45
Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN: 0872-4334 SIDA DOC. 83 A SITUAÇÃO EM PORTUGAL A 31 DE DEZEMBRO DE 1994 CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Instituto Nacional de Saúde Lisboa

SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

  • Upload
    others

  • View
    1

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Ministério da SaúdeCOMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA

INFORMAÇÃO

ISSN: 0872-4334

SIDA

DOC. 83

A SITUAÇÃO EM PORTUGAL A 31 DE DEZEMBRO DE 1994

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

Instituto Nacional de SaúdeLisboa

Page 2: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Documen to da respon sabilidade de:

Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissiveis

Em colaboração com:

Comissão Nac iona l de Luta Contra a SIDA

Lisboa, Janeiro de 2003

Page 3: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

....A intormeçêo contida no Documento SIDA 129 e coligida pelo Centro de VigilânciaEpidemiol6gica das Doenças Transmisslveis do Instituto Nacional de Seúoe, pelo que a suautifizaçao deverá ser acompanhada de inaiceçéc da fonte.

Page 4: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

SUMÁRIO

EDITORIAL

A SITUAÇÃO EM PORTUGAL A 31 DE DEZEMBRO DE 2002

EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DE SIDA 4

CASOS DE SIDA POR ViRUS DA IMUNODEFICII:NCIA HUMANA TIPO 2 16

INFECÇÃO PELO ViRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA -CASOS CLASS IFICADOS COMO ·COM PLEXO RELACIONA DO COM SIDA" 26

INFECÇÃO PELO ViRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA -CASOS CLASSIFICADOS COMO ·PORTADOR ES ASSINTOMÁTICOS· 33

INFECÇÃO VIH/SIDA E GRAVIDEZ 39

A SIDA NO MUNDO 42

VIH/SIDA · DISPOSIÇÓES NORMATIVAS 56

Page 5: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Documento da responsab ilidade da

Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA:

M O Santos FerreiraJ Nunes de AbreuJ Almeida GonçalvesJ Bandeira Costa

LISBOA, 1995

Page 6: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

INDICE

EDITORIAL

V IGILÃ NCIA EPIDEMIOLOGICA DOS CASOS DE INFECÇÃO PELO VIH E SIDA

A SITUAÇÃ O EM PORTUGAL EM 3 1 DE DEZEMBRO DE 1994 3

EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DE SIDA 4

CA SOS DE SIDA POR VI H 2 20

A SIDA NO M UNDO 32

Page 7: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

EDITO RIA L....,..."" ~..."~ , ,, ".

Tran sfusão s a n gu ín ea e SIDA

o apa rec imento da Síndrome da Imun odefi ci ên ci a Adq uir ida ve io

a lte ra r pro funda mente o domín io da tran sfu são sanguínea .

Os enormes prog res sos no ca mpo d as doen ças in fecciosas ligadas à

tr an sf usão tinh am co ntri bu ído pa ra a diminu ição sig nif ica tiva das

re stri çõe s ligad as às te rapê utica s tran sfu s ion ai s .

A SIDA ve io , de uma fo rma brutal. rel embr ar q ue a transfusão

sanguínea podi a se r peri gosa . Daí result ou a tom ada de co nsc iênc ia

da grande resp on sabilid ade do orescrit or de um a tr an sfu são fre nte

ao doente tr an s fundid o .

Po r o utro lad o . a po ssibilid ad e do apar ecimento de doen ça s

tra ns m is síve is por tran sfu sào , ligada s a agente s v ira is aind a não

id e ntifi cad o s . es tim u lo u fort em ente a in ve sti g ação de no vo s

p ro d u to s pr o d u zi d o s por en genhari a ge né t ica que pud e ss em

substituir os pr odut o s de origem hum ana .

A tran sfusão sa ng uínea pod erá ai nda hoj e tran smitir o vírus da

S IDA ?

Apesa r da pesqui sa obriga tória de antico rpo s antiVIH nos dador es e

na s amos ,Iras de sangue. é bo m nã o esqu ecer q ue o ri sco d e

tra nsm issão tran sfu sion al do VIH numa am ostr a sero negat iva não é

int e ir am ent e nulo , em parti cul ar nas regiões onde a pre valê nci a da

i nfecção se mant ém elevad a .

Se um d ador recent ement e infe ctad o pelo vírus for dar sang ue .

e nc on tra ndo -se ai nd a em fase viré mica e não ainda sero po sit ivo

( is to é . e ntre o pr ime iro co ntac to infec tan te co m o VIH c o

Centro d e so oc e d e Sete RIOs · l a rgo Prof. Arnoldo Somocno > 15CX)usboo • reter. 72703 12/20 • Fa x 72i ~2 24

Page 8: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

apa rec ime nto dos ant icorpo s carac ter iza ndo a seroco nve rsào ) a

pesq ui sa ac tua l, basead a na proc ura do s anticor pos a nt i VlH. nã o

pode de tec ta r a in fecção .

É o perí odo denomin ado "si lê nc io imun oló gi co" ou "ja ne la

imunológ ica", que pode ser da ordem de 3 semanas a 3 meses. na

grande maiori a dos casos, podendo, no entanto, pro longar-se até 6me se s.

Este fenómeno é bastante importa nte, poi s. não havendo ex pressão

de an ticorpo s ant iVlH, es tes não serão det ectad os pe los te ste s

bi ol ógi cos actuais. baseados na sua pesquisa.

A técni ca "Po lymerase Chain Reaction" PC R , recentem ent e utili zada.

perm itiu. em alguns estudos epidemiológicos, revelar a ausência

(o u. pe lo me nos, a raridade ) de stes indi víduo s infe ct ados, apes ar da

presença de uma seronegativ idade per sistente.

T odos sabemos que se tornou obrigatório o rastrei o dos dadores de

sa ng ue port ad ores de uma infecç ão pel o VIH logo que ap arece ram

os prime iros testes de pesq uisa de anti corpo s antiV IH . No e ntanto,

rapidamente nos apercebemos de que esta pesquisa sistemática não

resolv ia tot alm ent e o prob lema, na med ida em que os testes

actua lme nte d ispo nív eis não det ecta vam senão os ant ic orpos

dir igido s contra o vírus e não o próprio vírus.

Foi necess ário, então, para melh or ev itar uma transmi ssão do vírus

por tra nsfusão, englobar esta pesquisa numa estratégia que associe

uma se lecç ão compleme nt ar do s dadore s de sangue ba sead a num

int err ogatóri o médico.

Es te s da dor e s deverão se r recrut ado s e ntre uma po pu la ção

voluntária. conscie nte e mui to bem info rm ada, logo. capaz de se

abs te r de um a dádiva de sangue no período de se is meses. após um

co ntac to suspe ito. Esta auto- discipli na é absolutam ente necessária .

po is , caso co ntrár io , O da dor pod er á transfo rmar- se numa fonte de

contágio não detectado pelos testes disponí ve is. O in ter rogatório

médi co ao dad or que pre cede a dád iva do sangue é act ua lme nte o

i i

Page 9: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

úni co filtro capaz de evitar as dádivas contaminantes seroncga uv as

que escapem ao estudo serológico . A eficácia deste interrogatório

ex ige que o pessoal dos centro s de colhe ita esteja devidame nte

in formad o . Outra estratégia , envolve uma dimi nuição drá stica da

utili zaçã o terapêutica dos produtos sanguí neos que não tenham sido

subme tidos a uma ina cti vaç ão viraI.

Persiste, no entanto, um ri sco embora pequen o da contaminação natransfu são de produto s lá bei s, como os compo stos ce lulares ; este

ri sco , es tá ligado , por um lado à impo ssib il idad e de tra ta r es tes

produ to s e por outro lado à event ua lidade de o dador se e nco ntra r

na fase de "ja nela imun ologi ca".

Es te ri sco tem vindo a dimi nui r anualm ente de vido a uma melh or

se lecç ão do s dadore s e a um aumento de se nsibilidade do s leste s de

ra st rei o das "nova s gera çõe s" , frent e ao perí odo de "j ane la" . A

se ns i b i lid ad e d o s te ste s pode a ti ngir o s 99 % q u and o for e m

respeitad o s todo s os pa rame tro s ligados ao co ntro lo da infecção pelo

HIV e nos "Laboratórios de Refe rê ncia" , pr o mov e-se a uni for mi dade

d as téc n ic as e da ex press ão dos res u ltado s , o "co ntro lo " de

qualidade dos "Kits" a utili zar e uma pe rma nente d ifusão de

informa ção técnica e científica actualizada , de modo a permi tir uma

cada vez maior segur ança do s resultado s o bt idos.

No vas tecnologias estão sendo desenvo lvi das na área da B iolog ia

Mol ec ul ar, procede ndo -se act ualme nte à sua ava lia ção e ao seu

interesse na apl icação possível à detecção de sangue conta minado

pe lo virá s da S IDA.

A técn ica de "Po lyme ra se Chain Rea c tion " (p e R) pe rmite a detecção

d irec ta do ge no ma virai na s ce lula s do indivíduo infectado .

Esta técnica de amplif icação do ADN do vír us pod e det ect a r um

pequ eno núm er o de có p ias vi rais ao .n.íve l dos li nf ócito s doi ndiv íduo te stado.

É uma técni ca relati vamen te

ap licada no despi ste de rotina .

part i culare s.

pe sada,

estando

parece ndo di fícil

reservad o apena s a

de ser

estudos

i i i

Page 10: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Esta dific ulda de,

no refo rço de

sensibil idade e a

revel ou a necessidade de se investir

seg ura nça do es tudo se rológ ic o,espe cific idade dos "Kits" utilizados.

cada ve z mai s

me lho rando a

A par das medi da s de preve nção aplicadas hoje, as melhore s armas

para red uzi r o risco tr ansfusional de infecção pelo VIH, a nosso

conhecimento, são a informação e a tomada de consciê ncia a todos

os nív ei s . Se os esfo rços se cong regare m, a respon sabili dade da

tran sfu são sang uí nea na etio logia da SIDA diminuir á at é ao seu

desapa rec imento.

A histó ria da infecção tra nsfusio nal do VIH mostrou que é poss íve l,

atra vés de uma co ncentração de esfo rço s bem defini dos com o dape squi sa de dador es de sang ue sero pos itivos, o tr at ament o dos

conc ent ra dos ant i -he mo fi licos , a res trição das presc riçõe stran sfusionais e, sempre que poss íve l a interdição de utilização de

ind ivíduo s com compo rta mente de risco como dadores de sangue euma melh or se lecção dos dadore s, combater com rapid ez e ef icác ia a

transmissão por transf usão sanguínea do vírus da SIDA.

Admi te- se, co m a sens ibilidad e e a espec ificidade dos testes actua is

o risco residual de transmitir o vírus da SIDA por via tr an sfus ion al

é da ordem de I para 500 .000 dádivas de sangue .

A COORDENADORA DA C.NL C.S.

M • o.h. ttz""5.. t~ ..-~vV

Prof' . Dout ora Mari a Odett e Sant os Ferre ira

i v

Page 11: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

1

V IGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE CASO S DE INFECÇÂ O PELO

VíRUS DA 1MUNODEFICIÊNCIA HUMANA E DA

SíNDROM E DA IMUNODEFIC IÊNCIA ADQ UIRIDA

No âmbi t o da v ig ilânci a epidem io lógi ca da infecção pe lo vírus da

im unodefic iênc ia hum ana , à semel hança de o ut ros países , o Centro de

Vig ilânci a Epidemiol ó g ica das Doenças Tran smiss ívei s env ia regu larmente à

Organ ização Mund ial de Saúde (OM S) e ao "Centro Europeu para a V igilâ ncia

Epidemio lógica da SIDA" em Paris, info rmação so bre os casos de SIDA

notific ad os a n íve l nacion al , o Que perm it e acom panh ar a ev ol uç ão da

epidem ia na Euro pa e nas rest antes regiões da OMS . Esta informação é

ob jecto de divu lgação pe riódica, pelo que, cada ve z mais, se jus ti fi ca que a

vigi lânc ia ep idem iológica, em Portugal, inc ida não 56 sobre os casos já com

sintomato logia c lín ica, mas também sobre os casos ass intomáticos

d iagnosticados labo rato rialme nte, de fo rma a que a informação transmitida

cor responda, o ma is possív el, à situação epidem iológica verificada no País .

O siste ma de vigilância epidemioló gica estab elecido em Portuga l, pe rmite

acom panhar , parcialmente , a evolução da epidemia . Até Dezembro de 1994,

o núme ro de casos de SIDA enviados ao Centro de Vig ilân c ia Epidem io lógica

das Doenças Transmissíveis to talizava m 2221 notificações, das quais 54 6

recebidas em 19 94 . Em Port ugal , predomina o vírus da imunodef ic iência

humana do t ipo 1 (VI H1) co m um total de 200S casos de SIDA, en quanto o

vírus da imunodef ici ênc ia humana do tipo 2 constitui somente 8 % dos

casos.

Em relação ao número de casos por categoria de transm issão , os pad rões

epidemiológicos obser vados em dife rentes países, quanto ao predo mínio de

ce rtos comportamen tos de risco , colocam quest ões pertin entes sob re as

razões dessa dis tribu ição. Em Portuga l, os casos assoc iados ao

compo rtamento homossexua l masculino , co nsti tu em a princ ipal categoria de

tra nsmissão . No entanto, regist am·se alterações nas div ersas catego rias ,

sobretudo nos últimos anos . Os casos associados à toxicodependência,

lev am a que esta catego ria oc upe actua lmente o segundo lugar , no con junto

dos casos not ificados . A análise da distribuição temporal dos dados

nac ionais, reve la tendênc ias de cresc imento d iferente, cons tituindo os

toxi codependentes o grupo em que o aumento propo rcio nal é ma is

Page 12: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

2

ace ntua do nos últimos três anos . Assim, nos comporta mentos de risco

assoc iados à utiliza ção de drogas injectáveis registam-se 4 2.8 % dos casos

dia gnost ica dos em 1993, enquanto que em 1992 representavam 32. 3 % do

tota l de casos desse ano e 25% de 199 1. É eviden te, desde [á, ao rit mo do

d iagnóst ico e notifica ção act uais, que o binómio infecç ão pelo vírus da

imunodeficiência humana e toxicodependência ocuparão crescente

importânc ia epidemioló gica , pelo que as acções de prevenção de ve rão ter

este aspe cto em consideração.

Ve rifi ca-se, ainda, que do to ta l de cas os not ifi cados até Dezembro de 199 4,

83.5 % co rrespo ndem aos gr upos et ários ent re os 20 e 49 ano s, e nestes

grupos, o ma ior número de cas os registou-se entre os 25 e 34 anos. A

proporção ent re os sex os reg ista um aumen to do número de cas os do sexo

femin ino , at ingindo 14,4 % do total.

A leta lidade at inge 60,9% nos casos not if icados . A obs ervaç ão das dos

dad os, indica uma ma ior leta lidade (8 5%) nos casos em que as infecções

oportunistas se encon tram associadas ao Sarco ma de Kaposi. Atrav és da

ana lise dos dado s de mor talidade, efect uada no Serv iço de Educaç ão e

Prom oção de Saúde da Direcçã o Geral da Saúde , é possíve l ca lcular a

subno tificação dos casos de SIDA já fa lec idos, est imando-se que

aprox imada men te 28 % dos casos acumu lados fa lecidos , não foram

not ifica dos.

Na co mpilação das noti ficações, ve rifi cam os no últ imo tri mestr e de 1994 , a

ausênc ia de notificações prove nientes de alguns Serviço s Ho spitalares de

Doenças Inf ecci osas, que habitua lmente not ifica m. Por out ro lado, ve rifica-se

uma maio r cola boração na not if icaçã o provenient e dos Centr os de Saúde e

CA T . A not ificação regular é a única forma de se conhecer a dimensão do

prob lema e os aspecto s socia is e epidemiológico s associados .

O con hec imento da ext ensão da ep idemia s6 é possíve l co m a motivação e

coo peração de todos os profissionais de saúde. O au me nto do núme ro de

not ifi cações rece bidas no CVEDT, deve -se não só ao crescim ento nat ural da

epide mia , como tamb ém a uma maior not ificação, a Qual, se bem Que não

comp leta , contribuiu para um melhor co nhecimen to da situação

epidem ioló gica.

M aria Teresa Paixão

Centro de vi qilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis Janeiro 199 5

Page 13: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1994

Ent re 1 de Outub ro e 31 de Dezemb ro de 1994 foram recebidas no

Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças T ransmissrveis, notificaçõe s

de 22 3 casos de infecç ão pelo v írus da imun odeficiência humana , assim

distribuí dos:

• 135 casos de SIDA obedecendo aos cr itérios da OM S/CDC

• 35 casos classificados como "Comp lexo Relac ionado

com SIDA " (CRS)

• 55 casos de Port adores Assintomáticos (PA)

O total acumulado de casos de SIDA em 3 1 de Dezembro de 1994 , era

de 2221 , dos quais 175 cau sados pelo vírus VIH2 e, 28 casos que referem

infecção associada aos vírus VIH1 e VIH2 . Em dez casos de SIDA , o tip o de

vírus da ímunodef iciência humana ainda não nos foi comun icado ,

obedecen do, no entanto, os casos aos cr itérios de c lassif icação .

Os quadros e os gráficos seguintes , caracterizam detalha damente a

situação em Port ugal.

Na primeira parte, analisam-se os caso s de SIDA no seu conjunto.

Dada a evoluç ão da epidemia de SIDA no País e o número de casos de

doença pelo ví rus da imuno deficiência huma na do tipo 2, aprese nta mo s, em

separado, uma análise destes casos, segu ndo os paramet ros epidemio lógicos

de maior importânci a .

3

Page 14: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

4

EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA DE SIDA

QUADRO 1

Dis t rib u içã o do s ca s o s de SI DA po r data ded i ag nó s t i co e po r data de no t if i c aç ã o

01/01 / 83 - 3 1 / 1 2 / 9 4

Cas os po r da ta Cas os po r dat aANO de DI AGNóSTIC O de NOTI FIC AÇÃO

1983 1 O19 84 4 O198 5 29 1 8

19 8 6 38 3019 8 7 7 6 4 71988 131 1 1 0

19 8 9 192 15419 90 24 6 2 261991 2 86 2 46

1992 37 1 38 219 9 3 4 40 4 6 219 9 4 36 2 546

I gno ra do 4 5 O

2 2 2 1TOTAL I-- - - - - -

FONTE : CVEDT

2221

Quadro 1.

No ano de 1994 , receberam-se 546 notificações de casos de SIDA , e

34 casos , classifica dos após o óbito , num t otal de 580 notificações .

Na notificação dos casos de SIDA por ano de diagnóst ico observa-s e

que no du rante o ano de 1994, foram ainda registados casos diagnosti cados

em anos anteriores . Com data de diagnóstic o ref erente a 1986

registaram -se 4 casos, a 1987 (2 casos), 1988 (6 casos), 1989 (8 casos ),

1990 (5 casos), 1991 (11 casos ), 1992 (29 casos) e a 1993 (151 casos).

Em 2 casos recebidos em 1994, não foi referida a data de diagnóstico .

Page 15: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 2

Dis tr ib ui ç ão dos c a s os po r i d ad es e se x o

0 1/ 0 1/ 8 3 - 31 /12 /9 4

5

Grupo Etário Mascu li no Fe min i no De s con hecido TOTAL

O - 1 1 mes e s 9 9 O 181 - 4 a nos 4 7 O 115 - 9 anos 7 2 O 9

10 - 1 2 a no s 5 O O 513 - 14 anos 7 1 O 815 - 19 anos 26 10 O 362 0 - 24 anos 16 8 39 O 20 725 - 29 anos 35 0 7 6 2 4 2830 - 34 anos 382 56 O 4383 5 - 39 anos 307 41 O 3 484 0 - 4 4 anos 2 28 2 7 1 25645 - 49 anos 152 14 O 16650 - 54 ano s 10 3 14 O , 17

55 - 59 an os 5 6 6 O 6260 - 6 4 a no s 5 0 9 O 5965 + 31 8 O 39

De sco nh e ci do 1 4 O O 14

TOTAL

FONTE: CVEDT

18 9 9 31 9 3 2 22 1

Qua dro 2 .

Da aná lise da dis tri buição de casos de SIDA por sexo, constata- se que

8 5,6 % correspon dem ao sexo mascu lino, 14,4 % ao sexo fem in ino e em 3

casos o sexo não é ind icado. Por grupo etário, nos casos em que a idade é

conhecida, ver ifica-se que 83,5% correspondem aos grupos etá rios entre os

20 e 49 anos. Os gru pos etár ios em que foram not ificad os um maior número

de casos em 1994 , co rres pondem aos "2 5-29" anos 189 casos ) e aos

" 30-34 " anos (77 casos).

No ano de 1994 foram notificad os sete casos de SIDA nos grupos etá rios

mais jovens (0- 12 anos) e quatro casos ent re os "13-19" ano s.

Nas páginas seguintes, os Quadro s 2 .1, 2 .2 e 2. 3 mostram a evolução do

número de casos notificado s até 31 de Dezembro, por grupo etár io , para o

tota l e para cada um dos sexo s.

Page 16: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 2 . 1

Cas os de SIDA por ano de di agnós ti co e gr upo et ári o

01/0 1/ 83 - 31/1 2/ 94

Grupo Et ár i o 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 199' 1992 1993 1994 DESC TOTAL

O 11 meses O O O O O O 2 4 1 4 2 4 1 181 - 4 ano s O 1 O O 2 O 1 1 1 1 1 3 O 115 - 9 anos O O O 2 2 2 O 1 1 O 1 O O 9

10 - 12 anos O O 1 O O 1 1 O 2 O O O O 513 - 14 anos O O O 1 O 2 2 O 1 O 1 O 1 815 - 19 ano s O O O 1 1 2 5 O 5 8 9 4 1 3620 - 24 anos O O 1 1 4 12 8 24 18 37 57 43 2 20725 - 29 anos O O 4 10 10 13 34 42 39 89 9 1 89 7 42830 - 34 anos O O 2 2 16 22 29 53 68 72 88 77 9 43835 - 39 anos 1 O 7 11 14 29 28 38 43 46 72 52 7 34840 - 44 anos O 1 4 4 12 15 30 31 34 37 51 34 3 25645 - 49 anos O 1 4 1 2 10 15 25 28 33 22 21 4 16650 - 54 anos O O 2 2 6 13 12 11 19 18 17 13 4 11 755 - 59 ano s O O 2 O 3 5 8 5 11 11 10 5 2 6260 - 64 ano s O O 1 3 1 4 9 5 11 9 5 10 1 5965 + O O 1 O 1 O 5 6 4 6 9 6 1 39

Desco nhec i do O 1 O O 2 1 3 O O O 4 1 2 14

TOTAL 1 4 29 38 76 131 192 246 ai 286 371 440 bl 362 c l 45 2221

FONTE: CVEDT

a) In cluib ) Inc luic ) In cl ui

cas o co m ano de di agnós t ico de 199 1 e se xo des conhe c i docaso co m ano de dia gnósti c o de 1994 e s e xo de s conh ec i docas o co m ano de di agnós t i co e se xo desconh ecid o

Page 17: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO2.2

Casos de SIDA po r ano de diag nóstico e grupo etário (Se xo Masculino )

01/0 1/8 3 . 31/ 12/94

Grupo Etá rio 1983 198 4 1985 1986 1987 1988 1989 1990 199 1 1992 1993 1994 DESC TOTAL

O -1 1 mes es O O O O O O 1 3 O 1 1 3 O 91 . 4 anos O 1 O O 1 O O O 1 1 O O O 45 - 9 anos O O O 2 2 1 O 1 O O 1 O O 7

10 - 12 anos O O 1 O O 1 1 O 2 O O O O 513 - 14 anos O O O 1 O 2 2 O O O 1 O 1 715 - 19 anos O O O 1 O 1 4 O 4 8 4 4 O 2620 - 24 anos O O 1 1 2 12 7 19 13 31 45 35 2 16825 - 29 anos O O 4 8 9 9 30 34 32 72 76 71 5 35030 - 34 anos O O 2 2 14 20 26 50 55 64 77 66 6 38235 - 39 anos 1 O 7 10 12 27 22 37 36 40 63 46 6 30740 - 44 anos O 1 3 4 10 15 27 28 32 30 46 29 3 22845 - 49 anos O 1 4 1 2 10 13 24 27 29 18 19 4 15250 - 54 anos O O 2 1 5 12 10 9 18 17 15 11 3 10355 - 59 anos O O 2 O 3 5 8 4 10 10 8 5 1 5660 - 64 anos O O 1 2 1 4 7 5 7 8 4 O 1 5065 • O O 1 O 1 O 4 4 4 6 7 4 O 31

Desco nhec ido O 1 O O 2 1 3 O O O 4 1 2 14

TOTAL 1 4 28 33 64 120 165 21 8 241 317 370 304 34 1899

FONTE: CVEDT

Page 18: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Casos de SIDA por ano de diagn óst i co e grup o et ár io (Se xo Feminin o )

0 1/01/83 - 31/1 2/ 94

Gru po Etári o 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 199 1 1992 199 3 1994 DEse TOTAL

O - 11 me se s O O O O O O 1 1 1 3 1 1 1 91 - 4 anos O O O O 1 O 1 1 O O 1 3 O 75 - 9 anos O O O O O 1 O O 1 O O O O 2

10 - 12 anos O O O O O O O O O O O O O O13 - 14 anos O O O O O O O O 1 O O O O 115 - 19 ano s O O O O 1 1 1 O 1 O 5 O 1 1O20 - 24 anos O O O O 2 O 1 5 5 6 12 8 O 3925 - 29 anos O O O 2 1 4 4 8 6 17 15 18 1 7630 - 34 anos O O O O 2 2 3 3 13 8 11 11 3 5635 - 39 anos O O O 1 2 2 6 1 7 6 9 6 1 4140 - 44 anos O O 1 O 2 O 3 3 2 7 5 4 O 2745 - 49 anos O O O O O O 2 1 1 4 4 2 O 1450 - 54 anos O O O 1 1 1 2 2 1 1 2 2 1 14

55 - 59 anos O O O O O O O 1 1 1 2 O 1 660 - 64 anos O O O 1 O O 2 O 4 1 1 O O 965 • O O O O O O 1 2 O O 2 2 1 8

Des conhe ci do O O O O O O O O O O O O O O

ce

TOTA.L

FONTE: CVEDT

10 3 19

Page 19: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

9

QUADRO 3

Distribuiçã o dos casos de SIDA segundoCategorias d e Transmissão por Ano de Diagnóstic o

0 1/01 /83 - 31/ 12 / 9 4

Cate gorias ANO DE DIAGNÓSTICO TOTALd e

Tr a n s mi s s ã o <1988 1989 1990 1991 199 2 1993 1994 DESC.

Homoou 134 77 109 104 116 93 62 12 707

Bissex uais

Tóxica- 21 30 41 68 115 18 2 173 11 641Dependentes

Homo / Tóxico 3 3 2 1 9 7 5 1 31Toxi c op e ndentes

Hemofílicos 23 5 4 6 5 3 O 1 47

Transfusi onados 11 11 14 14 1O 10 5 1 76

Heter os sexuais 71 52 64 74 97 126 97 17 598

Mãe /Filho 2 3 6 4 4 4 7 O 30

No s o c o mi a l O O O O O O O O O

Desco nhecidos 14 11 6 15 15 15 13 2 91

222 145279 1 1921 246 1 2861 __ 3_7_'1 440 1 362 1 ,-_-TOTAL

FONTE : CVEDT

NOTA: O ano de 19 8 8 i nc l u i os casos d e 19 8 3 , 1984, 1985, 1986 e 198 7

Quadro 3 .Na distribuição dos casos por categor ias de transmissão, verifica ram-se

em 1994, alterações proporcionais importantes.Nos casos em que a categor ia de transm issão é conhec ida (n = 21301. os

homossexuais e bissexuais masculinos representam 33,2 % do total decaso s, enquanto na mesma data do ano anterior (1993 l const ituiam 38,5 %,em 1992 representavam 41,6 % e 46 ,9 % em 199 1. Os heteross exuais em1994 representam 28,0% dos casos, e 28 ,9% (19931. enquanto em 1992constitu iam 28.4% (27,0 % em 1991 ,. Os comportamentos de riscoassociados à toxicodependência registam 30,0% dos casos em 1994 , e23 ,1 % em 1993 , (19.4% em 1992; 14,7% em 1991) . É nesta últ imacategor ia que se observa um aumento importante em relação às di feren tescatego rias de transmissão .

Page 20: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

10

QUADRO 3.

Dis tribu iç ao dos casos de SIDA segundo o Ano de Diag nósticopo r SexO/E st ado v i ta l

01/01 /8 3 - 3 1/1 2/ 94

ANO

198 3

1984

1985

1986

198 7

1988

1989

199 0

1991

1992

199 3

19 94

DESC

TOTAL

Núme ro de Casos Númer o de Caso s Viv o s Númer o de Cas os Mortos

Ho mens Hu l he re s TOTAL Homens Mul heres TOTAL Home ns Mul her e s TOTAL

1 O a) 1 1 O 1 O O O

4 O 4 2 O 2 2 O 2

28 1 29 7 1 8 21 O 21

33 5 38 3 2 5 30 3 33

64 12 76 14 5 19 50 7 57

120 11 131 30 4 34 90 7 97

165 27 192 39 7 46 126 20 146

2 18 28 246 42 13 55 176 15 19 1

2<1 44 b ) 28 6 55 13 68 186 31 2 18

317 54 37 1 102 24 126 215 30 245

370 70 440 185 41 226 185 29 2 14

304 57 c) 362 223 42 266 8 1 15 96

34 10 d) 45 10 1 12 24 9 33

-189 9 319 2221 7 13 153 868 1186 166 13 53

f QlITE : CVEDT

a ) Se m ~nformaçao sob re o estad o vi tal do cas ob) Em 1991 no ti ficou-se 1 caso de s e xo des conhecid o , mor toc ) Em 199 4 no t ificou - s e 1 c aso de s e xo desconhecid o . v iv od ) Noti ficou - se 1 ca s o c om an o de di agnós tico e sex o desconhecid os, vivo

Qu adr o 3 .1

De aco rdo com os dados registados no CVEDT, a leta lidade geral para oscaso s de SIDA , é de 60 ,9 % . Por sexos , observa-se uma letal idade de62 ,5 % no sexo masculino e de 52 ,0 % no sexo feminino.

Page 21: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

11

QUADRO 3 .2

Dist ri bu i cão da s mo rte s de S IDA s e gu ndoCa t e g o r i a s de Tran smis sã o .

01 / 0 1 / 8 3 - 31 /1 2 /94

Categoria s SEXOde TOTAL

Tra ns missão Mas c . Fe min. De sc .

Ho moo u 497 O O 497

Bi ss e xua i s

Tox ico - 261 42 O 30 3Dep end e nt es

Ho mo / To x i c o 22 O O 22Depe nde n te s

Hemofilico s 34 O O 3 4

Transfusio nado s 31 18 O 49

He t e r o sse x ua i s 277 88 1 366

Ma e / Filh o 6 7 O 13

No s o c omi a l O O O O

Desc o nhec i do s 58 11 O 69

135 3TOTAL___ _ _ _ _ _ 1118 61

1661 --- - -- ,

FONTE : CVEDT

Nota: Óbitos not if icados ao CVEDT até 3 1.12.94

Quadro 3 .2Neste Quadro registam -se os grupos ou comportamento s de risco e o

número de mortes po r grupo ou catego ria , not if icadas até ao presente.A anái ise da letaiid ade por catego rias de tra nsmissão, revela uma

letalidade de 70,3% nos hemotrlicos e 72 ,3 % nos casos referindocomportamento homossexual associado à toxicodependência . Noshomossexuais ou bissexuais masculinos a letalidade é de 70 ,3 0/0, emind iv íduos tranfusionados regista -se um valor de 64 ,5 %, e de 61 ,2 % nosheterossexuais . Na categoria de transmissã o associada á tox icodependénc iaa letalidade atinge 47 ,3 % .

Page 22: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

12

QUADRO 4

Casos de SI DA por patologia (* ) s e gu ndo Ca te gor i a s de Trans mi ssão

0 1/0 1/ 83 - 31/ 12/9 4

Categorias I Pa tol og ia TOTALde

TransmissãolO SK IO+SK LINF ENCEF S .EMAC PIL CICU

Homoou 475 98 9 7 18 5 14 O O 707

Bissexuais

Tó xi cQ- 608 7 5 6 3 12 O O 6 41Dependentes

Homo/Tóxico 24 2 2 1 2 O O O 3 1Dependentes

Hemofílicos 44 1 1 1 O O O O 47

Transfusionados 65 2 1 O 5 3 O O 76

Heterossex uais 50 1 31 28 17 10 9 O 2 598

Mãe/Filho 19 O O O 1 2 8 O 30

No s o c omi a l O O O O O O O O O

Desco nhecidos 76 7 6 2 O O O O 91

TOTAL

FONTE : CVEDT

2 2221

* Casos de SIDA por pa t o l ogia o bs ervada no d iagn óstic o, s egund o Ca tego r iasde Tra ns miss ão

10 - Inf ecção Opo rt unistaSK - Sa r co ma de Kapo s iLINF - Li n fo maENCEF - Encefalopatia

IO+SKPI LS. EMACCICU

- ln f . Opo r t un is ta & Sa rc o ma de Kap osi- Pneum. Intersticial Linf o id e- Sin droma de Emac iaç ã o por VI H- Ca rc i no ma i n v a s i vo d o col o do út e ro

Quadro 4 .Por catego rias de transmissão, ver lf ica -se que as infecções oportunistas

const ituem o maior grupo de patolog ias associa das aos casos de SIDA . Nostox icodependentes representam 94 ,9% das patolog ias observadas nestegrupo, enquanto nos heterossexuais const itue m 83, 8% e nos ho mossexua ise bissexuais mascu linos repres enta m 67, 2% . D sarcom a de Kapos i co nst itui13 ,9 % das pato logias registadas no grupo dos homossexuais e bissexuaismascu linos, e em 13 ,7 % assoc iados a infe cções oportun ist as .

Page 23: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 5

Distribu icão dos ca so s e mo r t e s porcat ego ria da doe nça oportu nis ta.

01 /01 /83 - 31 /1 2 /94

Ca tegoria da Doe n ça Cas os Mortes

I n fecção Opo r tu n i st a 18 12 1054

Sa r co ma de Kapo si 148 98

Inf. Opo r t uni s t a + S. Kapos i 140 119

Linf oma 45 31

Encefal opatia 26 17

Si ndr ome de Emac i a ção 40 32

Pneum. I n t e r s t i c ia l Li n f o i d e 8 2

Carc . invasivo co lo do úte ro 2 O

OUTRAS O O

13

TOTAL

FONTE : CVEDT

2221 135 3

Page 24: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

14

QIJADRO 6

Di s t ri b u ição d os c a s o s d e SIDA po rcateg ori a da doe nç a e s e xo .

0 1/ 0 1/ 8 3 - 3 1 / 1 2 /94

Categoria da Doe nç a I<lASCIJLI NO FEMININO DESCONHEC

I nfecção Oport uni st a 1 5 3 4 27 6 2

Sa rcom a d e Kaposi 143 5 O

l n f. Opor tuni s ta + S. Kap osi 1 3 6 3 1

Li nfoma 3 4 1 1 O

Encefa lo pat ia 18 8 O

Sin d rome de Emaci aç ão 32 8 O

Pn e Uffi. I nter st ic i al Li n f o i d e 2 6 O

Car c . i nva si vo co lo do út er o O 2 O

OIJTRAS O O O

TOTAL

FONTE : CVEDT

Quadro 6 .

18 9 9 3 19 3

As infecções opor tunis tas const ituem a principal patolo gia assoc iada a

casos de SIDA , representando 80 ,8 % no sexo mascu lino e 86,5 % e no sexo

fe minino, não sofrendo grande alteraçã o nas percenta gens regista das, em

relação aos anos anteriores.

Page 25: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 7

Dist r ib u ição d os caso s de SI DA po rcat e g o r i a d a do enç a e ti po d e v í r u s.

01 /01 /83 - 3 1 /1 2 / 94

15

humana é

vírus da

TIPO DE VI RUSCATEGORI A DA DOENÇA VIH l VI H2 VIH1+ VI H2 NÃO REFERI DO

I n fe cç ão Oportun i s t a 16 36 14 5 24 7

Sa rc oma d e Kap os i 14 3 4 O 1

I n f. Oportunista + S . Kapo s i 135 3 1 1

Li n f o ma 3 6 9 O O

Ence fa lopa tia 17 8 O 1

Si ndr orne de Emaciaçâ o 33 5 2 O

Pneum . In t er s t i ci a l Linf o ide 7 1 O O

Ca rc . i n v a s i vo c o l o útero 1 O 1 O

OUTRAS O O O O

TOTAL 200 8I

175I

28 10

FONTE: CVEDT

Quadro 7 .

Nos casos em que o tipo de vírus da imunodefi ciência

conhec ido, 92 ,0% correspondem ao típ o 1 e 8,0 % ao

imunodeficiência do tipo 2.

Dez casos de SIDA foram class if icados por cri tér ios c lfnicos , não

referindo à data da notificação , o t ipo de v írus da imunodefic iênci a humana .

Dos 28 casos de "dupla seroposi tiv idade " , vinte casos menciona m que foram

co nfirm ados por técn icas de "Western blot".

Page 26: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

16

QUADRO 8

Distribuição do s c a so s e mor te s de srDA por residência

01 /01 /83 - 31 /1 2/9 4

RESIDENC IA CASOS MORTES

PORTUGAL: 2 1 02 1284

AVEIRO 3 9 28BEJ A 10 5BRAGA 38 20BRAGANCA 18 6CASTELO BRANCO 11 6COIMBRA 40 30EVORA 13 5FARO 51 3 4GUARDA 1 0 6LEIRIA 4 3 33LI SBOA 116 2 726PORTALEGRE 3 3PORTO 272 13 1SANTAREM 23 1 5SETUBAL 272 174VI ANA DO CASTELO 30 17VILA REAL 9 8VISEU 23 12ACORES 14 1 1MADEI RA 21 14

ESTRANGEI RO 55 36

AFRICA 30 18EUROPA 14 9N. AMERIC A 4 2S . AMERI CA 7 7AS IA O OOCEANIA O O

Desco nhecida 64 33

13 5 3222 1TOTAL1 fFONTE : CVEDT

Page 27: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

TOX ICODEPENDtNCIA E SIDA

o número de casos de SIDA associado à tox icodependência

(toxicodependentes e homo/b issexua is toxicodependentes) como principal

factor de risco para a transmissão do vírus da imunodef iciência humana,

regista um aumento progressivo importante em relação às outras categorias

de transmissão (Quadro 31, const ituindo no fim de 1994 , 31.5% dos casos

notif icados. Uma das principais características epidemiológicas está

associada ao tipo de v írus dominante , o vfrus da imunodef iciênc ia humana do

tipo' em 98% dos casos notificados e a um predomínio dos casos do sexo

masculino (83% ); a letalidade nesta categoria de transmissão é de

48% (Fig. 11.

Em relação à idade dos casos, registam -se 538 casos (80.0% ) nos grupos

etár ios entre os 20 e os 34 anos, const itui ndo o grupo dos "25-2 9" anos

aquele em que se observa um maior número de casos.

Segundo as patologias indicadas à data de notificação, 57% dos casos

referem infecção associada a M. tuberculosis (formas pulmonares e ext ra­

pul monares) e some nte 11 % associados a P. cerinii (Fig 21, di ferindo das

outras categor ias de transmissão (Fig.3 e FigA).

17

Page 28: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

18. . . . '., , , ... ...

· ····· CASOS' OE SIDA EM n:ixlcdp~p~NDEN'tES .... ..·· HOMOSSEXUAISrrOXICOllEPENOEMTES E·BISSEXUAlS/TOX1COOEPENOENTES••

I . POll SEXO, ESTAOOVJt AL ETII'0 o;EVIRUS ." ., - - , , _.. _, , ---_ . _.. ,....... ...... . .............................

VIH 1 65400"~;='?c-.-___

VIH 1+ 211 VIH242% ,'*

'0%6 ,3~I ~, os VIVOS 34 7

' 2%

CASOS MORTOS 325~.,..".,

:::::=:"~~SCU LINO S6003%

SEXO ESTADO VITAL VIRUS

Fi g . 1

N=612

FONT E: CVEOT (3 1.12. 84)

.. .. - . . ,.. . .. .. ... "0_'

.... .. ' .. -. ,, -..- .,, - .. . ... . .. .. .

TUBERCULOSE57%

PPC 131 1%

TUBERCULOSE+ PPC 365%

OUTRAS 18327%

N = 672

Fi g. 2

fONT E: CVECT (3 1. 12.9 4)

Page 29: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

19

f. :CAsos:.oe:.si:tjA:::::POR•CA:TEQORIAS.OE.TRAf'l!>M.I.SS.A.Ó- E PAT(lI,O!:lIA

HOMO/ BI 122

41"

HOMO /fOX a

'"TOX ICO 11

24%

.--.~--,

HETERO 81

""

TRANSF 7

'"oesc. 13 76('i'2S:i~~/'"

c. 28

'"~;:-!;E~;;.~~_HeTERO l U

""TRA NSF

'"

lOX ICO 3 6lt

" "

CASOS DE SI DA co m TUBERCULOSEN- 77 3 (34 .8%)

CASOS DE SI DA COM P,P. car lnllN. 311 (14%)

Fig. 3

"Principais categorias da transm issão

FONT E: CVEOT 13 1. 12 .84)

/ .' . CASOS DE SIDA .' ..' . . . ...••.•..":

POR CATEQOR IAS DE TRJÜlSM ISSÃO EPATOLOGIA .. . tT~$~RÇ~~O$Ü ~pçj ' . .. .. ... . ....•...

__ ~. ~?,,-:::7/,"::;;:.;:== HOMO/BI 28HOMO/TOX 2 28"

'"

TOXICO 34 ----l'\37%

/ __ HETERO 28

3'%

TRANSF11-=::=Y-~==:-õíEiís c . 21% 2%

CASOS DE SiDA com TUBERCULOSE o PPC (.I mull anoamonl o)

N = 95

Fi g . 4

FONTE : CVEOT (3 1.1 2.94 .

Page 30: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

CASOS DE SIDA POR

VíRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA

TIPO 2 (VIH2)

A ep idem ia de SIDA em Portugal reveste-se de

característic as especiais , pelo elevado número de casos de

infecção pelo Vírus da Imunodef iciência Humana do tipo 2, pelo

que se just ifi ca uma análise mais detalhada . As principa is

caracter ísticas epidemiológicas destes casos , encontram- se

descritas nas páginas seguintes .

20

Page 31: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

21

CASOS DE SIDA POR VIH2

QUADRO9

Distribu ição dos caso s de SIDA po r da t a dediagnóst ico e por dat a de no t i f i c a ção

01 /01 /83 - 31 /1 2 /94

Casos por data Cas o s por dataANO de DIA GNóSTI CO de NOTIFICA ÇÃO

1983 O O

1984 1 O

1985 1 O

1986 2 O

1987 12 7

1988 13 13

1989 24 25

19 90 19 14

19 9 1 28 22

1992 33 36

1993 22 31

1994 16 27

Ignorado 4 O

175175TOTAL 1 1

FONTE : CVEDT

Quadro 9 .Em 1994 for am not ificados 27 casos de SIDA pelo v írus da

imunod efi c iênc ia huma na do t ipo 2.Dois caso s de SIDA refer em como ano de diagnóstico o ano de 1989 ,

3 casos em 1991 , 1 caso em 1992 , e 7 casos em 1993 . Dois casos nãoind icam a data de diagn óst ico ,

Até 3 1.12 ,199 4 regista ram-se 175 casos de SIDA por este tipo dev írus , o que corresponde a 8 ,0% do total de casos de SIDA noti ficados .

Page 32: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 1 0

Distribuiçã o dos casos por idades e se xo

01/0 1/ 83 - 31 /12 /94

22

Grup o Etá r io Ma s c u l i no Feminino Desconhec ido TOTAL

O - 1 1 mes es 2 1 O 31 - 4 anos O O O O5 - 9 anos 1 1 O 2

10 - 12 a nos 2 O O 213 - 14 ano s 2 1 O 315 - 19 anos O 2 O 220 - 24 a nos 3 2 O 525 - 29 a nos 8 3 O 1130 - 34 anos 15 6 O 213 5 - 39 anos 18 11 O 2940 - 44 a no s 3 3 5 O 3845 - 49 a no s 14 7 O 2150 - 54 an os 13 6 O 1955 - 59 anos 2 2 O 460 - 64 an os 5 4 O 965 + 3 3 O 6

Desconhecid o O O O O

TOTAL

FONTE : CVEDT

1 21 5 4 O 175

Quadro 10 .

Para o v írus da imunodefi ciência humana do t ipo 2, nos grupos etá rios

dos 25 aos 54 anos reg istam-se 79.4 % dos casos , enquanto em 1993 se

registavam 80 ,7 % e 81 ,7% em 199 2.

Nos Quad ros 10 .1 , 10.2 e 10 .3 observa -se a distr ibu ição dos casos por

grupo etá rio e ano de diagnóst ico. para o total e para cada um dos sexos.

Page 33: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 10 . 1

Caso s de SIDA por ano de diag nóst ico e grupo et ár i o

01/01 / 83 - 31/ 12/9 4

Grupo Et ári o 1983 1984 198 5 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 DESC TOTAL

O - 1' me se s O O O O O O O O O 2 O 1 O 31 - 4 anos O O O O O O O O O O O O O O5 - 9 anos O O O O O I O O I O O O O 2

10 - 12 anos O O O O O I O O 1 O O O O 213 - 14 anos O O O O O O 1 O I O 1 O O 315 - 19 anos O O O O O O O O I O 1 O O 220 - 24 anos O O O O O I O 1 2 O 1 O O 525 - 29 anos O O O 1 I I 2 2 I 3 O O O 1130 - 34 anos O O O O 2 2 I 5 2 5 2 1 I 2135 - 39 anos O O O O 2 2 7 4 2 6 3 2 I 2940 - 44 anos O 1 1 I 4 3 7 3 5 5 4 3 I 3845 - 49 anos O O O O O I 3 I 3 6 5 2 O 2150 - 54 anos O O O O 2 I 2 O 3 4 3 3 1 1955 - 59 anos O O O O O O O I I I O 1 O 460 - 64 anos O O O O O O I O 4 1 1 2 O 965 + O O O O I O O 2 I O 1 1 O 6

Desc onhecid o O O O O O O O O O O O O O O

TOTAL

FONTE: CVEDT

4 175

Page 34: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

Cas os de SIDA por ano de diagn ósti co e gr upo e tário (Sex o Masc ul i no )

01/0 1/83 - 31/ 12/ 94

Grupo Etário 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 OESC TOTAL

O - 11 meses O O O O O O O O O 1 O 1 O 21 - 4 anos O O O O O O O O O O O O O O5 - 9 anos O O O O O 1 O O O O O O O 1

10 - 12 anos O O O O O 1 O O 1 O O O O 213 - 14 anos O O O O O O 1 O O O 1 O O 215 - 19 anos O O O O O O O O O O O O O O20 - 24 anos O O O O O 1 O O 1 O 1 O O 325 - 29 ano s O O O 1 O O 2 1 1 3 O O O 830 - 34 ano s O O O O 1 1 1 3 2 3 2 1 1 1535 - 39 anos O O O O 2 2 2 3 1 4 3 1 O 1840 - 44 anos O 1 1 1 3 3 6 3 5 4 3 2 1 3345 - 49 anos O O O O O 1 1 1 2 5 3 1 O 1450 - 54 anos O O O O 1 1 2 O 2 3 2 2 O 1355 - 59 anos O O O O O O O O O 1 O 1 O 260 - 64 anos O O O O O O O O 1 1 1 2 O 565 + O O O O 1 O O 1 1 O O O O 3

Desconhe c ido O O O O O O O O O O O O O O

TOTAL

FONTE: CVEDT

2 121

'"J>

Page 35: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 10. 3

Casos de SIDA por ano de diag nóstico e grup o etá r io (Se xo Femi ni no )

01/0 1/83 - 31/12/9 4

Grupo Etá r i o 1983 198 4 1985 1986 1987 1988 1989 1990 199 1 1992 1993 1994 DESC TOTAL

O - 11 me se s O O O O O O O O O 1 O O O 11 - 4 anos O O O O O O O O O O O O O O5 - 9 anos O O O O O O O O 1 O O O O 1

10 - 12 anos O O O O O O O O O O O O O O13 - 14 anos O O O O O O O O 1 O O O O 115 - 19 anos O O O O O O O O 1 O 1 O O 220 - 24 anos O O O O O O O 1 1 O O O O 225 - 29 anos O O O O 1 1 O 1 O O O O O 330 - 34 anos O O O O 1 1 O 2 O 2 O O O 635 - 39 anos O O O O O O 5 1 1 2 O 1 1 11

40 - 44 anos O O O O 1 O 1 O O 1 1 1 O 545 - 49 anos O O O O O O 2 O 1 1 2 1 O 750 - 54 anos O O O O 1 O O O 1 1 1 1 1 655 - 59 anos O O O O O O O 1 1 O O O O 260 - 64 anos O O O O O O 1 O 3 O O O O 465 + O O O O O O O 1 O O 1 1 O 3

Desc onhecid o O O O O O O O O O O O O O O

TOTAL

FONTE: CVEDT

2 54

Page 36: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

26

QUADRO 1 1

Distribuição d os casos d e S I DA segundoCategorias de Tra ns missã o por Ano d e Di ag nós t ico

0 1 /0 1/83 - 3 1/ 1 2/ 9 4

Ca tego ria s ANO DE DIAGN6 STI CO TOTALde

Tr a n s mi s s ã o =(1988 19 8 9 19 90 1991 1992 19 9 3 19 9 4 DESC.

Homoo u 3 1 1 O 1 O 1 O 7

Bi s s e x ua i s

Tó x i co- O O O O 2 2 O O 4Dependentes

Homo / Tó x i c o O O O O O O O O OTo x i c o pe nd e n t e s

He mo f í l i c o s 1 1 1 1 O O O O 4

Tr ansfusio nad os 3 8 5 9 4 4 2 O 35

He t er o s s ex u a i s 19 14 12 1 3 23 1 1 10 3 1 0 5

Mã e / F il h o O O O 2 1 O 1 O 4

Nosocomial O O O O O O O O O

Des c o nh e c id o s 3 O O 3 2 5 2 1 16

TOTAL

FONTE : CVEDT

4 17 5

NOTA: O a no de 1988 i nclui os c aso s d e 1983, 1984 , 19 8 5, 19 8 6 E 19 8 7

Quadro 11.

Nos caso s de SIDA por VIH 2, em que a cat egoria de tr ansmissão éconhec ida, 105 casos (66,0 % l correspondem ao grupo dos hetero ssexuais, e35 (22,0%) referem possível tra nsmiss ão do v írus por tr ansf usões

sang uineas e som ente 4 casos assoc iados à to x icodepe ndência. Esta

distribu ição é bastan t e diferente do padrão epidemi ológico das cat egorias de

transmissão por VIH 1, tendência já observada em anos anteriores .

Page 37: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

27

QUADRO 12

Distribu ição do s casos de SI DA s eg undo o Ano de Diag n ó st i c opo r Sex o /Estad o vi ta l

01/0 1/ 83 - 31/ 12/9 4

ANO

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

199 1

1992

1993

1994

DESC

TOTAL

Número de Casos Número de Cas os Viv os Número de Casos Mor t os

Homens Mulheres TOTAL Homens Mul here s TOTAL Ho mens Mulh e re s TOTAL

O O O O O O O O O

1 O 1 1 O 1 O O O

1 O 1 1 O 1 O O O

2 O 2 O O O 2 O 2

8 4 12 2 2 4 6 2 8

" 2 13 2 1 3 9 1 10

15 9 24 7 5 12 8 4 12

12 7 19 6 4 10 6 3 9

17 " 28 6 1 7 " 10 21

25 8 33 6 5 " 19 3 22

16 6 22 9 4 13 7 2 9

" 5 16 6 3 9 5 2 7

2 2 4 1 O 1 1 2 3

121 54 175 47 25 72 74 29 103

FONTE: CVEDT

Quadro 12 .

A letal idade gera l a partir dos dados registados no CVEDT é de 58 ,9 %;

Por sexos, a letalid ade é 6 1,2% no sexo masculino e de 53 ,7% no sexo

feminino .

Page 38: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

28

QUADRO 13

Cas os de S I DA por patologia (*) s eg un do Categor ias de Transm i s sã o

01 /01 /83 - 31 /1 2 /9 4

Categ orias Pa t o l og i a TOTALde

Transmissão lO SK I O+SK LI NF ENCEF S . EMAC PI L CICU

Homoou 5 O 1 O O 1 O O 7

Bissexuais

Tóxi c o - 4 O O O O O O O 4Dependentes

Homo/ Tóxic o O O O O O O O O ODepende n tes

Hemofílicos 4 O O O O O O O 4

Tr a ns f u si o n ad o s 29 1 1 O 3 1 O O 35

Heterossexuais 86 3 O 9 4 3 O O 105

Mãe /Filho 2 O O O 1 O 1 O 4

Nosocomial O O O O O O O O O

Desc onhec idos 15 O 1 O O O O O 16

TOTAL

FONTE: CVEDT

* Casos de SIDA por patologia obse r v ada no d iagn ós t ic o , s egu nd o Categ or i asde Transmis s ão

10 - Infecção Oport uni staSK - Sarcoma de Ka pos i"LI NF - L i n f omaENCEF - Ence falopa t ia

IO+SK -I nf . Opo rtu ni sta & Sa r c o ma de Kapos iPI L - Pn e um. In t ers ti c ial Li nf oid eS. EMAC - Síndr ome de Emac i a çãocreu -Carcin oma i nvasi vo do colo do úter o

Page 39: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

29

QUADRO14

Di s t r i bu i c ão dos casos e mortes porCategoria da doença oportunista

01 /01/83 - 31/12/94

Ca te go ria da Doença Casos Mortes

Infe c ç ão Opo r t un i s t a 145 85

Sa rcoma de Kapos i 4 2

lnf . Opo r t un i s t a + S . Kaposi 3 3

Linf oma 9 4

Encefalopatia 8 5

Sí nd ro me de Emaciação 5 4

Pne um. Interstic ial Linfoide 1 O

Car c. invasivo colo do útero O O

OUTRAS O O

TOTAL 175 10 3

FONTE: CVEDT

Page 40: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

QUADRO 15

Distr ib u ição do s casos de S IDA porc ateg oria d a doen ça e sexo.

01 /0 1/83 - 31/12 /94

30

Catego r ia da Doe nça MASCULINO FEMININO DESCONHEC

Infecção Oportunista 105 40 O

Sarcoma de Kaposi 3 1 O

Inf. Opo rt un i s ta + S. Kap os i 2 1 O

Linfoma 3 6 O

Encefalop ati a 5 3 O

Sind rome de Emaciação 3 2 O

Pneum . Inte r sticia l Li n fo i d e O 1 O

Ca rc . in va sivo co lo do úter o O O O

OUTRAS O O O

TOTAL

FONTE: CVEDT

12 1 54 O

Page 41: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

3 1

QUADRO 16

Distri bu i çã o dos c asos e mort e s de SI DA por residência

01 /0 1 /83 - 31 /12 /94

RES I DENCI A CASOS MORTES

PORTUGAL : 15 6 92

AVEIRO 2 1BEJ A 1 1BRAGA 6 1BRAGANCA 4 2CASTELO BRANCO 1 OCOIMBRA 7 5EVORA 1 OFARO 3 1GUARDA 1 OLEI RI A 1 1LI SBOA 83 48PORTALEGRE O OPORTO 17 9SANTAREM 1 1SETUBAL 2 1 18VIANA DO CASTELO 2 OVI LA REAL 1 1VIS EU 3 2ACORES 1 1MADEIRA O O

EST RANGEI RO 13 7

AFRICA 13 7EUROPA O ON. AMERIC A O OS . AMERICA O OASI A O OOCEANI A O O

De s conh e c ida 6 4

10 3175TOTAL, fFONTE: CVEDT

Page 42: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

A SIDA NO MU NDO

Info rmação epidemiol ógica sobre os caso de SIDA

regi stados mun dialm ente e enviados à Organização

Mu ndial de Saúde até 3 1 de Dezemb ro de 1994 .

Ad aptad o do Week/ y Epidemia/agical Record, 1995,70 {2 1:5·8

ACQUIREOIMMUNOOEFICIENCYSYNOROME(AIOS)- DATAASAT31OECEMBER1994SYNOROMEO'IMMUNOOÉFICIENCEACQUISE(SIDA) - OONNÉESAU31DÉCEMBRE1994

32

......... .. ........ .... 341713

H.... , Oo:eollepoll01«ses Do"

Nombrede(OS deno t l !l(or~

1 10][939) OlOl 9313 010191

3849 11019:I 0\5 03 li 9(m 18019t

3411 13029 ~

190 10079'43875 31\293

J8 ] 19 0]019326131 ObO}941973' 20 10?333063 ]9 \ 19J

A/rica- Afrlqve~gtflO - A1g~rit _ _.An9o!o , .Sernn- Bél'llll ,.8o~W!ll'lC _.•.8V1klJ\Oftml .BlJlunl5t .(cemcon- (olT\!rooo , .(ooeVerde- (oil"Ven ..(e"noi Mrl(onhfXIbh( - h~ue (tnrromcoine(~ - 'dllld , .(omoro~ - (cmOlti .C"'9' .. . .(õted'lvOllt n •• u .

OjiOooll . .fgypl- !gyp~ ..1~1O!101 GlIItItO- Gvinh éQu01orJ:ne .

í~:O ~tm:;e· ':::::..:::::::::::::::::::::::::Gobon ...Gombio- (jOo1l~ e .Goonc ...GlMe{I- Gume ...Gutnro-B",SllU- w nêe--aÍisou h ..

ten)'ll ..l e~o:!lc . ... " ..llbello- l?lêrlQ .l!byonA.ro~ Jomah.'tryo- JomobiriyoorabeibyeMt~• ... .............. .................................... . .MoS .Movnramo- Mcu!ilDnie .h .

MO\lflh~ - M1l\II1(e _ h ..

MQt()({O- /Mr()( ..Mo!ombiQve _ .lia. - NorTllllie _ _ _.H'l9tr _ ...lf.qeno- Higêuo __ __ _ _itUf\lOll- ~êlll\lO/'l .. . .i...,., .l::;gcl"I~J':::locl~~'~

196166m

I ~ 1 54 19375613071

IH37301341

56393

186]053111051

I 193140H

m171

12303976380

30126m191129

3~ 16]1191

5911

102826

5 101921

114865

10]0624

I 297

00It01ripo!DoII

deIIOrUlCDtion

30.06.9406.07.9409.01.H31.11.9331.12.9331.12.931312.9310.12.9330.11.9229.10.9~31.08.9<1303.94lt02.9~

15.0/.9420.09.9411.0/.9431.10.9~

31.07.H10.11.9331.12.9331.11.9331.12.9311.06.9331.11.9310.11.9310.1/.9305.07.H14.03.94n09.9~

05.08.9 ~30.09.9~30 .06.9 ~10 .08.9~

31.11.9331.11.9311.06.9.3Ot04.9410.03.9130.06.9310.12.9301.06.H

(ounrry/keo- Poysfterritoite

\eydl.D~ .Siflnaleooe ..So<Mlo- \o<r<S• .......................... . ..............lOO1IlMri<o- Alriquedulu. .Sudoo- s..Ioo . .Swat~ _, '- ..

~~·=·r~~· : : :: : : :: : : :: : :: : :..:::::::::·::::::::::::·::·:::.~ - !JI>gondo .Ur~ttd 2ePlJlfKai TonrOtilll- R.êpuítJQut-Unie de

TOfllOl'lie .loire- loire ..lambio- lambie h · .. . . . ..

linbobwt .

Total .

Amerltas - Am'rlques~ .AntiquacndScrbuOo- Antigoo'tl'8orbudo..

~~==..~~~.~ ::::::: ..8"'riol- 8..", .... . .Be~re _ ..Benoodo- BermOO~ "' .801Mo- ecrrvie .arar.- Blka .h...... .. .8ritishV'li' 1s1"",- nosV"'l~ bri_rriqutICm .~~' 11f.ll1 :::::n,,(~ ...•.•••...COom"- CoIom. , . .CosroRico........• ..........•..... ..••••..Cuho .Domitlko- Oominique._.......................... .Oom"kanl.pubS<- I~ _." .

íf~ .E~~.~.. ...FrendlGuior.o- GlJ'fOMfto~lIise .Grenodo- Grenode ..

!:.:r.••••••:•••••.•••••••••:••••...m •• m • • • m • •

\35

H 71I 5\1

' 8310011393

SS8948

1039116

I 016OS }

66131531

1.9538569635963

310\39

)1039'300i9 l300'1Q ~

3006 9 ~

30099 ~

30Of, 9 ~

30069330099403099430099 ~

3009Q430099l30069430069 ~

3009 9 ~

30099~

30069'3009943006.943006943103o:)30OQ9431039330,Ob94

Page 43: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

33wnn r EPIOIMIOLOGlo. l IlH ORD, H•. tU JAHUUT 1995 • RHtv I iplDfNUOIOGICUIHfJ OOMlOA1RI, N' l, 13 JANVIER 1995

(OOrlry/Alec- P~/Ie!!11lll!eNumbef01ceses

Nombrede(OS

Dote01fepor!Dote

denolificohon(Ol./flrry/Alea- Poysj1e(llrout

n.... ,(ll uM~

Nombtedecm

Dele01,eooll1I111e'

deOCIlili<oli<1n

3004943006.9403 10.94190793301194lO09.941504.9431.0a.H31.11.9316.079315,1094140\ 93

3009.9431.10941509943009.943006.943004.9430.09.94111094131094

31039430099430.09.943009.9430099430.09943009.9430.099430099.30099430.09943009.9430.09.9430.09.9430.099430099430.09.9430.099430099430.099430.06.9'31039430.099'30.09 9430099~

30099430069430099430.099430.09.9130.099430.099'30099430.09943009.9430.099430099430,0994

3009.9416.08.93

30.0693)~ . 0 4 9423.1O94

I87I

I'118I66

I

33'5 I

1101

9

5015

573S

I1161

III 744

317155

\ 5493

17831mII 854

99.1613'

418245\ 1

85

8'30I'

3141' 01143

10864

19071,1

I9

371758.I 089• 101

319865

375

11057

127836

. 1025073

Total " .

Wor!d tolol- Talaimondial

Total _....................... . ..

O<tonio- QcéonieAmerKon5omoo- Somoo~,icoin~AuslIotlO- Auslrafie ' .COO<1>1ondl- n~ Cook .I'- hlj .fleocnPoIynesio- PoIyoêsie~oistGoom , .liribo~ ,__ , .Moriono15londs- IlesMarionnes .._ .. "'" - 11eIMoohoI .MlrooesiJ(federotedStoresof)- MKronêsie(1tll1'\

fêdéftsde) ..Nouru .. . ."'" CoIeOOn<.. Oeoendende>-

NOlJ'ttl\e{o~e arbépendonces..Newleolond- NOINellt-Iélonde ..Niue _ ,.•_....... . , _.._ ..Poh:a.r ~ ' , , ...POplJllNewGlrineo- Popouasit-NCl\IY!lIt-Gumée ..Somoa __._ ..s.Jornnn1>1ondl-11eI10_ .Iokelou._.. .. .longo .TlMllll..VonuOflJ ~ ' , __., ..WoDi~ ondflltunoIslol'llk- nesWolIiserflllllno..

Totete _ .

UlbeLstan- Ouzbébslon .Vlet NOOl .Yemen- Yêml!Jl __•.••

EuropeA!bonlll - A!bonil)Ausrrio- Autri<heBeJorus- Bélarus ,..__, " ..

f~==t=.:::::::: : : : : : :: : : : :: : : : : : : : : : : : : .Croolio- úootie " .. ..... ..

~~~em~ér.~:.e..t.(~~~~, .. ,hlOl'.io- Iscne ..' " '''' - 1;010 .fron<e.. ~ " ..GetmOll'(- Anemagne..weece - Glé<e ..

~~~ 4~~.:= : : : : : : . : : . : : : : ::: ::: :keland- Irlande .holy- hait .LOMO- lencoe .li1flutmia- lituonie..__ .

~:~tLi,ii ::::::::::::::..:::::::::: .Mtioo<c _. .. , .1le11.I",d,- p",,-&s ...

r~d::::~.~~~:~~~: :~omonio - RtltInlOOit _ .Rus-sionfederotion- fêdêrotiondeRlmie" ..SooMOlino- SoinhY.orin .SIovo~ R.,ilJ/i<- R'.''''''oe. ..SIovo,.,- \mInO. . . .. .. ..\jIOO- bJog" .\.00 -_ .... . .Swirzerlond- Susse ..Ul:.roine _ .IInHed~ngdom - Royoom<1J• . •........... ...•... .•.YlI\lOSlaviaij- YoogosIovie6 ..

31.10.9408.11.9'30.09.9431.10.9.11.10.9430.09.9430.06.9430.04.93

30.0' .9'11.11.9.31.10.9'30.09.9410.11.9410.11.9410.11.9,10.11.9,01.11.941011.941' .10.9'10.03.9'30.09.9409.08.9430.09.9,10.11.9'10.10.9'30.09.9,15.10.9'30.09.9,30.0,.9311.01.93

10.11.9430.04.9331.08.9'1011.9.10.11.9,

15.01.9130.04.9330.09.9'09.10.9410.11.9410.11.9431.089.30.099431.11.9310.11.9,

30.06.9430.09.9430.09.9430099430.09.943009.9430.06.94

31.03.9431.l1.9130.09.9430.09943009933009.9431.03.9.

30.09.943006.943009.9430.09.931609.9430.09.9,30.09.94

1

•I3638

18I

14758

IISI

111588560

161J14146

166.11580894119

10834

197831315

11

16880

in78

I 110U57

13146138

I8

51049673910

908166

100776

60183

I 68639

401789518

J931

526~2TotolAsio- AsieM9ho'sron .Almeoio- A."mhlie _ .Azerbo~n - Awooidjon, ..8ohroifl- Bol\rein M _ • • _ .

BongOdelh.... ••..••Bhuton- 8hooloo " .BrunelDOlllsstJlcm- BrunêiOol'llSsoIom .ClllTlboóia- (ambodçe ,.Chinob- China; . .._.._._._.. _ ..Cyptus- (!lypre " .DemoCloticPeople'sR~c aiKOleo-

fêpubliquepopuIailedémocroliQuede( (llk .Georg;o- GéOlgte _ ...HongKooç. . . . _ .IndlO- lnde __ _ ..Indonesio- Indonésie _ -. .Iron(lsIomicRepubr( of)- \rlll'llRépubtlQUe

islomiqued' ) _ .lroq '... .. "_..••, .lsIoeI-l sroo '..Japon- Jopon . .IorOOn-.k m:lorne , ...KozGkhslOl1..... . " .Kuwoit- lowt!1 .[YlQYIS!OIl- Kilghizislllll .tooreople' ~ llemocrOrKRepub&c-

ié~ique dêmocrahquepopuloireIco .teoonon- Libon.. .. .Mn<oo .MoJ".".o- ""lo"" .Moldi\'~ " _ ~ ~ ' m .

MoogoIio- MongolieMVlll1mor ,' , .n""l-n~ .Ornan .Polúlton. .. ~Phi!ippines .Cotar m , .. ' " , " .

RepoblicofKOfe<l- Ré;diiQuede(Olée ._m .SoudiArobio- Atobie~le

~o:~e.=.~~~.~::: .SvnonArobRepublic- Ré~ oro!lesyrienoe~Jojljston- Todiilúlllln ._ _ .ihoilond- Thoilonde _ ..r.t.'Y- r_ _ .JlJfbnenisfOll- J~ ._ .UnitedAlobEmaales- &nirol5orobesunis_ ..• lIGlo((lII.led~f Junt1994.-!lo:n6estoorigMs_ .. 199(I DoeIJlOlildo:.delha~ IIITliwon.tlidlho:l;rlfaltd4! ,-.. -, I'nckrsiolldt l; 1'nrtiK.dt ltiwoo~ ollOIt...4!(os., Doe!nol inl:Ult8<asesrfllOlttllltrlItiItdIkrt«lsReI* tnlWtlb Agenq!olP'OItslillebl~ iii l!leroo-Em(lIlIrIIIAJ. -, r~ dtBUI!I'IOtifItslJOI,lrOOn61Se!0l.tS"dthllW\llll de1Nc_ ~ jlt'V

lesiÜUgitsdtPolesline6ofts"~ fUNrIIIl)• ielfI'IlOmlt$jrsw.ollbt Ier..-Soe.fl4enll~ .' ...... IlOlo.tJ-.stilllllltlDDltlJ. -ÚIlll; er.. 1iIsIluI'!/J1lliI:*tsde1'__ ~ IhlWII«iailtt dey~ q,. ,. ICfIlI'tS~~~

GuyonoHOlII- HoIr:Hoodu(ll'i o ••

JomclCO- Jom<jqllt ...MorfVhQueMelit:o- MUllIUe ..Moo:serrar ...NerherlondsAnhllesll1lÔAtubo-

t.nlil1esoee~ uAruOONICOI01}\lO _ ..PQl1QfllO ...Paloguoy..Pelll- PeJou ,_............. . ,' ..SaintKm~ 001Nem- SOmt-Kirn-et-Nm .SamlllJ(io- ~n te1.u< le ..... ,. . ..Som!'fll'l(enloMri:eGreoodines- Soint-YlIl(efll'el'

GreroOdi~ .. . .xmnome.. .. _ _ .TriniOOdolldTobogo- lrinité-eHobogo .lurls 000(ut<01~ - 11esl!JlQUtSel (oiquesUmlMSlole\ DfAmetita"- Erots4JlItSd'AimriQLoecUrugOO'f ,..Venel\lelo

Page 44: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

wtmt U'IDEMIOlOGlCAl 1(( OID,MI. 1, I) JAICUAU 1995

Ihe current globoI situotioo 01the HIVJ AIDSpandemi(

As of 3 1 Dece mber 1994 , I 025 073 cumuiat ive AIOScases in adults and chil dren hav e been repc rted to W HOsince lhe onset ar lhe pande mic. This representa a 20%increas e from lhe 85 1 628 cases repc rt ed to 31 Decernber1993.

The accompanying table prcvides lhe nu mber ar re­pone d AID S cases tO date, by year cf di agncs is.

Fig. 1 presen ta the global distribu tion cf repo rted andestimate d AIO S cases as oClate 1994. Allowing for unde r­diagn osis, inco mplete reporting and reponing delay, an dba sed on lhe availab le data on HIV infections around lheworld , it is estimate d thet over 4.5 million AIDS cases inadul ts and chil dren have cccurred worldwide sínce thepandemic began . Th e major proportion of tbese cases haveoccu rred in sub-Saharan Africa and lhe Améric as.

f~ . I Tolal mrmbtrI'AIOStoSlS ln odvfts onddllJdr.. Iromlote1970s/earfy 1980s0 InJol. I994

lWllO'1l'd 1025073~• . \ 02 5073

RELEVEEPIDiMIOlOGlOUI HUDOM10Altlf. N' 2, 13 J1HVlfl 1ns

lo paodémiemaodiolede VIHjSIDA:siluatioo eeteelle

Au) 1 d écembre 1994 un total de 1 02507 3 cas de SIDA chez lesad ultes er Ies enfan ts avaient êt é sigoalés à I'OMS depu rs Ie d êbutde la pand émie. Cela represente un e augmen ration de 20% sur les85 1 628 eIS signalés jusqu'a u 31 d écembre 1993.

Le tableau ci-cc ntre dcnne le nombre de cas signalés jusqu'ici,par ann ée de diagno stico

La Fig. 1 ind ique la réparti tion llU nivea u mon dial du nom brede cu eignalês et du nom bre estim é de cas de SIDA à la fin deI'ann ée 1994 . Com pre tenu du sous-diagnostie, ainsi que deslacunes et dee retards dans la déclara tion des ces, on estime, ens'a-p'puyant sur les donn êes disponib les conc em ant les mfecrio ns aVIH dans le monde, qu 'environ 4,5 millions de cas de SIDA sescnt prcduits chez les adultes et les enfants a I'echelc n mond ialdepuís te:dêbur de la pan démi e. La prop ortion la plus importa ntede ces cas a' êté déc larée en Afrique subs aharienne et dans lesAm ériques.

fig. I Nombrttetel d. tOSdt SIDAeh'l '" adolt.s . lits , .fanlSdepuislo fi.desO'Méts70/dikt d.. lNléts 80 jusqu'õ 10fin1994

h \.OMll.-cl (500000.b l.... S ( 500 000 •

34

Ar,ieI • AJtique,..

us.Et",.. U!»s'01·.........._

a..

A1~_ AI.­

> 70...

MopI Eslimoled mslribulion o, lolal achIltHIVinftctloasfrOlllot.1910'/ "" I 1980s .. 'OIot.1994

ComI Répartitlonutimét du lotai dlS inftdioos ii VIH dlez. lei oduhesdepcdJloflndes tmll"S10/ d" fI desGII,,"S80jllsqu'à lo fin 1994

,...$ub.~AlI'll:I

Aftique~

llrni~sl

Page 45: SIDA - A SITUAÇÃO EM PORTUGAL EM 31 DE ...repositorio.insa.pt/bitstream/10400.18/1600/1/Documento...Ministério da Saúde COMISSÃO NACIONAL DE LUTA CONTRA A SIDA INFORMAÇÃO ISSN:

35

WUKn EP1DEMlOlOGICAlU COllD, M•. 7, u JANUAIY 1995

Mop2 Esfimoled dislribution af HlV·iDt«l ed odults olivl as 01lole1994

uuvi (PIOlMIOlOGIOUfHnOOMADAIIlE,.N' 7, 13JANVIUI 1n s

(lJIe2 Réparlilioftestimee des adubes infecfésporleVIHencore vivonh à lofin1994

Global·tol~ . 13-15 mlll,,)" - Tot~ 1llOlld'~. l ). IS md\llltl$.

lll '" AmetlU Ird thI Clribtltlflt.tM< tQUt lat.net I CaII'Ibe~

I Sl'lIIiJlCWI'

SlJb.SahmnAlraAlfiQue~oeme

811UlhcrÚi.

.'

.,,'"

,....

As of late 1994, it is estimated lhat around 18 millionadu lts , and about 1.5 mill ion children , have been infe ctedwith H IV stnc e th e beginning cf the pandemic (late 1970$to early 19805). Map 1 presenrs the esrirnated regionaldistribunc n of total HIV infections in adults to date . Theconunued mcreas e ln HIV infecticns , parricularly in south ­em and centra l Africa and Soutb Asia. will accenruate thedisp roportio nate imp act oCHIV/AID S on the developingworld .

M ap 2 shcws the estimated regional distribution cfHlv- mfecred adults (including AIOS cases) alrve as cf late1994

A la fin 1994, 00 estime que plus de 18 millic ns d 'adultes etenviron 1,5 miUion d 'e nf anu ont contracté l'infection ii. V1Hdepuis le d êbur de la pan démi e (fio des ann ées 701début desanné es aO). La Ca1U 1 donne la répa rtiuon régionale acruelle deí'ensemble des infections á V1H chez l'adul te. Le nom bre desinfectio ns à V1H a continue à augmenter, CD particulier en Afriqueaustrale et centrat e, de m ême qu 'en Asie du Sud , et la disprc por­tion de \'impaet du VIHl S IDA a'ac cenruera au d êtrime m despays en développement .

La Caru 2 indi que la réparti tion régionaJe esu me e des adul resinfectes par te V1H (y compri s les cas de SID A) encere vivants ii.Iafi.n 1994.

* * **

A in formação contid a no Documento SIDA 84 é coligida pelo Centro de VigilânciaEpidemiológica das Doenç as Transmisslveis do Inst ituto Nacional de Saúde, pelo Que a suautilização e divulg ação deverá ser acompanhada da indicação da fon te.