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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA Elvira Vigna, Sem título, 2011 Université de Paris-Sorbonne 10, 11 e 12 de Janeiro 2012 Organizadores Maria Graciete Besse (Université de Paris-Sorbonne) José Leonardo Tonus (Université de Paris-Sorbonne) Regina Dalcastagnè ( Universidade de Brasília) Resumos dos trabalhos apresentados Um território contestado: literatura brasileira contemporânea e novas vozes sociais. Regina Dalcastagnè (Universidade de Brasília) Desde os tempos em que era entendida como instrumento de afirmação da identidade nacional, até agora, quando diferentes grupos sociais procuram se apropriar de seus recursos, a literatura brasileira é um espaço em disputa. Afinal, está em jogo a possibilidade de dizer sobre si e sobre o mundo. Hoje, cada vez mais, autores e críticos se movimentam na cena literária em busca de espaço - e de poder: poder de falar com legitimidade, ou de legitimar aquele que fala. Daí os ruídos e o desconforto causados pela presença de novas vozes, “não autorizadas”; pela abertura de novas abordagens e enquadramentos para se pensar a literatura; ou, ainda, pelo debate da especificidade do literário, em relação a outros modos de discurso, e das questões éticas suscitadas por esta especificidade. Literatura brasileira contemporânea: um produto para exportação. Carmen Villarino Pardo (Galavra - Universidad de Santiago de Compostela) Recentemente, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Galeno Amorim, falava das ações que deviam ser planificadas para programar a participação brasileira na Feira do livro de Frankfurt de 2013, quando o Brasil será - pela segunda vez - convidado de honra. Isto ocorreu no decurso 1

Simposio Internacional : A literatura brasileira contemporânea

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SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Elvira Vigna, Sem título, 2011

Université de Paris-Sorbonne

10, 11 e 12 de Janeiro 2012

Organizadores

Maria Graciete Besse (Université de Paris-Sorbonne)José Leonardo Tonus (Université de Paris-Sorbonne)

Regina Dalcastagnè ( Universidade de Brasília)

Resumos dos trabalhos apresentados

Um território contestado: literatura brasileira contemporânea e novas vozes sociais.Regina Dalcastagnè (Universidade de Brasília)Desde os tempos em que era entendida como instrumento de afirmação da identidade nacional, até agora, quando diferentes grupos sociais procuram se apropriar de seus recursos, a literatura brasileira é um espaço em disputa. Afinal, está em jogo a possibilidade de dizer sobre si e sobre o mundo. Hoje, cada vez mais, autores e críticos se movimentam na cena literária em busca de espaço - e de poder: poder de falar com legitimidade, ou de legitimar aquele que fala. Daí os ruídos e o desconforto causados pela presença de novas vozes, “não autorizadas”; pela abertura de novas abordagens e enquadramentos para se pensar a literatura; ou, ainda, pelo debate da especificidade do literário, em relação a outros modos de discurso, e das questões éticas suscitadas por esta especificidade.

Literatura brasileira contemporânea: um produto para exportação.Carmen Villarino Pardo (Galavra - Universidad de Santiago de Compostela)Recentemente, o presidente da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Galeno Amorim, falava das ações que deviam ser planificadas para programar a participação brasileira na Feira do livro de Frankfurt de 2013, quando o Brasil será - pela segunda vez - convidado de honra. Isto ocorreu no decurso

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da última Festa Literária de Paraty. Uma das idéias mais visíveis dessa intervenção foi a de que está sendo preparado um programa para promover a internacionalização da literatura brasileira e a de que “a meta” não é unicamente Frankfurt 2013. Concordo com essa visão e entendo que esse processo está em andamento também através de projetos concretos e parcerias como as existentes entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL), que, nos últimos anos, estão trabalhando para ampliar a dimensão internacional do setor editorial brasileiro (objetivo concreto do Programa “Brazilian Publishers”). O nosso objetivo é analisar estas dinâmicas atuais e pensar a literatura brasileira contemporânea como um produto para exportação.

Campo literário, identidade e gênero : [im]possíveis diálogos entre a Editora Malagueta e Elvira Vigna.Virgínia Maria Vasconcelos Leal (Universidade de Brasília)A entrada da Editora Malagueta no campo literário brasileiro em 2008, que publica livros “de lésbicas para lésbicas”, movimenta relações entre campo literário, feminismos e identidade lésbica. A partir de um projeto de auto-representação de um grupo determinado, são discutidos os posicionamentos de cada escritora de seu catálogo. Em contraponto, são propostos problemas relativos ao descentramento das identidades contemporâneas, como os representados na obra da escritora Elvira Vigna, publicada pela Editora Companhia das Letras, que tem arriscado uma forma de representação alternativa para suas personagens. Mulheres sempre em processo, buscando uma “cara” possível em um mundo que lhes pede estabilidade e lógica de sexo e de gênero, conforme o conceito de “matriz de inteligilidade de gênero”, teorizada por Judith Butler. A ideia é promover diálogos quase (im)possíveis entre projetos literários distintos, mas que problematizam a questão das identidades de gênero.

Escolher a inclusão? A personagem na pena das escritoras brasileiras/paranaenses contemporâneas. Lúcia Osana Zolin (Universidade Estadual de Maringá)A exclusão da escritora brasileira do cânone literário nacional consiste em um dos principais debates empreendidos pela crítica literária feminista no Brasil. Do mesmo modo, a exclusão de segmentos sociais marginalizados e/ou de minorias do universo representado na literatura legitimada pelas grandes casas editoriais brasileiras tem sido, também, problematizada. Nesse contexto, nosso objetivo é promover a visibilidade da literatura de autoria feminina brasileira/paranaense contemporânea - tornada invisível pela mediação crítica - bem como contribuir para com os estudos acerca da personagem e da representação de grupos sociais marginalizados e/ou minoritários na literatura brasileira contemporânea. A partir de um corpus constituído por narrativas publicadas por escritoras brasileiras/paranaenses pós 1970, tratamos de empreender, nesse ensaio, reflexões acerca das identidades aí representadas, perscrutando questões relacionadas a gênero, orientação sexual, cor, etnia, classe social, entre outras. O aporte metodológico é fornecido por teóricos/as do feminismo crítico, empenhados/as, de um lado, em questionar, no âmbito da literatura, as balizas epistemológicas tradicionais dos discursos hegemônicos, responsáveis pela naturalização das diferenças hierarquizadas de gênero; de outro, empenhados/as em promover o desnudamento das práticas discursivas de escritoras, bem como o modo como representam a sociedade e se posicionam frente às suas mazelas.

Aspectos da Literatura Marginal de Autoria Feminina. Claire Williams (University of Oxford, Inglaterra)Este trabalho aborda a literatura de mulheres que moram em comunidades marginais, situadas nas periferias das grandes cidades brasileiras, e, sobretudo, a maneira como elas (e suas personagens femininas) encaram e descrevem os espaços privado e público, e a transição entre os dois. Serão discutidas obras de escritoras como Conceição Evaristo e Cecília Prado.

Corpo e voz da mulher velha: um olhar a partir da litertura brasileira contemporânea. Susana Moreira de Lima (Universidade de Brasília). Nesta comunicação, aborda-se o envelhecer de mulheres pelo contorno literário, observando-se personagens femininas em suas trajetórias para e na velhice, em narrativas brasileiras contemporâneas. Observam-se os espaços possíveis ocupados por elas e, nestes, os conflitos geracionais, a exploração e o abandono, a morte, o desejo sexual, a degradação de seus corpos e o silenciamento de suas vozes.

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Apresentadas em etapas diferentes de vida, em condições físicas e sociais diversas, elas protagonizam narrativas de solidão e perdas que acompanham o envelhecimento. Resta-lhes a memória. Neste contexto, faz-se uma leitura da localização da mulher velha em nossa sociedade, estabelecendo-se relações entre sua visibilidade, seu espaço físico e enunciativo, na intimidade e na vida social, em que o corpo degradado é alvo de preconceito. No âmbito literário, permearam-se suas representações que figuram no centro das discussões quando se trata da velhice feminina.

Dona do meu corpo! Representação e resistência na literatura brasileira contemporânea.Edma Cristina de Góis (Universidade de Brasília/ Universidade do Minho)Os corpos, além de articularem discursos, são importantes pólos de luta e resistência, nos termos de Elizabeth Grosz. Seguindo a esteira comum de artistas de diversas áreas que reclamam e propõem novas representações dos corpos femininos, escritoras brasileiras contemporâneas trazem à ficção produzida entre 2001 e 2010 diferentes tipos de corpos. Compostos apenas pelos discursos ou descritos por suas materialidades, esses corpos apontam para novas faces, na contramão da representação - padrão de personagens femininas, brancas, magras e bonitas. Mais que dar novos biotipos às mulheres dos romances, esta ficção problematiza comportamentos e modelos sociais que reverberam em corpos doentes, gordos, com distúrbios alimentares ou depressão. Além da teoria crítica feminista produzida dos anos de 1980 até agora, o estudo recorre às artes visuais, numa tentativa de ampliar o olhar sobre a literatura, a partir de trabalhos que também se preocupam com a representação da corporalidade feminina.

O imigrante alemão no romance brasileiro da segunda metade do século XX. Maria Isabel Edom Pires (Universidade de Brasília) A partir da noção de acervo com a qual nomeio os romances brasileiros que contam com a imigração como topos - quer de forma central quer de forma lateral - investigo comparativamente os recursos empregados pelos escritores Charles Kiefer, Salim Miguel e Lya Luft no esforço de construírem uma representação que desse conta dos embates identitários que compõem a relação com o outro. Sobre o imigrante alemão cuja associação mais imediata entre o senso comum e a literatura é aquela relacionada ao trabalho e ao progresso, investigo nos romances Valsa para Bruno Stein, Jornada com Rupert e A asa esquerda do anjo a permanência desses paradigmas que ajudaram a consolidar a imagem do imigrante como construtor da nação.

O Filho da mãe: da experiência ao livro.Camila Gonzatto da Silva (PUC - Rio Grande do Sul)Até que ponto a vivência de uma outra realidade, que não a sua cotidiana, pode interessar ao escritor enquanto material de trabalho? Até onde a vivência dessa realidade pode permear a obra literária? Para refletir sobre essas questões, este trabalho propõe uma comparação entre o livro O Filho da mãe, de Bernardo Carvalho, e o blog que o autor escreveu, durante a sua residência de um mês em São Petersburgo, para criar o livro. Uma atmosfera similar à que encontramos nas narrativas do blog também está presente no livro, criando, não somente um universo ficcional expandido, mas também, um diálogo entre os textos.

Como vai a família? – as reconfigurações da instituição familiar no imaginário do romance brasileiro contemporâneo. Anderson Luís Nunes da Mata (Universidade de Brasília) A instituição da família, uma invenção da modernidade, ocupou um espaço importante nas narrativas da América Latina pós-colonial, ou como alegoria para os laços sociais que vinham sendo atados, ou como espaço socioafetivo em que elas se desenvolveram. No início do século XXI, já é lugar comum afirmar que a família, essa jovem instituição, está em crise. O romance contemporâneo tem trazido o tema à tona, sem alarde, ao ponto de a discussão sobre o tema, presente em grande parte da produção, seja nos laços mínimos estabelecidos pelos personagens com sua biografia ou como tema central na narrativa. O objetivo do presente artigo é, então, investigar o modo como o romance brasileiro contemporâneo tem investido na tematização da família, por meio das obras de autores como Ronaldo Correia de Brito, Adriana Lisboa, Antonio Biajoni, Michel Laub, Chico Buarque e Heloisa Seixas.

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O relato de [des]filiação e o romance brasileiro da década de 1980.José Leonardo Tonus (Université de Paris-Sorbonne)No contexto mundial, latino-americano e brasileiro, os anos 80 foram um período de grandes transformações econômicas, sociais e culturais que, do ponto de vista literário, coincidem com um retorno contraditório a formas narrativas já consagradas. Os relatos de filiação, nomeadamente em sua vertente « imigratória », ocupam um lugar de destaque dentro deste novo panorama cultural, motivado pela reabertura política e pela crise socioeconômica que então atingia o país. Estriados pelos sulcos de uma memória individual e coletiva, esvaziada de sua essência, estes textos apontam para uma das principais aporias da contemporaneidade : o desejo de narrar a herança e a transmissão de um patrimônio cultural em ruínas. O presente trabalho busca discutir a importância dos relatos de filiação no contexto de redemocratização política brasileira. Tratar-se-á, em particular, de entender as relações que se operam, nestes textos, entre memória e amnésia histórica, entre tradição e inovação romanesca, entre exumação e impossibilidade de dizer as origens. Com efeito, se os relatos de filiação nas narrativas de ou sobre a imigração, prolongam as formas clássicas do romance familiar, dos romances de origem e dos romances genealógicos, eles carregam consigo as marcas e os vestígios de uma modernidade bastarda, órfã e parricida (Jacques Derrida).

Narrativas terrivelmente [in]felizes: a letra-pólvora de Marçal Aquino e Ana Paula Maia.Ricardo Barberena (PUC - Rio Grande do Sul) A representação da violência e das paisagens identitárias urbanas nas obras de Ana Paula Maia e Marçal Aquino. O presente trabalho busca discutir o contemporâneo processo de reivindicação de uma identidade nacional descentrada. Assim sendo, as narrativas literárias contemporâneas introduzem um arcabouço imagético que aponta para confluências identitárias inscritas num contracânone. Se admitirmos que essas narrativas se articulam sob uma diversidade cultural que é parte atuante nas diferentes instâncias político-simbólicas, cabe, então, levantar um outro ponto de discussão: qual é a figura de nação que emerge das representações propostas pelo texto/tecido. Poderíamos, por consequência, focalizar uma hermenêutica da errância: um deslocamento mítico-simbólico que se aproxima do porvir da própria linguagem. Há que se atentar para efetivas decorrências desse ato de recontextualizar novas concepções sobre a nossa identidade nacional. Ou seja: quais são os efeitos, em nossa agenda curricular e educacional, no caso de se assumir uma definição de nação atravessada pela desterritorialidade e pela diferença cultural?

A contemporaneidade in extremis: desolação e violência em Onze e As iniciais de Bernardo Carvalho. Paulo C. Thomaz (Universidade de Brasília) Este estudo orienta-se na perspectiva de demonstrar como os romances Onze e As iniciais, do escritor Bernardo Carvalho, conformam uma contemporaneidade agonizante, em que o caráter perturbador da experiência urbana a ser representada ocupa um lugar de relevo. Ambas as obras expressam ficcionalmente a incidência do poder e da violência na vida do sujeito contemporâneo, utilizando uma inquietante arquitetura narrativa e uma problemática relação com a Arte e a História. Na esteira de Foucault e Agamben, o aspecto vivente das personagens evoca, de modo contínuo, um regime de deriva e de morte.

[Auto]biografias urbanas: percursos possíveis pela literatura marginal. Laeticia Jensen Eble (Universidade de Brasília)Neste trabalho, trataremos da produção literária de autores da periferia urbana, inseridos no movimento hip-hop, e, por isso mesmo, imbuídos de um compromisso social com aqueles tradicionalmente deixados à margem pela sociedade capitalista e pela literatura de elite. Analisamos, em especial, na prosa (conto, romance e crônica), as obras de Ferréz e Sérgio Vaz; e no rap, as letras das músicas de Emicida, Criolo, Gog e Nega Gizza. Tais textos, tradicionalmente referidos como literatura marginal, têm ganhado destaque dentro e fora da academia e, uma vez confrontados com os cânones literários e com a literatura de elite, provocam a necessidade de se buscarem novos caminhos críticos para estudá-los. A projeção de obras, como as que nos propomos analisar, tradicionalmente desclassificadas pela teoria e pela crítica literárias, abala a organização e hierarquização do campo literário, trazendo à luz uma voz que até então

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permanecia abafada. É interessante refletir sobre o fato de que a ascensão da literatura marginal move-se, em muitos aspectos, não apenas pela reivindicação de um direito à voz, mas, também, de uma luta por empoderamento. Tendo isso em foco, os textos serão lidos à luz dos conceitos de literatura marginal: exclusão, reconhecimento e legitimidade, conceitos estes que nos orientarão na análise dos discursos sob a perspectiva de seu caráter (auto)biográfico e das relações que se estabelecem entre a personagem e o espaço urbano.

A produção literária contemporânea: da literatura marginal a Lourenço Mutarelli.

Vinícius Gonçalves Carneiro (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)

Neste estudo, pretende-se abordar o fenômeno da literatura marginal brasileira, da segunda metade do século XX, a construção desse conceito e os seus ecos na produção literária brasileira contemporânea. Identifica-se a produção de uma literatura marginal brasileira como um fenômeno surgido a partir dos anos 1960, no Brasil, quando alguns autores começaram, por diversos caminhos, a se filiarem a capitais simbólicos até então pouco usuais. Correlatos a tais capitais simbólicos, há uma produção literária diferenciada, ou melhor, que talvez almeje se diferenciar, em sua produção, tanto quanto a formas e estruturas narrativas, quanto a representações sociais - vide textos como Panamérica, de José Agrippino de Paula, e Catatau, de Paulo Leminski. Na década de 1990, exemplificada na figura de Lourenço Mutarelli, é possível perceber uma certa modificação no campo literário e nas produções ficcionais, quando diversos capitais, antes relevantes, são suspensos e outros permanecem (mesmo que modificados). Todavia, percebe-se a utilização do adjetivo marginal para qualificar tal produção. Busco aqui uma discussão através de duas perguntas: O que seria marginal na literatura brasileira da década de 1960 a 1980? É possível qualificar a produção literária brasileira após 1990 como marginal?

Participantes

Luiz Ruffato é escritor com diversos livros premiados no Brasil e traduzidos na França, na Itália, na Argentina, no México e em Portugal.

Elvira Vigna é escritora, ilustradora, tradutora e jornalista. Tem vários livros premiados no Brasil e editados no exterior.

Maria Graciete Besse é professora catedrática na Université de Paris-Sorbonne (Paris IV). Diretora-adjunta da UFR d’Etudes Ibériques e responsável do Departamento de Português, tem pesquisa sobre a literatura contemporânea portuguesa.

José Leonardo Tonus é professor na Université de Paris-Sorbonne (Paris IV). Trabalha com Literatura Brasileira Contemporânea e Teoria Literária. Pesquisa a imigração na narrativa brasileira contemporânea.

Fernando Curopos é professor na Universidade de Paris-Sorbonne (Paris IV) com pesquisa sobre a representação das identidades de gênero na Literatura Portuguesa finissecular e as relações interartes na Poesia Portuguesa Contemporânea.

Maria Araújo da Silva é professora na Universidade de Paris-Sorbonne. Pesquisa a escrita feminina na Literatura Portuguesa Contemporânea.

Regina Dalcastagnè é professora titular de Literatura Brasileira na Universidade de Brasília. Pesquisa a representação na literatura e nas artes plásticas contemporâneas.

Anderson Luís Nunes da Mata é professor de Teoria da Literatura na Universidade de Brasília. Pesquisa representação e nação na narrativa brasileira contemporânea.

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Maria Isabel Edom Pires é professora de Literatura Brasileira na Universidade de Brasília. Desenvolve pesquisas sobre representação, imigração e Literatura Brasileira Contemporânea.

Paulo César Thomaz é professor de Literatura Espanhola e Hispano-americana na Universidade de Brasília. Dedica-se ao estudo das literaturas argentina e brasileira contemporâneas.

Virgínia Maria Vasconcelos Leal é professora de Teoria da Literatura na Universidade de Brasília, com pesquisas sobre gênero, representação e autoria feminina na Literatura Brasileira Contemporânea.

Ricardo Barberena é professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Desenvolve pesquisa sobre identidade, diferença, literatura, nação, cinema, literatura e cultura.

Lúcia Osana Zolin é professora da Universidade Estadual de Maringá, com pesquisas sobre literatura de autoria feminina, crítica literária feminista, personagem feminina e representação de identidades.

Claire Williams é professora de Literatura e Cultura Brasileiras na Universidade de Oxford, com afiliacão especial ao St. Peter's College. Pesquisa a literatura de grupos marginalizados, a autobiografia feminina e a representação da favela na literatura e no cinema brasileiros.

Carmen Villarino Pardo é professora Titular de Literatura e Cultura Brasileiras na Universidade de Santiago de Compostela. Pesquisa o período pós-64 brasileiro (literatura de autoria feminina e a trajetória de Nélida Piñon), processos de profissionalização do escritor e mercado editorial brasileiro.

Susana Moreira de Lima é doutora em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasília. Trabalha com as trajetórias do envelhecimento feminino em narrativas brasileiras contemporâneas.

Edma Cristina de Góis é doutoranda em Literatura na Universidade de Brasília com pesquisa sobre as representações de corpos femininos na literatura brasileira contemporânea. Atualmente é bolsista do CNPq na Universidade do Minho em Portugal.

Camila Gonzatto da Silva é roteirista, diretora e produtora de cinema e televisão. Mestre em Escrita Criativa é atualmente doutoranda pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em Teoria da Literatura.

Vinícius Gonçalves Carneiro é doutorando em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com pesquisa na área de Teorias Críticas da Literatura.

Laeticia Jensen Eble é doutoranda em Literatura pela Universidade de Brasília. Pesquisa a literatura marginal produzida por autores da periferia (prosa e rap) e, em particular, aspectos relacionados à representação, à autobiografia e ao espaço urbano.

Contatos e Agradecimentos

CRIMIC -Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains/ : Etudes Lusophones (Université de Paris-Sorbonne)Site : http://www.crimic.paris-sorbonne.frBlog Etudes Lusophones : http://etudeslusophonesparis4.blogspot.com/

GELBC – Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea ( Universidade de Brasília)Website : http://www.gelbc.com.brBlog : http://gelbcunb.blogspot.com/

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Ambassade du Brésil

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