Upload
dinhliem
View
219
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMEC - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 1
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das atribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011, página 2 RESOLVE: Art. 1º - Aprovar “ad referendum” integrado ao ensino médio do Instituto Federal do Triângulo Mineiro 2016/1, conforme anexo.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor nesta data. Uberaba, 05 de fevereiro de 2016.
Roberto Gil Rodrigues Almeida Presidente do Conselho Superior do IFTM
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO
RESOLUÇÃO “AD REFERENDUM” Nº 12/2016, DE 05 DE FEVEREIRO DE 2016
Dispõe sobre o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente integradoensino médio do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Uberlândia2016/1
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das
ribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011,
Aprovar “ad referendum” o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambientedo Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Uberlândia
Esta Resolução entra em vigor nesta data.
de 2016.
Presidente do Conselho Superior do IFTM
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
DE 2016
Projeto Pedagógico do Curso integrado ao
do Instituto Federal do Uberlândia –
O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO, no uso das
ribuições que lhe confere a Lei nº 11.892 de 29/12/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, o Estatuto aprovado pela Resolução nº 01/2009, do dia 17/08/2009, publicada no DOU de 21/08/2009 e Decreto Presidencial de 15/12/2011, publicado no DOU de 16/12/2011, Seção 2,
Meio Ambiente Uberlândia –
MINISTÉRIOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERALTRIÂNGULO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MEIOINTEGRADO AO ENSINO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOTRIÂNGULO MINEIRO – CAMPUS UBERLÂNDIA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
2016
TECNOLÓGICA TECNOLOGIA DO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
MÉDIO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO - CAMPUS UBERLÂNDIA
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO Aloizio Mercadante Oliva
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marcelo Machado Feres
REITOR Roberto Gil Rodrigues Almeida
PRÓ-REITORIA DE ENSINO Luiz Alberto Rezende
DIRETOR GERAL – CAMPUS UBERLÂDIA Ednaldo Gonçalves Coutinho
DIRETOR DE ENSINO Deborah Santesso Bonnas
COORDENADORA GERAL DE ENSINO Caroline Silva Severino
COORDENADOR DO CURSO Claudia Maria Tomás Melo
NOSSA MISSÃO
Ofertar a Educação Profissional e Tecnológica por meio do Ensino,
Pesquisa e Extensão baseada em valores éticos formadores de
cidadãos comprometidos com o desenvolvimento de uma sociedade
mais inclusiva e democrática.
VISÃO
Ser uma instituição de excelência na educação profissional e
tecnológica, impulsionando o desenvolvimento tecnológico,
científico, humanístico, ambiental, social e cultural, alinhado às
regionalidades em que está inserido.
Conteúdo
1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL ______________________________ 6
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ___________________________________ 6
3. ASPECTOS LEGAIS __________________________________________ 8
4. BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS ______________________________ 11
5. JUSTIFICATIVA ____________________________________________ 14
6. OBJETIVOS ________________________________________________ 18
7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR______ 19
8. PERFIL DO EGRESSO _______________________________________ 23
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ____ 27
10. UNIDADES CURRICULARES _________________________________ 32
11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA _____________________________ 106
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS _________________________________ 108
13. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO________ 112
14. AVALIAÇÃO _____________________________________________ 113
15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ___________________________ 118
16. ATENDIMENTO AO DISCENTE ______________________________ 119
17. COORDENAÇÃO DE CURSO _______________________________ 121
18. CORPO DOCENTE DO CURSO ______________________________ 124
19. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO _________________________ 126
20. AMBIENTE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO ____________________________________________________ 126
21. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ______________________ 128
22. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO ____________________________ 129
23. REFERÊNCIAS ___________________________________________ 129
6
1. IDENTIFICAÇÃO INSTITUCIONAL
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM.
Campus: Uberlândia
CNPJ: 10.695.891/00005-25
Endereço: Fazenda Sobradinho, S/N Zona Rural, CEP 38400-974. Cx. postal: 592
Cidade: Uberlândia-MG
Telefones: (34) 3233 8800
Site: www.iftm.edu.br/uberlandia
E-mail: [email protected]
Endereço da Reitoria: Av. Doutor Randolfo Borges Júnior nº 2900 , Uberaba- MG
Telefones da Reitoria: (34) 3326-1100
Site da Reitoria: www.iftm.edu.br
FAX da Reitoria: (34) 3326-1101
Mantenedora: Governo Federal/Ministério da Educação (MEC)
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Titulação Conferida: Técnico em Meio Ambiente Modalidade: Presencial Área do Conhecimento/Eixo Tecnológico:
Ambiente e Saúde
Turno de funcionamento: Matutino e Vespertino
Integralização
Mínima: 3 anos
Máxima: 6 anos
Nº de vagas ofertadas: 35 por ano
Ano da 1ª Oferta: 2013
7
Comissão Responsável pela Elaboração do Projeto: Arcênio Meneses da Silva Marlei José de Souza Dias Mauro das Graças Mendonça Nara Cristina de Lima Silva Sandro Marcello de Souza Sueli Gomes de Lima Comissão Responsável pela Reformulação do Projeto e Criação dos Projetos Integradores Arcênio Meneses da Silva Claudia Maria Tomás Ernesto José Resende Rodrigues Genilda Maria de Oliveira Márcia Regina Titoto Marlei José de Souza Dias Nara Cristina de Lima Silva Paula Afonso de Oliveira Rosana de Ávila Melo Silveira Data: ___/___/____ _________________________________ ________________________________ Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão Direção Geral
8
3. ASPECTOS LEGAIS
3.1. Criação (Portaria)
A Portaria nº 144, de 19 de dezembro de 2012, criou a Comissão responsável pela
elaboração do PPC do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do IFTM-
Campus Uberlândia e a Portaria nº 26, de 21 de março de 2013 – Retificou a da nº 144, de 19
de dezembro de 2012, acrescentando e substituindo membros da Comissão responsável pela
elaboração do PPC do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do
IFTM- Campus Uberlândia.
3.2. Reformulação (Portaria)
A Portaria nº 104, de 18 de novembro de 2015 criou a Comissão responsável pela
reformulação do PPC do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do
IFTM - Campus Uberlândia e pela criação dos Projetos Integradores do Curso Técnico em
Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio do IFTM- Campus Uberlândia.
3.3. Legislação referente ao curso (Lei de regulamentação do curso MEC –
Parecer/Resolução CNE/Resolução e Normativa do IFTM)
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi elaborado em consonância com a seguinte
legislação em vigor estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC):
- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Leis de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional.
- Decreto nº 5.154 de 23 de julho de 2004 que regulamenta o § 2º do art. 36 e os artigos. 39
a 41 da Lei nº 9.394 (LDB).
- Lei nº 11.741, de 16 de julho de 2008. Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de
nível médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional tecnológica.
- Parecer CNE/CEB nº 17/97 que estabelece as diretrizes operacionais para a educação
profissional em nível nacional.
- Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispõe sobre estágio de estudantes.
- Parecer CEB Nº 009/98 de 08 de abril de 1998 que dispõe sobre a organização curricular
do Ensino médio e técnico.
- Parecer CNE/CEB nº 39/2004 que trata da aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na
Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio.
9
- Parecer CNE/CEB nº 40/2004 que trata das normas para execução de avaliação,
reconhecimento e certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96 (LDB).
- Resolução CNE/CEB Nº 3 de 19 de julho de 2008, que dispõe sobre a instituição e
implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio, referente ao eixo
tecnológico de Ambiente e Saúde.
- Parecer CNE/CEB nº11/2008 que trata da Proposta de instituição do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos de Nível Médio.
- Parecer CNE/CEB nº 5/2011 que trata da elaboração das novas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio.
- Parecer CNE/CEB nº 11/2012 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico.
- Portaria MEC Nº 870, de 16 de julho de 2008 que aprova o Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos de Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica do Ministério da Educação.
- Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de junho de 2004 que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.
- Lei n° 11.645, de 29 de dezembro de 2008. Institui a obrigatoriedade de incluir no
currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.
- Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial
da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá
outras providências.
- Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Ambiental.
Parecer CNE/CEB No 11, de 12 de junho de 2008. Proposta de instituição do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio.
- Decreto nº 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3.
- Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2004 que estabelece Diretrizes Nacionais
para a organização e a realização de Estágio de estudantes da Educação Profissional e do
Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e
Adultos.
- Resolução nº 4, de 16 de agosto de 2006 que altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº
3/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
- Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais
10
para o Ensino Médio.
- Resolução nº 6, de 20 de setembro de 2012 que define Diretrizes Curriculares Nacionais
para Educação Profissional Técnica de Nível Médio e suas alterações.
- Resolução nº 1, de 5 de dezembro de 2014 - Atualiza e define novos critérios para a
composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os
sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação Profissional e
Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter experimental,
observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB) e nos
termos do art. 19 da Resolução CNE/CEB nº 6, de 20 de dezembro de 2012.
Este Projeto Pedagógico também se encontra em conformidade com as seguintes
regulamentações e normativas do IFTM:
- Regimento Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro - IFTM.
- Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro - IFTM.
- Regulamento do Estágio Curricular do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro- IFTM.
- Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM
- Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro- IFTM.
- Regulamento Disciplinar do Corpo Discente do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.
- Regulamento do Colegiado dos Cursos do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.
- Regulamento das Atividades de Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM.
- Regulamento do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (NEABI/IFTM).
- Orientação Normativa - 4/2011-PROEN que institui a obrigatoriedade da unidade
curricular de Português Instrumental ou Introdução à Metodologia Científica nos cursos de
Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM.
- Orientação Normativa -1/2012-PROEN, que estabelece orientações para estudos em
regime de dependência no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
11
Triângulo Mineiro – IFTM.
3.4. Legislação referente à regulamentação da profissão
O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio se constitui de
acordo com o registro legal das atividades profissionais, sendo que o egresso poderá optar
pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA ou pelo Conselho Regional
de Química-CRQ, conforme parecer de 30/09/2014 do CRQ-2ª Região/MG.
De acordo com os conselheiros, processo CRQ-II, os egressos do curso Técnico em
Meio Ambiente do IFTM Campus Uberlândia podem se registrar no CRQ-2ª Região/MG
com o título do diploma e atribuições profissionais conforme art. 10 da Resolução Normativa
36/1974 do CFQ, referente a área de meio ambiente e correlatas.
De acordo com a Comissão de Meio Ambiente do CREA-MG, e aprovado pelas
Câmaras, os técnicos em meio ambiente possuem atribuições para se responsabilizarem pelo
gerenciamento dos aspectos ambientais, enquadrados nas classes 1 e 2, sujeitos à autorização
ambiental de funcionamento (AAF) de acordo com a Deliberação Normativa COPAM nº
74/04 que estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor de
empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ou
de licenciamento ambiental no nível estadual dentre outras providências.
Segundo a mesma Comissão, os profissionais de nível técnico ou tecnólogos podem
compor equipes multidisciplinares para a execução de serviços na área ambiental como o
licenciamento dos empreendimentos e atividades enquadradas nas classes 3, 4, 5 e 6, ou em
empresas, trabalhando na área ambiental das mesmas, atuando sob a supervisão de
profissional de nível superior de formação plena, registrando ARTs de suas atividades e
atuando nas suas respectivas áreas conforme sua formação.
4. BREVE HISTÓRICO DO CAMPUS
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro – IFTM -
Campus Uberlândia está localizado no município de Uberlândia, na Fazenda Sobradinho, distante
25 km do centro da cidade e próximo aos distritos de Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos.
Esta instituição de ensino foi criada pelo Termo de Acordo de 21 de outubro de 1957,
firmado entre a União e o Governo do Estado de Minas Gerais. Posteriormente, por meio do
Decreto nº 53.558, de 13 de fevereiro de 1968 passa a ser denominada de Colégio Agrícola de
Uberlândia. O Decreto nº 83.935, de 04 de setembro de 1979, alterou o nome da instituição para
Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia.
A partir de 29 de dezembro de 2008, com a promulgação da Lei Federal nº 11.892, a Escola
12
Agrotécnica Federal de Uberlândia passa a integrar o Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro - IFTM.
O IFTM é composto de uma Reitoria localizada no município de Uberaba e mais 09 campi
sendo eles: Ituiutaba, Paracatu, Patos de Minas, Patrocínio, Uberaba, Uberlândia, Uberlândia
Centro, Avançado Campina Verde e Avançado Uberaba Parque Tecnológico.
O IFTM é uma instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e
multicampi, especializada na oferta de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
Tecnológica de Graduação e de Pós-Graduação, Formação Inicial e Continuada de trabalhadores -
FIC e Educação de Jovens e Adultos – PROEJA, integrando-se ao Sistema Federal de Ensino.
Recentemente, oferece cursos de qualificação por meio do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC - que tem como objetivo principal expandir,
interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a
população brasileira.
Desde sua fundação, o IFTM-Campus Uberlândia desenvolve suas atividades visando a
excelência na formação geral e na preparação profissional do estudante. O primeiro curso técnico
ofertado foi o Técnico Agrícola, cuja primeira turma formou-se em 1972. A partir do ano 2000,
outros cursos e modalidades vieram somar à oferta de vagas da instituição como de Técnico em
Agropecuária e Técnico em Agroindústria (2000), Técnico em Informática e Técnico em Meio
Ambiente (2002), na modalidade subsequente ao Ensino Médio. Em 2005, iniciaram-se as
primeiras turmas dos cursos Técnico em Informática Concomitante ao Ensino Médio e Superior de
Tecnologia em Alimentos. Desde 2009, o Curso Técnico em Agropecuária vem sendo ofertado
na modalidade integrado ao Ensino médio e o Curso Técnico em Informática passou por
reformulações, passando a denominar- se Curso Técnico em Manutenção e Suporte em
Informática, ofertado também na modalidade integrado ao Ensino Médio. Em 2010, dois
novos cursos foram iniciados: Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet e
Curso Superior de Licenciatura em Computação. Em 2011, os cursos de Tecnologia em
Logística e o de Bacharelado em Engenharia Agronômica passaram a ser ofertados
totalizando cinco cursos de graduação no Campus.
Em 2012, no entanto, o Campus Avançado Uberlândia, hoje, Campus Uberlândia
Centro, passou a ter autonomia administrativa e pedagógica, sendo que os cursos Superiores de
Tecnologia em Sistemas para Internet, Licenciatura em Computação e Tecnologia em
Logística passaram a fazer parte exclusivamente deste Campus, juntamente com o Curso
Técnico em Redes de Computadores cuja primeira turma foi constituída no primeiro semestre
de 2012.
Objetivando, então, expandir a oferta de ensino de qualidade, o IFTM busca ampliar a
quantidade de cursos a fim de atender ao maior número de municípios da mesorregião do
13
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e parte do noroeste do Estado de Minas Gerais.
Cronograma Sucinto:
• 21 de outubro de 1957 – Criação do Colégio Agrícola de Uberlândia.
• 23 de outubro de 1957 – Publicação no Diário Oficial da União o termo de
acordo firmado entre a União e o Estado de Minas Gerais que permitiu a
fundação da Instituição.
• 20 de novembro de 1962 – Assinatura do termo de renovação do acordo entre
União e Estado de Minas Gerais.
• 13 de fevereiro de 1964 – Designação do Colégio Agrícola de Uberlândia pelo
Decreto nº 53.558.
• Dezembro de 1977 – Tem início a reforma e a ampliação das instalações e
equipamentos decorrente do Contrato de Empréstimo 379/SF-BR celebrado
entre o Ministério da Educação e cultura S. G./ PREMEM e Banco
Interamericano de Desenvolvimento.
• 4 de setembro de 1979 – Mudança da nomenclatura para escola Agrotécnica
Federal de Uberlândia, pelo Decreto nº 83.935.
5 de setembro de 1979 – Publicação no Diário Oficial da União o novo nome
da escola.
• 7 de outubro de 1980 – Reconhecimento da escola pela Portaria nº 086 do
Ministério da Educação e Cultura.
• 13 de abril de 1982 – Assinatura do primeiro Termo de Convênio entre a
Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário e Prefeitura Municipal de
Uberlândia, com objetivo de apoiar o ensino de 1º grau e pré-escolar
desenvolvido na Escola Municipal de 1º Grau de Sobradinho. Vários termos
sucessivos foram assinados e até hoje funciona, no anexo do IFTM (Uberlândia),
a Escola Municipal de Sobradinho que oferece o Ensino Básico às crianças da
região.
• 1979 - Primeiro ano de funcionamento do curso concomitante Técnico em
Agropecuária.
• 22 de julho de 1998 – Inauguração do Anfiteatro.
• 21 de julho de 1999 – Inauguração da Biblioteca.
• Maio de 2000 – Inauguração do Centro de Treinamento.
• 2002 – Primeiro ano de funcionamento do curso Técnico pós-médio em Meio
Ambiente.
• 2005 - Primeiro ano de funcionamento do curso concomitante Técnico em
14
Informática.
• 2005 – Primeiro ano de funcionamento do curso superior de Tecnologia em
Alimentos de Origem Animal e Vegetal.
• 2008 – Inauguração do prédio destinado ao curso superior em Tecnologia de
Alimentos.
• 2008 – A Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia, pela Portaria nº16, de 31
de março de 2008, tendo em vista o disposto no item 6.2 da chamada pública
MEC/SETEC nº 002/2007, de 12 de dezembro de 2007, foi transformada em
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), mediante
integração com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Uberaba. Outros
3 Campus também constituem o Instituto: Ituiutaba, Paracatu e Patrocínio. Sua
reitoria está localizada no Município de Uberaba (MG).
• 2009 – Foi inaugurado o prédio do Campus Avançado Uberlândia, hoje,
Campus Uberlândia Centro, situado na área urbana da cidade, à Av. Blanche
Galassi n. 150 – Bairro Altamira.
• 2010 – Primeiro ano de funcionamento dos seguintes cursos de Graduação:
Licenciatura em Computação e Tecnologia em Sistemas para Internet.
• 2011 - Primeiro ano de funcionamento dos seguintes cursos de Graduação:
Engenharia Agronômica e Tecnologia em Logística. O Curso Técnico em Meio
Ambiente passa a oferecer aulas teóricas no prédio do Campus Avançado de
Uberlândia, hoje, Campus Uberlândia Centro.
• 2012- Abertura da I Turma do Curso Técnico em Redes de Computadores no
Campus Avançado de Uberlândia, hoje, Campus Uberlândia Centro.
• 2013 – Abertura da I Turma do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao
Ensino Médio.
• 2015 – Abertura da I Turma do Curso Técnico em Alimentos Integrado ao
Ensino Médio.
5. JUSTIFICATIVA
A questão ambiental tornou-se um dos principais temas de discussão e preocupação
por parte da sociedade planetária nesse início de século. Desde a Conferência de Estocolmo
em 1972 a comunidade internacional tem demonstrado a necessidade de articulação e
implementação de ações efetivas em prol da conservação e preservação ambiental.
Ao longo das últimas quatro décadas iniciou-se no Brasil um processo de criação e
implantação do arcabouço legal e da estrutura técnico-administrativa responsável pela
execução da Política Ambiental nos níveis federal, estadual e municipal.
15
Em 1988, a Constituição Brasileira publicou pela primeira vez um capítulo
direcionado para a regulamentação das questões ambientais. O Art. 225 exerce o papel de
principal norteador de ações que se referem ao meio ambiente, devido a seu complexo teor
de direitos, mensurado pela obrigação do Estado e da Sociedade na garantia de um meio
ambiente ecologicamente equilibrado, já que se trata de um bem de uso comum do povo que
deve ser preservado e mantido para as presentes e futuras gerações.
A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92),
outro marco importante dessa nova fase da gestão ambiental mundial, adotou um programa
de ação voltado ao desenvolvimento sustentável, que passou a ser conhecido como Agenda
21. Este importante documento serviu de base para que questões ambientais fossem
discutidas com mais profundidade pelo poder público.
Mais recentemente, também no Rio de Janeiro, aconteceu a Rio + 20 ou Conferência
das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável em junho de 2012. Vinte anos
depois da Eco-92, representantes de ONGs, empresas, setores da sociedade civil, chefes de
Estado e de governo voltaram a se reunir para discutir novamente as questões ambientais e
fazer um balanço sobre resultados e desafios sobre sustentabilidade. O documento -
originário dessa Conferência - ficou conhecido como “O Futuro que queremos”.
Na medida em que as ações articuladas pelo Poder Público vão se consolidando, a
iniciativa privada e as Organizações não Governamentais (ONG’s) também se estruturam no
sentido de atender às demandas da legislação e dos impactos ambientais provocados em
função das atividades humanas.
A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas do mundo e, a cada dia,
vem ocupando espaço nos meios de comunicação, como é o caso, por exemplo, das
discussões relacionadas ao Novo Código Florestal e à atual Política Nacional de Resíduos
Sólidos (Lei 12.305/2010).
Um dos temas ambientais mais discutidos no ano de 2012, o Novo Código Florestal,
causou muita polêmica entre os chamados ruralistas e ambientalistas. Nesse contexto, cabe
ressaltar o papel do profissional da área de meio ambiente o qual precisa ter o correto
discernimento sobre estas questões que tem impacto diretamente no ambiente, na sociedade e
na economia.
Do mesmo modo, a regulamentação da Lei 12.305/2010, após mais de vinte anos
tramitando no Congresso Nacional, foi uma revolução em termos ambientais e vem mudando
a logística dos resíduos sólidos no Brasil. De acordo com esta lei, o gerenciamento dos
resíduos, inclusive os perigosos, a responsabilidade dos geradores, bem como do poder
público e os instrumentos econômicos aplicáveis ganharam regras e metas que devem ser
16
cumpridas por toda a sociedade. Este aspecto é importante na medida em que responsabiliza
a todos pela geração de resíduos, ampliando, portanto, o campo de atuação e as
responsabilidades do profissional com formação técnica em meio ambiente.
Deve-se deixar claro, também, que preservar o meio ambiente, hoje, vai além de seguir
aspectos legais e institucionais. Não seguir normas e padrões ambientais custa danos à
imagem das organizações prestadoras de serviço, além de multas, perda de competitividade,
falta de crédito e outras desvantagens. As normas da série ISO 14000 que estabelecem
diretrizes para o gerenciamento ambiental das empresas surgiram na década de 90 e, hoje, no
Brasil, são mais de 5000 empresas certificadas de acordo com a ISO 14001 mostrando que
cuidar do meio ambiente, mais que preservar os recursos naturais, trata-se de garantir um
lugar no mercado, ou seja, é uma questão de competitividade.
Mediante o desafio acima, nada mais importante que ressaltar a importância do
profissional técnico em meio ambiente formado pelo IFTM - Campus Uberlândia - na cidade
de Uberlândia-MG, a qual é polo educacional de excelência na região.
A cidade está situada na região do Triângulo Mineiro, sendo a segunda mais populosa
do estado de Minas Gerais, com 604.013 habitantes (IBGE, 2010) e a sétima em Índice de
Desenvolvimento Humano (IBGE, 2009).
A localização estratégica do Município e a origem rural e agropecuária de seu povo,
bem como sua luta para o crescimento regional, favoreceram o desenvolvimento econômico
alcançado nas últimas décadas, o que fez com que o município se destacasse das demais
regiões do Estado de Minas Gerais. A cidade de Uberlândia é conhecida como Portal do
Cerrado brasileiro e surge como um dos mais promissores centros de Agronegócio do país.
Trata-se de uma região que possui uma visão sistêmica voltada para o desenvolvimento
sustentável, direcionando suas políticas para a geração de renda, para a preservação do meio
ambiente, para a equidade social, para a qualidade de vida, para a ciência e tecnologia e para
a busca constante da cidadania plena de seu povo.
Considerando o avanço do agronegócio nesta região, torna-se importante a presença do
técnico em meio ambiente no meio rural para garantir o desenvolvimento de forma
sustentável e para atuar no controle das atividades que causam impactos neste meio.
A cidade possui, ainda, aproximadamente 270 empresas instaladas no Distrito
Industrial, cujos projetos de engenharia e arquitetura para construção ou para modificação de
suas instalações, bem como a operação de suas unidades devem seguir normas e
regulamentos necessários ao cumprimento das exigências de proteção ao meio ambiente e
das demais legislações pertinentes das esferas federal, estadual e municipal. Logo, percebe-
se novamente a demanda por um profissional técnico em meio ambiente que tenha uma visão
17
sistêmica dos problemas ambientais relacionados, principalmente, com o controle e a
prevenção da poluição.
Dentro do mesmo aspecto, Uberlândia foi apontada como a cidade com melhor
saneamento básico dentre as 100 maiores do Brasil, segundo o ranking feito com base nos
dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2011. A totalidade
da coleta é de responsabilidade do Departamento de Água e Esgoto (DMAE), que conta com
04 Estações de Tratamento de Esgoto, sendo a ETE Uberabinha responsável pelo tratamento
de 95 % do esgoto coletado. Esse cenário fez com que a cidade alcançasse atualmente a
primeira posição no país em qualidade de saneamento básico.
As empresas e os órgãos públicos como o DMAE precisam agora encontrar não
somente tecnologias produtivas menos poluentes, mas, também, contratar técnicos
capacitados para operar máquinas, estações de tratamento de efluentes e para emitir laudos e
pareceres técnicos sobre o controle ambiental de acordo com o ramo de atividade de cada
uma delas. Esse profissional precisa, então, dominar técnicas de controle de efluentes
líquidos, sólidos e gasosos bem como dominar técnicas de análises de água, efluentes e
resíduos sólidos.
A necessidade de conservação e preservação ambiental dos oito parques lineares no
município (Parque Natural Municipal do Óleo, Parque Natural Municipal Victório
Siquierolli, Parque Municipal do Distrito Industrial, Parque Municipal Luizote de Freitas,
Parque Municipal Mansour, Parque Municipal Santa Luzia, Parque do Sabiá e Parque linear
Rio Uberabinha) reforça a demanda por um profissional técnico em meio ambiente que tenha
interação com a Educação Ambiental e tenha sólidos conhecimentos relacionados a estas e
demais unidades de conservação ambiental.
Diante deste cenário, com inúmeras possibilidades de trabalho, há a demanda cada vez
maior para este profissional e o curso técnico em meio ambiente, constitui, então,
oportunidade ímpar para os jovens residentes em Uberlândia e região que almejam uma
formação sólida para atuar na área de meio ambiente.
O IFTM - Campus Uberlândia - por se constituir em uma fazenda-escola apresenta uma
série de vantagens ao estudante do curso técnico em meio ambiente, pois esse contexto
oferece-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade com a qual irá se deparar ao se tornar um
profissional da área.
Na Fazenda Sobradinho – sede do IFTM – Campus Uberlândia, encontra-se em
operação uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), a qual permite a execução de aulas
práticas relacionadas às tecnologias de controle ambiental, às análises de efluentes e resíduos
sólidos e ao licenciamento ambiental.
18
Da mesma forma, a formação de dejetos decorrentes de atividades como
suinocultura, permite aos estudantes a atuação prática para proporem o manejo dos dejetos
com a destinação ambiental adequada.
Ainda, estudos relacionados aos recursos hídricos, como medições de vazões,
controle da qualidade das águas, outorgas, dentre outros, são facilmente aplicados pela
presença de córregos (Das Moças e Bebedouro), os quais contornam os limites da fazenda.
A presença de nascentes e olhos d’água também são importantes ao relacionar práticas de
conservação e adequação ambiental.
O IFTM - Campus Uberlândia – executa, também, desde 2011, o Programa de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Esse projeto, além de cumprir com aspectos
legais, integra toda a comunidade escolar e oferece vantagens aos estudantes do Curso
Técnico em Meio Ambiente, na medida em que os mesmos participam da sua supervisão
como estagiários.
Ao estudante, portanto, é oferecido toda uma infraestrutura que o permite colocar em
prática as teorias apreendidas ao longo do curso, além de prepará-los para o ingresso em um
curso superior. Vale ressaltar que, a Instituição possui experiência e excelência na oferta de
cursos integrados ao ensino médio como é o caso do curso Integrado em Agropecuária e do
curso Integrado em Manutenção e Suporte em Informática. Além disso, a Instituição é
destaque nacional pelas aprovações de seus estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).
Neste contexto, o IFTM - Campus Uberlândia - apresenta a proposta pedagógica para o
Curso Técnico em Meio Ambiente, na modalidade integrada ao ensino médio, sendo o
mesmo ofertado em sua totalidade no Campus Uberlândia (Fazenda Sobradinho). Esta
proposta foi colocada em consonância com as finalidades do IFTM, definidas no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI - 2009/2013, que, dentre outras, consistiu em promover
a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente aquelas
voltadas à preservação do meio ambiente.
6. OBJETIVOS
6.1. Objetivo Geral
Preparar os estudantes para atuarem no mundo do trabalho da região, atendendo às
diversas demandas existentes na área ambiental, desenvolvendo habilidades e atitudes
sintonizadas com a área de formação, em que os egressos deste curso possam, por força de
sua atuação, intervir na realidade hoje existente, criando uma consciência ambiental planetária
que tenha como base o uso sustentável dos recursos naturais e o tratamento adequado dos
19
efluentes e resíduos produzidos pelas diversas atividades humanas e industriais.
6.2 Objetivos Específicos
Os objetivos específicos do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino
Médio são:
• Desenvolver o senso crítico dos estudantes fundamentando-se em parâmetros
legais, éticos e técnicos.
• Oferecer uma formação técnica-profissional abrangente, de forma a subsidiar a
atuação no mercado de trabalho nas áreas de saneamento básico, recomposição
florestal, licenciamento ambiental, gestão ambiental e educação ambiental.
• Propiciar ao aluno oportunidade de conhecer a legislação ambiental e os órgãos
públicos responsáveis pela gestão ambiental no país e em Minas Gerais.
• Desenvolver habilidades e competências para observação e interpretação de
paisagens e aspectos ambientais em escala local e regional.
• Desenvolver habilidades e competências para interpretar e elaborar mapas de
acordo com as técnicas cartográficas, subsidiando o desenvolvimento de
trabalhos que necessitem de conhecimentos específicos de Sensoriamento
Remoto e Geoprocessamento.
• Desenvolver técnicas básicas de manuseio de equipamentos, materiais e
insumos utilizados em laboratórios de análise de efluentes e água.
• Preparar o aluno para atuar em equipe técnica de elaboração de estudos ambientais.
• Propiciar condições para o aluno conhecer os procedimentos administrativos
relacionados ao licenciamento ambiental.
• Desenvolver projetos e programas de educação ambiental, tendo os estudantes
como participantes e/ou responsáveis.
• Desenvolver habilidades e competências junto aos estudantes para que possam
ingressar em cursos superiores de instituições públicas ou privadas por meio de
exames nacionais ou vestibulares regionais.
• Promover o desenvolvimento do estudante, assegurando-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com
flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.
7. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA CONCEPÇÃO CURRICULAR
O IFTM em sua atuação observa os seguintes princípios norteadores:
I. Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação
do meio ambiente, transparência e gestão democrática;
20
II. Verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão;
III. Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento
científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e
culturais;
IV. Inclusão de um público historicamente colocado à margem das políticas de
formação para o trabalho, dentre esses, as pessoas com deficiências e
necessidades educacionais especiais;
V. Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.
O Curso Técnico em Meio Ambiente insere-se no contexto do IFTM assumindo uma
postura compromissada com os princípios elencados no PDI – Plano de Desenvolvimento
Institucional.
O currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente está fundamentado em bases
filosóficas, epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, sendo norteado pelos
princípios da estética, da sensibilidade, da política, da igualdade, da ética, da identidade, da
interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade, e da educação como processo
de formação humanística, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura,
educação, tecnologia e de ser humano. Neste sentido, o currículo deve ser construído a partir
de dois eixos norteadores essenciais: a pesquisa como princípio pedagógico e o trabalho
como princípio educativo.
Para atingir seu objetivo de formar cidadãos capacitados e competentes para atuar em
sua área de formação, pesquisa, difusão de conhecimentos e processos que contribuam para o
desenvolvimento tecnológico, econômico e social do país, o Projeto Pedagógico do curso
estabelece currículo e organização didática coerente e flexível, centrados no
desenvolvimento de competências básicas e profissionais visando atender a orientação
específica do MEC, contida, tanto nos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional, como nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Os princípios filosóficos, epistemológicos e pedagógicos, que norteiam o Projeto
Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, buscam
compreender o ser humano, o conhecimento e a prática educativa numa perspectiva
condizente com as necessidades da sociedade contemporânea.
Pensamos o ser humano na dimensão apontada por Morin (1991), ou seja, do homem
como ser complexo que articula contrários, que é subjetivo e objetivo ao mesmo tempo, que
se constrói em interação com seus pares e com o meio ambiente. Esse homem, não mais
compreendido apenas na sua dimensão racional, exige uma concepção de conhecimento que
21
supere a ideia do mesmo como uma verdade absoluta. Isso significa compreender o
conhecimento como resultado das diversas e dinâmicas interações humanas, construídas a
partir dos desafios apresentados pela realidade.
Nesse sentido, entendemos que a educação, particularmente a Educação Profissional,
deve ser fundamentada na formação humana articulada ao trabalho, à ciência, à cultura e à
tecnologia, numa perspectiva emancipatória e dialógica, como defende Freire (2008, p.33)
“Na medida em que os homens, dentro de uma sociedade, vão respondendo aos desafios do
mundo, vão temporalizando os espaços geográficos e vão fazendo história pela sua própria
atividade criadora”.
A atuação de um técnico em meio ambiente no processo de controle e adequação
ambiental das mais diversas atividades modificadoras do meio exige deste profissional uma
postura dinâmica e preparada para enfrentar desafios. Este perfil profissional deve ser
integrado ao estudante na medida em que houver um comprometimento com a integração
deste futuro profissional com a sociedade que o cerca.
O processo ensino-aprendizagem, desenvolvido nas Instituições pertencentes à Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica, deve se pautar na mediação do
conhecimento e não apenas em sua transmissão, construindo um fazer pedagógico que
perpasse as fronteiras disciplinares e possibilite a articulação entre elas, considerando as
capacidades, interesses e motivações dos estudantes frente às necessidades e demandas do
mundo do trabalho.
Nessa perspectiva, o trabalho é um processo que permeia o homem em todas as
dimensões da vida humana, não se reduzindo apenas a uma atividade laborativa. Frigotto
(2001) afirma que:
[...] trabalho é uma relação do homem com os seus meios de vida. É algo inerente, imperativo à vida humana, porque é com ele que produzimos os bens biológicos e culturais de que necessitamos, como os alimentos, as roupas, a água que bebemos [...].
Partindo dessa concepção, reafirmamos a ideia de que o processo educativo deve
contribuir com a superação do ser humano dividido historicamente pela divisão social do
trabalho entre manual/técnico e intelectual, visando uma formação que possibilite a leitura
do mundo e a atuação cidadã.
Defendemos assim, nesse Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente,
a efetivação de práticas educativas que possibilitem a articulação entre a formação geral e a
22
formação profissional por meio de metodologias interativas numa perspectiva
inter/transdisciplinar1 (ZABALA, 1998). Isso não significa abandonar por completo a
organização curricular em disciplinas, mas operacionalizar diferentes formas de se mediar a
construção do conhecimento no espaço escolar, em outro nível de percepção.
Para Zabala (1998, p.143), a interdisciplinaridade
[...] é a interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde a simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa. Estas interações podem implicar transferências de leis de uma disciplina para outra e, inclusive, em alguns casos dão lugar a um novo corpo disciplinar, como a Bioquímica e a Psicolinguística.
Já a transdisciplinaridade
[...] é o grau máximo de relações entre as disciplinas, daí que supõe uma integração total dentro de um sistema totalizador. Esse sistema favorece uma unidade interpretativa, com o objetivo de constituir uma ciência que explique a realidade sem parcelamento (ZABALA, 1998, p. 144).
Dessa forma entendemos que, independente de desenvolver propostas
interdisciplinares ou transdisciplinares, o importante é que as ações educativas tenham como
objetivo a integração dos saberes, se aproximando da complexidade do mundo e da cultura a
qual estamos inseridos. Esta complexidade exige que o cidadão consiga pensar e agir de
maneira segura e coerente, demonstrando espírito crítico e conhecimentos bem
fundamentados. Para isso, faz-se necessário encorajar os professores de diferentes áreas de
conhecimento, a romperem com a fragmentação disciplinar, concebendo o saber como
resultado "[...] da articulação de uma rede de conhecimento que não mais pertence ao nível
dos opostos, das disciplinas fragmentadas e sim ao nível de articulação, da unidade do
diverso” (BRASIL, 2000, p.6).
Para tanto, propomos que as unidades curriculares que compõem a Matriz Curricular
do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, sejam:
- Trabalhadas de modo articulado, no sentido de preconizar um fazer pedagógico que
promova uma formação técnica contextualizada com os arranjos sócio-produtivos
locais, contemplando a ética, o desenvolvimento sustentável, o cooperativismo, a
consciência ambiental, o empreendedorismo, as normas técnicas e de segurança,
assim como a capacidade de compor equipes e atuar profissionalmente com
iniciativa, criatividade e sociabilidade (MEC/SETEC, 2011);
- Entendidas como elo entre os princípios estabelecidos e sua operacionalização, entre
1 Nesta proposta, quando utilizarmos a denominação inter/transdisciplinar, nos referimos à junção de duas
abordagens distintas de estruturação das relações entre as unidades curriculares.
23
a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, ou ainda
entre o que é prescrito e o que realmente ocorre nas salas de aula;
- Consideradas como referência para guiar outras atuações como, por exemplo,
formação continuada do corpo docente, organização das unidades de ensino,
seleção e utilização de materiais didáticos, assegurando, em última instância, a
coerência das mesmas.
Na composição do currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao
Ensino Médio, assim como nas definições relativas ao estágio curricular, são levadas em
conta as determinações fixadas em legislação específica pelos órgãos competentes do
Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho e as que constam em regulamentos
próprios da Instituição.
Dentro da reforma curricular do curso está proposta a unidade curricular intitulada
Projeto Integrador que tem como objetivo a integração/inter-relação/articulação entre os
conhecimentos do núcleo geral e os conhecimentos do núcleo específico, a fim de
desenvolver uma formação profissional com aplicabilidade no contexto da área tecnológica
onde os conhecimentos possam ser compreendidos a partir das competências
profissionais a serem adquiridas ao longo do percurso formativo e atrelados à concepção
do mundo real e vivenciado pelos estudantes. Em cada ano do curso será desenvolvido
um projeto com um eixo norteador diferente, portanto são 3 projetos integradores
desenvolvidos ao longo do curso.
8. PERFIL DO EGRESSO
Considerando o desenvolvimento de uma formação diversificada no curso, espera-se
que o estudante egresso, Técnico em Meio Ambiente, tenha amplas condições para atuação
profissional, sob a supervisão de profissionais de nível superior, na área ambiental. Em
consonância com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos do Ministério da Educação, este
profissional estará preparado para coletar, armazenar, analisar e disseminar dados e
documentações ambientais, além de gerenciar e executar o controle ambiental das diversas
atividades impactantes dentro das perspectivas do desenvolvimento sustentável, propondo
medidas para a minimização dos impactos e recuperação de ambientes já degradados. Colabora
na elaboração de laudos, relatórios e estudos ambientais. Executa plano de ação e manejo de
recursos naturais, realizando levantamentos ambientais. Participa de processos de
implementação e monitoramento de Sistema de Gestão Ambiental. Realiza e participa da
implementação de sistema de coleta seletiva, propondo redução, reuso, reciclagem e destinação
24
final de resíduos gerados nos processos produtivos e domésticos. Atua na organização de
programas de educação ambiental de conservação e preservação de recursos naturais, de
redução, reuso e reciclagem. Identifica os padrões de produção e consumo de energia e
relaciona os sistemas econômicos e suas interações com o meio ambiente. Elabora relatórios
periódicos das atividades e modificações dos aspectos e impactos ambientais de um processo,
indicando as consequências de modificações. Espera-se, ainda, que o egresso esteja apto a
promover o desenvolvimento racional dos recursos naturais e operar estações de tratamento
de água, efluentes e de resíduos sólidos. Dessa forma, estará apto também a executar
análises físico–químicas e microbiológicas de águas, efluentes e resíduos sólidos aplicando,
para isso, normas práticas rotineiras. Portanto, esse profissional poderá atuar em órgãos
públicos, empresas ou até mesmo como autônomos na prestação de consultoria ambiental.
Os conhecimentos adquiridos ao longo de experiências do curso técnico em Alimentos
Integrado ao ensino médio podem ser aproveitados mediante a certificação de conhecimentos
trabalhados nos componentes curriculares integrantes da parte profissionalizante, isto e, conteúdos
específicos da área de Alimentos.
Assim sendo, o curso técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, possibilita ao
aluno a solicitação das Certificações Profissionais Intermediárias de acordo com as unidades
curriculares cursadas. Esta certificação poderá ser concedida ao estudante mediante solicitação
junto à CRCA, pelo próprio estudante ou por seu representante legal.
De acordo com o decreto federal nº 5154 de 23 de Julho de 2014, em seu artigo 6º:
Art. 6° Os cursos e programas de educação professional técnica de nível médio e os cursos de
educação professional tencológica de graduação, quando estruturados e organizados em etapas
com terminalidade, incluirão saídas intermediárias, que possibilitarão à obtenção de certificados
de qualificação para o trabalho após sua conclusão com aproveitamento.
§ 1º Para fins do disposto no caput considera-se etapa com terminalidade a conclusão
intermediária de cursos de educação profissional técnica de nível médio ou de cursos de educação
profissional de graduação que caracterize uma qualificação para o trabalho, claramente definida e
com identidade própria.
§ 2º As etapas com terminalidade deverão estar articulados entre si, compondo os itinerários
formativos e os respectivos perfis profissionais de conclusão.
Ao final de cada período do curso, o discente estará apto a obter uma certificação
intermediária que possibilitará seu ingresso no mundo do trabalho de acordo com as
competências descritas abaixo.
1º Ano: Agente do Meio Ambiente Natural
1. Identificar, caracterizar e correlacionar os sistemas e ecossistemas, os elementos que os compõem e suas respectivas funções;
25
2. Utilizar métodos e sistemas de unidades de medida e ordens de grandeza para caracterizar os recursos naturais;
3. Correlacionar elementos e fatores interdependentes na estabilidade dos ecossistemas, avaliando os graus de diversidade dos seus componentes e os fatores limitantes;
4. Identificar os parâmetros de qualidade ambiental dos recursos naturais (ar, água, solo, fauna e flora);
5. Identificar e caracterizar as grandezas envolvidas nos processos naturais de conservação e degradação.
6. Distinguir e comparar os principais ecossistemas brasileiros.
7. Classificar os recursos hídricos segundo os seus usos, correlacionando as características físicas e químicas com a sua produtividade propondo controle para seu uso racional.
8. Conhecer as bacias hidrográficas do Brasil, identificando e avaliando os elementos que compõem o meio e responsáveis pelo ciclo hidrológico.
9. Correlacionar a qualidade da água com a vida aquática.
10. Relacionar as características do solo com os diversos fatores de formação, seus tipos e usos, correlacionando suas características físicas, químicas e bacteriológicas com a sua produtividade.
11. Correlacionar o uso e ocupação do solo com a conservação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos.
12. Identificar e caracterizar os fatores que intervêm na dinâmica da atmosfera.
13. Identificar características básicas de atividades de exploração dos recursos naturais renováveis e não renováveis que intervém no meio ambiente.
14. Conhecer procedimentos para a exploração natural dos recursos naturais (água, ar, solo, fauna, flora nos meios antrópicos);
15. Executar ações de conservação dos recursos naturais, protegendo habitats naturais e espécies ameaçadas;
2º Ano: Agente em Análises Ambientais
1. Identificar as fontes e o processo de degradação natural de origem química, geológica e biológica dos recursos naturais e as grandezas envolvidas nesse processo, utilizando métodos de medição e análise;
2. Avaliar o avanço dos processos naturais de degradação, tais como erosão, assoreamento etc.
3. Avaliar as modificações na qualidade dos recursos hídricos degradados utilizando-se de métodos de análise e comparação às normas vigentes.
4. Avaliar processos naturais de degradação tais como: decomposição, fermentação, reciclagem e formação de húmus.
5. Utilizar sistemas informatizados aplicados ao meio ambiente;
6. Identificar e avaliar as causas e efeitos dos impactos ambientais globais na saúde, no ambiente e na economia;
7. Avaliar, interpretar e analisar os efeitos resultantes das alterações causadas por um projeto sobre a saúde e bem-estar do ser humano, prevenindo ou minimizando a deterioração da qualidade ambiental da área pesquisada.
26
8. Conhecer o comportamento dos diversos tipos de poluentes e interpretação de resultados analíticos referentes aos padrões de qualidade do solo.
9. Identificar os processos de intervenção antrópica sobre o meio ambiente e as características das atividades produtivas geradoras de resíduos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas;
10. Conhecer e avaliar as consequências das intervenções em sistemas hídricos e no solo.
11. Conhecer os parâmetros e padrões de emissão de indicadores de poluição e analisá-los.
12. Avaliar os efeitos ambientais causados pelos resíduos sólidos, poluentes atmosféricos e efluentes no meio, identificando as consequências sobre a saúde humana, sobre a conservação do ambiente e sobre a economia;
13. Interpretar resultados analíticos referentes aos padrões de qualidade do solo, ar, água e da poluição visual e sonora.
14. Conhecer os mecanismos de percepção e avaliação da significância dos impactos ambientais por domínio de técnicas de análise.
15. Conhecer as atividades laboratoriais para avaliação da qualidade dos recursos naturais, dos efluentes e dos resíduos.
16. Realizar o monitoramento ambiental por meio de técnicas de análise e interpretação por comparação às normas vigentes.
3º Ano: Agente de Gestão e Projetos Ambientais
1. Organizar e atuar em campanhas de mudanças, adaptações culturais e transformações de atitudes e condutas relativas ao meio ambiente;
2. Identificar e correlacionar o conjunto de aspectos sociais, econômicos, culturais e éticos envolvidos nas questões ambientais;
3. Conhecer, interpretar e aplicar a Legislação Ambiental Brasileira e Internacional de maior interesse (normas, resoluções, portarias, deliberações e convenções, entre outras);
4. Identificar os procedimentos de avaliação (AIA), estudo (EIA) e relatório de impacto ambiental (RIMA) para elaboração do PCA, RCA e PRAD;
5. Implementar planos de recuperação de áreas degradadas por plantios de espécies produzidas em viveiros de espécies nativas.
6. Aplicar ferramentas utilizadas para alcançar a gestão de qualidade ambiental, auxiliando na implementação de sistemas de gestão ambiental em organizações segundo as normas técnicas em vigor (NBR/ISO 14001);
7. Avaliar tecnicamente e economicamente tecnologias e práticas gerenciais para a minimização dos impactos ambientais adversos.
8. Propor medidas mitigadoras e compensatórias para os impactos ambientais decorrentes das atividades humanas;
9. Aplicar princípios básicos de prevenção e correção da poluição.
10. Propor processos para gerenciamento dos resíduos sólidos, por meio de coleta seletiva, compostagem e reciclagem.
11. Conhecer e analisar métodos para redução de impactos ambientais e de desperdício dos recursos naturais.
12. Conhecer procedimentos para a exploração racional dos recursos naturais (água, ar, solo,
27
fauna, flora nos meios antrópicos).
13. Conhecer as tecnologias aplicadas nos impactos ambientais globais, nas emissões atmosféricas e sua redução na fonte.
14. Conhecer as metodologias e tecnologias de prevenção da poluição dos solos, métodos de tratamento de recuperação de solos degradados, dos resíduos e sua destinação final.
15. Conhecer as metodologias e tecnologias de redução de efluentes líquidos na fonte, de tratamento de efluentes e dos lodos resultantes, e destinação final.
Conhecer as atividades laboratoriais dos sistemas de tratamento de águas, das águas
residuárias e dos poluentes do ar.
9. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 9.1. Organização dos tempos e espaços de aprendizagem
Na composição do currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino
Médio, bem como nas definições relativas ao estágio curricular, são levadas em consideração as
determinações fixadas em legislação específica pelos órgãos competentes do Ministério da
Educação e do Ministério do Trabalho e as que constam em regulamentos próprios da Instituição,
os quais se comprometem com a construção de sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos
valores da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade,
sustentabilidade e educação como direito de todos e todas (Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio – Resolução nº 02/2012) em articulação com a preparação do estudante para o
exercício da profissão técnica, tendo em vistas sua formação integral (Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Profissional Técnica – Resolução nº 06/2012), ainda priorizando a
articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na perspectiva da
integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e a intervenção social,
assumindo a pesquisa como princípio pedagógico, cuja estrutura curricular evidencie as
competências gerais da área profissional, organizada em unidades curriculares específicas;
propiciando ainda o Ensino médio de qualidade curricular segundo as Bases Nacionais Comuns
da Educação; complementando sua formação através do estágio supervisionado, o qual o aluno
poderá cursar a partir do 2° ano ou 3º período do curso.
Na composição do currículo do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao
Ensino Médio, assim como nas definições relativas ao estágio curricular, são levadas em
conta as determinações fixadas em legislação específica pelos órgãos competentes do
Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho e as que constam em regulamentos
próprios da Instituição.
A partir de uma reforma curricular, propõe-se a unidade curricular intitulada Projeto
Integrador que tem como objetivo a integração/inter-relação/articulação entre os
conhecimentos do núcleo geral e os conhecimentos do núcleo específico, a fim de
28
desenvolver uma formação profissional com aplicabilidade no contexto da área tecnológica
onde os conhecimentos possam ser compreendidos a partir das competências profissionais
a serem adquiridas ao longo do percurso fomativo, e, atrelados à concepção do mundo real
e vivenciado pelos estudantes.
Em cada ano do curso será desenvolvido um projeto com eixo norteador diferente,
portanto, serão 3 projetos integradores desenvolvidos ao longo do curso, que permitirão
uma certificação intermediária dos alunos do curso, que contam com aparo legal no Decreto
Federal nº 5.154 de julho de 2004, e de acordo com o Regulamento da Organização Didático -
Pedagógica dos cursos técnicos e de graduação do IFTM, resolução nº 72/2014 em seu Art
196, § 3º. “Ao estudante que concluir o conjunto de unidades curriculares ou períodos de
qualificação que propicie competências, com a proveitamento em nota e frequência, poderá
requerer junto à CRCA a certificação de qualificação profissional de nível médio.” A
cerficações intermediárias serão divididas da seguinte forma:
1º ANO: Agente do Meio Ambiente Natural com carga horário de 1.248 horas.
2ºANO: Agente em Análises Ambientais com carga horária de 1.216 horas.
3ºANO: Agente de Gestão e Projetos Ambientais com carga horária de 1.280 horas.
9.2. Formas de Ingresso
O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio é destinado a
estudantes concluintes do Ensino Fundamental, tendo essa escolaridade como pré-requisito.
O ingresso ao curso ocorre por meio de Processo Seletivo, de caráter eliminatório e
classificatório, com o aproveitamento dos candidatos até o limite das vagas fixadas para o
curso em Edital, conforme regulamentação específica e mediante inscrição em períodos
divulgados em edital.
No caso de vagas ociosas, as mesmas serão consideradas “vagas remanescentes” e
ofertadas em edital conforme as condições estabelecidas pelos regulamentos do IFTM.
9.3. Periodicidade Letiva
Matrícula Periodicidade Letiva Anual Anual
9.4 Turno de Funcionamento, Vagas, Nº de turmas e Total de vagas anuais
Turno de Funcionamento
Vagas/Turma Nº de Turmas/Ano Total de Vagas Anuais
O curso funcionará no período diurno, isto é, em dois períodos: matutino e
A cada início de ano letivo, quando da realização de Processo Seletivo,
1 (uma) 35 (Trinta e cinco)
29
vespertino. serão oferecidas 35 (trinta e cinco) vagas/turma.
9.5. Prazo de integralização da carga horária Limite mínimo Limite máximo
6 (seis) semestres
3(três) anos
O prazo para integralização da carga horária
do Curso Técnico em Meio Ambiente
Integrado ao Ensino Médio é de, no máximo,
12 semestres, ou seja, 6 (seis) anos.
O egresso, após a integralização das unidades
curriculares que compõem o curso, bem
como o cumprimento do estágio curricular
obrigatório dentro do prazo previsto
legalmente, fará jus ao diploma de Técnico
de nível médio em Meio Ambiente.
9.6 Fluxograma – Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio
A representação gráfica visa a permitir uma visão global do currículo e o itinerário do curso, sua estruturação e flexibilização, de forma simples e de fácil compreensão (núcleos de formação e certificações do 1º, 2º e 3º ano), coforme ilustrado abaixo.
30
Projeto Integrador: Recursos Naturais
Projeto Integrador: Atividades impactantes, seu controle e
mercado de trabalho
Projeto Integrador: Ferramentas e Análises ambientais
2º ano
1º ano
Agente do Meio Ambiente Natural
Agente em Análises Ambientais
Agente de Gestão e Projetos
=
Técnico em Meio Ambiente Integrado ao
Ensino Médio
Estágio Obrigatório
3º ano
31
9.7 Matriz Curricular – Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio
Período
Unidade Curricular Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total
1º ano
Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Redação 42 22 64 Língua Estrangeira Moderna – Inglês 64 - 64 Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 16 16 32 Artes 22 42 64 Educação Física 12 52 64
Ciências Humanas e
suas Tecnologias
História 64 - 64 Geografia 52 12 64 Filosofia 32 - 32 Sociologia 32 32
Ciência da Natureza e
suas Tecnologias
Física 32 32 64 Química 44 20 64 Biologia 64 - 64
Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 128 - 128
Área
Técnica
Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos 32 32 64 Metodologia Científica e Informática Aplicada 32 32 64 Ecologia Aplicada e Unidades de Conservação 32 32 64 Dinâmica da Paisagem 32 32 64
Projeto Integrador I
Recursos Naturais
48 80 128
TOTAL 1.248
Período
Unidade Curricular Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total
2º ano
Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Redação 64 - 64 Língua Estrangeira Moderna – Inglês 64 - 64 Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 32 32 Educação Física 12 52 64
Ciências Humanas e
suas Tecnologias
História 64 - 64 Geografia 52 12 64 Filosofia 44 20 64 Sociologia 32 32
Ciência da Natureza e
suas Tecnologias
Física 42 22 64 Química 64 64 Biologia 86 10 96
Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 96 - 96
Área
Técnica
Análises Físico Química de Água e Efluentes 32 32 64 Microbiologia Ambiental 32 32 64 Diagnóstico e AIA 32 32 64
32
Cartografia e Geoprocessamento 32 32 64
Projeto Integrador
II
Ferramentas e Análises ambientais
48
80
128
TOTAL 1.216
Período
Unidade Curricular Carga Horária (Horas) Teórica Prática Total
3º Ano
Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
Língua Portuguesa e Literatura 64 - 64 Redação 32 32 64 Língua Estrangeira Moderna – Inglês 64 - 64 Língua Estrangeira Moderna – Espanhol 32 32 Educação Física 12 52 64
Ciências Humanas e
suas Tecnologias
História 64 - 64 Geografia 52 12 64 Filosofia 44 20 64 Sociologia 32 32
Ciência da Natureza e
suas Tecnologias
Física 42 22 64 Química 52 12 64 Biologia 54 10 64
Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 128 - 128
Área
Técnica
Produção de Mudas e RAD 32 32 64 Legislação e Licenciamento Ambiental 32 32 64 Saneamento ambiental 32 32 64 Sistemas de Gestão e Educação Ambiental 32 32 64 Meio Ambiente e Mercado de Trabalho 32 32 64
Projeto Integrador
III
Atividades impactantes, seu controle e mercado de trabalho.
48
80
128
TOTAL 1.280 9.7.1 Resumo da Carga Horária Anual
Períodos Carga Horária (Horas) 1ºAno 1248 2º Ano 1216 3º Ano 1280
9.7.2 Distribuição da Carga Horária Geral
Unidades Curriculares Estágio Total (horas) do Curso 3.744 120 3.864
10. UNIDADES CURRICULARES
As unidades curriculares são distribuídas e separadas por ano de formação (1º, 2º e 3º Ano).
No entanto, esta divisão é para demonstrar a composição da carga horária das disciplinas que fazem
33
parte do curso, pois, em função dos objetivos estratégicos do curso (formação integral e integrada)
todas as disciplinas convergem no desenvolvimento dos temas transversais que serão objeto para
desenvolvimento dos discentes e docentes da instituição.
Alguns temas que compõem o currículo são de suma importância para a formação humana e
cidadã dos estudantes, porém não se constituem apenas como mais um conteúdo, pois são
abordados de maneira transversal e integrada, permeando os componentes curriculares como um
todo. De acordo com os DCN Ensino Médio/2012, Art. 10, inciso II. / DCN Educação Profissional
de nível/2012, Art. 14, inciso VI, são eles:
- Educação alimentar e nutricional (Lei n° 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da
alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica);
- Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a
produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei n° 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso);
- Educação Ambiental (Lei n° 9.795/99, que dispõe sobre a Política de Educação Ambiental). Este
tema, além de permear todas as unidades curriculares, é um dos objetivos do Curso em questão. A
sustentabilidade socioambiental como meta universal, desenvolvida como prática educativa
integrada, contínua e permanente, e baseada na compreensão do necessário equilíbrio e respeito nas
relações do ser humano com seu ambiente.
- Educação para o Trânsito (Lei n° 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro);
- Educação em Direitos Humanos (Decreto n° 7.037/2009, que instituiu o Programa Nacional de
Direitos Humanos – PNDH).
1º ANO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática: Carga Horária
Total: Pré-requisito
1º ANO 64 - 64 Não há Ementa:
Articular a gramática, leitura e escrita para oportunizar a reflexão a respeito da língua,
analisar a sua estrutura e funcionamento, aperfeiçoar a capacidade de leitura e de escrita funcionais
e, assim, ampliar a competência linguística com a seguinte abordagem:
• As variações linguísticas e seus usos nos diferentes contextos comunicativos;
• A norma culta da língua, nas modalidades escrita e oral;
• A compreensão de mensagens orais e escritas dirigidas direta ou indiretamente,
identificando objetivo e intenções do falante, observando: discurso direto e indireto,
indireto livre;
• O papel da leitura e do conhecimento da literatura na construção de um espírito crítico.
34
Objetivos:
Retomar, sistematizar e aprofundar os conhecimentos linguísticos adquiridos pelo estudante
ao longo do Ensino Fundamental.
Desenvolver um espírito crítico e reflexivo durante o estudo das variações linguísticas da
norma culta.
Bibliografia Básica: CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3 ed.
rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FERREIRA, MAURO. Aprender e Praticar Gramática. Edição Renovada. São Paulo: FTD.
2009.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3 ed.
São Paulo: Ática, 1991.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2010.
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 1: literatura, língua e produção de
texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar: VIANA, Antonio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo:
Scipione, 1998.
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática – texto: análise e construção de
sentido. São Paulo: Moderna, 2009.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32 ed. (revisada e atualizada). São Paulo: Cultrix, 1994.
Unidade Curricular: REDAÇÃO
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 44 22 64 Não há
Ementa:
Reconhecer e produzir textos de forma coerente, através de análises e interpretações, de
forma que seja possível aplicar os recursos de linguagens, relacionando com seus contextos, sendo
os mesmos, de acordo com o contexto cultural e a condição de recepção, assim como de produção
dos mesmos. As sequências textuais trabalhadas serão narrativas, descritivas e argumentativas. Os
estudos dos gêneros discursivos englobam relato de experiência, artigo de opinião, resumo, notícia,
carta argumentativa e carta pessoal.
35
Objetivos:
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações
específicas, permitindo ao estudante verificar a função sociocomunicativa dos textos.
Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos da linguagem, relacionando textos com
seus contextos, mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de acordo
com as condições de produção e recepção.
Produzir textos de acordo com os gêneros textuais solicitados.
Bibliografia Básica:
BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez, 2000, v.
5.
CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3. ed.
São Paulo: Ática, 1991. 431 p.
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 1: literatura, língua e produção de
texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São Paulo:
Ática, 2006.
VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo:
Scipione, 1998.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever para a
compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de condições
para acesso do estudante a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe obter
conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral como cidadão,
ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional.
Objetivos:
Analisar conscientemente o sentido dos textos, compreendendo as inter-relações de ideias e
36
sentimentos neles expressos.
Dominar as estruturas essenciais de afirmação, negação e interrogação.
Diferenciar as estruturas nominais e verbais.
Aplicar as estruturas aprendidas em diferentes contextos e ampliá-las de forma criativa.
Desenvolver a leitura de livros com textos simplificados, jornais, revistas, canções, poemas,
bem como adquirir o hábito de consultar dicionários e livros de referência.
Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e
reflexiva.
Refinar a percepção da própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros povos.
Desenvolver atividades que criem contextos relevantes para a prática da compreensão e da
expressão oral e escrita em Língua Inglesa.
Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem.
Incentivar alunos e professores a participarem ativamente no processo de ensino-
aprendizagem por meio do estabelecimento de conexões entre a escola e outros contextos sociais.
Bibliografia Básica:
MENEZES, Vera; BRAGA, Junia et al. Alive high: inglês, 1° ano: ensino médio. São Paulo:
Edições SM, 2013.
Bibliografia Complementar:
AMOS, Eduardo, PRESCHER, Elisabeth, Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo: Moderna,
2001.
LONGMAN DICIONÁRIO ESCOLAR, inglês-português/português-inglês, 2ª ed., Inglaterra:
Pearson/Logman, 2009.
MARTINS, Elisabeth Prescher, PASQUALIN, Ernesto, AMOS, Eduardo, Graded English. vol.
único, 2ª ed. – São Paulo: Moderna, 2003.
SANTOS, Denise, Take over. vol. 2, 1ª ed. – São Paulo: Editora Lafonte, 2010.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 16 16 32 Não há
Ementa:
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que
permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas básicas, utilizar linguagens nos
três níveis de competência: interativa, gramatical e textual, bem como ler e interpretar textos em
língua espanhola e colocar-se como protagonista na produção e recepção de texto.
Objetivos:
37
Possibilitar ao estudante a apreensão crítica de fenômenos da realidade compreendendo a
língua espanhola, em sua estrutura básica, como unidade curricular integrada à área de Linguagens,
códigos e suas Tecnologias.
Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos
essenciais que permitem ao estudante aproximar-se das várias culturas possibilitando sua integração
num mundo globalizado.
Bibliografia Básica:
MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia.
2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009.
OSMAN, Soraia; ELIAS, Neide; REIS, Priscila; IZQUIERDO, Sonia; VALVERDE, Jenny.
Enlaces: español para jóvenes brasileños. 3 ed. Cotia, SP. Macmillan, 2013.
PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume único. São
Paulo: Scipione, 2008.
Bibliografia Complementar:
CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español en
Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006.
GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A., 1996.
MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova Ortografia.
2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009.
Unidade Curricular: ARTES Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
1º ano 22 42 64 Não há
Ementa: Busca pela expressão através da Arte como conhecimento estético e artístico das diferentes
linguagens: música, teatro, dança e artes visuais no âmbito histórico e cultural. Está fundamentado
no princípio da formação do aluno como sujeito autônomo, crítico e reflexivo – que atua de modo
consciente e inovador diante dos problemas artísticos, culturais, filosóficos e sociais apresentados
pelo contexto em que vive.
Ativação da percepção visual para identificar, perceber e conhecer o próprio
ambiente em que vive.
Apresentar por meio de recursos audiovisuais os conhecimentos adquiridos por meio
das unidades curriculares da área técnica do curso.
Objetivos: Proporcionar ao aluno um repertório de imagens, gestos, sons, vivências artísticas, conceitos,
linguagens, técnicas e tecnologias expressivas que o possibilite perceber e valorizar diferentes
38
visualidades, realidades históricas, linguagens, grupos sociais e culturais.
Desenvolver as capacidades de apreender e analisar criticamente a diversidade dos modos de
ser e lidar com os problemas e as transformações sociais, culturais, corporais, tecnológicas e
ambientais apresentadas pela contemporaneidade.
Cultivar atitudes e valores democráticos e não discriminatórios, atuando social e
culturalmente de forma criativa, consciente e autônoma.
Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
Filosofia. 3 ed.São Paulo: Moderna, 2003.
LELIS, SILVEIRA & COSTA (Orgs.). Poéticas Visuais em Uberlândia: ensaios e proposições
educativas. Uberlândia: Composer, 2010.
PROENÇA, Graça. História da Arte. 17ª ed., São Paulo: Ática, 2008.
Bibliografia Complementar:
AGUILAR, Nelson (org.). Arte Afro-brasileira. Mostra do Redescobrimento. São Paulo: Fundação
Bienal: Associação Brasil 500 Anos Artes Visuais, 2000.
ARCANJO, Gleison, (org.). Expedições Congadas Desenhantes. Uberlândia, 2009. – Catálogo.
MACEDO, Ana Paula Rezende; MACHADO, Maria Clara Tomaz; LOPES, Valéria Maria Queiroz
Cavalcante. Cartilha Patrimônio Cultural - Que bicho é esse? Uberlândia, Secretaria Municipal
de Cultura/Diretoria de Memória e Patrimônio Histórico, 2010.
VIDAL, Lux; SILVA, Aracy Lopes da. O sistema de objetos nas sociedades indígenas: arte e cultura
material. In: A temática indígena na escola: novos subsídios para professores de 1º e 2º graus.
MEC/Comitê de Educação Escolar Indígena, Brasília – Distrito Federal, 2005.
ROSA, Nereide Schilaro. Raízes e tradições: a arte popular do Brasil. Rio de Janeiro: Edições
Pinakotheke, 2002.
Fontes Audiovisuais:
Vídeo: Retratos e Auto Retratos na Coleção de Gilberto Chateaubriand
Produção: Museu de Arte Moderna - Rio de Janeiro, 13', 1993.
Vídeo: Todo o Passado Dentro do Presente
Autoria: Cacilda Teixeira da Costa e Sérgio Zeigler
Produção: Quark e do Instituto Arte na Escola
Fontes Eletrônicas:
<http//www.artenaescola.org.br> e <http//www.itaucultural.org.br>
Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
39
1º ano 12 52 64 Não há
Ementa: Contempla o estudo das diferentes modalidades esportivas atrelado à atividade física, aptidão
física, saúde e qualidade de vida.
Estudo da corrida de base ou circuito de aprendizagem ambiental como instrumento de
exploração dos recursos naturais da região em estudo.
BASQUETEBOL: Origem e Evolução; A quadra e suas dimensões; Evolução e Regras.
Elementos fundamentais do jogo; Visão angular e periférica; Deslocamentos, paradas e
empunhadura.
FUTSAL: Manejo de bola; passes, dribles; domínio de bola com os pés; domínio de bola na
coxa, domínio de bola no peito do pé; cabeceios para frente para trás e para baixo; chutes a gol com
bola parada e em movimento de várias posições da quadra;
VOLEIBOL: Processos pedagógicos para: posição de expectativa para manchete e para o
toque de bola; Toque; Manchete, Saque, Ataque, Defesa.
HANDEBOL: Origem e Evolução, Handebol no Brasil, Brincar antes de jogar, Materiais e
espaços adaptados, Regras e jogos de mini-handebol, Passes, Recepção, Arremesso, Progressão,
Drible, Finta, sistema 6X0.
JOGOS RECREATIVOS: Futebol de campo; Futebol Society; Peteca; Tênis de mesa.
DANÇA: Ser capaz de distinguir os ritmos musicais e montar uma coreografia.
Objetivos: Compreender e interagir com as manifestações da cultura corporal através de
temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de
uma educação para o lazer e pelo lazer.
Bibliografia Básica: CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP.
EHRET, A. et al.; Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002.
FERREIRA, A. E. X. e ROSE JR, D. Basquetebol Técnicas e Táticas: uma abordagem didática-
pedagógica. São Paulo: EPU, 2003.
FERREIRA, R.L. Futsal e a iniciação, Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
Bibliografia Complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO, Regras Oficiais de Atletismo. Palestra
edições 1984.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL, Regras Oficiais de Basquetebol. Rio de
Janeiro: Sprint 2002.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL, Regras Oficiais de futsal. Rio de Janeiro, Sprint 2002. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, Regras Oficiais de voleibol. Rio de Janeiro:
Sprint 2002.
40
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: HISTÓRIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Contempla temas e problemas que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange ao
eixo temático Diversidade e Inclusão, previsto na Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da história e
da cultura Afro-brasileiras nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Cabe destacar que os
temas privilegiados neste curso abrem possibilidades para a construção de conhecimento
interdisciplinar entre a Unidade Curricular da História e as Unidades Curriculares da Filosofia,
Sociologia, Literatura, Artes e outras mais. Traz ainda como eixos temáticos: teoria e metodologia
da História; aspectos políticos, econômicos e culturais da Europa Medieval; sociedade moderna – a
construção do capitalismo, o projeto político e econômico e os aspectos culturais; as revoluções
burguesas do século XVIII e a consolidação do capitalismo.
Compreensão da relação entre as primeiras civilizações, os rios de maior importância
histórica: Egito e Rio Nilo, Mesopotâmia e Rio Tigres e Eufrates e suas relações com a
contemporaneidade.
Os recursos hídricos da região e seu contexto histórico
Objetivos:
Refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais que possibilitaram a
construção e a consolidação do capitalismo no mundo moderno europeu entre os séculos XV-XVIII,
bem como, a análise do impacto desses acontecimentos sobre a História do Brasil.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 1. São Paulo: Escala Educacional,
2010.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: círculo do
livro. 1995.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume único. São Paulo: Saraiva, 2002.
Bibliografia Complementar:
Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade
curricular escolar.
ALVES, Rubem. Conversas sobre política. In: _______. Estou enjoado de política. Campinas, São
41
Paulo: Versus, 2002.
ARENDT, Hannah. O conceito de História – antigo e moderno. In: _______. Entre o passado e o
futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.
_______. Verdade e História. In: _______. Entre o passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora
Perspectiva, 1992.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. O charme da ciência e a sedução da objetividade: Oliveira
Viana interpreta o Brasil. Tese titular apresentada ao Departamento de História/UNICAMP, 2002.
FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como
processo de amalgamento de raças e culturas. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1947.
HOLANDA. Sérgio Buarque. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e
colonização do Brasil. 5 ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.
PRADO. Paulo. A tristeza do brasileiro. In: _______. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza
brasileira. São Paulo. Companhia das Letras, 1998.
SOUZA, Octavio. Identidade e afirmação da diferença. In: _______. Fantasia de Brasil: “as
identificações na busca da Identidade Nacional. São Paulo: Ed. Escuta, 1994.
VEYNE, Paul M. Como se escreve a história: Foucalt revoluciona a história. Tradução de Adla
Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp, Brasília: Editora da UNB, 1982.
Unidade Curricular: GEOGRAFIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 52 12 64 Não há
Ementa:
Compreender e desenvolver conceitos e habilidades de representação, localização e
orientação no espaço geográfico, nas escalas local, regional e planetária; promover a leitura e a
interpretação de mapas, cartas e plantas, utilizando diferentes projeções; aprender a conversão de
escala e o cálculo de distâncias e de fuso horário; conhecer a estrutura interna do planeta e
estabelecer relações com o processo de formação e modelagem do relevo nas condições atuais do
planeta; tratar da compreensão da dinâmica climática do planeta estabelecendo relações com as
estações do ano e os fatores e elementos que determinam os tipos climáticos no Brasil e no planeta;
estudar os diferentes domínios fitogeográficos do planeta; bem como identificar e analisar as
principais questões ambientais que afetam a humanidade na atualidade.
Caracterização da fauna e da vegetação local, identificação de biomas locais;
caracterização de Unidades de Conservação: plano de manejo, bioma predominante,
hidrografia, belezas naturais, atrativos históricos, culturais, biodiversidade, infraestrutura.
42
Objetivos:
Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas, gráficos, tabelas, etc.)
considerando-os como elementos de representação de fatos e fenômenos espaciais e/ou
espacializados;
Reconhecer e aplicar o uso de escalas cartográfica e geográfica, como formas de organizar e
conhecer a localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos;
Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e interpretação,
identificando as singularidades ou generalidades ou generalidades de cada lugar, paisagem ou
território;
Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a observação dos processos
de formação e transformação dos territórios, tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação
de técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais;
Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e degradação da
vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a mundialização dos fenômenos
culturais, econômicos, tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas
– local, regional, nacional e global;
Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretos do espaço geográfico atual a sua
essência, ou seja, os processos históricos, construídos em diferentes tempos, e os processos
contemporâneos, conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças
na organização e no conteúdo do espaço;
Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia;
Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas,
culturais e políticas no seu “lugar mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das
relações e transformações que torna concreta e vivida a realidade.
Bibliografia Básica:
CONTI, José Bueno. Clima e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Atlas Geográfico
Escolar. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007, 216p.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lázaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do
Brasil. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 400p.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e
Globalização. São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar:
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação ambiental.
Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1999.
RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. São Paulo: Contexto, 1994.
43
Unidade Curricular: FILOSOFIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
Conceituação de Mito, Filosofia e Ciência. Introdução aos Pré-Socráticos.
Introdução e definição de geofilosofia.
Estudo dos pressupostos epistemológicos e culturais da formação do conceito e área
do saber “Geofilosofia” e apresenta o seu “estado da arte”.
Objetivos:
Proporcionar aos estudantes a compreensão da tarefa da Filosofia, mediante a análise e a
reflexão sobre a realidade do homem, relacionadas ao Ser e ao Conhecer e sua relação com o meio
ambiente.
Bibliografia Básica:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. O Que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado
Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1997.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João Azenha
Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
MACHADO, P.J.O.; TORRES, F.T.P. Introdução à Hidrogeografia. São Paulo:
Cengage Learning, 2012. 177 p.
PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002. (Coleção
Reencontrar.
QUINTANA, A. C., HACON, V. “O desenvolvimento do capitalismo e a crise
ambiental”. In: O social em questão. Ano XIV. N.25. PUC: Rio de Janeiro, 2011, 427-
444p.o).
Bibliografia Complementar:
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU.
FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia: uma
44
interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009.
KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina,
2008. 191 p.
LOWY, M. Ecologia e Socialismo . São Paulo: Cortez, 2005. 94 p. SANTOS, Milton. A natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2008. NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução: Maria
Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p.
PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais.
REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional.
REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala.
REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala.
VALENTE, O.F.; GOMES, M.A. Conservação de Nascentes. Hidrologia e Manejo de
Bacias Hidrográficas de Cabeceiras. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2005. 210 p.
Fontes Eletrônicas:
www.mundodosfilosofos.com.br
www.consciencia.org
Unidade Curricular: SOCIOLOGIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
Introdução à Sociologia: Surgimento e caracterização da Sociologia; Diferenciação da perspectiva
sociológica em relação ao senso comum; Conceitos básicos da Sociologia: comunidade, sociedade,
contatos e relações sociais, ação social, isolamento social e grupos sociais; Mecanismos de
socialização, controle social e padronização cultural.
As principais correntes da Sociologia: O positivismo de Augusto Comte e Émilie Durkheim; Max
Weber e as formas de ação social e de dominação; Karl Marx e a crítica ao modo de produção
capitalista (trabalho e meios de produção; as relações de produção e as classes sociais, a revolução
proletária).
Desigualdade Social e exploração econômica sob o capitalismo: Capitalismo, imperialismo e
dependência; Os efeitos da globalização e do fortalecimento do neoliberalismo; A modificação das
relações de trabalho e legislação trabalhistas nas sociedades contemporâneas.
As consequências socioambientais do capitalismo: Recursos naturais ou mercadoria?; A
exploração capitalista e a lógica mercantil predatória; As novas práticas econômicas sustentáveis:
45
limites e contradições.
Objetivos:
Incentivar a problematização dos fenômenos sociais e o questionamento do senso comum por
parte dos estudantes, ampliando e complexificando sua visão do mundo.
Deste modo deseja-se que o estudante desperte não somente para as condições e
acontecimentos de sua realidade cotidiana, mas também para a relação destes fenômenos sociais e
globais. Pretende-se, ainda, transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e
instituições sociais, ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e
culturais em curso na sociedade, além da possibilidade histórica de novas transformações.
Almeja-se, particularmente, enfatizar a problemática ambiental, inserindo-a em um contexto
social mais amplo, de modo a questionar a sua relação com as dimensões social e econômica e os
conflitos a elas inerentes.
Bibliografia Básica:
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.
SCURO, Pedro. Sociologia Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva. 2004.
Bibliografia Complementar:
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
MARTINS, José de Souza. Sociedade e Sociologia: leituras de introdução à sociologia. Rio de
Janeiro: LTC, 1994.
CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: FÍSICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 32 32 64 Não há
Ementa:
I – Cinemática: 1. Aplicar corretamente a notação científica (potência de base dez); 2.
Compreender e identificar os conceitos de: referencial, trajetória, posição, partícula, movimento,
repouso, deslocamento e velocidade; 3. Aplicar o conceito de velocidade média; 4. Identificar as
principais unidades utilizadas para medir velocidade; 5. Transformar a velocidade em m/s para km/h
e vice-versa; 6. Reconhecer um movimento retilíneo uniforme; 7. Aplicar a equação do movimento
46
retilíneo uniforme; 8. Conceituar aceleração e identificar as principais unidades; 9. Diferenciar o
movimento acelerado de um movimento retardado; 10. Reconhecer um movimento retilíneo
uniformemente variado; 11. Aplicar corretamente as equações de um movimento retilíneo
uniformemente variado; 12. Reconhecer um movimento de queda livre; 13. Aplicar corretamente as
equações do movimento de queda livre; 14. Conceituar período e freqüência e reconhecer as
principais unidades; 15. Conceituar velocidade angular e diferenciar velocidade linear de velocidade
angular; 16. Conceituar aceleração centrípeta; 17. Aplicar corretamente a equação para acoplamento
de polias; 18. Resolver problemas envolvendo os conceitos de período, freqüência, velocidade
angular e linear.
II – Mecânica: 1. Conceituar vetor; 2. Diferenciar grandezas escalares de grandezas vetoriais; 3.
Conceituar: Força, força resultante, equilíbrio e inércia; 4. Identificar equilíbrio estático e equilíbrio
dinâmico; 5. Reconhecer e aplicar as três leis de Newton; 6. Diferenciar massa de peso; 7.
Identificar as principais unidades utilizadas para medir força; 8. Conceituar força de atrito e aplicar
corretamente sua equação matemática.
III – Dinâmica: 1. Conceituar trabalho e aplicar corretamente a equação de sua definição; 2.
Identificar o joule como unidade utilizada, no Sistema Internacional, para medir o trabalho; 3.
Conceituar potência e aplicar corretamente a expressão matemática de sua definição; 4. Reconhecer
as principais unidades utilizadas para medir potência; 5. Conceituar rendimento e aplicar sua
equação na resolução de problemas; 6. Conceituar energia; 7. Identificar os tipos de energia cinética,
potencial gravitacional e mecânica; 8. Aplicar corretamente as equações de definição de energia
cinética, potencial e mecânica; 9. Diferenciar uma força conservativa de uma força dissipativa; 10.
Aplicar corretamente o princípio da conservação da energia mecânica.
IV – Hidrostática: 1. Reconhecer a importância da pressão e aplicar o conceito na
sua vida profissional; 2. Definir pressão atmosférica e aplicar o seu conceito nas atividades
cotidianas; 3. Definir, analisar e aplicar o conceito de Densidade; 4. Calcular a variação de
pressão no interior de um fluido – Teorema de Stevin; 5. Conceituar empuxo e analisar o
princípio de Arquimedes; 6. Aplicar r a equação do Princípio de Pascal.
Construção de dispositivos que possam auxiliar na coleta de dados ambientais tais
como: pluviômetros, termômetros, medidas de vazões e outros.
Identificação das medidas de precisão que possam servir de suporte para cálculos
relacionados à coleta de dados em meio ambiente;
Objetivos:
Envolve a compreensão das quatro operações na utilização da notação científica; princípios
básicos do movimento e suas classificações (movimento uniforme, uniformemente variado, queda
livre e circular); significado de um vetor e identificação das grandezas em escalares e vetoriais;
47
compreensão e aplicação das três leis de Newton; compreensão dos conceitos de trabalho e energia e
saber relacioná-los; compreensão do significado da conservação da energia mecânica e de energia
em geral; compreensão dos significados das definições de densidade e pressão; aplicação dos
princípios de Pascal, Steven e Arquimedes (empuxo).
Conhecer dispositivos e compreender dados e bases de cálculos com aplicação na área de
Meio Ambiente.
Bibliografia Básica:
ÁLVARES, Beatriz Alvarenga e DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física, volume 1,
Editora Scipione, 1ª edição, São Paulo-SP, 2009.
RAMALHO, Francisco Júnior e Outros. Os Fundamentos da Física, Volume 1, Editora Moderna,
São Paulo-SP, 1.994.
YAMAMOTO, Kazuhito e FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 1, Editora
Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010.
Bibliografia Complementar:
FERRARO, Nicolau Gilberto e SOARES, Paulo A. de Toledo. Aulas de Física, volume 1, Atual
Editora, 16ª edição, São Paulo-SP, 1992.
GONÇALVES, Aurelio Filho; TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio, Volume único,
Editora Scipione, São Paulo-SP, 2002.
MORETO, Vasco Pedro. Física Hoje, Volume 1, Editora Ática, 3ª Edição, São Paulo-SP, 1989.
OMOTE, Moriyasu. Física, série Sinopse, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo-SP, 1986.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física, Volume 1, Editora Ática, São Paulo-SP, 1993.
SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física ensino médio atual, volume único, 1ª
edição, atual editora, São Paulo-SP, 2003.
Unidade Curricular: QUÍMICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 44 20 64 Não há
Ementa:
Reconhecer e compreender a presença da Química no dia-a-dia das pessoas e do ambiente
através da apresentação dos fenômenos físicos e químicos mais comuns da vida diária. Para
isso trabalham-se os seguintes temas: Matéria e suas transformações, modelo atômico,
classificação periódica dos elementos, ligações químicas, funções inorgânicas e cálculos
químicos.
Objetivos:
Possibilitar a compreensão tanto dos processos químicos em si, quanto da construção do
48
conhecimento científico em estreita relação com as aplicações tecnológicas e suas implicações
ambientais, sociais, políticas e econômicas. Além disso, é desejável que o aluno possa ter condições
de julgar com fundamentos apropriados as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da
própria comunidade acadêmica e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduo e cidadão.
Bibliografia Básica:
FELTRE, Ricardo. Química. 6 ed., São Paulo: Moderna, 2004. v.1.
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. QUÍMICA: na abordagem do
cotidiano. 4 ed., São Paulo: Moderna, 2006. v.1.
REIS, Martha. Química integral: ensino médio. Volume único, São Paulo: FTD, 2004.
Bibliografia Complementar:
SARDELLA, Antônio. Química. Volume único. São Paulo: Ática, 2004.
NÓBREGA, Olímpio Salgado; SILVA, Eduardo Roberto da; SILVA. Ruth Hashimoto da. Química.
Volume único. São Paulo: Ática, 2008.
BIANCHI, José Carlos de Azambuja; ALBRECHT, Carlos Henrique; MAIA, Daltamir Justino.
Universo da Química. Volume único. São Paulo: FTD, 2005.
Unidade Curricular: BIOLOGIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Organização biológica dos seres vivos; o estudo das células e seus componentes moleculares,
estruturais, funcionais, abrangendo os processos biológicos e químicos que possibilitam a vida;
tecidos com sua organização e peculiaridades; a função dos seres vivos no ecossistema analisando
como é complexo e delicado o equilíbrio da natureza e indicar como é possível restaurar e preservar
esse equilíbrio; o surgimento da vida e as diversas teorias que tangem esse assunto.
Objetivos:
Identificar os tipos de células, seus componentes estruturais e funcionais, suas diferentes funções e
localização.
Compreender que a célula representa a unidade básica formadora dos seres vivos e que o
agrupamento de diferentes tipos de células vai formando estruturas mais complexas até chegar ao
organismo.
Conhecer os fundamentos da ciência ecológica.
Identificar os principais conceitos utilizados na ecologia.
49
Compreender as relações ecológicas entre os seres vivos.
Estudar os ciclos biogeoquímicos.
Entender as funções dos seres vivos no ecossistema, compreendendo as suas relações nas cadeias e
teias ecológicas.
Compreender o processo de sucessão ecológica.
Desenvolver no aluno o senso crítico, o espírito investigativo, a capacidade de trabalhar em grupo, a
organização e o empenho.
Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento.
Bibliografia Básica:
AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Células, v. 1. 3ª Ed. São Paulo: Moderna,
2010.
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. 1, 2ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
Bibliografia Complementar:
CÉSAR,S & CEZAR, C. Biologia 1. São Paulo: Saraiva, 2002.
LINHARES,S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. único, São Paulo: Ática, 2008.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: MATEMÁTICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 128 - 128 Não há
Ementa:
Possui caráter tanto formativo, que auxilia a estruturação do pensamento e do raciocínio
lógico, quanto instrumental, utilitário, de aplicação no dia-a-dia, em outras áreas do conhecimento e
nas atividades profissionais. Os temas propostos para construir estes conhecimentos são: Conjuntos,
Funções, Matemática Financeira e Progressões.
Objetivos:
Ler e interpretar textos de matemática;
Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.);
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas;
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem;
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática,
usando as terminologias corretas;
50
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta;
Formular hipóteses e prever resultados;
Identificar, ampliar e construir novos significados dos números Naturais, Inteiros, Racionais,
Irracionais e Reais;
Identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números racionais identificados por
diferentes notações, vinculando-os a contextos matemáticos e não matemáticos;
Compreender o conceito de função usando a relação entre duas grandezas e estabelecer, quando
possível, a lei que forneça a relação de dependência entre elas. Assim como reconhecer exemplos e
resolver exercícios em que as funções estejam contextualizadas em situações do cotidiano ou
aplicadas em outras áreas do conhecimento;
Analisar e interpretar o gráfico de uma função para extrair informações significativas a seu respeito;
Reconhecer a importância histórica dos logaritmos como instrumento de cálculo e usar corretamente
as propriedades operatórias;
Consolidar e aprofundar os conceitos de razão, proporção, porcentagens, juros simples e juros
compostos;
Identificar regularidades e leis de formação em sequências numéricas.
Bibliografia Básica:
PAIVA, Manoel. Matemática. Volume único. 1ª edição. São Paulo: Moderna, 2005.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar 1: conjuntos,
funções. 2. ed. São Paulo: Atual, 1977. v. 1. 10 v. ; 316 p.
MACHADO, Nílson José. Matemática por assunto 1: lógica, conjuntos e funções. São Paulo:
Scipione, 1988. v. 1. 8 v; 239 p.
Bibliografia Complementar:
GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. Vol. 1. São Paulo: FTD, 2000.
BUCCHI, Paulo. Curso prático de matemática. Vol. 1. São Paulo: Moderna, 2002.
IEZZI, Gelson et al. Tópicos de matemática, 2. grau, volume 1. São Paulo: Atual, 1980. v. 1. 3 v. ;
273 p.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: segundo grau : 1. série. São Paulo: Ática, 2006. v. 1. 320 p. 3
v. Bibliografia: p. 320; PNLEM. GUELLI, Cid Augusto; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo.
Conjuntos, relações, funções, inequações. São Paulo: Moderna, [19--]. 265 p.
ÁREA TÉCNICA – 1º ANO
Unidade Curricular: Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
1º ano 32 32 64 Não há
51
Ementa: Disponibilidade Hídrica; Usos múltiplos das águas; Ciclo hidrológico: Precipitação; Evaporação,
Evapotranspiração, Umidade do ar, Infiltração; Bacias Hidrográficas; Escoamento Superficial;
Medições de vazões nos cursos d’água; Águas subterrâneas; Sistema Nacional de Gerenciamento de
Recursos Hídricos; Política Nacional de Recursos Hídricos e a Lei 9.433/1997; Instrumentos de
Gestão de Recursos Hídricos: Outorga; Cobrança; O Comitê de bacias Hidrográficas; Estudos de
Caso.
Identificação de Bacias Hidrográficas.
Medições e controle de parâmetros hidrológicos durante o ano (precipitação, temperatura,
vazões e outros).
Estabelecimento das relações entre as instituições responsáveis pela gestão
dos recursos hídricos em nível nacional, estadual e municipal.
Objetivos:
Apresentar de forma geral a disponibilidade de água na Terra e seus diversos usos;
Estudar o ciclo hidrológico e definir seus principais constituintes;
Estudar o conceito e as características básicas de Bacias Hidrográficas;
Explorar o conceito de vazões em cursos d’água e os principais métodos de medição;
Estudar a dinâmica básica das águas subterrâneas no Brasil e no mundo;
Estudar a Gestão de Recursos Hídricos no Brasil com ênfase no Sistema Nacional de Gerenciamento
de Recursos Hídricos e a Política Nacional de Recursos Hídricos;
Entender o papel do Comitê de Bacias Hidrográficas e suas áreas de atuação.
Bibliografia Básica: AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS - ANA. Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil:
Informe 2014. Brasília: ANA, 2015. 107 p. Disponível em: <http://conjuntura.ana.
gov.br/docs/conj2014_inf.pdf>. Acesso em: 9 jul. 2015.
BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos,
cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art.
21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou
a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 8 jan. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ leis/ L9433. htm>.
Acesso em: 20 jan. 2014.
INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Disponível em: <http://
www.igam.mg.gov.br>. Acesso em 28 de dezembro de 2015.
MACHADO, P.J.O.; TORRES, F.T.P. Introdução à Hidrogeografia. São Paulo: Cengage
Learning, 2012. 177 p.
52
VALENTE, O.F.; GOMES, M.A. Conservação de Nascentes. Hidrologia e Manejo de Bacias
Hidrográficas de Cabeceiras. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2005. 210 p.
TUNDISI, José Galizia & TUNDISI, Takako Matsumura. Recursos Hídricos no século XXI. São
Paulo, São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 328 p.
Bibliografia Complementar: ATLAS digital das águas de Minas: uma ferramenta para o planejamento e gestão dos
recursos hídricos. Coordenação técnica, direção e roteirização: Humberto Paulo Euclydes. Viçosa,
MG: UFV/RURALMINAS/IGAM, 2005. 1 CD-ROM.
BRANCO, Samuel Murgel. Água: origem, uso e preservação. 6 ed. São Paulo: Moderna, 1996
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente: Água: o desafio para o próximo milênio. Brasília:
MMA, 2001.
BRASIL. Congresso. Senado. A Agência Nacional de águas – ANA. Compilação: Bernardo
Cabral. Brasília: Senado Federal, 2001. v. 1. 608 p. 2 v. (Caderno legislativo, n. 005-2001).
COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Coord.); RODRIGUES, Sílvio Carlos; OLIVEIRA,
Paula Cristina Almeida de. Hidrografia da Bacia do Rio Araguari. Uberlândia: Roma, 2007. v. 7.
61 p. (Série Educação Ambiental, v. 7).
DAKER, Alberto. A água na agricultura: (manual de hidráulica agrícola): 2. Volume: captação,
elevação e melhoramento da água. 4. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, (1976). v. 2. 379 p. 3 v.
MENDONÇA, Marley Caetano (Org.). Legislação de recursos hídricos. Belo Horizonte: IGAM,
2002.
REBOUÇAS, Aldo da Cunha; BRAGA, Benedito (Org.); TUNDISI, José Galizia. Águas doces no
Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2. Ed. rev. e ampl. São Paulo: Escrituras, 2002. 703
p.
REICHARDT, Klaus. A água em sistemas agrícolas. São Paulo: Manole, 1990. 188 p.
SIMPÓSIO SOBRE O CERRADO, 4., 1976, Brasília. (Anais)... Coordenador: Mário G. Ferri. São
Paulo: Itatiaia, 1977. v. 4. 405 p. (Coleção Reconquista do Brasil, 38).
Unidade Curricular: Metodologia Científica e Informática Aplicada Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária
Total: Pré-requisito
1º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Os conteúdos desta unidade curricular envolvem a compreensão de conceitos e
procedimentos relacionados à elaboração de Projetos Ambientais; linguagem usual e linguagem
científica; etapas do trabalho acadêmico: elaboração de relatórios e artigos científicos; citações e
referenciais bibliográficos; análise de editais de órgãos públicos; a trajetória na carreira de
estudantes do curso técnico em Meio Ambiente do IFTM: orientação para a redação e apresentação
do relatório de estágio obrigatório. Informática aplicada como ferramenta para a pesquisa em meio
53
ambiente; noções básicas de formatações de relatórios, artigos e demais trabalhos utilizando
software Word; noções básicas do uso do software Excel em trabalhos que envolvam a coleta de
dados ambientais; noções básicas do uso do software PowerPoint em trabalhos acadêmicos;
Objetivos: Compreender a diferença entre linguagem usual e científica e a importância da mesma na sua
vida acadêmica;
Compreender a diferença entre cada etapa da elaboração de um trabalho acadêmico, bem
como a diferença entre os diferentes trabalhos acadêmicos de modo a suprir suas necessidades como
estudante do curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio.
Domínio de nível básico no manuseio dos softwares Word e PowerPoint como ferramenta
para a construção de relatórios e apresentações acadêmicas;
Domínio de nível básico no manuseio software Excel como instrumento para preparo de
dados ambientais.
Bibliografia Básica: ANDRADE, Maria Angela S. de. PowerPoint 2007. São Paulo: Senac Editora, 2007
CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Normas para Elaboração de Relatório de Estágio no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro − IFTM. Resolução
010−2011, de 14 de março de 2011. Disponível em:<http://www.
iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/decretos_resolucao_no._10-2011.pdf>. Acesso
em: set. 2012.
CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Aprova o Regulamento da Organização Didático
pedagógica dos Cursos Técnicos de nível médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Triângulo Mineiro − IFTM. Resolução 006−2011, de 14 de março de 2011.
Disponível em: <http://www.iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/
Decretos_resolucao_no._06-2011.pdf>. Acesso em: set. 2012.
CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO. Aprova o Manual para Normatização de Trabalhos
de Conclusão de Curso, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo
Mineiro. Resolução 005/2012, de 09 de março de 2012. Disponível em:
<http://www.iftm.edu.br/VIRTUALIF/DOCS/arquivos/decretos/decretos_resolucao_no._05-2012_-
manual_do_tcc.pdf>. Acesso em: set. 2012.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico. Explicitação das Normas
ABNT. 16 ed. Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012. 230 p.
MANZANO André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft Office Excel 2007. São Paulo: Érica,
2007.
54
MANZANO, Maria Izabel N. G., MANZANO André Luiz N. G. Estudo Dirigido de Microsoft
Office Word 2007. São Paulo: Érica, 2007.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2001. 132p.
PEREIRA, H. F.; BONNAS, D. S.; PINTO, L. S. R. C.; NEHME, V. F. Normas para elaboração de
projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos (TCC), dissertações, teses e relatórios de estágio. 2009.
(Material didático e Institucional).
SILVA, A. M.; PINHEIRO, M. S. de F.; FRANÇA, M. N. Guia para a normalização de trabalhos
técnicos científicos: projetos de pesquisa, monografias, dissertações e teses. 5.ed. Uberlândia:
EDUFU, 2006. 145p.
Bibliografia Complementar: SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. 114p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Normas da ABNT sobre
documentação. Rio de Janeiro, 2002 (coletânea de normas).
SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica. São Paulo: Érica, 2008.
KÖCHE, J. C. Fundamentos da Metodologia Científica: teoria da ciência e prática da pesquisa.
18.ed. Petrópolis: Vozes, 1997, 132p.
Unidade Curricular: Ecologia Aplicada e Unidades de Conservação Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
1º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Noções gerais sobre ecologia e manejo de recursos naturais. A organização e os atributos dos
sistemas ambientais: Populações e Comunidades. Metodologias de amostragens. Levantamento e
mapeamento de grupos florísticos e faunísticos. Interpretação e valorização de dados. A
biodiversidade como recurso e suas medidas (riqueza e abundância de espécies). Respostas dos
sistemas ecológicos às alterações ambientais (procedimentos e critérios de avaliação). Estudos dos
biomas e formações vegetais do planeta Terra; Caracterização dos ecossistemas brasileiros. Estratégia
para a conservação da biodiversidade; Unidades de Conservação (UC’s); Planos de manejo; Código
Florestal; Reserva legal; Áreas de preservação permanente (APP’s); corredor ecológico. Estudos de
Casos.
Objetivos: Identificar os principais componentes ecológicos.
Reconhecer metodologias para levantamentos florísticos e faunísticos.
Caracterizar os ecossistemas e seus serviços.
Analisar os ciclos ecológicos e os impactos oriundos das atividades antrópicas.
Identificar os biomas aquáticos e terrestres.
Reconhecer metodologias para valorização da biodiversidade.
55
Compreender como os problemas ambientais interferem na estrutura dos componentes ecológicos.
Reconhecer as consequências das intervenções antrópicas sobre os ecossistemas naturais.
Estudar os principais biomas do mundo e conhecer as formações vegetais brasileiras.
Discorrer sobre as formações vegetais regionais do Brasil.
Estudar as unidades de conservação e aprender sobre plano de manejo nestas unidades.
Explorar conhecimentos relacionados à reservas legais e às áreas de preservação permanente.
Enfatizar a importância dos corredores ecológicos.
Destacar a relevância das espécies em extinção.
Bibliografia Básica: AB’ SÁBER, A. N. Os Domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2003.BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Institui o Código Florestal.
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R. & HARPER, J. L. Ecologia: de Indivíduos a Ecossistemas. 4.ed.
Porto Alegre: Artmed. 2007.
BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, parág. 1º, incisos I, II, III e
VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e
dá outras providências.
MINAS GERAIS. Decreto nº 43.710, de 8 de janeiro de 2004. Regulamenta a Lei nº 14.309, de 19 de
junho de 2002, que dispõe sobre as Políticas Florestal e de Proteção à Biodiversidade no Estado de
Minas Gerais.
NEIMA, Zisman. Era verde? Ecossistemas brasileiros ameaçados. 22ª Ed. São Paulo: Atual, 1989.
ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara. 1988.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. 3. reimp. Londrina: E. Rodrigues,
2002.
RIBEIRO, José Felipe (Ed.). Cerrado: matas de galeria. Planaltina: Embrapa-CPAC, 1998. 164 p
RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003
Bibliografia Complementar:
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 369, de 28 de março de 2006.
Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental,
que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente-APP.
DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7 ed. Porto Alegre: Artmed. 2005.
DIEGUES, Antônio Carlos et AL (Org.). Saberes tradicionais da biodiversidade no Brasil. Brasília:
MMA/USP, 2001.
FERRI, M. G. Ecologia geral. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999.
GOTELLI, N. J. Ecologia. 1 ed. Londrina: Editora Planta. 2008.
IMPORTÂNCIA da floresta: aspectos ambientais e produtivos. Elaboração: EMBRAPA (Brasília,
DF). Brasília: EMBRAPA, (19--). 1 videocassete (22 min), VHS, NTSC, son., color. (Videoteca
rural. Agroflorestal).
56
MILLER, G. Tyler. Ciência Ambiental. 11 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
MINAS GERAIS. Lei nº 9.375, de 12 de dezembro de 1986. Declara de interesse comum e de
preservação permanente os ecossistemas das veredas no Estado de Minas Gerais.
ODUM, E. P. & BARRET, G. W. Fundamentos de Ecologia. 5. ed. Ed. Pioneira Thomson, 2007.
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
TOWNSEND, C. R., BEGON, M. E. & HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. 3ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
SHIKI, Shigeo (Org.). Agricultura, meio ambiente e sustentabilidade do cerrado brasileiro.
Uberlândia: UFU, 1997.
SIMPÓSIO SOBRE MATA CILIAR, 1., 1989, São Paulo. Anais... Campinas: Fundação Cargill,
1989. v. 1. 335 .
Unidade Curricular: Dinâmica da Paisagem Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
1º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Dominar os conceitos básicos de paisagem e fisiologia da paisagem. Paisagens brasileiras e o
estudo da dinâmica das paisagens naturais e alteradas pelas ações humanas. Entendimento das
relações entre os elementos da base geológica, geomorfológica, solos, água e climatologia das
paisagens. Análise e integração de dados ambientais e planejamento ambiental em paisagens
brasileiras. Caracterização ambiental do meio.
Objetivos:
Conhecer as interações entre os elementos que configuram as paisagens da Terra.
Analisar as metodologias e procedimentos operacionais utilizados em estudos sobre a dinâmica da
paisagem;
Instrumentalização dos alunos nas técnicas utilizadas para elaboração de estudos sobre a paisagem
por meio de trabalhos teóricos práticos;
Estudo de caso: avaliação dos processos naturais que se desenvolvem em determinada área –
atividade prática;
Avaliação dos processos antrópicos de alteração das paisagens naturais.
Bibliografia Básica:
AB'SABER, Aziz Nacib. Um Conceito de Geomorfologia a Serviço das Pesquisas sobre o
Quaternário. São Paulo: Instituto de Geografia, Universidade de São Paulo, 18p, (Geomorfologia,
18), 1969.
BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global. Esboço Metodológico. In Cadernos de
Ciências da Terra 13. São Paulo: IG – USP, 1972. DREW, D., Processos Interativos Homem-Meio
57
Ambiente, São Paulo: Difel, 1986, 206 p.
KLINK, H.J. Geoecologia E Regionalização Natural. In Biogeografia 17, São Paulo: IG-USP,
1981, 32p.
ROSS, JURANDYR L. S. Análises e Sínteses na Abordagem Geográfica da pesquisa para o
planejamento Ambiental. In Revista do Departamento de Geografia 9. São Paulo: USP/FFLCH,
1995.
RODRIGUES, S.C. Análise da Fragilidade do Relevo. Abordagem Empírica Experimental. In
Sociedade e Natureza, Uberlândia: IG, 2003, p.167-189.
SOTCHAVA, V.B. Por uma classificação de Geosistemas de Vida Terrestre. In Biogeografia 14,
São Paulo: IG.USP, 1978, 24p.
TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: FIBGE, 1977, p.17-29. TRICART, J., KILIAN, J.,
L'eco-geographie at l'amenagement du milieu natural. Paris: F. Maspero, 1979, 325 p.
Bibliografia Complementar:
ERHART, H. Biostasie et Rhesistasie: esquisse dúne thérorie sur le rôle de pedogenese en tant
que ph'nomène geologique.C.R.S.Ac. de Sciences. vol.241. 1955, pp1218-1220.
ROSS, J.L.S. Análise Empírica da Fragilidade dos Ambientes Naturais e Antropizados, in
Revista do Depto. Geografia, São Paulo: FFLCH-USP, n.8, 1994.
RODRIGUES, S.C. Análise Empírico-Experimental da Fragilidade Relevo-Solo no Cristalino do
Planalto Paulistano: Sub-bacia do Reservatório Billings. Tese de Doutorado em Geografia Física,
Departamento de Geografia, FFLCH/USP, 1998.
Unidade Curricular: Projeto Integrador I – Recursos Naturais Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
1º ano 48 80 128 Não há Ementa:
A Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento; A Política de Gestão de Recursos
Hídricos no contexto local; Rios de importância histórica e as civilizações antigas;
importância histórica dos recursos hídricos locais; Coleta de dados hidrológicos; Clima;
Relevo; Solos; Fauna e Flora locais e regionais; Biomas regionais; Unidades de
Conservação; Medidas de Precisão; Construções alternativas de dispositivos de coleta de
dados ambientais demandadas pelas unidades curriculares envolvidas neste eixo integrador;
O circuito de aprendizagem ambiental; A função naturalista por meio da fotografia;
composição visual: construção de portfólio; As consequências socioambientais do
capitalismo; introdução à geofilosofia; diferentes concepções de geofilosofia; geofilosofia
como forma de compreensão de mundo, do cotidiano e dos lugares; referências
geofilosóficas sobre a educação e o ensino que embasem práticas educativas profissionais e
58
cidadãs; analise de textos “consagrados” à luz de princípios geofilosóficos, numa perspectiva
do desenvolvimento do pensamento crítico e da relação do ser humano consigo mesmo, com
o mundo, com o cotidiano e com o lugar.
Objetivos:
Promover a interdisciplinaridade e a integração das disciplinas relacionadas ao eixo
integrador Recursos Naturais;
- Dinâmica da Paisagem - Ecologia Aplicada e Unidades de Conservação - Geografia - Hidrologia e Gestão de Recursos Hídricos - Física - Educação Física - Artes - Sociologia - História - Filosofia e Geofilosofia Fortalecer a articulação entre teoria e prática, a contextualização e a motivação;
Desenvolver habilidades de trabalho em grupo, comunicação oral e escrita;
Estimular a resolução de problemas na área ambiental e o pensamento crítico;
Possibilitar a avaliação dos estudantes sob circunstâncias de um ambiente real;
Perceber a importância do técnico em meio ambiente na sociedade e seu papel como cidadão.
Perceber a importância do olhar filosófico e geofilosófico na percepção do meio ambiente e
na sua relação com o ser humano.
Sugestão de Atividades Integradoras:
Diagnóstico de Bacia Hidrográfica em área rural; Diagnóstico de Áreas de Conservação em nível Municipal, Estadual e Nacional.
Bibliografia Básica:
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. O Que é a Filosofia? Tradução de Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1997.
MACHADO, P.J.O.; TORRES, F.T.P. Introdução à Hidrogeografia. São Paulo: Cengage Learning, 2012. 177 p. QUINTANA, A. C., HACON, V. “O desenvolvimento do capitalismo e a crise ambiental”.
In: O social em questão. Ano XIV. N.25. PUC: Rio de Janeiro, 2011, 427-444p.
Bibliografia complementar: LOWY, M. Ecologia e Socialismo . São Paulo: Cortez, 2005. 94 p.
59
SANTOS, Milton. A natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e emoção. São Paulo: Edusp, 2008. VALENTE, O.F.; GOMES, M.A. Conservação de Nascentes. Hidrologia e Manejo de
Bacias Hidrográficas de Cabeceiras. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2005. 210 p.
2º ANO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Articular os conhecimentos de gramática, leitura e escrita de modo que proporcione a reflexão
sobre a língua e a análise de sua estrutura e funcionamento. Aperfeiçoar a capacidade de leitura e de
escrita funcionais e ampliar as competências linguísticas.
• Abordar as relações morfológicas das classes gramaticais;
• Estudar as classes gramaticais levando-se em consideração situações reais de uso da língua,
procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e denominação de seus componentes;
• utilizar a língua em situações reais , reconhecendo o contexto de produção que envolve a produção
da atividade de linguagem, garantindo o contato com diferentes gêneros textuais;
• Promover o estudo da Literatura para que o estudante desenvolva competências e habilidades de
leitura e desenvolva um espírito crítico e reflexivo.
Objetivos:
Conscientizar o estudante da importância de desenvolver certa competência de análise gramatical, não
como um fim em si mesma, mas como metalinguagem útil para a reflexão a respeito da norma-padrão
e para o emprego eficiente dela.
Desenvolvimento de um senso crítico e reflexivo acerca da literatura e das relações culturas, sociais e
econômicas presentes na nossa sociedade.
Analisar o papel dos diferentes recursos (morfológicos, sintáticos e semânticos) na constituição
formal e significativa dos enunciados linguísticos. (AMARAL, 2010)
Bibliografia Básica:
60
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed.
rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 748 p. ISBN 8520911374.
FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática - Edição Renovada. São Paulo: FTD. 2009.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva, 2010.
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 2: literatura, língua e produção de
texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática-texto: análise e construção de sentido.
São Paulo: Moderna, 2009.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32a ed. (revisada e atualizada). São Paulo:
Cultrix, 1994.
VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione,
1998.
Unidade Curricular: REDAÇÃO
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Desenvolver habilidade de escrita funcional e produzir textos em diferentes gêneros
textuais: notícia, relato de experiência, carta argumentativa, carta pessoal, resumo, editorial.
Desenvolver espírito crítico e reflexivo através da leitura, escrita e estudos dos diferentes gêneros
textuais.
Objetivos:
O estudante produzirá seus textos em prosa, sem diálogos, tendo como objetivos os
seguintes aspectos:
• Pertinência em relação ao assunto desenvolvido;
• Clareza, progressão de ideias, coerência e coesão;
• Adequação à norma urbana de prestígio;
• Construção de paráfrases a partir dos textos motivadores;
• Estruturação adequada do gênero selecionado;
• Fidelidade à proposta, evidenciando leitura dos textos motivadores;
• Domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação,
tendo em vista clareza e precisão expressivas.
Bibliografia Básica:
61
BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez, 2000, v.
5.
CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3. ed.
São Paulo: Ática, 1991. 431 p.
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 2: literatura, língua e produção
de texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed. São
Paulo: Ática, 2006.
VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo:
Scipione, 1998.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever para a
compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de condições
para acesso do aluno a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe obter
conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral como
cidadão, ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional.
Objetivos:
Analisar conscientemente o sentido dos textos, compreendendo as inter-relações de ideias e
sentimentos neles expressos.
Dominar as estruturas essenciais de afirmação, negação e interrogação.
Diferenciar as estruturas nominais e verbais.
Aplicar as estruturas aprendidas em diferentes contextos e ampliá-las de forma criativa.
Desenvolver a leitura de livros com textos simplificados, jornais, revistas, canções, poemas, bem
como adquirir o hábito de consultar dicionários e livros de referência.
Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e
reflexiva.
Refinar a percepção da própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros povos.
62
Desenvolver atividades que criem contextos relevantes para a prática da compreensão e da
expressão oral e escrita em Língua Inglesa.
Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem.
Incentivar alunos e professores a participarem ativamente no processo de ensino-aprendizagem
por meio do estabelecimento de conexões entre a escola e outros contextos sociais.
Bibliografia Básica:
MENEZES, Vera; BRAGA, Junia et al. Alive high: inglês, 2° ano: ensino médio. São Paulo:
Edições SM, 2013.
Bibliografia Complementar:
AMOS, Eduardo, PRESCHER, Elisabeth, Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo:
Moderna, 2001.
LONGMAN DICIONÁRIO ESCOLAR, inglês-português/português-inglês, 2ª ed., Inglaterra:
Pearson/Logman, 2009.
MARTINS, Elisabeth Prescher, PASQUALIN, Ernesto, AMOS, Eduardo, Graded English. vol.
único, 2ª ed. – São Paulo: Moderna, 2003.
SANTOS, Denise, Take over. vol. 2, 1ª ed. – São Paulo: Editora Lafonte, 2010.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que
permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas de nível básico e intermediário,
utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e textual, priorizando a
leitura e a interpretação de textos em língua espanhola e colocando-se como protagonista na
produção e recepção de texto.
Objetivos:
Possibilitar ao estudante a apreensão crítica de fenômenos da realidade
compreendendo a língua espanhola, em sua estrutura básica e intermediária, como
unidade curricular integrada à área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias.
Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de
conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se das várias culturas
possibilitando sua integração num mundo globalizado.
63
Bibliografia Básica:
MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova
Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009.
OSMAN, Soraia; ELIAS, Neide; REIS, Priscila; IZQUIERDO, Sonia; VALVERDE, Jenny.
Enlaces: español para jóvenes brasileños. 3 ed. Cotia, SP. Macmillan, 2013.
PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume único.
São Paulo: Scipione, 2008.
Bibliografia Complementar:
CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español en
Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006.
GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A., 1996.
MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova
Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009.
Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 12 52 64 Não há
Ementa:
Contempla o estudo das diferentes modalidades esportivas atrelado à atividade física,
aptidão física, saúde e qualidade de vida.
BASQUETEBOL: Origem e Evolução; A quadra e suas dimensões; Evolução e Regras.
Elementos fundamentais do jogo; Visão angular e periférica; Deslocamentos, paradas e
empunhadura.
FUTSAL: Manejo de bola; passes, dribles; domínio de bola com os pés; domínio de bola
na coxa, domínio de bola no peito do pé; cabeceios para frente para trás e para baixo; chutes a
gol com bola parada e em movimento de várias posições da quadra;
VOLEIBOL: Processos pedagógicos para: posição de expectativa para manchete e para o
toque de bola; Toque; Manchete, Saque, Ataque, Defesa.
HANDEBOL: Origem e Evolução, Handebol no Brasil, Brincar antes de jogar, Materiais
e espaços adaptados, Regras e jogos de mini-handebol, Passes, Recepção, Arremesso,
Progressão, Drible, Finta, sistema 6X0.
JOGOS RECREATIVOS: Futebol de campo; Futebol Society; Peteca; Tênis de mesa.
DANÇA: Ser capaz de distinguir os ritmos musicais e montar uma coreografia.
64
Objetivos:
Compreender e interagir com as manifestações da cultura corporal através de temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de uma educação para e pelo lazer.
Bibliografia Básica:
CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP.
EHRET, A. et al.; Manual de Handebol. São Paulo: Phorte, 2002.
FERREIRA, A. E. X. e ROSE JR, D. Basquetebol Técnicas e Táticas: uma abordagem
didática-pedagógica. São Paulo: EPU, 2003.
FERREIRA, R.L. Futsal e a iniciação, Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
Bibliografia Complementar:
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO, Regras Oficiais de Atletismo. Palestra
edições 1984.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL, Regras Oficiais de Basquetebol.
Rio de Janeiro: Sprint 2002.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL, Regras Oficiais de futsal. Rio de Janeiro,
Sprint 2002.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL, Regras Oficiais de voleibol. Rio de
Janeiro: Sprint 2002.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: HISTÓRIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Contempla temas e problemas que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange ao
eixo temático Diversidade e Inclusão, previsto na Lei 10.639/2003, que prevê o ensino da História
e da cultura Afro-brasileiras nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Por fim, cabe
destacar ainda, que os temas privilegiados neste curso abrem possibilidades para a construção de
conhecimento interdisciplinar entre a Unidade Curricular da História e as Unidades Curriculares
da Filosofia, Sociologia, Literatura, Artes e outras mais. Traz ainda como eixos temáticos: as
revoluções burguesas do século XVIII e a consolidação do capitalismo; o impacto dos valores
65
burgueses no Brasil; as revoluções anticapitalistas na Europa; as revoluções anticapitalistas na
América; e a crise do antigo sistema colonial espanhol.
Objetivos:
Analisar a conjuntura social, política, econômica e cultural da sociedade capitalista no
século XIX, a saber: a consolidação do capitalismo na Europa, as experiências políticas das
revoltas anticapitalistas e o impacto dessas transformações sobre a História do Brasil.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 2. São Paulo: Escala Educacional,
2010.
FREYRE, Gilberto. Interpretação do Brasil: aspectos da formação social brasileira como
processo de amalgamento de raças e culturas. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1947.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: círculo do
livro. 1995.
Bibliografia Complementar:
Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade
curricular escolar.
ALVES, Rubem. Conversas sobre política. In: _______. Estou enjoado de política. Campinas,
São Paulo: Versus, 2002.
ARENDT, Hannah. O conceito de História – antigo e moderno. In: _______. Entre o passado e o
futuro. 3 ed., São Paulo: Editora Perspectiva, 1992.
_______. Verdade e História. In: _______. Entre o passado e o futuro. 3 ed., São Paulo: Editora
Perspectiva, 1992.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. O charme da ciência e a sedução da objetividade: Oliveira
Viana interpreta o Brasil. Tese titular apresentada ao Departamento de História/UNICAMP,
2002.
HOLANDA. Sérgio Buarque. Visão do Paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e
colonização do Brasil. 5 ed., São Paulo: Editora Brasiliense, 1992.
PRADO. Paulo. A tristeza do brasileiro. In: _______. Retrato do Brasil: ensaio sobre a tristeza
brasileira. São Paulo. Companhia das Letras, 1998.
SOUZA, Octavio. Identidade e afirmação da diferença. In: _______. Fantasia de Brasil: “as
identificações na busca da Identidade Nacional. São Paulo: Ed. Escuta, 1994.
VEYNE, Paul M. Como se escreve a história: Foucalt revoluciona a história. Tradução de
Adla Baltar e Maria Auxiliadora Kneipp, Brasília: Editora da UNB, 1982.
66
Unidade Curricular: GEOGRAFIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 52 12 64 Não há
Ementa:
A compreensão das questões que envolvem o mundo atual é o objeto central, desse estudo
mostrando as disputas entre o mundo moderno e contemporâneo, visando a conquista da
hegemonia regional e mundial, analisando questões geopolíticas que são fundamentais para
compreensão da organização do espaço mundial e para a análise da dinâmica do espaço
geográfico.
Objetivos:
Relacionar o surgimento dos Estados Nacionais à acumulação de riquezas por meio do
comércio; distinguir o desenvolvimento das forças produtivas em cada etapa do capitalismo;
compreender as bases da globalização econômica e suas implicações para as economias nacionais;
compreender a atuação do estado capitalista na economia ao longo do tempo; compreender a
dinâmica do espaço geográfico a partir da estrutura material que dá suporte ao fluxo de
informações, capitais, dados de mercadorias e pessoas.
Bibliografia Básica:
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo Companhia
das Letras, 2008.
LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do
Brasil. Ed. 1, Saraiva, São Paulo, 2003.
FIORI, José Luis. O poder Global e a nova geopolítica das nações. São Paulo Boi tempo, 2007;
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e
Globalização. São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar:
SINGER, Paul. Globalização e desemprego: diagnósticos e alternativas. São Paulo: Contexto,
1998;
RAMONET, Ignácio. Geopolítica do Caos. Petrópolis: Vozes, 2001
Unidade Curricular: FILOSOFIA
Período: C.H. Teórica: C.H. Prática: Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 44 20 64 Não há
Ementa:
67
Estudo da História da Filosofia: evolução do pensamento humano através do tempo. Período
socrático. Período moderno.
Objetivos:
Abordar a história do pensamento a partir de sua formação na Grécia pré-socrática, até a
modernidade.
Bibliografia Básica:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João
Azenha Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione, 2002.
(Coleção Reencontro).
Bibliografia Complementar:
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU.
FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia: uma
interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009.
KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina,
2008. 191 p.
NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna. Tradução:
Maria Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p.
PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais.
REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional.
REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala.
REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala.
Fontes Eletrônicas:
www.mundodosfilosofos.com.br
www.consciencia.org
Unidade Curricular: SOCIOLOGIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
68
2º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
Entendendo a diversidade cultural: A Antropologia e o estudo das diferenças culturais;
Relativismo Cultural X etnocentrismo; Formas de Dominação Cultural.
Multiculturalismo e Conflitos Sociais: A influência dos valores sociais e culturais sobre
indivíduos; Estilos de vida, tribos urbanas e formação de identidades coletivas; Discriminação e
exclusão social na atualidade: racismo, xenofobia. Homofobia, machismo e fundamentalismos.
Cultura e Ideologia: Relações de poder e ideologia; A indústria cultural: o papel da mídia na
padronização dos comportamentos; Individualismo e Isolamento Social.
As diferentes concepções culturais e o meio ambiente: as diferentes relações homem-natureza;
visões de mundo e concepções de natureza nas diferentes culturas; a ascensão de perspectivas
“ecológicas”.
Objetivos:
Pretende-se transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e instituições sociais,
ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais em curso
na sociedade, além da possibilidade histórica de novas transformações.
Pretende-se ampliar o horizonte dos estudantes, permitindo-lhes o questionamento e a
relativização de seus próprios costumes e comportamentos e a mudança da maneira como
encaram culturas diferentes e modos diferentes de viver.
Objetiva-se, ainda, que os estudantes atentem para a pluralidade cultural em suas variadas formas
de manifestação, incentivando o diálogo e o respeito às diferenças étnicas, políticas, morais,
religiosas e culturais.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo:
Cortez, 2006.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências Sociais. São Paulo: EDUSC, 2002.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Bibliografia Complementar:
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: FÍSICA
69
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 42 22 64 Não há
Ementa:
I – Termologia: 1. Conceituar: calor, temperatura, termômetro e equilíbrio térmico; 2.
Identificar os dois pontos fixos utilizados na construção de uma escala termométrica; 3.
Reconhecer as principais escalas termométricas e efetuar transformações entre estas escalas.
(Celsius, Fahrenheit e Kelvin); 4. Conceituar dilatação; 5. Identificar os três tipos de dilatação
presentes nos sólidos; 6. Calcular a dilatação experimentada por um sólido: Linear, superficial e
volumétrica; 7. Calcular a dilatação experimentada por um líquido; 8. Identificar os três tipos de
dilatação de um líquido (Dilatação do frasco, dilatação aparente e dilatação real do líquido); 9.
Conceituar capacidade e térmica e calor específico; 10. Conceituar calor sensível; 11.
Determinar a capacidade térmica de um corpo e o calor específico de uma substância; 12.
Calcular a quantidade de calor sensível de um corpo; 13. Utilizar corretamente o princípio físico
de um calorímetro; 14. Identificar os principais tipos de transferência de calor: Condução,
Convecção e irradiação; 15. Aplicar a equação do trabalho realizado em uma variação de
volume; 16. Aplicar a equação da primeira lei da termodinâmica.
II – Óptica: 1. Conceituar: Fonte de luz – Primária e secundária; 2. Conceituar raio e feixe de
luz; 3. Reconhecer e diferenciar meios de propagação da luz – Transparentes, translúcidos e
opacos; 4. Identificar a unidade “ano-luz”, como unidade de distância e trabalhar com esta
unidade (velocidade da luz); 5. Conceituar os principais fenômenos ópticos – Reflexão, refração
e absorção; 6. Reconhecer sob a luz da óptica, cores dos objetos; 7. Construir imagens fornecidas
pelos espelhos planos; 8. Identificar que as imagens fornecidas pelos espelhos planos são
simétricas e virtuais; 9. Reconhecer os tipos de espelhos esféricos; 10. Diferenciar imagem real
de imagem virtual; 11. Construir imagens fornecidas pelos espelhos esféricos; 12. Aplicar
corretamente a equação de Gauss para os espelhos esféricos e o aumento linear; 13. Conceituar
refração; 14. Conceituar índice de refração e aplicar sua equação na resolução de problemas; 15.
Enunciar a lei de Snell e aplicá-la na resolução de problemas.
Compreensão do funcionamento de aparelhos ou e/ou análises físicas de água e
efluentes que envolvam conceitos básicos de física.
Objetivos:
Envolve a compreensão de temperatura, escalas termométricas e equilíbrio térmico e a
relação das duas escalas termométricas; compreensão dos fenômenos da dilatação dos
sólidos e dos líquidos; compreensão dos conceitos de capacidade térmica e calor
específico; compreensão do significado das quantidades de calor sensível e latente;
compreensão das trocas de calor em um recipiente isolado termicamente; compreensão
70
dos processos de transferência de calor; compreensão dos princípios da primeira lei da
termodinâmica; compreensão dos princípios fundamentais da ótica; compreensão dos
fenômenos da reflexão e refração; identificação das leis da reflexão e refração;
compreensão das formações das imagens nos espelhos planos, esféricos e nas lentes;
compreensão das equações de aumento linear e Gauss.
Bibliografia Básica:
ÁLVARES, Beatriz Alvarenga; DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física, volume 2,
Editora Haarba, São Paulo-SP, 2010.
RAMALHO, Francisco Jr e Cols. Os Fundamentos da Física, Volumes 1 e 2, 7ª Edição,
Editora Moderna, São Paulo-SP, 1999.
YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 2, Editora
Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010.
Bibliografia Complementar:
SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física, volume único, Atual Editora, São
Paulo-SP, 2003.
PARANÁ, Djalma Nunes da Silva. Física, Volumes 1 e 2, 6ª edição, Editora Ática, São Paulo-
SP, 1998.
Unidade Curricular: QUÍMICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Compreender o conceito teórico de soluções; Propriedades Coligativas; Óxido – redução;
Eletroquímica; Termoquímica; Cinética-Química; Equilíbrio-Químico; Radioatividade. Entender
como estes conceitos estão interligados às análises físico-químicas e microbiológicas de água,
efluentes e solo.
Objetivos:
Calcular e preparar soluções. Estudar as propriedades coligativas e suas aplicações. Conhecer os
fenômenos de óxido-redução. Como aplicar a eletroquímica no cotidiano. Interpretar e utilizar os
cálculos da termoquímica. Entender a aplicar os conceitos da cinética-química. Aplicar e
interpretar os conceitos de pH e equilíbrio-químico. Verificar a aplicabilidade da radioatividade
na area ambiental. Compreensão do funcionamento de aparelhos e/ou análises químicas de água
71
e efluentes que envolvam conceitos básicos de química.
Bibliografia Básica:
FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química. 2 .ed. São Paulo: Moderna, 1997.
PERUZZO, Tito Miragaia, CANTO, Eduardo Leite do. Química na abordagem do cotidiano.
São Paulo: Moderna, 1996. 2.v.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna. São Paulo: Scipione, 1997.
CARVALHO, Geraldo Camargo de. Química moderna. São Paulo:, Scipione, 1995. 2v.
FELTRE, Ricardo. Química. 4 .ed. São Paulo: Moderna, 1994. 2 v.
NOVAIS, Vera Lúcia Duarte de. Química. São Paulo: Atual, 1997. 2v.
USBERCO, João, SALVADOR, Edgard. Química. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.2v.
Unidade Curricular: BIOLOGIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 86 10 96 Não há
Ementa:
O estudo dos diversos grupos de seres vivos, considerando-se desde a classificação
biológica à sua organização sistêmica; comparações entre a diversidade de formas de vida;
princípios da Teoria Evolucionista; os cinco Reinos e adicionalmente os Vírus, os Filos, as
Classes, Ordens, Famílias, Gêneros e Espécies mais relevantes; principais sistemas que
compõem o corpo dos seres vivos (sistema circulatório, excretor, digestório, endócrino,
nervoso e reprodutivo).
Objetivos:
Desenvolver nos alunos a capacidade de identificar os diversos tipos de seres vivos e suas
características, classificação e organização, bem como conhecer a anatomia e o funcionamento
dos sistemas que compõem o seu corpo e o dos outros animais.
Despertar no aluno o senso crítico, espírito investigativo, a capacidade de trabalhar em grupo, a
autonomia, a organização e o empenho.
Sensibilizar o estudante quanto a sua importância na sociedade e seu papel cidadão.
Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento.
Formar bases sólidas para que cada educando possa prosseguir seus estudos de maneira
construtiva.
Bibliografia Básica:
AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Organismos, v. 2. 3ª Ed. São Paulo:
72
Moderna, 2010.
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. 3, 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
Bibliografia Complementar:
CÉSAR,S & CEZAR, C. Biologia 2. São Paulo: Saraiva, 2002.
LINHARES,S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. único, São Paulo: Ática, 2008.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Unidade Curricular: MATEMÁTICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 96 - 96 Não há
Ementa:
Envolve a compreensão e aplicação da trigonometria na solução de problemas. Aborda o
estudo da geometria plana e espacial por meio da solução de problemas. Apresenta a linguagem
matricial, as operações com matrizes, determinantes e sistemas lineares como instrumento para
interpretar dados e soluções.
Objetivos:
Ler e interpretar textos de matemática;
Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.);
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas;
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem;
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem matemática,
usando as terminologias corretas;
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de produção de
comunicação;
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta;
Formular hipóteses e prever resultados;
Saber interpretar e aplicar a trigonometria e a geometria para a resolução de problemas reais;
Compreender as operações com matrizes e sistemas lineares, de modo a buscar soluções
adequadas a problemas reais que as envolvam.
Bibliografia Básica:
73
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. v. 2, São Paulo: Ática,
1999.
GIOVANNI, José Ruy e BONJORNO, José Roberto. Matemática. Ensino Médio. v. 2.
São Paulo: FTD, 2005.
BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. Volume Único. São
Paulo: Scipione, 2006.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. MEC/SETEC. Parâmetros Curriculares para o ensino médio. Volumes: 1
e 3, Brasília, 1999.
IEZZI, Gelson; et al. Matemática. Volume Único. São Paulo: Atual, 2004.
NETTO, S. D. P.; FILHO, S. O Quanta: Matemática em fascículos para o Ensino
Médio. Fascículos 4,5,7 e 11, 1 ed.
São Paulo: Saraiva, 2000.
PAIVA, Manoel. Matemática. Volume Único. São Paulo:, Moderna, 2005.
ÁREA TÉCNICA - 2º Ano
Unidade Curricular: Análises Físico Química de Água e Efluentes Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
2º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Definição de água potável, água para processos industriais e efluentes domésticos e
industrial; conceito sobre os métodos de coleta e preservação de água e efluentes; importância da
coleta de amostras; etapas do processo de tratamento de água e efluentes domésticos (ETA, ETE);
comentários sobre as legislações que estabelecem parâmetros para água potável (portaria
2914/2011) e descarte de efluentes (RESOLUÇÃO No 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005); estudo
sobre os reagentes e processos utilizados no tratamento de água; conceito teórico das análises
físico-químicas realizados em água e efluentes como: Ph, temperatura, turbidez, demanda
bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de oxigênio (DQO), sólidos totais, sólidos totais
fixos e voláteis, sólidos em suspensão, sólidos em suspensão fixos e voláteis, sólidos dissolvidos,
sólidos dissolvidos fixos e voláteis, sólidos sedimentáveis, etc; interpretação das análises físico
químicas de acordo com as legislações vigentes; cálculo da eficiência de uma ETE; aulas práticas
para determinar os parâmetros físico químicos da água e de efluente: acidez, Ph, temperatura,
dureza, turbidez, cloretos, alcalinidade, DBO, DQO, oxigênio dissolvido, etc.
Coleta e análises físicas, químicas e biológicas de amostras de água e efluentes para fins de diagnóstico em meio urbano ou rural.
74
-Interpretação de laudos de análises laboratoriais conforme legislação vigente.
Objetivos:
Vivenciar a rotina de um laboratório de análises de água e/ou efluentes, conhecendo regras de
segurança e vidrarias específicas.
Conhecer procedimentos de coleta de amostras de água e efluentes;
Conhecer e realizar procedimentos analíticos para caracterizar efluentes industriais e/ou esgoto
doméstico;
Realizar análises físico químicas em água e efluentes como Ph, T, cor, turbidez, dureza, sólidos,
DBO e DQO e comparar os resultados experimentais com o que estabelece as legislações
pertinentes.
Bibliografia Básica: BRASIL. Portaria nº 165/95, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de
controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.
Revoga a Portaria nº 518/GM/MS, de 25 de março de 2004, publicada no Diário Oficial da União,
Seção 1, do dia 26 seguinte, página 266. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Brasília, DF, 14 dez. 2011. Disponível em: < ilb://www.saude.mg.gov.br/images/documentos
/PORTARIA%20No-%202.914,%20DE% 2012%20DE%20DEZEMBRO%20DE%202011.pdf>.
Acesso em: 08 set. 2015.
BRASIL. Resolução nº 357/2005, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Alterada pelas
Resoluções nº 370, de 2006, nº 397, de 2008, nº 410, de 2009, e nº 430, de 2011. Complementada
pela Resolução nº 393, de 2009. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 18 mar. 2005. Disponível em: < ilb://www.mma.gov.br/
port/conama/res/res05/res35705.pdf>. Acesso em: 08 set. 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de saneamento. 4ª i. Brasília: Fundação Nacional de
Saúde, 2006.
DI BERNARDO, Luiz; DANTAS, Angela Di Bernardo. Métodos e técnicas de tratamento de
água: Volume 2. 2. i. São Carlos: Rima, 2005. V. 2. 780 p. 2 v.
JORDAO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 3. i. Rio de Janeiro: ABES,
1995. 692 p.
MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Águas e águas. São Paulo: Varela, 2001. 505 p.
MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Métodos Laboratoriais de Análises físico químicas e
microbiológicas. 2 ed. Belo Horizonte: 2003.
MATOS, A.T. Qualidade do Meio Físico Ambiental. Viçosa, MG, Ed UFV, 150p. 2012
SILVA, M.; SENRA. A, Análises Físico Químicas para controle de estações de tratamento de
75
Esgotos, São Paulo,Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental 1977.
Bibliografia Complementar: Pacheco, J.E. Pessoa, C.A. 1939- Tratamento de Esgoto doméstico. 4 ed, Rio de Janeiro, 2005,
932p.
Sperling, M.V. Princípios básicos de tratamento de esgotos. Belo Horizonte, Departamento de
Engenharia Sanitária e Ambiental. UFMG, 1996. 211p.
Unidade Curricular: Microbiologia Ambiental Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
2º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Características gerais dos principais grupos de micro-organismos de ocorrência no meio
ambiente (água, solo, ar). Relações ecológicas entre os micro-organismos e destes nos ecossistemas
terrestres e aquáticos. Aspectos gerais do metabolismo microbiano e a utilização prática dos micro-
organismos no meio ambiente. Funções desempenhadas pelos micro-organismos na ciclagem de
nutrientes presentes no meio físico e no tratamento de efluentes e resíduos sólidos. Parâmetros de
qualidade microbiológica da água em suas diversas fontes. Principais análises laboratoriais
relacionadas à microbiologia ambiental. Determinar as possíveis causas de deterioração da qualidade
água. Mecanismos de biorremediação.
Eutrofização no meio rural e urbano.
Objetivos: Identificar no nível de grandes grupos os micro-organismos de interesse ambiental.
Entender os aspectos gerais do metabolismo microbiano e a utilização prática dos microrganismos no
meio ambiente.
Executar procedimentos de rotina para análises microbiológicas.
Realizar coleta de amostras para análises microbiológicas de águas.
Interpretar e avaliar dados qualitativos e quantitativos, relacionados à qualidade ambiental dos
recursos hídricos e sua classificação segundo as normas brasileiras.
Definir pontos de amostragem para coleta de águas e monitoramento da qualidade.
Medir e aplicar técnicas de controle relativas aos parâmetros de qualidade dos recursos hídricos.
Realizar práticas de conservação da água.
Executar análises microbiológicas a partir de amostras de água, efluentes e solos.
Bibliografia Básica: MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Métodos Laboratoriais de Análises físico químicas e
microbiológicas. 2 ed. Belo Horizonte: 2003.
PELCZAR, Junior Michael J., CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia. Conceitos e
Aplicações. Volume 1 e 2. 2 ed. Editora Pearson, 556 p. 1996.
76
Bibliografia Complementar: Madigan, M. T.; Martinko, J. M.; Dunlap, P. V.; Clark, D. P. (2010). Microbiologia de Brock. 12ª i.
Porto Alegre: Artmed, 1160p.
Tortora, G. J.; Funke, B. R.; Case, C.L. (2005). Microbiologia. 8ª i. Porto Alegre: Artmed, 894p.
Unidade Curricular: Diagnóstico e Avaliação de Impactos Ambientais Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
2º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Conceitos fundamentais; Diagnóstico ambiental das unidades de gerenciamento ambiental
buscando compreender as modificações antrópicas. Descrição, qualificação e quantificação de
impactos ambientais; Metodologias de Avaliação de Impactos Ambientais aplicados nos Estudos de
Impactos Ambientais e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Perfil da equipe elaboradora de um
estudo de impacto ambiental. Etapas da elaboração e aprovação de um estudo de impacto ambiental.
Identificação de impactos ambientais no meio rural e urbano;
Construção de Matriz de Impactos Ambientais;
Definição e cálculo de Índice de Qualidade da Água (IQA), Autodepuração e
Enquadramento dos Cursos d’água como ferramentas para a avaliação de impactos
ambientais;
Objetivos:
Compreender os elementos para o diagnóstico ambiental das unidades de gerenciamento ambiental.
Propiciar uma abordagem das avaliações de impactos ambientais e suas aplicações práticas;
Estudar as principais metodologias de AIA e proporcionar uma avaliação crítica dos procedimentos
adotados em estudos de casos;
Relacionar os impactos sócio-econômicos decorrentes de atividades industriais, urbanas e rurais em
regiões de ocorrências;
Abordar as etapas da elaboração de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo
Relatório de Impacto Ambiental (RIMA);
Informar ao aluno o campo de atuação do técnico em meio ambiente em estudos e tomada de decisão
em estudos de impactos ambientais.
Bibliografia Básica: SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 495 p. SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. 184 p. Bibliografia Complementar: ROCHA, J.S.M. Educação Ambiental Técnica para os ensinos fundamental, médio e superior. ABEAS, 2001. 530p.
77
BRAGA, B. i i. Introdução à engenharia ambiental. 2. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 318 p.
Unidade Curricular: Cartografia e Geoprocessamento Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
2º ano 32 32 64 Não há Ementa:
Análise e interpretação de mapas e escalas. Representação do relevo, perfil topográfico e
cálculo de áreas. Sistemas Sensores. Sistemas orbitais. Comportamento espectral de alvos.
Plataformas e aparelhos utilizados para a obtenção de imagens da superfície terrestre. Introdução aos
principais elementos empregados em geoprocessamento e georeferenciamento. Aquisição de
informações geográficas através de sensoriamento remoto orbital e de levantamentos
aerofotográficos. Interpretação de fotografias aéreas e de imagens digitais aplicáveis ao estudo e
manejo de recursos naturais e de áreas produtivas. Fotogrametria. Sistemas de informação geográfica.
Noções básicas sobre sistemas de posicionamento global. Delimitação de bacias hidrográficas.
Georeferenciamento rural e urbano.
Objetivos:
Desenvolver habilidades para leitura, interpretação e análise de informações geográficas/espaciais.
Desenvolver habilidades para coletar informações relevantes e de interesse nas cartas topográficas e
ou mapas.
Realizar a montagem de legendas de mapas e cartas e interpretar imagens de satélite aplicando aos
estudos ambientais.
Introduzir as técnicas de geoprocessamento coerentes com as exigências das aplicações profissionais
da área ambiental no mercado público ou privado.
Bibliografia Básica: DRUCK, S.; CARVALHO, M. S.; CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. V. M.. Análise Espacial de
Dados Geográficos. Editora: Embrapa, Brasília. 2004.
DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia Temática. Florianópolis: UFSC, 1991.
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em sensoriamento remoto. 2. Ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2007. 101 p.
JENSEN, JOHN R. Sensoriamento remoto do ambiente: Uma perspectiva em recursos terrestres.
Tradução da 2 ed. São José dos Campos, Editora: Parenteses. 2009..
JONES, Christopher B. Geographical Information Systems and Computer Cartography. Editora:
Longman. 1997.
LONGLEY, Paul A.; GOODCHILD, Michael. F.; MAGUIRE, David J.; RHIND, David W.
Geographical Information Systems and Science. Editora: John Wiley and Sons, West Sussex,
Inglaterra. 2005.
78
MARTINELLI, Marcello. Mapas de geografia e cartografia temática. Editora: Contexto.
MONICO, João Francisco Galera. Posicionamento pelo GNSS: Descrição, fundamentos e aplicações.
2 ed. São Paulo: Editora da Unesp. 2008.
PHILIPPE, Rigaux; SCHOLL, Michel; VOISARD, Agnes. Spatial Databases with ilberto on to
GIS. Editora: Elsevier Publishers, São Francisco, Estados Unidos. 2002.
ROSA, Roberto. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: EDUFU/UFU, 1990. 135 p.
SILVA, Ardemírio de Barros. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos.
Campinas: Ed. Da UNICAMP, 2003. 236 p. (Coleção Livro-Texto).
Bibliografia Complementar:
CÂMARA, Gilberto. Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. Campinas: UNICAMP, 1996.
197p.
CÂMARA, Gilberto; DAVIS, Clodoveu; MONTEIRO, Antônio Miguel Vieira. Introdução à Ciência
da Geoinformação. E-book editado e organizado pelos autores. Editora. INPE. Disponível em:
www.dpi.inpe.br/ ilberto/livro/introd/
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Noções básicas de cartografia. Rio
de Janeiro: IBGE. Diretoria de Geociências.
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS (Brasil). Atividades do Instituto de Pesquisas Espaciais.
(São José dos Campos): INPE, 1987. 51 p.
Unidade Curricular: Projeto Integrador II: Ferramentas e Análises Ambientais
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
2º ano 48 80 128 Não há
Ementa:
Representação do Relevo e perfil topográfico local; Interpretação de imagens de
satélites e uso do SIG (Sistema de Informação Geográfica); Análises físico químicas,
bioquímicas e microbiológicas de água e/ou efluentes; Conceitos básicos de física, química
aos métodos de análises ambientais; Formas de aplicação da microbiologia ao meio
ambiente; Diagnóstico ambiental e avaliação de impactos ambientais como ferramentas de
planejamento ambiental.
Objetivos:
Promover a interdisciplinaridade e a integração das disciplinas relacionadas ao eixo integrador Ferramentas e Análises Ambientais; - Análises Físico Química de Água e Efluentes - Microbiologia Ambiental
79
- Geoprocessamento e Cartografia - Avaliação de Impactos Ambientais - Química - Física Fortalecer a articulação entre teoria e prática, a contextualização e a motivação; Desenvolver habilidades de trabalho em grupo, comunicação oral e escrita; Estimular a resolução de problemas na área ambiental e o pensamento crítico; Possibilitar a avaliação dos estudantes sob circunstâncias de um ambiente real; Perceber a importância do técnico em meio ambiente na sociedade e seu papel como cidadão.
Sugestão de atividades integradoras:
Avaliação dos Impactos Ambientais em bacia hidrográfica no meio rural; Avaliação dos Impactos Ambientais em bacia hidrográfica no meio urbano;
Bibliografia Básica:
MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Métodos Laboratoriais de Análises físico químicas e
microbiológicas. 2 ed. Belo Horizonte: 2003.
SANTOS, R.F. Planejamento Ambiental teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
184 p.
ROCHA, J.S.M. Educação Ambiental Técnica para os ensinos fundamental, médio e superior. ABEAS, 2001. 530p.
3º ANO
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Articular os conhecimentos de gramática, leitura e escrita de modo que proporcione a reflexão
sobre a língua e a análise de sua estrutura e funcionamento. Aperfeiçoar a capacidade de leitura e de
escrita funcionais e ampliar as competências linguísticas.
• estudar as relações morfossintáticas, levando-se em consideração situações reais de uso da
língua, procedendo à reflexão sobre o seu uso e não a simples definição e denominação de
seus componentes;
• desenvolver o uso da língua materna como geradora de significação e integradora da
organização do mundo e da própria identidade;
• promover a análise linguística baseando-se nas práticas sociais que envolvem a oralidade, a
80
leitura e a escrita, tendo como conteúdo estruturante o discurso, que é a língua abordada nas
diversas situações de interação.
• promover o estudo da Literatura para que o estudante assimile a plurissignificação do texto,
tendo em vista que ela é ao mesmo tempo possibilitada e limitada pelo próprio texto.
Leitura, interpretação de texto, vocabulário e apresentação na área de meio ambiente.
Objetivos:
Desenvolver a habilidade de leitura funcional do estudante, tornando-o capaz de associar o
conteúdo linguístico de um texto com o conhecimento de mundo (conhecimento pragmático),
de maneira a “interpretar” eficientemente textos de caráter prático (informativos,
publicitários, instrucionais etc.) que circulam no meio social do qual esse estudante participa.
Desenvolver a habilidade de escrita funcional do estudante, oferecendo-lhe oportunidades de,
principalmente nas respostas dos exercícios, redigir pequenos textos, por meio dos quais ele
comenta, justifica e/ou levanta hipóteses a respeito de um dado fato linguístico. (AMARAL,
2010)
Bibliografia Básica:
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 1: literatura, língua e
produção de texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português
contemporâneo. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 748 p. ISBN 8520911374.
FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática - Edição Renovada. São Paulo:
FTD. 2009.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Objetiva,
2010.
Bibliografia Complementar:
ABAURRE, Maria Luiza; PONTARA, Marcela. Gramática-texto: análise e construção de
sentido. São Paulo: Moderna, 2009.
BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 32a ed. (revisada e atualizada). São
Paulo: Cultrix, 1994.
VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo:
Scipione, 1998.
Unidade Curricular: REDAÇÃO
Período: C.H. C.H. Carga Horária Pré-requisito
81
Teórica: Prática: Total:
3º ano 32 32 64 Não há
Ementa:
O estudante deverá se apropriar de práticas de linguagem que lhe possibilite desvendar,
formular e realizar projetos que contribuam com a sua inserção na sociedade como pessoas
criativas, críticas e humanizadas, de posse de sua maior aliada: a descoberta e a prática
eficiente de uma linguagem própria que expresse, com competência, o que precisa expressar,
na variedade de situações de comunicação e de acordo com sua singularidade. AMARAL,
2010. Mantendo o processo de ensino-aprendizagem em consonância com a dimensão
pragmática da linguagem, o curso de redação para a 3ª série desenvolve o conhecimento
teórico e prático da dissertação, por meio de grande variedade de gêneros textuais de caráter
opinativo a serem lidos, discutidos e incorporados pelos alunos. Trabalhar a linguagem
técnica da área de meio ambiente nas leituras e textos redigidos.
Objetivos:
Dedicar-se à questão da delimitação do tema do texto dissertativo. Compreender que o
enunciador tem de assumir um ponto de vista, uma opinião, quando disserta. Reconhecer os
diferentes tipos de argumentos necessários ao desenvolvimento do tema. Ampliar as
possibilidades argumentativas da dissertação por meio de exemplos, ressaltando a
importância de apresentação de fatos que dão concretude e consistência à argumentação.
Ocupar-se da estrutura clássica da dissertação: introdução – apresentação do ponto de vista –
desenvolvimento (argumentação) e conclusão.
Bibliografia Básica:
BRANDÃO, H. N. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Editora Cortez,
2000, v. 5.
CITELLI, A. (Coord.). Aprender e ensinar com textos. São Paulo: Cortez, 2000, v. 6.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 3.
ed. São Paulo: Ática, 1991. 431 p.
TARDELLI, L. S. A; ODA, L. S; TOLEDO, S. Vozes do Mundo 3: literatura, língua e
produção de texto. 1. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2013.
Bibliografia Complementar:
KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989.
SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5.ed.
São Paulo: Ática, 2006.
82
VIANA, Antônio Carlos (Coord.). Roteiro de Redação: lendo e argumentando. São Paulo:
Scipione, 1998.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
1º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Aquisição das capacidades básicas da língua – entender, falar, ler e escrever - para a
compreensão e produção de enunciados adequados em inglês. Assim como a criação de
condições para acesso do aluno a um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe
obter conhecimentos e informações de vários tipos, contribuindo para sua formação geral
como cidadão, ou seja, como ser humano sócio-político-afetivo e técnico-profissional.
- Leitura, interpretação de textos e vocabulário com a temática Meio Ambiente e Mercado de
Trabalho, tratamento formal.
Objetivos:
Refinar a percepção da própria cultura por meio do conhecimento da cultura de outros povos.
Estimular o estudo e compreensão da língua inglesa por meio de estratégias de leitura que
propiciem o entendimento de textos em suas diversas naturezas.
Conhecer as estruturas básicas de língua inglesa e suas funções.
Analisar conscientemente o sentido dos textos, compreendendo as inter-relações de ideias e
sentimentos neles expressos.
Possibilitar condições para a tradução de textos originais extraídos de jornais, revistas e sites
especializados.
Fortalecer o espírito de solidariedade e colaboração no processo de aprendizagem.
Ampliar a visão de mundo, com vistas ao desenvolvimento da cidadania de forma crítica e
reflexiva.
Bibliografia Básica:
MENEZES, Vera; BRAGA, Junia et al. Alive high: inglês, 3° ano: ensino médio. São Paulo: Edições
SM, 2013.
Bibliografia Complementar:
AMOS, E.; PRESCHER, E. Simplified grammar book. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2001.
83
MURPHY, Raymond. (1998). English Grammar in Use: a self study reference and practice
book for intermediate students. 2. ed. Cambridge : Cambridge University Press.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem
instrumental. São Paulo: Disal. 2005.
SWAN, Michael Practical English Usage. Oxford University Press. 2005.
SANTOS, Denise. Take over. 3 ed., São Paulo: Larousse, 2010.
Unidade Curricular: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
A disciplina de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) desenvolverá um programa que
permita ao aluno, por meio do ensino instrumental e de estruturas de nível intermediário e
avançado, utilizar linguagens nos três níveis de competência: interativa, gramatical e
textual, priorizando a leitura e a interpretação de textos em língua espanhola e colocando-
se como protagonista na produção e recepção de texto.
- Leitura, interpretação de textos e vocabulário com a temática Meio Ambiente e Mercado
de Trabalho, tratamento formal.
Objetivos:
Possibilitar ao educando a apreensão crítica de fenômenos da realidade compreendendo a
língua espanhola, em sua estrutura intermediária e avançada, como unidade curricular
integrada à área de Linguagens, códigos e suas Tecnologias.
Compreender o idioma espanhol como parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos
essenciais que permitem ao educando aproximar-se das várias culturas possibilitando sua
integração num mundo globalizado.
Bibliografia Básica:
84
OSMAN, Soraia; ELIAS, Neide; REIS, Priscila; IZQUIERDO, Sonia; VALVERDE,
Jenny. Enlaces: español para jóvenes brasileños. 3 ed. Cotia, SP. Macmillan, 2013.
MICHAELIS. Minidicionário Espanhol - Espanhol-português - Conforme a Nova
Ortografia. 2ª ed. Editora: Melhoramentos, 2009.
PALACIOS, Mónica; CATINO, Georgina. Espanhol para o Ensino Médio. Volume
único. São Paulo: Scipione, 2008.
Bibliografia Complementar:
CASTRO, Francisca; DÍAZ, Pilar; SARDINERO, Carmen; RODERO, Ignacio. Español
en Marcha (A1 + A2): libro del alumno. Madrid: SGEL, 2006.
GONZÁLEZ HERMOSO, A. Conjugar es fácil. Madrid: Edelsa Grupo Didascalia, S. A.,
1996.
Unidade Curricular: EDUCAÇÃO FÍSICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 12 52 64 Não há
Ementa:
Os alunos deverão participar das atividades em grandes e pequenos grupos,
compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa
atingir os objetivos a que se propôs.
O aluno deverá desenvolver postura ativa no desempenho das atividades propostas
demonstrando interesse, bom relacionamento, respeito com o professor e colegas, tendo
consciência da importância destas atividades na vida do cidadão.
Desenvolver habilidades básicas bem como o conhecimento técnico para praticar
atividades desportivas como: Futsal, voleibol, futebol campo, peteca, tênis de mesa.
Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar
as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas.
Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade, frequência, sistemas
energéticos, cardiorrespiratório, aplicando-as em suas práticas corporais.
Objetivos:
Compreender e interagir com as manifestações da cultura corporal através de temas dos jogos, esportes, danças, lutas, ginásticas e conhecimento sobre o corpo na perspectiva de uma educação para e pelo lazer.
85
Bibliografia Básica:
CARNELOÇO, Marco Antonio. Manual de Voleibol, ed. Leme, Araçatuba-SP.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras Oficiais de Atletismo.
Palestra edições, 1984.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL. Regras Oficiais de voleibol. Rio de
Janeiro: Sprint 2002.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Regras Oficiais de futsal. Rio de
Janeiro: Sprint 2002.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASQUETEBOL. Regras Oficiais de
Basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint 2002.
COSSENZA, Rodrigues C. Eduardo. Musculação na Academia, Rio de Janeiro: Sprint,
1990.
JÜRGEN, Weineck. Manual de Treinamento Esportivo. São Paulo: Ed. Manole Ltda.
MONTEIRO, Artur Guerrini. Ginástica aeróbica: Estrutura e metodologia, Londrina:
CID, 1996.
Bibliografia Complementar:
MEC/SEED – Ministério da Educação e Cultura Secretaria de Educação Física e
Desportos/Confederação Brasileira de Desporto. Avaliação Biométrica em Educação
Física. s/a.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E
TECNOLÓGICA. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais; Ensino Médio:
Linguagem, Códigos e suas Tecnologias: Brasília. 1999.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: HISTÓRIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 64 - 64 Não há
Ementa:
Abordar os principais conteúdos que abrangem a História do Brasil e Geral no que tange
ao eixo temático principal da Diversidade e Inclusão, projeto este que vem sendo
86
desenvolvido nesta área desde o ano de 2007, com aplicação da Lei 10.639/2003. A
disciplina aborda os temas: as origens da Republica no Brasil; a Primeira Guerra Mundial;
o período entre guerras na Europa; a Revolução Russa de 1917; a Crise de 1929 nos
Estados Unidos; os regimes totalitários da Europa; a Era Vargas e a Industrialização;
Governo Juscelino e a Construção de Brasília; o Regime Militar e a modernização
conservadora no contexto da relação meio ambiente e sociedade.
a Segunda Guerra Mundial; a ditadura militar brasileira; o movimento das Diretas Já; os
últimos governos brasileiros.
Objetivos:
Analisar a conjuntura social, política, econômica e cultural da sociedade contemporânea,
em especial o mundo capitalista no início do século XX no Brasil e no mundo.
Compreender a relação de acontecimentos como as Guerras Mundiais, os regimes
totalitários na Europa e a Revolução Socialista Russa com a História do Brasil.
Compreender como essas relações fizeram com que privilegiássemos o desenvolvimento
do capitalismo e a construção da República no Brasil em diferentes contextos históricos.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Flávio de; CLARO, Regina. A Escrita da História 3. São Paulo: Escala
Educacional, 2010.
COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. Volume único. São Paulo: Saraiva,
2002.
Bibliografia Complementar:
Lei Federal 10.639 de 2003 que institui obrigatoriedade de História da África na grade
curricular escolar.
ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico,
1996.
BITTENCOURT, Circe. O saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1997.
BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Tradução de André
Telles, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
CERTEAU, M de. A Operação Historiográfica. In: A Escrita da História. Rio de Janeiro:
Forense, 1982.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro:
DIFEL/Bertrand Brasil, 1995.
FREITAS, Marcos Cezar (Org.). Historiografia Brasileira em Perspectiva. 2 ed., São
87
Paulo: Contexto, 1998.
FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História & Ensino de História. Belo Horizonte:
Autêntica, 2006.
HOBSBAWN, E.J. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
_____. A Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
KOSHIBA, Luiz. História do Brasil. São Paulo: Atual, 1996.
MOTA, Myriam Becho. História das Cavernas ao Terceiro Milênio. Volume Único.
São Paulo: Moderna, 2008.
PEDRO, Antonio. História da Civilização Ocidental: Ensino Médio. Volume Único.
São Paulo: FTD, 2005.
PETTA, Nicolina Luiza de. História Uma abordagem Integrada. Volume Único. São
Paulo: Moderna, 2005.
Unidade Curricular: GEOGRAFIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 52 12 64 Não há
Ementa:
Envolve a compreensão de conceitos e habilidades de representação, de etnia, diversidade
cultural e conflitos, análise do espaço geográfico e urbanização, sociedade e economia.
Tratar da identidade e tolerância, respeito pela diferença, Identificar o Brasil com
perspectivas e regionalização. Sociedade e Economia: trabalho e informações; trabalho e
economia informal; população e renda; a indústria e a tecnologia; o meio rural e o
agronegócio; empreendedorismo.
Objetivos:
Compreender o que são culturas e o porquê do etnocentrismo; analisar as diversas
formações dos espaços geográficos; analisar e comparar, interdisciplinarmente as
produções econômicas entre os diversos Estados capitalistas; reconhecer que o Brasil está
entre os países de economias em destaque.
Bibliografia Básica:
88
GARCIA, Hélio Carlos e GARAVELLO, Tito Márcio; LUCCI, Elian Alabi; BRANCO,
Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Território e Sociedade. Ed. 1, Saraiva, São
Paulo, 2010.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço e
Globalização. São Paulo, 2011.
Bibliografia Complementar:
MATIAS, Eduardo Felipe P. A humanidade e suas fronteiras: do estado soberano à
sociedade global. São Paulo: Paz e Terra, 5005.
VESENTINI, J. Willian. Sociedade e espaço - Geografia geral e do Brasil. São Paulo:
Ática, 2005.
Unidade Curricular: FILOSOFIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 44 20 64 Não há
Ementa:
Relevância da Filosofia para a sociedade contemporânea e para o exercício da profissão.
Introdução à Ética clássica e aplicada e à Ciência Política.
Objetivos:
Analisar as lutas sociais e conquistas obtidas no que se refere às mudanças nas
legislações ou nas políticas públicas.
Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política das sociedades.
Bibliografia Básica:
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1990. 443 p.
CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Ática, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia. Romance da História da Filosofia. Trad. João
Azenha Jr.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
PLATÃO. República. Livro IV. Adaptação Marcelo Perine. São Paulo: Scipione,
2002. (Coleção Reencontro).
Bibliografia Complementar:
89
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COPEV – FILOSOFIA – UFU.
FEITOSA, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
FERNANDES, P. Irineu B. Ensaio sobre The Dark Side of the Moon e a Filosofia:
uma interpretação filosófica da obra-prima do Pink Floyd. Uberlândia: Composer, 2009.
KOHAN, Walter Omar (Org.) Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2008. 191 p.
NICOLA, Ubaldo. Antologia ilustrada de filosofia: das origens à idade moderna.
Tradução: Maria Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 479 p.
PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais.
REVISTA DISCUTINDO FILOSOFIA. São Paulo: Escala Educacional.
REVISTA FILOSOFIA. São Paulo: Editora Escala.
REVISTA CIÊNCIA E VIDA. São Paulo: Editora Escala.
Fontes Eletrônicas:
www.mundodosfilosofos.com.br
www.consciencia.org
Unidade Curricular: SOCIOLOGIA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 32 - 32 Não há
Ementa:
Entendendo a diversidade cultural: A Antropologia e o estudo das diferenças
culturais; Relativismo Cultural X etnocentrismo; Formas de Dominação Cultural.
Multiculturalismo e Conflitos Sociais: A influência dos valores sociais e culturais
sobre indivíduos; Estilos de vida, tribos urbanas e formação de identidades coletivas;
Discriminação e exclusão social na atualidade: racismo, xenofobia. Homofobia,
machismo e fundamentalismos.
Cultura e Ideologia: Relações de poder e ideologia; A indústria cultural: o papel da
mídia na padronização dos comportamentos; Individualismo e Isolamento Social.
As diferentes concepções culturais e o meio ambiente: as diferentes relações homem-
natureza; visões de mundo e concepções de natureza nas diferentes culturas; a ascensão
de perspectivas “ecológicas”.
90
Objetivos:
Pretende-se transmitir aos estudantes a noção da historicidade dos valores e instituições
sociais, ressaltando a importância das transformações sociais, econômicas, políticas e
culturais em curso na sociedade, além da possibilidade histórica de novas
transformações.
Pretende-se ampliar o horizonte dos estudantes, permitindo-lhes o questionamento e a
relativização de seus próprios costumes e comportamentos e a mudança da maneira
como encaram culturas diferentes e modos diferentes de viver.
Objetiva-se, ainda, que os estudantes atentem para a pluralidade cultural em suas
variadas formas de manifestação, incentivando o diálogo e o respeito às diferenças
étnicas, políticas, morais, religiosas e culturais.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São
Paulo: Cortez, 2006.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências Sociais. São Paulo: EDUSC, 2002.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,
2006.
Bibliografia Complementar:
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
CASTRO, Celso (org.) Evolucionismo Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
2005.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
CIÊNCIA DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Unidade Curricular: FÍSICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 42 22 64 Não há
Ementa:
Eletrostática: 1. Reconhecer através da estrutura atômica, a existência de dois tipos de
cargas elétricas – positiva e negativa; 2. Identificar o Coulomb (C) como unidade
91
utilizada, no S.I., para medir carga elétrica; 3. Aplicar o princípio da atração e repulsão
entre duas cargas elétricas; 4. Explicar quando um corpo está eletrizado; 5. Reconhecer
e diferenciar um condutor de um isolante; 6. Explicar os processos de polarização e
indução; 7. Explicar os principais processos de eletrização (atrito, contado e indução); 8.
Mostrar porque um corpo eletrizado atrai um corpo neutro; 9. Identificar a Lei de
Coulomb e aplicar corretamente sua equação; 10. Conceituar campo elétrico; 12.
Utilizar corretamente a equação de definição de campo elétrico para resolver problemas;
13. Reconhecer como se dá o movimento de uma carga elétrica dentro de um campo
elétrico; 14. Determinar o módulo de um campo elétrico gerado por uma carga
puntiforme; 15. Conceituar diferença de potencial e aplicar corretamente sua equação;
16. Reconhecer o volt (V) como unidade utilizada para determinar a voltagem.
II – Eletrodinâmica: 1. Conceituar corrente elétrica e aplicar corretamente sua
equação; 2. Reconhecer o ampère (A) como unidade utilizada para medir a intensidade
da corrente elétrica; 3. Diferenciar corrente alternada de corrente contínua; 4.
Conceituar resistência elétrica e aplicar corretamente sua equação; 5. Reconhecer o ohm
(Ω) como unidade utilizada para medir a resistência elétrica de um aparelho; 6.
Interpretar corretamente a equação da resistividade de um material; 7. Representar, em
um circuito elétrico, seus principais componentes; 8. Reconhecer e diferenciar uma
associação em série e uma associação em paralelo; 9. Determinar a resistência
equivalente de uma associação de resistências em série e em paralelo; 10. Reconhecer o
amperímetro como instrumento elétrico utilizado para medir a intensidade de corrente
elétrica; 11. Reconhecer o voltímetro como instrumento elétrico utilizado para medir a
voltagem; 12. Reconhecer o ohmímetro como instrumento elétrico utilizado para medir
resistência elétrica; 13. Calcular a potência desenvolvida por um aparelho elétrico; 14.
Calcular o rendimento de um aparelho elétrico.
15. Calcular a potência devida ao efeito Joule; 16. Calcular o consumo de energia
elétrica de uma residência; 17. Identificar as principais partes de um transformador; 18.
Reconhecer o transformador com um instrumento elétrico utilizado para modificar o
valor da voltagem; 19. Utilizar corretamente a equação de um transformador; 20.
Determinar a força eletromotriz de um gerador; 21. Determinar a potência fornecida por
um gerador; 22. Aplicar a equação geral de um gerador elétrico; 23. Calcular a
intensidade da corrente elétrica de um circuito em série; 24. Conceituar capacitor; 25.
Determinar a capacitância de um capacitor; 26. Calcular a capacitância de uma
92
associação de capacitores em série e em paralelo.
Objetivos:
Compreensão das cargas elétricas, reconhecimento da unidade de carga elétrica,
identificação dos principais tipos de eletrização; compreensão do funcionamento dos
eletroscópios; compreensão da lei de Coulomb; compreensão do significado de campo
elétrico; compreensão do significado de voltagem tensão ou ddp; compreensão e
identificação dos tipos de corrente elétrica; compreensão do significado de resistência
elétrica; reconhecimento das duas leis de Ohm sobre resistência elétrica;
reconhecimento e trabalho com diversos tipos de associação de resistências;
compreensão do funcionamento de um gerador de força eletromotriz; compreensão do
funcionamento de um transformador; compreensão os conceitos dobre capacitores.
Bibliografia Básica:
ÁLVARES, Beatriz Alvarenga; DA LUZ, Antônio Máximo Ribeiro. Curso de Física,
volume 3, Editora Scipione, 1ª edição, São Paulo-SP, 2009.
RAMALHO, Francisco Júnior e Outros. Os Fundamentos da Física, Volume 3,
Editora Moderna, São Paulo-SP, 1994.
YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino médio, volume 3,
Editora Saraiva, 1ª edição, São Paulo-SP, 2010.
Bibliografia Complementar:
GONÇALVES, Aurelio Filho; TOSCANO, Carlos. Física para o ensino médio,
Volume único, Editora Scipione, São Paulo-SP, 2002.
MORETO, Vasco Pedro. Física Hoje, Volume 3, Editora Ática, 3ª Edição, São Paulo-
SP, 1989.
OMOTE, Moriyasu. Física, série Sinopse, Editora Moderna, 3ª edição, São Paulo-SP,
1986.
PARANÁ, Djalma Nunes. Física, Volume 3, Editora Ática, São Paulo-SP, 1993.
SAMPAIO, José Luiz; CALÇADA, Caio Sérgio. Física ensino médio atual, volume
único, 1ª edição, atual editora, São Paulo-SP, 2003.
Unidade Curricular: QUÍMICA
93
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 52 12 64 Não há
Ementa:
Entender o conceito da química orgânica, compostos orgânicos como os
hidrocarbonetos, funções orgânicas contendo oxigênio e nitrogênio, além das
propriedades físicas destes compostos. Estudo da Isomeria, reações orgânicas básicas,
polímeros, agentes de limpeza e contaminates orgânicos do solo e da água.
Objetivos:
Conhecer os componentes químicos naturais do ambiente, ar, solo, água, bem como
os componentes químicos indesejáveis, ou seja, os contaminates provenientes das ações
antrópicas. Ao conchecer estes contaminantes ou componentes indesejáveis, buscar
tecnologias sustentáveis para tratamento ou adequação do meio.
Bibliografia Básica:
PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. QUÍMICA: na
abordagem do cotidiano. 3 ed., São Paulo: Moderna, 2003. v.2.
TRINDADE D. F. et al. Química Básica Experimental. São Paulo: Ed. Ícone, 1993.
Bibliografia Complementar:
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química. 7ª edição reformulada. Volume único. São
Paulo: Editora Saraiva, 2006.
REIS, M. Completamente Química: Química Orgânica. São Paulo: FTD, 2001.
Volumes 2 e 3.
SILVA, R. R.; BOCCHI, N.; ROCHA-FILHO, R. C. Introdução à Química
Experimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
Revista Química Nova na Escola – Volumes 1 à 23. Disponível em:
http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/qnesc
Revista Eletrônica de Química – QMCWEB. Disponível em:
www.qmc.ufsc.br/qmcweb/
USBERCO, J.; SALVADOR, E. Experimentos de Química. 1ª edição. São Paulo:
Editora Saraiva, 2002.
Unidade Curricular: BIOLOGIA
Período: C.H. C.H. Carga Horária Pré-requisito
94
Teórica: Prática: Total:
3º ano 54 10 64 Não há
Ementa:
Os temas abordados nessa série se referem a conceitos e processos diretamente
relacionados com o nível populacional dos seres vivos, estudando-os sob o ponto de
vista da genética, envolvendo conceitos clássicos e novos conhecimentos nas áreas de
Biologia molecular e Engenharia genética e da Biologia evolutiva.
Objetivos:
Desenvolver nos alunos a compreensão das propriedades do material genético e seu
papel na organização celular e metabolismo.
Enfatizar aspectos da genética associados ao processo evolutivo, como: 1) as leis de
transmissão e a importância do ambiente na expressão das características herdadas; 2) as
novas combinações de genes produzidas a cada nova geração em virtude de reprodução
e mutações; 3) indivíduos com melhores combinações gênicas apresentam maior
possibilidade de sobreviver e de reproduzir; 4) genes com caracteres favoráveis tendem
a se tornar mais comuns, conferindo melhor desempenho às espécies que os carregam.
Também deve ser despertado no aluno o senso crítico, espírito investigativo, a
capacidade de trabalhar em grupo, a autonomia, a organização e o empenho.
Sensibilizar o estudante quanto a sua importância na sociedade e seu papel cidadão.
Demonstrar a importância do saber e a responsabilidade da detenção do conhecimento.
Formar bases sólidas para que cada estudante possa prosseguir seus estudos de maneira
construtiva.
Bibliografia Básica:
AMABIS, J. M.; MARTHO, G.R. Biologia: Biologia das Populações, v. 3. 3ª Ed. São
Paulo: Moderna, 2010.
LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia. v. 1 e 2, 2ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. v. único. 1 ed. São Paulo: Nova Geração,
2005.
Bibliografia Complementar:
CÉSAR,S & CEZAR, C. Biologia 3. São Paulo: Saraiva, 2002.
LINHARES,S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. Vol. único, São Paulo: Ática,
2008.
REECE, J. B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
95
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Unidade Curricular: MATEMÁTICA
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total:
Pré-requisito
3º ano 128 - 128 Não há
Ementa:
Descrição e tradução das notações matemáticas em linguagens discursivas e vice-versa.
Compreensão dos códigos e símbolos próprios da Matemática. Utilização de conceitos e
fatos matemáticos dentro de uma visão lógico-empírica e lógico-formal. Compreensão
de dados quantitativos, estimativa e medidas, relações proporcionais presentes no
cotidiano (raciocínio proporcional). Reconhecimento dos aspectos matemáticos
relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o cotidiano. Os temas
propostos para construir estes conhecimentos são: Análise combinatória, Probabilidade,
Estatística Básica, Geometria Analítica Plana, Números Complexos e Equações
Polinomiais.
Objetivos:
Ler e interpretar textos de matemática;
Identificar o problema (compreender os enunciados, etc.);
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas;
Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para a linguagem;
Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na linguagem
matemática, usando as terminologias corretas;
Interpretar e criticar resultados numa situação concreta;
Formular hipóteses e prever resultados;
Aplicar o raciocínio combinatório tendo em vista a resolução de problemas que
envolvem contagem;
Compreender o conceito de probabilidade e determinar a probabilidade de um evento
num espaço amostral finito, independente da experimentação;
Conhecer os conceitos e aplicar relações matemáticas que envolvem a compreensão do
estudo referente a ponto, reta e circunferência.
Bibliografia Básica:
96
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto e Aplicações. v. 2 e 3, São Paulo:
Ática, 1999.
GIOVANNI, José Ruy e BONJORNO, José Roberto. Matemática. Ensino Médio. v. 2.
São Paulo: FTD, 2005.
IEZZI, Gelson et al. Matemática. Volume Único. São Paulo: Atual, 2004.
Bibliografia Complementar:
BEZERRA, Manoel Jairo. Matemática para o Ensino Médio. Volume Único. São
Paulo: Scipione, 2006.
BRASIL. MEC. SETEC. Parâmetros Curriculares para o ensino médio. v. 1 e 3,
Brasília, 1999.
NETTO, S. D. P.; FILHO, S. O. Quanta: Matemática em fascículos para o Ensino
Médio. Fascículos 6, 8, 9 e 10, 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.
PAIVA, Manoel. Matemática. Volume Único. São Paulo: Moderna. 2005
ÁREA TÉCNICA – 3º ANO
Unidade Curricular: Produção de Mudas e Recuperação de Áreas Degradadas Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
3º ano 32 32 64 Não há Ementa: Produção de mudas de espécies nativas, exóticas e ornamentais de importância para o meio
ambiente; tipos de viveiros e construção de casas de vegetação; coleta de sementes; tipos de
dormência e quebra de dormência de sementes; sementeiras; embalagens; substratos; tratos
culturais; sistemas de irrigação; adubação básica e de cobertura; controle fitossanitário; plantio e
podas; noções de nutrição e adubação de plantas; conceitos de recuperação ambiental:
recuperação, restauração, regeneração, resiliência, sucessão ecológica; processos de formação de
solos; top soil, serrapilheira; Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD); Práticas
Conservacionistas do solo; Recuperação de taludes; Geomantas; Técnicas de recuperação de
nascentes.
Identificar as principais espécies vegetais de reflorestamento local; procedimentos e
condução até o local de destino;
Identificação de técnicas de recuperação de áreas degradadas na região em estudo;
Objetivos:
• Identificar as principais espécies - nativas, exóticas e/ou ornamentais de importância
97
ambiental;
• Conhecer espécies nativas e exóticas que poderão ser usadas para recomposição
florestal;
• Produzir mudas de espécies florestais por meio de métodos de propagação sexuada e
assexuada;
• Conhecer as etapas da produção de mudas em viveiros de espécies: nativas, exóticas e
ornamentais, bem como o controle de pragas e o manejo adequado;
• Identificar e dimensionar as características físicas de um viveiro de mudas;
• Compreender as principais técnicas de Recuperação de Áreas Degradadas;
• Elaborar e/ou identificar projetos de recomposição florestal dos principais biomas, em
especial: mata ciliar e cerrado.
Bibliografia Básica: CASTRO, Paulo Santana; Lopes, José Dermeval Saraiva. Recuperação e Conservação de
Nascentes. Viçosa, MG: CPT, 2001. 84p. Manual Técnico. (série Saneamento e Meio
Ambiente).
GALVÃO, Antônio Paulo Mendes (Org.). Reflorestamento Brasília. Embrapa Comunicação para
Transferência de Tecnologia, 2000. 351p.
HILL, Lewis. Segredos da propagação de plantas: cultive suas próprias flores, legumes, frutas,
sementes, arbustos, árvores e plantas de interior. Tradução: Jusmar Gomes. São Paulo: Nobel,
1996. 245 p.
RIBEIRO, josé Felipe (Ed.). Cerrado: matas de galeria. Planatina: Embrapa-CPAC, 1998. 164p.
RIBEIRO, José Felipe; Fonseca, Carlos Eduardo Lazarini da; Sousa-Silva, José Carlos (Ed.).
Cerrado: Caracterização e recuperação de matas de galeria. Planaltina: Embrapa Cerrados, 2001.
899p.
Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Produção Agropecuária.
Coordenadoria de Sementes e Mudas. Manual de inspeção da produção de sementes e mudas.
Brasília: A Coordenadoria, 1983. 211 p.
COMO produzir mudas florestais, frutíferas, hortículas. Curitiba: Agrodata Vídeo (1996?). 1
videocassete (40 min), VHS, NTSC, son., color.
INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO. Produtor de mudas. 2. ed. rev.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; CENTEC, 2004. 48 p. (Cadernos Tecnológicos).
INSTITUTO CENTRO DE ENSINO TECNOLÓGICO. Produtor de plantas medicinais. 2. ed.
rev. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; CENTEC, 2004. 48 p. (Cadernos Tecnológicos).
NEVES, Abílio Rodrigues. Educação florestal. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 178 p. (Coleção do
agricultor. Ecologia. Publicações Globo Rural). Bibliografia: p. 177-178.
SALOMÃO, Antonieta Nassif et AL. Germinação de sementes e produção de mudas de plantas
98
do cerrado. Brasília: Rede de Sementes do Cerrado, 2003. 96 p.
SILVA, José Antonio da et al. Frutas nativas dos cerrados. Brasília: EMBRAPA-CPAC;
EMBRAPA-SPI, 1994. 166 p. Bibliografia: p. 155-161.
Unidade Curricular: Legislação e Licenciamento Ambiental Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
3º ano 32 32 64 Não há Ementa: Envolve o conhecimento e compreensão do SISNAMA como responsável pela definição e aplicação
das políticas ambientais. Trata do conhecimento e identificação dos diferentes instrumentos legais
constituintes do arcabouço legal nos níveis federal, estadual e municipal. Aborda a compreensão da
organização jurídica básica brasileira e suas implicações em relação à interpretação, aplicação e
penalidades. Trata de conhecer as etapas do processo de licenciamento ambiental no Estado de Minas
Gerais; aborda os diversos tipos de licenças e autorizações ambientais; discute os aspectos legais e os
procedimentos administrativos necessários para realizar a regularização ambiental de
empreendimentos agropecuários e industriais; trata de conhecer formulários e termos de referência
elaborados pelos órgãos ambientais para fins de regularização ambiental de empreendimentos; aborda
os diferentes tipos de estudos ambientais; envolve a classificação dos empreendimentos em função do
porte e potencial poluidor considerando a legislação ambiental.
Compreender o licenciamento e controle ambiental das atividades impactantes rurais e urbanas; Classificação dos Empreendimentos impactantes quanto ao porte e potencial poluidor;
99
Objetivos:
• Conhecer a estrutura dos órgãos públicos de gestão e fiscalização ambiental, bem como a
estrutura jurídica que disciplina a legislação ambiental no Brasil.
• Analisar o conteúdo dos principais instrumentos legais nos níveis federal, estadual (Minas
Gerais) e municipal (Uberlândia).
• Compreender o processo de licenciamento ambiental, identificando todos os procedimentos
técnicos e administrativos envolvidos em cada etapa.
• Identificar e analisar os instrumentos legais que regulamentam o processo de licenciamento
ambiental nos níveis municipal, estadual e federal: leis, decretos, resoluções, deliberações
normativas, portarias, etc.
• Preencher Formulário de Caracterização de Empreendimentos conforme exigências do
Sistema Estadual de Meio Ambiente.
• Conhecer Termos de Referências e diversos tipos de estudos ambientais correlatos, em
conformidade às exigências do Sistema Estadual de Meio Ambiente.
• Identificar a classe dos empreendimentos em função do porte e potencial poluidor, conforme
determinação da legislação vigente.
• Conhecer os procedimentos técnico-administrativos que envolvem o processo de
regularização ambiental de propriedades rurais.
Bibliografia Básica: BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente,
seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA – PMU. Disponível em:
http://www.uberlandia.mg.gov.br
SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental – conceitos e métodos. São Paulo: Oficina
de Textos, 2008. 495 p.
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental. Deliberação Normativa nº 074, de 9 de
setembro de 2004. Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial poluidor, de
empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização ambiental ou
de licenciamento ambiental no nível estadual, determina normas para indenização dos custos de
análise de pedidos de autorização ambiental e de licenciamento ambiental.
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br
Bibliografia Complementar: FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em: http://www.feam.br
INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em: http://www.ief.mg.gov.br
Unidade Curricular: Saneamento Ambiental
100
Período: C.H. Teórica:
C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
3º ano 32 32 64 Não há Ementa: Envolve o conhecimento da gestão de controle e tecnologias de efluentes e resíduos sólidos no meio
rural e das tecnologias de Tratamento de efluentes industriais no meio urbano;aplicação da
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010); principais tipologias dos resíduos sólidos e
sua destinação final; aspectos básicos de aterros sanitários, aterros controlados e lixões; níveis de
tratamento de esgoto e de águas residuárias; principais tecnologias de tratamento de efluentes
aeróbicos e anaeróbicos; tratamento e disposição final do lodo; principais tecnologias de controle de
poluentes atmosféricos; legislação pertinente à disposição de efluentes, resíduos sólidos e
atmosféricos no meio ambiente.
Objetivos: • Compreender e interpretar a Nova Política de Gestão de Resíduos Sólidos em nível local,
regional e nacional.
• Fazer com que o aluno compreenda as principais técnicas de controle e destinação de
resíduos sólidos;
• Entender as diferenças básicas entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário;
• Entender e diferenciar as principais tecnologias de controle ambiental para tratamento de
esgotos e águas residuárias;
• Determinar qual(is) o(s) principal(is) métodos (s) de tratamento de efluentes mais adequados
gerados pelas mais variadas fontes.
• Compreender as etapas envolvidas no tratamento e disposição do lodo gerado nas estações de
tratamento de efluentes;
• Entender as principais fontes de poluição atmosférica e as principais tecnologias de controle
dos efluentes atmosféricos gerados.
Bibliografia Básica: CAMPOS, J. R. (coord). Tratamento de esgotos sanitários por processos anaeróbios e disposição
controlada no solo. Rio de Janeiro: ABES, 1999. 464p. (Projeto PROSAB).
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. Rio de Janeiro: ABES, 1995. 68
p.
VON SPERLING, Marcos. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo
Horizonte: Ed. UFMG (publicação do DESA), 2007. 2. ed/3. V1. 452p
Bibliografia Complementar:
BETTIOL, Wagner; CAMARGO, Otávio A. (Ed.). Impacto ambiental do uso agrícola do lodo de
esgoto. Jaguariúna: EMBRAPA Meio Ambiente, 2000. 312 p.
BRAILE, P. M.; CAVALCANTI, J. E. W. A. Manual de tratamento de águas residuárias industriais.
São Paulo: CETESB, 1993, 764p.
101
CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. Belo Horizonte: DESA/UFMG, 1997. 246p.
MATOS A. T. Manejo e Tratamento de Resíduos Agroindustriais. Caderno didático 31. Associação
dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais. Departamento de Engenharia Agrícola-UFV- Viçosa.
Minas Gerais, 2004. 118p.
VON SPERLING, M. Lagoas de Estabilização. Belo Horizonte: Ed. UFMG (publicação DESA),
2002. 2 ed. 209 p.
Unidade Curricular: Sistemas de Gestão e Educação Ambiental Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
3º ano 32 32 64 Não há Ementa: O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) como parte do Sistema de Gestão Integrado (SGI); o Ciclo
PDCA no sistema de Gestão; A ISO 14001: 2004 na implantação do SGA; etapas da implementação
do SGA nas organizações; A educação ambiental como ferramenta do SGA; Política Nacional de
Educação Ambiental; Protocolos e Conferências Internacionais; Percepção Ambiental; As diferentes
correntes da Educação Ambiental, Ecoindustrialismo e a Sustentabilidade.
A aplicação do ciclo PDCA em ambiente empresarial como parte essencial do SGA;
A prática e a importância da educação ambiental nas organizações que visem a implantação
do SGA;
Objetivos: Estudar os fundamentos da Gestão Ambiental e sua prática, para o desenvolvimento de uma
Educação Ambiental efetiva;
Estudar os fundamentos da Gestão Ambiental e sua prática, para o desenvolvimento de uma
Educação Ambiental efetiva e sustentável;
Abordar a evolução da Educação Ambiental no mundo e no Brasil;
Analisar a Política Nacional de Educação Ambiental;
Apreender a metodologia da Percepção Ambiental para compreensão e produção de pesquisas
qualitativas;
Estimular o desenvolvimento de competências, habilidades e instrumentos, necessários à solução dos
problemas ambientais;
Aprimorar a consciência crítica sobre a problemática ambiental;
Bibliografia Básica: BERNARDES, A. R. Gestão Ambiental. São Paulo: Makron Books, 2000.
BRASIL. A implantação da educação ambiental no Brasil. Brasília: MEC, 1998.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política
Nacional de Educação Ambiental.
102
COLESANTI, Marlene Teresinha de Muno (Org.). Agente Ambiental: Pensar no presente, agir no
futuro. Uberlândia: CCBE – Fundep, 2005, 192p.
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: princípios e práticas. 3ª ed. São Paulo: Gaia, 1994. 400p.
GILBERT, M. ISO 14001/BS7750: sistema de gerenciamento ambiental. São Paulo. Instituto IMAM.
1995.
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. São Paulo: Papirus, 2004. 174 p
LIMA. Gustavo F. C. Formação e Dinâmica do Campo da Educação Ambiental no Brasil. Tese
(Doutorado em Ciências Sociais). Universidade Estadual de Campinas, 2005. p. 30-35.
REIS, M. ISO 14000. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a sua competitividade. Rio de
Janeiro. Qualitymark Editora Ldta. 1996.
VEIGA, Jose Eli. da. Desenvolvimento Sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro:
Garamond, 2005.
Bibliografia Complementar: ABDALLA, M. Qualidade e gestão ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14000
nas empresas. São Paulo: Editora Oliveira Mendes, 1998.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Identidades da educação ambiental brasileira. Diretoria de
Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: MMA, 2004.156 p.
CARVALHO, I. C. M. A invenção do sujeito ecológico. In: Sato, M. & Carvalho, I. C. M. (orgs).
Porto Alegre, Artmed, 2005.
Unidade Curricular: Meio Ambiente e Mercado de Trabalho
Período: C.H.
Teórica:
C.H.
Prática:
Carga Horária
Total: Pré-requisito
3° ano 32 32 64 Não há
Ementa:
Envolve discussões e reflexões a respeito das interações das questões ambientais com o
mercado; trata do mercado de trabalho local, regional e nacional abordando temáticas que
subsidiem o Técnico em Meio Ambiente a atuar profissionalmente tanto em ambiente
urbano quanto rural; discute temas de interesse da formação profissional tendo em vista o
desenvolvimento de habilidades e competências para o desenvolvimento da criatividade e
da capacidade empreendedora.
Objetivos:
Promover discussões e reflexões de temas ambientais e profissionais contemporâneos.
Compreender o estágio como oportunidade de materialização dos saberes
desenvolvidos no curso.
103
Subsidiar a formação ampla, holística e integral do Técnico em Meio Ambiente.
Possibilitar a integração de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais das
diversas unidades curriculares do curso.
Viabilizar uma maior aproximação do estudante com o mundo corporativo.
Conhecer as entidades representativas da área ambiental e suas potencialidades para
atuação profissional.
Desenvolver habilidades e competências interpessoais necessárias ao bom
desempenho profissional.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Josimar Ribeiro de; MELLO, Claudia dos S; CAVALCANTI, Yara. Gestão
ambiental: planejamento,avaliação, implantação e verificação. Rio de Janeiro: Thex,
2000. 259 p.
BRASIL. Lei n. 9.605. 12 fev. 1998. Dispõe sobre Sanções Penais e Administrativas
derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências
(“Lei de Crimes Ambientais”).
BEKER, Paul de. Gestão ambiental: a administração verde. Tradução: Heloísa Martins
Costa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 252 p.
MAIMON, Dalia. ISO 14001 - passo a passo da implantação nas pequenas e médias
empresas. Rio de Janeiro. Qualitymark Ed. 1999.
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais – CREA/MG.
Manual de Orientação – Atuação do Profissional na Área Ambiental. Belo Horizonte:
CREA/MG, 2010, 53p.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental: O desafio do
desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005, 318p.
BRITO, Francisco de Assis; CÂMARA, João B. D. Democratização e gestão ambiental:
em busca do desenvolvimento sustentável. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 332 p.
(Coleção Educação ambiental).
CABRAL, Nájila Rejanne Alencar Julião; SOUZA, Marcelo Pereira de. Área de proteção
Ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: Rima, 2002.
154 p.
CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. ISO 14001: manual de implantação. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1998. 117 p.
104
FUNDAÇÃO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE – FEAM. Disponível em:
http://www.feam.br
GAZETA MERCANTIL. Gestão Ambiental: Compromisso das Empresas. Fascículos 1-
Coord. Técnica Dália Maimon e Eugênio Singer. Rio de Janeiro, 1996.
HOLLIDAY, C. Cumprindo o Prometido: casos de sucesso de desenvolvimento
sustentável. Rio de Janeiro: CÂMPUS, 2002. TAKESHY, T. Gestão Ambiental e
Responsabilidade Social Corporativa. São Paulo: Atlas, 2002.
INSTITUTO ESTADUAL DE FLORESTAS – IEF. Disponível em:
http://www.ief.mg.gov.br
INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS – IGAM. Disponível em:
http://www.igam.mg.gov.br
INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS – IBAMA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br
LOPES, Ignez Vidigal et al. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso.
ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 377p.
MENDONÇA, Mauro das Graças. Políticas e condições ambientais de Uberlândia-MG,
no contexto estadual e federal. 2000. 223 f. Dissertação (Mestrado em Geografia).
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2000.
VALLE, Cyro Eyer do; LAGE, Henrique. Meio Ambiente: acidentes, lições, soluções.
São Paulo: SENAC, 2003. 256 P.
VIEIRA, Paulo Freire; WEBER, Jacques (Org.). Gestão de recursos naturais renováveis e
desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental.Tradução: Anne Sophie de
Pontbriand-Vieira, Christilla de Lassus. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 500 p.
ZILBERSZTAJN, Decio; NEVES, Marcos Fava (Org.). Economia e gestão dos negócios
agroalimentares. São Paulo: Thomson, 2000. 428 p.
Unidade Curricular: Projeto Integrador III : Atividades impactantes, seu controle e mercado de trabalho. Período: C.H.
Teórica: C.H. Prática:
Carga Horária Total:
Pré-requisito
3º ano 48 80 128 Não há Ementa:
105
A Gestão dos Resíduos Sólidos e a Política Nacional de Resíduos Sólidos no contexto local;
Tecnologias de tratamento de efluentes e resíduos sólidos locais em ambientes urbanos e
rurais; a legislação e o processo de licenciamento ambiental; o Sistema de Gestão Ambiental
(SGA) no contexto local; a aplicação da Educação Ambiental nas diversas organizações
como ferramenta do SGA; a recuperação de áreas degradadas e a produção de mudas como
controle de atividades que possam causar impactos no meio físico; envolve discussões e
reflexões a respeito das interações das questões ambientais com o mercado; discute temas de
interesse da formação profissional tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e
competências para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade empreendedora;
Língua Espanhola e a Língua Inglesa instrumental enfocando a leitura e a interpretação de
textos integrados à unidade curricular Meio Ambiente e Mercado de Trabalho; o grau de
formalidade obedecendo o contexto de Mercado de Trabalho; Sociedade e economia; tipos de
linguagens no mercado de trabalho. Apresenta a ética clássica e noções de ética aplicada.
Objetivos: Promover a interdisciplinaridade e a integração das disciplinas relacionadas ao eixo integrador Atividades Impactantes, seu controle e mercado de trabalho; - Legislação e Licenciamento Ambiental - Sistema de Gestão Ambiental e Educação Ambiental - Saneamento Ambiental - Produção de Mudas e Recuperação de Áreas Degradadas - Meio Ambiente e Mercado de Trabalho - Espanhol - Inglês - Português e Redação - Geografia - Filosofia - História Fortalecer a articulação entre teoria e prática, a contextualização e a motivação; Possibilitar a avaliação dos estudantes sob circunstâncias de um ambiente real; Percepção e reflexão sobre a atuação do técnico em meio ambiente na sociedade e sua formação ética e cidadã. Sugestões de Atividades Integradoras:
Plano de Controle Ambiental das Atividades Impactantes no meio Rural, com ênfase na inserção do aluno no mercado de trabalho; - Plano de Controle Ambiental das Atividades Impactantes no meio Urbano, com ênfase na
inserção do aluno no mercado de trabalho.
Bibliografia Básica:
106
BRASIL. Lei nº 13.205 de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 ago. 2010. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 09 set. 2015. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo Horizonte: Ed. UFMG (publicação do DESA), 2007. 2. ed/3. V1. 452p PALOMINO. M. Á. Primer Plano. Edelsa Grupo Didascalia, S.A. Madrid, 2000. 1.ed. vl 1. LUCCI E.A.; BRANCO, A.L.; MENDONÇA, C. Território e Sociedade no mundo globalizado. Vol. 3- Ed. Saraiva MENDONÇA, S. A industrialização Brasileira. 7 ed. Editora Moderna. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e G. Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção os Pensadores).
Bibliografia Complementar: MATOS, A.T. Tratamento e aproveitamento agrícola de resíduos sólidos. Viçosa, MG: Ed. UFV, 2014. 241 p. ARAGÓN, M. C.; GILI, O. C.; BARQUERO, B. L. Pasaporte. Edelsa Grupo Didascalia, S.A. Madrid, 2009. Nível 1, B2. COLESANTI, M. T. M. (Org.). Agente Ambiental – Pensar no presente, agir no futuro. Uberlândia: CCBE – Fundep, 2005, 187p. TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. São Paulo. Editora Martins Fontes, 2003.
11. CONCEPÇÃO METODOLÓGICA Uma vez que o processo ensino-aprendizagem deve se pautar pela interação dialógica
entendemos que as metodologias adotadas neste Projeto Pedagógico devem enfatizar a relação
teoria e prática que “envolve um movimento dinâmico, dialético entre o fazer e o pensar sobre
o fazer” (FREIRE, 1996, p. 43).
Nessa perspectiva, acreditamos que a Matriz Curricular do Curso Técnico em Meio
Ambiente Integrado ao Ensino Médio deve ser trabalhada de forma articulada no cotidiano
escolar.
Por sua vez, a articulação proposta exige que a relação entre os conhecimentos que
constituem a formação geral e a formação profissional sejam construídos continuamente ao
longo da formação, sob os eixos do trabalho, da ciência e da cultura. O trabalho compreendido
ao mesmo tempo como realização inerente a todo ser humano e como prática econômica; a
ciência compreendida como os conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade; e a
cultura correspondendo aos valores éticos e estéticos que norteiam as condutas sociais
(RAMOS, 2008).
A esse respeito, Ramos (2008, p.3) afirma que:
107
[...] uma educação dessa natureza precisa ser politécnica; isto é, uma educação que, ao propiciar aos sujeitos o acesso aos conhecimentos e à cultura construída pela humanidade, propicie a realização de escolhas e a construção de caminhos para a produção da vida [...].
Desse modo a articulação pretendida nessa proposta curricular deve ser construída por
meio de ações pedagógicas complementares, a exemplo do que propõe Ramos (2008, p.122-
123):
1. Problematizar fenômenos – elaborar questões sobre fatos e situações significativas e
relevantes para compreender o mundo em que vivemos, bem como os processos
específicos da área profissional. Ao responder às questões elaboradas, o estudante
sentirá necessidade de recorrer a teorias e conceitos sobre o objeto estudado e esse se
constituirá em conteúdo de ensino.
2. Explicitar teorias e conceitos fundamentais para compreensão do objeto estudado nas
múltiplas perspectivas em que pode ser problematizado. Desse modo, é possível
localizar o fenômeno nas diversas áreas de conhecimento, identificando suas relações
com campos específicos e distintos do saber.
3. Situar os conceitos como conhecimentos de formação geral e específica, tendo como
referência a base científica dos conceitos e sua apropriação tecnológica, social e
cultural.
4. Organizar as unidades curriculares e as práticas pedagógicas de modo que as
escolhas, relações e realizações propostas permitam abordar a totalidade do real
como síntese de múltiplas determinações.
Essas ações refletem a preocupação com a relação teoria-prática no sentido de que o
estudante deve aprender por meio de proposições de desafios, problemas e/ou projetos,
desencadeando pesquisas e estudos de situações, elaboração de projetos de intervenção,
dentre outros.
Resgatando as metodologias de ensino que oportunizam trabalhar os conceitos da
inter/transdisciplinaridade – nos quais os estudantes são os protagonistas do processo ensino-
aprendizagem e as unidades curriculares se colocam como articuladoras desse processo –
citamos:
[...] as seguintes metodologias de ensino construídas pelas pedagogias alternativas, tais como: o método Decroly com seus “centros de interesse”; o método de projetos de Kilpatrick; o método de solução de problemas; o método Freinet e Paulo Freire, com livre discussão e os temas geradores; a proposta de trabalho de Fernando Hernandez e os método dos Complexos de Blonsky, Pinkevich e Krupskaia; e, mais recentemente, os temas transversais dos Parâmentros Curriculares Nacionais – PCNs (SANTOS et al., 2008, p.6)
Enfim, cabe a todos os sujeitos do processo educativo (estudantes, professores,
gestores, especialistas de educação, etc.) frente à necessidade de efetivar uma formação para a
108
cidadania, escolher, entre as alternativas metodológicas citadas acima, aquela (ou aquelas) que
possibilite um fazer pedagógico condizente com os desafios do mundo contemporâneo.
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS
12.1 ESTÁGIO Obrigatório
De acordo com a Lei 11.788, de 25/09/2008, o estágio caracteriza-se como ato educativo
escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o
trabalho produtivo dos estudantes que estejam frequentando o ensino regular em instituições
de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos
anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.
O estágio tem por finalidade:
I. Possibilitar a aquisição de experiência profissional e a correlação teoria-prática, ampliando
os conhecimentos do estudante.
II. Ser instrumento de inserção profissional do estudante nas relações sociais, econômicas,
científicas, políticas e culturais, bem como de adaptação ao mundo do trabalho.
III. Proporcionar o desenvolvimento de competências profissionais e a contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do estudante para a vida cidadã em situações reais de
trabalho.
IV. Ser instrumento de interação do IFTM com a sociedade.
V. Preparar o estudante para o exercício da profissão por meio de atividades práticas em
ambientes de trabalho.
VI. Possibilitar a construção de condutas afetivas, cognitivas e éticas. O Curso Técnico em Meio Ambiente integrado ao Ensino Médio prevê uma carga horária
mínima obrigatória de Estágio Supervisionado de 120 horas. Justifica-se este fato em razão da
convicção, apresentada pela equipe de professores do Curso, de que 120 horas são suficientes
para que o estudante adquira experiência como estagiário e consolide o aprendizado teórico
adquirido no decorrer do curso.
Considerando as contribuições dos segmentos da instituição - docentes, alunos, e
egressos, e buscando uma variação de cenários para o exercício da prática profissional, a
comissão responsável pela elaboração deste PPC estabeleceu que o estudante possa cumprir
seu estágio obrigatório por meio das três seguintes atividades/modalidades de estágio:
109
• 1. Realização de atividades relacionadas à área de formação técnica em Empresas e
órgãos públicos sob supervisão técnica de um responsável (supervisor) e mediante
Termo de Compromisso firmado entre Aluno, Escola e Empresa.
• 2. Participação em Projetos de Pesquisa ou Extensão e em Monitorias oferecidas
pela própria Instituição sob supervisão de um professor orientador. Os projetos
deverão ser aprovados previamente pelo coordenador do curso sendo que situações
atípicas serão levadas para discussão junto ao Colegiado do curso.
• 3. Participação em eventos científico-acadêmicos extracurriculares. A realização
desta atividade será acompanhada por um professor orientador e o aluno deverá
comprovar a participação no evento por meio de certificado e relatar a importância
e a contribuição do mesmo para sua vida profissional. Esse relato deverá ser
realizado por meio de formulário próprio, contendo, no mínimo, os seguintes itens:
nome do evento, carga horária, descrição das principais atividades e sua relação
com a as principais áreas técnicas do curso. Esse formulário deverá ser assinado
pelo professor orientador e anexado ao relatório de estágio.
Todas as atividades que compõem o Estágio Curricular Supervisionado poderão ser
desenvolvidas a partir do 2º ano do curso, conforme disposto no art. 6 do Regulamento de
Estágio do IFTM (Resolução n° 22/2011)
Para cumprir os objetivos estratégicos do curso, que é a formação integral e integrada,
os estudantes do segundo ano do curso terão acompanhamento de um orientador
responsável, do coordenador do curso e da coordenação de estágio da instituição, os quais
nortearão as atividades vinculadas ao estágio e a área de formação.
Os estudantes vinculados a um professor orientador que o acompanhará até o final do
estágio supervisionado. É aconselhável que a vinculação dos estudantes aos orientadores seja
por afinidade e vinculação a grupos de pesquisas, em que o professor esteja participando. As
competências e atribuições do orientador são estabelecidas no art. 23 da Resolução n°
22/2011.
O Estudante e seu respectivo orientador definido ao início do 2º ano do curso realizarão
planejamento do estágio supervisionado considerando a compatibilidade das oportunidades
existentes com a disponibilidade de horário do aluno para realizar o estágio.
A carga horária do estágio supervisionado é de 120 horas podendo ser cumprida a partir
da somatória das atividades desenvolvidas por meio de uma ou mais modalidades de estágio
contempladas nesse projeto, desde que no mínimo de 60 horas, conforme Resolução 22/2011,
sejam cumpridas na modalidade 1 (realização em empresas e/ou órgãos públicos) ou na
110
modalidade 2 (participação em projeto de pesquisa, extensão e monitorias). Caso o estudante
faça a opção de incluir em sua carga horária de estágio a participação em eventos científico-
acadêmicos extracurriculares, não é desejável o cumprimento de mais de 20 horas nesta
modalidade, cabendo a aprovação da coordenação do curso, de todas as validações pertinentes
a esta opção.
Independente da forma em que o estágio for realizado, o aluno deverá elaborar relatório
do estágio supervisionado, conforme normas do IFTM, incluindo todas as atividades
desenvolvidas e apresentá-lo a uma banca examinadora composta por professores do curso
conforme Resolução n° 23/2011.
Não obrigatório
Observando o disposto na Lei 11.788, de 25/09/2008, ao estudante regularmente
matriculado será facultada a realização de estágios, além do obrigatório, de modo a adquirir
experiências que sejam pertinentes às áreas de conhecimento e de atuação abrangidas pelo
curso. A carga horária do estágio não obrigatório poderá ser acrescida à carga horária mínima
e obrigatória.
O acompanhamento das atividades de estágio será feito por um professor designado
para esse fim, o qual dará as devidas orientações e os encaminhamentos necessários ao
conjunto das atividades, quando for o caso, bem como sua comprovação, conforme Resolução
(138/2011), que dispõe sobre a aprovação da Norma Regulamentadora Interna de Estágio
Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro-IFTM.
12.2 Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais
São consideradas atividades extracurriculares aquelas que possuem a característica de
reciclar, atualizar e complementar os conhecimentos básicos ministrados ao longo das
unidades curriculares, fora ou no âmbito da instituição, e de divulgar a instituição e a atuação
do técnico em meio ambiente perante a sociedade.
Dentre estas atividades, farão parte da rotina dos discentes do Curso Técnico em Meio
Ambiente:
• Visitas técnicas – aulas planejadas com objetivos educativos onde o aluno, além de
vivenciar na prática a teoria ministrada em sala de aula, terá seu primeiro contato
com empresas e instituições de sua área de atuação.
• Atividades que proporcionem a integração da comunidade acadêmica e da
111
comunidade externa, tais como a organização de visitas em escolas públicas de
Uberlândia e região para desenvolvimento de projetos da área de Educação
Ambiental.
• Semana Multidisciplinar, Feira de Conhecimentos e Feira de Novos Produtos – trata-
se de um evento inserido dentro da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia,
quando os estudantes de todos os cursos do Campus têm a oportunidade de expor
para a comunidade pesquisas técnico-científicas.
• Semana do Livro e da Biblioteca - (SNLB) foi instituída pelo Decreto nº 84.631, de
09.04.80. Segundo o decreto, atividades folclóricas e culturais devem ser
promovidas em todo o país no mês de outubro. A proposta é disseminar a
informação por meio de atividades educativas e culturais alusivas às comemorações
do dia do livro, da leitura, da literatura e da biblioteca, favorecendo o processo de
ensino-aprendizagem que contribui para a ampliação do conhecimento da
comunidade acadêmica - incluindo servidores técnico-administrativos, professores e
alunos - através de atividades temáticas voltadas para o incentivo à leitura e à
promoção do conhecimento. No período que ocorre a SNLB serão realizadas várias
atividades com o objetivo de envolver toda comunidade escolar em um momento de
aprendizado e diversão.
• Semana de Filosofia e História Social é um projeto que surgiu com o objetivo de
aproximar as áreas de ensino das Ciências Humanas e atender a demandas dos corpos
docente e discente. Propõe-se a apresentação de informações e diálogos de elevado e
rigoroso nível cultural, na forma de mini-cursos, exibição de filmes, mesas-redondas e
debates. É, portanto, um evento que se situa na intersecção entre a Filosofia e o
cotidiano, entre o erudito e o popular, de maneira dialética e não dicotômica, que busca
apresentar o que estes “universos” possuem de melhor.
• Participação nas atividades relativas à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia -
evento realizado anualmente e que conta com a participação de docentes e discentes
do Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM. Está atividade é realizada em
parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e Prefeitura Municipal de
Uberlândia (PMU).
• Semanas de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, geralmente, organizadas pela
Prefeitura Municipal de Uberlândia - são eventos realizados uma vez por ano, e que
contam com a participação dos estudantes do Curso Técnico em Meio Ambiente do
IFTM.
• Semana do Meio Ambiente do IFTM-Campus Uberlândia, realizada, normalmente,
112
no mês de junho - nesta semana todos os alunos e servidores envolvidos com o curso
desenvolvem atividades de aprendizagem, formação e reflexões sobre as principais
temáticas da área ambiental, com o objetivo de agregar conhecimentos técnicos
científicos a sua formação e propor soluções aos problemas ambientais demandados
dentro da instituição.
• Seminários de Iniciação Científica – destinado à apresentação dos trabalhos de
bolsistas de iniciação científica (BIC-Jr.) e aberto a toda a comunidade.
• Recepção Cidadã – um conjunto de atividades previamente programadas com o
intuito de proporcionar momentos de integração entre os estudantes ingressantes e os
veteranos.
Assim, em toda oportunidade em que se vislumbra possibilidade de aprendizagem
significativa, as aulas são ajustadas para permitir a participação dos estudantes, sem prejuízo
da carga horária curricular.
Vale ressaltar que a estrutura curricular do Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado
ao Ensino Médio apresentada de forma resumida e objetiva, permite ao aluno dispensar
tempo para participação nesses eventos.
13. INDISSOCIABILIDADE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 13.1 Relação com a Pesquisa
A pesquisa, entendida como atividade indissociável do ensino e da extensão,
potencializa a autonomia intelectual do estudante. As atividades de pesquisa serão
orientadas à construção de soluções tecnológicas para os problemas postos pela
realidade do profissional que atua na área de meio ambiente.
Dessa forma, a pesquisa será incentivada por meio de parcerias com outras
Instituições de ensino e de pesquisa e por meio de editais próprios, como o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (BIC-Jr.), projetos de extensão e de
projetos encaminhados a editais externos, como FAPEMIG, CAPES e CNPq. Conta
também com o apoio do IFTM que disponibiliza infraestrutura de laboratórios, biblioteca,
produção de material, divulgação por meio virtual e incentivo à participação em eventos
científicos em todo País.
Além disso, anualmente acontece a “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia”,
Semana de Meio Ambiente e o “Seminário de Iniciação Científica e Inovação
113
Tecnológica do Instituto Federal do Triângulo Mineiro” proporcionando a todos os
discentes, docentes e pesquisadores a oportunidade de socializar os conhecimentos e
tecnologias desenvolvidos.
13.2 Relação com a Extensão
A extensão atua na interação sistematizada com a comunidade, visando contribuir
para o seu desenvolvimento e dela buscar conhecimentos e experiências que auxiliem na
avaliação e atualização do ensino e da pesquisa.
Nesse sentido, anualmente, acontece a “Semana da Família Rural” que propicia à
comunidade local e regional atividades diversas, tais como cursos, seminários, visitas,
debates e palestras na área de Ciências Agrárias, Meio Ambiente e outras de interesse da
comunidade.
A instituição possui ainda projetos de extensão vinculados com a produção
acadêmica da instituição e as linhas de pesquisas dos professores que compõem o corpo
docente do curso, nos quais os alunos podem participar ativamente sob a orientação de
algum deles.
13.3 Relação com os outros cursos da Instituição ou área respectiva
O Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM - Câmpus Uberlândia - possui
relação direta com todos os cursos ofertados pela Instituição já que, hoje, as questões
ambientais têm relevância e aplicabilidade em todas as áreas do conhecimento. Esse fato
permite que haja um intercâmbio de experiências entre toda a comunidade acadêmica.
14. AVALIAÇÃO 14.1. Da Aprendizagem
A avaliação deve permear todo o processo de ensino-aprendizagem, por meio de
uma educação direcionada para formação humana e profissional, construída a partir dos
desafios e possibilidades locais, com clareza desses objetivos no plano de ação. A
avaliação deve relacionar conteúdos, conceitos, estratégias e procedimentos, conforme
o planejamento proposto, tendo a flexibilidade como característica, num constante
movimento de análise e acompanhamento dos resultados, das atitudes e do processo
como um todo, por meio de um diagnóstico permanente.
Na legislação vigente, essa concepção diagnóstica sobre a avaliação é reforçada
quando estabelece que na verificação dos resultados escolares, observará a “prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
114
sobre os de eventuais provas finais” (Lei 9394/96).
Os procedimentos e as estratégias de avaliação dependerão dos objetivos
propostos pelo professor, conforme conteúdos que compõem as unidades curriculares.
Conforme Bordenave e Pereira (1995), esses objetivos podem ser assim resumidos: a
observação (excursão e visitas; escrever o que foi observado, comparação de objetos e
fenômenos; desenho de objetos, consultas bibliográficas, e outros); a análise
(diagnóstico de situações; estudos de caso; discussão dirigida pelo professor, análise de
projetos; recursos visuais, e outros); a teorização (pesquisa bibliográfica; projetos de
pesquisa individual e coletiva; preparação de instrumentos de coleta de dados; prática de
entrevistas; e outros).
Prosseguindo com os objetivos propostos, temos a síntese (resolver problemas;
reorganizar relatórios ou artigos alheios; distribuição de tarefas aos estudantes, de
forma individual, para que o todo seja integrado pelo grupo; estudo de casos-problemas
com solução, e outros); e por último, a aplicação (elaborar projetos em equipe ou
individual; dar oportunidade de exercer liderança; distribuir responsabilidades aos
estudantes; jogos de decisão tipo “Banco Imobiliário e Corrida de Orientação; estágios; e
outros).
Tendo como referência os objetivos propostos acima, exemplificamos alguns
procedimentos e as estratégias de avaliação que podem ser utilizados: prova objetiva,
seminário, trabalho em grupo, debate, relatório de visitas técnicas individual ou em
grupo, autoavaliação, observação, conselho de classe, entre outros.
No Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Meio Ambiente, a avaliação deve
ser entendida como um momento de aprendizagem, tanto para o estudante como para o
professor, por meio de um processo contínuo de descoberta coletiva, mediado pelo
diálogo (ROMÃO, 1998) e respeitando o disposto no Regulamento nº 72 da
Organização Didático- Pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Triângulo Mineiro – IFTM.
A avaliação da aprendizagem é feita por unidade curricular abrangendo,
simultaneamente, a frequência e o alcance dos objetivos e/ou da construção de
competências, sendo os seus resultados computados e divulgados ao final de cada
unidade curricular.
Avaliação Integrada também faz parte do processo de avaliação. Ela é uma
avaliação que integra os conteúdos de todas as Unidades Curriculares, culminado em
uma prova com 60 questões e uma redação. A avaliação Integrada tem como objetivo
115
integrar os conteúdos trabalhados no decorrer de cada trimestre. Na área técnica, ela é
realizada semestralmente.
A avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensinar e
aprender, estando relacionada com a natureza da unidade curricular.
Na avaliação, em consonância com os objetivos/competências propostos,
predominam os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a construção
de conhecimentos e o desenvolvimento para a vida profissional e social.
O processo de avaliação acontece mediante participação e realização de
atividades, trabalhos e/ou provas e deve recair sobre os objetivos e/ou competências de
cada unidade curricular, além de outras atividades avaliativas que levam o estudante ao
hábito da pesquisa, da reflexão, da criatividade e aplicação do conhecimento em situações
variadas.
As unidades curriculares com periodicidade anual o período letivo é dividido me
trimestres: 1º trimestre (30,0 pontos), 2º trimestre (35,0 pontos) e 3º trimestre (35,0
pontos).
O número de atividades avaliativas a ser aplicado em cada período letivo deverá
ser de, no mínimo, 3 (três) para cada unidade curricular. Cada atividade avaliativa não
poderá exceder a 40% do total de pontos distribuídos no respectivo período.
O registro do aproveitamento acadêmico compreenderá a apuração da
assiduidade e o resultado de todas as atividades avaliativas em cada unidade curricular.
O professor deverá registrar no diário eletrônico as atividades desenvolvidas nas aulas e a
frequência.
Não atingindo os 60% de aproveitamento nas atividades avaliativas da unidade
curricular o estudante tem o direito de ser submetido às atividades de recuperação
paralela da aprendizagem, com oportunidade para reavaliação do seu rendimento
acadêmico.
A recuperação da aprendizagem deve proporcionar situações que facilitem uma
intervenção educativa que respeite a diversidade de características e necessidades dos
estudantes. O tempo destinado aos estudos e às avaliações de recuperação da
aprendizagem deverá ser paralelo ao decurso dos períodos letivos, sem prejuízo à carga
horária anual mínima prevista no Projeto Pedagógico do Curso e na legislação vigente.
Não há limite de unidades curriculares para o estudante cursar a recuperação paralela.
O estudante deverá ser orientado pelo professor quanto aos estudos de
recuperação paralela e sua(s) avaliação(ões). Os estudos de recuperação paralela serão
oferecidos na forma de estudos orientados, podendo acontecer com o auxílio de
116
monitores e/ou ministrados pelo próprio professor de cada unidade curricular. Quando
for com monitores será sob a orientação e acompanhamento do professor da respectiva
unidade curricular.
O professor deverá estabelecer uma ou mais estratégias de recuperação com o
objetivo de integralizar a unidade curricular, dentro do prazo previsto no calendário
acadêmico. São consideradas estratégias de recuperação da aprendizagem:
•••• assistência individual;
•••• aulas de nivelamento;
•••• provas de recuperação ao longo do período letivo;
•••• atividades orientadas;
•••• outra forma, a critério do professor.
O total de pontos destinados à(s) avaliação (ões) de recuperação de cada período
letivo / trimestre ou semestre corresponderá a 70% do total de pontos do respectivo
período / trimestre ou semestre, os quais no decorrer do mesmo foram destinados a
avaliações de conteúdos, nas suas diferentes formas, permanecendo os 30% dos pontos
distribuídos no período correspondente às demais atividades formativas como
responsabilidade, compromisso, participação, trabalhos e exercícios, dentre outros, de
acordo com a Coordenação de Curso e com o respectivo Projeto Pedagógico.
Nas unidades curriculares com periodicidade anual em que o estudante ficar em
recuperação nos 1º e 2º trimestres, após a realização da mesma, a pontuação máxima será
de 70% dos pontos distribuídos no período. No 3º trimestre, após os estudos de
recuperação, a pontuação não se limitará ao máximo de 70% dos pontos distribuídos.
Finalizados os estudos de recuperação, se ainda o estudante continuar com
rendimento inferior ao mínimo exigido para aprovação, será atribuído o conceito “R”-
Reprovado. Ao estudante que, por qualquer motivo, não participar da avaliação de
recuperação, não será oferecida nova oportunidade, exceto nos casos previstos em Lei.
Ao final do período letivo, para cada unidade curricular serão totalizadas e
registradas as faltas e uma única nota/conceito. Será expresso em conceitos com sua
respectiva correspondência percentual, de acordo com a tabela a seguir:
Conceito Descrição do Desempenho Percentual %
A O estudante atingiu seu desempenho com excelência.
De 90 a 100
B O estudante atingiu o desempenho com eficiência.
De 70 a 89
C O estudante atingiu o desempenho mínimo necessário.
De 60 a 69
R O estudante não atingiu o desempenho mínimo necessário.
De 0 a 59
117
O estudante será considerado aprovado na unidade curricular quando obtiver, no
mínimo, conceito “C” (60% ou mais) na avaliação da aprendizagem e 75% de frequência
às aulas. A frequência às aulas e às demais atividades acadêmicas é obrigatória, sendo
considerado reprovado o estudante que não comparecer a pelo menos 75% da carga
horária total da unidade curricular, compreendendo aulas teóricas e/ou práticas.
Após definida a situação final do estudante, se o mesmo for reprovado, terá direito
a Estudos Autônomos e avaliação no início do período letivo posterior, desde que não
exceda 4 (quatro) unidades curriculares, caso contrário será reprovado e retido na série
em que se encontra;
O estudante que, após os estudos autônomos, não obtiver o conceito mínimo “C”
nas unidades curriculares cursadas, deverá submeter-se ao estudo das mesmas em regime
de dependência se reprovado em, no máximo, 3(três) unidades curriculares, conforme
Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos Técnicos de nível médio e
de Graduação do IFTM, Resolução nº 72/2014.
A dependência observará também a Orientação Normativa nº 1/2012-PROEN, que
estabelece orientações para estudos em regime de dependência no IFTM.
O estudante reprovado em unidade curricular do regime de dependência poderá
cursá-la novamente, seguindo-se os mesmos critérios avaliativos constantes deste
regulamento, observando-se o prazo máximo para a conclusão do curso no qual estiver
matriculado.
14.2. Autoavaliação
A autoavaliação institucional tem por objetivo promover a disseminação do
processo de avaliação, incorporando-a a cultura organizacional do Instituto Federal do
Triângulo Mineiro – IFTM – Campus Uberlândia, enquanto prática efetiva de gestão
institucional.
O Curso Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio será
institucionalmente acompanhado e avaliado, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários a sua contextualização e aperfeiçoamento. Essa avaliação deve ser
considerada como uma ferramenta que permite identificar, orientar, escolher e tomar
decisões para a melhoria do curso.
É importante que, ao se realizar atividade de avaliação, o curso leve em
consideração seus objetivos e princípios orientadores, reconhecendo, no Projeto
Pedagógico de Curso, a expressão de sua identidade e prioridades.
Essa avaliação deverá levantar os elementos constituintes do projeto, para
118
possibilitar que as mudanças se deem de forma gradual, sistemática e sistêmica. A
avaliação interna do curso precede-se de forma anual, com aplicação de questionário e/ou
de outros instrumentos de avaliação, visando à melhoria da qualidade de ensino em nossa
Instituição.
A avaliação do curso deve estar em consonância com os critérios definidos pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, pelo sistema
de avaliação institucional (CPA-Comissão Própria de Avaliação) adotado pelo IFTM
Campus Uberlândia.
15. APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Poderá ser concedido o aproveitamento de estudos aos estudantes dos Cursos
Técnicos de Nível Médio mediante requerimento à CRCA pelo próprio estudante ou por
seu representante legal, obedecendo aos prazos previstos no calendário acadêmico,
acompanhado dos seguintes documentos:
I. Fotocópia autenticada do histórico escolar (parcial/final) com a carga
horária, a verificação do rendimento escolar e frequência das unidades
curriculares;
II. Cópia dos programas das unidades curriculares, autenticadas pela
instituição de origem, cursadas no mesmo nível de ensino ou em nível
superior;
III. Base legal que regulamenta o curso de origem quanto à
autorização para funcionamento ou reconhecimento pela autoridade
competente.
O aproveitamento de estudos só poderá ser concedido nas unidades curriculares
concluídas com aprovação, em conformidade com o Regulamento da Organização
Didático-Pedagógica dos cursos técnicos de nível médio e de graduação do IFTM.
O aproveitamento de estudos será feito nas unidades curriculares concluídas
com aprovação e a verificação de rendimentos após análise do processo, com base no
parecer do Colegiado e Coordenação de Curso, respeitando o mínimo de 75% de
similaridade dos conteúdos e de carga horária da(s) unidade(s) do curso pretendido.
Fica assegurado o direito de aproveitamento de estudos desde que estes tenham
ocorrido num prazo de até 5 (cinco) anos imediatamente antecedentes à solicitação do
requerimento e em áreas afins.
Conforme parecer do coordenador do curso, poderá ser solicitado ao estudante
complementação de conteúdo e/ou de carga horária. A Coordenação de Curso solicitará
119
ao professor da respectiva unidade curricular a elaboração do plano para
complementação de conteúdo e/ou carga horária, observando o disposto no presente
regulamento e as equivalências estabelecidas pelo Projeto Pedagógico de cada curso.
O aproveitamento de estudos será registrado no histórico escolar.
Estudantes com extraordinário aproveitamento de estudos e aquisição de
conhecimentos em ambiente extraescolar poderão requerer exame de proficiência para
obter aproveitamento de estudos mediante justificativa e apresentação de
documentação que comprove o extraordinário aproveitamento. Somente serão aceitas
solicitações de exame de proficiência para unidade(s) curricular(es) em que o estudante
estiver matriculado..
A verificação dos conhecimentos do estudante dar-se-á por meio de exame de
proficiência, realizado por uma banca constituída de 3 (três) professores do curso e/ou
por 1 (uma) avaliação escrita, elaborada pelo professor ou equipe de professores da
área, na qual deverá ter aproveitamento equivalente de, no mínimo, 60% de rendimento.
O estudante poderá requerer aproveitamento de estudos de, no máximo, 60% das
unidades curriculares do curso.
Os conhecimentos adquiridos em cursos livres, mediante apresentação de
certificados, poderão ser avaliados por meio de exames de proficiência.
Nos casos em que o estudante requerer revisão do resultado de aproveitamento de
estudos, o coordenador poderá solicitar análise e parecer do Colegiado de Curso.
16. ATENDIMENTO AO DISCENTE
Coordenação Geral de Apoio ao Estudante (CGAE): são oferecidos ao
estudante: subsídios para a alimentação, serviços odontológicos e psicológicos,
bolsas para estudantes por meio do Programa de Complementação Educacional e
Demanda Social, Programa de Assistência Estudantil, Programa de Bolsas
Acadêmicas do IFTM para o transporte e auxílio para visitas técnicas, congressos,
simpósios, dentre outros.
Coordenação de esporte e lazer: organização de torneios, campeonatos, atividades
de lazer, projetos de atividades físicas e recreativas, participação em competições
internas e externas, trote educativo, confraternização, gincanas culturais.
Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) atendimento, individual e em grupo,
especialmente nas questões psicopedagógicas, contribuindo para o
120
desenvolvimento humano e a melhoria do relacionamento entre estudantes, pais e
professores, beneficiando a aprendizagem e formação do estudante.
Biblioteca: suporte ao ensino, pesquisa, extensão, produção e promoção da
democratização do conhecimento, prestando os seguintes serviços: Comutação
Bibliográfica – COMUT, empréstimo de material bibliográfico, acesso à internet,
treinamento em base de dados, treinamento de usuários, levantamento
bibliográfico e orientação para normatização de trabalhos acadêmicos.
Coordenação de Registro e Controle Acadêmico (CRCA): atendimento e
orientação acadêmica, expedição de documentos, acesso eletrônico ao Portal do
estudante e aos documentos normatizadores do Instituto.
Núcleo de Atendimento a Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais
Específicas (NAPNE): auxilia a instituição a prover acessibilidade aos portadores
de necessidades especiais. A instituição dispõe de vias de acessibilidade, e rampas.
O NAPNE orienta professores e estudantes nas alternativas de instrumentos
facilitadores no processo ensino- aprendizagem.
Coordenação de Estágio e Egressos e: realiza convênios com instituições
públicas ou privadas, fornecendo orientações aos estudantes para realização de
Estágios. Disponibiliza um banco de dados de empresas conveniadas. Acompanha
e assessora o desempenho profissional dos ex-estudantes mantendo um
intercâmbio com empresas de diversos segmentos do mundo do trabalho a fim de
identificar oportunidades de emprego que tendam à demanda de estudantes
egressos da Instituição.
NEABI: O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas tem a finalidade de
implementar a Lei n° 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade de incluir no
currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”, pautada na construção da cidadania por meio da valorização da
identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas.
O NEABI/IFTM organiza atividades que contemplem os diversos aspectos da
história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil.
121
OUTROS
Coordenação de Tecnologia da Informação: acesso à internet sem fio na área do
campus e suporte às demais coordenações (WIRELESS).
Coordenação de Pesquisa: acompanha e assessora a Diretoria desse Campus no
repasse de editais abertos, seleção e cumprimento das atividades relacionadas aos
projetos aprovados na instituição com as unidades fomentadoras de pesquisa:
CAPES, CNPq e FAPEMIG.
Coordenação de Extensão: a coordenação de extensão do Campus é responsável
pelo gerenciamento das informações oriundas da Reitoria e de projetos aprovados
em editais de unidades fomentadoras no âmbito federal. Atua principalmente no
acompanhamento da execução orçamentária dos projetos.
Projetos Interdisciplinares: a Coordenação Geral de Ensino, juntamente com a
Coordenação Geral de Produção e Pesquisa, são os setores responsáveis por
possibilitar a execução prática de projetos interdisciplinares elaborados por
professores do Campus. A Coordenação Integração Escola Comunidade favorece a
participação de empresas e o alcance da comunidade com os projetos desenvolvidos
17. COORDENAÇÃO DE CURSO
Desempenha atividades inerentes às exigências e aos objetivos e compromissos
do IFTM - Campus Uberlândia. Atualmente, a coordenação do Curso Técnico em
Meio Ambiente é representada pela Professora Claudia Maria Tomás Melo, professora
do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT) com dedicação exclusiva a esta Instituição.
A servidora é Engenheira Química formada pela Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), mestre pela Faculdade de engenharia Química, e doutora pela Faculdade de
Engenharia Mecânica da UFU.
O Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos Técnicos de
Nível Médio e de Graduação do – IFTM estabelece as seguintes atribuições da
coordenação de curso:
I. Cumprir e fazer cumprir as decisões e normas emanadas do Conselho Superior,
Reitoria e Pró-Reitorias, Direção Geral do campus e do Colegiado de Curso;
II. Realizar o acompanhamento e avaliação dos cursos em conjunto com a equipe
122
pedagógica;
III. Orientar os estudantes quanto à matrícula e integralização do curso;
IV. Analisar e emitir parecer sobre alterações curriculares encaminhando-as aos
órgãos competentes;
V. Pronunciar sobre aproveitamento de estudo e adaptação de estudantes
subsidiando o Colegiado de Curso, quando for o caso;
VI. Participar da elaboração do calendário acadêmico;
VII. Elaborar o horário do curso em articulação com as demais coordenações;
VIII. Convocar e presidir reuniões do curso e/ou Colegiado;
IX. Orientar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, o
planejamento e desenvolvimento das unidades curriculares, atividades acadêmicas
e desempenho dos estudantes;
X. Promover avaliações periódicas do curso em articulação com a Comissão
Própria de Avaliação - CPA e com a equipe pedagógica;
XI. Representar o curso junto a órgãos, conselhos, eventos e outros, internos e
externos à instituição;
XII. Coordenar, em conjunto com a equipe pedagógica, o processo de elaboração,
execução e atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
XIII. Analisar, aprovar e acompanhar, em conjunto com a equipe pedagógica, os
planos de ensino das unidades curriculares do curso;
XIV. Incentivar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
XV. Analisar e emitir parecer sobre a aceitação de matrículas de estudantes
transferidos ou desistentes, de acordo com as normas vigentes;
XVI. Participar do planejamento e do acompanhamento das atividades acadêmicas
previstas no Projeto Pedagógico do Curso;
XVII. Participar e apoiar a organização de atividades extraclasse inerentes ao
curso (palestras, seminários, simpósios, cursos, dentre outras);
XVIII. Participar da organização e implementação de estratégias de divulgação da
instituição e do curso;
XIX. Atuar de forma integrada com a Coordenação de Registro e Controle
Acadêmico (CRCA);
XX. Implementar ações de atualização do acervo bibliográfico e dos laboratórios
específicos do curso, bem como sua manutenção;
XXI. Solicitar material didático-pedagógico;
XXII. Participar do processo de seleção dos professores que irão atuar no curso;
123
XXIII. Acompanhar e apoiar o planejamento e a condução do estágio
supervisionado dos estudantes, em conjunto com a coordenação de estágio e setores
competentes;
XXIV. Estimular, em conjunto com a equipe pedagógica, a formação continuada
de professores;
XXV. Participar, em conjunto com a equipe pedagógica, da construção do Plano
de Desenvolvimento Institucional – PDI.
17.1 Equipe de apoio e atribuições:
O Curso Técnico em Meio Ambiente do IFTM - Campus Uberlândia, conta com
a seguinte Equipe de Apoio e suas respectivas atribuições:
a) Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão: planeja, coordena, supervisiona,
orienta, acompanha e avalia a execução das atividades referentes ao
ensino, produção e pesquisa e de assistência ao estudante.
b) Coordenação Geral de Ensino: compete supervisionar, orientar,
coordenar, assessorar e executar ações administrativo pedagógicas dos
cursos ofertados IFTM
c) Colegiado de Curso: composto pelos docentes que ministram unidades
curriculares do curso e presidido pelo Coordenador do Curso. Cabe ao Colegiado a
orientação, a supervisão e a coordenação pedagógica do curso sendo suas atribuições
especificadas no Art. 11 do Capítulo V da RESOLUÇÃO 131/2011, de 19 de dezembro
de 2011.
c) Coordenador de Estágios Curriculares e Extracurriculares:
O coordenador de estágios é o responsável pela celebração do Termo de
Compromisso entre a concedente e o estagiário, dentre outras atribuições de acordo
com a RESOLUÇÃO Nº 22/2011, de 29 de março de 2011 que aprova o
Regulamento de Estágio do IFTM. Atualmente, a coordenação de estágio do IFTM
Campus Uberlândia está vinculada à coordenação de extensão.
d) Orientador de Estágios Curriculares
Os orientadores de Estágios Curriculares deverão ser professores do corpo
docente do IFTM, independente do ano ou da unidade curricular de sua
responsabilidade. São atribuições do orientador de estágio supervisionado:
a) Orientar os estagiários quanto às atividades inerentes ao estágio e à elaboração
124
do relatório, durante e após a conclusão do mesmo;
b) Propor alternativas operacionais para as tarefas;
c) Zelar pela qualidade das atividades;
d) Avaliar o rendimento das atividades de estágio na execução, elaboração e
apresentação do relatório de estágio.
e) Núcleo de Apoio Pedagógico- (NAP) - Este núcleo de apoio do IFTM –
Campus Uberlândia, tem como atribuição, participar da elaboração, revisão/atualização,
implementação e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC, além de orientar
as ações necessárias para prevenir, corrigir ou aperfeiçoar situações que possam
comprometer o processo de ensinar e aprender, bem como assumir em conjunto com
coordenador do curso intervenções diretas no percurso pedagógico. O NAP do Campus
Uberlândia é composto pelas seguintes servidoras: Márcia Lopes Vieira, Letícia
Palhares Ferreira, Marlei José de Souza Dias, Caroline Silva Severino, Nísia Maria
Teresa Salles, Nara Moreira e Raquel Almeida da Costa.
18. CORPO DOCENTE DO CURSO
Nome Área de Concentração Titulação/Área Regime 01 AIRTON MONTE
SERRAT BORIN JUNIOR
Licenciatura em Matemática
Mestrado em Rede
40h semanais/DE 02 ALEX MEDEIROS DE
CARVALHO Matemática – Licenciatura Mestrado –
Educação 40h semanais/DE 03 ANGELA PEREIRA DA
SILVA OLIVEIRA Letras – Português/Inglês Mestrado
Educação Agrícola 40h semanais/DE
04 ARCENIO MENESES DA SILVA
Geografia Doutorado em Geografia 40h semanais/DE
05 ARINALDO DE OLIVEIRA
Matemática Mestrado Matemática 40h semanais/DE
06 CARLA REGINA AMORIM DOS ANJOS QUEIROZ
Química Doutorado Agronomia
40h semanais/DE 07 CARLOS ANDRE SILVA
JUNIOR Biologia
40h semanais/DE 08 CLAUDIA MARIA
TOMAS MELO Engenharia Química Doutorado –
Engenharia Mecânica 40h semanais/DE
09 CRISTIANE MANZAN PERINE
Letras – Português/Inglês Mestrado em Estudos Linguísticos 40h semanais/DE
10 DURVAL BERTOLDO MENEZES
Licenciatura em Física Mestrado em Física 40h semanais/DE
11 EDILSON PIMENTA FERREIRA
Letras – Português/Inglês Mestrado Estudos Linguisticos 40h semanais/DE
12 EDNALDO GONCALVES COUTINHO
Educação Física Doutorado História da Educação 40h semanais/DE
125
Profissional 13 ERNESTO JOSE
RESENDE RODRIGUES Agronomia Doutorado
Fitotecnia 40h semanais/DE 14 FERNANDO CAIXETA
LISBOA Tecnólogo em Alimentos; Administração
Mestre em Inovação Tecnológica 40h semanais/DE
15 GENILDA MARIA DE OLIVEIRA
Ciências Biológicas Doutorado – Tecnologias Ambientais e Recursos Hídricos 40h semanais/DE
16 HENRIQUE PENATTI PINESE
Administração Mestrado Administração 40h semanais/DE
17 JAIME VITALINO SANTOS
Licenciatura Ciências - Física
Mestrado – Física 40h semanais/DE
18 JOANA EL JAICK ANDRADE
Ciências Sociais Doutorado Sociologia 40h semanais/DE
19 JOAO ANTONIO DE LIMA VILELA
Geografia Mestrado Educação Agrícola 40h semanais/DE
20 JOYCE GRACIELLE DE SOUSA BRAGA
Português/Inglês 40h semanais/DE
21 LIANA CASTRO MENDES
Letras – Português/Espanhol
Mestrado em Estudos Linguísticos 40h semanais/DE
22 LUIS GUSTAVO GUADALUPE SILVEIRA
Filosofia Mestrado – Filosofia 40h semanais/DE
23 MARCIA MARIA DE SOUSA
Educação Artística Mestrado Educação 40h semanais/DE
24 MÁRCIA REGINA TITOTO
Letras – Português/Espanhol
Mestrado em Estudos Linguisticos 40h semanais/DE
25 MARCOS ANTONIO LOPES
Química Doutorado - Química 40h semanais/DE
26 MÁRIO LUIZ DA COSTA ASSUNÇÃO JÚNIOR
História Especialização em Crítica Literária e Ensino de Literatura 40h semanais/DE
27 MAURO DAS GRACAS MENDONCA
Geografia – Graduado e Licenciado
Mestrado - Geografia 40h semanais/DE
28 NARA CRISTINA DE LIMA SILVA
Engenharia Agrícola e Ambiental
Doutorado em Geografia 40h semanais/DE
29 PAULO IRINEU BARRETO FERNANDES
Filosofia (Bacharel e Licenciatura)
Doutorado em Geografia 40h semanais/DE
30 REGINALDO RODRIGUES DE ANDRADE
Ciências Doutorado Agronomia
40h semanais/DE 31 RENATO SOARES
CAPELLARI Licenciatura em Ciências Biológicas
Doutorado em Ciências 40h semanais/DE
32 RODRIGO DE PAULA MORAIS
História 40h semanais/DE
33 ROSANA DE AVILA MELO SILVEIRA
Geografia Mestrado Geografia 40h semanais/DE
34 SANDRA CHAVES GARDELLARI
Letras Língua Inglesa e Literaturas de Língua Inglesa
Doutorado em Linguísitca
40h semanais/DE 35 SANDRO COSTA Matemática Mestrado em
Matemática 40h semanais/DE 36 SANDRO MARCELLO
DE SOUZA Química; Engenharia Civil Especialização
Solos e Meio 40h semanais/DE
126
Ambiente 37 SUELI GOMES DE
LIMA Letras Mestrado
Linguística 40h semanais/DE 38 TARCISIO BATISTA
LEITE Educação Física Mestrado –
Educação Agrícola 40h semanais/DE
39 TATIANA BOFF Ciências Biológicas Pós - Doutorado Biotecnologia 40h semanais/DE
40 TONY GARCIA SILVA Ciências Econômicas Especialização Gestão Comercial 40h semanais/DE
41 VALERIA GUIMARAES DE FREITAS
Letras Doutorado – Geografia 40h semanais/DE
19. CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO Nível Superior Nível Intermediário Nível de Apoio 20h 30h 40h 20h 30h 40h 20h 30h 40h 16 55 19 19.1. Corpo Técnico Administrativo Título Quantidade Doutor 3 Mestre 16 Especialista 31 Aperfeiçoamento 0 Graduação 9 Médio Completo 25 Médio Incompleto 0 Alfabetizados sem curso regular 5 Fundamental Completo 1 Fundamental Incompleto 0 Total de servidores 90
20. AMBIENTE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICOS RELACIONADOS AO CURSO
20.1. Salas: de aula/ professor/auditório/reunião/ginásio/ outros INFRAESTRUTURA FÍSICA QUANTIDADE ÁREA (m2)
Área de Lazer 1 230,62 Auditório 1 417,50 Banheiros 36 390,00 Biblioteca 1 756,50
Instalações Administrativas 1 3414,31 Laboratórios 14 1628,80 Salas de aula 24 1208,00
Salas de Coordenação 8 341,03 Salas de docentes 13 602,61
20.2. Biblioteca e anfiteatro A biblioteca e o anfiteatro do Instituto Federal do Triangulo Mineiro - Campus
Uberlândia, Sobradinho, formam um complexo arquitetônico de 1.174m2. A biblioteca
possui uma área de 756,5m2, sendo: quatro cabines para estudo em grupo; 1 sala para
multimídia, contendo televisor, computador, tela de projeção e data show; sala para
estudo individual com 11 baias; laboratório de pesquisa com 22 computadores. A
127
biblioteca tem capacidade para atender simultaneamente cerca de 206 usuários, tendo um
hall compondo a área de atendimento e empréstimo, consulta ao acervo com 2 terminais e
exposição, sala para o acervo de livros e outra para o acervo de periódicos, coleção de
referência, multimídia e trabalhos acadêmicos e mais três sanitários e uma sala para os
serviços de coordenação e processamento técnico. Há acesso para portadores de
necessidades especiais em uma das portas.
A biblioteca funciona nos três períodos do dia, de segunda a sexta-feira
ininterruptamente das 7h30 às 22h. O setor dispõe de 04 servidores, sendo 01 bibliotecária
e 03 auxiliares de biblioteca. O acervo da biblioteca é aberto, possibilitando ao usuário o
manuseio das obras. É composto por livros, folhetos, teses, dissertações de mestrado,
trabalhos de conclusão de curso eletrônicos, obras de referência, periódicos, mapas, fitas
de vídeo, CD-ROM, DVD e por outros materiais. Aos usuários vinculados ao Instituto
Federal – Campus Uberlândia e cadastrados na biblioteca é concedido o empréstimo
domiciliar de livros, exceto obras de referência, periódicos, publicações indicadas para
reserva, folhetos e outras publicações conforme recomendação do setor. As modalidades
de empréstimo são estabelecidas conforme regulamento próprio do IFTM. A biblioteca
possui computadores locais para acesso ao catálogo on-line, permitindo ao estudante
efetuar consultas, reservas e renovações pela Internet.
O usuário consegue pesquisar o acervo, renovar e reservar os materiais da biblioteca
de qualquer computador ligado a Internet, pois, todo o acervo encontra-se totalmente
informatizado no que diz respeito aos trabalhos de catalogação, controle de periódicos,
estatísticas do acervo, reserva, renovação, empréstimos e consultas ao catálogo. A
biblioteca utiliza o programa PHL.
A Biblioteca disponibiliza, desde o segundo semestre de 2008, os TCCs dos
estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos na íntegra em nossa
Biblioteca Digital de TCC, disponível na página da biblioteca, no site do IFTM.
Os quadros abaixo detalham a área da biblioteca e a distribuição e capacidade de
usuários e a quantidade de materiais (entre livros, revistas, CDs, fitas de vídeos,
referência, entre outros) existentes no acervo geral:
Área Total(m2) Área para usuários (m2) Capacidade (nº de usuários) 756,5 189,50 206
Tipo de Material Títulos Exemplares Digital (Cds e DVDs) 165 314 Dissertações 17 17 Livros 8946 14544
128
Periódicos 75 1671 Teses 7 7 TCCs 54 54 Vídeos 157 162 TOTAL 9421 16769
20.3. Laboratórios de formação geral e específica
Os quadros abaixo detalham a área e o quantitativo da infraestrutura física
de laboratórios destinados à formação geral e específica do estudante.
INFRAESTRUTURA FÍSICA
QUANTIDADE ÁREA (m2)
Área de Lazer 1 230,62 Auditório 1 417,50 Banheiros 36 390,00 Biblioteca 1 756,50 Instalações
Administrativas 1 3414,31
Laboratórios 14 1628,80 Salas de aula 24 1208,00
Salas de Coordenação 8 341,03 Salas de docentes 13 602,61
LABORATÓRIOS ÁREA (m2)
Laboratório de Química 120,27 Laboratório de Biologia 112,60
Laboratório de Microbiologia 36,00 Laboratório de Meio Ambiente 35,00 Laboratório de Informática 1 55,05 Laboratório de Informática 2 58,51 Laboratório de Informática 3 52,70 Laboratório de Informática 4 53,00
Laboratório de Análise Sensorial,
Padaria e Açougue.
144,00
Laboratório de Alevinos 54,83 Laboratório de Agronomia 906,84
TOTAL 1628,80
21. RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
O quadro abaixo mostra o quantitativo dos recursos didático-pedagógicos do IFTM –
Campus Uberlândia.
EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Retroprojetores 2
Projetores 15 Televisores 2
129
Câmera fotográfica 3 Filmadora 1
Aparelho de som 2 Notebook 2
CPU 0 Telas de projeção 3 Lousas digitais 14
22. DIPLOMAÇÃO E CERTIFICAÇÃO
Os Certificados e o Diploma de Conclusão de Curso serão emitidos pela
Coordenação Geral de Controle e Registro Acadêmico (CRCA) do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Uberlândia, pois em conformidade com a
legislação vigente, cabe a Instituição de Ensino expedir históricos escolares, declarações,
certificados de qualificação intermediária profissional, caso necessário, e de conclusão do
curso.
As saídas intermediárias possuem amparo legal no Decreto Federal nº 5.154 de julho de
2004, e de acordo com o Regulamento da Organização Didático - Pedagógica dos cursos
técnicos e de graduação do IFTM, resolução nº 72/2014, em seu Art 196, § 3º. "Ao estudante
que concluir o conjunto de unidades curriculares ou períodos de qualificação que propicie
competência (s) conforme previsto no Projeto Pedagógico de Curso, o IFTM conferirá
certificado de Qualificação Profissional".
Os certificados de qualificação profissional intermediária quando solicitados deverão
explicitar o título da ocupação certificada, sendo que ao finalizar o primeiro período a
certificação será em Agente do Meio Ambiente Natural, ao finalizar o segundo período a
certificação será em Agente em Análises Ambientais e a finalização do terceiro período
certificará profissionalmente o aluno na competência Agente de Gestão e Projetos
Ambientais.
O estudante que concluir, com aproveitamento em nota e frequência, todos os
componentes curriculares oferecidos pelo Curso e realizar o Estágio Curricular, cujo
resultado deve ser sistematizado e apresentado devidamente a uma Banca Examinadora,
poderá requerer o Diploma Técnico em Meio Ambiente.
23. REFERÊNCIAS BORDENAVE, Juan Díaz e PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino- Aprendizagem. 16ª ed., Petrópolis-RJ: Vozes, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9394/96. Brasília, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) – Bases Legais. Brasília: MEC,
130
2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acessado em 1 dez 2010. BRASIL, 2008. Lei n° 11.645, de 29 de dezembro de 2008. Institui a obrigatoriedade de incluir no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro- Brasileira e Indígena”. BRASIL, 2008. Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) – Bases Legais. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acessado em 1 dez 2012. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Contagem Populacional. Disponível em:<>.http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm Acesso em: jan. 2012. BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Disponível em: http://www.snis.gov.br/ acesso em outubro 2013. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Trad. de Moacir Gadotti e Lílian Lopes Martin. 31. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008. FRIGOTTO, Gaudêncio. A missão da escola não é formar trabalhadores é formar cidadãos completos. In: FÓRUM MUNDIAL DA EDUCAÇÃO EM SÃO PAULO. São Paulo. 2001. MEC/SETEC. Catálogo de Cursos Técnicos. Disponível em <http://catalogonct.mec.gov.br/>. Acesso em 02 de dezembro de 2015 MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991. Trad. Dulce Matos. 2ª. ed. RAMOS, Marise. Concepção do Ensino Médio Integrado. 2008. 26 p. Disponível em <http://www.iiep.org.br/curriculo_integrado.pdf>. Acesso em 02 de setembro de 2011.
IFTM, 2012. Resolução n° 36, de 16 de outubro de 2012. Regulamenta o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (NEABI/IFTM). IFTM, 2011. Resolução n°23, de 29 de Março de 2011. Aprova as Normas para
131
Elaboração de Relatório de Estágio no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-IFTM. IFTM, 2011. Resolução n° 22/2011, de 29 de março de 2011. Regulamenta as atividades de estágio do Instituto federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro. IFTM, 2011. Resolução 138 de 19 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a aprovação da Norma Regulamentadora Interna de Estágio Curricular não Obrigatório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro-IFTM. IFTM, 2014. Resolução n° 72 de 01 de dezembro de 2014. Regulamenta a Organização Didático-pedagógica dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro– IFTM. SEMINÁRIO NACIONAL DO ENSINO AGRÍCOLA, 1., 2008, Brasília, DF. Documento final. Brasília, DF: MEC/SETEC, 2009. ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 1998. SANTOS, A K.; SANTOS, A.C.; SOMMERMAN, A. Conceitos e práticas transdisciplinares na Educação (folheto). III CONGRESSO INTERNACIONAL DE TRANSDISCIPLINARIDADE, COMPLEXIDADE E ECOFORMAÇÃO. Brasília de 2 a 5 de setembro de 2008. ZABALA, A. A função social do ensino e a concepção sobre os processos de aprendizagem: instrumentos de análise. In: ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
.PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL-PDI. 2009-2013.