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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA JADERSON LUÍS DA SILVA A MÚSICA NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE AS AULAS DE ARTES EM TAMBAÚ (SP). RIBEIRÃO PRETO 2012

Silva, jaderson luís da. trabalho de conclusão de curso licenciatura plena em música

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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO LICENCIATURA PLENA EM MÚSICA

JADERSON LUÍS DA SILVA

A MÚSICA NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE AS AULAS DE ARTES EM TAMBAÚ (SP).

RIBEIRÃO PRETO 2012

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JADERSON LUÍS DA SILVA

A MÚSICA NA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE AS AULAS DE ARTES EM TAMBAÚ (SP).

Monografia apresentada à Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, como requisito Para a obtenção do titulo de Licenciado em Música. Orientador: Profª. Me. Gisele Laura Haddad.

RIBEIRÃO PRETO 2012

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Dedico este trabalho à minha mãe, Dulcenéia Pereira da Silva,

que sempre acreditou em meus objetivos e me incentivou

sempre a batalhar para fazê-los virar realidade.

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço a Deus por me privilegiar com a oportunidade de cursar

uma graduação em música e mudar minha vida.

Agradeço a dedicação e esforço de todos os professores, sem exceção, que dedicaram

seu tempo e compartilharam seus conhecimentos por todo o tempo em que estive no curso de

Licenciatura Plena em Música da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, e que

contribuíram de várias maneiras para a minha formação, em especial às Professoras Gisele

Laura Haddad por sua paciência em me orientar neste trabalho, e Erika de Andrade Silva por

seu incentivo para que continuasse o desenvolvimento do mesmo.

Durante estes três anos conheci grandes colegas e conquistei vários amigos que hoje

os tenho como irmãos. Agradeço ao Marcelo Cosme, pelo seu grande exemplo de superação e

força de vontade, que foi minha inspiração para seguir em frente no curso. Aos amigos

Wesley Ekstein, William Welson, Gabriel Camargo pelo companheirismo e pelos bons

momentos que passamos juntos neste período.

Agradeço a Sonara, secretária do curso que sempre nos ajudou quando mais

precisamos e pelo seu empenho e seriedade no seu trabalho.

Minha mãe Dulcenéia e minha “tia-mãe” Bartira foram pessoas que sempre estiveram

ao meu lado me apoiando nas horas difíceis. Agradeço pelo grande apoio e dedicação que

dispensaram a mim.

Por fim, agradeço aos amigos parceiros de bandas e de trabalho que me orientaram e

me apoiaram na trajetória como músico.

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RESUMO

Este trabalho foi realizado com o propósito de relatar e analisar as atividades musicais nas aulas de Artes na escola E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes, localizada na cidade de Tambaú – SP. Os dados foram coletados a partir de observações realizadas durante o estágio supervisionado como disciplina do curso de Licenciatura Plena em Música, na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP), de fevereiro a outubro do ano de 2012. Através da análise dos materiais didáticos utilizados pelos professores e a sua aplicação frente à realidade da educação musical nesta escola, descrevemos a rotina dos professores e a maneira que é tratada a música como atividade de desenvolvimento cognitivo, além da sua colaboração na educação. Palavras-chave: Educação Musical; Artes; Tambaú.

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ABSTRACT

This work was done aiming to relate and analyse musical activities in Art classes at the school E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes, located at the city of Tambaú-SP. Data was collected from observations done during the supervised training as a discipline of Licentiate in Music course at Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP) since February to October of 2012. Through the analysis of didactic material used by the teachers and its applications facing the reality of musical education in this school, describing teachers' routine and the way that music is dealt as a cognitive development activity, beyond its colaboration on education. Keywords: Musical Education; Arts; Tambaú.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Escola E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes. ..................................................................... 16

Figura 2 - Alunos assistindo a apresentação no pátio escolar. ................................................. 21

Figura 3 - Apresentação da peça teatral “A plantação de chocolates”. .................................... 22

Figura 4 - Ensaio para apresentação em comemoração ao Descobrimento do Brasil. ............. 23

Figura 5 - Alunos reunidos no refeitório da escola para cantarem o Hino Nacional Brasileiro. .................................................................................................................................................. 31

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Conteúdos da apostila: Arte e Habilidade – Primeiro ano ...................................... 26 Tabela 2 - Conteúdos da apostila: Arte e Habilidade – Segundo ano ...................................... 27 Tabela 3 - Conteúdos da apostila: Arte e Habilidade – Terceiro ano ....................................... 28 Tabela 4 - Conteúdos da apostila: Arte e Habilidade – Quarto ano ......................................... 29 Tabela 5 - Conteúdos da apostila: Arte e Habilidade – Quinto ano ......................................... 30

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 12

1. LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO SOCIAL .................................................................... 14

2. A ESCOLA E.M.E.F. DR. ALFREDO GUEDES............................................................ 16

3. MATERIAL DIDÁTICO E SUA APLICAÇÃO ............................................................. 18

O material didático de artes ............................................................................................................... 18

Aplicação do material didático .......................................................................................................... 19

4. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 32

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 34

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INTRODUÇÃO

Sendo natural da cidade de Cajurú (SP), tive a oportunidade de morar com minha tia

em Tambaú (SP) em 1995, quando tinha apenas 6 anos. Os estudos musicais começaram aos

10 anos de idade quando ingressei na “Banda Musical Municipal Dr. Ataliba Amadeu Sevá”

tocando prato, frequentando também as aulas de teoria musical. Logo me interessei pelo som

do clarinete após ouvir um dueto da professora Lisandra Eli Dutra com seu aluno William

Welson, que hoje é colega na universidade. A partir de então iniciei as aulas práticas com a

mesma professora. Desde então me familiarizei com o fazer musical e aprendi a tocar violão,

sax, contrabaixo e guitarra.

Em 2006, comecei a trabalhar como monitor nesta mesma banda, auxiliando os

professores durante as aulas de instrumento e teoria musical.

Em 2010 ingressei no Curso de Licenciatura Plena em Música da UNAERP, curso

indicado pelo guitarrista Fábio Martins formado nesta mesma universidade.

Novos horizontes foram traçados a partir dos conhecimentos e práticas instrumentais

adquiridas no curso, bem como as reflexões que serviram de tema para este trabalho.

A “Educação Musical” é atualmente um dos assuntos mais discutidos na área

educacional, gerando grande polêmica em relação à sua aplicação no contexto pedagógico das

escolas brasileiras.

Com base nas reflexões feitas durante as aulas de Pedagogia Musical e dos

questionamentos levantados na disciplina de Estágio Supervisionado, ministradas pela

Professora Mestre Erika de Andrade Silva, pude perceber a realidade da educação musical na

escola quando passei a vivenciar em meu estágio a dificuldade na inserção da música no

ensino fundamental.

O objetivo deste trabalho é descrever e analisar a maneira que a música é trabalhada

nas aulas de artes em escolas públicas de ensino regular, tendo como base a escola E.M.E.F.

Dr. Alfredo Guedes, da cidade de Tambaú – SP, no ano de 2012. A maior parte das aulas

observadas foram das salas dos primeiros e segundos anos, nos quais tive contato mais direto

no estágio.

A educação musical nas escolas do ensino regular passou por adaptações para atender

as exigências da Lei nº 11.769, de 18 de Agosto de 2008, que determina a obrigatoriedade do

ensino musical nas escolas de ensino básico, porém não como disciplina exclusiva, mas

inserida como conteúdo de Artes. Desta maneira, as atividades musicais se entrelaçaram com

outros fazeres artísticos, como a dança, artes visuais e teatro.

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Muitas escolas ainda estão em processo de adaptação para atender à demanda desta

nova lei, entretanto, grande parte delas não oferece estrutura para a inserção das atividades

musicais no currículo.

Segundo Penna (2001), de acordo com a Lei nº. 9.394/96 (LDBEN),

[...] cada estabelecimento de ensino, tanto de ensino fundamental, quanto de ensino médio, pode decidir quais modalidades artísticas serão contempladas nos seus currículos escolares “diante da carga horária de Arte, em geral muito reduzida, e ainda pela questão da disponibilidade de professores qualificados e os critérios financeiros de contratação” (PENNA, 2001, p. 24).

Os professores nem sempre recebem uma qualificação adequada para transitar entre os

diversos campos da arte, devido ao foco dos cursos de Licenciatura em Artes ser voltado às

artes visuais, associados à falta de estrutura física ou pedagógica das escolas em que

lecionam.

Dentro deste contexto, é necessário que haja um planejamento para que as atividades

musicais não sejam feitas de qualquer maneira, sem fundamentos. Segundo Carlos Kater,

[...] esperarmos que a “música na escola” tão reivindicada não se confunda com um fazer musical pedagogicamente descompromissado, de lazer e passatempo, nem que a educação musical seja aprisionada pela educação artística e confundida com “história da música“ ou outras estórias de nomes e datas. (KATER apud JORDÃO, 2012, p.44).

Como referencial teórico, foram utilizados artigos sobre ensino de arte da Professora

Maura Penna. Como material de apoio, utilizamos o livro do projeto “A Música na Escola”,

que tem como objetivo a contribuição e difusão do ensino musical nas escolas regulares

brasileiras, e a coleção “Arte e Habilidade”, utilizada nas aulas de artes da rede municipal de

ensino da cidade de Tambaú.

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1. LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO SOCIAL

Tambaú é uma cidade localizada no interior do Estado de São Paulo. Seu

nome, de origem Tupi, significa "Rio das Conchas". Fundada em 27 de julho de 1886, foi

elevada à condição de município em 20 de agosto de 1898. Seu desenvolvimento econômico

teve inicialmente contribuição da monocultura da cana, a qual foi substituída pela

monocultura do café. Atualmente a economia básica do município gira em torno da indústria

cerâmica de telhas, tijolos, manilhas e revestimentos cerâmicos.

Segundo dados do IBGE (2010), Tambaú é composta por 22.406 habitantes e

tem uma área de 562 Km2.

A rede municipal de ensino é composta por:

- Escola Técnica:

• E.M. Dr. Ataliba Amadeu Sevá, que oferece cursos técnicos nas áreas de

informática, enfermagem, administração, mecatrônica, entre outros.

- Escolas de educação infantil e fundamental (1º ao 5º ano):

• EMEI Maestro Vittorio Barbin

• EMEIF Profª Djanira Félix Bonfim Bacci

• EMEIF Inspetor Escolar Pedro Mazza

• EMEIF Profª Zelinda de Sordi Sobreira

• EMEIF Vereador Primo Tessarini Neto

• E.M.E.F. Alfredo Guedes

- Centros Municipais de Educação Infantil:

• CMEI Neide Morandim Celestino,

• CMEI Yolanda Gandolfi Pereira,

• CMEI Isaura Cerquetani Ricciardi,

• CMEI Maria Ap. Bortolin da Silva.

- A rede de ensino estadual é composta pelas escolas:

• E.E. Padre Donizetti Tavares de Lima: Ensino fundamental (6º ao 9º ano), e

ensino médio.

• E.E. Antônio Dias Paschoal: Ensino fundamental (6º ao 9º ano).

- Existe a rede de ensino privada, composta pelas seguintes escolas:

• Centro Educacional Tambauense Objetivo: Educação Infantil, ensino

fundamental e ensino médio.

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• Colégio Tancredo Neves: Educação infantil, ensino fundamental e ensino

médio.

• Centro Educacional SESI - 370: Educação infantil, ensino fundamental (1º ao

9º ano) e Ensino Médio.

• Colégio Arco Íris (Educação Infantil)

Durante a procura da escola em que iria estagiar, encontrei muita resistência por parte

de alguns diretores que não quiseram ceder estágio. A maior parte das escolas de ensino

fundamental não tem a educação musical oficialmente no currículo.

A escola E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes foi a única que me cedeu espaço para estagiar.

Logo na entrevista para o estágio a diretora falou sobre o material didático e dos conteúdos

musicais contidos nele, que não era trabalhado pelas professoras. Me propôs uma parceria

com as professoras para que essas atividades musicais fossem contempladas.

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2. A ESCOLA E.M.E.F. DR. ALFREDO GUEDES

A Escola E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes foi inaugurada em 1914 recebendo o nome de

Grupo Escolar de Tambaú. Em 1936 o Professor Antonio Dias Paschoal, na época diretor da

escola, sugeriu que fosse dado o nome de Alfredo Guedes, advogado renomado

homenageando-o pela sua contribuição nas medidas administrativas para instalação do

município de Tambaú, que veio a se efetivar em 15 de abril de 1899.

Figura 1 - Escola E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.1

A escola é composta por dez salas de aulas, que comportam aproximadamente vinte e

dois alunos por turma.

A sala específica para as aulas de artes é localizada em um antigo porão, que além de

comportar os alunos, também serve de depósito de materiais e livros utilizados por todos os

professores da escola.

A sala de informática é equipada com doze computadores conectados em rede e

administrados por um computador servidor. O acesso à internet é realizado por um provedor

administrado pelo Centro de Processamento de Dados da Prefeitura Municipal de Tambaú.

Dentro da sala de informática há também uma mini biblioteca, onde os alunos podem

ter acesso a diversos livros de várias modalidades, como literatura infantil, materiais de

reforço didático e revistas do mundo científico e da mídia popular.

1 Foto retirada do arquivo: E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.

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O refeitório é composto por uma cozinha e um espaço onde são colocadas mesas com

bancos conjuntos para que os alunos possam se sentar durante as refeições no intervalo.

Neste ano de 2012, as classes de alunos foram organizadas da seguinte maneira:

- Período matutino:

• Primeiros anos A e B

• Segundos anos A e B

• Terceiros anos A e B

• Quartos anos A e B

• Quintos anos A e B

- No período vespertino:

• As turmas são organizadas de maneira semelhante, mas contando com classes

C e D, exceto o quinto ano que apresenta apenas a turma C.

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3. MATERIAL DIDÁTICO E SUA APLICAÇÃO

O material didático de artes

O Departamento Municipal de Ensino Tambauense adotou em 2009, para as aulas de

artes nas escolas de ensino fundamental, os livros da coleção “Arte e Habilidade”, produzido

pelas professoras Ângela Maria Cantele2 e Bruna Renata Cantele3.

Nesta coleção, as autoras trabalham três modalidades da arte: música, artes visuais e

artes cênicas. Não contempla a parte de dança, sendo trabalhada pela professora de educação

física.

Dividida em cinco livros, que vão do primeiro ao quinto ano, os temas abordados são

separados por Fichas4. As partes de artes plásticas e visuais são muito ricas em detalhes

históricos e técnicos, contendo a história de vários artistas como Vincent Van Gogh, Cândido

Portinari e Tarsila do Amaral, expondo algumas obras para análise e releitura. Trabalham com

dobraduras, recortes, colagens e quebra cabeças. Na parte musical, trabalha algumas canções

folclóricas, como “Se esta rua fosse minha” e “Ciranda, cirandinha”, e outras da indústria

cultural infantil5, como “Brincar de Índio” da cantora Xuxa, “O Pato” do compositor

Toquinho, e “A Foca” de Vinícius de Moraes.

2Ângela Maria Cantele é bacharel em Artes Plásticas pela faculdade de Belas Artes de São Paulo, licenciada em Desenho pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e formada em Decoração e Arquitetura de Interiores pela Escola Panamericana de Arte. Estudou em cursos livres e oficinas de artesanato, dobradura, pintura em tela, aquarela. É professora do Ensino Fundamental e Ensino Médio, além de escritora de livros didáticos e Arte - Educadora. 3Bruna Renata Cantele é Mestre em Educação, Orientadora Educacional, Pedagoga e Historiadora. Cursou Desenho Artístico e Publicitário na Escola Doutor Paulo da Silva Telles e História da Arte, em Florença e Veneza, na Itália. É professora do Fundamental e Ensino Médio, Assessora Pedagógica e Escritora de livros didáticos e paradidáticos. 4 Nesta coleção, as fichas representam uma categoria de um determinado assunto que será abordado em diversas etapas. 5 Segundo João Francisco P. Cabral (2012), graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia, mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas e colaborador do site Brasil Escola, o termo “indústria cultural” foi criado por Theodor Adorno para designar produções artísticas que seguem um padrão determinado. Na música, por exemplo, a métrica deve ser simples, com duração de no máximo quatro minutos para que a canção seja assimilada rapidamente por quem escuta, sem levar em conta os aspectos artísticos e técnicos da uma obra musical, ou seja, música para “consumo imediato” e com alguma finalidade ideológica específica.

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Aplicação do material didático

Em uma entrevista para a revista Escola, realizada pela jornalista Paula Nadal6, a

educadora Violeta Hemsy de Gainza afirma que: “hoje, confia-se muito mais em um professor

de Arte, que demonstra estar mais atualizado quanto à realidade de sala de aula”. Se a música

vai voltar às escolas, isso não pode ser feito superficialmente.

Durante observações das aulas, notou-se que os conteúdos descritos nas apostilas e

abordados pelas professoras de arte na E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes contemplam, em sua

maioria, as atividades de artes plásticas e artes visuais. As atividades que envolvem música e

artes cênicas são abordadas superficialmente, apenas em períodos de datas comemorativas ou

eventos escolares, como o Sarau Municipal, que aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de outubro de

2012, onde todas as escolas da rede municipal de ensino participaram expondo trabalhos

feitos em sala de aula, dança, teatro e música cantada pelos alunos.

Segundo o website Portal do Professor, baseado nos estudos de Isabel Bonat Hirsch7

a porcentagem de professores que ministram a disciplina música como parte do currículo escolar ou que trabalham somente a modalidade música nas escolas brasileiras é de 2,2%, contra 57,5% de professores que declararam trabalhar somente a modalidade artes plásticas ou visuais. (DEL-BEN, apud HIRSCH, 2008)

A parte musical é composta por canções folclóricas, parlendas e observações de

desenhos de instrumentos musicais, mas sempre ligadas ao desenho de suas interpretações.

Em uma “mesa redonda”, realizada na 6ª Semana da Música da Universidade de

Ribeirão Preto (UNAERP), no dia 24 de setembro de 2012, o Professor Márcio Coelho8, com

a sua experiência como educador musical, defende a seguinte tese: “a música foi feita para os

ouvidos e não para os olhos. É preciso trabalhar uma educação musical voltada para formar

ouvintes críticos e conscientes, e não apenas instrumentistas técnicos e virtuosos”.9

6 NADAL, P. Violeta Hemsy de Gainza fala sobre Educação musical. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/violeta-hemsy-gainza-fala-educacao-musical-627226.shtml>. Acesso em: 18 set. 2012. 7 Isabel Bonat Hirsch é Mestre em Educação Musical pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Participou de pesquisas relacionadas à educação musical nas aulas de artes através do CNPq. 8 Márcio Coelho é doutor e mestre pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Semiótica da Canção). Licenciado em Música pela Universidade de Ribeirão Preto – SP (UNAERP). Professor de Música na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Superior e produtor de materiais didáticos musicais. 9 VI Semana da Música UNAERP. 2012, Ribeirão Preto. Música na escola: desafios do século XXI. UNAERP.

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Nesta escola as atividades musicais são trabalhadas com a função de fazerem os

alunos se apresentarem em eventos escolares diversos, desconsiderando a espontaneidade e

criatividade dos alunos, não contemplando o que sugere o PCN de Artes na parte musical

onde a música deve passar pelos processos de apreciação, composição, improvisação e

interpretação segundo a realidade do local.

Nas séries inicias, a música está presente nas aulas de arte em forma de canto, aliada à

memorização de fatos históricos, comemorações cívicas (independência do Brasil,

proclamação da República) e religiosas (como natal e páscoa, por exemplo) e cantos

folclóricos.

Na primeira parte da apostila “Arte e Habilidade” do primeiro ano, denominada de

“expressão musical”, há uma apresentação da família dos instrumentos musicais. As autoras

colocam desenhos de instrumentos diversos como tímpano, piano, saxofone, bandolim, mas

não colocam os nomes de cada instrumento e nem sugerem o que fazer nesta atividade. Na

ficha seguinte, o aluno deve escolher um dos instrumentos representados na ficha anterior e

fazer um desenho de observação.

No início das aulas em fevereiro, as professoras trabalharam o tema do carnaval,

confeccionando máscaras com os alunos com pinturas com guache e lápis de cor. Na parte

musical apresentaram aos alunos marchinhas tradicionais de carnaval, como “Mamãe eu

quero” de Vicente Paiva, “O abre Alas” de Chiquinha Gonzaga, e “Me dá um dinheiro aí” de

Ivan Ferreira.

Foram trabalhadas algumas canções como “O Pato”, de Toquinho, “A Foca” de

autoria de Vinícius de Moraes. Na parte de cantigas de roda, o livro número um sugere que se

cante “Ciranda, cirandinha”, “Escravos de Jó”, “Roda, roda, roda”. Todas as músicas foram

acompanhadas por um violão e cantadas pela professora de artes do período vespertino. As

atividades aconteceram no refeitório da escola devido à falta de espaço da sala de artes. O

restante das aulas foram utilizados para trabalhar os conteúdos específicos de artes visuais. A

professora do período anterior não quis trabalhar esta parte musical com os alunos, alegando

que esta etapa atrasaria o restante dos conteúdos sugeridos na apostila.

No mês de março, a professora de artes do período matutino trabalhou a canção “Se

essa rua fosse minha”, contida na primeira parte da apostila de artes do segundo ano. As

crianças dos segundos anos A e B se reuniram e representaram a música em um pequeno

teatro, onde os alunos cantaram em uníssono, acompanhados por um violão. Em

comemoração ao dia mundial da água, que é celebrado no dia 22 deste mesmo mês, as

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professoras de artes cantaram a música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, seguida de um

desenho livre que descreve a letra da canção.

Na parte cênica, uma aluna se vestiu de anjo e outro aluno de camponês. A encenação

aconteceu no refeitório, onde o espaço é pequeno e não comporta todos os alunos da escola

que assistiram a apresentação. Todas as apresentações eram feitas em duas etapas para que

todos os alunos da escola pudessem assisti-las. Em outras apresentações apenas algumas

classes tinham o privilégio de assistir.

Figura 2 - Alunos assistindo a apresentação no pátio escolar.10

Na páscoa, os alunos do segundo ano B (período matutino) e segundo ano C (período

vespertino) ensaiaram as músicas “Coelhinho Esperto” e “Coelhinho da Páscoa” para

apresentação na semana pascal, que completou a apresentação teatral com a peça “A

plantação de chocolates”, escrita e ensaiada pela professora de artes do período vespertino.

10 Foto retirada do arquivo: E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.

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Figura 3 - Apresentação da peça teatral “A plantação de chocolates”. 11

No início do mês de abril, na classe do segundo ano C do período vespertino, a

professora de artes ensaiou uma música chamada “Descobrimento do Brasil”, que descreve a

maneira que Pedro Álvares Cabral chegou a esse território e a maneira que foi nomeado o

país. A letra era bem extensa, o que exigia dos alunos uma boa memorização. Os ensaios

aconteciam acompanhados por um violão e feitos sempre nos últimos dez minutos da aula de

artes, uma vez por semana, enquanto que alguns conteúdos de artes plásticas e artes visuais

chegavam a ser abordados em até três aulas de cinquenta minutos cada.

Em comemoração ao dia do índio, em 19 de abril, as classes dos segundos anos

cantaram a música “Brincar de Índio”, sugerida pela apostila de arte. No período matutino, a

professora de educação física ensaiou uma dança com a classe do quarto ano chamada “Mãe

Terra”. A música que acompanhava a dança contém uma rítmica bem acentuada, com

instrumentos tradicionais indígenas como chocalhos, tambores e flautas.

11 Foto retirada do arquivo: E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.

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Figura 4 - Ensaio para apresentação em comemoração ao Descobrimento do Brasil. 12

No mês de maio não houve nenhum tipo de atividade musical em sala de aula, nem

mesmo para a comemoração ao dia do trabalho, no dia 1 do mesmo mês.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de arte afirmam que música sempre esteve

associada às tradições e às culturas de cada época (MEC, 1997). Sugere também que se

trabalhem músicas que estão presentes no cotidiano dos alunos e na mídia

qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros. (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL, 1997, p. 53)

Em junho, a escola contratou uma professora de dança para ensaiar os alunos para a

festa junina. As músicas não eram rancheiras tradicionais, e sim sertanejo universitário com

letras que fazem apologia indireta ao uso de bebidas alcoólicas e estimulam atitudes que vão

contra os valores morais da sociedade. Este tipo de atitude mostra uma visão um tanto quanto

desesperadora para a educação geral. Ao invés de apresentarem músicas da cultura caipira

tradicional, trabalharem coreografias típicas e resgatarem a tradição das festas juninas que

está se perdendo naturalmente com tempo, preferem o que é “moderno”, fazendo com que

12 Foto retirada do arquivo: E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.

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este tipo de comportamento pejorativo e as letras com conteúdo imoral sejam normais, pois é

esse tipo de cultura musical que a maioria das crianças têm acesso em casa, através dos pais e

da mídia.

Após o recesso de julho os alunos voltaram às aulas no início de agosto. Neste período

inicial pós-férias, as professoras trabalharam o folclore com desenhos de personagens como

Saci, mula sem cabeça, curupira e lobisomem e suas histórias. Os alunos do primeiro e

segundo ano do período vespertino cantaram a canção “Peixe Vivo”.

No mês de setembro, as professoras trabalharam as cores primárias. Sugeri uma

canção de Márcio Coelho, chamada “Vida Colorida”, que fala justamente do tema. A

Professora do período vespertino complementou a atividade e com parceria confeccionamos

meia-luas com tampinhas metálicas de garrafa e tambores com latas de achocolatado. Os

alunos ensaiaram a marcação do pulso nos instrumentos confeccionados.

Paula Maria F. Santos Ghizzo (2005) afirma em sua pesquisa que

atualmente a escola pública não tem oferecido tanto no ensino de música. Este se estende a pouco, já que é pouco útil ao futuro profissional. A música é ausente da maioria dos currículos, seja no ensino básico, técnico ou até nas universidades, onde poderia se dar mais atenção a este campo, principalmente para que os professores do ensino fundamental pudessem utilizar a música em suas aulas de forma mais plena. (GHIZZO, 2005)

Em várias conversas que tive durante algumas aulas, perguntei às professoras se em

seus cursos de formação em artes existiu em algum momento conteúdos que priorizassem a

música e qual o seu benefício no aprendizado dos alunos. Elas disseram que tiveram aulas de

música no curso, mas que foram voltadas apenas à prática vocal, com canções folclóricas,

marchinhas de carnaval, mas sem focar em nenhum aspecto técnico ou teórico que

trabalhassem apreciação, execução ou a criatividade dos estudantes. A professora do período

vespertino relatou que durante as aulas com música na sua graduação a professora

acompanhava as canções com um violão, mas não instigava e nem estimulava nenhum aluno a

aprender a tocar o básico de algum instrumento musical e nem ensinava o mínimo de

percepção de compassos ou técnica vocal, mostrando que a música não era prioridade na

formação polivalente.

Devido à deficiência de conteúdos musicais dos professores, observei que a partir do

terceiro ano até o quinto ano a música praticamente não existe nas aulas de arte, de nenhuma

maneira. Apesar de duas professoras de classe possuírem formação musical de conservatório

em piano e canto, em suas aulas não trabalham com músicas. Apesar de aparecerem sugestões

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de atividades musicais nos livros, como construção de instrumentos musicais com sucata,

onomatopeia13, apresentação dos instrumentos da orquestra e canções, as professoras

preferem abordar apenas conteúdos que não envolvam o fazer musical com uma aplicação

mais ampla. Como mostram as tabelas a seguir, as apostilas visam trabalhar melhor a técnica

de pintura, história de pintores, dobradura, releitura de quadros e desenhos de observação.

13 O conceito de onomatopeia é abordado neste livro como escrita de sons indefinidos ou ruídos, como som do motor de um carro, som de explosão, palmas e latidos de cães, por exemplo.

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Tabela 1: Conteúdos da Apostila Arte e Habilidade – Primeiro Ano Noções Corporais

Ficha 1: Noção corporal – As mãos Ficha 2: Noção corporal – Frente e costas Ficha 3: Noção corporal – Reconhecimento das partes que compõem o todo – O corpo Ficha 4: Espaço para colagem Ficha 5: Colagem e montagem – Trabalhando com as mãos Ficha 6: Trabalhando posições corpóreas e conhecendo a obra de arte. Ficha 7: Expressão facial – Recorte e colagem Ficha 8: Teatro – Alegria da garotada

As cores

Ficha 1: Conhecendo as cores Ficha 2: Observando cores e conhecendo a obra de arte Ficha 3: Conhecendo a cor azul Ficha 4: Técnica de pintura e colagem – cor azul Ficha 5: Conhecendo a cor vermelha Ficha 6: Técnica de pintura a dedo – cor vermelha Ficha 7: Conhecendo a cor amarela Ficha 8: Técnica de pintura e colagem – cor amarela Ficha 9: Conhecendo a cor verde Ficha 10: Técnica de colagem – cor verde Ficha 11: Conhecendo a cor violeta Ficha 12: Técnica de estampagem – cor violeta Ficha 13: Conhecendo a cor laranja Ficha 14: Técnica de colagem – cor laranja

Expressão Musical

Ficha 1: Distinguindo e imitando sons Ficha 2: Recorte e colagem – Diferentes sons Ficha 3: Conhecendo os instrumentos musicais – Cordas Ficha 4: Conhecendo os instrumentos musicais – Sopro e metais Ficha 5: Conhecendo os instrumentos musicais –Percussão Ficha 6: Música – confeccionando instrumentos Ficha 7: Articulando Sons – Cantando

Texturas

Ficha 1: Técnica de Pintura sobre Lixa Ficha 2: Colagem com aparas de lápis Ficha 3: Colagem com diferentes papéis Ficha 4: Trabalhando com argila Ficha 5: Colagem com lã Ficha 6: Colagem com canudos

Formas Geométricas

Ficha 1: Conhecendo formas geométricas Ficha 2: Identificando formas geométricas Ficha 3: Identificando e trabalhando figuras geométricas – círculo, triângulo, quadrado e retângulo Ficha 4: Trabalhando o quadrado Ficha 5: Trabalhando o triângulo Ficha 6: Trabalhando o círculo Retângulo Ficha 7 : Trabalhando o retângulo Ficha 8: Trabalhando o quadrado na dobradura – formando o cachorro Ficha 9: Trabalhando o triângulo na dobradura – formando o pinheiro Ficha 10: Trabalhando o retângulo na dobradura – Montando uma casa Ficha 11: Trabalhando o círculo – recorte, colagem e montagem Ficha 12/13: Identificando figuras geométricas na obra de arte – montagem e composição com figuras geométricas

Fonte: CANTELE, A. A.; CANTELE. B. R. Arte e Habilidade. São Paulo: IBEP, 2009. (Arte e Habilidade, v. 1)

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Tabela 2: Conteúdos da Apostila Arte e Habilidade – Segundo Ano Ficha 1:Cores primárias – Vamos pintar? Ficha 1a: Recorte e colagem – Cores primárias Ficha 2: Figura geométrica – O quadrado Ficha 3:Técnica de pintura – Desenho com giz de cera e barbante Ficha 4: Símbolos e sinais – Associação lógica – Expressão corporal/facial Ficha 4a: Recorte e colagem – Expressão facial Ficha 5: Ficha de observação – Arte figurativa e arte abstrata Ficha 6: Rasgar papel também é arte – Proposta para trabalho abstrato Ficha 7: Desenho de ilustração – Proposta para trabalho figurativo Ficha 8: Ficha de observação – Obras de arte Ficha 9: Fazendo a releitura Ficha 10: Figura geométrica – O círculo Ficha 11: Recorte, montagem e colagem – Motivo de Páscoa Ficha 12: Cores secundárias – Vamos pintar? Ficha 12a: Recorte e colagem – Cores secundárias Ficha 13: Ficha de observação – Arte indígena Ficha 14: Pintura – Motivo indígena Ficha 15: Quebra-cabeça artístico – Cândido Portinari Ficha 16: Moldes das máscaras Ficha 16a: Técnica de pintura com máscara – Salpicando o desenho Ficha 17/17a: Porta-retratos – Dia das Mães Ficha 18: Desenho ditado Ficha 19: Ficha de observação – Técnica do pontilhismo Ficha 20: Técnica do pontilhismo Ficha 21: Figura geométrica – O triângulo Ficha 22: Montagem de um painel – Dobradura Ficha 23: Trabalhando com sucatas – Porta lápis – Dia dos Pais. Ficha 24: Ficha de observação – Folclore Ficha 24a: Ilustração da lenda – Saci pererê Ficha 25: Desenhando com a ponta dos dedos Ficha 26: Produção gráfica de imagens – A televisão Ficha 27: Produção gráfica de imagens – A televisão

Ficha 28: Música é linguagem universal, é comunicação Ficha 29: Figura geométrica – O retângulo Ficha 30/30a: Ficha de observação – Escultura Ficha 31: Trabalhando com escultura Ficha 32: Espaço de ideias – Desenho - Criação Ficha 33: Espaço de ideias – Meu brinquedo preferido Ficha 34: Ficha de observação – Cores quentes Ficha 35: Ficha de observação – Cores frias Ficha 36: Teatro – Arte do homem Ficha 37: Quebra-cabeça artístico – Tarsila do Amaral Ficha 38: Dobradura – Montagem de flores Ficha 39: Técnica de pintura – Pintura sobre lixa Ficha 40/40a: Desenho animado Ficha 41: Relembrando as cores Ficha 42/42a: Ficha de observação – Obras de Joan Miró: Linhas e Formas Ficha 43: Desenhando linhas e criando formas Ficha 44: Mosaico com papel rasgado Ficha 45: Recorte e colagem – Enfeites de Natal

Fonte: CANTELE, A. A.; CANTELE. B. R. Arte e Habilidade. São Paulo: IBEP, 2009. (Arte e Habilidade, v. 2)

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Tabela 3: Conteúdos da Apostila Arte e Habilidade – Terceiro Ano Ficha 1: Ficha de observação – Obras de arte – O pontilhismo Ficha 2: Trabalhando com pontilhismo Ficha 3: Técnica de pintura – Desenho com giz umedecido Ficha 4: Trabalhando a linha reta em diferentes posições Ficha 5: Observando a obra de arte – Trabalhando a linha reta Ficha 6: Ficha de observação – Cores primárias em obra de arte Ficha 7: Recorte e colagem – Trabalhando as cores primárias Ficha 7a: Papel para recorte Ficha 8: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico – Djanira da Silva Ficha 9: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico – Djanira da Motta e Silva Ficha 10: Trabalhando a linha curva Ficha 11: Ficha de observação – Conhecendo Vincent Van Gogh Ficha 11a: Ficha de observação – Conhecendo Vincent Van Gogh Ficha 12: Observando a obra de arte – Trabalhando a linha curva Ficha 13: Estimulando a autocrítica na TV Ficha 14: Páscoa – Pintura, recorte e montagem Ficha 15: Cores secundárias – Observando as obras de arte Ficha 16: Desenhe e pinte com guache – Cores secundárias Ficha 17: Técnica do Mosaico Ficha 18: Pintura em cerâmica – Dia das Mães Ficha 19: Técnica de pintura – Desenho com vela e tinta guache Ficha 20: Figuras geométricas – O quadrado e o retângulo Ficha 21: Modelagem com massa plástica Ficha 22: Coisas do circo Ficha 23: Marcador de páginas – Dia dos Pais Ficha 24: Ficha de observação – Obras de arte – Cores Quentes Ficha 24a: Ficha de observação – Obras de arte – Cores frias Ficha 25: Pintura – Cores quentes e cores frias

Ficha 26: Folclore – Danças, brinquedos, brincadeiras e festas típicas Ficha 27: Figura geométrica – O triângulo Ficha 28: Ficha de observação – História da arte egípcia Ficha 28a: Ficha de observação – História da arte egípcia Ficha 29: Trabalhando a arte egípcia Ficha 30: Trabalhando com sucatas – Montando bonecos Ficha 31: Simetria Ficha 32: Técnica – Desenho manchado Ficha 33: Música é alegria – Construindo instrumentos musicais Ficha 34: Trabalhando com texturas Ficha 35: Explorar a forma circular – Composição com círculos Ficha 36: Trabalhar a forma circular – Quebra-cabeça artístico Claude Monet Ficha 37: Origami

Ficha 38: Recorte e montagem – Formando um painel Ficha 38a: Espaço para colagem Ficha 39: Expressão Facial Ficha 40: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico – Di Cavalcanti Ficha 41: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico – Di Cavalcanti Ficha 42: Estampagem Ficha 43: Máquina da fantasia Ficha 44: Desenho animado – Uma viagem espacial Ficha 45: Propaganda –Criação de embalagens Ficha 46: Semana da criança – Atividades diversas Ficha 47: Expressões – Mímica, jogos, brincadeiras e expressão corporal Ficha 48:Tempo de Natal Ficha 49: Montagem – Cartão de Natal

Fonte: CANTELE, A. A.; CANTELE. B. R. Arte e Habilidade. São Paulo: IBEP, 2009. (Arte e Habilidade, v. 3)

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Tabela 4: Conteúdos da Apostila Arte e Habilidade – Quarto Ano Ficha 1: Ficha de observação: Cores primárias e secundárias, quentes e frias com suas escalas cromáticas Ficha 2: Ficha de observação: Obras de arte – Cores primárias Ficha 2a: Ficha de observação: Obras de arte – Cores secundárias Ficha 3: Um só desenho – Vários efeitos Ficha 4: Ficha de observação: Obras de arte – Cores quentes Ficha 4a: Ficha de observação: Obras de arte – Cores Frias Ficha 5: Um só desenho – Vários efeitos Ficha 6: Ficha de observação – Máscaras Ficha 6a: A máscara – Criatividade e fantasia Ficha 7: Técnica de pintura – Giz de cera Ficha 7a: Papel para recorte Ficha 8: Conhecendo museus Ficha 9: Detetive da arte Ficha 10: O corpo humano – Figuras estáticas e em movimento Ficha 11: Observar figuras simétricas Ficha 12: Figuras simétricas – Desenho e pintura Ficha 13/13a: Conhecendo Pablo Picasso Ficha 14: Técnica de pintura – Pintura sobre lixa - Textura Ficha 15: Cestinha de Páscoa – Recorte e montagem Ficha 16: Ficha de observação – As maravilhas do fundo do mar Ficha 16a: Pintura e criatividade – Fundo do mar Ficha 17/17a: Preservar o meio ambiente é dever de todos - Cartaz Ficha 18: Trabalho com sucata – A caravela Ficha 19/19a: Conhecendo Tarsila do Amaral Ficha 20: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico - Tarsila do Amaral Ficha 21: Trabalhando o conceito de ritmo Ficha 22/22a: Colagem e visualização espacial – Dia do índio Ficha 23/23a: Trabalho com kirigami – Dia das Mães . Ficha 24: Ficha de observação - Alfredo Volpi Ficha 24a/24b: Painel - colagem

Ficha 25/25a: Ficha de observação – História da arte grega Ficha 26: Trabalho com arte grega - Frisas Ficha 27: Tradução gráfica da imagem - Estilização Ficha 28: Teatro de sombras Ficha 29: Eu gosto de TV porque... Ficha 30: Balões nas histórias em quadrinhos – Recorte e colagem Ficha 30a: Relacionar desenhos com os dizeres dos balões Ficha 31: Manipulando objetos com massa plástica, epóxi ou biscuit Ficha 32: Desenho com linha contínua Ficha 33/33a: Ficha de observação – Conhecendo Cláudio Tozzi Ficha 34/34a: Recorte e colagem de formas geométricas – Quadrado, retângulo, triângulo e círculo Ficha 35: Um só elemento, várias formas de desenhar Ficha 36: Efeitos – Imagens e movimentos Ficha 37: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico - Georges Seraut Ficha 38: Porta retrato – Dia dos Pais Ficha 39: Ficha de observação: obras de arte com a forma geométrica do círculo Ficha 40: Pintar a forma geométrica do círculo Ficha 41: Ficha de observação – Instrumentos musicais Ficha 42: Música é alegria - Desenhar Ficha 43: Laboratório expressivo – Teatro – Cenário e caracterização de personagens. Ficha 44: Ficha de observação: Monocromia Ficha 45: Pintar usando monocromia Ficha 46: Detetive da arte Ficha 47: Tangran – Exercícios lógicos de percepção visual Ficha 48: Lendas folclóricas Ficha 48a: Desenhar – Lenda folclórica Ficha 49: Crie uma história, desenhe e pinte Ficha 50: Técnica de pintura com efeito marmorizado Ficha 51: Origami – Dobradura: o pato Ficha 52: Semana da criança – É hora de brincar! Ficha 53/53a: É tempo de Natal – Trabalho de recorte e colagem

Fonte: CANTELE, A. A.; CANTELE. B. R. Arte e Habilidade. São Paulo: IBEP, 2009. (Arte e Habilidade, v. 4)

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Tabela 5: Conteúdos da Apostila Arte e Habilidade – Quinto Ano Ficha 1: Ficha de observação: Cores primárias e secundárias Ficha 1a: Ficha de observação: cores quentes e frias Ficha 2: Pintar com cores primárias e secundárias Ficha 3: Pintar com cores quentes e frias Ficha 4: Ficha de observação: escalas cromáticas Ficha 4a: Ficha de observação: escalas cromáticas em obras de arte Ficha 5: Pintar usando escala cromática Ficha 6: Técnica de pintura soprada Ficha 7: Família das formas Fichas 8/8a: O circo – Alegria da garotada Ficha 9: Desenho de Imaginação - Abrindo a porta e... Fichas 10/10a: Conhecendo Toulouse-Lautrec Ficha 11: Produzir cartaz Ficha 12: Ponto gráfico e pontilhismo Ficha 13: Você é o artista – Releitura de obra de arte Fichas 14/14a: Colagem com afastamento – Espaço para colagem Ficha 15: Desenho de memória Ficha 16: Se a TV fosse uma árvore Fichas 17/17a: Cartão de Páscoa - Kirigami Ficha 18: Detetive da arte Fichas 19/19a: Recorte e montagem – Cesta para o dia das Mães Ficha 20: Onomatopeia Ficha 21/21a: Ficha de observação: Apreciando a arte dos vitrais Ficha 22: Pintura com efeito Vitral Ficha 23: As festas juninas Ficha 24: Trabalhando com argila Ficha 25: Fotografia e foto-história Fichas 26/26a: Ficha de observação História da arte – O Renascimento Ficha 27: Trabalhando a arte do Renascimento Ficha 28: Manipulando imagens – Quebra-cabeça artístico - Guignard Ficha 29: Pintura – Cores complementares e seus contrastes Ficha 30: Decoupage em papel Ficha 31: O folclore Fichas 32/32a: Conhecendo Emiliano di Cavalcanti

Ficha 33: Pintando obra de Di Cavalcanti Ficha 34: Recorte e pintura – Certificado Dia dos Pais Ficha 35: A música está em toda parte Ficha 36: Você é o artista – Releitura de obra de arte Ficha 37: História em quadrinhos (HQ) Ficha 38: Detetive da arte Ficha 39: Tangran – Exercícios lógicos de percepção visual Ficha 40: Escultura em sabonete Ficha 41: Cartão-postal Ficha 42: Você é o artista – Releitura de obra de arte Ficha 43: Ficha de observação – obras de arte com formas geométricas Ficha 44: Trabalhando formas geométricas Fichas 45/45a: Conhecendo Claude Monet Ficha 46: Desenho de observação – Inspirado em Claude Monet Ficha 47: Frisas – Pintando com preto e branco (positivo e negativo) Ficha 48: Detetive da arte Ficha 49: Origami – Dobradura – O tsuru Ficha 50: Função estética - Moda Ficha 51: Papel Machê Ficha 52: Publicidade Ficha 53: Técnica de decoração de papel Ficha 54: Laboratório expressivo - Teatro Ficha 55: Presépio Ficha 56/56a: Perspectiva e arte – Montagem de um presépio através do diorama

Fonte: CANTELE, A. A.; CANTELE. B. R. Arte e Habilidade. São Paulo: IBEP, 2009. (Arte e Habilidade, v. 5)

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O caráter racional com conteúdos de matemática, interpretação e produção de textos

estão mais presentes neste período, preparando os alunos para as séries futuras que exigirão

mais raciocínio lógico em menor tempo e pensamento crítico, que é exigido nos vestibulares e

concursos públicos atualmente. Muitas provas são realizadas nas escolas de ensino

fundamental da rede municipal para aperfeiçoarem o conhecimento em língua portuguesa e

matemática dos alunos.

Paralelo ao material de artes, o canto cívico do Hino Nacional Brasileiro, Hino da

Independência, Hino a Tambaú, são feitos uma vez por semana antes do início das aulas por

todas as turmas de estudantes, onde são hasteadas as bandeiras do Brasil, Estado de São Paulo

e do município de Tambaú.

Figura 5 - Alunos reunidos no refeitório da escola para cantarem o Hino Nacional Brasileiro.14

No mês de outubro aconteceu o Sarau Municipal, que reuniu todas as escolas da rede

municipal, com mostras artísticas de trabalhos de artes visuais realizados pelos alunos. A

dança foi muito difundida entre os professores de outras escolas. A única apresentação da

escola Djanira Felix Bonfim Bacci contou com a participação de um aluno tocando violão e

cantando. Este aluno estuda música com um professor particular. A escola Dr. Alfredo

Guedes se apresentou com a música “Vida Colorida”, acompanhada por um violão e tocada

com um ritmo simplificado de baião com os instrumentos construídos em sala de aula.

14 Foto retirada do arquivo: E.M.E.F. Dr. Alfredo Guedes.

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4. CONCLUSÃO

O curso de Licenciatura Plena em Música ampliou meu conceito sobre educação

musical e suas práticas pedagógicas para compreender a realidade das escolas de ensino

regular. A música não deve ser somente uma prática mecânica e técnica, mas acima de tudo

deve desenvolver e estimular a expressão natural de quem a pratica, promovendo o

desenvolvimento integral do ser humano, além de contribuir com o local e a realidade em que

cada pessoa vive.

A música não deve ser apenas uma ferramenta de entretenimento e produto final para

apresentações em eventos escolares. Os pais e professores devem estimular e fazer com que a

prática musical seja mais frequente em casa e no ambiente escolar, orientando para que as

crianças desenvolvam uma audição crítica e consciente.

Quanto às observações e reflexões sobre o material didático aplicado nas aulas de

Artes, notou-se que é muito rico em conteúdos de artes visuais e plásticas. A parte musical

ainda está se desenvolvendo nas aulas de artes, estando ainda vinculada com o objetivo de

fazer apresentações em eventos gerais propostos pela escola, e não como ferramenta de

desenvolvimento expressivo e cognitivo que deveria priorizar a criatividade e a

espontaneidade dos alunos. Através da análise dos materiais didáticos utilizados pelos

professores e a sua aplicação frente à realidade da educação musical nesta escola,

conseguimos concluir que a música não é trabalhada como disciplina independente, estando

vinculada a outros tópicos relacionados às atividades artísticas e educacionais.

A parte tecnológica não é utilizada pelo professor de arte para promover a apreciação

musical ou mesmo de outras áreas da parte artística, prevalecendo a prática tradicional do

ensino.

A criatividade das professoras é um pouco limitada aos conteúdos das apostilas. Não

trabalhamos atividades de improvisação e criação na parte musical justamente por causa do

tempo que era destinado às atividades que envolviam música.

O canto é uma ferramenta muito eficaz na educação musical, pois permite que as

pessoas se expressem de maneira natural, além de não exigir muitos recursos estruturais do

local onde é realizado. Aliado à educação, facilita a assimilação de conteúdos e torna a aula

mais interessante e menos cansativa para os alunos, trabalhando a interdisciplinaridade. A

prática do canto foi observada nas aulas dos professores generalistas até o terceiro ano, com

funções de memorização de conteúdos.

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Com a inserção do violão como instrumento de acompanhamento, pudemos perceber

uma sensível melhora da afinação das crianças ao cantar, assim como ficou claro que as

mesmas, juntamente com os professores, conseguiram distinguir a transição de uma frase para

outra, o que não ocorria quando as canções eram entoadas a cappella15

.

No início do estágio os alunos acharam diferente a proposta de trabalhar canções

acompanhadas por um violão. Os professores também gostaram da iniciativa e colaboraram

para que algumas atividades fossem desenvolvidas. Muitos dos alunos criaram um vínculo

afetivo muito grande, e após o primeiro mês estagiando nesta escola, quatro alunos vieram a

frequentar aulas de violão para crianças na escola E.E. Padre Donizetti Tavares de Lima, na

qual leciono violão, saxofone e viola caipira no Programa Escola da Família aos sábados e

domingos.

15 Segundo o website MELOTECA, “a cappella” é um termo usado para definir uma música vocal sem acompanhamento instrumental.

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REFERÊNCIAS

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