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SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) Lei Federal n. 12.594/12

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SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo)Lei Federal n. 12.594/12PRINCIPAIS ASPECTOS DA NOVA LEI PLANO MACROPOLTICOCOMPETNCIAS UNIO (artigo 3)a)PolticaNacional ePlanoNacional deAtendimentoSocioeducativo (CONANDA);b)Diretrizessobreaorganizaoefuncionamentodasunidades de internao e semiliberdade;c) instituir e manter processo de avaliao dos Sistemasde Atendimento Socioeducativo, seus planos, entidadese programas;PRINCIPAIS ASPECTOSUNIO (artigo 3, 4) Secretaria de Direitos Humanos daPresidnciadaRepblica(SDH/PR)competemasfunesexecutivaedegesto do Sinase.PRINCIPAIS ASPECTOSESTADOS (artigo 4)III - criar, desenvolver e manter programas para a execuo dasmedidas socioeducativas de semiliberdade e internao;IV - editar normas complementares para a organizao efuncionamento do seu sistema de atendimento e dos sistemasmunicipais;V - estabelecer com os Municpios formas de colaborao para oatendimento socioeducativo em meio aberto;VI- prestarassessoriatcnicaesuplementaofinanceiraaosMunicpiospara a oferta regular de programas de meio aberto;PRINCIPAIS ASPECTOSESTADOS (artigo 4)VII-garantiroplenofuncionamentodoplantointerinstitucional, nostermos previstos no inciso V do art. 88 da Lei no 8.069, de 13 de julho de1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente);VIII - garantir defesa tcnica do adolescente a quem se atribua prtica deato infracional;IX - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informaes sobre oAtendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dadosnecessrios ao povoamento e atualizao do Sistema; eX - cofinanciar, com os demais entes federados, a execuo de programase aes destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendidopara apuraode atoinfracional, bemcomoaqueles destinados aadolescenteaquemfoi aplicadamedidasocioeducativaprivativadeliberdade.PRINCIPAIS ASPECTOSTermos Prticos (artigo 4, 1 a 3)Plano ser submetido deliberao doCONDECA.Plano ir designar rgo para exerccio dasfunes executiva e de gesto do SistemaEstadual de Atendimento Socioeducativo.PRINCIPAIS ASPECTOSMUNICPIOS (artigo 5) I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal deAtendimentoSocioeducativo, respeitadasasdiretrizesfixadaspela Unio e pelo respectivo Estado;II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo,em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo PlanoEstadual;III - criar e manter programas de atendimento para a execuodas medidas socioeducativas em meio aberto;PRINCIPAIS ASPECTOSMUNICPIOS (artigo 5) IV - editar normas complementares para a organizao efuncionamento dos programas do seu Sistema de AtendimentoSocioeducativo;V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informaes sobre oAtendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dadosnecessrios ao povoamento e atualizao do Sistema; eVI - cofinanciar, conjuntamente comos demais entes federados, aexecuo de programas e aes destinados ao atendimento inicial deadolescente apreendido para apurao de ato infracional, bem comoaqueles destinados a adolescente a quemfoi aplicada medidasocioeducativa em meio aberto.PRINCIPAIS ASPECTOSMUNICPIOS (artigo 5, 1)Paragarantir aofertadeprogramadeatendimentosocioeducativo de meio aberto, os Municpios podeminstituir os consrcios dos quais trata a Lei no 11.107,de 6 de abril de 2005, que dispe sobre normas geraisde contrataode consrcios pblicos e d outrasprovidncias, ou qualquer outro instrumento jurdicoadequado, como forma de compartilharresponsabilidades.PRINCIPAIS ASPECTOS GESTO COMPARTILHADAESTADOS / MUNICPIOSArtigo 4 (incisos V e VI)Compete aos Estados:V- Estabelecer comosMunicpiosformasdecolaborao para o atendimento socioeducativoem meio aberto;VI - Prestar assessoria tcnica e suplementaofinanceira aos Municpios para a oferta regularde programas de meio aberto;QUESTES PRTICAS REELABORAO DOS PLANOS NACIONAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS1) Os PLANOS J ELABORADOS peloCONANDA, CONDECAS E CMDCASdevero ser reavaliados/rediscutidos para seajustar s normas dalei federal n. 12.594/12(Resoluo CONANDA 119/06).2) Ataaprovaodestes novos planos valemaqueles elaborados antes da nova lei, salvonaquilo que a contrariarem.QUESTES PRTICAS REELABORAO DOS PLANOS NACIONAL, ESTADUAIS E MUNICIPAIS Art. 7oO Plano de que trata o inciso II do art. 3o destaLei dever incluir umdiagnstico da situao doSinase, as diretrizes, os objetivos, as metas, asprioridades e as formas de financiamento e gesto dasaes de atendimento para os 10 (dez) anos seguintes 2oOs Estados, o Distrito Federal e os Municpiosdevero, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenaiscorrespondentes, emat 360 (trezentos e sessenta)dias a partir da aprovao do Plano Nacional.AES ARTICULADASArt. 8o - Os Planos de Atendimento Socioeducativodevero, obrigatoriamente, prever aes articuladasnas reas de educao, sade, assistncia social,cultura, capacitao para o trabalho e esporte, paraos adolescentes atendidos, em conformidade com osprincpios elencados na Lei n 8.069, de 13 de julhode 1990 (Estatuto da Criana e do Adolescente).Pargrafonico. OsPoderesLegislativosfederal,estaduais, distrital emunicipais, pormeiodesuascomisses temticas pertinentes, acompanharoaexecuo dos Planos de AtendimentoSocioeducativo dos respectivos entes federados.INSCRIES DOS PROGRAMAS NOS CONSELHOS DE DIREITOS Art. 9oOsEstadoseoDistritoFederal inscreveroseus programas de atendimento e alteraes noConselho Estadual ou Distrital dos Direitos daCriana e do Adolescente, conforme o caso. (art. 90 doECA). Art. 10. Os Municpios inscrevero seus programas ealteraes, bemcomoas entidades deatendimentoexecutoras, noConselhoMunicipal dos Direitos daCriana e do Adolescente.COMPOSIO DA EQUIPE TCNICA DE ATENDIMENTOArt. 12. Acomposiodaequipetcnicadoprograma de atendimento dever serinterdisciplinar, compreendendo, no mnimo,profissionaisdas reasdesade, educaoeassistncia social, de acordo com as normas dereferncia.(Crticas lei por sua timidez. Corretas?)Programas de meio aberto = planosmunicipais;Programas de meio fechado = planos estaduaisDA EQUIPE TCNICA DE ATENDIMENTO NA NA PSC E LAArt. 13. Competedireodoprogramadeprestaodeservioscomunidade ou de liberdade assistida:I-selecionarecredenciarorientadores, designando-os, casoacaso,para acompanhar e avaliar o cumprimento da medida;II - receber o adolescente e seus pais ou responsvel e orient-los sobrea finalidade da medida e a organizao e funcionamento doprograma;III - encaminhar o adolescente para o orientador credenciado;IV - supervisionar o desenvolvimento da medida; eV - avaliar, com o orientador, a evoluo do cumprimento da medida e,se necessrio, propor autoridade judiciria sua substituio,suspenso ou extino.Pargrafo nico. O rol de orientadores credenciados dever sercomunicado, semestralmente, autoridade judiciria e ao MinistrioPblico.IMPORTNCIA DA COMUNICAO DO CREDENCIAMENTO AO MP Art. 14. Incumbe ainda direo do programa de medida deprestaodeservios comunidadeselecionar ecredenciarentidades assistenciais, hospitais, escolas ou outrosestabelecimentos congneres, bem como os programascomunitriosougovernamentais, deacordocomoperfil dosocioeducando e o ambiente no qual a medida ser cumprida.(equiv. ao art. 117/ECA) Pargrafo nico. Se o Ministrio Pblico impugnar ocredenciamento, ou a autoridade judiciria consider-loinadequado, instaurar incidente de impugnao, com aaplicao subsidiria do procedimento de apurao deirregularidade em entidade de atendimento regulamentado naLei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criana e doAdolescente), devendo citar o dirigente do programa e adireo da entidade ou rgo credenciado.UNIDADES DE MEIO FECHADO PARMETROSArt. 16. A estrutura fsica da unidade dever sercompatvel comas normas de referncia doSinase. 1o vedada a edificao de unidadessocioeducacionais em espaos contguos,anexos, ou de qualquer outra forma integrados aestabelecimentos penais.AVALIAO - SINASE Art. 18. AUnio, emarticulao comos Estados, oDistrito Federal e os Municpios, realizar avaliaesperidicas da implementao dos Planos de AtendimentoSocioeducativoemintervalos nosuperiores a 3 (trs)anos. 1oOobjetivodaavaliaoverificarocumprimentodas metas estabelecidas e elaborar recomendaes aosgestores e operadores dos Sistemas. 2oOprocesso de avaliao dever contar comaparticipaode representantes doPoder Judicirio, doMinistrio Pblico, da Defensoria Pblica e dos ConselhosTutelares, na forma a ser definida em regulamento.IMPORTNCIA DA FISCALIZAO COMPARTILHADA DO SINASEArt. 19. institudo o Sistema Nacional de Avaliao eAcompanhamento do Atendimento Socioeducativo, com os seguintesobjetivos:I Contribuir para a organizao da rede de atendimentosocioeducativo;II assegurar conhecimento rigoroso sobre as aes do atendimentosocioeducativo e seus resultados;III promover a melhora da qualidade da gesto e do atendimentosocioeducativo;IV disponibilizar informaes sobre o atendimento socioeducativo;Par. 3 - Orelatrio de avaliao dever ser encaminhado aosrespectivos Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e ao MPPrincpios da Nova Lei(Artigo 35)- Legalidade, no podendo ter tratamento maisgravoso que adulto;- Excepcionalidade da interveno judicial eimposio de medidas autocomposio metodologia restaurativa;- Proporcionalidade;- Brevidade;- Inividualizao (idade, capacidade e condiespessoais);- Mnima interveno;- No discriminao;- Fortalecimento dos vnculos familiares ecomunitrios.PROCESSO DE EXECUO MESMOS AUTOS /AUTOS APARTADOS Art. 38. As medidas de proteo, de advertncia e dereparao do dano, quando aplicadas de formaisolada, sero executadas nos prprios autos doprocesso de conhecimento, respeitado o disposto nosarts. 143 e 144 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criana e do Adolescente). Art. 39. Para aplicao das medidas socioeducativasde prestao de servios comunidade, liberdadeassistida, semiliberdade ou internao, serconstitudo processo de execuo para cadaadolescentePROCESSO DE EXECUO Autuao/Designao de Programa/PIAArt. 40. Autuadas as peas, a autoridadejudiciriaencaminhar, imediatamente, cpiaintegral do expediente ao rgo gestor doatendimento socioeducativo, solicitandodesignao do programa ou da unidade decumprimento da medida. (o que se entende porimediatamente? Qual prazo?)Unificao de MedidasVedao de Internao por processos anteriores Art. 45. Se, notranscursodaexecuo, sobreviersentenadeaplicaodenovamedida, aautoridadejudiciriaprocederunificao, ouvidos, previamente, oMinistrio Pblico e o defensor, no prazo de 3 (trs) dias sucessivos, decidindo-seem igual prazo. 1ovedadoautoridadejudiciriadeterminar reinciodecumprimentodemedida socioeducativa, ou deixar de considerar os prazos mximos, e de liberaocompulsria previstos na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criana edo Adolescente), excetuada a hiptese de medida aplicada por ato infracionalpraticado durante a execuo. 2o vedado autoridade judiciria aplicar nova medida de internao, por atosinfracionais praticados anteriormente, a adolescente que j tenha concludocumprimento de medida socioeducativa dessa natureza, ou que tenha sidotransferido para cumprimento de medida menos rigorosa, sendo tais atos absorvidospor aqueles aos quais se imps a medida socioeducativa extrema.IMPORTNCIA DO MEIO ABERTOArt. 49. So direitos do adolescente submetido ao cumprimento demedida socioeducativa, sem prejuzo de outros previstos em lei:II - ser includo em programa de meio aberto quando inexistir vagapara o cumprimento de medida de privao da liberdade, exceto noscasos de ato infracional cometido mediante grave ameaa ouviolnciapessoa, quandooadolescentedeverserinternadoemUnidade mais prxima de seu local de residncia; 2oA oferta irregular de programas de atendimento socioeducativoem meio aberto no poder ser invocada como motivo para aplicaoou manuteno de medida de privao da liberdade.PROCESSO DE EXECUO PIAArt. 52: PIA obrigatrio para as medidas de:PSCLA SemiliberdadeInternao(depender de Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previso, registro e gesto das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.)Pargrafonico. OPIAdevercontemplar aparticipaodos pais ouresponsveis, os quais tm o dever de contribuir com o processoressocializador do adolescente, sendo esses passveis de responsabilizaoadministrativa, nos termos do art. 249 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990(Estatuto da Criana e do Adolescente), civil e criminal.PROCESSO DE EXECUO PIA - prazoArt. 55:Semiliberdade e Internao Prazo 45 diasPROCESSO DE EXECUO PIA - prazoArt. 56:PSC e LA Prazo 15 diasPROCESSO DE EXECUO PIAArt. 54:Elementos (mnimos) constitutivosdo PIA (meio aberto):I - os resultados da avaliao interdisciplinar;II - os objetivos declarados pelo adolescente;III - aprevisodesuas atividades deintegraosocial e/ou capacitao profissional;IV - atividades de integrao e apoio famlia;V-formasdeparticipaodafamliaparaefetivocumprimento do plano individual; eVI - as medidas especficas de ateno sua sade.PROCESSO DE EXECUO PIAElementos constitutivos do PIA (meio fechado):Art. 55. Para o cumprimento das medidas desemiliberdadeoudeinternao, oplanoindividualconter, ainda:I - a designaodoprograma de atendimentomaisadequado para o cumprimento da medida;II - a definio das atividades internas e externas,individuais ou coletivas, das quais o adolescentepoder participar; eIII - a fixao das metas para o alcance dedesenvolvimento de atividades externas.INDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEIO ABERTO - Categoria 1 Direitos humanos Documentao civil, Documentao escolar, Escolarizao, Profissionalizao/trabalho, Esporte, Cultura, Lazer, Ateno integral sade, Respeito e dignidade, Participao em atividades comunitriasINDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEIO ABERTOCategoria 2 Ambiente fsico e infra-estrutura Capacidade fsica Salubridade Banheiros Espao atividades em grupo Espao para atendimento individual Equipamentos SeguranaINDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEIO ABERTOCategoria 3 Atendimento Socioeducativo Atendimento familiar Atendimento jurdico Encaminhamento para a rede deatendimento Atendimento tcnico Plano Individual de Atendimento (PIA)INDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEIO ABERTO - Categoria 4 Gesto e Recursos Humanos Capacidade de gesto Planejamento e Projeto pedaggico Formao e capacitao de recursos humanos Superviso e apoio de assessorias externas Coleta e registro de dados e informaes Avaliao ParceriasINDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO FECHADO Categoria 1 Direitos humanos Alimentao, Vesturio, Higiene pessoal, Documentao civil, Documentao escolar, Escolarizao, Profissionalizao/trabalho, Esporte, Cultura, Lazer, Ateno integral sade, Assistncia espiritual, Respeito e dignidade, Direitos sexuais e direitos reprodutivos, Direitos polticosINDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO FECHADO Categoria 2 Ambiente fsico e infra-estrutura Capacidade fsica, Salubridade, Refeitrio, Dormitrios, Banheiros, Espao para a escolarizao, Espao para atendimento sade, Espao para prtica de esportes, cultura e lazer, Espao para atendimento jurdico, social e psicolgico, Espao para a profissionalizao, Espao para visita ntima, Espao ecumnico, Equipamentos, SeguranaINDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO FECHADO Categoria 3 Atendimento socioeducativo Atendimento familiar Atendimento jurdico Atendimento tcnico Encaminhamento para a rede de atendimento Atendimento ao egresso no caso de internao Plano Individual de Atendimento (PIA)INDICADORES E MONITORAMENTO DE QUALIDADE DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOMEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS EM MEIO FECHADO Categoria 4 Gesto e recursos humanos Capacidade de gesto Planejamento e Projeto pedaggico Formao e capacitao de recursos humanos Plano de Cargos e salrios Superviso e apoio de assessorias externas Coleta e registro de dados e informaes, Avaliao, ParceriasDA RESPONSABILIZAO DOS GESTORES, OPERADORES E ENTIDADES DE ATENDIMENTO Art. 28. No caso do desrespeito, mesmo queparcial, ou do no cumprimento integral sdiretrizes e determinaes desta Lei, em todas asesferas, so sujeitos: I - gestores, operadores e seus prepostos eentidades governamentais s medidas previstas noart. 97 II - entidades no governamentais, seus gestores,operadores e prepostosDA RESPONSABILIZAO DOS GESTORES, OPERADORES E ENTIDADES DE ATENDIMENTO Art. 29. queles que, mesmo no sendo agentespblicos, induzam ou concorram, sob qualquer forma,direta ou indireta, para o no cumprimento desta Lei,aplicam-se, noquecouber, aspenalidadesdispostasnaLei no8.429, de2dejunhode1992, quedispesobre as sanes aplicveis aos agentes pblicos noscasos de enriquecimento ilcito no exerccio demandato, cargo, emprego ou funo na administraopblica direta, indireta oufundacional e d outrasprovidncias (Lei de Improbidade Administrativa).ENUNCIADOS DO CAO CVEL REA DA INFNCIA E JUVENTUDE DO MP/SPEnunciado 1Considerando o disposto no artigo 49, I da LeiFederal n. 12.594/12, compete tambm aoadvogadonomeadoparaadefesatcnicadoadolescente submetido a cumprimento demedida socioeducativa (processo de execuo),a defesa tcnica emprocesso administrativodisciplinar porventurainstauradoemfacedoadolescente.ENUNCIADOS DO CAO CVEL REA DA INFNCIA E JUVENTUDE DO MP/SPEnunciado 2Considerando o disposto nos artigos 68 da LeiFederal n. 12.594/12e217-AdoCdigoPenal(estupro de vulnervel), considera-se vedado direo da Unidade autorizar que adolescentesinternadostenhamdireitodevisitantimadepessoas menores de 14 anos.ENUNCIADOS DO CAO CVEL REA DA INFNCIA E JUVENTUDE DO MP/SPEnunciado 3Considerandoodispostonos artigos 227daConstituioFederal e 4o da Lei Federal n. 8.069/90 (Estatuto da Crianae do Adolescente) que dispemsobre a necessidade deefetivar-se a proteo sade dos adolescentes internados e,considerando o disposto nos artigos 130 (perigo de contgiovenreo) e131 (perigodecontgiodemolstiagrave) doCdigo Penal, considera-se imperioso que constemdosPlanos Nacional e Estaduais de AtendimentoSocioeducativo, sem prejuzo da observncia pelasrespectivas Direes das Unidades de Cumprimento deMedidas de Internao, a necessidade de que todos osadolescentes internados se submetam a prvia orientao emprograma de Doenas Sexualmente Transmissveis(DST/AIDS) e preveno de gravidez precoce, almdeoferecimento de preservativos, para ambos os sexos, quelesque desejarem. Toda pessoa nasce com um potencial e tem direito de desenvolv-lo. Para desenvolver o seu potencial as pessoas precisam de oportunidades. O que uma pessoa se torna ao longo da vida depende de duas coisas: as oportunidades que tem e as escolhas que fez. Alm de ter oportunidades as pessoas precisam ser preparadas para fazer escolhas Paradigma do Desenvolvimento Humano do Programa das Naes Unidas para o desenvolvimentoObrigado!Fernando Henrique de Moraes [email protected]