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SEXTA-FEIRA, 28 de novembro de 2014, Ano 150.º, N.º 53 187, 1,50Diretor ANDRÉ MACEDO Diretora adjunta MÓNICA BELLO Subdiretores ANA SOUSA DIAS, JOANA PETIZ E NUNO SARAIVA Diretor de arte PEDRO FERNANDES www.dn.pt Aposta esta sexta PUB AMANHÃ REVISTA COM O DN. 150 ANOS PARA COLECIONAR Superjuiz varre 34 casas de ex-administradores e antiga sede do BES Os negócios mais incríveis que os tubarões rejeitaram SHARK TANK NOTÍCIAS TV PÁGS. 32 E 33 O primeiro-ministro não quis co- mentar a prisão de José Sócrates, mas reforçou que confia na Justiça. E deu total apoio ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, no caso BES. Sobre o governo, garantiu que a coligação está “coesa” e voltou a desafiar o líder do PS, António Costa, a assumir compromissos an- tes das eleições. DN+ PÁG. 2 Passos quer voltar ao debate sobre enriquecimento ilícito ENTREVISTA Caso Espírito Santo. Carlos Alexandre, mais de uma dezena de procuradores e 200 inspetores da PJ avançaram ontem para uma primeira vaga de buscas que durou mais de doze horas A Polícia Judiciária avançou ontem para um primeiro raide de buscas numa investigação relacionada com a anterior gestão do Banco Es- pírito Santo (BES). O processo nas- ceu de uma queixa do Banco de Portugal e está relacionado com suspeitas de crimes de burla quali- ficada, abuso de confiança, falsifi- cação de documentos, branquea- mento de capitais e fraude fiscal. Às 11.00 já o juiz Carlos Alexandre, 14 procuradores e 200 inspetores da Unidade Nacional contra a Cor- rupção e da Autoridade Tributária estavam a recolher documentos e informação bancária nos servido- res do BES, na Avenida da Liberdade, em Lisboa – onde está agora insta- lada a sede do Novo Banco –, e noutras zonas do país, como 34 ca- sas de antigos responsáveis da ins- tituição, entre eles Ricardo Salgado. O juiz de instrução Carlos Alexan- dre acompanhou as buscas na an- tiga sede do BES, uma vez que quem ali trabalha está sob sigilo bancário. DN+ PÁGS. 4 E 5 Júlio Pereira sobre jantar em casa de Maria Antónia Anes DIREITO DE RESPOSTA PORTUGAL PÁG. 11 Há 21 meses que trabalhavam na candidatura e ontem foi o dia: o can- te alentejano já é Património Cultural Imaterial da Humanidade.“A minha senhora ligou-me logo a dizer que já tinham rebentado os foguetes”, con- ta, em Paris, Carlos Paraíba, ensaia- dor do Grupo Coral da Casa do Povo de Serpa. Capoeira, baile chino, tape- çaria de Chiprovtsi e vinha de Pan- telleria também foram distinguidos. ARTES PÁGS. 50 E 51 O dia em que o cante saltou do Alentejo para a eternidade UNESCO Provedor de Justiça acusa Estado de criar trabalho ilegal ECONOMIA Há inúmeros serviços do Estado a recorrer a contratos emprego- -inserção de forma “abusiva e ile- gal”, incluindo a Autoridade para as Condições do Trabalho – que deveria fiscalizar estas situações. O alerta é do provedor de Justiça. Só em 2013, passaram pelo Institu- to de Segurança Social 300 desem- pregados para assegurarem funções que são consideradas “essenciais”. DINHEIRO PÁG. 22 Rio de lava do vulcão do Fogo atinge 1 km de largura e deixa ilha em “situação de catástrofe” MUNDO PÁG. 46 JOAO RELVAS/EPA As sete bocas da erupção uniram-se numa só, causando uma grande explosão de lava

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SEXTA-FEIRA, 28 de novembro de 2014, Ano 150.º, N.º 53 187, 1,50€ Diretor ANDRÉ MACEDO Diretora adjunta MÓNICA BELLO Subdiretores ANA SOUSA DIAS, JOANA PETIZ E NUNO SARAIVA Diretor de arte PEDRO FERNANDESwww.dn.pt

Aposta esta sexta

PUB

AMANHÃ REVISTA COM O DN. 150 ANOS PARA COLECIONAR

Superjuiz varre 34 casas de ex-administradores e antiga sede do BES

Os negócios mais incríveis que os tubarões rejeitaram

SSHARK TANK

NOTÍCIAS TV PÁGS. 32 E 33

● O primeiro-ministro não quis co-mentar a prisão de José Sócrates, mas reforçou que confia na Justiça. E deu total apoio ao governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, no caso BES. Sobre o governo, garantiu que a coligação está “coesa” e voltou a desafiar o líder do PS, António Costa, a assumir compromissos an-tes das eleições. DN+ PÁG. 2

Passos quer voltar ao debate sobre enriquecimento ilícito

ENTREVISTA

Caso Espírito Santo. Carlos Alexandre, mais de uma dezena de procuradores e 200 inspetores da PJ avançaram ontem para uma primeira vaga de buscas que durou mais de doze horas

A Polícia Judiciária avançou ontem para um primeiro raide de buscas numa investigação relacionada com a anterior gestão do Banco Es-pírito Santo (BES). O processo nas-ceu de uma queixa do Banco de Portugal e está relacionado com

suspeitas de crimes de burla quali-ficada, abuso de confiança, falsifi-cação de documentos, branquea-mento de capitais e fraude fiscal. Às 11.00 já o juiz Carlos Alexandre, 14 procuradores e 200 inspetores da Unidade Nacional contra a Cor-

rupção e da Autoridade Tributária estavam a recolher documentos e informação bancária nos servido-res do BES, na Avenida da Liberdade, em Lisboa – onde está agora insta-lada a sede do Novo Banco –, e noutras zonas do país, como 34 ca-

sas de antigos responsáveis da ins-tituição, entre eles Ricardo Salgado. O juiz de instrução Carlos Alexan-dre acompanhou as buscas na an-tiga sede do BES, uma vez que quem ali trabalha está sob sigilo bancário. DN+ PÁGS. 4 E 5

Júlio Pereira sobre jantar em casa de Maria Antónia Anes

DDIREITO DE RESPOSTA

PORTUGAL PÁG. 11

● Há 21 meses que trabalhavam na candidatura e ontem foi o dia: o can-te alentejano já é Património Cultural Imaterial da Humanidade. “A minha senhora ligou-me logo a dizer que já tinham rebentado os foguetes”, con-ta, em Paris, Carlos Paraíba, ensaia-dor do Grupo Coral da Casa do Povo de Serpa. Capoeira, baile chino, tape-çaria de Chiprovtsi e vinha de Pan-telleria também foram distinguidos. ARTES PÁGS. 50 E 51

O dia em que o cante saltou do Alentejo para a eternidade

UNESCO

Provedor de Justiça acusa Estado de criar trabalho ilegal

ECONOMIA

● Há inúmeros serviços do Estado a recorrer a contratos emprego- -inserção de forma “abusiva e ile-gal”, incluindo a Autoridade para as Condições do Trabalho – que deveria fiscalizar estas situações. O alerta é do provedor de Justiça. Só em 2013, passaram pelo Institu-to de Segurança Social 300 desem-pregados para assegurarem funções que são consideradas “essenciais”. DINHEIRO PÁG. 22

Rio de lava do vulcão do Fogo atinge 1 km de largura e deixa ilha em “situação de catástrofe” MUNDO PÁG. 46

JOAO

REL

VAS/

EPA

As sete bocas da erupção uniram-se numa só,

causando uma grande explosão de lava