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reside te Samora Machel no encerramento da6.a Sessao da Assembleia opular Na encerramenio da VI Sessao d� Assemhleia PopUlar, 0 Presidente do Partido FRELI1O e Presiden!e da Republica Popular de M09ambique, Samora Moises Machel, pronuncion u imporlat e discurso, no qual, nao 56 se laz umi aoalise sobre as questoes dehatidas na sessadaquele argao maximo do Poder de Estado, como iambem se evidenciam al guns pontos, a maior parte dos qa consJitui aquilo que deve ser a arela de u dep uiado no seu local de trabalho e de residencia. . Pela extrema importancia de e se reveste esle discsO do Cheie de Estado mOyambio que constitui igualment e um valiosa documenlo de esludo transcrevemo - 10 seguidamenle na integra: SHORES DEPUJADOS. SfHHORES CONVIOOs' Durante uma semana fivemos eunrdos p ar a analim a noa vida, para eseolher 0 melhcr t r ilho par a um artha mals segura e mais rapida. o lema central da s D,UaS discuoes. foi Of e nsiva Polific e ganizational. Anaiisa. mos 0 seu significado. f l tudamo s as farmas de fornar a Ofens i va פrm�nente. Ho cont exto da Onsiva, analisamos lamMm 0 mmo pro· cesso de eleikoes loca e conlfalam que ele refor�ou 0 exercicio do der palo vo. Chegamos ao fim dos trbalbo� da Sexfa mo da sembleia Popula�. A caracterisfica fundental dla }exla ssao foi a discussao do s gran des pi oblemas nacinais. Soubemos trazer aq; os problemas reais do nosso povo, fomos capazes de 05 di s - eufir profundamenle, de tmer e sinlefi zar a noss a experiencia. Oeste modo enriQuecemcs 0 nosso esfno e mefodos de irabalho. Ha re unia o da Assembleia Popular esfive- ram presenter, cidadaos e patno/as, divlOl ,onvidado5. Ele participaram aetlVa- menle nas ssas discuHoes, frouxeram a sua exפri�ncia, sua sensibilidade· dos proble- mas. Paiciparam rque esfavamos a dCU- fir e vida da Ha�ao, a vida de iodOa 1105. A nossa discussao revelou quadros cons- ciente, quadros que acompanham proble- ma5, que os anal ilam de f�rma cienriita, Que '�m a �rspectiva do nosso desenvol vi- mento, qe VaG ao defalne porque 3abem que nele asia 0 segred o da vif6ria. A ssa Assembleia Pcpular alirma·e sim cada vez mais como uma grande estala de democ lilica. la xla Spua o C ll u sall o qualilativo noss o estilo e melodo s de frabalho. Ela פ ver que neceaTio an. �armo mais na organiza�ao demecratica ao nosso trabalho_ Nta SelSaO, 03 Oepulados a sembleia Popular a;nd a lroumam.esncialmente, a sua exפrien individual e a sua visao pro· blemas. Para ullrapassarmos ela limila�aa. Ses- da Assembleia POPlar devem ser prepa. radas parll( da base. stm como e a b as e que faz fillragem do s seus repreIeianies, t lambem a base que deve falef a filtragem das ideias. n a ba que etao os problem�, r na base, na localidade, que est� a em· ea, 0 hospital, escola. a estrada, a plsla de avia�ao. a cooperaliva. macnamba lal, a produ�ao, 0 comercio, 0 abaslectmenlo. o as Assembleias de l�a . lidade que de yem resolver os problemas di sua zona. flas nao podem Hcar a esפra que os pr oblemas sejam rlo jvidas por cullos niveis. Se a base fica a espera. nao h necessidad� de haver base. Sao as AS5emb ielas de locali dade que pO' dem esludar e sint eli zas problemds e a ex periencia d l oca l idade. t aS5 i m que a base alimenfa a fopa d a mesma mane i ra que as railes, ofundamente enlerradas n a terra, 41imentam loda a aNore. A base e פdra angu lar de fodo 0 exercicio do 0S�O er• G' פdra angular d a Dlu�ao d problmas Por is e nec8ssario asseguraT a ilgq�ao proda da s emb lei de local idade tom as assembleias de disirito, desia s co l asembleias provincials. So amm 0 Oepu, fado , Assembleia Popular de trazer aquI a rti dade , a vida do nesso povo. s im, as re;s que nos elabGramo lao 0 resultado da compr nsa o profunda das neces- sidades e aspira�ijes do noo Pov�. E assim que os Oepulados da aemblera de localidade eslao em coi&es de difundir leis da Aembleia Popular e arganila' a sua aplica�ao. a nlvel da base. SENHORES DEPUTADOS, A 7: Senao do Camite Central Q Farri� fRELIMO analisob a Of ensiv a Poilliea e Orga- nizacional e Iraou orienta�oes par 0 seu pro ss eguimio. (abe a Assembleia Popular esfudal as for- mas de 0 Estado a plic P!!tica do Pd ido. Nesle conlexto. a prenfe n da sem- hlela Pular analisou a Ofensiv, e}tudo al form as de + lamar permanente, tra�oIJ as I��ehd3s Assembleias e dos pi aol no prsu imenlo d! 01enS13. A Sexta Seao da Assembleia Popular e!a- bo e aprovo u uma imporlante re solu�do sobre a ens iva Politic a e OrganizaonaL Bfa resolu£ao deve ser dif undlda nas sem· blelas do Povo em fodos as esc3'. dve canstituir program a de acao de fOUDS o� depulados. Davem fazer desfa resolu�a o seu inslrumento 3 vida do dia a dia, nv seu local de Irabalho, no seu local de ridencla. A Ofensiv 6 desencadead a conra u ini- migo concrelo_ N processo da I lufa armaoa de liberta£3o nad o nal, aprendemo s a Imporin· ci de definir torrtamente 0 mi i go, de nunca ap:ntarmos a a pov o vos fat s G Uma vez mais imporla caracfeldi COri?- famenle 0 inimigo. lulamos para derrafar 0 colonialismo. lulamos para sermos independefltes. luta ls para fazer nascer a Ka�ao mo- �ambicana. tulamos para peder escolher livremenle a œm via d e desenvolvimenfo. Duranle a reis/entia secular colema- l is mo, Q infmigo estava bem inli f icado. Era o invasor estrangeiro, 0 ocupante. No inicio lufa de l irfa o national. quando fundamos a frenle de liberla�ao de Mo�ambique, nao foi Idcll definir 0 ml migo. o i ni mi g o aram todos ueles que 58 cpunha a indeפndencl, que se opunham a unidade nadonal. o i nimi go eram fodo s aqueles que tudo fizer am para deslruir a FRIMO, que !udo fl zeram para manlcr 0 pOvo. mo�ambi cano divldido. Mas nao fat . acil definir 0 inimigo devido a or igem do colonial mo e a dlferente n�lu· reza da administra�a o colonial, nas difcten les regii. No flOO Pals. cotonizadƢes fora m europe . PCr ii50 a fadl canndir 0 immi�o tom a r �a פl . Mas col ia i s 0 ao te mr. 0 colonialismo nao lem raC3, naa jem patria. 0 col n i alismo nao m �vo em CO' finenle. Houve colonlalismo enlre eU)peus. portu· gal foi colonizado pela panh a e 0 Ovo par· fugues lutou conlra a coloniza�ao. Howe col oniaJ i smo enlre asiaficos. A (hi· na fci c cloni z a da pel o Japao e 0 pavo ChIeS lufou contra a coloniza�ao. Se Mo�amblQue fivesse sido colonilddo por africans, 0 po mo�ambicano leria i ula . do como lulou confr a 0 colonialismo ponu· gu. bem como h oje 0 pO sahariano lla conlra 0 colonialismo marroQuino, A adm\lslra�a colonial aumlU au.u form as n Pa i s: adminisa�3 directa e administraca o indirecl Nas regioes onde 1e verificava a minis· Ira�ao cotonial idirecta, 0 colonia!ismo utlizava as regulos feudai s como le msl ru- mento. Eram eles Que cobravam os 1fl1P%· tos, que mandavam 0 povo para 0 IraDalho t:r�ado. Que pilhavam a pr oduao e cprimla a populaao. Oecidiam Inclusive a via �o vo. 0 admini slr3dor colonial porfugues nao aoareCla aos olhc s da populakao. Hao era vis ivel a contradi £d o principl .Que opunh a o PVO ao colonialismo. Nao era tiaramenle visIvel que regulol feudais representavam o colonialism , que eles eram parle mfeglanle do inimigo. Foi fambam cessario defin;r inimigo como 1000 aquela que se opunha a unidad e naclOal. o coloniali!mo submefeu·s POl Que foi tapaz de manier 0 povv divid!do. 0 ci onia· lismo semple so u b e que a nossa prinCIpal arma e a unidade. Aprenmos que para lazer �s( ki- �ao, era "eCe�Safi o malar a fri. o fribalismo dividia 0 po v a nive; da H�ao, a o nivel da Provincia e mesmo 0 nivel do dislrito. o Iriballsta te a visao reslrila. 0 u hori· l�nte e fechado. E incapaz de aceiiar a ir a- . formal. Par ia e reaceionario. o fribalisl a e inca paz de aceHr oulro interesse que _ na seja 0 do seu פqueno grupo. o fribalisf a e ambici o lo: i ,capdZ ae defender as rnteresses dD povo_ o l bal ist a . pfque divide 0 pov o ao mvel da Na�o. n nivel da provi i a, ao nivel d disf rilo, lambem divide os homens em termas de ra�a. \ o Irlbanta e sempre racisla. Es1e fen6meno 6 un i versal . /ribalismo na Asia. Ha trlbalismo na America. m Na�es euroפias c'�m seculos de IndApendencl, ainda ha tribismo. Mas s6 aplicam S P�l- vr a em [ela�aa aos africanol. Na noa regia o ha Iribalismo enlre 05 brancos sul-af�lcanos. 0 conceHo de na�ao boer e uma forma tribalhmo. M, 0 seu ramo leva-os a s6 f la f d o fribalismo . em rela�a o a'5 pretos. Aprendemos que 0 tribalimo 6 0 coman- dante em chefe das f'r�as reaccionarias, das for�as que no s agridem, d�s · for�as que nos enfraquem N� proce sso da lull de Iiberla�ao nio- nal, 0 inlmigo muda de caracter. Has zos liberladas surge , no� o seio, a conadi�ao eolre os inteses do pavo e os Iterees oos novos pioradores, enlre interses socia- lislas e interesses c apil albt as. . Os novo exploradore s queri3m· uUhzar 0 pavo como u i nstrumento ii sa subshlUl- rem aos colonialislas. . 0$ c tmbaten/es, a laao das lO· l ibertadas, assumiram gradualmente a ons- ci encia de que nao era ssivel ceifarem os malores sacrifiejos, oferecerem· �. vida, apena s ra que mudau! a cor da פte dos exploradores. Perante 0 pr�iundamenfo do car�d popular da Ma armada de lirt�ao n@io- nal, 0 inlmigo in1erno reeorre um a vel ma aD lIibalismo, ao regionalism) e ao racismo, par a procurar imפdir a trormao da luta armada em revolu�ao. Aha-se direct amete ao inimig o tOI�njalisla. Porque soubemos definir torrecimenle 0 n. "deter do in i m i go, · fomos capazes ae 0 venee r , de errabelecer 0 der populr OdS zonas liber\as. Quando derrotamo s 0 cloniaiismo. a m s · sa palma de ordem foi: esfeer der �&ao Mt I Nas ronas de dminira�ao colonial direc- �a. nas lonal cde 0 capital i s m o eslcm mlS desenvolvido, isto e, nas cidades, cttron- 1a�ao linha ultlapaado a Iribo. A tunironfa. �o era ja enlre inleresse eton6micos. Aqui 1inham nascido c·s asplranles a bur guesla nadonal. que 0 colonialiso. פranle a imi- nenda oa derrota, quis transfomlar e fi�conl ra a flI MO . ses asplrantes assuml· ram esse papel. Eram os que se contentavam cGm miga. Ihas dO banquele colonial. ' Eram os lacaios ansiosos por fic na ge- rencia dS empresas, como procuradore dos edios de rendimenlo, como adminisadores das plala�oes, como nov d i ri gent es a- reih de tado. No momenlo em Que 0 colo· n iali sla se relirava lisicamente, ele querim f icar a substitul-lo como represenlanl es do s citalistas estraeiros. ham oS novOs regu- lo. Aspiravam a gerir a plora�ao neacol niaL Por iiSO aliam·se ao ini mi go . tornam·se p3rle integrante dele. a osi�ao a o Poder Popular. En1ram nos partidos fanloches, nGva forma de divi sio nismo . Tentam prom� fors . li- lieas com base no Irihal ismo, n o reglol u· mo e n o racimo. o os GUMOS, os MONE- MOS, os FRECOMOS, flCOS. �unc! lutaram mas sur gem enta o com pT et eoes de re sen/ar 0 vo. . Qando derrolamos as fentativas ncoi o- njais eles passaram a uiiliLlU a lingudgem da FRELIMO para fazerem 0 amlla ao · a p areih o de Esfado. Sao agentes das ac�oeaS colo- niali$tas para corromפrem o� qurcs da fRElIMO, parti cu i ar menfe das For�as P!a. res de Uberta�ao de o£amblque, ra d IJjarem a FRELIMO do sau Programa popular. Surgem como direcl�m e ac ciostas a& em- pr, como donas de p\anta�Oes. com p'o- prietarios de pr edios de rendimenlo Quem Ihes deu 0 dinheirol Quem Ihes oielcceu ac�oes1 uanda scn t iJa qᵫ os Grupos O tnamlza- dores exerciam 0 Poder do Povo, quanoo fizemos a s acionaliza�oes , esles mo�ambica- nos aspiranlel a burguesia ,omearam a fugir de Mm;ambique, correndo atras do� (ol()n que regressavam +0 seu paiS. Os porlugues nao fugjram daqul. Regreal, 0, IJ'IE f'�91. ram foram os mo�abifin\ . Asshti+1" entao ao lenomeno dM mer· cianle� d� nacionalidade. Hasram Tem- bes d o A lgme. os Cossal e Makangas do Minh o , os Manhica s e �s Mapo de Tras- ·os-nlel. fugiram �rque 0 exorador nao lem Palria. No ocesso da Roa Reolua o. no III C ongreo da li em 1971, delinrmos ,que a Cssa siema e 0 . Sociallsmo. .Cad isfema m as �eJS inimigos. o inimig o do capitalismo e 0 povo. o inimigo do socialism=, e 0 exploia�or. Por iss o temos orgu:h . 0 inlmig o do nGO siema 8 0 explordor o iimigo nao e abstract o . Quando fala- mos d o capilali:mo , quando falamos d o Imפ- (ialismo, n o amos a falar de inimigos dis- lantes, fora das n0-as fronfe;ral. tnf e nO s estao os agenle s fieos do capifalmo. Vivem ao O lado. Cruzam· je connosco na rU. ntam-se aoo lado flO machimbobo. Vivem nosso �dio. Esta na repartl�ao, nQ hospital, n a escola, na empresa, no to, armaz�. Foram capazes de mfilar em JeCI�·reHhave da nossa vida. o in i migo fem um objecli vo esfraleglco: i mפdir a tonquista da no a independenr econ6mica e constru�ao do Socla ! ismo em �·�ambique. Ao nlvel inle;no 0 inimigo actua com duas for�as operationais: os bandOl armadas e agenfes j nfilfrados. o inimig o Interno 6 i denlic D ao pllmeiro jnimigo colonialisfa orque quar �ubmeler de no vo 0 nosso Pais a . domina�ao estrangeira, a domina�ao do imפrialismo. f idenli,� ao inimig o colonialisla prque �·vamenfe nos quer divi dir em rr/bos , em reoiOe s, em r a�as. Os bandos armados que acluavam em Manica nao pmitiam a entraa dos handol que , @fuavam na . Gorong%a. Pro (uram conqulstar a adesao duma popui�a promelendo u mini slro da sua regl�o. Incu· �am BO bandido a ambi�ao de ser 0 admllm- Ir ad se dis t r ii o, a govemador Ga �ua vfn ia. 0 �lo ua :egiao. E idcntico aD in i mig o colonial "l no OIO Ovo. t e& ꝏio Que �!lca as m tI ca�es que p-aficavam. M3ta:a depulaoos porque eram ree!entantes do �O. (orla- (am orelhs. rasgaram labios, ampuram br�os. £ esse odio que explica as bombas col.:- tada s em Jugare) publicos par mal�rem homeM , mutheres e crianas . E 0 mmG 6dio dos massacres Mueda, de WirYTlu, de Chaola, d Inhaminga. E I dnU co aD inimigo coloniali s l a na sua obstjna�ao em imפdi r a felicidadr e 0 pro- !vso do vo, Os leus alvos so, r IO. eencialmenfe ec:n6micos. Ouando desfrulam ntes 6 linhs (em as, qUdo dparavam confra camioes, autoear· ros e comboios, quao afacavam flo s estra das, era com 0 bjecfivo de paralisar os frans- portes e vias de comuntca�ao, veias Que irrigam 0 cor d� nossa enomia. Guanoo lan�avam ac�oes contr a imporlanles uniad- des economica s, como os depositos de COi· bustivel da Beira, prcur avam afec\al sp�10· res es trategi cos da nossa aconomia. QuanDO atac&Vam aldeias tomunais. cooperatlvas agri· colas, loja s nas ronas rurais, QlTar·Qo - tru ram machambu e pilhavam s tamne· sas, visavam imפdir 0 deenvolvimenlG nor- mal da vida das pul�es, a produ�30, 0 abaecimen lo, 0 escoamento d'S prooutos. incipal menle nos centr s cnde e o r gdOl � n lociedade no campo. Ouand pral l ca- yam massacres e assasinaJos e lan�avam 0 terror, a JUB i nl en o era cria a i nseguran�a e a innabilidade que impedem 0 pro greo e 0 desenvdvimento. Por oulros meios, mais sublis e camufla- dos, estes mesmo s objiv�s eram vlsados lo imigo iniillrado nas es!ruluras do apa relho de ado, nos sectaTes produfiv�s, nos citcuitos de comercio e abastecimento do Pow. o bga v que se deixava arder no arma- zem,. a materia-prima que nao vinha sque o SRI ficm פrdido n a gav eja, &l maquillds que flmam . delibe radamenle e5qJeCIO� liD tio, eram a forma camuflada paralisar odu,ao nas fabricas, e oulra face d alaque armado . unidades produl im A promofao da desorganiza�ao no� pGJ, aertpoos, avia�ao e caminhos de 1efi6, as centenas de camioes paral,sdos por lalta de ;pma&�פS fa!la de repara�ao. destruios pela negligentia. parados r na o se rem ullilzaoGS ou circular sem carga, e. m a outra Idce do ataqu· armad� a os / ransrtes 'liU de comunica�ao. o odut o s de nso retidos OS arma- lenS, 0 font o das bichal. dgapiza�ao sistemali dos Ccuifos comerclais erm a oulra face cal ac�e armada s que vllaVam im�ii 0 dcsensolvimenlo n ormal Vida das �pu:!a�cs, c abas lecimenlo e 0 �sco3melllo dos produloJ. A Iransformakao dos se i�os mais direc!a· me11e rel acianadcs com as grandes conquisja� do 005S0 Povo em ceolros de desorganiza�ao, em covis de lao es e ma Ileifores. era a out r a face d�s ac�es armadas conira as cel1- tros de orQaniza�ao da nova vida flO campo. o de s nrez o �e lo povo, 0 abuso do pader, a s a ' ifudes de i nfi midaau-e repreao do p vo e am a oulra face das ac�oes zrmadas para a cria�a o dum clima e terror, msdo e i nsegu r an�a. o primitivismo dos badidos armadM e a desorganiza�o dos pori os e APtE; a l aq u ao dep6silo s de tombuslivel e incendi o do baga- co n o-maztm de Ginwala; carro·bomba no Hotel Polan a e produ/os �gpuUados nos ar- mzns da ROPA - lud o ist o penenc e a um mesma tei de aqao inim:q6. o agenle do inimig o que ulilizava 0 buro- ualism o espel, sen:ad o na reparli�. que as ac�es armadas abrissem 0 c aminho pala malerializar a sua a mbia o . 0 bandido arm ado conliava que a ac�ao do agenl e infillrad iass e paralisa�ao da vida econ6mica do Pais. o age nf e infiltrad o do lnimig o e 0 ban· dido a-mado sao as duas faces d3 mesma maeda. Pc iodo s os me:cs, a ac�ao do inimigo visa apr esenl ar 0 socilism o como si siema que faz piarar a vida do povo. Visa gerar a insatisfa�ao n o seio do povo, separa{ as massas da sua Direc�ao, iat as condi�ops para derrubr Q Gov erno popu' j ar. o 'grau e a exlenso d- ac�ao do inimigo, sua pTesen�a fTsie� nos secles-chave da nossa vida, a sua presen�a ideDlogica nas nossas esfrufuras e nos me!odos d e frabalho conl1uiam 0 obslaculo pr inci pal , 0 Iravao que Impedi a 0 nosso avan&o. batalha d decada e incompaffvel tom a c o e xI5!eci com 0 inimigo. Uma vel mals. a q�es1ao fundamental da revolu�ao. a ques - la o d o po d eslm colocad flonlalmenle No lema do barco, nao pode estar dO mcsmo mpo a mgo ��rogres e a maQ do retro- c, mao da revo!u�ao e a da reac�ao, a mao 0 povo e a ma o do capifallSma. a necediio d esancadear 0 c omba!e sem tre- quas para de�alojar 0 i nimig o. pal a ohriga-Io a delensiva passiva. Para obriga ·l o a lim a mao do leme. P . isso, desencadeamos a Of e s iva Polftica e ga i zac ional . Oevemos esjar co scientes de qᵫ mi- migo nao demma. e lira n�oes de cada der rola que SOlie. Na nossa 10na, 0 i mper i a l i smo acaba de sofTer pesadas derrolas. A vUoria do Zimba- bwe foi uma ola do imperialismo. o aniquilamenlo dOl banos armados em Mo�ambiqu e foi uma derrota do imפrialismo. A primei d tase da OlenSIVa, em que 0 no sso Povo idenfiflcou claramente 0 i nimigo infiltrado e come�ou a desaloJa-l o, loi uma drofa do imperia lmo. A es las derrotas 0 i nimigo reage com no- vas faclicas. No plano exte no eonsfalamo s a escen! e agressivldade d regime racisla sul·africano, F'incipal baslio do imperia'ismo na nossa zona o regime de Preiia invadiu �e novo i R p ubl i c a Paoular de Angol a ; agrediu a Repu- blica da Zambia� fal a meaca5 de Inl erven�ao mililar na Republica Popular de Moa m bi que e na R epublica d Zimbabwe; e base do fan- �amenlo de ac�oe s subversfvas contla 1odos os palm da nossa zona. Uma f a parlicularmenle insidiosa de subversao e levada a efto nas nossas zonas Ironleiiias. Sao S zona s e qua 0 eo n/ronf o entre 0 nossa sislema e 0 sislem capitalisla e mais agudo. Hel as . 0 lnimigo tenia demons- ar a prelansa superiorida do tapilaHsma. lemas fronleas com parses em que 0 tri bal is- mo, 0 reglona!lsmo e racismo sao valores. Por isso, devemo5 levar a cabo um grande trabalho polico, i deol6gic o . econ6mic o e cui· iural nas zonas fronteili�a5. As Assembleias e o s depufad, ao nlvel da l ocalide . fe aqui farefa5 importanfes, Ao nivel interno a inimlg o infillrado reage conlra as vit6nas da ensiva Polific a e Orga, nizacional. Paicularmente nos seclores prdtivos, ocura I ancar confusao ene as etruluras p ara impedir Que S consolidem melodos cor- rectos de direqao e de frabalho. o inimigo val continuar a bo l agam Vai continuar a prom over a crup�ao, a incom- pelancia, 0 aesleixo. vai lenlar delender esp/rilo d e cliqu . as al iang cs na base do comOfomisso. ra base do Iribalismo, do regio- nalismo e do racismo. o i ni mi g o con linua r� a formar band - mados. com ua nova base direcla de a exterior. Uaido s pelo nso Paid o ELIMO, galva- nhados pela balalha exallam e da decada, com as nssas for�as retemperadas pel o impala da Ofensivo, iden:ifjcaremol 0 inimigo em lodos os seus disfarces. Ilquiaremc s fodas as suas manobnlS. SHOR�S DEPADOS, S£NHOKES CONVIOADOS, Ao d e)encadear m os 0 ocea da cria�ao das primei ras semb' ei do POYO el eitas, delinimos os noos Depu1ados como cqueles que sem 0 Povo, aqueles que dectivamenle dirige 0 ado da alian�a operddo<am�o- nesa. Represenlu e seir 0 Povo naD e um� co ab slracf a. Repre�efl!ar e sel/ir 0 Pave 6, em primeir lugf , conhecer os seu s pr blemas , compreend a cQmple�idae da n- sa Sociedade. E assim que a ptimei ra faraia do Depu!ado e conhecer. e comp. -eendr aproner cda um d os f,n6meos, pliticos, economicos, soc1a, cullurais, do noO tado, desde a localidade ate Naco. Re�resentar e svir 0 Povo , e viv no sei o do Povo; e viver os seS problemas, as SUS dinculdades e os �eus iuceos. t irabalhr com 0 Povo, ++ fa ita, na oficina, na Atdeia Comunal, na coopera�iva. no nospilal, na - ln ioa de, na e scola e no balrro. Re�reenfar e servir 0 Povo e conf:ibuir duma forma acliva e �ermanenfe �a.a a s lu�ao' dos problemas d o Pavo . P isso, todos os noos Depulados, lodos os escales das Assemb:eias fem tefas concreta s e bem determinad as. os,. os Oepulas, somes um exercifo imens o e poderoso. Um excrcito organirado, disciplinado, que ve os problemas do Povo com olhos de ver, que ienla 0 Pava. Um exercilo sempre pron!o piKa fazer iu far Ol objectiv�s da decada. E 0 primeiro combale em que esfamos e penn ados e 0 de l iqui dar a fome. liquidar a fome s i gn i fit a fazer com que as noss eri an�as nascam sauda ve is, belas e 11. SignHica diminuir draslicamenle a mor- talidade infantil. a doen�a. eli minar 0 raqi- iismo a a lubalimenta�ao, garanf a long vidade. Liq�ido a fome si fiHica lerm ddadaos fisicamente robuslo5, cheios de vigo r e inl� ligencia. Significa criar beleza. liqufdar a f o m e e produ7ir mai tomida_ e oduzir mais mllho, mail trigo, mis arroz. mais meixoeira. mais mapira. mais fei- jao, mais mandioca e bala la. Tems de produzir tudo isto para com?. Malar a lome signifiea diversificar a ali· menia��o 'do nos o Povo e melhal a sua diela a:imen1ar Significa que em lodo 0 nosso Pais dev mos prodzil batal reino. balata-doce, deve- m os produzir i jao frade. feijao jugo , feijao nyemba, deveos produzir soja, ervilha, alface, eebola, alho, tomate, cenoura, ab6bora, nabo, .abanetc, repclho, couves Temos de produzir mais ameodoim, mais girassot, mais ger l im, mais copra, mals a- furra . Tem os de produzir fudo isl o para al menlar 0 nosso Povo. Tem de produzi r tud isto para garantlr a s maleri a s-i mas new· 'jas para a nossa industri a e assegurar 0 oleo e 0 saba o Que consumimos. A caIne e indispensavel a alimenfa�ao saudavel do nosso Pavo . ' Para produzlrmo s a came de qUe necessj. famos temos de criar mals coelhos. mais ga- liohas , mais pat, mais perus; Teos de pr duzir mais ovos, mais cabrifos, mais ovelh5. ma porcos. mail gado bovina . Quando desenvolvemos a cria�ao de gado, e5famos tambem a oduzi r a pe!e para indus- tria de curlumes e de cal�ado. com qIJe I mos os sapalos, as carteiras, as mals Dos cmos e chifres podemos fabrim bolo e p e nles. Pala melhorar a aliment a�ao do nosso POO femos Que aumenlar a produao de {fl Ius. Vamo s praduzir mais laranJas. mais toran- j. maʦ fangerins, mais bacale. mais ppaias. mais bananas. mais ananas e mais mangas. He ProvinCias com condi�ije5 peciais pgfa . prodl�ao de d_elerminadas frulas. Estas condi�oes d e vem ser i ntei ramenh. aproveiladas. Em Hiassa, na Ang6nia. em Mamca, lamos que desenvolver a odu�ao - de ma£, de peras, de psegos , de uvas, de morangos. de !itches e dt amelXS. Nos necessilamos de tudo Isto par com. Pcecisam os de ludo ist o para que a nGa alimenja�ao seja rica e diversificada. Pre(i- 5a mos de tudo ilIa pa desenvolver a noS5� industria ali men tar. ecisamos de tudo I s tO ra deenvol¥cr indfufrit de s um m, a induslria de campo- (Contin sinte)

Sessao da Assembleia opular FRELIMO, - … trilho para umit artha mals segura e mais rapida. o lema central das f1D,UaS discussoes. foi • Ofensiva Polificli e Organizational. Anaiisa

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reside te Samora Machel no encerramento da6.a Sessao da Assembleia opular Na encerramenio da VI Sessao d� Assemhleia PopUlar, 0 Presidente do Partido FRELIl-1O e Presiden!e da Republica Popular de

M09ambique, Samora Moises Machel, pronuncion urn imporlallte discurso, no qual, nao 56 se laz umi aoalise sobre as questoes dehatidas na sessaO'daquele argao maximo do Poder de Estado, como iambem se evidenciam alguns pontos, a maior parte dos qtiais consJitui aquilo que deve ser a .tarela de urn depuiado no seu local de trabalho e de residencia.

.

Pela extrema importancia de que se reveste esle discUl'sO do Cheie de Estado mOyambicano que constitui igualmente um valiosa documenlo de esludo transcrevemo - 10 seguidamenle na integra:

SENHORES DEPUJADOS. SfHHORES CONVIOADOs'

Durante uma semana esfivemos eunrdos para analim a nossa vida, para eseolher 0 melhcr trilho para umit artha mals segura e mais rapida.

o lema central das f1D,UaS discussoes. foi • Ofensiva Polificli e Organizational. Anaiisa. mos 0 seu significado. fltudamos as farmas de fornar a Of ens iva perm�nente. Ho contexto da Ofensiva, analisamos lamMm 0 timmo pro· cesso de eleikoes locais e conlfalamOl que ele refor�ou 0 exercicio do pader palo povo.

Chegamos ao fim dos trllbalbo� da Sexfa Semo da Assembleia Popula�.

A caracterisfica fundamental desla }exla Sessao foi a discussao dos gran des pi oblemas nacil'lnais. Soubemos trazer aqlJ; os problemas reais do nosso povo, fomos capazes de 05 dis­eufir profundamenle, de tmer e sinlefizar a nossa experiencia. Oeste modo enriQuecemcs 0 nosso esfno e mefodos de irabalho.

Ha reuniao da Assembleia Popular esfive­ram presenter, como cidadaos e patno/as, diveJlOl ,onvidado5. Ele.s participaram aetlVa­menle nas nossas discuHoes, frouxeram a sua experi�ncia, � sua sensibilidade· dos proble­mas. Parficiparam porque esfavamos a dLSCU­fir e vida da Ha�ao, a vida de iodOa 1105.

A nossa discussao revelou quadros cons­ciente.s, quadros que acompanham os proble­ma5, que os anal ilam de f�rma cienriita, Que '�m a �rspectiva do nosso desenvolvi­mento, qlJe VaG ao defalne porque 3abem que nele asia 0 segredo da vif6ria.

A nossa Assembleia Pcpular alirma·.1e as­sim cada vez mais como uma grande estala de democrati4i polili ca. Esla 5exla Sp.uao C01l5-liful!) urn sallo qualilativo no nosso estilo e melodos de frabalho.

Ela permftfu ver que IE necessaTio avan. �armo'\ mais na organiza�ao demecratica ao nosso trabalho_

Nesta SelSaO, 03 Oepulados a Assembleia Popular a;nda lroumam.essencialmente, a sua experienClil individual e a sua visao d¢� pro· blemas.

Para ullrapassarmos e.sla limila�aa. as Ses­S0e5 da Assembleia POPlllar devem ser prepa. radas it parll( da base. Aistm como e a base que faz fillragem dos seus repreIellianies, t lambem a base que deve fa lef a filtragem das ideias.

� na base que e.stao os problemci�, r na base, na localidade, que est� a em·

pre.sa, 0 hospital, it escola. a estrada, a plsla de avia�ao. a cooperaliva. il macnamba esfa· lal, a produ�ao, 0 comercio, 0 abaslectmenlo.

sao as Assembleias de l�a.lidade que de. yem resolver os problemas di sua zona. flas nao podem Hcar a espera que os problemas sejam rlllojvidas por cullos niveis. Se a base fica a espera. nao hci necessidad� de haver base.

Sao as AS5emb ielas de localidade que pO' dem esludar e sintelizas os problemds e a experiencia. dil loca lidade. t aS5im que a base alimenfa a fopa da mesma maneira que as railes, profundamente enlerradas na terra, 41imentam loda a aNore. A base e it pedra angular de fodo 0 exercicio do 1l0S�O p!)iJer• G' pedra angular da .sDlu�ao dos probllilmas

Por iss" e nec8ssario asseguraT a ilgq�ao proftJnda da.s assembleial de local idade tom as assembleias de disirito, desias corn ill

• as.sembleias provincials. So amm 0 Oepu, fado, do Assembleia Popular pode trazer aquI a reatidade, a vida do nesso povo.

Assim, as re;s que nos elabGramo,S lao 0 resultado da compreensao profunda das neces­sidades e aspira�ijes do nosso Pov�.

E assim que os Oepulados da alSemblera de localidade eslao em condi&iies de difundir as leis da Assembleia Popular e arganila' a sua aplica�ao. a nlvel da base.

SENHORES DEPUTADOS,

A 7: Senao do Camite Central QfJ Farri�il fRELIMO analisob a Of ens iva Poilliea e Orga­nizacional e Ira�ou orienta�oes parcl 0 seu prosseguimefiio.

(abe a Assembleia Popular esfudal as for­mas de 0 Estado aplicar it P\i!!tica do Pdrlido. Nesle conlexto. a presenfe Sessan da Assem­hlela Popular analisou a Ofensiv1I, e}tudolJ al form as de 11 lamar permanente, tra�oIJ as I��eh� d3s Assembleias e dos OeplIiaClol no prossegu imenlo d! 01enS1'I3.

A Sexta Sessao da Assembleia Popular e!a-

bor�u e aprovou uma imporlante resolu�do sobre a Of ens iva Politic a e OrganizaCionaL Bfa resolu£ao deve ser difundlda nas Assem· blelas do Povo em fodos as esc3'iies. dilve canstituir programa de ac�ao de fOUDS o� depulados. Davem fazer desfa resolu�ao seu inslrumento 1)3 vida do dia a dia, nv seu local de Irabalho, no seu local de residencla.

A Ofensivil 6 desencadeada con'lra urn ini­migo concrelo_ N processo da Ilufa armaoa de liberta£3o nadonal, aprendemos a Imporliin· ciii de definir torrectamente 0 mirnigo, de nunca ap:ntarmos aa povo alvos fatsG.t

Uma vez mais imporla caracfecildi COriet-famenle 0 inimigo.

lulamos para derrafar 0 colonialismo. lulamos para sermos independefltes. lutamlls para fazer nascer a Ka�ao mo-

�ambicana. tulamos para peder escolher livremenle

a oem via de desenvolvimenfo. Duranle a re.sis/entia secular itO colema­

lismo, Q infmigo estava bem idenlificado. Era o invasor estrangeiro, 0 ocupante.

No inicio da lufa de liberfacao national. quando fundamos a frenle de liberla�ao de Mo�ambique, nao foi Idcll definir 0 mlmigo.

o inimigo aram todos aqueles que 58 cpunhaol a independenclc1, que se opunham a unidade nadonal.

o inimigo eram fodos aqueles que tudo fizer am para deslruir a FREtIMO, que !udo flzeram para manlcr 0 pOvo. mo�ambicano divldido.

Mas nao fat . acil definir 0 inimigo devido a origem do coloniallsmo e a dlferente n�lu· reza da administra�ao colonial, nas difcten les regiOei.

No flOSlO Pals. os cotonizadOies foram europe US. PCr ii50 era fadl canfundir 0 immi�o tom a GOr �a pel . Mas � col lIia.is 0 ao tern mr. 0 colonialismo nao lem raC3, naa jem patria. 0 colllnialismo nao !em ��vo l1em COl1' finenle.

Houve colonlalismo enlre eUf()peus. portu· gal foi colonizado pela Espanha e 0 !)Ovo par· fugues lutou conlra a coloniza�ao.

Howe coloniaJ ismo enlre asiaficos. A (hi· na fci cclonizada pelo Japao e 0 pavo ChIlieS lufou contra a coloniza�ao.

Se Mo�amblQue fivesse sido colonilddo por african\:s, 0 povo mo�ambicano leria iula. do como lulou confra 0 colonialismo ponu· gues. bem como hoje 0 pOll sahariano IIlla conlra 0 colonialismo marroQuino,

A adm\rllslra�al,) colonial a$lumlU au.u form as n;) ness Pais: adminislTa�3(j directa e administracao indireclil

Nas regioes onde 1e verificava a adminis· Ira�ao cotonial illdirecta, 0 colonia!ismo uti· lizava as regulos feudais como lell mslru­mento. Eram eles Que cobravam os 1fl1P05· tos, que mandavam 0 povo para 0 IraDalho t:r�ado. Que pilhavam a produ�ao e c.primlanl a popula�ao. Oecidiam Inclusive a vitia �o pavo. 0 adminislr3dor colonial porfugues nao aoareCla aos olhcs da populakao. Hao era visivel a contradi£do principltl .Que opunha o PilVO ao colonialismo. Nao era tiaramenle visIvel que os regulol feudais representavam o colonialism , que eles eram parle mfeglanle do inimigo.

Foi fambam necessario defin;r (I inimigo como 1000 aquela que se opunha a unidade naclOllal.

o coloniali!mo submefeu·llOs POl Que foi tapaz de manier 0 povv divid!do. 0 c.tlionia· lismo semple soube que a nossa prinCIpal arma e a unidade.

Aprendemos que para lazer Il�s(er iI ki­�ao, era "eCe�Safio malar a fribo.

o fribalismo dividia 0 po v:> all nive; da H�ao, ao nivel da Provincia e mesmo .10 nivel do dislrito.

o Iriballsta tern a visao reslrila. 0 s�u hori· l�nte e fechado. E incapaz de aceiiar a ir alU- . formal. Par issa e reaceionario.

o fribalisla e inca paz de aceHclr oulro interesse que _ nail seja 0 do seu pequeno grupo.

o fribalisfa e ambiciolo: i ,ilcapdZ ae defender as rnteresses dD povo_

o lrlbalista. p<lfque divide 0 povo ao mvel da Na�o. 110 nivel da provincia, ao nivel dtl disfrilo, lambem divide os homens em termas de ra�a. \

o Irlban.rta e sempre racisla . Es1e fen6meno 6 universal. Ha /ribalismo

na Asia. Ha trlbalismo na America. f:m Na�iles

europeias c'�m seculos de IndApendenclil, ainda ha tribilismo. Mas s6 aplicam tsTS P�lii­vra em [ela�aa aos africanol.

Na nossa regiao ha Iribalismo enlre 05 brancos sul-af�lcanos. 0 conceHo de na�ao Clboer)\ e uma forma de tribalhmo. Mas, 0 seu raci.smo leva-os a s6 f�laf do fribalismo. em rela�ao a'5 pretos.

Aprendemos que 0 tribalimo 6 0 coman­dante em chefe das f'r�as reaccionarias, das for�as que nos agridem, d�s· for�as que nos enfraquecem

N� processo da lull de Iiberla�ao na(io­nal, 0 inlmigo muda de caracter. Has zonas

liberladas surge, no no�o seio, a confradi�ao eolre os interes.ses do pavo e os IIltere.ues oos novos expioradores, enlre interelses socia­lislas e interesses capilalbtas.

. Os novo,S exploradores queri3m· uUhzar 0 pavo como seu instrumento paoii sa subshlUl-rem aos colonialislas.

.

0$ ctmbaten/es, a popula�ao das lOlliS· libertadas, assumiram gradualmente a ('ons­ciencia de que nao era passivel IIceifarem os malores sacrifiejos, oferecerem· �. vida, apenas para que mudau! a cor da pete dos exploradores.

Perante 0 ilpr�iundamenfo do car�der popular da Ma armada de libert�ao natio­nal, 0 inlmigo in1erno reeorre uma vel mais aD lIibalismo, ao regionalism) e ao racismo, para procurar impedir a trimsform��ao da luta armada em revolu�ao. Aha-se directamellte ao inimigo tOI�njalisla.

Porque soubemos definir torrecillmenle 0

n()'I1. "deter do in imigo, · fomos capazes ae 0

veneer, de errabelecer 0 pader populilr OdS zonas liber\adas.

Quando derrotamos 0 co:loniaiismo. a ms· sa palma de ordem foi: esfernier II pader ��&a��oMt

I

Nas ronas de c1dminisfra�ao colonial direc­�a. nas lonal cllde 0 capital ismo eslcm millS desenvolvido, isto e, nas cidades, Ii ctlltron-

1a�ao linha ultlapassado a Iribo. A tunironfa. �o era ja enlre inleresse.s eton6micos. Aqui 1inham nascido c·s asplranles a burguesla nadonal. que 0 colonialisroo. peranle a imi­nenda oa derrota, quis transfomlar ern fi)i�� conlra a fRElIMO. Esses asplrantes assuml· ram esse papel.

Eram os que se contentavam cGm as miga. Ihas dO banquele colonial.

'

Eram os lacaios ansiosos por ficat' na ge­rencia dilS empresas, como procuradore.s dos predios de rendimenlo, como adminislradores das plaf)la�oes, como novos d irigentes 00 apa­reih:> de Estado. No momenlo em Que 0 colo· n ialisla se relirava lisicamente, ele.; quericlm ficar a substitul-lo como represenlanles dos capitalistas estrangeiros. ham oS novOs regu­lo.s. Aspiravam a gerir a explora�ao neacola­niaL

Por iiSO aliam·se ao inimigo. tornam·se

p3rle integrante dele. a oposi�ao ao Poder

Popular.

En1ram nos partidos fanloches, nGva forma

de divisionismo. Tentam prom�er for�ils. poli­lieas com base no Irihalismo, no reglof)alu·

mo e no racimo. sao os GUMOS, os MOCONE­

MOS, os FRECOMOS, os flCOS. �unc! lutaram mas sur gem entao com pTetensoes de rej)fe-sen/ar 0 povo. .

Qllando derrolamos as fentativas neocoio­njais eles passaram a uiiliLlU a lingudgem da FRELIMO para fazerem 0 amlla ao· apareiho

de Esfado. Sao agentes das ac�oe� liaS colo­niali$tas para corromperem o� quadrcs da

fRElIMO, particu iarmenfe das For�as P()pu!a. res de Uberta�ao de !4o£amblque, para des· IJjarem a FRELIMO do sau Programa popular. Surgem como direcl�m e accio[)istas a& em­prem, como donas de p\anta�Oes. come, p'o­prietarios de predios de rendimenlo Quem Ihes deu 0 dinheirol Quem Ihes oielcceu as

ac�oes1 •

{luanda scntiJanl que os Grupos O tnamlza-

dores exerciam 0 Poder do Povo, quanoo fizemos as acionaliza�oes, esles mo�ambica­nos aspiranlel a burguesia ,ome�aram a fugir de Mm;ambique, correndo atras do� (.ol()nos que regressavam 110 seu paiS. Os porlugues� nao fugjram daqul. Regressafil(ll, 0, IJ'IE f'�91.. ram foram os mo�all1bifin\l.\.

.

Asshti111"-! entao ao lenomeno dM comer·

cianle� d� nacionalidade. Hasteram � Tem­bes do Algme. os Cossal e os Makangas do

Minho, os Manhicas e �s Mapossas de Tras­·os-M�nlel. fugiram �rque 0 explorador nao lem Palria.

No processo da Rossa RelJolu�ao. no III Congresso da fREliMO em 1971, delinrmos

,que a /lCssa si.rtema e 0 .Sociallsmo. .Cadil .sisfema ttm as �eJS inimigos. o inimigo do capitalismo e 0 povo. o inimigo do socialism=, e 0 exploia�or. Por isso temos orgu:h . 0 inlmigo do nGSSO

sisfema 8 0 exploritdor o illimigo nao e abstracto. Quando fala­

mos do capilali:mo, quando falamos do Impe­(ialismo, nlio esfamos a falar de inimigos dis­lantes, fora das n013as fronfe;ral. tnf e nOs estao os agenles frsieos do capifalismo. Vivem ao IY';S�O lado. Cruzam·je connosco na rUiI. 5entam-se aonosso lado flO machimbornbo. Vivem no nosso pr�dio. Esta!J. na repartl�ao, nQ hospital, na escola, na empresa, no fJOI to, Ill) armaz�. Foram capazes de !ie mfilfrar em JeCI�·reHhave da nossa vida .

o inimigo fem um objeclivo esfraleglco: impedir a tonquista da nossa independen::ril econ6mica e iI constru�ao do Socla ! ismo em �·�ambique.

Ao nlvel inle;no 0 inimigo actua com duas for�as operationais: os ban dOl armadas e us agenfes j nfilfrados.

o inimigo Interno 6 idenlicD ao pllmeiro jnimigo colonialisfa !Jorque quar �ubmeler de

novo 0 nosso Pais a . domina�ao estrangeira, a domina�ao do imperialismo.

f idenli,� ao inimigo colonial isla pl)rque ��·vamenfe nos quer dividir em rr/bos, em reoiOes, em ra�as. Os bandos armados que acluavam em Manica nao permitiam a entra{Ja dos handol que ,atfuavam na. Gorong05a. Pro (uravam conqulstar a adesao duma popuiil�a'l promelendo urn minislro da sua regl�o. Incu· �am BO bandido a ambi�ao de ser 0 admllm­Ir adOl dv sell dis triio, a govemador Ga �ua pi' vfn ia. 0 re�lo ua :egiao.

E idcntico aD ini migo colonial "lei no OrlIO a!> !>Ovo. t ess& ooio Que �l[r>!lca as mu, tIll I· ca�iies que p-aficavam. M3ta:arn depulaoos porque eram repre!entantes do p<I�O. (orla­

(am orelhiis. rasgaram labios, amputoram bra· �os. £ esse odio que explica as bombas col.:­tadas em Jugare) publicos par.l mal�rem homeM, mutheres e crian�as. E 0 melmG 6dio dos massacres de Mueda, de WirYilfTlu, de Chaola, de- Inhaminga.

E Id�nUco aD inimigo colonialisla na sua obstjna�ao em impedir a felicidadr. e 0 pro­!vesso do pavo, Os leus alvos slio, pur ISSO. essencialmenfe ec:n6micos.

Ouando desfrulam pontes 6 linhils (em as, qUaildo dLsparavam confra camioes, autoear· ros e comboios, quando afacavam flos estra das, era com 0 <lbjecfivo de paralisar os frans­porte.s e as vias de comuntca�ao, veias Que irrigam 0 corpo d� nossa ec(:nomia. Guanoo lan�avam ac�oes contra imporlanles uniad­des economicas, como os depositos de COlli· bustivel da Beira, pr�curavam afec\al sp.�10· res estrategicos da nossa aconomia. QuanDO atac&Vam aldeias tomunais. cooperatlvas agri· colas, lojas nas ronas rurais, QlTar·Qo d�­tru ram machambu e pilhavam (os tamp6ne· sas, visavam impedir 0 de.senvolvimenlG nor­mal da vida das popul�iie.s, a produ�30, 0

abastecimenlo, 0 escoamento d'S prooutos.

principalmenle nos centr�s cnde ,ie orgdOlza

� nova lociedade no campo. Ouand!> pral lca­yam massacres e assas.sinaJos e lan�avam 0 terror, a JUB inlen�lio era cria a i nseguran�a e a innabilidade que impedem 0 progresso e 0 desenvdvimento.

Por oulros meios, mais sublis e camufla­dos, estes mesmos objectiv�s eram vlsados palo inimigo iniillrado nas es!ruluras do apa

relho de Esfado, nos sectaTes produfiv�s, nos citcuitos de comercio e abastecimento do Pow.

o bilga v que se deixava arder no arma­zem,. a materia-prima que nao vinha posque o SRI ficm perdido na gaveja, &l maquillds que flmam .deliberadamenle e5qJeCIOci� liD patio, eram a forma camuflada riP, paralisar

iI produ,ao nas fabricas, e oulra face dol alaque armado . unidades produlim

A promofao da desorganiza�ao no� pGi!IIJ,

aertporfos, avia�ao e caminhos de 1efi6, as centenas de camioes paral,siidos por lalta de pe�&S � fa!la de repara�ao. destruiClos pela negligentia. parados por nao serem ullilzaoGS

ou II circular sem carga, e. lim a outra Idce do ataquf)· armad� aos /ransportes t3 'liU de comunica�ao.

o produtos de constlmo retidos IIOS arma­lenS, 0 fomento das bichal. If desorgapiza�ao sistemalitt dos CN-cuifos comerclais eriim a

oulra face cal ac�1ie.s armadas que vllaVam im�edii 0 dcsensolvimenlo normal :Id Vida das �ilpu:!a�jjcs, c abaslecimenlo e 0 �sco3melllo dos produloJ.

A Iransformakao dos se..n/i�os mais direc!a· me11e relacianadcs com as grandes conquisja� do 005S0 Povo em ceolros de desorganiza�ao, em covis de ladloes e ma Ileifo res. era a outra face d�s ac�iies armadas conira as cel1-tros de orQaniza�ao da nova vida flO campo.

o desnrezo �elo povo, 0 abuso do pader, as a' ifudes de infimida�au-e repressao do po­vo e. am a oulra face das ac�oes zrmadas para a cria�ao dum clima rle terror, msdo e inseguran�a.

o primitivismo dos baildidos armadM e a desorganiza�lio dos pori os e APtE; alaqu.e ao.i dep6silos de tombuslivel e incendio do baga­co nil o-maztm de Ginwala; carro·bomba no Hotel Polan a e produ/os �gpuUados nos ar­mtiz�ns da CCGROPA - ludo isto penence a um mesma teiCi de aqao inim:q6.

o agenle do inimigo que ulilizava 0 buro­ualismo esperaVil, sen:ado na reparli�. que as ac�es armadas abrissem 0 caminho pala malerializar a sua ambi�ao. 0 bandido arm ado conliava que a ac�ao do agenle infillrad criasse (l paralisa�ao da vida econ6mica do Pais.

o agenfe infiltrado do lnimigo e 0 ban· dido a-mado sao as duas faces d3 mesma maeda.

Pc.r iodos os me:cs, a ac�ao do inimigo visa apresenlar 0 sociillismo como sisiema que faz piarar a vida do povo. Visa gerar a insatisfa�ao no seio do povo, separa{ as massas da sua Direc�ao, iat as condi�op.s para derrubilr Q Governo popu'jar.

o 'grau e a exlenslio d- ac�ao do inimigo, sua pTesen�a fTsie� nos seclOles-chave da

nossa vida, a sua pre.sen�a ideDlogica nas nossas esfrufuras e nos me!odos de frabalho cons1l1uiam 0 obslaculo principal, 0 Iravao que Impedia 0 nosso avan&o.

batalha d.-3 decada e. incompaffvel tom a coexI5!ellci � com 0 inimigo. Uma vel mals. a q�es1ao fundamental da revolu�ao. a ques­lao do po de! • eslm colocadil flonlalmenle No lema do barco, nao pode estar dO mcsmo lempo a mgo �o· �rogres.so e a maQ do retro­cesso, mao da revo!u�ao e a da reac�ao, a mao 0 povo e a mao do capifallSma. £Ia necessdiio desancadear 0 comba!e sem tre­quas para de�alojar 0 inimigo. pal a ohriga-Io a delensiva passiva. Para obriga·lo a lim a mao do leme.

Por . isso, desencadeamos a Ofells iva Polftica e Orgart izac ional.

Oevemos esjar co scientes de que mi-migo nao demma. fJe lira n�oes de cada derrola que SOlie.

Na nossa 10na, 0 imperia lismo acaba de sofTer pesadas derrolas. A vUoria do Zimba­bwe foi uma verlola do imperialismo.

o aniquilamenlo dOl banrios armados em Mo�ambique foi uma derrota do imperialismo.

A primei d tase da OlenSIVa, em que 0 nosso Povo idenfiflcou clara mente 0 inimigo infiltrado e come�ou a desaloJa-lo, loi uma derrofa do imperia lismo.

A eslas derrotas 0 inimigo reage com no­vas faclicas.

No plano exte no eonsfalamos a crescen!e agressivldade d regime racisla sul·africano, F'incipal baslilio do imperia'ismo na nossa zona o regime de Prei6tia invadiu �e novo i Re­publica Paoular de Angola; agrediu a Repu­blica da Zambia� fal ameaca5 de Inlerven�ao mililar na Republica Popular de Mo�ambique e na Republica d Zimbabwe; e base do fan­�amenlo de ac�oes subversfvas contla 1odos os palm da nossa zona.

Uma fO/ rna parlicularmenle insidiosa de subversao e levada a efeito nas nossas zonas Ironleiii�as. Sao ilS zonas eni qua 0 eon/ronfo entre 0 nossa sislema e 0 sislem capitalisla e mais agudo. Helas. 0 lnimigo tenia demons­trar a prelansa superioridade do tapilaHsma. lemas fronleiras com parses em que 0 tribal is­mo, 0 reglona!lsmo e racismo sao valores. Por isso, devemo5 levar a cabo um grande trabalho polilico, ideol6gico. econ6mico e cui· iural nas zonas fronteili�a5.

As Assembleias e os depufadas, ao nlvel da localidade . fern aqui farefa5 importanfes,

Ao nivel interno a inimlgo infillrado reage conlra as vit6nas da Ofensiva Polifica e Orga, nizacional.

Pariicularmente nos seclores pr<ldlltivos, procura I ancar i! confusao enfl'e as e.struluras para impedir Que Sl! consolidem melodos cor­rectos de direqao e de frabalho.

o inimigo val continuar a sabolagam Vai continuar a prom over a cOfrup�ao, a incom­pelancia, 0 aesleixo. vai lenlar delender esp/rilo de cliqu . as aliangcs na base do comOfomisso. r.a base do Iribalismo, do regio­nalismo e do racismo.

o inimigo conlinuar� a formar bandos ar­mados. com urna nova base direcla de apoio exterior.

Uaidos pelo nosso Partido FRELIMO, galva­nhados pela balalha exallame da decada, com as n!lssas for�as retemperadas pelo impala da Ofensivo, iden:ifjcaremol 0 inimigo em lodos os seus disfarces. Ilquiciaremcs fodas as suas manobnlS.

SENHOR�S DEPUTADOS, S£NHOKES CONVIOADOS,

Ao de)encadearmos 0 p;ocessa da cria�ao das primeiras Assemb' eias do POYO eleitas, delinimos os nossos Depu1ados como cqueles

que senem 0 Povo, aqueles que dectivamenle

dirigern 0 Es1ado da alian�a operddo<am�o­nesa.

Represenlu e servir 0 Povo naD e um� coUa abslracfa. Repre�efl!ar e sel/ir 0 Pave. 6, em primeir lugilf, conhecer os seus pro­blemas, compreend a cQmple�idarle da nos­

sa Sociedade. E assim que a ptimeira faraia do Depu!ado e conhecer. e comp.-eend'lr e

apronrler c:lda um dos f,n6me!los, p(!liticos, economicos, soc1ais, cullurais, do noSlO £Stado, desde a localidade ate � Nac1io.

Re�resentar e servir 0 • Povo, e viver no seio do Povo; e viver os sellS problemas, as SUIIS dinculdades e os �eus iucessos. t irabalhr com 0 Povo, 1111 fa [}[ita, na oficina, na Atdeia Comunal, na coopera�iva. no nospilal, na ma­lernioade, na escola e no balrro.

Re�re.senfar e servir 0 Povo e conf:ibuir duma forma acliva e �ermanenfe �a.a a so­lu�ao' dos problemas do Pavo.

PDf isso, todos os nossos Depulados, II lodos os escaliies das Assemb:eias fem tarefas concretas e bem determinadas.

I�os,. os Oepulados, somes um exercifo imenso e poderoso. Um excrcito organirado, disciplinado, que ve os problemas do Povo com olhos de ver, que Q('ienla 0 Pava.

Um exercilo sempre pron!o piKa fazer I'iun­far Ol objectiv�s da decada.

E 0 primeiro combale em que esfamos em­pennados e 0 de liquidar a fome.

liquidar a fome signifita fazer com que as nossas eri an�as nascam saudaveis, belas e

1001es. SignHica diminuir draslicamenle a mor­talidade infantil. a doen�a. eliminar 0 raqtJi­iismo a a lubalimenta�ao, garanfir a longe­

vidade. Liq�ido a fome si fiHica lermos ddadaos

fisicamente robuslo5, cheios de vigor e inl� ligencia. Significa criar beleza. •

liqufdar a fome e produ7.ir mai'\ tomida_

e p(oduzir mais mllho, mail trigo, mi!is arroz. mais meixoeira. mais mapira. mais fei­jao, mais mandioca e bala la.

Temi)s de produzir tudo isto para comet. Malar a lome sign ifiea diversificar a ali·

menia��o 'do nos.so Povo e melhoral a sua diela a:imen1ar

Significa que em lodo 0 nosso Pais deve­mos prodtlzil batalll reino. balata-doce, deve­

mos produzir ieijao frade. feijao jugo, feijao

nyemba, devernos produzir soja, ervilha, alface, eebola, alho, tomate, cenoura, ab6bora, nabo, .abanetc, repclho, couves

Temos de produzir mais ameodoim, mais girassot, mais gergel im, mais copra, mals rna­furra.

Temos de produzir fudo islo para ali­menlar 0 nosso Povo. T emOl de produzir tud/) isto para garantlr as malerias-iJfimas new· sa 'jas para a nossa industri a e assegurar 0

oleo e 0 sabao Que consumimos. A caIne e indispensavel a alimenfa�ao

saudavel do nosso Pavo. '

Para produzlrmos a came de qUe necessj..

famos temos de criar mals coelhos. mais ga­liohas, mais patOl, mais perus; Ternos de pro­duzir mais ovos, mais cabrifos, mais ovelhcl5. mals porcos. mail gado bovina.

Quando desenvolvemos a cria�ao de gado, e5famos tambem a pcoduzir a pe!e para indus­tria de curlumes e de cal�ado. com qIJe Iil­b!mmos os sapalos, as carteiras, as maliis. Dos cmos e chifres podemos fabrim boloes e penles.

Pala melhorar a alimenta�ao do nosso PO\fO femos Que aumenlar a produ�ao de {fll­Ius.

Vamos praduzir mais laranJas. mais toran­jas. mats fangerinits, mais iibacale. mais pa· paias. mais bananas. mais ananas e mais

mangas. He ProvinCias com condi�ije5 elpeciais

pgfa oj. prodl.l�ao de d_elerminadas frulas. Estas condi�oes devem ser inteiramenh.

aproveiladas. Em Hiassa, na Ang6nia. em Mamca, lamos

que desenvolver a plodu�ao - de ma£as, de peras, de p�segos, de uvas, de morangos. de !itches e dt amelXilS.

Nos necessilamos de tudo Isto para- comer. Pcecisamos de ludo isto para que a nG.5.Sa alimenja�ao seja rica e diversificada. Pre(i-5amos de tudo ilIa para desenvolver a noS5� industria ali men tar.

Precisamos de tudo IstO para de.senvol¥cr � indfufrit de summ, a induslria de campo-

(Continua na pagina scguinte)

A HO E RESID os OS

AMOS D RES ER AS A I IMIG ((�inllado dl �gbtll aofenor)

ta�r da consmas, de enJaiados, de masm alimenlicJas, de bolachas, de enchidos.

Preci5amos de tudo' isla para exporiar e garantir as.sim as di' isas com Que Vdmos com­

prir 0 trader, 0 camiao, a bomba de irri· ga�ao. v motOl elecirico, a.s combilladas 8 as pe�as sobressalelTtes Que ainda naG prado.­zimos.

Ma localidade 0 deputado esta na nfl­guuda do combate pm 0 desenvolvimenTO de5tas p!odu�Oes.

A saude e 0 bern -es!ar do nosslJ . ova passam igllalmente pela tol I elimina��o da nudel.

Para elimin'�rmos a nudez lemos ® pro­

dll11r rnais algodio, . 0 algcdao que culfivamos galentira que

as nosm f&bricas produzam a capulatJa, a uml5a, a cal�a, 0 len�o, 0 fato, 0 vestido, a (abertor, a grava!a, as meias, os lancols, I) fecido de qu� necessitamos.

Produzir m�is algodao implka termos de col15fruir rnais f6bricas texfeis.

E iUlegurilr lfabalho para ilhares de cperuios e ecoRomizar ilS div�as de que lan­to lYecisamos.

Nos. os Depufiidos das Assembleias do Povo, temos de garanlir· que todos esles ob­Jedivos ujam alca�ados,

As A,slembleias do Povo fem de laher definir metas, "a�ar programas e confrolar o seu tumplimento.

Os ceraais, a carne. os vegetais, a frola, .

o peixe. 0 tecida, nao nascem· na rltja, Ntr nhum deleJ se produz na loja.

lodes eles vem das nassn machambas e sao transform ados nas nmas f�bricas.

As machambas, as cooperalivlS, as a/dejas comunais. as fcibrieas, as empre.m, estao na localidade.

E � no localidade onde vivem e tlaba· Iham os Deputados.

� na localidade que esla 0 segredo para a elimina�ao da fame e da nudeL

£ na loealidadeque os Oeputados devern ser DS Igentes dinamizadores 0 cumprimenfo oos pianos de produ�ao,

� na Localidade que l;enceremo sub-desenvolvimenlo.

Veneer 0 subdesenvol'1imento t proauzlr

- mali a�uc . -mais chi - rna is tamarao - mais madeira� - mais atgodao - mais eajl

Veneer 0 subdesenvolvimentG e organizar 11 desenvctver it produdio dcr cafe

o cumenlo desfas prodo,oes vai assegu­var·nos ilS divisas que nos pecmitiriio realim os grandes projectos de desenvolvimento. Mul· los de nOs pensam Que basta deixar () cajl! nasctr e aescer por 3i to. 0 cajueiro nao e uma atvore selva gem.

Ternos de valorim e.sta "ossa nqueza. Val()t'izar 0 caJlfeiro signifita cuidar dele,

limpa-to, aduba-/o, com baler vigorosamenfil os bicho$ e as queimadas que 0 destroern.

Devemos cuidar do cajuein> como cuidamos diS nossas crian�as.

Valorizal 0 cajueiro 6 tazermos novas planlaSiies.

H� podemos tieu safisieilos com os 4-quilos de castanha que tada cajueiro d.§ no nosso Pals.

.

o cajueiro pade produzir mllito mail. Tern de plodulir muifo mais.

Hi pafses on de ° cajueiro da 30, 40 e , &16 60 qu�OS de castanha. E no nosso Pals

da 3 e 4 0 maximo.·

(Continuado da prlme'ra pag.) It faits de inlerioriza�o do verclacteiro sign 1-Ocallvo da Ofenllva Polit,Cl! e Orgallizacicnil pot' perte de mu(tos trRbathadorfl.

.11. vI'ita fol urna U�iio para os Depute, dos, agudizou a SUi!' sensibilidade. mos1tou c:onc;retamente qUill z sua responubllidade, criou a posslbllidade de l1lillzar- de IJm3 forma egura es'e metoda de aetua�iio nas Carefas a que estlio afectados �rmjtjndo controla, melhor e avalia7 melhor os resul­tados des SU3s rn'ervencces» - elitism os ,.111161'10& ilpresentados em plenerro.

A propOs ito do sector dos transporte& 0 Presldente do Partido FRELIMO e Presldente cI'. RepUblica Popular d" Mo�amblque. Samo­ra Machel. hallia afirmado. logo no Initio dos trabalhos dlt tercelra sessao, que 3 Ofllnsiva ja chegou aos Camil1hol; d: ferro porque 0 prlmeiro combalo atrllvessou a ponle-acude de Maearrehms. Uganda, dests forma. Maputo a SaUsbarl" JO&nesburgo. o dj,lgente milClmo tlo P.rtido e E.tttado InqUlriu n3 allura 0 Dllputado Alcanlaril Santos, Minlsuo doa Portos e Transportas de SupaN/tie, para 5e IntelreT perlicalat· men des ool1'1Odldades nas C<lrruagelf, qu., cll'ccliam rto3 CFM, "PorqLle que nio reo qulsltam catrtlagens oom a prlmeira, segun­de e tercel ra classest". p!lrgtlntou " Presi­dente Samora Mache!,

Debruc;en<1o-Ite sabre etle tmPCItilinte Metor a dlrlgente maximo do partido e I1s­

,!ado ulientou que ainda Sa vetiilea, mesmo nos loellis por ale vlsilados na fase irlYelal da OfenSl\ra, ume cerl lentldio na fmpla-

Valoritar 0 ciJjuelro Ii estabelecenJloS quan· tos eajueiros vamos plantar em cada ano e quan10 vamos colher.

E 3ibermos aproveifar fodas as suas m61· tipl as utili za,1le$.

Comemos G castanba de caJu. Com ela onfeccionamos bolos e chocolates. Dela ex­traem·se 61eos tsptciais.

sao dezenas os Jlodulos oblldos da cas. tanha de caju. Hoje estao inventariadas cente-­

as de apnca�Oes do oleo <la casca de caju. (etta de 20 000 opera riot trabalham Oil

industria de transforma�ao da castanha de caju.

o Oepulado tem uma espedal responsa­hillda.de nil garantia ell) CllmprimentD' de fodas eslas taref�,

o nOS5O Pais � rico em madeiras. t�adeirfS com que produzimos as nossos

barcos. os cabos das ssas enxadas e as no.sm casas.

Maderlls tom Que IIbricamM as mllbilias para tornar c6modas e agradbeis as nOSlI! cam,

Madeila! com que consfrufmos, a.s cartei­rH para as escolas ohde estudam OS nossos filhos.

. ' . .

Mao podemos permitlr que esla nossa rio queziI, qIJe as nossa! flcr�, sejam crimi· nosamente destruldas pelo fogo das queimadas,

Os Oeputados sao respo�eis por mobil� zar 10do 0 Povo para 0 comb ate energico as qlfeimadas; .sao responsaveis per garantir a conselVa�ao (! vaJaritJ�ao das nossas &!vores.

. Temos que produzir mais sisal, mais jut a e mais kenat.

Hole sentimos jane! de corda e SiCOS. �m os sates nao podemos eseoar os nos­

lOS produ!os, nao os podemos comercialfzar. Hao podemos faler ehagar os nassos pro­

dutos as faocicas. Aumentar a n�a produ�o significa que

lemos de conslruir Ila localidade as pequenas represas.

Benr a nossa produ�ao impfica aumentar as areas de cul1ivo. significa desenvolver as lecnicas de clJltivo.

Estas realiza�oes estao ao nO$S1l alc�nce. Bas sao a produto da Rossa iniciafiva, oe

!rabalho arduo, da nosSa Inteligcncia" das nos sas maos.

AtJmen1if a rodu�eo signifiu garanlif 0 5eu e5<Oiimelllo.

Aumenlar a p(o(ju�ao exige conservar iI� picadas'. conservar al est1adas que jemos. Exl,

g& abrir novas picadas, conslruir ma'il esfra· das,

&til3 sao ta refas q e iI popula�ao de�e assumi. BO Olvel das nossils localidades

Os Oepl1ladol devem mobllim ilS papu!B· koes. 0$ Deptllados devem mobiliza·las para a fealiza�ao deslas tarefas,

SEHHORES DEPUTADOS, IDIHORES CONVIOAOOS.

A nossa balllln� contra 0 subdesenvolvj· menl/) exige que dediquemos uma aten�a.o especial a educa�ao dOl nossos Whos. das

nossas aian�il5, dos nossos jovens. Exige. que a Oepufado parlicipe dil vida

das nosm 5colas.

Ha e.scola cimenta·se a unidade n�ional. Ha !Scola & ralzam-se OS vatore.s do palno­

tismo. Neta se fOlJa a personalidade rno�ambic�nii. Ns eseola cm1hecemo.s 0 noSS(} Pais, a

Hisl6tia do noS5o Povo, II Hisl6ria da HlIma+ nidade,

t na elcola onda S8 liquida 0 anal1abelis­rno, 0 obscuramismo, 0 tribalismo. 0 racismo, a ignorancia,

E nil nOlla escola que se forma 0 nomem que garanle a (ontinuacao da Revelu�ao.

Os Depulados lem de compreender e as.su­mil 0 papel dil escola na COnstr�a6 do I\t1SS0 futuro.

Quantos Oeputados, perguntaria, conhecllm as noms escolad

Quantos Oepulados conhecem III Meolas da sua loca lidade, a escola onde 1)1 seus fithos estudaml

o esfor�o que 0 �ado inv&le na educa· �ao ! uma exig6nda da criil�ao do hem·esfar do nosso Povo, e uma exig6ntia dD desenvol­vimento do nosso Pais, e urna exig!ncia da edificagao do Socialisrno.

Cada Deputado lem 0 dever de garantir que todo esse esior�o aiinja os seIlS objecfi·

vas. Os Deputados fern 0 devel' de confribuk

adivilmenf iTa 0 bom funelo amenia das nossas escolas. Tem 0 dever de contribuir para a boa forma�G dos nassos tUho.s.

Os D6pulado� devem If as escolas viver os seus problemas. Devern ir �$ escolas conhe­eel a sua vida, OS seus fJogramas, a sua organiza�ao. Os Depulado.s devemconnecer e lrabalha( com a Directao da escola, saber quanlos alullos a ffeq�!am. quanlos protes. sores nela ensfnarn, qual e 0 apcoveitamento dos alu/1QS, como esta Olganizada a escola. Os Deputados devem parlicipar activamente no combate a indlsciplina, as fallas sistema· lieas, as reprova,iies, a corrllp�o, II droga, que alnda stJbsistem nas escolas. .

fles, devem !W'4moVtr os bons habifos de higiene e !impeza nas e.scolas..

Os Deputados devem esclarecu e mobili· m os pais para que assumam IlS suas res­ponsabilidades, pilra que assumarn os s us deveres como educadores.

o aluno, indisciplinado, 0 aluno corrupio, o alunG que aparece sujo na escola, reflede o exemplQ que !he e dado pelo pai, pela mae, !lela vida familiar.

Quando um aluno e indiscipJinado, falta as aalas, nao cumpre os seus deveres, deve· mos exigir responsabilidades ao pai, a mae, itO encarregado rUl educacao.

leI indistlplinado,' ialtar as a w!as., !epro·

var, e �e.sresp�itar G. sangl!e, 0 suor e 0 mriflcia de tado 0 Povo, dt! todos os que eombaterarn il: mOrie/'�m para I iberlar es­cola,

o infrnlgo tncentiva a indlsclphna, a (or· rup,ao. a droga nas nossas escolu,

o inimigo faz das emla5 Q seu alvo pre­ferido,

o obJeclivo do irtimlgo e desorganiza as nosm esc.olas, e Impedi( 0 noss!) cr�cimenfo, e perpetuar, em ultima analise, 0 subdesen­volvimenlo.

Mas a nossa escola· fern de s,er modelo. o nosso profwor tem de ser modelo. 0 pro­fes.sor fem d� dar exemplo de uma vida sa, lem de gatanlil ct QuaHdade do, emino.

Queremos que os aluno$ das escolas se- ,

jam d�clplinados e esiudiosos. Queremos que os alunos sejam delicados,

limpos, (orrectos, dotados de espirito criador, de <'lspirifQ de sacrifkio.

/lao quefemos que as noslas eseDla lor-mam . mediocres,

. '

Oueremos que Ol osm al unos, os nosso� mhos sejam brilhanles.

A nossa escolil produz 0 agr6nomo, 0 ra. genIe agrfcola, 0 contabilisla, 0 economista, o ge610go, 0 maQumisla. 0 tractcrisla_

P(odul 0 carpinteiro e 0 pedreiro, 0 rno­torilfct. 0 medico. 0 enfermeiro, 0 jurisla, 0 agrimensor, (] 3apateiro, 0 secretario, 0 esai· lurarlo e 0 dactil6graio.

A escala que concebemof forma os Qua­dros. os c:ieniistas. os lecnicDs. os opetanos.

mentaqao das ollentac;Oea cla diret;ao rna- to!!. em nom. do Consatho CoorCkn.dor x.lma do PaJ1ido. A tilulo cIe elCemplo Cltou Central do Rec:enseamento Geral da Popu' o caso da LAM UJnhas Aerea$ e MC)9arn- • lac;eo ofllreceu ao dlngont!!: mhlmo da Re­blque) quo ainde mio cQme;ou, II IIhh�r vo1u�ao mo�amblc:"nil, um conlunto cle do­alguns produla. descobertos na .Ituli! cia cumentos 1undalmmtals deate processo. Tal Ote�srva. tomo 0 c;a.so �o IIlnht). cOlTlo frlsou 0 Seeret;irlo de Com�sao Per No decorter dal> anihses efectuadali duo manenle da s.sembleia Popular, e a parllr t.nte as quais t�rllUTl dlsculldos grandes desta grande BCVaO a $or materialfzada "

problemas.

naclonals. plrtleUJer Imporliincill partir do proXimo dia 1 do Agosto, que se !Ol �ada II necessid�de de c:adi! deput"do oblerao os dados ncc�s6rlol>, para 6e poder '"terl�rlzar � assumlf crladorBmentc CI dJ- desencadear uma batalha organlzada pia-mensao pohtll:lI, ideol�ic;lI. economica, SO- nilloada para .se melhorar 0 nivel co vida clal e cuhural da Otensiva Polftlca e Orga· do Pavo m�amblcano. nluclonal, aumenillf os seus conheclmentos A apreSenlelYao da mcx;ao de: apolo ao capacltando-,se, Hslm, pafs particfpar actlva dlscurso proterido pelo Pre31dente Samora e consclenlemflnte nas Importantes e grun- . Machel na 17. Cimaira da O UA reBlizada dioSBS tllrefas da d6cada de S()'90. em Freetown. Serra L�oa, por vorios depu-

o r limO dos Cinco grupos de trabalho tad os. foi dos momentos mais emocio-manifutava 0 sentlmento de confian�a pro- nala vlVidoll ns terde de ontem poueo antes fonda

_no Partido FRELIMO. sob II correct" do eneerrsmento des trabalho$ da VJ $i:s.

dl",c�ao do Presldll?tl!' Samora Machel, � 8 sao da Asnmblela Popular, Dlvers3s outra!; cerleza de II ?fenSIVII Polltlca. e o rg"mza· lntervl!n�Oes al! electuadas. 5.aUdafam etu· clonal COnslitulT um. poderosa anna para &ivamente a po!i�ao de RPM naquela clm�II' o lllunro da RlIVoluQao no nosso Pal.. I'D e destaeavant 0 facto do Cnele cf.e Es­NO PERIODO OA T�RDE .

Com a leltura pelo deputll.dl) Marcelino d09 Santos d. uort�o Sobre 0 Rac.nu. menlo Gera! d.a Popul�ao reinlciaram os trabalnoSl no perfodo da tarde. Em segurcfa, haUI/D varlils ln1erven�6elS' p(1)pondo il pro­y�o CI.este docurmlnlo que, como •• p8c11l cOl'Islatar pel� OY� p'rolongadlS, '01 8pro .... do por aclam.o.

NI altura. II deputado Marcelino doa San-

tado mOQamblc.no, no $e� dlscul'$o. IiIr des­mlstlUeado c;;orn c;;Iare<la e franque.la a eoneello de colonlallsmo, nao hellitando em denun­cfllr • condenar energlcament8 a presenlr. expanslonista de MArrocos ne Republica A,rabe Sahariana Democr611ca.

Subme1lda � YotsQiio, a mOQiio fol apr!» vsdJI p'or aclamll.�lio tal coma. ac ontltceu COM a mooi!.o d. fenclta�e.s ao povo do 21mb.b , \Ida pelo deputado Rafael M�unl. EttR 1\'I0olio fol sUGesuivlmenta eplaudldl

os trabalhadores capazes de domina( a tien­cia e Menica, capazes de 5ervir «I Povo, t apa· zes de assegurar 0 Iriunfo da Revolu�al'l,

Par isso definimos iI escola c(Jmo a base pilla 0 Povo lomar 0 poder.

A nossa escola e um insfrumenfo flInda­IIWlntal para acelerar I) Ptocesso da lula contra o subdesenvolvimenlo.

Onde vlve, onde frabalha, ande quer que se enconfre, 0 Oepufado Ii c exemplo, It a alavancll.

Ha f�bflti ele e 0 exemplo.

tlio potiemos aceitar que urna fabrica code Irabalha urn Oepulado pa.lalise p� in­disciplina, -por desorganizacao, per ircespon-5obilidade, par negligentia, por iilcUria,

dO podemos aceitar que urn! filx'ica de topos, de Plalos, de fatheres; urna fabrics de tetidos, de f6sforos, de sabao, de biciclef 5; uma hibrica de charruas, de pilhas: de ra· di05; nao podemos Icejfati qlJe urna fabrica parllis! e 0 Deputado que nela trabalhe as­sista passivamenle.

o Oepulaoo deve fer co sd8ncia do valor do fra balho, Ila necessidade funditmenla! da ()(ganiz&�o. da re�ponsabmdilde, da disciplina. rer con.sciencla diss, Ii contribuif para que fodos alSumam 0 sell dew como Irabalhado­les dedicados. como produtores que liberfam o Pais da miseria, do allaso, do slJbdesenvol· virnenlo.

.

o !ubdesenvolvirnento e 0 nosso maior frai· migo.

Subdesenvolvimen!o signffica depend�ncia. Subdesenvolvimenlo significa y;ver aver

os outroS' viver. Sllbdesenvolvimento e aceifar permilnecec

eternamente vencido pela fome, pela nudel, pelo obscurantism!), pela supenli�ao.

Subdesenvolvimento e a permanente inca-· pacidad� de eriM. £ aceilar a falalidade da misezia.

SubdesenvolvillWlnlo e estar parado no tempo; e nao evolui1'; e morrer lentilmenlf: para que vivil e aesta Ii expJora�ao. . POI' issQ r�cusamos 0 5ub�senvolvirnento. Por ISSO detlaramol guerra ao subdesenvolvi· menfo paD "encermos nesta de ada.

S�HORES DEPOTADOS, SENHORB COHVIDADOS,

E no bairra da c!dade, da vila, da ,Iocali· dade. ria aldeia com una I que 0 Depufado vive.

Ai tdlTlbem a sua lnfluencia educaliva se dave fazer senfir sobre as moradorel, sobre 03 cidadaos.

A limpeza do bilirr�, a cr;a�ao de pM· ques e jardills, a boa uliliza�o dos predios. o embelezamen!o das casas. S!O larefu que <levem ser permanentemente dinamilidas pelos Oeputados.

o bDITl' funclollJmenlo da cooperativa, a limpelil do fi1lho, a cor1esia e a amabilidade oos trabalha�ore.s d� lojas, das reparti�es, dCll padarias, dos re1taurantel, os rnachimbom· bos, us cinemas e dos hospilais reflecfem a influencia da � distiplinadora, orienla­dora, educativa dos noSlOS Deputados.

A nossa experi�n�ia ensina·nos que a or­gimiza�ao eo, correcio enquadramenfo d& pop�la{ao e urn facfor fundamental para ga­ran!ir 0 exerdcio do Poder Popular.

Recordamos um. vez mais 0 papet funda­mental que os Gropos DinamizadOlEs desem­penharam quando i Frenle de liberta�ao de Mo�ambique eslendeu 0 poder a todo 0 Pals. Efes aS5umiram I defesa da Independ�nci. Na­tional, a defesa dos in1eresses das massas wa­

balnadoras, a defe.sa dOl inletesse.s do Povo. '

Os Grupos Dinamizadores garantiram em todos 0$ cantos do nosso Pars a impianlak30 e (I exerckio do poder popular.

� esla e�periencia que temos de sabel valorizar e desenvolver.

A resolu�ao dos problemas da papula�ao no bairro, nil aldeia camunal, na cidade as­senia ila orga iza� da participa�ao aiadora dos cidadaos ao nivel da base.

t na base que lIS prDblemas estao. t la que devem slIr primeir amenie discufidol os problemas, e la que devem ser eI'lcontradas as sal!l�Oes imedialas.

01 flfUPOl DinamizadOl'es sao eltrufllras socia is fundamelltals para 0 correcto ellqUil' dramento da vida quofidiaM do� tidadaos..

Os Grupos DinamizadBrtS devem ser esfru· furados e orienfados para realizarern (15 il11-poriantes tarefas que I hes eslao afrlbu ida5.

(abe aos Depulados acompanhar e apoiar a aclividade des Gcupos Dinamizadores. (on· 1cibuir par� que eles assumam as sUa! lareras. Contribuir para que apliquem as decisoes das lusembleias do POYO inlegrando as massils nas tarefas da comunidade.

IDfHORfS DEPUTAOOS,

Vivemas dias de trabalbo infenso.

Soubemos dedicar !i. nossas energias, os nossos ccnhecimenfos· para faler da nossa Assembleia uma v�dadeira esc�la de apren­dizilgem, u organismo vivo. Mela txprimimos a vida do nOSSa POYO, as SUBS difitllldad&, as suas aspira�es.

AprofundAmos 0 nosso £Onh«imenf& mli­tuo. Conhecemos melhor G nollO Pars.

Consolidamos uma vel mals a nossa uni­dade. Soubemos assumir 0 papel de orgao supremo d direc,ao do nolSo EdadD.

iegressamos aos nonos locals de frabalha e de resideneia para desferir maiores deR'olas ao . lnimigo. regressarnos refo�ados na nossa detelminil�ao de rem a cabo. ill filrefas que nos foram eornafldas.

SaiDitmOS lransmifir i experiencia desta 6: Sassao fodos n6s, deputado.s e convidados, aos nonos locais de residancia, aos nosso5 IOcais de trabalho, as IlOssas Assembleias.

A fodos desejamos boa saude, um feliz reg,e5S0, bom frabalho.

Quer�mos saudar I) Seaetariado, dactilo. grafos, jornalisfas, oS operarios, 0. profoc%, 0$ molorislas, o.s servenleS, os cozinheiros, 01 iJrlhtas, em suma, Iodos os trabalhadorel que, pela sua dedicakao, cortesia e esp ito de sacrifftio confribuiram decisivamenfe para o sucessc do! nossos lrabaIhos.

� LUT CONTINUAl

REVOlU�AO VftlCtRAI

o SQCIALISMO TRlllHfMU.!

F�ER llA FE SIV.A UM .AMP M, VI T UE M��SSAS

PARA ES ERlR MAI0RES n'ERR T,AS A INIMGU rCONTINUAI10 DA PR I ..., EIRA PAG ,'

No !Jell dlscurso 0 Che'fe de f:stHrlO mo· cambican dlsse ao e1rlbulr tarefas ;; 0 S Deputados. que 0 bom ftmclOitamento 06 cooperatlva. B IImpeza do lalho, a corlesis e a amabilldade dos trabalhadores das lelas. das repertlc;olls, das pad arias, dos restau­rantas, dos maahlmbombos, doe olnemas e B dOl> hospltal� devem reflectlr a Influbnc!a da <rcciier cli�clplinadora. orlentadora. educa­IIva dos Oeputados.

- A resoiuyao do. problemas dOl POPu· I�lio no ballTO. fia aldeia comunlll, nil clda­d� assenta na Of!Jllnln�o d'a parllc'ips!iaD erladorB do! cidadiioa 110 nivel dOl base. e na base que os problemas estiio. � hi que dllvem ser primelramente discutldoa as pro· blema$. e fa qUe doveOl scr enconlTadaa as sol�oes Imedl atas - subllnhava II dade pasllo 0 d'scurso do dlrlgentl) mltxlmo da Aevoluljiio mo�ambtcana.

No seu lmportsnta dlsclII<Io de encetra­m6flto, 0 Chefe de Estado, salientou Ill> gral'­Clas vlt6rias do Povo mQr;:amblcEmD aD longo da uta armada de Ubertar;:lio n<lelonal, as prinCIpals dlflculdades surglde.s e as solu­i;'oes encontradas pllTtl cada tJma deil;s. par­tlcularmento no qUe se rilfers fl tI1flltra� do (nimlgo do !lOUO selo a as accoEls Q:Je em vlio sempte reallzou. .

o Presldente Samora Machel, lembrou aos Oeputados que I) tnimlgo iriil continuer ... sabotagem, a prom over II r.orrupr;:ao. dastelxo: ennlinuarla a dlfundir 0 flsplrlto de clique. allancn na b656 de compromisso. do • Iballsm", reglona!fsmo do ractsmn

Chamando � alenr.ao dos D"ptl�aClos pari!

pelos. depunldoS convldados. V.I sessae da AP. quando nIlS palevrag do Embaixadol mOQllmblGaJ1o naqu.ele pais rmllo, (eylviam a luta do pove zlmbabweano III 0 Incont�$" livel ",polo· dQ POYO m09amblcane para a StlS Viloria que cuJmlncu com II proclamil' cae da Ind pendilncla.

Em SSgUiOR 101 81presl!1ltada pelo depuu­do Mlltlano Matsinhft. outra rn01=30. esta d� apoio as FPL • t\Nlacava 0 papel Impor­tant. cIe1iempenhado pelo bril� armado do Povo que tern $libido: de moment'o II rllo­menlo. tel como omelll na luta armada d IIberta�o contlll 0 colon ial1smo portUg\lft. infllgir pesadas e slgnificatlves derrotas aD:! OOi51lO Inimlgos.

o Presidenle Samora Machel fez depois • Bpresenla�ao dO$. dlrlgentes do Panido e do Governe.. bem como de outrolJ' respon­silvois a nival dO$ 6rgii06 centrais do Ape· reOIQ <Ie Estado. nomeados nil ultima rem o­c!ela�ao Oovernamenlal rcallzade no quiI1:Irg aa Ofen�iva Polftlell e Organizaclonal em curse. 0 dl,igente miil!:imo da Revoluc;ao mo­�ambleana, logo apos a IpresentaQiio da· queles dlTigenle$ bem Gomo dos respensr Yels dos orgios executlvos da c;idado de­Maputo, _ alnda dO Cornlsrirlo PoU'l!co do compl.xo porlu'rlo, saJl'ontou as tar.'as do

Imedfato a SCf'em r.all:tedas. "Inda na noito do ontem, 0 Chef. de

Elltscla movamblc;mo. otereC1l11 110 Paltlel!) da PTUlcltneJa uyna recllpc;:lo aOB Deputadoll e coMldltdot * sm. -seS!lio cia Assem1ll.'a Po�llt.

cst.. reahdade. 0 Chafe rlIJ Estado, reeo· meRdou que para 0 Inlmlpo ser d I'fDti.dl'l em todas 33 Deasil/es, Importa que 0 Povo cst.oJa a todo 0 momento devldamllnte ergs;-nt:sdo e vlgllante.

.

QuMto a resoluc;ao .so re a otanslva Polltlca ., Organlzaclonal ontem aprova�a. 0 Presldsnte Samora Machel diGS. que ala deve ser difundlda nas Assemhtel •• do Povo

em todos os escalOe$ e deve t:ollstjtulr program. de aC9io de todes os DeputadOll. Devem fazer !lellta resolul;llo seu Inslru­mento n3 Vida do dla " dla, no seu local de- 1raHlho e de rHldi!l�cia.

UMA GRANDE ESCOLA DE DEMOCRCIA JIOUTIC.A.

Outro sspocto Importanle refendo pelo PresIdents Samora Machol fol 0 m�todo aberto e franco utillzadQ ne dlsoossiio dos dlverses temss naclonals. pelos OeplJtados

f;l convldados a 6: Sessilo da Assemble/a

Popular. 0 Chefe de E&tado, destaC1Ju qU9 a 6.' sessao 80ube trazar r. dlscussao os problemas reals do Pavo e que efa anTique­call U'T1a vez mallf 0 estllo rnetodos <1.8 trabalho. A Assemblel. popular aflrma-lIIs aselm ead. vez mail! COI1)O uma �rande es�

, col. do Oemocracia politlCi. o Importaoio discurso do President!) Str­

mora Machel referlu-Se iguelmente BO facio rl<: nesta sasaao, os Deputados totem !ra­zido. 6Ssenclalmente, a Ulf experlencl3 Imi,· vidual e ,a �ua "isil� dos problemas, nc,,, dabate!< taltol> sobre os varlos kmas dil ligsnda. frisando que par.. SP. ultrapassa esta IimltsQ:;'o. all Sessci1S cia Assembll'lla

popular devenio sar prs.::lradas a partIr da base, Assim como " a base que m filtr8-gem dos sells fep"eaenla�e:s. e tamlHim II base auo deve fa;;er a filtragen\ das idelaS.

SaG as Assembleias de localidade qua devem resolVer ()$ pl'oblClm5 cia sua loml,· elas tllo podem fiear a espera ,,"ll! os !)rp­blflmas seJam resolY1dos, per oulro!\ nlveis.

Sa • base fica A <!Spoeril'. nio hi lI&cess1· d3de de hailer bas. - subllnhou alocla 0 dlrlgente �xlmo do partIdo 6 do Estado.

�obre esta me�ma qu.estac 0 Presidenht Samora Machal e)(pllcou tomb em que sao as A..�sembrela&- de Locslldad& qUe melhor po­dam eamr;ar e slntetlzar all problemas e e

xperiencla de localidade. pais a basf> aH­menta (I ;opa de mesma mllneil'<l quo ae ral­zas rrofuodamente enlerrarlas na ttlrrs. all-mentsm toda a arvore .

FelaMo des acciies cnminoe8s do Inlml­

go COlltra 0 nosso Povo. 0 Presldente Sa· mors Machel ... falou no grupo de bandotelros

armad08 r�ntemente derrotado em SlIatoll" ga II. em Manica. ldentlfieando-o com 0 inlmigo colcnlz.a.dot e com os agel1tes Infil­

trados no nosso &elo que nos dlvereos seo­tares d& ae1I'/lda<!1! nacional lavam 1! cabo

acco&s de sabotagem o;!oon6mica

Neste contexto. 0 Presidents SamOra Ma­eIle! ehamou II atencao para. a intens!fica­

c,;ii.Q do traba!ho de conseisnelallzao80 das popular;:oes. partlcularmant& nas zonas fron­t.eiric;as do Pals, por forma e que �ssa exercer com malor eflcaoll/. a v!gllt.ncla con· tra tados 0& qUfI pretendem anlqullar 0 Po­

der populer no nosso Pals. No pro segulmen10 daquels importante

discurso ·0 dlrigente maxImo da Revolu<;!o

mOlfambicana. fez um bravo l'Iisroris.1 des

v&rias 1aaes d\\ luta do Povo mc�ambleano.

subllnhe.ndo a forma correcta como sempre

8I)Ub9 detlnlr 0 nu tnlmrgo. 0 Pr8$ldente

am On! Mac�e1. recorQou /lue no �Ci5$O da lotaoe ILbertaQi10 "Helona!. 0 inlmlgo mu­dou de caraCt6f ao V81-5e derrote<lo. SUnw (<:m 1I;).e: �onas IIbertadas.· no seto da FRE· LIMO. eonl(adilfQe.... entre OoS IntenJUfi ClO �O\'o 0 05 Interesse8 aos novo;:! explorAdores. anus inlar.esse& sociali�tas e interee3ell ca· pltallstae, . Por oulrolado. depois da Cienota do co­IOl1lallsmo. p'artlclos fantoches, tala como a GUMO, MOCONEMO. fAECOMQ e FICO. tentersm promo-/er forvas pOUllcM com base no trlballsmo, no feglonalismo e no racls­mo. Ntlnclt lut.ram, mils surgem enllo com p,.tonsOes de reproem.r 0 pavo.

Qt.!ando cleorrotamos as tantiltl.,.. MOCo­lonlai. «In passaram a ulilizer 8 IInguagem da f'RELIMO pa... faar.m t) ... al\o ao apll+ r.lt!l) d. Eatado. Sio sgentel daa a�oe. do, colonialist8\) p',ra corrom�rem. oS qur drcs da fRELlt.10. S�,gan eomo cllr.etotea .. acclon'-Ias �e emp�.lu. comQ iSonOi c:Ie p'lant;l/iOes, como p,roprfetirios de pr4dlo.s de rendlmento. Quam lbes �u l» dlMello? Quem !tI. oferec$y as IIIC9&8.? - sBU.en­ta a dado p'aG�O a dlscUrao. do P(ealdante Samora Mach�l.

ORJeNTA(:OES saaRE 0 CQMPORTA ENTD DA POPU�C;AO E DE �kGUMAS ESTRUTURAS

ACilbou illo etas peno81 llcarem per· iilado quando pi1ssa &1m dirlganle. Acaboll a ¥end. d I.ngerlnas. cnrvao ou milfldiuWl ndo !'Ua. 011 nas; :lOnn fe IdenclaJs. A nosaa c:idad� nao • oenhum bOlur. Ac:abaram a vedaQQes dos passelos por aranlo • QU\ra..'1 $Inal� de translto improvilaGo$, porque 0'1 pa..'isC!l� foram fallos pllra II cjrculllt;ao do

pliblico - Qsl� algurTls . ., des oTientacoES trslfada pelo PresIdent, Samora Mache!. Quando omem apres.entaYl; eos dep'uta<foa algumas dilS tarefas que eabem aoa novo 6rgaos exec:utivoa da cldade de Maputo.

A apresentacao dOa nOVO$ membroll Oll Conselho de Mlnist(os. bem como nOV05 gG'

'ernadot£s da PrCl'Jlnoia e secretarlos cie Estado. aos Deputados e re&pvnsavels etos novas 6rga08 execUtivos da cldada da Mapu· to, foi tambem flcompanhada: !;len' a!guml.. orlentac6ea.

.

No decurso aequel" brev \lew. 0 Pit!3i· dente Samora Machal. afirmou que tabe aO!' novos 6rgaos exaclJtlVos aeabar c;om 0 ban· diti3mo. � va<l tag em, 0 roubo. " venda am­bulante da produtds. entr.e outres aspecto:s negativo;> ainda prevalecentes ne. IlaQital do Pais.

a des�nvoMmento des zonas ysrde$ de modo a garantir um mel hoc: Ilbastecimento da popula<;ao da cidade do Maputo, partl­colarmenla em produtos hott(cola:s. bern co­mo 4 Qrganiz8((§.() dos balrros comunais. sao Qulras tareta$ que deverao ser levadilS I? cabo p'elos orgaos I'9C8fltamenta criados.

Fol tamb6m nesta ooasUlo que 0 Chefs da Estado mOQsmblcano, [ecomandou 8S e !rutIJras da defesa e seguranC;Il. p'ara sea­barem com as Veda'¥oes de Grames • OWOS slnais de transito Jmprov/sados q\le em qua-59 todos 06 PII.SS910S· da nossa oldade pro­llteram. Impedindo que 0 publico circule k vontade, 0 dlrfgente maximo do Par-tdo a do E'stado. fr!sou que D'S pauelos sio parI! lIS pessou posarem, U (1,181 do P.8'. oa v.lculcs.