12
1 LEGISLAÇÃO Início do CTe-OS é prorrogado para outubro MOBILIDADE TRANSFRETUR prepara estudo inédito sobre o setor Ano 16 EDIÇÃO 150 JULHO/AGOSTO DE 2017 Projeto “Enfrentando o Mercado” prova seu sucesso e agora as empresas participantes começam a colher os frutos SETOR COMEÇA A ENXERGAR AS OPORTUNIDADES TRIBUTAÇÃO Início do CTe-OS é prorrogado para outubro MOBILIDADE TRANSFRETUR prepara estudo inédito sobre o setor Ano 16 EDIÇÃO 150 JULHO/AGOSTO DE 2017 Projeto “Enfrentando o Mercado” prova seu sucesso e agora as empresas participantes começam a colher os frutos SETOR COMEÇA A ENXERGAR AS OPORTUNIDADES

SETOR COMEÇA A ENXERGAR SETOR COMEÇA AS ... - … · em um mercado saturado sem perspectivas de contratos com boas margens. A partir de agora as empresas participantes estão preparadas

  • Upload
    builiem

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

LEGISLAÇÃO Início do CTe-OS é prorrogado para outubro

MOBILIDADE TRANSFRETUR prepara estudo inédito sobre o setor

Ano 16 EDIÇÃO 150 JULHO/AGOSTO DE 2017

Projeto “Enfrentando o Mercado” prova seu

sucesso e agora as empresas participantes começam a

colher os frutos

SETOR COMEÇA A ENXERGAR AS

OPORTUNIDADES

TRIBUTAÇÃO Início do CTe-OS é prorrogado para outubro

MOBILIDADE TRANSFRETUR prepara estudo inédito sobre o setor

Ano 16 EDIÇÃO 150 JULHO/AGOSTO DE 2017

Projeto “Enfrentando o Mercado” prova seu sucesso e agora as empresas participantes

começam a colher os frutos

SETOR COMEÇA A ENXERGAR AS OPORTUNIDADES

2

EDITORIAL

EXPEDIENTESUMÁRIOANO 15 - EDIÇÃO 150 MAIO/JUNHO DE 2017

Revista Novos Caminhos é o órgão de divulgação do Transfretur - Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região - e da Associtur - Associação dos Transportadores de Turistas, Industriários, Colegiais e Similares do Estado de São Paulo

CARTAS, DÚVIDAS E SUGESTÕES:Rua Marquês de Itú, 95 1° andar - Cjs. A/B - CEP 01223-001Tel.: (0xx11) 3331 - [email protected]

DIRETORIAPresidente – Jorge Miguel dos Santos

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente – Silvio TameliniVice-presidente – José Carlos LipolisSecretária – Magda ArditoConselheiro – José Parada GarciaConselheiro – Anderson Souza PinhoCONSELHO FISCALPresidente – Claudinei BrogliatoVice-presidente – Dimas José da SilvaSecretário – Carlos Lacerda

HÁ MUITO A FAZER

Em julho foi encerrada a fase de de sen-volvimento do projeto “Enfren tando o Mercado” com a distribuição de lista de empresas para a prospecção de

mercado. O mérito do projeto foi despertar nas empresas o desenvolvimento de novos clientes para o serviço. Por anos, a maior par te das empresas se limitava a buscar novos clientes em um mercado saturado sem perspectivas de contratos com boas margens.

A partir de agora as empresas participantes estão preparadas para de fato enfrentarem e desbravarem um novo mercado, aquele que ainda não conhece e não contrata o serviço de fretamento.

Mas nem por isso a empreitada fi cou mais fácil pois as difi culdades de fechar contratos continuam, a diferença é que aprendemos a enfrentá-las elaborando abordagens especí-fi cas, contornando objeções e qualifi cando a carteira de clientes.

Todo o trabalho de prospecção ainda está por fazer.

Para dar apoio a este esforço criamos o Grupo Comercial que se reunirá mensalmen-te para continuar a capacitação, identifi car

PUBLICIDADE - ANUNCIEComercial - Kelly [email protected]: 11 3331-8022EDITORAÇÃO E PRODUÇÃOFábio Bortoloto - MTB 31.295JORNALISTA RESPONSÁVELIvo Mattos - MTB 47084/SP

www.mrcomunica.com.brTIRAGEM: 2.500 exemplaresFAÇA O DOWNLOAD DESTE EXEMPLAR TAMBÉM PELA INTERNET E ACESSE O CONTEÚDO DIGITAL EM NOSSO SITEwww.transfretur.org.br

Filiados à FRESP

03 – Capa

06 – Opinião

07 – Transportes

08 – Mobilidade

urbana

10 – Tributação

11 – Mercado

as difi culdades, trabalhar as defi ciências e apresentar resultados. Vamos avaliar o trabalho para aprimorar ainda mais um projeto que apesar de ser inovador já é um sucesso.

Capacitar e profi ssionalizar a área comer-cial pode parecer trivial, primário, mas é fundamental para garantir a continuidade das empresas e a celebração de margens se-guras. Temos muito a evoluir e para isso é preciso envolver mais empresas de fretamen-to e, em breve, iniciaremos uma nova chama-da para o projeto “Enfrentando o Mercado”.

Como a motivação da equipe comercial, a capacitação profi ssional e a rede de re-lacionamento devem fazer parte do coti-diano das empresas que perseguem bons resultados o Transfretur já está trabalhan-do para viabilizar a Academia de Negócios do Fretamento com foco na formação de áreas específi cas do transporte de passa-geiros por fretamento.

Não basta inovar, é preciso qualifi car.

Jorge Miguel Presidente

Utilize o app do Transfretur. Vá na Google Play ou App Store, digite Transfretur e baixe.

3

Projeto “Enfrentando o Mercado” começa a ganhar corpo e participantes estão

empolgados com os resultados

O setor de fretamento agra-dece. Isso porque uma das iniciativas mais contunden-tes do Transfretur aos pou-

cos está se materializando. Em parceria com o Sinfret, o Projeto “Enfrentando o Mercado” já iniciou suas ações e a partir de agora só depende dos pró-prios participantes se empenharem e se engajarem ainda mais para abrirem novas oportunidades de mercado.

Ao todo 16 empresas aderiram ao projeto, que já tem duas fases conclu-ídas, onde todas as atividades acon-

CAPA

OPORTUNIDADE À VISTA

Div

ulga

ção

4

tecem na sede do Transfretur. O con-sultor responsável pelo projeto, Clovis Lumertz, ministrou uma agenda tra-çando o cenário da economia brasilei-ra, o momento de crise atual e como as oportunidades neste cenário adver-so podem ser “encontradas”. Também abordou aspectos como: perfil ideal do vendedor; planejamento comer-cial; sondagem; abordagem persua-siva; marketing para resultados; me-todologia de contorno de objeções e técnica de negociação contributiva.

Essência de vendas - Outro ponto bastante abordado foi no que ele cha-ma de “essência de vendas”. Ou seja, o planejamento da performance, abor-dagem persuasiva, contorno de obje-ções, gestão da carteira de clientes e a prospecção culminam no sucesso das vendas e na felicidade do cliente.

Nos encontros subsequentes, te-mas como ambiente de negócios, execução de vendas excelente, focos estratégicos, diretrizes e processos de venda também foram abordados, re-velando a importância desta iniciativa para o mercado.

E o “Enfrentado o Mer-cado” está sendo tão bem aceito pelos participantes, que em uma avaliação direta com as empresas, quase 90% acham que o projeto ou su-perou as expectativas ou as atendeu. “ O curso foi muito bom e as técnicas transmi-tidas serão extremamente úteis para novas conquistas”, coloca Gabriel Nunes, da San-ta Maria.

Abaixo, confira os depoi-mentos de alguns participantes e também dos idealizadores.

Tanto o módulo de cus-tos, quanto de implantação da área comercial, assim como o método de execu-ção de vendas, todos foram importantes e se comple-mentaram”

“Buscamos o crescimen-to da nossa empresa através de uma cultura comercial e o

CAPA

start foi dado através do projeto En-frentando Mercado”

“Na minha visão, o mais impor-tante deste projeto foi ter acesso ao know-how comercial de profissionais reconhecidos e com muita experiência de mercado, em todas as etapas”

Felipe Pioli, Firenze Transporte

Desde o começo acreditei no pro-jeto apresentado. Não me decepcio-nei. O curso foi muito bom e as técni-cas transmitidas serão extremamente úteis para novas conquistas.”

“Como estou a pouco tempo ativo na empresa, nunca tinha tido grande contato com a área comercial. Com a execução do projeto, me interessei bas-tante pela área e espero agregar muito valor para o futuro do segmento”

“O ponto que mais me chamou atenção foi que o projeto conseguiu despertar esperança nos participan-tes. Hoje, o mais comum é observar os empresários desanimados e de-cepcionados com a atual situação do mercado e com o andamento do cur-so, começamos a ter uma perspectiva

de que a melhora partirá de cada um e que se cada um fizer seu trabalho muito bem feito, resultados positi-vos virão”

Gabriel Nunes, Santa Maria

A realidade de mercado, extre-mamente competitiva, tem impelido as empresas do segmento de trans-portes de passageiros a buscar alter-nativas, soluções, que viabilizem fazer negócios com rentabilidade. O projeto Enfrentando o Mercado visa munir as empresas que fazem parte da Transfre-tur com ferramentas e estratégias para facilitar a tomada de decisões rápidas e assertivas, combater a concorrência, superar os desafios impostos pelo mer-cado e obter resultados superiores. O correto dimensionamento do mercado que ainda pode ser conquistado, uma equipe qualificada e uma cultura or-ganizacional focada na Excelência da Execução Comercial são os caminhos que devemos trilhar para que consiga-mos alcançar tais objetivos. Afinal, no mundo dos negócios não existe acaso, não existe sorte, e sim consequência da

Div

ulga

ção

5

velocidade na tomada de decisões, da assertividade da composição das estra-tégias, do julgamento dos melhores ca-minhos e da excelência da execução co-mercial por parte de uma equipe muito bem preparada”

Clóvis Lumertz, consultor

O mérito do Projeto Enfrentando Mercado é despertar nas empresas o desenvolvimento de novos clientes para o serviço. Por anos, a maior parte das empresas se limitava a buscar no-vos clientes em um mercado saturado sem perspectivas de contratos com boas margens.

Agora as empresas devem colocar em prática todo o conhecimento ad-quirido e para dar suporte foi criado um Grupo Comercial onde serão discu-tidas as dificuldades de abrir mercado e melhorar as abordagens”

Jorge Miguel, Transfretur

PERSPECTIVAS PROMISSORAS

Em edição anterior desta revista, já tive a oportunidade de manifestar-me acerca dessa excelente iniciativa do Transfretur, à qual o Sinfret se associou.

As três empresas do Sinfret que aderiram ao projeto, agora contando com representantes devidamente habilitados, estão em fase de prospecção e as perspectivas são promissoras. Todas estão animadas!

Independentemente dos resultados, todavia, creio que é sempre opor-tuno destacar a importância de qualquer iniciativa que se proponha a tirar a nossa atividade do marasmo em que se encontra.

Lamentavelmente, muitos dos nossos associados não colaboram. Optam pelo isolamento, como se sozinhos pudessem contornar as dificuldades. Não podem!

Já bastam os nossos tomadores de serviços, que no fundo reconhecem a nossa importância, mas não a admitem para não ter de pagar-nos preços justos. Já chegam, também, os nossos políticos que por razões variadas - nem sempre nobres - insistem em nos ignorar há décadas. Que pelo menos os nos-sos associados nos ajudem a construir dias melhores. Afinal, como não me canso de repetir, com muito orgulho: Fazemos o melhor transporte de traba-lhadores do MUNDO.

Cláudio José de Andrade, Sinfret

6

OPINIÃO

Tema de grande repercussão na relação de traba-lho o dano extrapatrimonial, ou dano moral, tem repercutido de forma negativa nas relações de trabalho e, por vezes, acarretado passivo traba-

lhista. A definição de dano moral não se mostra de fácil conceituação em razão do inúmero doutrinadores com expertise na matéria. Considerando, entretanto, a que se propõe essa síntese exposição e considerando o en-frentamento da matéria em reclamações trabalhista, te-nho que uma simples conceitu-ação pode ser entendida como um sofrimento humano provo-cado por ato ilícito de terceiro que perturba bens imateriais e ataca valores íntimos da pessoa, os quais constituem a base sobre a qual sua personalidade é mol-dada e sua postura nas relações da sociedade é sustentada. Pa-rece simples, porém não é, e em razão disso creio que sua prática vem sendo distorcida durante os tempos acarretando, em conse-quência, o empobrecimento e a banalização do instituto. Ora, para a caracterização do dano moral e consequente responsabilização da empregadora se faz necessário a conjugação de três requisitos: a) a ocorrência do dano; b) a culpa do agente, abrangendo desde o dolo até a culpa levíssima; c) nexo de causalida-de entre o dano e o ato lesivo praticado pelo ofensor, sendo que compete ao empregado o ônus de fazer pro-va do seu direito, conforme determina o artigo 818 da CLT. Sob o aspecto prático, verifico que o embate nas ações tem se pautado em temas diversos, como, por exemplo, excesso de jornada de trabalho, tratamento depreciativo dos chefes, pagamentos em atraso, não ob-servância pelos empregadores das regras de medicina e segurança do trabalho dentre outros, que muitas vezes não repercutem na esfera extrapatrimonial do trabalha-dor, merecendo, destarte, que haja um “freio de arru-mação” por parte da justiça laboral no sentido afastar a pretensões iniciais que, no mínimo ferem o princípio da

razoabilidade. Há, por outro lado, a necessidade das em-presas de avançar no treinamento e fiscalização de seus prepostos, sob pena de serem apenadas em valores subs-tanciais. Por fim, de forma simplória, posso afirmar que o dano moral, por não ser mensurável monetariamente, em virtude de não ter dimensão econômica ou patrimo-nial, dá origem a mais polêmica discussão sobre o tema: quanto custa o dano moral? A reparação do dano moral, em síntese, pode obedecer a dois sistemas: o tarifário

e o aberto. Pelo sistema tarifá-rio, há uma predeterminação do valor da indenização, enquanto pelo sistema aberto, atribui-se ao juiz a competência para fi-xar o quantum subjetivamente na medida do caso concreto. (COSTA, Orlando Teixeira da. Da Ação Trabalhista sobre Dano Moral. Síntese Trabalhista, Porto Alegre, Ano VII, nº 88, out/1996, p. 09). No sistema aberto, que é o adotado pelo Brasil, leva--se em consideração a situação econômica do ofendido e do ofensor, o risco criado, a gravi-dade e a repercussão da ofensa,

a posição social ou política do ofendido, a intensidade do ânimo de ofender, a culpa ou dolo, entre outros. No entanto, imprescindível destacar a advertência de FRAN-CISCO ANTONIO DE OLIVEIRA, ao afirmar que “a valo-ração indenizatória do dano moral há que buscar parâ-metro na razoabilidade”. (OLIVEIRA, Francisco Antonio de. Do Dano Moral. Revista LTr - Legislação do Trabalho, São Paulo, Ano 62, nº 01, jan/1998, p. 27). Na verdade, é necessário que o magistrado, quando da reparação do dano moral, decida como lhe parecer equitativo e justo e fixe moderadamente uma indenização, agindo com prudente arbítrio, sempre verificando os elementos probatórios e ouvindo as razões das partes. A reparação deve ser digna e estabelecida com base em parâmetros razoáveis; não devendo se tornar fonte de enriqueci-mento para o ofendido e nem irrisória ou simbólica para o ofensor.

DANO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

Por Joel de Barros BittencourtAssessor jurídico do Transfretur

7

TRANSPORTE

Num primeiro momento, o que um sindicato transportes tem a ver com o Grupo Mulheres de Facilities? Tudo, isso por-

que a colaboração e a parceria entre ambos pode resultar em projetos fu-turos. E foi o que ocorreu no mês de junho, quando o Transfretur coorde-nou a visita e o transporte do Grupo - que visa promover a troca de experi-ências e entender as dificuldades das mulheres da área de Facilities - à base aérea da FAB em Pirassununga (SP).

A vice-presidente do Grupo, Inês Restiffe, comenta que sempre são or-ganizados encontros presenciais com fre-quência para gerar a troca de experiências entre as participan-tes. Na FAB, a executi-va conta que todas as 25 mulheres viveram grande experiência, principalmente com disciplina e organiza-ção com funções bem definidas. “Mas, aci-ma de tudo, o orgu-lho e o comprometi-mento que as pessoas têm e, é isso que faz tudo funcionar com

excelência. O que agre-gou foi perceber que equipes motivadas e comprometidas fazem com que o departa-mento, área, empresa atinjam um patamar de excelência”.

Encontros - O grupo está bem ativo. Nos últi-mos anos, foram realiza-dos diversos encontros em empresas dos mais variados segmentos como Renault, LinkedIn, Visa, Vale Presente, Hei-

neken, Grupo Petrópolis, Bayer, Infor-mov, Mobile, John Richard, D Paschoal, Pfizer, FAB (Força Aérea Brasileira) e Gail. “Além de contribuir para o reco-nhecimento e profissionalização da mulher na área de Facilities, promove-mos também Ações Sociais que bene-ficiem a sociedade e, principalmente, que ajudem pessoas em busca de uma recolocação profissional”.

Em relação a parceria com o Trans-fretur, a vice presidente comenta da importância de um serviço de freta-mento com excelência. “O transporte foi excelente, veículo de primeira linha,

Transfretur realiza parceria com o Grupo Mulheres de Facilities

extremamente confortável, lim peza im pecável e o profissionalismo do mo-torista que, além de gentil sempre es-tava preocupado com a segurança, in-clusive verificando se todas estávamos com cinto e segurança. Sem o trans-porte oferecido pelo Transfretur, não teríamos o sucesso que obtivemos em nossa visita à FAB”.

CONHEÇA

O Grupo Mulheres de Facilities foi criado em 2011 por Fátima Souza e começou com 11 inte-grantes. O objetivo é promover a troca de experiências e enten-der as dificuldades das mulheres da área de Facilities, proporcio-nando discussões e networking entre suas participantes e conse-quentemente proporcionando mais visibilidade e empodera-mento às mulheres atualmente no mercado brasileiro. A vice presidente, Inês Restiffe, co-menta que hoje o grupo já pas-sou das 500 integrantes e a cada dia mais participantes aderem. “Todas as integrantes são pro-fissionais da área de Facilities ou de áreas correlatas, o que é um requisito essencial para per-tencer ao Grupo”, explica. O sucesso está sendo tão grande que o Mulheres de Facilities já conquistaram o reconhecimen-to de entidades como Abrafac (Associação Brasileira de Facili-ties), Abralimp (Associação Bra-sileira do Mercado de Limpeza Profissional) , Grupas (Grupo de Gestores de Facilities) e Corenet (Organização para Líderes Em-presariais em Gestão Estratégi-ca de Patrimônio Imobiliário). “Também servimos como inspi-ração para que fossem criados grupos semelhantes na Espanha e em Portugal, além de termos criado, em 2017, a filial do Rio de Janeiro”, finaliza.

8

MOBILIDADE URBANA

Estudo vai mostrar os benefícios do FretamentoTransfretur contrata estudo para avaliar impacto do fretamento no trânsito de São Paulo.

9

Estudo vai mostrar os benefícios do Fretamento

Nos últimos anos somente os operadores do transporte por fretamento sabem as di-ficuldades que estão sofren-

do. Desde 2009, quando o serviço teve suas operações restritas na capital pau-lista, o setor nos últimos anos convive com queda de 22% (vide quadro) no volume de passageiros transportados.

Enquanto modais como carros, mo-tos, trens, metrô e taxi constantemen-te tem suas regalias e usufruem de me-didas benéficas, o setor de fretamento está sobrevivendo a duras penas, mes-mo sendo um modal que inúmeras ve-zes já provou suas vantagens quando se fala de trânsito nas grandes cidades.

Dessa forma, o Transfretur já está preparando um estudo, denominado “Análise da Evolução e Participação Relativa do Volume de Tráfego de Ônibus Fretado”, que abrange entre 2000 e 2015, com base nos dados de volume de tráfego em diversas vias pú-blicas de São Paulo medidas pela CET, que o problema de tráfego está no excesso de automóveis e que o servi-ço de transporte coletivo privado tem mais virtudes do que problemas, uma vez que é o maior indutor para inibir o transporte individual.

O consultor em engenharia de transporte de pessoas, Horácio Figuei-ra, comenta que o estudo mostra in-formações de trafego de veículos rela-tivas a 46 rotas na cidade de São Paulo,

analisando também 184 pontos e dois picos de horários no sentido bairro centro. “São dados muito importantes e que só ratificam que o vilão da cida-de de São Paulo são os automóveis. Nossa intenção é somente contribuir com o transporte público e mostrar que os fretados podem atrair os usuá-rios de automóveis e contribuir com a mobilidade urbana”, diz.

Dificuldades - “Desde 2009, o setor vem amargando dificuldades comerciais e operacionais, mas não deixa de investir em tecnologia e aprimoramento técnico contratando os melhores especialistas para encontrar, com sucesso, boas alter-nativas. Temos nos esforçados para de-monstrar que o serviço é complementar ao coletivo público, atende público es-pecífico e ainda, combate o automóvel com seu solitário motorista como ne-nhum outro modal”, explica Jorge Mi-guel, presidente do Transfretur.

O presidente lembra que também o

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

VIAGENS POR MODO NA RMSP

Total por modo (milhares)Modo % de variação

2012/2007 2007 2012Metro 2.223 3.219 + 45%Trem 1.317 2.134 + 62%Ônibus São Paulo 7.155 7.740 + 8%Ônibus outros municípios 2.844 3.572 + 26%Ônibus metropolitano 1.752 1.894 + 8%FRETADO 629 490 - 22%Escolar 1.328 2011 + 51%Auto 10.556 12.603 + 19%Taxi 102 158 + 55%Moto 728 1.045 + 44%Bicicleta 310 333 + 7%A pé 12.623 13.708 + 9%

A soma de viagens por modo, nesta tabela, é maior que a viagens realizadas (43,7 milhões) porque cada viagem pode envolver até quatro modos.

Pesquisa Mobilidade - 2012

fretamento eventual foi muito afetado e, por consequência hou ve uma invasão na RMSP de vans e de ônibus rodoviários concessionários de serviço público de ou-tros estados, além da extensão de linhas rodoviárias também concessionárias para as principais vias públicas. “Estamos em fase final da preparação desde estu-do e nossa expectativa é provar que o serviço de transporte de passageiro cole-tivo privado, o fretamento, não é o vilão do trânsito e que pode definitivamente ser prestigiado como mais um modal na estratégia de mobilidade urbana, vamos constatar que o problema da cidade de São Paulo está no auto trafego dos au-tomóveis”, coloca Miguel.de transporte de passageiro coletivo privado, o freta-mento, não é o vilão do trânsito e que pode definitivamente ser prestigiado como mais um modal na estratégia de mobilidade urbana, vamos constatar que o problema da cidade de São Paulo está no auto trafego dos automóveis”, coloca Miguel

10

TRIBUTAÇÃO

A partir de outubro os opera-dores de fretamento terão que se adequar ao novo mo-delo de CTe. As empresas,

que até então utilizavam a Nota Fis-cal de Serviço de Transporte, modelo 7, vão trabalhar agora com o modelo CTe-OS, modelo 67 ou “Conhecimento de Transporte de Outros Serviços”.

A mudança atinge alguns serviços que não eram obrigados a utilizar o CTe e agora serão obrigados. Confira os serviços abaixo:

Confaz prorroga início da CTe-OS

Com início previsto para o mês de julho, órgão estende prazo para outubro e fretamento entra na alteração

◆ Por agência de viagem ou por transportador, sempre que executar, em veículo próprio ou afretado, ser-viço de transporte intermunicipal, interestadual ou internacional, de pessoas;

◆ Por transportador de valores para englobar, em relação a cada to-mador de serviço, as prestações reali-zadas, desde que dentro do período de apuração do imposto;

◆ Por transportador de passageiro para englobar, no final do período de

apuração do imposto, os documentos de excesso de bagagem emitidos du-rante o mês.

A necessidade de atender as pres-tações de serviço de transporte de pes-soas foi o que motivou a criação desse novo modelo. Na prática, transporte de pessoas por agência de viagem ou por transportador, seja ele intermuni-cipal, interestadual ou internacional, em veículo próprio ou fretado, deverá emitir o CTe OS.

Para que o CTe OS no modal rodo-viário seja gerado, o emissor precisa-rá de algumas informações obrigató-rias para que o CTe OS seja validado, como o Termo de Autorização de Fretamento (TAF) e o Número de Re-gistro Estadual. A mudança também vale transporte de pessoas e excesso de bagagem.

Div

ulga

ção

1111

A Mercedes-Benz irá lançar na Fenatran 2017 a “Sprinter Edição Especial 20 anos no Brasil”. É uma série única, exclusiva e limitada, de 20 unidades, que celebra as duas décadas da presença desta linha de produtos no mercado brasileiro. “Não dá para deixar de registrar e comemorar os 20 anos da linha Sprinter no Brasil. Este é um feito histórico e muito significativo”, afirma Jefferson Ferrarez, diretor de Vendas e Marketing Vans da Mercedes-Benz do Brasil. “E para satisfação e orgulho da nossa Empresa, a Sprinter repete no nosso País o sucesso que conquistou mundialmente, consolidando-se cada vez mais como referência em qualidade, agilidade e versatilidade no transporte de passageiros e de cargas”.

É Para comemorar

O desempenho que a Marcopolo vem alcançando nas exportações nos últimos anos, acima das perspectivas, fez com que conquistasse o Prêmio Ex-portação RS 2017, na categoria Trajetó-ria Exportadora Master. Mais uma vez, a fabricante se destacou pela amplia-ção do fornecimento de ônibus para os clientes do mercado internacional. De acordo com os dados divulgados pela FABUS (Associação Nacional dos Fabri-cantes de Ônibus), nos primeiros seis meses deste ano a Marcopolo ampliou o volume de exportação em 15%, com o envio de 1.247 ônibus contra os 1.084 vendidos no mesmo período de 2016.

Vocação exportadora

MERCADO

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

A NEOBUS vai exportar quatro ôni-bus rodoviários New Road N10 380 para o Grupo Unitrans Passenger, um dos

principais operadores de transporte da

África do Sul. Os veículos serão incorpo-rados à frota da Megacoach, uma das operadoras do conglomerado, e utiliza-dos em serviços de turismo de luxo em rotas pelo país.

Ganhando terreno

Foi publicado no Diário Oficial da União a Portaria INMETRO nº 205/2017, que diz que a partir de 01 de julho de 2018 (a medida seria implantada dia 1 de julho deste ano), ficará proibida a utilização da cadeira de transbordo para embarque e desembarque de pes-soas com deficiência ou mobilidade re-duzida, na fabricação de veículos aces-síveis, de características rodoviárias, destinados ao transporte coletivo de passageiros. A partir da próxima data, os veículos sairão de fábrica com pla-taformas elevatórias veiculares, dispo-sitivos e outros equipamentos alterna-tivos à plataforma elevatória veicular.

De novo

12

Falamos a língua do empresário, seja para orientá-lo ou dar opiniões. Somos a ponte que aproxima as empresas junto ao mercado e as ativi-dades que influenciam o empresariado nacionalmente. Discutimos e representamos nosso setor.

Com força, batalhamos por interesses comuns e criamos a mobilização de que se necessita. E os resultados vêm devido ao espírito associati-vista, pautado pelos nossos valores.

Nossos serviços facilitam o acesso de sua empresa ao cumprimento das exigências legais, proporcionam a inclusão de todas as empresas e promovem alianças para gerar sempre o melhor resultado.

Um sindicato feito de empresas como a sua e empresários como você

Venha fazer parte do TRANSFRETUR. Associe-se.Tel: 11.3331.8022

E-mails: [email protected] ou [email protected]

Um sindicato feito de empresas como a sua e empresários como você

Falamos a língua do empresário, seja para orientá-lo ou dar opiniões. Somos a ponte que aproxima as empresas junto ao mercado e as ativi-dades que influenciam o empresariado nacionalmente. Discutimos e representamos nosso setor.

Com força, batalhamos por interesses comuns e criamos a mobilização de que se necessita. E os resultados vêm devido ao espírito associati-vista, pautado pelos nossos valores.

Nossos serviços facilitam o acesso de sua empresa ao cumprimento das exigências legais, proporcionam a inclusão de todas as empresas e promovem alianças para gerar sempre o melhor resultado.

Associe-se ao TransfreturVenha participar de todas as discussões sobre o nosso transporte e discuta temas como legislação, mercado, convenções coletivas, entre outros.✔ Assessoria jurídica trânsito✔ Assessoria técnica transportes✔ Negociação convenção coletiva✔ Ações coletivas judiciais✔ Palestras e cursos para o desenvolvimento empresarial✔ Assessoria documental: DTP, Artesp e ANTT✔ Estudos e pesquisas setoriais✔ Representatividade aos órgãos públicos de transito e transportes✔ Eventos técnicos e congressos

Utilize o app do Transfretur. Vá na Google Play ou App Store, digite Transfretur e baixe.