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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA BENTO GONÇALVES | 4 DE MAIO DE 2016 | EDIÇÃO 178 54 3452.4723 | [email protected] Rua General Osório, 309 - Sala 904 - Centro - Bento Gonçalves - RS A bandeira da entidade precisa ser a defesa dos interesses daqueles que representa, acima de qualquer ideologia ou posicionamento. Sindicalista Elvio de Lima

Sindicalista Elvio de Lima · 2016. 10. 25. · impacto da crise foi um pouco menor. Já em polos como o de Nova Bassano, muito focado em estru-turas metálicas, um setor bastante

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Page 1: Sindicalista Elvio de Lima · 2016. 10. 25. · impacto da crise foi um pouco menor. Já em polos como o de Nova Bassano, muito focado em estru-turas metálicas, um setor bastante

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178

54 3452.4723 | [email protected] General Osório, 309 - Sala 904 - Centro - Bento Gonçalves - RS

A bandeira da entidade precisa ser a defesa dos interesses daqueles que representa, acima de qualquer ideologia ou posicionamento.

SindicalistaElvio de Lima

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Em Bento Gonçalves, como as metalúrgicas

trabalham com produtos diversificados, o impacto

da crise foi um pouco menor.

Por Kátia Bortolini e Janete Nodari

Integração: Como foi sua trajetória profis-sional?

Elvio: Comecei a trabalhar em 1972, com 16 anos, na linha de produção da Companhia de Mó-veis Aldo Cini. Em 1976, passei a ser motorista na empresa metalúrgica Três S, função que exerci por cerca de 15 anos. Depois fui indicado para assu-mir uma chefia de setor. Aos poucos, no decorrer do tempo, fui conhecendo o movimento sindical e me engajei na causa: principalmente porque achei muito importante o trabalho do Sindicato em ajudar o trabalhador, defendendo seus inte-resses, passando orientações. Em 1997, fui eleito presidente do STIMMME pela primeira vez, cons-truindo uma caminhada que dura até hoje, pau-tada pelo compromisso de defender os direitos dos profissionais das categorias representadas pelo sindicato. Nessa trajetória, acompanhado por minhas diretorias, buscamos encontrar soluções fundamentadas no bom senso e no diálogo. Nem sempre é o caminho mais fácil, mas sem dúvida é o que traz resultados mais sólidos e duradouros.

Integração: O STIMMME representa quan-tos trabalhadores?

Elvio: Hoje, são cerca de 15 mil trabalhadores, abrangidos nos 18 municípios da região nordes-te do Rio Grande do Sul que fazem parte da base territorial do Sindicato (cuja sede fica em Bento Gonçalves, mantendo, também, três subsedes: Veranópolis, Guaporé e Nova Bassano). A entida-de já chegou a representar 17 mil profissionais, no período em que a economia do Brasil estava esta-bilizada e em crescimento. Com a mudança desse cenário, direcionamos nossos esforços para evitar as dispensas e preservar os postos de emprego. Entramos em contato com as empresas que estão enfrentando dificuldades financeiras para propor alternativas às demissões. Sabemos o quanto one-roso é, também para as indústrias, a questão da rotatividade de mão de obra: existe uma carência por trabalhadores qualificados e preparar um pro-fissional é um processo demorado. Por isso procu-ramos esgotar todas as opções antes de considerar as demissões. Em Bento Gonçalves, como as meta-lúrgicas trabalham com produtos diversificados, o impacto da crise foi um pouco menor. Já em polos como o de Nova Bassano, muito focado em estru-turas metálicas, um setor bastante prejudicado, o número de demissões foi maior.

Atuação pautada nobom senso e no bom humor

MÊS DO TRABALHADOR

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a passagem do 1º de maio deste ano, os trabalhadores brasileiros tiveram poucos motivos para celebrar em função das crises política e econômi-

ca que assolam o país. Diante desse cenário conturbado, manter o emprego acaba sen-do razão suficiente para comemorar. Assim, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétri-co de Bento Gonçalves (STIMMME) vai reunir associados e familiares em um encontro de integração, no dia 14 deste mês. Promover atividades que valorizem a união da catego-ria é um dos diferenciais da gestão do pre-sidente do STIMMME, Elvio de Lima, sindi-calista entrevistado para a sobrecapa dessa edição do Integração, em homenagens aos trabalhadores do setor metalmecânico, que desponta em segundo lugar na economia do município. O primeiro é ocupado pelo segmento moveleiro e, o terceiro, pelo viní-cola.

Elvio, filho de Maria Atzler de Lima e Bo-nifácio Pereira de Lima, nasceu em Rincão dos Viana, interior de Santiago. Aos 9 anos mudou-se com a família para Bento Gonçal-ves. O pai, até então agricultor, conseguiu trabalho como mestre de obras na constru-ção da linha férrea na região Nordeste do Estado, coordenada pelo 1º Batalhão Ferro-viário. Também com a família – tem nove ir-mãos – residiu em Santa Tereza e Roca Sales. É viúvo de Tânia Carteri, com quem teve os filhos Jober e Jonatan.

Integração: Em que ano o STIMMME foi ofi-

cializado em Bento?Elvio: Em 1963 iniciaram as reuniões para fun-

dação da Associação dos Trabalhadores nas Indús-trias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves. Pouco tempo depois a enti-dade conquistou a Carta Sindical e, em 1967, ti-nha seu primeiro presidente, o saudoso Valdemiro Orso. Naquela época, tinha sua sede alugada, em conjunto com outros sindicatos de trabalhadores. Na primeira gestão da minha diretoria, compra-mos o imóvel. Em 1999, fizemos a primeira rees-truturação no prédio (atual sede, na Rua Dom José Barea, nº 60). Em 2007, a sede administrativa foi novamente revitalizada, recebendo uma série de melhorias. O espaço, com aproximadamente 800 metros quadrados de área construída, tem salas para atendimentos médico, odontológico e jurí-dico, auditório com capacidade para 60 pessoas e sala de reuniões. Além dessa estrutura, temos sub--sedes em Veranópolis, Nova Bassano e Guaporé, que também oferecem serviços gratuitos aos as-sociados.

Integração: O que oferece o CEPROMEC, do STIMMME/BG?

Em 1997, fui eleito presidente do STIMMME

pela primeira vez, construindo uma

caminhada que dura até hoje, pautada

pelo compromisso de defender os direitos

dos profissionais das categorias

representadas pelo sindicato.

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Elvio: O Centro Profissionalizante do Se-tor Metalmecânico e Material Elétrico de Bento Gonçalves (CEPROMEC/BG) foi inaugurado pelo STIMMME em 2010 (a escola fica na rua Ângelo Marcon, 320, bairro São Roque). Nesse centro, se-diado num pavilhão de 350 metros quadrados de área construída, são ministrados cursos voltados à formação de mão de obra especializada para o se-tor metalmecânico, a partir dos 16 anos, com duas características fundamentais: oferecer ensino prá-tico, voltado às reais necessidades das empresas, e acessível para o profissional. Outro diferencial é que destinamos 10% das vagas para quem está desempregado, como forma de incenti-var o trabalhador e se qualificar e voltar para o mercado. Oferecemos cursos de AutoCAD 2D e 3D, Autoelétrica, Comandos Elétricos e Motores, Eletricidade Industrial e Predial e Informática Bá-sica, entre outros.

Integração: E a sede campestre?Elvio: A sede campestre do STIMMME fica na

Linha Sertorina e foi construída com recursos pró-prios, para ser ponto de encontro de metalúrgicos e familiares, um espaço onde todos pudessem ficar à vontade para aproveitar momentos de lazer. O espaço foi inaugurado em 2004 e, desde então, re-cebeu diversas melhorias, contando, atualmente, com piscinas para crianças e adultos, sendo uma delas equipada com toboágua, área de camping, espaço para prática de esportes, pesca, quiosques, parque infantil e um novo ginásio coberto para re-alização de eventos e atividades.

Integração: O que o surpreendeu na sua tra-jetória profissional?

Elvio: Acredito que toda a trajetória que cons-truí foi fruto de muito trabalho, sempre conduzido com ética e integridade. Não tive muitas oportuni-dades de acesso à educação formal, mas sempre tive muita disposição para aprender. Tenho cer-teza que essa característica me permitiu crescer profissionalmente. Em 1998, fui nomeado pelo Tribunal Regional do Trabalho para atuar com Juiz Vogal. Essa experiência no Judiciário foi a minha faculdade. Ali aprendi o valor do bom senso, muito necessário também na gestão sindicalista.

Integração: Você foi Vereador de 2008 a 2012. Pretende concorrer novamente?

Elvio: Gosto de política, apesar de a classe po-

lítica estar muito desacreditada. Acredito em um trabalho voltado para gerar o bem para as pessoas e, por isso, busquei essa experiência. Na eleição de 2008, fui o mais votado pelo meu partido (PMDB). Concorri a reeleição em 2012 e fiz 1394 votos – quantidade suficiente para ocupar uma cadeira, mas acabei não entrando por causa da legenda. Neste ano, vou concorrer novamente a Vereador para dar continuidade ao projeto, sem abrir mão da função de sindicalista e representante dos tra-balhadores.

Integração: E o sindicalismo, hoje, como está?

Elvio: O movimento sindical está desgastado por conta do envolvimento com questões par-tidárias. O Sindicato deve, sim, ser político, mas não pode ser partidário. A bandeira da entidade precisa ser a defesa dos interesses daqueles que representa, acima de qualquer ideologia ou posi-cionamento. Vemos que muitos Sindicatos pecam ao desvirtuar esse compromisso. Em vez de brigar, defendendo ou acusando partidos políticos, o mo-vimento sindical precisa se focar em alternativas para garantir o emprego do trabalhador e bata-lhar pela resolução dos problemas econômicos e sociais que comprometem sua qualidade de vida.

Integração: O STIMMME vai comemorar o Dia do Trabalho em 14 de maio, mesmo nessa situação. Por quê?

Elvio: Em primeiro lugar, o STIMMME vai reu-nir os trabalhadores para celebrar a força da união da categoria. Tivemos muitas lutas no passado e que somente foram superadas graças e esse en-volvimento coletivo. Priorizamos em nosso calen-

dário social as oportunidades de integrar a família metalúrgica – pode ser que, em alguns momentos, de forma mais modesta, porque a crise tudo enxu-ga, mas sem abrirmos mão dos laços de união que caracterizam nosso setor.

Integração: O setor metalúrgico de Bento superou o vinícola em faturamento, sendo o segundo do PIB do município. O que ocasionou esse crescimento?

Elvio: O município tem, hoje, em torno de 400 empresas metalúrgicas que fabricam vários pro-dutos, desde máquinas, peças automotivas, até móveis de ferro, entre outros, empregando cerca de sete mil pessoas. Essa diversidade está sendo fundamental para minimizar os efeitos da crise no setor – veja, por exemplo, o caso da cidade vizi-nha de Caxias do Sul, que sofreu muito mais em razão do foco na indústria automotiva. Sabemos que em Bento Gonçalves o que mais cresceu foi o setor de pipas de inox para vinícolas e cervejarias, equilibrando a balança que pende para baixo em segmentos como o de móveis de metal.

Integração: Quais estão sendo os aprendi-zados nessa trajetória de sindicalista?

Elvio: Meu maior aprendizado foi conviver em paz com as pessoas. Isso parte do entendi-mento que cada um tem suas características, que precisam ser respeitadas e levadas em considera-ção, sempre. Se você reconhece como é a outra pessoa, consegue encontrar a forma correta de lidar bem com ela. Também desenvolvi, com isso, bastante tolerância. Sou uma pessoa de bom co-ração e, quando solicitado, procuro ajudar. Fazer o bem pelo outro é algo que me satisfaz. Essa é mi-nha escola e a minha lição de vida.

Integração: Quais são teus hobbys?Elvio: Gosto de viajar, acampar, assistir TV,

filmes e, como muitos sabem, de contar piadas. Meu repertório tem opções para todos os gostos e ocasiões. Até mesmo no informativo do Sindi-cato criei uma coluna, que se chama “Rindo com o presidente”, para compartilhar um momento de descontração com o trabalhador. Também tenho admiração por carros antigos, inclusive possuo um fusca 68, que meu filho utiliza para participar de exposições. Minha ligação com esse automóvel é sentimental: meu primeiro carro foi um fusca ano 1968. Ele representava todo o meu capital quan-do apareceu um bom negócio para a compra de um terreno onde, futuramente, eu construiria uma casa. Mas, para comprá-lo, precisava de uma en-trada. Tive que me desfazer do carro. Muitos anos depois, surgiu a oportunidade de comprar nova-mente um fusca, daquele mesmo ano! Não pensei duas vezes e fiz o negócio!

Integração: Como você se define?Elvio: Sou uma pessoa simples e alegre, que

odeia formalidades. Transpareço aquilo que tenho no coração. Também acho que sou uma boa com-panhia porque faço as pessoas rirem. É da minha personalidade, poderia ser um bom comediante! Sempre busco meu espaço com humildade e sim-plicidade, respeitando meu semelhante.

A entidade já chegou a representar 17 mil

profissionais, no período em que a economia

do Brasil estava estabilizada e

em crescimento.

Não tive muitas oportunidades de acesso à educação

formal, mas sempre tive muita disposição para

aprender. Tenho certeza que essa característica

me permitiu crescer profissionalmente.

O movimento sindical está desgastado por

conta do envolvimento com questões

partidárias.

...acho que sou uma boa companhia porque faço as

pessoas rirem. É da minha personalidade,

poderia ser um bom comediante!

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Grupo Anderle está de sede nova, no loteamento industrial São Valentim 2, numa área construída de

1.195 metros quadrados. O espa-ço, inaugurado no dia 1 de feve-reiro deste ano, sedia as empresas Anderle Transportes, Cecel Trans-portes e Mecânica Anderle, com refeitório e garagens no subsolo. O projeto segue uma linha moder-na e funcional, com destaque para o departamento de Tecnologia da Informação (TI).

A Anderle Transportes, carro--chefe do grupo, fechou 2015 com acréscimo de faturamento por volume de cargas de 21,4% em relação ao ano anterior. O bom desempenho no volume de cargas também foi registrado em 2014 em relação a 2013 (33,1%) e em 2013 em comparação a 2012 (32,5%).

O diretor da Anderle Trans-portes, César Anderle, ressalta que em outubro de 2014, enquanto o mercado previa um 2015 de estagnação e até de recessão na economia brasileira, a empresa

Parte da história da transportadoracontada pelo diretor César Anderle

“Tudo começou em 1963 – Luiz Anderle, homem empreendedor e visionário percebeu no transporte de cargas uma boa oportunidade de negócios. No início era apenas transporte de madeira, de Nova Prata, Lagoa Vermelha e Lages, com destino a Porto Alegre. Em meados de 1966 a empresa firmou parceria impor-tante com a Bianchini S/A, até hoje muito significativa em nossos volumes de negócios. Nessa altura, a sociedade já estava composta pelo Luiz e José, seu ir-mão, que atuava como motorista de estrada, função que desempenha até hoje, nos orgulhando e nos ensinando, pela sua perseverança e energia.

O mercado foi criando novas necessidades e incentivou a empresa a am-pliar horizontes, com a abertura, em 1973, da primeira agência de transporte na cidade de Carazinho. Ali trabalharam os meus irmãos Carlos e Carmem, que foram os grandes motivadores desta nova etapa da empresa, subcontratando motoristas autônomos, uma das razões da existência da Anderle até os dias

de hoje. Após entrou na sociedade meu irmão Celso, que permanece até hoje. No início, trabalhou como carregador de farelo e depois como motorista de estrada.

Meu outro irmão Claudemir in-gressou na sociedade em 1988 e par-ticipou dessa história abrindo outras agências nas cidades de Tio Hugo e Júlio de Castilhos. Lembro de que na-quela época o Claudemir realizava embarques diretamente dos silos do

interior de nosso Estado, emitindo o Conhecimento de Transporte muitas vezes no assento do automóvel Fusca da empresa, com o qual percorria estradas de chão, com muito lamaçal. No decorrer ingressamos na administração, a minha irmã Claudete e eu. Com o passar do tempo, novas realidades foram surgindo e o mercado foi mudando. A Anderle deixou de viver bons tempos, porque mais transportadoras de grãos iam surgindo de um ano para outro.

Novas estratégias eram necessárias para a continuidade da empresa. Al-guns irmãos saíram da sociedade e chegamos ao ano de 2003 que, para mim, foi de grande importância. Tínhamos perdido muito mercado, estávamos a ponto de fechar a empresa. Resolvi então buscar novos clientes e parceiros e também agir de forma diferente na administração, mudando a forma de remu-neração das agências, modernizando a empresa e agilizando os processos.

Viajei e visitei muitos clientes em potencial com algumas conquistas im-portantes. Naquele ano tomamos fôlego para avançar ao menos mais um ano, mas não podíamos parar na inovação e foi ali que entrou a busca do conheci-mento. Voltei a estudar. O que aprendia em cada cadeira, me esforçava para colocar em prática na empresa. Os negócios foram tomando outros rumos e conseguimos superar muitos paradigmas. Os sócios José e Celso assimilaram bem as propostas.

Construímos nesses 53 anos de história uma empresa idônea. Passamos por vários percalços, claro, não somos di-ferentes das outras empresas. Enfrentamos diversos planos econômicos, desvios de cargas, acidentes rodoviários, multas fiscais e falta de caixa, entre outros problemas. O meu pai faleceu em setembro de 2012 nos deixando um legado de princípios e costu-mes embasados na honestidade, credibili-dade, honradez, otimismo e perseverança”.

EMPRESAS EMPREENDEDORAS

Grupo Anderle em nova sede

(54) 2521.2173www.anderletransportes.com.br

Celso, César e José Anderle brindando mais uma conquista

apostou na fidelização de clientes, na flexibilização das negociações e em mais agressividade no fechamento de contratos, com uma meta arrojada de crescimento. “A fórmula deu cer-to”, comemora ele.

A empresa conta hoje com 475 clientes, a maioria do Rio Grande do Sul. “Viajamos com frequência para visitar clientes, acompanhar proces-sos e visitar as unidades. Temos três categorias de clientes: os motoristas, os representantes e os tomadores de serviços. “O olho no olho faz muita di-ferença”, afirma. Ele também ressalta que cada setor tem indicador pró-prio para a tradução de acréscimos e decréscimos no desempenho. Em contrapartida, a empresa retribui aos funcionários através do Plano de Par-ticipação nos Resultados (PPR), que possibilita o acréscimo de vencimen-tos aos integrantes dos setores que atingirem as metas.

A Anderle transporta grãos, má-quinas, mdp, mdf e farinhas, entre outros produtos. O transporte é feito com uma frota própria, de sete cami-nhões e também com veículos tercei-rizados.

Fotos: DIvulgação Anderle Transportes

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DistribuiçãoGRATUITA ANO 15 | Nº 178 | ABRIL | MAIO 2016 | www.integracaodaserra.com.br

Editorial

Cuidados com a vida

Bento tem poucos monumentos históricos em espaços públicos

Caderno Mosaico

Fique Informado!Entretenimento, promoções,

músicas e muita notícia.

O mês de maio traz em si uma fór-mula para a vida: a do amor. O maior deles: o das mães. Entrevistamos três mães inspiradoras. Conversamos com elas sobre amor e cuidados com os fi-lhos.

E por falar em cuidados, lança-mos um olhar sobre os monumentos da cidade de Bento Gonçalves. Ao contrário de outras localidades turís-ticas, por aqui, se veem poucos visi-tantes fazendo suas selfies, em frente

a monumentos em praças e outros logradouros públicos. A exceção é a Pipa Pórtico, no principal acesso a Bento Gonçalves. Andamos pelo centro da cidade para saber o esta-do de conservação dos bustos e das estátuas. Confira no caderno de cul-tura Mosaico.

Feliz Dia!!! Mãe de sangue, mãe de coração, mãe em dose dupla, mãe que é amiga, mãe que é pai...

Boa leitura!

Histórias e Vivências de

MãesPáginas 6 e 7

Vigaristas em açãono centro de Bento

Página 3

“O Móbile do Trabalho”,por Rogério Gava

Caderno Mosaico

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Página Dois2 Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 2016

Os artigos publicados com assinatura são

de inteira responsabilidade do autor e

não traduzem, necessariamente, a opinião

do Jornal. Suas publicações obedecem ao

propósito de refletir as diversas tendências

e estimular o debate dos problemas de

interesse da sociedade. Por razões de clareza

ou espaço, os e-mails poderão ser publicados

resumidamente.

Editor de Fotografia: André Pellizzari

Colaboradores e Colunistas: Aldacir Pancotto, Ernani Cousandier, Paulo Capoani, Rogério Gava, Thompsson Didoné

Endereço: Rua Refatti, 101 - Maria Goretti - Bento Gonçalves - RS

Fone: (54) 3454.2018 / 3451.2500

E-mails: [email protected] [email protected]

www.integracaodaserra.com.br Filiado à ADJORI.

JORNAL INTEGRAÇÃO DA SERRAPeriodicidade: MensalTiragem: 12.000 exemplaresCirculação: Na primeira semana de cada mês, em Bento Gonçalves,Santa Tereza, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira, São Pedro, Vale dos Vinhedos, São Valentim, Tuiuty e Faria Lemos.Propriedade: Empresa Jornalística Integração da Serra Ltda.Diretora e Jornalista responsável: Kátia Bortolini - MTB 8374Redação/Revisão: Janete Nodari e Lucas de LuccaÁrea Comercial: Moacyr Rigatti e Sinval Gatto Jr.

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Espaço do LeitorReportagem do Jornal Integração da Serracomplementa estudos de alunos do 3º ano

Estudantes do 3º ano da Escola Municipal Professor Noely Cle-mente De Rossi, sob a orientação da professora Marilice Refatti Fagundes, acrescentaram às atividades sobre o Dia do Índio, uma leitura complementar da reportagem “Indígenas em Bento Gonçal-ves” (página 3, edição 177, abril de 2016). Também a professora do 4º ano, Simone Aver, abordará o tema sobre povos do Rio Grande do Sul em suas aulas. De acordo com a coordenadora pedagógica, Karin Milani Zottis, é uma filosofia do educandário agregar recursos locais, como consultas a jornais da cidade.

RecontrataçãoMuito interessante e esclare-

cedora a reportagem sobre a car-go de confiança Melissa Bortolet-ti, exonerada e recontratada pelo prefeito Guilherme Pasin. Infeliz-mente, os interesses particulares estão sobrepujando os públicos na condução política, tanto fede-ral como municipal.

Lúcia Machado, via email

Fotos do Leitor

O olhar de Ricardo Zorraski sobre o Festival Internacional de Balonismo de Torres, ocorrido de 20 a 24 de abril de 2016

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Segurança Pública4 de maio de 2016 | Jornal Integração da Serra 3

Golpe do BilheteA aposentada F.G, 62 anos, quase foi

pega no golpe do bilhete em 2015. Ela foi abordada na rua Gomes Carneiro, centro da cidade, por uma mulher de aparência simples que dizia ser do interior. “Ela fa-lava de forma acentuada, o que me fez acreditar”, diz. A mulher pediu informa-ções e, no mesma hora que a aposentada respondia não saber, um rapaz passou por elas e foi chamado com a mesma solicitação de informação. “Assim que o rapaz se juntou a nós, ela disse que pre-cisava de uma pessoa conhecida para re-tirar, na agência da Caixa Federal, o valor de um bilhete premiado. Disse que ela mesma não fazia por ter esquecido os documentos na casa onde residia com sua mãezinha, no interior. Ele falou os nú-meros e o rapaz fingiu ligar para a Caixa onde teriam confirmado que o bilhete realmente era premiado e que precisa-va ser retirado em poucos dias”, comen-ta. A aposentada disse que iria embora, quando a mulher ofereceu tanto para ela como para o homem o total de R$ 200 mil pela ajuda de ambos. F.G estava sem documentos, mas a dupla a levou até em casa para buscar. “Ela pediu para eu e o rapaz sacarmos R$4.000,00 para provar-mos que tínhamos conta na Caixa. Eu dis-se que não tinha esse dinheiro e mesmo assim pediu para ficar com ela esperando do lado de fora da agência, porque tinha medo de ficar sozinha. O rapaz voltou com um saco aparentemente cheio de

Roubos 588Latrocínio 2Roubo de Veículo 108Extorsão 7Homicídio Doloso 21Furtos 1.686Furto de Veículo 419Estelionato 216Delitos Relacionados à Corrupção 11Delitos Relacionados a Armas e Munições 75Entorpecentes - Posse 111 Entorpecentes - Tráfico 91

(Fonte: Secretaria Estadual de Segurança Pública)

Dicas para manter bolsas e carteiras a salvo

Mais atençãoNessa época do ano, a atenção deve ser redobrada ao andar

nas ruas. Isso não se resume apenas a segurar a bolsa firmemen-te, mas observar a movimentação ao seu redor. Sobretudo em locais lotados, é importante evitar distrações, como passar mui-to tempo de olho no celular.

Menos telefonePor falar nele, o celular também é bastante visado além das

bolsas e carteiras. O risco de passar o tempo falando ou confe-rindo as redes sociais pode expor demais seu aparelho aos olha-res curiosos e mal-intencionados.

Bolsa fechadaDesfilar dentro de uma loja ou rua lotada com a bolsa aber-

ta é um grande chamariz para furtos. Assim, é importante man-ter o zíper bem fechado e a bolsa próxima ao corpo. Mas tenha atenção: há quadrilhas especializadas em abrir o fecho (ou mes-mo cortar o tecido) sem que você veja.

Cuidado com a carteiraEssa não é uma época propícia para andar com dinheiro.

Entretanto, se for realmente necessário, evite abrir a carteira em meio a aglomerações de público. É mais seguro separar um pouco do dinheiro que você pode precisar com urgência (para um café ou outras miudezas) e guardar o restante.

CompanhiaPrincipalmente à noite ou em lugares ermos, é sempre

válido sair com uma companhia. Isso ajuda a inibir a ação de meliantes. Na saída de um evento, espere sempre até que um amigo esteja pronto para deixarem juntos o local.

TrajetoA escolha do trajeto é igualmente importante. Se puder

evitar lugares desertos, sobretudo à noite, é melhor percorrer um caminho mais longo que ter seus pertences roubados. E não apenas pelo valor material. Nos dias de hoje, o risco de agressão também é grande.

S.O.S.Caso alguém suspeito se aproxime, não hesite em pedir aju-

da. Os especialistas em segurança aconselham que se entre no primeiro local habitado e se peça socorro.

Transporte públicoAndar pela cidade de ônibus requer um cuidado especial

em vários aspectos. Para começar, evite ficar sozinho em pon-tos de ônibus – sobretudo à noite. Procure deixar o dinheiro da passagem separado antes, evitando o abre-e-fecha da carteira.

Se o ônibus estiver vazio, melhor sentar próximo ao moto-rista. Se estiver cheio, posicione a bolsa à frente do corpo.

Vigaristas em ação no centro de Bento GonçalvesSegurança pública

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dinheiro e, já convencida em arrumar os R$ 4 mil, disse que ligaria para uma ami-ga jornalista. Quando voltei, tinham ido embora, levando a minha aliança, que ela me fez tirar enquanto aguardava a vinda do parceiro”, lembra F.G. Ela não foi mais procurada pelos bandidos, mas ficou sa-bendo de um caso semelhante meses de-pois na cidade de Caxias do Sul, no qual a vítima foi lesada em mais de R$ 80 mil.

Roubo de bolsa naparada de ônibusE.P, 50, também aposentada, teve re-

centemente a bolsa roubada ao embar-car num coletivo na parada de ônibus em frente ao Shopping Bento, centro. “Tinha trocado a senha do cartão, há apenas quinze dias, e estava com ela anotada na carteira da bolsa para fazer um saque. Cruzei a rua para pegar o ônibus na fren-te ao Shopping Bento e ao embarcar no coletivo um rapaz ‘mirradinho’ fez de con-ta que estava tropeçando, me segurou e disse bem baixinho, perto do ouvido: fica quieta. Em seguida pediu desculpas e se foi. Notei que estava sem a bolsa um pouco depois. Desci na primeira parada, a da estação rodoviária e corri em direção a agência da Caixa para bloquear a con-ta mas não fui prontamente atendida e o ladrão conseguiu sacar R$ 1.500,00 da conta. Segundo E.P, o policial que fez seu boletim de ocorrência relatou que nesse ponto estavam ocorrendo em média três roubos por dia”.

Total de ocorrências registradas em Bento Gonçalves em 2015

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Entidades/Empresas4 Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 2016

Trabalhando uma pauta séria, mas em momento descontraído, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves (Sin-dilojas/BG), Daniel Amadio e a presidente do Sindicato dos Emprega-dos no Comércio de Bento Gonçalves (SEC-BG), Orildes Maria Lottici, se reuniram para conversar sobre o momento que atravessa o país, com reflexo negativo no Estado e na região. Ambos dirigentes respondem por responsabilidades que ultrapassam os limites de Bento Gonçalves. Amadio, além de responder pela presidência do Sindilojas local, tam-bém é vice-presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS). Já Orildes é Secretária Nacional de Políticas Sociais da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Sindical à qual o SEC-BG é filiado, como também integra o Con-selho Regional do Serviço Social do Comércio (SESC–RS).

No encontro realizado na tarde da última segunda-feira (2) na sede do Sindilojas, avaliaram os entraves momentâneos para o bom anda-mento das negociações da Convenção Coletiva de Trabalho, que tem sua data base em 1º de março, conversaram sobre a política pública de turismo que o município vem desenvolvendo, sobre novos empreendi-mentos comerciais e de serviços que estão chegando ao município e as oportunidades que surgem para os empreendedores, para os trabalha-dores e os desafios institucionais dos dois sindicatos.

Orildes reafirmou a disposição institucional no reforço do diálogo e negociação com a entidade patronal sobre todas as questões que dizem respeito às categorias econômica e profissional e escutou do Presidente do Sindilojas a afirmação do empenho pessoal e institucional para que as entidades cheguem a um bom acordo, garantindo tranquilidade para quem empreende e trabalha no setor do comércio da base territorial da base dos dois Sindicatos.

No próximo dia 17 de maio, em palestra-almoço, o CIC/BG lança o pro-grama Claro que Podemos (CQP). O momento econômico e político do país requer respostas, por isso é preciso agir. Diante desse cenário, o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), conhecedor do potencial regional e de seus desafios, reúne esforços a fim de realinhar os processos empresariais de competitividade.

O programa de qualificação será apresentado pelo gestor da Mars Ca-pacitação Empresarial e da Austa Banco de Competências, Martin Ricardo Schulz, e pela gestora da Criativa T&D Coaching e diretora da Área Social e Relacionamento com o Associado do CIC/BG, Cleuni Mezzomo Piccoli. As confirmações podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou telefone 54 2105-1999. O investimento para associados é de R$ 75,00 para associados e R$ 105,00 para não associados. O cancelamento das inscrições só será aceito com antecedência mínima dois dias úteis antes do evento.

O ano de 2016 é de comemora-ção para o Hotel Villa Michelon. Há 15 anos o empresário Moysés Luiz Michelon abria as portas do primei-ro empreendimento do ramo a ser instalado no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, roteiro que hoje é o principal no segmento enoturísti-co do Brasil e um dos dez principais do mundo. E para festejar a data os hóspedes é que serão contemplados, por meio de uma ação especial que

Eduardo Benini

Hotel Villa Michelon comemora 15 anosvai de abril a junho de 2016. A cada duas diárias compradas, o hotel dará um espumante da casa, da marca M. Luiz Michelon, por apartamento, de qualquer categoria e em qualquer dia disponível. O diferencial da pro-moção é que a ação é válida somen-te para reservas pelo site do hotel (www.villamichelon.com.br) ou pelo 0800 703 3800.

O espumante a ser degustado poderá ser Brut ou Moscatel, confor-

me o gosto do cliente. Os espuman-tes M. Luiz Michelon foram lançados em janeiro deste ano, produzidos em parceira com a Peculiare Vinhos Finos, empreendimento também localizado no Vale dos Vinhedos. O Brut é elabo-rado com uvas 100% Chardonnay e harmoniza muito bem com entradas, antepastos, risotos, massas e queijos. Já o Moscatel é produzido com uvas Moscato Branco e Moscato Gialo e harmoniza com canapés finos, frutos em calda, sorvetes e tortas festivas. Para Moysés Michelon, proprietário e diretor geral do Villa Michelon, 2016 realmente é muito especial. “Nesses 15 anos fizemos muitas pessoas feli-zes, amizades e excelentes parcerias, o que nos enche de alegria. Nada mais justo do que retribuir a quem nos prestigia o ano todo, os nossos hóspedes, com um dos principais produtos da região”, ressalta.

CIC/BG lança o CQP

Presidentes de Sindicatos fortalecem negociações

Daniel Amadio e Orildes Lottici

Divulgação

Comércio

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Geral 54 de maio de 2016 | Jornal Integração da Serra

A procura por assessoria jurídica preventiva tem aumentado no escri-tório dos advogados Itiberê Macha-do e Luciano Caregnato. A prestação desse serviço engloba desde consul-tas a Departamentos de Recursos Hu-manos e elaboração de contratos até pesquisas mais detalhadas em vários âmbitos do Direito Empresarial. “A palavra mágica é a prevenção”, afir-ma Machado, que há mais de 25 anos atua na área de Direito Trabalhista Patronal. Segundo ele, as empresas estão procurando se precaver de situ-ações que possam ocasionar proble-mas futuros.

Caregnato, pós-graduado em Direito Penal e Trabalhista, atribui o acréscimo da demanda nessa área

O programa de recompensas dos cartões Sicredi oferecem bônus de 40% para as associadas que transfe-rirem seus pontos para o programa-Tudo Azul na semana das Mães - de 2 a 8 de Maio. A promoção é exclusiva para mulheres.

Para facilitar e para que ninguém

Aumenta procura por assessoria jurídica preventivada jurisdição à atual necessidade de cálculo de riscos. “Tanto pessoas jurí-dicas como físicas querem evitar per-das por excesso de confiança”, afirma ele.

Machado e Caregnato, além do empresarial, também atuam nas áre-as do Direito Civil, Tributário e Eleito-ral. Conforme os advogados, a atua-ção deles nessas áreas é embasada na ética, na qualidade, no espírito de equipe, no entusiasmo e na lealdade. O escritório de Machado e Caregnato fica situado no edifício São Rafael, rua Visconde de São Gabriel, bairro Cida-de Alta. Mais informações e agenda-mentos de consultas pelo site www.cbsadvogados.adv.br ou pelos fones (54) 3451-4052 e 3055-4052.

Kátia Bortolini

Advogados Luciano Caregnato e Itiberê Machado

Sicredi oferece pontuação extra para transferência no programa Tudo Azulperca a oportunidade será enviado um alerta, via SMS, para as associadas aptas ao resgate - ou seja, que pos-suam pontuação igual ou superior a 10.000 pontos em seu cartão. O acú-mulo de pontos vale para os cartões Sicredi Platinum, Sicredi Gold e Si-credi Touch por meio de compras na

modalidade crédito e pagamento da anuidade.

O cartão Sicredi Platinum acumu-la 1,5 pontos a cada US$ 1,00 gasto. Os cartões Sicredi Gold e Sicredi Tou-ch acumulam 1 ponto a cada US$ 1,00 gasto.

Os pontos são liberados median-

te o pagamento da fatura. As transa-ções dos cartões adicionais acumu-lam pontuação na conta do titular e se ele possuir mais de um cartão participante do Programa de Recom-pensa dos Cartões Sicredi, os pontos gerados são somados e acrescenta-dos na mesma conta.

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Torta Sem Lactosena Padaria Brasil

para o Diadas Mães

Dia das Mães6 Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 2016

O segundo domingo de maio é o dia delas. Reportamos perfis de mães inspiradoras e suas vivências diante da maternidade.

Com três filhos, Bruno, de 18 e os gêmeos, Eduardo e Felipe de 12 anos, Simone Paula Gior-dani, 47, revela que sempre desejou ter uma família grande - e por sorte, seu marido Carlos Augusto Lampert também compartilhava desse sonho. O primeiro filho, Bruno, chegou quando Simone atuava como técnica das categorias de base do Bento Vôlei, participava da equipe adul-ta feminina, lecionava Educação Física no Colé-gio Marista Aparecida e também tinha seu pró-prio negócio. “Quando o Bruno nasceu, em 1998 me dediquei à maternidade. O dia a dia, claro, nunca mais foi o mesmo. Mas, como sou supera-tiva, continuei gerenciando a minha empresa de confecções. O que deu certo”.

Em 2004, chegaram os gêmeos. Minha avó materna era gêmea e meu avô paterno também era gêmeo, eu esperei com carinho pelos meus. Sentia que ia ser mãe de gêmeos e aprendi a li-

Para os intolerantes à proteína do leite, a única saída é recorrer aos alimentos sem lactose. Os alimentos sem lacto-se, no entanto, são para todos. Intolerantes ou pessoas que não apresentam o problema podem consumir os produtos livres de proteína do leite. Quem opta pela alimentação sem lactose enfrenta algumas dificuldades para encontrar pro-dutos prontos. Pensando nisso, a Padaria Brasil produz deli-ciosos pastéis de carne, quindim, quindão e a famosa Torta Rei Rainha, sem lactose, que contém os seguintes ingredien-tes: disco de coco, ovos moles, disco de castanha, recheio de ameixa. Cobertura chantilly com fios de ovos.

Histórias e Vivências de

MãesSimone

“Sou uma mãe presente”dar com a personalidade de cada um. “Incentivo para o esporte, converso muito com eles sobre todos os assuntos, especialmente sobre a quan-tidade de informações boas e más que chegam até nós. O que mais me preocupa é a falta de se-gurança, mas sobre isso também converso com os três”. Ela ressalta que, cada filho tem uma per-sonalidade e precisa saber como respeitar e lidar com as individualidades. “Algo fundamental para a autoestima é deixar que os filhos sejam inde-pendentes na medida de suas capacidades. Sou uma mãe presente. Damos oportunidades iguais para os três se expressarem, sempre orientando”.

A inspiração para conciliar tantas atividades vem da família e da mãe, Paulina, costureira. “Se-gui os passos de minha mãe na educação dos meus filhos. Sempre digo a eles: ao chegar, cum-primentar e nunca sair sem dar um tchau e um beijo”, emociona-se Simone.

Janete Nodari

Simone e os filhos Bruno e os gêmeos Eduardo e Felipe

Torta Rei Rainhasem lactose

Faça suaencomenda

pelo fone3452.1732

Por Janete Nodari

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Dia das Mães 74 de maio de 2016 | Jornal Integração da Serra

A alegria de viver da bisavó, avó e mãe Ana Francisca de Souza Fão, 79 anos, contagia a todos que conversam com ela. Mãe de nove filhos, Maria Tereza, Maria de Lourdes, Mar-ta, Francisco, Doilho César, Jane, Rosemeri, Eni e Márcia An-dréia, tem sua história de vida alicerçada na fé e na coragem de enfrentar as mudanças dos tempos. Natural de Santiago, ajudava o pai na fazenda. Casou-se aos 17 anos e conciliou as lides domésticas e a chegada dos filhos com o trabalho no campo. Anos mais tarde, mudou-se com o marido Alziro Pedroso Fão para Bento Gonçalves, onde trabalhou como costureira. “Nessa mudança pensei em meus filhos. Lá onde morávamos a escola era longe. Viemos morar em Bento, para dar estudo aos filhos”, conta D. Ana.

O tempo passou e, hoje, ela está orgulhosa de contar com a presença da prole sempre que precisa. Vaidosa, D. Ana tinha hora marcada no salão de beleza, no dia da entre-vista. Antes de ir “pintar as unhas”, ela deixou uma mensa-gem para todas as mães. “Que Deus abençoe todas as mães deste mundo. Que Deus sempre ilumine suas vidas, assim como Ele iluminou a minha. Desejo a todas saúde e abun-dância, porque as mães precisam. Sou forte, sou da fé”.

A professora de ensino fundamental Patrícia Lovat Assumpção, 35 anos, sem-pre conviveu com crianças em razão de sua profissão. “Eu via a rotina das outras mães e sonhava com isso: dar a mão, ir ao super-mercado, ajudar a fazer o tema de casa... o desejo de ser mãe sempre esteve muito pre-sente em mim. Agora, com a Lia, de 8 meses, em meus braços, estou realizada, curtindo o crescimento da minha pimpolha“.

A alegria da maternidade é vivenciada pelo casal Patrícia Assumpção e Daian Noda-ri a cada instante, porque, no momento em

Dona Ana“Sou forte”

Tita Cotita Fotografia

A força de Dona Ana Francisca de Souza Fão inspira todas as mães

Patrícia“Estou realizada”

que decidiram ter filhos, passaram por duas situações de perdas. “A gravidez de Lia foi de muita ansiedade por causa das perdas ante-riores. O dia do seu nascimento foi como um milagre para nós.”

Patrícia conta com a ajuda preciosa da vovó Sueli. “Minha volta ao trabalho foi bem tranquila, pelo fato de poder deixar a Lia com a minha mãe. O papai Daian também dá uma ajuda e tanto. Que bom que é assim. Vamos completar dezesseis anos juntos, agora em maio. Aproveitamos muitas fases. Agora é a de amar e cuidar da Lia”.

Arquivo Pessoal

Lia e Patrícia

Feli zD ia dasMães

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Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 20168

A Rede de Hotéis Dall’Onder, com mais de 30 anos de experiência na realização de even-tos, tem como missão conquistar cada vez mais o mercado de eventos, superando as ex-pectativas na prestação de serviços. No por-tfólio de eventos gastronômicos proporciona-dos pela Rede estão casamentos, formaturas, aniversários, festas temáticas e ainda, eventos corporativos como feiras, congressos, premia-ções, lançamentos e exposições, comandados por chefs especializados e uma equipe trei-nada e experiente. Os salões e o Centro de Eventos possuem conforto acústico e sistema de luminotécnica proporcionando uma sono-ridade harmônica e visual inigualável.

Os serviços incluem organização, promo-ção e assessoria de eventos como workshops, seminários, conferências, congressos, feiras, fóruns, casamentos, bodas, formaturas e ani-versários, locação de equipamentos, forne-

Nossa editora-chefe, jornalista Kátia Bortolini, aniversariante de 11 de abril, comemorou a data em Punta Cana, República Dominicana, em companhia do

marido Sandro Vaccaro e do filho Lorenzo Bortolini Vaccaro

Social

Vanessa Reichembach em sessão fotográfica

André Pellizzari Fotografia Lorenzo Bortolini Vaccaro

Preços competitivos e flexibilidade nas negociações. Acompanhamento de profissionais especializados durante todo o período de realização do evento sem custos adicionais. Excelente localização (próximo à Fundaparque e centro de Bento Gonçalves). Proposta orçamentária consolidada num único documen-to, com as instalações, equipamentos e serviços necessários ao evento, em con-trato único. Estrutura hoteleira para hospedagem e lazer (sauna, piscina térmica, massagem, entre outros atrativos). Bar e Café funcionando das 9h às 23h com deliciosos drinks, lanches e aperitivos, ao som de piano de segunda-feira a sába-do, das 20h às 22h. Galeria de compras interna com cabeleireiro, salão de beleza, bazar, floricultura, agência de turismo e muito mais.

Rede de Hotéis Dall´Onderconquista o mercado de eventos

cimento de coffee break, coquetéis, lanches, almoços e jantares, decoração e ornamentação, locação de salas, salões e espaços para eventos, restaurante com infraestrutura de alto padrão e gastronomia internacional, opções de cardápios com serviços à francesa, à inglesa, à americana, empratado ou menu degustação.

Confira os diferenciais da Rede de Hotéis Dall´Onder

Fotos: Divulgação Dall´Onder

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4 de maio de 2016 | Jornal Integração da Serra

JaneteNodari

[email protected]

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Social

Dia do Vinho 2016De 20 de maio a 5 de junho, os varejos e vinícolas que

participam do Dia do Vinho 2016 comercializam vinhos com preços promocionais que variam de 10% a 50%, assim como alguns dos restaurantes e hotéis parceiros oferecem taças de vinhos e sucos e pacotes promocionais.

InauguraçãoA Tudo em Grãos - rede de lojas de produtos naturais a

granel inaugura sua nova loja em Bento Gonçalves, no dia 7 de maio, oferecendo para a região um completo conceito de alimentação e vida saudável. A loja está localizada na av. Planalto, 698, bairro São Bento.

Simone e César Anderle com os filhos Clara e Mateus na festa de inauguração do Grupo Anderle

Divulgação Anderle

André Pellizzari Fotografia

André Pellizzari Fotografia

A linda Milena com a mamãe Kellen Fabbris Caprara

A mamãe Mariane Quevedo Saldanha com o sorridente Felipe

LançamentoA Nella Pietra Pizza lança, no próximo dia 10 de maio,

para imprensa e convidados - Pizza e Bacco. Uma ocasião para provar o sabor da melhor pizza gourmet harmonizada com uma seleção especial de vinhos.

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Saúde10 Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 2016

(H1N1) e A (H3N2). Para estes ví-rus as duas protegem. Porém, a diferença está no influenza B. Por-tanto, é aconselhável, SIM, tomar a vacina de 2016. Lembrando que deve haver um intervalo de 1 mês entre as duas vacinas.

Quanto tempo leva

para a vacina fazer efeito?Uma média de 2 a 3 semanas. Quem está com febre

pode tomar a vacina? E quem está tomando anti-biótico?

Recomenda-se que as pesso-as com febre aguardem a resolu-ção do processo para receber a vacina. Quem está tomando an-tibiótico deve conversar com seu médico e seguir as orientações

específicas para cada um. Quais as contraindicações para a vacina?As pessoas com alergia comprovada e importante ao ovo não devem

receber a vacina. Quem está com imunodepressão, natural ou medicamen-tosa, deve receber orientações específicas do próprio médico.

Vacina da gripe dá gripe?Não. A vacina é composta por fragmentos dos vírus ou por vírus mortos

e por isso não dá gripe. Ocorre que como a vacina é aplicada numa época em que há muitos vírus circulando, as pessoas ficam mesmo mais gripadas. Mas certamente por outros vírus que não os contidos na vacina.

Quais os principais efeitos colaterais da vacina?Esta vacina em geral não dá sintomas de desconforto depois. As reações

são bastante individuais. Algumas pessoas podem apresentar febre, mal es-tar e um pouco de dor no local da aplicação.

Nunca é demais lembrar: 1. Lave as mãos com frequência. Superfícies como maçanetas de porta,

por exemplo, podem estar contaminadas e as mãos levam os vírus para as mucosas da boca ou dos olhos da pessoa susceptível. Gripe passa, sim, pelas mãos.

2. Ventile os ambientes. Se estiver em transporte público, ônibus, trem ou metrô, abra as janelas. Vale mais sentir frio do que pegar gripe. Lave as mãos assim que chegar em casa.

3. Evite coçar os olhos ou colocar as mãos na boca. Lave as mãos com frequência.

4. Quando tossir, tape a boca com o antebraço e não com as mãos. Lave as mãos com frequência.

5. Tome mais água que o habitual, coma saudável, durma bem e prati-que esportes! Mais importante: lave sempre as mãos!

Fonte: Web

A corrida para conseguir uma vacina contra a gripe nun-ca foi tão acirrada. Pais e avós com seus pequenos estão ma-drugando na porta das clínicas para adquirir uma senha e ter o direito de aguardar horas nas fi-las que parecem não ter fim nem sossego.

Engana-se quem pensou que este cenário refere-se ao SUS. Isto aconteceu nesta última semana nas clínicas privadas, onde todas estas pessoas estão pagando por uma vacina.

Sim, este ano a gripe – espe-cialmente a causada pelo vírus Influenza A (H1N1) – chegou mais cedo espalhando medo e insegurança, já que ninguém está livre de adquirir formas mais graves ou potencialmente fatais desta doença.

Isto fez com que o governo antecipasse a distribuição pública das vaci-nas para abril. Muitas dúvidas pairam no ar sobre as vacinas.

Quais vacinas existem contra a gripe 2016?Há duas vacinas disponíveis: a trivalente e a tetravalente (ou quadriva-

lente). São os seguintes os vírus nelas contidos:Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B (subtipo Brisbane)Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B (subtipos

Brisbane e Phuket)O A (H1N1) está contido nas duas.Estão indicadas para todas as pessoas, exceto para bebês com menos

de 6 meses de idade. Mas atenção: dependendo do fabricante da vacina, um dos tipos da tetra só pode ser dado para crianças maiores de 3 anos de idade. A Trivalente pode ser dada para todos acima de 6 meses. Crianças de 6 meses a 1 ano tem que tomar duas doses com intervalo de 1 mês.

A vacina da rede pública é a mesma da rede particular?Quem determina a composição necessária dos vírus contidos na vacina

é a OMS (Organização Mundial de Saúde) que se baseia na maior circulação observada de vírus no hemisfério norte no ano anterior. Em novembro de 2015, a Anvisa endossou a orientação da OMS e a vacina trivalente 2016, que contem os vírus determinados pela OMS, está sendo produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo. Importante reiterar que todas estas vacinas – da rede pública ou privada, trivalente ou tetravalente – protegem eficaz-mente contra os vírus da gripe de 2016.

Quem tomou a trivalente pode tomar a tetravalente?Pode, se quiser. Recebe proteção a mais contra um subtipo do vírus In-

fluenza B. Mas deve guardar um intervalo de 1 mês entre as duas doses. Quem tomou a vacina em 2015 precisa tomar em 2016?Sim, pois a vacina tem validade de 1 ano. Além disso, os vírus foram

modificados de acordo com a maior incidência dos mesmos. E quem tomou a vacina de 2015 este ano, deve tomar

também a de 2016?As duas vacinas (2015 e 2016) conferem proteção contra os vírus A

Vacina contra a gripe: esclareça suas dúvidasReprodução Web

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Agricultura4 de maio de 2016 | Jornal Integração da Serra 11

EMATER e a Secretaria Municipal da Agricultura e o Conselho Muni-cipal de Desenvolvimento Rural, preocupadas com a monocultura da videira no município, vêm buscando alternativas para diversifi-car a matriz produtiva, como cultivo protegido de videiras e olerí-

colas, citricultura para consumo in natura e nogueira-pecã.Com este intuito, os parceiros acima citados, com o apoio do Sicredi,

participaram com produtores do município, do IV Seminário de Nogueira Pecan, em Anta Gorda, no último dia 28 de abril. Na oportunidade, foram tratados assuntos como Mercado Mundial e Perspectiva; Produção de No-gueira Pecã na Argentina; Manejo de doenças; Produção e Rentabilidade e Integração Nogueira Pecã com Pecuária. Na parte da tarde, na proprieda-de de Jairo Casagranda, tivemos demonstrações de colheita mecanizada, equipamentos de pulverização e manejo do pomar.

A nogueira pecã é uma planta de clima temperado, mas adaptou-se bem a regiões de clima subtropical. No estado do RS são cultivados mais de 10.000 ha com esta cultura. Alguns fatores tem contribuído para a im-plantação de novos cultivos, como: possibilidade de mecanizar o manejo da cultura; oferta de mudas; é possível vender diretamente ao consumidor; muitas empresas compram nozes em casca; preço bom; as nozes em casca podem ser armazenadas na propriedade por até 4 meses; clima e solo ade-quados ao desenvolvimento da cultura; cultivares conhecidas e avaliadas; permite consórcio permanente com pastagens e animais; adapta-se ao cul-tivo orgânico e a rentabilidade do pomar é boa.

A nogueira-pecã deve ser cultivada em solos profundos e bem drena-dos. A análise de solo deve ser de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm de profundida-de. A adubação deve ser realizada baseando-se nestas análises, e em toda a área. Na nogueira é muito importante o fornecimento de zinco via foliar, em caso de sintomas de deficiência. Quanto ao espaçamento, pode variar de 10m x 10m a 15m x 15m, dependendo do cultivo e das práticas realiza-das. O plantio deve ser realizado de junho a agosto.

A polinização da nogueira-pecã é anemófila, sendo o pólen transpor-tado pelo vento por até aproximadamente 50 metros, ocorrendo entre os meses de outubro e novembro. Em pomares comerciais é necessário ter plantas produtoras e polinizadoras, observando-se a porcentagem míni-ma de 25 % de plantas polinizadoras. Tecnicamente recomenda-se utilizar 4 cultivares para aumentar a oferta de pólen no período de polinização. Temos várias cultivares como a Barton, Elliott, Choctaw, Shawnee, stuart, Desirable, Farley e Success, dentre outras. Atualmente temos 42 variedades registradas no MAPA.

A alternância de produção é um problema na nogueira, portanto o pro-dutor deve optar por variedades que possuam pouca intensidade de alter-nância, pois pode comprometer a produtividade. Na escolha da cultivar, além do critério acima, devemos observar a resistência à doenças como a sarna e antracnose.

É importante também no cultivo da nogueira a disponibilidade de água nos períodos de seca, bem como a radiação solar, para um melhor rendimento e qualidade das nozes. Quando a condução, preferencialmen-te conduzir em forma de líder-central, sendo necessário realizar poda de formação e frutificação, realizadas no período do inverno.

A maturação das nozes inicia no mês de março, nas regiões mais quen-tes, estendendo até maio em regiões mais frias. Quando atingem a matura-ção fisiológica, as nozes se desprendem e caem. Para uniformizar a colheita é possível usar implementos que trepida a planta e derruba as nozes. Após a queda é necessário coletá-las, podendo ser manual ou com a ajuda do rolo coletor. Após a queda das nozes, elas possuem umidade elevada, em torno de 20 %. Para armazená-las é preciso secar as nozes a sombra, por 10 dias, até a umidade chegar a 4% ou 6%, sendo que o armazenamento deve ser feito em embalagens que permitam a circulação de ar.

As nozes podem ser comercializadas com ou sem casca, variando o preço conforme a qualidade e tamanho da amêndoa.

Alternativaspara adiversificação

PauloCapoani

Técnico EMATER/RS - ASCARMonte Belo do Sul

Local: Praça Padre José Ferlin Dia 03 de junho, às 16 horasl Abertura oficial do eventol Lançamento dos rótulos com Indicação Geográfica de Monte Belo do Sul

Dia 04 de junho, das 10 às 17 horasExposição e venda de vinhos, produtos coloniais e artesanatoA partir das 14 horas:l Dança: Grupo Ballo d´Italial Apresentação das oficinas do Projeto Canto e Dança, Monte Belo Encan-ta, com apresentações de corais e danças Dia 05 de junho das 10 horas às 17 horasExposição e venda de vinhos, produtos coloniais e artesanatoA partir das 14 horas:l Apresentação das oficinas do Projeto Canto e Dança, Monte Belo Encan-ta, com apresentações de corais, danças e oficina de violãol Grupo Imagem

Dia do Vinho Monte Belo celebra a data com Amostrade Vinhos, Agroindústrias e Artesanato

De 3 a 5 de junho deste ano ocor-re a 4ª edição da Amostra do Vinho Agroindústrias e Artesanato de Mon-te Belo do Sul, na praça José Ferlin. O evento integra a programação do Dia do Vinho.

Monte Belo do Sul é o maior pro-dutor de uvas per capita da América Latina. Quase 40% da área de terras do município sedia o cultivo de uvas

para a elaboração de vinhos finos, sucos e espumantes. O evento con-ta com o apoio da Associação de Vi-tivinicultores de Monte Belo do Sul (APROBELO), que incentiva e promo-ve a produção de vinhos de qualidade de origem controlada. Essas bebidas, as várias agroindústrias e o artesana-to que vem passando de geração em geração, fazem parte da Amostra.

Serviço4ª edição da Amostra do Vinho Agroindústrias

e Artesanato de Monte Belo do Sul

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Geral12 Jornal Integração da Serra | 4 de maio de 2016

A força daeducação

AncilaDall Onder

ProfessoraZat

eio, sempre que é possível, artigos e publica-ções de Cláudio de Moura Castro, seguramente, por ter sido aluna dele num curso de Didática

de Ciências Econômicas. Assim, li, com atenção, um artigo publicado em março deste ano, na Revista Veja, onde conta fatos da vida de Roland Fryer, que merecem ser comentados.

O artigo chama a atenção para episódios da vida deste professor e empreendedor que vivenciou, na infância e na juventude, o mundo das drogas e do crime, portador de uma Magnum. 357, mas que op-tou pela educação, assustado pela prisão dos com-panheiros. Concluiu o curso superior e doutorou-se em Ciências Econômicas, tornando-se professor em Harvard.

Roland Fryer – homem irrequieto e curioso – prestou atenção a resultados de pesquisas científi-cas como as de B. Hart e T. Risley que abordaram o processo de interação entre pais e filhos, segundo a classe social a que pertencem.

Crianças de classe alta ouvem mais de 30 mi-lhões de palavras a mais, até os 3 anos de idade, do que crianças de classe pobre. Estas, geralmente, ouvem de seus pais frases como “cala a boca”, “não mexe” ou fica quieto. Resultado: o desenvolvimento linguístico das crianças dos dois grupos difere e in-fluencia a capacidade de aprendizagem da escola. Outra pesquisa observada por Fryer foi o estudo de Dana Suskind, uma das precursoras dos implantes cocleares na Universidade de Chicago. Implantes realizados , logo ao nascer, permitem o desenvolvi-mento normal de crianças surdas, pois oportuniza a aquisição da fala e a interação linguística.

O estudo de James Heckaman mostrou-lhe a importância dos traços socioemocionais como: a autoconfiança, a persistência e a organização na educação. O resultado das três pesquisas descritas foram aproveitados por Fryer que, aliado a outros dois economistas, tornou-se empreendedor: criou uma escola que aplica os princípios destes estudos. A experiência com pais e alunos, evidenciou bons re-sultados entre os hispânicos (imigrantes latinos) e os brancos, não melhorando os resultados das crianças negras, embora Fryer, como diz Castro, seja negro.

Percebe-se, em síntese, a força da educação na vida das pessoas, o aproveitamento dos resultados de pesquisas sérias na vida dos profissionais e no empreendedorismo. Entretanto, limitações e lacu-nas nas pesquisas apontam a necessidade de apro-fundamento dos mesmos estudos.

Em suma: educação e estudo promovem mu-danças na vida das pessoas.

Os seminaristas Daniel D’Agnoluzzo Zatti, Elton Marcelo Aristides e Mateus Bol-dori. serão ordenados diáconos, no próxi-mo dia 15 de maio, às 15 horas, na Paróquia São Francisco de Assis, em Monte Belo do Sul. O lema escolhido pelos jovens é: “Amai--vos uns aos outros, como Eu vos amei.” (Jo 15,12). É próprio do diácono a realização do sacramento do Batismo. Além disso, cabe a ele distribuir a Eucaristia, assistir ao Ma-trimônio e abençoá-lo em nome da Igreja, ler a Sagrada Escritura, instruir e encorajar o povo, presidir ao culto e à oração dos fiéis, administrar os sacramentais e presidir aos ritos do funeral.

O seminarista Elton Marcelo Aristides, formado em Jornalismo, atuou como esta-giário no Jornal Integração da Serra nos anos 2008 e 2009. Nascido em Bento Gon-çalves, no dia 11 de março de 1986, come-çou, aos cinco anos de idade, a afirmar que desejava ser padre. No ano de 2005, iniciou os estudos na faculdade de Jornalismo na UCS. Quatro anos depois, ingressou no Se-minário Maior São José, em Caxias, quando também iniciou os estudos da Filosofia. Em 2013 concluiu uma pós-graduação em Meios de Comunicação e Cultura, pela PUC de São Paulo. Em 2015, formou-se em Te-ologia pela PUC do Rio Grande do Sul. Em

Paróquia Santo Antônio e Renovação Carismática Católica convidam para

Solenidade de Pentecostes“Igreja em comunhão misericordiosa”

Dia 14 de maioSantuário Santo Antônio

Programação:18h - Missa Vespertina da Vigília de Pentecostes19 às 23h - Adoração ao SantíssimoMeia noite - Missa da Solenidade de Pentecostes1h - Lucernário

Apoio:

54 3055.3120

Divulgação

Seminaristas Daniel D’Agnoluzzo Zatti, Elton Marcelo Aristides e Mateus Boldori

Três seminaristas serão ordenados diáconos em Monte Belo do Sul

novembro do mesmo ano, ele recebeu a missão de auxiliar a Diocese como assessor de imprensa. Desde fevereiro, realiza o Ano Pastoral na Paróquia Santos Apóstolos, em Caxias.

Mateus Boldori nasceu em 18 de abril de 1990, em Nova Araçá. Ingressou no Se-minário Diocesano Nossa Senhora Apareci-da no ano de 2005. Em 2009, iniciou os es-tudos da Filosofia, residindo no Seminário Maior São José, em Caxias do Sul. A última etapa da formação começou no ano de 2012, no Seminário Maior São Lucas, quan-do cursou a faculdade de Teologia na Pon-tifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Desde o início de 2016 está realizan-do o Ano Pastoral na Paróquia Santa Fé, em Caxias do Sul.

Daniel D’Agnoluzzo Zatti nasceu em Caxias do Sul, no dia 10 de novembro de 1987. Em 2005, aos 17 anos, iniciou os es-tudos no curso de Engenharia Química na UFRGS, em Porto Alegre. Em 2009 residiu por sete meses em Londres e decidiu in-gressar no seminário. Concluiu Engenharia Química em 2011, ano que ingressou no Se-minário Maior São Lucas, em Porto Alegre, onde residiu até o ano passado. Em 2016 ele realiza o Ano Pastoral na Paróquia São Roque, em Bento Gonçalves.

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Caderno de Cultura e Arte Jornal Integração da Serra

Nº 33 | Abril-Maio 2016

Monumentos: obras de arte

Páginas 6 e 7

pertencentes à população?

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Primeiras Palavras

RogérioGava

[email protected]

O Móbile do Trabalho

ma amiga que lida com recursos humanos comen-ta: “como existe gente insatisfeita no trabalho! E pa-rece que isso tem piorado nos últimos tempos...”. O assunto me fez pensar. Todos temos maiores ou

menores satisfações com o que fazemos. Ou até grandes insatisfações, vamos ser honestos. O trabalho, ao mesmo tempo em que nos dá lugar no grande mosaico da socie-dade, nos alimenta e realiza, também tem seu quinhão de sofrimento.

Como em tudo, penso que a felicidade profissional – se é que posso usar essa expressão – é uma questão de equilíbrio. Por isso, há um bom tempo enxergo a vida do trabalho como um móbile. A imagem desse objeto me pa-rece perfeita como alegoria. Um móbile está sempre em fino e delicado balanço: qualquer ventinho, qualquer to-que, e ele se desestabiliza; tire um dos pendentes e ele perde o eixo. Uma metáfora muito adequada para simbo-lizar as ponderações, que, todos os dias, temos que fazer em nossa trajetória profissional.

Meu móbile do trabalho tem três pendentes funda-mentais: Dinheiro, Qualidade de Vida e Realização. As três peças são igualmente importantes, nenhuma vale mais ou menos do que as outras: tire uma delas e o móbile des-penca. O nosso equilíbrio (que é sempre muito particular) dependerá do quanto valorizamos cada uma delas. Em detrimento sempre das outras duas. E isso não é tarefa fácil.

Há vezes em que abrimos mão do dinheiro em prol da qualidade de vida. Em outras, é a qualidade de vida quem dança em nome do dinheiro. Também não adianta um contracheque polpudo se o trabalho não nos realiza pelo menos o mínimo. Cada qual sabe como funcionam os pe-sos de seu móbile particular. O móbile é nosso. Somente nosso. As consequências de sua disposição também.

As escolhas que fazemos em nossa vida profissional são a distribuição dos pendentes no móbile. Literalmente conferimos pesos para as peças (ponderar = pesar). Às vezes mais, às vezes menos; tudo depende da situação. Dos objetivos, ambições e, em última instância, da per-sonalidade e do modo de ver a vida de cada um. E como as escolhas são nossas, não há do que nos queixarmos depois.

Vejo, entretanto, pessoas se lamentando amarga-

mente dos sacrifícios que o trabalho impõe. Reclamam da pressão por resultados, das viagens constantes, de trabalharem no sábado, da mesmice, da rotina, dos cole-gas, do chefe. Do salário que é pouco. Enquanto os ouço, uma pergunta martela em minha cabeça, e sempre tenho vontade de pronunciá-la: por que não diz “não” para esse trabalho? É simples. Nada nos obriga a termos uma vida que não queremos.

Acho que muitos se sentiriam até ofendidos com essa pergunta. “Como assim, dizer não ao trabalho? Por acaso eu vivo de vento? Preciso do dinheiro, tenho responsabi-lidades!”. Eu também preciso, por certo. E muito. Mas já abri mão de dinheiro, não poucas vezes, para preservar minha qualidade de vida. Nunca me arrependi. Em outras, é verdade, tive que abrir mão da qualidade para engordar o fluxo de caixa. E, ainda, já trabalhei de graça (ou quase), pela realização que o trabalho me trouxe.

Nessa história, uma questão fundamental: ninguém equilibra o próprio móbile dizendo “sim” a tudo. É preciso aprender a dizer “não”. Dizer “não” nos dá a sensação de termos o controle da própria vida; de sermos realmente os timoneiros do nosso navio. É sempre um sentimento muito bom quando, após analisarmos se uma proposta nos ser-ve ou não, declinarmos respeitosamente dela. É uma sen-sação de impagável liberdade. De estarmos sendo fiéis a nós próprios. E isso não tem preço.

Eu sei, não sou alienado: quantas e quantas vezes te-mos que aguentar os dissabores do trabalho: a vida não é lá assim tão simples. Dizer “não”, muitas vezes, se torna penoso e quase impossível. É preciso pagar as contas. Mas em minha opinião isso em nada invalida essa premis-sa: é necessário muitas vezes dar um basta. Uma estra-tégia pode ser dizer “não” aos poucos, até que se chega a um ponto em que podemos dizer o “não” derradeiro, nossa carta de alforria de uma vida que não nos pertence.

Cada “não” traz embutido um “sim” em suas entra-nhas. O contrário também é verdadeiro. Diga sempre “sim” e você estará com certeza virando as costas para muito do que lhe é importante. Não adianta se queixar de-pois. Diga sempre “não” e por certo perderá muito das oportunidades que batem à porta. A busca do equilíbrio não é simples. Nada simples, aliás. Mas, quem disse que aprender a viver é fácil?

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Programe-se Mosaico | 4 de maio de 2016 | 3

A redação leu

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A Utilidade do InútilAutor: Nuccio OrdinePáginas: 224Editora: ZaharAno: 2015

A Escola Municipal Professora Maria Borges Frota (CAIC), do bairro Zatt, está desenvolvendo com os alunos do 8º e 9º anos o projeto “A Ben-to que a minha alma vê”, que objetiva motivar os estudantes a descobrir as particularidades, o relevo e a população entre outros aspectos do município, com enfoque histórico, cultural e étnico, por meio de registros fotográficos. O tra-balho abrange o ano letivo de 2016.

No último dia 14 de abril, a Doutora em Edu-cação e Mestre em História, professora Terciane Ângela Luchese ministrou palestra sobre a histó-ria do município de Bento Gonçalves aos alunos dos 8º e 9º anos.

O diretor, João Roberto Zanchetti e a vice--diretora do turno da manhã, Jaqueline Bondan

A essência da economia capitalista é a utilidade. Tudo deve se direcionar para a aplicação prática imediata. Só é útil o que pro-duz lucro, desenvolvimento. Nessa realidade, ficam em segundo plano todos os saberes ditos “inúteis”, ou seja, aqueles que não tem um fim utilitário.

Em seu ensaio, o escritor Nuccio Ordine, professor de literatu-ra italiana na Universidade da Calábria, nos convida a rever muitas de nossas concepções. Seu manifesto pela utilidade do inútil des-cortina saberes esquecidos e indispensáveis para o crescimento da humanidade. Saberes que nos ajudam a sermos melhores e melhorarmos o mundo.

Como destacado na apresentação da obra, A utilidade do inútil mostra como a lógica utilitarista e o culto da posse acabam por murchar o espírito das pessoas, pon-do em perigo não só a cul-tura, a criatividade e as instituições de ensino, mas valores funda-mentais como a dignidade humana, o amor e a verdade.

Sucesso de crítica e de público, traduzido para mais de 15 idiomas, o livro ancora suas pilastras nas citações de grandes filósofos e escritores. A obra, assim, traduz-se em um mosaico--manifesto assinado por nomes como Platão, Montaigne, Kant, Shakespeare, Victor Hugo, Cervantes, Dickens, Baudelaire, e mui-tos outros. Completa o livro um ensaio do famoso educador ame-ricano Abraham Flexner, inédito em português, que prova como também as ciências exatas nos ensinam a utilidade do inútil.

Em uma época onde cortes no orçamento da cultura e fecha-mento de livrarias são uma constante, o livro de Ordine nos provo-ca a repensarmos o valor da arte, da poesia, da literatura, enfim, daqueles saberes sem aplicação prática, mas que valem ouro. Saberes “inúteis”, mas de inestimável e insubstituível utilidade.

“Um livro necessário... uma luz em meio a essa vida assolada pela crise, pela ânsia de eficiência, por falências”.Roberto Saviano

FestivalO quê - Grito Rock BentoQuando - 7 de maioOnde - Ferrovia Live

Festival 2O quê - 1º Barbosa Bier FestivalQuando - 8 de maioOnde - Parque da Estação, Centro, Carlos BarbosaEntrada FrancaInformações - (54) 8119.9276 e (54) 8124.8400

Feira do Livro InfantilO quê - Feira do Livro Infantil SescQuando - de 11 a 15 de maioHorário - de quarta a sábado, das 9h às 18h, e no domingo, das 11h às 17hOnde - Via Del VinoEntrada franca

DescerramentoO quê - Descerramento de placa alusiva ao 64º Congresso TradicionalistaQuando - 18 de maio, 19hOnde - Casa Grande, CTG Laço Velho

PalestraO quê - “Na cabeceira da mesa” com Marciele Scarton BertoldiQuando - 19 de maio, 19h30Onde - SESC, Bento Gonçalves LançamentoO quê - Os amores de Liana e Os medos de Ritinha, da escritora Denise Da RéQuando - 25 de maio, às 19hOnde - Casa Das Artes

Lançamento 2O quê - Lançamento de Quadrinho “Homekan - Herdeiros de Gaia”, de Anderson Lopes e Juliana PolettoQuando - dia 28 de maio, 16hOnde - Casa das Artes

Mostra O quê - 7ª Mostra de Ilustração de Literatura Infanto-juvenilQuando - até 31 de maioOnde - Sesc Bento Gonçalves

Ação formativa O quê - Palestra “Mr. Faker - Orson Welles e a autoria na indústria do cinema”Quando - dia 31 de maio, 20hOnde - Teatro do Sesc Entrada franca

DesfileO quê - Eles na PassarelaQuando - 31 de maio, 19h45Onde - Hotel e SPA do Vinho Caudelie

FeiraO quê - 26ª ExpoBento Quando - de 2 a 13 de junhoOnde - Parque de Eventos

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“A Bento que minha alma vê” em fotos, poesias e maquetes

de Lima explicam que o projeto envolve as dis-ciplinas de Português, Artes, Geografia, Educa-ção Física, Matemática e História.

Eles salientam que o objetivo da proposta, além de aquisição de conhecimento, é desen-volver o senso crítico e reconhecer a importân-cia de preservar a história do município, assim como costumes, crenças, e tradições. Acres-centam que também estão sendo enfocadas as formas de sobrevivência da população e a origem das diferentes etnias representadas em Bento Gonçalves. O projeto está sendo mes-clado entre palestras e visitas a bairros e distri-tos. O aprendizado dos estudantes está sendo traduzido em fotos, poesias, construção de ma-quetes e expressões artísticas.

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Patrimônio Público

São apenas 15, muitos em mau estado de conservação

A zona urbana de Bento Gon-çalves tem apenas 15 monumentos em áreas públicas entre estátuas, bustos e obras de arte. A maioria, malcuidados. O primeiro monu-mento de Bento Gonçalves foi uma cruz de madeira, hoje de concreto, instalada em 1876, no entorno do Santuário Santo Antônio. Já o mo-numento mais recente, uma obra de arte assinada pela artista bento--gonçalvense, Eloísa Tregnago, é a

Bento tem poucos monumentoshistóricos em espaços públicos

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Monumento ao Imigrante, na praça Achyles Mincarone, agrega valor artístico ao patrimônio público

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sião da visita dele ao município, em 2004, com a placa quase ilegível.

Outro caso, é a efígie do padre Oscar Bertholdo, instalada na praça de mesmo nome, no bairro Borgo. O monumento é assinado pelo ar-tista Aido Dal Mass. A obra inaugu-rada em dezembro de 1995, com apoio da comunidade, já sofreu pi-chações e depredações inúmeras vezes. Nesta última, foi depredada na face.

Também são considerados mo-numentos do município as duas efí-gies que estão nas laterais do telha-do do prédio histórico da prefeitura, dos heróis farroupilhas Bento Gon-çalves da Silva e Giuseppe Garibal-di. Plantas circundam os bustos, tomando os símbolos e a calha do prédio histórico.

Na praça Dr. Bartholomeu Tac-

Valor artístico e históricoNa praça Achyles Mincarone, na avenida planalto, uma escultura

de autoria do artista plástico Gustavo Nackle Neffa foi instalada em outubro de 2005, dentro das comemorações dos 130 anos da imi-gração italiana no Rio Grande do Sul. A arte, representada pela es-cultura de uma carreta com mulheres e homens em tamanho natural homenageia a tenacidade dos imigrantes italianos.

escultura, denominada “O Empre-endedor”, inaugurada em dezem-bro de 2014, pelo Centro da Indús-tria, Comércio e Serviços (CIC/BG) na praça Padre Rui Lorenzi, bairro Cidade Alta. A escultura foi implan-tada pela entidade em homenagem aos 100 anos do CIC e ao empreen-dedorismo do município. Também no local está instalado o busto do padre que dá nome à praça.

Em frente ao Ginásio Municipal de Esportes há outra escultura de-dicada à cidadania, em péssimo estado de conservação. O “Monu-mento às Mães”, instalado na pra-ça Centenário, está pichado, com a pintura desbotada e sem placa que indique autoria e ano de instalação. Ainda na Centenário, há o busto do padre João Batista Scalabrini, o “Pai dos Migrantes”, instalado por oca-

chini, centro, o monumento é um busto do general Bento Gonçalves da Silva. Na praça Vico Barbieri, também centro, o busto é o do Dr. Ludovico Barbieri, médico natural de Modena, Itália, que chegou em Bento Gonçalves em 1912. Há ain-da o busto do Dr. Walter Galassi em frente à parte antiga do Hospital Dr. Bartholomeu Tacchini, no lado direi-to, em meio a arbustos e plantas. Na parte central, está instalado o busto do Dr. Bartholomeu Tacchini.

Monumento às Mães

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Laços de pertencimento“Monumentos são obras de arte com laços de pertencimento à

população. O cuidado e a preservação de uma cidade para com seus monumentos históricos, refletem a preocupação com a salvaguarda da sua história e memória”. A observação é da presidente do Núcleo IAB/RS Vinhedos, Especialista em Patrimônio Cultural Urbano, arquite-ta urbanista Marilei Piana Giordani. Ela acrescenta que os monumen-tos históricos representam a ideia do tempo e da história transcorrida. “O passado não pode ser mais revivido, mas pode ser conhecido, pela fruição dos espaços e de seu patrimônio cultural”, afirma.

Em contato com a secretaria municipal de Meio Ambiente, o titular da pasta, Ivan Toniazzi, afirmou que a partir deste mês de maio será feito um levantamento dos monumentos e do estado em que cada um se encontra. Ele diz também que onde as placas estiverem desgasta-das ou inexistentes será feita a reposição.

Gaúcho gaiteiro No Parque de Eventos, a está-

tua de um gaúcho tocando gaita, em bom estado de conservação, embeleza a frente dos pavilhões de exposições. A estátua do gaiteiro, como é conhecida, foi instalada em 1967, por ocasião da Primeira Fes-ta Nacional do Vinho (Fenavinho). Ela também é alusiva a Fábrica de Acordeões Todeschini, do municí-pio, que na década de 60 atendia o mercado interno e externo. A obra é assinada por Frei O. Stefani.

Cartão de visitado municípioA pipa pórtico, situada na BR 470, aces-

so sul a Bento Gonçalves, é considerada o cartão de visita do município. Construído em 1985 e com 17 metros de altura, o pór-tico tem formato de pipa (barril de vinho). O monumento está em bom estado de con-servação. Já no trevo do acesso norte, a estátua de Baco, o deus do vinho na mito-logia romana, está em péssimo estado de conservação.

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Monumento à Cidadania

Busto do Pe. Scalabrini

Busto do Pe. Rui Lorenzi Busto do Dr. Bartholomeu Tacchini Busto do Dr. Walter Galassi Monumento ao Empreendedor

Monumentos ao General Bento Gonçalves da Silva na praça e na Prefeitura

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Júlio Ortolan*

Falar em acessibilidade e na eliminação de barreiras é antes de tudo falar em benefícios para as pessoas. Não só das pessoas com deficiência, e esse é o termo correto, mas também das pesso-as com mobilidade reduzida per-manente ou temporária como ido-sos, gestantes, obesos, pessoas em tratamento de saúde ou em quadro pós-operatório por exem-plo. As pessoas sem deficiência também são beneficiadas com a acessibilidade, pensar em am-bientes adequados e acessíveis traz benefícios para todos.

Com relação às pessoas com deficiência, considera-se Pessoa com Deficiência (PCD) aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua parti-cipação plena e efetiva na socie-dade em igualdade de condições com as demais pessoas.

De 13 de maio até 15 junho deste ano, a Fundação Casa da Artes sedia a exposição “Conexões da Eternidade” do artista plástico caxiense, Fernando Costa. A exposição, segundo descrição do artista, transporta a uma experiência 5D, por atingir os cinco sentidos humanos. Inicialmente, a mostra foi pensada como forma de inclusão social. São 12 lâminas de vidro esculpidas em alto-relevo e pintadas com tinta fluorescente com técnica 3D. A visitação é gratuita e guiada por mediadores. Cada obra tem seu diferencial. Numa delas, os olhos do visitante são vendados. Os temas abordados por Costa são amor, água, sonhos, entre outros.

Conexões da

EternidadeUma exposição em “5D” que podeser apreciada por qualquer um

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Por Lucas de Lucca

Acessibilidade é igualdadeIgualla/DivulgaçãoEntretanto é fundamental que

se tenha a noção que a deficiên-cia é apenas uma característica da pessoa, como existem pessoas al-tas, baixas, gordas ou magras tam-bém existem pessoas com alguma deficiência.

Segundo o censo do IBGE rea-lizado em 2010, no Brasil existiam mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, no estado esse número era superior a 2 milhões e meio de pessoas e somente na cidade de Bento Gon-çalves 22,65% da população apre-sentava algum tipo de deficiência. Esses números sofreram um au-mento significativo devido a fatores como o elevado número de aciden-tes de trânsito e o envelhecimento da população.

Por estes motivos é importante promover a acessibilidade dando a possibilidade e condição de alcan-ce para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobili-ários, equipamentos urbanos, edi-ficações, transportes, informação e comunicação. Em janeiro deste

ano entrou em vigor no país o Es-tatuto da Pessoa com Deficiência que regulamenta uma série de leis com a intenção de garantir aos PCDs todos esses direitos.

Outro ponto muito importante é que se busque eliminar além de barreiras arquitetônicas as barrei-ras atitudinais, elas estão ligadas as formas de preconceito e falta de conhecimento de como se interagir com as pessoas com deficiência, é necessário que se conheçam as suas potencialidades e que se mi-nimize ao máximo essa barreira.

Falar em acessibilidade tam-bém é falar em inclusão, em dar as pessoas a possibilidade plena de desenvolverem suas habilidades seja qual for a sua condição física.

Falar de acessibilidade é falar em igualdade. Mas, além de falar, é necessário agir para se iniciar um processo gradual e contínuo para a eliminação de todos os tipos de barreiras.

*Sócio-proprietário da Igualla Soluções em Acessibilidade

Na imagem a rampa móvel, que é uma forma de tornar os locais acessíveis

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Graças a um acidente que acaba ma-tando seu parceiro, James “Scottie” (Ja-mes Stewart) abandona a sua profissão como policial e descobre da pior forma

que tem acrofobia. Meses depois do ocorrido, um antigo amigo da faculdade pede para o ex-policial investigar sua esposa Medaleine (Kim Novak) que anda agindo de forma suspeita, pela qual cogita estar possuída por um espírito de outra mulher. Cético, Scottie come-ça a investigar o caso e acaba se envolvendo em uma trama mais profunda do que poderia imaginar.

Esse sendo um dos filmes mais ousados do louvado mestre dos suspenses, Alfred Hitchcock, “Um Corpo Que Cai” é considerando por críticos, público e cineastas como um dos mais relevantes da história do cinema – por mais que a sua recepção na época tenha sido dividida.

Ele apresenta uma trilha sonora rebuscada de Bernard Herr-mann, que não falha em nenhum momento ao intensificar o mistério da trama e tensões sentimentais sofridas pelo personagem principal, até mesmo ousando apresentar sua música por 20 minutos conse-cutivos da obra. O filme ainda apresenta uma das mais clássicas simbolizações de cores na história do cinema, tendo como o figurino um elemento importante para a narrativa.

A obra é uma clara experimentação do diretor, que tenta criar um cenário quase sempre onírico, misterioso e, em certos momentos, até mesmo psicodélico. Tudo isso para causar no espectador aquilo que o personagem principal também sente: uma paixão pela estra-nheza.

Dicas de FilmesPor Bruno Nascimento

Um Corpo Que Cai (Vertigo)Ano: 1958Diretor: Alfred HitchcockRoteiro: Samuel A. Taylor, Alec CoppelElenco: James Stewart, Kim Novak, Barbara Bel Geddes, Tom Helmore

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Uma programação cultural in-tensa e gratuita para a criançada de Bento Gonçalves e região foi estruturada pelo Sistema Fecomér-cio-RS/Sesc, em parceria com a Prefeitura Municipal, para ocorrer entre os dias 11 e 15 de maio, du-rante a Feira do Livro Infantil SESC. Os pequenos poderão prestigiar as ações de quarta a sábado, das 9h às 18h, e no domingo, das 11h às 17h, no Teatro do Sesc (Av. Cândi-do da Costa, 88), no Clube Aliança (Rua Marechal Deodoro, 127) e na Praça Via Del Vino (Av. Mal.Deodo-ro, s/nº). Para participar, as escolas deverão fazer agendamento prévio junto ao Sesc Bento Gonçalves, te-lefone (54) 3452-6103.

Com o tema Brinquedos e Brin-cadeiras Literárias, a feira terá a es-critora Christina Dias como patrona e a artista plástica Clara Pechansky como homenageada. Contação de histórias, oficinas de artes plásticas e literatura, intervenções com brin-cadeiras antigas e apresentações artísticas estão entre as atividades da Feira.

Bento Gonçalves recebe no dia 7 de maio o Grito Rock. O evento percorre diversas cidades brasileiras, além de outros países da América Latina e reúne ban-das autorais, configurando-se em uma grande opor-tunidade para artistas do underground divulgarem seus trabalhos. O festival ocorre no Ferrovia Live.

A edição em Bento terá a participação de sete bandas de distintas cidades da região Sul. Um dos diferenciais do evento é a junção de música com arte. Artistas de distintas vertentes apresentarão seus tra-balhos.

A cena roqueira de Bento ganhou força nos últi-mos anos com bandas de diferentes estilos surgindo e lançando material autoral. O músico e produtor do Grito Rock BG, Will Monteiro, comenta sobre a ex-pectativa do evento ser realizado na cidade. “Não há dúvidas que o primeiro Grito Rock de Bento será um sucesso. Recebemos a inscrição de dezenas de ban-das”, comemora.

Will ainda destaca o evento como um dos mais importantes do ano. “Estamos com uma equipe forte para realizar esse super evento. O Grito Rock será certamente um grito alto pela cena artística da cida-de”, aposta.

Bento Gonçalves recebe o Grito RockBandasVelocetts (Farroupilha)Foegos (Nova Prata)Magabarat (Caxias do Sul)Radiocines (Garibaldi)Nelsons Trap (Balneário Camburiú)Black at Blues (Bento Gonçalves)Bombo Larai (POA)

Atrações paralelasTiago Parafa - grafiteiroBrechó MostardaIsadora não entende nada- exposição de quadros em aquarelaCarlet Carini - exposição de desenhosCadeira de barbearExposição de fotos e cobertura da Oi BiscoitoProdutores locais: Diego Salles, Will Monteiro, Gi-sele Moro, Vinícius Rodrigues, Rodrigo De Marco, Ezequiele Panizzi, Bruna MariaMais informações: https://www.facebook.com/grito-rockbg

Feira do Livro Infantil SESC

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