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A Veja mais nesta edição: Longevidade com qualidade A longevidade é uma conquista da humanidade. No entanto, é possí- vel conciliar vida longa com qualidade de vida? Segundo pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP- -USP), pelo médico geriatra Alessan- dro Gonçalves Campolina, apesar dos idosos estarem vivendo mais anos, também estão convivendo mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa etária, o que reduz a qualidade de vida dos mesmos. No entanto, segundo o médico, a situação pode mudar à medida que hajam políticas públicas preventivas voltadas à população idosa, como atividade física, nutrição, combate ao tabagismo, controle e tra- tamento adequados a essas doenças. “Muitos idosos acreditam que não vale mais a pena fazer a prevenção. Há o preconceito de que as doenças já estão instaladas. Se as doenças fos- sem prevenidas provavelmente essa população viveria melhor, mesmo os mais idosos”, afirmou Campolina. O tema é bastante complexo visto Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Setembro 2013 - Ano III - Nº 29 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] Pág.2 – Lançamento da Campanha do Brinquedo – Prestação de contas da Campanha do Agasalho Pág. 3 – Formatura da turma de Primeiros Socorros institucional de férias – Turma de Resgate participa de aula prática no Parque Nac. de Itatiaia – Atividades do Setor de Voluntariado Pág. 4 – Notícias do CICV – A crise na Síria se agrava – CVV realiza movimento “Isso me faz seguir em frente” Pág. 5 – Cruz Vermelha participa do “Vem para o CRAS” – Informações sobre Projetos Sociais e Cursos – Coluna SEU DIREITO - Tarifa Social de Energia Elétrica Pág. 10 – Artigo: PARAPSICOLOGIA - CIÊNCIA QUE ESTÁ ABRINDO AS FRONTEIRAS DE UM NOVO TEMPO Pág. 11 – Artigo: Meio Ambiente e Educação – um discurso para a vida Pág. 12 – Especialidades em saúde que o aumento da expectativa da vida humana pode estar atribuído a diver- sos fatores que vão desde aspectos hereditários e genéticos, bem como o estilo de vida adotado, somando-se a isso, a evolução tecnológica na medi- cina curativa e preventiva. No entanto, pesquisas ainda persistem em descobrir qual destes fatores pode ser o mais determinante. Segundo a gerontóloga Ivanete da Rosa Silva de Oliveira, pesquisa- dora institucional do Setor de Desen- volvimento Institucional do UniFOA (Centro Universitário de Volta Re- donda), dados publicados em 2013, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2010, afirmam que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 18% nas últimas três décadas, passando de 62,5 anos para 73,8. “A promoção deste incre- mento é favorecida principalmente pela ampliação do número de pessoas que são alcançadas pelos serviços de saúde,” disse Ivanete, mas para “enve- lhecer melhor”, segundo ela, não está associado às questões técnicas dos para o processo de envelhecer de for- ma independente e autônoma envolve medidas que devem ser cultivadas des- de a infância”, orienta a especialista. Viver melhor também está relacionado à superação do preconceito relativo ao envelhe- cimento, à socialização do idoso e à promoção de sua independência e autonomia serviços advindos das políticas públi- cas. “Para que possamos conquistar o status de “viver melhor” precisamos superar determinados aspectos que estão associados à cultura, como a diminuição de preconceitos com o envelhecimento, o fortalecimento de vínculos entre gerações na família e na sociedade e, principalmente, o per- manente autocuidado com a própria identidade e estima”, explicou. É bom lembrar que o envelhe- cimento começa na medida em que nascemos, desse modo, é fundamen- tal que políticas estejam associadas à boa qualidade da educação, às con- dições no ambiente ocupacional, às condições socioeconômicas que pro- piciem um envelhecer com dignidade. Ivanete acredita que a longevida- de é uma conquista coletiva que está articulada intimamente à elaboração das políticas públicas do Estado que atingem os idosos. Como exemplo, podemos citar a Lei nº. 8.842/94 que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso aprovado em 2003. A gerontóloga ressalta que, ainda há muito que conquistar espe- cialmente em relação à previdência, à cobertura de serviços de saúde de boa qualidade e, principalmente, investimentos na formação de profis- sionais que tenham conhecimento de gerontologia e geriatria. “A qualidade de vida, além dos fatores já citados anteriormente, tam- bém está associada à manutenção da independência e da autonomia. Dessa forma, é preciso reforçar a prática de determinados hábitos nesse período da vida, como a atividade física, ali- mentação adequada e a realização de exames de rotina, entre outros. Quando digo reforçar, é porque entendo que Fontes: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-26/idosos-vivem-por-mais-tempo-e-doentes- -aponta-pesquisa-da-usp http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/10/terceira-idade-saiba-quais-sao-os-exames- -clinicos-que-devem-ser-feitos-periodicamente-30 Exames preventivos podem detectar precocemente algumas doenças e contribuir para o trata- mento e a cura. As consultas mé- dicas e diagnósticos deveriam ser hábitos frequentes da população acima de 60 anos para garantir a qualidade de vida na terceira idade. Um desafio a ser vencido

Setembro 2013

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Folha Humanitária Setembro 2013

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Page 1: Setembro 2013

AVeja mais nesta edição:

Longevidade com qualidade

A longevidade é uma conquista da humanidade. No entanto, é possí-vel conciliar vida longa com qualidade de vida?

Segundo pesquisa desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP--USP), pelo médico geriatra Alessan-dro Gonçalves Campolina, apesar dos idosos estarem vivendo mais anos, também estão convivendo mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa etária, o que reduz a qualidade de vida dos mesmos. No entanto, segundo o médico, a situação pode mudar à medida que hajam políticas públicas preventivas voltadas à população idosa, como atividade física, nutrição, combate ao tabagismo, controle e tra-tamento adequados a essas doenças. “Muitos idosos acreditam que não vale mais a pena fazer a prevenção. Há o preconceito de que as doenças já estão instaladas. Se as doenças fos-sem prevenidas provavelmente essa população viveria melhor, mesmo os mais idosos”, afirmou Campolina.

O tema é bastante complexo visto

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Setembro 2013 - Ano III - Nº 29Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

Pág.2 – Lançamento da Campanha do Brinquedo – Prestação de contas da Campanha do AgasalhoPág. 3 – Formatura da turma de Primeiros Socorros institucional de férias – Turma de Resgate participa de aula prática no Parque Nac. de Itatiaia – Atividades do Setor de VoluntariadoPág. 4 – Notícias do CICV – A crise na Síria se agrava – CVV realiza movimento “Isso me faz seguir em frente”Pág. 5 – Cruz Vermelha participa do “Vem para o CRAS” – Informações sobre Projetos Sociais e Cursos – Coluna SEU DIREITO - Tarifa Social de Energia ElétricaPág. 10 – Artigo: PARAPSICOLOGIA - CIÊNCIA QUE ESTÁ ABRINDO AS FRONTEIRAS DE UM NOVO TEMPOPág. 11 – Artigo: Meio Ambiente e Educação – um discurso para a vidaPág. 12 – Especialidades em saúde

que o aumento da expectativa da vida humana pode estar atribuído a diver-sos fatores que vão desde aspectos hereditários e genéticos, bem como o estilo de vida adotado, somando-se a isso, a evolução tecnológica na medi-cina curativa e preventiva.

No entanto, pesquisas ainda persistem em descobrir qual destes fatores pode ser o mais determinante.

Segundo a gerontóloga Ivanete da Rosa Silva de Oliveira, pesquisa-dora institucional do Setor de Desen-volvimento Institucional do UniFOA (Centro Universitário de Volta Re-donda), dados publicados em 2013, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes a 2010, afirmam que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou 18% nas últimas três décadas, passando de 62,5 anos para 73,8. “A promoção deste incre-mento é favorecida principalmente pela ampliação do número de pessoas que são alcançadas pelos serviços de saúde,” disse Ivanete, mas para “enve-lhecer melhor”, segundo ela, não está associado às questões técnicas dos

para o processo de envelhecer de for-ma independente e autônoma envolve medidas que devem ser cultivadas des-de a infância”, orienta a especialista.

Viver melhor também está relacionado à superação do preconceito relativo ao envelhe-cimento, à socialização do idoso e à promoção de sua independência e autonomia

serviços advindos das políticas públi-cas. “Para que possamos conquistar o status de “viver melhor” precisamos superar determinados aspectos que estão associados à cultura, como a diminuição de preconceitos com o envelhecimento, o fortalecimento de vínculos entre gerações na família e na sociedade e, principalmente, o per-manente autocuidado com a própria identidade e estima”, explicou.

É bom lembrar que o envelhe-cimento começa na medida em que nascemos, desse modo, é fundamen-tal que políticas estejam associadas à boa qualidade da educação, às con-dições no ambiente ocupacional, às condições socioeconômicas que pro-piciem um envelhecer com dignidade.

Ivanete acredita que a longevida-de é uma conquista coletiva que está articulada intimamente à elaboração das políticas públicas do Estado que atingem os idosos. Como exemplo, podemos citar a Lei nº. 8.842/94 que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e o Estatuto do Idoso aprovado em 2003. A gerontóloga ressalta que, ainda há muito que conquistar espe-cialmente em relação à previdência, à cobertura de serviços de saúde de boa qualidade e, principalmente, investimentos na formação de profis-sionais que tenham conhecimento de gerontologia e geriatria.

“A qualidade de vida, além dos fatores já citados anteriormente, tam-bém está associada à manutenção da independência e da autonomia. Dessa forma, é preciso reforçar a prática de determinados hábitos nesse período da vida, como a atividade física, ali-mentação adequada e a realização de exames de rotina, entre outros. Quando digo reforçar, é porque entendo que

Fontes:http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-26/idosos-vivem-por-mais-tempo-e-doentes--aponta-pesquisa-da-usphttp://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2010/10/terceira-idade-saiba-quais-sao-os-exames--clinicos-que-devem-ser-feitos-periodicamente-30

Exames preventivos podem detectar precocemente algumas doenças e contribuir para o trata-mento e a cura. As consultas mé-dicas e diagnósticos deveriam ser hábitos frequentes da população acima de 60 anos para garantir a qualidade de vida na terceira idade.

Um desafio a ser vencido

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - SETEMBRO 2013

E d i t o r i a l

Queremos viver cada vezmais e melhor

Os brasileiros estão vivendo cada vez mais anos, seja em consequên-cia dos avanços da medi-cina, seja em decorrência da ampliação do número de pessoas atendidas pelos serviços públicos de saúde. No entanto, viver mais tempo não quer dizer, necessariamente, viver bem, já que uma vida longa pode significar conviver mais tempo com as consequências de do-enças crônicas. Mas nada de pessimismo, viver mui-

to é uma conquista huma-na. Precisamos garantir qualidade de vida para isso, aprendendo a cuidar da saúde desde a tenra idade, ou estar atento às medidas de prevenção, mesmo na terceira idade. Isto sim vai gerar um sig-nificativo impacto positivo na expectativa de vida saudável.

“Porque a vida é sem-pre desejada por mais que esteja errada”, já dizia o saudoso Gonzaguinha. É deve ser mesmo. Nes-

Carla Beatriz TiburcioEditora

se sentido, que o CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza a campanha “Isso me faz seguir em frente” de prevenção ao suicídio, como também mostra esta edição.

Vida longa!E boa leitura.

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Francisco Severino de Almeida Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Luiz Gonzaga ForsterContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJ

O Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo ÁvilaWeb Developer: Migliore PublicidadeColaboradores desta edição: Nirce G. de Paula, Rita Procópio e Daiana Laureano

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]: 4 mil exemplares

Brincadeira é coisa sériaDoe brinquedos novos ou em bom estado

de conservaçãoA Cruz Vermelha de Volta Redonda inicia neste mês de

setembro a Campanha do Brinquedo. As doações podem ser feitas em nossa sede, de segunda-feira a sexta-feira

de 9h às 18h e aos sábados de 9h às 16h.

Colabore!

Inscrições abertas para os novos cursos do Projeto de Inclusão Produtiva:

• Pizzaiolo • Garçon • Cozinheiro básico • Panificação • Massoterapia

INFORMAÇÕES:

Cruz Vermelha de Volta Redonda - tel.: 30762500, Ramal: 218Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)

mais próximo de sua residência

O curso de pizzaiolo faz parte da grade do Projeto de Inclusão Produtiva

Cruz VermelhaFilial de Volta Redonda

Encerramento da Campanha do AgasalhoForam arrecadadas 37.042 peças de agasalhos e cobertores,

que foram destinadas para as seguintes instituições:

CAIS - Centro de Atendimento de Saúde do AterradoPRIMEIRA IGREJA BATISTA DO RETIROCRAS VILA NATALASILO NICOLINO GUILHOTAssociação Voluntários Grupo da VidaAssociação Social Amigo de Três PoçosIgreja Assembléia de DeusGrupo de Apoio ao Menor e ao IdosoACAC - Associação da Criança e do Adolescente da CalifórniaCentro Comunitário e Cultura de BaseCabana do Pai TomásAlbergue S.O.S Albergue Municipal Seu NadimCentro Espírita Oxossi da Mata Vovó CambindaAssociação de Proteção à Maternidade e Infância (APMI)

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3SETEMBRO 2013

Escoteiros participaram do curso de férias de primeiros socorros. Na foto membros da diretoria e representantes da Cruz Vermelha, e dos escoteiros do 22º GE São Judas Tadeu

Alunos do Curso de Resgate e voluntários da Cruz Vermelha nas Prateleiras em Itatiaia

Formatura da primeira turma do curso de Primeiros Socorros institucional de férias

Curso de resgate em alturaem Itatiaia

escoteiros, Théo Dias, fa-lou em nome dos alunos, agradeceu à Cruz Verme-lha, seus dirigentes e ins-trutores, e destacou que aprender os primeiros so-

corros vai muito além da parte técnica; é amenizar o sofrimento da vítima e também de seus familiares, por meio de um atendimento profissional, humanizado

e solidário, priorizando o ser humano, sem qualquer discriminação.

Um coquetel encerrou o evento em clima de confra-ternização.

Vinte alunos do Curso de Resgate participaram, no dia 17 de agosto, da aula prática de resgate em altura

ministrada na Pedra do Ca-melo, no Parque Nacional de Itatiaia. Os alunos também experimentaram outros ní-

veis de dificuldade na subida às Prateleiras, cadeia de montanha também localizada no Parque.

No dia 28 de agosto, Dia Nacional do Voluntário, 60 alunos do curso de primei-ros socorros institucional de férias receberam certi-ficado. O curso aconteceu entre os 22 de agosto a 3 de setembro e contou com a participação de membros dos Desbravadores, dos grupos de escoteiros 22º GE São Judas Tadeu e 70º GE Nossa Senhora da Conceição, e de represen-tantes da Igreja Católica São Sebastião e do grupo ecumênico Orar em Ação.

A solenidade de for-matura teve início com a saudação do presidente da Cruz Vermelha de Volta

Redonda, Luís Henrique Veloso Malta, que fez uma alusão ao Dia Nacional do Voluntariado, ressaltando a importância do trabalho voluntário das instituições participantes.

Também fez o uso da palavra, a representante dos Desbravadores, Mar-luce, que afirmou que o aprendizado adquirido no curso vai fazer grande di-ferença em suas vidas. Isabela Britto Guimarães, representante do grupo Orar em Ação, disse que o curso foi uma oportunidade de re-ceber um conhecimento em prol do bem comum.

O representante dos

Voluntariado Cruz Vermelha VR

Resende SaudávelVoluntários da Cruz Vermelha participaram

da segunda edição do programa “Resende Sau-dável” promovida pela prefeitura do município. O evento aconteceu no dia 8 de setembro no bairro Paraíso. Nossos voluntários realizaram aferição de pressão arterial.

Projeto Soldado da PazRealizado em parceria com a Guarda Muni-

cipal e Corpo de Bombeiros, o Projeto Soldado da Paz objetiva a socialização entre crianças e os órgãos de defesa, por meio de aulas sobre primeiros socorros, leis de trânsito, cidadania, entre outros temas pertinentes. As atividades serão realizadas no bairro Três Poços.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - SETEMBRO 2013

Cruz Vermelha alerta para o desastre humanitário na Síria

“Isso me faz seguir em frente”

Notícias da Cruz Vermelha Internacional

© CICV / R. Kamal / sy-e-00249

Campo de deslocados em Lattakia, na Síria. A ONU calcula que 7 milhões de sírios deixaram suas casas por causa dos conflitos,e mais de 4 milhões de sírios podem ter se refugiado em outros países como Iraque, Turquia e Jordânia

O líder do Comitê Interna-cional da Cruz Vermelha em Damasco, Magne Barth, afirma que “o sofrimento dos civis na Síria chegou agora em níveis sem precedentes, parece não ter fim”. A organização aponta o endurecimento do conflito como a causa da crise huma-nitária.

Todos os dias, centenas de pessoas se juntam aos milhões de sírios já deslocados dentro do país ou aos que buscam refúgio no exterior. “É prová-vel que um maior acirramento dos combates ocasione mais deslocamentos e aumente as necessidades humanitárias, que já são imensas”, afirmou Barth.

Há uma grave escassez de material médico vital, alimen-tos e água em inúmeras áreas que estiveram inacessíveis durante meses e nas quais o

CICV e o Crescente Verme-lho Árabe Sírio não puderam entrar.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) está consternado pelos recentes acontecimentos na Síria, in-cluindo a denúncia de uso de armas químicas, ocorrida no mês de agosto. Todo uso de armas químicas, por qualquer uma das partes em conflito, consistiria em uma grave vio-lação do Direito Internacional Humanitário.

“O CICV e o Crescente Vermelho Árabe Sírio conti-nuam comprometidos como nunca. Estamos de prontidão para atender as necessidades, sejam quais forem e onde estiverem, desde que o tra-balho humanitário possa ser realizado e seja concedido acesso incondicional a todas as áreas”, explicou Barth.

O CVV (Centro de Va-lorização da Vida) lança “Isso me faz seguir em frente”, um movimento para estimular as pessoas a refletirem sobre suas emo-ções e motivações para a vida. Para participar os internautas devem publicar suas motivações na fan page: Isso me faz seguir em frente (link: https://www.facebook.com/issomefazseguir?ref=ts&fref=ts).

Pode simplesmente

escrever na timeline ou baixar uma das placas pro-duzidas para o movimento e disponíveis no álbum da própria página, escrever sua motivação na placa, ti-rar uma foto e enviar como mensagem na fan page. A equipe que administra a página publica a foto na sequência.

O lançamento do movi-mento faz parte das iniciati-vas do CVV pelo Dia Inter-nacional de Prevenção do

Suicídio - 10 de setembro.O IASP (Associação

Internacional de Preven-ção do Suicídio) definiu o tema “Preconceito: uma barreira à prevenção do suicídio”, como a bandeira deste ano a ser levantada no dia 10 de setembro. Para se ter uma ideia de como o assunto é rodeado de tabus e preconceitos, 25 brasileiros morrem diaria-mente vítimas de suicídio e, segundo pesquisa da

Unicamp, 17% dos brasilei-ros pensaram seriamente em tirar a própria vida pelo menos uma vez. Por outro lado, mais de 90% dos casos de suicídio podem ser evitados. O primeiro passo para essa preven-ção é, sem dúvida, falar a respeito.

O quE FAz O CVVOferece apoio emocio-

nal gratuito, pelo telefone 141, por meio do servi-

ço voluntário a todas as pessoas que queiram e precisam conversar, sob total sigilo.

O CVV foi fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópi-ca, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973.

Em Volta Redonda, sua sede fica localizada na Cruz Vermelha de Volta Redonda.

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5SETEMBRO 2013

DESCONTO

Cruz Vermelha participa do “Vem para o CRAS”

SEU DIREITO - Tarifa Social de Energia Elétrica

Nossos cursosPrimeiros SocorrosCarga horária: 40 horasHorário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

Cuidador de IdososCarga horária: 60 horasHorário: oito sábados de 8h30h às 17hInvestimento: R$150,00 + 1Kg de alimento

Resgate Carga horária: 60 horasHorário: oito sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$ 200,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso primeiros socorros.

Feridas com técnicas de curativosCarga horária: 16 horasHorário: dois sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$100,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de InjetáveisCarga horária: 12 horasHorário: um sábado e meio de 8h30 às 17h e 8h30 às 12h30Investimento: R$140,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

NOVOS CuRSOS- PIzzAIOlO - SuShIMAN - EMPREgADA DOMéSTICA

INSCRIÇÕES AbERTAS

Carga horária: 20 horas (8 horas teóricas, 8 prática e 4 para estágio).Horário das aulas: Sábado, a partir das 13h30.

As alunas do curso de estética do Projeto de Inclusão Produtiva realizaram atendimentos durante o evento “Vem para o CRAS”

O Projeto Socioludoteca, com orientação da psicopedagoga Viviane de Paula, preparou um espaço de arte e leitura para as crianças

Projetos SociaisInclusão ProdutivaO Projeto oferece cursos gratui-tos para as pessoas inscritas no Cadastro Único da Assistência Social – Famílias com renda de até 3 salários mínimosInformações: - na Cruz Vermelha de Volta Redonda – Tel: 30762500, ra-mal 218 – setor de Assistência Social.

CuRSOS

ESTéTICADuração: 04 meses totalizando 196 horas/ aula.Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.

CuIDADOR DE IDOSOSDuração: 02 meses totalizando 96 horas/ aula;Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.

MASSAgEM RElAXANTEDuração: 02 meses totalizando 48 horas/ aula;Período de execução: 04 horas semanais, sendo uma vez por semana.

MANICuRE/DESIgN DE uNhAS Duração: 02 meses totalizando 96 horas/ aula;Período de execução: 08 horas semanais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.

CuRSODE PIzzAIOlO

Carga horária: 20 horas(8 horas teóricas, 8 prática e

4 para estágio)Horário das aulas: Toda

Terça-feira, a partir das 13h30.Informações na Cruz

Vermelha de VRSetor de Assistência Social.

NOVO CuRSO do Projetode Inclusão Produtiva

Telemarketing

Informações no Setorde Assistência Social

Tel: 30762500 – ramal: 218.

gRuPO DE FORTAlECIMENTO DE VíNCulOS PARA IDOSOS Desenvolve atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no

desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade nos vínculos familiares, do convívio comuni-tário e na prevenção de situação de risco social. As reuniões acontecem na sede da Cruz Vermelha de Volta Redonda, toda segunda-feira, de 7h30 às 8h30.

PIlOTO CIDADãOInscrições abertasOs interessados deverão pro-curar o nosso Setor de Serviço Social de segunda a sexta-feira, de 13h às 18h, com os seguintes documentos:- cópia da certidão de nasci-mento ou identidade; - cópia do comprovante de residência;- cópia do documento da tipa-gem sanguínea - declaração da escola; - 1 (uma) foto 3 X 4.

SOCIOluDOTECAO Projeto Socioludoteca - “A arte do brincar, ensinar e aprender” objetiva unir arte e educação em uma perspectiva ludoterápica, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.Inscrições abertas para novas turmas.Informações: 3076.2500, R 231

No dia 19 de agosto, a Cruz Vermelha de Volta Redonda par-ticipou do evento promovido pelo Centro de Referência da Assistên-cia Social do bairro Rústico, “Vem para o CRAS”.

As alunas do curso de Estética do Projeto de Inclusão Produtiva, sob a supervisão das monitoras Sônia Cristina e Aline Rodrigues, ofereceram higienização de pele e design de sobrancelhas para os moradores e participantes e a So-cioludoteca montou para as crian-ças um espaço de arte e leitura.

Outras instituições e setores da saúde também estiveram pre-sentes no evento.

Têm direito as famílias ins-critas no Cadastro Único com renda de até meio salário mínimo per capita ou que tenham algum componente beneficiário do Be-nefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). O desconto concedido varia de

As famílias indígenas e qui-lombolas que estão inscritas no Cadastro Único e possuem renda per capita de até meio salário terão direito ao desconto de 100% na conta de energia elétrica, até o limite de consumo de 50 KWh/mês.

As famílias inscritas no Ca-

dastro Único com renda mensal de até três salários mínimos que tenham entre seus membros pes-soas em tratamento de saúde, que necessitam usar continuamente aparelhos com elevado consumo de energia, também recebem o desconto.

Para obter informações adi-cionais, acesse a Lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, que dispõe sobre a Tarifa Social de Energia.

Fonte: site MDSColaborou com esta coluna:

Daiana Laureano – Assistente Social

acordo com consumo de energia:

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 10 - SETEMBRO 2013

PARAPSICOLOGIA

CIÊNCIA QUE ESTÁ ABRINDO AS FRONTEIRAS DE UM NOVO TEMPO

QUANDO PROCURAR UM PARAPSICÓLOGO CLÍNICO? O QUE ELE PODERÁ FAZER PARA VOCÊ?

O estudo da parapsi-cologia como ciên-cia é muito novo.

Porém os fenômenos para-normais são muito antigos e acompanham a história da humanidade em todos os continentes, nas diferentes culturas e civilizações; eram considerados fenômenos sobrenaturais ou manifesta-ções de Deus ou do Diabo.

O que é Parapsicolo-gia?

A definição mais apro-priada é: Parapsicologia é a ciência que estuda os fenômenos paranormais.

Para (prefixo grego) = além de

Psi = menteLogia = estudo

Com tempo a ciência constata que:

Os fenômenos paranor-mais, outrora conhecidos como obras do além, têm origem na mente humana; a mente humana desenca-deia e direciona energia; a energia é capaz de pro-vocar a manifestação dos fenômenos paranormais (positivos e benéficos ou negativos e assustadores).

O pai da parapsicologia é o Dr. Joseph Banks Riner, cientista da universidade da Carolina do Norte – EUA. O Dr. Riner foi o primeiro

Quando você per-ceber que em sua vida existe algo não visível, como insatisfações, de-pressão, traumas, medos e inseguranças que muito lhe incomoda, e sentir vontade de mudar, o pa-rapsicólogo clínico será seu parceiro e orientador para proceder às mudan-ças desejadas por você, desde que sejam para o seu bem e o bem de todos com quem você convive ou vier a con-viver. Você aprenderá a se amar mais, a ser

mais livre e mais feliz. As mudanças virão de seu interior e você mesmo as conduzirá.

“Todo ser humano é uma pedra preciosa a ser lapidada. A pedra precio-sa pode ser confundida com outras pedras, mas guarda em seu interior a perfeição que a fará uma jóia” (Pedro A. Grisa)

Fonte se consulta: Obras da Escola Cien-tífica de Parapsicologia – Sistema Grisa

Saiba mais: WWW.ipappi.com.br

Nirce G.de Paula é parapsicóloga clínica

[email protected] cientista a provar a exis-tência dos fenômenos pa-ranormais.

No Brasil, existem três Escolas Parapsicológicas. A escola católica, a escola espírita e a Escola Cien-tífica e Independente de Parapsicologia - Sistema Grisa. Embora as três escolas se dediquem ao es-tudo de parapsicologia, as escolas ligadas às religiões, tiveram primordialmente objetivos opostos.

A escola independente surgiu buscando entender de forma mais real e obje-tiva os pontos de radicali-zação das escolas católica e espírita.

As ins t i tu ições da Escola Independente de Parapsicologia têm como objetivo descobrir as leis naturais, lógicas, cientifica-mente comprováveis, que regem a manifestação dos fenômenos paranormais.

O que são fenômenos paranormais?

São os fatos, eventos e acontecimentos que extra-polam o normal; estão além dos normais. Eles podem ser classificados em dois grupos:

Positivos – são mara-vilhosos ou extraordinaria-mente benéficos, como as curas milagrosas ou espiri-tuais e os acontecimentos que parecem marcados pela estrela do sucesso ou da sorte.

Negativos – são per-turbadores, prejudiciais ou destrutivos, como visões, aparições e fantasmas das diferentes categorias. Os fenômenos, positivos ou ne-gativos, acontecem sempre com a presença de um ser humano, denominado para-normal, pela Escola Cien-tífica de Parapsicologia. Nosso país é considerado um celeiro de paranormais.

Quem são os para-normais?

São as pessoas que produzem os fenômenos paranormais. Isto é, pos-suem capacidade extras-sensorial, além dos cinco sentidos. Apenas para um simples teste, tente lem-brar se alguma vez você pensou em telefonar para uma determinada pessoa; o telefone toca, você atende e diz: - olá fulano! Eu estava pensando em ligar para você... Este é um exemplo de comunicação extrassen-sorial, denominado telepa-tia ou comunicação mente à mente.

é bom ser paranor-mal?

A paranormalidade é uma capacidade mental, presente em todos os seres humanos, ainda que laten-tes na maioria deles.

Ser paranormal é tão bom quanto ser inteligente, possuir dotes artísticos, ser criativo. Todos estes dons precisam ser desenvolvi-

dos, estudados, praticados e executados para o seu próprio bem e o bem de todos. Podem contribuir grandemente para um mun-do melhor sempre em sin-tonia com as leis naturais. Porém, se o indivíduo que as possui, resolver usá-las para o mal, a energia ne-gativa poderá ter a mesma intensidade da positiva e criar instrumentos e motivos de guerras, ódios e pertur-

bações. Todos, com alguns treinamentos, podem utilizar seu potencial para obter saúde, paz, prosperidade, trazendo benefício não só para si próprio, mas também para muitas outras pessoas.

A aplicação dos estu-dos científicos da parap-sicologia é exercida por parapsicólogos clínicos, através das atividades de análise e orientação parap-sicológica.

“NIMEN – Parapsicólogos Associadosem prol da Nitidez Mental”

Parceiros da Cruz VermelhaSede em Volta Redonda - sala 203

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www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11SETEMBRO 2013

Meio Ambiente e Educação– um discurso para a vida –

tivemos, somos obrigados a suportar todo tipo de agressão: agressão entre as pessoas e principalmen-te com o meio ambiente, o que gera a maior das agressões - a injustiça social. É cada vez mais desagradável termos de conviver com o descaso. Estamos em meio a uma guerra, onde desejos e rea-lidade não se harmonizam; a população espera que o poder público esteja sem-pre refazendo aquilo que ela desfaz. De um lado a falta de respeito desta po-pulação e de outro, o poder público que se aproveita disso para deixar de agir da maneira como deveria, por mera conveniência política. Um exemplo claro de des-respeito ao espaço público e às pessoas que dele pre-cisam, é o fato de se jogar lixo nas ruas; a propósito disso, acabamos chegan-do à conclusão de que não há alternativa senão medidas punitivas como multas (que é o que ocorre agora na cidade do Rio de Janeiro para quem joga lixo nas ruas) e acabamos até por torcer para que essas medidas abranjam todo o país. Acaso tivéssemos desde os primórdios, uma educação de qualidade, estaríamos vivendo hoje em um país garantido de oportunidades teór icas e práticas que assegu-

rasse uma subsistência sustentável, fortalecesse as comunidades locais, respeitasse suas tradições e culturas ao mesmo tempo em que trabalhasse a não violência e a busca pela

paz; hoje teríamos uma sociedade capacitada para cuidar do seu próprio am-biente, consciente de que a preservação é uma ferra-menta importante para seu próprio futuro e que atingi-

ram esse patamar graças ao esforço coletivo – única maneira de conquistar e manter a conquista; mas por enquanto, continuamos no discurso, afinal, este é um discurso para a vida.

Por Rita Ferreira ProcópioEspecialista em Meio Ambiente

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A toda hora, a cada minuto, a cada situ-ação, sem ou com

instrução, já que ter ins-trução não significa ter sa-bedoria, o fato é que, com cada pessoa, aprende-se e ensina-se, mas isso não é suficiente para elevar o índice educacional de um país, já que, o que se alme-ja é de fato uma educação de qualidade. A educação, em todos os sentidos, de-veria ir além de um mero discurso, mas ocorre que no nosso país, tanto o go-verno quanto a sociedade não a valoriza. São tantos os discursos e poucas as ações nesse sentido; e assim, vamos construindo “desconhecimentos” no lugar de construir conheci-mento tendo como base a troca de saberes entre uma sociedade solidária, onde o respeito às diversidades deveria ter partido da edu-cação de berço; por culpa de uma educação que não

As crianças da Socioludoteca aprendem sobre os cuidados com o meio ambiente

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