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OPORTUNIDADES REAIS DE
CRESCIMENTOPágina 5
DEPENDENTES QUÍMICOS VARREM
AS RUAS BUSCANDO RECUPERAÇÃO E UM
FUTUROPágina 10
DOMINGO DE LAZERPágina 6
OS PROFISSIONAIS QUE VARREM E LAVAM
A CIDADEPágina 11
20141959
Q
Fevereiro 2014
Página 9
ONDE ESTÁ A BANDEJA
DA COPEIRA
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EDITORIAL
A IMPORTÂNCIA E A CARGA
CULTURAL DE UM UNIFORME
Usar um uniforme é como u lizar uma “faca de dois gumes”, tem
dois lados. Isso pode ser bom, ou nem tanto...
Quando ves mos a nossa roupa de trabalho, nem precisamos abrir a boca para que um estranho possa formar algum juízo de valor
sobre nós. O uniforme explicita a nossa profi ssão, o po de trabalho que realizamos e até mesmo a classe social ou econômica que
pertencemos. Ou seja, o uniforme pode marcar uma pessoa, mas o que rotula dependerá da opinião de outra.
Isso acontece com o gari, a copeira, o jardineiro, o porteiro, mas também com o médico, os carteiros, os policiais militares, os
bombeiros, os estudantes e tanto outros profi ssionais. Por isso, prefi ro valorizar o lado bom da faca. Ou melhor, do uniforme!
Quando adequado à função desempenhada, ele proporciona conforto, economia e segurança. Graças ao uniforme, economizamos as
nossas roupas pessoais e, principalmente, somos reconhecidos como trabalhadores.
Ves r um uniforme é representar a empresa que nos contratou, mas também a categoria a qual pertencemos. Num mundo globalizado,
onde a maioria quer se destacar sendo diferente, pertencer a um grupo é comprometer-se, preservar laços de amizade e coleguismo.
É uma responsabilidade e tanto!
Cada vez que eu caminho pelas ruas e vejo um de vocês, na labuta diária, sei que boa parte dos companheiros não irá me reconhecer
como presidente do seu sindicato, porém eu os iden fi co. Assim, sempre tomo a liberdade de abordá-los e puxar uma conversa boa.
Por isso, peço que todos honrem o uniforme que vestem e quando não verem mais condições de uso, solicitem a troca para a
empresa. Os EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais) e os objetos acessórios, usados no desempenho das suas funções, também são parte integrante dessa ves menta indispensável.
Quando ves dos com a nossa roupa de trabalho, mostramos que desempenhamos uma a vidade legí ma e representamos uma
profi ssão digna. Por isso, entendo que o uniforme deve ser valorizado e usado com orgulho!
Da próxima vez que eu cruzar com vocês, quero ser reconhecido, também!
Moacyr PereiraPresidente Siemaco
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O forte calor que tem sido regis-trado na cidade está afetando a disposição e a saúde dos morado-res de São Paulo. A água, então, tornou-se o melhor remédio. Tan-to para amenizar os sintomas cau-sados pelas altas temperaturas, como evitar a desidratação.
Beber água é imprescindível nes-te calorão. Isso porque 70% do corpo humano é cons tuído de água (cérebro 75%, sangue 82% e pulmões quase 90%). Quando perdemos o líquido precioso, seja através do suor ou da urina, preci-samos repor. Para manter a saúde do organismo, aconselha-se beber entre dois a três litros de água por dia!
Sen r sede não é bom. Tenha sempre uma garrafi nha de água por perto. Sen r sede é o sinal que o corpo nos dá de que ele está precisando de água. Por isso, não espere a sede chegar, beba água ao longo do dia, sempre que puder. Afi nal, de gole em gole...
Apesar de todos os alimentos con-terem água em sua composição, ingerir água natural é o mais reco-mendado. É importante saber que até mesmo uma pequena queda no índice de água no organismo pode levar à desidratação, que gera cansaço, dentre outros sin-tomas.
ÁGUA: FONTE DE SAÚDE
Funções da água no organismo- lubrifi ca;- desintoxica; - controla a temperatura;- auxilia no transporte de nutrientes pelo sangue;- interfere no sistema de todas as funções do organismo e órgãos do corpo.
pogeratomas.
ontro- auxilia no nutrientes p- interfere no sis funções do organi do corpo.
Devido á falta de
chuvas, São Paulo está
enfrentando problemas nos
reservatórios de água.
Podemos ajudar usando a
água com consciência: evitando
o desperdício, tomando banhos
rápidos, não lavando calçadas
com mangueira, ensaboando
toda louça antes de enxaguar
etc. Se cada um fizer um
pouco, todos ganham.
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Boa parte dos moradores foram atraídos pelas moradias populares, mais de 40 mil, construídas na década de 1980, pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo) e Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo). Muitos não foram contemplados, o que gerou a formação de favelas, onde paulistas de todo o Brasil improvisaram os seus lares, em busca da independência que todo cidadão quer e merece ter.
Um dos poucos bairros “planejados” da capital paulista, Cidade Tiradentes tem a vocação de ser um bairro dormitório. Os conjuntos habitacionais, entretanto, foram apenas o começo, pois depois deles vieram o comércio, o transporte e a explosão cultural.
NOME DE HERÓI DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA, O BAIRRO CIDADE TIRADENTES MAIS PARECE UMA CIDADE...
Orgulho de ser ZLSe o refrão da música rap ecoa “Um dois, um dois, vê se não esquece: Cidade Tiradentes, Zona Leste...”, o bairro também tem espaço para outras manifestações culturais, como a dança break, o samba, o pagode e a cultura nordes na.
O corredor de ônibus Expresso Tiradentes garante a mobilidade, porém ainda falta muito para a população viver confortavelmente. Principalmente saneamento básico, opções de lazer e a independência de um bairro que pode e deve ser autossufi ciente.
GRANDES BAIRROS
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Ciente de que apenas o saber garante oportunidades de crescimento profi ssional, o Siemaco, através da Central de Cursos, oferece educação formal e capacitação profi ssional. As aulas são gratuitas para os associados e têm preços acessíveis para familiares e amigos. Então, é hora de arregaçar as mangas e trocar os utensílios do trabalho pelo lápis e o papel!
Se você, trabalhador, não concluiu o ensino fundamental ou médio, os cursos da educação con nuada, ministradas nas salas de aula do Metrô, no Siemaco e até mesmo em algumas garagens das empresas, oferecem a oportunidade do aprendizado e a possibilidade do diploma. Não importa se a difi culdade está na leitura,
Se no passado, conquistar um diploma universitário era privilégio para poucos, hoje em dia cursar uma faculdade só depende da força de vontade. Para facilitar ainda mais a vida de quem sonha em con nuar a estudar, o Siemaco mantém convênios e parcerias com faculdades e escolas que garantem facilidades para o associado e sua família.
Para matricular-se, basta apresentar a carteira de sócio. As ins tuições respondem pelos descontos e vantagens, individualmente, mas em caso de dúvidas, os direitos e bene cios podem ser conferidos no Siemaco.
Lembre-se: estudar é o passaporte para a ascensão pessoal e profi ssional!
É HORA DE VOLTAR A ESTUDAR
O SONHO DA FACULDADE AGORA É VIÁVEL PARA TODOS!
escrita ou matéria específi ca, os professores são capacitados para ensinar.
Para quem quer treinamentos específi cos, como aprender inglês, informá ca ou mesmo um novo o cio, há opções em cursos de curta duração (prá cos e teóricos).
Não perca tempo, informe-se no seu sindicato pelos telefones:11-3825-6444 (sede) e 11-5521-9108 (subsede).
Veja a lista das ins tuições conveniadas:- Trevisan Escola de Negócios (site: www.trevisan.edu.br - tel: 11 3138-5200);- Grupo Educacional HOTEC (site: www.hotec.com.br - tel: 11 3246-2888);- Faculdade Flamingo (tel: 11 2117-4503);- Unicid - Universidade Cidade de São Paulo (tel: 11 2178-1212);- Colégio Inaci (tel: 11 5541-5558);- FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas (tel: 11 3346-6200);- Unisa - Faculdade Santo Amaro (tel: 0800 171796);- UNIB – Universidade Ibirapuera (tel: 11 5531-3351);- SIND ESCOLA (tel: 11 3106-0095 e 3106-0209);- Escola de Cabelereiro Júlia (tel: 11 3836-7811).
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A relação entre sindicato e associado vai muito além do que reivindicar direitos e
lutar por salários e bene cios dignos. Para o Siemaco, o bem-estar do trabalhador implica
também no bem-estar de seus familiares, com oportunidades para todos.
Numa ação social, mais de 350 pessoas puderam passear na praia de Ber oga, no dia nove de fevereiro. A colônia de férias
Pousada “Pé na Areia” foi reservada para os trabalhadores da Limpeza Urbana, coletores
Loga e varredores da Inova puderam desfrutar um domingo de sol com as famílias, num
raro e belo momento de confraternização e descontração.
DOMINGO DE ALEGRIAEM BERTIOGA
“O Siemaco preparou este pas-seio para o trabalhador, que são agentes mul plicadores do Bem, mas não seria justo trazê-los sem as suas famílias”, argumentou La-goa (Elmo Nicácio), que ao lado dos diretores Fábio Cruz e Geleia (Valdemir Aparecido de Paiva) or-ganizaram o maior passeio que o sindicato já realizou. “Estamos emocionados e orgulhosos”.
Só alegria!Francisco Telmo Leandro dos Santos e colegas da Loga
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Vamos pedir para voltar!Paloma e Pamela, fi lhas do coletor
Francisco Nagibe de Oliveira
Eles dão mais trabalho na praia!Andrea Almeida do Santos, fi scal da Inova
Lapa com grupo de colegas varredores
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Graças ao Siemaco eu conheci o mar. “Foi uma emoção muito grande. Esta viagem vai fi car na história das nossas vidas!”.Maria de Jesus da Silva, ao lado do marido Ronan Fernando Silva (Loga), na véspera de comemorar um ano de casados
O passeio está muito bom, adoramos tudo.Elaine Aparecida de Souza e Marlonia Silva de Afonso, coletoras da Loga Jaguaré
Vai fi car na memóriaColetores da Loga (garagens Jaguaré e Mooca, além do pessoal do transbordo Ponte Pequena e Vila Alber na e do aterro Perus) e varredores da Inova (alojamento Lapa) diver ram-se para valer com os seus familiares, num dia que fi cará guardado na memória
Eu não via o mar há vinte anos!
José Claudio Torres e a fi lha Maria
Eduarda
É a nossa primeira vez na colônia, valeu à pena!
Edson Bispo Santos (Inova) com a esposa Maiara e a fi lha Sarah
O cenário, onde tudo aconteceuPousada Pé na Areia
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Devido aos atrasos na entrega dos estádios e muita polêmica envolvendo brigas de torcidas e transações econômicas, parece que a torcida canarinho está demorando a entrar no clima da Copa do Mundo. Apaixonado que é pelo futebol, o brasileiro, entretanto, torce calado para que tudo acabe bem.
Durante a primeira fase da compe ção, que começará em 12 de junho, a seleção brasileira pegou uma chave considerada fácil e jogará contra as seleções da Croácia, México e Camarões. Pena que perderemos a torcida dos mexicanos, sempre tão amistosa com a seleção brasileiraSorte pior teve os integrantes do Grupo D, considerado “da morte”, com Uruguai, Inglaterra, Itália e Costa Rica. Nas oitavas de fi nal o Brasil deve jogar contra os mes do Grupo B. Se não der zebra, enfrentará Espanha e Holanda, mas se o bicho pegar pode jogar com Chile ou Austrália.Após o sorteio que defi niu as chaves do torneio, o técnico Luiz Felipe Scolari elogiou os adversários. Ele destacou a qualidade do me da Croácia, a experiência de Camarões, que par cipa do mundial pela quinta vez, e a difi culdade em se enfrentar os mexicanos.
A COPA COMEÇOU POLÊMICA, MAS
A TORCIDA QUER GRITAR GOL!
Devido aos atrasos na entrega dos estádios e muita polêmica envolvendo brigas de torcidas e transações econômicas, parece que a torcida canarinho está demorando a entrar no clima da Copa do Mundo. Apaixonado que é pelo futebol, o brasileiro, entretanto, torce calado para que tudo acabe bem.
Durante a primeira fase da compe ção, que começará em 12 de junho, a seleção brasileira
A COPA COMEÇOU POLÊMICA, MAS A TORCIDA QUER GRITAR
pegou uma chave considerada fácil e jogará contra as seleções da Croácia, México e Camarões. Pena que perderemos a torcida dos mexicanos, sempre tão amistosa com a seleção brasileira. Sorte pior teve os integrantes do Grupo D, considerado “da morte”, com Uruguai, Inglaterra, Itália e Costa Rica. Nas oitavas de fi nal o Brasil deve jogar contra os mes do Grupo B. Se não der
zebra, enfrentará Espanha
ou Holanda, mas se o bicho pegar pode jogar com Chile ou Austrália.
Após o sorteio que defi niu as chaves do torneio, o técnico Luiz Felipe Scolari elogiou os adversários. Ele destacou a qualidade do me da Croácia, a experiência de Camarões, que par cipa do mundial pela quinta vez, e a difi culdade em se enfrentar os mexicanos.
Jogos do Brasil Brasil x Croácia: 12 de junho, 17h, em São Paulo;Brasil x México: 17 de junho, 16h, em Fortaleza;Brasil x Camarões: 23 de junho, 17h, em Brasília
Você sabia?A tão famosa camisa amarela da Seleção Brasileira só foi ves da em 1954, na copa realizada na Suíça? Antes disso, a seleção canarinho ves a camisas brancas!
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ONDE ESTARÁ A
BANDEJA DA COPEIRA
Desde a madrugada do dia três de fevereiro, as mãos da estátua da copeira erguem-se para o vazio. Isso porque vândalos roubaram a bandeja que compunha uma das quatro fi guras que formam o Monumento aos Trabalhadores na Limpeza, instalado em janeiro de 2011, na Praça Marechal Deodoro. Foi um presente de aniversário para a cidade de São Paulo.
Numa homenagem à categoria representada pelo Siemaco, o escultor Murilo Sá Toledo esculpiu, em bronze e tamanho natural, fi guras representando o gari, o jardineiro, a copeira e auxiliar de limpeza. Ar sta, trabalhadores e sindicato anseiam pela recuperação da peça o mais breve possível;
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Adje vo masculino que signifi ca:1- Traje comum a toda uma categoria; farda ou vestuário; feito segundo um modelo;(Obs: traje padrão usado pelos membros de uma organização).
2- Que tem uma só forma; semelhante; regular; cujas partes são idên cas; que não varia.
Dicas de portuguêsSignifi cados da palavra uniforme
Eu uso uniforme para trabalhar diariamente;I wear uniform to work every day.
É uma roupa especial e apropriada para me proteger;It is a special and suitable clothing to protect me.
Meu uniforme é confortável. Eu o mantenho sempre limpo;My uniform is comfortable. I always keep clean.
Dicas de InglêsWhy is important to wear a uniform? Por que usar uniforme é importante?
João Paulo Ferreira tem 31 anos e há 15 é viciado em crack. Ele conta que foi morar nas ruas de São Paulo em decorrência do abandono familiar. Flavio Neto de Moraes, 33, sofreu um acidente de moto, perdeu o emprego e teve o consolo na pedra. Kenya Carneiro, 33, encontrou nas ruas o amor de Flávio e, juntos, decidiram fi car “limpos”.
São apenas três das dezenas de pessoas que aderiram ao programa “Braços Abertos”, lançado em janeiro pela prefeitura municipal, visando à redução de danos para viciados em drogas ilícitas. Além de terem um lugar digno para morar e refeições regulares, todos voltaram a estudar e trabalham varrendo as ruas e praças da região conhecida como “cracolândia”, onde antes moraram.
Varrendo a tristeza de um passado infelizComo não são trabalhadores formais, essas pessoas não têm direitos trabalhistas e nem são representados pelo sindicato. O Siemaco acompanha de perto o Programa “Braços Abertos” e alerta que os trabalhadores da categoria não devem temer pelos seus empregos.
É importante saber que eles não são concorrentes, muito pelo contrário, mas indivíduos que estão sob tratamento e supervisão de assistentes sociais, médicos, psicólogos, educadores e ONGs (Organizações Não Governamentais). Varrer as ruas é uma maneira de integrar esses cidadãos, que agora limpam, durante quatro horas diárias e por um tempo limitado, o que era considerada a região mais feia e perigosa da capital paulista.
João Paulo quer voltar para casa, no interior, e tornar-se professor de arte. Além dos cursos oferecidos pela prefeitura ele também se matriculou numa escola formal, para concluir o ensino médio. Kenya e Flávio pretendem começar uma vida nova, no Mato Grosso.
“Hoje eu posso andar na rua e até os policiais me respeitam”, diz orgulhoso João Paulo, ves ndo o seu uniforme e empunhando a sua vassoura.
DEPENDENTES QUÍMICOS VARREM AS RUAS BUSCANDO RECUPERAÇÃO E UM FUTURO
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Quando o caminhão Antares surge no meio da rua, é como se a chuva caísse em tromba-d'água. Os transeuntes se afastam e os varredores tentam controlar a pressão da mangueira, de onde a água jorra com força. Tudo é muito rápido, pois a cidade tem pressa e a equipe da limpeza urbana não pode demorar e atrapalhar a ro na.
Os colegas Márcio Alves da Silva, Juarez Cou nho da Silva e José Costa Cosme nem sempre são bem recebidos quando limpam o calçadão das ruas Libero Badaró e parte da São João, próximo ao Edi cio do Correio Central, região central de São Paulo. Isso, diariamente, todas as manhãs.
O caminhão carregando água de reuso encosta e, com agilidade, a equipe formada por três profi ssionais se reveza, dois segurando a mangueira e o terceiro direcionando o jato que “varre” papéis, sujeira acumulada e até fezes e urina humana e de animais. Nos pontos crí cos, é espalhado um desinfetante com odor bem forte. Para fi nalizar, a vassoura e o saco servem para recolher e armazenar o lixo acumulado.
A equipe trabalha junto há dois anos, mas não se acostumou ainda com tanta reclamação. Os pedestres brigam se espirrar uma gota de água e a população em situação de rua é um obstáculo a driblar, pois
A FUNÇÃO DELES É VARREDOR, MAS A ÁGUA É O INSTRUMENTO DA VIDA
geralmente eles con nuam deitados com os seus pertences e os varredores têm de se desviar, evitando confrontos. Só os comerciantes parecem sa sfeitos.
“Trabalhamos juntos há dois anos e nos tornamos amigos. Tem de ser assim, pois se não vive, vegeta”, brinca José Cosme.
12EXPEDIENTE:Coordenação Geral: Moacyr Pereira
Jornalista Responsável: Adriana Amaral (MTB 16.447)
Colaboração: Simone Rocha
Projeto Gráfi co: AGPC Comunicação
Tiragem: 20.000 Exemplares
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São PauloSEDE: Alameda Eduardo Prado, 648Santa Cecília - São Paulo - Cep: 01218-012 - Tel.: 3821-6444SUBSEDE: Rua Doutor Carlos Augusto de Campos, 165Santo Amaro - São Paulo - Cep: 04750-060 - Tel.: 5521-9108
www.siemaco.com.br e-mail: [email protected]
Filiado a:
Se fosse bom, não se chamaria droga