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Ano VI - nº 30 Julho / Agosto 2015 www.antaq.gov.br Setor em Divulgação ARTIGO MÁRIO POVIA OPINA SOBRE O SETOR PORTUÁRIO Páginas 6, 7 e 8 MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA CRESCE 3% NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 Páginas 4 e 5 expansão ÍNDICE DE DESEMPENHO AMBIENTAL NOVOS NÚMEROS DEVEM SAIR EM SETEMBRO Página 9 NAVEGANDO 30.indd 1 11/09/2015 11:27:53

Setor em expansão - ANTAQweb.antaq.gov.br/Portal/pdf/Navegando/2015/Jornal_Navegando_30_Jul... · concurso da Agência. ... fundamental no sentido de garantir a segurança da

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Ano VI - nº 30 Julho / Agosto 2015

www.antaq.gov.br

Setor em

Divulgação

ARTIGOMÁRIO POVIA OPINA SOBRE O SETOR PORTUÁRIO

Páginas 6, 7 e 8

MOvIMenTAçãO pORTuáRIAcResce 3% nO pRIMeIROseMesTRe de 2015

Páginas 4 e 5

expansão

ÍndIce de deseMpenhO AMbIenTAl NOVOS NúMEROS dEVEM SAIR EM SETEMBRO

Página 9

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ícia EXPEDIENTE

CARTA AO LEITOR

O setor portuário brasileiro movimentou 479 milhões de toneladas

no primeiro semestre de 2015. Os dados são da Gerência de Estatística

e Avaliação de Desempenho da ANTAQ e foram divulgados durante

entrevista coletiva realizada em agosto. Desse total, os terminais de

uso privado movimentaram 311 milhões de toneladas e os portos

organizados ficaram com 168 milhões de toneladas.

O número representou um crescimento de 3% em relação ao

mesmo período do ano passado, quando foram movimentados 466

milhões de toneladas.

Em relação aos portos organizados, Santos (SP) manteve a

liderança, com 46,1 milhões de toneladas movimentadas. No primeiro

semestre de 2014, esse número foi 44,1 milhões de toneladas. Depois

de Santos, aparecem Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e

Suape (PE). Nas páginas 4 e 5 desta edição do Navegando a notícia,

o leitor poderá conferir mais detalhes das estatísticas portuárias no

primeiro semestre de 2015.

Ainda em relação a números, a ANTAQ realizou 490 fiscalizações

no primeiro semestre de 2015. Esse número corresponde a 42% da

meta do Plano Anual de Fiscalização (PAF). No mesmo período de

2014, foram 483, o que havia correspondido a 35%. De janeiro a junho

deste ano, foram realizadas 252 fiscalizações na área portuária; 160 na

navegação interior; e 78 na navegação marítima. No primeiro semestre

do ano passado, esses números foram 211, 181, 91, respectivamente.

Entre as unidades regionais da ANTAQ, a de Belém foi a que

mais fiscalizou. No primeiro semestre de 2015, foram realizadas 110

fiscalizações, sendo 78 através do Plano Anual de Fiscalização e 32

procedimentos extraordinários. No mesmo período de 2014, a UREBL

realizou 83 fiscalizações, sendo 48 por meio do PAF e 35 ações

extraordinárias.

Mais informações sobre o serviço de fiscalização da Agência podem

ser lidas na página 10 desta publicação.

A superintendente de Outorgas, Flávia Takafashi, é a entrevistada

da vez. O leitor ainda pode conferir matérias sobre o Índice de

Desempenho Ambiental (IDA); o acordo entre ANTAQ e Marinha sobre

rastreamento de embarcações; e a nomeação dos aprovados no último

concurso da Agência. Há também um artigo do diretor-geral Mário

Povia sobre o setor portuário.

Boa leitura!

Semestre positivo

Jornal Navegando a Notícia

(versão impressa)

Ano VI - N° 30 - Julho/Agosto 2015

Mário Povia

Diretor-Geral

Adalberto Tokarski

Diretor

Fernando Fonseca

Diretor

Produção

Assessoria de Comunicação Social - ANTAQ

Yara Rodrigues da Assunção

Chefe da Assessoria de Comunicação Social

Jorge Lúcio

Jornalista

Rodrigo Duhau

Jornalista

Deusellina Barros

Estagiária / publicidade

Maria Inez Vaz Dias Albuquerque

Relações Públicas

Críticas e sugestões:

Ouvidoria: 08006445001 ou (61) 2029-6576

Assessoria de Comunicação Social (ASC)

SEPN Qd. 514 - Conj. E - 1° andar - Asa Norte

CEP: 70760-545 - Brasília - DF

Telefone: (61) 2029-6520

[email protected] - www.antaq.gov.br

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Ano VI nº 30 Julho / Agosto de 2015

ANTAQ/MARINhA

A ANTAQ e a Marinha do Brasil estão prestes a assinar um Termo de Cooperação para rastrear e monitorar embarcações reguladas pela Agência

que operam na navegação interior de passageiros ou passageiros e cargas (misto). A partir da assinatura do termo, será possível a obtenção de informações precisas sobre o transporte fluvial. O foco será a Amazônia.

Entre as informações que serão obtidas através do rastreamento estão: local de atracação das embarcações; horários de partida, parada e chegada; tempo de espera nas seções (cumprimento dos esquemas operacionais por parte das empresas); e desvio de rota programada (modificação da rota estabelecida dentro do esquema operacional).

Termo de cooperação permitirá orastreamento de embarcações

Saiba maisAtualmente, há 21 linhas autorizadas pela

ANTAQ, nas quais 85 empresas operam 135 embarcações. A fiscalização e o monitoramento de todo este universo são praticamente impossíveis para um quadro reduzido de servidores lotados na Região Amazônica, distribuídos entre as Unidades Regionais de Belém, Manaus e Porto Velho. “Muitas localidades, estabelecidas entre os grandes centros urbanos da Região Amazônica, ficam descobertas de ações fiscalizatórias com maior contundência. Portanto, essa parceria entre ANTAQ e Marinha será relevante para que a fiscalização se torne ainda mais completa”, destacou o especialista em regulação de transportes aquaviários, Eduardo Pessoa.

Uma das maiores preocupações no que tange ao serviço prestado pelas

empresas outorgadas pela ANTAQ é a segurança dos usuários

ADALBeRTo TokARskI

DIRETOR DA ANTAQ

ObjeTivOS dO acOrdOl Acompanhar, detalhadamente, os serviços

de transporte de passageiros e cargas (misto) de competência da ANTAQ;

l Auxiliar as atividades fiscalizatórias da ANTAQ no que tange ao cumprimento dos esquemas operacionais estabelecidos nos instrumentos de outorga e aditivos;

l Permitir análises de desempenho de linhas, empresas e embarcações com a finalidade de subsidiar ações regulatórias da ANTAQ;

l Auxiliar a Marinha no monitoramento das embarcações utilizadas no transporte de passageiros e misto em relação à segurança da navegação; e

l Obter informações de posicionamento geográfico de outras modalidades de transporte aquaviário sob gestão da Marinha.

Além disso, deverá ser criado um Sistema de Alerta, detalhando em relatórios e em mapas eletrônicos: atracações em pontos não autorizados; atracações que extrapolem o tempo determinado pelos esquemas operacionais; alerta em caso de acidentes; e mecanismo de suspensão temporária ou definitiva do envio das informações em hipóteses de manutenção ou substituição da embarcação ou extinção da outorga.

A diretoria da ANTAQ entende que o transporte de passageiros na navegação interior é peculiar no Brasil, principalmente no que se refere a sua importância social e à dimensão territorial na região de maior ocorrência, que é a Amazônia. A grande dimensão geográfica, as limitações orçamentárias e o reduzido capital humano disponível nos quadros da ANTAQ dificultam a fiscalização e o monitoramento dos operadores autorizados pela Agência para a prestação desse tipo de serviço.

“Devido a isso, a disponibilização de uma solução para o rastreamento e monitoramento de embarcações para o transporte de passageiros se faz necessária para um melhor cumprimento das atribuições legais da Agência”, ressaltou o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, informando que a Marinha é um agente fundamental no sentido de garantir a segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana.

ANTAQ

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ESTATÍSTICA

O setor portuário brasileiro, incluindo portos marítimos e fluviais, movimentou 479 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2015. Isso

representou um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram movimentados 466 milhões de toneladas. Desse total, os terminais de uso privado movimentaram 311 milhões de toneladas e os portos organizados ficaram com 168 milhões de toneladas. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ.

Em relação aos portos organizados, Santos (SP) manteve a liderança, com 46,1 milhões de toneladas movimentadas. No primeiro semestre de 2014, esse número foi 44,1 milhões de toneladas. Depois de Santos, aparecem Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e Suape (PE).

Para o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Agência, Fernando Serra, esse incremento na movimentação aconteceu devido à exportação de commodities. “Os destaques da movimentação portuária brasileira são minério de ferro,

Movimentação no setor portuário brasileiro cresce 3% no primeiro semestre de 2015

destaques da Movimentação de cargas(1º Semestre de 2015)

l O minério de ferro é movimentadoprincipalmente em TUPs.

l A movimentação do minério de ferro equivale a 56,9% do total dos granéis sólidos.

l Itaguaí (RJ) é o porto organizado de maior movimentação de minério de ferro.

l Santos movimentou 1,5 milhão de TEUs em contêineres.

l Santos, Paranaguá e Rio Grande responderam por 67% da movimentação de contêineres dos portos organizados

l Os portos organizados representam 75% da movimentação geral de contêineres.

combustíveis, soja. As empresas brasileiras possuem contratos de exportação de médio e longo prazos para esses produtos. Portanto, manteve-se o crescimento na movimentação”, detalhou.

Nos primeiros seis meses do ano, a Região Sudeste movimentou 51,4% das cargas, seguida das regiões Nordeste (24,6%), Sul (14,5%), Norte (8,9%) e Centro-Oeste (0,6%).

Dos 479 milhões de toneladas movimentadas, 294 milhões de toneladas foram de granel sólido; 112 milhões de toneladas, granel líquido; 49 milhões de toneladas de carga conteinerizada; e 24 milhões de toneladas de carga geral. Em comparação com o primeiro semestre de 2014, houve aumento de movimentação em todas as cargas nos primeiros seis meses de 2015.

A Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da ANTAQ também divulgou as 15 mercadorias mais

““Os destaques da movimentação portuária brasileira são minério de ferro,

combustíveis, soja

FeRNANDo seRRA

GERENTE DE ESTATÍSTICA E AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO DA ANTAQ

movimentadas no primeiro semestre de 2015. O minério de ferro foi a carga mais movimentada, com 167,7 milhões de toneladas. Em segundo, aparece o grupo formado por combustíveis, óleos minerais e produtos. Na terceira posição, estão os contêineres.

Em relação à navegação interior, os destaques são o incremento significativo na movimentação nas instalações portuárias nos rios Madeira e Tapajós; e o decréscimo na movimentação nas instalações nos rios Tietê-Paraná e Paraguai.

Divulgação

Setor portuário nacional: crescimento

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ESTATÍSTICA

auMenTO de 5,7% na MOviMenTaçãOde cOnTêinereS na cabOTageM

A movimentação de contêineres na navegação de cabotagem também cresceu no primeiro semestre de 2015, com 10,4 milhões de toneladas. O incremento foi de 5,7% em relação ao mesmo período de 2014. Em TEUs, cresceu 3,4%. Em unidades, o aumento foi de 2,3%. A movimentação na navegação de longo curso registrou crescimento de 1,16%, com 38 milhões de toneladas.

O diretor da ANTAQ, Fernando Fonseca, destacou uma série de ações práticas que a ANTAQ vem fazendo para melhorar a regulação e a fiscalização do transporte aquaviário, que inclui a navegação de cabotagem. Uma delas foi a implementação do Sistema de Afretamento na Navegação Marítima e de Apoio (SAMA), que oferece aos usuários os instrumentos necessários ao desenvolvimento das operações de afretamentos de embarcações, visando imprimir maior agilidade e organização aos processos.

“Antes do SAMA, esse processo era muito arcaico.

Com essa ferramenta, o processo ficou mais transparente e impessoal. O sistema contribui também para coibir práticas anticompetitivas no mercado de navegação”, apontou o diretor.

Para o diretor da ANTAQ, Adalberto Tokarski, a navegação de cabotagem vem crescendo de forma continuada, mas ainda tem muito potencial para se desenvolver. “De 2010 a 2014, a cabotagem cresceu, em média, 3,9% ao ano”, apontou Tokarski e destacou, ainda, a importância da modernização e do crescimento da frota de cabotagem; da multimodalidade; e da execução do transporte com esquema porta/porta.

Fonseca e Tokarski ressaltaram uma série de ações práticas que a ANTAQ vem fazendo para melhorar a regulação e a fiscalização do transporte aquaviário, que inclui a navegação de cabotagem. Uma delas foi a entrada em vigor da Resolução Normativa nº 1 da ANTAQ, de 13 de fevereiro de 2015, que aprova a norma que estabelece os procedimentos e critérios para o afretamento de embarcação por empresa brasileira de navegação nas navegações de apoio portuário, apoio marítimo, cabotagem e longo curso.

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS - 1º SEMESTRE DE 2015

0,60%

0,00%

51,40%

24,60%

14,50%

8,90%Norte

Sul

Nordeste

Sudeste

Centro-Oeste

10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00%

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ARTIGO

O setor portuário nacional, a exemplo do ocorrido em 1993 com a edição da Lei nº 8.630, passou por uma nova etapa de reformulação de seu

marco regulatório, inaugurado com a edição da Medida Provisória nº 595, de 2012, posteriormente convertida na Lei nº 12.815, de 2013, dois anos atrás, portanto.

Enquanto muitos se preparavam para comemorar, não sem motivos, os vinte anos da Lei dos Portos, o Governo Federal achou por bem revogar aquele dispositivo legal e reeditar uma nova lei, decisão que foi alvo de muitas críticas do setor.

Receber críticas do setor portuário, aliás, não é novidade para aqueles que militam diariamente nessa área. Vale dizer que mesmo atuando no sentido certo, dificilmente se passa em brancas nuvens em relação às críticas quando o tema em questão é o setor aquaviário nacional. Há quem diga que ali se carrega o DNA dos piratas, daqueles que vibram com o embate, em meio a infindáveis batalhas, cercadas por canhões, adagas e, claro, muita pólvora. Contudo, talvez seja chegada a hora de brindarmos com um bom vinho bem ao estilo dos rebeldes navegadores.

Isso porque finalmente o Tribunal de Contas da União - TCU parece ter rompido com a última amarra para que o programa de licitação de arrendamentos portuários do Governo Federal finalmente levante âncora. Após ano e meio debruçado sobre vinte e nove estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, relativos a terminais localizados nos portos do Pará e de Santos, a corte de contas federal deu sinal verde, com ressalvas, é verdade, para o prosseguimento do procedimento licitatório.

Sem adentrar no mérito acerca da motivação pela excessiva demora da análise, fato é que acabamos perdendo uma excelente oportunidade de licitar essas e outras áreas em um ambiente econômico mais favorável em relação ao atualmente vivido.

De toda forma, em razão da adequada opção regulatória adotada, no sentido de possibilitar a exploração das áreas portuárias em regime de preços livres (em ambiente regulado), deixa-nos com a convicção de que os leilões ocorrerão sob condições de atratividade

Prontos para zarpar

bastante elevadas.Noutra vertente de investimentos, que não dependia

de fatores exógenos, o Governo Federal andou bem. Devidamente articuladas em suas competências, a Secretaria de Portos da Presidência da República - SEP/PR e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ, respectivamente, instância ministerial e autarquia reguladora do setor, trataram de viabilizar a autorização de nada menos que quarenta terminais portuários privados desde a edição da novel legislação, há cerca de dois anos, e mais, outros sessenta pedidos encontram-se atualmente em análise naqueles órgãos. Em números redondos, estamos falando de algo em torno de respeitáveis R$ 20 bilhões de investimentos diretos e um significativo aumento de capacidade em prol da infraestrutura portuária nacional.

Ainda a reboque do novo marco regulatório, outro importante vetor de investimentos são as chamadas prorrogações antecipadas dos contratos de arrendamento, cujos empreendedores já são detentores da titularidade para a exploração de terminais portuários localizados dentro dos chamados portos organizados (denominação dada aos portos públicos) e que, por expressa previsão legal, podem ter seus contratos prorrogados de forma antecipada mediante a realização de investimentos no curto prazo. Três aditamentos contratuais já foram celebrados e outros vinte e tantos encontram-se em análise na SEP/PR ou na ANTAQ, resultando em investimentos diretos - e de rápida maturação - em torno de R$ 11,5 bilhões.

Após a licitação das áreas que se encontram em análise e também daquelas que ainda serão encaminhadas ao crivo do TCU, teremos a complementação dos investimentos privados no setor portuário nacional que totalizarão os R$ 37,4 bilhões recentemente anunciados pelo Governo Federal no âmbito da nova etapa do Programa de Investimento em Logística - PIL.

Planejamento, aliás, é a palavra-chave para justificar o porquê da centralização

das licitações e das medidas do Governo Federal para implementar o

novo marco do setor portuário

ANTAQ

Mário Povia, diretor-geral da ANTAQ

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ARTIGO

Importante salientar que diariamente a imprensa especializada vem noticiando recordes sucessivos de produtividade nos diversos terminais portuários, fato

que tem ocorrido de norte a sul do País, mesmo diante da crise econômica que

nos assola atualmente

Ainda a reboque do novo marco regulatório, outro importante vetor

de investimentos são as chamadas prorrogações antecipadas dos

contratos de arrendamento

Para quem teve o privilégio de participar das discussões que antecederam o novo marco regulatório, restou incontroverso, a meu juízo, a acertada preocupação do Governo Federal com a redução do chamado Custo Brasil. Nessa seara, algumas iniciativas contidas na novel legislação merecem destaque especial, chamo a atenção para a criação da Comissão Nacional das Autoridades nos Portos - CONAPORTOS e da Comissão Nacional para Assuntos de Praticagem - CNAP, colegiados que se debruçam sobre questões com imediata repercussão nos custos portuários.

O desenvolvimento de uma modelagem específica para os terminais arrendados especializados em carga geral, prevendo a vedação do ad valorem na cobrança de armazenagem e o estabelecimento de preços-teto para as tarifas de serviço (já pedindo vênia à nomenclatura utilizada, extraída do texto legal), sinalizam claramente a intenção do Executivo Federal nesse sentido.

A retirada da exigência de carga própria preponderante para a autorização de terminais portuários privados foi outra medida fundamental contida na novel legislação. De um lado porque colocou fim a uma pendência de julgamento no âmbito do TCU que caminhava para um desfecho temerário. De outra banda, porque finalmente viabilizou a empresários do setor de logística investir em terminais próprios, permitindo que exerçam o legítimo

direito de explorar a atividade prevista em seu objeto social. Ainda que de forma subjacente, aqui também o Governo Federal atuou para a redução do Custo Brasil, na medida em que a principal provisão de infraestrutura portuária adicional será proveniente de instalações portuárias privadas dessa natureza, azeitando a competitividade do setor.

Sem investir um só centavo e sem se desgastar em editar um marco regulatório para a navegação de cabotagem, a simples adoção das medidas contidas na novel legislação, sobretudo no sentido de prover o aumento de infraestrutura portuária, de per se, é de longe a medida mais importante que se poderia tomar para o fortalecimento daquela modalidade de navegação. Some-se a isso os esforços de cunho regulatório que a ANTAQ vem empreendendo no sentido

de dar eficiência e respaldo às empresas brasileiras de navegação que atuam na costa nacional, temos (e teremos), seguramente, um resultado surpreendente no crescimento (de dois dígitos) desta atividade em nosso País ao longo dos próximos anos. Também a licitação dos terminais especializados em carga geral em Manaus e Suape será outro golaço marcado pelo Governo Federal em prol da cabotagem, repito, sem desembolsar um centavo sequer do Tesouro Nacional.

Importante salientar que diariamente a imprensa especializada vem noticiando recordes sucessivos de produtividade nos diversos terminais portuários, fato que tem ocorrido de norte a sul do País, mesmo diante da crise econômica que nos assola atualmente. Não correlacionar tais fatos ao novo marco regulatório seria, no mínimo, injusto. E olhe que sequer comentei sobre o Plano Nacional de Dragagem, o PND-II, que também veio a reboque da novel legislação portuária.

Estatísticas recentes divulgadas pela ANTAQ relativas ao principal porto sul americano (o de Santos) dão conta de sucessivos aumentos na movimentação de cargas, acompanhados da redução no número de atracações,

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ARTIGO

O aviso aos navegantes é no sentido de que não importa que as críticas

continuem, contanto que as realizações afetas ao setor aquaviário nacional

prossigam de vento em popa

o que significa dizer, em outras palavras, que estamos sendo mais eficientes. É a constatação, a materialização, de que uma maior quantidade de produtos vem sendo consignada em cada operação realizada, o que seguramente representa fretes menos dispendiosos com a consequente redução dos preços dos produtos nas gôndolas dos supermercados.

Se no âmbito dos terminais portuários podemos comemorar uma constante melhoria de performance, está nos acessos terrestres nosso principal desafio

o porquê da centralização das licitações e das medidas do Governo Federal para implementar o novo marco do setor portuário. Sobre este tema também recaiu boa parte das críticas à novel legislação, muito embora injustas. Basta contabilizar o número de arrendamentos portuários licitados nos últimos dez anos pelas Autoridades Portuárias para se constatar que muito pouco foi feito. Também a centralização em Brasília de algumas medidas de cunho decisório, contratual e fiscalizatório, fizeram com que lideranças do setor torcessem o nariz, de novo injustamente, na medida em que muitas dessas atribuições não vinham sendo realizadas a contento, isso quando eram realizadas.

Cabe observar, entretanto, que até neste ponto a criticada legislação foi sábia ao possibilitar a delegação de atividades por parte do chamado Poder Concedente - definido na figura da SEP/PR - e também ao permitir que uma simples alteração no Decreto nº 8.033, de 2013, coloque as competências de volta ao que eram, se assim o Executivo Federal o desejar. Eu arriscaria dizer que no médio prazo ocorrerá o retorno da descentralização, evidentemente que após as licitações ocorrerem e voltarmos às condições normais de temperatura e pressão no setor portuário, considerando que a SEP/PR precisará carrear suas energias para a nobre atividade de definição das políticas públicas setoriais, quiçá tendo suas competências ampliadas.

Por ora, seguimos com canais de acesso aprofundados, melhoria de performance dos terminais portuários públicos e privados, melhor distribuição no escoamento de grãos valendo-se do chamado arco norte, obras em vias perimetrais sendo concluídas evitando o tráfego de veículos pesados nas áreas urbanas dos municípios portuários, redução dos custos portuários, crescimento expressivo e fortalecimento na navegação de cabotagem e ainda a convicção de que importantes investimentos serão concluídos nos próximos anos, não somente no setor portuário, mas nas ferrovias de norte a sul e de leste a oeste do País, sem contar na duplicação de rodovias federais que acessam os principais portos brasileiros.

São motivos de sobra para mantermos nosso otimismo, mas em se tratando de infraestrutura em um País como o Brasil não há tempo para comemorar, temos que focar nosso olhar nos próximos percursos, tendo como pontos de atenção a redução da excessiva burocracia que insiste em nos atormentar; a necessidade de realizarmos parcerias público-privadas nas obras de dragagem dos canais de acesso dos principais portos; buscar parceiros privados e com expertise para a viabilização e gestão das hidrovias brasileiras; dotarmos as Companhias Docas de gestores comprometidos com o setor e providas de recursos humanos e financeiros adequados para o enfrentamento de seus desafios; e, finalmente, pensarmos na estruturação da multimodalidade acompanhados do Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte - CONIT e da EPL - Empresa de Planejamento e Logística S/A.

atualmente. É preciso que haja uma maior participação do modal ferroviário e hidroviário na matriz de transporte de cargas. Desafogar o tráfego de veículos pesados do perímetro urbano dos municípios portuários tem sido objeto de enfrentamento nos principais portos nacionais. Sistemas de agendamento, criação de pátios de triagem e sinergia com concessionários rodoviários, Polícia Rodoviária e autoridades de trânsito municipais, já nos permitem colecionar exemplos de sucesso em importantes portos brasileiros, como Santos e Paranaguá. Novamente aqui não se encontraram soluções pela via de gastos públicos, mas apenas com atos de gestão e uma boa dose de planejamento.

Planejamento, aliás, é a palavra-chave para justificar

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MEIO AMbIENTE

Novos resultados do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) podem ser divulgados em setembro. A informação é da Gerência de Meio

Ambiente e Sustentabilidade da ANTAQ, que desde 15 de julho está avaliando os indicadores de trinta portos organizados brasileiros. Os primeiros resultados totais do IDA foram divulgados ao público em 19 de junho, durante o I Seminário de “Sustentabilidade Ambiental no Transporte Aquaviário”, realizado pela ANTAQ, em parceria com a SEP, IBAMA, Marinha e outras instituições federais.

O IDA tem como objetivo medir o estágio da gestão ambiental em instalações portuárias. “Esse indicador permite quantifi car e simplifi car informações de forma a facilitar o entendimento do público e de tomadores de decisão acerca das questões ambientais portuárias”, afi rmou o diretor-geral da ANTAQ, Mário Povia.

Os 38 indicadores que compõem o IDA foram escolhidos com base em literatura técnica especializada, legislação ambiental aplicável e boas práticas observadas no setor portuário mundial. Esses indicadores foram classifi cados em quatro categorias (econômico-operacional, sociocultural, físico-químico e biológico-ecológico). O somatório dos valores correspondentes aos níveis de atendimento para os indicadores específi cos fornece o resultado geral de desempenho ambiental da instalação portuária.

A Diretoria da ANTAQ entende que o uso contínuo dessa avaliação e a divulgação de seus resultados promovem um fl uxo de informações técnicas sobre a gestão ambiental de grande importância para os administradores das instalações portuárias, bem como para técnicos dos órgãos de controle de estado, como órgãos ambientais e outros de regulação e fi scalização da atividade portuária.

Para o gerente de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Marcos Maia Porto, “o IDA deve ser considerado uma ferramenta de aprimoramento da atividade no aspecto ambiental, um indicador para colocar a questão ambiental na agenda dos gestores portuários e para contribuir com a formulação de políticas públicas por parte do governo federal”.

Mário Povia ressaltou, ainda, que os gestores portuários devem ver o IDA como um aliado para trabalhar pela melhoria constante das questões ambientais. “Nossa ideia é também levar o indicador para os terminais de uso privado”, disse Povia, destacando que a Secretaria de Portos tem no IDA um importante instrumento para a formulação de políticas públicas.

novos resultados sãoesperados para sair em setembro

O IDA deve ser considerado uma ferramenta de aprimoramento da atividade no aspecto ambiental,

um indicador para colocar a questão ambiental na agenda dos

gestores portuários

MARCos MAIA PoRTo

GERENTE DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

TuPsA ANTAQ pretende avaliar também como é feita a

gestão ambiental nos terminais de uso privado. Maia Porto informou que a Agência já vem trabalhando na montagem dos instrumentos dessa avaliação. A avaliação dos resultados deverá ser feita entre 15 de dezembro de 2015 e 15 de janeiro de 2016. A previsão é que estes resultados sejam divulgados em março de 2016.

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A ANTAQ realizou 490 fiscalizações no primeiro semestre de 2015. Esse número corresponde a 42% da meta do Plano Anual de Fiscalização

(PAF). No mesmo período de 2014, foram 483, o que havia correspondido a 35%. De janeiro a junho deste ano, foram realizadas 252 fiscalizações na área portuária; 160 na navegação interior; e 78 na navegação marítima. No primeiro semestre do ano passado, esses números foram 211, 181, 91, respectivamente.

Entre as unidades regionais da ANTAQ, a de Belém foi a que mais fiscalizou. No primeiro semestre de 2015, foram realizadas 110 fiscalizações, sendo 78 através do Plano Anual de Fiscalização e 32 procedimentos extraordinários. No mesmo período de 2014, a UREBL realizou 83 fiscalizações, sendo 48 por meio do PAF e 35 ações extraordinárias.

No primeiro semestre de 2015, foram lavrados 178 autos de infração. No primeiro semestre de 2014, esse número chegou a 272. “A diminuição aconteceu devido a uma maior atuação da Agência, principalmente com a instalação dos postos avançados. A ANTAQ está mais atuante do que propriamente autuando”, diz o gerente de Planejamento e Inteligência da Fiscalização da ANTAQ, Rafael Galvão.

bALANçO

Agência realiza 490 fiscalizaçõesno primeiro semestre

Postos avançadosAtualmente, a ANTAQ conta com 12 postos

avançados: Santarém (PA), Macapá, Suape (PE), Aratu (BA), Salvador, Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ), Santos (SP), Itajaí (SC), Imbituba (SC), São Francisco do Sul (SC) e Rio Grande (RS). “Com essas instalações, a Agência fica mais presente e pode fazer uma fiscalização ainda mais eficiente”, destacou Galvão.

FISCAlIzAÇõES pOR ÁREA – 2015(1º semestre)

FISCAlIzAÇõES pOR ÁREA – 20141º (semestre)

291 348

192 142

Nº de fiscalizações realizadas pelo PAF no primeiro semestre de 2014

Nº de fiscalizações realizadas pelo PAF no primeiro semestre de 2015

Nº de fiscalizações extraordinárias no primeiro semestre de 2014

Nº de fiscalizações extraordinárias no primeiro semestre de 2015

Números

ANTAQ

Servidores da ANTAQ em ação

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Ano VI nº 30 Julho / Agosto de 2015

ENTREVISTA

Na entrevista a seguir, a superintendente de Outorgas da ANTAQ fala sobre a expectativa das licitações do pacote inicial de arrendamentos portuários e sobre outras medidas para ampliar a oferta de infraestrutura no setor

Flávia TakafashiSuperintendente de Outorgas da ANTAQ

uma das principais prioridades da anTaQ é realizar as licitações do chamado bloco 1 de portos. a anTaQ está preparada?

Flávia – O Bloco 1 de licitações portuárias tem sido aguardado com muita expectativa pela ANTAQ. Todas as áreas direta e indiretamente envolvidas têm se envolvido bastante em todas as discussões relativas ao tema. Estamos sim preparados para licitar os arrendamentos portuários, e estamos com a expectativa de que ainda este ano conseguiremos licitar as oito áreas desse pacote inicial de arrendamento.

a agência também está trabalhando, em conjunto com a Secretaria de Portos, na formatação do bloco 2. como está esse trabalho?

Flávia – Temos nos reunido com a Secretaria de Portos para discutir cada detalhe da modelagem das licitações das áreas inseridas no Bloco 2. Temos tratado o assunto com prioridade, uma vez que ele faz parte de um programa de logística integrada do Governo Federal, de modo que a expectativa do Poder Concedente e da ANTAQ é de que consigamos realizar as licitações dessas áreas no primeiro semestre de 2016.

Outra prioridade da agência diz respeito à antecipação dos contratos de arrendamento com cláusula de renovação. Quantos contratos são, qual o montante de recursos envolvidos e o que a anTaQ está fazendo para agilizar essas renovações?

Flávia – As renovações antecipadas de contratos de arrendamentos têm sido tratada com muito zelo pela ANTAQ. A nosso ver, a previsão legal disposta no art. 57 da Lei nº 12.815/2013 é uma importante inovação legislativa visando alcançar um dos objetivos macro da nova Lei de Portos, que é expandir, modernizar e otimizar a infraestrutura e a superestrutura que integram os portos organizados e as instalações portuárias brasileiras. Na ANTAQ, seis pleitos dessa natureza já foram devidamente deliberados, fato que representa um

aporte de cerca R$ 7 bilhões de investimentos. Além dos já aprovados, temos algumas dezenas de arrendatários que apresentaram seus planos de investimentos para aprovação da Secretaria de Portos, e tão logo o Poder Concedente se manifeste positivamente quanto ao interesse público afeto a esses investimentos, as empresas são solicitadas a apresentarem os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental para a análise da Agência.

em dois anos da nova Lei dos Portos, os terminais privados foram os que registraram maior avanço. Qual a perspectiva para esse setor? O número de novos terminais deve continuar aumentando?

Flávia – Um grande ganho que o novo marco regulatório trouxe para o setor portuário foi a possibilidade de se explorar instalações portuárias privadas sem distinção de cargas próprias e cargas de terceiros. Essa facilidade permitiu um novo aporte de infraestrutura e, a partir de então, muitos players do setor vieram à ANTAQ requerer a outorga de autorização para novos terminais privados e estações de transbordo de cargas. No momento, não podemos ignorar a crise econômica pela qual o país passa, mas entendemos que o setor ainda está em ritmo de crescimento.

recentemente a anTaQ disponibilizou para o mercado um novo Sistema de afretamento Marítimo, o SaMa. Qual a importância dessa ferramenta para o mercado da navegação marítima?

Flávia – O Sistema SAMA já era uma ferramenta disponibilizada pela Agência para o setor regulado realizar afretamentos de embarcações estrangeiras. O que fizemos a partir da Resolução Normativa nº 01, de 13/02/2015, foi aperfeiçoar o sistema para que ele trouxesse as inovações regulatórias implementadas pela ANTAQ. SAMA é um sistema extremamente confiável, e sua estabilidade é muito relevante para a ANTAQ, pois é por meio dele que gira todo o mercado de autorizações e registros de embarcações.

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Navegando a notícia Ano VI nº 30 Julho / Agosto de 2015

anTaQ nomeia 143 candidatos aprovadosno último concurso público

agência tem novo ouvidor

RECURSOS hUMANOS

A ANTAQ nomeou em 8 de julho os candidatos aprovados no último concurso público. Ao todo, foram publicadas 143 nomeações, entre

especialistas em regulação de transportes aquaviários, analistas administrativos, técnicos em regulação e técnicos administrativos. Até o fechamento desta edição, já haviam entrado em exercício 129 novos servidores.

Um dos novatos na Agência é o especialista em regulação, Bernardo Feitosa, com formação em Economia e Cinema pela Denison University em Ohio (EUA). Ele está lotado na Gerência de Desenvolvimento e Estudos. Ele diz que está satisfeito com a multidisciplinaridade e a harmonia do ambiente de trabalho e dos colegas. “Todos contribuem com conhecimentos especiais, e não há dia sem pesquisa de assuntos novos”, afi rmou.

Robert Santana, por sua vez, é formado em Administração e assumiu como técnico em regulação na Gerência de Autorização da Navegação. “Já estagiei em uma agência reguladora e, hoje, ser servidor em uma agência reguladora me deixa bastante satisfeito.”

A técnica administrativa Aliny Pereira diz ter um novo desafi o em sua vida profi ssional. “Quero dividir experiências e trazer novas ideias para desenvolver nosso trabalho na Coordenadoria de Serviços Gerais”, afi rma.

O procurador federal Carlos Afonso Rodrigues Gomes é o novo ouvidor da ANTAQ. Desde 2003 na autarquia, Carlos Afonso já atuou nas áreas do

Contencioso e do Punitivo Judicial, e ultimamente ocupava a Coordenadoria de Consultoria e Assessoramento da Procuradoria Federal (PRF) na Agência.

No novo cargo, sua principal prioridade será fortalecer a imagem da Agência perante os usuários, tanto as empresas que atuam no setor regulado quanto os destinatários fi nais dos serviços. “A Ouvidoria funcionará como um facilitador para o atendimento das demandas perante a Agência”, diz o novo ouvidor.

Carlos Afonso lembra que as demandas para a Ouvidoria podem ser encaminhadas por meio de

Aliny está cursando Jornalismo. Benedito Alves fez o concurso da ANTAQ devido à

falta de perspectiva profi ssional na iniciativa privada. “Comecei minha peregrinação concurseira há dois anos. Participei de vários certames até chegar ser aprovado no concurso da ANTAQ, no cargo de analista administrativo”, conta o novo servidor, que é formado em Administração de Empresas e também está lotado na Coordenadoria de Serviços Gerais.

formulário eletrônico disponível no portal da Autarquia na internet, pelo telefone 0800 6445001, por correspondência encaminhada à sede da ANTAQ e, ainda, através de atendimento presencial na própria Ouvidoria.

““A Ouvidoria funcionará como um facilitador para o atendimentodas demandas perante a Agência

Fotos: ANTAQ

Benedito Alves, Aliny Pereira, Ana Clébia e Lays Rodrigues

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