SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - …v4-usiminas.infoinvest.com.br/enu/4599/ITR 1T02.pdfserviÇo pÚblico federal cvm - comissÃo de valores mobiliÁrios itr - informaÇÕes

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

01432-0 USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. 60.894.730/0001-05

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

Legislação Societária

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS

Divulgação Externa

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRE CIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUSADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS IN FORMAÇÕES PRESTADAS.

31300013600

4 - NIRE

Data-Base - 31/03/2002

Francisco José Pinto Fagundes

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes 00287-9

166.806.694-72

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Ender eço para Correspondência com a Companhia)

PAULO PENIDO PINTO MARQUES

Rua Prof. José Vieira de Mendonça, 3011

31310-260 Belo Horizonte MG

Eng. Nogueira

31 3499-8775 - -

31 3499-8475 - -

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

01/01/2002

1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Rua Prof. José Vieira de Mendonça, 3011 Eng. Nogueira

31310-260 Belo Horizonte

31 3499-8000 - -

- - 3499-847531

MG

[email protected]

1 - ENDEREÇO COMPLETO

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

[email protected]

16 - E-MAIL

2 - BAIRRO OU DISTRITO

1 - INÍCIO 2 - TÉRMINO

TRIMESTRE ATUAL

3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO

TRIMESTRE ANTERIOR

6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO

31/12/2002 01/01/2002 31/03/2002 01/10/2001 31/12/20011 49 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

10 - CÓDIGO CVM

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 114/05/2012 20:24:41










Data-Base - 31/03/2002

Sem Ressalva

31/03/200131/12/200131/03/2002

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

Número de Ações

(Unidades)

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR

1 - Ordinárias

2 - Preferenciais

3 - Total

Em Tesouraria

4 - Ordinárias

5 - Preferenciais

6 - Total

Do Capital Integralizado

225.285.820

113.005.668

112.280.152

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

112.280.152

113.005.668

225.285.820

561.482

9.628.92610.190.408

561.482

9.628.926

10.190.408

1140200 - Siderurgia

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR

112.280.152

113.005.668

225.285.820

561.482

9.628.926

10.190.408

7 - TIPO DO RELATÓRIO DOS AUDITORES

Laminados planos

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGO S DURANTE E APÓS O TRIMESTRE

1 - ITEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE ECLASSE DEAÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO3 - APROVAÇÃO

01 RCA 07/03/2002 Dividendo 09/04/2002 ON 0,2217900000

02 RCA 07/03/2002 Dividendo 09/04/2002 PN 0,2439800000

214/05/2012 20:24:41 Pág:

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS






1 - CÓDIGO CVM

-

01.09 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EX ERCÍCIO SOCIAL EM CURSO

1- ITEM 2 - DATA DA

ALTERAÇÃO

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL

(Reais Mil)

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO

(Reais Mil)

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

(Unidades)

8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO

(Reais)

. . / -

3 - CNPJ



Data-Base - 31/03/2002

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

1 - DATA 2 - ASSINATURA

07/05/2002

14/05/2012 20:24:42 Pág: 3








02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 - 31/12/20013 - 31/03/2002

Data-Base - 31/03/2002



1 Ativo Total 8.836.314 8.884.696

1.01 Ativo Circulante 1.498.158 1.389.323

1.01.01 Disponibilidades 198.026 166.831

1.01.01.01 Caixa e Bancos 23.767 8.707

1.01.01.02 Aplicações Financeiras 174.259 158.124

1.01.02 Créditos 615.345 531.820

1.01.02.01 Contas a Receber 480.307 434.839

1.01.02.02 Impostos a Recuperar 66.978 74.636

1.01.02.03 Títulos e Valores a Receber 68.060 22.345

1.01.03 Estoques 658.665 650.130

1.01.03.01 Produtos Acabados 199.198 196.340

1.01.03.02 Produtos em Elaboração 107.876 114.150

1.01.03.03 Matérias Primas 143.352 140.086

1.01.03.04 Suprimentos e Sobressalentes 134.404 132.394

1.01.03.05 Importações em Andamento 60.274 53.401

1.01.03.06 Outros 13.561 13.759

1.01.04 Outros 26.122 40.542

1.01.04.01 Adiantamentos s/ Fornecimento e Serviços 11.339 22.138

1.01.04.02 Despesas Antecipadas 14.783 18.404

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.483.322 1.525.519

1.02.01 Créditos Diversos 20.985 21.623

1.02.01.01 Devedores Imobiliários 2.714 2.756

1.02.01.02 Contas Correntes Devedoras 18.271 18.867

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 185.053 185.116

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 185.053 185.116

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.03 Outros 1.277.284 1.318.780

1.02.03.01 Imposto de Renda Diferido 874.406 883.678

1.02.03.02 Contribuição Social Diferida 269.275 270.966

1.02.03.03 Depósitos Judiciais 91.934 91.896

1.02.03.04 Ações e Empréstimos à Eletrobrás 21.647 48.946

1.02.03.05 Depósitos para Incentivos Fiscais 4.801 7.502

1.02.03.06 Imóveis à Venda 1.675 1.675

1.02.03.07 Outros 13.546 14.117

1.03 Ativo Permanente 5.854.834 5.969.854

1.03.01 Investimentos 2.086.633 2.112.899

1.03.01.01 Participações em Coligadas 110.076 122.340

1.03.01.01.01 Camargo Corrêa Cimentos S.A. 89.591 87.807

1.03.01.01.02 Consórcio Siderurgia Amazônia Ltd 20.485 34.533

1.03.01.02 Participações em Controladas 1.930.352 1.944.353

14/05/2012 20:24:43 Pág: 4








02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4 -31/12/20013 -31/03/2002

Data-Base - 31/03/2002



1.03.01.02.01 Cia Siderúrgica Paulista - COSIPA 1.337.964 1.337.561

1.03.01.02.03 Usiminas Mecânica S.A. 317.358 315.471

1.03.01.02.04 Usiminas International Ltd 176.688 192.133

1.03.01.02.05 Usiminas Importação e Exportação S.A. 6.144 6.044

1.03.01.02.06 Usiparts S.A. - Sistemas Automotivos 13.815 17.602

1.03.01.02.07 Siderholding Participações Ltda 22.925 21.390

1.03.01.02.09 RNcentro Participações Ltda 29.142 28.279

1.03.01.02.10 Outras 26.316 25.873

1.03.01.03 Outros Investimentos 46.205 46.206

1.03.02 Imobilizado 3.768.201 3.856.955

1.03.02.01 Em Operação 6.474.026 6.496.813

1.03.02.02 Depreciação (2.885.778) (2.870.724)

1.03.02.03 Em Obras 179.953 230.866

1.03.03 Diferido 0 0

14/05/2012 20:24:43 Pág: 5








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)


Data-Base - 31/03/2002



2 Passivo Total 8.836.314 8.884.696

2.01 Passivo Circulante 1.593.233 1.429.865

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 992.569 898.881

2.01.02 Debêntures 49.078 8.604

2.01.03 Fornecedores 90.610 112.332

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 42.952 32.807

2.01.04.01 Tributos a Recolher 26.565 19.277

2.01.04.02 Contribuições Sociais a Recolher 16.387 13.530

2.01.05 Dividendos a Pagar 50.429 51.465

2.01.06 Provisões 33.239 31.267

2.01.06.01 Obrigações Trabalhistas 33.239 31.267

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 161.307 147.683

2.01.08 Outros 173.049 146.826

2.01.08.01 Contas a Pagar 112.592 81.088

2.01.08.02 Tributos Parcelados 60.457 65.738

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 3.843.142 4.081.164

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 1.666.235 1.847.709

2.02.02 Debêntures 555.341 578.330

2.02.03 Provisões 1.347.269 1.381.435

2.02.03.01 Passivos Contingentes 339.728 385.299

2.02.03.02 Passivo Atuarial 909.466 909.466

2.02.03.03 Passivo a Descoberto 98.075 86.670

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.05 Outros 274.297 273.690


2.02.05.02 Contas Correntes Credoras 97.755 83.409


2.03 Resultados de Exercícios Futuros 0 0

2.05 Patrimônio Líquido 3.399.939 3.373.667

2.05.01 Capital Social Realizado 1.221.000 1.221.000

2.05.01.01 Ações Ordinárias 608.534 608.534

2.05.01.02 Ações Preferenciais 612.466 612.466

2.05.02 Reservas de Capital 1.998.775 1.998.775

2.05.02.01 Valor Excedente na Subscrição de Ações 2.030.862 2.030.862

2.05.02.02 Ações em Tesouraria (181.611) (181.611)

2.05.02.03 Incentivo Fiscal IPI - Lei 7554/86 149.524 149.524

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0

2.05.04 Reservas de Lucro 153.892 153.892

2.05.04.01 Legal 12.047 12.047

14/05/2012 20:24:44 Pág: 6








02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)


Data-Base - 31/03/2002



2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 141.845 141.845

2.05.04.07.01 Para Investimentos e Capital de Giro 141.845 141.845

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 26.272 0

14/05/2012 20:24:44 Pág: 7








03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/01/2001 a 31/03/20014 - 01/01/2002 a 31/03/20023 - 01/01/2002 a 31/03/2002



6 - 01/01/2001 a 31/03/2001

Data-Base - 31/03/2002

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 869.352973.835 973.835 869.352

3.02 Deduções da Receita Bruta (189.769)(219.273) (219.273) (189.769)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 679.583754.562 754.562 679.583

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (433.170)(553.778) (553.778) (433.170)

3.05 Resultado Bruto 246.413200.784 200.784 246.413

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (260.754)(145.063) (145.063) (260.754)

3.06.01 Com Vendas (14.359)(14.030) (14.030) (14.359)

3.06.02 Gerais e Administrativas (15.952)(16.720) (16.720) (15.952)

3.06.03 Financeiras (220.303)(101.438) (101.438) (220.303)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 90.382(9.118) (9.118) 90.382

3.06.03.01.01 Rendimentos de Aplicações Financeiras 59.454(19.059) (19.059) 59.454

3.06.03.01.02 Receitas com Empresas Ligadas 7.819243 243 7.819

3.06.03.01.03 Var. Monet. e Cambiais Ativas 15.048153 153 15.048

3.06.03.01.04 Outras Receitas 8.0619.545 9.545 8.061

3.06.03.02 Despesas Financeiras (310.685)(92.320) (92.320) (310.685)

3.06.03.02.01 Juros e Comissões s/ Financiamentos (71.788)(56.311) (56.311) (71.788)

3.06.03.02.02 Var. Monet. e Cambiais s/ Financiamentos (145.615)(7.881) (7.881) (145.615)

3.06.03.02.03 Juros e Var. Cambial s/ ACC (63.072)(9.352) (9.352) (63.072)

3.06.03.02.04 Encargos com Empresas Ligadas (3.180)(4.126) (4.126) (3.180)

3.06.03.02.05 Var.Monet./Cambiais s/ Outras Obrigações (4.175)(3.191) (3.191) (4.175)

3.06.03.02.06 Outras (22.855)(11.459) (11.459) (22.855)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 2.87550.685 50.685 2.875

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (17.176)(20.274) (20.274) (17.176)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 4.161(43.286) (43.286) 4.161

3.06.06.01 Em Coligadas e Controladas 5.216(30.816) (30.816) 5.216

3.06.06.02 Realização de (Ágio) Deságio (1.055)(1.064) (1.064) (1.055)

3.06.06.03 Provisão p/ Perdas-Passivo a Descoberto 0(11.406) (11.406) 0

Pág: 814/05/2012 20:24:45








03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)




6 - 01/01/2001 a 31/03/2001

Data-Base - 31/03/2002

3.07 Resultado Operacional (14.341)55.721 55.721 (14.341)

3.08 Resultado Não Operacional 4.9432.674 2.674 4.943

3.08.01 Receitas 608708 708 608

3.08.02 Despesas 4.3351.966 1.966 4.335

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (9.398)58.395 58.395 (9.398)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 15.748(21.161) (21.161) 15.748

3.10.01 Imposto de Renda 15.748(14.858) (14.858) 15.748

3.10.02 Contribuição Social sobre o Lucro 0(6.303) (6.303) 0

3.11 IR Diferido 350(10.962) (10.962) 350

3.11.01 Imposto de Renda Diferido 254(9.271) (9.271) 254

3.11.02 Contribuição Social Diferida 96(1.691) (1.691) 96

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 00 0 0

3.12.01 Participações 00 0 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 6.70026.272 26.272 6.700

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)

0,12214 0,12214 0,03115

215.095.412 215.095.412 215.095.412 215.095.412

0,03115

Pág: 914/05/2012 20:24:45








08.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reai s Mil)


Data-Base - 31/03/2002



1 Ativo Total 14.010.280 13.856.181

1.01 Ativo Circulante 2.953.202 2.826.956

1.01.01 Disponibilidades 620.540 577.531

1.01.02 Créditos 971.781 1.018.192

1.01.02.01 Contas a Receber 802.771 750.405

1.01.02.02 Títulos e Valores a Receber 169.010 267.787

1.01.03 Estoques 1.205.987 1.231.233

1.01.04 Outros 154.894 0

1.01.04.01 Impostos a Recuperar 119.376 0

1.01.04.02 Valores a Receber de Sociedades Ligadas 35.518 0

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.628.719 1.655.615

1.02.01 Créditos Diversos 170.024 163.705

1.02.01.01 Contas Correntes Devedoras 170.024 163.705

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 18.822 11.184

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0

1.02.02.02 Com Controladas 18.822 11.184

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0

1.02.03 Outros 1.439.873 1.480.726

1.02.03.01 IR e Contr. Social Diferidos 1.281.103 1.297.077

1.02.03.02 Ações de Outras Companhias 21.711 49.029

1.02.03.03 Depósitos Judiciais 137.059 134.620

1.03 Ativo Permanente 9.428.359 9.373.610

1.03.01 Investimentos 191.871 210.795

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0

1.03.01.02 Participações em Controladas 144.365 144.646

1.03.01.03 Outros Investimentos 47.506 66.149

1.03.02 Imobilizado 9.164.887 9.092.957

1.03.03 Diferido 71.601 69.858

14/05/2012 20:24:46 Pág: 10








08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)


Data-Base - 31/03/2002



2 Passivo Total 14.010.280 13.856.181

2.01 Passivo Circulante 3.323.440 3.062.529


2.01.02 Debêntures 49.078 8.604

2.01.03 Fornecedores 210.653 298.671

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 219.906 152.548

2.01.04.01 Tributos a Recolher 73.013 56.900

2.01.04.02 Salários e Encargos Sociais 126.877 77.367

2.01.04.03 Imposto de Renda e Contribuição Social 20.016 18.281

2.01.05 Dividendos a Pagar 52.888 51.522

2.01.06 Provisões 0 0

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 21.317 32.568

2.01.08 Outros 216.450 237.779

2.01.08.01 Contas a Pagar 108.201 103.750


2.01.08.03 Outras Contas 46.438 66.024

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.029.898 7.304.134


2.02.02 Debêntures 555.341 578.330

2.02.03 Provisões 1.535.781 1.585.130

2.02.03.01 Passivos Contingentes 570.539 619.888

2.02.03.02 Passivo Atuarial 965.242 965.242

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0

2.02.05 Outros 744.558 707.836



2.02.05.03 Contas a Pagar à FEMCO 334.920 320.934

2.02.05.04 Outros 228.728 193.209

2.03 Resultados de Exercícios Futuros 136.170 0

2.04 Participações Minoritárias 131.684 131.348

2.05 Patrimônio Líquido 3.389.088 3.358.170

2.05.01 Capital Social Realizado 1.221.000 1.221.000

2.05.01.01 Ações Ordinárias 608.534 608.534

2.05.01.02 Ações Preferenciais 612.466 612.466

2.05.02 Reservas de Capital 1.998.775 1.998.775

2.05.02.01 Valor Excedente na Subscrição de Ações 2.030.862 2.030.862

2.05.02.02 Ações em Tesouraria (181.611) (181.611)

2.05.02.03 Incentivo Fiscal IPI - Lei 7554/86 149.524 149.524

2.05.03 Reservas de Reavaliação 0 0

2.05.03.01 Ativos Próprios 0 0

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0

14/05/2012 20:24:46 Pág: 11








08.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Re ais Mil)


Data-Base - 31/03/2002



2.05.04 Reservas de Lucro 169.313 138.395

2.05.04.01 Legal 12.047 12.047

2.05.04.02 Estatutária 0 0

2.05.04.03 Para Contingências 0 0

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0

2.05.04.05 Retenção de Lucros 0 0

2.05.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0

2.05.04.07 Outras Reservas de Lucro 157.266 126.348

2.05.04.07.01 Para Investimentos e Capital de Giro 157.266 126.348

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0

14/05/2012 20:24:46 Pág: 12








09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)




6 - 01/01/2001 a 31/03/2001

Data-Base - 31/03/2002

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.487.5681.687.579 1.687.579 1.487.568

3.02 Deduções da Receita Bruta (326.067)(379.470) (379.470) (326.067)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.161.5011.308.109 1.308.109 1.161.501

3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (798.073)(968.925) (968.925) (798.073)

3.05 Resultado Bruto 363.428339.184 339.184 363.428

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (416.343)(270.513) (270.513) (416.343)

3.06.01 Com Vendas (26.936)(25.817) (25.817) (26.936)

3.06.02 Gerais e Administrativas (40.480)(43.145) (43.145) (40.480)

3.06.03 Financeiras (329.671)(189.115) (189.115) (329.671)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 145.861(9.660) (9.660) 145.861

3.06.03.02 Despesas Financeiras (475.532)(179.455) (179.455) (475.532)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 1.93351.086 51.086 1.933

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (23.021)(38.494) (38.494) (23.021)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 1.832(25.028) (25.028) 1.832

3.07 Resultado Operacional (52.915)68.671 68.671 (52.915)

3.08 Resultado Não Operacional 4.9952.708 2.708 4.995

3.08.01 Receitas 4.9952.708 2.708 4.995

3.08.02 Despesas 00 0 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (47.920)71.379 71.379 (47.920)

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 48.913(37.898) (37.898) 48.913

3.11 IR Diferido 9.4910 0 9.491

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0(2.042) (2.042) 0

3.12.01 Participações 0(2.042) (2.042) 0

3.12.02 Contribuições 00 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 00 0 0

3.14 Participações Minoritárias (1.282)(521) (521) (1.282)

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 9.20230.918 30.918 9.202

Pág: 1314/05/2012 20:24:47








09.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reai s Mil)




6 - 01/01/2001 a 31/03/2001

Data-Base - 31/03/2002

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais)

LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Unidades)

0,14374 0,14374 0,04278

215.095.412 215.095.412 215.095.412 215.095.412

0,04278

Pág: 1414/05/2012 20:24:47

Pág: 15

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia tem por objetivo a exploração da indústria siderúrgica e correlatas. Visando a

ampliação de seu ramo de atividade, a Companhia mantém participação em empresas

controladas e coligadas (Nota 5).

Em 29 de janeiro de 1999, os acionistas da Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA

aprovaram a implementação do projeto de reestruturação societária, financeira, patrimonial e

operacional da Cosipa e da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS

compreendendo, entre outras medidas a realocação de ativos e passivos entre elas.

A reestruturação preservou a condução das atividades siderúrgicas das Companhias por

composições acionárias distintas. Em decorrência da referida reestruturação, a Usiminas

subscreveu, em 1999, 496.055 debêntures conversíveis em ações de emissão da Companhia

Siderúrgica Paulista – COSIPA, no montante de R$ 892.900, para as quais exerceu seu direito

de converter em ações na data de 23 de outubro de 2001.

2 – APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS E PRIN CIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

I - Apresentação das Informações Trimestrais - ITR

As Informações Trimestrais - ITR em 31 de março de 2002 foram elaboradas com base nas

práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas e instruções da

Comissão de Valores Mobiliários - CVM que, a partir de 1996, com o advento da Lei

9.249/95, não requerem o reconhecimento dos efeitos inflacionários. As referidas

Informações Trimestrais - ITR estão sendo apresentadas em milhares de reais.

II - Principais práticas contábeis

(a) Apuração do resultado:

O resultado é apurado pelo regime contábil de competência de exercícios e inclui os

rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais a índices ou taxas oficiais

incidentes sobre ativos e passivos circulantes e a longo prazo. Do resultado são

deduzidas/acrescidas as parcelas atribuíveis de imposto de renda e contribuição social (vide

item (b), a seguir).

(b) Ativos circulante e realizável a longo prazo:

Estoques - São demonstrados ao custo médio das compras ou produção, inferior ao valor de

realização ou ao custo de reposição. As importações em andamento são demonstradas ao

custo acumulado de cada importação.

Imposto de renda e contribuição social diferidos – referem-se a créditos tributários incidentes

sobre provisões constituídas, cuja dedutibilidade ocorrerá em exercícios futuros e inclui,

também, prejuízos fiscais e base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro,

de acordo com o disposto na Deliberação CVM nº 273, de 20 de agosto de 1998, que

aprovou o pronunciamento do IBRACON sobre a contabilização do Imposto de Renda e da

Contribuição Social. O reconhecimento dos créditos tributários está fundamentado, inclusive,

Pág: 16

pela expectativa de rentabilidade futura e serão realizados substancialmente em até 10

anos.

O imposto de renda e contribuição social a pagar, quando devidos, estão demonstrados no

passivo circulante e o imposto incidente sobre a depreciação acelerada incentivada está

registrado no exigível a longo prazo e será exigível, substancialmente, em até 14 anos.

Demais ativos - São apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os

rendimentos e as variações monetárias auferidos.

(c) Ativo permanente:

Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 com base em

índices oficiais, combinado com os seguintes aspectos:

Participações em controladas e coligadas avaliadas pelo método de equivalência

patrimonial, acrescidas e deduzidas do ágio e deságio, respectivamente. Amortização do

ágio e deságio de acordo com critérios descritos na Nota 5.

A depreciação do imobilizado é calculada pelo método linear, a partir do momento em que

cada unidade entra em operação e registrada substancialmente a débito do custo de

produção. As taxas de depreciação do ativo imobilizado levam em consideração a

expectativa de vida útil dos bens.

(d) Passivos circulante e exigível a longo prazo:

Provisão para passivos contingentes - constituída, conservadoramente, para cobrir possíveis

perdas decorrentes de questionamentos judiciais de alguns tributos.

Passivo atuarial junto à Caixa dos Empregados da Usiminas – calculado sob a

responsabilidade de atuário independente contratado pela Caixa e que representa a

obrigação assumida de benefícios concedidos e a conceder aos participantes e aos seus

beneficiários (Nota 11).

Demais passivos - São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos,

quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias ou cambiais

incorridos, em base "pro rata" dia.

(e) Operações em moeda estrangeira

O critério para conversão dos saldos ativos e passivos das operações em moeda

estrangeira consiste na conversão em moeda nacional (R$) à taxa de câmbio vigente na

data de encerramento do trimestre (US$ 1,00=R$ 2,3236).

3 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS

As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósitos bancários e

fundos de renda fixa, remuneradas às taxas que variam entre 100,0% e 100,5% do CDI e

aplicações financeiras no exterior, remuneradas à taxa média de 1,25% ao ano mais variação

cambial do dólar norte americano.

4 - CONTAS A RECEBER

Pág: 17

31/03/2002 31/12/2001 Clientes - mercado interno 395.187 342.407 - mercado externo 96.187 103.499 Provisão para devedores duvidosos (11.067) (11.067)

480.307 434.839

5 - PARTICIPAÇÃO EM COLIGADAS E CONTROLADAS

a) A movimentação do trimestre findo em 31 de março de 2002 pode ser resumida como segue: Em Adições/ Equivalência Realização de Em 31/12/2001 Dividendos patrimonial (ágio)deságio 31/03/2002

Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA (1) 1.337.561 403 1.337.964 Usiminas Mecânica S.A. (2) 315.471 969 918 317.358

Usiminas International Ltd 192.133 (15.445) 176.688

Camargo Corrêa Cimentos S.A. (3) 87.807 3.002 (1.218) 89.591

Consórcio Siderurgia Amazônia Ltd 34.533 (14.048) 20.485

MRS Logística 5.637 (5.637)

Usiminas Importação e Exportação S.A. 6.044 100 6.144

Siderholding Participações Ltda 21.390 1.535 22.925

RNcentro Participações Ltda 28.279 863 29.142

Outras 43.475 (22) (2.558) (764) 40.131

Total 2.066.693 5.615 (30.816) (1.064) 2.040.428

(1) Líquido de deságio no valor de R$ 136.170 Esse deságio, fundamentado em expectativa

de resultados futuros será amortizado na razão proporcional desses resultados.

(2) Líquido de deságio no valor de R$ 19.597 (R$ 20.515 em 31 de dezembro de 2001),

relativo à mais valia de bens do ativo imobilizado. Esse deságio está sendo amortizado

proporcionalmente à realização daqueles bens.

(3) Inclui ágio de R$ 27.999 (R$ 29.217 em 31 de dezembro de 2001), que está sendo

amortizado linearmente em prazo não superior a dez anos, fundamentado em expectativa

de resultados futuros.

b) A controlada Unigal Ltda, em 31 de março de 2002, apresentou patrimônio líquido negativo

no montante de R$ 104.614 (R$ 92.448 em 31 de dezembro de 2001). A Companhia

registrou, proporcionalmente à sua participação, provisão para perdas - passivo a

descoberto, na rubrica provisões - passivo a descoberto no passivo exigível a longo prazo,

com contrapartida na rubrica provisão para perdas - passivo a descoberto, na demonstração

do resultado do trimestre.

c) Durante o ano de 2001, a variação cambial chegou a 19%. Esse fato provocou um aumento

no valor da dívida expressa em reais acima das projeções da controlada Companhia

Siderúrgica Paulista - COSIPA. Consequentemente, a referida controlada deixou de cumprir

algumas condições contratuais de empréstimos e financiamentos (índices financeiros dos

"covenants"). Esse fato foi devidamente comunicado aos credores que concordaram em

Pág: 18

conceder um perdão ("waiver") e estabeleceram prazo (até 22 de abril de 2002) para

repactuação dos compromissos financeiros ("financial covenants") desses contratos, tendo a

controlada obtido pleno êxito na repactuação dos mesmos.

Para a data base de 31 de março de 2002 foi identificada uma nova inconformidade em um

contrato de determinado credor, prontamente informada ao mesmo e solicitado o respectivo

"waiver", tendo a controlada obtido êxito em 07 de maio de 2002.

A não obtenção do "waiver" para 31 de março de 2002 junto a esse credor poderia provocar

o vencimento antecipado de obrigações de longo prazo de credores nacionais e no exterior,

no montante de R$ 825.128 em 31 de março de 2002.

6 – IMOBILIZADO

a) A movimentação no trimestre findo em 31 de março de 2002 pode ser resumida como segue:

Em 31/12/2001 3.856.955

Adições 13.592

Depreciação (63.199)

Baixas (39.147)

Em 31/03/2002 3.768.201

b) A depreciação no trimestre findo em 31 de março de 2002, de R$ 63.199 (trimestre findo em

31 de março de 2001 - R$ 56.219) respectivamente, foi registrada substancialmente a débito

do custo de produção, correspondente a uma taxa média de 4% a.a..

c) Em obras - referem-se a melhorias no processo produtivo e proteção ambiental e deverão

estar substancialmente concluídas até dezembro de 2002.

7 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 31/03/2002 31/12/2001 Circulante Longo prazo Circulante Longo prazo

a) No País US$ 48.959 270.514 54.447 295.254

UR 11.618 7.902 8.647 7.661

IGPM 58.561 337.496 63.982 360.349

TJLP 118.858 178.313 117.725 205.770

R$ 2.419 11.276 2.310 11.615

CM 31.450 25.952 31.315 33.600

271.865 831.453 278.426 914.249

b) No Exterior

US$ 716.165 816.031 615.958 913.890

EURO 3.168 18.093 3.133 18.899

FRF 1.371 658 1.364 671

720.704 834.782 620.455 933.460

Pág: 19

Total 992.569 1.666.235 898.881 1.847.709

No trimestre findo em 31 de março de 2002, foram contratados financiamentos da ordem de

R$ 163.400, sendo R$ 4.800 no País e R$ 158.600 no exterior. Esses recursos são destinados

substancialmente para capital de giro.

Os financiamentos em moeda nacional estão sujeitos à variação monetária e encargos

financeiros a uma taxa média de 7,88% ao ano e os em moeda estrangeira a uma taxa média

de 7,02% ao ano mais variação cambial. Essas operações estão compatíveis com as de

mercado para operações de risco e prazo similares.

Os financiamentos estão garantidos, substancialmente, por bens do imobilizado avaliados em

R$ 2.699.900.

As parcelas a longo prazo vencerão como segue: 31/03/2002 31/12/2001

2003 417.860 600.714 2004 318.357 317.569

2005 216.462 215.967

2006 344.080 343.426

2007 até 2013 369.476 370.033

1.666.235 1.847.709

8 – DEBÊNTURES

Emissão em 31 de outubro de 1998 - referem-se a oferta de natureza pública de 10.000

debêntures, no montante de R$ 400.000, emissão simples, em uma única série, nominativas,

subordinadas e não conversíveis em ações, com vencimento em 31 de outubro de 2006,

remuneradas por 104% do CDI, totalmente subscritas pelo mercado

Emissão em 15 de fevereiro de 2000 - referem-se a oferta de natureza particular de 730

debêntures, no montante de R$ 73.000, em uma única série, com garantia real e conversíveis

em ações, com vencimento em 15 de fevereiro de 2005, remuneradas pela TJLP mais 4% ao

ano, totalmente subscritas pelo BNDES.

Emissão em 20 de novembro de 2000 - referem-se a oferta de natureza pública de 10.000

debêntures, no montante de R$ 100.000, emissão simples, em uma única série, com garantia

real, subordinadas e não conversíveis em ações, com vencimento em 20 de novembro de

2003, remuneradas por 104% do CDI, totalmente subscritas pelo mercado.

9 – TRIBUTOS PARCELADOS 31/03/2002 31/12/2001

Circulante Longo prazo Circulante Longo prazo

Pág: 20

INSS 12.868 88.983 13.095 90.911 IPI 32.379 13.491 34.664 21.267 CSSL 8.427 3.511 9.021 5.535 Outros 6.783 10.702 8.958 11.762

60.457 116.687 65.738 129.475

Sobre os parcelamentos acima, incidem juros de 1% ao mês, sendo vencíveis em prazos que

variam de 30 a 240 meses, garantidos por bens patrimoniais de Companhia Siderúrgica

Paulista - COSIPA, avaliados por R$ 476.471.

As parcelas a longo prazo vencerão como segue: 31/03/2002 31/12/2001

2003 28.736 41.276 2004 14.541 15.026 2005 8.898 8.869 2006 8.898 8.869 2007 até 2013 55.614 55.435

116.687 129.475

10 – PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES

A administração da Companhia, baseada na opinião de seus advogados, revisa as

contingências conhecidas e avalia as possibilidades de eventuais perdas com as mesmas,

ajustando a provisão para contingências, conforme requerido.

Em 31 de março de 2002, as principais contingências provisionadas estão relacionadas com

questionamentos judiciais de alguns tributos, basicamente Imposto de Renda e Contribuição

Social, no montante de R$ 311.394 (R$ 353.426 em 31 de dezembro de 2001).

A Companhia possui diversas contingências cíveis, fiscais, tributárias, ambientais e

trabalhistas em andamento. As contingências, cujas expectativas de êxito para a companhia

são consideradas possíveis totalizam, aproximadamente, R$ 10.606 em 31 de março de 2002

(R$ 10.606 em 31 de dezembro de 2001). A administração, baseada na opinião de seus

advogados, não tem a expectativa de perdas no desfecho dessas contingências.

11 – CAIXA DOS EMPREGADOS DA USIMINAS – PASSIVO ATU ARIAL

A Companhia instituiu, em 28 de agosto de 1972, a Caixa dos Empregados da Usiminas, uma

sociedade civil sem fins lucrativos, classificada como entidade fechada de previdência privada.

Essa entidade, em consonância com a legislação aplicável, tem como finalidade principal a

suplementação dos proventos de aposentadoria de seus participantes e das pensões

deferidas aos beneficiários de participantes falecidos.

A Companhia, bem como as demais patrocinadoras da Caixa dos Empregados da Usiminas,

vem efetuando mensalmente as contribuições amortizantes para cobertura da insuficiência de

Pág: 21

reserva apurada ao final do exercício de 1994, conforme plano de amortização, em 35 anos,

aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência e

Assistência Social. A partir de janeiro de 2002, tendo-se como base o saldo devedor da

reserva a amortizar, a ser apurado em dezembro de 2001, a amortização dar-se-á em

prestações mensais e iguais, calculadas para o prazo de 19 (dezenove) anos, a juros de 6%

a.a., sendo atualizadas, mensalmente, pelo IGP-M. As parcelas pagas durante o trimestre

findo em 31 de março de 2002 montam a R$ 13.446 (trimestre findo em 31 de março de 2001

– R$ 7.878). De acordo com o regulamento do Plano de Benefícios 1, aprovado em 11 de

novembro de 1996, a partir daquela data, insuficiências de reservas que venham a ocorrer

serão cobertas, em partes iguais, pelas patrocinadoras e participantes, ativos ou aposentados,

de acordo com condições e critérios atuarialmente fixados, a serem aprovados pela

autoridade competente.

Em 1º de agosto de 1998, entrou em vigor o novo plano de benefícios administrado pela Caixa

dos Empregados da Usiminas: o USIPREV. Seguindo a tendência que se verifica no sistema

de previdência complementar, o novo plano traz na sua concepção a marca da modernidade,

oferecendo maior segurança às patrocinadoras e aos participantes. A Entidade passa agora a

administrar dois planos de benefícios: o antigo, instituído em 28 de agosto de 1972,

caracterizado como “benefício definido” e o USIPREV, com a característica de um plano

misto, com “contribuição definida” para os benefícios programados e “benefício definido” para

os benefícios de risco. Destinado aos novos empregados, o USIPREV permitiu ainda, a

migração dos participantes do antigo plano.

As contribuições da Companhia durante o trimestre findo em 31 de março de 2002

totalizaram R$ 1.873 (trimestre findo em 31 de março de 2001 - R$ 1.844) e foram imputadas

ao resultado, substancialmente em custo dos produtos e serviços vendidos.

As reservas técnicas da Caixa (exigível atuarial) são calculadas pelo e sob responsabilidade

do atuário independente contratado pela Caixa e representam a obrigação assumida de

benefícios concedidos e a conceder aos participantes e aos seus beneficiários.

Em atendimento à Deliberação CVM nº 371 de 13 de dezembro de 2000, a Companhia

reconheceu o ajuste no passivo atuarial decorrente dos benefícios a que os empregados farão

jus após o tempo de serviço. O estudo atuarial, efetuado por atuário independente na data-

base de 31 de dezembro de 2001, apresentou um passivo de R$ 909.466, que foi

contabilizado no patrimônio líquido, como ajuste de exercícios anteriores conforme segue:

A conciliação do passivo reconhecido no balanço está abaixo demonstrada:

Valor presente da obrigação atuarial (1.619.118) Valor justo dos ativos 709.652

Custo do serviço corrente líquido (909.466)

Pág: 22

Os valores a serem reconhecidos nas demonstrações de resultado de 2002 estão

demonstrados conforme abaixo:

Custo do serviço corrente bruto 1.939 Custo dos juros 160.261 Rendimento esperado do ativo do plano (70.157) Contribuição do empregado (1.906)

Total 90.137

As principais hipóteses atuariais foram:

Método atuarial:

Taxa de desconto 10,24% a.a.

Taxa de retorno esperado dos ativos 10,24% a.a.

Crescimentos salariais futuros 6,08% a.a.

Crescimentos dos benefícios da previdência social 4,0% a.a.

Inflação 4,0% a.a.

Fator de capacidade

• Salários 98%

• Benefícios 98%

12 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO

As mutações no trimestre findo em 31 de março de 2002 podem ser resumidas como segue: Capital Reservas Reservas Lucros

realizado de capital de lucro acumulados Total

Em 31/12/2001 1.221.000 1.998.775 153.892 3.373.667

Lucro líquido do trimestre 26.272 26.272

Em 31/03/2002 1.221.000 1.998.775 153.892 26.272 3.399.939

Não houve, no trimestre, alteração nos direitos das ações.

(a) Capital social

O capital social é composto por 225.285.820 ações, sem valor nominal, e está dividido em

112.280.152 ações ordinárias, 111.938.739 ações preferenciais classe A e 1.066.929

ações preferenciais classe B. As ações ordinárias têm direito a voto nas deliberações da

Assembléia Geral e as ações preferenciais têm direito a (i) prioridade no reembolso de

capital, sem direito a prêmio, no caso de liquidação da companhia, (ii) igualdade de

condições com os titulares de ações ordinárias de participar de quaisquer bonificações

votadas em assembléia geral e (iii) voto nas assembléias se a companhia deixar de pagar

dividendos preferenciais durante três exercícios consecutivos. Aos acionistas é

assegurado dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício calculado nos termos

da lei societária.

(b) Reservas

Pág: 23

Valor excedente na subscrição de ações - constituída no processo de incorporação, em

conformidade com o Artigo 14, § único da Lei 6.404/76. Esta reserva poderá ser utilizada

na absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de

lucros, resgate, reembolso ou compra de ações, resgate de partes beneficiárias,

incorporação ao capital social e pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando

essa vantagem lhes for assegurada (Art. 200 da Lei 6.404/76).

Ações em tesouraria - Em 31 de março de 2002, a Companhia possuía, em tesouraria,

561.482 ações ordinárias, 9.297.350 ações preferenciais classe A e 331.576 ações

preferenciais classe B, sendo 200.400 ações ordinárias e 9.297.350 ações preferenciais

classe A, adquiridas nos exercícios de 1997 e de 1998, e 361.082 ações ordinárias e

331.576 ações preferenciais classe B relativas à participação na incorporadora. Com o

processo de incorporação, estas ações foram mantidas em tesouraria com o objetivo de

manter a base acionária da Companhia.

Incentivos fiscais – corresponde à redução, até 1996, de 95% do Imposto sobre Produtos

Industrializados – IPI recolhido (Lei 7.554/86).

Reserva de reavaliação – reflete a reavaliação efetuada pela Companhia e vem sendo

paulatinamente transferida para lucros acumulados na proporção em que os bens objetos

de reavaliação vêm sendo realizados, por depreciação ou baixa.

Reserva legal – constituída na base de 5% do lucro líquido de cada exercício até atingir

20% do capital social.

Reserva para investimentos e capital de giro – constituída, como segue:

• Parcela correspondente a 5% do lucro líquido do exercício ajustado, no montante de

R$ 11.444 em 31 de dezembro de 2001 e que tem por finalidade assegurar investimentos

operacionais ou acréscimo de capital de giro. Seu saldo não poderá ultrapassar 95% do

capital social e poderá ser utilizada na absorção de prejuízos, distribuição de dividendos,

resgates, reembolso ou compra de ações ou, ainda, capitalizada

• Parcela correspondente a R$ 130.401, destinada a complemento dos investimentos

supracitados, nos termos do Artigo 196 da Lei 6.404/76, com base em orçamento a ser

aprovado na Assembléia Geral Ordinária que deliberar sobre as demonstrações

contábeis do exercício. Esta parcela também poderá ser utilizada na absorção de

prejuízo, distribuição de dividendos, resgates, reembolso ou compra de ações ou ainda,

capitalizada.

Pág: 24

13 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a) Imposto de renda e contribuição social diferidos 31/03/2002 31/12/2001

Imposto de renda: Prejuízos fiscais (1) 574.066 581.010 Provisões temporárias 259.694 257.475 Tributos contingentes 40.646 45.193

874.406 883.678 Contribuição Social

Base de cálculo negativa (1) 181.657 184.057 Provisões temporárias 87.618 86.909

269.275 270.966 No realizável a longo prazo 1.143.681 1.154.644

Imposto de renda: Depreciação incentivada 59.855 60.806

No exigível a longo prazo 59.855 60.806

(1) Em janeiro de 2002, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM colocou em audiência pública projeto de deliberação definindo limites ao registro de imposto de renda e contribuição social diferidos, que poderá requerer a revisão dos montantes, atualmente registrados nos termos da Deliberação nº 273/98, a partir do exercício de 2002.

b) Imposto de renda e contribuição social no result ado

31/03/2002 31/03/2001 Imposto Contribuição Imposto Contribuição de Renda Social de Renda Social

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda, da contribuição social, deduzido dos juros sobre o capital próprio e após a participação dos empregados no resultado 58.395 58.395 (9.398) (9.398) Adições (exclusões) 34.193 41.648 (40.442) (41.793) Base de cálculo antes de compensação de prejuízos 92.588 100.043 (49.840) (51.191) Compensação de prejuízos fiscais/base negativa (27.776) (30.013) 0 0 Base de cálculo 64.812 70.030 (49.840) (51.191) Imposto de renda e contribuição social apurados (16.197) (6.303) 0 0 Incentivo Fiscal 389 0 0 Imposto de renda e contribuição social (15.808) (6.303) 0 0 IR/CS diferidos sobre adições temporárias (8.321) (1.691) 843 96 ILL a recuperar/Ajustes DIPJ 15.159 Total da ( despesa) receita de imposto de renda e contribuição social (24.129) (7.994) 16.002 96

A alíquota do imposto de renda é de 25% e a da contribuição social é de 12% de maio de

1999 a 31 de janeiro de 2000 e 9% de 01 de fevereiro de 2000 a 31 de dezembro de 2002.

Pág: 25

14 - SALDOS E TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS

Os principais saldos e transações com partes relacionadas são os seguintes: Ativo

Circulante Realizável a longo prazo

31/03/2002 31/12/2001 31/03/2002 31/12/2001

USIMINAS MECÂNICA S.A. 11.325 11.893

CIA. VALE DO RIO DOCE 860 88

USIPARTS S.A. - SISTEMAS AUTOMOTIVOS 8.742 6.892 37.587 37.378

CIA. SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA 7.055 6.164

FASAL S.A. COM. IND. PRODUTOS SIDERÚRGICOS 22.872 18.686

RIO NEGRO COM. IND. AÇO S.A. 24.183 18.555

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. 398 800

USIMINAS INTERNATIONAL LTD 145.831 145.830

SIDERHOLDING PARTICIPAÇÕES LTDA 133 124

USIROLL 9 88 1.502 1.784

UNIGAL LTDA 290 276

T O T A L 75.734 63.442 185.053 185.116

Passivo

Circulante Exigível a longo prazo

31/03/2002 31/12/2001 31/03/2002 31/12/2001

USIMINAS MECÂNICA S.A. 104.806 99.267

CIA. VALE DO RIO DOCE 11.938 10.055

USIPARTS S.A. - SISTEMAS AUTOMOTIVOS 280 10

CIA. SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA 21.866 24.011

FASAL S.A. COM. IND. PRODUTOS SIDERÚRGICOS 5.708 3.006

RIO NEGRO COM. IND. AÇO S.A. 579 532

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. 3.656 3.656 27.555 28.824

MRS LOGÍSTICA S.A. 382 106

USIROLL 352 11

UNIGAL LTDA 11.740 7.029

T O T A L 161.307 147.683 27.555 28.824

Pág: 26

Vendas Compras Trimestre findo em Trimestre findo em

31/03/2002 31/03/2001 31/03/2002 31/03/2001 USIMINAS MECÂNICA S.A. 21.084 18.431 7.949 14.282

CIA. VALE DO RIO DOCE 877 363 57.403 68.340

USIPARTS S.A. - SISTEMAS AUTOMOTIVOS 4.165 3.021 1.020

CIA. SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA 6.974 11.292 2.637 105

FASAL S.A. COM. IND. PRODUTOS SIDERÚRGICOS 38.777 38.253 13 11

RIO NEGRO COM. IND. AÇO S.A. 35.458 32.797 2.160 4.512

CAMARGO CORRÊA CIMENTOS S.A. 1.145 1.634 8 1.657

MRS LOGÍSTICA S.A. 89 74 8.925 8.118

USIMPEX INDUSTRIAL S.A. 65

USIROLL 1 1.002 747

UNIGAL LTDA 528 1.195 20.981

T O T A L 109.097 107.061 101.143 98.792

Receitas Despesas Trimestre findo em Trimestre findo em

31/03/2002 31/03/2001 31/03/2002 31/03/2001 USIMINAS MECÂNICA S.A. 4.778 3.180

USIPARTS S.A. - SISTEMAS AUTOMOTIVOS 210 181

USIROLL 17

T O T A L 227 181 4.778 3.180

As operações mais relevantes com partes relacionadas são contratadas em condições de

mercado, considerando preços, prazos, encargos financeiros etc.. Eventuais divergências dos

saldos e operações acima apresentados e aqueles que venham a ser divulgados pelas partes

relacionadas, referem-se, substancialmente, a operações em trânsito, normais, e

consideradas irrelevantes às demonstrações contábeis como um todo.

15 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os instrumentos financeiros da companhia encontram-se registrados em contas patrimoniais em

31 de março de 2002 e 31 de dezembro de 2001 por valores compatíveis com os praticados

pelo mercado nessas datas. A administração desses instrumentos é efetuada através de

estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle

consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no

mercado. A Companhia não aplica em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.

Pág: 27

(a) Risco de crédito

A política de vendas da Companhia se subordina às normas de crédito fixadas por sua

Administração, que procura minimizar os eventuais problemas decorrentes da inadimplência

de seus clientes. Este objetivo é obtido através da seleção de clientes de acordo com sua

capacidade de pagamento e através da diversificação de suas contas a receber

(pulverização do risco). A Companhia conta ainda com provisão para devedores duvidosos,

no montante de R$ 11.067 (R$ 11.067 em 31 de dezembro de 2001) representativos de

2,25% do saldo de contas a receber em aberto (2,48% em 31 de dezembro de 2001), para

fazer face ao risco de crédito.

(b) Risco de taxa de câmbio

Uma vez que a Companhia possui um passivo significativo em moeda estrangeira,

principalmente dólar norte-americano, seus resultados podem ser grandemente afetados pela

variação da taxa de câmbio.

Como medida preventiva e de redução dos efeitos da variação cambial, a Administração tem

adotado como política a manutenção de ativos vinculados à correção cambial, conforme

quadro abaixo:

Em milhares de dólares 31/03/2002 31/12/2001 A) Empréstimos/financiamentos em moeda estrangeira 831.624 848.358 B) Ativos em dólares norte-americanos 246.426 262.470

C) Operações financeiras de Swap 334.039 334.039

D) Exposição líquida (A-B-C) 251.159 251.849

À exposição líquida em dólar em 31 de março de 2002 e 31 de dezembro de 2001

anteriormente demonstrada poderá ser agregada pelo saldo líquido verificado entre as contas

de exportação e de importação, a serem realizadas no exercício de 2002, conforme previsão

abaixo (não revisada):

Em milhares de dólares A) Exportação 168.758

B) Importação 186.966

Saldo líquido (A-B) (18.208)

As operações financeiras de SWAP realizadas ao longo do exercício podem ser sumariadas

como segue:

31/03/2002 31/12/2001 Montante – US$ mil 334.039 334.039

Pág: 28

Saldo patrimonial no passivo circulante na rubrica Demais contas a pagar 15.902 11.063 Saldo patrimonial no exigível a longo prazo na rubrica Demais contas a pagar 70.165 54.550

31/03/2002 31/03/2001 Receitas (Despesas) líquidas na rubrica (Despesas) Receitas financeiras, líquidas (20.455) 56.779

(c) Risco de preço

Sendo as exportações equivalentes a 12% da receita prevista para 2002, a eventual

volatilidade da taxa de câmbio representa, na verdade, um risco de preço que pode

comprometer os resultados esperados. Este risco é, em grande parte, contrabalançado pelo

volume relevante das importações previstas para esse mesmo ano, conforme demonstrado

acima.

(d) Risco de taxa de juros

As taxas de juros contratadas para os empréstimos e financiamentos no curto e longo

prazos e debêntures podem ser demonstradas conforme abaixo:

Empréstimos e financiamentos: 31/03/2002 % 31/12/2001 %

Pré-fixada 604.522 19 630.948 19

TJLP 316.691 10 339.803 10

Libor 1.737.591 53 1.775.839 53

Sub total 2.658.804 82 2.746.590 82

Debêntures:

TJLP 56.307 2 85.476 3

CDI 548.112 16 501.458 15

Sub total 604.419 18 586.934 18

Total 3.263.223 100 3.333.524 100

Pág: 29

16 - COBERTURA DE SEGUROS

As apólices de seguros mantidas pela Companhia proporcionam as seguintes coberturas

consideradas como suficientes pela administração:

Para os prédios, mercadorias e matérias primas, equipamentos, maquinismos, móveis,

objetos, utensílios e instalações que constituem os estabelecimentos segurados e respectivas

dependências de Usiminas, Usiminas Mecânica, Cosipa, Unigal, Usiroll, Usiparts, Usimpex

Industrial e Rio Negro, tendo como valor em risco US$ 9.936.677 mil, uma apólice “All Risks”

com limite máximo de indenização de US$ 500.000 mil por sinistro. A franquia para a

Usiminas, Unigal e Cosipa é de US$ 1.500 mil (US$ 100 mil para as demais empresas ) para

danos materiais e coberturas para lucros cessantes com franquia de quatorze dias.

Pág: 30

A USIMINAS obteve no trimestre findo em 31 de março de 2002 um lucro líquido de R$ 26,2 milhões. No mesmo período do ano anterior o lucro líquido foi de R$ 6,7 milhões. O lucro líquido consolidado atingiu R$ 30,9 milhões no atual trimestre contra R$ 9,2 milhões no 1º trimestre de 2001, representando um acréscimo de 235,9%.

O lucro bruto foi de R$ 200,8 milhões no primeiro trimestre de 2002, proporcionando uma margem de 26,6%, inferior em 9,6 pontos comparativamente ao mesmo período de 2001. Esta redução decorre do menor preço médio dos produtos vendidos ao exterior, decorrente de vendas de 144,8 mil toneladas de placas, produto de menor valor agregado, e da elevação nos custos de matérias-primas, principalmente carvão e coque importados, minério de ferro e energia elétrica. O lucro bruto consolidado de R$ 339,2 milhões, foi inferior em 6,7% ao verificado no 1º trimestre de 2001.

As despesas operacionais com vendas e administrativas da controladora e consolidado se mantiveram compatíveis com as do mesmo período do ano anterior.

O lucro operacional antes das despesas e receitas financeiras e da participação em sociedades controladas foi de R$ 200,4 milhões no atual período, inferior ao do mesmo período do ano anterior, de R$ 201,8 milhões. O lucro operacional consolidado, antes das despesas e receitas financeiras e da participação em sociedades controladas, de R$ 282,8 milhões foi superior ao do mesmo período do ano anterior, de R$ 274,9 milhões.

O EBITDA atingiu R$ 214,3 milhões no atual período, contra R$ 263,5 milhões no mesmo período de 2001. O EBITDA consolidado alcançou R$ 323,6 milhões, inferior em 14,6% ao do 1º trimestre de 2001, de R$ 379,0 milhões.

As despesas financeiras estão favoravelmente impactadas pela não variação cambial do trimestre, em virtude da estabilidade da taxa do dólar norte americano.

PRODUÇÃO

A produção de aço líquido da Usiminas, no trimestre findo em 31 de março de 2002, foi de 1.107,1 toneladas, 4,65% inferior à verificada no mesmo período do ano anterior. A produção consolidada com a Cosipa atingiu o volume de 1.924,0 toneladas equivalente à do mesmo período de 2001.

Sumário da produção: Em milhares de toneladas

Usiminas Consolidado Usiminas/Cosipa jan/mar/2002 jan/mar/2001 jan/mar/2002 jan/mar/2001 Aço líquido 1.107,1 1.161,4 1.924,0 1.920,6 Laminados 1.036,5 997,5 1.782,5 1.615,0

VENDAS

O faturamento bruto na controladora no trimestre findo em 31 de março de 2002 foi de R$ 973,8 milhões, 12,02% superior ao mesmo período do ano anterior. O faturamento bruto consolidado atingiu o montante de R$1.687,6 milhões no atual período, 13,4% superior ao período de 2001, de R$ 1.487,6 milhões.

O volume de vendas no atual período foi de 1.029 mil toneladas de laminados. No mesmo período de 2001 o volume de vendas foi de 964 mil toneladas, representando um acréscimo de 6,7%.

Pág: 31

Ao mercado interno foram ofertados no trimestre findo em 31 de março de 2002 79% do volume total vendido, cabendo 21% ao mercado externo. No mesmo período de 2001, esta relação foi de 82% para o mercado interno e 18% para o mercado externo.

O volume de vendas pode ser assim sumariado: Em toneladas

jan/mar/2002 jan/mar/2001 Mercado • Interno 810.506 793.311

• Externo 218.204 170.852

Total 1.028.710 964.163

O prazo médio de faturamento foi de 24 dias e o de recebimento de 35 dias no mês de março de

2002, contra 21 dias e 35 dias, respectivamente, no mês de dezembro de 2001.

PESSOAL

O número de empregados pode ser assim sumariado: 31/03/2002 31/12/2001 31/03/2001

Usina 7.458 7.534 7.791 Sede/escritórios 604 598 627

Total 8.062 8.132 8.418

INVESTIMENTOS

O total de investimentos no trimestre findo em 31 de março de 2002, foi de apenas R$ 14,2

milhões, para atender basicamente a grandes reparos.

Pág: 32

VIDE QUADRO 05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COM PANHIA NO TRIMESTRE






1 - CÓDIGO CVM

01432-0

09.01 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/O U COLIGADAS

1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ

USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A.


60.894.730/0001-05

3 - CNPJ



4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO NO CAPITAL DAINVESTIDA

6 - % PATRIMÔNIOLÍQUIDO DA INVESTIDORA

7 - TIPO DE EMPRESA 8 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ATUAL

Data-Base - 31/03/2002

9 - NÚMERO DE AÇÕES DETIDAS NO TRIMESTRE ANTERIOR

(Unidades) (Unidades)

01 COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA 02.790.893/0001-41 ABERTA CONTROLADA 92,89 39,35

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 3.721.922.600 3.721.922.600

14/05/2012 20:24:53 Pág: 33

01432-0






1 - CÓDIGO CVM

14.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTI CULAR DE DEBÊNTURES



60.894.730/0001-05

3 - CNPJ



Data-Base - 31/03/2002

UN

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO

14 - MONTANTE EMITIDO

20 - TÍTULO A COLOCAR

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO

17 - TÍTULO TESOURARIA

18 - TÍTULO RESGATADO

19 - TÍTULO CONVERTIDO

13 - VALOR NOMINAL

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE

12 - PRÊMIO/DESÁGIO

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE

9 - DATA DE VENCIMENTO

8 - DATA DA EMISSÃO

6 - TIPO DE EMISSÃO

7 - NATUREZA EMISSÃO

5 - SÉRIE EMITIDA

4 - DATA DO REGISTRO CVM

3 - Nº REGISTRO NA CVM

2 - Nº ORDEM

1- ITEM

18/06/1999

01

ÚNICA

SRE 558/99

SIMPLES

PÚBLICA

SUBORDINADA

104% DO CDI

400.000

10.000

10.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

31/10/1998

31/10/2006

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

40.000,00

14/05/2012 20:24:54 Pág: 34

01432-0






1 - CÓDIGO CVM




60.894.730/0001-05

3 - CNPJ



Data-Base - 31/03/2002

UN









13 - VALOR NOMINAL









5 - SÉRIE EMITIDA



2 - Nº ORDEM

1- ITEM 02

2ª

CONVERSÍVEL

PARTICULAR

REAL

TJLP + 4% AO ANO

73.000

730

730

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

15/02/2000

15/02/2005

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

100.000,00

14/05/2012 20:24:54 Pág: 35

01432-0






1 - CÓDIGO CVM




60.894.730/0001-05

3 - CNPJ



Data-Base - 31/03/2002

UN









13 - VALOR NOMINAL









5 - SÉRIE EMITIDA



2 - Nº ORDEM

1- ITEM

05/02/2001

03

3ª

CVM/SRE/DEB 2001/003

SIMPLES

PÚBLICA

SUBORDINADA

104% DO CDI

100.000

10.000

10.000

0

0

0

0

(Reais Mil)

(Reais)

20/11/2000

20/11/2003

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

(UNIDADE)

10.000,00

14/05/2012 20:24:54 Pág: 36

Pág: 37

7 de maio de 2002

Aos Administradores e Acionistas Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS

1 Efetuamos revisões limitadas das informações contábeis contidas nas Informações Trimestrais -

ITR da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S. A. - USIMINAS referentes aos trimestres findos

em 31 de março de 2002 e de 2001, elaboradas sob a responsabilidade da administração da

companhia. A determinação da composição das reservas técnicas da Caixa dos Empregados

da USIMINAS, base para o cálculo do passivo atuarial, foi conduzida sob a responsabilidade de

consultores atuariais externos da Caixa, e nosso relatório, no que se refere à determinação

desse passivo atuarial no montante de R$ 909.466 mil em 31 de março de 2002 e 31 de

dezembro de 2001, está baseado exclusivamente nos pareceres desses consultores.

2 Nossas revisões foram efetuadas de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho

Federal de Contabilidade, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os

administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da companhia

quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações trimestrais e (b) revisão

das informações relevantes e dos eventos subsequentes que tenham, ou possam vir a ter,

efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações da companhia.

3 Baseados em nossas revisões limitadas e nos pareceres dos consultores atuariais externos,

como referido no primeiro parágrafo, não temos conhecimento de qualquer modificação

relevante que deva ser feita nas informações trimestrais acima referidas, para que as mesmas

estejam de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira

aplicáveis à preparação das informações trimestrais, de forma condizente com as normas

expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

4 As Informações Trimestrais - ITR contêm, também, informações contábeis relativas ao trimestre

findo em 31 de dezembro de 2001. Examinamos essas informações por ocasião de sua

preparação, em conexão com o exame das demonstrações contábeis nessa data, sobre as

quais emitimos nosso correspondente parecer, sem ressalvas, em 14 de março de 2002.

5 Conforme descrito na Nota explicativa nº 5(c), a controlada Companhia Siderúrgica Paulista –

COSIPA, por ter afetado determinadas condições contratuais de empréstimos e financiamentos,

poderia vir a provocar o vencimento antecipado de obrigações a longo prazo de credores

nacionais e no exterior, em 31 de março de 2002, no montante de R$ 825.128 mil. A companhia

e sua controlada promoveram gestões com esses credores, com o objetivo de assegurar o

cumprimento das condições financeiras pactuadas nos contratos, tendo obtido pleno êxito na

repactuação das mesmas. Para determinado credor, foi obtida dispensa do cumprimento das

cláusulas restritivas para a data-base de 31 de março de 2002. A referida controlada manteve

as supracitadas obrigações classificadas no passivo exigível a longo prazo.

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6 Conforme mencionado na Nota explicativa nº 1 às informações trimestrais, em 25 de novembro

de 1998 os acionistas da Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. – USIMINAS e da

Companhia Siderúrgica Paulista – COSIPA aprovaram a estrutura básica de implementação do

projeto de reestruturação societária, financeira, patrimonial e operacional dessas companhias,

compreendendo, entre outras medidas, a realocação de ativos e passivos entre elas, cuja

implementação foi aprovada pelos acionistas da COSIPA em 29 de janeiro de 1999. A

reestruturação preservou a condução das atividades siderúrgicas de USIMINAS e COSIPA por

composições acionárias distintas.

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "S" MG

Francisco José Pinto Fagundes Sócio Contador CRC MG054.755/O-4








ÍNDICE

GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO

Data-Base - 31/03/2002



PÁGINA

01 01 IDENTIFICAÇÃO 1

01 02 SEDE 1

01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1

01 04 REFERÊNCIA DO ITR 1

01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2

01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2

01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2

01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2

01 09 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 3

01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3

02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4

02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 6

03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 8

08 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO 10

08 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO 11

09 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO 13

06 01 NOTAS EXPLICATIVAS 15

07 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE 30

12 01 COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO NO TRIMESTRE 32

13 01 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 33

14 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 34

21 01 RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL 37COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA - COSIPA /38

Pág: 3914/05/2012 20:24:56

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