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1 SETEMBRO DE 2013- EDIÇÃO 59 - ANO VII - EDITORA ALESSI

setembro De 2013- e DIÇÃo 59 - ANo VII - eDItorA ALessI ressonância magnética já funciona no Centro Hospitalar de santo André saúde O CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo

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setembro De 2013- eDIÇÃo 59 - ANo V II - eDItorA ALessI

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• Lavagem de roupas, tênis e cortinas

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fotografia

Muita gente viu, muita gente comentou, muita gente fotografou, mas a sensibilidade de Beto Andrade falou mais alto. A Lua e Vênus - a Estrela D’Alva, que no céu desponta, como cantaram os

geniais Noel Rosa e João de Barro, o Braguinha - formaram esse verso de amor. Valeu a pena olhar a bele-za do quadro que se formou com a passagem da Lua ‘muito próximo’ a Vênus. Vale a poesia da imagem.

Com a Canon T3i, Lente Canon 70-300, ISO 100, f/5, 1/4s, em São Caetano, exatamente às 18h57 de 8 de setembro de 2013, Beto Andrade flagrou esta poesia.

A Lua e a estrela D’Alva

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oncopediatria da Faculdade de medicina renova parceria com a oNG make a Wish

voluntariado

O Departamento de Oncologia In-fantil da Faculdade de Medicina do ABC acaba de intensificar parceria com a ONG Internacional Make a Wish (realize um desejo, um sonho), cuja missão é atender crianças com alguma enfermi-dade e devolver a elas a alegria. Com atuação na FMABC desde 2011, a ONG já realizou o sonho de 38 crianças da oncopediatria.

“Os sonhos chegam até nós e en-tram em uma fila de espera e avaliação. Quando o sonho é realizado, é uma ex-periência inesquecível para a criança e para nós. É gratificante ver a esperança e a alegria nos olhos de cada um. O so-nho principal da criança e dos parentes, na verdade, é a cura da doença, mas infelizmente muitas vezes isso não é possível. O que nós fazemos é apenas estimular a criança a sonhar”, explica

Claudia Lombardi, diretora executiva da Make Wish Brasil, em visita à FMABC.

Hoje, são 92 pedidos das crianças da oncopediatria. Há desejos realizados e em andamento. Entre os contemplados está Gabriel, de 5 anos, que realizou o sonho de conhecer o Centro de Treina-mento da Sociedade Esportiva Palmeiras. E também Claudiane, que sonhava ter um baile das ‘saias dançantes’. Mais uma a ter o sonho realizado foi Letícia: conhe-ceu e cantou com a atriz mirim Larissa Manoela, intéprete de Maria Joaquina na novela Carrosel.

“A humanização é tudo. Se o pacien-te está feliz, ele encara a doença de uma forma melhor, não falta às consultas e responde bem aos tratamentos. Para a equipe, gera sensibilidade”, ressalta o Dr. Jairo Cartum, médico-coordenador do Ambulatório de Oncopediatria da FMABC.

Make a WishA Make-A-Wish Brasil é afiliada da

Make-A-Wish Foundation International – uma das instituições de apoio à criança mais conhecidas e respeitadas no mun-do, presente em 36 países.

Fundada em outubro de 2008, a versão brasileira da entidade é certificada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente (CMDCA) e já realizou mais de 200 desejos de crianças de todo o País com auxílio de 300 voluntários.

A ONG chegou até a Oncopediatria da FMABC em 2011 por intermédio da Asso-ciação de Voluntárias para o Combate ao Câncer do ABC (AVCC), que atua em diver-sas unidades da Fundação do ABC – in-clusive na Faculdade de Medicina do ABC – dando apoio a pacientes e parentes, descontraindo o ambiente terapêutico e minimizando o sofrimento.

Diretora-executiva e Coordenadora de Voluntários visitam FmAbC para se aproximar das crianças e equipe

Kátia Dotto, voluntária da Oncopediatria; Ursula Longo, coordenadora de Voluntários da Make a Wish; Claudia Lombardi, diretora-executiva da Make a Wish; Dr. Jairo Cartum, coordenador do Ambulatório de Oncopediatria; Dra. Helaine Cristina de Castro, oncopediatra; Paula Mergel e Rosa Vidotti, voluntárias da Oncopediatria

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ressonância magnética já funciona no Centro Hospitalar de santo André

saúde

O CHM (Centro Hospitalar Municipal) de Santo André, antiga Santa Casa de Mi-sericórdia, já realiza os exames de alta resolução por meio de ressonância mag-nética. O moderno aparelho, único entre as unidades públicas municipais de Saúde do ABCD, tem capacidade máxima para realizar até 50 procedimentos por dia. Porém, neste primeiro momento de esta-bilização e ajuste do equipamento, opera para atender em torno de 30 usuários da rede na cidade, dos quais 18 de pacientes internados, de segunda a sexta-feira e aos sábados – até as 12h.

O equipamento foi instalado no Centro Diagnóstico do CHM, no subsolo. Na região, só o Hospital Estadual Mário Covas e o Hos-pital Estadual de Diadema, popularmen-te conhecido como Serraria, unidades de atendimento de casos de alta complexida-de instalados em Santo André e Diadema, respectivamente, oferecem o serviço.

A ressonância magnética, segundo o diretor do CHM, José Antônio Souto Tive-ron, é um exame de alta resolução. “Con-segue captar alterações muito pequenas nos órgãos examinados, tais como tumo-res e alterações músculo esqueléticas”, explica o médico. A utilização do equi-pamento se dá por várias especialidades médicas, tais como neurocirurgia e orto-

pedia, oferecidas no hospital municipal, conhecido por ser unidade porta aberta para os casos de urgência e emergência na cidade.

Campo AbertoO diferencial do equipamento, apon-

tado inclusive pelo secretário de Saúde, Homero Nepomuceno Duarte, é o fato de ser de campo aberto. Ou seja, o paciente não precisa entrar no famoso tubo para realizar o exame. Neste caso, pode até ter um acompanhante ao lado, pois não existem barreiras laterais, além de maior sensação de conforto. Dados técnicos da empresa responsável pela prestação de serviços de diagnósticos por imagem à Secretaria de Saúde apontam redução em 75% dos casos de interrupção do exame por motivo de claustrofobia, inclusive di-minuição do uso de anestesia/sedação para a realização do procedimento.

As administrações públicas, geralmen-te, terceirizam o serviço com laboratórios e instituições. No município, a parceria se dá com a Casa da Esperança, entidade filantrópica que presta atendimento de consultas médicas em várias especialida-des e exames às pessoas menos favore-cidas financeiramente. E também com os hospitais estaduais Mário Covas, Serraria e

Aparelho de ressonância magnética instalado no Centro Hospitalar municipal

Paciente submetida ao exame de ressonância no Centro Hospitalar Municipal: campo aberto

Vila Alpina, o último em São Paulo. Os três equipamentos de Saúde e a instituição, juntos, realizam, aproximadamente, 250 exames por mês. A grande maioria é para ressonância de crânio, seguidas de joelho e coluna vertebral, pedidos vindos princi-palmente dos neurologistas e dos ortope-distas da rede municipal de Saúde.

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Joaquim Alessi

Em 23 de setembro de 2013, o histó-rico Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá completa 80 anos de luta. Não só em defesa da categoria, não só em defesa dos trabalhadores de maneira geral, mas em defesa das cidades onde se encontra, do Estado e do próprio Brasil. Afinal, não fosse o destemor, a disposição de luta, o espírito democrático, a consi-cência da cidadania, a coragem e a força de todos esses homens e mulheres que se sucederam na construção e manutenção desta emblemática entidade, desde Mar-cos Andreotti - o primeiro presidente - até o atual Cícero Firmino da Silva, o Martinha, pode-se dizer, sem o menor receio de er-rar, hoje o País não seria o que é.

Prova disso é que, aniversariante em 23 de setembro, é o próprio Sindicato que vai, no dia 29, presentear Santo André e todo o ABCD, com a entrega do Monumen-to ao Trabalhador. Nada mais coerente para quem tem uma história monumental.

Assinada pela artista plástica e escul-tora Tomie Ohtake, que em novembro completará 100 anos de idade, a obra será doada pelo Sindicato dos Metalúrgi-cos de Santo André e Mauá, e faz parte da comemoração dos 80 anos de fundação.

Com 12 metros de altura, 2,5 metros de largura e 15 toneladas, o Monumento será instalado no Paço Municipal, entre o espe-lho d’água e o prédio da Câmara Municipal.

Ao apresentar o projeto aos vereadores, na Câmara Municipal, em 5 de setembro, Martinha disse que Santo André tem 27 mo-numentos, mas nenhum dedicado aos tra-balhadores. A partir dessa constatação nas-ceu a ideia do monumento, que em breve será uma das referências no município.

Esculpida em aço carbono e na forma

metalúrgicos de santo André e mauá,atores de uma história monumental

sindicato

ABCD ReAl é umA puBliCAção DA eDitoRA Alessi ComuniCAção - empResA Com ResponsABiliDADe soCioAmBientAl

Publisher e diretor de redação: Joaquim alessidiretora adMiNistratiVa: RosaNa FRaNCo De oliVeiRa alessi

editor de arte: FeRNaNDo ValiNi - tirageM: 10.000 eXemPlaResTiRaGem auDiTaDa Pela guedes CoNsultoria

sede própria: avenida Pereira Barreto, 1.395, sala 11 Torre NorteTelefone: 4319-1116 - www.abcdreal.com.br - e-mail: [email protected]

João Avamileno, Grana, Martinha e Fofão, em atividade, com uma maqueta do Monumento à mesa

nacionais, além de pioneirismo em lutas que depois se tornaram bandeiras do mo-vimento sindical brasileiro, a exemplo da mobilização pela jornada de 40 horas, iniciada aqui, ainda no início dos anos 80.

Em seus 80 anos, o Sindicato sempre teve atuação ativa em movimentos po-líticos e sociais que mudaram definitiva-mente os rumos do Brasil. Os exemplos são muitos: nos anos 40, a campanha “O Petróleo é Nosso”; com a ditadura mili-tar, instalada em 1964, a atuação de seus dirigentes e militantes pela redemocra-tização do país foi marcante e intensa. Não por acaso, o Sindicato sofreu várias intervenções e muitos de seus dirigentes foram presos e torturados.

Marcos Andreotti foi o primeiro presi-dente. Depois, ainda no período pré-di-tadura militar, vieram líderes como Phila-delpho Braz, Antônio C. Lindolpho, Licinio Cabelo, Ernesto Corraini, Atílio Bertoqui, Antonio E. de Souza e Etore Cataruzzi.

Desde a luta contra a ditadura militar até os dias de hoje, o Sindicato foi um celeiro de líderes abnegados, como José Cicote, Miguel Rupp, João Avamileno, o atual prefeito Carlos Grana, Cícero Marti-nha, atual presidente, e outros tantos que fazem parte da atual diretoria.

que remete ao símbolo do infinito, a obra, que ganhará cor vermelha especial, cha-mada Sunburst 84 Ford, transmite leveza que confere sentido especial à homena-gem. A escultura foi executada na SCA Cal-deiraria, de Ribeirão Pires.

Cícero Martinha explicou que a artista plástica Tomie Ohtake definiu todos os de-talhes, inclusive a escolha da cor e da em-presa encarregada de fazer a escultura.

Em visita à SCA, caldeiraria de Ribeirão Pires, responsável pela concretização da obra em aço, Tomie Ohtake fez questão de tocar a peça e resumiu em uma frase mais uma obra de sua arte: “Estou muito emocionada”.

Questões nacionaisComo bem escreveu a jornalista Ma-

rina Takiishi no site da entidade, o mais antigo sindicato do ABCD, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, tem sua história inserida nas grandes questões

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Diretoria eleita para a gestão 2011-2015

E a energia emanada dos 80 anos de luta do Sindicato move toda a atual Dire-toria composta pelo presidente Martinha, pelo vice José Braz da Silva, Fofão; pelo secretário-geral, Sivaldo da Silva Pereira, Espirro; pelo secretário-administrativo--financeiro, Adilson Torres dos Santos, Sa-pão; pelos diretores Aldenisa Moreira de Araújo, a Denise; Osmar César Fernandes; José Ramos da Silva; Elenísio de Almeida Silva, o Léo; Geovane Correa de Souza; José Roberto Vicária, Jacaré; Joseildo Ro-drigues de Queiroz; Aldo Meira Santos; Pedro Paulo da Silva e Adonis Bernardes.

Há também o Conselho da Diretoria Executiva: Geraldo Alves de Souza, Ge-raldinho; Manoel S. da Silva, Mané do Cavaco; Wilsom Francisco, Galo; Edilsom Martins, Saradão; Rafael Wilian Loyola; Bertoni Batista Beserra, Maradona; Marina Andréia Cunha Mathias; Jeferson Camona Cobo; Marcos A. da Silva Macedo, Boca; e Joelma Ferreira de Sales, Jô.

No Comitê Sindical de Empresas es-tão: Adair Augusto Granato, Mineirão; Anderson Albuquerque, Brito; Carlos Al-

berto Vizenze; Carlos Roberto Bianchi, Toquinho; Clayton Aurélio Domingues de Oliveira, Biriba; Gilberto Andrade de Lima, Giba; Givaldo Ferreira Alves, Gil Baiano; Hélio dos Santos, Raposão; Jacó José da Rocha; Jânio Izidoro de Lima, Melancia; Jessé Rodrigues de Souza, Ca-rioca; José Ramalho Guilherme Feitosa, Romário; José Moura de Oliveira, Zé Baia-no; José Ricardo da Cruz; José Romualdo de Araújo; Juscelino Gonçalves Ferrei-ra, Dudu; Linconln Patrocínio; Lourenço Aleixo da Rocha, Zóião; Luiz Fernando Malva Souza, Lulinha; Manoel Gabriel da Silva; Nauro Ferreira Magalhães, Fichet; Onésimo Teodoro da Silva, Ney; Otaviano Crispiniano da Rocha, Tarzan; Pedro Leo-nardo Rodrigues, Pedrão; Rossini Hand-ley Apolinário dos Santos; Michele Raizer dos Santos; e Viviane Cristina Camargo.

E no Conselho Fiscal: Titulares - José Edilson dos Santos, Ceará; Claudinei Aparecido Maceió; Cláudio Adriano Fi-délis, Mineirão; Suplentes - Altamiro Ribeiro de Brito, Tiririca; e Marcos Doni-zete Félix, Marcão.

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momentos de Luta e o monumento

sindicato

Martinha fala para 1,5 milhão de trabalhadores no 1º de Maio de 2000, na praça Campo de Bagatelle, em São Paulo

Tomie Ohtake confere a finalização de sua obra, Monumento ao Trabalhador, com operários e pessoal da Secretaria de Cultura de Santo André.

Metalúrgicos aposentados lutaram para que hoje tivéssemos o Hospital Mário Covas

No auditório, reunião com quatro centrais e 13 sindicatos mostram prestígio da entidade

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O Brasa Bar é o único bar parrilha do ABCD. Na decoração foi usada madeira de demolição aliada a uma concepção moderna e contemporâ-nea. No maravilhoso jardim é pos-sível saborear o chopp tirado com categoria. A parrilha é atração à parte: uma churrasqueira argentina projetada com os conceitos mais atuais para que o sabor da carne e o cuidado com o alimento estejam sempre em harmonia. A adega apresenta também vinhos de qualidade a um ótimo custo-benefício. Tudo isso você encontra no Brasa. Um bar diferente que surpreende a cada dia!

gastronomia

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Professor David Uip é o secretário da saúde do estado

saúde

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Professor David Uip é o secretário da saúde do estadoProfessores e gestores da Medicina ABC na posse: Prof. Sergio Pedro Baldassin; Dr. Ronaldo Roberto Bergamo; Dr. Jorge Roberto Pagura;

Marina Mendonça (secretária da diretoria FMABC), Dr. Arthur Guerra de Andrade; Dr. Wagner Boratto; Dr. Gilberto Palma; Dr. Claudio Campi de Castro (de óculos); Dr. Antonio Carlos Chagas; Dr. David Everson Uip; Dr. Eduardo Grecco; Dr. Desiré Carlos Callegari; Dr. Vanderley da Silva Paula; Dr. Francisco Jaimez Gago; e Dr. Deoclecio Tonelli

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saúde

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“Hoje o senhor (Governador) dá posse a um médio inconformado com as políticas públicas do País e que buscará melhorias reais”. Com a frase marcante e visivelmente emocionado, tomou posse em 5 de setem-bro o novo secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Dr. David Everson Uip.

Formado na segunda turma da Facul-dade de Medicina do ABC e hoje professor titular de Moléstias Infecciosas, o médico as-sumiu o desafio de “levar saúde e qualidade à população de todo o Estado”, com ousadia, inovação e certeza da necessidade de “repa-ginação do SUS (Sistema Único de Saúde)”.

Aos 61 anos, o infectologista assumiu o cargo em cerimônia no Palácio dos Ban-deirantes, substituindo o também médico, Dr. Giovanni Guido Cerri. O novo secretário defendeu as conquistas da Pasta nos últi-mos anos, como a implantação de 32 novos hospitais estaduais e 50 AMEs (Ambulató-rios Médicos de Especialidades), custeados com recursos do tesouro estadual. Também destacou a recuperação da Furp (Fundação para o Remédio Popular), que se transfor-mou em um dos maiores laboratórios públi-cos da América Latina, com fornecimento de remédios para o SUS de todo o Brasil e mais de 1,5 bilhão de unidades farmacêuticas produzidas anualmente.

No discurso de despedida, Dr. Giovanni Guido Cerri afirmou que ainda são muitos os desafios no SUS, principalmente rela-cionados ao “subfaturamento da saúde e ao gravíssimo problema da judicialização, que desvia verba para camadas mais fa-vorecidas da população”. O ex-secretário lembrou de conquistas importantes do período em que esteve à frente da Pasta: “Entregamos hospitais, 14 AMEs e inova-mos as chamadas PPPs (parcerias público--privadas). Também fortalecemos os hos-pitais universitários, que são estratégicos para o atendimento de alta complexidade e formação de mão de obra qualificada”, resumiu.

O Governador Geraldo Alckmin agra-deceu Dr. Giovanni Cerri pelo trabalho “de mangas arregaçadas”, e destacou PPPs

“Um médico inconformado”

inéditas iniciadas na Saúde, como na área farmacêutica, na logística para entrega de medicamentos e até mesmo para novos hospitais. Ao novo Secretário, Alckmin de-clarou: “Conheço Dr. David Uip desde a épo-ca do governador Mário Covas. É um profis-sional que faz Medicina gostando de gente e que tem experiência na área de gestão, ao dirigir instituições importantes como o Insti-tuto de Infectologia Emílio Ribas”.

Sobre a relação próxima com o ABCD, Dr. David Uip reafirmou o carinho pela Fa-culdade de Medicina do ABC e lembrou de sua participação na história do maior hos-pital público da região, o Hospital Estadual Mário Covas. “Ajudei a tirar do esqueleto de mais de 20 anos o Hospital Mário Covas. Lembro que trabalhei muito para conven-cer o então governador Mário Covas a re-tomar as obras. Mesmo depois de pronto, ainda participei das negociações que con-venceram o Governo da capacidade da Fa-culdade de Medicina da Fundação do ABC para gerenciar a unidade”.

Dr. David Uip é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, com mestrado e doutorado em Doenças Infecciosas e Parasitárias pela Universidade de São Paulo. É também professor livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP e professor titular de Mo-léstias Infecciosas da FMABC.

Dr. Wagner Boratto com o dr. David Uip, na posse

Dr. David Uip em entrevista coletiva

Dr. Wagner Boratto com o secretárioestadual de Esportes, José Auricchio Júnior

ex-aluno da segunda turma e professor titular de moléstias Infecciosas da medicina do AbC, médico assume compromisso de “cuidar de gente”

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Vila HistóricaContemplada com R$ 42,4 milhões do

PAC (Programa de Aceleração do Crescimen-to) Cidades Históricas para restauração da Vila de Paranapiacaba, a Prefeitura de Santo André organiza a documentação necessária para garantir a liberação do recurso. Por de-terminação do Iphan (Instituto do Patrimô-nio Histórico e Artístico Nacional), o governo andreense tem 180 dias para comprovar que não tem pendências com a União. Nes-te prazo – que começou a valer em 20 de agosto, quando a presidenta Dilma Roussef fez o anúncio – a Administração também terá de apresentar os projetos aprovados pelos conselhos de preservação em níveis federal, estadual e municipal, bem como o licenciamento ambiental.

Segundo o secretário de Gestão de Re-cursos Naturais de Paranapiacaba, Ricardo Di Giorgio, desde que o governo federal anunciou a liberação dos recursos, a equi-pe da Secretaria se empenha para cumprir as determinações e acelerar a liberação da verba. “Estamos seguindo o cronograma determinado pelo Iphan para que, até o mês de fevereiro, possamos assinar o ter-mo de cooperação e encaminhar as licita-ções para a execução das obras”, adianta.

Já foram realizadas reuniões com os responsáveis por projetos aprovados para

o restauro de alguns dos imóveis repre-sentativos do modo de vida inglês e do patrimônio ferroviário, como é o caso dos galpões das oficinas de manutenção, do almoxarifado da antiga São Paulo Railway Company, da Associação Recreativa Lyra da Serra e dos galpões da garagem das loco-motivas, que abrigarão a estação definitiva do Expresso Turístico.

Os técnicos da Secretaria também estão empenhados em finalizar projetos para algumas das ações contempladas com recursos do PAC, como as previstas para o campo de futebol do Serrano Athletic Club, de 1903, um dos primeiros com medidas oficiais em todo o Brasil, e a reconstrução de um imóvel incendiado na região do Hospital Velho. Para o restauro do conjun-to de 242 imóveis da Vila Martin Smith, será necessária a elaboração de projetos executivos por tipologia das casas, mas as conversas com instituições de preservação e alguns arquitetos envolvidos neste pro-cesso já foram iniciadas.

Também já ocorreram encontros com os representantes do Iphan, do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Históri-co, Arqueológico, Artístico e Turístico) e do Comdephaapasa (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico,

Arquitetônico-Urbanístico e Paisagístico de Santo André) para acertar detalhes sobre os projetos. Segundo o secretário, a previsão para a execução das obras é de três a quatro anos depois de assinado o termo de com-promisso entre a Prefeitura e o Iphan.

HistóriaA Vila de Paranapiacaba, localizada a

cerca de 50 km da cCpital, surgiu a partir de 1860, com a instalação do acampa-mento dos trabalhadores da construção da primeira ferrovia do Estado de São Paulo, que ligaria o porto de Santos ao planalto. A ferrovia entrou em funcionamento em fe-vereiro de 1867, dando grande impulso na economia com o aumento do volume do transporte do café, até então transportado no lombo de burro em viagem que pode-ria demorar vários dias.

O patrimônio tecnológico e entorno da Vila, composto por remanescentes da Mata Atlântica, foram tombados em 1987 pelo Condephaat, em 2002 pelo Iphan e, no ano seguinte, na esfera municipal, pelo Conde-phapaasa. Localizada no território de San-to André, a Vila foi adquirida pela Prefeitu-ra em 2002. Desde então, a Administração se preocupa em cuidar deste patrimônio histórico e ambiental.

técnicos da Prefeitura se reuniram com responsáveis por projetos, como o de restauro dos galpões das oficinas

Patrimônio

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educação

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educação superior na avaliação do professor Klinger Luiz de oliveira sousa

Com o título “Educação Superior, uma luz sobre políticas de avaliação”, o pro-fessor e consultor Klinger Luiz de Oliveira Sousa, de Santo André, acaba de lançar seu livro, resultado da pesquisa realiza-da durante o doutoramento na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), de 2004 a 2009, anos em que se implantou no Brasil o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior, o Sinaes. “Me preocupava, à época, em compreen-der o seu potencial em transformar o cur-rículo das universidades na perspectiva da melhoria do ensino, da pesquisa e da ex-tensão nas universidades”, afirma Klinger.

Passados pouco mais de três anos desde a defesa da tese, Klinger afirma ter constatado durante o prosseguimento

Livro aborda a experiência de implementação da avaliação na

educação superior e seus resultados para a qualidade dos

cursos universitários no brasil

das atividades profissionais e acadêmicas que os resultados de seu estudo se confir-maram. “Ao final de 2009, ponderei que o Sinaes firmara-se como importante rede de informações e conhecimento acerca das universidades e tinha como pressu-posto um caráter de avaliação que inte-grava vários instrumentos com perspecti-va formativa e emancipatória” , comenta Klinger, que acredita que com a consoli-dação do Sinaes foi se corrompendo o ca-ráter transformador da política de avalia-ção, retomando a valorização dos exames com a centralidade do Enade.

A obra é de grande interesse para pesquisadores na área de avaliação ins-titucional e de currículo. Klinger Luiz de Oliveira Sousa é professor universitário, consultor educacional e pesquisador na área de avaliação e currículo.

O conteúdo do estudo também es-tará disponível no site da empresa de consultoria da qual é sócio e pode ser acessado gratuitamente através do link www.klleducacional.com.br, onde tam-bém pode ser encontrada a tese de dou-torado na íntegra.

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só uma superbanca para oferecer aos

leitores o maior número de títulos de

jornais, revistas e livros

Pouquíssimas bancas em todo o País podem ostentar a classi-ficação de super. Mas, pela quantidade de títulos oferecidos em jornais, revistas de todos os tipos e assuntos possíves e imaginá-veis, livros, passatempos e, enfim, tudo o que o leitor possa dese-jar em termos de leitura, a SuperBanca, de Santo André, escreve seu nome com a perfeita definição de sua atividade. Sem contar que tudo isso pode ser degustado com magnífico e superbem ti-rado café, um lanche, um almoço, um presente... Tudo é super na SuperBanca. Que fica na avenida Lino Jardim, 1168, Vila Bastos, Santo André. O telefone: 4994-0443.

informação

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JaZZ, Big Bands & cia.

Ronaldo Benvenga

A adolescente Doris Maryann Von Ka-ppelhoff tinha tudo para ser uma excelen-te dançarina e sapateadora.Entretanto, aos 14 anos de idade, um acidente au-tomobilístico mudou seu destino.Com as pernas fraturadas e uma lenta recupera-ção, passava o tempo ouvindo rádio, em-balada pelo som das big bands. Quase um ano e meio imobilizada até o completo restabelecimento.De tanto ouvir e canta-rolar os temas das orquestras, descobriu--se cantora, contratando uma professora para desenvolver seus dotes canoros. Da mestra ouviu conselho seguido por toda a vida: “Cante como se fosse para uma só pessoa, baixinho e suavemente”.

Com talento e um sorriso jovial, come-çou a cantar na emissora de sua cidade, Cincinnatti-Ohio. Em uma dessas audi-ções, o band leader Barney Rapp gostou de sua voz e da maneira como interpreta-va as canções, contratando-a como voca-lista de sua banda. Isso no início de 1939. Pouco depois, foi a vez de Bob Crosby, irmão de Bing, ouvi-la e propor contrato para atuar como lady-crooner de sua or-questra, levando-a a Chicago.

Seis meses passaram-se, e Doris agora fazia parte da famosa big band do saxofo-nista Les Brown(1940), iniciando ativida-des em New York. Após mais ou menos um ano deixou, abruptamente, a orquestra para se casar com o trombonista Al Jorden. Doris estava completando17 anos.

Jorden logo provou que não era o ma-rido ideal. Após o nascimento do filho Ter-ry, em fevereiro de 1942, o casal separou--se e Doris, então, começou novamente a cantar na emissora de Cincinnatti. Les Brown, ao saber de seu retorno, pediu que voltasse para o grupo. Passados 12 meses, retirou-se novamente para casar--se, agora, com o saxofonista George Wei-dler(1943). Esse casamento durou ainda menos que o anterior.

O ano de 1944 marcou o reingresso na big band de Brown, mantendo-se até 1946, quando decidiu seguir carreira de solista.

Juntos, Doris e Brown gravaram belos

Doris Day, cantora e atriz

temas, que estão reunidos no acervo da Columbia Records “The Best Of Big Bands: Doris Day With Les Brown”. Ao iniciar a car-reira solo assinou com o mesmo selo Co-lumbia. Entre as canções mais conhecidas estão It’s Magic, Love Somebody, em due-to com Buddy Clark, Again, com o conjun-to vocal The Mellomen, Bewitched, Secret Love, Tea For Two, Que Será, Será, Love-me Or Leave Me , I’ll Never Stop Loving You, entre muitos outros.

Doris Day não é apenas uma notá-vel cantora. Seu talento ocupou também outra área da atividade artística, a repre-sentação. Em 1948 foi levada pelos com-positores Jule Styne e Sammy Cahn para um teste na Warner Brothers. O diretor da película, Michael Curtiz, estava à procura de uma cantora para um papel no musical Romance em Alto Mar.

Aprovada de imediato como atriz,

Doris Day, notável cantora e atriz

estreou tendo seu nome colocado já em destaque nos cartazes. A partir daí o su-cesso foi rápido, rodando no ano seguinte Meus Sonhos Te Pertencem.

Doris voltaria a se casar em 1951, com o agente de atores Marty Melcher. Ficaram casados até 1968, ano em que Melcher faleceu. A exemplo da carreira como cantora, sua atuação cinematográ-fica também foi coroada de sucessos. Por mais de uma década foi campeã de bilhe-teria e protagonizou 39 películas ao lon-go de 21 anos em Hollywood. Seus mais importantes filmes são Chá para Dois, Êxito Fugaz, ambos de 1950, este ao lado de Kirk Douglas e Lauren Bacall, onde in-terpreta uma “crooner”de big band na biografia romanceada do trompetista Bix Biederbecke, um clássico do cinema norte-americano; Rouxinol da Broadway, de 1951; Ardida como Pimenta, de 1953, ao lado do cantor Howard Keel; Ama-me ou Esquece-me, de 1956, contracenando com os atores James Cagney e Cameron Mitchell; O Homem que Sabia Demais, de 1956, com James Stewart e Daniel Gelin; e A Teia de Renda Negra, de 1960.

A partir de 1968, abandonou as ativi-dades como cantora e atriz, refugiando-se na pequena cidade de Carmel, na Califór-nia, um reduto de milionários aposenta-dos, onde até hoje, aos 89 anos de idade, mantém uma sociedade protetora de cães e gatos.

Doris Day, nascida na cidade de Cincin-natti-Ohio em 4 de abril de 1924, tornou--se uma das maiores cantoras norte-ame-ricanas do século 20, e atriz de recursos acima da média.

Programa Quinta Avenida aos sábados a partir das 19 horasPrograma Quinta Avenida Especial aos domingos a partir da 9 hProdução e apresentação:Ronaldo BenvengaRádio Trianon AM - 740 khzSão PauloRádio Universal AM - 810 khz SantosPela Internetwww.trianonam.com.brwww.quintaavenida.us.br

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Cultura

Heavy metal ou bundãoGuttemberg Guarabyra *

“Você é heavy metal ou bundão?”Bons tempos. A letra manuscrita re-

velava simpatia e timidez. “Mandaram entregar” - explicou o garçom.

O papel rosa, de embrulho, tinha o for-mato irregular do papel que a gente rasga apressadamente só para escrever algum recado rápido. No caso, recado de uma só frase: “Você é Heavy Metal ou Bundão?”. O garçom continuava perfilado à espera da resposta. Escrevi, num guardanapo, que era meio Beatles meio Beto Guedes, e ele se foi com a resposta, sem se dirigir a mesa alguma, de modo que eu não descobrisse o remetente. Confesso que não gostei de minha resposta açodada.

Gostei mesmo foi da pergunta genial. Estimulava respostas inteligentes, mexia com preconceitos, comportamentos. Enfim, forçava o destinatário a formular, num pequeno segundo, alguma grande definição.

Isso aí foi no Rio. Meses depois, em São Paulo, compareci a uma entrevista na rádio Bandeirantes. No meio do bate-papo, tive a ideia de fazer aos ouvintes a mesma indagação, e esperar deles as respostas. A entrevista, que era para ser uma coisa rápi-da, acabou durando mais do que o tempo previsto tal a quantidade de réplicas que íamos recebendo. Pedi permissão para telefonar a algum amigo e testar a questão - e a resposta - no ar, ao vivo.

Permitido o telefonema, liguei pro

maestro Rogério Duprat. O grande guia da tropicália não titubeou:? “Sou bundão!” Na mosca. Até ali todos haviam manobrado introitos elaboradíssimos antes de chegar à definição que interessava. Mas a melhor fora despachada na bucha, sem grandes sofismas. Segundo o maestro, na base de cada personalidade habita sempre uma variante de Heavy Metal ou Bundão. Daí terminou o programa e fui embora.

No dia seguinte, logo que acordei me veio à lembrança o papel cor de rosa. E vez por outra ainda vem, tantos foram os anos que o guardei comigo.

E sempre que recordo do caso, penso que, se acontecesse de receber a pergunta novamente hoje, daria a mesma resposta de Duprat. Ora, bundão sugere um homem de paz, satisfeito consigo próprio, e eu juro que me sinto assim. Ou pelo menos é assim que gostaria de me sentir sempre. Porém nada impede que os heavy metal da vida sejam igualmente felizes. Desde que tanto um quanto outro saibam conviver pacificamente, evitando que a vida lhes pregue alguma peça diferente daquela de

brincadeira postada no papel cor de rosa.De outra vez, também no Rio e em

outra churrascaria, resolvi submeter a mesma questão a Djavan. Quando o divi-sei em uma mesa, no restaurante lotado, mandei-lhe o mesmo torpedo: ? “Você é Heavy Metal ou Bundão?” - “Sou caipira que nem tu”, enviou de volta. Tinha me visto. Não valeu. Só queria saber como ficaria se fosse apanhado na caçoada, como fui, e descobrisse a seguir que o torpedo cor de rosa havia sido disparado por Tom Jobim, que caiu na gargalhada ao me assistir descobrindo que tinha sido ele o autor da brincadeira.

Bons tempos. Ano que vem, vinte anos heavy metal demais sem ele.

* Guttemberg Guarabyra é músico, escritor, poeta e faz sucesso há muitos anos

na dupla Sá & Guarabyra, com canções como Espanhola, Dona, Roque Santeiro e outras.

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Aparecido Inácio da Silva, Cidão

Em negociação realizada em 12 de se-tembro, entre o nosso sindicato e direção da General Motors, a empresa apresentou proposta considerada pelos trabalhado-res como uma indecência. Isto porque ela se recusa a pagar sequer a inflação acu-mulada nos últimos 12 meses, que está acima de 6,0%. E fala menos ainda em au-mento real, que é o ponto central da nos-sa pauta de reivindicações na campanha deste ano.

A proposta apresentada foi de 4%. Um valor insignificante para quem “rala” duro durante todo o ano no chão da fábrica e tem ainda contra si uma inflação bem aci-ma desse mísero valor a lhe corroer o seu já minguado salário.

Sabemos bem que essa recusa possui um caráter de ganância, sobretudo, de arrogância por parte da empresa. Porque no fundo o que lhe interessa é ver aumen-tado mais e mais o seu lucro em prejuízo de quem de fato produz que são os traba-lhadores. E os trabalhadores sabem disso.

Até porque, ao ser apresentada em as-

Gm apresenta proposta indecente aos metalúrgicos de são Caetano

sindicalismo

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Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato

sembléia pelo sindicato, a proposta foi de imediato rejeitada, e por unanimidade. E não poderia ser diferente, já que é de co-nhecimento geral que a General Motors é a montadora no Brasil que hoje ocupa a vice-liderança em vendas. Portanto, as desculpas apresentadas para não aten-der às justas e legítimas reivindicações dos trabalhadores não possuem qualquer sustentação.

De qualquer modo, o sindicato volta a negociar e espera que, em breve, a em-presa apresente uma proposta condizen-te com as nossas reivindicações. A LUTA CONTINUA!

* Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, é presiente do Sindicato dos

Metalúrgicos de São Caetano do Sul e vereador pelo PDT

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O vôlei masculino de Santo André está de volta. A modalidade, que marcou a dé-cada de 80 como um dos maiores sucessos esportivos do Brasil dentro das quadras, com os uniformes azul, branco, amarelo e vermelho da Pirelli / Santo André, volta a representar a cidade, vestindo a camisa da AD Santo André, com as disputas do Campeonato Paulista da Primeira Divisão.

Assim como a reconstrução do Estádio Bruno José Daniel, o retorno do vôlei era uma questão de honra para o prefeito Carlos Grana (PT), que encontrou respaldo em profissionais da época áurea do vôlei da cidade. Profissionais que unem suas qualificações com o amor pela modalida-de. Por isso que lá estão, entre outros, Hei-tor Cozza, Yochio Isobe, Marcelo Madeira, Celso André Mariano e Alexandre Cavallie-ri Gomes. E na visão desses entusiastas não está apenas a formação de mais uma equipe, mas sim, um projeto arrojado que contempla uma estrutura que vai além, inclusive, daquela que foi abraçada pela Pirelli, durante mais de 14 anos.

Neste reinício, a AD Santo André terá

apenas o adulto masculino, mas em mé-dio prazo, com aporte maior de recursos da Prefeitura, e a assinatura de um contra-to de patrocínio, que já está praticamen-te acordado, vislumbra-se a abertura de outras categorias, como diz Heitor Cozza: “Pretendemos criar o vôlei feminino que, assim como o masculino, terá as catego-rias de base, vôlei de areia e o paralímpi-co. Teremos o Dell’Antonia como ginásio principal, e já estamos escolhendo local apropriado para a areia”.

A apresentação oficial da equipe con-tou com a presença do prefeito Grana, dos secretários Marta Sobral (Esportes), Tiago Nogueira (Gabinete) e Leandro Laranjeira (Comunicação), e Carlos Augusto (Asses-sor Especial do Gabinete).

O elenco é formado por Jairo Wiest Medeiros (Jairo), Marcos Barbosa Cavalari (Boca), Louis Phelipe Cardoso de Oliveira (Louis), Alan Guilherme Araújo (Alan), Breno Marques Nascimento Silva (Breno), Marcelo Hister (Hister), Carlos Roberto Kulakauskas Jr. (Kulaska), Lucas Dal Cor Tormar (Lucas), Felippe Souza Linhares (Felippe), Dónovan

Lucas de Araújo Correa (Dónovan) e Robson Gomes Augusto (Robinho).

Heitor Cozza e Yochio Isobe respon-dem pela supervisão técnica; Marcelo Madeira é o treinador, auxiliado por Celso André Mariano; Alexandre Cavallieri Go-mes é o fisioterapeuta e Fernando Zanolli é o preparador físico, enquanto Heitor atua também como psicólogo.

VitóriaA AD Santo André estreou com vitória

no Campeonato Paulista de Vôlei Mascu-lino da Primeira Divisão. A equipe foi a Osasco, onde derrotou o CSS II Exército por 3 a 1, de virada, com parciais de 25-23, 26-28, 18-25 e 20-25, em 129 minutos, em jogo realizado no Ginásio José Liberatti.

“Tenho em mãos um grupo que busca sempre o melhor. É uma equipe que pre-tende crescer a cada jogo, visa a surpre-ender durante o campeonato. Para isso contamos com a experiência do Kulaska, do Robinho, do Breno e do levantador Boca. Vamos dar trabalho”, disse o técnico Marcelo Madeira.

santo André resgata vôlei e vence!

esPorte

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