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DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO 2011-2030 José da Costa Carvalho Neto Presidente da ELETROBRAS XXI SNPTEE Florianópolis 23-26 outubro 2011

Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

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Page 1: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

DESAFIOS DO SETOR ELÉTRICO2011-2030

José da Costa Carvalho NetoPresidente da ELETROBRAS

XXI SNPTEEFlorianópolis23-26 outubro 2011

Page 2: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Disclaimer

Esta apresentação pode conter certas estimativas e projeções. Taisestimativas e projeções não são declarações de fatos ocorridos no passado,mas refletem crenças e expectativas de nossa administração e podemconstituir estimativas e projeções sobre eventos futuros de acordo com aSeção 27A do Securities Act de 1933, conforme alterado, e Seção 21E doSecurities and Exchange Act de 1934, conforme alterado. As palavras“acredita”, “poderá”, “pode”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “pretende”,“espera” e palavras similares têm por objetivo identificar estimativas, quenecessariamente envolvem riscos e incertezas, conhecidos ou não. Riscos eincertezas conhecidos incluem, mas não se limitam a, condições econômicas,regulatórias, políticas e comerciais gerais no Brasil e no exterior, variaçõesnas taxas de juros, inflação e no valor do real, mudanças nos volumes epadrão de uso de energia elétrica pelo consumidor, condições competitivas,nosso nível de endividamento, a possibilidade de recebermos pagamentosrelacionados a nossos recebíveis, mudanças nos níveis de chuvas e de águanos reservatórios usados para operar nossas hidrelétricas, nossos planos definanciamento e investimento de capital, regulamentações governamentaisexistentes e futuras, e outros riscos descritos em nosso relatório anual eoutros documentos registrados perante a Securities and ExchangeCommission dos Estados Unidos da América. Estimativas e projeçõesreferem-se apenas à data em que foram expressas, e não assumimosnenhuma obrigação de atualizar quaisquer dessas estimativas ou projeçõesem razão da ocorrência de nova informação ou eventos futuros.

Page 3: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA 1990-2010

50 51 52 53 54 55 57 59 61 64 67 7078

88 90 9396

100 103 106113

Valores em GW

Page 4: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

MATRIZ ELÉTRICA 1990-2010

HIDRO49

92%

TERMO4

8%

NUCLEAR 0,61%

1990

HIDRO 80,471%

TERMO 29,7 26%

NUCLEAR 2

2%

EOLICAS 0,91%

2010

199050 GW de capacidade instalada

2010113 GW de capacidade instalada

Valores em GW

Page 5: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

REDE DE TRANSMISSÃO 1990-2010Rede Básica

199057.000 Km de Linhas

de transmissão

201096.000 Km de linhas

de transmissão

Page 6: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

EXTENSÃO DA REDE DE TRANSMISSÃO 1990-2010

Page 7: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

MODELO INSTITUCIONAL 1990

Estatais Federais38%

FURNAS,CHESF, ELETROSUL eELETRONORTE

Estatais Estaduais

30%CESP, COPEL, CEMIG e CEEE

Itaipu25%

Autoprodução e Sistemas Isolados

7%

Empresas de Geração eTransmissão

ELETROBRAS responsável por cerca de 73% da capacidade de geração

Page 8: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

ESTRUTURA DO SETOR ELÉTRICO 1990

Papel da ELETROBRAS

Coordenação do GCOI, GCPS e GTONAgente financiador setorialGestor da RGR

Page 9: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

O SISTEMA ELÉTRICO EM 2010

Page 10: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

201096.000 Km de linhas

de transmissão

227.800 MVA deCapacidade de transformação

REDE DE TRANSMISSÃO 2010

Page 11: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

MODELO INSTITUCIONAL 2010

Comercializadores93

7%

PIEs262

18%

Geradores28

2%

Consumidores Especiais

45532%

Consumidores Livres

48534%

Autoprodutores34

2%

Distribuidores64

5%

1.422 agentes Mercado

%

Distribuidoras 75

Autoprodutores 8,5

Cons. Livres 15,5

Cons. Especiais 1

Agentes

Page 12: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

MODELO INSTITUCIONAL 2010

Page 13: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Planejamento

(a) A Resolução CNPE n° 9/2008 alterou o critério de suprimento (risco de deficit<5%) para Custo Marginal de Operação = Custo Marginal de Expansão e risco de deficit < 5%. Equivale aproximadamente a um risco de deficit <3%.

(b) Contratação da Energia de reserva.

Operação

(a) Nível Meta e Curva de Aversão a Risco.

Estabelecimento de níveis mínimos de armazenamento visando atingir um estoque de segurança ao final do período seco.

(a) Despacho fora da ordem de mérito determinados pelo CMSE.

CONFIABILIDADE ENERGÉTICA

Page 14: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CONFIABILIDADE ELÉTRICA

Planejamento

(a) Critério N-1

Operação

Diagnóstico de desempenho Rede Básica

2.2562.440

2.669

262 320 292

2008 2009 2010

Pertubações

Perturbações com

Corte de Carga

Page 15: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

IDADE DAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO –ELETROBRAS

0-10 anos

18%

11-20 anos

15%

>20 anos

67%

2010

A idade média da rede básica de transmissão é próxima da idade dos ativosda ELETROBRAS.

Percentual significativo atingindo o final de vida útil.

Page 16: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

SUSTENTABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL

Mudança do paradigma – Plano Diretor de Meio Ambiente ELETROBRAS (1993)

o Viabilidade socio-ambiental

o Inserção regional de Grandes Projetos

o Relacionamento com a Sociedade

Necessidade de Aprimoramento:

o Maior articulação com a área ambiental durante os estudos de inventárioo Estabelecimento de Termos de Referencia padronizadoso Maior capacitação das equipes técnicas dos órgãos ambientaiso Maior previsibilidade nos prazos de concessão das licençaso Visão mais abrangente da questão ambiental, considerando impactos

locais e benefícios sistêmicos. o Maior articulação com organismos ambientais, órgãos de licenciamento

nos planos estadual e municipal, Ministério Público e Sociedade.o Incorporação no planejamento setorial das diretrizes ambientais bem

como as políticas públicas para o desenvolvimento regional.

Page 17: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO

Instituído pelo Decreto n° 4.873/2008.

Mais de 13 milhões de pessoas beneficiadas.

2.654.536 ligações efetuadas.

319.259 projetos desde 2004.

5.294 municípios beneficiados.

413.656 km de redes elétricas, 4,3 milhões de postes, 628.822 transformadores.

Implantação de 2.046 sistemas fotovoltaicos.

Total de investimento do Programa: R$ 10,89 bilhões, Recursos CDE e RGR: R$ 7,83 bilhões.

Page 18: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

UNIVERSALIZAÇÃO DO ACESSO

LIGAÇÕES CONTRATADAS POR REGIÃO

Norte

17%

Nordeste

53%

Centro-

Oeste

6%

Sudeste

17%

Sul

7%Região

Page 19: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

321

326

312

332343

1% -3%3%

7%

3%

8%

14%

19%

4%

12%

23% 21%

-0,05295

300

305

310

315

320

325

330

335

340

345

2006 2007 2008 2009 2010

Tarifa

Variação da tarifa

IPCA

IGPM

MODICIDADE TARIFÁRIA

A Tarifa média teve um crescimento real de -10% no período 2006-2010 em relação ao IPCA. de -11% no período 2006-2010 em relação ao IGPM.

(R$/MWh) EVOLUÇÃO DA TARIFA MÉDIA DE FORNECIMENTO

2006-2010

Page 20: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

COMPARAÇÃO DE TARIFAS RESIDENCIAIS 2010

0 50 100 150 200 250 300 350

Slovak Republic

Germany

Poland

Chile

Turkey

Czech Republic

Portugal

Italy

Brazil

Denmark

Austria

Slovenia

Belgium

Ireland

Netherlands

United Kingdom

Estonia

Japan

Luxembourg

Sweden

Greece

New Zealand

Finland

Mexico

Israel

France

Switzerland

Korea

Norway

United States

Canada

Tarifas convertidas porParidade de Poder de Compra

Fonte Electricity Information 2011 International Energy Association (IEA)

(US$/MWh)

Page 21: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Parcela A78,8%

Parcela B21,2%

Compra de Energia27,2%

Custos de Transporte9,8%

Encargos Setoriais10,3%

Custos Operacionais Eficientes

10,7%

Remuneração de Capital e Depreciação

10,5%

Tributos31,5%

ICMS24,8%

PIS/COFINS6.7%

COMPOSIÇÃO DA TARIFA DE DISTRIBUIÇÃO

Tarifa média de fornecimentoR$ 342,63/MWh

Percentual em relação

ao valor da fatura de energia.

Page 22: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

O SISTEMA ELÉTRICO EM 2030

Page 23: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO 2030

442 461 479512 535 558 583 609 634

663692

725760

796834

874916

9601.006

1.0541.104

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Valores em TWh

Evolução do Mercado, supondo atingir em 2030, o consumo médio per capita de Portugal (2010)

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

9,0%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Crescimento Anual(%)

Interligação Do Sistema Manaus

Page 24: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

PREMISSAS

Procurar manter a elevada participação de energia renovável na Matriz, preservando a posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional.

Procurar utilizar tecnologia nacional no desenvolvimento das fontes competitivas.

Desenvolvimento da hidroeletricidade de forma sustentável, buscando o equilíbrio entre produção de energia, aspectos socioambientais e usos múltiplos da água, desde a fase de inventário.

Ampliar o conhecimento do potencial hidroelétrico nacional, concluindo osestudos de inventário.

Page 25: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO 2030

FONTES ENERGÉTICASPOTENCIAL HIDRELÉTRICO

Plano 2015 estimou o potencial de geração hídrica em 260.000 MW.

10.000 MW incluídos na avaliação do Potencial correspondem a usinas de ponta.

30% do potencial estão em operação, construção ou em fase de licenciamento.

Potencial a aproveitar: 126.000 MW, 60% na bacia do Rio Amazonas.

39.000 MW interferem diretamente com terras indígenas.

10.000 MW interferem diretamente com parques e florestas nacionais.

77.000 MW não interferem diretamente com terras indígenas, parques e florestas nacionais.

O POTENCIAL HIDRELÉTRICO TENDE A ESGOTAR ATÉ 2030

Page 26: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO 2030

FONTES ENERGÉTICAS (PLANO 2030 – EPE)

Potencial Estimado:350.000MW.

Potencial Mapeado: 143.000 MW.

POTENCIAL EÓLICO

Potencial Estimado: 6.830MW.

POTENCIAL BIOMASSA

Potencial Estimado: 33.700MW.

(Disponibilidade de gás natural para oSetor Elétrico de 148 milhões m3 / dia)

GÁS NATURAL

Potencial Estimado: 17.000 MW.

(fator de capacidade: 60%, consumounitário de 800 kg/MWh).

CARVÃO

Potencial Estimado: 33.000 MW.(309.000 t de U3O8).

Impacto devido ao acidente emFukushima.

URÂNIO A energia solar incidindo sobre a terra em 1

hora é maior que a energia consumida pelo homem em 1 ano.

Brasil: 250 W/m2

Desafio a ser vencido é a redução do custo

SOLAR

Page 27: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO 2030

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (GW)

Fontes 2010 2020 2030

Hidrelétricas Grande Porte 75,8 110,1 144,6

Gás Natural 9,1 11,6 17,5

Óleo Combustível 3,9 9,9 9,9

Gás de Processo 0,7 0,7 0,7

Nuclear 2 3,4 7,4

Carvão 1,8 3,2 4,9

PCH 3,8 5,7 9,0

Eólicas 0,8 9,5 13,5

Biomassa 4,5 8,3 22,3

Importação 7,1 5,1 4,1

TOTAL 109,5 167,5 236,0

Crescimento de 3,9% ao ano.

Page 28: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

REDE DE TRANSMISSÃO 2030

Sistema de TransmissãoHíbrido CC e AC Implantação de eletrônicade potência para aumentoda capacidade de transporte

Page 29: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

REDE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Rede Básica

TRANSMISSÃO 2010 2020 2030

Rede Básica 96,0 142 182

Valores em mil km

2010 2020 2030

Page 30: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA LATINO AMERICANA

Diversificação de fontesenergéticas.

Complementaridade dos recursosenergéticos.

Aproveitamento da diversidadehidrológica.

Maior segurança energética.

Desenvolvimento econômico eSocial.

Segundo o ONS a integração energética pode gerar ganhosoperacionais de US$ 1,5 bilhões/ano

Redução anual de 8 Mt carbono

Page 31: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

A QUESTÃO DO MEIO AMBIENTE

As temperaturas na superfície terrestre tem crescido rapidamente.

O derretimento de gelo no Ártico vem aumentando significativamente.

Poluição do ar é uma 5 maiores causas de mortalidade no Mundo.

Maior população e aumento da demanda de energia irão resultar em aumento do aquecimento global.

A concentração de gasescausadores do Efeito Estufa na atmosferaaumentou 70% no período1970-2004.

Page 32: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Dos 10 anos mais quentes desde 1880, 6 ocorreram entre 2000 e 2010. O ano mais quente do histórico ocorreu em 2010.

EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA MÉDIA GLOBAL

Page 33: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

DEGELO DO OCEANO ÁRTICO

O degelo do oceano Ártico expõe uma superfície do mar mais escura que absorve mais radiação, amplificando o efeito do aquecimento.

Período 1978-2011 – Redução de 32% da área daCamada de gelo.

Page 34: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

METAS DA ONU PARA 2030

Universalidade de acesso à rede elétrica.

Atualmente 1,5 bilhões de pessoas não tem acesso à

energia elétrica.

30% da matriz energética constituída de fontesrenováveis.

Atualmente, fontes renováveis representam 13%

da oferta de energia global. (Brasil:45,5%)

Redução de 40% da intensidade energética do PIB.

Page 35: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

O SETOR ELÉTRICO E A QUESTÃO CLIMÁTICA

O Brasil possui uma situação privilegiada, 88% da sua matriz elétrica provem de fontes que não emitem CO2 .

O Brasil ainda dispõe de geração de energia limpa e competitiva para expansão da oferta de geração pelos próximos 20 anos.

Entretanto, estudos recentes (COPPE, FBDS, INPE e Governo Britânico) indicam que pode haver alteração no regime das vazões afluentes aos reservatórios devido ao aquecimento global.

O mesmo estudo indica uma maior variabilidade das vazões.

Tornando ainda mais premente a necessidade de construção deusinas hidrelétricas com reservatório.

Page 36: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Vento Conc. Solar PV Geot Maré Ondas Hidro Nuclear Carvão CCS

Est baixa Est alta

Obs: Carvão CCS consome 25% a mais de carvão para a mesma produção energética.A geração de CO2 na UTE é nula. Entretanto, aumento a produção de CO2 na lavra e transporte.

EMISSÃO DE CO2 EM FONTES RENOVÁVEIS E USINAS A CARVÃO COM SEQUESTRO DE CARBONO

Sequestro de carbono não resolve o problemado aquecimento global.

Page 37: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

ATENDIMENTO A DEMANDA DE PONTA

Consequências:

Maior utilização das térmicas nos períodos de seca

e

Maior utilização das térmicas para atendimento àdemanda de ponta

Page 38: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Maior utilização das térmicas nos períodos de seca

e

Maior utilização das térmicas para atendimento àdemanda de ponta

Formas de mitigação

ATENDIMENTO A DEMANDA DE PONTA

Criação de incentivos paramotorização dos poços existentesnas hidrelétricas

Criação de incentivos para repotenciaçãodas usinas hidrelétricas

Maior interaçãoCom os órgãos ambientaispara a viabilização daconstrução de usinascom reservatórios

Page 39: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

DESAFIOS ASSOCIADOS À INTRODUÇÃO DAS EÓLICAS

Previsão da velocidade dos ventos.

Alocação de reserva de potência.

Fornecimento de reativo pelas Centrais Eólicas.

Incorporação nos modelos de despacho da incerteza associada à geração eólica.

Page 40: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Edifício do Reator (Contenção Secundária)Piscina de Combustível

refrigeração do reator mantida por bomba

acionada por turbina a vapor; dependência de

baterias

baterias descarregadas; pressão no reator

aumenta e é aliviada para o poço de

supressão; nível no reator começa a baixar.

fusão do combustível a 2700oC; liberação de

radiação para poço de supressão e daí para o poço seco; continua

aumento de pressão na contenção

combustível > 1200oC; reação Zr-H2O produz hidrogênio livre que

penetra o poço seco via o poço de supressão;

aumento de pressão na contenção

alívio da contenção; explosão de hidrogênio

no piso de serviço; liberação de radiação

para atmosfera ; dano à piscina de combustível

Reator Contenção Primária(Poço de Supressão)

Contenção Primária (Poço Seco)

Piso de Serviço

Reator a Água Fervente (BWR)

Fukushima DaiichiUnidades 1 a 4

Contenção tipo “Mark I”

Derretimento do Núcleo e Perda das Barreiras nas Unidades 1, 2 e 3

CONTENÇÃO

CONFINAMENTO

Page 41: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

Reator a ÁguaPressurizada (PWR) resfriamento do reator via geradores de vapor de grande

capacidade;

vaso de pressão do reator com maior espessura;

circuito primário fechado, integralmente contido na contenção primária em aço, protegida por estrutura em concreto;

contenção primária com capacidade de absorção de maiores volumes de água e vapor;

múltiplas possibilidades de suprimento de energia elétrica de emergência (Angra 1: 4 GD, Angra 2: 8 GD, Unidades de Fukushima: 2 GD)

Angra 1, 2 e 3

Reatores PWR

Page 42: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

REATORES PWR DE TERCEIRA GERAÇÃO(primeiras unidades já em construção)

Avanço na direção de Sistemas de Segurança passivos:(ação através de convecção natural, condensação e gravidade):

garantia do resfriamento do núcleo do reator e do combustível nas piscinas

independente da ação de operadores, de suprimento de energia elétrica em CA e

de fontes externas de água (AP1000: pelo menos 72 horas);

garantia de resfriamento e contenção de materiais fundidos do núcleo do reator

em caso de perda do resfriamento, através de sistemas passivos (AP1000 e

EPR, “core catcher”);

garantia da integridade da contenção quando sujeita a aumento de pressão

através de sistemas de resfriamento passivos (AP1000).

AP1000 - WestinghouseEPR - Areva

Page 43: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

MELHORIA DA CONFIABILIDADE ELÉTRICA

Redução do impacto das perturbações

Redução da propagação das perturbações

Redução do tempo de recomposição

Aprimoramento dos sistemas de Monitoramento do Meio Ambiente

Desenvolvimento de nova geração de modelos matemáticospara avaliação da segurança dinâmica

Avaliação da filosofia de proteção dos equipamentos dos principaistroncos de transmissão

Page 44: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

REDES INTELIGENTES

Facilita a conexãoda geração distribuída

Demand Side Management

Demand Side Response

Aumento da confiabilidade

Otimização do uso da rede dedistribuição

Redução do impacto ambiental

Redução das perdas comerciais

Redução das perdas técnicas

Armazenamento de energia

Page 45: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

DIFERENTES NÍVEIS DE TECNOLOGIA

Page 46: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CARROS ELÉTRICOS

Motores baseados em ciclo OTTO tenha uma eficiência de 25%.

Carros leves com consumo de 10 km/l emitem cerca de100 g CO2 por km .

A combustão de gasolina emite gases cancerígenos.

(Benzeno, Butadieno, Nox, Aldeidos, etc)

Motores elétricos possuem uma eficiênciade no mínimo 85%.

Não emitem gases tóxicos.

Não contribuem para o aquecimento terrestre.

Page 47: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CARROS ELÉTRICOS

CONSUMO 2020

Frota Leve 2020: 35.000.000 Veículos

Consumo: Gasolina C: 29,8 bilhões l,

Álcool Anidro: 5 bilhões de l

Utilização média veículo frota leve: 9942 km por ano.

Consumo carro elétrico: 18 KWh por 100 km.

Acréscimo de demanda: 5.720 MW médios

CONSUMO 2030

Frota Leve 2030: 52.000.000 Veículos

Aumento de eficiência:5%

Acréscimo de demanda: 8.074 MW médios

Page 48: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CONCESSÕES EXPIRANDO EM 2015-2017

20 % da capacidade instalada de geração.(58 UHEs:22.341 MW – 12.900 MW médios)

82% da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN)(73.000 km de LT e 163.790 MVA de SEs)

35% do mercado de distribuição.(41 concessionárias)(66% do total)

VENCIMENTO DAS CONCESSÕES

Page 49: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CONCESSÕES A EXPIRAR2015-2025

Total concessões de geração a expirar 2019-2025 BRASIL: 12.962 MW

Total concessões de geração a expirar 2015-2017 BRASIL: 22.342 MW

2015 2016 2017 2019 2020 2021 2023 2024 2025 TOTAL

ELETRONORTE

768.370 8.370

-1%

CEMIG684

380 140 1.721 2.837-10%

FURNAS3.482

1.760 476 6.025-39%

COPEL270

20 1.676 2.016-17%

CEEE414

512 926-9%

CESP4.995

27 85 5.107-67%

CHESF 9.214 9.214

Outras 1.007 59

TOTAL 20.143 2.199 20 27 597 2.152 8.446 1.721 26.125

Page 50: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

EMPRESAS COM CONCESSÕES DE TRANSMISSÃO A EXPIRAR

CHESF

20 mil Km32.149 MVA

RAP: R$1,0 bi

FURNAS

19 mil Km56.530 MVA

RAP: R$ 2,0 bi

ELETRONORTE

7,8 mil km16.088 MVA

RAP:0,77 bi

ELETROSUL

10,9 mil km23.560 MVA

RAP:0,72bi

CEMIG

5,9 mil km14.644 MVA

RAP: 0,40 bi

CTEEP

18 mil km53.225 MVA

RAP:1,7 bi

73.000 Km de linhas de transmissão com concessão a expirarRAP: R$ 4,4 bilhões (RBSI)

75% da capacidade de transformação do sistema existente esta associadoà contratos que vencem em 2015.

89% da capacidade Instalada das empresas de transmissão está associada à contratos que vencem em 2015

Page 51: Sessão Técnica de Abertura - XXI SNPTEE (Florianópolis)

CONDICIONANTES PARA OEQUACIONAMENTO DAS CONCESSÕES A EXPIRAR

1. Modicidade tarifária.

2. Segurança Energética.

3. Manutenção da competitividade da Economia.

4. Captura dos eventuais ganhos pelo Setor Elétrico com a prorrogação/licitação.

5. Continuidade da Expansão da oferta.

6. Tratamento isonômico para todos os agentes envolvidos.

7. Respeito ao princípio da preservação das empresas do Setor.

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MODICIDADE TARIFÁRIA

Percepção de que as tarifas de eletricidade no Brasil são elevadas.

Tendência de acréscimo devido à redução da capacidade de regularização dos reservatórios e a necessidade de utilização mais intensa de térmicas de custos variáveis elevados.

Para as concessões vincendas de geração existe uma renda a ser capturada, devido a amortização parcial dos ativos, esta renda seria diferente para cada usina dependendo do grau de amortização.

É socialmente justo a criação de mecanismo para captura de parte desta renda.

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1. O vencimento dos contrato de concessão não significa necessariamente que os investimentos nas usinas/circuitos de transmissão tenham sido amortizados.

2. Necessário análise caso a caso para determinação do valor a indenizar associado aos investimentos ainda não amortizados.

3. Estoque de R$ 16 bi de RGR pode ser insuficiente para compensação dos investimentos não amortizadosocasionando impacto na tarifa ou no Tesouro.

ENTRETANTO...

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AS TARIFAS EM 2030

A expansão da oferta de energia até 2030 será predominantemente hidráulica.

As reservas de gás natural do Brasil irão crescer substancialmente com o Pré-Sal.

Preço de renovação da concessões calculando o investimento não depreciado, O&M e ambientais das instalações e Sisteêmicos.

Redução progressiva das perdas técnicas e comerciais .

Redução dos custos de distribuição pelo aumento da densidade de consumo.

Aplicação dos novos critérios para Revisão Tarifária das Distribuidoras.

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R$/MWh

EVOLUÇÃO DA PARCELA DE ENERGIA

0

20

40

60

80

100

120

140

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

Energia

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-10

10

30

50

70

90

110

130

2010

2030

COMPARAÇÃO INTERNACIONAL 2030 (1)

(1) A COMPARATIVE STUDY OF THE FUTURE COST OF ELECTRICITY GENERATION IN OECD AND NON OECD COUNTRIES – GRIFFITH BUSINESS SCHOOL – JASON WEST

DADOS INTERNACIONAISOBTIDOS DA REFEREÊNCIA ABAIXO

TARIFAS DE ENERGIA

(US$/MWh)

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PREVISÃO DE TARIFAS 2010-2030

342,8

349,6

376,1

387,1 386,8

372,5374,5

371,1

366,5

361,7

356,7 357,6

353,1351,3

346,1342,9 342,5

337,9

332,8 333,1 333,6

310,0

320,0

330,0

340,0

350,0

360,0

370,0

380,0

390,0

400,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030

TARIFAS

Tendência de redução das tarifasDevido a maior densidade de demandae o não incremento do custo de geração

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As bases para o crescimento sustentável do Setor Elétrico já estão consolidadas,Entretanto, existem desafios serem vencidos.

O setor elétrico esta bem posicionado em relação aos desafios associados ao aquecimento global.

Necessidade de construir usinas com reservatório.

Necessidade de melhorias na confiabilidade elétrica.

A integração elétrica Latino Americana será uma tendência natural devido aosbenefícios associados.

As tarifas no Brasil tendem a reduzir no futuro.

Os avanços tecnológicos nos próximos 20 anos e o incremento do Mercado Livre, irão permitir, por meio de um maior fluxo de informação, sistemas de tarifação mais eficientes, aumento da confiabilidade, redução da necessidade de reserva, inserção de fontes distribuídas e redução das tarifas.

CONCLUSÕES