15
CONTRATO Nº 594655

Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

CONTRATO Nº 5946559

7209

7200

0037

01688

Nº 309

SegurançaARAN lamenta fatalidade com rebocador em acidente na A1Pág. III

Motorista ecológicoEncontrado fi nalista português do Optifuel Challenge 2017Pág. X

Após mês de alarmeMercado nacional cresceu 18,2% em abrilPág. III

Assinalam-se 50 anos do eventoRali de Portugal já na estradaPágs. VIII e IX

Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos• Conclusão da conferência da ARAN “O Futuro do Retalho Automóvel”• Há tempo para adaptação• Mudança do parque será gradual

Págs. IV e V

Page 2: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

Curso Duração (h)

Airbags e Pré-Tensores – Diagnóstico e Reparação de Avarias 20 Alternadores – Reparação e Verificação 16 Caixas de Velocidades de Dupla Embraiagem - DSG 16 Desempanagem Automóvel 16 Fibra Ótica – Sistemas de Informação e Comunicação no Automóvel – Rede MOST 14 Filtros de Partículas 16 Gestão Eletrónica de Motores 7 Introdução ao Diagnóstico – Equipamentos de Medição 16 Reparação de Estofos e Jantes 20 Reparação de Motores VW – FSI e TSI 20 Reparação de Plásticos e Faróis 20 Retoques de Pintura 16 Sistemas Common Rail 20 Sistemas Multimédia 20 Sistemas Start / Stop 12 Técnicas de Diagnóstico – Sistemas de Conforto e Segurança / Informação e

Comunicação 20

Técnicas de Diagnóstico – Sistemas de Gestão do Motor 20 Veículos com Propulsão Híbrida 16 Veículos Elétricos 12

Inscrições em cepra.pt Sede (Loures): Rua Francisco Salgado Zenha, 3

2685-332 Prior Velho -Tel: 21 942 78 70

Formação para profissionais

Delegação (Maia): Rua Alves Redol, 370 4425-613 Pedrouços - Tel: 22 906 92 90

Page 3: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

IIIsexta-feira, 19 de maio 2017

Promover a discussão

A Conferência “O Futuro do Retalho Automóvel”, que a ARAN promoveu, em parceria com o CEGAA, no dia 21

de abril, na Póvoa do Varzim, foi um sucesso. Essa foi a opinião que me foi pessoalmente transmitida por vários dos presentes, o que nos enche de orgulho.

Tendo em conta este sucesso, vamos replicar, ainda que a escala mais compacta, a iniciativa. Assim, estamos a preparar uma conferência em Lisboa no final de novembro. Os temas essenciais da mudança de paradigma do setor automóvel serão, de igual modo, discutidos nesse evento.

O objetivo será, tal como na conferência anterior, ter a oportunidade de se efetuar uma análise SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) ao setor automóvel em Portugal e no mundo, numa altura em que o negócio passa por mudanças nunca vistas e em que não se sabe ao certo como será o futuro do setor.

De onde vêm ameaças, também vêm oportunidades. A evolução surge, muitas vezes, da discussão e é isso que a ARAN pretendia com a conferência. De necessidade de carro, os consumidores irão passar a ter necessidade de transporte. Essa realidade é potenciada, de resto, com outra alteração de fundo, a da tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados com recurso à Internet e à telemática).

Os especialistas presentes na conferência do mês passado alertaram que os operadores do retalho e do pós-venda têm de estar atentos a essa realidade, mas salientaram, por outro lado, que continuará a haver necessidade do presente por algum tempo no futuro.

A ARAN trabalha para os associados que são o pilar do nosso trabalho quotidiano. Mas, como é óbvio, estes eventos estão abertos a todos os agentes do setor automóvel, dado que é, em última e natural análise, pela saúde de toda a fileira que desenvolvemos o nosso trabalho.

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota, Joana Leal e Kima Sayberdieva | Arranjo Grá�co e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

A ARAN lamenta o acidente que ocorreu, na manhã de 2 de maio, na autoestrada A1, na zona de Oliveira do Bairro, que causou

um morto e dois feridos, um grave e um ligeiro.

De acordo com os bombeiros daquela localidade, a colisão entre um camião, um reboque e um táxi, ocorreu quando um re-boque estava a remover um veículo ligeiro avariado.

A Associação insta as autoridades

competentes a assegurarem que seja garan-tida cada vez maior segurança para opera-ções de desempanagem como esta em que, lamentavelmente, houve desfecho trágico.

A ARAN endereça à família do rebo-cador falecido os mais sentidos pêsames.

ARAN lamenta fatalidade em acidente na A1

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis ligeiros (veículos de passageiros e comerciais) aumentou 6,4% entre janeiro e abril de 2017, em com-

paração com o período homólogo, para um total de 90 489 unidades. Em abril, o mercado teve uma subida de 18,2% rela-tivamente a igual mês do ano anterior, as-cendendo a um total de 21 951 veículos ligeiros.

Por marcas, a líder Renault voltou a ga-nhar distância face à concorrência. Peugeot e Volkswagen fecharam o “pódio”. A Re-nault e Fiat foram as marcas que mais cres-ceram entre as do “top” dez no período em análise. Em sentido contrário, Volkswagen (-3,7%), BMW (-2,1%) e Opel (-0,5%) foram, entre as dez marcas mais vendidas, as que registaram pior performance.

Ligeiros de passageiros caem no mês

Por segmentos, em abril foram vendi-dos em Portugal 18 829 automóveis ligei-ros de passageiros, ou seja, mais 17,8% do que no mês homólogo do ano anterior. No primeiro quzdrimestre de 2017 as vendas de veículos ligeiros de passageiros totaliza-ram 78 698 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 5,8% relativa-mente a período homólogo de 2016

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês passado venderam-se no nosso país 3122 unidades, mais 18,2% do que no mesmo mês de 2016. As vendas acumu-ladas do ano foram de 11 791 veículos, o que representou um aumento de 10,6% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Quanto aos veículos pesados de pas-sageiros e de mercadorias, verificou-se em abril um crescimento de 0,9% em relação

ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 342 veículos desta categoria. Nos quatros primeiros meses

de 2017, as vendas situaram-se nas 1611 unidades, menos 1,6% face ao mesmo pe-ríodo do ano passado.

Mercado nacional cresceu 6,4% em abril

A ARAN já é uma presença ha-bitual no evento Automobilia e este ano vai participar novamen-te na 25ª edição comemorativa

do evento, que se realiza de hoje (dia 19) a domingo (dia 21), na AveiroExpo.

São mais de 300 expositores de vá-rias nacionalidades a proporem uma imensidade de material e equipamentos

(peças automóvel e moto, documenta-ção técnica, vestuário, veículos de todo o tipo e em diversos estados de conser-vação, desportos motorizados, miniatu-ras, etc).

Horários: 19 de maio: das 15h00 às 21h0020 de Maio: das 10h00 às 21h0021 de Maio: das 10h00 às 20h00

ARAN presente na 25ª Automobilia em Aveiro

RENAULT FOGE DO PELOTÃO

janeiro a abrilUnidades % % no Mercado

  2017 2016 Var. 2017 2016Renault 13.207 10.727 23,1 14,60 12,61

Peugeot 9.618 8.813 9,1 10,63 10,36 Volkswagen 6.697 6.956 -3,7 7,40 8,18

Mercedes-Benz 6.461 6.021 7,3 7,14 7,08 Citroën 5.895 5.562 6,0 6,51 6,54

Fiat 5.781 4.902 17,9 6,39 5,76 BMW 5.421 5.536 -2,1 5,99 6,51 Opel 5.292 5.317 -0,5 5,85 6,25

Nissan 4.663 4.164 12,0 5,15 4,89 Ford 4.236 3.686 14,9 4,68 4,33

Fonte: ACAP

A Renault consolidou a liderança

Page 4: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017IV Vsexta-feira, 19 de maio 2017

salientou que as vendas dos veículos, mas também através dos veículos irão, certa-mente, mudar a face do setor automó-

vel. O especialista destaca a telemática e as aplicações da Apple e da Google. “Os consumidores terão, no futuro, oportuni-dade de comprar algo que não apenas um carro”, disse.

Antje Wolterman, vice-presidente do CECRA, referiu que a digitalização está a afetar vários setores e o automóvel não é exceção. “Estão a entrar em cena novos modelos de negócio. Nem todos vão ter sucesso, mas há que estar atento ao que é feito”, salienta a mesma responsável, para quem é tempo de discutir os elevados investimentos em espaços de exposição física que as marca sugerem aos conces-sionários de automóveis.

Do ponto de vista do pós-venda, “os elétricos ainda não são uma questão para o pósvenda”, de acordo com Guillermo de Lera, da consultora GiPA. O especia-lista recorda que, no presente, são 3% das vendas e 1% do parque automóvel.

Cliente final sem decisão

Tanto na venda como no pós-venda, o cliente final terá um menor peso no futuro, de acordo com Ricardo Conesa, da ICDP, que avisa que o setor automó-

vel vai passar de B2C para B2B. “Quem decide e como decide está a mudar. Claro que não está a acontecer de um dia para o outro, mas a mudança está a acontecer”, disse Conesa.

Mafalda Ferreira, docente do IPAM especialista em perfis de consumidores, alertou para a mudança dos perfis. “Os consumidores já não são só ‘consumers’. Em muitos casos, são ‘prosumers’, assu-mem-se como líderes de opinião”, disse.

Patrick Lautard, da consultora Osea, colocou a tónica no otimismo. “Conheço o setor oficinal há 30 anos e este foi sem-pre capaz de adaptar-se”, salientou. “O futuro não é tão negro como o pintam”, explicou.

O investigador e consultor do setor automóvel John Kiff salientou que a ten-dência é “haver cada vez menos automó-veis vendidos pelo método tradicional”. Kiff indica que, do ponto de vista das empresas do setor, os clientes serão, “mais do que comprador de carros, comprado-res de solução de transportes”.

Trevor Jones, da ASE Consulting, avi-sou que “haverá mais mudanças no setor nos próximos 15 anos do que nos últi-mos 100”. Sobre o tipo de propulsão, o

consultor não destaca os elétricos, para já. “No futuro próximo, a grande questão são os diesel”, referiu Trevor Jones.

Legislação futura

O deputado ao Parlamento Europeu João Ferreira salienta a importância dos legisladores nacionais e comunitários es-tarem atentos às novas formas de comer-cialização automóvel. “A mudança de rea-lidade está a ser rápida. Quanto maior a desigualdade entre os vários elos da cadeia, mais tem de ser o poder político a liderar a mudança”, avisou o eurodeputado.

O diretor-geral das Atividades Econó-micas, Artur Lami, salienta que os “novos modelos de negócio são disruptivos para toda a gente: Governos, União Europeia e setores tradicionais, mas também retalhis-tas e reparadores automóveis”.

“A questão está na adaptação. Não há receitas milagrosas”, realçou Artur Lami.

No fim do evento, António Teixeira Lopes expressou uma palavra de otimis-mo e solidariedade para com os retalhis-tas, presumivelmente quem serão mais afetados pela mudança por que o setor está a passar.

O setor automóvel deve preparar-se para a adaptação ao novo paradigma de utilização de veículos que está em surgimento. De necessidade de carro, os consumidores irão passar a ter necessidade de transporte. Essa realidade é potenciada, de resto, com outra alteração de fundo, a da tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados com recurso à Internet e à telemática).

Os especialistas presentes na con-ferência “O Futuro do Reta-lho Automóvel”, que a ARAN promoveu, em parceria com o

CEGAA (Conselho Europeu dos Grupos de Agentes do Automóvel), no dia 21 de abril, na Póvoa do Varzim, alertaram que

os operadores do retalho e do pós-venda têm de estar atentos a essa realidade, mas salientaram, por outro lado, que conti-nuará a haver necessidade do presente por algum tempo no futuro.

Jean-Charles Herrenschmidt, presi-dente do Conselho Europeu do Comér-cio e da Reparação Automóvel (CECRA), representante ao mais alto nível do setor em Bruxelas, admite que há ameaças para o retalho, mas acredita que também have-rá oportunidades.

Logo no arranque da conferência, o presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, tinha dado o mote para a análise SWOT que o encontro poderia ser. “Não vamos ensinar nada nesta conferência, apenas queremos despertar consciências e fazer uma análise SWOT ao setor, dete-tando ameaças, mas também oportunida-des”, indicou.

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, que presidiu à abertura do evento, salientou a capacida-de de Portugal em termos de disponibili-dade para a mudança energética dos auto-móveis. Realçou que, à hídrica e eólica, o país está a juntar a energia solar.

Dentro do setor automóvel, uma das

áreas com uma grande mudança em cur-so é a forma de financiar o veículo. “Essa mudança, combinada com a alteração que também está a acontecer no setor fi-nanceiro, é um duplo desafio para nós”, referiu o CEO da Santander Consumer Portugal, Henrique Carvalho e Silva.

“A Nissan tem como visão um duplo zero: zero emissões e zero fatalidades”, ex-plicou António Pereira Joaquim, diretor de comunicação da Nissan em Portugal. A marca japonesa é, recorde-se, dos cons-trutores que mais apostam na mobilidade elétrica. O LEAF, modelo elétrico, vai ter, já este ano, capacidade de condução autó-noma Fase 1 (em algumas circunstâncias em autoestrada), de acordo com a mesma fonte.

O presidente da Associação Portugue-sa de Leasing, Factoring e Renting (ALF), Paulo Pinheiro, salientou, por seu turno, que “estão reunidas as condições para a alteração do paradigma automóvel”. A mesma fonte avisa que há problemas a resolver, desde logo com a propriedade da informação nos veículos conectados. “Quem vai ser o proprietário da infor-mação? Poderei ir a uma oficina multi-marca?”, questiona Paulo Pinheiro. “Há

alguns anos para adaptação”, acrescentou o presidente da ALF.

Thomas Chieux, da consultora ICDP,

CONCLUSÃO DA CONFERÊNCIA DA ARAN “O FUTURO DO RETALHO AUTOMÓVEL”

Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos

António Teixeira Lopes expressou uma palavra de otimismo e solidariedade para com os retalhistas

O investigador e consultor do setor automóvel John Kiff vê mudanças na estrutura do negócio

Mafalda Ferreira, docente do IPAM especialista em perfis de consumidores, alertou para a mudança dos perfis

Patrick Lautard, da consultora Osea, colocou a tónica no otimismo

O presidente da ALF, Paulo Pinheiro, disse que “estão reunidas as condições para a alteração do paradigma automóvel”

“Os consumidores terão, no futuro, oportunidade de comprar algo que não apenas um carro”, afirmou Thomas Chieux, da consultora ICDP

“Os elétricos ainda não são uma questão para o pós-venda”, de acordo com Guillermo de Lera, da consultora GiPA.

“A Nissan tem como visão um duplo zero: zero emissões e zero fatalidades”, explicou António Pereira Joaquim

Antje Wolterman, vice--presidente do CECRA, referiu que a digitalização está a afetar vários setores, e o automóvel não é exceção

O CEO da Santander Consumer Portugal, Henrique Carvalho e Silva, realçou a mudança em curso

Ricardo Conesa, da ICDP, avisa que o setor automóvel vai passar de B2C para B2B

O setor está a passar por mudanças fortes

“No futuro próximo, a grande questão são os diesel”, referiu Trevor Jones, da ASE Consulting

O deputado ao Parlamento Europeu João Ferreira pede atenção do legislador à mudança

“A questão está na adaptação. Não há receitas milagrosas”, realçou Artur Lami, diretor-geral das Atividades Económicas

O secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, presidiu à abertura do evento

Jean-Charles Herrenschmidt, presidente do CECRA, vê ameaças e oportunidades

Page 5: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017VI

O grupo Bosch iniciou o novo ano de forma positiva. As vendas do fornecedor de tecnolo-

gia e serviços cresceram 12% no primeiro trimestre e 11% após o ajuste nas taxas de câmbio. Todas as áreas de negócio e regiões re-gistaram melhorias nos primeiros três meses de 2017, algumas de forma significativa.

No presente ano, apesar das perspetivas económicas mode-radas e incertezas geopolíticas, a Bosch tem como objetivo alcan-çar um crescimento de vendas entre 3% a 5%. “O sucesso do negócio hoje garante-nos a liber-dade para moldarmos o mundo de amanhã”, referiu Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Bosch, na conferência de imprensa anual no campus de investigação da Bosch em Renningen. “Desenvolver o negócio já existente, abrir novas áreas de negócios e ocupar uma posição de liderança tecnológica – é a nossa estratégia para o proces-so de transformação”. Os pontos centrais desta transformação estão nas mudanças ao nível da mobili-dade e da conectividade em IoT. “Enquanto líder em inovação, es-tamos a moldar e a guiar a trans-formação”, afirmou Denner.

Em 2016, as vendas do grupo Bosch cresceram para 73,1 mil milhões de euros – equivalente a um crescimento de 3,6%, ou 5,5% após o ajuste de efeitos de câmbio. Os efeitos negativos re-sultantes das taxas de câmbio re-sultaram em 1,3 mil milhões de euros, enquanto os ganhos através de operações prévias aos juros e taxas (EBITA) resultaram em 4,3 mil milhões de euros, elevando a margem EBITA das operações para 5,8%.

O desenvolvimento dos re-sultados em 2016 reflete os fortes investimentos realizados como forma de garantir o futuro da empresa. O EBIT foi impactado

pelos efeitos extraordinários nega-tivos em 2016, chegando aos 3,3 mil milhões de euros.

Novos conceitos para a mobilidade

A esfera de mobilidade está prestes a ter uma reviravolta con-siderável. “A Bosch tornará possí-vel um novo tipo de mobilidade, sem emissões, sem stress e sem acidentes. Já não se trata apenas de fazer carros melhores. Temos de reinventar a mobilidade”, afir-mou Denner. Acrescentou ainda que melhorar a qualidade do ar nas cidades, onde 70% da popula-ção global viverá até 2050, é uma tarefa que a indústria, a política e a sociedade terá que resolver em conjunto. Referindo-se ao pre-sente debate sobre as multas para veículos a diesel, o CEO da Bosch sublinhou que os objetivos e polí-ticas para uma melhor qualidade de ar precisam de ser tecnologi-camente neutros. “A criatividade dos nossos engenheiros não pode ficar restrita a uma tecnologia particular, devido a políticas”, re-feriu Denner. O CEO da Bosch acredita que as melhorias ao nível

do motor de combustão interna oferecem um potencial enorme. As práticas de medição das RDE (emissões reais de condução) que serão válidas a partir do outono de 2017 ajudarão a reduzir ain-da mais as emissões de óxido de nitrogénio dos veículos. A Bosch está presentemente a trabalhar em aproximadamente 300 projetos de desenvolvimento em RDE. Para veículos movidos a gasoli-na, a empresa tem defendido há algum tempo a ampla utilização de filtros de partículas. Para além disso, a aplicação da conectivida-de aos transportes pode ajudar a melhorar a qualidade do ar. Para a área da Grande Estugarda, a Bos-ch desenvolveu um assistente para transporte multimodal. E, a partir de 2018, o serviço de estaciona-mento baseado na comunidade, criado pela Bosch, estará disponí-vel em veículos em produção.

Eletrificação da mobilidade

A Bosch está também a esforçar-se para levar a condu-ção elétrica a novos níveis. Uma nova unidade operacional para eletromobilidade aproximará as

atividades da empresa nesta área. Somando aos milhares de milhões investidos no desenvolvimento de motores de combustão interna, a empresa está a investir cerca de 400 milhões de euros anualmen-te para alcançar um ponto de vi-ragem na eletromobilidade – a maior fatia vai para a investigação e desenvolvimento de baterias. A Bosch tem vindo a investigar tecnologias de células de bateria atuais e futuras, e já ganhou mais de 30 encomendas relacionadas com eletromobilidade. Em 2016, ganhou mais 11 só na China, o maior mercado do mundo para a eletromobilidade.

Carros autónomos

Na condução autónoma, a Bosch pretende crescer mais de-pressa que o mercado com sistemas de assistência ao condutor – um mercado que está previsto crescer 30%. Neste momento há cerca de 3000 engenheiros da Bosch a tra-balhar em condução autónoma, mais 500 em relação ao ano passa-do. A unidade da Bosch em Braga tem dado um contributo especial nesta área, com o desenvolvimen-to de sensores e soluções de intera-ção homem-máquina.

Em conjunto com a Daimler, a Bosch está a trabalhar no senti-do de entregar veículos completa-mente autónomos e sem condutor para o trânsito urbano. O objetivo passa por ter veículos a circular de forma totalmente autónoma nas cidades a partir do início da pró-xima década. Um dos componen-tes-chave será o computador de bordo Bosch AI, cuja inteligência artificial torna-o no cérebro do carro autónomo. Até ao final da década, a Bosch terá criado um

mapa digital altamente preciso com base nos sinais de radar. Um mapa destes é fulcral para a con-dução autónoma.

Ao desenvolver parcerias com a Vodafone, Telekom, Huawei e Nokia, a Bosch vai construindo a infraestrutura para o tráfego autó-nomo e conectado. Por exemplo, estão a decorrer testes para garan-tir comunicação segura sem fios veículo-a-veículo.

Mobilidade conectada: o mordomo móvel

Este ano teremos o lançamen-to da Bosch Automotive Cloud Suite, uma nova plataforma para serviços de mobilidade tal como o alerta do condutor na faixa errada, diagnósticos preditivos, estacio-namento conectado e assistentes pessoais.

A PwC espera que o mercado global da mobilidade conectada cresça cerca de 25% anualmente até 2022, enquanto a Gartner es-tima que 250 milhões de veículos conectados estarão nas estradas de todo o mundo em 2020.

Inteligente e emocional

Também para 2020, a Bosch estima que o volume global do mercado de IoT crescerá 35%, anualmente, até 250 mil milhões de dólares. Em 2016, a Bosch vendeu 27 milhões de produtos já preparados para a web. Até 2020, todos os seus novos produtos ele-trónicos serão conectados. E no futuro, serão oferecidos serviços para acompanhar cada produto. A chave disto é a inteligência artifi-cial (IA).

Daqui a dez anos, quase todos os produtos da Bosch serão desen-volvidos, fabricados ou equipados com inteligência artificial. Nos próximos cinco anos, a Bosch in-vestirá 300 milhões de euros no seu próprio centro para inteligên-cia artificial.

Bosch aumenta vendas em todas as áreas de negócio e regiões

Os resultados foram apresentados no campus de investigação da Bosch em Renningen

O popular Opel Corsa já vai na quinta geração e continua a ser um dos maiores casos de suces-

so da história da indústria auto-móvel. A Opel recebeu este mês a encomenda número 750 mil deste utilitário, cuja geração atual lançou em 2014. No total de cin-co gerações, num ciclo iniciado em 1982, o Corsa já contabiliza mais de 13 milhões de unidades vendidas.

“O Corsa é um dos nossos

modelos mais importantes, re-presentando atualmente cerca de um quarto do volume de vendas da Opel. Dependendo da versão, é o automóvel perfeito para mui-ta gente, desde jovens solteiros a famílias”, afirma Peter Küspert, vice-presidente de vendas e pós--venda da Opel/Vauxhall.

O modelo da Opel nunca parou de colecionar prémios ao longo dos anos, tendo mais re-centemente sido galardoado com o “Utilitário do Ano 2016” na

Irlanda, o “Carro ‘Eco’ do Ano 2016” na Letónia e o “Campeão de Valor 2015” na Alemanha, bem como o prémio europeu AUTOBEST “Melhor Compra 2015”.

A gama atual, em Portugal, do modelo é composta de 22 versões diferentes, oferecendo à escolha seis motores, cinco níveis de equipamento e variantes de carroçaria de três e cinco portas Os preços iniciam-se em 14.540 euros.

Opel produz Corsa número 750 mil da atual geração

No total de cinco gerações, o modelo já ultrapassa 13 milhões de unidades

Page 6: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

VIIsexta-feira, 19 de maio 2017

A garantia Porsche Appro-ved estendeu a cober-tura a todos os veículos da marca até 15 anos de

idade. Esta é mais uma afirmação da confiança que o construtor ale-mão de veículos desportivos depo-sita nos seus produtos, ao oferecer uma garantia muito similar à que concede nos seus modelos novos.

Para ter acesso à garantia Pors-che Approved num Centro Pors-che Oficial, o veículo terá que superar a revisão de 111 pontos chave e ser confirmado que foram cumpridos os trabalhos de manu-tenção exigidos pela marca. Uma vez obtido o referido selo, pode solicitar-se uma garantia de entre 12 a 24 meses, para os modelos Porsche que não superem os 15 anos de vida durante o período de

vigência da garantia, nem os 200 mil quilómetros no momento do contrato.

A cobertura tem validade in-ternacional, sem limite de qui-

lómetros, e está sempre vigente durante o período contratado, mesmo que o veículo troque de proprietário particular. Por isso, a Porsche afirma que “não podemos

prever o futuro, mas sim garantir a sua qualidade”.

“É fundamental ter em conta que a garantia Porsche Approved garante um aumento do valor

do veículo, uma vez que, quan-do trocar de proprietário, o novo dono terá a segurança de levar um exemplar que foi minuciosamente cuidado pelas mãos especializadas dos profissionais que trabalham na Porsche”, refere o comunicado da marca. “Como refere o slogan dos modelos de ‘re-estreio’, ‘não exis-te nenhum Porsche velho, apenas novos proprietários’”, acrescenta a mesma note.

A Porsche afirma ser a única marca do mercado que oferece uma garantia integral com estas características. Esta confiança nos seus produtos apresenta o melhor aval: mais de 80% dos desportivos construídos por esta marca alemã desde o seu início, em 1948, con-tinuam a circular pelas estradas em todo o mundo.

Porsche estende garantia dos usados até aos 15 anos

VÍTOR [email protected]

Até final de 2018 a Mer-cedes-Benz vai contratar 125 jovens talentos, pre-ferencialmente da área de

engenharia. O objetivo é respon-der a um “intelligence center” que estará localizado em Lisboa.

O “Delivery Hub” será o pri-meiro centro de fornecimento de serviços digitais e de soluções globais da empresa. A iniciativa contou com a participação do Primeiro-Ministro, António Cos-ta. No arranque este hub de ser-viços especializados da marca ale-mã ficará no Mercado da Ribeira, sendo previsível que dentro de três meses avance para um parque tec-nológico no Beato, de acordo com fonte oficial.

No final do evento - que mar-cou o arranque deste cento de fornecimento de serviços digi-tais – foi anunciada a parceria da Mercedes (a nível mundial) como principal sponsor da próxima “Web Summit”, uma organiza-ção liderada por Paddy Cosgro-ve. Questionado pelo JE sobre o valor do investimento, Cosgrove disse desconhecer, enquanto fonte da marca alemã disse apenas que “será um valor bastante inferior ao desenvolvimento de um produto novo” e que prevê ter “um retorno muito positivo da iniciativa”.

A escolha de Lisboa ficou a dever-se a um conjunto de fato-res, com destaque para a facili-dade em encontrar profissionais com as competências adequadas

para a função, disse um respon-sável da marca alemã. Frisou que este é um compromisso de lon-go prazo e que “o objetivo para a casa-mãe, a Daimler, é não apenas construir o melhor au-tomóvel, mas também prestar o melhor serviço no setor”. Antó-nio Costa frisou a capacidade do país na formação de engenheiros, depois de nos últimos 10 anos o país ter passado de um peso de engenheiros no conjunto da po-pulação ativa de 3% para 6,6%, praticamente alcançando a média europeia, que no mesmo período passou de 4,7% para 7%. Susten-tou que o país “tem de ser o nú-

mero 1 na prestação de serviços digitais”. Em nota, a Mercedes refere que o país pode aproveitar este impulso “para transformar a cidade de Lisboa no próximo hotspot digital a nível mundial.” Refere ainda a marca que para o desenvolvimento do Digital De-livery Hub “procura atualmen-te talentos do mundo digital. Para aperfeiçoar o futuro digital da empresa, serão abertas vagas para vários especialistas nas áreas de desenvolvimento de softwa-re, programação de aplicações (apps), Big Data, Cloud compu-ting, Java, Java Script e progra-madores de AEM.”

Mercedes tem centro de competências mundial em Lisboa

A garantia pode ter 12 a 24 meses

As vendas globais da Seat de janeiro a abril ascende-ram a 158 700 veículos, 14,5% acima do valor

alcançado no mesmo período de 2016 (138 600). Apesar do efeito calendário, que implicou menos dias úteis de trabalho, as vendas não abrandaram no mês de abril, com uma subida de 16% face ao mês homólogo de 2016, resultan-do num total de 41 100 veículos (35 700 no ano passado).

“Em abril, a Seat mantém o forte crescimento registado no primeiro trimestre do ano. O Ate-ca está a aumentar as nossas ven-das globais e, ao mesmo tempo, o renovado Leon está a garantir um bom volume de clientes, tanto no canal dos particulares como no das empresas, como se verificou há dias na Turquia com a entrega da maior frota da nossa história. As vendas finais da atual geração do Ibiza também evoluíram po-sitivamente”, indica o vice-presi-dente comercial da Seat, Wayne Griffiths.

Espanha, Reino Unido e Ale-manha, os três principais mer-cados da Seat, estão a contribuir solidamente para a evolução das vendas da marca. Nos quatro pri-meiros meses do ano, Espanha continua a ser o principal merca-do para o construtor com a ven-da de 33 800 veículos (+22,9%), seguida da Alemanha (29 700; +10%) e do Reino Unido (20 800; +23,7%). França, um dos mercados estratégicos para a Seat, também subiu em força até aos 8800 veículos, mais 20,2%.

Áustria (6300; 29,0%) e Suíça (3400; +69,6%) mantêm a forte tendência ascendente, sendo que a Seat está entre as dez marcas mais vendidas em ambos os mercados. A Seat fechou o primeiro quadri-mestre do ano com recorde histó-rico de vendas no Reino Unido, México, Turquia, Áustria, Suíça e Israel.

Em janeiro, a Seat iniciou a pré-venda do novo Ibiza, que chegará aos concessionários em junho. Desde o primeiro dia de maio e até ao dia 18 do corrente mês, 800 jornalistas de 30 países conduziram o novo Ibiza conhe-cendo todos os detalhes sobre o novo modelo no decurso da apre-sentação mundial a decorrer em Barcelona. O novo Ibiza será tam-bém um dos protagonistas do Au-tomobile Barcelona, que arrancou a 11 de maio. A SEAT também apresentará em estreia mundial o novo Ateca FR, a versão mais desportiva do primeiro SUV da marca.

Faturação cresce

Do ponto de vista financeiro, o aumento das vendas catapultou o volume de negócios em 20,2% para um montante recorde de 2487 milhões no primeiro tri-mestre do ano. Além disto, depois de encerrar o ano de 2016 com o maior lucro operativo da sua his-tória, o lucro operativo da Seat, nos três primeiros meses de 2017, alcançou os 56 milhões de euros, mais 4,1% na comparação com igual período do ano passado.

MAIS DE 41 MIL VEÍCULOS VENDIDOS

Seat cresce 16% em abril

O “Delivery Hub” será o primeiro centro de fornecimento de serviços digitais e de soluções globais da empresa

Page 7: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017VIII IXsexta-feira, 19 de maio 2017

assistência e da maior parte das partidas e chegadas. Com entrada gratuita, é o local perfeito para o público poder ver bem de perto as novas máquinas do WRC e con-tactar com os pilotos. A cerimónia de pó-dio volta a ter lugar na Marginal de Ma-tosinhos.

Inalterado mantéve-se também o pri-meiro dia do rali. Paredes recebeu o Shake-down na manhã de ontem (dia 18), o der-radeiro teste de pilotos e máquinas antes da cerimónia de partida da prova em Gui-marães, no Campo de São Mamede. Dali, o pelotão seguiu para Lousada para a única superespecial da prova e que foi o primeiro momento de competição dos novos WRC em Portugal.

É hoje (sexta-feira, 19) que chegam as primeiras grandes novidades, com uma etapa totalmente disputada no Minho e novos desafios para os pilotos. Viana do Castelo passa a ser o primeiro troço do dia, agora numa nova versão com 10,90 km novos, seguindo-se os troços de Caminha e Ponte de Lima, ambos a disputarem-se em sentido inverso ao das duas últimas edições da prova.

Terminada a dupla passagem pelas classificativas do Alto Minho, a caravana do rali ruma à cidade dos Arcebispos, para disputar o Braga Street Stage, uma dupla classificativa disputada num percurso de cerca de 1900 metros desenhado no centro histórico da cidade.

Sábado arranca com a classificativa de Vieira do Minho, seguindo para aquela que é a grande novidade do dia, Cabeceiras de Basto, na Serra da Cabreira. A fechar o programa de dia 20, a incontornável classi-ficativa de Amarante, que com os seus 37,5 km volta a ser a especial mais longa e uma das mais exigentes do rali.

O último dia é uma homenagem do Rali de Portugal e do Automóvel Club de Portugal ao concelho de Fafe, palco de to-dos os troços de domingo. Além da tradi-cional dupla passagem pela classificativa de Fafe-Lameirinha, a última das quais dispu-tada sob o regime de Power Stage, são in-troduzidos dois troços - Luílhas e Montim.

O Autódromo do Estoril foi pal-co, no último fim de semana de abril, da estreia mundial do novíssimo Kia cee’d TCR, ver-

são de competição do conhecido familiar da marca com o qual a equipa portuguesa CRM Motorsport está a alinhar nos cam-peonatos TCR nacional e ibérico.

Tripulado pelos pilotos José Pedro Faria e João Miguel Baptista, o Kia cee’d TCR destaca-se pelo facto de ser um dos mais recentes carros desenvolvidos para o campeonato TCR, categoria internacional de velocidade de turismos homologada pela FIA e que tem registado uma crescen-te adesão por parte de construtores e equi-pas em todo o mundo.

Concebido pela Stard, conceituado preparador austríaco liderado pelo ex--piloto Manfred Stohl, o Kia cee’d TCR parte da base do carro de produção, sobre a qual é construída a versão para as pistas. Estas unidades adotam um motor Kia, da geração Theta II, um 2.0 turbo de injeção direta a gasolina que é utilizado em vários mercados nos modelos Optima, Sportage e Sorento. Na sua versão de competição, este 2.0 de quatro cilindros permite uma po-tência de 350 cv, levando o Kia cee’d TCR a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4,4 segundos. A velocidade máxima em pista é de 251 km/h.

José Pedro Faria elogiou o cee’d TCR. “Trata-se de um carro que parte de um chassis muito eficaz e que nos deixa exce-lentes indicações para todo o trabalho de afinação no qual estaremos focados du-rante as primeiras provas”, disse. O piloto português destaca ainda o motor 2.0, que considera “o melhor de todos os que se encontram neste campeonato”. José Pedro Faria sublinha que, atendendo à juventu-de do projeto, “há ainda muito trabalho a fazer na afinação do chassis para extrair tudo aquilo que já vimos que ele é capaz de oferecer”, pelo que as primeiras provas terão “uma componente importante de aprendizagem”.

Seleção de pilotos: processo inédito

O segundo piloto da equipa, que se juntou a José Pedro Faria, foi alvo de um processo de seleção inédito no nosso país. Para o efeito, a CRM Motorsport, com o apoio da Kia Portugal, colocou em marcha a iniciativa “Kia TCR Opportunity”, um processo de eliminatórias através do qual 11 candidatos lutaram em pista pelo lugar ao volante do Kia cee’d TCR na temporada de 2017. Esta foi uma ação sem preceden-tes na história da velocidade em Portugal, que se traduziu num prémio avaliado em 65 mil euros.

Tiago Raposo Magalhães, responsável da CRM Motorsport, encara esta tempo-rada de velocidade com “a maior expecta-tiva”. O TCR nacional e ibérico “são uma garantia de competitividade e um palco perfeito para fazermos evoluir a nossa du-pla de pilotos e o carro que temos agora disponível”. O líder da equipa assinala que a prova do Estoril será uma estreia absoluta a nível internacional para o Kia cee’d TCR:

“Este é um argumento que reforça o inte-resse de todo o projeto, mas também signi-fica que teremos de nos focar num intenso trabalho de desenvolvimento do carro em situação de corrida”. Tiago Raposo Maga-lhães tem como objetivo inicial “fazer de 2017 um ano de aprendizagem em torno de um carro que é completamente novo, mas que deu já sinais muito motivadores nas primeiras saídas em pista”.

Para João Seabra, diretor-geral da Kia Portugal, este apoio ao projeto da CRM Motorsport começa por se justificar pela base tecnológica disponível: “As caracterís-ticas de agilidade do Kia cee’d ofereceram ao preparador uma excelente base de tra-balho e o resultado é um carro com indi-cações muito positivas, como já ficou claro nos primeiros testes”.

O responsável da marca no nosso país refere ainda que existe uma motivação suplementar para este apoio ao desporto automóvel: “Desde sempre que a nossa

ligação ao desporto automóvel passa pela vontade de dar a oportunidade aos pilotos de realizarem os seus sonhos dando-lhes um primeiro ‘empurrão’ na carreira. Por isso, ficamos ainda mais satisfeitos quando verificamos que metade dos candidatos a este desafio da CRM vieram do Super7 by Kia, iniciativa que apadrinhamos já há 8 anos e que tem sido uma escola para mui-tos jovens (e menos jovens…) valores da velocidade nacional”.

O TCR é a categoria máxima da com-petição maior da velocidade em Portugal. Assente em carros de turismo desenvolvi-dos para serem competitivos, mas a custos controlados, tem conquistado adeptos em todo o mundo. Os construtores de auto-móveis reconheceram o interesse desta fór-mula e na atualidade não só há campeona-tos baseados nestes regulamentos em todo o planeta como o número de fabricantes envolvidos é um dos maiores em todas as competições existentes.

AQUILES [email protected]

Já está na estrada o Rali de Portugal. Novas regras, novos carros e muitas novidades na edição deste ano, em que se comemoram os 50 anos do Rali de

Portugal.Os novos regulamentos do Campeo-

nato do Mundo de Ralis trazem a Portu-gal carros mais espetaculares, mais rápidos, mais competição e mais novidades na lista de inscritos. No total são 17 carros WRC, um recorde nesta temporada do mundial.

Pela primeira vez desde que regressou ao WRC, a Toyota vai alinhar em Portu-gal com três carros, com Esapekka Lappi a juntar-se a Juho Hanninen e a Jari-Matti Latvala, o vencedor do Rali da Suécia.

A Citroën apresenta-se com quatro via-turas, em vez das habituais três, fazendo ali-nhar Kris Meeke (o primeiro classificado no México), Craig Breen, Stéphane Lefebvre e Khalid Al Qassimi.

A representação da Ford, confiada à equipa M-Sport, é também constituída por quatro carros, integrando o campeão do mundo, Sébastien Ogier, vencedor da jor-nada inaugural em Monte Carlo, Ott Tä-nak, Elfyn Evans e Mads Ostberg.

Finalmente, a Hyundai apresenta a sua formação habitual com Thierry Neuville (vitorioso na Córsega), Hayden Paddon e Dani Sordo.

A estes juntam-se ainda outros três WRC: Martin Prokop (Ford), Valeriy Gor-ban (Mini) e Jean-Michel Raoux (Citroën), todos eles com máquinas de especificação pré-2017, na categoria WRC Trophy.

O Rali de Portugal volta a integrar o Campeonato Nacional de Ralis e conta com 17 inscritos nesta competição. José Pe-dro Fontes, o único dos três primeiros do campeonato a constar da lista de inscritos, merece destaque, mas a lista lusa conta ain-da com nomes como Miguel Barbosa (ver caixa), Pedro Meireles ou Ricardo Teodósio, além de Diogo Salvi e Manuel Castro, que regressam após terem estado ausentes em Espinho.

Já o campeonato WRC2, que terá em Portugal uma das jornadas obrigatórias para todos os pilotos, será outra das atrações da

prova, permitindo às melhores duplas por-tuguesas do nacional de ralis medirem for-ças com os mais promissores jovens pilotos da atualidade.

Competição mais disputada dos últimos anos

O Rali de Portugal (VRP) acontece num momento altamente competitivo: até agora, quatro pilotos de quatro marcas dis-tintas venceram as primeiras quatro provas do campeonato.

É assim com a emoção redobrada que vai para a estrada mais um Rali de Portu-gal, desde ontem e até domingo na estra-da, disputado pelo terceiro ano consecuti-vo no Norte do País. Mais especial ainda quando se celebram os 50 anos do Rali de Portugal, facto assinalado pelo Automóvel Club de Portugal com o lançamento de uma obra histórica da maior prova auto-móvel nacional.

A edição deste ano do rali apresen-ta novidades e alterações em oito dos 11 troços que compõem a prova. A Exponor, em Matosinhos, permanece como sede do quartel-general da prova, das verificações administrativas e técnicas, do parque de

Kia cee’d TCR – principais especificaçõesMotor

Tipo Thetta II, 2.0 quatro cilindros, injeção direta de gasolina, sobreali-mentado por turbocompressor.

Potência 350 cv, às 6500 rpm

Binário 440 Nm, entre as 1970 e as 4720 rpm

Suspensão Dianteira: McPherson com amortecedores ajustáveis e barra esta-bilizadora. Traseira: Multibraço, com amortecedores ajustáveis

Travões Discos ventilados à frente (378 mm) e atrás (280 mm) com bombas auxiliares

Peso (incluindo piloto) 1285 kg

Calendário do Campeonato TCR29 e 30 de abril – Estoril – TCR Portugal e Ibérico10 e 11 de junho – Jarama - TCR Portugal e Ibérico8 e 9 de julho – Vila Real - TCR Portugal e Ibérico2 e 3 de setembro – Braga – TCR Portugal16 de setembro – Barcelona - TCR Portugal e Ibérico21 e 22 de outubro – Algarve - TCR Portugal

ASSINALAM-SE 50 ANOS DO EVENTO

Rali de Portugal já na es tradaKia cee’d TCR fez estreia mundial em Portugal

A Câmara Municipal e o Clube Au-tomóvel de Santo Tirso (CAST) promovem mais uma edição do Rali de Santo Tirso nos dias 26 e

27 de maio. A contar como quarta prova do Campeonato Regional de Ralis do Nor-te e terceira jornada do Troféu CIN 2017, a iniciativa regressa com várias novidades.

O rali regressa com várias novidades. A primeira é na superespecial noturna, jun-to à Igreja Matriz de Santo Tirso, este ano denominada de “Santo Tirso Street Stage”. A especial terá um percurso ligeiramente distinto, e os concorrentes efetuarão uma dupla passagem, com a segunda destas a ser intercalada no meio dos concorrentes que partem posteriormente, ao estilo do que se faz no Mundial de Ralis.

A segunda novidade é o sentido do tro-

ço da Nossa Senhora da Assunção, que este ano se disputa a descer e utiliza apenas a parte da EN 319. Outra alteração em rela-ção à edição anterior é o retorno do parque de assistência para o campo da feira, no centro da cidade de Santo Tirso.

Para além da superespecial noturna, disputada na noite de dia 26, terá lugar a tripla passagem no sábado, pelo já referi-do troço de Nossa Senhora da Assunção e ainda pelo troço de Mourinha/Hortal. O rali termina no sábado 27 de maio, pelas 17h00, com a entrega de prémios na Praça 25 de Abril, em frente à Câmara Munici-pal.

Entre todas as provas disputadas em território nacional, o Rali de Santo Tirso foi uma das mais concorridas em 2016, reunindo um total de 90 equipas inscritas.

Rali de Santo Tirso vai ter “street stage”

A primeira aparição em prova foi no último fim de semana de abril

O rali realiza-se a 26 e 27 de maio

O salto de Fafe é um das imagens de marca do rali

Elisabete Jacinto conquistou o ter-ceiro lugar na categoria de camiões do Morocco Desert Challenge.

“Esta foi mais uma prova ex-tremamente bem-sucedida para a equipa da piloto portuguesa, que atingiu os ob-jetivos traçados com a subida ao pódio, além de terem ainda vencido a primeira e a penúltima etapas, num rali que durou sete dias, com milhares de quilómetros

percorridos”, refere a nota de imprensa da equipa.

A bordo do seu MAN TGS, Elisabe-te Jacinto faz um balanço muito positivo do Morocco Desert Challenge, afirmando que a “prova correu bastante bem”. “Não tivemos problemas a assinalar e estamos muito contentes com o nosso resultado. Já estávamos a precisar de uma corrida as-sim”, disse a piloto.

Elisabete Jacinto no pódio do Morocco Desert Challenge

Uma prova positiva para a piloto lusa

Miguel Barbosa realça visibilidade do rali Miguel Barbosa, em Skoda Fabia R5, espera “alcançar um bom resultado para o campeona-

to nacional, amealhando o máximo de pontos que conseguir” no Rali de Portugal. “Sobretudo, quero continuar a evoluir e ganhar experiência com os melhores do mundo, sendo esta uma das provas mais importantes do desporto automóvel a nível mundial”, disse o piloto à “Vida Económica”.

Participar naquele que já foi, e começa a justi�car voltar ao epíteto, o melhor rali do mundo não é considerado por Miguel Barbosa uma responsabilidade adicional, mas “é sim uma opor-tunidade excecional”, segundo o piloto. “Além de ser o maior rali do mundo, é também o maior evento desportivo nacional, e nós, pilotos, temos a sorte de ser da nossa modalidade. Além da parte desportiva, este rali é muito importante para a viabilidade e o retorno dos nossos proje-tos”, indica a nossa fonte.

Uma boa prova pode dar um “élan” psicológico para o resto da época, de acordo com o piloto do Skoda. “Sem dúvida. Isso é normal e acontece em qualquer prova, mas, se for no Rali de Portugal, terá um ‘élan’ superior, dadas a sua importância e visibilidade”, refere.AP

Page 8: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017X

AQUILES [email protected]

Bruno Martins, motorista da Transportes Coelho Mariano, foi o vencedor da final nacional do Optifuel Challenge 2017. O pro-

fissional vai representar Portugal na Final Internacional da iniciativa, a realizar em Espanha, em outubro.

A Final Nacional do Optifuel Chal-lenge 2017 juntou nas instalações sede da Galius (grupo Nors), em Castanheira do Ribatejo, os oito motoristas apurados durante as duas eliminatórias regionais. Atrás do motorista da Transportes Coelho Mariano, ficaram Paulo Braz (Fortune-road) e Abílio Dâmaso (Abílio Dâmaso), em segundo e terceiro lugar, respetiva-mente.

Bruno Martins estava, sem surpresa, satisfeito. “Estou muito feliz com esta vi-tória, depois de, na última edição, ter tam-bém sido finalista. É para mim um grande orgulho representar Portugal e a Transpor-

tes Coelho Mariano nesta competição in-ternacional”, disse.

Esta prova chegou a Portugal em 2015 pela mão da Galius, representante exclu-sivo Renault Trucks para Portugal, com o objetivo envolver clientes e condutores no desafio da ecoeficiência e encontrar o con-

dutor português mais eco-eficiente a bordo de um Renault T.

O Optifuel Challenge 2017 junta cen-tenas de condutores de camiões Renault em toda a Europa e tem como objetivo mostrar as capacidades para conduzir de forma económica, mantendo uma veloci-dade comercial competitiva através de pro-vas teóricas e na estrada. Os formadores, parceiros e especialistas Optifuel partilha-ram ao longo da prova, todos os conselhos sobre poupar mais na estrada.

O sucesso desta segunda edição do Optifuel Challenge vem confirmar a boa aposta que significou trazer para Portugal este desafio. O Optifuel Challenge vem reforçar a importância que tem a conscien-cialização de que a redução do consumo e uma condução equilibrada é cada vez mais uma dinâmica global, importante para empresários e condutores. É também uma forma extraordinária de fortalecer parcerias e a relação entre a marca e os seus clientes”, considera Ricardo Gomes, diretor-executivo da Galius.

Encontrado finalista português do Optifuel Challenge 2017

Bruno Martins estava, sem surpresa, satisfeito.

Os condutores portugueses têm um comportamento hostil atrás do volante. De acordo com um estudo desenvolvido pela Con-

tinental, em parceria com o IPAM, junto de cerca de 1300 automobilistas nacio-nais, 27% dos condutores inquiridos reve-la um comportamento agressivo e hostil.

Este estudo foi desenvolvido no âm-bito do projeto Visão Zero Acidentes – zero mortes, zero feridos graves e zero acidentes –, da Continental, a propósito do Dia Mundial do Trânsito e da Cortesia ao Volante, que se assinalou a 5 de maio. A demonstração de irritação para com os outros automobilistas é uma prática cor-rente nos condutores inquiridos, já que apenas 34,8% afirma nunca o fazer. Ten-tar encontrar maneira de demonstrar aos outros condutores que o estão a enervar é um comportamento que acontece com mais de 55% dos inquiridos.

Dizer palavrões enquanto conduz é um comportamento prevalecente nos con-dutores portugueses, sendo que a maioria dos inquiridos já o fez, sendo que 14% o faz de forma frequente e muito frequente.

Gritar com os outros condutores quan-do eles o deixam nervoso acontece frequen-temente com 35% dos automobilistas.

O estudo permite-nos concluir tam-bém que mais de 26% dos inquiridos faz “gestos” para os condutores que o ener-vam. Bater no volante quando se está ner-voso é um gesto que 34% dos inquiridos pratica.

Somente 31,8% dos inquiridos nun-ca buzinou aos condutores que o deixam nervoso. 30% fazem-no frequentemente ou muito frequentemente.

Estilo de vida saudável melhora

Os dados recolhidos permitem-nos ainda aferir que os condutores que mais se preocupam em manter um estilo de vida saudável são os que revelam menos tendência para a agressividade ao volante. No lado oposto, os condutores que per-cecionam ter mais stress na sua atividade profissional são os que revelam mais com-portamentos agressivos ao volante.

“No tema da prevenção da sinistrali-dade rodoviária, o comportamento dos condutores é, sem dúvida, um tema que

necessita de maior estudo, de forma a pro-duzir conclusões que possam ajudar a de-linear estratégias que apoiem a tomada de decisões. Na Continental, e dado o nosso compromisso com a segurança rodoviária, o comportamento do condutor nas suas diversas variáveis é um tema que nos des-perta especial interesse”, refere Pedro Tei-xeira, diretor-geral da Continental Pneus Portugal.

Através da aplicação da Escala DBS – Driven Behavior Scale –, o estudo procu-rou estilos comportamentais face a situa-ções que provoquem alguma ansiedade na condução. Esta escala já testada em an-teriores estudos internacionais tem per-mitido comprovar que existe uma relação direta entre a agressividade ao volante e o aumento de risco de acidente rodoviário. Estudos anteriores comprovaram tam-bém que estudos emocionais alterados poderão ser indutores de maior risco ao volante.

CONCLUI ESTUDO DA CONTINENTAL

Mais de 25% dos condutores são agressivos e hostis

Palavrões, gritos, gestos, bater no volante ou buzinar são frequentes para expressar irritação.

EM ISTAMBUL

Goodyear apoia construção do maior aeroporto do mundo

A Goodyear está a fornecer pneus e a dar apoio a mais de 3000 veículos de construção que, atualmente, estão a erigir o maior aeroporto do

mundo. No último ano, foram fornecidos quase 8000 pneus para camião da gama Goodyear Omnitrac II para aplicações de serviço misto (em estrada e fora dela) aos camiões que trabalham nas instalações de 76,5 milhões de metros quadrados na Turquia, onde está a ser construído o novo aeroporto de Istambul.

O apoio técnico é uma parte essencial do serviço, para assegurar que os pneus garantem os maiores tempos de operação e fiabilidade, para que os veículos funcio-nem sem problemas em condições de ca-lor e em terrenos acidentados. Este apoio é garantido por um técnico de pneus Goodyear dedicado, baseado no local da construção. Parte da sua função é garan-tir a performance dos pneus e otimizar o custo por quilómetro no projeto, e, adicio-nalmente, uma gestão superior de contas é proporcionada pela equipa da Goodyear FleetFirst.

Pronto em 2018

Quando todas as fases do novo aero-porto estiverem terminadas, o que pressu-põe um custo de mais de 10 mil milhões de euros, este será o maior aeroporto do mundo, servindo 200 milhões de passagei-ros com mais de 22 mil funcionários. A primeira fase, que inclui o maior terminal de aeroporto do mundo sob um mesmo teto, está atualmente em construção, com uma data de conclusão prevista para o pri-meiro trimestre de 2018. No final, o novo aeroporto terá seis pistas, assim que este-jam terminadas todas as fases.

Os pneus fornecidos aos camiões, que são, sobretudo, camiões basculantes de quatro e cinco eixos, são pneus Goodyear Omnitrac II de camião para aplicações em estrada efora de estrada, como o transporte de material por estrada até à área de cons-trução. Aqui se incluem pneus Goodyear Omnitrac MSS II para eixo direcional e Omnitrac MSD II para eixo de tração. Estes pneus proporcionam uma maior resistência aos danos e oferecem uma ex-traordinária tração e um alto rendimento em termos de quilometragem, fatores es-senciais para as difíceis condições deste mega projeto.

Os pneus Omnitrac MSS II e MSD II foram desenvolvidos segundo o concei-to Max Technology da Goodyear. Foram criados especificamente para o uso em ser-viço misto, como na zona de construção do aeroporto, onde os veículos trabalham em superfícies não pavimentadas e sobre areia. Materiais tecnológicos e caraterísti-cas de design de última geração garantem durabilidade, assim como um elevado potencial de quilometragem e tração em todas as condições, especialmente a altas temperaturas.

Condutores agressivos são os que frequentemente passam sinais vermelhos e utilizam o telemóvel sem sistema mãos livres

Page 9: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

XIsexta-feira, 19 de maio 2017

A Citroën e a Le Coq Spor-tif mostraram o resultado de uma colaboração entre estas duas marcas france-

sas. Para comemorar o 70º aniver-sário do histórico comercial Type H, as duas empresas conjugaram esforços na personalização, com as cores da Le Coq Sportif de um Type H original e de uma unidade do novo Jumpy.

A Citroën elegeu o Salão de Veículos Comerciais de Birmin-gham, em Inglaterra, para efetuar a estreia mundial das duas viatu-ras. Estes dois conceitos represen-tam uma abordagem de design para ofi cinas móveis para bicicle-tas: O Type H, evocando a auten-ticidade e nostalgia, com recurso a materiais calorosos; e o Jumpy, projetando um espírito elegante e

moderno, com a sua simplicidade em tons de branco.

Os dois “show cars” jogam com o contraste entre áreas relu-zentes a branco e secções em azul e vermelho. Há cinco anos, no seu regresso às estradas francesas, integrada na caravana do maior evento de ciclismo nacional, a Le Coq Sportif recorreu à imagem de um Citroën Type H, um modelo icónico, cuja aparência e história estão gravadas no imaginário po-pular, encantando de igual modo jovens e menos jovens, sempre que surge a circular.

O Type H e o Jumpy foram

convertidos em ofi cinas móveis de manutenção de bicicletas, mas também podem ser transforma-dos em lojas de vestuário despor-tivo, se for esse o objetivo, numa piscadela de olho ao duplo caráter, simultaneamente atraente e fun-cional de ambas as marcas.

A união das duas marcas é su-

blinhada com uma assinatura “Ci-troën X Le Coq Sportif” ao nível das portas no Jumpy e na extremi-dade frontal do Type H, surgindo ainda um logótipo “70ème An-niversaire” nas portas do modelo mais recente e no para-brisas do histórico furgão.

Os dois “show cars” assumem

um espírito diferenciado. O Type H aposta na autenticidade e nos-talgia, resultando numa proposta quente e simples, alegre e confor-tável. Recorre a um revestimento em madeiras de cor clara, como a “batipin”, na zona de ofi cina e onde as ferramentas estão pendu-radas. No habitáculo, os bancos revestem-se a couro natural, em tom de chocolate, reforçando o prestígio do interior, jogando com o tema dos materiais naturais.

Já o Jumpy assume a sua mo-dernidade e requinte, com um trabalhado em preto que contras-ta com os bancos em couro bran-co, com pespontos em vermelho, branco e azul.

Após esta estreia mundial, es-tas duas carrinhas serão utilizadas em eventos de comunicação da Le Coq Sportif, desde exposições ligadas ao ciclismo, a inaugura-ção de novos pontos de venda, ou em corners da marca, tudo com retransmissão nas redes sociais através das hashtags #Citroën-Jumpy e #LeCoqSportif.

Citroën e Le Coq Sportif: criatividade conjunta no 70º aniversário do Type H

Os modelos são ofi cinas móveis de bicicletas

A Volkswagen ampliou a oferta em Portugal do fa-celift do Golf com duas novas variantes: e-Golf e

Golf GTE. Dependendo do mo-delo em questão, verifi cou-se um aumento de potência, autonomia e efi ciência. Outras das caracterís-ticas dos modelos e-Golf e Golf GTE são um novo design, faróis dianteiros e traseiros em LED (ambos de série), um novo siste-ma de infotainment Discover Pro com funções como o controlo por gestos (de série), o digital Active Info

Display (opcional) e numero-sos novos sistemas de assistência à condução. Os novos Volkswagen e-Golf e Golf GTE iniciam agora a sua comercialização em Portu-

gal. Os preços são, respetivamen-te, a partir de 40 461 euros e de 44 691 euros.

O e-Golf debita uma potên-

cia de 136 cv e oferece agora uma autonomia de 300 km no ciclo NEDC (o modelo anterior tinha autonomia de 190 km). O Golf

GTE tem uma potência conjun-ta de 204 cv e pode circular em modo elétrico até 50 km.

O e-Golf possui um binário

máximo de 290 Nm (anterior-mente 270 Nm). A elevada agili-dade é imediatamente percetível quando se coloca o veículo em andamento. O e-Golf acelera de 0-80 km/h em apenas 6,9 segun-dos e de 0-100 km/h em 9,6 se-gundos (modelo anterior: 10,4 s). A velocidade máxima está eletro-nicamente limitada a 150 km/h (+10 km/h). O Golf GTE conso-me entre 1,6l – 1,8l /100 km de gasolina (CO2: 36 - 40 g/km).

Entre as tecnologias dos mo-delos, destaque para a tecnologia semiautónoma: graças ao novo sistema de assistência em zonas de grande tráfego, o Golf é conduzi-do de forma autónoma no tráfego urbano a uma velocidade até 60 km/h.

Volkswagen lança e-Golf e Golf GTE renovados

Os modelos já estão em Portugal

O NOVO JUMPY EM RESUMO• Uma arquitetura adaptada a todas as necessidades, fruto dos 6,6 m3 de

volume útil, dos 1400 kg de carga e dos 2500 kg de peso rebocável.• 3 comprimentos disponíveis, incluindo uma original, compacta e prática

versão XS, com apenas 4,60 metros• Altura de apenas 1,90 metros, permitindo o acesso a parques de

estacionamento• Best-in-class nos consumos graças à sua nova plataforma (adaptada pela

EMP2) e motores BlueHDi• Modularidade excepcional para o segmento graças ao sistema Moduwork• Portas laterais deslizantes em modo mãos-livres• Excelente conforto na estrada• Tecnologias que tornam a vida mais fácil (Top Rear Vision, head up

display a cores, CITROËN Connect Nav)• Tecnologias de segurança mais evoluídas (Cruise Control Adaptativo,

Reconhecimento e Recomendação de Limites de Velocidade, Alerta do Condutor e Alerta Activo de Travagem)

• Inúmeras possibilidades de conversão para ir ao encontro das necessidades das diferentes actividades, como por exemplo, a conversão em 4WD, sistema projetado e produzido pela Automobiles Dangel.

O TYPE H em resumo     Ano de lançamento: 1948Produção: de 1948 a 1981Volume produzido: 473.289 unidadesComprimento: 4,28 metrosTipo: FurgãoNúmero de portas: 4Número de lugares: 2Inovação: foi o primeiro furgão de produção em massa com tração à frenteMotor: 1911 cm3, 52 cv às 4000 rpm, com 101 km/h de velocidade máxima

O Type H cumpre 70 anos

Page 10: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados
Page 11: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 20178 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] da ARAN: Os cursos de 50h = 89,00€, os cursos de 25h = 45,00€CD - Formação Curta Duração | MOD - Formação Modular | TRV - Formação Transversal | ESP - Formação Especializada

Formação ProfissionalARAN

Curso Tipologia Local Carga Datas Horário Valor

Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição CD Madeira 16h 29/05 - 01/06 19h00 - 23h00 a de�nirEletricidade / Eletrónica MOD Mealhada 50h 29/05 - 14/06 19h00 - 23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho PS Porto 07h 03/06 09h30 - 17h30 30,00 €Sistemas Common Rail CD Leria 20h 19/06 - 23/06 19h00 - 23h00 120,00 €Sistemas Multiplexados MOD Coimbra - Lousã 25h 28/06 - 06/07 19h00 - 23h00 60,00 €Sistemas Common Rail CD Coimbra - Lousã 20h 17/07 - 21/07 19h00 - 23h00 120,00 €Obrigações Legais do Empregador no Domínio Laboral ESP Porto 35 h a de�nir 18h30 - 22h30 80,00 €Desempanagem Automóvel CD Nelas 16h 24/07 - 27/07 19h00 - 23h00 120,00 €

CEPRA _ LISBOAAtestação de Técnicos para Intervenções em Sist.de Ar Condicionado Instal. em Veículos a Motor - Nível 2 CD Prior Velho 14h 22/05 - 25/05 19h00 - 23h00 150,00 €

Gestão e Organização da O�cina MOD Prior Velho 50h 22/05 - 09/06 19h00 - 23h00 120,00 €CEPRA _ NORTE

Atestação de Técnicos para Intervenções em Sist.de Ar Condicionado Instal. em Veículos a Motor - Nível 2 CD Maia 14h 20/05 - 27/05 19h00 - 23h00 150,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel MOD Maia 50h 29/05 - 14/06 19h00 - 23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Automática MOD Maia 50h 05/06 - 22/06 19h00 - 23h00 120,00 €

Sistemas Multiplexados MOD S. Mª da Feira 25h 19/06 - 28/06 19h00 - 23h00 60,00 €Gestão e Organização da O�cina MOD Maia 50h 26/06 - 12/07 19h00 - 23h00 120,00 €Sistemas Common Rail CD Cantanhede 20h 17/04 - 21/04 19h00 - 23h00 120,00 €Retoques de Pintura CD Maia 16h 08/05 - 12/05 19h00 - 23h00 150,00 €Sistemas Common Rail CD Guimarães 20h 15/05 - 19/05 19h00 - 23h00 120,00 €Retoques de Pintura CD Figueira da Foz 16h 29/05 - 01/06 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Coimbra 16h 05/06 - 08/06 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Oliv. de Azemeis 16h 19/06 - 23/06 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Viana do Castelo 16h 03/07 - 07/07 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Vila Real 16h 10/07 - 13/07 19h00 - 23h00 105,00 €Sistemas Multimédia CD Maia 20h 10/07 - 14/07 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Tábua 16h 17/07 - 20/07 19h00 - 23h00 105,00 €

Foi publicada no dia 26-04-2017 a Portaria n.º 145/2017, que de�ne as regras aplicáveis ao transporte rodoviário de resíduos em território nacional, e que cria as guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos (e-GAR).Estes documentos serão emitidos no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), atualmente disponibilizado na plataforma SILiAmb.As e-GAR entrarão em funcionamento um mês após a publicação da Portaria. Só a partir de 26-05-2017 é que as e-GAR poderão ser legalmente utilizadas para acompanhar o transporte de resíduos.A Portaria prevê um período transitório e de adaptação extenso, até 31-12-2017.Durante esse período transitório e de adaptação, a utilização das e-GAR será voluntária e continuarão a poder ser utilizadas as guias de acompanhamento de resíduos atualmente em vigor.A partir de 01-01-2018, apenas as guias de acompanhamento de resíduos emitidas no SILiAmb (e-GAR) serão válidas para transporte.Outro enfoque a relevar neste diploma

prende-se com a enumeração das exceções previstas no diplom, quanto à utilização das e-GAR. Dessa forma, os exemplos abaixo não estão obrigados à utilização de e-GAR:O transporte de resíduos urbanos cuja gestão seja da responsabilidade do município, ou dos sistemas de gestão de resíduos urbanos respetivos, desde que efetuado por estes, pelo produtor ou por concessionário e que sejam transportados entre instalações destas entidades;O transporte de resíduos provenientes de obras isentas de controlo prévio nos termos do disposto no Regime Jurídico da Urbanização e Edi�cação, bem como os resultantes da prestação de serviços ao domicílio, desde que não exceda os 3 m3;O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de assistência em estrada a veículos;O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de cuidados de saúde ao domicílio e de emergência médica;O transporte pelos distribuidores quando a venda implique uma entrega do produto ao domicílio e o transporte do resíduo equivalente até às suas instalações, no caso

dos resíduos abrangidos pela legislação especí�ca da responsabilidade alargada do produtor, desde que acompanhado da fatura de venda do produto ou documento equivalente.O transporte de resíduos de embalagens �tofarmacêuticas e de embalagens de medicamentos para uso veterinário, para os pontos de retoma ou recolha integrados em sistemas de gestão de �uxos especí�cos de resíduos, nos termos �xados nas respetivas licenças;O transporte de resíduos entre os pontos de retoma, os pontos de recolha ou outros locais de armazenagem preliminar incluídos no processo de recolha, que integram sistemas de gestão de �uxos especí�cos de resíduos nos termos �xados nas respetivas licenças;O transporte de resíduos efetuado pelo produtor inicial dos resíduos para armazenagem em instalações sob a responsabilidade do mesmo produtor, para efeitos do acondicionamento necessário ao seu posterior tratamento, excluindo-se os resíduos de construção e demolição.

Guia Eletrónica de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR)

Serviços Técnicos

A importância dos primeiros socorrosServiços Técnicos

A prevenção deverá ser sempre a prioridade, no entanto, um acidente, uma lesão ou uma doença súbita podem ocorrer a qualquer momento e em qualquer local, pelo que é importante poder prestar o devido auxílio, através de corretas práticas de primeiros socorros.Como o trabalho ocupa uma fatia considerável do nosso tempo diário, a probabilidade de esses acidentes acontecerem em período laboral é grande. Assim, serão os próprios colegas ou funcionários a contactar com a vítima e a prestar o primeiro auxílio.Para poderem fornecer uma ajuda válida à vítima, é importante que se executem os primeiros socorros corretamente, caso contrário, estes poderão não ajudar ou até

mesmo tornarem-se prejudiciais à vítima.A formação em primeiros socorros é essencial em qualquer empresa e deverá englobar não apenas conceitos teóricos mas principalmente questões práticas que permitirão preparar uma resposta inicial válida em caso de emergência.

Os quatro passos em primeiros socorros são:

• Garantir a segurança

• Examinar a vítima

• Dar o alerta

• Prestar os primeiros socorros

GARANTIR A SEGURANÇAAntes de prestar qualquer auxílio é necessário observar e analisar o que aconteceu e perceber se existem condições de segurança, tentando evitar perigos tais como trânsito, incêndio e eletricidade.

O socorrista nunca deverá colocar a sua segurança em risco e deve tentar garantir a segurança da vítima.

EXAMINAR A VÍTIMAA pessoa que vai prestar os primeiros

responsáveis pela aplicação de medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores?Deverão ser contactados os serviços da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).Qual é a formação considerada adequada para o exercício de funções

de SHT por Empregador/Trabalhador Designado?A formação adequada para o exercício das funções referidas é a formação desenvolvida por entidades formadoras certi�cadas cujas ações de formação são objeto de comunicação prévia à ACT. Esta obrigação decorre do art.º 81.º da Lei n.º 102/2009, de

10.9, alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28.8 e pela Lei n.º 3/2014, de 28.1.As temáticas a abordar são as previstas no art.º 77.º do mesmo diploma legal, coincidindo com a formação considerada adequada para o representante do empregador.Fonte: ACT – Autoridade Para as Condições do Trabalho.

Page 12: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 20172 7

socorros deve apresentar-se, explicar o que vai fazer e veri�car o estado da vítima.Caso o estado de consciência ou a ventilação estejam reduzidos ou haja situações de perigo de vida, tais como hemorragia abundante, queimaduras, dor torácica ou acidente vascular cerebral, é necessário ajuda imediata.

DAR O ALERTANo caso da vítima precisar de ajuda, o 112 é o número de telefone de emergência

utilizado por todos os Estados-membros da União Europeia.

A mensagem transmitida deve conter as seguintes informações:

- o que sucedeu e quais os perigos existentes;

- o local da ocorrência, indicando pontos de referência;

- a identi�cação do número de vítimas e uma descrição do seu estado.

PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROSDe acordo com a situação presente, há um conjunto de técnicas de primeiros socorros a aplicar por socorristas com essa formação e que são mantidas até à chegada de meios de socorro mais especializados.A execução ordenada e sistematizada dos diversos passos permite melhorar a abordagem e o diagnóstico da situação, de forma a aplicar um conjunto de técnicas que podem estabilizar a situação de uma vítima.

Contrato-Emprego

Serviços Jurídicos

A Portaria nº 34/2017, de 18 de janeiro, regula a criação da medida contrato-emprego que tem como objetivos, nomeadamente, prevenir e combater o desemprego, fomentar e apoiar a criação líquida de emprego, incentivar a inserção pro�ssional de públicos com maior di�culdade de integração no mercado de trabalho, incentivando vínculos laborais mais estáveis, e fomentar a criação de posto de trabalho localizados em territórios economicamente desfavorecidos. As candidaturas estão abertas entre as 9 horas do dia 1 de maio e as 18 horas do dia 31 de maio de 2017. Esta medida é um apoio �nanceiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho sem termo ou a termo certo, por prazo igual ou superior a 12 meses, com desempregados inscritos no IEFP, com a obrigação de proporcionarem formação pro�ssional aos trabalhadores contratados. Tem como objetivos: • Prevenir e combater o desemprego• Fomentar e apoiar a criação líquida de

postos de trabalho• Incentivar a inserção pro�ssional de

públicos com maior di�culdade de integração no mercado de trabalho

• Promover a melhoria e a qualidade do emprego, incentivando vínculos laborais mais estáveis

• Fomentar a criação de postos de trabalho localizados em territórios economicamente desfavorecidos, de forma a reduzir as assimetrias regionais

Tem como destinatários os desempregados inscritos nos serviços de emprego, numa das seguintes situações: • Inscrito há 6 meses consecutivos• Quando, independentemente do tempo de inscrição, se trate de:- bene�ciário de prestação de desemprego- bene�ciário do Rendimento Social de

Inserção

- pessoa com de�ciência e incapacidade- pessoa que integre família monoparental - pessoa cujo cônjuge ou pessoa com quem

viva em união de facto se encontre igualmente em situação de desemprego e inscrito no IEFP vítima de violência doméstica

- refugiado- ex-recluso e aquele que cumpra ou tenha

cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e esteja em condições de se inserir na vida ativa toxicodependente em processo de recuperação;

• Inscrito há pelo menos dois meses consecutivos, quando se trate de pessoa:- com idade igual ou inferior a 29 anos- com idade igual ou superior a 45 anos - que não tenha registos na segurança social

como trabalhador por conta de outrem nem como trabalhador independente nos últimos 12 meses que precedem a data do registo da oferta de emprego;

• Quando, independentemente do tempo de inscrição, tenha concluído há menos de 12 meses estágio �nanciado pelo IEFP no âmbito de projetos reconhecidos como de interesse estratégico; • Quando pertença a outro grupo especí�co a de�nir por despacho do membro do Governo responsável pela área do emprego, em função das prioridades da política pública.

Podem apresentar candidatura os empresário em nome individual ou pessoa coletiva, de natureza jurídica privada, com ou sem �ns lucrativos. O apoio �nanceiro pode ser concedido nos seguintes termos: • nove vezes o valor do IAS*, no caso de

contratos de trabalho sem termo

• três vezes o valor do IAS, no caso de contratos de trabalho a termo certo

O apoio �nanceiro é majorado nos casos seguintes (podendo ser cumuláveis entre si): • 10% no caso de contratação de

desempregado que se encontre numa das seguintes situações:

- bene�ciário do Rendimento Social de Inserção

- pessoa com de�ciência e incapacidade- pessoa que integre família monoparental- pessoa cujo cônjuge ou pessoa com

quem viva em união de facto se encontre igualmente em situação de desemprego e inscrito no IEFP

- vítima de violência doméstica- refugiado- ex-recluso e aquele que cumpra ou tenha

cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e esteja em condições de se inserir na vida ativa

- toxicodependente em processo de recuperação

- 10% no caso de posto de trabalho estar localizado em território economicamente desfavorecido

(Ver quadro de apoios)Ao abrigo da medida Promoção de Igualdade de Género no Mercado de Trabalho (Portaria n.º 84/2015, de 20 de março), quando se trate de contratação de desempregados de sexo sub-representado em determinada pro�ssão (pro�ssão em que não se veri�que uma representatividade de 33,3% em relação a um dos sexos), os apoios são majorados nos seguintes termos: • 20% do apoio atribuído no caso de

celebração de contratos de trabalho a termo

• 30% do apoio atribuído no caso de celebração de contratos de trabalho sem termo ou de conversão de contrato de trabalho a termo em contrato de trabalho sem termo

equipamentos elétricos/ eletrónicos.

Durante a utilização do extintor, deverá atuar com �rmeza e decisão sem se arriscar de mais; manter a calma; desligar todos os circuitos eléctricos/gás envolvidos e constatar não haver risco de explosão.A manutenção é um dos aspetos mais importantes dos extintores. A manutenção é obrigatória por lei e deve ser feita anualmente ou sempre que o extintor for utilizado.Além de ser obrigatória, a manutenção tem de ser efetuada por empresas especializadas e certi�cadas segundo a norma NP 4413.Os extintores devem conter uma etiqueta

de manutenção onde deverão estar as seguintes informações: ano e mês do carregamento do extintor, ano e mês da revisão e, ainda, ano e mês de validade, após o qual é necessário novo processo de manutenção.

Para poderem efetuar o serviço de manutenção e extintores, as empresas terão de estar registadas para esta atividade na ANPC - Autoridade Nacional de Proteção Civil. Mesmo que não haja acidentes pessoais provocados pelo incêndio, na maioria das vezes os trabalhadores �cam privados do seu trabalho habitual, durante um período de tempo considerável. É pois necessário assegurar as medidas visando impedir que o fogo de�agre ou, quando tal acontece, impedir a sua propagação.  

Desta forma,  é de extrema importância que todos nós, enquanto pro�ssionais mas também a nível particular, estejamos aptos a utilizar, prontamente, qualquer equipamento de combate ao fogo existente à sua disposição.

Quem deve estar abrangido pela formação em SST prevista no art.º 20.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto, e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro?Todos os trabalhadores da empresa.O que é considerado formação adequada?A formação adequada é toda a formação / informação / sensibilização que o trabalhador receba e que esteja em relação direta com a atividade desenvolvida pelo mesmo. Os riscos a que o mesmo está exposto deverão ser objeto dessa formação, especialmente, quando se trate de atividade com risco elevado.Esta formação tem de ser objeto de uma certi�cação/emissão de certi�cado de formação pro�ssional?Não necessariamente, uma vez que a formação para este efeito poderá ser constituída por ações de sensibilização e informação para os riscos do posto de trabalho. Contudo, a existir, recomenda-se, a utilização do modelo previsto na portaria n.º 474/2010, de 8 de julho, com as devidas adaptações.O comprovativo da sua realização deverá ser feito através da existência de registos que comprovem que a mesma decorreu, nomeadamente através de folhas de presença, programa de formação de que constem os conteúdos abordados e sua duração e o curriculum vitae do formador.A referida Portaria, que se refere à

formação certi�cada não inserida no Catálogo Nacional de Quali�cações, estabelece o modelo de “certi�cado de formação pro�ssional que se destina a certi�car a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certi�cada não inserida no Catálogo Nacional de Quali�cações”.Diz o mesmo normativo legal que, quando se trate de “ação de formação que não pressuponha a sua conclusão com aproveitamento, nomeadamente nas situações em que essa ação con�gure a forma de conferência, seminário, ou outra, não é obrigatória a utilização do modelo” de certi�cado previsto. Para estes casos, embora sem registo obrigatório na plataforma SIGO, é recomendada também a utilização do modelo previsto na referida portaria com as devidas adaptações.Poderá esta formação ser considerada para efeitos da realização da formação contínua certi�cada, prevista no Código de Trabalho, de 35 horas/anuais?A formação prevista no Código de Trabalho (Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, art.º 131.º, n.º 3) refere que a mesma “pode ser desenvolvida pelo empregador, por entidade formadora certi�cada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério competente e dá lugar à emissão de certi�cado e a registo na Caderneta Individual de Competências nos termos

do regime jurídico do Sistema Nacional de Quali�cações”. Ainda de acordo com o art.º 133.º, n.º 2), “A área da formação é escolhida pelo trabalhador, devendo ter correspondência com a atividade prestada ou respeitar a tecnologias de informação e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua estrangeira”.Assim sendo, para que a formação em SST possa ser considerada para efeitos da prevista em Código do Trabalho, deverá a mesma ser organizada de forma sistemática e atribuir no �nal um Certi�cado de Formação Pro�ssional emitido ao abrigo da Portaria 474/2010, de 8 de julho.O comprovativo da sua realização terá que ser feito pela evidenciação através da existência de registos sobre: programa de formação com conteúdos e duração da mesma, curriculum vitae do formador (sendo que, no caso de a formação ser desenvolvida internamente pelo empregador, possa haver recurso a formador sem certi�cação, desde que as competências sejam comprovadamente as necessárias face aos conteúdos da formação), folhas de presença e sumários, etc.Quem são os organismos públicos a que o empregador e as respetivas associações representativas podem recorrer para o desenvolvimento da formação para os trabalhadores

Formação em Segurança e Saúde no Trabalho

Serviços Técnicos

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 2017

ECONOMIA & FINANÇAS

Decreto-Lei n.º 31/2017 – de 22.03.2017Estabelece as regras aplicáveis à

compatibilidade eletromagnética dos equipamentos, transpondo a Diretiva n.º 2014/30/UE.Lei n.º 10-A/2017 – de 29.03.2017

Reduz o pagamento especial por conta previsto no artigo 106.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e cria condições para a sua

6 3

No caso de conversão de contrato de trabalho a termo certo em contrato de trabalho sem termo é concedido um prémio no valor de: 2 vezes a retribuição base mensal prevista no contrato, até ao limite de 5 vezes o IAS

Apoio à conversão de

contrato a termo certo

Limite máximo do apoio à conversão

do contrato

2 x retribuição base mensal. Este cálculo

pode ser traduzido

na seguinte expressão:

(Retribuição base mensal x 2)

≤ 5 x IAS

≤ 5 x IAS = € 2. 106,60

Nota: No caso de celebração de contrato de trabalho a tempo parcial, o apoio é reduzido proporcionalmente, tendo por base um período normal de trabalho de 40 horas semanais. A entidade empregadora tem a obrigatoriedade de proporcionar formação pro�ssional ajustada às competências requeridas pelo posto de trabalho, numa das seguintes modalidades: – formação em contexto de trabalho, pelo período mínimo de 12 meses, mediante acompanhamento de um tutor designado pela entidade empregadora;– formação, em entidade formadora certi�cada, com uma carga horária mínima de 50 horas, e realizada, preferencialmente, durante o período normal de trabalho São requisitos para a concessão do apoio: – A celebração de contrato de trabalho sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial, ou a termo certo por período igual

ou superior a 12 meses, com desempregados inscritos no IEFP; – A criação líquida de emprego e a manutenção do nível de emprego alcançado por via do apoio;– Proporcionar formação pro�ssional durante o período de duração do apoio.– A remuneração oferecida no contrato tem de respeitar o previsto em termos de Retribuição Mínima Mensal Garantida e, quando aplicável, do respetivo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, Apenas são elegíveis os contratos celebrados a termo certo, de duração igual ou superior a 12 meses, com desempregados numa das seguintes situações: bene�ciários do Rendimento Social de Inserção; pessoas com de�ciência e incapacidade; refugiados; ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e estejam em condições de se inserir na vida ativa; toxicodependentes em processo de recuperação; com idade igual ou superior a 45 anos inscritos no IEFP há pelo menos 2 meses consecutivos; e inscritos há 25 ou mais meses. Nota: O contrato de trabalho pode ser celebrado antes da apresentação da candidatura, desde que seja em data posterior ao registo da oferta de emprego no portal NetEmprego.O apoio �nanceiro da medida Contrato-Emprego não é cumulável com medidas que prevejam a dispensa parcial ou isenção total do pagamento de contribuições, para o regime geral da segurança social bem como outros apoios diretos ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho. Para efeitos de candidatura, a entidade empregadora deve reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos: • estar regularmente constituída e registadapreencher os requisitos legais exigidos para

o exercício da atividade ou apresentar comprovativo de ter iniciado o processo aplicável

• ter a situação contributiva regularizada perante a administração �scal e a segurança social

• não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios �nanceiros concedidos pelo IEFP

• ter a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos �nanciamentos pelo FSE

• dispor de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei

• não ter salários em atraso (com exceção das empresas que iniciaram processo especial de revitalização previsto·no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas ou processo no Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial)

• não ter sido condenada em processo-crime ou contraordenacional por violação de legislação de trabalho, nomeadamente sobre discriminação no trabalho e no acesso ao emprego, nos últimos três anos

Nota: A observância dos requisitos é exigida no momento do registo da oferta de emprego e durante o período de duração das obrigações decorrentes da concessão do apoio �nanceiro. A candidatura é efetuada no portal NetEmprego através da publicitação e registo da oferta de emprego relativa aos postos de trabalho a preencher, devendo a entidade indicar a intenção de bene�ciar do apoio no âmbito da medida ContratoEmprego. A entidade pode indicar o desempregado que pretende contratar. A medida tem um regime de candidatura fechada, sendo os respetivos períodos de abertura e encerramento, a realizar anualmente, de�nidos por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP, IP e divulgados no sítio eletrónico, www.iefp.pt. Para além destes períodos de candidatura de�nidos anualmente, o Conselho Diretivo pode deliberar a abertura de períodos extraordinários.

APOIOS

Apoio Simples Majorado em 10% Majorado em 20%

Sem termo 9 x IAS = 9 x €421,32= €3. 791,88 9 x IAS x 1,1 = € 3. 791,88 x 1,1 = €4.171,07 9 7 9 x IAS x 20% = €4.550,26

Termo certo 3 x IAS = 3 x €421,32= €1.263,96 3 x IAS x 1,1 = €1.263,96 x 1,1 = €1. 390,36 3 x IAS x 20% = € 1.516,75

• Os contribuintes, a seguir, devem VERIFICAR se os seus rendimentos, retenções na fonte, contribuições para a segurança social, quotizações sociais e despesas correspondem à sua concreta situação tributária, isto é, se correspondem aos rendimentos auferidos, bem como às retenções e aos encargos efetivamente suportados. • Caso pretendam consignar 0,5% do IRS, bem como consignar o valor da dedução do IVA a que têm direito relativamente à exigência de fatura, devem, para esse efeito, assinalar tal opção e proceder à identi�cação da respetiva entidade bene�ciária.• Os contribuintes devem consultar a respetiva “Demonstração da Liquidação” bem como a “Declaração”.

• No caso de contribuintes casados ou unidos de facto (que indicaram este estado civil na declaração de rendimentos modelo 3 do ano anterior), devem veri�car a declaração automática de IRS provisória com o regime de tributação separada e/ou conjunta.

ACEITAR:• Veri�cando que estão corretos os elementos que serviram de base à elaboração da Declaração Automática de IRS e respetiva liquidação provisórias, os contribuintes podem ACEITAR essa declaração provisória.

• Tratando-se de sujeitos passivos casados ou unidos de facto, estes devem previamente SELECIONAR a declaração com o regime de tributação pretendido, isto é, o regime da tributação separada ou o regime da tributação conjunta. Quando pretenderem o regime de tributação separada, e ambos os sujeitos passivos tenham procedido ou procedam à respetiva autenticação mediante a senha pessoal de acesso, podem SELECIONAR ambas as declarações. Só depois de selecionada(s) a(s) declaração(ões) os contribuintes podem ACEITAR a(s) respetiva(s) declaração(ões) provisórias(s).

CONFIRMAR:

• Depois da “aceitação” da(s) declaração(ões), é apresentado um novo écrã com identi�cação da(s) declaração(ões) e correspondente(s) resultados da(s) liquidação(ões), devendo os contribuintes veri�car/corrigir o código IBAN, após o que podem CONFIRMAR a Declaração Automática de Rendimentos.

O que acontece quando o contribuinte con�rma a declaração automática de IRS? Com a “Con�rmação”, a Declaração Automática de IRS considera-se para todos os efeitos legais: • como uma declaração entregue pelo contribuinte;• a liquidação provisória converte-se em de�nitiva; • os contribuintes �cam noti�cados da(s) respectiva(s) liquidação(ões) quando não haja lugar a cobrança de imposto; e, • são noti�cados, nos termos gerais, nos casos em que seja apurado imposto a pagar.

A Declaração Automática de IRS não dispensa os sujeitos passivos da obrigação de apresentarem, quando solicitado pela AT, nos termos do artigo 128.º do Código do IRS, os documentos comprovativos dos rendimentos auferidos e de outros factos ou situações relevantes mencionados na declaração.

O que acontece quando o contribuinte não con�rma a declaração provisória? Para os contribuintes que reúnam as condições para bene�ciar da Declaração Automática de IRS e que, durante o prazo de entrega da declaração de rendimentos Modelo 3 do IRS (de 1 de abril a 31 de maio) não con�rmem a declaração provisória, nem entreguem, no mesmo prazo, uma declaração, nos termos normais, isto é uma declaração submetida através da Internet ou entregue em suporte de papel, e não estejam dispensados dessa entrega, no �nal daquele prazo: • A declaração provisória converte-se

em declaração de�nitiva e considera-se como tendo sido entregue pelo contribuinte para todos os legais efeitos;

• A liquidação provisória converte-se em

liquidação de�nitiva, não havendo lugar a audição prévia do contribuinte;

• São disponibilizados no Portal das Finanças, na página pessoal do contribuinte, os elementos informativos que serviram de base à liquidação Os contribuintes, nesta situação, podem ainda apresentar uma declaração de substituição nos 30 dias seguintes à liquidação, sem qualquer penalidade.

O que fazer quando os elementos constantes da declaração provisória não correspondem à real situação tributária do contribuinte? Caso os dados da Declaração Provisória de IRS não correspondam à efetiva situação tributária do contribuinte, designadamente à sua situação familiar em 31.12.2016, deve o contribuinte proceder à entrega de uma declaração de IRS, através da Internet ou em suporte de papel, caso não esteja dispensado da obrigação de entrega da declaração de rendimentos de IRS (para obter informação sobre as situações de dispensa deve consultar-se o artigo 58.º do Código do IRS).

O que fazer em caso de con�rmação indevida da declaração automática de rendimentos? Os contribuintes que, tendo procedido à con�rmação da Declaração Automática de IRS, venham posteriormente a veri�car que a mesma não corresponde à sua concreta situação tributária devem proceder à entrega de uma declaração de rendimentos modelo 3, de substituição, através da Internet ou em suporte de papel.

Se um contribuinte abrangido pelo IRS automático entregar uma declaração de IRS através da internet ou em suporte de papel, pode, depois, optar pela declaração automática de IRS?Não. Os contribuintes que, reunindo as condições para bene�ciar da Declaração Automática de IRS, procedam à entrega de uma declaração de IRS nos termos gerais, �cam imediatamente excluídos do IRS Automático, pelo que, posteriormente, já não poderão con�rmar a declaração automática.

Serviços Jurídicos – Síntese LegislativaComo utilizar um extintor

Serviços Técnicos

Antes de iniciar o combate a um foco de incêndio, deverá analisar qual o material combustível e qual o agente extintor mais adequado.• Extintor de água: indicado para fogos que

resultam da combustão de materiais sólidos de natureza orgânica (madeira, plástico, papel, cartão);

• Extintor de pó químico:  indicado para a maioria dos fogos, contudo, pode ter

efeitos prejudiciais quando utilizados sobre os equipamentos elétricos/ eletrónicos;

• Extintor de CO2:  indicados para fogos que resultam da combustão de

Page 13: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 20174 5

substituição por um regime adequado de apuramento da matéria coletável.

Decreto-Lei n.º 38/2017 – de 31.03.2017 Aprova o regime jurídico aplicável à atividade de operador logístico de mudança de comercializador de eletricidade e gás.

Portaria n.º 129/2017 – de 05.04.2017 Terceira alteração ao Regulamento que Estabelece Normas Comuns sobre o Fundo Social Europeu, adotado pela Portaria n.º 60-A/2015, de 2 de março.

Portaria n.º 133-A/2017 – de 10.04.2017 Aditamento ao Regulamento de Gestão do FSSSE, aprovado pela Portaria n.º 1059/2014, de 18 de dezembro, o artigo 2.º-A, que de�ne o processo de aprovação do mecanismo de abatimento na tarifa de UGS no Sistema Nacional de Gás Natural.

Decreto-Lei n.º 43/2017 – de 18.04.2017 Estabelece as regras aplicáveis à disponibilização no mercado e colocação em serviço de instrumentos de pesagem não automáticos, transpondo a Diretiva n.º 2014/31/UE.

Portaria n.º 144/2017 – de 24.04.2017Alteração à Portaria n.º 59/2013, de 11 de fevereiro, que aprova o prolongamento do prazo para extinção das tarifas transitórias aplicáveis ao fornecimento de gás natural, estendendo o atual prazo de extinção até 31 de dezembro de 2020.

Decreto-Lei n.º 45/2017 – de 27.04.2017 Estabelece as regras aplicáveis à disponibilização no mercado e colocação em serviço dos instrumentos de medição, transpondo a Diretiva n.º 2014/32/UE, e a Diretiva Delegada (UE) n.º 2015/13.

Lei n.º 14/2017 – De 03.05.2017 Determina a publicação anual do valor total e destino das transferências e envio de fundos para países, territórios e regiões com regime de tributação privilegiada, alterando a lei geral tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro.

Lei n.º 15/2017 – De 03.05.2017 Proíbe a emissão de valores mobiliários ao portador e altera o Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, e o Código

das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro.

Lei n.º 16/2017 – de 03.05.2017 Alarga a obrigatoriedade de registo dos acionistas dos bancos à identi�cação dos bene�ciários efetivos das entidades que participem no seu capital, procedendo à quadragésima segunda alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

Decreto Regulamentar n.º 2/2017 – de 22.03.2017Exclui os subsídios ou subvenções ao investimento da determinação do rendimento relevante dos trabalhadores independentes.

Portaria n.º 131/2017 – de 07.04.2017 Portaria que regula a criação da medida de Estágios Pro�ssionais, que consiste no apoio à inserção de jovens no mercado de trabalho ou à reconversão pro�ssional de desempregados.

AMBIENTE

Decreto-Lei n.º 29/2017 – de 16.03.2017 Procede à segunda alteração do Decreto-Lei n.º 180/2009, de 7 de agosto, que aprova o regime do Sistema Nacional de Informação Geográ�ca.

Portaria n.º 137/2017 – de 12.04.2017 Determina a aprovação do modelo do Título Único Ambiental (TUA).

Portaria n.º 145/2017 – de 26.04.2017 De�ne as regras aplicáveis ao transporte rodoviário, ferroviário, �uvial, marítimo e aéreo de resíduos em território nacional e cria as guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos (e-GAR), a emitir no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER).

Decreto-Lei n.º 47/2017 – de 10.05.2017 Altera o regime de avaliação e gestão da qualidade do ar ambiente, transpondo a Diretiva (UE) 2015/1480.

GERAL

Portaria n.º 117/2017 – de 21.03.2017Primeira alteração da Portaria n.º 46/2015, de 23 de fevereiro.Portaria n.º 122/2017 – de 24.03.2017

Aplica aos negócios jurídicos de compra e venda com locação �nanceira ou divisão de coisa comum, o procedimento especial de transmissão, oneração e registo imediato de prédios em atendimento presencial único.

JURISPRUDÊNCIA

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 2/2017 – de 16.03.2017 «Competindo ao Tribunal Central de Instrução Criminal proceder a actos jurisdicionais no inquérito instaurado no Departamento Central de Investigação Criminal para investigação de crimes elencados no artigo 47.º, n.º 1, da Lei n.º 47/86, de 15 de outubro (Estatuto do Ministério Público), por força do artigo 80.º, n.º 1, da Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais, aprovada pela Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, essa competência não se mantém para proceder à fase de instrução no caso de, na acusação ali deduzida ou no requerimento de abertura de instrução, não serem imputados ao arguido qualquer um daqueles crimes ou não se veri�car qualquer dispersão territorial da actividade criminosa.».

Declaração de Reti�cação n.º 8/2017 – de 17.03.2017Reti�ca-se o Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 2/2017 – Diário da República n.º 54/2017, Série I, de 2017-03-16: «Competindo ao Tribunal Central de Instrução Criminal proceder a atos jurisdicionais no inquérito instaurado no Departamento Central de Investigação Criminal para investigação de crimes elencados no artigo 47.º, n.º 1, da Lei n.º 47/86, de 15 de outubro (Estatuto do Ministério Público), por força do artigo 80.º, n.º 1, da Lei de Organização e Funcionamento dos Tribunais Judiciais, aprovada pela Lei n.º 3/99, de 13 de janeiro, essa competência não se mantém para proceder à fase de instrução no caso de, na acusação ali deduzida ou no requerimento de abertura de instrução, não serem imputados ao arguido qualquer um daqueles crimes ou não se veri�car qualquer dispersão territorial da actividade criminosa.».

Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo n.º 2/2017 – de 07.04.2017 A isenção prevista no artigo 44.º, n.º 1, alínea e) do Estatuto dos Benefícios Fiscais apenas respeita aos prédios que estão diretamente afetos aos �ns estatutários

Serviços Jurídicos

O que é? A Declaração Automática de Rendimentos permite a entrega da declaração de IRS, de uma forma simples, cómoda e célere. É uma declaração totalmente preenchida pela AT com base nos dados que lhe são comunicados por terceiros (rendimentos e despesas) e nos elementos pessoais declarados pelo contribuinte no ano anterior (IRS de 2015).

Quem pode bene�ciar do IRS automático? Podem bene�ciar da Declaração Automática de Rendimentos (IRS Automático) os contribuintes que em 2016 apenas tenham obtido rendimentos: • do trabalho dependente (categoria A),

com exclusão das grati�cações não atribuídas pela entidade patronal; e/ou,

• de pensões (categoria H), com exclusão dos rendimentos de pensões de alimentos;

• bem como rendimentos tributados por taxas liberatórias e não pretendam optar pelo seu englobamento;

E desde que reúnam, cumulativamente, as seguintes condições: • Não tenham dependentes; • Não tenham direito a deduções por

ascendentes; • Não usufruam de benefícios �scais; • Sejam Residentes em Portugal durante

todo o ano;

• Não detenham o estatuto de Residente Não Habitual;

• Obtenham rendimentos apenas em Portugal;

• Não tenham pago pensões de alimentos; • Não tenham direito a deduções por

de�ciência �scalmente relevante nem por dupla tributação internacional.

Não estou abrangido pelo IRS automático. O que devo fazer? Os contribuintes não abrangidos pela Declaração Automática de Rendimentos devem proceder à entrega da declaração modelo 3 nos termos gerais, caso não estejam dispensados desta obrigação.

Como posso aceder ao IRS automático?Os contribuintes devem, no Portal das Finanças e mediante autenticação com a respetiva senha pessoal de acesso, selecionar a opção “IRS AUTOMÁTICO”, sendo que nesta página a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) disponibiliza:• Uma declaração de rendimentos

provisória. No caso de contribuintes casados ou unidos de facto, disponibiliza uma declaração por cada regime de tributação: separada e conjunta; • Uma liquidação provisória correspondente

a cada declaração provisória;• Os elementos que serviram de base ao

cálculo das deduções à coleta.

Que procedimentos devo adotar? A declaração automática de IRS é disponibilizada com base nos dados conhecidos pela AT, sendo considerados, para o ano de 2016, os elementos pessoais declarados no ano anterior (modelo 3 de 2015) ou, na sua falta, é considerado que o sujeito passivo é “não casado” e não tem dependentes a cargo. Assim, após o acesso à página do Portal das Finanças respeitante ao IRS automático, os contribuintes devem:

VERIFICAR:• Se os seus dados pessoais correspondem à sua concreta situação em 31.12.2016, pois, caso a situação pessoal e familiar tenha sofrido alterações (por exemplo, passou a ser casado ou unido de facto ou passou a ter dependentes a cargo), o IRS automático não lhe é aplicável, pelo que deve proceder à entrega de uma declaração de IRS, modelo 3, nos termos gerais.

Tratando-se de contribuintes casados ou unidos de facto, para obterem a declaração automática pelo regime de tributação conjunta e as duas declarações pelo regime da tributação separada (uma por cada cônjuge ou unidos de facto), ambos os cônjuges ou unidos de facto devem proceder à respetiva autenticação através da senha pessoal de acesso.

IRS AUTOMÁTICO

da pessoa coletiva de utilidade pública, v.g., os necessários à instalação da sua sede, delegações e serviços indispensáveis aos �ns estatutários, sendo o seu reconhecimento o�cioso nos termos do disposto no artigo 44.º, n.º 4, do mesmo Estatuto dos Benefícios Fiscais. Mantém-se presentemente em vigor a isenção prevista no artigo 1.º, alínea d), da Lei n.º 151/99, que abrange apenas os prédios urbanos que pertençam às pessoas coletivas de utilidade pública e que se encontrem destinados à realização dos �ns estatutários, sendo que esta isenção carece de reconhecimento por parte do órgão competente, dependente de pedido expressamente formulado nesse sentido pela interessada.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 3/2017 – de 11.04.2017 A partir do encerramento do inquérito

com dedução de acusação, o arguido, até ao termo dos prazos referidos no n.º 8 do artigo 188.º do Código de Processo Penal, tem o direito de examinar todo o conteúdo dos suportes técnicos referentes a conversações ou comunicações escutadas e de obter, à sua custa, cópia das partes que pretenda transcrever para juntar ao processo, mesmo das que já tiverem sido transcritas, desde que a transcrição destas se mostre justi�cada.

Acórdão do Tribunal Constitucional n.º 176/2017 – de 28.04.2017 Pronuncia-se pela inconstitucionalidade da norma constante do artigo 8.º, n.º 3, do decreto legislativo regional intitulado «Oitava alteração do Decreto Legislativo Regional n.º 24/89/M, de 7 de setembro, que estabelece a estrutura orgânica da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira»,

aprovado pela Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, em 23 de fevereiro de 2017, que foi enviado para assinatura ao Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, na parte em que atribui natureza interpretativa ao disposto no artigo 47.º, n.º 1, do Decreto Legislativo Regional n.º 24/89/M, de 7 de setembro, alterado pelo decreto legislativo regional enviado para assinatura; pronuncia-se pela inconstitucionalidade das normas constantes do artigo 48.º-A, nºs 5 e 6, aditado ao Decreto Legislativo Regional n.º 24/89/M, de 7 de setembro, pelo artigo 2.º do decreto legislativo regional enviado para assinatura; não se pronuncia pela inconstitucionalidade das restantes normas do citado decreto legislativo regional objeto do presente pedido de �scalização preventiva.

Page 14: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 2017

ECONOMIA & FINANÇAS

Decreto-Lei n.º 31/2017 – de 22.03.2017Estabelece as regras aplicáveis à

compatibilidade eletromagnética dos equipamentos, transpondo a Diretiva n.º 2014/30/UE.Lei n.º 10-A/2017 – de 29.03.2017

Reduz o pagamento especial por conta previsto no artigo 106.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas e cria condições para a sua

6 3

No caso de conversão de contrato de trabalho a termo certo em contrato de trabalho sem termo é concedido um prémio no valor de: 2 vezes a retribuição base mensal prevista no contrato, até ao limite de 5 vezes o IAS

Apoio à conversão de

contrato a termo certo

Limite máximo do apoio à conversão

do contrato

2 x retribuição base mensal. Este cálculo

pode ser traduzido

na seguinte expressão:

(Retribuição base mensal x 2)

≤ 5 x IAS

≤ 5 x IAS = € 2. 106,60

Nota: No caso de celebração de contrato de trabalho a tempo parcial, o apoio é reduzido proporcionalmente, tendo por base um período normal de trabalho de 40 horas semanais. A entidade empregadora tem a obrigatoriedade de proporcionar formação pro�ssional ajustada às competências requeridas pelo posto de trabalho, numa das seguintes modalidades: – formação em contexto de trabalho, pelo período mínimo de 12 meses, mediante acompanhamento de um tutor designado pela entidade empregadora;– formação, em entidade formadora certi�cada, com uma carga horária mínima de 50 horas, e realizada, preferencialmente, durante o período normal de trabalho São requisitos para a concessão do apoio: – A celebração de contrato de trabalho sem termo, a tempo completo ou a tempo parcial, ou a termo certo por período igual

ou superior a 12 meses, com desempregados inscritos no IEFP; – A criação líquida de emprego e a manutenção do nível de emprego alcançado por via do apoio;– Proporcionar formação pro�ssional durante o período de duração do apoio.– A remuneração oferecida no contrato tem de respeitar o previsto em termos de Retribuição Mínima Mensal Garantida e, quando aplicável, do respetivo instrumento de regulamentação coletiva de trabalho, Apenas são elegíveis os contratos celebrados a termo certo, de duração igual ou superior a 12 meses, com desempregados numa das seguintes situações: bene�ciários do Rendimento Social de Inserção; pessoas com de�ciência e incapacidade; refugiados; ex-reclusos e aqueles que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e estejam em condições de se inserir na vida ativa; toxicodependentes em processo de recuperação; com idade igual ou superior a 45 anos inscritos no IEFP há pelo menos 2 meses consecutivos; e inscritos há 25 ou mais meses. Nota: O contrato de trabalho pode ser celebrado antes da apresentação da candidatura, desde que seja em data posterior ao registo da oferta de emprego no portal NetEmprego.O apoio �nanceiro da medida Contrato-Emprego não é cumulável com medidas que prevejam a dispensa parcial ou isenção total do pagamento de contribuições, para o regime geral da segurança social bem como outros apoios diretos ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho. Para efeitos de candidatura, a entidade empregadora deve reunir, cumulativamente, os seguintes requisitos: • estar regularmente constituída e registadapreencher os requisitos legais exigidos para

o exercício da atividade ou apresentar comprovativo de ter iniciado o processo aplicável

• ter a situação contributiva regularizada perante a administração �scal e a segurança social

• não se encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios �nanceiros concedidos pelo IEFP

• ter a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos �nanciamentos pelo FSE

• dispor de contabilidade organizada de acordo com o previsto na lei

• não ter salários em atraso (com exceção das empresas que iniciaram processo especial de revitalização previsto·no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas ou processo no Sistema de Recuperação de Empresas por via Extrajudicial)

• não ter sido condenada em processo-crime ou contraordenacional por violação de legislação de trabalho, nomeadamente sobre discriminação no trabalho e no acesso ao emprego, nos últimos três anos

Nota: A observância dos requisitos é exigida no momento do registo da oferta de emprego e durante o período de duração das obrigações decorrentes da concessão do apoio �nanceiro. A candidatura é efetuada no portal NetEmprego através da publicitação e registo da oferta de emprego relativa aos postos de trabalho a preencher, devendo a entidade indicar a intenção de bene�ciar do apoio no âmbito da medida ContratoEmprego. A entidade pode indicar o desempregado que pretende contratar. A medida tem um regime de candidatura fechada, sendo os respetivos períodos de abertura e encerramento, a realizar anualmente, de�nidos por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP, IP e divulgados no sítio eletrónico, www.iefp.pt. Para além destes períodos de candidatura de�nidos anualmente, o Conselho Diretivo pode deliberar a abertura de períodos extraordinários.

APOIOS

Apoio Simples Majorado em 10% Majorado em 20%

Sem termo 9 x IAS = 9 x €421,32= €3. 791,88 9 x IAS x 1,1 = € 3. 791,88 x 1,1 = €4.171,07 9 7 9 x IAS x 20% = €4.550,26

Termo certo 3 x IAS = 3 x €421,32= €1.263,96 3 x IAS x 1,1 = €1.263,96 x 1,1 = €1. 390,36 3 x IAS x 20% = € 1.516,75

• Os contribuintes, a seguir, devem VERIFICAR se os seus rendimentos, retenções na fonte, contribuições para a segurança social, quotizações sociais e despesas correspondem à sua concreta situação tributária, isto é, se correspondem aos rendimentos auferidos, bem como às retenções e aos encargos efetivamente suportados. • Caso pretendam consignar 0,5% do IRS, bem como consignar o valor da dedução do IVA a que têm direito relativamente à exigência de fatura, devem, para esse efeito, assinalar tal opção e proceder à identi�cação da respetiva entidade bene�ciária.• Os contribuintes devem consultar a respetiva “Demonstração da Liquidação” bem como a “Declaração”.

• No caso de contribuintes casados ou unidos de facto (que indicaram este estado civil na declaração de rendimentos modelo 3 do ano anterior), devem veri�car a declaração automática de IRS provisória com o regime de tributação separada e/ou conjunta.

ACEITAR:• Veri�cando que estão corretos os elementos que serviram de base à elaboração da Declaração Automática de IRS e respetiva liquidação provisórias, os contribuintes podem ACEITAR essa declaração provisória.

• Tratando-se de sujeitos passivos casados ou unidos de facto, estes devem previamente SELECIONAR a declaração com o regime de tributação pretendido, isto é, o regime da tributação separada ou o regime da tributação conjunta. Quando pretenderem o regime de tributação separada, e ambos os sujeitos passivos tenham procedido ou procedam à respetiva autenticação mediante a senha pessoal de acesso, podem SELECIONAR ambas as declarações. Só depois de selecionada(s) a(s) declaração(ões) os contribuintes podem ACEITAR a(s) respetiva(s) declaração(ões) provisórias(s).

CONFIRMAR:

• Depois da “aceitação” da(s) declaração(ões), é apresentado um novo écrã com identi�cação da(s) declaração(ões) e correspondente(s) resultados da(s) liquidação(ões), devendo os contribuintes veri�car/corrigir o código IBAN, após o que podem CONFIRMAR a Declaração Automática de Rendimentos.

O que acontece quando o contribuinte con�rma a declaração automática de IRS? Com a “Con�rmação”, a Declaração Automática de IRS considera-se para todos os efeitos legais: • como uma declaração entregue pelo contribuinte;• a liquidação provisória converte-se em de�nitiva; • os contribuintes �cam noti�cados da(s) respectiva(s) liquidação(ões) quando não haja lugar a cobrança de imposto; e, • são noti�cados, nos termos gerais, nos casos em que seja apurado imposto a pagar.

A Declaração Automática de IRS não dispensa os sujeitos passivos da obrigação de apresentarem, quando solicitado pela AT, nos termos do artigo 128.º do Código do IRS, os documentos comprovativos dos rendimentos auferidos e de outros factos ou situações relevantes mencionados na declaração.

O que acontece quando o contribuinte não con�rma a declaração provisória? Para os contribuintes que reúnam as condições para bene�ciar da Declaração Automática de IRS e que, durante o prazo de entrega da declaração de rendimentos Modelo 3 do IRS (de 1 de abril a 31 de maio) não con�rmem a declaração provisória, nem entreguem, no mesmo prazo, uma declaração, nos termos normais, isto é uma declaração submetida através da Internet ou entregue em suporte de papel, e não estejam dispensados dessa entrega, no �nal daquele prazo: • A declaração provisória converte-se

em declaração de�nitiva e considera-se como tendo sido entregue pelo contribuinte para todos os legais efeitos;

• A liquidação provisória converte-se em

liquidação de�nitiva, não havendo lugar a audição prévia do contribuinte;

• São disponibilizados no Portal das Finanças, na página pessoal do contribuinte, os elementos informativos que serviram de base à liquidação Os contribuintes, nesta situação, podem ainda apresentar uma declaração de substituição nos 30 dias seguintes à liquidação, sem qualquer penalidade.

O que fazer quando os elementos constantes da declaração provisória não correspondem à real situação tributária do contribuinte? Caso os dados da Declaração Provisória de IRS não correspondam à efetiva situação tributária do contribuinte, designadamente à sua situação familiar em 31.12.2016, deve o contribuinte proceder à entrega de uma declaração de IRS, através da Internet ou em suporte de papel, caso não esteja dispensado da obrigação de entrega da declaração de rendimentos de IRS (para obter informação sobre as situações de dispensa deve consultar-se o artigo 58.º do Código do IRS).

O que fazer em caso de con�rmação indevida da declaração automática de rendimentos? Os contribuintes que, tendo procedido à con�rmação da Declaração Automática de IRS, venham posteriormente a veri�car que a mesma não corresponde à sua concreta situação tributária devem proceder à entrega de uma declaração de rendimentos modelo 3, de substituição, através da Internet ou em suporte de papel.

Se um contribuinte abrangido pelo IRS automático entregar uma declaração de IRS através da internet ou em suporte de papel, pode, depois, optar pela declaração automática de IRS?Não. Os contribuintes que, reunindo as condições para bene�ciar da Declaração Automática de IRS, procedam à entrega de uma declaração de IRS nos termos gerais, �cam imediatamente excluídos do IRS Automático, pelo que, posteriormente, já não poderão con�rmar a declaração automática.

Serviços Jurídicos – Síntese LegislativaComo utilizar um extintor

Serviços Técnicos

Antes de iniciar o combate a um foco de incêndio, deverá analisar qual o material combustível e qual o agente extintor mais adequado.• Extintor de água: indicado para fogos que

resultam da combustão de materiais sólidos de natureza orgânica (madeira, plástico, papel, cartão);

• Extintor de pó químico:  indicado para a maioria dos fogos, contudo, pode ter

efeitos prejudiciais quando utilizados sobre os equipamentos elétricos/ eletrónicos;

• Extintor de CO2:  indicados para fogos que resultam da combustão de

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 20172 7

socorros deve apresentar-se, explicar o que vai fazer e veri�car o estado da vítima.Caso o estado de consciência ou a ventilação estejam reduzidos ou haja situações de perigo de vida, tais como hemorragia abundante, queimaduras, dor torácica ou acidente vascular cerebral, é necessário ajuda imediata.

DAR O ALERTANo caso da vítima precisar de ajuda, o 112 é o número de telefone de emergência

utilizado por todos os Estados-membros da União Europeia.

A mensagem transmitida deve conter as seguintes informações:

- o que sucedeu e quais os perigos existentes;

- o local da ocorrência, indicando pontos de referência;

- a identi�cação do número de vítimas e uma descrição do seu estado.

PRESTAR OS PRIMEIROS SOCORROSDe acordo com a situação presente, há um conjunto de técnicas de primeiros socorros a aplicar por socorristas com essa formação e que são mantidas até à chegada de meios de socorro mais especializados.A execução ordenada e sistematizada dos diversos passos permite melhorar a abordagem e o diagnóstico da situação, de forma a aplicar um conjunto de técnicas que podem estabilizar a situação de uma vítima.

Contrato-Emprego

Serviços Jurídicos

A Portaria nº 34/2017, de 18 de janeiro, regula a criação da medida contrato-emprego que tem como objetivos, nomeadamente, prevenir e combater o desemprego, fomentar e apoiar a criação líquida de emprego, incentivar a inserção pro�ssional de públicos com maior di�culdade de integração no mercado de trabalho, incentivando vínculos laborais mais estáveis, e fomentar a criação de posto de trabalho localizados em territórios economicamente desfavorecidos. As candidaturas estão abertas entre as 9 horas do dia 1 de maio e as 18 horas do dia 31 de maio de 2017. Esta medida é um apoio �nanceiro aos empregadores que celebrem contratos de trabalho sem termo ou a termo certo, por prazo igual ou superior a 12 meses, com desempregados inscritos no IEFP, com a obrigação de proporcionarem formação pro�ssional aos trabalhadores contratados. Tem como objetivos: • Prevenir e combater o desemprego• Fomentar e apoiar a criação líquida de

postos de trabalho• Incentivar a inserção pro�ssional de

públicos com maior di�culdade de integração no mercado de trabalho

• Promover a melhoria e a qualidade do emprego, incentivando vínculos laborais mais estáveis

• Fomentar a criação de postos de trabalho localizados em territórios economicamente desfavorecidos, de forma a reduzir as assimetrias regionais

Tem como destinatários os desempregados inscritos nos serviços de emprego, numa das seguintes situações: • Inscrito há 6 meses consecutivos• Quando, independentemente do tempo de inscrição, se trate de:- bene�ciário de prestação de desemprego- bene�ciário do Rendimento Social de

Inserção

- pessoa com de�ciência e incapacidade- pessoa que integre família monoparental - pessoa cujo cônjuge ou pessoa com quem

viva em união de facto se encontre igualmente em situação de desemprego e inscrito no IEFP vítima de violência doméstica

- refugiado- ex-recluso e aquele que cumpra ou tenha

cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e esteja em condições de se inserir na vida ativa toxicodependente em processo de recuperação;

• Inscrito há pelo menos dois meses consecutivos, quando se trate de pessoa:- com idade igual ou inferior a 29 anos- com idade igual ou superior a 45 anos - que não tenha registos na segurança social

como trabalhador por conta de outrem nem como trabalhador independente nos últimos 12 meses que precedem a data do registo da oferta de emprego;

• Quando, independentemente do tempo de inscrição, tenha concluído há menos de 12 meses estágio �nanciado pelo IEFP no âmbito de projetos reconhecidos como de interesse estratégico; • Quando pertença a outro grupo especí�co a de�nir por despacho do membro do Governo responsável pela área do emprego, em função das prioridades da política pública.

Podem apresentar candidatura os empresário em nome individual ou pessoa coletiva, de natureza jurídica privada, com ou sem �ns lucrativos. O apoio �nanceiro pode ser concedido nos seguintes termos: • nove vezes o valor do IAS*, no caso de

contratos de trabalho sem termo

• três vezes o valor do IAS, no caso de contratos de trabalho a termo certo

O apoio �nanceiro é majorado nos casos seguintes (podendo ser cumuláveis entre si): • 10% no caso de contratação de

desempregado que se encontre numa das seguintes situações:

- bene�ciário do Rendimento Social de Inserção

- pessoa com de�ciência e incapacidade- pessoa que integre família monoparental- pessoa cujo cônjuge ou pessoa com

quem viva em união de facto se encontre igualmente em situação de desemprego e inscrito no IEFP

- vítima de violência doméstica- refugiado- ex-recluso e aquele que cumpra ou tenha

cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade e esteja em condições de se inserir na vida ativa

- toxicodependente em processo de recuperação

- 10% no caso de posto de trabalho estar localizado em território economicamente desfavorecido

(Ver quadro de apoios)Ao abrigo da medida Promoção de Igualdade de Género no Mercado de Trabalho (Portaria n.º 84/2015, de 20 de março), quando se trate de contratação de desempregados de sexo sub-representado em determinada pro�ssão (pro�ssão em que não se veri�que uma representatividade de 33,3% em relação a um dos sexos), os apoios são majorados nos seguintes termos: • 20% do apoio atribuído no caso de

celebração de contratos de trabalho a termo

• 30% do apoio atribuído no caso de celebração de contratos de trabalho sem termo ou de conversão de contrato de trabalho a termo em contrato de trabalho sem termo

equipamentos elétricos/ eletrónicos.

Durante a utilização do extintor, deverá atuar com �rmeza e decisão sem se arriscar de mais; manter a calma; desligar todos os circuitos eléctricos/gás envolvidos e constatar não haver risco de explosão.A manutenção é um dos aspetos mais importantes dos extintores. A manutenção é obrigatória por lei e deve ser feita anualmente ou sempre que o extintor for utilizado.Além de ser obrigatória, a manutenção tem de ser efetuada por empresas especializadas e certi�cadas segundo a norma NP 4413.Os extintores devem conter uma etiqueta

de manutenção onde deverão estar as seguintes informações: ano e mês do carregamento do extintor, ano e mês da revisão e, ainda, ano e mês de validade, após o qual é necessário novo processo de manutenção.

Para poderem efetuar o serviço de manutenção e extintores, as empresas terão de estar registadas para esta atividade na ANPC - Autoridade Nacional de Proteção Civil. Mesmo que não haja acidentes pessoais provocados pelo incêndio, na maioria das vezes os trabalhadores �cam privados do seu trabalho habitual, durante um período de tempo considerável. É pois necessário assegurar as medidas visando impedir que o fogo de�agre ou, quando tal acontece, impedir a sua propagação.  

Desta forma,  é de extrema importância que todos nós, enquanto pro�ssionais mas também a nível particular, estejamos aptos a utilizar, prontamente, qualquer equipamento de combate ao fogo existente à sua disposição.

Quem deve estar abrangido pela formação em SST prevista no art.º 20.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto, e pela Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro?Todos os trabalhadores da empresa.O que é considerado formação adequada?A formação adequada é toda a formação / informação / sensibilização que o trabalhador receba e que esteja em relação direta com a atividade desenvolvida pelo mesmo. Os riscos a que o mesmo está exposto deverão ser objeto dessa formação, especialmente, quando se trate de atividade com risco elevado.Esta formação tem de ser objeto de uma certi�cação/emissão de certi�cado de formação pro�ssional?Não necessariamente, uma vez que a formação para este efeito poderá ser constituída por ações de sensibilização e informação para os riscos do posto de trabalho. Contudo, a existir, recomenda-se, a utilização do modelo previsto na portaria n.º 474/2010, de 8 de julho, com as devidas adaptações.O comprovativo da sua realização deverá ser feito através da existência de registos que comprovem que a mesma decorreu, nomeadamente através de folhas de presença, programa de formação de que constem os conteúdos abordados e sua duração e o curriculum vitae do formador.A referida Portaria, que se refere à

formação certi�cada não inserida no Catálogo Nacional de Quali�cações, estabelece o modelo de “certi�cado de formação pro�ssional que se destina a certi�car a conclusão com aproveitamento de uma ação de formação certi�cada não inserida no Catálogo Nacional de Quali�cações”.Diz o mesmo normativo legal que, quando se trate de “ação de formação que não pressuponha a sua conclusão com aproveitamento, nomeadamente nas situações em que essa ação con�gure a forma de conferência, seminário, ou outra, não é obrigatória a utilização do modelo” de certi�cado previsto. Para estes casos, embora sem registo obrigatório na plataforma SIGO, é recomendada também a utilização do modelo previsto na referida portaria com as devidas adaptações.Poderá esta formação ser considerada para efeitos da realização da formação contínua certi�cada, prevista no Código de Trabalho, de 35 horas/anuais?A formação prevista no Código de Trabalho (Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, art.º 131.º, n.º 3) refere que a mesma “pode ser desenvolvida pelo empregador, por entidade formadora certi�cada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelo ministério competente e dá lugar à emissão de certi�cado e a registo na Caderneta Individual de Competências nos termos

do regime jurídico do Sistema Nacional de Quali�cações”. Ainda de acordo com o art.º 133.º, n.º 2), “A área da formação é escolhida pelo trabalhador, devendo ter correspondência com a atividade prestada ou respeitar a tecnologias de informação e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua estrangeira”.Assim sendo, para que a formação em SST possa ser considerada para efeitos da prevista em Código do Trabalho, deverá a mesma ser organizada de forma sistemática e atribuir no �nal um Certi�cado de Formação Pro�ssional emitido ao abrigo da Portaria 474/2010, de 8 de julho.O comprovativo da sua realização terá que ser feito pela evidenciação através da existência de registos sobre: programa de formação com conteúdos e duração da mesma, curriculum vitae do formador (sendo que, no caso de a formação ser desenvolvida internamente pelo empregador, possa haver recurso a formador sem certi�cação, desde que as competências sejam comprovadamente as necessárias face aos conteúdos da formação), folhas de presença e sumários, etc.Quem são os organismos públicos a que o empregador e as respetivas associações representativas podem recorrer para o desenvolvimento da formação para os trabalhadores

Formação em Segurança e Saúde no Trabalho

Serviços Técnicos

Page 15: Setor automóvel adapta-se à nova realidade de uso de veículos · Alternadores – Reparação e Verificação 16 ... tecnologia dos veículos (propulsão) e nos veículos (conectados

sexta-feira, 19 de maio 2017 sexta-feira, 19 de maio 20178 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Pro�ssional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valorPara mais informações sobre cursos técnicos contactar ARAN. Tel: 225091053; Fax: 225090646; E-mail: [email protected] da ARAN: Os cursos de 50h = 89,00€, os cursos de 25h = 45,00€CD - Formação Curta Duração | MOD - Formação Modular | TRV - Formação Transversal | ESP - Formação Especializada

Formação ProfissionalARAN

Curso Tipologia Local Carga Datas Horário Valor

Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição CD Madeira 16h 29/05 - 01/06 19h00 - 23h00 a de�nirEletricidade / Eletrónica MOD Mealhada 50h 29/05 - 14/06 19h00 - 23h00 120,00 €Segurança e Higiene no Trabalho PS Porto 07h 03/06 09h30 - 17h30 30,00 €Sistemas Common Rail CD Leria 20h 19/06 - 23/06 19h00 - 23h00 120,00 €Sistemas Multiplexados MOD Coimbra - Lousã 25h 28/06 - 06/07 19h00 - 23h00 60,00 €Sistemas Common Rail CD Coimbra - Lousã 20h 17/07 - 21/07 19h00 - 23h00 120,00 €Obrigações Legais do Empregador no Domínio Laboral ESP Porto 35 h a de�nir 18h30 - 22h30 80,00 €Desempanagem Automóvel CD Nelas 16h 24/07 - 27/07 19h00 - 23h00 120,00 €

CEPRA _ LISBOAAtestação de Técnicos para Intervenções em Sist.de Ar Condicionado Instal. em Veículos a Motor - Nível 2 CD Prior Velho 14h 22/05 - 25/05 19h00 - 23h00 150,00 €

Gestão e Organização da O�cina MOD Prior Velho 50h 22/05 - 09/06 19h00 - 23h00 120,00 €CEPRA _ NORTE

Atestação de Técnicos para Intervenções em Sist.de Ar Condicionado Instal. em Veículos a Motor - Nível 2 CD Maia 14h 20/05 - 27/05 19h00 - 23h00 150,00 €

Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Injeção Diesel MOD Maia 50h 29/05 - 14/06 19h00 - 23h00 120,00 €Diagnóstico e Reparação em Sistemas de Transmissão Automática MOD Maia 50h 05/06 - 22/06 19h00 - 23h00 120,00 €

Sistemas Multiplexados MOD S. Mª da Feira 25h 19/06 - 28/06 19h00 - 23h00 60,00 €Gestão e Organização da O�cina MOD Maia 50h 26/06 - 12/07 19h00 - 23h00 120,00 €Sistemas Common Rail CD Cantanhede 20h 17/04 - 21/04 19h00 - 23h00 120,00 €Retoques de Pintura CD Maia 16h 08/05 - 12/05 19h00 - 23h00 150,00 €Sistemas Common Rail CD Guimarães 20h 15/05 - 19/05 19h00 - 23h00 120,00 €Retoques de Pintura CD Figueira da Foz 16h 29/05 - 01/06 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Coimbra 16h 05/06 - 08/06 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Oliv. de Azemeis 16h 19/06 - 23/06 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Viana do Castelo 16h 03/07 - 07/07 19h00 - 23h00 105,00 €Filtros de Partículas CD Vila Real 16h 10/07 - 13/07 19h00 - 23h00 105,00 €Sistemas Multimédia CD Maia 20h 10/07 - 14/07 19h00 - 23h00 120,00 €Filtros de Partículas CD Tábua 16h 17/07 - 20/07 19h00 - 23h00 105,00 €

Foi publicada no dia 26-04-2017 a Portaria n.º 145/2017, que de�ne as regras aplicáveis ao transporte rodoviário de resíduos em território nacional, e que cria as guias eletrónicas de acompanhamento de resíduos (e-GAR).Estes documentos serão emitidos no Sistema Integrado de Registo Eletrónico de Resíduos (SIRER), atualmente disponibilizado na plataforma SILiAmb.As e-GAR entrarão em funcionamento um mês após a publicação da Portaria. Só a partir de 26-05-2017 é que as e-GAR poderão ser legalmente utilizadas para acompanhar o transporte de resíduos.A Portaria prevê um período transitório e de adaptação extenso, até 31-12-2017.Durante esse período transitório e de adaptação, a utilização das e-GAR será voluntária e continuarão a poder ser utilizadas as guias de acompanhamento de resíduos atualmente em vigor.A partir de 01-01-2018, apenas as guias de acompanhamento de resíduos emitidas no SILiAmb (e-GAR) serão válidas para transporte.Outro enfoque a relevar neste diploma

prende-se com a enumeração das exceções previstas no diplom, quanto à utilização das e-GAR. Dessa forma, os exemplos abaixo não estão obrigados à utilização de e-GAR:O transporte de resíduos urbanos cuja gestão seja da responsabilidade do município, ou dos sistemas de gestão de resíduos urbanos respetivos, desde que efetuado por estes, pelo produtor ou por concessionário e que sejam transportados entre instalações destas entidades;O transporte de resíduos provenientes de obras isentas de controlo prévio nos termos do disposto no Regime Jurídico da Urbanização e Edi�cação, bem como os resultantes da prestação de serviços ao domicílio, desde que não exceda os 3 m3;O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de assistência em estrada a veículos;O transporte de resíduos resultantes da prestação de serviços de cuidados de saúde ao domicílio e de emergência médica;O transporte pelos distribuidores quando a venda implique uma entrega do produto ao domicílio e o transporte do resíduo equivalente até às suas instalações, no caso

dos resíduos abrangidos pela legislação especí�ca da responsabilidade alargada do produtor, desde que acompanhado da fatura de venda do produto ou documento equivalente.O transporte de resíduos de embalagens �tofarmacêuticas e de embalagens de medicamentos para uso veterinário, para os pontos de retoma ou recolha integrados em sistemas de gestão de �uxos especí�cos de resíduos, nos termos �xados nas respetivas licenças;O transporte de resíduos entre os pontos de retoma, os pontos de recolha ou outros locais de armazenagem preliminar incluídos no processo de recolha, que integram sistemas de gestão de �uxos especí�cos de resíduos nos termos �xados nas respetivas licenças;O transporte de resíduos efetuado pelo produtor inicial dos resíduos para armazenagem em instalações sob a responsabilidade do mesmo produtor, para efeitos do acondicionamento necessário ao seu posterior tratamento, excluindo-se os resíduos de construção e demolição.

Guia Eletrónica de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR)

Serviços Técnicos

A importância dos primeiros socorrosServiços Técnicos

A prevenção deverá ser sempre a prioridade, no entanto, um acidente, uma lesão ou uma doença súbita podem ocorrer a qualquer momento e em qualquer local, pelo que é importante poder prestar o devido auxílio, através de corretas práticas de primeiros socorros.Como o trabalho ocupa uma fatia considerável do nosso tempo diário, a probabilidade de esses acidentes acontecerem em período laboral é grande. Assim, serão os próprios colegas ou funcionários a contactar com a vítima e a prestar o primeiro auxílio.Para poderem fornecer uma ajuda válida à vítima, é importante que se executem os primeiros socorros corretamente, caso contrário, estes poderão não ajudar ou até

mesmo tornarem-se prejudiciais à vítima.A formação em primeiros socorros é essencial em qualquer empresa e deverá englobar não apenas conceitos teóricos mas principalmente questões práticas que permitirão preparar uma resposta inicial válida em caso de emergência.

Os quatro passos em primeiros socorros são:

• Garantir a segurança

• Examinar a vítima

• Dar o alerta

• Prestar os primeiros socorros

GARANTIR A SEGURANÇAAntes de prestar qualquer auxílio é necessário observar e analisar o que aconteceu e perceber se existem condições de segurança, tentando evitar perigos tais como trânsito, incêndio e eletricidade.

O socorrista nunca deverá colocar a sua segurança em risco e deve tentar garantir a segurança da vítima.

EXAMINAR A VÍTIMAA pessoa que vai prestar os primeiros

responsáveis pela aplicação de medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação de trabalhadores?Deverão ser contactados os serviços da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).Qual é a formação considerada adequada para o exercício de funções

de SHT por Empregador/Trabalhador Designado?A formação adequada para o exercício das funções referidas é a formação desenvolvida por entidades formadoras certi�cadas cujas ações de formação são objeto de comunicação prévia à ACT. Esta obrigação decorre do art.º 81.º da Lei n.º 102/2009, de

10.9, alterada pela Lei n.º 42/2012, de 28.8 e pela Lei n.º 3/2014, de 28.1.As temáticas a abordar são as previstas no art.º 77.º do mesmo diploma legal, coincidindo com a formação considerada adequada para o representante do empregador.Fonte: ACT – Autoridade Para as Condições do Trabalho.