provisão para perdas em aplicações capitalizáveis - (48.800) - (48.800)Outras (375) (968) (375) (968)

Total 49.857 (33.037) 50.025 (32.999)

28. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO A Sociedade provisiona as parcelas para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro mensalmente, obedecendo ao regime de competência, recolhendo os tributos por estimativa, com base em balancete de suspensão ou redução. As parcelas dos tributos calculadas sobre o lucro até o mês das demonstrações financeiras são registradas no passivo ou no ativo, conforme o caso. As parcelas de antecipação do imposto de renda e

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da contribuição social sobre o lucro são contabilizadas na conta de tributos diferidos e a recuperar. Conciliação da despesa tributária com a alíquota padrão O quadro a seguir é uma reconciliação da despesa tributária apresentada e o valor calculado pela aplicação da alíquota tributária total de 34% (25% de imposto de renda e 9% de contribuição social sobre o lucro) em 2003 e 2002.

Controladora Consolidado 2003 2002 2003 2002

Lucro antes de impostos 787.820 736.074 767.461 738.250 Contribuição social Despesa referente à contribuição social sobre o lucro (70.904) (66.247) (69.071) (66.443)Diferenças permanentes Equivalência patrimonial (5.688) 1.873 (92) 1.414 Ganho não operacional em investimentos 2.290 - 2.290 - Prescrição de juros sobre capital próprio (2.322) - (2.322) - Provisão para perdas em investimentos (4.392) - (4.392) - Diferença de alíquota do crédito fiscal incorporado (Nota 6) 7.988 - 7.988 - Despesas indedutíveis, brindes, incentivos e dividendos recebidos (1.148) 12 (3.188) 85 Despesa de CSLL na demonstração de resultado (74.176) (64.362) (68.787) (64.944) Imposto de renda Despesa referente ao imposto de renda (196.955) (184.018) (191.865) (184.563)Diferenças permanentes Equivalência patrimonial (15.800) 5.204 (253) 3.927 Ganho não operacional em investimentos 6.362 - 6.362 - Prescrição de juros sobre capital próprio (6.450) - (6.450) - Provisão para perdas em investimentos (12.200) - (12.200) - Despesas indedutíveis, brindes, incentivos e dividendos recebidos (3.350) (4.202) (9.017) (3.974) Outros itens Incentivos (culturais, alimentação e transporte) 2.751 1.898 2.751 1.898 Despesa de IRPJ na demonstração de resultado (225.642) (181.118) (210.672) (182.712) Total geral (IRPJ + CSLL) (299.818) (245.480) (279.459) (247.656)

As composições do imposto de renda e contribuição social diferidos ativo e passivo sobre diferenças temporárias estão demonstradas, respectivamente, nas Notas 6 e 15. 29. TRANSAÇÕES E SALDOS COM EMPRESAS LIGADAS Os principais saldos decorrentes de transações com partes relacionadas estão detalhados abaixo:

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Consolidado

Atento Brasil S.A.

Grupo Brasilcel (VIVO)

Emergia Brasil Ltda.

Telefônica Factoring do Brasil Ltda.

SP Telecom. Holding

Ltda.

Telefónica de Argentina

S.A.

Telefónica de España

S.A.

Telefônica Empresas

S.A.

ATIVO Ativo Circulante 10.657 108.999 422 7 - 2.768 931 8.481

Contas a receber de serviços 1.573 89.962 160 - - 2.768 931 51 Outros ativos 9.084 19.037 262 7 - - - 8.430

Ativo realizável a longo prazo 267 2.003 422 1 - - - 75.556 Total de Ativos 10.924 111.002 844 8 - 2.768 931 84.037

PASSIVO Passivo circulante 23.507 134.125 7 23.654 194.347 3.469 2.608 3.929

Fornecedores 23.505 134.123 - 23.654 - 3.469 2.608 3.684 Outros passivos 2 2 7 - 194.347 - - 245

Exigível a longo prazo 536 - 4.377 - - - - 53.075 Total de Passivos 24.043 134.125 4.384 23.654 194.347 3.469 2.608 57.004

RESULTADO

Receitas 6.781 229.596 1.328 - - 2.625 1.053 166.853 Serviços de Telecomunicações 6.428 229.596 880 - - 2.625 1.053 111.619 Receita Financeira 353 - - - - - - - Outras receitas operacionais - - 448 - - - - 55.234

Custos e despesas (149.256) (1.577.360) - - - (3.664) (3.669) (95.956) Custo dos serviços prestados (29.990) (1.577.360) - - - (3.664) (3.669) (8.882) Comercialização dos serviços (116.152) - - - - - - - Despesas gerais e administrativas (3.114) - - - - - - - Despesas financeiras - - - - - - - - Outras despesas operacionais - - - - - - - (87.074) Despesas não operacionais - - - - - - - -

Consolidado

Terra Networks Brasil S.A.

Telefônica Gestão de Serv. Comp. do Brasil

Ltda.

Telefónica Internacional

S.A.

Telefónica Procesos y

Tecnologia de la Información

S.A. Outros Total 2003 2002

ATIVO Ativo Circulante 879 19.106 9.176 - 7.269 168.695 40.452

Contas a receber de serviços 875 - - - 1.479 97.799 18.876 Outros ativos 4 19.106 9.176 - 5.790 70.896 21.576

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Ativo realizável a longo prazo 641 1.226 2.393 - 3.230 85.739 94.769 Total de Ativos 1.520 20.332 11.569 - 10.499 254.434 135.221

PASSIVO Passivo circulante 12.505 12.677 643.864 27.389 22.278 1.104.359 616.226

Fornecedores 12.499 12.132 - 27.389 19.024 262.087 140.297 Outros passivos 6 545 643.864 - 3.254 842.272 475.929

Exigível a longo prazo - 1.326 - - 33 59.347 26.654 Total de Passivos 12.505 14.003 643.864 27.389 22.311 1.163.706 642.880

RESULTADO Receitas 5.439 996 587 - 2.753 418.011 246.944

Serviços de Telecomunicações 5.439 996 - - 2.624 361.260 227.171 Receita Financeira - - 587 - 129 1.069 15.801 Outras receitas operacionais - - - - - 55.682 3.972

Custos e despesas (1.539) (83.329) (21.246) - (2.301) (1.938.320) (1.922.648)

Custo dos serviços prestados - (33.606) - - (2.175) (1.659.346) (1.193.647) Comercialização dos serviços - (15) - - - (116.167) (127.211) Despesas gerais e administrativas - (49.708) (21.246) - - (74.068) (89.576) Despesas financeiras (1.539) - - - (126) (1.665) (365.166) Outras despesas operacionais - - - - - (87.074) (98.248) Despesas não operacionais - - - - - - (48.800)

- Receitas de serviços de telecomunicações compreendem principalmente os faturamentos com a Telefônica Empresas S.A., relativos a serviços de telefonia, aluguéis de circuitos de dados, de DDR, backbone rede, saba (giga ADSL), infra-estrutura, última milha, links de internet, comissão sobre vendas de voz e dados; com a Atento Brasil S.A., relativos a serviços de telefonia, Speedy e outros; com a Terra Networks Brasil S.A., relativos a serviços de telefonia, de DDG, Speedy e aluguel de infra-estrutura; com as Empresas do Grupo Brasilcel (VIVO), por serviços de uso de meios em chamadas de telefones celulares para telefones fixos, também existe o fornecimento de meios(EILD´s), compartilhamento de infra-estrutura e venda de serviços de voz (DDR e RDSI), etc. Nos serviços de telecomunicações, em sua maioria, são aplicadas tarifas e condições regulamentadas pela Anatel. Para aqueles serviços onde não há uma tarifa regulamentada são praticados preços equivalentes àqueles disponíveis para terceiros.

- O Custo dos serviços prestados e Comercialização dos serviços, referem-se, principalmente, a serviços prestados pela Atento Brasil S.A. por serviços de Callcenter para atendimento de chamadas de clientes e televendas de produtos e serviços, retenção e cobrança de contas em atraso, etc.; aos serviços prestados pela Telefônica Gestão de

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Serviços Compartilhados do Brasil Ltda., referentes à gestão dos serviços de patrimônio, logística, transportes e segurança; e, por serviços prestados pela Terra Networks Brasil S.A., relativos à veiculação de publicidade e comissões de vendas. Destacamos também as despesas de interconexão de redes, prestados pelas Empresas do Grupo Brasilcel (VIVO). Os insumos relacionados a serviços de telecomunicação são regulamentados pela Anatel. Os demais são adquiridos mediante condições equivalentes àquelas praticadas por outras empresas atuando nos respectivos segmentos. - As Despesas gerais e administrativas referem-se a serviços de gestão administrativa junto à Telefônica Gestão de Serviços Compartilhados do Brasil Ltda., nas áreas contábil, financeira, recursos humanos e informática; e as despesas de comissão de agenciamento (“management fee”) calculados até o limite de 0,2% sobre a receita líquida, devidos a Telefónica Internacional S.A. Os contratos e condições relativos ao “management fee” foram negociados por ocasião do leilão de privatização da Sociedade. - Outras despesas operacionais referem-se a serviços de voz e comunicação de dados prestados aos clientes da Telefônica Empresas S.A., mediante comissão de 5% a 15%, sobre os valores faturados. 30. PLANOS DE BENEFÍCIOS PÓS-APOSENTADORIA A Telesp, juntamente com outras empresas do antigo Sistema Telebrás, patrocinam planos de previdência privada e de assistência médica aos aposentados, administrados pela Fundação Sistel de Seguridade Social – SISTEL. Até dezembro de 1999, todas as patrocinadoras dos planos administrados pela Sistel eram solidárias com relação a todos os planos então existentes. Em 28 de dezembro de 1999, as patrocinadoras dos planos administrados pela Sistel negociaram condições para a criação de planos individualizados de aposentadoria por patrocinadora (PBS-Telesp) e manutenção da solidariedade apenas para os participantes já assistidos que se encontravam em tal condição em 31 de janeiro de 2000 (PBS-A), resultando em uma proposta de reestruturação no Estatuto e Regulamento da Sistel, a qual foi aprovada pela Secretaria de Previdência Complementar em 13 de janeiro de 2000. Em decorrência da quebra de solidariedade ocorrida em dezembro de 1999, a Telesp patrocina individualmente um plano de benefícios definidos de aposentadoria - o Plano PBS Telesp, o qual atende aproximadamente 1% dos empregados da Sociedade. Além do benefício da suplementação de aposentadoria, a Sociedade participa de um plano multipatrocinado de assistência médica aos empregados aposentados e a seus dependentes, a custo compartilhado (PAMA). As contribuições para o plano PBS Telesp são determinadas com base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as normas em vigor no Brasil. O regime de determinação do custeio é o de capitalização e a contribuição devida pela patrocinadora é de 41,4% sobre a folha de salários dos seus empregados participantes do plano, dos quais 39,9% são destinados ao custeio do plano PBS Telesp e 1,5% ao plano PAMA.

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Para os demais empregados da Telesp, há um plano individual de contribuição definida – o Plano de Benefícios Visão Telesp, instituído pela Sistel em agosto de 2000. O Plano Visão Telesp é viabilizado através de contribuições feitas pelos participantes (empregados) e pela patrocinadora, que são creditadas em contas individuais dos participantes. A Telesp é responsável pelo custeio de todas as despesas administrativas e de manutenção do plano, inclusive pelos riscos de morte e invalidez dos participantes. Aos empregados participantes do plano de benefícios definidos (PBS Telesp) foi dada a opção de migração para o plano Visão Telesp, sendo também oferecido aos demais empregados que não participavam do plano PBS Telesp, bem como para todos os novos contratados. As contribuições da Sociedade ao plano Visão Telesp são iguais às dos participantes, variando de 2% a 9% do salário de participação, em função do percentual escolhido pelo participante. Adicionalmente, a Sociedade complementa aposentadoria de alguns empregados da antiga CTB – Companhia Telefônica Brasileira. Durante o exercício de 2003, a Sociedade efetuou contribuições ao Plano PBS Telesp no montante de R$244 (R$209 em 2002) e ao Plano Visão Telesp no montante de R$22.389 (R$21.382 em 2002). A Assist patrocina individualmente um plano de contribuição definida semelhante ao da Telesp, o Plano de Benefícios Visão Assist, o qual atende cerca de 44% de seus empregados. As contribuições da Assist a esse plano totalizaram R$133 (R$27 em 2002). A Sociedade registrou os passivos atuariais conforme previsto na Deliberação CVM 371, de 13 de dezembro de 2000. Na avaliação atuarial dos planos foi adotado o método do crédito unitário projetado, estando os ativos dos planos posicionados em 30/09/2003 e 30/11/2002. Para os planos multipatrocinados (PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos planos foi feito com base no passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do plano. A situação dos planos em 31 de dezembro de 2003 e 2002 é a seguinte:

Plano 2003 2002 PBS / Visão Telesp / CTB 33.398 48.806 PAMA 48.996 96.278 Totais Controladora 82.394 145.084 (Ativo)/passivo Visão Assist 2 (13) Totais consolidados 82.396 145.071

a. Conciliação dos ativos e passivos

2003

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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PBS/Visão-Telesp/CTB

PAMA (i)

PBS-A (i) (ii)

Visão Assist

Total do passivo atuarial 120.699 112.414 746.492 150 Valor justo dos ativos 87.301 63.418 891.936 148 Passivo (ativo) líquido 33.398 48.996 (145.444) 2

2002 PBS/Visão-

Telesp/CTBPAMA

(i) PBS-A (i) (ii)

Visão Assist

Total do passivo atuarial 117.983 173.262 624.904 38 Valor justo dos ativos 69.177 76.984 780.620 51 Passivo (ativo) líquido 48.806 96.278 (155.716) (13) (i) Refere-se à participação proporcional da Telesp nos ativos e passivos dos planos multipatrocinados

PAMA e PBS-A. (ii) Embora o PBS - A esteja superavitário em 31 de dezembro de 2003 e 2002, nenhum ativo foi

reconhecido pela patrocinadora, em virtude da impossibilidade legal de reembolso desse superávit, além do fato deste ser um plano não contributivo, o que impossibilita a redução de contribuições do patrocinador no futuro.

b. Total de despesa reconhecida na demonstração de resultado

2003 PBS /Visão

Telesp/CTB PAMA Visão –Assist

Custo do serviço corrente 2.679 99 11 Custo dos juros 11.505 19.220 3 Rendimento esperado dos ativos do plano (6.632) (10.671) (5) Contribuições dos empregados (272) - - Contribuições das empresas em 2003 (1.912) (33) (24) Reconhecimento de (ganhos) e perdas do ano (20.777) (55.897) 30 (15.409) (47.282) 15

2002

PBS /Visão Telesp/CTB PAMA

Visão –Assist

Custo do serviço corrente 2.798 - 8 Custo dos juros 7.162 12.112 3 Rendimento esperado dos ativos do plano (6.847) (3.735) (11) Contribuições dos empregados (281) - - Contribuições das empresas em 2002 (1.682) (27) (5) Reconhecimento de (ganhos) e perdas do ano 43.097 (51.691) 74 44.247 (43.341) 69

c. Movimentação do (ativo) passivo atuarial líquido

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 36

PBS /Visão

Telesp/CTB PAMA Visão –Assist

Passivo/(ativo) líquido em 31/12/2001 4.559 139.619 (82) Despesas de 2002 2.832 8.377 - Contribuições das empresas em 2002 (1.682) (27) (5) Reconhecimento de (ganhos) e perdas do ano 43.097 (51.691) 74 Passivo/(ativo) líquido em 31/12/2002 48.806 96.278 (13) Despesas de 2003 7.281 8.648 9 Contribuições das empresas em 2003 (1.912) (33) (24) Reconhecimento de (ganhos) e perdas do ano (20.777) (55.897) 30 Passivo atuarial líquido 33.398 48.996 2

d. Movimentação do passivo atuarial PBS /Visão-

Telesp/CTB PAMA PBS-A Visão Assist

Passivo atuarial em 31/12/2001 73.248 205.851 599.305 32 Custo do serviço corrente 2.798 - - 8 Juros sobre o passivo atuarial 7.161 12.112 65.103 3 Benefícios pagos no exercício (3.504) (6.239) (53.300) - (Ganhos) e perdas atuariais do exercício 38.280 (38.462) 13.796 (5) Passivo atuarial em 31/12/2002 117.983 173.262 624.904 38 Custo do serviço corrente 2.679 99 - 12 Juros sobre o passivo atuarial 11.505 19.220 67.772 3 Benefícios pagos no exercício (8.923) (5.220) (58.557) - (Ganhos) e perdas atuariais do exercício (2.545) (74.947) 112.373 97 Passivo atuarial em 31/12/2003 120.699 112.414 746.492 150 e. Movimentação dos ativos dos planos PBS /Visão-

Telesp/CTB PAMA PBS-A Visão Assist

Valor justo dos ativos do plano em 31/12/2001 68.689 66.232 646.129 114 Benefícios pagos no exercício (3.504) (6.239) (53.300) - Contribuições da patrocinadora no exercício 1.807 27 - 4 Rendimento dos ativos do plano no exercício 2.185 16.964 187.791 (67) Valor justo dos ativos do plano em 31/12/2002 69.177 76.984 780.620 51 Benefícios pagos no exercício (8.923) (5.220) (58.557) - Contribuições da patrocinadora no exercício 2.139 33 - 25 Rendimento dos ativos do plano no exercício 24.908 (8.379) 169.873 72 Valor justo dos ativos do plano em 31/12/2003 87.301 63.418 891.936 148

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 37

f. Despesas previstas para o exercício de 2004

PBS /Visão Telesp/CTB PAMA

Visão –Assist

Custo do serviço corrente 2.932 77 17 Custo dos juros 13.006 12.395 15 Rendimento esperado dos ativos do plano (9.855) (6.860) (17) Contribuições dos empregados (367) - - 5.716 5.612 15

g. Premissas atuariais

2003 PBS/Visão

Telesp/Visão Assist/CTB PAMA PBS-A

Taxa utilizada para o desconto a valor presente do passivo atuarial 11,30% a.a. 11,30% a.a. 11,30% a.a. Taxa de retorno esperada sobre os ativos do plano 11,83% a.a. 11,30% a.a. 11,30% a.a. Taxa de crescimento salarial futuro 7,10% a.a. 7,10% a.a. 7,10% a.a. Taxa de inflação de longo prazo 5,00% a.a. 5,00% a.a. 5,00% a.a. Taxa de crescimentos dos custos médicos Não aplicável 8,15%a.a. Não aplicável Agravamento na utilização dos serviços médicos para cada 1 ano

adicional de idade Não aplicável 4,00% a.a. Não aplicável

Taxa de crescimento dos benefícios 5,00% a.a. 5,00% a.a. 5,00% a.a. Fator de capacidade – salário 98,00% Não aplicável Não aplicável Fator de capacidade – benefícios 98,00% Não aplicável Não aplicável

Tábua de mortalidade

UP 84 agravada de 1 ano e

segregado por sexo

UP84 +1

UP 84 agravada de 1 ano e

segregado por sexo

Tábua de mortalidade de inválidos IAPB-57 Não aplicável Não aplicável Tábua de entrada em invalidez Mercer Disability Mercer Disability Não aplicável

Tábua de rotatividade

0,15/ (tempo de serviço + 1) a

partir de 50 anos zero

Não aplicável Não aplicável

Idade de aposentadoria Primeira idade

com direito a um dos benefícios

Não aplicável Não aplicável

% de participantes ativos casados na data da aposentadoria 95,00% Não aplicável Não aplicável

Diferença de idade entre participante e cônjuge Esposas são 4

anos mais jovens que os maridos

Não aplicável Não aplicável

Nº de participantes ativos + vinculados - 78 - Nº de participantes assistidos/ beneficiários - 4.188 5.378 Nº de participantes ativos do Plano PBS-Telesp / CTB 128 - - Nº de participantes aposentados do Plano PBS-Telesp / CTB 628 - - Nº de grupos familiares de pensionistas do PBS-Telesp / CTB 193 - - Nº de participantes ativos do Plano Visão Telesp (inclui os

autopatrocinados) 7.527 - -

Nº de participantes ativos do Plano Visão Assist 30 - -

2002 PBS/Visão

Telesp/Visão Assist/CTB PAMA PBS-A

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 38

Taxa utilizada para o desconto a valor presente do passivo atuarial 10,24% a.a. 11,30% a.a. 11,30%a.a. Taxa de retorno esperada sobre os ativos do plano 10,24% a.a. 14,45% a.a. 14,45% a.a. Taxa de crescimento salarial futuro 6,08% a.a. 8,15% a.a.- 8,15% a.a. Taxa de inflação de longo prazo 4,00% a.a. 5,00% a.a. 5,00% a.a. Taxa de crescimentos dos custos médicos Não aplicável 10,62% a.a. Não aplicável Agravamento na utilização dos serviços médicos para cada 1 ano

adicional de idade Não aplicável 4,00% a.a. Não aplicável

Taxa de crescimento dos benefícios 4,00% a.a. 5,00% a.a. 5,00% a.a. Fator de capacidade – salário 100,00% - - Fator de capacidade – benefícios 100,00% - -

Tábua de mortalidade

GAM-71 UP84 com um

ano de agravamento

UP84 com um

ano de agravamento

Tábua de mortalidade de inválidos RRB1944 - -

Tábua de entrada em invalidez

RRB1944 Tábua Mercer de

entrada de invalidez

Não aplicável

% de participantes ativos casados na data da aposentadoria 95% - - Nº de participantes ativos + vinculados - 96 - Nº de participantes assistidos/ beneficiários - 5.754 5.420 Nº de participantes ativos do Plano PBS-Telesp / CTB 139 - - Nº de participantes aposentados do Plano PBS-Telesp / CTB 676 - - Nº de grupos familiares de pensionistas do PBS-Telesp / CTB 177 - - Nº de participantes ativos do Plano Visão Telesp (inclui os

autopatrocinados) 9.266 - -

Nº de participantes ativos do Plano Visão Assist 7 - - 31. COMPROMISSOS a. Gastos de capitais A Sociedade submeterá à apreciação do Conselho de Administração o Orçamento de Capital, para o exercício de 2004, no valor de R$1.410.859 - consolidado, que será posteriormente encaminhado à deliberação da Assembléia Geral Ordinária. A fonte será os recursos gerados pela operação. b. Compromisso ANATEL As metas de qualidade e universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC estão disponíveis para acompanhamento da sociedade na página eletrônica da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, no endereço www.anatel.gov.br. 32. SEGUROS A TGP Brasil Corretora de Seguros e Resseguros Ltda., corretora cativa do Grupo no Brasil, filial da Pleyade Peninsular Correduria de Seguros Y Reaseguros del Grupo Telefónica S.A., órgãos diretamente subordinados à Subdirección General de Riesgos y Seguros Corporativos, é responsável pela implantação das políticas corporativas de seguros, como análise das necessidades de coberturas locais, pesquisa, contratação, administração e gerenciamento de todas as apólices da Sociedade, executando inclusive o Gerenciamento de Riscos e Sinistros.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/02/2004 21:07:52 Pág: 39

As principais apólices contratadas são: - Riscos Operacionais, cobrindo danos materiais e lucros cessantes para toda a planta; - Responsabilidade Civil Geral (RCG); - Responsabilidade Civil Facultativa Veículos de frota (RCF-V); - Seguro Garantia Anatel; - Riscos Diversos; - Transportes Nacionais e Internacionais; - Seguro de Vida em Grupo; e - Seguro Saúde. A política da Sociedade e suas controladas, bem como do Grupo Telefónica, inclui a manutenção de cobertura de seguros para todos os ativos e responsabilidades de valores relevantes de alto risco, de acordo com o julgamento da Administração, seguindo orientações do programa corporativo da Telefónica S.A. 33. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Considerando os termos da Instrução CVM 235/95, a Sociedade e sua subsidiária integral procederam a uma avaliação de seus ativos e passivos contábeis em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados. Segue abaixo os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros em 31 de dezembro de 2003:

Consolidado 2003 2002

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Empréstimos e financiamentos (2.977.149) (3.006.402) (4.586.397) (4.235.193)Derivativos (359.482) (178.393) 890.520 436.716Disponibilidades 214.932 214.932 490.640 490.640Portugal Telecom – participação direta e indireta

através da controlada Aliança Atlântica 146.939 310.515 147.931 258.404 (2.974.760) (2.659.348) (3.057.306) (3.049.433)

A Sociedade possui investimentos avaliados pelos métodos de custo e equivalência patrimonial. O patrimônio da controlada Aliança Atlântica é representado principalmente por uma participação de 0,42% na empresa Portugal Telecom.

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A Sociedade possui uma participação direta de 0,64% e indireta de 0,21% na Portugal Telecom, avaliada pelo método de custo. O investimento, avaliado a valor de mercado, considera a última cotação de dezembro de 2003, da Portugal Telecom na Bolsa de Valores de Lisboa, equivalente a 7,98 euros (6,55 euros em dezembro de 2002):

Consolidado 2003 2002

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Portugal Telecom – participação direta 75.362 232.886 75.362 193.803Portugal Telecom – participação indireta

através da controlada Aliança Atlântica 71.577 77.629 72.569 64.601 146.939 310.515 147.931 258.404

Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Sociedade podem ser assim enumerados: a. Risco de Taxa de Câmbio Este risco decorre da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado e as despesas financeiras. Para reduzir esse tipo de risco, a Sociedade celebra contratos de "hedge" (“swap”) junto a instituições financeiras. O endividamento e o resultado das operações da Sociedade são afetados significativamente pelo fator de risco de mercado de taxa de câmbio. Em 31 de dezembro de 2003, 99% da dívida financeira era denominada em moeda estrangeira (dólar norte-americano, dólar canadense e iene), sendo que 99% do endividamento era coberto por posições ativas de operações de "hedge" cambial ("swap" para CDI). Os ganhos ou perdas dessas operações estão registrados na demonstração de resultado. Em 2003, essas transações geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$1.182.206, tendo registrado um passivo em 31 de dezembro de 2003 de R$359.482 para reconhecer a perda temporária existente. O excesso/(exposição) líquido (a) pelo valor contábil e de mercado da Sociedade ao risco de taxa de câmbio 31 de dezembro de 2003 e 2002, é demonstrada a seguir:

Consolidado 2003 2002

Posição cambial

Valor de Mercado

Posição cambial

Valor de Mercado

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Passivos Empréstimos e financiamentos 2.945.795 2.975.048 4.169.662 3.818.458Compromissos de compra 40.846 40.846 74.857 74.857 Posição ativa em “swap” cambial 2.983.462 3.020.168 4.244.132 3.790.553 Excesso (exposição) líquido (a) (3.179) 4.274 (387) (102.762)

O método de valoração utilizado para o cálculo do valor de mercado dos empréstimos, financiamentos e instrumentos de “hedge” (“swap” cambial) foi o fluxo de caixa descontado considerando expectativas de liquidação ou realização de passivos e ativos à taxas de mercado vigentes na data do balanço. b. Risco de Taxa de Juros Este risco é oriundo da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros, internas e externas, que afetem o resultado financeiro. Em 31 de dezembro de 2003, a Sociedade tinha R$2.945.795 (R$4.169.662 em 31 de dezembro de 2002) em empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira, dos quais R$1.950.577 (R$3.937.153 em 31 de dezembro de 2002) captados a taxas de juros fixos e R$995.218 (R$232.509 em 31 de dezembro de 2002) captados a taxas de juros variáveis (Libor). Para cobrir o risco cambial dessas dívidas em moeda estrangeira, a Sociedade contratou operações de “hedge” de modo a atrelar essas dívidas à moeda local, com taxas de juros flutuantes indexadas ao CDI, fazendo com que o resultado financeiro da Sociedade seja afetado por oscilações nessa taxa. Por outro lado, a Sociedade investe o excesso de disponibilidade (aplicações financeiras) de R$214.932 (R$490.640 em 31 de dezembro de 2002), principalmente em instrumentos de curto prazo, baseados na variação do CDI, o que reduz esse risco. Os valores contábeis desses instrumentos aproximam-se dos valores de mercado, em razão de serem resgatáveis a curto prazo. Em relação às taxas de juros externas variáveis, a Sociedade possui proteção para o financiamento obtido junto ao JBIC – Japan Bank for International Cooperation. A Sociedade continua monitorando as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de outros derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade de taxas externas variáveis na posição remanescente. Em 31 de dezembro de 2003, a Sociedade -possuía operações de “swap” – CDI x pré para cobrir parcialmente as flutuações nas taxas de juros internas. As operações cobertas têm seu vencimento em setembro de 2004 e janeiro de 2005, e totalizavam R$1.117.359. Outro risco que a Sociedade enfrenta é a não correlação entre os índices de atualização monetária de suas dívidas e das contas a receber. Os reajustes de tarifas telefônicas não necessariamente acompanham os aumentos nas taxas de juros locais que afetam as dívidas da Sociedade.

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c. Risco de Aceleração de Dívidas Em 31 de dezembro de 2003, a Sociedade possuía contratos de empréstimos e financiamentos em vigor, com cláusulas restritivas (“covenants”) tradicionalmente aplicáveis a este tipo de operação, relacionadas à geração de caixa, a índices de endividamento e outros. Essas cláusulas restritivas foram totalmente observadas pela Sociedade e não restringiram a capacidade de condução do curso normal de seus negócios. d. Risco de Crédito O risco surge da possibilidade de a Sociedade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. O risco de crédito com as contas a receber é diversificado. A Sociedade monitora constantemente o nível de contas a receber e limita o risco de contas indébitas cortando o acesso à linha telefônica se a fatura está vencida há mais de trinta dias. São feitas exceções aos serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional. Em 31 de dezembro de 2003, a carteira de clientes da Sociedade não apresentava registros de assinantes cujos recebíveis eram, individualmente, superiores a 1% do total de contas a receber de serviços. A Sociedade também está sujeita a risco de crédito oriundo de suas aplicações financeiras e valores a receber de operações de “Swap”. A Sociedade atua de modo a diversificar essa exposição entre instituições financeiras de primeira linha. 34. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES O montante de remuneração pago pela Sociedade aos seus Conselheiros de Administração e Diretores Estatutários, referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2003, foi de aproximadamente R$13.000.000 (treze milhões de reais), dos quais R$9.800.000 (nove milhões e oitocentos mil reais) correspondem a salários e benefícios e R$3.200.000 (três milhões e duzentos mil reais) a bônus.

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William Cuenca Filho Contador

CRC - 1SP194341/O-7 * * * * * * * * * * * * * * * * *