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SIDARTA SIDARTA "aquele cujos objetivos são conquistados" 563 aC – 483 aC O nascimento de Buda é celebrado em maio, na noite de lua cheia. (Festival de VESAK).

Sidarta

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O Buda histórico

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SIDARTASIDARTA"aquele cujos objetivos são

conquistados" 563 aC – 483 aC  

SIDARTASIDARTA"aquele cujos objetivos são

conquistados" 563 aC – 483 aC  

O nascimento de Buda é celebrado em maio, na noite de lua cheia.

(Festival de VESAK).

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Conhecemos muito pouco da vida de Sidarta Gautama. O pouco que conhecemos provém das escrituras budistas e pode não ser histórico em todos os seus detalhes podendo ter sofrido adaptações para facilitar os ensinamentos. Se excetuarmos as alusões biográficas dispersas nos "Vinaya" e os "Suttaa-pitaka", a fonte mais recente é o "Buddhacarita", de Asvaghosa (séc. I da era cristã).

Estudos arqueológicos e antropológicos atuais aceitam que, na verdade, Sidarta Gautama não foi um príncipe, mas o filho do dirigente de uma das várias repúblicas aristocráticas que existiam na Índia da época (como muito mais tarde foi Veneza). A versão de príncipe, contudo, é aceita normalmente pelas diversas escolas budistas, inclusive por conta dos mitos do inconsciente coletivo que se manifestam em outras histórias em diferentes regiões do planeta.

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O termo "Buda" é um título honorífico, como "Messias" ou "Cristo" a Jesus; e como "Israel" (a Jacó).

Em geral, Buda significa "O Desperto", "iluminado", "aquele que despertou" ou "aquele que sabe", alguém que despertou do sono da ignorância e vê as coisas como elas são de fato. Um Buda é uma pessoa que atingiu um nível superior de entendimento e a plenitude da condição humana em virtude de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual alterando toda a sua perspectiva de vida.

Aplicado a várias pessoas excepcionais que atingiram um tal grau de elevação moral e espiritual que se transformaram em Mestres da Sabedoria. Porém o mais fulgurante dos Budas, e também o real fundador do budismo, foi um ser de personalidade excepcional, de nome Sidarta Gautama (em sanscrito) ou Sidarta Gotama (em Pali) viveu durante o período áureo dos filósofos, contemporâneo de Heráclito, Pitágoras, Zoroastro e Lao-Tsé, conhecido como Gautama (Sublime) e mais tarde Shakya-Muni (o Sábio dos Shakyas).

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Sidarta Gautama, o Bodisatva (que será Buda) nasceu no século VI a. C. (em torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia nas ladeiras do Himalaia onde é o atual Nepal, uma região com vários e pequenos rajados.

Filho de Suddhodana, rei do povo Sakhya, um dos vários clãs guerreiros da região, e da rainha Mahamaya.

Nascido durante a viagem de sua mãe à casa paterna, como prescrevia a lei, no caso do primeiro parto. Seu nascimento se deu na lua cheia do mês de maio (VESAK). Ainda bebê foi levado a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, quando um velho eremita, chamado Ansita, estava na cidade, e toma o menino nas mãos e profetiza:

“Este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos".

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O pai de Sidarta, Suddhodana, muito impressionado com a profecia, decide que seu filho deve seguir a primeira opção e, para evitar influencias contrarias, passa a criar o filho longe de tudo o que lhe pudesse despertar qualquer interesse filosófico e espiritual e, principalmente, mantendo-o longe das misérias e sofrimentos da vida que se abatem sobre o comum dos mortais fazendo que viva no luxo e proteção do palácio de Lumbini.

Aos dezesseis anos, Sidarta casa com sua prima, de acordo com os costumes da época, ao vencer um tipo de torneio da época, que correspondia aos jogos olímpicos de hoje, consistindo de luta, arremesso de lanças, pedras, etc. A bela Yasodhara, filha única de do príncipe Suppabudda lhe deu seu único filho, Rahula (que significa "impedimento") .

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Buda desenvolve-se física e intelectualmente com mestres cuidadosamente escolhidos de todos os campos do conhecimento e das artes, tradicional à realeza Indiana da época, e se excedeu tanto em seus estudos que acabou se tornando um professor de seus próprios tutores.

Sendo príncipe de uma casta guerreira, era também um bom atleta, alheio ao convívio e dos problemas da população. Mas o jovem príncipe era perspicaz, e sempre ouvia os comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio e passou a desconfiar do porquê de seu estilo de vida.

Ansiava por descobrir o motivo das referências ao mundo de fora que pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza, contrariando a vontade paterna, que tentava esconder a diferença entre seu mundo protegido e o mundo externo.

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Durante um dos passeios ao campo numa carruagem foi posto face a face com a miséria humana e as condições da velhice, da doença e morte. Observou que um monge, mesmo vivendo miseravelmente, possuía um olhar sereno, como de quem estava tranqüilo diante dos revezes da vida e sente que sua vida no palácio era artificialmente arranjada.

Sidarta entra em choque e, com uma profunda crise existencial vê sua vida como uma pintura tênue e mentirosa sobre um abismo terrível de dor, sofrimento e perda, que nem mesmo ele estava imune. Sua própria dor o fez voltar-se para o problema do sofrimento humano, cuja solução tornou-se o centro de sua busca espiritual mas que sua atual forma de viver nunca poderia dar uma resposta ao problema do sofrimento humano. Assim, decidiu buscar sua iluminação aos vinte e nove anos, saindo do convívio da família e seu palácio, após treze anos de casado, vai buscar a solução para o que lhe afligia: o sofrimento humano.

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Deixar a mulher e o filho não equivale, na tradição hindu, ao abandono pois o vínculo de parentesco é muito forte e os avós e tios se encarregam de cuidar os parentes. Na tradição religiosa da época era comum, para qualquer pessoa que aspirasse a perfeição, ser um estudante aplicado, ter casado e finalmente, tornar-se asceta ou eremita. Naquela época era comum os monastérios (Ashrams).

Sidarta foi discípulo dos famosos Mestres de Yoga de sua época: Alara Kalama e Uddaka Ramaputta . Mas, Sidarta não considerou as técnicas de yoga indispensáveis e não se deixou levar pela preocupação que seus mestres mostravam por alcançar estados de meditação conhecidos como "transes“ e resolve juntar-se a um grupo de cinco brâmanes Sadus dedicados a uma severa vida ascética na floresta de Uruvela, cortada pelo rio Nairanjana, afluente do Ganges , onde ficou por seis anos.

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Porém, os exercícios mortificadores demonstraram ser algo inútil e concluiu por analogia, que a corda de um instrumento musical não pode ser retesada demais, pois rompe, e nem pode ser frouxa demais, pois não vibra. Portanto, não era retesando ao extremo os limites do organismo, que chegaria à compreensão da vida e nem entregando-se aos prazeres excessivamente.

Criou o conceito de Caminho do Meio ou O Nobre Caminho Octuplo : buscar uma forma de vida disciplinada o suficiente para não chegar à completa indulgência dos sentidos, pois assim a pessoa passa a ser dominada excessivamente por preocupações menores, e nem a mortificação, que turva a consciência e afasta a pessoa do convívio dos seus semelhantes. Essa vida de provações não valia mais do que a vida de prazeres que havia levado anteriormente, eram os extremos e resolve renunciar ao ascetismo voltando a se alimentar de forma equilibrada escandalizando os companheiros, que o abandonam.

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Sozinho novamente, Sidarta procura seguir seu próprio caminho, confiando apenas na própria intuição procurando o conhecimento de si. Sentando em posição meditativa (conhecida hoje como Zazen), esvaziou o pensamento e não deteve-se em forma alguma de apego procurando sentir as coisas, evitando tecer qualquer conceito intelectual excessivo sobre o mundo. Passou a atrair, então, pessoas que o acercam devido à pureza de sua alma e tranqüilidade de espírito, que rompia drasticamente com a vaidosa e estúpida divisão da sociedade em castas que separava as pessoas desde o nascimento.

Diz a lenda - e lendas, assim como mitos e parábolas, resumem poética e figuradamente verdades espirituais e existenciais - que Sidarta resolve meditar sob a proteção de um Ficus, a Árvore Bodhi (árvore da sabedoria) . Lá o demônio, que representa simbolicamente o mundo terreno das aparências mutáveis que Gautama se esforçava por superar, tenta embaraça-lo em dúvidas sobre o sucesso e o sentido de sua tentativa.

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Mas Sidarta supera o estado de confusão com a argumentação interna de que sua vida ganhou um novo sentido e novos referenciais fazendo centrar-se no aqui e agora sem se apego a desejos que lhe causariam ansiedade.

Tinha tudo o que precisava, como as aves do céu tinham além de toda a beleza do mundo para sua companhia. Mas Mara, o demônio, não se deu por vencido, e, ciente do perigo que representava, tenta convence-lo a entrar logo no Nirvana - estado de consciência além dos opostos do mundo físico - para evitar que seus insights sobre a vida sejam repassados aos homens. Buda sabia o quanto era difícil às pessoas abandonarem seus preconceitos e apegos ao mundo resumido, por elas mesmas, a experiências sensoriais. Tratava-se de uma escolha difícil: a salvação pessoal com usufruto de um domínio e conhecimento transcendentes, impossível de expor facilmente em palavras ou uma árdua tentativa de compartilhar o conhecimento de uma consciência mais elevada com a humanidade.

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Por fim, Num dia de lua-cheia, de “VESAK", em Maio de 523 , ele obteve a perfeita Iluminação. Percebeu então que toda a realidade é uma só. Que, no Cosmos, todos os seres estão harmoniosamente unidos. Que nada existe por si mesmo, nem pode a natureza de alguma coisa ser conhecida senão conforme se relaciona com o Cosmos.

Com a luz do Cosmos, a consciência se torna iluminada. E então, aos 35 anos, Siddhartha tornou-se Buda. entendeu que todas as pessoas eram seus irmãos e irmãs, e que estavam enredados demais em ilusórias certezas para que conseguissem, sozinhas, uma orientação para onde ir.

Assim, resolve abdicar ao Nirvana para repassar adiante o Conhecimento.

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Quando seu argumento e lógica de persuasão falham, Mara resolve mandar a Sidarta suas três sedutoras filhas: Desejo, Prazer e Cobiça, que se apresentam como mulheres cheias de ardor e ávidas para dar e receber prazer, que se mostram como mulheres em diferentes idades (passado, presente e futuro). Mas Sidarta sente que atingiu um estágio em que estas coisas se apresentam como ilusórias e passageiras demais, não sendo comparáveis ao estado de consciência e de sublime beleza que havia alcançado.

Buda vence todas as tentativas de Mara, e este se recolhe, à espreita de um momento mais oportuno para tentar derrotar o Buda, perseguindo-o durante toda a sua vida como uma sombra e símbolo do extremo do mundo dos prazeres.

Tendo atingido sua iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma, ou seja, O Caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre.

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Seus dois primeiros Mestres de Yoga eram falecidos então seu primeiro ensinamento foi dirigido ao grupo de cinco antigos companheiros do Parque das Gazelas, em Isipatana (Refúgio dos Sábios), próximo a Varanasi.

No bosque de Mrigadaya, nos arrabaldes de Benares, pronunciou o seu primeiro sermão, conhecido como "Discurso sobre o movimento da queda do Dharma (lei das coisas) ".

Durante os próximos anos, a sua pregação teve lugar junto das águas do Ganges, no Nordeste da Índia, onde a comunidade passava os três meses de monção em retiro, deslocando-se, depois, a pregar o resto do ano. Os quarenta anos que se seguiram são marcadas pelas intermináveis peregrinações através das diversas regiões da Índia.

Ensinou a lei à maior parte dos membros da classe comerciante, não em sânscrito, mas na sua língua local (prackrita), precedida da frase "evam maya srutam" (assim ouvi). Não considerava importante as cerimônias ou túnicas específicas para monges.

Parque da Gazelas

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A essência do Budismo pode ser sintetizada em dois princípios:

AS QUATRO NOBRES VERDADES e O NOBRE CAMINHO ÓCTUPLO.

Procura-se o domínio ou a rejeição do desejo através da meditação, pois em sua ignorância, provoca a existência e o sofrimento.

AS QUATRO NOBRES VERDADES

1.- A Verdade da Existência do Sofrimento - Todos os seres estão sujeitos ao sofrimento.

2.- A Verdade da Causa (ou da Origem) do Sofrimento - A causa do sofrimento é o desejo e o apego (sede).

3.- A Verdade da Extinção do Sofrimento - A ignorância, causa do sofrimento, pode e deve ser superada ou transcendida.

4.- A Verdade do Caminho que conduz à Extinção do Sofrimento - Indica os meios pelos quais pode-se obter a Extinção do Sofrimento, através o Nobre Caminho Óctuplo.  

 

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O NOBRE CAMINHO OCTUPLO

O Nobre Caminho Óctuplo é também chamado O Caminho do Meio; ele proporciona visão interior e o conhecimento que leva a paz, a sabedoria, a iluminação, o Nirvana. O Nobre Caminho Óctuplo é formado pela:

1.- Compreensão Correta - Começando a trilhar o Caminho, devemos ver a vida de acordo com as suas três características: impermanencia, insatisfatoriedade e insubstancialidade; devemos ter uma compreensão clara da natureza da existência, da lei moral, dos fatores e dos elementos que irão constituir o reino condicionado da vida ou Samsara (encarnações inconscientes). Devemos, então, fazer desse conhecimento a base de nossa aceitação das vicissitudes da vida.

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2.- Pensamento Correto - significa que a nossa mente deve estar pura, livre da luxúria, da má vontade, da crueldade e do apego.

3.- Palavra Correta - significa abster-se de mentir, de caluniar, de usar palavras ofensivas, fúteis e vãs. A palavra correta fica caracterizada pela sabedoria e pela bondade.

4.- Ação Correta ou Conduta Correta - significa abster-se de destruir vidas e desenvolver a amorosidade, não roubar e praticar a generosidade, abster-se de ter conduta sexual errônea, abster-se de fazer uso de bebidas alcoólicas e de drogas que perturbam a mente.

5.- Meio de Vida Correto ou Ocupação Correta - significa que deve ser evitado ganhar a vida numa profissão ou ocupação que possa ser prejudicial a outros seres vivos.

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6.- Esforço Correto - consiste no seguinte:

O esforço para evitar o aparecimento de pensamentos negativos e demeritórios na mente.

O esforço para se livrar dos pensamentos negativos e demeritórios que já surgiram na mente;

O esforço para fazer surgir pensamentos bons e meritórios ainda não existentes na mente;

O esforço para manter, cultivar e desenvolver pensamentos bons e meritórios já existentes na mente.

Praticando consciente o esforço correto, pode-se mais facilmente cultivar os mais elevados ideais espirituais, sendo estes denominados As Dez Perfeições: a generosidade (dana), a moralidade (sila), a renúncia (nekkhamma), a sabedoria (panna), a energia (viriya), a paciência (khanti), a honestidade (sacca), a determinação (adhitthana), a bondade (metta) e a equanimidade (upekkha).

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7.- Atenção Correta - se cultiva com a prática do que se chama "Os Quatros Fundamentos da Atenção":

- A contemplação do corpo

- A contemplação das sensações

- A contemplação dos estados da mente

- A contemplação dos fenômenos

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8.- Concentração correta - A concentração é a intensificação de um fator mental que se faz presente em cada estado de consciência. A função deste fator, a unidirecionalidade da mente, é tirar todos os demais fatores mentais para realizar o trabalho da cognição. É o fator responsável pelo aspecto individualizador da consciência, assegurando que a mente se ocupe de um só e único objeto. Não significa simplesmente qualquer forma de concentração, senão a concentração intensa que se produz como resultado de uma intenção deliberada para levar a mente a um nível de consciência mais elevado e mais consistente. É a centralização da mente e dos fatores mentais correta e de modo estável sobre um objeto. As características importantes de uma mente concentrada são: a atenção ininterrupta sobre um objeto e a conseqüente tranqüilidade das funções mentais, qualidades que distinguem a mente concentrada da não concentrada.

Esta coluna marca o local de nascimento de Sidarta

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Seu primo, Devadatta, tentou assassiná-lo e passado oito anos, em 483 a.c., aos 80 anos de idade e após 49 anos de ensinamento, Buda pressentiu que morreria de intoxicação, ao ingerir carne de porco deteriorada, que não recusou por consideração. Com o auxílio de fiéis discípulos, viajou até Kushinagara, deitando-se sobre seu lado direito sob uma árvore no bosque local, onde ficou rodeado de mendicantes e leigos que, em tributo de respeito ao mestre, permaneceram em absoluto silêncio.

Antes de refugiar-se no EU, disse:"Por que deveria deixar instruções concernentes à comunidade? Nada mais resta senão praticar, meditar e propagar a Verdade por piedade do mundo, e para maior bem dos homens e dos deuses. Os mendicantes não devem contar com qualquer apóio exterior, devem tomar o Eu por seguro refúgio, a Lei Eterna como refúgio... e é por isso que vos deixo, parto, tendo encontrado refúgio no Eu".

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Buda morreu em Kusinara (atual Uttara Pradesh ), no bosque de Mallas, Índia, a quase 200 km. de Benares. Sete dias depois seu corpo foi cremado e suas cinzas dadas às pessoas cujas terras ele vivera e morrera.

Seu ensinamento atravessou fronteiras chegando no sudeste da Ásia, Tibete, Mongólia, China, Coréia e Japão, tornando-se popular do Oriente. O budismo, conta com 300 a 400 milhões de adeptos, dos quais 90% vivem na Ásia.

A partir do Ceilão (atual Sri Lanka), difunde-se a sudeste, na Birmânia (Mianmá), Laos, Tailândia e Camboja, ao norte no Tibete, e a leste na Coréia, na China. No Japão, mistura-se com a antiga escola de meditação chinesa chan (zen, em japonês), dando origem ao zen-budismo. 

Seus discípulos reunidos 100 anos após sua morte escreveram o que haviam ouvido de seus mestres, e fizeram assim o Tipitaka, que é a "bíblia" da escola Theraveda de ensino budista.

Local onde foi depositado parte das suas cinzas

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As últimas palavras de Buda foram:

"Tudo o que foi criado está sujeito à decadência e à morte. Tudo é não permanente. A única coisa verdadeira é trabalhar a própria salvação com amor, perseverança e, sobretudo, muita disciplina".

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A seguir estão alguns dos muitos epítetos que aparecem nos suttas em referência ao Buda. As passagens dos suttas indicados contêm os exemplos.

 

Sublime (exalted one, bhagava; MN 12.5)

Digno (worthy, araham; MN 12.5)

Perfeitamente Iluminado (perfectly enlightened, sammasambuddho; MN 12.5)

Consumado no verdadeiro conhecimento e conduta (endowed with knowledge and conduct, vijjacaranasampanno; MN 12.5)

Bem-aventurado (well-gone, sugato; MN 12.5)

Conhecedor dos mundos (knower of the worlds, lokavidu; MN 12.5)

Líder insuperável de pessoas preparadas para serem treinadas (supreme trainer pf persons to be tamed, anuttaro purisadammasarathi; MN 12.5)

Mestre de devas e humanos (teacher of gods and humans, satha devamanussanam; MN 12.5)

Que tudo vê (All-seeing: Iti 112)  Vitorioso Universal (Universal Victor: MN26.25)

 Aquele que exerce o poder (Wielder of power: Iti 112 )