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Sífilis Adquirida Quadro clínico e diagnóstico Mylva Fonsi Infectologista CRT-DST/Aids – SES - SP

Sífilis Adquirida Quadro clínico e diagnóstico

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Sífilis Adquirida Quadro clínico e diagnóstico. Mylva Fonsi Infectologista CRT-DST/Aids – SES - SP. Sífilis Adquirida. Etiologia Treponema pallidum spp. pallidum Família das espiroquetas Não pode ser cultivado. Viável em meio favorável: 7d a 35 o C ou 48h a 37 o C - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Sífilis Adquirida Quadro clínico e

diagnóstico

Mylva FonsiInfectologista

CRT-DST/Aids – SES - SP

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Sífilis AdquiridaEtiologia– Treponema pallidum spp. pallidum– Família das espiroquetas– Não pode ser cultivado.– Viável em meio favorável: 7d a 35oC ou 48h a 37oC– Até 24-48h nas condições dos bancos de sangue

Patogênese– O treponema se divide a cada 30-33 horas– Lesões clínicas: [ ]~107 microorganismos/g de tecido – Período incubação: proporcional ao tamanho do inóculo

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Transmissão– Sexual– Congênita (passagem através da

placenta/parto) – Contato íntimo com área com lesão ativa– Transfusão de sangue humano ou

hemoderivados (fresco)– Inoculação acidental

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ESTÁGIOS CLÍNICOS

Estágio Clínico Tempo duração VariaçãoIncubação 3 semanas 3 a 90 diasPrimária 3 semanas 2 a 8 semanasSecundária 6 semanas 2 a 12 semanasLatenteTerciária

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Sífilis primáriaCancro duro– Pápula única indolor → erosão e enduração– Úlcera: base lisa e bordas elevadas e firmes,

consistência cartilaginosa. “Limpa”, sem exsudato– Indolor, mas sensível ao toque

Linfadenopatia regional indolorPodem ocorrer lesões múltiplasEspiroquetas nas lesõesDesaparecem espontaneamente dentro de 2 a 8 semanas, mas podem persistir por períodos mais longos

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Cancro Duro

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Cancro Duro

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Cancro Duro

PE -CRT DST/AIDS Rubens Yoshiaki Matsuo

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P.E.-CRT-DST/AIDS

Cancro Duro

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Sífilis secundáriaNúmero máximo de treponemas (grande carga antigênica) presente de forma disseminada pela corrente sangüíneaTreponemas demonstrados em vários outros tecidosAnormalidades laboratoriais, presença de treponemas ou ambos pode ser detectados no SNC em até 40% desses pacientes;Resposta imune bastante intensa e então pode se desenvolver um quadro de glomerulonefriteErupção cutânea não pruriginosa, máculo-papular, acometendo tronco, palmas das mãos e plantas dos pésLinfadenopatia generalizada, indolorCondilomata lataLesões de mucosa “em placa”Febre, adinamia, asteniaSífilis maligna precoce

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Sífilis latenteDiagnóstico com testes sorológicosLatente precoce ou recente– Recidivas possíveis– Primeiro ano– 75% das recidivas do secundarismo

(conseqüência de disfunção da imunidade celular)

Latente tardia– Recidivas muito improváveis

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Sífilis terciáriaDoença ativa com manifestações clínicas aparentes ou inaparentesAté 1/3 dos pacientes não tratados;Maioria das lesões envolvem o vaso vasorum da artéria aorta ou de artérias do SNC, ou ambos– Aneurisma de aorta– Insuficiência aórtica– Neurossífilis

O resto consiste principalmente de GOMAS, lesão granulomatosa característica com um centro coagulado ou amorfo e endarterite de pequenos vasos– Pele, fígado, ossos e baço são os sítios mais comuns

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Diagnóstico laboratorialRaspado das lesões e secreção nasal (RN)IFD ou IFI– Altamente específico– Sensibilidade maior que 90%.

Campo escuro– Sensibilidade (74 a 86%)– Especificidade (até 97%)

Visualização direta T. pallidum – Fontana-Tribondeau (prata)– Burri (nanquim) – Giemsa e Levaditi

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Testes não treponêmicos– VDRL/RPR– Positivos 1-4 semanas após o cancro primário ou 6

semanas após exposição– Falsos positivos e, raramente, falsos negativos

(prozona)Testes treponêmicos– TPHA e FTA-ABS, MHATP, EIA, WB– Positivos antes do RPR

Page 22: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Interpretação da sorologiaVDRL TPHA/FTA-abs Interpretação

+ - Falso positivo

- / + +

Sífilis primáriaSífilis latenteSífilis prévia

- -Sem infecção Incubação

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Curso da Sífilis Não Tratada

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Acompanhamento sorológicoPrimária, secundária e latente recente: – 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento

Latente tardia e terciária:– 12 e 24 meses após o tratamento

Neurossífilis:– 6, 12 e 24 meses após o tratamento

HIV+:– 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois anualmente

Page 25: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Definição de respostaPrimária– 2 títulos (exemplo: 1:32 a 1:8) em 6 meses– 3 títulos em 12 meses– 4 títulos em 24 meses

Secundária– 3 títulos em 6 meses– 4 títulos em 12 meses

Latente– 2 títulos em 12 meses

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Sífilis congênitaRisco de transmissão– 70% - 100% nas fases primária ou secundária– 40% na fase latente precoce– 10% na fase latente tardia

Abortamento, óbito fetal e natimortalidade (50%)Pode ser assintomática em 1/2 a 2/3 dos casos ao nascerPrecoce (< 2 anos): Prematuridade, baixo peso, rinite serosanguinolenta, osteocondrite, periostite, osteíte, chôro ao manuseio, hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, rash cutâneo (exantemático ou bolhoso), anemia, alterações respiratórias, condiloma plano, hidropsia, pseudoparalisia dos membrosTardia (> 2 anos): Tíbia em lâmina de sabre, fronte olímpica, nariz em sela, dentes de Huntchinson, mandíbula curta, arco palatino elevado, ceratite intersticial com cegueira, surdez neurológica, hidrocefalia, def. cognitivo

Page 27: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Evolução dos anticorpos em RN e na sífilis congênita

Page 28: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Malformações CongênitasNecrose de Epífises

Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis

Page 29: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Sífilis Congênita - Lesões perianais

Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis

Page 30: Sífilis Adquirida  Quadro clínico e diagnóstico

Sífilis Congênita

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Dentes de Hutchinson