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SGM-101 OSTENSIVO NORMAS PARA A GESTÃO DO SISTEMA DO PLANO DIRETOR MARINHA DO BRASIL SECRETARIA-GERAL DA MARINHA 2009

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SGM-101 OSTENSIVO

NORMAS PARA A GESTÃO

DO SISTEMA DO PLANO DIRETOR

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009

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FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)

Nº MODIF. DOCUMENTO QUE DIVULGOU A MOD.

PÁGINAS ALTERADAS DATA

ALTERAÇÃO RUBRICA

ORC

1 Circ 16/2009 da SGM Substituição das páginas: 2-11 a 2-13

13NOV2009

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OSTENSIVO SGM-101

NORMAS PARA A GESTÃO DO SISTEMA

DO PLANO DIRETOR

MARINHA DO BRASIL

SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

2009

FINALIDADE: NORMATIVA

3ª REVISÃO

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - II - REV.3

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, a 3ª revisão da publicação SGM-101 - NORMAS

PARA A GESTÃO DO SISTEMA DO PLANO DIRETOR.

BRASÍLIA, DF. Em 6 de outubro de 2009.

MARCOS MARTINS TORRES Almirante-de-Esquadra

Secretário-Geral da Marinha ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO PELO ORC

RUBRICA

Em / /

CARIMBO

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - III - REV.3

ÍNDICE

PAGÍNAS

Folha de Rosto................................................................................................. I

Ato de Aprovação............................................................................................ II

Índice................................................................................................................ III

Introdução........................................................................................................ X

CAPÍTULO I - ORÇAMENTO PÚBLICO

1.1 - Conceito........................................................................................................... 1-1

1.2 - Orçamento-Programa....................................................................................... 1-1

1.3 - Características do Orçamento-Programa......................................................... 1-1

1.4 - O Orçamento na Constituição Federal de 1988............................................... 1-1

1.4.1 - Plano Plurianual (PPA)........................................................................ 1-2

1.4.2 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).............................................. 1-2

1.4.3 - Lei Orçamentária Anual (LOA).......................................................... 1-2

1.5 - Plano Plurianual.............................................................................................. 1-3

1.5.1 - Propósito............................................................................................. 1-3

1.5.2 - Aspectos Básicos................................................................................ 1-3

1.5.3 - Responsabilidade................................................................................ 1-6

CAPÍTULO 2 – PLANO DIRETOR

2.1 - Conceito.......................................................................................................... 2-1

2.2 - Propósito......................................................................................................... 2-1

2.3 - Organização do Sistema do Plano Diretor (SPD)........................................... 2-1

2.4 - Sistema de Acompanhamento do Plano Diretor (SIPLAD)........................... 2-1

2.5 - Estrutura Funcional do SPD............................................................................ 2-2

2.5.1 - Direção Geral...................................................................................... 2-2

2.5.2 - Direção Setorial.................................................................................. 2-2

2.5.3 - Direção Executiva............................................................................... 2-3

2.5.4 - Direção Executiva Adjunta................................................................. 2-3

2.5.5 - Gerência de Empreendimento Modular ou Ação Interna................... 2-3

2.5.6 - Secretaria Executiva........................................................................... 2-3

2.5.7 - Gestoria Executiva.............................................................................. 2-3

2.5.8 - Assessoria Especializada.................................................................... 2-3

2.5.9 - Assessoria Geral................................................................................. 2-4

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - IV - REV.3

PAGÍNAS

2.6 - Estrutura Documental do SPD........................................................................ 2-12

2.6.1 - Documentos Condicionantes.............................................................. 2-12

2.6.2 - Documentos Normativos.................................................................... 2-12

2.6.3 - Documentos Constitutivos.................................................................. 2-12

CAPÍTULO 3 – DOCUMENTOS CONDICIONANTES

3.1 - Conceito.......................................................................................................... 3-1

3.2 - Documentos.................................................................................................... 3-1

3.2.1 - Plano Plurianual (PPA)...................................................................... 3-1

3.2.2 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)............................................. 3-1

3.2.3 - Lei Orçamentária Anual (LOA)......................................................... 3-1

3.2.4 - Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964................................................ 3-1

3.2.5 - Decreto de Programação Orçamentária e Financeira......................... 3-1

3.2.6 - Decreto Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967................................. 3-1

3.2.7 - Lei de Responsabilidade Fiscal.......................................................... 3-2

3.2.8 - Estratégia Nacional de Defesa (END)................................................ 3-2

3.2.9 - Plano Estratégico da Marinha (PEM)................................................ 3-2

3.2.10 - Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM).......................... 3-2

3.2.11 - Orientações Setoriais (ORISET)......................................................... 3-2

3.2.12 - Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM)............................ 3-33.2.13 - Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Marinha

(PDCTM)........................................................................................... 3-33.2.14 - Elementos de Planejamento Logístico................................................. 3-3

3.2.15 - Jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU)...................... 3-3

CAPÍTULO 4 - DOCUMENTOS CONSTITUTIVOS

4.1 - Conceito......................................................................................................... 4-1

4.2 - Documentos................................................................................................... 4-1

4.2.1 - Ação Interna (AI)............................................................................... 4-1

4.2.2 - Empreendimento Modular (EM)........................................................ 4-2

4.2.3 - Plano de Ação (PA)............................................................................ 4-2

4.2.4 - Programa de Recursos Financeiros (PRF).......................................... 4-2

4.2.5 - Plano de Distribuição de Recursos (PDR)......................................... 4-3

4.2.6 - Alteração do Plano de Ação (ALTEPA)............................................ 4-3

4.2.7 - Pedido de Suplementação de Crédito (PSC)...................................... 4-3

4.2.8 - Alteração de crédito (ALTCRED)...................................................... 4-3

4.2.9 - Compromisso Futuro (CF)................................................................. 4-4

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - V - REV.3

PAGÍNAS4.2.10 - Quadro de Necessidades Não Atendidas (QNNA)............................ 4-4

4.2.11 - Relatório de Avaliação do Plano de Ação (RAPA)........................... 4-4

4.2.12 - Calendário de Trabalho do Plano Diretor (CTPD)............................ 4-4

CAPÍTULO 5 – INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR

5.1 - Introdução...................................................................................................... 5-1

5.2 - Plano Básico................................................................................................... 5-1

5.2.1 - Conceito.............................................................................................. 5-1

5.2.2 - Criação ou Extinção de Plano Básico................................................. 5-1

5.2.3 - Estrutura dos PB................................................................................. 5-2

5.3 - Ação Interna................................................................................................... 5-4

5.3.1 - Conceito.............................................................................................. 5-4

5.3.2 - Tipos de Ações Internas...................................................................... 5-4

5.3.3 - Estruturas das Ações Internas............................................................. 5-6

5.3.4 - Detalhamento e Acompanhamento Físico-Financeiro........................ 5-6

5.3.5 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Projeto..................... 5-8

5.3.6 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Atividade................. 5-9

5.3.7 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Operação Especial... 5-9

5.3.8 - Criação de Ações Internas.................................................................. 5-10

5.3.9 - Reformulação de Ações Internas........................................................ 5-10

5.3.10 - Extinção de Ações Internas................................................................ 5-11

5.3.11 - Tramitação de Proposta de Ação Interna............................................ 5-12

5.4 - Empreendimento Modular (EM)................................................................... 5-13

5.4.1 - Conceito.............................................................................................. 5-13

5.4.2 - Propósito............................................................................................ 5-13

5.4.3 - Composição....................................................................................... 5-14

5.4.4 - Dinâmica do Empreendimento Modular............................................ 5-14

5.4.5 - Disposições Gerais............................................................................. 5-15

5.5 - Compromisso Futuro (CF)............................................................................. 5-16

5.5.1 - Conceito............................................................................................. 5-16

5.5.2 - Características.................................................................................... 5-16

5.5.3 - Aprovação da Contratação Plurianual............................................... 5-17

5.5.4 - Tramitação......................................................................................... 5-17

5.5.5 - Planejamento e Acompanhamento dos CF........................................ 5-18

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - VI - REV.3

PAGÍNAS

CAPÍTULO 6 – DINÂMICA DO PLANO DIRETOR

6.1 - Introdução...................................................................................................... 6-1

6.1.1 - Propósito............................................................................................ 6-1

6.2 - O Ciclo de Planejamento.............................................................................. 6-1

6.2.1 - Revisão de Plano Básico.................................................................... 6-2

6.2.2 - Montagem do Plano de Ação............................................................. 6-6

6.2.3 - Atribuições Específicas no Ciclo de Planejamento........................... 6-11

6.3 - O Ciclo de Execução..................................................................................... 6-13

6.3.1 - Execução das Ações Internas............................................................ 6-13

6.3.2 - Alterações no PA............................................................................... 6-14

6.3.3 - Tramitação de ALTEPA.................................................................... 6-15

6.3.4 - Aprovação de ALTEPA..................................................................... 6-17

6.3.5 - Meta Física......................................................................................... 6-17

6.3.6 - Alteração de Meta Física.................................................................... 6-17

6.3.7 - Pedido de Suplementação de Crédito (PSC)...................................... 6-17

6.3.8 - Alteração de Crédito (ALTCRED).................................................... 6-18

6.3.9 - Atestado de Disponibilidade Creditícia............................................. 6-18

6.3.10 - Destaque de Crédito........................................................................... 6-19

6.3.11 - Atribuições Específicas no Ciclo de Execução................................. 6-19

6.4 - Controle de Plano de Ação............................................................................ 6-20

6.4.1 - Propósito............................................................................................ 6-20

6.4.2 - Níveis de Controle............................................................................. 6-20

6.4.3 - Acompanhamento Físico-Financeiro................................................. 6-21

6.5 - Reservas do Plano Diretor............................................................................ 6-21

6.5.1 - Propósito............................................................................................ 6-21

6.5.2 - Reserva do COPLAN........................................................................ 6-21

6.5.3 - Distribuição da Reserva do COPLAN............................................... 6-22

6.5.4 - Reserva Orçamentária....................................................................... 6-22

CAPÍTULO 7 – SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR

7.1 - Propósito....................................................................................................... 7-1

7.2 - Conceito........................................................................................................ 7-1

7.2.1 - Módulo Planejamento....................................................................... 7-1

7.2.2 - Módulo Execução............................................................................. 7-3

7.2.3 - Módulo Controle............................................................................... 7-4

7.2.4 - Módulo Apoio................................................................................... 7-5

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - VII - REV.3

PAGÍNAS

CAPÍTULO 8 – RECURSOS DO FUNDO NAVAL

8.1 - Propósito....................................................................................................... 8-1

8.2 - Recursos do Fundo Naval............................................................................. 8-1

8.3 - Receita e Despesa do Fundo Naval.............................................................. 8-1

8.4 - Planejamento, Execução e Controle dos Recursos do Fundo Naval............ 8-2

CAPÍTULO 9 – OPERAÇÕES DE CRÉDITO

9.1 - Introdução..................................................................................................... 9-1

9.2 - Definições..................................................................................................... 9-1

9.2.1 - Contrato Comercial........................................................................... 9-1

9.2.2 - Empréstimo (Em moeda – Fonte de Recursos 148).......................... 9-1

9.2.3 - Financiamento (Em bens e serviços – Fonte de Recursos 149)........ 9-1

9.2.4 - Linha de Crédito............................................................................... 9-2

9.2.5 - Financiador (“LENDER”)................................................................ 9-2

9.2.6 - Mutuário (“BORROWER”).............................................................. 9-2

9.2.7 - Banco Agente (“AGENT BANK”)................................................... 9-2

9.2.8 - “FUNDING”..................................................................................... 9-2

9.2.9 - “DOWNPAYMENT” (SINAL)........................................................ 9-2

9.2.10 - Agências de Crédito à Exportação.................................................... 9-3

9.2.11 - Desembolso (“DISBURSEMENT”)................................................. 9-3

9.2.12 - Agente Executor (“EXECUTING AGENT”)................................... 9-3

9.2.13 - Financiamento Sindicalizado (“SYNDICATED LOAN AGREEMENT”).............................................................................. 9-3

9.2.14 - Repagamento (“REPAYMENT”...................................................... 9-3

9.2.15 - Margem Diferencial (“SPREAD”)................................................... 9-4

9.2.16 - Prêmio de Seguro (“INSURANCE PREMIUM”)............................ 9-4

9.3 - Liberação...................................................................................................... 9-4

9.4 - Juros a Pagar................................................................................................. 9-4

9.5 - Tipos de Comissão........................................................................................ 9-5

9.6 - Programação e Aplicação Financeira........................................................... 9-5

9.7 - Contratação de Operações de Crédito........................................................... 9-5

9.8 - Documentação de Operações de Crédito...................................................... 9-5

9.9 - Aspectos Legais e Financeiros relevantes na Fase de Negociação............... 9-6

9.10 - Desembolso e Liberação nos Empréstimos em Moeda................................. 9-7

9.11 - Desembolso e Liberação nos Financiamentos de Bens e Serviços............... 9-7

9.12 - Providências a Cargo das OM nas Operações de Crédito contratadas e em Contratação................................................................................................... 9-7

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - VIII - REV.3

PAGÍNAS9.13 - Providências a cargo das OM envolvidas nos Pagamentos Relativos à

Dívida Interna/Externa.................................................................................. 9-8

9.14 - Controle e Acompanhamento........................................................................ 9-8

9.15 - Situações Especiais........................................................................................ 9-8

CAPÍTULO 10 – BANCO NAVAL

10.1 - Conceito......................................................................................................... 10-1

10.2 - Lançamentos Bancários................................................................................. 10-1

10.2.1 - Guia de Recolhimento..................................................................... 10-1

10.2.2 - Folha de Pagamento......................................................................... 10-1

10.2.3 - Resultado de Exercício Anterior...................................................... 10-1

10.2.4 - Despesa Paga, Restos a Pagar e Despesa PA/RP Exterior.............. 10-2

10.2.5 - Acerto de Lançamento..................................................................... 10-2

10.2.6 - Recebimento do Serviço.................................................................. 10-2

10.2.7 - Subsídio/Transferência.................................................................... 10-2

10.2.8 - Capital de Giro Inicial...................................................................... 10-2

10.3 - Atuação das OM............................................................................................ 10-3

10.4 - Atuação da DAdM........................................................................................ 10-3

10.5 - Opções do Banco Naval................................................................................ 10-3

ANEXOS

ANEXO A – Modelo de Encaminhamento de Sugestões.................................................. A-1

ANEXO B – Estrutura Funcional e Competências Detalhadas dos Agentes Componentes do SPD................................................................................. B-1

ANEXO C – Parcelas Orçamentárias................................................................................ C-1

ANEXO D – Modelo do Quadro de Necessidades Não Atendidas................................... D-1

ANEXO E – Planos Básicos.............................................................................................. E-1

ANEXO F – Roteiro para Elaboração de Proposta de Ação Interna................................ F-1

APÊNDICE I - Interpretação das partes de uma Ação Interna..................................... F-I-1

ANEXO G - Roteiro para Reformulação de Ação Interna................................................ G-1

ANEXO H - Atribuições dos Agentes envolvidos na Elaboração, Apreciação e Aprovação de Propostas de Ação Interna..................................................... H-1

ANEXO I – Fases da Revisão do Plano Básico................................................................. I-1

ANEXO J – Roteiro para a Revisão de Plano Básico........................................................ J-1

ANEXO K – Relação dos Planos Básicos e Respectivos ODS, Relatores e Comissões......... K-1

ANEXO L – Fase da Montagem do Plano de Ação........................................................... L-1

ANEXO M – Delegação de Competência para Aprovação de ALTEPA.......................... M-1

ANEXO N – Fluxos de Tramitação de ALTEPA.............................................................. N-1

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - IX - REV.3

PAGÍNASANEXO O – Atribuições das OM Envolvidas na Tramitação de ALTEPA..................... O-1

ANEXO P – Tipos de ALTCRED..................................................................................... P-1

ANEXO Q – Modelo de Atestado de Disponibilidade Creditícia.................................... Q-1

ANEXO R – Classificação das Fontes de Recursos.......................................................... R-1

ANEXO S – Esquema de Eventos para Operações de Crédito Internas........................... S-1

ANEXO T – Esquema de Eventos para Operações de Crédito Externas.......................... T-1

ANEXO U – Modelo de Parecer sobre Operação de Crédito........................................... U-1

ANEXO V – Providências a Cargo das OM nas Operações de Crédito Contratadas e em Contratação............................................................................................. V-1

ANEXO W - Providências a Cargo das OM Envolvidas nos Pagamento Relativos às Dívidas Interna/Externa................................................................................ W-1

ANEXO X – Lista de Abreviaturas/Siglas......................................................................... X-1

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - X - REV.3

INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO DA SGM-101

Normatizar a execução do Plano Diretor (PD), a partir da identificação dos atores,

da definição dos conceitos básicos, estrutura, funcionamento e responsabilidades das

organizações envolvidas nos processos de planejamento, execução e controle do Sistema do

Plano Diretor (SPD).

2 - HISTÓRICO

Até 1963, o orçamento na Marinha do Brasil (MB) compreendia apenas a

previsão das receitas e a fixação das despesas para determinado período, tratando-se de uma

mera peça contábil-financeira. Nesse ano, com a criação do PD, a MB passou a contar com

uma ferramenta eficiente de planejamento, transformando o aspecto até então estático do

orçamento. Estavam criados os princípios do orçamento-programa, além do início do

processamento eletrônico de dados; marco da Administração Naval da época.

Em 17 de março de 1964, foi sancionada a Lei nº 4.320 que estatui Normas Gerais

de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos

Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Neste momento foi introduzido no Brasil o

conceito de orçamento-programa, contendo programas e ações vinculadas a um processo de

planejamento público.

Desta forma, com a criação do PD, a MB passou a dispor de informações

orçamentárias e financeiras a respeito de áreas específicas de atuação, permitindo adequar os

créditos tradicionalmente escassos às necessidades planejadas. O planejamento e a execução

foram otimizados, contribuindo para a continuidade administrativa.

O SPD agrupa um conjunto de informações e traduz-se pelos seus conceitos

básicos e processos, suas regras de funcionamento, seus principais atores e os papéis

atribuídos a cada um.

Visando apoiar as operações do SPD, a Diretoria de Administração da Marinha

(DAdM) desenvolveu e mantém em produção o Sistema de Acompanhamento do Plano

Diretor (SIPLAD), introduzindo modificações e melhoramentos a medida que a dinâmica do

PD é alterada.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - XI - REV.3

Até 1994, o SPD foi regulamentado por diversas instruções originadas nas

Organizações Militares (OM) participantes dos processos de planejamento e execução

orçamentários, todavia, neste mesmo ano, a Secretaria-Geral da Marinha (SGM) determinou a

consolidação dessas instruções, resultando na primeira edição da SGM-101 – Normas para

Execução do Plano Diretor.

Posteriormente, foram editadas as versões 101-A e 101-B, incorporando

modificações significativas em alguns conceitos, além da criação de outros e alterando a

própria dinâmica dos processos orçamentários.

O Governo Federal, nos últimos anos, introduziu modificações em seu sistema de

planejamento, atribuindo ênfase ao Plano Plurianual (PPA), mas não abandonando os

conceitos básicos norteadores da aplicação do orçamento-programa, definidos pela Lei nº

4.320/1964. A Defesa constitui uma área de atuação para o Governo Federal e os Programas e

Ações estabelecidos conduzem à consecução das metas planejadas para cada Força. Fazem

parte deste raciocínio outras áreas de atuação como Saúde e Educação.

Buscando o aprimoramento do SPD e visando sua compatibilização com o

Sistema de Planejamento e Orçamento Federal (SPOF), com o Sistema de Informações

Gerenciais e de Planejamento (SIGPlan) e com o Sistema Integrado de Planejamento e

Orçamento (SIOP), a MB, nos últimos anos, iniciou a adequação do SPD ao PPA, cujas

alterações serão abordadas no decorrer destas Normas.

Esta 3º revisão da SGM-101 objetiva adequar a estrutura de planejamento e

controle da MB às novas determinações do Governo Federal, sem abandonar, contudo, o

legado acumulado ao longo de mais de 40 anos de existência do PD.

3 - APRESENTAÇÃO

A presente Norma é composta por 10 capítulos e 24 anexos, contendo os atores do

processo orçamentário, seus documentos condicionantes, os papéis desempenhados por cada

agente participante, além dos fluxogramas de funcionamento do SPD. Esta estrutura sistêmica

permite identificar os responsáveis pelas decisões em seus respectivos níveis, o meio ambiente

de atuação, as entradas, os processos, as saídas e a realimentação que garante a perenidade do

Sistema.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - XII - REV.3

4 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES

As principais modificações introduzidas nesta revisão da SGM-101, em relação à

2ª revisão, são:

a) Alteração do nome da publicação para: Normas para a Gestão do Sistema do

Plano Diretor;

b) Inclusão de capítulos versando sobre Orçamento Público, Plano Diretor,

Documentos Condicionantes, Documentos Constitutivos, Instrumentos do Plano Diretor e

Dinâmica do Plano Diretor;

c) Extinção dos conceitos de Projeto e Programa do SPD, além dos conceitos de

PAP, PANP, PINV, Homólogo, Item, Etapa, Subetapa e PUMAR;

d) Inclusão dos conceitos de Projeto de Grande Vulto, RAPA, QNNA, Relatórios

do COPLAN e COFAMAR e Atestado de Disponibilidade Creditícia;

e) Inclusão da Ação Interna (AI), Compromisso Futuro (CF), RAPA e QNNA

como Documentos Constitutivos;

f) Expansão do conceito de Plano de Ação;

g) Alteração do conceito de Projeto do SPD para AI;

h) Revisão do Anexo L (Delegação de Competência para Concessão de

ALTEPA);

i) Inclusão do Plano Básico (PB) “VICTOR” – Ciência, Tecnologia & Inovação;

j) Mudança do Relator do PB “OSCAR”;

k) Exclusão do Capítulo 5 - Programa;

l) Exclusão do Capítulo 10 – Moeda Naval de Planejamento;

m) Inclusão da figura “Estrutura Funcional do SPD” no capítulo 2;

n) Inclusão dos seguintes documentos condicionantes: Lei 4.320/1964, Decreto de

Programação Orçamentária e Financeira, Decreto-Lei nº 200/1967, LRF, Estratégia Nacional

de Defesa (END), Plano Estratégico da Marinha (PEM) e Jurisprudências do TCU;

o) Introdução da figura “Dinâmica do Plano Diretor” no capítulo 6;

p) Reorganização dos anexos.

5 - SUGESTÕES

Sugestões visando ao aprimoramento destas Normas poderão ser encaminhadas, a

qualquer época, por intermédio de “Comunica Usuário” no submódulo “Comunicação” do

Page 15: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - XIII - REV.3

módulo “Apoio” do SIPLAD, ou fisicamente, pelo preenchimento do modelo do Anexo A,

endereçado à DAdM.

6 - CLASSIFICAÇÃO

Esta publicação é classificada como: PMB não controlada, ostensiva, normativa e

manual.

7 - SUBSTITUIÇÃO

Esta publicação substitui a segunda revisão da SGM-101 (NORMAS PARA

EXECUÇÃO DO PLANO DIRETOR), aprovada em 2 de janeiro de 2003, bem como altera

seu título para SGM-101 (NORMAS PARA GESTÃO DO SISTEMA DO PLANO

DIRETOR).

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-1 - REV.3

CAPÍTULO 1

ORÇAMENTO PÚBLICO

1.1 - CONCEITO

O Orçamento Público é um instrumento de planejamento da ação governamental que fi-

xa as despesas e estima as receitas que serão arrecadadas por meio de tributos, quais se-

jam, impostos, taxas e contribuições de melhorias.

1.2 - ORÇAMENTO-PROGRAMA

Preconizado nos Estados Unidos, em 1912, o orçamento-programa é uma técnica vincu-

lada ao planejamento introduzida no Brasil por meio da Lei nº 4.320/1964 e do Decreto-

-Lei nº 200/1967. O orçamento-programa consagrou a integração entre o planejamento e

o orçamento público, acarretando a necessidade de planejamento prévio à execução do

Orçamento.

1.3 - CARACTERÍSTICAS DO ORÇAMENTO-PROGRAMA

As principais características do orçamento-programa são as seguintes:

- é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização;

- a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;

- as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das

alternativas possíveis;

- na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos dos programas, inclusi-

ve os que extrapolam o exercício;

- a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planeja-

mento;

- o principal critério de classificação é o funcional-programático;

- a utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resulta-

dos; e

- o controle visa a avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamen-

tais.

1.4 - O ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

A CF, em seu art. 165, na seção denominada “Dos Orçamentos”, estabelece três instru-

mentos de iniciativa do Poder Executivo, a saber:

- Plano Plurianual (PPA);

- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); e

- Lei Orçamentária Anual (LOA).

Page 17: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-2 - REV.3

1.4.1 - Plano Plurianual (PPA)

Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para realização dos

objetivos estratégicos definidos no PPA, que é um instrumento de planejamento de

médio prazo que ordena, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as me-

tas da Administração Pública, para um período de quatro anos.

O projeto de lei do PPA deve ser enviado, pelo Poder Executivo ao Congresso Na-

cional, até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do

mandato presidencial vigente (31 de agosto), e devolvido para a sanção do Chefe do

Poder Executivo até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de

dezembro) do exercício em que foi encaminhado.

1.4.2 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

Instrumento anual de conexão entre o PPA e a LOA, que:

- compreende as metas e prioridades da Administração Pública Federal;

- orienta a elaboração da LOA;

- dispõe sobre as alterações na legislação tributária; e

- estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

O projeto de lei da LDO deve ser encaminhado pelo Poder Executivo até oito meses e

meio antes do final do exercício financeiro (15 de abril) e devolvido para a sanção até

o final do primeiro período da sessão legislativa (17 de julho).

1.4.3 - Lei Orçamentária Anual (LOA)

Conterá a discriminação da receita prevista e da despesa autorizada, de forma a evi-

denciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo.

O projeto de lei da LOA deverá ser enviado pelo Poder Executivo ao Congresso até

quatro meses antes do final do exercício financeiro (31 de agosto), e devolvido para a

sanção até o encerramento do segundo período da sessão legislativa (22 de dezem-

bro).

Publicada a LOA, pode ser verificada a necessidade de ajustar a programação origi-

nalmente aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da Repú-

blica. Estes ajustes alteram de alguma forma a posição inicial da LOA e se dividem

em créditos adicionais e outras alterações orçamentárias. Os créditos adicionais, por

sua vez, se dividem em suplementares, especiais e extraordinários.

Page 18: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-3 - REV.3

1.5 - PLANO PLURIANUAL

Em que pese à importância dos três instrumentos de planejamento governamental (PPA,

LDO e LOA), será dada uma ênfase nos aspectos básicos do Plano Plurianual em virtu-

de da correlação existente com o Sistema do Plano Diretor.

1.5.1 - Propósito

Promover a identificação clara dos objetivos e prioridades do Governo; a integração

do planejamento e do orçamento; a gestão empreendedora orientada para resultados; a

garantia da transparência; o estímulo às parcerias; e a organização das ações de go-

verno em programas.

1.5.2 - Aspectos Básicos

a) Gestão do PPA

O PPA é estruturado em Programas e se caracteriza por ser o instrumento de orga-

nização da ação governamental com vistas à solução de um problema. Resulta do

reconhecimento de carências, demandas sociais e econômicas e de oportunidades

inscritas nas prioridades e diretrizes políticas expressas nas orientações estratégi-

cas do Governo. Articula um conjunto coerente de Ações, necessárias e suficientes

para enfrentar o problema, de modo a superar ou evitar as causas identificadas,

como também aproveitar as oportunidades existentes.

Os programas são classificados em dois tipos: Finalísticos e de Apoio às Políticas

Públicas e Áreas Especiais.

- Programas Finalísticos

São aqueles que resultam em bens ou serviços ofertados diretamente à socieda-

de, cujos resultados sejam passíveis de mensuração.

- Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais

São aqueles voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formula-

ção de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos Progra-

mas Finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado,

podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente adminis-

trativa.

Cada Programa possui um Gerente, que é o responsável pelo seu desenvolvimento

e pela prestação de informações atualizadas sobre a sua evolução física e financei-

ra. A cada Programa poderá ser atribuído no um indicador, instrumento capaz de

Page 19: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-4 - REV.3

medir o seu desempenho, sendo obrigatório a adoção de no mínimo um indicador

para os Programas Finalísticos.

Os Programas são divididos em Ações e estas possuem Coordenadores que têm

como uma de suas tarefas manter os Gerentes de Programa informados sobre o an-

damento das respectivas Ações.

As Ações correspondem às operações das quais resultam um produto (bem ou ser-

viço) ofertado à sociedade e que contribuem para atender aos objetivos de um

programa. As Ações podem ser classificadas como Atividade, Projeto ou Opera-

ção Especial.

- Atividade

É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um pro-

grama, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo

e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção

da ação de Governo.

- Projeto

É um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um pro-

grama, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais re-

sulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento das Metas

de Governo.

Ainda no que tange às Ações do tipo Projeto, há que se ressaltar o instituto dos

Projetos de Grande Vulto, que são aqueles constantes dos Orçamentos Fiscal e

da Seguridade Social, cujo montante, considerado significativo em termos do

respectivo PPA, exija avaliação prévia da Comissão de Monitoramento e Avali-

ação (CMA) do PPA, com o objetivo de aperfeiçoar o processo decisório, evi-

tando a dispersão e o desperdício dos recursos públicos, incrementando a efici-

ência do investimento e aprimorando a ação de governo.

A Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual, com periodicidade de quatro anos,

estabelece o valor total estimado mínimo das ações orçamentárias para a caracte-

rização de um Projeto de Grande Vulto, além dos critérios e requisitos adicionais

para a execução, acompanhamento e controle, interno e externo, incluindo a ava-

liação prévia da viabilidade técnica e socioeconômica.

Tradicionalmente, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publica

um Manual de Apresentação de Estudos de Pré-viabilidade de Projetos de Gran-

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-5 - REV.3

de Vulto, disponível no sítio www.sigplan.gov.br, com o objetivo de orientar os

órgãos setoriais na elaboração dos estudos, caso necessário.

- Operação Especial

Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento

das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não gera contrapres-

tação direta sob a forma de bens ou serviços.

b) Controle

O PPA conta com importantes ferramentas de apoio à gestão dos Programas que

são o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (SIGPlan) e o Siste-

ma Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP).

O Governo Federal, com base nas informações lançadas pelos Gerentes e Coorde-

nadores de Ação no SIGPlan/SIOP, acompanha, controla e avalia os resultados al-

cançados, prestando contas à sociedade.

O Modelo de Gestão do PPA estabelece que, além da figura do Gerente do Pro-

grama, também fazem parte do monitoramento e gestão dos Programas, o Geren-

te-Executivo, o Coordenador de Ação e o Coordenador-Executivo de Ação.

Ressalta-se que a gestão do Programa é de responsabilidade do Gerente do Pro-

grama, que poderá contar com o apoio do Gerente-Executivo, e a gestão da Ação

é de responsabilidade do Coordenador de Ação, que,de forma análoga, poderá

contar com o apoio do Coordenador-Executivo de Ação.

Os Gerentes dos Programas da MB deverão manter frequente contato com os Co-

ordenadores de suas Ações de modo a obter uma avaliação constante sobre os a-

tributos qualitativos de seus Programas. A análise decorrente destas avaliações

poderá gerar sugestões para modificações desses atributos que devem ser encami-

nhadas à SGM, de modo a subsidiar as revisões anuais do PPA.

A instituição desses novos atores visa a subsidiar a tomada de decisão do Gerente

e possibilitar maior participação e acompanhamento na consecução dos objetivos

do programa, com consequente aumento da transparência e disponibilização das

informações de seus resultados para a sociedade.

O PPA é regulamentado por meio de Decreto, que institui as normas para sua ges-

tão, seus Programas e dá outras providências, sendo complementado por Portaria

que estabelece os procedimentos e a periodicidade para registro de informações

relacionadas com o desempenho das Ações no SIGPlan/SIOP.

Page 21: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-6 - REV.3

c) PPA X SPD

O PPA é um dos documentos condicionantes do SPD. Os princípios que norteiam

o SPD são, em linhas gerais, os mesmos que, atualmente, orientam o Sistema de

Planejamento e Orçamento Federal (SPOF) e, em razão disso, é esperado que haja

compatibilidade entre o modelo de gestão do PPA e o modelo adotado há mais de

quarenta anos pela MB.

A integração entre os dois Sistemas é materializada por meio da correlação entre

“Ação Orçamentária” do PPA e “Ação Interna (AI) e respectivos Planos Internos

(PI)” do SPD, segundo a premissa “cada Ação Interna do SPD é provisionada com

crédito oriundo de somente uma Ação Orçamentária”. Desse modo, a meta física

de cada Ação Interna do SPD contribui para a consecução dos objetivos da Ação

do PPA a qual está vinculada, em termos de bens e serviços ofertados. O PI é o có-

digo que representa o detalhamento do crédito no âmbito de cada Entidade, além

de ser utilizado como um instrumento de planejamento e acompanhamento da ação

programada. Na MB, o PI obedece ao disposto no Sistema do Plano Diretor (SPD),

apesar do seu uso não ser obrigatório.

É importante esclarecer que, durante o ciclo da execução orçamentária, sua dinâmi-

ca poderá alterar a vinculação estabelecida no ciclo de planejamento, acarretando,

por vezes, a necessidade de se distribuir créditos a uma Ação Interna do SPD pro-

venientes de diversas Ações do PPA. Nesse caso, é fundamental que os agentes do

PPA (Gerentes, Coordenadores e Assessores) e Ordenadores de Despesa tenham a

noção de que o planejamento e a execução orçamentária e financeira, por serem di-

nâmicos, exigem um esforço adicional para atender as necessidades da MB, o que

implica uma perfeita interação desses agentes.

1.5.3 - Responsabilidades na MB

No âmbito da Marinha, para atender às atividades decorrentes do PPA, são estabele-

cidas as seguintes atribuições:

a) Estado-Maior da Armada:

- supervisionar as atividades inerentes ao PPA;

- providenciar o cadastramento no SIGPlan/SIOP dos agentes da MB que atuam

no PPA; e

- aprovar as avaliações e propostas de alterações atinentes ao PPA.

Page 22: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-7 - REV.3

b) Secretaria Geral da Marinha (SGM), com a assessoria da Coordenadoria do

Orçamento da Marinha (CORM):

- elaborar as Normas e Instruções complementares referentes ao PPA para a Mari-

nha, contendo orientações e procedimentos a serem adotados pelos Gerentes de

Programas, Coordenadores de Ação e demais integrantes do SPD que tenham

vinculação com o PPA;

- submeter à ratificação do EMA as sugestões/proposições referentes ao PPA que a

Marinha tenha que prestar a organizações extra-MB, objetivando as revisões do

Plano;

- tratar com os órgãos extra-MB os assuntos inerentes ao PPA; e

- manter atualizado o módulo PPA do Sistema de Acompanhamento do Plano Di-

retor (SIPLAD), como ferramenta de apoio aos agentes do PPA.

A SGM, por meio da Coordenadoria de Orçamento da Marinha (COrM), apoia

tecnicamente os Gerentes de Programa e Coordenadores de Ação. Cabe ao EMA a

supervisão das atividades, de modo que o binômio EMA/SGM exerça o papel de

“Unidade de Monitoramento e Avaliação (UMA)” do PPA, no âmbito da MB.

c) Diretoria de Administração da Marinha (DAdM)

- cadastrar no SIPLAD os Programas e Ações do PPA;

- cadastrar no SIPLAD os Gerentes de Programas e os Coordenadores de Ações; e

- inserir nas Propostas Orçamentárias as Metas Físicas dos diversos Programas e

Ações, encaminhadas pela SGM.

d) Relatores de Planos Básicos:

- fornecer aos Coordenadores de Ação e Gerentes de Programa as informações so-

licitadas; e

- quando da criação de novas Ações Internas, realizar o perfeito enquadramento

com as Ações do PPA.

e) Gerentes de Programas

- analisar as informações elaboradas pelos Coordenadores das respectivas Ações

por ocasião da execução do monitoramento mensal das mesmas, levando em

consideração as execuções físicas e financeiras das ações,visando atualizar a si-

tuação do Programa sob sua responsabilidade;

Page 23: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-8 - REV.3

- efetuar o registro das informações de situação da execução do Programa no

SIGPlan/SIOP, enfocando a execução atualizada do seu Programa ao final de

cada trimestre;

- acompanhar os assuntos que envolvam o planejamento e a execução dos créditos

sob sua gerência específica, visando compatibilizar as informações físico-

financeiras das Ações Internas do SPD com os parâmetros do PPA;

- encaminhar à SGM as sugestões de alteração de atributos de seus Programas e

Ações, bem como as propostas de exclusão/inclusão de Programas e Ações, com

vistas à revisão qualitativa do PPA, de acordo com calendário estabelecido;

- submeter os registros e análises referentes ao acompanhamento e à avaliação do

programa, à SGM ;

- prestar informações sobre o Programa a órgãos extra-MB,quando solicitado,

após análise da SGM e ratificação do EMA;

- encaminhar ao EMA as propostas de alteração dos agentes do PPA integrantes

do seu Programa;

- indicar o Gerente-Executivo, a seu critério, para apoiá-lo no desempenho de su-

as atribuições e substituí-lo, quando necessário;

- encaminhar à SGM e ao EMA, quando solicitado, as informações afetas à avali-

ação de seus Programas e respectivas Ações, de forma a subsidiar a elaboração

de documentos externos, como o Relatório de Avaliação do PPA, Mensagem

Presidencial, Subsídios para Prestação de Contas do Presidente da República,

dentre outros;

- disseminar aos Coordenadores de Ação do seu Programa, as orientações emana-

das pelo EMA ou pela SGM;

f) Coordenadores de Ação

- manter atualizadas as informações inerentes à sua Ação, submetendo-as à apre-

ciação do Gerente do respectivo Programa, observando a periodicidade mensal

do registro nos Sistemas.

- buscar a obtenção do produto expresso na meta física das Ações sob sua respon-

sabilidade;

- acompanhar os assuntos que envolvam o planejamento e a execução dos créditos

sob sua coordenação específica, visando compatibilizar as informações físico-

financeiras das Ações Internas do SPD com os parâmetros do PPA;

Page 24: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 1-9 - REV.3

- registrar as informações essenciais da Ação no SIGPlan/SIOP: desempenho físi-

co e financeiro das Ações; restrições à sua execução; e providências adotadas;

- encaminhar aos Gerentes de Programa as informações sobre a execução física e

financeira relativas às suas Ações.

- indicar o Coordenador-Executivo de Ação, a seu critério, para apoiá-lo no de-

sempenho de suas atribuições e substituí-lo, quando necessário.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-1 - REV. 3

CAPÍTULO 2

PLANO DIRETOR

2.1 - CONCEITO

O Plano Diretor (PD) é um instrumento de planejamento, execução e controle, de caráter

permanente, inerente às gestões orçamentária e financeira, desenvolvidas nos diversos

escalões administrativos, visando a adequação dos recursos disponíveis às necessidades

da MB.

2.2 - PROPÓSITOS

São propósitos do PD:

- contribuir para a administração da MB, visando ao cumprimento de sua destinação

constitucional;

- condicionar processos e meios que visem à consecução de metas compatíveis com o

Plano Estratégico da Marinha (PEM);

- harmonizar o planejamento, a execução e o controle desenvolvidos na MB com os

Planos e Programas de Governo;

- permitir a aplicação de recursos com eficiência, eficácia, efetividade e economicidade;

- proporcionar uma otimização na gestão dos recursos orçamentários da MB, permitindo

atender ao máximo possível as demandas navais; e

- propiciar continuidade administrativa, em todos os níveis organizacionais, no que tan-

ge ao planejamento, aplicação e controle dos recursos financeiros disponíveis.

2.3 - ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DO PLANO DIRETOR (SPD)

O SPD é constituído sobre a estrutura administrativa da MB, cujos órgãos e Organiza-

ções Militares, que o compõem são interdependentes, interagindo segundo procedimen-

tos específicos, a fim de alcançar os propósitos para os quais foi criado.

2.4 - SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR (SIPLAD)

Para apoiar as atividades inerentes à dinâmica do PD, a MB conta com o SIPLAD, sis-

tema corporativo, desenvolvido, mantido e aperfeiçoado pela DAdM.

O SIPLAD é o instrumento que contribui para harmonizar o SPD ao sistema de planeja-

mento governamental, considerando as etapas básicas do planejamento, execução e con-

trole, além de conter os módulos específicos de apoio à gestão dos recursos orçamentá-

rios.

A operacionalização do sistema será apresentado, detalhadamente, no Capítulo 7.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-2 - REV. 3

2.5 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO SPD

A estrutura funcional do SPD é composta conforme os itens e a figura abaixo e a compe-

tência dos Agentes desta estrutura encontra-se relacionada no Anexo B:

2.5.1 - Direção Geral

Exercida pelo Comandante da Marinha (CM) e, por delegação deste, pelo Chefe do

Estado-Maior da Armada (CEMA).

2.5.2 - Direção Setorial

Exercida pelos titulares dos Órgãos de Direção Setorial (ODS), a quem cabem coor-

denar e supervisionar as atividades do respectivo Setor, relacionadas com o PD.

O ODS é responsável pela priorização dos subsídios do seu Setor, pela análise das

propostas de Ação Interna e Compromisso Futuro, pela criação da Seção II do Em-

preendimento Modular e pela consolidação das informações do Relatório de Avalia-

ção do Plano de Ação (RAPA) do seu Setor para o COFAMAR.

ESTRUTURA FUNCIONAL DO SPDESTRUTURA FUNCIONAL DO SPD

OM

Direção Geral

Direção Setorial

Direção Executiva

Direção Executiva Adjunta

GestoriaExecutiva

Secretaria Executiva

Assessoria Geral

RELATORES DOS PLANOS BÁSICOS

RELATORES ADJUNTOS

CON/DGN CGCFNSGMDGPMDGMM

EMA

COMANDANTE DA MARINHA

COPLANCOFAMAR

DAdM

CORM

Page 27: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-3 - REV. 3

2.5.3 - Direção Executiva

Exercida pelos titulares das Diretorias Especializadas (DE), ou de órgãos equivalen-

tes, na função de Relatores de PB, a quem cabe orientar, coordenar e controlar as ati-

vidades do PD relacionadas com o seu respectivo PB.

As DE, na função de Relatores de PB são responsáveis pela criação das propostas de

Ação Interna; pelos subsídios e Revisão dos PB, bases para a elaboração da Proposta

Orçamentária da MB; pela realização da Adequação do teto COPLAN, pela inserção

de CF no SIPLAD; pelas alterações de créditos (ALTCRED) e de Plano de Ação

(ALTEPA); por manter o controle do PB no submódulo “Gerencial” do SIPLAD; por

subsidiar, trimestralmente, aos ODS quanto à execução do PB por meio do RAPA; e

coordenar as reuniões das Comissões de PB.

2.5.4 - Direção Executiva Adjunta

Exercida pelos Comandantes dos Distritos Navais, Comandante-em-Chefe da Esqua-

dra e Comandante de Força de Fuzileiros Navais, na função de Relatores Adjuntos de

PB, a quem cabe orientar, coordenar e controlar as atividades do PD relacionadas

com suas OM subordinadas, estabelecendo a comunicação destas com os diversos

Relatores de PB.

2.5.5 - Gerência de Empreendimento Modular ou de Ação Interna

Desempenhada pelo Titular de uma OM ou por pessoa especialmente designada.

2.5.6 - Secretaria Executiva

Exercida pelo Secretário-Geral da Marinha, com o assessoramento do Coordenador

de Orçamento da Marinha e, por delegação, pelo Diretor de Administração da Mari-

nha.

2.5.7 - Gestoria Executiva

Exercida por OM que executam as funções de uma Unidade Gestora Responsável

(UGR) pela execução de Ações Internas ou parcelas destas Ações.

2.5.8 - Assessoria Especializada

Exercida pelas Comissões dos PB, constituídas preferencialmente por Oficiais Supe-

riores, especialmente designados, cujas atribuições são:

- assessorar os órgãos de Direção Executiva nos assuntos relacionados aos respecti-

vos PB;

- assessorar a coordenação no planejamento das ações e metas pertinentes que envol-

vem diferentes Setores;

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-4 - REV. 3

- reunir-se, obrigatoriamente, pelo menos uma vez por ano, por ocasião da Revisão de

PB ou, extraordinariamente, tantas vezes quantas forem julgadas necessárias pelos

Relatores de cada PB;

- apresentar críticas relevantes ao planejamento do “ano A”, por ocasião das Reuni-

ões, analisando eventuais discrepâncias ocorridas e valendo-se dessa análise para

subsidiar o planejamento do “ano A+1”; e

- opinar e apresentar sugestões pertinentes, com relação às Ações Internas de interes-

se de seu Setor pertencentes ao PB em Revisão.

2.5.9 - Assessoria Geral

Prestada por dois conselhos consultivos, de caráter permanente, que são:

- Conselho do Plano Diretor (COPLAN)

- Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR)

a) Conselho do Plano Diretor (COPLAN)

O COPLAN é um órgão consultivo, de caráter permanente, que tem o propósito de

assessorar o CM no trato dos assuntos relacionados com o ciclo de planejamento

do PD.

Em suas Reuniões, o COPLAN compatibiliza as necessidades apresentadas pelos

Setores com os recursos disponíveis, sob a ótica das prioridades estabelecidas para

a MB, com o objetivo de montar o PA, para o exercício subseqüente.

I) Constituição do COPLAN

O COPLAN possui a seguinte constituição:

- Presidente - CEMA;

- Membros - os titulares dos ODS;

- Assessores - DAdM, COrM e Chefe do GCM; e

- Secretário - Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA.

O Chefe do GCM abordará os assuntos afetos à Relatoria dos Planos Básicos

“OSCAR” e “WHISKEY”, e o Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA

abordará os assuntos afetos à Relatoria do Plano Básico “VICTOR”.

II) Funcionamento do COPLAN

O COPLAN obedecerá ao seguinte funcionamento:

- reunir-se-á de acordo com o CTPD, ou, em caráter extraordinário, por convoca-

ção do Presidente;

- a Reunião do COPLAN será realizada em dois eventos distintos. No primeiro,

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-5 - REV. 3

presidida pelo CEMA, tomarão parte seus Membros, Assessores e Secretário.

No segundo, reunir-se-ão os Oficiais que assessoram os membros e assesso-

res do COPLAN com o Subchefe de Planejamento e Avaliação do EMA, sob a

presidência deste, de modo que sejam tomadas as providências necessárias ao

cumprimento das resoluções aprovadas;

- o Presidente do COPLAN, por iniciativa própria ou proposta de um ou mais

membros, poderá convocar para participar das reuniões os Gerentes de Progra-

ma e Coordenadores de Ação do PPA ou quaisquer outras autoridades envolvi-

da na execução do PD, a fim de obter esclarecimentos mais completos sobre

assuntos em discussão;

- os membros e assessores do COPLAN, uma vez convocada a Reunião, poderão

sugerir ao EMA assuntos que desejarem incluir na agenda. Neste caso, um tex-

to resumido desses assuntos deverá ser enviado ao EMA e aos mem-

bros/assessores do COPLAN até 7 (sete) dias antes da reunião;

- nas resoluções do COPLAN, terão direito a voto o Presidente e os membros. Os

membros do COPLAN terão direito apenas a um voto, mesmo no caso de acu-

mulação de funções;

- qualquer membro do Conselho que se fizer representar na reunião por Almiran-

te da sua cadeia de comando terá direito a voto, respeitada a restrição da alínea

anterior;

- as deliberações do COPLAN serão tomadas por maioria de votos; em caso de

empate, prevalecerá o voto do Presidente;

- nos impedimentos do CEMA, a Presidência do Conselho será exercida pelo

Membro mais antigo;

- os membros do COPLAN, quando discordarem de qualquer deliberação tomada

durante as reuniões, poderão apresentar posteriormente, verbalmente ou por es-

crito, apreciações relativas às decisões que impliquem repercussões relevantes

nas atividades de seu Setor, principalmente aquelas que, direta ou indireta-

mente, afetarem o estado de aprestamento das Forças Navais, Aeronavais e de

Fuzileiros Navais;

- o EMA deverá elaborar, para cada reunião, um relatório preliminar contendo as

sugestões para a montagem do PA do ano subseqüente. Após a reunião, será

emitido um relatório final contendo as resoluções para a aprovação do CM. Se-

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-6 - REV. 3

rão distribuídos, aos membros e assessores, exemplares de ambos os relatórios;

- as principais deliberações tomadas em reuniões do COPLAN constarão em Ata,

a ser divulgada pelo EMA, no prazo de até 30 (trinta) dias após as reuniões. Es-

sas Atas são numeradas anualmente;

- as propostas de alterações e correções da Ata deverão ser enviadas ao EMA no

prazo de até 7 (sete) dias; e

- a aprovação da ata será formalizada na reunião subseqüente do COPLAN, me-

diante a assinatura do documento original pelos membros e assessores do Con-

selho.

III) Atribuições do COPLAN

- Apreciar os seguintes assuntos:

propostas de alterações no PD;

propostas de criação ou extinção de PB;

propostas de definição de Relator e dos ODS que terão representantes em

cada Comissão de PB;

propostas de Revisão de PB;

proposta de revisão do PPA;

proposta de PRF;

proposta de PDR;

proposta de PA;

proposta de CTPD;

Circular de Diretrizes Gerais para Revisão de PB; e

outros assuntos pertinentes ao PD, por iniciativa do Presidente ou de qual-

quer de seus membros.

- Compete ao Secretário do COPLAN:

tomar as providências necessárias à convocação dos membros e assessores;

divulgar a agenda das reuniões;

preparar e divulgar a documentação a ser apreciada nas reuniões; e

elaborar e divulgar as principais deliberações e Atas das reuniões do

COPLAN.

b) Conselho Financeiro e Administrativo da Marinha (COFAMAR)

O COFAMAR tem como propósito assessorar o CM nos assuntos administrativo-

financeiros, exercendo o mais elevado nível de controle da execução do PD e atu-

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-7 - REV. 3

almente presente no mais alto nível de controle interno da Administração Naval.

Em suas reuniões, o COFAMAR avalia a execução físico-financeira do PA, a situ-

ação do Fundo Naval e outras atividades relacionadas com a administração finan-

ceira da MB.

I) Constituição do COFAMAR

- Presidente - CM;

- Membros – CEMA e os titulares dos ODS;

- Assessores – DAdM, COrM, DFM, DCoM e Subchefe de Orçamento e Plano

Diretor do EMA; e

- Secretário - Chefe do GCM.

O Chefe do GCM abordará os assuntos afetos à Relatoria dos Planos Básicos

“OSCAR” e “WHISKEY”, e o Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA

abordará os assuntos afetos à Relatoria do Plano Básico “VICTOR”.

II) Funcionamento do COFAMAR

O COFAMAR obedecerá ao seguinte funcionamento:

- será reunido ordinariamente, até 45 (quarenta e cinco) dias após o término de

cada trimestre, em data prevista no CTPD, à exceção do quarto trimestre,

quando a data da reunião será aprovada pelo CM, por sugestão do EMA, con-

siderando as peculiaridades do encerramento contábil do exercício anterior.

Extraordinariamente, o COFAMAR se reunirá por convocação do Presidente;

- a Reunião do COFAMAR, em caráter ordinário, será precedida por uma reuni-

ão de Oficiais que assessoram os componentes do Conselho, sob a presidência

do Subchefe de Orçamento e Plano Diretor do EMA, para que sejam previa-

mente esclarecidas dúvidas sobre a matéria agendada;

- os membros do COFAMAR, até 15 (quinze) dias antes das datas previstas para

as reuniões ou até a data-limite pré-estabelecida pelo GCM, poderão sugerir os

assuntos que desejam incluir na agenda da respectiva reunião, acompanhados

de textos explicativos, obrigatoriamente enviados em meio eletrônico, para ca-

da matéria, com indicação do valor financeiro envolvido. As matérias agenda-

das deverão ser apresentadas e esclarecidas durante a reunião de assessores,

excetuando-se os temas julgados pertinentes para conhecimento restrito do

Conselho;

- o Presidente do Conselho, quando julgar necessário, poderá convocar para par-

Page 32: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-8 - REV. 3

ticipar da reunião os Gerentes de Programa e Coordenadores de Ação do PPA

ou quaisquer outras autoridades, a fim de obter esclarecimentos mais comple-

tos sobre assuntos em discussão;

- os deliberações do COFAMAR serão tomadas por maioria de votos dos mem-

bros, cabendo ao Presidente homologá-las ou não;

- os membros do COFAMAR têm direito a apenas um voto, mesmo no caso de

acumulação de funções;

- no impedimento do CM, o CEMA presidirá a reunião e, na ausência deste, o

membro mais antigo conduzirá os trabalhos, submetendo as deliberações à

homologação do CM;

- o Relatório de Acompanhamento e Avaliação do PA, elaborado pelo EMA; os

Relatórios Setoriais de Avaliação do PA, emitidos pelos ODS e pela SECIRM;

o Relatório do Movimento Trimestral do Fundo Naval, aprovado em Reunião

da Junta Administrativa do Fundo Naval; o Relatório de Atividade de Controle

Interno; os Quadros Demonstrativos de Evolução da Despesa Autorizada do

Municiamento; da Variação do Poder Aquisitivo da Etapa e dos Saldos das

Caixa de Economias, elaborados pela DCoM; e a Análise Gerencial das

OMPS, elaborada pela DFM, deverão ser enviados aos membros e assessores

até 15 (quinze) dias antes da data marcada para a reunião prévia do

COFAMAR ou até a data-limite pré-estabelecida pelo EMA;

- os relatórios acima mencionados deverão ser analisados pelos componentes do

COFAMAR, a fim de que, durante a Reunião, em lugar de ser efetuada sua lei-

tura na íntegra, somente sejam esclarecidas eventuais dúvidas remanescentes

ou ressaltados pontos que mereçam atenção especial ou definição por parte do

Conselho;

- os assuntos discutidos pelo Conselho serão consolidados em Ata, a ser divul-

gada pelo Chefe do GCM no prazo de 20 (vinte) dias a contar da data das Re-

uniões. As Atas serão numeradas sequencialmente;

- as propostas de alterações e correções da Ata deverão ser enviadas ao GCM

até 7 (sete) dias após o seu recebimento; e

- a redação final da Ata deverá ser divulgada após a assinatura de todos os

membros e a sua aprovação formal far-se-á na Reunião subsequente do Conse-

lho.

Page 33: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-9 - REV. 3

III) Atribuições do COFAMAR:

- atuar na qualidade de Junta Administrativa do Fundo Naval, orientando-o e

controlando-o, segundo os preceitos legais e regulamentares que o regem;

- apreciar os níveis de participação do Fundo Naval para complementar os re-

cursos necessários à execução do planejamento da Marinha;

- apreciar os balanços, balancetes e relatórios do Fundo Naval;

- examinar a realização da Receita, especialmente dos Recursos Vinculados e

Especiais;

- orientar as aplicações financeiras do Fundo Naval e dos demais Fundos per-

tencentes ou sob a supervisão da MB;

- apreciar o desenvolvimento físico-financeiro do PA, bem como qualquer as-

sunto que lhe seja atinente;

- propor os valores das diversas Reservas;

- definir, a cada início de exercício, a relação das PO e suas respectivas Ações

Internas, por proposta do CEMA, consideradas relevantes no PA, para efeito

de acompanhamento e avaliação físico-financeira pelo Conselho;

- avaliar o desempenho das OMPS; e

- examinar e emitir parecer sobre afastamento de licitação, segundo os critérios

estabelecidos na legislação específica, quando for determinante a participação

do Conselho.

IV) Assuntos a Serem Tratados Pelos Membros e Assessores

CEMA:

- tecer considerações acerca do desenvolvimento orçamentário e financeiro do PA.

SGM:

- tecer considerações acerca de matérias de natureza orçamentária e financeira no

âmbito da MB.

ODS:

- Assuntos gerais:

o desenvolvimento das PO consideradas relevantes, com suas respectivas

Ações Internas, e dos EM em execução no Setor, apontando os desvios

observados, as dificuldades existentes, as distorções detectadas e as ações

corretivas em andamento ou a implementar;

os contratos de operação de crédito em negociação no respectivo Setor, evi-

Page 34: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-10 - REV. 3

denciando o montante financeiro envolvido, a meta física, os cronogramas

pertinentes e as FR relacionadas, com a respectiva contrapartida;

as ALTEPA concedidas pelo Setor, se relevantes para conhecimento do plená-

rio;

o desempenho das OMPS do Setor, nos aspectos atinentes a desempenho e

produtividade; e

as medidas administrativas e outras iniciativas, com os resultados que contri-

buem para a eficácia dos gastos no Setor e para a redução de despesas da MB,

cujo relato será efetuado por ocasião da Reunião de assessores que precede a

Reunião plena do Conselho.

- Assuntos específicos de cada Setor:

Comandante de Operações Navais:

- a execução do PROGEM relativo ao Setor.

Diretor-Geral de Navegação:

- a execução do PROGEM relativo ao Setor;

- a movimentação e evolução financeira do FDEPM; e

- a movimentação e evolução financeira da TUF.

Diretor-Geral do Material da Marinha:

- a execução das Ações Internas do PRM destinadas à obtenção dos meios na-

vais e aeronavais, de aquisição de residências e de desenvolvimento de protóti-

pos; e

- a situação dos processos de aquisição de minas, torpedos e mísseis.

Diretor-Geral do Pessoal da Marinha:

- a execução das Ações Internas sustentadas pelo Fator de Custo de Atendimen-

to Médico-Hospitalar (FCAMH); e

- a movimentação e a evolução financeira do FUSMA.

Secretário-Geral da Marinha:

- os aspectos julgados pertinentes sobre as PO relativas ao Setor da SGM, inclu-

indo Fardamento, Etapa, Auxílio-Transporte, Auxílio-Creche, Tráfego de

Carga e suas implicações no orçamento da Marinha, na execução do PA e na

Administração da MB;

- os aspectos julgados pertinentes sobre as Ações Internas relativas a Munição,

Sobressalentes e Combustíveis, com ênfase na capacidade de atendimento em

Page 35: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-11 - MOD.1

relação aos estoques existentes e às necessidades de obtenção, de determina-

ção e de destinação de excessos;

- a situação do CMA e as disponibilidades de CLG; e

- as operações de crédito contratadas e em negociação.

Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais:

- a execução do PRM no que se refere aos meios de fuzileiros navais.

ASSESSORES:

Diretor de Administração da Marinha:

- a movimentação e a evolução financeira dos recursos do Fundo Naval, desta-

cando a evolução de sua participação no PA;

- as ALTEPA concedidas, se relevantes para o conhecimento do plenário; e

- a movimentação contábil do Banco Naval, destacando a posição financeira das

OMPS.

Diretor de Finanças da Marinha:

- as aplicações e recursos financeiros; e

- o comportamento das OMPS, no aspecto gerencial.

Diretor de Contas da Marinha:

- a apresentação das ações desenvolvidas e do monitoramento das atividades e

dos assuntos sob a alçada do Controle Interno;

- a apresentação de aspectos de relevância relacionados com as Auditorias de

Acompanhamento, de Gestão, Operacionais e de Conformidade Documental; e

- a análise das contas de Caixa de Economias e de Municiamento, sob a ótica do

Controle Interno, na sua gestão.

Coordenador de Orçamento da Marinha (CORM):

- a evolução da Dotação Orçamentária, do Limite de Movimentação e Empenho

(LME), do Limite de Pagamento (LP) e dos Restos a Pagar (RP);

- a situação dos Créditos Adicionais apresentados pela MB;

- a situação das Operações de Créditos em execução e suas evoluções; e

- a evolução da PO de PESSOAL, nos aspectos julgados relevantes para o plená-

rio.

Subchefe de Orçamento e Plano Diretor (EMA-20):

- a avaliação da execução orçamentária e financeira do PA, dos destaques de cré-

ditos e dos convênios; e

Page 36: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-12 - MOD.1

- a situação das necessidades setoriais não atendidas.

Secretário do Conselho:

- disseminar a Agenda aprovada pelo CM aos membros e assessores;

- instruir os processos de dispensa e inexigibilidade de licitação; e

- elaborar a Ata e promover a sua distribuição.

2.6 - ESTRUTURA DOCUMENTAL DO SPD

A estrutura documental do SPD é composta por Documentos Condicionantes, Normati-

vos e Constitutivos, assim detalhada:

2.6.1 - Documentos Condicionantes:

- Plano Plurianual (PPA);

- Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

- Lei Orçamentária Anual (LOA);

- Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964;

- Decreto de Programação Orçamentária e Financeira;

- Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967;

- Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000);

- Estratégia Nacional de Defesa (END);

- Plano Estratégico da Marinha (PEM);

- Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM);

- Orientações Setoriais (ORISET);

- Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM);

- Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Marinha (PDCTM);

- Elementos para o Planejamento Logístico; e

- Jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU).

Os Documentos Condicionantes estão detalhados no Capítulo 3.

2.6.2 - Documento Normativo

A SGM-101 “Normas para Gestão do Sistema do Plano Diretor” é a publicação que

consolida toda a documentação normativa aplicável ao SPD, inclusive aquela emana-

da da Direção Geral, sendo vedado o estabelecimento de normas complementares de

caráter geral, salvo aquelas de natureza conjuntural.

2.6.3 - Documentos Constitutivos

- Ação Interna (AI);

- Empreendimento Modular (EM);

Page 37: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 2-13 - MOD.1

- Plano de Ação (PA);

- Programação de Recursos Financeiros (PRF);

- Plano de Distribuição de Recursos (PDR);

- Alteração do Plano de Ação (ALTEPA);

- Pedido de Suplementação de Crédito (PSC);

- Alteração de Crédito (ALTCRED);

- Compromisso Futuro (CF);

- Quadro de Necessidades não Atendidas (QNNA);

- Relatório de Avaliação do Plano de Ação (RAPA); e

- Calendário de Trabalho do Plano Diretor (CTPD).

Os Documentos Constitutivos do SPD estão detalhados no Capítulo 4.

Page 38: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIV O - 3-1 - REV.3

CAPÍTULO 3

DOCUMENTOS CONDICIONANTES

3.1 - CONCEITO

Os Documentos Condicionantes são os pilares para o planejamento orçamentário da MB.

As orientações e determinações contidas nestes documentos servirão de parâmetros para

nortear as ações e os planejamentos decorrentes, visando à adequação dos recursos escassos

às demandas dos Setores.

3.2 - DOCUMENTOS

3.2.1 - Plano Plurianual (PPA)

O PPA estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Admi-

nistração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e pa-

ra as relativas aos programas de duração continuada.

3.2.2 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)

A LDO compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública Federal, in-

cluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a

elaboração da LOA, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelece-

rá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

3.2.3 - Lei Orçamentária Anual (LOA)

A LOA estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro subse-

qüente e compreende a programação das ações a serem executadas, visando à viabi-

lização das diretrizes, dos objetivos e metas programadas no Plano Plurianual, bus-

cando a sua concretização em consonância com as diretrizes estabelecidas na LDO.

3.2.4 - Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964

Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamen-

tos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acor-

do com o disposto no artigo 5º, inciso XV, letra b, da Constituição Federal.

3.2.5 - Decreto de Programação Orçamentária e Financeira

Este Decreto dispõe sobre a programação orçamentária e financeira, estabelece o

cronograma mensal de desembolso do Poder Executivo para o respectivo exercício.

3.2.6 - Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967

Este Decreto dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece dire-

trizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

Page 39: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIV O - 3-2 - REV.3

3.2.7 - Lei de Responsabilidade Fiscal

A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, estabelece normas de finanças

públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal com amparo no Capítulo

II do título VI da Constituição Federal. A responsabilidade na gestão fiscal pressu-

põe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios

capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas

de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que

tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e

outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por anteci-

pação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

3.2.8 - Estratégia Nacional de Defesa (END)

A END, aprovada pelo Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008, é focada em

ações estratégicas de médio e longo prazo e objetiva modernizar a estrutura nacional

de Defesa, atuando em 3 eixos estruturantes: reorganização das Forças Armadas, re-

estruturação da indústria brasileira de material de defesa, e política de composição

dos efetivos das Forças Armadas.

3.2.9 - Plano Estratégico da Marinha (PEM)

O PEM, na sua parte conclusiva, enuncia as Diretrizes de Planejamento Naval

(DiPNav), em nível estratégico. Além disso, estabelece diretrizes decorrentes, que

devem orientar e condicionar planejamentos e ações relacionadas visando ao preparo

e à aplicação do Poder Naval, em sintonia com as necessidades estratégicas

identificadas.

3.2.10 - Orientações do Comandante da Marinha (ORCOM)

As ORCOM, já consagradas como valioso instrumento da Alta Administração Na-

val, têm o propósito de nortear as principais ações a serem empreendidas, em um de-

terminado período, na visão do CM.

3.2.11 - Orientações Setoriais (ORISET)

As ORISET têm o propósito de transmitir às OM subordinadas a cada ODS as ações

decorrentes, estabelecidas a partir das ORCOM e das DiPNav, que deverão nortear o

planejamento e as ações das OM subordinadas, de modo a assegurar o máximo apro-

veitamento dos recursos do Setor.

Page 40: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIV O - 3-3 - REV.3

3.2.12 - Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM)

O PRM visa a estabelecer a configuração e o dimensionamento dos meios necessá-

rios ao preparo e emprego do Poder Naval brasileiro, bem como orientar o planeja-

mento de suas obtenções. Em última análise, este documento delineia as forças na-

vais, aeronavais, de fuzileiros navais e demais meios auxiliares necessários ao aten-

dimento da atividade-fim da MB e das suas atribuições subsidiárias. Trata-se de um

dos planos de material elaborados na fase de preparo e previsão de aplicação do Po-

der Naval, prevista na publicação EMA-303 “Sistemática de Planejamento de Alto

Nível da Marinha (SPAN)”.

3.2.13 - Plano de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Marinha (PDCTM)

O PDCTM, previsto na publicação EMA-410, tem o propósito de estabelecer o co-

nhecimento dominado e orientar o esforço a ser despendido na execução das ativida-

des do Sistema de Ciência e Tecnologia da Marinha (SCTM).

3.2.14 - Elementos de Planejamento Logístico

A publicação “Elementos de Planejamento Logístico” (EMA-427) tem como propó-

sito disseminar informações sobre as estruturas de caráter operativo e de apoio exis-

tentes na MB, e decisões da Alta Administração Naval afetas a esses Setores.

3.2.15 - Jurisprudência do Tribunal de Contas da União (TCU)

O TCU por meio de sua jurisprudência (súmulas, acórdãos e instruções normativas)

estabelece parâmetros que norteiam os agentes responsáveis pela gestão de recursos

públicos de qualquer natureza.

Page 41: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 4-1 - REV.3

CAPÍTULO 4

DOCUMENTOS CONSTITUTIVOS

4.1 - CONCEITO

Os Documentos Constitutivos são os instrumentos que permitem a concretização das

atividades de planejamento, execução e controle, visando alcançar os objetivos determi-

nados.

4.2 - DOCUMENTOS

4.2.1 - Ação Interna (AI)

É o conjunto harmônico de programações expressas em fases, definidas e quantifi-

cadas quanto ao propósito, características, metas, custos e tempo de realização, vi-

sando ao atendimento de necessidades específicas da Marinha e associada a apenas

uma Ação do PPA.

As Ações Internas são classificadas por Tipo de Marinha, somente para fins estatís-

ticos, e Parcela Orçamentária (PO), conforme abaixo:

a) Tipo de Marinha: identifica o contexto temporal do alcance do propósito de cada

Ação Interna. Sua classificação é utilizada para fim estatístico.

São os seguintes os tipos de Marinha:

- Marinha do Presente – Compreende as Ações Internas que se destinam a man-

ter em funcionamento a Marinha atual no melhor nível de capacitação possível.

Compõe-se, normalmente, das Ações Internas de rápida execução (até doze me-

ses);

- Marinha do Amanhã – Compreende as Ações Internas destinadas à constru-

ção e à modernização dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais, à

construção e à ampliação das instalações e à obtenção dos equipamentos neces-

sários à MB a médio prazo. Compõe-se, normalmente, de Ações Internas do ti-

po Projeto e execução demorada (acima de doze meses); e

- Marinha do Futuro – Compreende as Ações Internas que se destinam à pes-

quisa e ao desenvolvimento de meios que serão necessários à MB em futuro

mais distante, independente do prazo de execução. Compõe-se, normalmente,

de Ações Internas do tipo Projeto associadas ao Desenvolvimento de Protótipos

e à Ciência e Tecnologia.

Page 42: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 4-2 - REV.3

b) Parcela Orçamentária: identifica Ações Internas que possuem propósitos co-

muns.

Os tipos de Ações Internas estão descritos no Capítulo 5 e o Anexo C relaciona

as PO utilizadas no SPD.

4.2.2 - Empreendimento Modular (EM)

É constituído por um agrupamento de Ações Internas ou parcelas destas Ações, re-

presentando módulos de uma meta global, cuja criação requeira a decisão decorrente

de um planejamento de Alto Nível, em que o porte e a complexidade exijam o aten-

dimento de metas parciais interdependentes, escalonadas harmonicamente no tempo,

propiciando a consecução da meta planejada.

Ressalta-se que, conforme já mencionado no inciso 1.5.2, a criação de uma Ação In-

terna do tipo projeto poderá trazer consigo outras ações afins. Caso seja necessário e

pertinente o uso do EM como ferramenta do SPD, será de grande valia nessas situa-

ções.

O detalhamento sobre EM encontra-se no Capítulo 5.

4.2.3 - Plano de Ação (PA)

É a fatia do PD, correspondente a um exercício financeiro, composta das Ações In-

ternas dos diversos PB às quais foram consignadas dotações orçamentárias.

O PA é montado no Ciclo de Planejamento no “ano A” pelo EMA, com base nas in-

formações captadas junto aos Relatores Adjuntos e Relatores de PB, durante as Re-

visões dos PB e nas prioridades atribuídas pelos ODS, sendo submetido à apreciação

do COPLAN e à aprovação do CM. Neste momento, o COPLAN toma conhecimen-

to e avalia as necessidades gerais e específicas da MB para o “ano A+1”, ano em que

ocorre sua execução e controle, apreciados pelo COFAMAR.

A importância do planejamento para a montagem do PA é crucial para o seu suces-

so, devendo o mesmo ser apresentado de forma parcimoniosa e mais realista possí-

vel. Isso gerará uma otimização da gestão do PD tanto na distribuição quanto na a-

plicação dos recursos orçamentários, permitindo assim o cumprimento de um dos

propósitos do PD, economicidade.

O detalhamento sobre o PA encontra-se no Capítulo 6.

4.2.4 - Programação de Recursos Financeiros (PRF)

É o documento que discrimina os recursos financeiros para um determinado PA. São

incluídos na PRF os recursos oriundos das Fontes de Recursos (FR) de qualquer ori-

Page 43: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 4-3 - REV.3

gem, inclusive convênios, com destinação específica ou não, de que dispõe a Mari-

nha. As FR que constam da PRF são:

a) Tesouro Nacional

- Recursos Ordinários

- Recursos Vinculados

b) Fundo Naval (FN)

- Recursos Ordinários

- Recursos Especiais

- Recursos Vinculados

c) Fundo do Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo (FDEPM)

- Recursos Ordinários

- Recursos Especiais

- Recursos Vinculados

A proposta da PRF é elaborada, anualmente, pelo EMA em conjunto com a

SGM e, após sua apreciação pelo COPLAN, é submetida à aprovação do CM.

4.2.5 - Plano de Distribuição de Recursos (PDR)

É o documento que fixa os recursos dotados em cada PB e destinados ao PA. Esse

documento é ajustado aos valores constantes da proposta de PRF, gerando a propos-

ta do PDR, que é submetida à apreciação do COPLAN e à aprovação do CM.

4.2.6 - Alteração do Plano de Ação (ALTEPA)

É o documento destinado a registrar as solicitações de alterações do PA, seja rema-

nejando, suplementando ou anulando crédito de Ações Internas, em face da conjun-

tura apresentada na execução do PA e que inviabilize o cumprimento da meta para a

qual foi definida, ou que implicam a modificação de valores.

O detalhamento sobre ALTEPA encontra-se no Capítulo 6.

4.2.7 - Pedido de Suplementação de Crédito (PSC)

É o documento destinado a registrar as solicitações de capital de giro, pelas OMPS,

para execução da Ação Interna Z--2203 - ATIVIDADE INDUSTRIAL E SERVI-

ÇOS – OMPS (“ZULUZÃO”).

4.2.8 - Alteração de Crédito (ALTCRED)

É o documento destinado a registrar as solicitações de qualquer alteração das células

de créditos colocadas à disposição das UG no PA do exercício.

O detalhamento das ALTCRED consta no Capítulo 6.

Page 44: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 4-4 - REV.3

4.2.9 - Compromisso Futuro (CF)

É um instrumento de planejamento destinado ao conhecimento prévio dos montantes

de créditos, registrados no SIPLAD, que deverão ser, obrigatoriamente, aplicados

em exercícios financeiros subseqüentes.

O detalhamento sobre CF encontra-se no Capítulo 5.

4.2.10 - Quadro de Necessidades não Atendidas (QNNA)

O QNNA demonstra as necessidades dos Setores não contempladas no PA em dois

momentos distintos. Durante o Ciclo de Planejamento as necessidades para o ano

A+1 são demonstradas por meio do QNNA COPLAN, onde são relacionadas as ne-

cessidades subsidiadas pelos Setores que, após analisadas nas reuniões do COPLAN,

não foram atendidas devido ao Teto orçamentário estabelecido pela área econômica

do Governo Federal. Durante o Ciclo de Execução as necessidades para o ano A são

demonstradas por meio do QNNA COFAMAR onde são relacionadas as necessida-

des dos Setores durante a execução do PA, constantes ou não do QNNA COPLAN,

para apreciação nas reuniões COFAMAR. Estas necessidades poderão ser contem-

pladas caso existam novas disponibilidades de crédito. O modelo é apresentado no

Anexo D.

4.2.11 - Relatório de Avaliação do Plano de Ação (RAPA)

É o documento pelo qual os Relatores Adjuntos subsidiam os Relatores de PB e estes

últimos subsidiam seus respectivos ODS com informações claras, precisas e concisas,

relacionadas às PO e suas Ações Internas consideradas relevantes no PA, a fim pos-

sibilitar ao ODS uma visão global do Setor, com a devida abrangência e amplitude,

de modo a assessorar a Alta Administração Naval nos assuntos orçamentários, finan-

ceiros e administrativos.

O RAPA é realizado trimestralmente segundo diretrizes do ODS, o qual o apresenta-

rá nas Reuniões do COFAMAR.

4.2.12 - Calendário de Trabalho do Plano Diretor (CTPD)

É o documento que estabelece as datas-limites para a elaboração, revisão, atualiza-

ção, publicação, distribuição e divulgação de documentos, bem como das Reuniões e

outros eventos pertinentes ao PD, indicando, também, os responsáveis pelo seu cum-

primento. A proposta do CTPD é elaborada, anualmente, pela DAdM. A partir dessa

proposta, são sugeridas alterações pelos ODS para consolidação pelo EMA, aprecia-

ção do COPLAN e aprovação do CM.

Page 45: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-1 - REV.3

CAPÍTULO 5

INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR

5.1 - INTRODUÇÃO

O SPD possui diversos instrumentos que o auxilia na condução de todas as atividades

inerentes à gestão dos recursos orçamentários e financeiros da MB.

Neste capítulo serão apresentados os conceitos de Plano Básico (PB), Ação Interna (AI),

Empreendimento Modular (EM) e Compromisso Futuro (CF).

Em que pese o COPLAN e o COFAMAR serem órgãos de assessoramento geral, consi-

dera-se que ambos também são instrumentos do SPD, tendo em vista que por intermédio

deles se realizam as atividades de planejamento, execução e controle. Nesse sentido, as

comissões de Planos Básicos, importantes institutos de planejamento, são consideradas

como instrumentos do SPD.

5.2 - PLANO BÁSICO

5.2.1 - Conceito

A exemplo do Governo Federal, que definiu funções para poder identificar os recur-

sos aplicados em determinada área de atuação, a Marinha pautou o planejamento, a

execução e o controle dos recursos, via SPD, segundo áreas de atuação semelhantes

– saúde, pessoal, manutenção, administração, entre outras - conforme os princípios

do orçamento-programa. A cada uma dessas atividades básicas foi associado um res-

ponsável denominado Relator de PB.

O PB é utilizado pelo Relator para planejar, executar e controlar as tarefas sob sua

responsabilidade, sendo composto por Ações Internas (AI) e seus respectivos Planos

Internos (PI) que, quando executados, contribuem para a consecução do propósito es-

tabelecido para o PB.

O conjunto de PB expressa as necessidades gerais da MB em consonância com as

correspondentes Ações e Programas constantes no Plano Plurianual do Governo Fe-

deral; indica, nas Ações Internas, os cronogramas de execução em vários exercícios e

contém, portanto, informações de planejamento plurianual.

5.2.2 - Criação ou extinção de Plano Básico

Os PB são criados ou extintos pelo CM, por sua própria iniciativa ou por proposta do

EMA, ouvido o COPLAN. A proposta de criação de PB deverá indicar o seu Relator

e o ODS correspondente.

Page 46: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-2 - REV.3

O ODS do Relator de PB indicado deverá propor ao EMA quais os ODS que compo-

rão a Comissão do Plano Básico proposto. O EMA, após apreciação do COPLAN,

definirá esta Comissão.

O Plano Básico deve ser elaborado pelo Relator de PB indicado, assessorado pela

respectiva Comissão do PB, e encaminhado ao EMA, via ODS e SGM. Depois de

apreciado pelo EMA, será submetido ao COPLAN e, posteriormente, à aprovação do

CM.

Para extinção de PB deverá ser obedecida a mesma tramitação.

5.2.3 - Estrutura dos PB

Após a aprovação do CM, o PB deverá ser apresentado, por ocasião de sua Revisão,

com a seguinte estrutura:

a) Seção I - Plano Básico

Permite uma visualização do PB como um todo. É composta das seguintes subse-

ções:

I) Condição de Execução das Ações Internas

Informa, para cada Ação Interna, a sua condição de execução, que podem ser:

Vivas

- com recursos no PA;

- sem recursos no PA; e

- não iniciada.

Extintas

- cancelada; e

- concluída.

II) Compromissos assumidos

Nesta subseção são relacionados os acordos firmados ou com previsão de serem

firmados, que impliquem em desembolsos em anos posteriores ao PA vigente.

Esses acordos somente poderão ser firmados após serem apresentados nas reuni-

ões do COFAMAR e/ou Almirantado Administrativas, quando serão expressa-

mente autorizados por ato do CM, consignado no submódulo “Compromisso Fu-

turo” do SIPLAD.

As seguintes informações deverão ser prestadas:

- Para as Ações Internas ou parcelas destas Ações com execução pelas FR cono-

tadas a Operações de Crédito:

meta física;

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-3 - REV.3

empresa contratada;

número do contrato;

prazo de execução;

documento que contém a autorização do CM;

valor do desembolso anual;

valor total do financiamento, por credor; e

contrapartida em outras Fontes de Recursos.

- Para as Ações Internas ou destas Ações com execução por FR não conotadas a

Operações de Crédito, as mesmas informações do item anterior, com exceção

do “valor total do financiamento, por credor” e da “contrapartida em outras

FR”.

b) Seção II – Ação Interna

O conceito de Ação Interna será apresentado no subitem 5.3. Apresenta para cada

Ação Interna "viva" constante da Revisão as seguintes subseções:

I) Elementos Elucidativos do Custo

Nesta subseção são mencionadas a constituição qualitativa dos custos das parce-

las da Ação Interna e as justificativas das necessidades.

II) Síntese Histórica

Esta subseção é um acumulador histórico da Ação Interna, formada pelas sínte-

ses das informações contidas no campo OBSERVAÇÕES ADICIONAIS das

Propostas de Ação Interna já aprovadas e de fatos considerados relevantes ocor-

ridos em anos posteriores à aprovação dessas Propostas. Quando se tratar de

Ação Interna integrante de EM, deve estar expressamente registrada nesse cam-

po esta condição. Em caso de Ação Interna do tipo Projeto, a última informação

deste campo deve ser o tempo estimado para a sua conclusão.

III) Tipo de Marinha e Parcela Orçamentária

Enumera o Tipo de Marinha (Marinha do Presente, do Amanhã ou do Futuro) e

a Parcela Orçamentária a que pertence a Ação Interna.

IV) Fases Executadas

Detalha as Fases parcial ou totalmente executadas.

Os PB são codificados para efeito de referência e identificados por uma letra do

alfabeto.

O Anexo E relaciona os PB em vigor no SPD.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-4 - REV.3

5.3 - AÇÃO INTERNA

5.3.1 - Conceito

É o conjunto harmônico de programações expressas em fases, definidas e quantifica-

das quanto ao propósito, características, metas, custos e tempo de realização, visando

ao atendimento de uma necessidade específica da Marinha e associado a apenas uma

Ação do PPA, para concepção de planejamento.

Cada Ação Interna é dirigida por um Gerente. No caso de não haver uma designação

para a gerência, a mesma será exercida pelo Relator de PB responsável pela Ação In-

terna.

5.3.2 - Tipos de Ações Internas

As Ações Internas são do tipo:

- Projeto;

- Atividade; ou

- Operação Especial.

a) Ação Interna do tipo Projeto

É aquela utilizada para alcançar um objetivo específico, envolvendo um conjunto

de operações limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para

a expansão ou aperfeiçoamento do patrimônio da MB. Deve estar associada a uma

única Ação, normalmente, do tipo Projeto do PPA.

As características básicas é associada à quantificação de metas e, geralmente, dá ori-

gem a uma atividade ou concorre para a otimização de atividades já existentes.

A Ação Interna do tipo Projeto possui as seguintes características básicas:

I) é de caráter eventual e temporário;

II) modifica, qualitativa ou quantitativamente, o patrimônio da MB;

III) possui ações definidas e quantificadas quanto ao propósito, metas, custos e

tempo de realização, visando ao atendimento de uma necessidade específica da

MB, em consonância com a correspondente ação de governo;

IV) em geral está vinculada às ações a empreender, tais como: construir, moderni-

zar ou revitalizar unidades operativas ou instalações; buscar novos conheci-

mentos científicos e tecnológicos; desenvolver protótipos e equipamentos; en-

tre outras;

V) a sua meta física é a quantificação do objetivo expresso em forma de resultado

a alcançar, após ser executado no exercício financeiro; e

Page 49: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-5 - REV.3

VI) deve possuir um responsável pelo alcance do propósito para a qual foi criada.

No caso de não haver responsável designado, o Relator de PB exercerá esta

função.

Há que se atentar para o fato de que, na MB, a criação de uma ação interna do ti-

po Projeto, normalmente, traz consigo a necessidade de execução de outras des-

pesas afins, que serão custeadas por diferentes ações. Dessa forma, no ato de sua

criação, já se deve alinhar todas as demais ações existentes no SPD que venham a

ter algum tipo de relação para que, futuramente, possa servir de subsídios para a

criação de um possível empreendimento modular.

b) Ação Interna do tipo Atividade

É um tipo de ação de programação utilizada para alcançar o objetivo de um pro-

grama, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo

e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção

da ação de Governo. Deve estar associada a uma única Ação, normalmente, do

tipo Atividade do PPA.

As características básicas das atividades, em geral, estão vinculadas às a-

ções a empreender, tais como:

I) formar ou aperfeiçoar oficiais ou praças; abastecer organizações ou meios;

manter e reparar prédios ou meios; entre outras; e

II) prover recursos financeiros para atender as despesas com o funcionamento e a

manutenção das OM.

c) Ação Interna do tipo Operação Especial

É aquela que não contribui para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das

ações da MB, da qual não resulta um produto, não gera contraprestação direta sob

a forma de bens ou serviços, mas é relevante para o cumprimento de sua missão

institucional.

Enquadram-se neste tipo todas as despesas relativas as transferências, em

favor de pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, con-

tribuições, doações, indenizações, ressarcimentos, proventos de inativos,

pagamento de sentenças judiciais, a operações de financiamentos e emprés-

timos, e suas amortizações e encargos, contribuição a organismos nacionais

e internacionais, entre outras.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-6 - REV.3

5.3.3 - Estruturas das Ações Internas

a) Identificação

As Ações Internas são identificadas por um código alfanumérico de cinco caracte-

res, possuindo a seguinte formação:

- uma letra indicando o PB ao qual estão vinculadas;

- quatro algarismos indicando:

I) O primeiro algarismo, o tipo de Ação Interna, com as seguintes variações:

- ímpar: Projeto

- par: Atividade; ou

- 0 (zero): Operação Especial.

II) Os três últimos algarismos, a ordem seqüencial da Ação Interna, dentro do PB,

independente do tipo.

O SIPLAD atribuirá automaticamente o código identificador da Ação Interna,

que ocorre após a aprovação da respectiva Proposta de Criação pelo CM.

b) Estrutura Básica das Ações Internas

As Ações Internas do PD obedecem a uma mesma estrutura básica. O que poderá

variar é o seu detalhamento, que dependerá do tipo e da complexidade de cada

uma delas.

Uma Ação Interna contém informações de O QUE, COMO, ONDE, QUANDO e

A QUE CUSTOS conduzir uma atividade ou executar um investimento, além de

outros registros próprios do SPD.

A integração harmônica dessas informações constituirá a essência da Ação Interna,

contribuindo com o planejamento, com a execução e com o controle das metas es-

tabelecidas.

O Anexo F mostra o "Roteiro para Elaboração de Ação Interna" e seu Apêndice I,

a interpretação de cada uma das partes constituintes da estrutura básica das Ações

Internas, que deve ser aceita como premissa para a perfeita elaboração das mes-

mas.

5.3.4 - Detalhamento e acompanhamento físico-financeiro

As Ações Internas poderão ser detalhadas em níveis de execução, admitindo-se a

subdivisão por Fases. Este detalhamento deve estar relacionado, obrigatoriamente, à

Ação do PPA a qual a Ação Interna esteja vinculada.

Além do acompanhamento financeiro, as Ações Internas dos tipos Projeto e Atividade

serão acompanhadas fisicamente, na execução do PA, por meio das suas respectivas

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-7 - REV.3

metas físicas – objetivos expressos em forma de resultados a alcançar, no PA, com a

sua execução – em dois níveis:

a) Sintético – é o acompanhamento da execução física das Ações Internas dos tipos

Projeto e Atividade como contrapartida da execução financeira. As Ações Internas

devem ser consideradas como um todo, ou seja, o produto final a ser ofertado à

MB com a execução financeira dos recursos alocados. Para possibilitar o acompa-

nhamento físico, foram definidos os seguintes atributos qualitativos para cada A-

ção Interna dos tipos Projeto e Atividade:

I) Meta Física Interna (MFI) - quantidade de produto a ser ofertado, expresso em

forma de meta a alcançar, no PA, com a execução de uma Ação Interna dos tipos

Projeto e Atividade;

II) Produto - bem ou serviço que resulta da execução da Ação Interna dos tipos Pro-

jeto e Atividade; e

III) Unidade de Medida - padrão selecionado para mensurar a produção do bem ou

serviço (Produto da Ação Interna). Para cada Ação Interna dos tipos Projeto e

Atividade deve existir um único produto. A MFI refere-se a cada PA, desta for-

ma, é apresentada nos subsídios do Relator de PB por ocasião da Revisão de PB.

b) Analítico – é o acompanhamento da execução física das Fases da Ação Interna dos

tipos Projeto e Atividade como contrapartida da execução financeira. O conjunto

de metas subsidiadas, cuja execução possibilitará a realização física da Fase, cor-

responde à oferta do produto que contribuirá de forma parcial para o alcance do

objetivo da Ação Interna dos tipos Projeto e Atividade. Para possibilitar o acom-

panhamento físico, foram definidos os seguintes atributos qualitativos para cada

Fase da Ação Interna dos tipos Projeto e Atividade:

I) Meta Programada - quantidade de meta a alcançar, no PA, com a execução da

Fase de uma Ação Interna dos tipos Projeto e Atividade;

II) Produto da Fase - bem ou serviço que resulta da execução da Fase de uma Ação

Interna dos tipos Projeto e Atividade; e

III) Unidade de Medida - padrão selecionado para mensurar a produção do bem ou

serviço (Produto da Fase).

Para cada Fase deve existir um único produto.

Assim como a MFI, a Meta Programada também está correlacionada a cada PA,

sendo, então, apresentada por ocasião da Revisão de PB nos subsídios do Relator

Adjunto, das OM não subordinadas a Relatores Adjuntos e dos Relatores de PB.

Page 52: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-8 - REV.3

Sugere-se a não criação das Fases quando houver a possibilidade de acompanha-

mento físico da despesa pelo elemento da despesa, constante na chamada Classifi-

cação da Despesa por sua Natureza ou Classificação por Categoria Econômica.

Também sugere-se a não criação das Fases para acompanhamento exclusivamente

financeiro da Ação Interna dos tipos Projeto e Atividade, tampouco para a destina-

ção de recursos por UGR/UGE.

5.3.5 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Projeto

As Ações Internas do tipo Projeto podem ter um detalhamento de elaboração simples

ou mais complexo.

Os simples possuem um detalhamento por Fases, que define a seqüência das ativida-

des a serem executadas, relevantes para o acompanhamento físico-financeiro da Ação

Interna do tipo Projeto, seguindo padrões conhecidos e tendo os custos previsíveis

com elevado grau de certeza, motivos pelos quais dispensam estudos técnicos preli-

minares.

Aqueles de elaboração mais complexa carecem de estudos prévios que estabeleçam as

especificações técnicas necessárias ao seu correto detalhamento por Fases, para de-

terminação da seqüência das atividades a serem desenvolvidas e para previsão de cus-

tos com maior grau de certeza. Para atender essa necessidade, deve ser incluída no de-

talhamento da Ação Interna do tipo Projeto uma Fase denominada "Estudos e Plane-

jamento", cujo propósito é permitir a obtenção de recursos para a elaboração de estu-

dos técnicos de viabilidade, anteprojeto ou projeto técnico e verificar a exeqüibilidade

da Ação Interna do tipo Projeto.

Nesta Fase deverão ser previstos o tempo e o custo da elaboração dos estudos técni-

cos necessários. Tais estudos deverão fornecer ao Relator de PB, ou aos Relatores

Adjuntos, além das especificações necessárias ao detalhamento da Ação Interna do ti-

po Projeto, os seguintes dados:

- custos, detalhado e global;

- composição qualitativa e quantitativa desses custos;

- cronograma de execução; e

- cronograma de desembolso.

Além da inclusão desta Fase, tais Ações Internas deverão conter uma estimativa do

detalhamento das demais Fases, o mais preciso quanto possível, tendo por base a idéia

da concepção da Ação Interna do tipo Projeto. Esse detalhamento estimado tem o

propósito de permitir à Administração Naval maiores informações para a tomada de

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-9 - REV.3

decisão sobre a aprovação da Ação Interna.

Após o conhecimento dos dados obtidos com a realização dos estudos necessários, a

Ação Interna do tipo Projeto passará por uma Reformulação que permitirá o adequado

detalhamento por Fases da execução, devendo, então, ser concluída a Fase "Estudos e

Planejamento". Dessa forma, esta Fase somente deve estar presente na Proposta de

Criação da Ação Interna do tipo Projeto.

As Ações Internas do tipo Projeto terão, quando necessário, uma Fase destinada a re-

ceber recursos para cobrir despesas com reajustamentos contratuais. Essa Fase será

identificada como Fase-80 - REAJUSTAMENTO.

Deverá ser evitada a criação de Fases, podendo o controle ser feito pelas consultas pa-

rametrizadas existentes no SIPLAD e no SIAFI Gerencial.

Todas as Ações Internas do tipo Projeto que demandarem despesas com tráfego de

carga deverão incluir uma Fase específica para amparar suas necessidades de crédito.

5.3.6 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Atividade

As Ações Internas do tipo Atividade que se destinarem ao custeio das despesas usuais

de manutenção e funcionamento das OM, em princípio, deverão ser detalhadas em

uma única Fase. Normalmente, as Ações Internas destinadas à manutenção e ao fun-

cionamento das OM estarão vinculadas à Ação do PPA “Administração da Unidade”,

integrante do Programa de Apoio Administrativo.

Citam-se como exemplo algumas despesas usuais de funcionamento e manutenção:

despesas com serviços de comunicações, água e esgoto, gás engarrafado e gás de rua,

taxas de lixo e iluminação pública, força e luz, serviços de limpeza, aluguel de trans-

porte coletivo, locação de bens móveis e equipamentos, serviços contratados de ma-

nutenção de bens móveis e equipamentos, locação de imóveis e condomínio, seguros

em geral, conservação de bens imóveis, reparo e manutenção de bens móveis e equi-

pamentos, reparo e manutenção de viaturas, reparo e manutenção de embarcações que

não pertençam à dotação de um navio, serviços de impressão e de divulgação, aquisi-

ção de publicações, transporte de carga, embalagem e despacho, serviços secretos,

socorro e salvamento, serviços administrativos e material comum.

5.3.7 - Detalhamento Básico da Ação Interna do Tipo Operação Especial

O detalhamento deve estar relacionado à destinação dos pagamentos previstos na des-

crição da Ação do PPA a qual a Ação Interna do tipo Operação Especial está vincula-

da.

As operações especiais não apresentam acompanhamento físico.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-10 - REV.3

5.3.8 - Criação de Ações Internas

As razões para a criação de Ações Internas são identificadas pelo Relator de PB ou

pelo Relator Adjunto, a partir de uma necessidade manifestada por qualquer OM e a

qualquer tempo, mediante a apresentação de uma Proposta de Ação Interna.

A elaboração de uma Proposta de Ação Interna deve estar revestida de cuidados e

formalidades indispensáveis ao delineamento da solução adequada, tornando-se ne-

cessário considerar os aspectos pertinentes, sejam eles de natureza administrativa, mi-

litar, técnica ou operativa. Tal procedimento evitará que, na tramitação, a Proposta de

Ação Interna suscite dúvidas por ocasião das várias apreciações a que estará sujeita.

No caso de Ação Interna do tipo Projeto relativa a obras civis a serem executadas em

determinada área, deve ser observado o estabelecido no Plano Piloto (PP), referente à

área em questão. PP de OM ou Complexo Naval é o documento que apresenta, de

forma ordenada, as necessidades de investimentos a curto, médio e longo prazos, de

uma OM ou de um Complexo Naval, englobando obras civis e respectivos projetos,

adequados à instalação, ampliação ou implementação de suas atividades.

As Propostas de Ação Interna relacionadas à Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I)

deverão ser submetidas à avaliação da Comissão Técnica de Ciência e Tecnologia da

Marinha (COMTECCTM), por proposta do Secretário de Ciência, Tecnologia e Ino-

vação da Marinha (SECCTM), presidente dessa Comissão. Caso necessário, por su-

gestão desta Comissão, elas serão submetidas à apreciação do Conselho de Ciência e

Tecnologia da Marinha (CONCITEM). Somente serão tramitadas aquelas Propostas

que obtiverem parecer favorável nessa avaliação. É imprescindível que essas Propos-

tas de Criação contenham indicação clara das áreas de interesse previstas na publica-

ção EMA-410.

O Anexo F apresenta o Roteiro para a elaboração da Proposta de Ação Interna.

5.3.9 - Reformulação de Ações Internas

Em qualquer época, por determinação superior ou em função de necessidade observa-

da, os Relatores de PB ou Relatores Adjuntos, poderão propor a reformulação de suas

Ações Internas. Essa reformulação, entretanto, não poderá implicar em alteração no

Propósito da Ação Interna, devendo visar tão somente à criação, ao cancelamento e à

alteração de Fases. Deve-se ter em conta, também, que as Ações Internas do tipo Ati-

vidade destinadas ao funcionamento e à manutenção das OM não são passíveis de re-

formulação (exceto no caso de extinção de Ações Internas).

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-11 - REV.3

As Ações Internas do tipo Projeto, de elaboração mais complexa, serão reformuladas

após a fase de “Estudos e Planejamento” a fim de permitir o adequado detalhamento

em Fases, além de custos, cronograma de execução e cronograma de desembolso.

a) Efetivação da Reformulação de Ações Internas

Uma Ação Interna deve ser reformulada por intermédio de encaminhamento de

uma nova Proposta de Ação Interna, tipo Reformulação, via SIPLAD.

b) Criação de Novas Fases

A criação de novas Fases deve ter a finalidade de facilitar o acompanhamento das

Ações Internas e o alcance de seu propósito. Em geral, decorre da modificação de

documentos ou de desvios observados na execução em relação à ação planejada.

A possibilidade de criação de novas Fases mediante reformulação não deve, entre-

tanto, ser utilizada para eternizar Ações Internas do tipo Projeto que, por definição,

devem ser temporárias.

Cabe ressaltar que, a criação de um número excessivo de Fases reduz a flexibilida-

de na execução do orçamento.

c) Cancelamento de Fases

A reformulação que implique o cancelamento de Fases pode ocorrer a qualquer

momento, desde que não tenha ocorrido dispêndio de recursos financeiros a elas

associadas.

d) Alteração de Fases

As reformulações deste tipo são destinadas a possibilitar a alteração do título ou da

descrição das Fases a reformular, constantes do detalhamento das Ações Internas

consideradas, já tendo ocorrido ou não dispêndio de recursos financeiros. Tais

alterações, porém, não devem entrar em conflito com o propósito já aprovado nas

Ações Internas.

e) Conclusão de Fases

Corresponde às reformulações que visam concluir Fases que atingiram suas metas.

A reformulação via Proposta de Ação Interna deve seguir o Roteiro constante do

Anexo G.

5.3.10 - Extinção de Ações Internas

Em qualquer época, visando evitar a manutenção desnecessária de Ações Internas en-

quadradas na situação “NÃO INICIADAS” ou “SEM RECURSOS NO PA”, os Rela-

tores poderão propor a sua extinção.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-12 - REV.3

Caso a Ação Interna esteja na condição de “NÃO INICIADA”, a extinção se dará por

meio de tramitação de uma Proposta de Ação Interna, via SIPLAD, à semelhança do

procedimento adotado para reformulação de uma Ação Interna, previsto no item ante-

rior, cancelando-se todas as suas Fases e, por conseguinte, cancelando a própria Ação

Interna.

Caso a Ação Interna esteja na condição de “SEM RECURSOS NO PA” por período

superior a cinco anos, sua extinção se dará por meio de tramitação de uma Proposta

de Ação Interna, via SIPLAD, à semelhança do procedimento adotado para reformu-

lação de uma Ação Interna, previsto no item anterior, cancelando-se as Fases não ini-

ciadas e alterando-se as parcelas iniciadas, porém não concluídas, de modo a torná-

las concluídas. Dessa forma, a Ação Interna será dada como efetivamente concluída.

Posteriormente deverá ser proposta sua conclusão por ocasião da Revisão do Plano

Básico.

Também poderá ser proposta a conclusão de uma Ação Interna quando for cumprida

toda a sequência de atividades para a qual foi idealizada, por meio da realização do

objetivo de cada Fase, a Ação Interna atingiu seu propósito global. Caberá ao Rela-

tor/Relator Adjunto, então, propor sua Conclusão, pela tramitação de uma Proposta

de Reformulação, via SIPLAD.

O Anexo G mostra os cuidados que devem ser tomados durante o preenchimento da

Proposta de Ação Interna do tipo Reformulação que visa a Conclusão ou o Cancela-

mento das Ações Internas.

5.3.11 - Tramitação de Proposta de Ação Interna

A manifestação da necessidade de criação ou reformulação de uma Ação Interna é e-

fetuada, obedecendo as seguintes tramitações:

a) OM subordinada a Relator Adjunto

OM → Relator Adjunto → Relator → DAdM → ODS → SGM → EMA → CM

b) OM não subordinada a Relator Adjunto

OM → COMIMSUP → Relator → DAdM → ODS → SGM → EMA → CM

c) OM não subordinada a Relator Adjunto e comandada ou dirigida por Oficial

General

OM → Relator → DAdM → ODS → SGM → EMA → CM

d) Vinculação a outros Setores

Algumas Ações Internas, apesar de serem executados por PB subordinado a um

Setor, podem influenciar ou causar impactos, positivos ou negativos, a outros

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-13 - REV.3

Setores, havendo assim, a necessidade da vinculação da Proposta de Ação Interna

dos tipos Criação ou Reformulação a estes Setores.

As Propostas de Ação Interna dos tipos Criação ou Reformulação que impliquem

vinculação a outros Setores, sendo tal condição mencionada no campo “Vincula-

ção a outros Setores” de sua estrutura, deverão ter incluídas em sua tramitação os

ODS correspondentes a cada vinculação, que emitirão parecer na condição de

“ODS Vinculado” à meta pretendida. O trâmite dessas Propostas pelos “ODS

Vinculados”, no caso de existir mais de um, seguirá a ordem crescente de antigui-

dade de seus titulares. No caso em que a SGM for um “ODS Vinculado”, somente

fará apreciação da Proposta de Ação Interna como Secretaria Executiva.

O Anexo H apresenta as atribuições dos Agentes envolvidos na elaboração, apre-

ciação e aprovação das Propostas de Ações Internas.

5.4 - EMPREENDIMENTO MODULAR (EM)

5.4.1 - Conceito

O EM é constituído por um agrupamento de Ações Internas ou parcelas destas Ações,

representando módulos de uma meta global, cuja criação requeira uma decisão decor-

rente de um planejamento de Alto Nível, e onde o porte e a complexidade exijam o

atendimento de metas parciais interdependentes, escalonadas harmonicamente no

tempo, propiciando a consecução da meta planejada.

É um instrumento de planejamento e avaliação, pautado no gerenciamento de Ações

Internas, previsto no SPD.

Enquadram-se nesta situação os empreendimentos especificados no EMA–420, refe-

rentes à Obtenção e Modernização de Meios Navais, Aeronavais e de Fuzileiros Na-

vais, os empreendimentos voltados à Capacitação dos Meios e dos Setores da MB,

Construção ou Transferência de Complexos Navais, assim como todos aqueles para

os quais, em função de seu porte e complexidade, a Alta Administração Naval julgar

pertinente o enquadramento.

5.4.2 - Propósito

O EM tem como propósito a consecução de uma determinada meta global, por meio

de metas parciais a serem atingidas, bem como permitir o planejamento, a coordena-

ção e o controle da execução das Ações Internas de diferentes PB ou parcelas destas

Ações que o compõem, visando aplicar os recursos que lhe forem destinados.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-14 - REV.3

5.4.3 - Composição

O EM é composto de três seções.

a) Seção I

Identifica o EM e sua necessidade geradora, fixa o propósito (meta global), apre-

senta seu valor total estimado, define o ODS responsável e o Gerente do EM

(GEM) e estabelece as orientações gerais complementares para o planejamento e

coordenação das ações a empreender. Deverá ser elaborada pelo EMA, tão logo o

CM confirme o objeto do empreendimento.

b) Seção II

Destinada ao planejamento do EM, detalha as metas parciais, as Ações Internas ou

parcelas destas Ações envolvidas e os custos e períodos de execução. Esta seção

será elaborada pelo ODS responsável, em etapa subsequente à Seção I e atualizada

de acordo com as alterações ocorridas nas ações planejadas.

c) Seção III

Apresenta o registro histórico sucinto dos principais eventos relativos à execução

do EM, a serem apresentados ao COFAMAR, e é composta pela Síntese Histórica e

pelo Relatório de Acompanhamento do Plano de Ação (RAPA) da execução das

metas parciais do EM. É elaborada e atualizada pelo GEM.

5.4.4 - Dinâmica do Empreendimento Modular

O EM será criado em virtude da identificação de uma necessidade que se enquadre

nos casos especificados pelo EMA-420 e outros que exijam a sua criação. A proposta

de criação será formalizada pelo EMA, mediante o preenchimento e a tramitação da

SEÇÃO I do EM para aprovação do CM. Após aprovada, a SEÇÃO I só deverá sofrer

modificação em virtude da reformulação do EM, proposta pelo EMA e aprovada pelo

CM.

A Seção II do EM será elaborada pelo ODS responsável, devendo o GEM realizar o

planejamento completo do EM, consubstanciando-o nesta seção. Para sua concepção,

o ODS responsável promoverá reuniões do EM com o EMA e todos os ODS envol-

vidos, tramitando esta Seção, após o término de sua elaboração, para a aprovação do

EMA e a ratificação pelo COPLAN. A SEÇÃO II, como fase de planejamento, não

deverá ser atualizada para acerto de valores reais ou pequenas alterações típicas da

fase de execução e controle. Essa seção deverá estar obrigatoriamente concluída an-

tes do início da fase de assinatura dos contratos que suportarão o empreendimento.

Eventuais alterações da SEÇÃO II poderão ser propostas pelo GEM e deverão ser

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-15 - REV.3

objeto de nova análise por parte do ODS responsável, que as encaminhará para apro-

vação do EMA e a ratificação pelo COPLAN.

A Seção III do EM será atualizada trimestralmente pelo GEM, visando possibilitar

uma análise sucinta e comparativa da evolução da execução do EM, a ser apresenta-

da para avaliação em Reunião do COFAMAR.

Após a conclusão da última meta parcial, a metal global deverá ter sido atingida por

completo, possibilitando o encerramento do EM. Caberá ao ODS responsável propor

ao EMA o encerramento do EM, que deverá ser ratificado em Reunião do

COFAMAR.

5.4.5 - Disposições Gerais

a) O EMA exercerá a Supervisão Geral de todos os EM, propondo a designação do

ODS responsável que, por sua vez, sugerirá a indicação do GEM, a quem caberá a

coordenação e o controle de todos os Setores envolvidos. O CEMA submeterá

essas propostas à aprovação do CM;

b) As aquisições por oportunidade, a princípio, serão implementadas por meio de

Ação Interna específica, não cabendo a criação de EM. Caso a operação do meio

adquirido venha a exigir obras de modernização/conversão associadas à

capacitação de Setores da MB, o EMA avaliará a necessidade de se criar um EM;

c) As Seções I e II do EM deverão estar concluídas antes da contratação do objeto do

EM;

d) A célula de crédito destinada a alocar recursos às Ações Internas ou parcelas destas

Ações de determinado EM terá como UGR o código de identificação do EM. Esse

código será gerado automaticamente pelo SIPLAD;

e) Nas Revisões de PB e no Ajuste do Teto COPLAN os Relatores deverão considerar

os créditos indicados pelo GEM para cada Ação Interna distintamente dos demais

créditos;

f) Os limites financeiros de cada EM, decididos pelo COPLAN, serão considerados

na montagem do PA e respeitados pelos Relatores por ocasião do Ajuste do Teto

COPLAN, quando alocarão esses limites à UGR do EM, nas Ações Internas ou

parcelas destas Ações que o compõem;

g) Os EM destinados às obtenções ou modernização de meios, preconizados na publi-

cação EMA-420, representam casos particulares que devem considerar as seguintes

características:

Page 60: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-16 - REV.3

I) todos os gastos previstos serão considerados na avaliação do custo de obtenção

do meio;

II) toda construção ou modernização de meio flutuante deverá ser suportada, em

princípio, por pelo menos, uma Ação Interna do PB “ALFA”, um do PB

“FOXTROT” e um do PB “TANGO”;

III) poderão ser criadas Ações Internas para atendimento de necessidades relaciona-

das ao processo de obtenção, cujas Fases definidas deverão ser compatíveis com

as metas físicas envolvidas;

IV) a Avaliação Operacional do meio obtido poderá ser suportada por Ação Interna

“viva” já existente; e

V) caso a obtenção ou modernização do meio necessite da criação de um EM, a Se-

ção desse empreendimento deverá ser concluída ao término da fase “Concep-

ção” e a Seção II até o término da fase “Preliminar”, definidas na publicação

EMA-420.

h) Os EM destinados às demais necessidades da MB deverão seguir os procedimentos

descritos anteriormente, sendo diferenciados nos processos específicos de cada meta

abrangida pelo EM;

i) A critério do CM, o ODS responsável poderá ter delegação de competência para a-

provar ALTEPA, sem alteração de meta física, dentro da UGR atribuída ao EM, que

envolva remanejamento entre Ações Internas componentes do EM, independente do

PB, assim como para anular créditos dessas Ações Internas; e

j) A formatação dos documentos do EM e dos campos que os compõem, as instruções

para preenchimento e demais informações estão definidas no SIPLAD.

5.5 - COMPROMISSO FUTURO (CF)

5.5.1 - Conceito

É um instrumento de planejamento destinado ao conhecimento prévio dos volumes de

créditos que deverão ser, obrigatoriamente, aplicados em exercícios financeiros sub-

sequentes ao PA em curso. Os créditos destinados às Ações Internas ou parcelas des-

tas Ações vinculadas a CF deverão ser alocados, prioritariamente, durante a monta-

gem de um PA.

5.5.2 - Características

Um CF decorre de qualquer contrato plurianual, para aquisição de material ou para

prestação de serviço, autorizado pelo CM e possui as seguintes características:

a) viabiliza acordos administrativos com execução plurianual;

Page 61: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-17 - REV.3

b) vincula uma Ação Interna ou uma parcela desta Ação a um ou mais contratos; e

c) admite o contrato entre uma OM e uma OMPS ou a EMGEPRON.

5.5.3 - Aprovação da Contratação Plurianual

O Relator do PB que dará suporte a Contratação Plurianual, deve submeter a sua pro-

posta à apreciação do ODS, e este, à análise, no COFAMAR ou na Reunião do Almi-

rantado Administrativa, para apreciação por seus membros e aprovação do CM. A

Contratação Plurianual aprovada dará origem a um CF a ser tramitado no SIPLAD,

respaldando o início dos procedimentos administrativos para a assinatura do Contrato

Plurianual. O Relator do PB correspondente deverá identificar a Ação Interna já exis-

tente ou tramitar Proposta de Ação Interna onde serão alocados os créditos, estabele-

cendo sua relação com o Contrato vinculado ao CF.

Salienta-se que as parcelas com desembolso no PA vigente (ano A) e subseqüente

(ano A+1) serão atendidos por remanejamento intra-setorial. Já as parcelas referentes

aos PA futuros (ano A+2) serão consideradas nas respectivas Revisões de PB

5.5.4 - Tramitação

- Após aprovada a Contratação Plurianual pelo CM, o Relator responsável pela Ação

Interna do PB correspondente lançará a proposta do CF no SIPLAD, que obedecerá

a seguinte tramitação:

O Relator do PB correspondente insere, no módulo “Compromisso Futuro” do

SIPLAD, todos os dados pertinentes ao CF (nº da Msg de aprovação da Contratação

Plurianual, nº do Contrato, caso este já esteja assinado, empresa/OMPS, objeto do

Contrato, Ação Interna, UO, FR, moeda, cronograma plurianual, etc.), acrescentan-

do, quando for o caso, o índice de reajustamento aplicado às parcelas do Contrato

vinculado ao CF. Nos casos em que o nº do Contrato não seja conhecido no momen-

to da tramitação do CF, o mesmo deverá ser inserido no SIPLAD após a assinatura

do mesmo.

- O cronograma plurianual (físico-financeiro) será expresso em Reais para as despesas

no País e em Dólares Americanos para as despesas no Exterior; quando forem reali-

zadas despesas em uma terceira moeda, deverá ser indicada sua taxa de câmbio em

relação ao Dólar Americano.

Page 62: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 5-18 - REV.3

- Para cada CF serão gerados, pelo SIPLAD, registros automáticos que comporão as

Revisões de PB dos anos subsequentes, com máxima prioridade para alocação de

créditos.

- Durante a execução do Contrato vinculado ao CF, quando houver a necessidade de

Termos Aditivos referentes a alterações de prazos, de custos e/ou do objeto, deverá

ser tramitado um novo CF, em aditamento ao que estiver em vigor, antes da assina-

tura do referido Termo Aditivo. Neste caso, o aditamento proposto deverá seguir o

mesmo processo de aprovação da Contratação Plurianual.

5.5.5 - Planejamento e Acompanhamento dos CF

- Durante o processo de montagem de um PA a partir das Revisões anuais dos PB e du-

rante todas as Reuniões do COPLAN, os CF deverão ser analisados com alta priori-

dade para alocação dos créditos necessários.

- Os Relatores do PB deverão apresentar, nos RAPA que subsidiam as Reuniões Ordi-

nárias do COFAMAR, as situações físico-financeiras das metas físicas vinculadas

aos CF, previstas para o exercício que estiver sendo analisado.

- Para os CF aprovados e registrados poderão ser obtidas, no SIPLAD, consultas e rela-

tórios gerenciais para apoio à decisão nos diversos níveis de usuários (Relatores de

PB, ODS, ODG, CM).

- O acompanhamento da execução das metas físico-financeiras das contraprestações

plurianuais aprovadas pelo CM, deverão ser apresentadas ao COFAMAR, bem como

nas Reuniões do Almirantado Administrativas.

Page 63: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-1 - REV.3

CAPÍTULO 6

DINÂMICA DO PLANO DIRETOR

6.1 - INTRODUÇÃO

As atividades relacionadas com o PD desenvolvem-se segundo uma dinâmica própria,

compreendendo a realização anual de três ciclos distintos e interdependentes, com vistas

ao planejamento das ações e metas que se pretende alcançar e à execução dos recursos

distribuídos para o exercício. Ademais, existe também o controle anual realizado com

vistas a acompanhar, paulatinamente, as metas do PA.

6.1.1 - Propósito

Estabelecer a dinâmica do PD, segundo os seguintes ciclos:

- Ciclo de Planejamento;

- Ciclo de Execução; e

- Controle do PA.

NECESSIDADES NECESSIDADES DOS SETORESDOS SETORES

CICLO DE CICLO DE PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

CICLO DE EXECUCICLO DE EXECUÇÇÃOÃO

COPLANCOPLAN PAIPAI COFAMARCOFAMARPA PA

AVALIADOAVALIADO

Ano AAno A Ano A + 1Ano A + 1Ano AAno A--11

REUNIÕESREUNIÕES

ACORDO CTPDACORDO CTPD

EXECUEXECUÇÇÃO FÃO FÍÍSICOSICO--FINANCEIRAFINANCEIRA

REUNIÕESREUNIÕES

TRIMESTRAISTRIMESTRAIS

DINÂMICA DO PLANO DIRETORDINÂMICA DO PLANO DIRETOR

CONTROLE DO PA 6.2 - O CICLO DE PLANEJAMENTO

O ciclo de Planejamento, iniciado pelas Revisões de Planos Básicos, reveste-se de capital

importância com objetivos traçados para a Marinha. A relevância do planejamento é algo

que precisa ser despertado em todos as OM que compõem a estrutura de nossa Força.

Planejamento é o trabalho de preparação para qualquer empreendimento, em que se esta-

beleçam objetivos, recursos necessários para atingir tais objetivos, políticas que deverão

Page 64: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-2 - REV.3

governar a aquisição, utilização e disposição desses recursos, etapas, prazos e meios para

sua concretização. É um processo no qual se organizam as informações e dados impor-

tantes, para a consecução das metas traçadas, contribuindo para que a Marinha cumpra

sua missão constitucional.

As informações trabalhadas inicialmente nas Revisões de Planos Básicos formam o

alicerce da atividade que consiste em priorizar e hierarquizar a infinidade de metas

subsidiadas pelos Setores. Internamente, a alta Administração Naval, por meio das

reuniões do COPLAN, promove a montagem do Plano de Ação, que impactará os

próximos exercícios.

Externamente, tais informações coletadas ainda nesse processo inicial, serão a base para

pleitos de ampliação da capacidade de execução orçamentária e financeira da Força. Tais

subsídios quando quantificados corretamente, tanto monetariamente quanto temporal-

mente, conterão informações relevantes, devendo se relacionar com os macro-cenários

nacionais, como por exemplo, impacto na geração de emprego e renda ou promoção de

benefícios sociais, são motivadores para a ampliação do patamar de nossa execução or-

çamentária. Releva mencionar que à medida que há um incremento na qualidade destas

informações, a Marinha promove uma maior transparência dos seus gastos e, por conse-

guinte um maior fortalecimento da Força Naval junto à sociedade.

6.2.1 - Revisão de Plano Básico

A Revisão de PB é realizada considerando as modificações conjunturais no contexto

econômico-financeiro nacional e no contexto naval, as atualizações dos documentos

condicionantes do PD e a avaliação efetuada durante as fases de execução e controle

das Ações Internas integrantes dos PB.

As Revisões dos PB serão elaboradas pelos Relatores de PB, assessorados, quando

necessário, pelas respectivas Comissões dos PB.

O trâmite das Revisões dos PB, no SIPLAD, é o seguinte:

Relator Adjunto → Relator → DAdM → ODS → EMA

Os PB serão revistos anualmente nas datas estabelecidas no CTPD e, extraordinaria-

mente, quando determinado pelo CM, ou mediante proposta do EMA ou dos ODS.

a) Propósito

Corrigir a ação planejada, decorrente de atualização dos documentos condicionan-

tes do PD e da avaliação efetuada durante a fase de execução das Ações Internas

Page 65: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-3 - REV.3

integrantes dos PB, visando o conhecimento das demandas físico-financeiras e pri-

oridades estabelecidas pelos Setores da MB.

b) Documentos da Revisão

As Revisões anuais dos PB são balizadas, de forma geral, pelos documentos con-

dicionantes do PD e, de forma específica, pelas Diretrizes emanadas pelo EMA,

divulgadas, anualmente, aos ODS, Relatores de PB e Relatores Adjuntos, de acor-

do com o CTPD.

c) Dinâmica da Revisão dos PB

Os seguintes fatos condicionam a Revisão de um PB:

- alterações, impostas pela conjuntura, que induzem modificações nos documentos

condicionantes;

- surgimento de novas necessidades na MB, que podem gerar a criação de novas

Ações Internas, cujas propostas tenham sido aprovadas;

- reformulação de Ações Internas em execução; e

- necessidade de atualização de valores ou de reprogramação de metas físicas e va-

lores.

Os Relatores de PB valem-se das informações obtidas no seu nível de participação

e dos subsídios encaminhados pelos Relatores Adjuntos e pelas UGE das Ações

Internas ou parcelas destas Ações, para revisar e manter atualizado o PB.

O ano em que se realiza a Revisão é chamado "Ano da Revisão" ou "Ano Base",

sendo representado pela expressão “ano A".

A partir das necessidades expressas na Revisão, é montado o PA a ser executado

no ano seguinte ao da Revisão - “ano A+1” - impondo as UG, Relatores Adjuntos,

Relatores e ODS significativa responsabilidade no desenvolvimento dos trabalhos

inerentes ao processo da Revisão dos PB.

O diagrama do Anexo I mostra a dinâmica da Revisão dos PB.

d) Revisão de Ação Interna

A Revisão de uma Ação Interna destina-se à atualização de dados e prazos com

vistas à sua possível execução no ano seguinte. É feita, concomitantemente com a

Revisão do PB do qual faz parte.

Todas as Ações Internas "vivas" deverão ser revistas e incluídas anualmente na

Revisão do PB respectivo, mesmo que o Relator do PB não pretenda executá-las

no ano seguinte.

Page 66: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-4 - REV.3

Os totais financeiros revistos devem ser divididos em dois montantes indicando as

necessidades Mínima e Desejável, conforme o tipo da Ação Interna, independente

da FR e UO, uma vez que o Governo Federal, ao divulgar os limites alocados à

Marinha, considera o conjunto formado por todas as FR e as UO.

O planejamento dos Destaques de Crédito, das Operações de Crédito - externas e

internas - e de recursos extra-orçamentários, inclusive convênios, caso estes

ocorram, devem ser lançados no montante que indicar as necessidades Mínimas

da Ação Interna.

Devem ser observadas as seguintes diretrizes, para a realização da Revisão:

I) Ação Interna do tipo Projeto

O valor total subsidiado na Revisão de PB, poderá ser subdividido nos níveis

de prioridade abaixo:

- Montante Mínimo (M)

Abrangendo as necessidades decorrentes das ORCOM, de CF assumidos com

a autorização do CM, das prioridades do CM, bem como os compromissos re-

lacionados às Ações Internas ou parcelas destas Ações que compõem EM,

com as devidas justificativas lançadas no campo “Elementos Elucidativos do

Custo”.

- Montante Desejável (D)

Abrangendo as demais necessidades, devidamente justificadas no campo

“Elementos Elucidativos do Custo”.

II) Ação Interna do tipo Atividade

Quando esta Ação Interna estiver vinculada à Ação do PPA Administração da

Unidade, o valor total subsidiado na Revisão de PB será subdividido nos dois

níveis de prioridade a seguir:

- Montante Mínimo (M)

Abrangendo as necessidades Mínimas indispensáveis ao funcionamento (des-

pesas de água, gás, força e luz, taxas de lixo e iluminação pública, telefone e

outras correlatas) e à manutenção da OM (despesas com conservação, servi-

ços de reparo e manutenção em geral, aquisição de material comum em quan-

tidade mínima necessária e serviços de impressão).

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-5 - REV.3

- Montante Desejável (D)

Abrangendo as demais necessidades para atender de forma complementar ao

funcionamento e à manutenção da OM, devidamente justificadas no campo

“Elementos Elucidativos do Custo”.

III) Quanto às outras Ações Internas do tipo Atividade, o valor subsidiado poderá

ser subdividido em até dois níveis de prioridade, conforme abaixo:

- Montante Mínimo (M)

Abrangendo as necessidades decorrentes das ORCOM, de compromissos fi-

nanceiros assumidos com a autorização do CM, das componentes dos EM a-

provados, bem como daquelas à conta das PO Pessoal e Dívida e as definidas

pelo Relator como montante Mínimo indispensável, devidamente justificadas,

no respectivo campo “Elementos Elucidativos do Custo”.

- Montante Desejável (D)

Abrangendo as demais necessidades, devidamente justificadas no campo

“Elementos Elucidativos do Custo”.

e) Apresentação da Revisão de PB

A Revisão de qualquer PB será apresentada como PB completo, com todas as suas

seções. Desta forma, constarão da Revisão do PB, obrigatoriamente, todas as A-

ções Internas "vivas".

O Roteiro para apresentação da Revisão de PB consta do Anexo J.

A data de encaminhamento das Revisões dos PB será definida no CTPD.

f) Comissões dos PB

Por ocasião da criação de um novo PB, o EMA estabelecerá os ODS que terão re-

presentantes na Comissão desse novo PB, mediante proposta do ODS pertinente e

após apreciação do COPLAN.

As Comissões dos PB reunir-se-ão sob a presidência dos Relatores dos respectivos

PB, ou, no impedimento destes, dos seus representantes.

Nessas reuniões, serão tratados assuntos relacionados com a orientação, a coorde-

nação e o controle das atividades do PD no âmbito das Relatorias dos respectivos

PB, sendo também apresentados:

- o planejamento das ações a serem empreendidas nos exercícios seguinte e futu-

ros, se necessário;

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-6 - REV.3

- as prioridades dos Setores envolvidos nas metas a alcançar com a execução de

cada Ação Interna;

- a execução das ações em andamento; e

- o controle das metas físico-financeiras estabelecidas num determinado período.

Os representantes dos ODS, que compõem as Comissões dos diversos PB,

deverão, entre outras tarefas pertinentes, verificar a existência ou não, no âmbito

da Revisão do PB, de medidas que produzam impactos negativos ou contrários à

ORISET emanada do seu Setor.

Por ocasião da última Reunião do COPLAN de um exercício, o EMA sugerirá as

datas para a realização das reuniões destinadas à apreciação da Revisão dos PB no

ano seguinte, e que constarão no CTPD. As reuniões serão transcritas em Atas,

que deverão ser encaminhadas ao EMA, aos ODS representados na Comissão e

aos Relatores Adjuntos.

A composição das Comissões dos PB está contida no Anexo K

6.2.2 - Montagem do Plano de Ação

A Montagem do PA se desenvolve a partir do término da Revisão dos PB no “ano A”,

quando serão conhecidas as necessidades gerais e específicas da MB para o “ano

A+1”, as prioridades Setoriais e os recursos considerados suficientes para atendê-las.

A fim de melhor expor o assunto, a montagem será apresentada mais adiante, em dois

tópicos:

- Montagem Preliminar; e

- Montagem Final.

É com base nesse levantamento de recursos necessários, dentro de uma ótica realista,

que será montada a Proposta Orçamentária da Marinha para o exercício fiscal seguin-

te, a ser apresentada ao Governo Federal em meados do ano corrente.

O Teto orçamentário estabelecido pela área econômica do Governo para a elaboração

da Proposta Orçamentária da Marinha, por sua vez, limitará os recursos disponíveis e,

consequentemente, aquilo que efetivamente poderá ser incluído no PA do “ano

A+1”. Ao final dessa fase do Ciclo de Planejamento serão conhecidos, além do PA,

montado de acordo com as Prioridades do CM, a PRF e o PDR.

O PA, como já mencionado no Capítulo 4, tem como definição:

Conjunto das Ações Internas dos diversos PB às quais tenham sido consignadas dota-

ções orçamentárias no exercício. É a fatia do PD correspondente a um exercício fi-

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-7 - REV.3

nanceiro. Esse documento é base para a geração da proposta de PRF e a da proposta

de PDR, que são submetidas à apreciação do COPLAN e à aprovação do CM.

a) Prioridade do Comandante da Marinha

O dilema entre as necessidades crescentes e os recursos orçamentários disponíveis

impõe o estabelecimento de prioridades, a fim de que haja uma adequada alocação

destes recursos.

Tendo em vista a grande quantidade de Ações Internas "vivas" existentes nos di-

versos Setores, e a natural dificuldade para priorizá-las, é comum como critério bá-

sico a definição das prioridades pelo CM.

A identificação de grupos de Ações Internas relevantes e com propósitos comuns

depende da conjuntura orçamentária e será definida, anualmente, nas Diretrizes

Gerais elaboradas pelo EMA para a Revisão dos PB.

Uma outra dificuldade para a atribuição de prioridade e distribuição dos escassos

recursos orçamentários disponíveis é decidir quais as metas físicas que serão

executadas e qual a quantidade adequada de recursos para cada Ação Interna.

Para resolver esse problema, foram criados os níveis de prioridade em cada Ação

Interna, também conhecidos como montantes Mínimo e Desejável.

As metas físicas e os recursos orçamentários correspondentes são divididos, de

acordo com a sua prioridade dentro de cada Ação Interna, pelos dois montantes.

As Ações Internas que suportam a execução de um CF, aquelas que fazem parte de

EM em execução e as Prioridades do CM são classificadas como montante Míni-

mo. A execução das demais Ações Internas, classificadas no nível de prioridade

Desejável, deve ser discutidas nas Reuniões do COPLAN, diante dos recursos alo-

cados para este fim.

Os montantes de cada Ação Interna que recebe recursos para sua execução consti-

tuem o TETO do PA.

Como a montagem do PA pode não contemplar todos os montantes Mínimos e De-

sejáveis, devido à escassez de recursos orçamentários, as Ações Internas ou parce-

las destas Ações, às quais não forem alocados recursos, constituirão o EXTRATE-

TO, verificado na montagem preliminar do PA, a ser avaliada na 1ª Reunião do

COPLAN. No decorrer do processo de montagem, os Setores podem apresentar

novas necessidades de recursos destinadas às Ações Internas já contempladas ou

para Ações Internas que não foram dotadas na montagem preliminar nas Reu-

Page 70: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-8 - REV.3

niões do COPLAN. Essas novas necessidades serão apresentadas no Quadro de

Necessidades Não Atendidas (QNNA) e passarão a constituir o EXTRATETO,

que poderá ser contemplado, caso existam novas disponibilidades de créditos. Os

Setores poderão, também, propor remanejamentos intrassetoriais entre Ações In-

ternas, desde que respeitada a vinculação à Ação do PPA.

b) Montagem Preliminar

O processo de Revisão dos PB dá origem ao PD atualizado, com abrangência plu-

rianual, que orientará o planejamento da Marinha.

A montagem do PA é realizada no ano anterior e é o resultado de Reuniões do

COPLAN, convocadas pelo EMA.

O PA pode ser observado segundo as seguintes óticas, entre outras:

- Relação das Ações Internas a serem executadas no próximo exercício, por Setores

ou PO;

- Programação de Recursos Financeiros (PRF): e

- Plano de Distribuição de Recursos (PDR).

Paralelamente à montagem do PA, a área econômica do Governo Federal elabora a

Proposta de Lei Orçamentária (PLOA) e a encaminha ao Congresso Nacional, para

ser votada. Posteriormente, a LOA aprovada é sancionada pelo Presidente da Re-

pública. Ao longo do processo, o COPLAN pode ser reunido para adaptar o PA aos

novos limites de créditos.

O Anexo L apresenta visualizações esquemáticas da montagem do PA (no âmbito

das OM da MB) e a sua interação com a Proposta Orçamentária.

As Revisões dos PB devem ser analisadas pela DAdM, ODS e EMA e posterior-

mente ajustadas pelos respectivos Relatores, em consequência da análise realizada.

A consolidação das Revisões é feita no módulo Adequação do Teto COPLAN do

SIPLAD, originando a primeira versão do PA, ou o "PA dos Sonhos" – todas as

necessidades dos Setores, sem restrições.

O EMA definirá, com base nas informações disponibilizadas pelo Governo Fede-

ral, quantas Reuniões do COPLAN serão suficientes para montar o PA.

A montagem preliminar do PA se processará, basicamente, da seguinte forma:

- os Relatores Adjuntos introduzem, diretamente no SIPLAD, os valores corres-

pondentes às Ações Internas, vinculadas aos correspondentes Programas e Ações

do PPA, que pretendem executar em suas áreas;

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-9 - REV.3

- os Relatores de PB introduzem, diretamente no SIPLAD, os subsídios correspon-

dentes às Ações Internas, vinculadas aos correspondentes Programas e Ações do

PPA que pretendem executar e as prioridades atribuídas com as devidas justifica-

tivas;

- em seguida, o ODS efetuará a apreciação sobre as Revisões dos PB do respectivo

Setor estabelecendo suas prioridades e definindo novos valores para as Ações In-

ternas, caso julgue conveniente.

- o EMA, à vista das necessidades apresentadas, das apreciações efetuadas, da im-

portância de cada meta física para o cumprimento da Missão da Marinha e dos

limites orçamentários definidos pelo Ministério da Defesa ou com base no Teto

proposto para o PPA em vigor, estabelecerá a prioridade de cada montante e a

sugestão inicial de alocação de recursos para cada Ação Interna, bem como para

os Programas e Ações do PPA correspondentes;

- o SIPLAD produzirá, então, o Relatório Preliminar da 1ª COPLAN, agre-

gando os valores sugeridos pelo EMA para as Ações Internas, por PB, de modo a

facilitar sua comparação com os valores solicitados pelos ODS e Relatores de

PB. A sugestão do EMA será apreciada pelo COPLAN, em sua Primeira Reunião

anual, sendo que, das deliberações provenientes da Reunião, poderão advir suges-

tões de remanejamentos ou novas alocações de recursos;

- o resultado dessa Reunião do COPLAN, normalmente realizada no período ju-

nho/julho do “ano A”, é o Relatório Final da 1ª COPLAN, composto, para cada

Ação Interna vinculada aos correspondentes Programas e Ações do PPA, dos va-

lores solicitados pelos Relatores/ODS, os sugeridos pelo EMA e os aprova-

dos, em primeira instância, pelo COPLAN. O mencionado Relatório é submetido

à aprovação do CM; e

- o Relatório final da 1ª Reunião do COPLAN, constante do SIPLAD, é o subsídio

utilizado pela SGM para elaborar a Proposta Orçamentária da Marinha, levando

em consideração o disposto na LDO, geralmente votada e aprovada pelo Con-

gresso até o encerramento do primeiro período de Sessão Legislativa.

c) Montagem Final

Havendo alterações supervenientes, a critério do EMA, poderá ser convocada a 2ª

Reunião do COPLAN. Neste momento, o EMA deve preparar o Relatório Prelimi-

nar, considerando as novas informações sobre os Tetos – suplementações ou con-

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-10 - REV.3

tingenciamentos - do Tesouro Nacional, do Fundo Naval, do FDEPM e da

SECIRM estabelecidos pela área econômica do Governo Federal.

Caso existam cortes a serem realizados nos valores aprovados na 1ª COPLAN, ca-

berá ao EMA sugerir quais as Ações Internas, vinculadas aos correspondentes Pro-

gramas e Ações do PPA, em que, parcial ou totalmente, tais cortes serão aplicados,

observando a Prioridade do CM.

As alterações propostas pelo EMA serão apreciadas por ocasião da 2ª Reu-

nião do COPLAN, normalmente realizada no período setembro/outubro do “ano

A”, quando os ODS poderão reavaliar suas prioridades, propor remanejamentos in-

trassetoriais de recursos, incluir ou excluir Ações Internas em detrimento de outras,

desde que respeitadas as vinculações às Ações do PPA.

Da mesma forma, o Relatório Final, aprovado na 2a Reunião do COPLAN, será

submetido à apreciação do CM.

As Ações Internas que, em face da escassez de recursos, forem excluídas do

Relatório nessa Reunião, constituirão o QNNA, que poderão ser atendidas caso

ocorra algum reforço orçamentário ou obtidas autorizações adicionais do CM para

sua inclusão no PA.

O EMA convocará a 3ª Reunião do COPLAN, quando do conhecimento de novos

Tetos orçamentários definidos pelo Governo Federal por ocasião da aprovação da

LOA. Neste momento, serão ajustados o Teto COPLAN e a Reserva Orçamentária

visando absorver possíveis contingenciamentos pelo Poder Executivo.

Na última Reunião do COPLAN do exercício, deve ser apreciado o PA, a PRF , a

PDR, o CTPD e a Circular de Diretrizes Gerais para a Revisão dos PB, para o

exercício seguinte.

Os ajustes do Teto COPLAN poderão contemplar apenas as diferenças apuradas,

considerando as FR, ND e UO, entre outras variáveis. Encerrados os ajustes, a MB

disporá do PA a ser executado no "ano A + 1".

Uma vez que o PA foi estabelecido na última Reunião do COPLAN e aprovado

pelo CM, caberá aos Relatores de PB redistribuí-los pelas Ações Internas,

utilizando o módulo “Adequação do Teto COPLAN”.

A DAdM, ao término do ajuste, terá o PA do “ano A+1” e, posteriormente, provi-

sionará os créditos orçamentários nas células de crédito por Ação Interna/Fase no

SIAFI, encerrando, deste modo, o Ciclo de Planejamento do ano corrente, “ano A”.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-11 - REV.3

6.2.3 - Atribuições específicas no Ciclo de Planejamento

a) EMA

- elaborar os relatórios preliminares e demais documentos necessários às reuniões

do COPLAN e os relatórios finais decorrentes das deliberações e decisões desse

Conselho;

- elaborar os parâmetros, a serem encaminhados à SGM, para elaboração da Pro-

posta Orçamentária da Marinha;

- preparar, em conjunto com a SGM, as propostas da Programação de Recursos

Financeiros, do Plano de Distribuição de Recursos e do PA, para submeter à a-

preciação do COPLAN;

- analisar as Revisões dos PB, seguindo as Normas de Execução do Plano Diretor;

- analisar e emitir parecer sobre as propostas de projetos e compromissos futuros;

- supervisionar a montagem de um EM;

- apreciar a contratação de operação de crédito interna e externa;

- propor a atualização das Normas para Execução do Plano Diretor;

- propor instruções complementares e documentos concernentes ao planejamento

do SPD; e

- preservar a memória do Plano Diretor.

b) ODS

- realizar a correção da revisão dos PB; e

- executar a priorização da subdivisão de montantes.

c) CORM, como Assessor do SGM

- apreciar a proposta do PA, elaborada pelo EMA, visando a confecção da Pré-

Proposta Orçamentária da MB;

- avaliar, permanentemente, o PPA, objetivando o constante aperfeiçoamento das

Ações e Programas que custeiam o PA;

- avaliar a criação de PB;

- apreciar a proposta de criação de Ação Interna;

- orientar a DAdM na elaboração da Proposta Orçamentária da Marinha, com base

no resultado da 1ª Reunião do COPLAN, e encaminhá-la ao Ministério da

Defesa;

- supervisionar o SIPLAD;

Page 74: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-12 - REV.3

- encaminhar ao Poder Executivo, depois de aprovada pelo CM, a Proposta de Pla-

no Plurianual (PPA); e

- analisar e elaborar parecer, em conjunto com a DAdM, que poderá servir de sub-

sídio à Assessoria Parlamentar do CM para a proposição de Emendas, de toda a

matéria que trate da execução orçamentária e financeira, tais como a LDO, a

LOA, a Lei do PPA, Medidas Provisórias e Projetos de Lei sobre o assunto.

d) DAdM

- elaborar a proposta de CTPD;

- analisar e instruir as propostas de Ações Internas;

- analisar e emitir parecer nas propostas de CF e EM;

- assessorar, em sua área de competência, as autoridades envolvidas na execução

das atividades relacionadas com o PD;

- realizar a análise da revisão dos PB;

- manter disponível as informações físico-financeiras inerentes ao planejamento,

execução e controle do PD, para utilização do CM, ODG, ODS, Secretaria Exe-

cutiva, Relatores de PB, Relatores Adjuntos e Unidades Gestoras (UG);

- publicar e distribuir os documentos do PD, cuja divulgação seja de sua responsa-

bilidade;

- assessorar a Secretaria Executiva na elaboração da Proposta Orçamentária da

Marinha;

- elaborar e encaminhar aos Setores competentes, via SGM, as informações e do-

cumentos necessários ao inter-relacionamento da Marinha com os órgãos exter-

nos, nas atividades de planejamento e controle orçamentário; e

- gerenciar o SIPLAD, apoiando e mantendo todas as atividades de processamento

de dados necessárias ao PD.

e) Relator de Plano Básico

- propor a inclusão de ações internas na revisão de PB;

- realizar a atualização financeira e atualização física (MFI e metas programadas)

quando da revisão de PB;

- realizar a atualização da distribuição de montante, da subdivisão de montante,

além de executar a priorização da subdivisão de montante; e

- realizar a revisão textual atentando para as seguintes ações: executar a revisão de

PB, a revisão de ação interna e o planejamento plurianual de recursos.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-13 - REV.3

6.3 - O CICLO DE EXECUÇÃO

Caracteriza-se pela execução das Ações Internas ou parcelas destas Ações que foram

contempladas com dotações de crédito no exercício corrente, como também pela introdu-

ção de eventuais alterações no PA (ALTEPA) e de Crédito (ALTCRED).

a) Execução Física

A execução física das Ações Internas ou parcelas destas Ações caracteriza-se pelo

cumprimento das ações planejadas para, com os recursos efetivamente alocados, al-

cançar as metas físicas programadas no ano.

b) Execução Financeira

Após a distribuição dos créditos, que é realizada pela DAdM, via Sistema Integrado

de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), pelas respectivas Notas de

Movimentação de Crédito (NC), e Notas de Lançamento (NL), as UG, independente

de qualquer outra autorização, estão liberadas para emitir empenho e realizar despesa,

até o limite daqueles créditos, para efetivação das ações físicas programadas.

c) Controle da Execução

As UG devem observar o correto enquadramento da despesa às finalidades dos Pro-

gramas e Ações do PPA, evidenciados no Programa de Trabalho, nos quais foram alo-

cados os créditos orçamentários. A incorreção do enquadramento da despesa às finali-

dades dos Programas e Ações do PPA poderá gerar ressalvas, pelos Controles Interno

e Externo, isto é, pela Diretoria de Contas da Marinha (DCoM) e pelo Tribunal de

Contas da União (TCU), na aprovação das contas das Unidades Jurisdicionadas.

As informações quanto à descrição e a finalidade de cada Programa e Ação do PPA,

podem ser obtidas no SIPLAD, por meio do submódulo “Tabelas”, opção

“INFOBAS” ou por meio do sítio http://www.sgm.mb/CORM/ppa/ppa.htm.

6.3.1 - Execução das Ações Internas

Desde a fase de planejamento, as UG deverão atentar para todos os processos que en-

volvam despesas que serão comportadas pelas Ações Internas a elas atreladas, visan-

do a economicidade, efetividade, eficiência e eficácia. Assim, deverão ser levados em

consideração os processos licitatórios do exercício, as despesas evidenciadas no PAR

da OM e também as decorrências financeiras advindas do Planejamento Estratégico.

Em sequência, uma vez aprovado o PA, a DAdM provisiona os créditos correspon-

dentes, via SIAFI, e as UG iniciam a execução físico-financeira das Ações Internas,

independente de qualquer outra autorização.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-14 - REV.3

No entanto, deve ser observado que o início da execução de uma Ação Interna não

depende exclusivamente do provisionamento do Crédito. Em muitos casos, são neces-

sárias providências preliminares, tais como a elaboração de especificações, editais de

licitação, expedição de cartas-convite etc. Estas providências podem e devem ser i-

mediatamente iniciadas, independentemente de autorização específica.

6.3.2 - Alterações no PA

As UG, caso encontrem fatores imprevistos que impossibilitem a execução física ou

financeira das Ações Internas ou parcela destas Ações, poderão encaminhar ao

Relator do respectivo PB ou ao Relator Adjunto, solicitação de ALTEPA desti-

nada a permitir o alcance ou a alteração das metas previstas.

Esta solicitação é encaminhada ao Relator de PB, via COMIMSUP, quando a OM em

questão não tiver subordinação direta a qualquer um dos Relatores Adjuntos. Caso

contrário, a solicitação será efetuada a estes. Os Relatores de PB ou Relatores Adjun-

tos farão tramitar a proposta de ALTEPA ou decidirão sobre aquelas que se enqua-

drem em sua delegação de competência (ver Anexo M), utilizando para a sua efetiva-

ção o módulo EXECUÇÃO, submódulo ALTEPA, do SIPLAD.

As alterações no PA englobam as modificações de valores, metas físicas e a inclu-

são/exclusão de Ações Internas ou parcelas destas Ações.

Os Relatores de PB e os Relatores Adjuntos poderão propor ALTEPA, no decorrer de

seu período de execução. A movimentação dos créditos, decorrentes da tramitação de

uma ALTEPA, será processada pela DAdM. Em se tratando de remanejamento entre

ações internas vinculadas a diferentes ações do PPA, há que se verificar a compatibi-

lidade entre a finalidade da ação do PPA ofertada e a meta física a ser executada pela

ação interna recebedora do crédito.

As ALTEPA podem ser de três tipos:

- Remanejamento;

- Suplementação; e

- Anulação.

a) ALTEPA por Remanejamento

É aquela que envolve o remanejamento de créditos dentro de uma mesma Ação In-

terna ou entre diferentes Ações Internas, desde que não se altere o valor total do

PA. Releva mencionar que os valores atribuídos às Ações Orçamentárias são defi-

nidos na LOA, e sua alteração dependerá, na maioria das vezes, da tramitação de

Page 77: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-15 - REV.3

Crédito Adicional por Remanejamento ao Congresso Nacional. Portanto, fica pa-

tente que remanejamento entre Ações Internas vinculadas à Ações Orçamentárias

diferentes representam severa ruptura com o planejamento efetuado, prejudicando

a execução orçamentária da Marinha.

b) ALTEPA por Suplementação

É aquela que envolve a suplementação de créditos às Ações Internas, aumentando

o valor total do PA.

c) ALTEPA por Anulação

É aquela que envolve a anulação total ou parcial dos créditos provisionados a uma

Ação Interna, reduzindo o valor do PA.

6.3.3 - Tramitação de ALTEPA

A tramitação de ALTEPA ocorrerá via SIPLAD, por meio do qual cada uma das auto-

ridades participantes do fluxo de tramitação poderá emitir seu parecer ou decidir pela

aprovação quando possuir delegação de competência para tal, conforme definida no

Anexo M. A tramitação via SIPLAD, permite maior velocidade de análise e aprova-

ção e possibilita a simplificação dos pareceres, devido à comunicação mais ágil e fle-

xível.

As solicitações dos Relatores de PB ou dos Relatores Adjuntos e os pareceres das de-

mais autoridades deverão conter somente informações essenciais e relevantes que efe-

tivamente contribuam e "agreguem valor" para o processo de tomada de decisão. O

detalhamento da célula de crédito será inserido pelo Relator de PB ou pelo Relator

Adjunto, por meio de ALTCRED.

As ALTEPA que impliquem vinculação a outros Setores deverão incluir em sua tra-

mitação os ODS correspondentes a cada vinculação, os quais emitirão parecer na con-

dição de “ODS Vinculado” à meta pretendida. Tal vinculação deverá ser explicitada

pelo Relator de PB no campo SOLICITAÇÃO da ALTEPA. O trâmite dessa AL-

TEPA pelos “ODS Vinculados”, no caso de existir mais de um, seguirá a ordem de

antiguidade de seus titulares, ocorrendo antes do ODS a cujo Setor está subordinado o

Relator de PB.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-16 - REV.3

a) Formas de tramitação de ALTEPA

A tramitação de ALTEPA pode ocorrer das seguintes formas:

I) Normal (N)

A tramitação Normal se dará conforme o fluxo constante do Anexo N, obser-

vando os casos específicos possíveis de delegação de competência.

II) Emergência (E)

Apesar da rapidez que o SIPLAD empresta à tramitação de ALTEPA, podem

ocorrer situações emergenciais onde haja a necessidade de que a tramitação nor-

mal seja abreviada. Para estes casos, a ALTEPA tramitará conforme o fluxo

constante do Anexo N.

As ALTEPA de EMERGÊNCIA caracterizam-se pelos seguintes aspectos:

- Necessidades fortuitas, assim entendidas aquelas causadas por acidentes ou a-

varias graves; e

- Quando o tempo previsto para a tramitação completa da ALTEPA não for sufi-

ciente para atender à necessidade, sem incorrer em potencial risco ao pessoal

e/ou material.

III) Extraordinária (X)

A tramitação Extraordinária dar-se-á quando o CM ou uma das demais autorida-

des do fluxo de tramitação, no uso da delegação de competência que lhe for

atribuída, decidir conceder suplementação ou determinar remanejamentos,

independentemente de solicitação do Relator de PB ou do Relator Adjunto. As

atribuições das OM envolvidas na tramitação de ALTEPA constam do Anexo O.

b) Folha Suplementar

Quando ocorrer a necessidade de qualquer uma das autoridades envolvidas no pro-

cesso de tramitação de ALTEPA fornecer novos dados ou informações comple-

mentares que esclareçam dúvidas surgidas ou contribuam para melhorar a análise

das propostas, poderá ser utilizada a “Folha Suplementar”.

Considerando os princípios da rapidez e objetividade, a troca de informações por

intermédio de “Folha Suplementar” deve ser privilegiada e incentivada.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-17 - REV.3

6.3.4 - Aprovação de ALTEPA

As ALTEPA são aprovadas pelo CM ou pelas autoridades para as quais haja delega-

ção de competência (CEMA, ODS, Relatores de PB, Relatores Adjuntos e Diretor da

DAdM). As condições estabelecidas para essas delegações constam do Anexo M.

6.3.5 - Meta Física

É o objetivo expresso em forma de resultados a alcançar, no PA, com a execução de

uma Ação Interna. Toda Ação Interna possui um propósito. Para que o propósito da

Ação Interna seja atingido, são provisionados recursos na busca de seu alcance, que

devem ser compatíveis com a meta a ser atingida.

6.3.6 - Alteração de Meta Física

Durante a execução do PA podem ocorrer situações que impeçam a consecução do

que foi planejado, seja por insuficiência de recursos, por alguma impossibilidade na

obtenção do bem ou serviço ou até por mudanças dos planos. Também, podem ocor-

rer situações que impliquem na obtenção maior de bens ou serviços por aumento de

crédito orçamentário, caracterizando, assim, uma alteração de meta física.

As seguintes situações, embora representem mudanças na execução da Ação Interna,

não caracterizam uma alteração de meta física:

a) o remanejamento entre Fases de uma mesma Ação Interna, constante do PA, in-

dependentemente do correspondente detalhamento, tratando-se apenas de corre-

ções efetuadas no gerenciamento da Ação Interna, cujos recursos continuarão, in-

tegralmente, destinados ao atingimento do propósito para a qual foi criada; e

b) o remanejamento de recursos disponíveis de uma Ação Interna, que já alcançou

integralmente a meta física prevista para o PA, para outra Ação Interna, também

constante do PA, que, por insuficiência de recursos, não será capaz de obter a me-

ta pretendida. Nesse caso, a transferência de recursos significa apenas a correção

do valor financeiro planejado e provisionado inicialmente, nas Ações Internas en-

volvidas.

6.3.7 - Pedido de Suplementação de Crédito (PSC)

O PSC é utilizado somente para a solicitação de capital de giro pelas OMPS.

A tramitação de PSC dar-se-á via SIPLAD, por iniciativa de uma OMPS, devendo ser

endereçada à DAdM.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-18 - REV.3

6.3.8 - Alteração de Crédito (ALTCRED)

As UGE poderão solicitar, aos Relatores de PB ou aos Relatores Adjuntos, a alteração

do crédito recebido que implique na modificação da classificação dos recursos a elas

provisionados no PA do exercício, visando à execução normal das Ações Internas. Es-

ta modificação compreende alterações de ND, FR, Moeda e UGR/UGE. Estas altera-

ções podem ser classificadas por tipo, discriminadas no Anexo P.

6.3.9 - Atestado de Disponibilidade Creditícia

A LRF estabelece princípios, limites e normas de finanças públicas para orientar a

ação das autoridades governamentais, dos três Poderes, nas três esferas de Governo,

com o propósito de criar uma cultura de responsabilidade fiscal, baseada na prudência

e na transparência.

Enquanto a Lei nº 4.320/1964 estabelece normas gerais para a elaboração e o controle

dos orçamentos e dos balanços públicos, a LRF fortalece o processo orçamentário co-

mo peça de planejamento, impedindo a ocorrência de desequilíbrios indesejáveis.

No intuito de não infringir os dispositivos legais constantes da LRF e de preservar a

imagem da MB como órgão de excelência do setor público criou-se o Atestado de

Disponibilidade Creditícia, conforme modelo constante do Anexo Q.

Visando a possibilitar à DAdM efetuar a correta avaliação quanto à adequação das

despesas às leis de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA), as solicitações

conotadas, especificamente, a pessoal civil, passíveis de gerarem despesas adicionais

para a MB (exemplos: admissão, contratação, aumento salarial, incorporação/aumento

de gratificações e adicionais) e que tenham de ser aprovadas por órgãos extra-MB

(exemplos: Ministério da Defesa e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão),

deverão ser instruídas com planilhas contendo a metodologia de cálculo dessas

despesas adicionais a serem geradas, para o próprio exercício em que serão efetuadas

e, caso persistam, para os dois subsequentes.

A DAdM adotará as medidas necessárias ao cumprimento do preconizado no inciso II

do artigo 16 da LRF, providenciando o encaminhamento da tramitação da necessidade

de crédito adicional para a execução da despesa, bem como a emissão do competente

Atestado ao órgão solicitante.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-19 - REV.3

6.3.10 - Destaque de Crédito

Operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um Ministério ou Órgão

transfere para outro Ministério ou Órgão o poder de utilização dos recursos que lhe

foram dotados pela Lei Orçamentária Anual ou por um crédito adicional.

6.3.11 - Atribuições específicas no Ciclo de Execução

a) SGM, com assessoria do CORM

- apreciar as ALTEPA que devam tramitar em instância superior, e decidir sobre a

aprovação daquelas enquadradas em sua delegação de competência;

- coordenar e controlar os sistemas de acompanhamento físico e financeiro do PA;

- supervisionar a administração do Fundo Naval e das demais FR que dão suporte à

execução do PA;

- avaliar, em conjunto com o EMA, a proposta de Avaliação dos Programas e de

Avaliação Física das Ações do PPA;

- elaborar, e encaminhar ao Setor competente, Relatórios sobre Síntese das Realiza-

ções, Subsídios à mensagem Presidencial e à Prestação de Contas do Presidente

da República;

- elaborar, em conjunto com a DAdM, e acompanhar as solicitações de Crédito A-

dicional à LOA;

- supervisionar a arrecadação das diversas receitas do Fundo Naval, do FDEPM e

das Fontes de Recursos Vinculadas ao Tesouro Nacional de interesse da Marinha

(Royalties” e Adicional de Frete da Marinha Mercante); e

- acompanhar os Limites de Movimentação e Empenho (LME) e de Pagamento

(LP) fixados pelo Governo, e propor as alterações necessárias à melhor execução

do PA aprovado

b) DAdM

- Processar no SIAFI as Liberações de Crédito (LIBCRED), provisionando para as

UGE os créditos aprovados no PA;

- Analisar as ALTEPA que devam tramitar em instância superior e decidir sobre

aprovação daquelas enquadradas em sua delegação de competência;

- Analisar e processar no SIAFI as ALTEPA, ALTCRED e os PSC, tramitados no

SIPLAD;

- Assessorar, em sua área de competência, as autoridades relacionadas com a exe-

cução e controle do PA;

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-20 - REV.3

- Manter atualizado o registro de dados necessários ao acompanhamento, avaliação

e controle do PA;

- Administrar os limites orçamentários sob a jurisdição da Marinha, sugerindo op-

ções de aplicação à SGM;

- Atualizar e cadastrar no SIPLAD dados como FR, Programa de Trabalho Resu-

mido (PTRES), ND, Programas e Ações do PPA, entre outros; e

- Gerenciar o SIPLAD, apoiando e mantendo todas as atividades de processamento

dos dados necessárias ao PD

6.4 - CONTROLE DO PLANO DE AÇÃO

6.4.1 - Propósito

Acompanhar as metas estabelecidas nas Ações Internas em execução, proporcionando

a correção de desvios em tempo hábil, de forma a permitir a otimização do emprego

dos recursos disponíveis para a MB no ano a que se refere.

O controle do PA implica no acompanhamento físico e financeiro das Ações Internas,

nos níveis adequados a cada escalão hierárquico da estrutura do SPD.

A cada trimestre, os dados são apreciados pelo COFAMAR, cujas Reuniões ordiná-

rias constam no CTPD.

6.4.2 - Níveis de Controle

O controle do PA será realizado, no mais alto nível, pelo COFAMAR, valendo-se das

informações prestadas pelos membros do Conselho e consolidadas pelo EMA.

No nível setorial, os ODS exercerão o controle de todas as Ações Internas de respon-

sabilidade dos Relatores subordinados incluídos no PA. Para tanto, deverão realizar o

acompanhamento físico e financeiro, valendo-se de informações fornecidas pelos Re-

latores de PB e de relatórios obtidos no SIPLAD.

No nível de PB, cada Relator, assessorado pelos Relatores Adjuntos nas Ações Inter-

nas afetas às suas OM subordinadas, exercerá o controle das metas estabelecidas nas

suas Ações Internas, mantendo o acompanhamento físico das Fases em execução pe-

las UG. O acompanhamento financeiro, no nível de Fases, poderá ser correlacionado

com as parcelas de metas físicas correspondentes.

O controle do PA apóia-se fundamentalmente no SIPLAD, cujos relatórios, no grau

de agregação adequado ao nível de controle de cada escalão envolvido, deverão estar

disponíveis e, consequentemente, ser do conhecimento dos usuários do Sistema.

Page 83: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-21 - REV.3

6.4.3 - Acompanhamento físico-financeiro

Consiste no acompanhamento da realização e execução físico-financeira das Ações In-

ternas, identificando as condições de cada parcela detalhada, seus desvios entre o pla-

nejado e o executado, permitindo a identificação de anormalidades ocorridas, a repro-

gramação de parcelas e quaisquer outras medidas necessárias à regularização da execu-

ção das mesmas. Financeiramente, o acompanhamento ocorre em valores absolutos ou

de forma relativa, representado por percentuais correspondentes à comparação de di-

versas contas contábeis utilizadas no Plano de Contas do SIAFI.

O acompanhamento físico-financeiro é efetuado por meio do módulo CONTROLE,

submódulo GERENCIAL do SIPLAD, pelos Relatores Adjuntos, no que se referir à

execução das OM subordinadas e pelos Relatores de PB. As atualizações financeiras

do SIPLAD são feitas, periodicamente, pela DAdM por intermédio de dados extraídos

do SIAFI.

6.5 - RESERVAS DO PLANO DIRETOR

6.5.1 - Propósito

Conceituar e disciplinar os procedimentos relativos ao planejamento, execução e con-

trole das Reservas do COPLAN, Financeira do Fundo Naval e Orçamentária.

A Reserva do COPLAN é onde se alocam recursos que dependam de arrecadação,

tendo em vista que são despesas vinculadas à FR específicas, como por exemplo:

SEDIME, Fardamento e HT, além de comportar a reserva do Comandante da Mari-

nha, ODG e ODS, bem como outras metas que o EMA julgar colocar.

A reserva Orçamentária é definida pelo EMA, normalmente para o atendimento de

metas não previstas no PA, servindo como “colchão” para potenciais contingencia-

mentos. Essas metas são liberadas, paulatinamente, conforme haja ampliação de LME

pelo Governo.

Levando em consideração esses conceitos de Reservas, será conhecido como PA

“HOT” ou PA “puro”, o que efetivamente será executado pelos setores.

6.5.2 - Reserva do COPLAN

Com a aprovação do PA, ficam conhecidas as despesas a serem executadas e os recur-

sos que darão cobertura a essas despesas. No entanto, da totalidade de recursos colo-

cados à disposição da MB pela LOA, pode ser prevista pelo EMA uma parcela, a ser

aplicada, prioritariamente, na suplementação de dotações insuficientes ou no aten-

dimento de necessidades não previstas no PA. Essa parcela é composta pela Reserva

Page 84: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 6-22 - REV.3

do COPLAN, que deverá estar prevista no PA de cada exercício, e, juntamente com as

demais despesas previstas no PA, adequar-se ao LME colocado à disposição da MB.

Portanto, o somatório total das despesas do PA e da Reserva do COPLAN não poderá

ultrapassar o montante de crédito disponível. Ressalta-se que não são consideradas

neste cálculo as despesas previstas no PA a serem atendidas por meio de destaques de

crédito ou outras que não venham a ser atendidas por créditos orçamentários da MB.

6.5.3 - Distribuição da Reserva do COPLAN

Os recursos da Reserva do COPLAN para o atendimento de despesa não prevista no

PA serão distribuídos por ALTEPA de Remanejamento pelo Setor envolvido e, por

delegação de competência, aprovada pela DAdM. Deverá ser observado se o Progra-

ma e a Ação do PPA do recurso oriundo da Reserva do COPLAN é adequado para a

Ação Interna para a qual o mesmo está sendo remanejado. A DAdM só aprovará a

ALTEPA caso os propósitos das Ações do PPA sejam compatíveis.

O atendimento da transferência entre os valores alocados aos Setores também se dará

por intermédio de ALTEPA de Remanejamento.

6.5.4 - Reserva Orçamentária

A Reserva Orçamentária corresponde à diferença entre o valor previsto na Lei Orça-

mentária Anual e o PA, para fazer frente ao eventual contingenciamento, normalmen-

te aplicado pelo Governo Federal.

Page 85: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 7-1 - REV.3

CAPÍTULO 7

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR

7.1 - PROPÓSITO

Este capítulo objetiva apresentar de forma sucinta as possibilidades dos módulos e

submódulos contidos no SIPLAD, visto que suas informações a nível operacional

podem ser encontradas no Manual do Usuário, disponível no próprio Sistema, e em

tutoriais disponíveis na página da DAdM.

7.2 - CONCEITO

O SIPLAD é um sistema corporativo cuja finalidade precípua é realizar, o planejamento, a

execução e o controle das Ações Internas da MB, por meio dos seus três módulos

principais e do módulo auxiliar que o compõe.

7.2.1 - Módulo Planejamento

O módulo Planejamento permite que os diversos agentes envolvidos na elaboração do

Orçamento da MB subsidiem as Ações Internas com suas necessidades para o ano

subsequente. Possibilita também que os Planos Básicos sejam revisados quanto as metas a

serem alcançadas e quanto a situação de execução. Neste módulo se processa a elaboração

da Proposta Orçamentária da Marinha a qual, após aprovada, origina o PA do ano seguinte.

Este módulo abrange os seguintes submódulos:

a) Revisão de PB

Possibilita a inclusão dos subsídios físico e financeiro, pelos Relatores Adjuntos e

Relatores de PB, de todas as Ações Internas “vivas”, servindo de base para

montagem do PA do ano seguinte.

Possui a facilidade adicional de migrar o texto da Revisão do ano anterior para o

exercício corrente, possibilitando aos Relatores executarem apenas as atualizações

necessárias por ocasião da nova Revisão.

Neste submódulo os ODS terão a oportunidade de priorizar as metas a serem

alcançadas nas Ações Internas dos PB sob sua responsabilidade, ordenando-as por

prioridade do setor.

b) COPLAN

Compreende a fase da Montagem do PA, abrangendo a distribuição dos

Montantes e os Relatórios com as propostas de PA, de PRF e PDR, além do

controle das Reuniões Ordinárias e Extraordinárias do COPLAN.

Page 86: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 7-2 - REV.3

Neste submódulo o EMA estabelece os parâmetros para montagem do PA,

equacionando as diferenças existentes entre a sugestão dos setores e o resultado do

COPLAN, estabelecendo assim o teto para montagem do PA.

c) Proposta Orçamentária

Estabelecido o teto orçamentário, os Relatores de Planos Básicos terão a

oportunidade de redistribuir suas metas conforme os novos parâmetros apresentados,

obedecendo, inicialmente, o teto estabelecido pelo COPLAN e, posteriormente, o

teto estabelecido pela SOF.

Neste submódulo o EMA ordenará o Orçamento por Ação Interna e a DAdM fará

o mesmo por UO/FR/Ação Interna.

d) Adequação do Teto COPLAN

Aprovada a LOA, os Relatores de PB realizarão a adequação física e financeira

dos valores subsidiados aos valores aprovados no PA, estabelecendo assim o PAI

de cada UG para o exercício subsequente.

e) Ciclo de Planejamento

Permite o controle e o acompanhamento das Fases do Ciclo de Planejamento,

proporcionando a esperada sintonia entre os Setores e as atividades a serem

executadas.

f) Proposta de Ação Interna

Possibilita a tramitação de Propostas do tipo “criação” ou “reformulação” de

Ações Internas pelo Relator Adjunto ou Relator de PB para aprovação do CM.

Esta tramitação prevê a elaboração de pareceres por alguns agentes do processo,

podendo ser acompanhada por meio de consultas ao Sistema.

Permite também a comunicação por Folha Suplementar entre os atores envolvidos,

visando o esclarecimento de dúvidas surgidas ao longo da tramitação e a inclusão

de informações adicionais.

g) Compromisso Futuro

Possibilita a tramitação de um novo compromisso da MB, ou o aditamento a um

compromisso já existente, que afetará a execução do PA de anos posteriores, a partir

de sua elaboração pelo Relator de PB e aprovação do CM. Esta tramitação prevê a

elaboração de pareceres por alguns agentes do processo podendo ser

acompanhada por meio de consultas ao Sistema.

Page 87: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 7-3 - REV.3

h) EM Seção I e II

Permite a elaboração da Seção I, e sua tramitação até o CM, para aprovação, e da

Seção II, e sua tramitação até o EMA, também para aprovação. Esta tramitação

prevê a apreciação e elaboração de pareceres, e pode ser acompanhada por todos os

agentes envolvidos, por intermédio de consulta ao Sistema.

7.2.2 - Módulo Execução

Reúne as atividades relacionadas à execução do PA em curso, possibilitando aos

agentes envolvidos visão panorâmica da execução do PA e o cumprimento das

demandas apresentadas.

O módulo Execução subdivide-se nos seguintes submódulos:

a) Posição no SIAFI

Possibilita consultas gerenciais à base de dados do SIPLAD, montada por meio de

extração periódica do SIAFI, e a emissão de relatórios elaborados pelo próprio

usuário interessado na informação, tendo como referência as diversas contas

contábeis existentes no SIAFI.

b) ALTCRED

Possibilita uma comunicação entre a DAdM, os Relatores Adjuntos, os Relatores

de PB e as OMPS, para atendimento, controle e gerenciamento das alterações

necessárias a serem efetuadas nas células de crédito da MB no SIAFI, que não

caracterizem alteração ao estabelecido no PA;

c) ALTEPA

Possibilita o controle, o gerenciamento e a tramitação dos diversos tipos de

ALTEPA, a partir de sua elaboração pelo Relator Adjunto, pelo Relator de PB ou

por qualquer Setor participante da tramitação. Esta tramitação prevê a elaboração

de pareceres por alguns agentes do processo podendo ser acompanhada por meio

de consultas ao Sistema.

Permite também a comunicação por Folha Suplementar entre os agentes

envolvidos, visando o esclarecimento de dúvidas surgidas ao longo da tramitação

e a inclusão de informações adicionais.

d) PSC

É o documento por meio do qual as OMPS solicitam à DAdM o crédito real

necessário à manutenção de suas atividades ao longo do exercício. A tramitação

do PSC é feita diretamente para a DAdM.

Page 88: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 7-4 - REV.3

e) Banco Naval

Permite às OM, responsáveis por Recursos Especiais ou Vinculados,

acompanharem suas posições financeiras.

f) PPA

Permite a avaliação de Ações e Programas do PPA, pela atualização de índices

obtidos anualmente e a inserção de comentários adicionais. Possibilita a

tramitação dessas informações dos Relatores para os Gerentes de Programas, e

destes para a SGM e EMA.

Prevê, também, a consulta pelos Setores envolvidos.

g) Liberação do PA

Possibilita a distribuição, pela DAdM, dos créditos orçamentários necessários

para a execução do PA, tomando como base o PAI, anteriormente gerado pela

Adequação do Teto COPLAN, estabelecendo-se assim a “fronteira” entre o

Planejamento e a Execução.

7.2.3 - Módulo Controle

Possibilita aos Setores o acompanhamento da execução orçamentária, permitindo o

desejado controle das despesas e a contenção de possíveis desvios de execução. O

módulo Controle abrange os seguintes submódulos:

a) Gerencial

Possibilita o acompanhamento físico-financeiro mensal de todas as Ações Internas do

SPD contempladas com recursos no PA, contendo tarefas específicas e distintas para

os Relatores Adjuntos e Relatores de PB, permitindo um acompanhamento até ao

nível de Meta Subsidiada e Meta Física Interna, respectivamente.

b) EM Seção III

Possibilita a apresentação da posição atualizada de um determinado EM, pela

comparação, nas Ações Internas componentes, entre o planejamento elaborado

pelo ODS e a efetiva execução, possibilitando ao GEM o acompanhamento e

controle das metas alcançadas do EM.

c) Relatório

Possibilita aos Relatores Adjuntos, Relatores de PB e ODS, com base nas

informações constantes do submódulo Gerencial, estabelecer os comentários

trimestrais relacionados a desvios verificados no andamento da execução da ação

planejada, apontando as causas, conseqüências e ações corretivas, constituindo-se

assim ferramenta que norteia as decisões do COFAMAR

Page 89: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 7-5 - REV.3

7.2.4 - Módulo Apoio

O Módulo Apoio abrange os seguintes submódulos:

a) CTPD

Possibilita aos usuários do SPD consultar os eventos a serem cumpridos, suas

datas-limites e os responsáveis pelos seus cumprimentos, proporcionando a

esperada sinergia no SPD. Permite também a tramitação da Proposta de CTPD para

o ano subseqüente;

b) Tabelas

Possibilita aos usuários do SPD consultar as informações básicas relativas às células

de crédito, bem como a formação de Grupos para consultas nos módulos principais;

c) Comunicação

É o Correio Eletrônico do Sistema. Permite a divulgação, pela DAdM, de

informações que sejam de interesse geral, por meio do COMUNICA SIPLAD, bem

como a troca de correspondência entre os diversos usuários do Sistema e a DAdM;

d) Administração

Permite a DAdM gerenciar o Sistema, inclusive na criação e atualização de usuários

e respectivos perfis;

e) Senhas

Permite a alteração das senhas empregadas pelas autoridades e usuários que utilizam

o Sistema; e

f) Ajuda

Contém informações que ajudam o usuário, tanto no preenchimento dos campos nos

diversos módulos quanto nas consultas. Possui também digitalizada a SGM-101, por

meio da página da SGM.

Page 90: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 8-1 - REV.3

CAPÍTULO 8

RECURSOS DO FUNDO NAVAL

8.1 - PROPÓSITO

Estabelecer os princípios e os procedimentos relacionados com o planejamento, a execução

e o controle dos recursos do Fundo Naval (FN).

8.2 - RECURSOS DO FUNDO NAVAL

Os recursos do FN são gerenciados pela DAdM – contabilização – e pela DFM – adminis-

tração financeira – e obedecem às metodologias da receita e da despesa previstas na legis-

lação vigente sobre Contabilidade da Administração Pública.

As receitas do FN geradas nas OM são aquelas provenientes da prestação de serviços de

quaisquer espécies a outras OM, a empresas ou a pessoas estranhas à MB, bem como

aquelas decorrentes de contribuições e receitas diversas.

A administração do FN está baseada nos seguintes diplomas legais:

- Decreto n.º 20.923, de 8 janeiro de 1932;

- Decreto n.º 21.313, de 21 de abril de 1932;

- Decreto n.º 7.365, de 8 de março de 1945;

- Decreto n.º 9.651, de 23 de agosto de 1943;

- Decreto n.º 46.429, de 14 de julho de 1959; e

- Decreto n.º 49.005, de 17 de dezembro de 1965.

Os recursos do FN são aplicados mediante autorização do CM, sendo classificados de

acordo com a destinação, da seguinte forma:

- Recursos Ordinários - são aqueles cuja aplicação se dá sem destinação específica;

- Recursos Especiais - são aqueles a serem aplicados com destinação específica, por re-

gulamentação exclusiva da MB, mediante autorização expressa do CM; e

- Recursos Vinculados - são aqueles a serem aplicados com destinação específica por for-

ça de legislação.

A relação dos Recursos Vinculados e Especiais do FN, com suas respectivas legisla-

ções/regulamentações consta do Anexo R.

8.3 - RECEITA E DESPESA DO FUNDO NAVAL

As receitas e despesas do FN são as previstas na legislação mencionada no art. 8.2.

A previsão da receita corresponde à estimativa incorporada à lei orçamentária de quanto

se espera arrecadar durante o exercício financeiro. Por meio dessa estimativa, o Governo

planeja e define os gastos que irão compor a Lei Orçamentária Anual (LOA), no que diz

respeito à fixação de despesas. O Orçamento do FN incluirá a programação da receita de

Page 91: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 8-2 - REV.3

todos os recursos, sendo encaminhado à SOF, tornando-se parte da LOA.

As receitas arrecadadas pelas OM deverão ser recolhidas ao FN integralmente ou

parcialmente, se obtida autorização específica. A receita obedecerá à classificação própria,

para cada tipo de Recurso, de acordo com tabela adotada pelo SIAFI, e receberá código

específico de FR, conforme mostra o Anexo R. A DAdM acompanhará mensalmente a

arrecadação das receitas do FN de modo que não ocorra a frustração das mesmas,

acarretando, em razão disso, um possível comprometimento da liberação das despesas do

PA vinculadas àquelas FR.

As despesas do PA serão apropriadas semanalmente (se realizadas no País) ou mensalmente

(se realizadas no exterior), pela DAdM, no Banco Naval. As despesas efetuadas no exterior

serão apropriadas utilizando-se a taxa do câmbio de planejamento estipulada para o exercí-

cio. Os Restos a Pagar devem ser apropriados como despesa, ao final do exercício em que

ocorreu a respectiva inscrição, sendo efetuados ajustes ao longo do exercício seguinte, dian-

te dos possíveis cancelamentos.

A apropriação das receitas e execução das despesas processar-se-á com integral obediên-

cia ao contido nas Normas sobre Administração Financeira e Contabilidade (SGM-301).

8.4 - PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E CONTROLE DOS RECURSOS DO FUNDO

NAVAL

O planejamento a execução e o controle dos recursos do FN, quer sejam ordinários, es-

peciais ou vinculados, devem obedecer ao estabelecido nestas Normas.

A execução da despesa à conta destes recursos deve guardar coerência com a origem da

receita. Ou seja, a receita arrecadada pelo desenvolvimento de uma atividade deve ser

utilizada no custeio desta atividade.

Os Relatores de PB, com base nos subsídios encaminhados pelas OM apoiadas, deverão

considerar na Adequação do Teto COPLAN relativa às Revisões anuais, na data prevista

no CTPD, a previsão inicial de aplicação das respectivas FR.

No decorrer da execução do PA, poderão ser providenciadas alterações, em qualquer

época, via SIPLAD, por intermédio de ALTEPA, pelo Relator do PB ou Relator Adjunto,

considerando os limites aprovados no PA, para estas FR.

A DAdM manterá no Banco Naval conta individualizada para as FR especiais e vinculadas,

visando o registro contábil da receita, despesa e apuração de saldos. Mensalmente, deve

elaborar relatório sobre o movimento financeiro, para apreciação da Comissão formada por

três Almirantes. Trimestralmente, deve apresentar o movimento financeiro do FN para

apreciação da Junta Administrativa do FN.

Page 92: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-1 - REV.3

CAPÍTULO 9

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

9.1 - INTRODUÇÃO

A Operação de Crédito (OCr) constitui-se numa ação administrativa, formalizada por

contrato, por intermédio do qual é obtido um empréstimo em moeda ou um financia-

mento para a aquisição de bens e serviços, gerando, em consequência, compromissos as-

sumidos para pagamentos futuros aos respectivos credores. São transações da qual resul-

tem compromissos financeiros, ou seja, obrigações ou vínculos cujo desenlace demande

o cumprimento de obrigações futuras. Os contratos de OCr podem ser assinados com

entidades de crédito governamentais ou privadas no País, e com agências governamen-

tais ou entidades privadas de crédito, no exterior.

O Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX) foi implementado com a fina-

lidade de agilizar os trâmites necessários, tanto para o importador, como para os Órgãos

Governamentais, substituindo o antigo método manual de gerenciamento das operações

de importação e exportação pelo processo eletrônico.

O Registro de Operação Financeira (ROF) é um número identificador dos financiamen-

tos externos, atribuídos pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que contém as condi-

ções financeiras do contrato de financiamento, sendo processado no Sistema do Banco

Central (SISBACEN).

9.2 - DEFINIÇÕES:

9.2.1 - Contrato Comercial

É aquele que, por sua natureza ou objeto, tem características comerciais; são celebra-

dos com empresas estrangeiras no exterior e que podem ser custeados por contrato de

financiamento.

9.2.2 - Empréstimo (Em Moeda - Fonte de Recursos 148)

Operação de crédito pela qual capitais oficiais ou privados (dinheiro), nacionais ou

estrangeiros, são emprestados mediante condições e cláusulas quanto à sua aplicação,

juros, prazo de vigência, épocas de pagamento ou reembolso etc.

Adotada para a obtenção de empréstimo sem que exista a obrigação contratual de

aplicação de recursos na execução física de uma Ação Interna específica.

9.2.3 - Financiamento (Em Bens e Serviços – Fonte de Recursos 149)

Ato de conceder recursos creditícios para o custeio da aquisição de bens e serviços a

ser realizada pelo mutuário.

Page 93: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-2 - REV.3

Difere do empréstimo porque não existe o repasse de dinheiro ao mutuário (tomador

do financiamento).

Quando há intermediação do Banco, a operação é chamada de “buyer’s credit” e o

dinheiro flui direto para o fornecedor, cabendo à República repagar ao Banco.

Quando o financiamento é feito pelo próprio fornecedor, a operação é denominada

“supplier’s credit” e, neste caso, o fornecedor embute os custos de financiamento no

preço de venda da mercadoria ou do serviço.

9.2.4 - Linha de Crédito

Modalidade de financiamento que permite a definição de sua utilização, depois de sua

assinatura, dentro dos parâmetros acordados entre as partes (inserção de contratos).

Por essa modalidade o Tomador.

9.2.5 - Financiador (“LENDER”)

É aquele que efetua uma operação financeira, entregando ou adiantando recursos

financeiros ou creditícios, ou ainda os emprestando para custeio de contratações

diversas.

9.2.6 - Mutuário (“BORROWER”)

O que recebe a coisa fungível por empréstimo, com a obrigação de restituir outra do

mesmo gênero, qualidade e quantidade. Nos financiamentos concedidos a Órgãos

Públicos, o mutuário será sempre a República Federativa do Brasil.

9.2.7 - Banco Agente (“AGENT BANK”)

Banco ao qual é conferido mandato, em comum acordo entre a instituição financiado-

ra e o mutuário, para a execução do contrato de financiamento.

9.2.8 - “FUNDING”

Disponibilidade de capital, usada pela instituição financiadora para custear a opera-

ção de crédito.

9.2.9 - “DOWNPAYMENT” (SINAL)

Sinal em dinheiro, que um dos contraentes, normalmente o tomador, dá como prova

de estar definitivamente concluído o contrato ou para assegurar seu cumprimento.

Trata-se do montante destinado à mobilização para que o fornecedor possa, efetiva-

mente, iniciar as aquisições/contratações. Usualmente, nos contratos de financia-

mento, o “Down-Payment” corresponde a 15% do valor total do contrato. O percen-

tual depende das regras de cada Agência de Fomento à Exportação (ECA)

Page 94: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-3 - REV.3

9.2.10 - Agências de Crédito à Exportação (“E.C.A - EXPORT CREDIT AGENCIES”)

As Agências de Crédito à Exportação são organismos governamentais, privados ou

mistos, responsáveis por assegurar ou proporcionar “funding” às operações de crédito

destinadas a dar suporte às exportações do país.

São elas: AUSTRÁLIA – EFIC; ÁUSTRIA – OKB; BÉLGICA – OND; CANADÁ –

EDC; REP. TCHECA – EGAP; DINAMARCA – EKF; FINLÂNDIA – FGB;

FRANÇA – COFACE; ALEMANHA – HERMES; GRÃ-BRETANHA –ECGD;

ISRAEL – ASHRA; ITÁLIA – SACE; HOLANDA - NCM; NORUEGA – GIEK;

POLÔNIA - KUKE; ÁFRICA DO SUL – CGIC; ESPANHA – CESCE; SUÉCIA –

EKN; SUÍÇA - GRE; e ESTADOS UNIDOS - EXIMBANK.

9.2.11 - Desembolso (“DISBURSEMENT”)

Pagamento em dinheiro feito pelo financiador à empresa fornecedora/prestadora de

serviço, referente ao pagamento de etapa do contrato comercial efetivamente realiza-

da. O Período de Desembolso ou de Utilização (“Disbursement Period”) é aquele pe-

ríodo, dentro do qual, devem ser executados os desembolsos referentes ao contrato de

financiamento.

O período de execução dos contratos comerciais deve estar contido dentro do período

de desembolso do contrato de financiamento no qual será inserido.

9.2.12 - Agente Executor (“EXECUTING AGENT”)

Trata-se do Órgão do Governo, responsável pela execução do contrato. Nos contratos

da República, o “Executing Agent” é o Órgão a que se destina o financiamento. Para

os contratos destinados à MB, a SGM é a responsável pela execução financeira do

contrato.

No corpo do contrato de financiamento devem constar as atribuições específicas da

UG responsável pela execução física do contrato comercial

9.2.13 - Financiamento Sindicalizado (“SYNDICATED LOAN AGREEMENT”)

Contrato de empréstimo ou financiamento concedido por grupo de bancos onde uma

Instituição financeira líder da operação de crédito (“Global Arranger”) é a responsá-

vel pelos acordos com outras instituições, que proporcionam “funding” à operação.

9.2.14 - Repagamento (“REPAYMENT”)

Pagamento da dívida contraída em conseqüência da execução do contrato de financi-

amento (principal, juros e comissões). Pode ser entendida como amortização, quita-

ção ou pagamento das parcelas pela República à instituição que está financiando de

Page 95: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-4 - REV.3

acordo com as regras previstas no Contrato de Financiamento (carência, prazos para

repagamento, taxas, entre outras).

9.2.15 - Margem Diferencial (“SPREAD”).

Taxa adicional de risco cobrada no mercado financeiro, sobretudo o internacional. É

variável de acordo conforme a liquidez do tomador, volume de empréstimo e o prazo

de resgate.

Ex. Libor + 0,35% a.a.

Euribor + 1,65% a.a.

9.2.16 - Prêmio de Seguro (“INSURANCE PREMIUM”)

É a importância paga pelo segurado à seguradora em troca da transferência do risco a

que ele está exposto. Em princípio, o prêmio resulta da aplicação de uma percenta-

gem (taxa) à importância segurada. O prêmio deve corresponder ao preço do risco

transferido à seguradora.

9.3 - LIBERAÇÃO

É a operação que ocorre quando os recursos, de origem externa, advindos de emprésti-

mos em moeda (FR 148), tornam-se disponíveis para a MB, após a retenção temporária

do BACEN, se houver. Ao BACEN compete determinar, mediante resoluções, o regime

de utilização desses recursos.

9.4 - JUROS A PAGAR

Para financiamentos externos, podem ser cobradas taxas flutuantes (“floating rates”) que

são acrescidas de “spreads”. Podem também ser utilizadas taxas fixas (“fixed rates”). As

principais taxas cobradas pelas instituições são a “LIBOR”, “EULIBOR” ou “CIRR”.

“LIBOR” é a taxa interbancária do mercado de Londres, isto é, a taxa preferencial de ju-

ros que é oferecida para grandes empréstimos entre os bancos internacionais que operam

com eurodólares. Esta taxa é geralmente utilizada como base de remuneração para ou-

tros empréstimos em dólares a empresas e instituições governamentais.

O termo “EULIBOR” significa “Euro Interbank Offered Rate”. Estas taxas baseiam-se

na média das taxas de juros praticadas em empréstimos interbancários em euros por 57

bancos europeus. Nestes empréstimos são aplicados vários prazos: desde 1 semana até

12 meses.

As Taxas de Juros Comerciais de Referência (CIRR) são as taxas de empréstimos prati-

cadas pelas agências oficiais de financiamento à exportação dos países membros da Or-

ganização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Elas são calcu-

Page 96: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-5 - REV.3

ladas mensalmente tendo por base a remuneração dos títulos públicos emitidos no mer-

cado doméstico de cada país em questão.

No caso do dólar americano, a CIRR é baseada na taxa dos bônus do Tesouro (T-Bonds)

e são publicadas pelo Export-Import Bank americano, em sua página na internet, na se-

gunda-feira imediatamente precedente ao dia 15 de cada mês e tem validade a partir des-

ta última data (esta nota é uma tradução livre de excerto do site do Export-Import Bank

dos EUA, sob o título About Cirr Rates – General Information.

(http://www.bcb.gov.br).

9.5 - TIPOS DE COMISSÃO

Percentagem ou prêmio pago sobre o valor do negócio realizado ou do produto do traba-

lho realizado. Ex: “Management fee”, “Commitment fee”, “Agency fee”, “Legal and

out-of-pocket expenses”

9.6 - PROGRAMAÇÃO E APLICAÇÃO FINANCEIRA

Os seguintes procedimentos deverão ser observados na programação e aplicação finan-

ceira dos recursos oriundos de OCr:

- cumprimento da legislação em vigor sobre licitações e contratos;

- utilização restrita ao previsto nos respectivos contratos;

- integração do PA;

- programação da aplicação pelo valor autorizado na LOA ou em Crédito Adicional, na

UO Comando da Marinha, tendo como limite o valor constante do cronograma da o-

peração; e

- integração dos créditos, tanto referentes à moeda quanto a bens e serviços, ao Orça-

mento da União de acordo com fontes de recursos específicas.

9.7 - CONTRATAÇÃO DE OCr

As OCr podem ser contratadas no País ou no exterior, sendo classificadas, portanto, em

internas ou externas. Obedecem aos esquemas apresentados nos Anexos S e T.

9.8 - DOCUMENTAÇÃO DE OCr

Os seguintes documentos deverão acompanhar o ofício da SGM à Procuradoria-Geral da

Fazenda Nacional (PGFN), visando à formação do competente processo administrativo

para a contratação de uma OCr:

- cópia do Aviso do Ministério da Defesa ao Ministro da Fazenda (MF), participando o

início do processo para a contratação da OCr;

Page 97: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-6 - REV.3

- minuta(s) do(s) contrato(s) comercial e de financiamento e dos demais instrumentos

contratuais, quando houver;

- cronograma físico-financeiro de desembolso e amortização explicitando todos os cus-

tos envolvidos;

- informações sobre a inclusão da Ação Orçamentária do Governo Federal no PPA

União; e

- parecer jurídico sobre o contrato de OCr, conforme Anexo U.

Os seguintes documentos formarão o processo de obtenção de credenciamento, para

OCr externa, junto ao BACEN:

- ofício do SGM ao Chefe de Departamento de Capitais Estrangeiros do BACEN, for-

malizando o pedido;

- minuta do contrato de financiamento;

- discriminação pormenorizada de todas as condições financeiras da operação, acompa-

nhada de uma declaração formal da MB de que os custos da operação são apenas

aqueles indicados;

- proposta firme do(s) credor(es) com idêntica discriminação das condições financeiras

e expressa declaração quanto à não incidência de quaisquer outros custos; e

- cronograma físico da entrega dos bens à MB.

A documentação mencionada nas alíneas anteriores deverá ser encaminhada simultane-

amente aos respectivos órgãos federais. Durante o desenvolvimento dos procedimentos

concernentes à obtenção da OCr, a SGM manterá entendimentos com os órgãos extra-

Marinha visando prestar-lhes os esclarecimentos necessários e obter análises prelimina-

res sobre os documentos pertinentes, bem como providenciará a inserção dos dados rela-

tivos ao empréstimo no SISBACEN.

9.9 - ASPECTOS LEGAIS E FINANCEIROS RELEVANTES NA FASE DE NEGO-

CIAÇÃO

As OCr externas deverão ser submetidas previamente à Comissão de Financiamentos

Externos (COFIEX), para posterior encaminhamento ao Ministério da Fazenda. Neste

caso, as negociações finais incluirão representantes da Secretaria do Tesouro Nacional

(STN), PGFN, SOF, BACEN e Secretaria de Assuntos Internacionais do MPOG. Caberá

ao ODS da OM contratante apresentar à SGM os subsídios necessários à formulação da

Carta-consulta.

Page 98: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-7 - REV.3

A SGM, por meio da COrM, conduzirá todas as negociações no que tange ao contrato de

financiamento. Nesse sentido será realizado processo de seleção de instituição financeira

que suportará o Projeto em análise.

9.10 - DESEMBOLSO E LIBERAÇÃO NOS EMPRÉSTIMOS EM MOEDA

Os recursos financeiros oriundos de empréstimos internos e externos, em moeda, terão

que estar previstos no Orçamento Geral da União (OGU), na parte relativa ao Ministé-

rio da Defesa (Comando da Marinha), por intermédio de FR específicas.

O ingresso efetivo dos recursos na MB ocorre no desembolso do banco mediante in-

gresso dos recursos na conta única da DFM, tanto nos financiamentos internos quanto

externos.

9.11 - DESEMBOLSO E LIBERAÇÃO NOS FINACIAMENTOS DE BENS E SERVI-

ÇOS

Os valores dos créditos provenientes de financiamentos internos e externos, de bens ou

serviços, terão que estar previstas no OGU, na UO - Comando da Marinha e nas FR es-

pecíficas. Nesse tipo de OCr não ocorre ingresso de recurso na Marinha e a FR 149

também consome LME e LP.

Quando se trata de um “buyer´s credit”, à medida que o fornecedor vai, efetivamente,

entregando os itens de material requisitados ou prestando os serviços constantes do

contrato comercial, os recursos financeiros correspondentes ao valor desses bens ou

serviços são pagos diretamente pelo banco, em função do acordo financeiro celebrado.

Nesse momento, ao ser efetivada a operação de desembolso, com a conseqüente trans-

ferência de numerário, fica caracterizada a liberação de uma parcela do financiamento

concedido, para efeito de pagamento dos encargos financeiros decorrentes (comissões,

juros e amortização).

No caso de “supplier’s credit”, o fornecedor ou o prestador de serviços é, também, o

agente financiador da operação, não existindo, portanto, a intermediação do banco.

9.12 - PROVIDÊNCIAS A CARGO DAS OM NAS OCr CONTRATADAS E EM

CONTRATAÇÃO

As providências a serem adotadas pelas OM nas OCr contratadas e em contratação en-

contram-se evidenciadas no Anexo V.

Page 99: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-8 - REV.3

9.13 - PROVIDÊNCIAS A CARGO DAS OM ENVOLVIDAS NOS PAGAMENTOS

RELATIVOS À DÍVIDA INTERNA/EXTERNA

As providências a serem adotadas pelas OM envolvidas nos pagamentos referentes à

dívida interna/externa encontram-se evidenciadas no Anexo W. Porém, quando o

contrato comercial previr o pagamento de serviços, cursos e/ou assistência técnica, por

exigência do BACEN o contrato deve ser averbado pelo Instituto Nacional da

Propriedade Industrial (INPI), no caso de existência de transferência de tecnologia, ou

se não a dispensa da averbação, logo após a assinatura do mesmo, de modo que o

processo de averbação não ultrapasse a data do primeiro desembolso. Neste caso, as

OM contratantes devem encaminhar à SGM cópia da averbação, ou de dispensa da

mesma, emitida pelo INPI.

9.14 - CONTROLE E ACOMPANHAMENTO

As informações necessárias ao controle e acompanhamento de empréstimos em moeda

contratados estarão disponíveis:

- quanto ao ingresso na Marinha: no SIAFI; e

- quanto à aplicação e a disponibilidade de recursos: no SIAFI e SIPLAD.

As informações necessárias ao controle e acompanhamento dos financiamentos de

bens ou serviços contratados estarão disponíveis, tanto em relação aos desembolsos

ocorridos quanto à execução financeira, no SIAFI e SIPLAD.

As informações sobre a liquidação da dívida relativa aos empréstimos em moeda e

financiamentos em bens ou serviços contratados estarão disponíveis no SIAFI e

SIPLAD.

9.15 - SITUAÇÕES ESPECIAIS

Eventualmente, ocorrem algumas despesas administrativas, diretas e indiretas, por

ocasião da execução dos procedimentos preconizados. Assim, devem ser adotadas as

seguintes providências nos casos de:

Comissões Bancárias

A MB está isenta, no momento, do pagamento de tais serviços, quando realizados por

intermédio do BB. Se ocorrer uma despesa automática ao ser efetuada alguma

operação bancária, a OM,deverá promover, junto ao Banco, a restituição da comissão

cobrada;

Page 100: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 9-9 - REV.3

Juros

Devem ser, sempre, custeados pelas FR Orçamentárias, na Ação Interna corresponden-

te do PB “ZULU”. Caso o pagamento seja antecipado pelo Fundo Naval, deverá ser

providenciada a regularização da despesa, mediante o provisionamento do crédito es-

pecífico respectivo;

Diferença de Câmbio

Quando se referir a encargo de responsabilidade da MB, a diferença de câmbio deve

ser atendida pela própria Ação Interna e FR que custeou o encargo;

Despesas Financeiras Pré-Contratuais e Coberturas de Seguros

São previstas e custeadas por créditos orçamentários específicos em Ações Internas do

PB considerado;

Comissões Contratuais

São previstas e atendidas por créditos orçamentários existentes no PB “ZULU” e cons-

tam, expressamente, nas cláusulas contratuais; e

“Down Payment” (Sinal)

Deverá ser atendido pelo PB da OM responsável pelo financiamento.

Page 101: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 10-1 - REV.3

CAPÍTULO 10

BANCO NAVAL

10.1 - CONCEITO

O Banco Naval é o sistema de controle dos recursos financeiros, das diversas Contas

Especiais e Vinculadas, depositados no Fundo Naval (FN).

Possuem conta no Banco Naval todas as OM responsáveis por Recursos Especiais ou

Vinculados, conforme disposto no Capítulo 18 das Noras sobre Administração Finan-

ceira e Contabilidade (SGM-301).

O número da conta bancária no Banco Naval é atribuído pela DAdM quando da sua

abertura.

A contabilização dos Lançamentos Bancários (LB) no Banco Naval será efetuada até

o primeiro dia útil após o fechamento contábil do SIAFI (transação CONFECMES –

Consulta Calendário Fechamento) do mês de referência. Os pagamentos às OMPS,

feitos no SIAFI, serão apropriados nas mesmas datas de emissão das NL.

O acesso ao Banco Naval é feito por intermédio do SIPLAD, módulo “Execução”,

submódulo “Banco Naval”.

10.2 - LANÇAMENTOS BANCÁRIOS

As contas no Banco Naval poderão receber lançamentos a débito e a crédito, confor-

me os casos a seguir:

10.2.1 - Guia de Recolhimento

É o registro do numerário recolhido ao FN pelas OMPS (referente aos serviços pres-

tados ou outras receitas, como venda de sucatas, aluguel de máquinas, etc.) e pelas

OM arrecadadoras das receitas das contas Especiais e Vinculadas. Esse lançamento

é exclusivo da DAdM.

10.2.2 - Folha de Pagamento

Este registro foi suspenso a partir de JUL2004. Os dados existentes demonstram o

total líquido dos gastos com pessoal ligado à atividade industrial das OMPS-I/C/H

(mão-de-obra direta, indireta e despesas administrativas) anteriores a suspensão do

registro.

10.2.3 - Resultado de Exercício Anterior

Ao final de cada exercício será apurada a posição financeira de cada OM no Banco

Naval. O valor apurado será demonstrado no exercício seguinte no campo “Resulta-

do do Exercício Anterior”. Ao final do exercício (31DEZ), a DAdM lançará no

Page 102: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 10-2 - REV.3

Banco Naval, a crédito ou a débito, este resultado, que comporá a apuração do resul-

tado financeiro do exercício corrente. Até 2004, este valor, era apropriado em

01JAN como “Posição de Início de Exercício”.

10.2.4 - Despesa Paga, Restos a Pagar e Despesa PA/RP Exterior

São os lançamentos a débito efetuados pela DAdM no Banco Naval, corresponden-

tes aos valores pagos por intermédio da execução financeira do PA e de Restos a

Pagar, nas diversas FR e nas Ações Internas específicas das OMPS no PB “ZULU”.

Tais lançamentos serão efetuados duas vezes por semana, no caso de despesas no

País, ou mensalmente, para despesas no exterior. As despesas efetuadas no exterior

serão apropriadas usando a taxa de câmbio de planejamento estipulada para o exer-

cício. A partir de 2004, os valores inscritos em Restos a Pagar foram apropriados

como despesa do exercício de competência, não mais gerando lançamentos no exer-

cício seguinte, quando do pagamento. Eventuais cancelamentos de RP serão soma-

dos no encerramento do exercício seguinte, quando da apuração do resultado finan-

ceiro.

10.2.5 - Acerto de Lançamento

São os lançamentos efetuados pela DAdM no Banco Naval, a débito ou a crédito,

coma finalidade de corrigir a receita ou a despesa.

10.2.6 - Recebimento do Serviço

São os lançamentos a crédito, decorrentes de serviços executados ou produtos ven-

didos e registrados pelas OMPS-I/C/E/H/A no SIAFI, por meio de NL, no SIAFI.

10.2.7 - Subsídio/Transferência

São os lançamentos efetuados pela DAdM no Banco Naval, a débito ou a crédito,

com a finalidade de registrar um subsídio concedido a uma conta ou os saldos trans-

feridos de uma conta para outra.

10.2.8 - Capital de Giro Inicial

São os lançamentos efetuados pela DAdM no Banco Naval, a crédito, em JANEI-

RO, com a finalidade de registrar o capital de giro para suportar os gastos compul-

sórios das OMPS no 1º trimestre. Esses valores serão concedidos como adiantamen-

to e corresponderão a 30% (trinta por cento) da média dos gastos compulsórios rea-

lizados por cada OMPS, nos últimos três exercícios. Este capital de giro será estor-

nado ao final do 1º trimestre, pela DAdM. Este estorno poderá ser antecipado caso a

OMPS apresente um montante de receita que suporte o capital de giro recebido.

Page 103: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 10-3 - REV.3

10.3 - ATUAÇÃO DAS OM

As OM que possuem conta no Banco Naval deverão verificar, semanalmente, os extra-

tos de suas contas, de modo a acompanhar a situação financeira. Caso observada algu-

ma discrepância, deverão comunicar o fato à DAdM por intermédio de mensagem, uti-

lizando o seguinte texto padrão:

“Banco Naval (mês/ano), PTC seguintes divergências: (relacionar divergências) BT”

10.4 - ATUAÇÃO DA DAdM

As seguintes atividades afetas ao Banco Naval são da competência da DAdM:

- Promover a abertura, alteração ou fechamento de uma conta no Banco Naval;

- Efetuar os lançamentos de receita nas respectivas contas, de acordo com os recolhi-

mentos feitos ao FN;

- Efetuar os lançamentos, a débito ou a crédito, referentes ALTCRED, quando ocorre-

rem trocas de FR vinculada/especial por escritural ou escritural por vincula-

da/especial;

- Efetuar os outros lançamentos, a débito ou a crédito, quando se fizerem necessários; e

- Encaminhar, trimestralmente, relatório da posição das diversas contas do Banco Na-

val para apreciação pela Junta Administrativa do FN.

10.5 - OPÇÕES DO BANCO NAVAL

O Banco Naval tem disponíveis as seguintes opções de consulta/extração:

a) Extrato de Conta

Permite a consulta do extrato bancário de uma determinada conta dentro de um pe-

ríodo determinado. No campo “Totais”, os valores apresentados obedecem ao perío-

do consultado. Esta consulta permite, também, a verificação de lançamentos especí-

ficos, de acordo com o tipo de lançamento escolhido, dentro de um prazo estabele-

cido. O Resultado do Exercício Anterior será apresentado em destaque, independen-

te do período solicitado. Ele só será considerado no campo “Totais” no final do

exercício na apuração do resultado.

b) Extrato de Conta Resumido

Permite a consulta do extrato bancário de uma determinada conta, dentro de um pe-

ríodo determinado, resumidamente, isto é, os lançamentos do mesmo tipo e na

mesma data são somados. No campo “Totais”, os valores apresentados têm como

data inicial o dia 1º de janeiro. O Resultado do Exercício Anterior será apresentado

Page 104: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - 10-4 - REV.3

em destaque, independente do período solicitado. Ele só será considerado no campo

“Totais” no final do exercício na apuração do resultado.

c) Consulta Lançamento em Conta

Permite a consulta dos saldos dos diversos tipos de lançamentos em um determinado

período.

d) Consulta Posição Consolidada Mensal

É exclusiva do GCM, EMA, ODS, DFM, DAdM e DCoM e permite a consulta de

uma determinada posição mensal de todas as contas do Banco Naval.

e) Consulta Posição Consolidada

É exclusiva do GCM, EMA, ODS, DFM, DAdM e DCoM e permite a consulta de

várias posições mensais de todas as contas do Banco Naval.

f) Extração Posição Consolidada Mensal

É exclusiva do GCM, EMA, ODS, DFM, DAdM e DCoM e permite extração para

arquivo .txt de uma determinada posição mensal de todas as contas do Banco Naval.

Page 105: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - A-1 - REV.3

MARINHA DO BRASIL

À DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

SUGESTÕES PARA REVISÃO DAS NORMAS PARA

GESTÃO DO SISTEMA DO PLANO DIRETOR

1) Alteração Sugerida:

d o b r a

2) Justificativa:

NOME - POSTO/GRAD. - FUNÇÃO

d o b r a

Remetente:

Sigla da OM:

Telefone para contato: E-mail:__________________________

ANEXO A

MODELO DE ENCAMINHAMENTO DE SUGESTÕES

d obra

Observação: Sugestões visando o aprimoramento destas Normas poderão também ser

encaminhadas, a qualquer época, por intermédio de “Comunica Usuário” no submódulo

“Comunicação” do módulo “Apoio” do SIPLAD.

Page 106: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - B-1 - REV.3

ANEXO B

ESTRUTURA FUNCIONAL E COMPETÊNCIA DETALHADA DOS AGENTES COMPONENTES DO SPD

FUNÇÃO AGENTE COMPETÊNCIA

DIREÇÃO

GERAL

CM e, por delegação deste, pelo CEMA

Exclusiva do CM: - criar, modificar ou extinguir PB e AI; - aprovar a Seção I do EM; - emitir autorização para Contratação Plurianual, após aprecia-

ção no COFAMAR ou na Reunião do Almirantado Adminis-trativa;

- aprovar ALTEPA que não esteja enquadrada nos casos de delegação de competência;

- aprovar o Teto da Reserva do COPLAN e da Reserva Orça-mentária;

- aprovar as normas de funcionamento do COFAMAR; - aprovar a PRF, o PDR e o PA; e - aprovar o CTPD. Compete ao CEMA: - exercer, por delegação do CM, a Direção Geral do PD, salvo

no que for de competência exclusiva do CM; - aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua

competência previstos no Anexo M; - aprovar as normas de funcionamento do COPLAN; - analisar os assuntos de competência exclusiva do CM, antes

de serem levados à sua decisão; - aprovar no SIPLAD o Compromisso Futuro relativo à Con-

tratação Plurianual autorizada pelo CM; - estabelecer o fluxo de informações destinadas ao planeja-

mento, execução e controle do PD; e - identificar a necessidade de criação de EM, propor a desig-

nação do ODS responsável e do Gerente do EM e aprovar a Seção II do EM.

ASSESSORIA GERAL

Prestada por dois órgãos consultivos, de caráter per-manente, que são: - COPLAN; e - COFAMAR.

- compete ao COPLAN assessorar o Comandante da Marinha no trato dos assuntos relacionados com o planejamento da gestão orçamentária e financeira.

- compete ao COFAMAR assessorar o Comandante da Mari-nha nos assuntos administrativo-financeiros, exercendo o mais elevado nível de controle da execução orçamentária e físico-financeira da Marinha.

DIREÇÃO SETORIAL

Titulares dos ODS - dirigir a execução do PD em seu Setor; - emitir as ORISET relativas a seu Setor; - aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua

competência previstos no Anexo M; - analisar os assuntos de competência da Direção Setorial,

originados ou não no Setor, antes de serem levados ao esca-lão superior; e

- emitir as orientações para os EM atribuídos à responsabilida-de de seu Setor.

Page 107: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - B-2 - REV.3

FUNÇÃO AGENTE COMPETÊNCIA

SECRETARIA EXECUTIVA

SGM, com a Assessoria do CORM e, DAdM como ele-mento da Secretaria Executiva

CORM, como Assessor do SGM: - estabelecer, em relação aos documentos do PD, as normas de

sua competência; - elaborar a publicação "Normas para a Gestão do Sistema do

Plano Diretor"; - gerenciar as atividades das Comissões Navais no exterior, no

que diz respeito à distribuição de créditos e aplicação de re-cursos do Fundo Naval;

- aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua competência previstos no Anexo M;

- apreciar as propostas e documentos relacionados ao PD sob ponto de vista de adequação à legislação em geral;

- preparar e disseminar os documentos de planejamento e con-trole do PD, com os dados que receber das diversas origens;

- supervisionar as atividades inerentes ao SIPLAD; e - coordenar as atividades de planejamento, orçamento e pro-

gramação financeira da Marinha junto ao Ministério da De-fesa e aos órgãos governamentais da área econômica.

DAdM, como elemento da Secretaria-Executiva: - exercer as atividades na forma que lhe for delegada; - aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua

competência previstos no Anexo M; - processar as alterações decorrentes de aprovação de ALTE-

PA e ALTCRED; e - coordenar e controlar as atividades inerentes ao SIPLAD.

DIREÇÃO EXECUTIVA

Titulares de DE, ou órgãos equivalentes, na função de Relatores de PB

- identificar e quantificar as necessidades do PB em função da situação e das ORISET, montando a Revisão do PB;

- gerir o PA em relação ao seu PB; - gerir os Compromissos Futuros vinculados ao seu PB; - designar os Gerentes das Ações Internas de seu PB; - inserir no SIPLAD os dados para planejamento e controle; - aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua

competência previstos no Anexo M; e - distribuir às UGR e UGE os recursos alocados às Ações

Internas de seu PB.

DIREÇÃO EXECUTIVA

ADJUNTA

Titulares de algumas OM previamente selecionadas, na função de Relatores Adjuntos de PB

- orientar, coordenar e controlar as atividades relacionadas com o SPD das OM subordinadas;

- acompanhar a execução das Ações Internas afetas às OM subordinadas;

- gerir o PA em relação às Ações Internas em execução nas OM subordinadas;

- encaminhar à Direção Executiva os dados consolidados do seu Setor para planejamento e controle; e

- aprovar ALTEPA enquadradas nos casos de delegação de sua competência previstos no Anexo M.

ASSESSORIA ESPECIALIZADA

Comissões dos PB, (constituídas, preferencialmente, por oficiais superiores especialmente desig-nados e destinadas a assessorar os Órgãos de Direção Executiva)

- assessorar os órgãos de Direção Executiva nos assuntos con-cernentes aos respectivos Planos Básicos e assegurar a coor-denação no planejamento das ações e metas pertinentes, que envolvam diferentes Setores.

GERÊNCIA DE AÇÃO INTERNA

Titular de OM ou pessoa es-pecialmente designada

- planejar, gerenciar, executar e controlar as Ações Internas do PA sob a sua responsabilidade.

GERÊNCIA DE EM

Titular de OM ou pessoa es-pecialmente designada

- coordenar as ações dos diferentes Gerentes de Ações Internas que integram o EM, de modo a alcançar o propósito estabe-lecido; e

- inserir no SIPLAD os dados de planejamento e controle rela-tivos ao EM.

GESTORIA EXECUTIVA

Titulares de Unidades Gesto-ras (UG) responsáveis pela execução de Ações Internas ou parcelas destas

- realizar de forma eficiente a execução física e financeira das Ações Internas ou parcelas destas sob sua responsabilidade, de acordo com as normas em vigor.

Page 108: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - C-1 - REV.3

ANEXO C

PARCELAS ORÇAMENTÁRIAS

PO SIGLA TÍTULO 01 PAGPES Pagamento de Pessoal 02 DIVEXT Dívida Externa 03 DIVINT Dívida Interna 04 AUXCRE Assistência Pré-Escolar 05 ETALIM Alimentação de Pessoal 06 AUXTRA Auxílio-Transporte 07 MEDHOS Assistência Médico-Hospitalar e Social 08 FARDAM Fardamento 09 DIARIA Diárias e Transporte 10 PROGEM Programa Geral de Manutenção (PROGEM) 11 SOBRES Sobressalentes e Material de CAV 12 COMBUS Combustível 13 MUMITM Munição, Mísseis, Torpedos e Minas. 14 CUREST Formação de Pessoal 15 GESTÃO Gestão de Programas e Administração de Unidades 16 ATABTC Atividades do Abastecimento 17 RELPUB Relações Públicas 18 SECIRM Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar 19 ATVDHN Atividades da DHN 20 ATVDPC Atividades da DPC 21 PROGRM Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM) 22 PROTOT Programa Nuclear 23 CIETEC Ciência e Tecnologia (C&T) 24 VTRADM Obtenção de Viaturas Administrativas 25 CONPNR Construção e Aquisição de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) 26 DEPROJ Demais Projetos 27 DEATIV Demais Atividades 28 EMBAPO Obtenção de Embarcações de Apoio

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OSTENSIVO SGM-101

SETOR

Ação Interna

AÇÃO PPA

Meta / Justificativa / Impacto do não AtendimentoValor

Total (R$)

Valor Executável

neste Exercício

(R$)

Prior.

Meta: INÍCIO: TÉRMINO:

Justificativa:

Impacto do não Atendimento:

0,00 0,00

Rio de Janeiro, em de de 20__.

_________________________________

(Responsável)

SUBTOTAL

ANEXO D

MODELO DO QUADRO DE NECESSIDADES NÃO ATENDIDAS

METAS EM EXECUÇÃO

1

AUTENTICADO DIGITALMENTE

OSTENSIVO - D-1 - REV. 3

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - E-1 - REV.3

ANEXO E

PLANOS BÁSICOS

Plano Básico "Alfa" Renovação e Ampliação dos Meios Flutuantes

Plano Básico "Bravo" Renovação e Ampliação dos Meios Aéreos

Plano Básico "Charlie" Renovação e Ampliação dos Meios de Fuzileiros Navais

Plano Básico "Delta" Pessoal Militar

Plano Básico "Echo" Bases Navais e Aéreas

Plano Básico "Foxtrot" Sistemas de Armas e Sensores

Plano Básico "Hotel" Saúde

Plano Básico "Índia" Ensino

Plano Básico "Juliet" Serviços de Hidrografia e Pesquisas Oceânicas

Plano Básico "Lima" Serviços de Portos e Costas

Plano Básico "November" Serviço Social

Plano Básico "Oscar” Serviço de Comunicação Social

Plano Básico "Papa" Abastecimento

Plano Básico "Quebec" Pessoal Civil

Plano Básico "Tango" Telecomunicações

Plano Básico "Uniform" Sistemas Nucleares

Plano Básico “Victor” Ciência, Tecnologia & Inovação

Plano Básico "Whiskey" Recursos do Mar e Atividades Antárticas

Plano Básico "Xray" Manutenção e Operação de Forças e Distritos Navais

Plano Básico "Zulu" Administração

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-1 - REV.3

ANEXO F

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA DE AÇÃO INTERNA

A criação de uma Ação Interna é efetuada por meio de uma Proposta de Ação Interna via

SIPLAD, observando os seguintes procedimentos:

1 - FOLHA DE ROSTO

a) Número

- Será gerado automaticamente pelo Sistema.

b) Ação Interna

- Deve ser indicada a letra correspondente ao PB, seguida dos números indicadores

da Ação Interna, conforme o preconizado nestas Normas.

c) Título

- Indicar o respectivo título.

d) Previsão de início

- Indicar o mês/ano em que se estima iniciar a execução da Ação Interna.

e) Duração Prevista

- Indicar o número de meses em que se estima executar a Ação Interna.

- Este campo não deve ser preenchido quando se tratar de Ação Interna do tipo

Atividade.

f) Tipo

- Deve ser selecionado “Criação”.

g) Descrição

- Descrever sumariamente a Ação Interna, evidenciando suas metas e demais

aspectos julgados relevantes, de modo a permitir uma idéia global da mesma.

- Neste item deve ser descrita a tarefa ou conjunto de tarefas a serem executadas para

que a Ação Interna atinja o seu propósito.

h) Propósito

- Mencionar o propósito da Ação Interna, entendendo-se como tal a finalidade ampla

das tarefas, ou seja, o resultado final que se visa alcançar com a execução das

tarefas.

Page 112: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-2 - REV.3

- O propósito da Ação Interna deverá concorrer para o cumprimento da missão da

OM de origem da mesma e estar compatível com o propósito da ação de governo a

que a ação interna estará vinculada caso venha a ser aprovada.

i) Necessidade Geradora

- Uma Ação Interna é criada, em geral, em função de documentos condicionantes e

da necessidade da OM cumprir sua missão.

- Neste item, os motivos que determinam a elaboração da Ação Interna devem ser

claramente expostos e representam a justificativa de sua existência.

2 - DETALHAMENTO DA AÇÃO INTERNA

a) As tarefas a executar, relevantes para o acompanhamento financeiro da Ação Interna,

devem ser codificadas como Fases da Ação Interna, receber um título e ser

convenientemente descritas.

b) Os seguintes cuidados devem ser observados quando da elaboração do detalhamento

da Ação Interna:

- não devem existir, em uma Ação Interna, Fases com o mesmo título da Ação

Interna, exceto quando a Ação Interna possuir apenas uma Fase;

- todas as Fases devem ser descritas; e

- o título de cada Fase deve conter, no máximo, 45 caracteres.

c) Este campo está relacionado ao campo DESCRIÇÃO, devendo com ele guardar

conformidade.

d) A descrição correta das Fases, com detalhes suficientes e adequados ao nível gerencial

a que a Ação Interna atende, constitui o melhor argumento a favor de sua aprovação.

e) Não devem ser criadas Fases para acompanhar a destinação dos recursos quanto às

UG executantes ou responsáveis, haja vista tal controle já ser realizado pelos códigos

de UGE e UGR relacionados a cada célula de crédito.

3 - DADOS FINANCEIROS DA AÇÃO INTERNA

- As Fases serão geradas automaticamente pelo Sistema para inclusão dos respectivos

valores a elas associadas, em função do detalhamento elaborado.

- Para as Ações Internas, os lançamentos devem ser feitos distintamente para cada

exercício previsto, até a execução total das mesmas.

- Caso não sejam previstos recursos financeiros para uma determinada parcela, em algum

exercício, o mesmo deverá ser retirado deste campo.

Page 113: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-3 - REV.3

4 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

a) Vinculação a Setores e Ações Internas

I) Vinculação a Outros Setores

Mencionar todas as vinculações que impliquem em interdependência com outros

Planos Básicos e Ações Internas, especificando as necessidades geradas em função

da criação da Ação Interna.

II) Atividade Relacionada à Ação Interna

Caso a execução da Ação Interna resulte em uma nova OM ou ampliação de OM já

existente, relacionar as novas atividades a atender, de modo a propiciar um

levantamento de recursos adicionais a serem introduzidos em Ação Interna do tipo

Atividade a ser criada ou já existente, indicando os valores desses recursos

adicionais.

A escrituração deste item é obrigatória nas Ações Internas. Quando não forem

geradas necessidades adicionais, mencionar isto claramente.

b) Elementos Elucidativos do Custo

Informação das mais importantes da Ação Interna, à qual se deve dar a maior atenção.

O dimensionamento financeiro da mesma deve, sempre que possível, ter o concurso de

técnicos ou firmas especializadas, ou basear-se em pesquisa de preços, feita junto ao

mercado produtor ou prestador de serviços.

I) Constituição qualitativa do custo

Neste campo deve ser identificada a constituição qualitativa do custo de todas as

parcelas constantes do campo DADOS FINANCEIROS DA AÇÃO INTERNA, ou

seja, deve ser descrito como se chegou à determinação do custo, indicando-se,

conforme o caso, a utilização de tabelas de preços, propostas de firmas, licitações,

índices de custos, tabelas de salários aprovadas e outros.

II) Justificativa da necessidade

Neste campo deve ser justificada a necessidade de cada Fase da Ação Interna, ou

seja, deve ser explicado o que será executado, o mais detalhado possível, com os

valores constantes no campo DADOS FINANCEIROS DA AÇÃO INTERNA.

Cabe ressaltar que a mera repetição dos valores citados nesse campo não atende ao

objetivo proposto.

Essas explicações não são necessárias na apresentação de Ações Internas do tipo

Page 114: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-4 - REV.3

Projeto que dependam ainda da conclusão da Fase de Estudos e Planejamento,

devendo tal situação ser citada neste campo.

c) Observações Adicionais

I) Síntese Histórica

Este campo será preenchido, caso necessário, com informações julgadas de

interesse, de modo a proporcionar maior esclarecimento acerca da evolução da

situação que deu origem à criação da Ação Interna.

II) Outras Observações

Neste campo devem ser registradas as seguintes informações:

- consequências decorrentes da não aprovação da Proposta de Ação Interna ou da

postergação para execução em exercícios futuros de metas físicas propostas;

- enquadramento da Proposta de Ação Interna na ORISET, se for o caso; e

- considerações sobre a necessidade de acréscimo ou redução de pessoal em

função do objeto do investimento proposto e a consequente discriminação

quantitativa de oficiais, de praças e de funcionários civis, quando for o caso.

Tais considerações têm somente caráter informativo, devendo ser seguidas as

normas e procedimentos em vigor no Sistema de Planejamento de Pessoal da

Marinha para o atendimento desse tipo de necessidade.

Devem ser registradas ainda as informações que deixaram de constar dos campos

anteriores da Proposta de Ação Interna e julgadas de interesse, por fornecerem

esclarecimentos adicionais acerca da Ação Interna.

Deve ser informada a FR sempre que esta tiver destinação específica - que proverá

o suporte financeiro à Ação Interna.

5 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE ELABORAÇÃO DA AÇÃO

INTERNA

- Não devem ser inseridos subtítulos em qualquer um dos campos que compõem a

estrutura da Ação Interna; as informações devem ser ordenadas por parágrafos, ficando

a critério do Relator de PB a colocação de letra(s) ou número(s) nos mesmos.

- Caso algum campo não comporte qualquer tipo de informação, o mesmo deverá ser

preenchido com "X-X-X".

- Antes de tramitar a Proposta de Ação Interna, sugere-se que a Relatoria proceda a uma

rigorosa análise quanto à apresentação da mesma, a fim de evitar incorreções

ortográficas e erros de digitação e formatação.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-I-1 - REV.3

APÊNDICE I AO ANEXO F

INTERPRETAÇÃO DAS PARTES DE UMA AÇÃO INTERNA

A interpretação das partes de uma Ação Interna, abaixo apresentadas, pretende facilitar a inte-

gração das informações, padronizando o entendimento do conteúdo de cada item ou dos seus

subitens:

a) os campos NÚMERO, AÇÃO INTERNA e TIPO da FOLHA DE ROSTO contêm

os dados que permitem a indexação da Ação Interna no SIPLAD.

b) os dados de identificação da Ação Interna são registrados na FOLHA DE ROSTO.

c) os itens da estrutura da AÇÃO INTERNA descrevem, do geral para o particular, os

objetivos da Ação Interna. Devem guardar estreita conformidade as informações

contidas nos campos DESCRIÇÃO, DETALHAMENTO DA AÇÃO INTERNA e

ELEMENTOS ELUCIDATIVOS DO CUSTO.

- Na DESCRIÇÃO, evidenciam-se genericamente as metas de EXECUÇÃO DA

AÇÃO INTERNA. Em outras palavras, é descrita, de forma abrangente, a idéia

retratada no título da Ação Interna, transformada em metas.

- No DETALHAMENTO DA AÇÃO INTERNA, descrevem-se as tarefas a exe-

cutar, visando alcançar as metas acima citadas, dando a idéia de um caminho crí-

tico a ser percorrido.

- Os ELEMENTOS ELUCIDATIVOS DO CUSTO devem registrar as parcelas

que compõem o custo de cada tarefa a executar.

Uma boa elucidação permitirá que o detalhamento apresentado seja facilmente des-

dobrado, permitindo um melhor acompanhamento da Ação Interna. Por exemplo,

para uma Fase - Aquisição de Mobiliário, a elucidação dos custos de execução deve

descer ao nível do custo unitário das cadeiras, mesas etc., cuja soma corresponderá

ao dessa Fase.

d) o campo NECESSIDADE GERADORA deve registrar a justificativa da criação da

Ação Interna, referindo-se ao documento que decidiu/condicionou sua elaboração.

Essa justificativa deve se pautar em "O QUE SE QUER" em função do "QUE SE

TEM", evidenciando o problema que a Ação Interna soluciona ou contribui para a

solução.

Page 116: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - F-I-2 - REV.3

e) as informações registradas nos campos DETALHAMENTO DA AÇÃO INTERNA

e INFORMAÇÕES ADICIONAIS (VINCULAÇÃO COM OUTROS SETORES)

dizem respeito a ações a empreender durante a execução da Ação Interna.

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OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - G-1 - REV.3

ANEXO G

ROTEIRO PARA REFORMULAÇÃO DE AÇÃO INTERNA

A reformulação de uma Ação Interna é efetuada por meio de uma Proposta de Ação Interna

via SIPLAD, observando os seguintes procedimentos:

1 - FOLHA DE ROSTO

a) Número

- Será gerado automaticamente pelo Sistema.

b) Ação Interna

- Deve ser indicada a codificação completa da Ação Interna a ser reformulada,

contendo PB, tipo e número da Ação Interna.

c) Título

- Será gerado automaticamente pelo Sistema, contendo o título aprovado quando da

criação da Ação Interna.

d) Previsão de início

- Indicar o mês/ano em que se estima iniciar a execução da Ação Interna.

e) Duração Prevista

- Indicar o número de meses em que se estima executar a Ação Interna; e

- Este campo não deve ser preenchido quando se tratar de Ação Interna do tipo

Atividade.

f) Tipo

- Deve ser selecionado “Reformulação”.

g) Descrição

- Descrever sumariamente a Ação Interna, evidenciando suas metas e demais

aspectos julgados relevantes, de modo a permitir uma idéia global da mesma.

- Neste item deve ser descrita a tarefa ou conjunto de tarefas a serem executadas para

que a Ação Interna atinja o seu propósito.

h) Propósito

- Será gerado automaticamente pelo Sistema, tendo em vista que o mesmo é

considerado matéria IMUTÁVEL, devendo, portanto, ser mantido com os mesmos

termos como foi inicialmente aprovado. Normalmente, a reformulação é

consequência de modificações ocorridas em documentos condicionantes e sua

efetivação é permitida desde que não colida com o propósito inicial da Ação

Interna.

Page 118: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - G-2 - REV.3

i) Necessidade Geradora

- Indicar sinteticamente o(s) motivo(s) determinante(s) da reformulação da Ação

Interna, considerando os novos parâmetros que se fazem presentes.

2 - DETALHAMENTO DA AÇÃO INTERNA

- Será gerado automaticamente pelo SIPLAD o último detalhamento aprovado para a

Ação Interna, dele constantes as Fases anteriores alterados ou criados, como também

os executados e a executar.

- Não aparecerão as Fases canceladas.

- As parcelas cuja criação estiver sendo proposta deverão ser preenchidas com a letra "I"

(inclusão) no campo OPERAÇÃO.

- As parcelas cuja alteração estiver sendo proposta deverão ser preenchidas com a letra

"A" no campo OPERAÇÃO. Poderão ser alterados, neste caso, o título da parcela e a

sua descrição.

- As parcelas cujo cancelamento estiver sendo proposto deverão ser preenchidas com a

letra "C" no campo OPERAÇÃO.

- As parcelas cuja conclusão estiver sendo proposta deverão ser preenchidas com a letra

“F” no campo OPERAÇÃO.

- Todas as parcelas que estiverem sendo criadas devem ser descritas.

- Toda descrição deve ser finalizada com "ponto final".

- O título de cada Fase deve conter, no máximo, 45 caracteres.

3 - DADOS FINANCEIROS DA AÇÃO INTERNA

- As Fases serão geradas automaticamente pelo Sistema para a inclusão dos respectivos

valores a elas associadas.

- Para as Ações Internas do tipo Projeto, os lançamentos devem ser feitos distintamente

para cada exercício previsto até a execução total das mesmas, considerando as

necessidades em R$ e USD.

- Para as Ações Internas do tipo Atividade, os lançamentos devem ser feitos apenas para

o ano em curso, caso seja necessário, e para o ano seguinte, considerando as

necessidades em R$ e USD.

- Caso não sejam solicitados recursos financeiros para um determinado exercício, o

mesmo deverá ser retirado, ou seja, apenas os exercícios com informações de recursos

financeiros constarão desse item.

Page 119: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - G-3 - REV.3

4 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS

a) Vinculação a Setores e Ações Internas

- Tomando como base a última Vinculação a Setores e Ações Internas aprovada

para a Ação Interna e considerando os novos parâmetros oriundos da

reformulação, tornar a apresentar todas as vinculações que impliquem em

interdependência com outros Planos Básicos e Ações Internas, especificando as

necessidades geradas em função da criação da Ação Interna.

- No caso da execução da Ação Interna reformulada resultar em uma nova OM ou

ampliação da OM já existente, relacionar as atividades geradas, de modo a

possibilitar a determinação dos recursos adicionais a serem incluídos em Ação

Interna do tipo Atividade pertinente, a ser criado ou já existente. Para Ações

Internas do tipo Projeto, as informações relativas às novas atividades a atender e

seus respectivos recursos são obrigatórias; se não houver, mencionar isto

claramente.

- No caso da reformulação não implicar nenhuma modificação da última

Vinculação a Setores e Ações Internas aprovada para a Ação Interna, manter os

lançamentos feitos neste campo quando da tramitação de Proposta de Ação

Interna.

b) Elementos Elucidativos do Custo

Informação das mais importantes da Ação Interna, à qual se deve dar a maior atenção.

O dimensionamento financeiro da Ação Interna deve, sempre que possível, ter o

concurso de técnicos ou firmas especializadas ou basear-se em pesquisa de preços feita

junto ao mercado produtor ou prestador de serviço.

I) Constituição qualitativa do custo

Neste campo deve ser informada a constituição qualitativa dos valores constantes

dos Dados Financeiros da Ação Interna.

II) Justificativa da necessidade

Neste campo deve ser justificada a necessidade de cada Fase da Ação Interna,

explicando o que será executado, o mais detalhado possível, com os valores

constantes do campo DADOS FINANCEIROS DA AÇÃO INTERNA. Cabe

ressaltar que a mera repetição dos valores citados neste último campo não atende ao

objetivo mencionado.

Page 120: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - G-4 - REV.3

c) Observações Adicionais

I) Aprovação da Ação Interna

Deverá ser informada a data em que a Ação Interna foi aprovada.

II) Reformulações aprovadas da Ação Interna

Deverão ser informadas as reformulações já aprovadas da Ação Interna, caso a

mesma já tenha sido reformulada anteriormente.

III) Justificativa da atual reformulação

Deverá(ão) ser detalhado(s) o(s) motivo(s) que levou(aram) à elaboração da

Proposta de reformulação, complementando as informações constantes do campo

NECESSIDADE GERADORA.

IV) Síntese Histórica

Este campo será preenchido, caso necessário, com informações julgadas de

interesse, de modo a proporcionar um maior esclarecimento acerca da evolução da

situação que deu origem à reformulação da Ação Interna.

V) Outras Observações

Neste campo devem ser registradas as seguintes informações:

- conseqüências decorrentes da não aprovação da Proposta de reformulação de

Ação Interna ou da postergação para execução em exercícios futuros de metas

físicas propostas; e

- enquadramento da Proposta de reformulação de Ação Interna na ORISET, se for

o caso.

Devem ser registradas as observações que deixaram de constar dos campos

anteriores da Proposta em questão, e julgadas de interesse por fornecerem

esclarecimentos adicionais acerca da Ação Interna.

Não devem ser mencionadas as informações que já constaram do campo OUTRAS

OBSERVAÇÕES de Propostas anteriores da Ação Interna, pois é na Revisão do PB

que as informações consideradas relevantes são acumuladas no campo SÍNTESE

HISTÓRICA.

Deve ser informada a FR - sempre que esta tiver destinação específica - que proverá

o suporte financeiro à Ação Interna.

Devem ser explicadas as alterações efetuadas no campo VINCULAÇÃO A

SETORES E AÇÕES INTERNAS em relação à última Proposta de Ação Interna

aprovada, caso ocorram.

Page 121: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - G-5 - REV.3

5 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE REFORMULAÇÃO DE AÇÃO

INTERNA

- Não devem ser inseridos subtítulos em qualquer um dos campos que compõem a

estrutura da Ação Interna; as informações devem ser ordenadas por parágrafos,

ficando a critério do Relator de PB a colocação de letra(s) ou número(s) nos mesmos.

- Caso algum campo não comporte qualquer tipo de informação, o mesmo deverá ser

preenchido com "X-X-X".

- Antes de tramitar a Proposta de Ação Interna, sugere-se que a Relatoria proceda a uma

rigorosa análise quanto à apresentação da mesma, a fim de evitar incorreções

ortográficas e erros de digitação e formatação.

Page 122: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - H-1 - REV.3

ANEXO H

ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES ENVOLVIDOS NA ELABORAÇÃO, APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROPOSTAS DE AÇÃO INTERNA

AGENTE ATRIBUIÇÕES

OM de origem

- apresentar as necessidades que darão origem à Proposta de Ação Interna, justificando-as e esclarecendo as consequências de seu não atendimento; e

- propor o detalhamento em Fases de forma a dar a maior transparência possível às metas físicas constantes da Descrição Sumária, de modo a proporcionar uma visão global do planejamento para atingir o Propósito da Ação Interna.

COMIMSUP ou Almirante da Cadeia de Comando

- analisar o problema e a solução apresentados, dentro do contexto regional ou de sua cadeia de comando; e

- sugerir alterações para maior entendimento das metas físicas propostas.

Relator Adjunto ou Relator de PB

- elaborar a Proposta de Ação Interna de acordo com o roteiro previsto no Anexo G, assessorado, quando necessário, pela respectiva Comissão do PB;

- indicar as consequências decorrentes da não aprovação da Proposta de Ação Interna;

- indicar as consequências da postergação para execução em exercícios futuros de metas físicas propostas para o ano pleiteado;

- selecionar Títulos de Ação Interna, Fases adequadas ao claro entendimento da Proposta de Ação Interna;

- verificar se o detalhamento da Ação Interna está adequado ao planejamento, à execução e ao controle das metas físicas; e

- enquadrar a Proposta de Ação Interna na ORISET.

DAdM

- analisar a Proposta de Ação Interna, apresentando informações suficientes, claras e precisas quanto à viabilidade financeira, à correção no preenchimento da Proposta, e à adequação do seu detalhamento (Fases) à realização do acompanhamento físico-financeiro;

- apresentar sugestões de maneira a orientar a decisão sobre a Proposta de Ação Interna quanto aos aspectos supracitados e às alterações necessárias para adequá-la às normas em vigor; e

- examinar a Proposta de Ação Interna quanto à sua forma, promovendo as correções porventura necessárias, antes de ser submetida à instância superior.

Page 123: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - H-2 - REV.3

AGENTE ATRIBUIÇÕES

ODS

- opinar, setorialmente, sobre o problema e a aceitabilidade da solução apresentada pela Proposta de Ação Interna;

- opinar se a Ação Interna a ser aprovada deve ter início no próprio exercício ou se pode ser postergado para execução em PA futuro;

- indicar cobertura financeira, quando for o caso de Recursos Vinculados ou de Contas Especiais;

- verificar a adequabilidade dos títulos da Ação Interna, Fases;

- verificar se o detalhamento da Ação Interna está adequada ao planejamento, à execução e ao controle das metas físicas;

- enquadrar a Proposta de Ação Interna na Plano Estratégico da Marinha (PEM); e

- opinar na condição de “ODS Vinculado” à meta pretendida, caso seu Setor (PB, e Ações Internas) venha a ser citado no campo VINCULAÇÃO A OUTROS SETORES.

SGM

- indicar a cobertura financeira; e

- prestar a assessoria de planejamento financeiro e orçamentário, opinando sobre a conveniência da sua execução, em função do volume de recursos da Proposta de Ação Interna e das disponibilidades orçamentárias, quando o ODS tiver opinado favoravelmente ao início da execução ainda no PA em curso.

CEMA

- opinar quanto à aceitabilidade da solução;

- apreciar quanto à sua integração ao planejamento de alto nível; e

- opinar sobre a época adequada para a execução da Proposta de Ação Interna, dentro do planejamento da Marinha.

CM

- decidir sobre a aprovação da Proposta de Ação Interna; e

- determinar a época da execução, alocação de recursos e outras providências que julgar convenientes. No caso do início da execução ocorrer no PA em curso, aprovar ALTEPA Extraordinária.

Page 124: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - I-1 - REV.3

ANEXO I

FASE DA REVISÃO DO PLANO BÁSICO

ATUALIZAÇÃO DOS

DOCUMENTOS CONDICIONANTES

I NSTRUÇÕES GERAIS

(EMA)

ORIENTAÇÕESSETORIAIS

(ODS)

REVISÃO DEPLANOBÁSICO

(RELATORES)

ANÁLISECONSOLIDADADAS REVISÕES

(EMA)

NOVAS NECESSIDADES

(OM)

ELABORAÇÃO PROPOSTA

AÇÃO INTERNA (RELATORES)

ANÁLISE PROPOSTA

AÇÃO INTERNA

(DAdM)

PARECERPROPOSTA

AÇÃO INTERNA

(ODS)

PARECERPROPOSTA

AÇÃO INTERNA

(SGM)

PARECER PROPOSTA

AÇÃO INTERNA (EMA)

APROVAÇÃO

AÇÃO INTERNA

(CM)

PLANOBÁSICO

ATUALIZADO

APRECIAÇÃOREVISÕES

(ODS)

ANÁLISEREVISÃO(DAdM)(SGM)

SUBSÍDIOS(RELATORES

ADJUNTOSOU OM)

SUBSÍDIOS PARA

EXECUÇÃO DE PROPOSTA DE

AÇÃO INTERNA (RELATORES ADJUNTOS)

Page 125: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - J-1 - REV.3

ANEXO J

ROTEIRO PARA A REVISÃO DE PLANO BÁSICO

A Revisão de Plano Básico é efetuada via SIPLAD, observando os seguintes procedimentos:

SIPLAD>MÓDULO PLANEJAMENTO>SUBMÓDULO REVISÃO DO PLANO BÁSICO

1 - PLANO BÁSICO

a) Condição de Execução das Ações Internas

Indicar os respectivos códigos e títulos de todas as Ações Internas pertencentes ao PB,

enquadrando-os em uma das seguintes situações:

- COM RECURSOS NO PA;

- SEM RECURSOS NO PA;

- NÃO INICIADA;

- CANCELADA; e

- CONCLUÍDA.

b) Compromissos Assumidos

Indicar os compromissos assumidos pelo PB, especificando:

I) Ação Interna/Parcela de Ação Interna com execução pelas FR conotadas a Operação

de Crédito (FR 147 e 149):

meta física;

empresa contratada;

número do contrato;

prazo de execução (início e término);

documento que contém a autorização para assinatura do contrato;

valor de desembolso anual;

valor total do financiamento por credor; e

contrapartida ("down payment") na FR 100 ou em outra FR.

II) Ação Interna/Parcela de Ação Interna com execução pelas FR não conotadas a

Operações de Crédito Externas ou Internas: as mesmas informações da subalínea

anterior, com exceção dos dois últimos tópicos.

Page 126: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - J-2 - REV.3

2 - AÇÃO INTERNA

a) Elementos Elucidativos do Custo

Registrar, no formato definido a seguir (subalíneas I e II), as informações necessárias,

a fim de obter-se uma visão completa do custo de cada Fase e do total da Ação Interna

e, principalmente, das justificativas das necessidades apresentadas:

I) Constituição Qualitativa do Custo

- informar como se chegou aos valores solicitados na Revisão de PB; e

- quando se tratar de um Ação Interna do tipo Projeto, informar o valor solicitado

para a mesma, ano a ano.

II) Justificativa da Necessidade

Discriminar cada UO.

UO 52131 – CM/ SGM -FR 100 - Tesouro.

- Montante MÍNIMO (M): R$ (valor) e USD (valor).

Texto livre, justificando a importância da execução da(s) meta(s) físicas (s)

apresentada(s) neste montante e, quando for o caso, registrando o documento

condicionante que definiu o seu enquadramento; e

- Montante DESEJÁVEL (D): R$ (valor) e USD (valor).

Texto livre, justificando a importância da sua execução para o propósito da Ação

Interna/PB/ORISET.

Quando a Ação Interna for custeado por outras UO, as subdivisões acima devem ser

adotadas para cada uma das diferentes UO.

Observações:

Ressalta-se a importância que deve ser atribuída às justificativas de cada montante,

inclusive quanto à cada subdivisão de montante (M-1, M-2, M-3, ... M-n, D-1, D-2, ...

D-n). Em caso de corte pelo COPLAN, o valor a ser atendido será tão mais próximo

da necessidade do Relator quanto a qualidade da justificativa apresentada.

No caso das Ações Internas do tipo Projeto, as justificativas devem se referir, apenas,

aos subsídios para o ano A+1. Existindo Ação Interna com previsão de conclusão no

ano A+1, deverá ser evidenciada essa situação, por meio do seguinte registro no

campo "Elementos Elucidativos do Custo": "Ação Interna com conclusão prevista no

PA/XXXX".

Em nenhuma hipótese o campo '”Elementos Elucidativos do Custo" deve ser deixado em

branco.

Page 127: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - J-3 - REV.3

b) Síntese Histórica

Este campo deve ser preenchido com:

I) informações julgadas de interesse que não foram mencionadas no campo "Observações

Adicionais", constantes das Propostas de Ação Interna e suas reformulações aprovadas;

II) fatos considerados relevantes, ocorridos no ano anterior ao da Revisão; e

III) informações que permitam um maior esclarecimento sobre a evolução da Ação

Interna.

No caso das Ações Internas do tipo Projeto, a última informação deste campo deve ser

o tempo estimado para que a Ação Interna seja concluída.

c) Fases Executadas

Detalhar as Fases parcial ou totalmente executadas.

3 - OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES SOBRE A REVISÃO DE PB

- Os recursos a serem solicitados para as Ações Internas deverão constar dos subsídios

inseridos no módulo PLANEJAMENTO do SIPLAD. Para todas as Ações Internas,

deve ser preenchido o subsídio somente para o ano A+1. Para as Ações Internas do

tipo Projeto, para os anos A+2 em diante, até o término de execução da Ação Interna,

deverá ser informado o valor necessário no campo “Constituição Qualitativa do

Custo”; e

- No subsídio registram-se, para cada Fase da Ação Interna, os seus custos de execução,

no nível de célula de crédito, indispensável à montagem do PA. Os custos devem ser

apresentados em R$ para as despesas no País e em USD para as despesas no exterior,

em subsídios distintos. Se a despesa for executada em moeda diferente do dólar norte-

americano, o Relator de PB deverá utilizar a taxa de conversão prevista na Circular de

Diretrizes Gerais para as Revisões dos PB.

4 - PRIORIDADES DAS AÇÕES INTERNAS

Relacionar as Ações Internas por ordem de prioridade, obedecendo aos critérios

estabelecidos anualmente pelo EMA nas Diretrizes Gerais para as Revisões dos PB.

Page 128: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - K-1 - REV.3

ANEXO K

RELAÇÃO DOS PLANOS BÁSICOS E RESPECTIVOS ODS, RELATORES E COMISSÕES

PLANO BÁSICO TÍTULO ODS RELATOR COMISSÃO

ALFA RENOVAÇÃO E

AMPLIAÇÃO DOS MEIOS FLUTUANTES

DGMM Diretor de Engenharia Naval EMA, ComOpNav, DGMM, DGPM, DGN, SGM e CGCFN

BRAVO RENOVAÇÃO E

AMPLIAÇÃO DOS MEIOS AÉREOS

DGMM Diretor de Aeronáutica da Marinha EMA, ComOpNav, DGMM e SGM

CHARLIE RENOVAÇÃO E

AMPLIAÇÃO DOS MEIOS DE FUZILEIROS NAVAIS

CGCFN Comandante do Material de Fuzileiros Navais EMA, ComOpNav, DGMM, SGM e CGCFN

DELTA PESSOAL MILITAR DGPM Diretor do Pessoal Militar da Marinha EMA, DGPM, SGM e CGCFN

ECHO BASES NAVAIS E AÉREAS DGMM Diretor de Obras Civis da Marinha EMA, ComOpNav, DGMM, SGM e CGCFN

FOXTROT SISTEMAS DE ARMAS E

SENSORES DGMM Diretor de Sistema de Armas da Marinha

EMA, ComOpNav, DGMM, SGM e CGCFN

HOTEL SAÚDE DGPM Diretor de Saúde da Marinha EMA, ComOpNav, DGPM e SGM

ÍNDIA ENSINO DGPM Diretor de Ensino da Marinha EMA, ComOpNav, DGPM, SGM e CGCFN

JULIET SERVIÇOS DE

HIDROGRAFIA E PESQUISAS OCEÂNICAS

DGN Diretor de Hidrografia e Navegação EMA, ComOpNav, DGN e SGM

LIMA SERVIÇOS DE PORTOS E

COSTAS DGN Diretor de Portos e Costas EMA, ComOpNav, DGN e SGM

NOVEMBER SERVIÇO SOCIAL DGPM Diretor de Assistência Social da Marinha EMA, ComOpNav, DGPM, SGM e CGCFN

OSCAR SERVIÇO DE RELAÇÕES

PÚBLICAS -

Diretor do Centro de Comunicação Social da Marinha

EMA e SGM

PAPA ABASTECIMENTO SGM Diretor de Abastecimento da Marinha EMA, ComOpNav, DGMM, DGN, SGM e CGCFN

QUEBEC PESSOAL CIVIL DGPM Diretor do Pessoal Civil da Marinha EMA, DGPM e SGM

TANGO TELECOMUNICAÇÕES DGMM Diretor de Telecomunicações da Marinha EMA, ComOpNav, DGMM, DGPM, DGN, SGM e CGCFN

VICTOR CIÊNCIA, TECNOLOGIA &

INOVAÇÃO -

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha

EMA, ComOpNav, DGMM, DGPM, DGN, SGM e CGCFN

UNIFORM SISTEMAS NUCLEARES DGMM Coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha

EMA, ComOpNav, DGMM, DGPM e SGM

WHISKEY RECURSOS DO MAR E

ATIVIDADES ANTÁRTICAS

- Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar

EMA, SGM e GCM

XRAY MANUTENÇÃO E

OPERAÇÃO DE FORÇAS E DISTRITOS NAVAIS

ComOpNav Subchefe de Apoio Logístico do Comando de Operações Navais

EMA, ComOpNav, DGMM, SGM, DGN e CGCFN

ZULU ADMINISTRAÇÃO SGM Diretor de Administração da Marinha EMA, ComOpNav, DGMM, DGPM, DGN, SGM e CGCFN.

Page 129: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - L-1 - REV.3

CM

C

M

CM

ANEXO L

FASE DA MONTAGEM DO PLANO DE AÇÃO

Page 130: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - L-2 - REV.3

PANORAMA DE INTERAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO x

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA

Page 131: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - M-1 - REV.3

ANEXO M

DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA PARA APROVAÇÃO DE ALTEPA

1) São as seguintes as autoridades delegadas e os casos específicos passíveis da delegação de

competência para aprovação de ALTEPA:

AUTORIDADE ALTEPA

a) Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA):

1) Remanejamentos de créditos da Reserva do COPLAN do ODG;

2) Remanejamentos entre Ações Internas que apóiam o Plano de Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico da MB (PDCTM), para outras Ações Internas, não incluídas nesse Plano; e

3) Remanejamentos cujos créditos sejam oriundos da Fase de Reajustamento.

b) Secretário-Geral da Mari-nha, na condição de Se-cretário-Executivo do SPD:

1) Remanejamento de crédito entre Ações Internas de diferentes Setores, sem que haja alteração de meta física e não implique em alteração no valor das Ações de Governo, com anuência dos ODS vinculados.

c) Titulares de Órgãos de Direção Setorial (ODS):

1) Remanejamentos de créditos da Reserva do COPLAN do respectivo Setor; e

2) Remanejamento de crédito entre Ações Internas de diferentes PB do seu Setor,

desde que não haja alteração de meta física e não implique em alteração no va-

lor das Ações de Governo.

d) Diretor de Administração da Marinha, como ele-mento da Secretaria Exe-cutiva:

1) Suplementação de créditos oriunda de Destaque das UO, não pertencentes à MB, desde que possuam destinação específica;

2) Anulação de créditos para permitir Destaque a UO não pertencente à Marinha;

3) Anulação de créditos para permitir devolução de Destaque recebido e não utilizado;

4) Anulação/Suplementação de créditos para custeio de despesas de pessoal, por intermé-dio de recursos orçamentários oriundos do Tesouro Nacional;

5) Suplementação de créditos para custeio de despesas com amortização e encargos da Dívida;

6) Remanejamentos entre as Fases da Ação Interna que abriga a Reserva do COPLAN;

7) Remanejamentos decorrentes de aprovação de Proposta de Ação Interna com parcela a ser executada no PA em curso, estando os recursos alocados e reservados em outras Ações Internas enquanto a Proposta de Ação Interna não fosse aprovada;

8) Suplementação de créditos decorrente de decisões do CM , do COFAMAR e do CEMA;

9) Suplementação de créditos concedida a partir de saldos gerados na conta de diferença cambial, desde que previamente aprovado pelo CM; e

10) Remanejamento de créditos entre PB de diferentes Setores que já tenham sido aprova-

do pelo CM ou que constem como deliberação em COFAMAR ou COPLAN.

e) Titulares de Órgãos de Direção Executiva (Rela-tores de PB):

1) Remanejamentos entre Ações Internas de seu PB, desde que não haja alteração de meta física e não implique em alteração no valor das Ações de Governo; e

2) Anulação de crédito, desde que não haja alteração de meta física.

f) Titulares de Órgãos de Direção Executiva Ad-junta (Relatores Adjun-tos):

1) Remanejamento dentro de uma mesma Ação Interna em execução nas OM subordina-

das, observadas as restrições relativas às FR vinculadas e especiais, desde que não haja

alteração da meta física e não implique em alteração no valor das Ações de Governo.

Page 132: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - M-2 - REV.3

2) Estão excluídas das delegações de competência as seguintes ALTEPA:

a) Remanejamento ou suplementação que criem obrigações financeiras em PA de exercício

futuro para qualquer Ação Interna; e

b) Remanejamento para Ações Internas que não estejam em execução no PA.

3) As tramitações de ALTEPA que envolvam remanejamentos de ações orçamentárias distin-

tas devem ocorrer após consulta à DAdM, que analisará a possibilidade de atendimento à

luz de eventuais disponibilidades orçamentárias.

Page 133: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - N-1 - REV.3

ANEXO N

Page 134: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - O-1 - REV.3

ANEXO O

ATRIBUIÇÕES DAS OM E N V O L V I D A S NA TRAMITAÇÃO DE ALTEPA

AGENTE

ATRIBUIÇÕES

OM DE ORIGEM

- enviar solicitação ao Relator de PB, via COMIMSUP, quando não houver subordina-ção direta a qualquer um dos Relatores Adjuntos; caso contrário, a solicitação será efetuada a estes; e

- manter disponíveis as células de crédito envolvidas em casos de ALTEPA por Re-manejamento até a sua aprovação e o devido processamento das ALTCRED cor-respondentes pela DAdM.

DIREÇÃO EXE- CU-TIVA ADJUN- TA

(RELATOR ADJUN-TO)

- após apreciar a solicitação encaminhada pela OM subordinada, iniciar o processo de tramitação da ALTEPA, com as informações relevantes e a justificativa necessária;

- concomitantemente, introduzir as informações referentes às células de crédito cor-respondentes à ALTEPA, por intermédio de ALTCRED. No caso de suplementa-ções destinadas ao pagamento de reajustamento de preços previsto em acordos ad-ministrativos, prestar informações complementares sobre as condições contratuais e os índices

de correção dos contratos, necessários à análise da DAdM;

- indicar o “ODS Vinculado” em caso de ALTEPA que implique em vinculação com mais de um Setor;

- decidir pela aprovação de ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competên-cia;e

- verificar a manutenção, por parte da OM de origem, da disponibilidade das células de crédito envolvidas em casos de ALTEPA por Remanejamento até a sua aprovação e o devido processamento das ALTCRED correspondentes pela DAdM.

DIREÇÃO EXE- CU-TIVA (RELA- TOR

DE PB)

- após apreciar a solicitação encaminhada por OM que não seja subordinada diretamen-te a qualquer um dos Relatores Adjuntos, iniciar o processo de tramitação da AL-TEPA, com as informações relevantes e a justificativa necessária;

- concomitantemente, introduzir as informações referentes às células de crédito cor-res- pondentes à ALTEPA, por intermédio de ALTCRED. No caso de suplemen-tações destinadas ao pagamento de reajustamento de preços previsto em acordos administra- tivos, prestar informações complementares sobre as condições contratu-ais e os índices de correção dos contratos, necessários à análise da DAdM;

- no caso de ALTEPA iniciada por Relator Adjunto, emitir parecer, decidindo sobre o prosseguimento ou não de sua tramitação. Para fim de registro no SIPLAD, se o pare- cer for contrário ao prosseguimento, a ALTEPA deverá ser REPROVADA;

- indicar o “ODS Vinculado” em caso de ALTEPA que implique em vinculação com mais de um Setor;

- decidir pela aprovação da ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competên-cia; e

- verificar a manutenção, por parte da OM de origem, da disponibilidade das células de crédito envolvidas em casos de ALTEPA por Remanejamento até a sua aprovação e o devido processamento das ALTCRED correspondentes pela DAdM.

Page 135: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - O-2 - REV.3

AGENTE

ATRIBUIÇÕES

DAdM

- analisar o pedido de ALTEPA quanto à forma, observando, entre outros, os seguin-tes aspectos:

a) enquadramento na Ação Interna ou Fase indicada;

b) verificação no sentido de identificar eventuais distorções em relação à execução física dos Ações Internas ou parcelas destas;

c) verificação quanto à disponibilidade orçamentária (Fundos e Tesouro), com pro-vidências junto ao órgão central de orçamento do Governo Federal no sentido de viabilizar o crédito, quando necessário; e

d) consulta à Revisão do PB, no sentido de verificar se o objetivo da ALTEPA foi cogitado para execução, permitindo, com isso, a certeza de que não haverá du-plicidade com a montagem do PA do ano seguinte;

- tramitar ao “ODS Vinculado” em caso de ALTEPA que implique em vinculação com mais de um Setor;

- analisar e processar as ALTCRED decorrentes de aprovação de ALTEPA; e

- decidir pela aprovação ou não de ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competência.

ODS

- emitir parecer ou decidir pela aprovação ou não da ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competência; e

- decidir pelo prosseguimento ou não da tramitação. Para fim de registro no SIPLAD, se o parecer for contrário ao prosseguimento, a ALTEPA deverá ser REPROVADA.

SGM - indicar cobertura financeira; e

- decidir pela aprovação ou não da ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competência.

EMA

- emitir parecer ou decidir pela aprovação ou não de ALTEPA, nos casos em que houver delegação de competência; e

- decidir pelo prosseguimento ou não da tramitação. Para fim de registro no SIPLAD, se o parecer for contrário ao prosseguimento, a ALTEPA deverá ser REPROVADA.

CM - decidir pela aprovação ou não da ALTEPA.

Page 136: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - P-1 - REV.3

ANEXO P

TIPOS DE ALTCRED

Tipo 1 - ALTEDADO: Permite a realização de trocas de ND, UGR e/ou UGE, apenas;

Tipo 2 - ANULAÇÃO: ALTCRED que só se realiza vinculada a uma ALTEPA de

Anulação. Possui apenas a CDC a debitar;

Tipo 3 - REMANEJAMENTO: ALTCRED que só se realiza vinculada a uma

ALTEPA de remanejamento;

Tipo 4 - SUPLEMENTAÇÃO: ALTCRED que se só realiza vinculada a uma

ALTEPA de suplementação ou um PSC;

Tipo 5 - CONTENÇÃO OU LIBERAÇÃO DAdM: ALTCRED de utilização exclusiva

da DAdM, para contenção ou liberação de crédito;

Tipo 6 - CONTENÇÃO OU LIBERAÇÃO RELATOR: ALTCRED para efetuar

contenção ou liberação de crédito por conta dos Relatores de PB;

Tipo 7 - LIBERAÇÃO ENCERRAMENTO DE EXERCÍCIO: Decorrente de ação

prevista no CTPD, trata-se da devolução de créditos que não serão utilizados pela MB.

Destinado à indicação, ao final do exercício (período indicado no CTPD), de créditos a

serem anulados pela DAdM. Tal anulação ocorrerá caso tramitado dentro do prazo pré-

estabelecido;

Tipo 8 - INDIVIDUALIZAÇÃO DE CÉLULA ESCRITURAL: Só pode ser preenchido

com células de crédito do sistema compensado do SIAFI (células de crédito escritural). A

única alteração permitida por esta ALTCRED é a do campo de individualização da célula

escritural;

Tipo 9 - COMPENSADO - FR-ESCRITURAL PARA FR-REAL: Utilizado para

devolução de créditos escriturais, que possuem correspondente lastro;

Page 137: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - P-2 - REV.3

Tipo 10 - COMPENSADO - FR-REAL PARA FR-ESCRITURAL: Utilizado para

solicitações de créditos escriturais, que possuem correspondente lastro;

Tipo 11 - COMPENSADO - TROCA DE FR-ESCRITURAIS: Ambas as CDC, a debitar e

a creditar, devem ser preenchidas com créditos do sistema compensado do SIAFI (crédito

escritural). As FR indicadas nas CDC deverão ser distintas, caso contrário deve-se utilizar o

ALTCRED Tipo 1 - ALTEDADO;

Tipo 12 - TROCA DE MOEDA DEVOLUÇÃO DE FR-176: Utilizado para devolução de

créditos escriturais da FR-176, que possuem correspondente lastro.

Tipo 13 - TROCA DE MOEDA - SOLICITAÇÃO DE FR-176: Utilizado para solicitação

de créditos da FRE-176. A taxa de conversão é a do dólar de planejamento. É importante a

indicação no campo “Observação do Solicitante”, caso haja necessidade de manter os

dólares ou os reais indicados, para se definir onde será aplicada a taxa, se no dólar concedido,

ou se no real anulado; e

Tipo 14 - TROCA DE MOEDA - FR-REAL: Utilizado para a troca de moeda que não

envolve a FRE-176. Se a troca for de moeda real (R$) para moeda dólar (USD), haverá

também a aplicação de taxa, nos mesmos moldes do ALTCRED Tipo 13.

Page 138: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - Q-1 - REV.3

ANEXO Q

MODELO DE ATESTADO DE DISPONIBILIDADE CREDITÍCIA

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

Atesto, em conformidade com os arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, para fim de apresentação junto ao Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão e com o objetivo de , que: a) há disponibilidade orçamentária, no corrente exercício, do valor de R$ ( ), discriminado na estimativa de impacto orçamentário-financeiro em anexo; b) há compatibilidade da parcela da despesa em pauta prevista para os exercícios de ---------, também detalhada em anexo, com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, no que se refere às diretrizes, objetivos, prioridades e metas atinentes ao Comando da Marinha; e c) o custeio da despesa corrente será efetuado com recursos do Orçamento da União alocados no Programa de Trabalho “_________________” (Ação de Governo _______). Rio de Janeiro, ___ de _________de _________.

Page 139: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - R-1 - REV.3

ANEXO R

CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS

RECURSOS VINCULADOS

RESPONSÁVEL CÓDIGO DAS FR

ORIGEM DA RECEITA OM ODS

LEGISLAÇÃO PERTINENTE

0250702303 Contribuição para o Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA) DSM DGPM Port. 181/MB/2001 0250702304 Taxa de Utilização de Faróis (TUF) - Cobrada aos navios estrangeiros que

demandam os portos do Brasil. DHN DGN Decreto 70.198 de 24/02/72

0250702305 Taxa de Serviço de Salvamento Marítimo, de Reboque Marítimo contratado, de mergulho e de utilização de câmara de recompressão.

ComOpNav ComOpNav Port. CON 0017/92

0174702307

Multas por infração do RTM; multas relativas à poluição de águas; multas previstas nos acordos internacionais de pesca; multas relativas ao apresamento de pesqueiros; e objetos apreendidos, quando relacionada ao tráfego marítimo.

DPC DGN Decreto 2.596, de 18/05/98

0250702308

Indenizações das atividades de Inspeções, Fiscalizações e Vistorias, dos testes de homologação de equipamentos de segurança à navegação, das vendas de publicações e impressos e taxas por serviços administrativos (taxa de guarda e conservação, deslocamento e etc.) ligados à segurança do Tráfego Aquaviário.

DPC DGN Decreto 2.596, de 18/05/98

0135395673 Adicional ao frete para a renovação da Marinha Mercante DPC DEN Lei nº 10.893, de 13/07/04 0174702309 Multas por conduta lesiva ao Patrimônio Genético DPC DGN Decreto 2.596, de 18/05/98 0281000000 Convênio (Setor Publico/Setor Privado) - - Lei nº 8.666/1993; decreto

nº 5.504/2005; SGM-101 (3ª Revisão); SGM-301 (6ª Revisão).

RECURSOS ESPECIAIS

RESPONSÁVEL CÓDIGOS DA FR ORIGEM DA RECEITA OM ODS

LEGISLAÇÃO PERTINENTES

0250701201 Taxa de incrição em concursos ou matrícula em curso DEnsM DGPM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701202 Indenização médico-hospitalares (INHOS) DSM DGPM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701204 Taxa de uso (4,5%), indenizações por danos causados ao imóvel, multas por

ocupação irregular e outros encargos, quando couber, referentes a ocupação de Próprio Nacional Residencial (PNR)

DAdM SGM SGM -104 (3ª Revisão).

0250701205 Atividade Industrial e Serviços – OMPS-I; fabricação de medicamento; receita proveniente da utilização de áreas da MB situadas nas dependências das OMPS-I; Taxa de Docagem, Atracação e de Fornecimento de água e energia; tratamento hiperbárico prestado pela OMPS-I; receita de SISTELMA prestado pela OMPS-I; receita de inscrição em concurso pelas OMPS-I; produto de aluguel e arrendamento de bens móveis e equipamento feito por uma OMPS-I; produto de venda de material inútil ou de matéria-prima inaproveitável pelas OMPS-I

OMSP-I ComOpNav/ DGMM

SGM -301 (6ª Revisão).

0250701207 Atividade da DHN DHN DGN SGM -301 (6ª Revisão). 0250701209 Taxa de administração de contratos do SASM SASM DGPM SGM -301 (6ª Revisão) 0250701212 Abastecimento de Subsistência – OMPS-A DAbM SGM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701213 Material Comum - OMPS-A DAbM SGM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701214 Recursos Provenientes de Organização Militar Prestadora de Serviços

Especiais (OMPS-E); receita proveniente da utilização de áreas da MB situadas nas dependências das OMPS-E; receita de inscrição em concurso pelas OMPS-E; produto de aluguel e arrendamento de bens móveis e equipamento feito por uma OMPS-E; produto de venda de material inútil ou de matéria-prima inaproveitável pelas OMPS-E

OMSP-E ComOpNav SGM -301 (6ª Revisão).

0250701216 Ciência e Tecnologia (C & T) – OMPS-C; receita proveniente da utilização de áreas da MB situadas nas dependências das OMPS-C; receita de inscrição em concurso pelas OMPS-C; produto de aluguel e arrendamento de bens móveis e equipamento feito por uma OMPS-C; produto de venda de material inútil ou de matéria-prima inaproveitável pelas OMPS-C

OMPS-C ComOpNav/ DGMM

SGM -301 (6ª Revisão).

0250701218 Serviços Hospitalares - OMPS-H; receita proveniente da utilização de áreas da MB situadas nas dependências das OMPS-H; receita de inscrição em concurso pelas OMPS-H; produto de aluguel e arrendamento de bens móveis e equipamento feito por uma OMPS-H; produto de venda de material inútil ou de matéria-prima inaproveitável pelas OMPS-H

OMPS-H DGPM SGM -301 (6ª Revisão).

0250701222 Receita de Ind. de Fardamento DAbM SGM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701223 Venda de medicamentos (SEDIME) DSM DGPM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701224 Serviços de Hospedagem e Alimentação – Hotel de Trânsito. DAdM SGM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701225 Abastecimento de medicamentos – OMPS A DAbM SGM SGM -301 (6ª Revisão). 0250701226 Sistema de Identificação e Acompanhamento de Navios a longa distância -

LRIT COMCONTRAN

ComOpNav NORMAM – 08/DPC MOD10

Page 140: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - S-1 - REV.3

ANEXO S

ESQUEMA DE EVENTOS/RESPONSABILIDADE PARA OPERAÇÕES DE

CRÉDITO INTERNAS

EVENTO RESPONSABILIDADE

1) Definir os bens e serviços a serem obtidos e elaborar a Ação Interna a ser aprovada de acordo com o Sis-tema do Plano Diretor (SPD).

ODS/OM vinculada à obtenção

2) Negociar e elaborar as minutas de contrato referen-tes aos aspectos comerciais da obtenção.

ODS/OM vinculada à obtenção

3) Participar das negociações e da elaboração das mi-nutas de contrato relativas ao evento anterior.

DAdM – quando solicitada

4) Examinar as minutas de contrato quanto aos aspec-tos formais.

DAdM - quando solicitada

5) Solicitar ao MD que encaminhe Aviso ao MF. SGM

6) Participar ao MF o início do processo para contrata-ção de operação.

MD

7) Encaminhar os documentos pertinentes à PGFN e acompanhar sua tramitação junto aos órgãos extra-Marinha.

SGM

8) Formar o competente processo administrativo e re-metê-lo à STN para apreciação.

PGFN

9) Emitir parecer sobre a legalidade dos instrumentos contratuais e submeter o processo à aprovação do MF.

STN

10) Emitir parecer conclusivo, ouvidas a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) e a SOF e, remeter o processo à PGFN.

PGFN

11) Autorizar a realização da operação de crédito e a-provar as minutas de contrato.

MF

12) Estabelecer a data e o local para a celebração dos instrumentos contratuais.

PGFN

13) Firmar os contratos referentes à operação de Crédi-to.

CM, MF ou autoridade delegada eentidade concedente

14) Solicitar à PGFN a emissão do Atestado Jurídico Final.

SGM

15) Cadastrar a operação de crédito no SIAFI e elaborar a Ação Interna do SPD relativo à amortização e en-cargos resultantes da dívida contraída.

DAdM

Page 141: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - T-1 - REV.3

ANEXO T

ESQUEMA DE EVENTOS/RESPONSABILIDADE PARA OPERAÇÕES DE

CRÉDITO EXTERNAS

EVENTO

RESPONSABILIDADE

1) Definir os bens e serviços a serem obtidos, restringindo-se as aquisições de equipamentos e outros bens àqueles que não possuam similares nacionais, assim como as contratações de serviços de terceiros desde que não haja oferta de mão-de-obra qualificada no Brasil elaborando a Ação Interna respectiva a ser aprovada de acordo com oSistema do Plano Diretor (SPD).

ODS/OM vinculada à obtenção

2) Negociar e elaborar as minutas de contrato quanto aos aspectos comerciais da operação e remeter parecer jurídico à SGM.(modelo constante do anexo U).

ODS/OM vinculada à obtenção

3) Negociar e elaborar as minutas de contrato de compensação comercial (OFF-SET), de conformidade com as Diretrizes das políticas de OFF-SET do Ministério da Defesa e da Marinha.

ODS/OM vinculada à obtenção

4) Participar das negociações e da elaboração das minutas de contrato relativas ao evento anterior. DAdM – quando solicitada

5) Aprovar as minutas de contrato quanto aos aspectos formais DAdM

6) Solicitar ao MD que encaminhe Aviso ao MF. SGM

7) Participar ao MF o início do processo para contratação de operação de crédito. MD

8) Encaminhar os documentos pertinentes à PGFN e acompanhar sua tramitação junto aos órgãos extra-Marinha.

SGM

9) Solicitar o credenciamento da operação de crédito ao BACEN, inclusive por meio eletrônico (SISBACEN).

DAdM

10) Formar o competente processo administrativo e remetê-lo à STN para apreciação. PGFN

Page 142: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - T-2 - REV.3

EVENTO

RESPONSABILIDADE

11) Emitir parecer conclusivo, ouvida a Secretaria de Planejamento e Avaliação (SPA) e a SOF, e encaminhar ofício ao BACEN para exame de viabilidade quanto às condições de natureza financeira e credenciamento.

STN

12) Aprovar as condições financeiras e credenciar a operação comunicando à PGFN. BACEN

13) Emitir parecer sobre a legalidade dos instrumentoscontratuais e elaborar exposição de motivos doMF para o PRESREP.

PGFN

14) Solicitar autorização do Senado Federal, de acordo com o disposto no art. 52 da Constituição Federal. PRESREP

15) Emitir resolução autorizando a contratação da operação de crédito. SENADO FEDERAL

16) Submeter a operação, para despacho do MF após apublicação, no DOU, da Resolução do SenadoFederal.

PGFN

17) Autorizar a formalização da operação e aprovar asminutas de contrato, comunicando o deferimentoda solicitação ao CM.

MF

18) Estabelecer data e o local para a celebração dos instrumentos contratuais. PGFN

19) Firmar contratos referentes à operação de crédito concedente.

CM, MF ou autoridade delegada e entidade concedente

20) Solicitar à PGFN a emissão do Atestado Jurídico Final. SGM

21) Cadastrar a operação de crédito no SIAFI e elaborara Ação Interna do SPD relativa à amortização eencargos resultantes da dívida contraída.

DAdM

Page 143: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - U-1 - REV.3

ANEXO U

MODELO DE PARECER SOBRE OPERAÇÃO DE CRÉDITO

MARINHA DO BRASIL

(Nome da OM)

PARECER N.º /AAAA

Assunto: Parecer sobre contrato de operação de crédito

1. Examinando o contrato de operação de crédito _______(descrição da

operação) com base na legislação vigente sobre o assunto, e considerando o preconizado

na alínea c do inciso VI do art. 6º da Portaria n.º 497/1990 do extinto Ministério da

Economia e Planejamento, com a nova redação dada pela Portaria n.º 650/1992 do já citado

extinto Ministério, sou de parecer que está configurada a legalidade do referido instrumento.

Brasília, DF, em de de AAAA.

(assinatura do responsável)

Page 144: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - V-1 - REV.3

ANEXO V

PROVIDÊNCIAS A CARGO DAS OM NAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO

CONTRATADAS E EM CONTRATAÇÃO

PROVIDÊNCIAS A CAR-GO DAS OM NAS OCr CONTRATADAS E EM CONTRATAÇÃO

PROCEDIMENTOS DESTINO

SGM

- Enviar informações que permitam manter um acompanhamento adequa-do nas fases de pré-contrato e de contratação dos contratos financeiros externos visando possibilitar a elabo-ração de previsões de pagamentos e de desembolsos

DAdM

- Informar os desembolsos ocorridos, remetendo os documentos correspon-dentes

DAdM

OM Contratantes - Remeter parecer jurídico, no caso das OCrexternas, à SGM, em conformi-dade com o modelo constante do Anexo S, observando o disposto nos arts. 6.1 e 6.2 das Normas SGM-102.

SGM

DAdM

- Provisionar os recursos previstos no Orçamento da União para pagamento do serviço da dívida contratada.

- Elaborar os esquemas de pagamentos no SISBACEN e promover o paga-mento da dívida aos credores exter-nos, por intermédio do BB, de acordo com instruções emanadas pelo BA-CEN, mediante operação de câmbio para remessa dos respectivos valores ao exterior para as contas correntes indicadas pelos credores e, no caso das OCr internas, também promover o devido pagamento junto ao BB.

- Manter os registros, controlar e su-pervisionar a liquidação dos com-promissos existentes, referentes ao serviço da dívida externa e interna no SIAFI (no submódulo “Dívida” para as OCr externas e para as OCr inter-nas no submódulo “Obrigações”)

UG Responsável

Page 145: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - V-2 - REV.3

PROVIDÊNCIAS A CAR-GO DAS OM NAS OCr CONTRATADAS E EM CONTRATAÇÃO

PROCEDIMENTOS DESTINO

Relatores de PB (por inter-médio dos respectivos Ge-rentes das Ações Internas)

- Programar mediante revisões dos PB, nas Ações Internas específicos, a pre-visão total de desembolsos para o e-xercício A+ 1

X-X-X

Relatores de PB (por inter-médio dos respectivos Geren-tes das Ações Internas)

- Informar, com a brevidade requerida, as alterações nos contratos comerciais que, porventura, possam modificar os pagamentos da dívida correspon-dente.

SGM DAdM

OM Contratantes

- Informar, com a brevidade requerida, as alterações nos contratos comerciais que, porventura, possam implicar em majorações dos cronogramas de desembolso o que pode acarre-tar em necessidade de aditamento do Contrato de Financiamento.

Page 146: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - W-1 - REV.3

ANEXO W

PROVIDÊNCIAS A CARGO DAS OM ENVOLVIDAS NOS PAGAMENTOS RELA-

TIVOS À DIVIDA INTERNA/EXTERNA

DÍVIDA INTERNA

OBJETO DO DESEMBOLSO

OM

RESPONSÁVEL PELA AÇÃO

PROCEDIMENTOSOM

DESTINO PRAZO

MATERIAIS / SERVIÇOS/

CURSOS/ AS-SISTÊNCIA TÉCNICA

DE

Informar autori-zação de desembolso referente evento con-tratual efetuado. DAdM

Até quinzedias após a data de ocorrência do desembolso

DÍVIDA EXTERNA

OBJETO DO DESEMBOLSO

OM

RESPONSÁVEL PELA AÇÃO

PROCEDIMENTOSOM

DESTINO PRAZO

DepNavRJ

Informar a Decla-ração de Importaçãoassociada a cada co-nhecimento de em-b

OM

Contratante

Até quinzedias após o r e-cebimento da mercadoria.

MATERIAIS/ SERVIÇOS/ CURSOS/

ASSISTÊNCIA TÉCNICA OM

Contratante

Informar as Decla-rações de Importação associadas a cada de-sembolso.

Obs.: caso não exista Declaração de Importação relativaao desembolso, aDAdM também deveser informada do mo-i

DAdM

Até trinta di-as após a data de ocorrência do respectivo de-sembolso.

Page 147: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - X-1 -

REV.3

ANEXO X

LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS

ALTCRED ALTERAÇÃO DE CRÉDITO

ALTEDADO ALTERAÇÃO DE DADOS

ALTEPA ALTERAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

BACEN BANCO CENTRAL DO BRASIL

BB BANCO DO BRASIL

C,T&I CIÊNCIA, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

CAV CONTROLE DE AVARIAS

CEMA CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA

CF COMPROMISSO FUTURO

CFN CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

CGCFN COMANDO GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS

CLG COMBUSTÍVEIS, LUBRIFICANTES E GRAXAS

CM COMANDANTE DA MARINHA

CMA CONSUMO MÁXIMO AUTORIZADO

COFAMAR CONSELHO FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO DA MARINHA

COFIEX COMISSÃO DE FINANCIAMENTOS EXTERNOS

ComDN COMANDO DE DISTRITO NAVAL

ComemCh COMANDO EM CHEFE DA ESQUADRA

COMIMSUP COMANDO IMEDIATAMENTE SUPERIOR

ComOpNav COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

COMTECCTM COMISSÃO TÉCNICA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA MARINHA

CON COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS

CONCITEM CONSELHO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA MARINHA

COPLAN CONSELHO DO PLANO DIRETOR

COrM COORDENADORIA DE ORÇAMENTO DA MARINHA

CPB COMISSÃO DE PLANO BÁSICO

CTPD CALENDÁRIO DE TRABALHO DO PLANO DIRETOR

DAbM DIRETORIA DE ABASTECIMENTO DA MARINHA

DAdM DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DA MARINHA

Page 148: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - X-2 -

REV.3

DCoM DIRETORIA DE CONTAS DA MARINHA

DEnsM DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

DFM DIRETORIA DE FINANÇAS DA MARINHA

DGN DIRETORIA-GERAL DE NAVEGAÇÃO

DGPM DIRETORIA-GERAL DO PESSOAL DA MARINHA

DHN DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO

DPC DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

DSM DIRETORIA DE SAÚDE DA MARINHA

EM EMPREENDIMENTO MODULAR

EMA ESTADO-MAIOR DA ARMADA

FDEPM FUNDO DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO

FN FUNDO NAVAL

FR FONTE DE RECURSOS

FUSMA FUNDO DE SAÚDE DA MARINHA

GCM GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

INPI INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

LB LANÇAMENTO BANCÁRIO

LDO LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

LIBCRED LIBERAÇÃO DE CRÉDITO

LOA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

MD MINISTÉRIO DA DEFESA

MF MINISTRO DA FAZENDA

NC NOTA DE MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITO

ND NATUREZA DE DESPESA

NL NOTA DE LANÇAMENTO

OCr OPERAÇÃO DE CRÉDITO

OD ÓRGÃO DE DISTRIBUIÇÃO

ODS ORGÃO DE DIREÇÃO SETORIAL

OGU ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO

OM ORGANIZAÇÃO MILITAR

Page 149: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - X-3 -

REV.3

OMPS ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO

OMPS-A ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – ABASTECIMENTO

OMPS-C ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – CIENTÍFICA

OMPS-E ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – ESPECIAL

OMPS-H ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – HOSPITALAR

OMPS-I ORGANIZAÇÃO MILITAR PRESTADORA DE SERVIÇO – INDUSTRIAL

ORCOM ORIENTAÇÃO DO COMANDANTE DA MARINHA

ORISET ORIENTAÇÃO SETORIAL

PA PLANO DE AÇÃO

PB PLANO BÁSICO

PD PLANO DIRETOR

PDCTM PLANO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DA MARINHA

PDR PLANO DE DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS

PEM PLANO ESTRATÉGICO DA MARINHA

PGFN PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL

PNR PRÓPRIO NACIONAL RESIDENCIAL

PO PARCELA ORÇAMENTÁRIA

PP PLANO PILOTO

PPA PLANO PLURIANUAL

PRF PROGRAMAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS

PRM PROGRAMA DE REAPARELHAMENTO DA MARINHA

PROGEM PROGRAMA GERAL DE MANUTENÇÃO DA MARINHA

PSC PEDIDO DE SUPLEMENTAÇÃO DE CRÉDITO

ROF REGISTRO DE OPERAÇÃO FINANCEIRA

R$ REAL

SASM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA MARINHA

SECCTM SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO DA MARINHA

SECIRM SECRETARIA DA COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR

SGM SECRETARIA-GERAL DA MARINHA

SIAFI SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL

Page 150: SGM-101-REV-3.pdf

OSTENSIVO SGM-101

OSTENSIVO - X-4 -

REV.3

SIPLAD SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DO PLANO DIRETOR

SISBACEN SISTEMA DO BANCO CENTRAL

SISCOMEX SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR

SISTELMA SISTEMA TELEFÔNICO DA MARINHA

SOF SECRETARIA DE ORÇAMENTO FEDERAL

SPD SISTEMA DO PLANO DIRETOR

STN SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

TUF TARIFA DE UTILIZAÇÃO DE FARÓIS

UG UNIDADE GESTORA

UGE UNIDADE GESTORA EXECUTANTE

UGR UNIDADE GESTORA RESPONSÁVEL

UO UNIDADE ORÇAMENTÁRIA

USD DÓLAR AMERICANO